pódio - 3 de abril de 2016

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Pódio [email protected] 3090-1075 E1 MANAUS, DOMINGO, 3 DE ABRIL DE 2016 ALGOZ DE CR7 Manacapuruense naturalizado búlgaro já disputou três jogos contra o astro português Cristiano Ronaldo e marcou gol em duas oportunidades. Ele é ídolo no Ludogorets, time da Razgrad, na Bulgária. Pódio E5 IONE MORENO

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 3 DE ABRIL DE 2016

ALGOZ DECR

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Manacapuruense naturalizado búlgaro já disputou três jogos contra o astro português Cristiano Ronaldo e marcou gol em duas oportunidades. Ele é ídolo no Ludogorets, time da Razgrad, na Bulgária. Pódio E5

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MANAUS, DOMINGO, 3 DE ABRIL DE 2016E2 PódioPódio

PÓDIO – Como foi o seu começo no Ferroviário?

Ediglê – Comecei no clube em 1993. Já comecei direto no Juvenil, não passei pelo infantil como a grande maioria dos jogadores que vão subindo de categoria. Tive oportunidade de subir para os juniores em 1994, onde de lá, o presidente do clube me colocou nos pro-fi ssionais para estar jogando tanto nos juniores, quanto no time de cima. Em 1997, ele acabou saindo do clube. Terminou o seu mandato e o clube devia dinheiro para ele, porque fez alguns inves-timentos enquanto mandava. Por isso, saiu com os passes de alguns jogadores, incluindo o meu. Ai, ele me emprestou para o Nacional em 1998. Na época, já era o Mário Cortez. Fizemos um bom campeonato com um time novo. O Mota veio também. Ficamos na história, porque era um time de garotos que jogou muito bem, mas não conseguiu vencer Rio Negro e São Raimundo, que eram mais experientes na época. Voltei para o futebol cearense. Joguei a Série B pelo Ceará e, acabei retornando para o Amazonas, dessa vez para defender o Rio Negro, foi onde conheci a mi-nha esposa. Nesse momento, me fi rmei em Manaus.

PÓDIO – Como surgiu o

interesse do Internacional?E –Joguei no futebol rorai-

mense, voltei para o Nacional e cheguei ao São Raimundo

Ediglê nasceu em Fortaleza (CE), mas o destino fez com que ele, adotasse Manaus (AM) como cidade. Aos 37 anos, o zagueiro continua atuando em alto nível. No último mês, foi o grande destaque do Fast nos confrontos contra o Paysandu pela Copa Verde. Marcado pelo título mundial defendendo as cores do Internacional, o atleta passou por clubes tradicionais como Portuguesa, Ceará e Náutico. No Amazonas, defendeu as cores dos quatro grandes da capital: Nacional, Fast, Rio Negro e São Raimundo.Em um papo descontraído, Ediglê relembrou com o PÓDIO sua trajetória no futebol brasileiro, seu começo de carreira, suas passagens pelo Nacional, o auge no Internacional e revelou qual foi o treinador mais importante na sua história no futebol.

MEU MELHOR treinador foiO MURICY

EDIGLÊ

em 2004. Depois disso, fui para o Rio Grande do Sul, onde vivi um momento bri-lhante da minha carreira. Fui eleito o melhor zagueiro do Gaúchão e me transferi para o Internacional. Lá fui campeão da Libertadores, Recopa, do Mundo e gaúcho.

PÓDIO – Chegar ao In-

ter foi a realização de um sonho?

E – Você relembrar é sempre assim: uma dor, porque você leva muita pancada até che-gar ao topo, mas uma alegria também. É um choro com sorriso. Comecei no Nordeste, uma área muito discrimina-da. Muitos jogadores como o Rivaldo, foram discriminados por ser nordestino. Depois, vim para o futebol do Norte, que é um pouco abaixo. Realmente vemos preconceito. Quando íamos jogar em outras cidades pelo São Raimundo, ouvíamos piadinhas. Nunca responde-mos da mesma forma, mas sim dentro de campo. Graças a Deus, isso se mostrou cer-to e cheguei onde cheguei. É muito bom e satisfatório. Tiveram muitas pessoas que tentaram acabar com esse so-nho, mas confi ei no potencial e consegui.

PÓDIO – Qual foi a par-

tida mais importante da Libertadores conquistada pelo Internacional?

E – Com certeza foi a fi nal. Todas as fi nais são importan-tes, mas marca a que você venceu. É o campeonato mais importante. Foi difícil, porque estávamos com um jogador a menos. O Tinga fez o gol e acabou sendo expulso. Per-demos cedo, no começo do segundo tempo. O São Paulo já tinha perdido em casa e veio para cima. Eles tinham sido campeões mundial em 2005, em cima do Liverpool. Nosso time era forte, com Fernandão, Sobis e Iarley, mas não tínhamos em mente que poderíamos ser campeões.

PÓDIO – Como descreve

a fi nal do Mundial de 2006 contra o Barcelona, lidera-do por Ronaldinho Gaúcho e Eto’o?

