pódio - 7 de julho de 2014

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MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2014 [email protected] Com a ausência de Neymar, o meio-campista Willian deve ser o substituto do camisa 10 na sele ção brasileira . Pelo menos foi o q ue o técnico Lui z Felip e Scolari indicou no treino de ontem (6), na Gr anja C omary . Pódio D4 e D5

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2014 [email protected]

Com a ausência de Neymar, o meio-campista Willian

deve ser o substituto do camisa 10 na seleção

brasileira. Pelo menos foi o que o técnico Luiz

Felipe Scolari indicou no treino de ontem

(6), na Granja Comary. Pódio D4

e D5

D01 - PÓDIO.indd 8 7/6/2014 10:17:22 PM

D2 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2014

CHARGE

HERÓIS DA COPA* MARCUS VINÍCIUS PESSOA

Ao contrário de outros craques, Al-fredo Di Stéfano não sonhava em ser jogador de futebol quando criança. O garoto pobre de Buenos Aires queria mesmo ser um aviador, mas o destino o levou para um teste no River Plate, onde ele passou de primeira.

Após um início promissor, com gols e convocações para a seleção Argentina, Di Stéfano, em busca de melhores condições fi nanceiras, decidiu se trans-ferir para o Milionários da Colômbia. Pelos Milionários, fez uma excursão pela Europa e jogou nas comemo-rações dos 50 anos do Real Madrid, assombrando o futebol europeu.

Deu-se então uma batalha entre os dois

gigantes espanhóis pelo jovem talento. No fi nal, Di Stéfano assinou com o Real Madrid dando início a uma extrema rivali-dade entre Barcelona e o time madrileno. Pelo Real Di Stéfano encantou o planeta faturando 17 títulos, sendo 5 Liga dos Campeões da UEFA e 9 Campeonatos Espanhóis. Um feito que difi cilmente será igualado por outro jogador na história.

A essa altura Stéfano já tinha natu-ralizado-se espanhol e com o reforço do lendário atacante húngaro Ferenc Puskás, formou, talvez, o esquadrão mais forte do futebol mundial de todos os tempos. Aos 38 anos Di Stéfano não aceitava amargar o banco de reservas, o que o fez trocar o Real Madrid pelo

Espanyol, grande rival do Barcelona.Infelizmente o craque pouco atuou

no seu novo clube, marcando poucos gols, até encerrar a carreira aos 40 anos de idade em 1966. Mesmo sem ter disputado uma única copa do mundo, nem pela Argentina nem pela Espanha, Di Stéfano é um dos maiores jogadores da história, conquistando tudo que era possível como jogador e alcançando para sempre o posto de ídolo máximo do clube mais poderoso do mundo.

Em 1989, recebeu da revista France Football a “Super Ballon d’Or” como melhor jogador europeu das últimas três décadas e em 2000, foi nomeado presidente honorário do Real.

Di Stéfano: “Flecha Loira”

