pódio - 12 de julho de 2014

12
ED FERREIRA/AE Pódio C3 Vasco deve encarar Oeste na arena Pela honra MANAUS, SÁBADO, 12 DE JULHO DE 2014 [email protected] Após sofrer a maior goleada d e sua história, o Brasil entra em campo hoje para di sputar o t erceiro lugar da Copa contra a Holanda. O jogo é encarado como a oportunidade de se despedir com honr a d a torcida . Pódio C 4 e C5 Pódio C11 Neymar disputa Bola de Ouro

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 12 de julho de 2014

ED F

ERRE

IRA/

AE

Pódio C3

Vasco deve encarar Oeste na arena

Pela honra

MANAUS, SÁBADO, 12 DE JULHO DE 2014 [email protected]

Pela Pela honrahonra

Após sofrer a maior goleada de sua história, o Brasil entra em campo hoje para disputar

o terceiro lugar da Copa contra a Holanda. O jogo é encarado como a oportunidade de se

despedir com honra da torcida. Pódio C4 e C5

Pódio C11

Neymar disputa Bola de Ouro

C01 - PÓDIO.indd 8 11/7/2014 22:56:58

Page 2: Pódio - 12 de julho de 2014

C2 MANAUS, SÁBADO, 12 DE JULHO DE 2014

CHARGE

HERÓIS DA COPA* MARCUS VINÍCIUS PESSOA

Gabriel Omar Batistuta, o “Batigol”, é o maior artilheiro da história da seleção argentina e um dos maiores ídolos do futebol mundial. Com a característica raça argentina, Batistuta combinava agi-lidade e habilidade, sendo um fi nalizador mortal com as duas pernas.

Começou a carreira profi ssional em 1988, aos 19 anos no Newell’s Old Boys, onde conquistou Campeonato Argentino de 1987/88. No mesmo ano disputou uma decisão de Libertadores contra o Nacional-URU. Em 89 foi contratado pelo gigante River Plate sendo novamente campeão nacional. Após desentendimen-

tos com o técnico Daniel Passarella o jogador foi jogar no Boca Juniors.

Em 1991 ele ajudou a Argentina a conquistar o título da Copa América marcando seis gols, o sufi ciente para que a Fiorentina levasse o craque para a Itália. Lá ele jogou de 1991 até 2000 e ajudou o time a conquistar os títulos da Copa da Itália e da Supercopa.

Batistuta levou a Argentina para a Copa do Mundo de 1994 marcando o gol da vitória diante da Austrália. Porém sua Argentina sucumbiu diante de uma brilhante Romênia. Mesmo assim Batistuta, marcou quatro gols

e ganhou a Chuteira de Bronze como terceiro maior artilheiro. Na Copa do Mundo de 1998, Batistuta foi outra vez o craque do time portenho, porém nada pode fazer diante da implicância imposta pelo técnico Passarella.

Em 2000, já veterano, o craque aceitou uma proposta da Roma e pôde fi nalmente comemorar o título do Campeonato Italiano. Batigol foi o artilheiro da Roma na Serie A com 20 gols e ajudou a equipe ganhar o Scudetto depois de 18 anos. Na Copa de 2002, na Coreia do Sul e Japão, a Argentina foi eliminada ainda fase de grupos.

Batistuta “El Batigol”

* MARCUS VINÍCIUS PESSOA É REDATOR PUBLICITÁRIO

ARTILHARIA

Tabela da Copa do Mundo

6GOLS

JAMES RODRÍGUEZCOLÔMBIA

OITAVAS DE FINAL OITAVAS DE FINAL

54

SEGUNDA30/0617h00Porto Alegre - Beira-Rio

ALEMANHA

ARGÉLIA

2

1

53

SEGUNDA 30/0613h00Brasília - Mané Garrincha

FRANÇA

NIGÉRIA

2

049

SÁBADO 28/0613h00Belo Horizonte - Mineirão

BRASIL

CHILE

1

1

50

SÁBADO 28/0617h00Rio de Janeiro - Maracanã

COLÔMBIA

URUGUAI

2

0

52

DOMINGO 29/0617h00Recife - Arena Pernambuco

COSTA RICA

GRÉCIA

1

1

51

DOMINGO 29/0613h00Fortaleza - Castelão

HOLANDA

MÉXICO

2

155

TERÇA 01/0713h00São Paulo - Itaquerão

ARGENTINA

SUÍÇA

1

0

56

TERÇA 01/0717h00Salvador - Fonte Nova

BÉLGICA

ESTADOS UNIDOS

2

1

60

SÁBADO 05/0713h00Brasília - Mané Garrincha

ARGENTINA

BÉLGICA

1

0

58

SEXTA 04/07 13h00Rio de Janeiro - Maracanã

FRANÇA

ALEMANHA

0

1

QUARTAS DE FINAL

57

SEXTA 04/07 17h00Fortaleza - Castelão

BRASIL

COLÔMBIA

2

1

59

SÁBADO 05/07 17h00Salvador - Fonte Nova

HOLANDA

COSTA RICA

0

0

62

QUARTA 09/07 17h00São Paulo - Itaquerão

ARGENTINA

HOLANDA

0

0

SEMIFINAL

61

TERÇA 08/07 17h00Belo Horizonte - Mineirão

BRASIL

ALEMANHA

1

7

3º LUGAR FINAL

64

DOMINGO 13/07 16h00Rio de Janeiro - Maracanã

ALEMANHA

ARGENTINA

63

SÁBADO 12/07 17h00Brasília - Mané Garrincha

BRASIL

HOLANDA

PÊNALTIS: BRASIL 3 X 2 CHILE

PÊNALTIS: COSTA RICA 5 X 3 GRÉCIA

PÊNALTIS: HOLANDA 5 X 3 COSTA RICA

PÊNALTIS: ARGENTINA 4 X 2 HOLANDA

Dilma no ataqueA presidente convocou o Bom

Senso FC para nova conversa na próxima sexta-feira e se mostrou outra vez disposta a encarar a guerra pela reforma do modelo de gestão e pela democratização do nosso futebol.

Muito mais importante do que saber se a seleção deveria ter jogado com três volantes é res-paldar que se entre de sola na estrutura reacionária, corrompi-da e corruptora que há décadas assola o futebol brasileiro.

Não se trata de chutar cachorro

morto como fazem alguns que até ontem batiam palmas para essa gente que está aí na CBF, mas de ter presente a oportuni-dade posta pelo signifi cado da goleada alemã, apesar de que, se o hexacampeonato viesse, a situação seria a mesma.

É hora de avançar e passar por cima dos Marins$Neros que nos assolam agora como os Havelanges$Teixeiras nos asso-laram por tantas décadas.

A bola está em Brasília, no Palácio do Planalto --não no

Mané Garrincha, um dos enormes problemas da Copa, condenado às moscas caso não se traba-lhe para estancar a exportação de pé de obra e para trazer de volta o torcedor e repetir a festa nos jogos desta Copa--, surpreendentemente ganha fora de campo e humilhantemente perdida dentro.

Bronze chuchuIria falar ainda em falta de edu-

cação, pois estava convencido de que não dar bola para a disputa

de terceiro lugar era prova dela e queria me penitenciar por isso.

Mas eis que vem o técnico holandês Louis Van Gaal e diz a mesma coisa, o que me conforta, embora o fato de ele ser europeu não signifi que, obrigatoriamen-te, que seja bem-educado.

Se o bronze olímpico tem valor, e muito grande, numa competição como a Copa esse jogo, como o de hoje no Mané Garrincha, não faz sentido. A derrota torna o Mundial do derrotado em retumbante fracasso e a vitória tem gosto de chuchu.

COLUNISTA DO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO

Nada é mais importante hoje para o futebol brasileiro do que entrar de sola em sua estrutura falidaÉ hora de avançar

e passar por cima dos Marins$Neros que nos assolam agora como os Ha-velanges $Teixeiras nos assolaram por tantas décadas

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JUCA KFOURI

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Page 3: Pódio - 12 de julho de 2014

C3MANAUS, SÁBADO, 12 DE JULHO DE 2014

Após ser palco de qua-tro partidas da Copa do Mundo de 2014, a Arena da Amazônia

Vivaldo Lima provavelmente receberá no mês de setembro o duelo entre Oeste (SP) e Vasco da Gama (RJ), a in-formação foi revelada pelo diretor técnico da Fundação Vila Olímpica (FVO), Ariovaldo Malizia. A partida é valida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

Segundo Malizia, até o fi nal

do mês tudo estará defi nido. “Estamos negociando para ofi -cializar. Será um evento para 40 mil pessoas”, disse. O dire-tor que administrou o antigo estádio Vivaldo Lima por mais de 30 anos revela que outros eventos já foram confi rmados. Entre eles, o show da cantora baiana Ivete Sangalo.

“Planejamos alguns eventos no futuro. Já temos certo o show da Ivete Sangalo, que acontecerá em agosto. Setem-bro teremos o evento Louvarei, no dia 12. Outro show que está sendo fechado é o da banda americana Guns N’ Roses, em

novembro”, afi rmou o diretor técnico da FVO.

Sobre o estudo que revela os custos em relação à manu-tenção dos novos estádios da cidade, Malizia revelou que o resultado sairá no em breve. “Semana que vem já teremos o resultado dos estudos que pedimos para defi nir o custo da Arena da Amazônia e dos cen-tros de treinamento. O próximo passo é montar uma equipe para administrar e gerir esses novos patrimônios”, avaliou.