E – Fiquei um pouco triste, porque participei do grupo, mas não entrei na fi nal. O Índio que-brou o nariz na fi nal, mas con-tinuou jogando. Não quis sair. Só tínhamos uma substituição e o Adriano Gabirú entrou na vaga do Fernandão, que estava

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sentindo cãibra. Quis o destino que ele entrasse e fi zesse o gol. É um título que carrega-mos graças ao trabalho feito na Libertadores. O torcedor do Inter lembra disso. Poderíamos ter ganho em 2006 quatro títu-los. Fomos vice gaúcho e vice brasileiro. É um time que a diretoria do Inter acabou saindo ganhando, porque os salários eram baixos. Hoje, você ganha R$300 mil fácil. Tínhamos um time bom e barato, por isso vem o orgulho de poder falar que fomos campeões do mundo jogando por amor.

PÓDIO – O Internacional

foi o time que mais te marcou?

E – Com certeza. O jogador do Norte e Nordeste sempre sonha em jogar no Sul e na Europa. É marcante, porque é mais uma vitória que você tem. Só de sair de uma região com pouco recursos para uma que tem mais, você se sente com uma história bonita. Saí de uma situação humilde. Era podre. Isso é marcante. Mora-va em periferia. Sai para uma situação bem a cima. Carros, casa e conforto. Você se sente vitorioso. Vejo que o Inter foi o ápice da minha carreira. Sempre recebo o carinho dos torcedores. Era um time que ti-nha uma renda baixa. O maior salário era de R$100 mil. Se compararmos com os salários de hoje, é padrão time de Sé-rie B. Acho bacana, porque a torcida valoriza e isso é uma sombra para os demais grupos que chegam ao clube.

PÓDIO – O quanto impor-

tante foi a sua passagem pelo Marítimo, de Portugal?

E – A experiência foi boa. Já tinha mais de oito anos que o Marítimo não se classifi ca-va para uma liga europeia. Conseguimos ir para a UEFA. Foi emprestado, porque o In-ter estava desmanchando um grupo. Fui com uma cláusula de que, se fosse bem, eles teriam que me comprar. Fui muito bem. Joguei todas as partidas, chegamos a ser lideres, mas na hora de comprar, não tinha dinheiro. O Inter também não concordou em me emprestar novamente, porque o clube não cumpriu com o que tinha sido combinado. Acabei sendo vendido para a Portuguesa.

PÓDIO – O que encontrou

de diferente no Nacional em 2013 comparado com o de 1998?

E – Para ser sincero, não mudou nada. São as mesmas pessoas trabalhando dentro do time. São pessoas que respeito bastante, mas não mudou a fi losofi a. O futebol não andou. Muitas vezes, são pessoas que atrapalham o futebol, porque dinheiro, todo mundo ver que o Nacional tem. Mas a fi loso-fi a, mentalidade das pessoas, são as mesmas. Em 2013, tínhamos uma excelente equi-pe. Time passando por todas as fases da Copa do Brasil, começando a desenvolver um bom trabalho na Série D e, de uma hora para outra, começa-ram a desmanchar o elenco. O resumo que fi z é que o Nacional é o mesmo de 98. Dispensam e contratam sem critério, e nunca ganha nada. Só vence o Amazonense e não tem história no Brasil. Daqui, era para ser o clube do Norte que deveria ter mais títulos. Tem folha salarial alta. Fiquei triste em 2013. Estava fazendo um bom trabalho. Fui titular em todas as partidas, e me afastaram sem dizer o porquê. Peguei minhas coisas, fui embora e teve que aceitar a decisão. Uns dizem que foi vaidade do Lana. Outros dizem que foi tecnicamente, mas isso é mentira. Não pode um jogador jogar todas as partidas e estar mal tecnicamente. Fazendo um resumo, o Nacional de 98 e o Nacional de hoje são iguais.

PÓDIO – O Aderbal Lana

foi o técnico mais compli-cado com quem trabalhou?

E – Não. Pelo contrário. Ele é um cara inteligente, tem o grupo na mão, mas tem ape-nas um problema: ele não pode vencer grande partidas. Se ele vencer alguém do Estado, tudo continua certo. Porém, se ven-cer um Flamengo ou os times que estávamos vencendo, e há muito tempo não vencia se lembrarmos que a Copa Norte faz muito tempo, então, ele se empolga. Quis ser o cara. O dia a dia estava complica-do, sempre batendo de frente com alguns jogadores. Ele é bom treinador, mas acho que em 2013, 70% do fracasso foi culpa dele. Ele me man-dou embora numa semana. Na outra, levou de quatro do Genus e foi mandado embora. O Mario Cortez ainda quis me reintegrar, mas já tenha acertado com o Passo Fundo (RS). Não tenho nada contra ele. É um cara que entende, mas só tem esse problema, é um cara empolgado.

PÓDIO – Como foi para você receber aquele cari-nho da torcida do Fast?

