pódio - 12 de abril de 2016

4
Pódio [email protected] 3090-1075 E1 MANAUS, TERÇAFEIRA, 12 DE ABRIL DE 2016 Nacional desiste e Princesa abre portas para atacante Léo Paraíba criticou postura do diretor de futebol do Leão da Vila Municipal, Gilson Motta, durante as negociações Léo Paraíba foi vice-cam- peão do Amazonense no ano passado com a camisa do Princesa do Solimões O atacante Léo Paraíba viu seu futuro mudar em menos de uma se- mana. De novo reforço nacionalino para a temporada 2016, ele passou a ser mais um dos vários jogadores desempre- gados no futebol brasileiro. Isso aconteceu porque, segundo o próprio atleta, o diretor de fu- tebol do Nacional, Gilson Motta, “não cumpriu com a palavra” e agiu “como moleque” após fazer uma proposta quando ainda defendia as cores do Remo-PA. Gilson, por sua vez, se defende, afirmando que a conversa que teve com o jogador não passou de uma sondagem. Os boatos acerca da volta de Léo Paraíba para o Nacional surgiram na última segunda- feira (4), quando a impressa paraense anunciou que o ata- cante não faria mais parte do elenco remista e que seu destino seria o Leão da Vila Municipal. Questionado sobre o imbró- glio, Léo explicou que Gilson Motta entrou em contato antes do clássico PESAR Dia 11 de abril de 2016 será lembrado pelos nacio- nalinos como um dia triste. Na manhã de ontem, morreu o histórico goleiro Marialvo. Aos 72 anos, o ídolo na- cionalino já vinha lutando contra uma série de doenças que o impossibilitava de sair da cama. O ex-jogador fez parte do time do Nacional composto por Marialvo, Pe- dro Hamilton, Sula, Berto e Théu: Mário e Rolinha; Zezé, Rangel, Pretinho e Pepeta, que se sagrou bicampeão estadual em 68 e 69. O presidente do Nacional, Mário Cortez, lamentou a morte do grande ídolo do clube. O dirigente lembrou que Marialvo fez história na década de 60 e que se tornou um baluarte no Leão da Vila Municipal. “Recebemos com muita tristeza. Foi um atleta que participou do super time de 68 e 69. Mesmo sabendo que já vinha doente há al- gum tempo, recebemos com muito lamento. Apresenta- mos o pesar à família, pois Marialvo foi um ídolo no clube”, afirmou Cortez, que confirmou que na próxima partida em casa, o clube fará um minuto de silêncio em homenagem ao ex-atleta. Companheiro de Marialvo no Nacional, Pepeta não con- seguiu conter a emoção ao lembrar do amigo. Em meio às lagrimas, o ex-atacante só conseguiu afirmar que esta- va muito triste com a notícia. O goleiro iniciou sua car- reira na categoria de base do América. Foi justamente nesse período que conheceu o atual vice-presidente do Nacional, Manoel do Car- mo Chaves, mais conhecido como Maneca, que na época defendia as cores do time de base do Leão. “Ele foi um ídolo, o conhecia desde o tempo de juvenil, quando eu jogava pelo Na- cional e ele pelo América. Ele morou no Rio de Janeiro, enquanto eu estudava por lá. Íamos jogar futebol de salão no aterro do Flamengo. Ele vinha doente há alguns anos, não foi assim de uma hora para outra. A família era mui- to reservada. É uma lástima. É um amigo, serviu muito ao futebol amazonense. Lamen- tamos, mas chegou a hora”, pontuou Maneca. Marialvo deixa sua es- posa, Maria Bulbol, e duas filhas, Giselle Bulbol e Da- nielle Bulbol. (TF) Morre Marialvo, ídolo nacionalino DIVULGAÇÃO ARQUIVO EM TEMPO entre Remo e Paysandu, que foi realizado no dia 3. Na conversa, ele perguntou quanto o atleta recebia e fez uma proposta superior para ele fechar com a equipe manauense. Porém, o atleta foi pego de surpresa quando Motta afirmou nunca ter feito proposta para contratá-lo. “Ele (Gilson) disse que o Omar (Aziz) e a comissão tinham decretado a minha ida para o Nacional. Na segunda (4) treinei normal. Depois do trei- no, pedi para sair e o Remo me liberou. Nisso, estava tudo certo. Na terça (5) e na quarta (6) a gente conversou, não só com ele, mas com um tal de Caio também. Já na quinta (7), escutei uma conversa que vetaram minha contratação e fui perguntar a ele. O Gilson disse que teria uma reunião para definir. Depois disso, não falou mais nada. Não liguei mais e nem vou ligar”, explicou detalhadamente o jogador. Sem clube, Léo está em Im- peratriz (MA), na casa da sogra. Apesar da decepção de não ter fechado com o Nacional, o atleta disse que o carinho pelo clube não mudou criticou a atual gestão do clube. “O Nacional merece estar num patamar maior pela estru- tura, paga em dia. É a primeira vez que vejo um cara fazer isso. Ele fez papel de mo- leque, mau caráter, ago- ra estou desempregado. Tenho que correr atrás, porque tenho dois filhos para dar de comer. Mui- tas pessoas mandaram mensagens de apoio, pedindo para ficar no Remo, mas saí porque ele disse uma coisa e não cum- priu. Não tenho mágoa do Nacional. Não tenho mágoa da comissão. Já ouvi falar que o professor Heriberto é uma pessoa muito boa. Só fiquei chateado com esse cidadão, que prometeu e não cumpriu”, completou Paraíba. THIAGO FERNANDO Marialvo fez parte de um dos maiores times da história do Nacional Procurado para escla- recer o imbróglio, Motta disse que tudo não passou de uma simples sondagem. O dirigente explicou que ficou sabendo que Léo Paraíba estaria em uma suposta lista de dispensa feita pelo novo comandan- te do Remo, Marcelo Veiga. Por isso, ligou para o atleta apenas para conversar. “Foi só conversa, não pedi para ele se desvincular com a equipe do Remo. Só fiquei sabendo que ele estava em uma listagem de dispensa do novo treinador que assu- miu, tanto que não estava relacionado para o jogo con- tra o Paysandu. A direção do Nacional e a comissão técnica não querem o Léo. Estamos precisando de um centroavante e não de jo- gadores pelo lado”, expli- cou Motta que, perguntado sobre nomes de possíveis reforços, preferiu não divul- gar, já que as negociações estão sendo dificultadas pelo fato de alguns esta- duais estarem acontecendo. Dirigente nega versão do jogador Antes de assinar com o Remo, Léo Paraíba defendeu as cores do Princesa do Solimões no Campeonato Ama- zonense de 2015. Sobre uma possível volta, o jogador afirmou que veria com bons olhos. “Eu tenho um carinho muito grande pelo Prin- cesa. O Raphael Maddy, o presidente Loló e as pessoas que estão lá são homens. Cumpri- ram tudo com o que me prometeram. Se acontecer (proposta), com certeza irei ana- lisar e se for vontade de Deus, quem sabe”, disse o jogador. O colaborador do Princesa, Raphael Ma- ddy, confirmou que o atleta é bem visto pela diretoria do clube. “Com certeza, ele teve uma boa passagem por aqui. Foi extremamente profissional e deixou as portas abertas no clube. A última vez que falei com o Léo foi no jogo do Remo contra o Nacio- nal, mas não tocamos no assunto de transfe- rência. Ele ainda estava empregado e não acho legal falar disso, sen- do que o atleta estava defendendo outro time. Agora, ele está sem clu- be, estamos com as por- tas abertas. É um atleta que nos interessa, mas temos que conversar e ver a parte financeira”, analisou o diretor. Futuro pode ser um velho conhecido CHAMPIONS Real recebe Wolfsburg na Espanha Pódio E2 DIVULGAÇÃO E01 - PÓDIO.indd 1 11/04/2016 21:20:51