De acordo com o diretor técnico da FVO, o objetivo da diretoria da entidade é tornar

viável o acesso da população manauense a Arena da Amazô-nia. Para isso, é preciso decidir quanto vai custar organizar um evento no local.

“Não podemos copiar o exemplo da diretoria do São Paulo, que cobra um milhão de reais por shows no estádio do Morumbi. Se fi zermos isso, acontecerá um show por ano e se acontecer. Devemos tor-nar o espaço atrativo para os times amazonenses e para as empresas que desejam utilizar o palco esportivo. Vou brigar por isso”, explicou Malizia.

Conforme o diretor, os Cen-

tros Oficiais de Treinamento que foram construídos para dar suporte as seleções que jogaram em Manaus pela Copa do Mundo começaram a ser utilizados pelos clubes do estado. Ambos já foram inaugurados. O Estádio Is-mael Benigno recebeu o clás-sico Galo-Preto no ultimo dia 3. Já o Carlos Zamith recebeu o duelo dos juniores que envolveu as equipes do Manaus EC e Manaus FC.

“Manaus ganhou dois novos estádios, agora temos que co-meçar a utilizá-los. Ambos já foram inaugurados e continua-

rão sendo usados em partidas envolvendo times do Estado”, apontou o diretor.

Princesa na ColinaSem poder utilizar o estádio

Gilberto Mestrinho (Itacoa-tiara), que passa por refor-ma no gramado, o Princesa do Solimões não fi cará sem espaço para treinar e man-dar suas partidas na Série D. O Tubarão do Norte poderá utilizar tanto o campo ofi cial de treinamento Carlos Zami-th quanto o estádio da Colina, como ‘casa’ durante a disputa do certame nacional.

Vasco e Oeste negociam jogo na Arena da AmazôniaSegundo o diretor técnico da Fundação Vila Olímpica, Ariovaldo Malizia, ambas as equipes têm interesse em realizar o duelo no estádio

Após empatar com o Resende na

Arena da Amazô-nia, Vasco pode

voltar ao estádio em setembro

RICA

RDO

OLI

VEIR

A

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

C03 - PÓDIO.indd 3 11/7/2014 23:07:41

Page 4: Pódio - 12 de julho de 2014

C4 C5MANAUS, SÁBADO, 12 DE JULHO DE 2014

Tostão

De 12 em 12 anos

Todos nos iludimos com a con-quista da Copa das Confedera-ções, com a fama de Felipão ser o rei do mata-mata, com a relação infantil de um pai super-herói com seus mimados fi lhos, que Neymar traria o título e com o marketing e a indústria de en-tretenimento, que transformam jogadores comuns em craques.

A prepotência da comissão téc-nica, antes do Mundial, ao dizer que o Brasil estava com a mão na taça, se repetiu após a vergo-nhosa goleada, ao falar que houve

apenas uma inexplicável pane e que o trabalho foi perfeito. É a mesma prepotência da maioria dos técnicos e dirigentes, quan-do dizem que não há nada para aprender fora do país.

A presidenta Dilma Roussef dis-se que o Brasil precisa parar de exportar jogadores. Seria ótimo, mas o problema principal é não saber formar grandes talentos. É inadmissível que um país de tanta tradição, imenso, com milhões de crianças sonhando em ser craques, em vez de estarem em boas escolas

públicas, em horário integral, só tenha um craque no meio-campo e no ataque (Neymar).

Minha esperança está na conta de 12 anos. Na Copa de 1958, o Brasil teve um time espetacu-lar, que se prolongou até 1962. Doze anos depois de 1958, surgiu a fascinante Seleção de 1970. Doze anos depois, a de 1982, que não ganhou, mas que encantou, com vários craques. Doze anos depois, em 1994, tinha um time organizado e um fora de sé-rie (Romário). Pela sequência, o

Brasil teria uma grande Seleção em 2006 e/ou grandes craques, como tinha (Kaká, Ronaldinho, Ronaldo e outros). Ganhou em 2002. Houve apenas uma peque-na diferença de tempo.

Neste raciocínio otimista, su-persticioso e matemático, con-tando a partir de 2006, podere-mos ter, em 2018, uma grande Seleção. Já temos dois excelentes zagueiros e Neymar, que estará mais maduro, com 26 anos. Falta o restante, mais craques e um jogo coletivo menos medíocre.

COLUNISTA DO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO

Poderemos ter, em 2018, uma grande Seleção. Já temos dois excelentes za-gueiros e o atacante Neymar, que estará mais maduro, com 26 anos”

duelam pelo indesejado terceiro lugar

A vontade das duas seleções era jogar a fi nal, mas os adversários terão

que cumprir o protocolo da Fifa. Para o Brasil, é a chance

de aliviar a vergonha que foi a goleada de 7 a 1 sofrida para Alemanha na semifi nal

FICHA TÉCNICABRASILHOLANDA

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Nacional, em Brasília (DF)

16h (de Manaus)

Djamel Haimoudi (Argélia)

Brasil: Júlio César; Maicon, Henrique (Thiago Silva), David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Ramires; Oscar e Willian; Jô. Técnico: Luiz Felipe Scolari

Holanda: Jasper Cillessen, Stefan de Vrij, Ron Vlaar e Bruno Martins Indi; Dirk Kuyt, Georginio Wijnaldum, Nigel de Jong, Daley Blind e Wesley Sneijder; Arjen Robben e Robin van Persie. Técnico: Louis van Gaal

Felipão indicou que pode fazer modifi cações na seleção brasileira para enfrentar a Holanda. O treinador mudou a es-trutura tática, reforçou o meio-campo e sacou quatro jogadores que ini-ciaram o confronto contra a Alemanha, entre eles o criticado atacante Fred.

Trocou o esquema com três atacantes e escalou a equipe com três volan-tes. Luiz Gustavo ganhou a companhia de Paulinho e Ramires. Fernandinho per-deu a vaga entre os titula-res, assim como Hulk.

Também acabaram sacados Bernard e Fred. Willian e Jô foram os subs-titutos testados por Felipão durante a atividade. Na de-fesa, Henrique treinou en-tre os titulares ao lado de David Luiz.Thiago Silva foi poupado, mas vai come-çar jogando o jogo contra a seleção holandesa.

Em treino, Felipão saca atacante Fred

Desafeto de Luís Felipe Sco-lari, o técnico da Holanda Lou-is van Gaal disse ontem (11) que preferia ter perdido de 7 a 1, como ocorreu tragicamente com o time brasileiro, do que ser eliminado nos pênaltis, como foi no caso holandês.

“Perder dessa forma (nos pênaltis) é a pior maneira. É melhor perder de 7 a 1, porque assim você realmente perdeu. Mas nós não perde-mos. Perdemos por causa da disputa de pênaltis. Isso é muito triste”, afi rmou.

Vice-campeão em 1974, 1978 e 2010, o time holan-dês tenta fazer a primeira campanha invicta.

“Não somos a melhor equi-pe em termos de qualidade, mas somos a equipe que era mais difícil de se vencer. No momento, não perdemos nenhuma partida e estamos trabalhando nisso. Espero que possamos nos preparar para ganhar do Brasil e fi car em terceiro lugar. Estaríamos escrevendo a história da Ho-landa”, afi rmou.

PreparoDepois de enfrentar duas

prorrogações e agora ter apenas dois dias para se preparar para a partida contra o Brasil, o técnico holandês disse que se viu obrigado a mudar o pla-nejamento para o jogo de hoje, em Brasília.

De acordo com Van Gaal, o time da Holanda costuma já saber a escalação titular quando analisa o adversá-rio. Mas contra o Brasil isso não foi possível.

Van Gaal desvaloriza disputa

Arjen Robben disputa, além da artilharia, o prêmio de melhor joga-dor da Copa do Mundo 2014. O jogo pode ter algum valor para ele

WAG

NER

CAR

MO

/GAZ

ETA

PRES

S

David Luiz joga pela honra da camisa amarelinha. Jogo é a chance da seleção se despedir da torcida de ma-neira menos dolorosa

Dois times completa-mente destruídos pe-los resultados no meio de semana. Assim es-

tão Brasil e Holanda, que vol-tam a campo hoje (12), às 16h (de Manaus), no estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), pela decisão do terceiro lugar da Copa do Mundo de 2014. As duas equipes encerram a par-ticipação no torneio de maneira bem diferente da planejada.

Há anos que a seleção bra-sileira sonhava em estar na decisão de domingo. Porém, a eliminação para a Alemanha acabou com o sonho e, pior do que isso, mergulhou o futebol do país em uma profunda crise. A sensação após os 7 a 1 é de um atropelamento que vai marcar a carreira do técnico Luiz Felipe Scolari e dos jogadores para o resto de suas vidas, assim como aconteceu com os vice-campe-ões de 1950. Pior do que isso é a necessidade de ir a campo e batalhar por um terceiro lugar que se sabe que em nada vai mudar a realidade.

“Temos um jogo no sábado (hoje) e precisamos lembrar disso. Não acabou. Esse jogo pode amenizar a situação em caso de vitória. Porém, à me-dida que não jogarmos bem, à medida que voltarmos a perder, pioram ainda mais as coisas”, alertou Felipão.