E – Me sinto em casa no Fast. Estava acertando com outro clube, quando o Rodrigo Nova-es entrou em contato dizendo que estava formando um time bom. Dei as minhas condições e toparam. Não sabia que iria cair tão rápido nas graças da torcida, até por ser uma torci-da chata como a do Nacional e São Raimundo. Graças a Deus, vim e fi z o meu traba-lho certo. Não levamos o Fast ao título do campeonato por questão de detalhes. O Charles foi expulso contra o Princesa do Solimões e isso complicou. Recentemente, eles voltaram a Copa Verde e me convida-ram. No primeiro momento, não aceitei, porque não estava bem fi sicamente. Eles têm um carinho tão grande comigo que convidaram novamente. Voltei, mas só se jogasse como volan-te, porque a parte física está a baixo. Não compliquei e fi z novamente um bom trabalho. Mas é assim mesmo. O Fast en-trou com um time muito novo, com futuro, mas não deu para bater o Paysandu.

PÓDIO – Já tem alguma

conversa para disputar o campeonato amazonense deste ano?

E – Tem sim. O pessoal gosta, mas vamos analisar. Tenho outras propostas, mas por estar acostumado a vestir a camisa do Fast e ela não pesar, sempre tende a acertar onde se sente bem.

PÓDIO – Qual foi o trei-

nador que mais te marcou?E – Tive o Abel Braga.

Ele é um grande treinador e consegue tirar o máximo do atleta. O Sebastião Lazaronni na Europa, que é um treinador super descriminado aqui, mas tem um respeito gigantesco lá fora. Mas o melhor foi o Muricy Ramalho. Não que ele seja um treinador excepcio-nal, cheio de tecnologias, mas ele é correto. Time que está ganhando, ele não mexe. Por isso, onde ele vai, as coisas dão certo. Se hoje o Flamengo não está bem, sem o Muricy, estaria mal cinco vezes. Se você for ver, hoje sabemos o time do Flamengo decorado. Antes, isso era impossível, porque ele mantêm uma base. O carinho veio por isso. Ele que me lançou, me deu con-fi ança e colocou para jogar no Internacional.

Ele é bom treina-dor, mas acho que em 2013, 70% do fracasso foi culpa dele. Ele me man-dou embora numa semana. Na outra, levou de quatro do Genus e foi man-dado embora. O Mario Cortez ainda quis me reintegrar, mas já tenha acer-tado com o Passo Fundo (RS). Não tenho nada con-tra ele. É um cara que entende, mas só tem esse pro-blema, é um cara empolgado”

THIAGO FERNANDO

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Willian D’Ângelo

Colunista do pódio

Ninimberg dos Santos Guerra, mais conhe-cido como Berg Guer-ra, nasceu em Ma-

naus no dia 16 de março de 1963, passou pelo juvenil do América e também defendeu as cores do Rio Negro. Um jogador de meio-campo e de extrema habilidade do futebol brasileiro, destacou-se com a camisa do Botafogo de Futebol e Regatas nos anos 1980 e 1990, sendo bicam-peão carioca pelo alvinegro nos anos de 1989 e 1990.

Em 2 de fevereiro de 1983, Rio Negro e Flamengo não saíram do empate com placar de 1 a 1, no estádio Ismael Benigno (Colina), valendo pela primeira fase do Campeonato Brasileiro, com Tiquinho (Rio Negro) e Zico (Flamengo) marcando os gols do jogo. A atuação de Berg pelo Galo chamou a atenção do Botafogo. O time da Praça da Saudade jogou com Tobias, Jair, Darinta, Tonho, Toninho, Dalmo, Berg, Pedrinho, Zé Luís (Rauli-no), Alcino e Tiquinho. O time da Gávea jogou com Raul, Leandro, Marinho, Figueiredo, Júnior, An-drade, Adílio, Zico, Robertinho, Baltazar e Lico (Edson).

Berg saiu do Rio Negro para o Botafogo em 1983, tendo atuado em 235 jogos e assinalado 39 gols pelo Glorioso, entre 1983 e 1988, 1990 e também 1993. Berg

Um craque chamado Berg [email protected]

Túnel do tempo

Berg saiu do Rio Negro para o Bota-fogo em 1983, tendo atuado em 235 jogos e assinalado 39 gols pelo Glorioso, entre 1983 e 1988, 1990 e tam-bém 1993. Berg jogou ainda pelo Americano-RJ, Atlético-PR, América-RJ, Madureira-RJ, Cerro Porteño do Paraguai, e por último pelo Améri-ca, da cidade paulista de Rio Preto”

jogou ainda pelo Americano-RJ, Atlético-PR, América-RJ, Madureira-RJ, Cerro Porteño do Paraguai, e por último pelo América, da cidade paulista de Rio Preto.