Upload: amazonas-em-tempo

Post on 27-Jul-2016

220 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

TRANSCRIPT

Page 1: Pódio - 12 de abril de 2016

[email protected]

E1

MANAUS, TERÇA�FEIRA, 12 DE ABRIL DE 2016

Nacional desiste e Princesa abre portas para atacanteLéo Paraíba criticou postura do diretor de futebol do Leão da Vila Municipal, Gilson Motta, durante as negociações

Léo Paraíba foi vice-cam-peão do Amazonense no ano

passado com a camisa do Princesa do Solimões

O atacante Léo Paraíba viu seu futuro mudar em menos de uma se-mana. De novo reforço

nacionalino para a temporada 2016, ele passou a ser mais um dos vários jogadores desempre-gados no futebol brasileiro. Isso aconteceu porque, segundo o próprio atleta, o diretor de fu-tebol do Nacional, Gilson Motta, “não cumpriu com a palavra” e agiu “como moleque” após fazer uma proposta quando ainda defendia as cores do Remo-PA. Gilson, por sua vez, se defende, afi rmando que a conversa que teve com o jogador não passou de uma sondagem.

Os boatos acerca da volta de Léo Paraíba para o Nacional surgiram na última segunda-feira (4), quando a impressa paraense anunciou que o ata-cante não faria mais parte do elenco remista e que seu destino seria o Leão da Vila Municipal.

Questionado sobre o imbró-glio, Léo explicou que Gilson Motta entrou em contato

antes do clássico

PESAR

Dia 11 de abril de 2016 será lembrado pelos nacio-nalinos como um dia triste. Na manhã de ontem, morreu o histórico goleiro Marialvo. Aos 72 anos, o ídolo na-cionalino já vinha lutando contra uma série de doenças que o impossibilitava de sair da cama. O ex-jogador fez parte do time do Nacional composto por Marialvo, Pe-dro Hamilton, Sula, Berto e Théu: Mário e Rolinha; Zezé, Rangel, Pretinho e Pepeta, que se sagrou bicampeão estadual em 68 e 69.