* MARCUS VINÍCIUS PESSOA É REDATOR PUBLICITÁRIO

ARTILHARIA

Tabela da Copa do Mundo

6GOLS

JAMES RODRÍGUEZCOLÔMBIA

OITAVAS DE FINAL OITAVAS DE FINAL

54

SEGUNDA30/0617h00Porto Alegre - Beira-Rio

ALEMANHA

ARGÉLIA

2

1

53

SEGUNDA 30/0613h00Brasília - Mané Garrincha

FRANÇA

NIGÉRIA

2

049

SÁBADO 28/0613h00Belo Horizonte - Mineirão

BRASIL

CHILE

1

1

50

SÁBADO 28/0617h00Rio de Janeiro - Maracanã

COLÔMBIA

URUGUAI

2

0

52

DOMINGO 29/0617h00Recife - Arena Pernambuco

COSTA RICA

GRÉCIA

1

1

51

DOMINGO 29/0613h00Fortaleza - Castelão

HOLANDA

MÉXICO

2

155

TERÇA 01/0713h00São Paulo - Itaquerão

ARGENTINA

SUÍÇA

1

0

56

TERÇA 01/0717h00Salvador - Fonte Nova

BÉLGICA

ESTADOS UNIDOS

2

1

60

SÁBADO 05/0713h00Brasília - Mané Garrincha

ARGENTINA

BÉLGICA

1

0

58

SEXTA 04/07 13h00Rio de Janeiro - Maracanã

FRANÇA

ALEMANHA

0

1

QUARTAS DE FINAL

57

SEXTA 04/07 17h00Fortaleza - Castelão

BRASIL

COLÔMBIA

2

1

59

SÁBADO 05/07 17h00Salvador - Fonte Nova

HOLANDA

COSTA RICA

0

0

62

QUARTA 09/07 17h00São Paulo - Itaquerão

ARGENTINA

HOLANDA

SEMIFINAL

61

TERÇA 08/07 17h00Belo Horizonte - Mineirão

BRASIL

ALEMANHA

3º LUGAR FINAL

64

DOMINGO 13/07 16h00Rio de Janeiro - Maracanã

VENCEDOR JOGO 61

VENCEDOR JOGO 62

63

SÁBADO 12/07 17h00Brasília - Mané Garrincha

PERDEDOR JOGO 61

PERDEDOR JOGO 62

PÊNALTIS: BRASIL 3 X 2 CHILE

PÊNALTIS: COSTA RICA 5 X 3 GRÉCIA

PÊNALTIS: HOLANDA 5 X 3 COSTA RICA

Tostão

Os quatro melhores Como era esperado, quatro

seleções fortes e de muita tradi-ção decidem o título. A Holanda ocupou o lugar da Espanha. A Costa Rica foi a única zebra do Mundial, pois se classificou em primeiro lugar, em um grupo que tinha Uruguai, Inglaterra e Itália. A partir das oitavas, não houve surpresas, já que a Costa Rica eliminou a Grécia, um adversário inferior.

Argentina e Holanda vão fa-zer um jogo equilibradíssimo. A Argentina, que começou a Copa

muito temida, por causa de seu quarteto ofensivo, formado por Messi, Di Maria, Agüero e Higua-ín, tem agora apenas Messi e Higuaín. Agüero pode voltar. Por outro lado, a defesa e o goleiro, tão criticados antes do Mundial, têm jogado bem. Isso dá mais chances ao time de ganhar os jogos por 1 a 0, graças a um lance individual de seu ataque, como ocorreu contra a Suíça e contra a Bélgica. O problema é que, agora, não tem Di Maria. Fará muita falta.

A Holanda se destacou, até agora, pela variação de sistemas táticos e nas escalações. O téc-nico Van Gaal é o estrategista do Mundial. A entrada de um goleiro, contra a Costa Rica, no último minuto da prorrogação, só para os pênaltis, no lugar do titular que atuava bem, foi um golpe de mestre. Ele, muito alto, foi decisivo nos pênaltis. Robben continua exuberante, o melhor jogador do Mundial.

Holanda e Argentina devem jo-gar com muitos cuidados defen-

sivos, para tentar ganhar o jogo no contra-ataque, em um lance de Messi ou de Robben. A Argentina deve atuar com uma linha de qua-tro no meio-campo (dois volantes e um meia de cada lado), e a Holanda deve voltar ao esquema contra a Espanha, marcando atrás para contra-atacar.

Amanhã, falo do outro clássico, entre Brasil e Alemanha, sem favorito. Será que o hexa está chegando, como disse a frase prepotente, escrita do ônibus da Seleção? Tomara.

COLUNISTA DO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO

Holanda e Argentina devem jogar com mui-tos cuidados defensi-vos, para tentar ganhar o jogo no contra-ata-que, em um lance de Messi ou de Robben

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D3MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2014

TÍTULO: Hamilton vence em casa e encosta no líder RosbergSUTIÃ: Após seis anos, piloto inglês voltou a vencer diante da sua torcida e está

a apenas quatro pontos do seu companheiro de equipe, Nico RosbergFOTO: Reuters/Folhapress

O britânico Lewis Hamilton levou ao delírio a torcida local ao vencer o tumultuado Grande Prêmio da Inglaterra de Fórmula 1, ontem, e ganhar força na briga do Mun-dial. O piloto da Mercedes largou na sexta posição e ainda foi benefi ciado por uma quebra de Nico Rosberg, seu companheiro de equipe e rival na briga pelo título.

Esta é a segunda vitória de Lewis Hamilton diante da torcida inglesa em sua carreira. Seu primeiro triunfo em casa na Fórmula 1 foi em 2008, justamente o ano em que conquistou o Mundial com um ponto de vantagem sobre o brasileiro Felipe Massa, então piloto da Ferrari.