A estreia do atleta com a camisa do Botafogo acon-teceu no dia 26 de junho de 1983, com a vitória do time carioca sobre um combinado de Barbacena (MG) por 4 a 0, gols de Márcio (contra), Nunes e Berg. O time do técnico Se-bastião Leônidas jogou com

Luiz Carlos (Ica), Josimar (Pau-lo Verdan), Abel, Christiano (Luís Cláudio),Marco Antônio, Serginho (Ademir Fonseca), Demétrio, Berg, Geraldo, Nu-nes (Té) e Jérson. O combina-do de Barbacena perdeu com Luciano (Nado), Zé Olímpico (Carioca), Fernando (Gilmar), Márcio, Márcio Heleno, Pau-linho, Grilo, Gibão (Gílson), Geninho (Nílson), Vanderlei (Celinho) e Agostinho.

Em jogo disputado no dia 14 de agosto de 1983, com um

Maracanã lotado e arbitragem de José Roberto Wright, o Bo-tafogo venceu o Flamengo por 3 a 0 com grande exibição do craque amazonense. O time da Estrela Solitária venceu com Paulo Sérgio, Josimar, Abel, Oswaldo (Christiano), Marco Antônio, Ademir Fonseca, De-métrio, Berg (Lupercínio), Ge-raldo, Nunes e Jérson. O time da Gávea perdeu com Raul, Le-andro, Marinho, Mozer, Júnior; Andrade, Adílio, o amazonense Gilmar Popoca (Carlos Alberto),

Robertinho, Élder (Baltazar) e Lico. Marinho (contra), Geraldo e Berg marcaram os gols do clássico carioca.

Campeão estadual pelo clube Barriga Preta em 1982, Berg também conquistou os títulos do Torneio de Genebra (1984) e Torneio de Berna (1985). O jogador acabou falecendo pre-cocemente no dia 11 de julho de 1996, no Rio de Janeiro, de parada cardíaca, quando joga-va uma partida de futebol na praia da Barra da Tijuca.

Em pé: Marinho, Luiz Carlos, Miranda, Alemão, Brasília e Demétrio. Agachados: Robertinho, Ataíde, Baltazar, Berg e Helinho

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MANAUS, DOMINGO, 3 DE ABRIL DE 2016E4 PódioPódioNaça aposta no marketing para atrair torcedoresCom receitas abaixo do esperado nos primeiros jogos da temporada, Leão já planeja o segundo semestre do ano

Dia de futebol na Inglater-ra. Os torcedores saem cedo de casa, param nas lanchonetes para comer

o tradicional “fi sh and chips” (fi lé de peixe empanado com batatas fritas) ou “aquecem” a garganta pelos pubs próximos ao estádio. A quem prefi ra visitar a loja do clube, comprar uma camisa nova, mandar estampar seu nome e número da sorte nela. Resumin-do, opções não faltam e jogo passa a ser muito mais do que bola rolando dentro do gramado.

Com baixos públicos em seus jogos no começo do ano, o Nacio-nal resolveu apostar em ações de marketing para atrair o torcedor amazonense aos estádios. Para o diretor do setor do Leão da Vila Municipal, Haroldo Falcão, o de-safi o é transformar a partida de futebol em evento ultrapasse as quatro linhas, como acontece no futebol europeu e na NBA (guar-dadas as devidas proporções).

“Nós temos pouco recursos, começamos a montar algumas

estratégias. No jogo contra o Santos, já colocamos uma em-presa para fazer o acolhimento de torcedores na porta do es-tádio e colocamos um sistema de som para fazer a publicidade institucional do Nacional. Quere-mos mostrar para o torcedor que isso não é apenas um jogo, é um evento esportivo”, explica Falcão.

Para trabalhar ações como a que foi apresentada no jogo contra o Santos-AP e contra o Remo-PA, pela Copa Verde, o Nacional montou uma comissão constituída por quatro pesso-as: o engenheiro Carlos André, os especialistas em marketing esportivo Tarik Nina e Sarah Furtado, e o presidente da Action Pesquisas de Mercado, Afrânio Soares. O principal objetivo do grupo, segundo Falcão, é forta-lecer a marca institucional do Leão da Vila Municipal.

“Implantamos um sistema de som para que as pessoas escutem uma boa música, que-remos empresas que ofereçam alimentação com marca regis-trada. Aqueles de 2.500, 1.500

torcedores, independente do resultado, vão sentir algo dife-rente. Queremos caminhar para o conceito de jogos na Europa, fazer com o que o torcedor se sinta acolhido”, conta o diretor de marketing do Naça.

CampanhasSem tempo a perder, a comis-

são de marketing nacionalina já pôs em prática algumas ações. Uma delas é a panfl etagem sim-ples, realizada pelas ruas de Ma-naus, antes do confronto contra o time paraense pela Copa Verde, a campanha do +1, que consiste em fazer com que cada torcedor leonino convide um amigo para assistir ao jogo do Nacional.

“Queremos fazer as pessoas se motivarem a torcer pelos clubes amazonenses. A ideia é trabalhar nesse sentido, atrair torcedores para convidar amigos e ir aos es-tádios, fortalecer o institucional do nacional. Estamos realizan-do ações no corpo-a-corpo nas ruas, nas instituições, queremos aproximar o nacional do torcedor amazonense”, revela Falcão.