O presidente do Nacional, Mário Cortez, lamentou a

morte do grande ídolo do clube. O dirigente lembrou que Marialvo fez história na década de 60 e que se tornou um baluarte no Leão da Vila Municipal.

“Recebemos com muita tristeza. Foi um atleta que participou do super time de 68 e 69. Mesmo sabendo que já vinha doente há al-gum tempo, recebemos com muito lamento. Apresenta-mos o pesar à família, pois Marialvo foi um ídolo no clube”, afi rmou Cortez, que confi rmou que na próxima partida em casa, o clube fará um minuto de silêncio em

homenagem ao ex-atleta.Companheiro de Marialvo

no Nacional, Pepeta não con-seguiu conter a emoção ao lembrar do amigo. Em meio às lagrimas, o ex-atacante só conseguiu afi rmar que esta-va muito triste com a notícia.

O goleiro iniciou sua car-reira na categoria de base do América. Foi justamente nesse período que conheceu o atual vice-presidente do Nacional, Manoel do Car-mo Chaves, mais conhecido como Maneca, que na época defendia as cores do time de base do Leão.

“Ele foi um ídolo, o conhecia

desde o tempo de juvenil, quando eu jogava pelo Na-cional e ele pelo América. Ele morou no Rio de Janeiro, enquanto eu estudava por lá. Íamos jogar futebol de salão no aterro do Flamengo. Ele vinha doente há alguns anos, não foi assim de uma hora para outra. A família era mui-to reservada. É uma lástima. É um amigo, serviu muito ao futebol amazonense. Lamen-tamos, mas chegou a hora”, pontuou Maneca.

Marialvo deixa sua es-posa, Maria Bulbol, e duas filhas, Giselle Bulbol e Da-nielle Bulbol. (TF)

Morre Marialvo, ídolo nacionalinoDIV

ULG

AÇÃO

ARQ

UIV

O E

M T

EMPOentre Remo e Paysandu, que foi

realizado no dia 3. Na conversa, ele perguntou quanto o atleta recebia e fez uma proposta superior para ele fechar com a equipe manauense. Porém, o atleta foi pego de surpresa quando Motta afi rmou nunca ter feito proposta para contratá-lo.

“Ele (Gilson) disse que o Omar (Aziz) e a comissão tinham decretado a minha ida para o Nacional. Na segunda (4) treinei normal. Depois do trei-no, pedi para sair e o Remo me liberou. Nisso, estava tudo certo. Na terça (5) e na quarta (6) a gente conversou, não só com ele, mas com um tal de Caio também. Já na quinta (7), escutei uma conversa que vetaram minha contratação e fui perguntar a ele. O Gilson disse que teria uma reunião para defi nir. Depois disso, não falou mais nada. Não liguei mais e nem vou ligar”, explicou detalhadamente o jogador.

Sem clube, Léo está em Im-peratriz (MA), na casa da sogra. Apesar da decepção de não ter fechado com o Nacional, o atleta disse que o carinho pelo clube não mudou criticou a atual gestão do clube.

“O Nacional merece estar num patamar maior pela estru-tura, paga em dia. É a primeira

vez que vejo um cara fazer isso. Ele fez papel de mo-leque, mau caráter, ago-ra estou desempregado.

Tenho que correr atrás, porque tenho dois fi lhos para dar de comer. Mui-tas pessoas mandaram mensagens de apoio, pedindo para fi car no

Remo, mas saí porque ele disse uma coisa e não cum-priu. Não tenho mágoa do

Nacional. Não tenho mágoa da comissão. Já ouvi falar que o professor Heriberto é uma pessoa muito boa. Só fi quei chateado com esse cidadão,

que prometeu e não cumpriu”, completou Paraíba.

THIAGO FERNANDO

Marialvo fez parte de um dos maiores times da história do Nacional

Procurado para escla-recer o imbróglio, Motta disse que tudo não passou de uma simples sondagem. O dirigente explicou que ficou sabendo que Léo Paraíba estaria em uma suposta lista de dispensa feita pelo novo comandan-te do Remo, Marcelo Veiga. Por isso, ligou para o atleta

apenas para conversar.“Foi só conversa, não pedi

para ele se desvincular com a equipe do Remo. Só fi quei sabendo que ele estava em uma listagem de dispensa do novo treinador que assu-miu, tanto que não estava relacionado para o jogo con-tra o Paysandu. A direção do Nacional e a comissão

técnica não querem o Léo. Estamos precisando de um centroavante e não de jo-gadores pelo lado”, expli-cou Motta que, perguntado sobre nomes de possíveis reforços, preferiu não divul-gar, já que as negociações estão sendo difi cultadas pelo fato de alguns esta-duais estarem acontecendo.

Dirigente nega versão do jogador

Antes de assinar com o Remo, Léo Paraíba defendeu as cores do Princesa do Solimões no Campeonato Ama-zonense de 2015. Sobre uma possível volta, o jogador afi rmou que veria com bons olhos.