O jogo é ainda mais indese-jado pela Holanda. O técnico Louis van Gaal demonstrou irritação com o fato de ter que voltar a campo três dias depois de ter sido eliminado nos pênaltis pela Argentina. O resultado fez com que mais uma vez a Laranja Mecãnica “batesse na trave”. O time carrega um rótulo de “Ama-relão” por conta de três vice-campeonatos e a ausência de títulos mundiais.

“Há anos que venho fa-lando que esse jogo não

deveria acontecer. Que não existe uma motivação para isso. Os times chegam até as semifi nais, fazem uma boa campanha e um deles ainda vai ter que deixar o Mundial carregando duas derrotas consecutivas”, afi rmou.

O treinador holandês ain-da reclamou do fato de que sua equipe terá pouco tempo de preparação.

“Já que vamos a campo, temos que procurar fazer o melhor para tentar ganhar do Brasil. Só que aí falta o fair play, pois vamos ter um dia a menos de descanso e de preparação, ou seja, não chegaremos em igualdade de condições”, disse o téc-nico Loius Van Gaal.

Em termos de escalação os dois times fazem misté-rio. Felipão deixa claro que vai analisar a situação dos jogadores, tanto física, como psicologicamente.

Na atividade que esboçou a escalação para o duelo, Felipão fez várias alterações no time. Henrique substituiu Dante na zaga, e o meio-campo foi formado por Luiz Gustavo, Paulinho e Ramires. Na frente, apareceram Os-car, William e Jô.

Pelo lado da Holanda, Van Gaal deverá manter a base que atuou no Mundial até aqui, embora mudanças não este-jam descartadas.

Disputar o terceiro lugar não é novidade para as seleções. A Holanda foi superada pela Croácia em 1998. Já o Brasil, três vezes nessa disputa, em 1938 derrotou a Suécia por 4 a 2. Já em 1974, abalado pela eliminação diante dos holandeses, perdeu para a Po-lônia por 1 a 0. Por fi m, em 1978, virada de 2 a 1 sobre a Itália em um Mundial que os canarinhos foram eliminados de maneira invicta.

Brasil e Holanda

Uma conversa informal entre Luiz Felipe Scolari e assessores da Fifa foi captada por câmeras de TVs que fi cam no centro de mídia do estádio Mané Garrincha, em Brasília, na tarde de ontem (11).

No encontro à beira do

gramado, Felipão lamenta o massacre sofrido para a Alemanha por 7 a 1 na se-mifi nal da Copa do Mundo, mas fala em fatalidade e que, se o Brasil acertasse as chances que teve no início do segundo tempo, o jogo

poderia ter fi cado 5 a 4.“Uma fatalidade não pode

destruir um trabalho. Nunca mais, nem daqui a mil anos (acontecerá de novo). Eles foram sete vezes no primeiro tempo e fi zeram cinco gols. Nos dez primeiros minutos

do segundo tempo, se eu mostrar o vídeo, nós criamos quatro chances de gol. Se nós tivéssemos acertado as quatro, ia estar 5 a 4 em dez minutos. Isso é coisa de louco”, disse o treinador da seleção brasileira.

Felipão diz que poderia ter feito quatro gols

Contestado por parte da imprensa e pela torcida, Felipão pode comandar a seleção pela última vez em sua carreira

Contrariado, o técni-co holandês Louis Van Gaal terá que disputar o terceiro lugar contra o Brasil. Para ele, a partida não tem valor nenhum

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duelam pelo indeseterceiro lugar

A vontade das duas seleções era jogar a fi nal, mas os adversários terão

que cumprir o protocolo da Fifa. Para o Brasil, é a chance

de aliviar a vergonha que foi a goleada de 7 a 1 sofrida para Alemanha na semifi nal

FICHA TÉCNICABRASILHOLANDA

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Nacional, em Brasília (DF)

16h (de Manaus)

Djamel Haimoudi (Argélia)

Brasil: Júlio César; Maicon, Henrique (Thiago Silva), David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Ramires; Oscar e Willian; Jô. Técnico: Luiz Felipe Scolari

Holanda: Jasper Cillessen, Stefan de Vrij, Ron Vlaar e Bruno Martins Indi; Dirk Kuyt, Georginio Wijnaldum, Nigel de Jong, Daley Blind e Wesley Sneijder; Arjen Robben e Robin van Persie. Técnico:Louis van Gaal

Arjen Robben disputa, além da artilharia, o prêmio de melhor joga-dor da Copa do Mundo 2014. O jogo pode ter algum valor para ele

Dois times completa-mente destruídos pe-los resultados no meio de semana. Assim es-

tão Brasil e Holanda, que vol-tam a campo hoje (12), às 16h (de Manaus), no estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), pela decisão do terceiro lugar da Copa do Mundo de 2014. As duas equipes encerram a par-ticipação no torneio de maneira bem diferente da planejada.

Há anos que a seleção bra-sileira sonhava em estar na decisão de domingo. Porém, a eliminação para a Alemanha acabou com o sonho e, pior do que isso, mergulhou o futebol do país em uma profunda crise. A sensação após os 7 a 1 é de um atropelamento que vai marcar a carreira do técnico Luiz Felipe Scolari e dos jogadores para o resto de suas vidas, assim como aconteceu com os vice-campe-ões de 1950. Pior do que isso é a necessidade de ir a campo e batalhar por um terceiro lugar que se sabe que em nada vai mudar a realidade.

“Temos um jogo no sábado (hoje) e precisamos lembrar disso. Não acabou. Esse jogo pode amenizar a situação em caso de vitória. Porém, à me-caso de vitória. Porém, à me-caso de vitória. Porém, à me-dida que não jogarmos bem, à medida que voltarmos a perder, pioram ainda mais as coisas”, alertou Felipão.

O jogo é ainda mais indese-jado pela Holanda. O técnico Louis van Gaal demonstrou

Brasil e Holanda Brasil e Holanda ED

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C04 e 05 - PÓDIO.indd 4-5 11/7/2014 23:24:55

Page 5: Pódio - 12 de julho de 2014

C4 C5MANAUS, SÁBADO, 12 DE JULHO DE 2014

Tostão

De 12 em 12 anos

Todos nos iludimos com a con-quista da Copa das Confedera-ções, com a fama de Felipão ser o rei do mata-mata, com a relação infantil de um pai super-herói com seus mimados fi lhos, que Neymar traria o título e com o marketing e a indústria de en-tretenimento, que transformam jogadores comuns em craques.

A prepotência da comissão téc-nica, antes do Mundial, ao dizer que o Brasil estava com a mão na taça, se repetiu após a vergo-nhosa goleada, ao falar que houve

apenas uma inexplicável pane e que o trabalho foi perfeito. É a mesma prepotência da maioria dos técnicos e dirigentes, quan-do dizem que não há nada para aprender fora do país.

A presidenta Dilma Roussef dis-se que o Brasil precisa parar de exportar jogadores. Seria ótimo, mas o problema principal é não saber formar grandes talentos. É inadmissível que um país de tanta tradição, imenso, com milhões de crianças sonhando em ser craques, em vez de estarem em boas escolas

públicas, em horário integral, só tenha um craque no meio-campo e no ataque (Neymar).

Minha esperança está na conta de 12 anos. Na Copa de 1958, o Brasil teve um time espetacu-lar, que se prolongou até 1962. Doze anos depois de 1958, surgiu a fascinante Seleção de 1970. Doze anos depois, a de 1982, que não ganhou, mas que encantou, com vários craques. Doze anos depois, em 1994, tinha um time organizado e um fora de sé-rie (Romário). Pela sequência, o

Brasil teria uma grande Seleção em 2006 e/ou grandes craques, como tinha (Kaká, Ronaldinho, Ronaldo e outros). Ganhou em 2002. Houve apenas uma peque-na diferença de tempo.

Neste raciocínio otimista, su-persticioso e matemático, con-tando a partir de 2006, podere-mos ter, em 2018, uma grande Seleção. Já temos dois excelentes zagueiros e Neymar, que estará mais maduro, com 26 anos. Falta o restante, mais craques e um jogo coletivo menos medíocre.

COLUNISTA DO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO

Poderemos ter, em 2018, uma grande Seleção. Já temos dois excelentes za-gueiros e o atacante Neymar, que estará mais maduro, com 26 anos”

duelam pelo indesejado terceiro lugar

A vontade das duas seleções era jogar a fi nal, mas os adversários terão

que cumprir o protocolo da Fifa. Para o Brasil, é a chance

de aliviar a vergonha que foi a goleada de 7 a 1 sofrida para Alemanha na semifi nal

FICHA TÉCNICABRASILHOLANDA

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Nacional, em Brasília (DF)

16h (de Manaus)

Djamel Haimoudi (Argélia)

Brasil: Júlio César; Maicon, Henrique (Thiago Silva), David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Ramires; Oscar e Willian; Jô. Técnico: Luiz Felipe Scolari

Holanda: Jasper Cillessen, Stefan de Vrij, Ron Vlaar e Bruno Martins Indi; Dirk Kuyt, Georginio Wijnaldum, Nigel de Jong, Daley Blind e Wesley Sneijder; Arjen Robben e Robin van Persie. Técnico: Louis van Gaal

Felipão indicou que pode fazer modifi cações na seleção brasileira para enfrentar a Holanda. O treinador mudou a es-trutura tática, reforçou o meio-campo e sacou quatro jogadores que ini-ciaram o confronto contra a Alemanha, entre eles o criticado atacante Fred.