ANDRÉ TOBIAS

Para a torcedora do Leão da Vila Municipal, Jéssica Mon-teiro, as ações de marketing realizadas pelo Nacional po-dem render bons frutos no fu-turo. De acordo com ela, mos-tra que o clube tem interesse em trazer os torcedores que estão afastados dos estádios de volta as arquibancadas, o

que pode ser pode signifi car uma injeção de verba aos cofres da equipe.

“A ideia é muito boa e pode trazer bons resultados para o time. O futebol é capaz de tra-zer muita gente, apaixonados e até aqueles que não enten-dem. O jogo é uma forma de entretenimento assim como

um cinema ou um show, e o incentivo do clube nesse caso é ótimo para atrair cada vez mais torcedor aos estádios, sócios para os clubes, compra de produto licenciados, assim fazendo uma receita lucrati-va para que o clube possa investir no time de futebol”, avalia Jéssica.

Duas campanhas bastante famosas pelo marketing le-onino já caíram nas graças da torcida: o Craque 2020 e o Torça e Fique Famoso. A primeira, aposta na realiza-ção de atividades com jovens para que supostamente ele se torne um jogador do Na-cional. Já o segundo, consiste

em trabalhos feitos nas redes sociais do clube, que garante aquele com mais curtidas, o direito de entrar com a equipe dentro de campo.

“Não queremos torcedores casuais, estamos querendo fi -delizar o torcedor amazonen-se com o Nacional, e isso só se consegue gradativamente.

O nacional só vai fi car forte quando ele perceber que a arquibancada está vibrando com ele, isso vai pesar na ca-beça dos jogadores dentro de campo. A comissão de marke-ting está em andamento com outros dois projetos, que não posso revelar no momento”, promete Falcão.

Torcedora satisfeita com iniciativa

Ações caíram nas graças dos fãs

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Nacional e Princesa tiveram público abaixo do esperado na fi nal do Estadual do ano passado

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MANAUS, DOMINGO, 3 DE ABRIL DE 2016E5PódioPódio

Marcelinho, o ‘algoz’de Cristiano RonaldoANDRÉ TOBIAS

No dia 1º de outubro de 2014, pela fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa,

ele abriu o placar para Ludo-gorets Razgrad sobre o Real Madrid, de Cristiano Ronaldo e companhia. Em sua estreia pela seleção da Bulgária, na sexta-feira retrasada (25), o meio-campista marcou o gol da vitória da sua equipe sobre Portugal, de CR7. Será Marce-linho, nascido em Manacapuru e naturalizado búlgaro, carras-co do astro luso?

Com a tranquilidade que lhe é peculiar e sem querer pole-mizar, ele desconversa. Para o amazonense, o bom mesmo é jogar contra grandes equipes e enfrentar bons jogadores. Poder marcar gols é melhor ainda. Os tentos anotados sobre as equipes de Cristia-no Ronaldo são classifi cados pelo próprio atleta como os dois mais importantes da sua carreira até o momento.

“Falar dos dois gols é algo emocionante. Na Champions, fazer gol contra o Real Madrid, que era o atual campeão, é gratifi cante demais. Há alguns dias atrás eu pude fazer outro gol, de novo contra o Cristia-no Ronaldo, contra a seleção portuguesa na minha estreia pela seleção búlgara. Fico feliz. Carrasco… não sei se é bem essa palavra, mas acho que sou abençoado contra ele”, avalia Marcelinho.

Até agora, o meia enfrentou CR7 em três oportunidades. As duas primeiras pela Liga

dos Campeões da Europa da temporada 2014/15. O Ludo-gorets, equipe que defende desde 2011, saiu derrotada de campo em ambas as ocasiões pelo Real Madrid. Contudo, ele marcou o único gol da equipe nos confrontos, que teve como placar agregado um elástico 6 a 1.

Já no mais recente duelo entre Marcelinho e Cristiano Ronaldo, a história foi outra. Em seu primeiro jogo vestin-do a camisa da seleção da Bulgária após se naturalizar,

o amazonense levou a me-lhor CR7. Aos 19 minutos do primeiro tempo, na cidade de Leiria, em Portugal, o meia passou por Vieirinha e Pepe, antes de chutar no canto es-querdo do goleiro Rui Patrício e decretar a vitória búlgara sobre o selecionado luso.

“Naquela ocasião, tive a tranquilidade de cortar mui-to bem o Vieirinha. A minha intenção, era, de repente, que os dois viessem em alta velo-cidade. E vieram. O Vieirinha não conseguiu parar, o Pepe conseguiu. Depois eu tive

um pouco de sorte, a bola acabou batendo na perna dele, eu consegui voltar e ele não. Bati meio mascado, mas a bola entrou. O importante foi o gol”, explica o meio-campista do Ludogorets.