“Eu tenho um carinho muito grande pelo Prin-cesa. O Raphael Maddy, o presidente Loló e as pessoas que estão lá são homens. Cumpri-ram tudo com o que me prometeram. Se acontecer (proposta), com certeza irei ana-lisar e se for vontade de Deus, quem sabe”, disse o jogador.

O colaborador do Princesa, Raphael Ma-ddy, confi rmou que o atleta é bem visto pela diretoria do clube.

“Com certeza, ele teve uma boa passagem por aqui. Foi extremamente profi ssional e deixou as portas abertas no clube. A última vez que falei com o Léo foi no jogo do Remo contra o Nacio-nal, mas não tocamos no assunto de transfe-rência. Ele ainda estava empregado e não acho legal falar disso, sen-do que o atleta estava defendendo outro time. Agora, ele está sem clu-be, estamos com as por-tas abertas. É um atleta que nos interessa, mas temos que conversar e ver a parte fi nanceira”, analisou o diretor.

Futuro pode ser um velho conhecido

Motta entrou em contato antes do clássico

ter fechado com o Nacional, o atleta disse que o carinho pelo clube não mudou criticou a atual gestão do clube.

“O Nacional merece estar num patamar maior pela estru-tura, paga em dia. É a primeira num patamar maior pela estru-tura, paga em dia. É a primeira num patamar maior pela estru-

vez que vejo um cara fazer isso. Ele fez papel de mo-leque, mau caráter, ago-ra estou desempregado.

tas pessoas mandaram

disse uma coisa e não cum-priu. Não tenho mágoa do

Nacional. Não tenho mágoa da comissão. Já ouvi falar que o professor Heriberto é uma pessoa muito boa. Só fi quei chateado com esse cidadão,

que prometeu e não cumpriu”, completou Paraíba.

CHAMPIONS

Real recebe Wolfsburg na EspanhaPódio E2

DIV

ULG

AÇÃO

E01 - PÓDIO.indd 1 11/04/2016 21:20:51

Page 2: Pódio - 12 de abril de 2016

MANAUS, TERÇA�FEIRA, 12 DE ABRIL DE 2016E2 PódioPódio

CHAMPIONS

São Paulo (SP) – A terça-feira será defi nitiva para que Manchester City e Paris Saint-Germain provem quem será o “novo rico” que fará história, indo pela primeira vez para a semifi nal da Liga dos Campe-ões da Europa, uma semana depois de empate em 2 a 2 na capital francesa.

O time inglês começa a disputa na condição de vir-tual classifi cado, já que a igualdade sem gols – assim como o 1 a 1 –, o serve. Em caso de repetição do placar da ida, a disputa irá para a prorrogação, e se o empate for em três ou mais gols, a vaga fi cará com o PSG.

Desde que Manchester City, em 2009, e o Paris Sain-t-Germain, em 2011, foram comprados por investidores estrangeiros, ambos gasta-ram fortunas, que estão a um passo de recuperar esporti-vamente, com a presença no “top-4” da principal competi-ção de clubes do continente.

Em casa, o time inglês bus-cará o maior título da história, em uma temporada que con-quistou a Copa da Liga Ingle-sa, que não tem mais chances de conquistar o campeonato nacional, e na que antecede a chegada do técnico espanhol Josep Guardiola, algo que já é tratado como um salto de

patamar dos “Citizens”.Para o jogo, o chileno

Manuel Pellegrini, que se despedirá daqui dois meses da equipe de Manchester, terá de volta os meias Yaya Touré e David Silva, que estão recuperados de lesão. A dupla deverá estar no time titular, relacionado para o confronto.

Os laterais Bacary Sag-na e Gael Clichy, o volante Fernandinho e o meia-ata-cante Kevin de Bruyne, pou-pados no fi m de semana, na vitória sobre o West Bromwi-ch, pelo Inglês, também são presença quase certas no 11 inicial do time inglês.

No jogo pela competição doméstica, o Manchester City teve susto, quando o atacan-te argentino Sergio Agüero deixou o gramado já nos ins-tantes fi nais, acusando dores em um dos joelhos. De acordo com o próprio Pellegrini, foi “apenas uma pancada”, e o camisa 10 estará em campo.

O PSG, por sua vez, já ga-rantiu o quarto título conse-cutivo do Campeonato Fran-cês. O feito veio com oito rodadas de antecedência, depois de longa invencibili-dade, e além disso, o clube está nas semifi nais da Copa da França e na decisão da Copa da Liga do país.

Na partida em que tenta-rá escapar da quarta queda consecutiva nas quartas de fi nal da Liga dos Campe-ões, o time comandado por Laurent Blanc não terá o zagueiro David Luiz e o volante Blaise Matuidi,

ambos suspensos.Além disso, o também vo-

lante Marco Verratti e o meia Javier Pastore são dúvidas, o que faz com que prever a escalação do Paris Saint-Germain seja como montar um quebra cabeças.

Sem o italiano, Angel Di María seria recuado, com Lucas atuando na posição do argentino. Se puder con-tar com o titular do meio, Blanc escolherá entre o bra-sileiro e o uruguaio Edinson Cavani, para jogar do lado esquerdo do ataque.