Trocou o esquema com três atacantes e escalou a equipe com três volan-tes. Luiz Gustavo ganhou a companhia de Paulinho e Ramires. Fernandinho per-deu a vaga entre os titula-res, assim como Hulk.

Também acabaram sacados Bernard e Fred. Willian e Jô foram os subs-titutos testados por Felipão durante a atividade. Na de-fesa, Henrique treinou en-tre os titulares ao lado de David Luiz.Thiago Silva foi poupado, mas vai come-çar jogando o jogo contra a seleção holandesa.

Em treino, Felipão saca atacante Fred

Desafeto de Luís Felipe Sco-lari, o técnico da Holanda Lou-is van Gaal disse ontem (11) que preferia ter perdido de 7 a 1, como ocorreu tragicamente com o time brasileiro, do que ser eliminado nos pênaltis, como foi no caso holandês.

“Perder dessa forma (nos pênaltis) é a pior maneira. É melhor perder de 7 a 1, porque assim você realmente perdeu. Mas nós não perde-mos. Perdemos por causa da disputa de pênaltis. Isso é muito triste”, afi rmou.

Vice-campeão em 1974, 1978 e 2010, o time holan-dês tenta fazer a primeira campanha invicta.

“Não somos a melhor equi-pe em termos de qualidade, mas somos a equipe que era mais difícil de se vencer. No momento, não perdemos nenhuma partida e estamos trabalhando nisso. Espero que possamos nos preparar para ganhar do Brasil e fi car em terceiro lugar. Estaríamos escrevendo a história da Ho-landa”, afi rmou.

PreparoDepois de enfrentar duas

prorrogações e agora ter apenas dois dias para se preparar para a partida contra o Brasil, o técnico holandês disse que se viu obrigado a mudar o pla-nejamento para o jogo de hoje, em Brasília.

De acordo com Van Gaal, o time da Holanda costuma já saber a escalação titular quando analisa o adversá-rio. Mas contra o Brasil isso não foi possível.

Van Gaal desvaloriza disputa

Arjen Robben disputa, além da artilharia, o prêmio de melhor joga-dor da Copa do Mundo 2014. O jogo pode ter algum valor para ele

WAG

NER

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MO

/GAZ

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David Luiz joga pela honra da camisa amarelinha. Jogo é a chance da seleção se despedir da torcida de ma-neira menos dolorosa

Dois times completa-mente destruídos pe-los resultados no meio de semana. Assim es-

tão Brasil e Holanda, que vol-tam a campo hoje (12), às 16h (de Manaus), no estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), pela decisão do terceiro lugar da Copa do Mundo de 2014. As duas equipes encerram a par-ticipação no torneio de maneira bem diferente da planejada.

Há anos que a seleção bra-sileira sonhava em estar na decisão de domingo. Porém, a eliminação para a Alemanha acabou com o sonho e, pior do que isso, mergulhou o futebol do país em uma profunda crise. A sensação após os 7 a 1 é de um atropelamento que vai marcar a carreira do técnico Luiz Felipe Scolari e dos jogadores para o resto de suas vidas, assim como aconteceu com os vice-campe-ões de 1950. Pior do que isso é a necessidade de ir a campo e batalhar por um terceiro lugar que se sabe que em nada vai mudar a realidade.

“Temos um jogo no sábado (hoje) e precisamos lembrar disso. Não acabou. Esse jogo pode amenizar a situação em caso de vitória. Porém, à me-dida que não jogarmos bem, à medida que voltarmos a perder, pioram ainda mais as coisas”, alertou Felipão.

O jogo é ainda mais indese-jado pela Holanda. O técnico Louis van Gaal demonstrou irritação com o fato de ter que voltar a campo três dias depois de ter sido eliminado nos pênaltis pela Argentina. O resultado fez com que mais uma vez a Laranja Mecãnica “batesse na trave”. O time carrega um rótulo de “Ama-relão” por conta de três vice-campeonatos e a ausência de títulos mundiais.

“Há anos que venho fa-lando que esse jogo não

deveria acontecer. Que não existe uma motivação para isso. Os times chegam até as semifi nais, fazem uma boa campanha e um deles ainda vai ter que deixar o Mundial carregando duas derrotas consecutivas”, afi rmou.

O treinador holandês ain-da reclamou do fato de que sua equipe terá pouco tempo de preparação.

“Já que vamos a campo, temos que procurar fazer o melhor para tentar ganhar do Brasil. Só que aí falta o fair play, pois vamos ter um dia a menos de descanso e de preparação, ou seja, não chegaremos em igualdade de condições”, disse o téc-nico Loius Van Gaal.

Em termos de escalação os dois times fazem misté-rio. Felipão deixa claro que vai analisar a situação dos jogadores, tanto física, como psicologicamente.

Na atividade que esboçou a escalação para o duelo, Felipão fez várias alterações no time. Henrique substituiu Dante na zaga, e o meio-campo foi formado por Luiz Gustavo, Paulinho e Ramires. Na frente, apareceram Os-car, William e Jô.

Pelo lado da Holanda, Van Gaal deverá manter a base que atuou no Mundial até aqui, embora mudanças não este-jam descartadas.

Disputar o terceiro lugar não é novidade para as seleções. A Holanda foi superada pela Croácia em 1998. Já o Brasil, três vezes nessa disputa, em 1938 derrotou a Suécia por 4 a 2. Já em 1974, abalado pela eliminação diante dos holandeses, perdeu para a Po-lônia por 1 a 0. Por fi m, em 1978, virada de 2 a 1 sobre a Itália em um Mundial que os canarinhos foram eliminados de maneira invicta.

Brasil e Holanda

Uma conversa informal entre Luiz Felipe Scolari e assessores da Fifa foi captada por câmeras de TVs que fi cam no centro de mídia do estádio Mané Garrincha, em Brasília, na tarde de ontem (11).

No encontro à beira do

gramado, Felipão lamenta o massacre sofrido para a Alemanha por 7 a 1 na se-mifi nal da Copa do Mundo, mas fala em fatalidade e que, se o Brasil acertasse as chances que teve no início do segundo tempo, o jogo

poderia ter fi cado 5 a 4.“Uma fatalidade não pode

destruir um trabalho. Nunca mais, nem daqui a mil anos (acontecerá de novo). Eles foram sete vezes no primeiro tempo e fi zeram cinco gols. Nos dez primeiros minutos

do segundo tempo, se eu mostrar o vídeo, nós criamos quatro chances de gol. Se nós tivéssemos acertado as quatro, ia estar 5 a 4 em dez minutos. Isso é coisa de louco”, disse o treinador da seleção brasileira.

Felipão diz que poderia ter feito quatro gols

Contestado por parte da imprensa e pela torcida, Felipão pode comandar a seleção pela última vez em sua carreira

Contrariado, o técni-co holandês Louis Van Gaal terá que disputar o terceiro lugar contra o Brasil. Para ele, a partida não tem valor nenhum

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duelam pelo indeseterceiro lugar

A vontade das duas seleções era jogar a fi nal, mas os adversários terão

que cumprir o protocolo da Fifa. Para o Brasil, é a chance

de aliviar a vergonha que foi a goleada de 7 a 1 sofrida para Alemanha na semifi nal

FICHA TÉCNICABRASILHOLANDA

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Nacional, em Brasília (DF)

16h (de Manaus)

Djamel Haimoudi (Argélia)

Brasil: Júlio César; Maicon, Henrique (Thiago Silva), David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Ramires; Oscar e Willian; Jô. Técnico: Luiz Felipe Scolari

Holanda: Jasper Cillessen, Stefan de Vrij, Ron Vlaar e Bruno Martins Indi; Dirk Kuyt, Georginio Wijnaldum, Nigel de Jong, Daley Blind e Wesley Sneijder; Arjen Robben e Robin van Persie. Técnico:Louis van Gaal

Arjen Robben disputa, além da artilharia, o prêmio de melhor joga-dor da Copa do Mundo 2014. O jogo pode ter algum valor para ele

Dois times completa-mente destruídos pe-los resultados no meio de semana. Assim es-

tão Brasil e Holanda, que vol-tam a campo hoje (12), às 16h (de Manaus), no estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), pela decisão do terceiro lugar da Copa do Mundo de 2014. As duas equipes encerram a par-ticipação no torneio de maneira bem diferente da planejada.

Há anos que a seleção bra-sileira sonhava em estar na decisão de domingo. Porém, a eliminação para a Alemanha acabou com o sonho e, pior do que isso, mergulhou o futebol do país em uma profunda crise. A sensação após os 7 a 1 é de um atropelamento que vai marcar a carreira do técnico Luiz Felipe Scolari e dos jogadores para o resto de suas vidas, assim como aconteceu com os vice-campe-ões de 1950. Pior do que isso é a necessidade de ir a campo e batalhar por um terceiro lugar que se sabe que em nada vai mudar a realidade.