NaturalizaçãoApós cinco anos atuando

com a camisa do time búl-garo – com participação na Liga Europa, Liga dos Cam-peões e um tetracampeona-to local – Marcelinho se viu apto a ser convocado para a seleção nacional. Aos 31 anos e grato por tudo que o país do Leste Europeu lhe proporcionou na carreira, ele promete fazer pela Bulgária o que fez e faz pelo Ludogorets.

“A responsabilidade foi muito grande, assim como a alegria. Vestir a camisa da Bulgária foi emocionante. No momento do hino, eles brin-caram muito para saber se eu o conhecia. E eu sei todo o hino da Bulgária, cantei an-tes do jogo. É o país que me acolheu, que me deu tudo na carreira. As coisas mais im-portantes aconteceram aqui, estão acontecendo aqui, e no que eu puder ajudar dentro de campo, farei. Sempre vou dar o máximo por esse país”, afi rma Marcelinho.

Destaque do Ludogorets, da Bulgária, o meia amazonense Marcelinho parece gostar de marcar gols contra as equipes do astro português Cristiano Ronaldo

VITÓRIAS

Os tentos anotados sobre as equipes de Cristiano Ronaldo são classifi cados pelo pró-prio Marcelinho como os dois mais impor-tantes da sua carreira até o momento

Eleito três vezes o me-lhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo não chama atenção apenas pelo seu futebol. Sempre procurando os holofotes e as câmeras dentro de campo, o português tem fama de ser polêmico. Marcelinho recorda de uma história envolvendo CR7 nos duelos que fez contra o astro.

“Esse jeito marrento ele tem mesmo. Tem até história curiosa dos jogos que aconteceu contra ele. No jogo em casa, contra o Real, pela Champions, ele acabou perdendo um pênalti, mas converteu outro. Quando fez o gol, ele falou para o nosso goleiro: ‘pega esse aí ago-ra’. Agora, no jogo contra Portugal, nosso goleiro meio que retribuiu. Num lance de cabeça, dentro da pequena área, ele de-fendeu. O Ronaldo ficou se perguntando: ‘como é que essa bola não en-trou?’. E o goleirão falou que não tinha jeito, o dia era dele. E o Ronaldo respondeu: ‘É teu dia, mas fica tranquilo que até o final do jogo eu faço um gol’. Acabou não fazendo”,conta Marcelinho.

Fã de Messi, o ama-

zonense revela não ser fã do astro por-tuguês. Questionado sobre aquela tradi-cional tietagem a um jogador famoso ao final das partidas, o meia disse que não houve qual-quer tipo enalte-cimento a Cris-tiano Ronaldo. “ C o n s e g u i

até a camisa do Vieirinha, que foi o joga-dor que me marcou e que eu marquei também, joga-mos um contra o outro na mesma posição. Contra o Real Madrid, eu tro-quei camisa com o Mar-celo, lateral-esquerdobrasileiro”, diz.

‘Ele é marrento mesmo’

Meia mostra troféu de melhor jogador da tem-porada do Campeonato Búlgaro de 2013

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Page 6: Pódio - 3 de abril de 2016

MANAUS, DOMINGO, 3 DE ABRIL DE 2016E6 PódioPódioLazio faz clássico com a Roma pela Série A italianaUma das maiores rivalidades do futebol mundial, ‘Derby della capitale’ será destaque da 31ª rodada do Calcio

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AÇÃO

Alemão Miroslav Klose será o comandante do ataque da Lazio no clássico contra a Roma, pelo principal jogo da rodada do italiano

Roma (Itália) - A La-zio recebe a Roma às 9h (de Manaus) deste domingo (3), queren-

do encerrar um longo jejum e estragar o possível últi-mo “derby della capitale” do maior ídolo do rival, Fran-cesco Totti, na partida mais importante da 31ª rodada do Campeonato Italiano.

Depois do intervalo para as partidas das seleções na última data Fifa, a Roma, que se recuperou na competição após a chegada do técnico Lu-ciano Spaletti, precisa vencer o duelo no Estádio Olímpico para seguir na terceira posi-ção, que dá vaga na próxima Liga dos Campeões. Já a Lazio, sem objetivos na temporada, entra em campo para atrapa-lhar as pretensões do rival e pôr fi m a um incômodo tabu.

A última vitória da Lazio sobre a rival ocorreu em maio de 2013, em duelo válido pela Copa Itália. Desde então, as equipes se enfrentaram cin-co vezes, com três vitórias da Roma e dois empates. Se considerado apenas o Italiano, o jejum é ainda maior: a Lazio não bate os ‘giallorossi’ desde novembro de 2012.

O duelo ganha ainda mais importância por causa de Totti. O clássico pode ser o último do veterano atacante,

de 39 anos, já que seu con-trato com a Roma se encerra no fim da atual temporada. Nas 41 vezes que enfrentou a Lazio em jogos oficiais, ‘El Capitano’, marcou 11 gols.