Assim como Agüero as-sustou o City, o PSG também teve um possível problema de última hora, com o go-leiro alemão Kevin Trapp saindo lesionado do jogo contra o Guingamp. A pre-sença do camisa 16, no entanto, está garantida.

‘Novos ricos’ duelam por vagaAgüero será titular no ata-que do Manchester City no duelo desta terça-feira

busca reverter vantagem doRealWolfsburgDerrotado na última quarta-

feira (6) na Alemanha, espanhóis precisam vencer por uma diferença de três gols em casa

São Paulo (SP) – Em março, quando o Wolfsburg entrou no caminho do Real Madrid na Liga dos Campeões da Eu-ropa, o prognóstico era de facilidade

para o dez vezes campeão continental, mas tudo mudou quando os Lobos fi zeram 2 a 0, em casa, e tornaram o jogo desta terça-feira o mais esperado entre os que revelarão os quatro semifi nalistas do torneio.

No estádio Santiago Bernabéu, na capital espanhola, os “blancos” precisam vencer, ao menos, por três gols de diferença para avançar no tempo normal, ou devolver o 2 a 0, para le-var o duelo para a prorrogação. Qualquer outro placar dará a vaga ao time verde e branco, que surpreendeu atuando em seus domínios.

Na quarta-feira (6), com grande atuação do brasileiro Bruno Henrique, ex-Goiás, que estrea-va como titular, o Wolfsburg, que também teve Naldo, Dante e Luiz Gustavo, saiu na frente com o lateral-esquerdo suíço Ricardo Rodríguez, em cobrança de pênalti, aos 18 do primeiro tempo, e ampliou com o meia alemão Max Arnold, que marcou sete minutos depois.

Houve chance para mais gols, mas “ape-nas” o 2 a 0 tornou um confronto proto-colar, como muitos torcedores e analistas acreditaram, em um confronto que pode até defi nir o futuro do francês Zinedine Zidane como treinador do Real Madrid. A imprensa espanhola prevê demissão no fi m da tem-porada, caso o placar não seja revertido.

“Não tenho qualquer preocupação, por-que estamos concentrados. Quando vejo os jogadores tão concentrados, não sinto qualquer pressão”, garantiu o ídolo do clube espanhol, em entrevista coletiva concedida na véspera do confronto.

A eliminação diante do Wolfsburg, repre-sentaria para o Real a primeira ausência em semifinal da Liga dos Campeões desde a

temporada 2009/2010. Se reverter o placar da ida, de maneira inédita na competição, os “blancos” se garantiriam no “top-4” por seis anos consecutivos.

Para a partida, Zidane terá todo o elenco dis-ponível, inclusive os franceses Rapahel Varane e Karim Benzema, que se recuperaram de lesão. O primeiro deverá fi car no banco de reservas, enquanto segundo já teve a presença entre os titulares anunciada na semana passada.

Além disso, Dani Carvajal voltará ao time titular, já que Danilo não agradou no duelo de ida, na Alemanha. A única dúvida é no meio, entre Casemiro, um dos destaques na derrota de quarta-feira, e o colombiano James Rodrí-guez, opção mais ofensiva.

No Wolfsburg, diversos integrantes da di-retoria, comissão técnica e jogadores se manifestaram em tom de desabafo, após o 2 a 0 da ida, considerando que a equipe foi menosprezada após o sorteio de 18 de março, quando era o grande “patinho feio”, entre grandes potências do futebol europeu.

“Todos pensaram que a partida de volta iria ser só uma excursão para nós”, disparou o diretor-esportivo dos Lobos, Klaus Allofs, que ainda pediu atenção ao trabalho do trio de ar-bitragem escalado para esta terça, comandado pelo húngaro Viktor Kassai.

Para o jogo de volta, o técnico alemão Dieter Hecking, provavelmente, repetirá a escalação do último encontro entre os clubes, isso depois de ter poupado apenas alguns titulares no empate com o Mainz 05, pelo Campeonato Alemão, como o meia-atacante Julian Draxler, o lateral-direito improvisado Vierinha e Ricardo Rodríguez.

Outra vez, Naldo, Dante, que foi expulso na partida pela competição nacional, Luiz Gustavo e Bruno Henrique deverão estar em campo desde o minuto inicial.

despedirá daqui dois meses da equipe de Manchester, terá de volta os meias Yaya Touré e David Silva, que estão recuperados de lesão. A dupla deverá estar no

Os laterais Bacary Sag-na e Gael Clichy, o volante Fernandinho e o meia-ata-cante Kevin de Bruyne, pou-

fi nal da Liga dos Campe-ões, o time comandado por Laurent Blanc não terá o zagueiro David Luiz e o volante Blaise Matuidi,

ambos suspensos.