“Temos um jogo no sábado (hoje) e precisamos lembrar disso. Não acabou. Esse jogo pode amenizar a situação em caso de vitória. Porém, à me-caso de vitória. Porém, à me-caso de vitória. Porém, à me-dida que não jogarmos bem, à medida que voltarmos a perder, pioram ainda mais as coisas”, alertou Felipão.

O jogo é ainda mais indese-jado pela Holanda. O técnico Louis van Gaal demonstrou

Brasil e Holanda Brasil e Holanda

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C6 MANAUS, SÁBADO, 12 DE JULHO DE 2014

História mostra equilíbriono duelo contra HolandaNo geral também não existem vantagens. Foram 11 jogos, com três triunfos de cada lado e cinco empates. Cada time anotou 15 gols

Se o histórico for o único quesito levado em consi-deração para apontar um favorito, vai fi car difícil es-

colher um dos times no duelo pelo terceiro lugar da Copa do Mundo de 2014. Isso porque a seleção brasileira e a holandesa estão acostumadas a se revezarem nas vitórias quando se encontram.

A história de ambas, apesar de terem acontecido apenas 11 confrontos, registra duelos muito importantes. Só por Copas do Mun-do o encontro já aconteceu quatro vezes e cada uma comemorou em duas ocasiões. Na primeira delas, em 1974, deu Holanda.

Liderada por Johan Cruyff , maior jogador da história do futebol ho-landês, a Laranja Mecânica encan-tou o mundo com o famoso Carros-sel. Para ser uma das fi nalistas, a Holanda precisou cruzar o caminho da seleção brasileira e deu um show de bola, vencendo por 2 a 0. Johan Neeskens e Cruyff marcaram os gols e o duelo fi cou marcado pelo fato de o então técnico do escrete canarinho, Zagallo, antes do en-contro, ter dado declarações que pareciam menosprezar a Laranja. Pagou caro. Porém, mais caro ainda pagou o futebol, que na fi nal viu aquele encantador estilo de jogo ser superado pela Alemanha.

O reencontro aconteceu nas quartas de fi nal do Mundial de

1994, nos EUA. Após um empa-te sem gols na primeira etapa , as equipes voltaram empolgadas do intervalo. Romário, com raro oportunismo, e Bebeto, driblando o goleiro Ed De Goeij e fazendo a famosa comemoração “Embala Neném”, colocaram o Brasil em boa vantagem. Porém, um minuto depois, Bergkamp descontou. A seleção brasileira passou a ser

pressionada e Winter empatou aos 31, dando sinais de que o confronto poderia ir para uma prorrogação.

A partida retomou o equilíbrio até que Branco apareceu para decidir aos 36 minutos. O lateral avançou pelo meio e “cavou” uma falta. Ele mesmo bateu com violên-cia, Romário ainda afastou o corpo para evitar mudar a trajetória da bola, que entrou no canto esquerdo do arqueiro. O Brasil seguia para

conquistar o tetracampeonato na decisão com a Itália.

Quatro anos depois, nas semifi -nais de 1998, na França, brasileiros e holandeses voltaram a se encon-trar. Novamente o segundo tempo foi reservado aos gols. No primeiro minuto, Ronaldo balançou as redes rivais. Porém, o Brasil cansou de perder chances de ampliar e foi castigada aos 42, quando Kluiver decretou a igualdade.

O confronto então foi para a prorrogação, com os dois times buscando o gol, mas sem sucesso. Então os pênaltis se tornaram uma maneira mais justa de decidir a sorte. Melhor para Taff arel, que em tarde inspirada, ajudou a co-locar o Brasil em uma fi nal.

O último encontro em Copas do Mundo foi há quatro anos, na África do Sul e pelas quartas de fi nal. O Brasil dominou o primeiro tempo e foi para o intervalo ganhando por 1 a 0, com um gol de Robinho. Porém, a segunda etapa marcou um verdadeiro apagão brasileiro. Logo aos oito minutos, após cru-zamento na área, o goleiro Julio Cesar promover um espetáculo patético ao falhar e permitir o gol contra de Felipe Melo.

A igualdade fez mal ao Bra-sil, que passou a ser dominado e levou o segundo gol, marca-do por Sneijder, após cobrança de escanteio

MUNDIALO confronto entre a seleção brasileira e a Holanda tem equilíbrio também em Copas do Mundo. Foram quatro encontros com duas vitórias para cada lado. Hoje (12), será o “tira-teima”

Na Copa de 1994, Bebeto marcou um gol contra a Holanda e fez a comemoração “embala neném”

2/5/1963 - Amsterdã (Ho-landa) - Holanda 1 x 0 Brasil - Amistoso

3/7/1974 - Dortmund (Ale-manha) - Holanda 2 x 0 Brasil - Copa do Mundo

20/12/1989 - Roterdã (Ho-landa) - Holanda 0 x 1 Brasil - Amistoso

9/7/1994 - Dallas (Estados Unidos) - Holanda 2 x 3 Brasil

- Copa do Mundo

31/8/1996 - Amsterdã (Ho-landa) - Holanda 2 x 2 Brasil - Amistoso

7/6/1998 - Marselha (Fran-ça) - Brasil 1 (4) x 1 (2) - Copa do Mundo

5/6/1999 - Salvador (Bra-sil) - Brasil 2 x 2 Holanda - Amistoso8/6/1999 - Goiânia (Brasil)

- Brasil 3 x 1 Holanda - Amis-toso

9/10/1999 - Amsterdã (Ho-landa) - Holanda 2 x 2 Brasil - Amistoso

2/7/2010 - Port Elizabeth (África do Sul) - Holanda 2 x 1 Brasil - Copa do Mundo

4/6/2011 - Goiânia (Brasil) - Brasil 0 x 0 Holanda - Amis-toso

Todos os jogos entre as seleções

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C7MANAUS, SÁBADO, 12 DE JULHO DE 2014

Jogador se lesionou no confronto contra a Bégica, pelas quartas de fi nal da Copa do Mundo, e tem corrido conta o tempo para ter condições de disputar a fi nal

Di María treina, mas não é confi rmado entre os 11

Angel Di María deu mais um passo rumo à sua recuperação para disputar a final da Copa do Mundo

contra a A l e -

manha. Isso, porque o meia argentino treinou com bola no último treino da Alviceles-te no CT do Atlético Mineiro, ontem (11). Foi a primeira vez que o jogador trabalhou com o principal instrumento

do futebol desde

que lesionou a coxa direita nas quartas de final, contra a Bélgica.

O camisa sete treinou ca-beceios, toques curtos e ain-da realizou fortes corridas, mostrando estar recupera-do fisicamente. Enquanto Di María fazia as atividades

em separado, o restante do elenco fez um treino físico, seguido de um descontraído futevôlei. Como o treinamen-to foi fechado, a imprensa acompanhou os trabalhos do alto de um morro nas proximidades da Cidade do Galo.

Caso o técnico Alejandro Sabella ainda prefira res-

guardar Di María no banco de reservas para a final contra a Alemanha, Enzo Pé-rez continuará com a vaga no meio-campo. Segundo a imprensa hermana, os 11 iniciais

deverão ser: Romero, Pablo Zabaleta, De-michelis, Garay e Rojo; Mascherano, Biglia e Enzo Pérez; Lionel Messi, Lavezzi e Higuaín.

A Associação de Fute-bol Argentino (AFA) foi multada em cerca de 250 mil euros por não se-lecionar jogadores para as coletivas de imprensa junto ao técnico Alejan-dro Sabella nas últimas quatro partidas da sele-ção, segundo a Comissão Disciplinar da Fifa.

A entidade máxima do futebol decidiu punir a federação após o treina-dor da Argentina conce-der entrevistas coletivas sem escolher algum inte-grante de seu elenco para se pronunciar. A situação ocorreu no dia anterior à partida da primeira fase contra a Nigéria, nas oi-tavas de fi nal, diante da Suíça, nas quartas, contra a Bélgica e frente à Ho-landa, nas semifi nais.

Federação argentina será multada

A Fifa anunciou ontem (11) que Alemanha e Ar-gentina vestirão na final da Copa do Mundo as ca-misas das mesmas cores da última decisão entre as duas seleções, na Copa do Mundo de 1990.

Assim como 24 anos atrás, são os europeus que poderão usar sua camisa principal, predo-minantemente branca. Ou seja, não vestirão uniforme rubro-negro, que caiu nas graças da torcida flamenguista,no Maracanã.

Já Messi, Higuaín e os outros argentinos terão de jogar com a camisa reserva, azul escura, já que a primeira também tem o branco como uma das cores principais.

A diferença em relação à final de 1990 é a cor

das bermudas. Naque-la ocasião, os alemães usaram calção preto, e os argentinos, branco.

Desta vez, o time de Joachim Löw usará um uniforme todo branco. Já o de Alejandro Sabella terá uma vestimenta comple-ta em azul escuro.

Em 1990, a A l e m a n h a venceu o conf ronto direto na final e fi-cou com o título. Q u a t r o anos an-tes, foi a Argentina que vestiu o uniforme número um e saiu vencedora da de-cisão (3 a 2).

Uniformes iguais ao da fi nal de 1990 A Alemanha é uma das

seleções que fi cará por mais tempo no Brasil. Finalista da Copa do Mundo, os ger-mânicos têm aproveitado sua estadia em todos os sentidos: visitando praias, pontos turísticos e treinan-do bastante para enfrentar a Argentina. Porém, a jornada está chegando ao fi m.