A presença do ídolo em campo, porém, não é garan-tida. O artilheiro tem sido pouco utilizado por Spaletti, reclamou publicamente e foi punido pelo técnico.

EquipesPara tentar reverter o re-

trospecto negativo recente, o técnico Stefano Pioli terá problemas. Estão de fora da partida o zagueiro Stefan De Vrij, os laterais Dusan Basta, Stefan Radu e Patric, além do meia Sergej Milinkovic-Savic.

Por causa dos desfalques, o zagueiro brasileiro Mauricio, ex-Palmeiras e Grêmio, deve ser improvisado na lateral. Já o veterano Miroslav Klo-se pode ganhar uma vaga no setor ofensivo, que tem como destaque o também brasileiro Felipe Anderson.

Pelo lado da Roma, Spa-letti tem força máxima e entra como favorito para vencer o clássico devido ao atual momento dos ‘giallo-rossi’. Desde a chegada do técnico após a demissão de Rudi García, são oito vitórias, dois empates e apenas uma derrota.

FUTEBOL INGLÊS

Londres (Inglaterra) - Embalado pelo sucesso de jogadores com as camisas das respectivas seleções, o Leicester encara neste do-mingo (3) o Southampton, em casa, de olho em abrir ainda mais vantagem na liderança do Campeonato Inglês.

O time comandado pelo italiano Claudio Ranieri está com 66 pontos, cinco à frente do Tottenham, e nos últimos jogos vem fa-zendo o básico para manter a confortável vantagem. Os ‘Foxes’ venceram quatro dos últimos cinco jogos que dis-putaram por 1 a 0, contra Norwich, Watford, Newcas-tle e Crystal Palace.

Para melhorar ainda mais a situação do Leicester, provavelmente a maior sur-presa do futebol europeu nesta temporada, o cen-

troavante Jamie Vardy vai para o duelo com os ‘Saints’ embalado pelos dois pri-meiros gols marcados com a camisa da seleção ingle-

sa, nos amistosos contraAlemanha e Holanda.

No duelo contra os La-ranjas, Danny Drinkwater, outro destaque dos ‘Foxes’, também viveu dia especial,

fazendo o primeiro jogo pelo ‘English Team’, como direito a escalação entre os titula-res. Outro volante do time, N’Golo Kanté estreou pela França contra a Holanda e, dias depois, marcou gol, na vitória sobre a Rússia.

As “data Fifa”, no entanto, não foram só de notícias boas para Claudio Ranieri, já que o experiente goleiro Kasper Schmeichel se le-sionou durante amistoso da seleção dinamarquesa e é dúvida para o compromisso deste fi m de semana.

Rival do líder do Inglês na rodada, o Southampton é sétimo colocado na tabela e sonha com vaga na próxima edição da Liga dos Cam-peões, já que está com 47 pontos, apenas quatro atrás do Manchester City, quarto, que tem um jogo a menos.

Líder Leicester recebe Southampton

Atacante Vardy é um dos artilheiros do campeonato inglês e a principal esperança de gols do Leicester

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O Leicester está cada vez mais próximo de conquistar o seu primeiro título inglês de seus 132 anos de existência. Se vencer o Southampton fi ca-rá a sete rodas de levantar o caneco da Premier League

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MANAUS, DOMINGO, 3 DE ABRIL DE 2016E7PódioPódio

Em situações opostas na temporada, Alviverde e Alvinegro duelam pela 14ª rodada do Campeonato Paulista, em jogo realizado no Pacaembu

Palmeiras e Corinthians fazem clássico da rodada

São Paulo (SP) – Clás-sico dos opostos. As-sim pode ser descrito o duelo entre Palmei-

ras e Corinthians, às 15h (de Manaus) deste domin-go (3), no Pacaembu, pela 14ª rodada do Campeonato Paulista. Enquanto o Timão é líder geral da competição com 32 pontos, o Alviverde somou apenas 18 e está na vice-liderança do Grupo B.

O Corinthians além de lide-rar o Estadual está pratica-mente classificado também na Libertadores. Já o Palmei-ras até a última rodada do Paulistão, quando venceu o

Rio Claro por 3 a 0, convivia com o fantasma do rebai-xamento, já que ocupava a última colocação. No torneio continental, o Verdão está virtualmente eliminado.

Se nem tudo são fl ores na Academia de Futebol, o técnico Cuca pode respirar mais tranquilo após vencer o primeiro jogo sob o coman-do do Palmeiras. O clássico, mesmo sendo difícil, pode ser uma oportunidade para embalar de vez.

Para o duelo, o técnico man-dará o que tem de melhor. Assim como na última rodada, manterá a formação com Ale-

cssandro e Barrios no ataque, com Gabriel Jesus e Robinho pelas pontas.

O Palmeiras deve ir a cam-po contra o Corinthians com: Fernando Prass, Jean, Thiago Martins, Vitor Hugo e Egídio; Arouca, Matheus Sales, Ga-briel Jesus e Robinho; Lucas Barrios e Alecssandro.