E02 - PÓDIO.indd 2 11/04/2016 21:26:04

Page 3: Pódio - 12 de abril de 2016

MANAUS, TERÇA�FEIRA, 12 DE ABRIL DE 2016E3PódioPódio

Yago Pikachu retorna a BelémFernandinho é apresentado no FlaRio de Janeiro (RJ) - Con-

tratado como um dos princi-pais reforços do Vasco para a temporada, o lateral-direito Yago Pikachu não esconde a felicidade com o retorno à Belém, sua cidade natal. Em depoimento ao site ofi cial do clube de São Januário, o jogador exaltou a opor-tunidade de voltar a pisar no gramado do Mangueirão, estádio no qual se destacou com a camisa do Paysandu, maior rival do Remo, adver-sário de amanhã.

Pelo Papão, Pikachu dispu-tou 220 jogos e marcou 62 gols como profi ssional. Ele

jogou entre 2012 e 2015 entre os adultos, depois de atuar por sete anos nas categorias de base do clube. “Vou ter a chance de reen-contrar familiares e ami-gos. E se tiver a felicidade de entrar em campo, vou tentar fazer um gol, o que sempre fi z com a camisa do Paysandu. Quem sabe o meu primeiro gol pelo Vasco não sai na minha cidade, contra um adversário que enfrentei muito”, disse o lateral.

Além da felicidade de vol-tar à sua cidade, Yago tam-bem se prontifi cou a passar informações sobre o Remo

para o técnico Jorginho. Ele garantiu que se mantém atu-alizado sobre o futebol para-ense e conhece bem a forma de jogar e as características dos principais jogadores da equipe adversária.

O jogo entre Remo e Vasco acontece amanhã, às 20h45 (de Manaus). Caso o time ca-rioca vença por dois ou mais gols de vantagem, elimina a partida de volta e garante um lugar na segunda fase da Copa do Brasil. Quem avançar do encontro entre o cruz-maltinos e azulinos encara o CRB na próxima etapa do torneio.

São Paulo (SP) - Agora é ofi cial: Fernandinho é o mais novo jogador do elenco do Flamengo. Após encaminhar o acerto com o clube na última semana, o atacante realizou exames na manhã de ontem (11) e ofi cializou seu vínculo com o Rubro-Negro. O atleta chega ao clube por empréstimo até dezembro deste ano.

No fi nal da tarde de se-gunda, o jogador se juntou aos novos companheiros e participou de seu primeiro treino sob o comando do técnico Muricy Ramalho.

O Flamengo vai arcar com cerca de R$ 250 mil mensais. Já o Grêmio, que detém os

direitos do atleta, completa-rá o salário de Fernandinho com o pagamento de R$ 100 mil. O time carioca também tem opção de compra previs-ta em contrato: 1,5 milhão de euros (R$ 6,29 milhões na cotação atual).

No clube, o atacante dis-putará vaga com Emerson Sheik, Gabriel e Everton na equipe titular. Sheik, recen-temente, perdeu espaço na equipe com o técnico Mu-ricy Ramalho.

DespedidaFernandinho também se

despediu da torcida do Grê-mio ontem. Através de sua conta ofi cial no Instagram, o

atacante compartilhou uma foto com a camisa tricolor e agradeceu aos ex-compa-nheiros de clube.

“Hoje começa uma nova etapa em minha vida, mas não posso deixar de agrade-cer um clube como o Grêmio Foot Ball Porto Alegrense que me deu a oportunidade de jogar e de um grupo que não tenho palavras para dizer a união que se formou nas horas difíceis. Foi um tempo de aprendizado e de entrega, uma experiência muito es-pecial de vestir a camisa do Grêmio, vou levar o carinho e o calor dessa torcida para o resto da minha vida”, disse o jogador na mensagem.

VASCOREFORÇO

NEL

SON

PER

EZ/F

LUM

INEN

SE

Corajoso, Levir não teme embate com ‘medalhões’Técnico do Fluminense já “peitou” Ronaldinho Gaúcho quando dirigia o Atlético-MG e agora quer acabar com regalias de Fred

São Paulo (SP) - Levir Culpi não tem medo de desafi os. Aos 61 anos, em 2014, o treinador

topou a missão de retornar ao Brasil – após quase uma década no Japão – e comandar o então badalado Atlético-MG de Ronaldinho Gaúcho, que buscava manter o topo do futebol sul-americano após conquistar a Libertadores de 2013. Com um bom trabalho, conquistou a Recopa Sul-A-mericana e a Copa do Brasil. Mas não foi só isso.

O técnico tranquilo aprovei-tou o período em Belo Horizonte (MG) para mostrar uma perso-nalidade forte de quem não se curva às estrelas de seus times.

Foi assim que não temeu Ronaldinho, encarou a es-trela do Galo de frente e tirou o camisa 10 do time por entender que o mesmo não se esforçava como os demais em treinos e jogos. “Tive uma briga, sim. Ele não quer pagar o preço de ser um atleta profi ssional”, disse o sincero treinador.

Agora no Fluminense, o ainda mais experiente Levir Culpi se viu diante de outra estrela com status de “dono do time”. E novamente não se rendeu. Insatisfeito com o rendimento de Fred – oito jogos sem gols –, o técnico passou a substituir o camisa 9, o tirou da relação do jogo do último domingo (10) e irritou o ídolo tricolor.