Thomas Müller está ansioso para voltar ao estádio, local em que a seleção venceu a França nas quartas de fi nal.

“Infelizmente não tivemos nenhuma visita guiada ao Rio, então é difícil conhecer a mágica da cidade. Mas existe mais uma razão pela qual eu gostaria de voltar, o próprio Maracanã tem sua história, mesmo se mudou sua arquitetura, quando você olha a história dos anos 50, 60, mesmo assim é um es-

tádio sagrado para qualquer pessoa que trabalha com o futebol. Vejo o Maracanã como o lugar certo para le-vantar a taça”, disse.

Artilheiro da Alemanha na Copa do Mundo com cinco gols, Müller afi rmou que não verá problemas caso precise voltar para marcar Messi.

“Futebol realmente envol-ve muita corrida. É o DNA. Contra qualquer adversário, especialmente a Argentina, temos que correr bastan-te. Você tem que sair atrás do adversário. Eu tenho que ajudar os meus colegas tra-zendo de volta a bola. E, se realmente tiver que acom-panhar Messi, vou ter que correr porque ele não é dos mais lentos, não é verdade? Realmente tenho que correr muitos quilômetros, esse é um dos ingredientes mais importantes”, afi rmou.

Müller exalta fi nal no Maracanã

O defensor Jêrome Boateng virou uma grande preocupa-ção para a Alemanha na par-tida pela fi nal da Copa do Mundo, contra a Argentina, domingo, no Maracanã. O jo-gador deixou o treinamento da equipe ontem (11), com dores no músculo adutor da coxa.

O atleta, que vinha atu-ando em todas as partidas da Alemanha pela Copa do Mundo, deixou o trei-namento com a cara fe-chada. Caso Boateng não

possa atuar, o treinador Joachim Löw deve promo-ver a entrada de Merte-sacker na equipe titular. Apesar da preocupação, o técnico Joachim Löw pode comemorar a recuperação de outro zagueiro. Mats Hummels, que chegou a ser substituído na goleada da Alemanha sobre o Brasil, treinou normalmente sem se queixar de dores no joelho direito, que vinham incomodando o alemão.

Boateng vira dúvida para a fi nal

Zagueiro alemão sentiu dores na coxa e deixou o treino

Contestado antes do iní-cio da Copa e herói da classificação para a final, o argentino Romero conse-guiu uma vaga entre os três finalistas do prêmio de me-lhor goleiro do Mundial.

O arqueiro reserva do Monaco na última tempo-rada terá como adversários pela taça o costa-riquenho Navas, destaque na sur-preendente campanha da equipe centro-america-na, e o alemão Neuer, já consagrado como um doscraques da posição.

Romero defendeu duas cobranças na disputa por pênaltis contra a Holanda, nas semifinais, e manteve a Argentina na briga por seu terceiro título mundial.

Até então, os favoritos para brigar com Navas e Neuer pelo prêmio eram o mexicano Ochoa, que parou o Brasil em jogo da primeira fase, e o norte-americano Howard, de atuação his-

tórica contra a Bélgica, nas oita-vas de final.

A simples convocação de Romero para a Copa já foi polêmica e muito contes-tada pelos argentinos. Sua escalação como titular, en-tão, enfureceu torcedores.

O goleiro disputou apenas nove jogos pelo clube somando todasas competições.

Os finalistas ao prêmio escolhidos pelo grupo de estudos técnico da Fifa. O vencedor será revela-do logo após a final do Mundial, entre Argentina e Alemanha, no domingo.

Romero entre os melhores da Copa

tórica contra a Bélgica, nas oita-vas de final.

A simples convocação de Romero para a Copa já foi polêmica e muito contes-tada pelos argentinos. Sua escalação como titular, en-tão, enfureceu torcedores.

O goleiro disputou apenas nove jogos pelo clube somando todasas competições.

Os finalistas ao prêmio escolhidos pelo grupo de estudos técnico da Fifa. O vencedor será revela-do logo após a final do Mundial, entre Argentina e Alemanha, no domingo.

Romero entre os melhores da Copa

Goleiro treina co-branças de pênaltis

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uma vestimenta comple-ta em azul escuro.

Em 1990, a A l e m a n h a venceu o conf ronto direto na final e fi-cou com o título.

tes, foi a Argentina que vestiu o uniforme número um e saiu vencedora da de-cisão (3 a 2).

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Di María em treino físico na Cidade do Galo

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C8 MANAUS, SÁBADO, 12 DE JULHO DE 2014

Muricy vê hora de Tite na seleçãoTécnico do São Paulo vê o ex-treinador do Corinthians como o mais preparado para assumir o posto. No entanto, afi rmou não acreditar em mudanças no futebol nacional

A vexatória goleada so-frida pelo Brasil na semifi nal da Copa do Mundo, há quatro

dias, balançou o futebol bra-sileiro. Muricy Ramalho, que recusou o cargo de treinador da equipe canarinho em 2010, admitiu tristeza pela derrota e fez sua análise sobre a delicada situação. O técnico ainda defendeu Tite no co-mando da seleção.

“Futebol é momento, então existe momentos na carreira

de treinadores. Hoje, acho que é a vez do Tite, porque foi o último ganhador nosso de títulos importantes. Acho que ele tem perfi l para a seleção”, palpitou o treinador do São Paulo, lembrando da recusa há quatro anos.

“Na seleção brasileira exis-te muito glamour, muita vai-dade de assumir o cargo, mas não é meu caso porque sou muito frio para isso. Senti que não iria dar certo, então recusei e não me arrependo”,

ressalta Muricy.Muricy é um dos que de-

fende uma reformulação do futebol nacional, mas acre-dita que os cartolas não fa-zem o menor esforço para as melhorias.

“É muito difícil mudar algu-ma coisa. É claro que somos profi ssionais de futebol e ten-tamos mudar, mas é difícil. Tem que mudar quase tudo, desde baixo até em cima, mas a gente percebe que isso não vai acontecer”, lamentou.

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Técnico do Tricolor Paulista criticou a CBF e deu sua opinião quanto ao futuro da seleção brasileira

Barcelona e Liverpool chega-ram a um acordo sobre a trans-ferência de Luis Suárez. Ontem (10), o clube espanhol anunciou a contratação do uruguaio de-pois de longa negociação. O contrato do atacante é de cinco anos e segundo a imprensa espanhola, o valor gira em torno de R$ 217 milhões.

Artilheiro da última edição da Premier League, com 31 gols, o uruguaio era cobiçado pelos catalães desde a aber-

tura da janela de transfe-rências. Inicialmente, o Real Madrid estava disposto a brigar pelo atacante, mas a mordida em Chiellini duran-te a Copa do Mundo, e seu afastamento do futebol por quatro meses, fez o interesse dos merengues diminuir.

Após confi rmação da transferência, Suárez fez uma carta aos torcedores do Liverpool onde demonstrou seu amor pela equipe.

‘Mordedor’ Luis Suárez é onovo reforço do Barcelona

No site do Barcelona, Suárez já aparece com a camisa do time

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Após quatro temporadas e dois títulos da NBA com o Miami Heat, o ala LeBron James anunciou, ontem (11), que vai voltar a jogar pelo Cleveland Cavaliers a partir da próxima temporada.

“A minha relação com o nordeste de Ohio (onde fi ca Cleveland) é maior do que o basquete. Eu não sabia disso há quatro anos. Agora eu sei”, disse o jogador.

Maior astro da atualidade do

basquete americano, LeBron jogou os seus primeiros sete campeonatos da NBA com o Cleveland Cavaliers, mas não conseguiu conquistar nenhum título com a franquia.

Já no Heat, em quatro tempo-radas, ele ganhou dois títulos (2011/12 e 2012/13) e foi vice-campeão em duas oportunida-des (2010/11 e 2013/14). No último campeonato, foi derro-tado pelo San Antonio Spurs, do pivô brasileiro Tiago Splitter.

Após quatro anos em Miami,LeBron retorna a Cleveland

LeBron James quando ainda jo-gava pelo Cleveland Cavaliers

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C9MANAUS, SÁBADO, 12 DE JULHO DE 2014

Uma pesquisa reali-zada pela Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos

(Manauscult), de 18 a 26 de junho, mostrou que 78% dos entrevistados – turistas que estiveram em Manaus durante a Copa do Mundo - pretendem voltar à cidade com mais tem-po para conhecer as belezas naturais da região. A pesquisa ouviu 438 pessoas durante a Fifa Fan Fest.

A pesquisa foi realizada para avaliar o grau de satisfação dos visitantes com a proposta de também melhorar a demanda de atendimento no futuro. O diretor-presidente da Manaus-cult, Bernardo Monteiro de Pau-la, explicou que a análise faz parte de uma ferramenta estra-tégica da fundação em termos de planejamento, investimentos em infraestrutura, qualifi cação e promoção turística.

“Dizer que tivemos uma boa repercussão sobre Manaus é algo que vemos todos os dias, inclusive na imprensa interna-cional. Mas gostaríamos de entender também quem são nossos turistas, saber o que eles queriam e esperavam da cidade. Isso é uma forma de melhorar-mos e investirmos sempre mais para atendê-los”, disse. DadosDo número total de entrevis-

tados, 363 eram estrangeiros (82,9%) e 75 brasileiros, repre-sentando 17,1%. Dentre os es-trangeiros, o maior número era proveniente dos Estados Unidos (24.4%), seguido da Colômbia (12,6%) e Venezuela (5,9%), que fazem fronteira com o estado do Amazonas.