CorinthiansJá classifi cado para a pró-

xima fase do Paulistão, o Co-rinthians usará o clássico para provar sua superioridade na competição. A grande surpre-sa para o clássico é a possível volta do meia Elias ao time

titular. O camisa 7 atuou pela última vez em 17 de fevereiro, contra o Cobresal, pela Copa Libertadores, no sacrifício. Terminado o jogo no Chile, foi constatada uma fi ssura na fíbula esquerda. Após um tratamento cauteloso, o atleta de 30 anos está novamente à disposição de Tite.

Como os titulares descan-saram na noite de quarta, na vitória por 2 a 1 sobre a Ponte Preta, Tite já pôde montar na quinta o provável time de do-mingo: Cássio; Fagner, Felipe, Yago e Uendel; Bruno Henri-que, Giovanni Augusto, Elias, Guilherme e Lucca; André.

EM CAPIVARI

Santos encara Capivariano para manter a liderança

Capivari (SP) – Líder do Grupo A do Campeonato Paulista, o Santos encara o Capivariano às 17h30 (de Manaus) deste domingo (3), pela 14ª rodada do Estadual. Para o jogo, o técnico Dori-val Junior terá o retorno do zagueiro David Braz, que jogará pela primeira vez em 2016 após grave lesão na coxa direita.

David Braz se lesionou no segundo jogo da decisão da Copa do Brasil, contra o Palmeiras, na arena do rival,

no dia 2 de dezembro de 2015. Desde então, passou por fi sioterapia no CT Rei Pelé até durante as férias, para se recuperar o quanto antes. Ele tem participado normalmente dos treinos do Santos e sido relacionado para as partidas, mas ainda não atuou.

O Santos deve entrar em campo com: Vanderlei, Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique e Zeca; Alisson, Thiago Maia, Lucas Lima e Elano; Gabriel e Joel.

Meia Elias volta ao time titular do Corinthians, após quase dois meses fora de combate. Gabriel Jesus será titular mais uma vez no Verdão

Zagueiro David Braz fará sua estreia na temporada de 2016

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Page 8: Pódio - 3 de abril de 2016

MANAUS, DOMINGO, 3 DE ABRIL DE 2016E8 PódioPódioVasco e Volta Redonda se enfrentam em São JanuárioLíder da Taça Guanabara, Cruz-Maltino encara time do interior para manter invencibilidade neste início de temporada

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Meio-campista Andrezinho pede que o elenco vascaíno esteja ligado para não ser supreendido pelo Volta Redonda, no duelo em São Januário

Rio de Janeiro (RJ) – Líder do Campeonato Carioca e invicto na tem-porada, o Vasco enca-

ra às 15h (de Manaus) deste domingo (3) o Volta Redonda em São Januário, pela quinta rodada da Taça Guanabara, para se consolidar ainda mais no topo da tabela do Estadual.

Após empatar no meio de se-mana com o Flamengo, em jogo bastante disputado em Brasília, o time vascaíno espera recu-perar o caminho das vitórias contra o time do interior. Para o confronto, no entanto, o elenco do Gigante da Colina está em alerta, já que o Voltaço é uma das revelações deste Cariocão.

“O Volta Redonda é o time mais organizado dentre os chamados pequenos e, por isso mesmo, vamos precisar de muita atenção, pois não podemos permitir que eles con-trolem o jogo. É preciso cau-tela”, disse o meia Andrezinho.

“Não adianta a invencibili-dade se a gente não ganhar o Campeonato Carioca. Temos que pensar grande neste as-pecto”, concluiu.

O lateral-esquerdo Julio Cesar lembrou que o Volta Redonda já fez grandes partidas contra os favoritos ao título. O Voltaço derrotou o Fluminense por 3 a

1 e o Flamengo por 1 a 0.“O Volta Redonda já ganhou

do Flamengo e do Fluminense neste Campeonato Carioca e só por isso já precisamos fi car atentos. No jogo passado eles fi zeram uma partida dura contra o Botafogo, que só conseguiu defi nir o resultado no fi m. Portan-to, estamos cientes de que não vamos encontrar nenhum tipo de facilidade. Teremos uma partida complicada, mas estamos cien-tes da nossa real capacidade e podemos ganhar”, afi rmou.

Para a partida deste domin-go, contra o Volta Redonda, o técnico Jorginho terá proble-mas. O volante Julio dos Santos e o atacante Jorge Henrique estão suspensos. A tendência é a de que o comandante cru-z-maltino opte pelas entradas de Diguinho e Riascos.

A tendência é que o Vasco entre em campo com: Martin Silva, Madson, Luan, Rodrigo e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Diguinho, Andrezinho e Nenê; Thalles e Duvier Riascos.

Líder com dez pontos conquis-tados, o Vasco pode garantir a classifi cação de forma anteci-pada para as semifi nais. Para isso, além de vencer, vai precisar que o Boavista seja derrotado pelo Bangu ou que o Flamengo não vença o Botafogo.

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