Aos poucos, Levir foi mos-trando pulso e tirando o co-mando de Fred, que já não palpitava mais como antes e ainda teve uma rusga com o técnico no vestiário – jogo

contra o Madureira – ao tentar cobrar jogadores mais jovens.

O treinador também se em incomodava com os se-guidos desfalques em trei-nos e regalias. Para Levir, Fred não iria ficar jogando se não treinasse com os demais companheiros.

“É incrível porque as pesso-as passam a liderança para um cara que não tem que assumir a liderança do clube. Ele (Fred) tem que assumir a liderança do time, um líder natural. Não acho que ele tenha que ter esse peso que dão a ele. Não pode comandar o clube, a não ser que pare de jogar e assuma o comando. Aí fi ca tranquilo, ele manda e dá as cartas”, disse Levir,

mostrando mais uma vez toda sua personalidade durante entrevista à TV Record.

“É simples: se o jogador não está satisfeito, tem que sair. Mas algumas coisas precisam fi car claras. O técnico nunca vai ser mais importante que o clube. Muito menos o jogador. Não existe jogador ou técnico maior que um clube. Jogador joga, técnico treina, dirigente dirige e o presidente manda

Ex-jogador do Paysandu, lateral quer marcar seu primeiro gol com a camisa do Vasco em casa

PAU

LO F

ERN

AND

ES/V

ASCO

.CO

M.B

R

GIL

VAN

DE

SOU

ZA/F

LAM

ENG

O

HISTÓRICO

Antes do atrito com o atacante Fred, do Fluminense, o técnico Levir Culpi já havia sido o principal res-ponsável pela saída de Ronaldinho Gaú-cho do Atlético-MG, quando ele comanda-va o time mineiro

em tudo. É difícil entender isso? Há algo de errado nis-so?”, completou, antes do jogo do último domingo (10).

Em reunião no último sá-bado (9), Fred não aguentou e chegou a dizer para a diretoria “ou ele, ou eu” ao comentar a insatisfação com Levir Culpi e informar que não jogaria mais sob o comando do técnico. O ultimato do ídolo tricolor, no entanto, não

ameaça o treinador.Em alta com diretoria, elen-

co e torcida, Levir não será demitido. Mesmo sem uma defi nição do caso, o presiden-te Peter Siemsen chegou a comentar internamente que a saída de Fred poderia ser uma opção viável. O mandatário agora estudaria emprestar o atleta a outro clube brasileiro ou rescindir o contrato – até o fi nal de 2018 – e receber

uma verba por isso.Após a vitória sobre o Volta

Redonda, porém, Fred pen-sou em recuar na briga e Levir também baixou o tom. Ambos agora já cogitam um diálogo por entendimento. Mas o treinador foi claro: “Ele precisa me procurar”.

Em nove jogos à frente do Flu, Levir soma seis vitórias e três empates. Mesmo período do jejum de Fred. Não bastas-

se a invencibilidade que levou o time à fi nal da Primeira Liga e à liderança do Campeonato Carioca, o técnico ainda resol-veu o problema da criticada defesa – sofreu apenas quatro gols sob seu comando.

Inicialmente, a ideia é que nenhuma decisão sobre o fu-turo de Fred seja ofi cializada até esta terça-feira. Até lá, o atacante está liberado das atividades com o elenco.

Levir Culpi já provou que não se curva perante as principais estrelas de um clube

Ex-Grêmio, atacante Fernandinho chega para compor elenco rubro-negro até o fi nal da temporada

E03 - PÓDIO.indd 3 11/04/2016 21:29:11

Page 4: Pódio - 12 de abril de 2016

MANAUS, TERÇA�FEIRA, 12 DE ABRIL DE 2016E4 PódioPódio

DIV

ULG

AÇÃO

Atletas em extinçãoEm preparação para a disputa do Masters 1.000 de Monte Carlo, o tenista suíço Roger Federer se colocou na mesma prateleira de Valentino Rossi e Francesco Totti como grandes desportistas e ídolos em suas respectivas modalidades

São Paulo (SP) - Roger Federer é, sem dúvidas, um dos maiores tenis-tas de todos os tem-

pos. Assim como o suíço é importante para o esporte que representa, Valentino Rossi, no motociclismo, e Francesco Tot-ti, no futebol, principalmente para a Roma, também com-partilham a honra.

Por isso, o maior vencedor de Grand Slams da história, quando questionado se os três atletas deveriam ser protegidos como pandas, referente ao trabalho de-sempenhado pela ONG WWF (World Wildlife Fund), não titubeou para responder.

“A piada é boa, mas tem um pouco de verdade porque, em

certa medida, pertencemos a uma outra espécie. Eu, Totti e Rossi incorporamos nossos respectivos esportes. O que eles fi zeram para o futebol e para o motociclismo, não tem igual. São exemplos e ídolos contemporâneos”, afi rmou Ro-ger ao jornal Corriere della Sera.