“Tínhamos uma variedade de turistas, inclusive do País de Ga-les, Bósnia, Indonésia, Coréia do Sul, Alaska e Trinidad e Tobago. E todos se surpreenderam com nossas belezas, mas, principal-mente, com a receptividade do povo manauara, que foi quem fez o diferencial nessa Copa,

acolhendo a todos com muito carinho”, apontou o diretor-pre-sidente.

A maior parte dos visitantes (36,3%) também era de jovens, de 21 a 30 anos. Dos entrevis-tados, 50,23% tinham perma-nência média de até quatro dias na região. Os turistas também aproveitaram para visitar ou-tros locais próximos e fazer passeios curtos na selva.

Em relação aos gastos, 69% afi rmaram ter desembolsado aproximadamente R$ 200 por dia. “Ou seja, além de terem assistido aos jogos, visitado a Fan Fest e curtido a cidade, os turistas entraram no clima da região e aproveitaram as op-ções de lazer que a cidade ofere-ce, movimentando a economia local. Isso é muito importante, pois prova que Manaus tem potencial para ser um grande polo turístico. Todos os inves-timentos da prefeitura feitos até o momento demonstraram que temos interesse em pro-porcionar ainda mais”, fi nalizou Bernardo.

Pesquisa aponta vontade de turistas em retornarMuitos turistas que passaram por Manaus durante a Copa querem retornar para fi car mais dias, conforme a Manauscult

Receptividade da popu-lação foi um dos pontos mais destacados na pesquisa

Conhecer mais a cul-tura regional é um dos motivos destacados pelos turistas estrangeiros

Pesquisa indica que 78% dos turistas pretendem retornar ao Amazonas

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C10 MANAUS, SÁBADO, 12 DE JULHO DE 201410

Neguinho da Beija-Flor será atração na Fan Fest Evento tem o intuito de promover a união dos torcedores de todo o mundo. Na de Manaus passaram mais de 300 mil pessoas

O centro de compras da Zona Sul não desani-mou e continua no clima da Copa. Mesmo com a derrota do Brasil no últi-mo jogo, o Studio 5 quer aumentar o frisson dos colecionadores que que-rem completar o álbum de fi gurinhas da Copa. Por isso, hoje vai realizar o último encontro, antes do fi nal da Copa, para troca de fi gurinhas do mundial. O encontro de fi gurinhas vem aconte-cendo desde junho, to-dos os sábados e reúne colecionadores e fãs das seleções que estão parti-cipando do torneio.

A atividade acontecerá a partir das 10h no Salão de Vidros do centro de compras que abrirá suas portas no horário normal, de 10h às 22h.

Troca de fi gurinhas em shopping

FUNCIONAMENTO DOS SHOPPINGSO cantor Neguinho da Beija-Flor é a atra-ção nacional deste sábado, penúltimo

dia da Fifa Fan Fest Manaus. A apresentação do sambista começará logo após a trans-missão da disputa pelo terceiro lugar da Copa do Mundo, entre Brasil x Holanda, e será reali-zada junto a Escola de Samba Unidos do Alvorada. O show está marcado para às 18h05.

Os portões do evento abrem às 11h. A partir das 14h, o forró da banda amazonen-se Xote com Pimenta terá a responsabilidade de começar o “aquecimento” do público. Nos intervalos, haverá DJ. Os portões fecham às 20h. Além das atrações musicais, todo o espaço do evento conta com atividades para animar o pú-blico. Os stands dos patroci-nadores continuarão com a distribuição de brindes.

A Fifa Fan Fest é um even-to criado para promover a união de torcedores de todo o mundo durante a Copa. A edição manauara já recebeu mais de 300 mil pessoas somente no mês de junho e é realizada em uma área de 36 mil m², contando com shows regionais, nacionais e

atrações culturais.Após o fechamento dos por-

tões, às 20h30, o público pode ainda aproveitar o som eletrô-nico na área externa do evento, no World Stage. Todos os dias, de 20h às 22h, diversos DJs locais animam os visitantes.

ItaúbaAlém da Fan Fest, na Ponta

Negra, a transmissão dos jo-

gos do Brasil continuará nes-te sábado na avenida Itaúba, no Jorge teixeira, Zona Leste, onde também haverá atrações musicais. A programação co-meça às 15h e encerra-se às 20h30, com a apresen-tação do DJ Ewerton S, Toinho Forró Show e a banda Meu Xodó.

Manaus Plaza Hoje, dia de jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, o Manaus Plaza Shopping informa

que irá funcionar em horário normal. As lojas abrem às 10h e encerram o atendimento às 22h. Na praça de alimentação do centro de compras dois telões estão montados para que

os clientes possam assistir aos jogos da Copa do Mundo. Amanhã, encerramento da Copa do Mundo, o Manaus Plaza Shopping também funcionará em horário normal. Aos domingos, o

shopping abre às 15h e encerra às 21h.

Millennium ShoppingO Millennium Shopping informa que hoje e amanhã, dias de decisão da Copa do Mundo, irá funcionar normalmente. Os frequentadores do centro de compras poderão assistir à partida

no telão localizado na praça de alimentação ou se preferir o conforto de uma sala de cinema com telas em alta defi nição e som nada menos que espetacular, pode contar com a experi-

ência única que a rede Cinépolis está proporcionando no mall.

Shopping Ponta Negra O Brasil não avançou para a fi nal da Copa do Mundo, mas ainda temos mais uma partida

pela frente e o Shopping Ponta Negra altera seu horário para esta ocasião. O shopping abrirá normalmente às 10h. As atividades das lojas e lazer serão pausadas às 15h, uma hora

antes do jogo entre Brasil e Holanda. Como de costume nesta Copa, os serviços prestados pelos restaurantes e fast foods da praça de alimentação serão facultativos, podendo alguns

estabelecimentos optar por continuar funcionando durante o jogo e outros não.A reabertura das lojas será às 19h, uma hora

após o jogo. Se a partida for para a pror-rogação ou decisão de pênaltis, haverá

uma tolerância de 30 minutos para a abertura das operações. Para

todos os setores do shop-ping, as atividades vão ser

encerradas às 22h.

HORÁRIOSOs portões da Fan Fest serão abertos às 11h. A partir das 14h atrações locais estarão no palco. O show de Neguinho da Beija-Flor está programado para ter início às 18h. A festa termina às 22h

DIVULGAÇÃO

TACIO MELO

Além da Ponta Negra,o público

também terá atrações musi-

cais no Av. Itaú-ba, Zona Leste

A atração nacio-nal se apresen-tará com a Uni-dos do Alvorada hoje na Fifa Fan Fest

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Page 11: Pódio - 12 de julho de 2014

C11MANAUS, SÁBADO, 12 DE JULHO DE 2014

NEYMAR DISPUTA BOLA DE OURO

C11MANAUS, SÁBADO, 12 DE JULHO DE 2014

NEYMAR DISPUTABOLA DE OURODez concorrem a prêmio de melhor da Copa doMundo no Brasil; camisa 10 é o único brasileiro

A Fifa anunciou ontem (11) os 10 fi nalistas do prêmio de melhor jogador da Copa do

Mundo. Neymar é o repre-sentante brasileiro e, dos indicados, sete disputam a fi nal do Mundial. Alemanha e Argentina, que disputam amanhã (13) o título no Ma-racanã, dominam a disputa pelo prêmio.

A seleção europeia em-placou quatro fi nalistas: o zagueiro Hummels, o lateral direito Lahm, o meia Kroos e o atacante Thomas Müller. Já o time sul-americano tem três nomes entre os candidatos

a craque da Copa: o volante Mascherano, o meia Di María e o atacante Messi.

Apesar de ter se machucado nas quartas de fi nal, contra

a Colômbia, e ter fi cado de fora da semifi nal, o atacante brasileiro Neymar também está entre os fi nalistas. O co-lombiano James Rodríguez, ar-tilheiro do Mundial, com seis gols, e o atacante holandês Robben completam a lista.

Os fi nalistas ao prêmio de craque da Copa foram esco-lhidos pelo grupo de estudos técnico da Fifa. Os três primei-ros colocados serão revelados logo após a fi nal do Mundial. Na última Copa, em 2010, o me-lhor jogador da competição foi o meia-atacante Diego Forlán, do Uruguai, quarto colocado.

CAMISA 10Apesar de terse machucado nas quartas de final, con-tra a Colômbia,e ter ficado de fora da semifinal, o ata-cante brasileiro Neymar também está entre os finalistas

Os três primei-ros colocados

serão revelados logo após a fi nal

do Mundial

RAFAEL RIBEIRO/CBF

Kirchner não virá para fi nal da CopaA presidente da Argentina,

Cristina Kirchner, não virá ao Brasil para a final da Copa do Mundo, que seu país dis-putará com a Alemanha, no domingo (13), no Estádio do Maracanã. Em carta enviada ontem (11) à presidente Dil-ma Rousseff, Cristina agra-deceu o convite e confirmou presença apenas para a 6ª Cúpula do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Fortaleza e Brasília, nos dias 15 e 16 de julho.