O paulista esteve envolvido no principal acontecimento da prova deste domingo, ao ser atingido pelo fi nlandês Kimi Raikkonen em forte acidente ainda na primeira volta da corrida. A batida causou bandeira vermelha por quase uma hora em Sil-verstone, onde Massa celebrava seu 200º GP na Fórmula 1.

Mesmo largando em 15º, o brasileiro tem mais motivos para lamentar porque o carro da Williams era um dos melhores do grid. Prova disto foi o desempenho do fi nlandês Valtteri Bottas, que largou em 14º e foi em segundo colocado. Daniel Ricciardo completou o pódio.

A quarta colocação fi cou com o britânico Jenson Button, que fez boa prova diante da torcida local com o fraco carro da McLaren. Sebastian Vettel acabou em quinto depois de longa batalha com Fernando Alonso, o sexto. Kevin Magnussen foi o sétimo, seguido por Nico Hulkenberg, Daniil Kvyat e Jean-Éric Vergne.

A vitória deste domingo faz Hamilton diminuir a diferença para Rosberg no Mun-dial de Fórmula 1. O alemão segue na liderança com 165 pontos, mas agora com apenas quatro de vantagem para o britânico. A próxima etapa do calendário é o GP da Alemanha, em 20 de julho.

Dada a largadaA corrida em Silverstone começou já movimentada. Rosberg conseguiu disparar

na ponta já na largada, aproveitando-se ainda do início ruim de prova de Sebastian Vettel.

A corrida de Felipe Massa, a 200ª de sua carreira, durou apenas uma volta. Em 15º, ele teve problemas em sua Williams na largada e caiu para último. Quando tentava se recuperar, envolveu-se em forte acidente com o fi nlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, que causou bandeira vermelha em Silverstone.

A prova na Inglaterra fi cou paralisada por quase uma hora para limpeza na pista e reparo das áreas de guard rail atingidas por Raikkonen. Na relargada, em mo-vimento, Hamilton iniciou seu ataque para buscar as primeiras colocações e em uma volta ultrapassou Magnussen para alcançar o terceiro posto. No giro seguinte, também passou Button para assumir a vice-liderança.

Hamilton foi benefi ciado por um problema no carro de Rosberg na 29ª volta, que abandonou a prova com uma quebra no câmbio. Depois disso, o britânico não teve mais com o que se preocupar. Ele parou novamente nos boxes na 42ª volta e voltou à pista ainda na primeira posição e com vantagem confortável para Bottas, que também não foi ameaçado na segunda colocação.

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TÍTULO: Weidman derrota Machida e mantém cinturãoSUTIÃ: Lutador norte-americano venceu o brasileiro por decisão unânime dos

juízes após cinco rounds de combateFOTO: Reuters/Folhapress

A principal luta do UFC 175 tinha gosto de vingança para os brasileiros. Lyoto Machida poderia recuperar o cinturão dos pesos médios depois que Chris Weidman se tornou campeão vencendo Anderson Silva duas vezes. Machida deu trabalho, mas não conseguiu superar o americano e foi derrotado por decisão unânime dos juízes na madrugada de domingo, em Las Vegas.

Em declarações nos dias que antecederam a luta, Weidman colocou Machida em um patamar superior a Anderson Silva, mas disse que iria vencer a luta por no-caute. Assim, começou a luta tomando a iniciativa, tentando chutes, que passaram no vazio.

Lyoto tentava colocar em prática algumas de suas características, o foco e a agilidade, enquanto a torcida gritava seu nome na arena. Os lutadores mantinham a distância e se estudaram bastante no primeiro assalto.

O segundo round se manteve semelhante, mas no fi nal dos cinco minutos, o ame-ricano conseguiu levar a luta para o chão e tomar a frente do combate.

No período seguinte, Weidman levou a luta novamente para o chão, mas Machida mostrou tranquilidade e escapou do golpe. Logo depois, o americano acertou uma cotovelada, que abriu um corte na testa do brasileiro, que sentia difi culdades para se defender das investidas.

Em desvantagem no octógono, Machida mostrou poder de reação no quarto round. Ele foi para o ataque e encaixou bons diretos no adversário, que sentiu os golpes e fi cou mais lento.