Federer está se preparando para disputa do Masters 1.000

de Monte Carlo, primeiro tor-neio que disputará após ter se submetido a uma cirurgia no joelho, logo depois da se-mifi nal do Aberto da Austrália. Pelo longo tempo afastado das quadras, mais de dois meses, o suíço sabe que terá difi culda-des, mas está feliz por voltar a competir, principalmente pelos desafi os que ainda enfrentará

nesta temporada.“Dez anos atrás, eu tinha

apenas um desejo: continuar competitivo aos 34 anos. E aqui estou eu. Estou um pouco enferrujado para Monte Carlo, por isso não espero muito. O importante é voltar a competir. Esta é a minha 18ª temporada como um profi ssional. Eu posso me dar ao luxo de jogar me-

nos, mas melhor. Roland Garros, Wimbledon e os Jogos Olímpi-cos serão muito intensos, mas quero me divertir este ano”, fi nalizou o Maestro.

A estreia de Federer em Monte Carlo acontece nesta terça-feira. O atual número 3 do mundo encara o espanhol Guillermo Garcia-Lopez, 38º do ranking.

Giovane será o primeiro brasileiro a conduzir tocha

São Paulo (SP) - O bicampeão olímpico do vôlei Giovane Gávio, 45, será o primeiro brasileiro a conduzir a tocha no re-vezamento simbólico que começará no próximo dia 21, em Olímpia, na Grécia.

O anúncio foi feito ontem (11) pelo Comitê Olímpico Helênico, que organiza o acendimento da chama.

Ouro nos Jogos de Barce-lona-1992 e Atenas-2004, Giovane receberá a tocha das mãos do ginasta Lef-teris Petrounias, 25, atual campeão mundial da pro-va de argolas, que abrirá o revezamento – é padrão

que sempre um atleta gre-go inicie o rodízio e um outro representante do país-sede dos Jogos seja o segundo.

Atualmente, Giovane é gerente de competições para o vôlei na organiza-ção da Rio-2016.

A chama será acesa ao lado do Templo de Hera, nas ruínas de Olímpia anti-ga, em cerimônia exclusiva.

A presidente Dilma con-firmou na sexta-feira (8) que não participará do evento. O governo fe-deral será representado pelo ministro do Esporte, Ricardo Leyser.

RIO 2016

Australiano se aproxima de recorde em seletiva

São Paulo (SP) - O aus-traliano Cameron McEvoy, 21, ficou próximo de bater o recorde mundial dos 100 metros livre ontem (11), em Adelaide, durante a seleti-va olímpica da natação de seu país.

Atual vice-campeão mun-dial da prova, McEvoy ven-ceu a fi nal da distância em 47s04, melhor tempo da his-tória se não forem contabili-zadas as marcas obtidas com os trajes tecnológicos (de poliuretano, que foram per-mitidos entre 2008 e 2009 e banidos a partir de 2010).

A marca do australiano fi cou a apenas 13 centési-mos do recorde de 46s91, que pertence a Cesar Cielo

desde 2009. O registro do brasileiro foi conquistador com um traje de poliuretano, que ajudava na fl utuação.

Com o título, McEvoy garantiu sua classificação para os Jogos Olímpicos do Rio, que ocorrerão de 5 a 21 de agosto.

A outra vaga australiana fi cou com Kyle Chalmers, 17, campeão mundial júnior. Ele terminou a fi nal em 48s03.

A surpresa do dia foi a não classificação de Ja-mes Magnussen, 24, que acabou somente na quarta posição (48s68). Campeão mundial dos 100 metros livre em 2011 e 2013, ele também é o atual vice-campeão olímpico.

NATAÇÃO

Modelo de classificação antigo volta a vigorar

São Paulo (SP) - Agora é ofi cial. Após a pressão dos pilotos e das equipes para a volta do modelo antigo de classifi cação, que já contava com o aval de Jean Todt (pre-sidente da FIA) e de Bernie Ecclestone (chefe da Fórmula 1), o sistema de treinos utiliza-do até 2015 voltará a vigorar a partir do próximo Grande Prêmio, na China, no dia 17.

A decisão dependia da con-fi rmação da Comissão da F1 e do Conselho Mundial de Auto-mobilismo da FIA que, ontem, ratifi caram a decisão. Para que a medida fosse tomada, as equipes se compromete-ram a pensar em propostas

alternativas para os treinos, podendo até contar com uma corrida aos sábados.

No modelo que vigorou de 2006 a 2015 e voltará a valer, o treino também é dividido em três etapas (Q1, Q2 e Q3), porém, eliminações a cada 90 segundas não acon-tecerão mais. As eliminações dos pilotos ocorrerão ao fi m de cada etapa, sendo que o Q3 contará com dez pilotos, que terão dez minutos para decidirem a pole position.

O GP da China acontece neste domingo, a partir das 3 horas da manhã. O trei-no classifi catório no sábado acontece às 4h.

F1

Roger Federer inicia caminhada no Masters 1000 de Monte Carlo nesta terça-feira

E04 - PÓDIO.indd 4 11/04/2016 21:30:27