Na carta, Cristina explica que está se recuperando de uma “faringolaringite aguda severa” que a impediu de

realizar tarefas do governo nos últimos dias. Além disso, a chefe de Estado informou que receberá o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em visita oficial hoje (12), em Buenos Aires.

Cristina ainda citou outro

motivo para não ir à final da Copa no domingo: o aniver-sário de seu único neto. “No dia 14 de julho é o aniversário de 1 aninho do meu neto Néstor Iván, que mora em Río Gallegos. Você, como avó, deve imaginar os desejos que eu tenho de compartilhar com a minha família este acontecimento”, escreveu.

Após o aniversário do neto, na terça-feira (15), Cristi-na seguirá de Río Gallegos, na Patagônia Argentina, di-reto para Brasília. No dia seguinte, se juntará a ou-tros presidentes sul-ame-ricanos convidados para areunião do Brics.

ARGENTINA

BRASÍLIAApós o aniversáriodo neto, na terça-feira (15), Cristina seguirá de RíoGallegos, na Patagô-nia Argentina,direto para Brasília

Cristina explica que está se recu-perando de uma “faringolaringite

aguda severa”

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ULG

AÇÃO

Francisco e Bento sem confrontoO Vaticano considera

“pouco provável” que o papa Francisco e seu antecessor Bento 16 vejam juntos a final da Copa do Mundo de Futebol, que será amanhã (13) no Maracanã, no Rio de Janeiro.

Disputam o título as sele-ções da Argentina, pátria de Francisco, e da Alemanha, terra de Bento 16. “Pare-ce-me pouco provável que o papa emérito Bento 16 assista à partida”, disse o

porta-voz do Vaticano, pa-dre Federico Lombardi.

O porta-voz não confir-

mou se o papa Francisco, um conhecido fã do futebol, acompanhará o jogo, mas disse que ele se manterá “informado” sobre o que estiver ocorrendo na final da Copa.

Lombardi descartou a possibilidade de haver alguma “tensão futebo-lística” entre Francisco e Benedicto. “Os papas são superiores e sempre dizem que deve ganhar o melhor”,disse o padre.

ALE X ARG

HERMANOO porta-voz não confirmou se o papa Francisco, fã de fute-bol, acompanhará o jogo, mas disse que ele se manterá “infor-mado”

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ULG

AÇÃO

Não existe a possi-bilidade de “tensão futebolística” entre Francisco e Bento

Mats Hummels, da Alemanha James Rodríguez, da Colômbia

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C12 MANAUS, SÁBADO, 12 DE JULHO DE 2014

ESPECIAL COPA 2014EDIÇÃO Michele GouvêaTricia Cabral

REPORTAGENS Bruno Mazieri, Deny Câncio, Emerson Qua-resma, Isabella Siqueira, Raphael Lobato e Thiago Fernando,

REVISÃO Dernando MonteiroJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOLeonardo Cruz, Mario Henrique Silvae Marcelo Robert

TRATAMENTO DE IMAGENSAdriano Lima

1,8 milhão de fotografi as enviadas nas semifi nais

Torcedores que compare-ceram ao Estádio do Minei-rão e à Arena de São Paulo para assistir aos jogos das semifi nais enviaram 1,8 mi-lhão de fotos pelas redes de telefonia móvel de 3G e 4G instaladas nas arenas pelas prestadoras. Nessas duas partidas, entre Brasil e Alemanha e entre Ho-landa e Argentina, também foram feitas 159 mil liga-ções telefônicas. Com isso, nos 62 jogos do mundial realizados até agora, o vo-lume de dados trafegados nas redes de telecomuni-cações nas arenas é equi-valente a 44,5 milhões de fotos, com tamanho médiode 0,55MB.

Na partida entre Brasil e Alemanha, na terça-feira (8), foram feitas 94 mil li-gações e enviadas 840 mil fotos. Esse total de fotos é similar ao volume verifi ca-do na partida entre Brasil e Colômbia, no Castelão, quando foram enviadas 786 mil fotos, e fi cou abaixo da partida entre Brasil e Chile, também no Mineirão, em que chegou-se a 1,1 milhão de fotos, contando com a prorrogação e os pênaltis.

PicoO pico de envio de dados

no jogo entre Brasil e Ale-manha ocorreu às 16h (hora de Brasília), uma hora antes da partida, e esteve elevado até o intervalo, mantendo um comportamento simi-lar ao de outras partidas. Observou-se, porém, uma queda acentuada, de 55%, no tráfego de dados logo no início do segundo tempo, bem acima do que se verifi -cou em outros jogos, que é de cerca de 30%, em média. Já no jogo entre Holanda e Argentina, na Arena de São Paulo, foram envia-das 960 mil fotos e feitas65 mil ligações.

O recorde de envio de fo-tos pelas redes de telefonia móvel continua sendo o da partida entre Brasil e Cama-rões, no dia 23 de junho, no Estádio Nacional Mané Gar-rincha, em Brasília, quando os torcedores enviaram 1,6 milhão de fotos. O maior volume de tráfego tem sido observado exatamen-te nos estádios com maior capacidade de público. Para medir o tráfego total de ligações e de comunica-ções de dados, tem sido considerado um período de sete horas, começando três horas antes da partida e se encerrando duas horasdepois do jogo.

CELULAR

Ao todo, 4.738 antenas fazem parte da infraestru-tura interna instalada pe-las prestadoras nas are-nas. Para a instalação da infraestrutura de telefonia móvel e de banda larga, as prestadoras fi zeram uma parceria para a implanta-

ção de um projeto único, com investimentos de R$ 226 milhões e infraestru-tura compartilhada.

Além da cobertura indo-or, que permanecerá ins-talada nos estádios depois da Copa, as empresas de telefonia também inves-

tiram R$ 1,3 bilhão nas cidades que sediam os jo-gos, ampliando em 28%, em média, a infraestrutura que ficará de legado para a população.

Nas 12 cidades, entre 2013 e 2014, foram insta-ladas mais de 15 mil novas

antenas de 3G e 4G. Os clientes das prestadoras contam ainda com aproxi-madamente 120 mil pontos de WiFi nas 12 cidades. Essa infraestrutura de telefonia móvel vem sendo reforçada por mais de 10 mil quilôme-tros de fi bras ópticas.

Subsedes receberam 15 mil novas antenas

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AÇÃO

Na partida entre Brasil e Alemanha, na terça-feira (8), foram feitas 94 mil ligações e enviadas 840 mil fotos do estádio

Copa no Brasil

é a 2ª com mais gols

A semifi nal da Copa do Mundo de 2014 che-gou ao fi m com dois resultados inéditos

nesta fase da competição, para alegria de alemães e argenti-nos e tristeza de brasileiros e holandeses. Após os placares: Alemanha 7 x 1 Brasil e Argen-tina 0 x 0 Holanda no tempo normal (4 x 2 nos pênaltis para os sul-americanos), a média de gols do Mundial está em 2,69 por partida. A marca é a maior desde a edição de 1994 nos Estados Unidos, que teve 2,71 gols por jogo, e a décima segunda da história.

Nos 62 confrontos da Copa do Mundo disputados até o momento, foram marcados 167 gols. Esta é a segunda

maior marca da história dos Mundiais, com quatro gols a menos do que o da edição de 1998, na França. A depender dos placares da disputa do terceiro lugar entre Brasil x Holanda, hoje (12), em Brasília, e da decisão entre Alemanha x Argentina, no dia seguinte no Rio de Janeiro, a competição pode terminar com o maior número de gols entre as 20 edições do torneio.

A derrota da seleção brasi-leira, além de ser a maior em cem anos de história da equipe, é a maior goleada em uma semifi nal de Copa do Mundo com o formato de jogos eli-minatórios. Apenas em 1950, com a vitória do próprio Brasil por 7 x 1 contra a Suécia e,

em 1978, quando a Argentina venceu por 6 x 0 o Peru, hou-ve resultados com a mesma diferença de gols. Apesar de terem sido em uma fase que antecedeu à fi nal, nas duas ocasiões o formato não era de mata-mata. O placar também é o maior que um país anfi trião da Copa do Mundo já sofreu.

PúblicoCom os 63.267 torcedores

que presenciaram a classifi -cação da Argentina para a fi nal, na Arena Corinthians, em São Paulo, o Mundial chegou a um público total de 3.287.101 na quarta-feira (9). O número também leva a atual edição do torneio ao patamar das Copas com maiores presenças

nas arquibancadas. A primeira é a do Mundial de 1994, com 3,58 milhões de pessoas, e a segunda é a do torneio de 2006, com 3,35 milhões de pessoas. A Copa do Mundo de 2014 está no terceiro posto e, provavelmente, ultrapassará o Mundial da Alemanha, disputa-do há oito anos.

A média de público do Mun-dial no Brasil já é a segunda maior de todos os torneios. Com 53.017 torcedores por partida, a edição deste ano só perde para a dos Esta-dos Unidos, que teve 68.991 pessoas por jogo e não seria alcançada mesmo antes da abertura da Copa do Mundo de 2014, pela diferença de tamanho dos estádios.

Nos 62 confrontos da Copa do Mundo disputados até o momento,

foram marcados 167 gols

Até o momento, foram marcados 167 gols, como esse de Messi

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