A decisão fi cou para o quinto e decisivo round. Mais confi ante, o brasileiro sabia que precisava de um nocaute ou fi nalização para vencer. Mas não deu mais tempo de reverter a situação. Weidman venceu o combate por decisão unânime.

Ainda no octógono, Weidman elogiou o oponente brasileiro. “Ele é tão bom quanto eu pensava, rápido. Quando você pensa que ele fará alguma coisa, ele faz outra. É incrível, muito duro”, disse ele, que, além do cinturão, manteve seu cartel invicto, agora com 12 vitórias.

Confi ra todos os resultados do card principal do UFC 175:

Peso médio: Chris Weidman x Lyoto Machida – vitória de Chris Weidman por decisão unânime

Peso galo: Ronda Rousey x Alexis Davis – vitória de Ronda Rousey por nocautePeso pesado: Stefan Struve x Matt Mitrione – luta cancelada após Stefan Struve

desmaiar no vestiárioPeso médio: Uriah Hall x Thiago Marreta – Vitória de Uriah Hall por decisão

unânimePeso galo: Marcus Brimage x Russell Doane – Vitória de Russell Doane por deci-

são dividida

Hamilton vence em casa e encosta no líder RosbergApós seis anos, piloto inglês voltou a vencer diante da sua torcida e está a apenas quatro pontos do líder do campeonato

O britânico Lewis Ha-milton levou ao delí-rio a torcida local ao vencer o tumultuado

Grande Prêmio da Inglaterra de Fórmula 1, ontem, e ganhar força na briga do Mundial. O piloto da Mercedes largou na sexta posição e ainda foi benefi ciado por uma quebra de Nico Rosberg, seu com-panheiro de equipe e rival na briga pelo título.

Esta é a segunda vitória de Lewis Hamilton dian-te da torcida inglesa em sua carreira. Seu primeiro triunfo em casa na Fórmula 1 foi em 2008, justamente o ano em que conquistou o Mundial com um ponto de vantagem sobre o brasi-leiro Felipe Massa, então piloto da Ferrari.

O paulista esteve envolvi-do no principal acontecimen-to da prova deste domingo, ao ser atingido pelo fi nlandês Kimi Raikkonen em forte aci-dente ainda na primeira volta da corrida. A batida causou bandeira vermelha por quase uma hora em Silverstone, onde Massa celebrava seu 200º GP na Fórmula 1.

Mesmo largando em 15º, o brasileiro tem mais moti-vos para lamentar porque o carro da Williams era um dos melhores do grid. Prova disto foi o desempenho do fi nlandês Valtteri Bottas, que largou em 14º e foi o segundo colocado. Daniel Ricciardo completou o pódio.

A quarta colocação fi -cou com o britânico Jenson Button, que fez boa prova diante da torcida local com o fraco carro da McLaren. Sebastian Vettel acabou em quinto depois de longa bata-lha com Fernando Alonso, o sexto. Kevin Magnussen foi o sétimo, seguido por Nico Hulkenberg, Daniil Kvyat e Jean-Éric Vergne.

A vitória deste domin-

go faz Hamilton diminuir a diferença para Rosberg no Mundial de Fórmula 1. O alemão segue na liderança com 165 pontos, mas ago-ra com apenas quatro de vantagem para o britânico. A próxima etapa do calen-dário é o GP da Alemanha, em 20 de julho.

Dada a largadaA corrida em Silverstone

começou já movimentada. Rosberg conseguiu dispa-rar na ponta já na larga-da, aproveitando-se ainda do início ruim de prova de Sebastian Vettel.

A corrida de Felipe Massa, a 200ª de sua carreira, durou apenas uma volta. Em 15º, ele teve problemas em sua Williams na largada e caiu para último. Quando tenta-va se recuperar, envolveu-se em forte acidente com o fi nlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, que causou bandeira vermelha em Silverstone.

A prova na Inglaterra fi cou paralisada por quase uma hora para limpeza na pista e reparo das áreas de guard rail atingidas por Raikkonen. Na relargada, em movimen-to, Hamilton iniciou seu ata-que para buscar as primeiras colocações e em uma vol-ta ultrapassou Magnussen para alcançar o terceiro pos-to. No giro seguinte, também passou Button para assumir a vice-liderança.

Hamilton foi benefi ciado por um problema no carro de Rosberg na 29ª volta, que abandonou a prova com uma quebra no câmbio. Depois disso, o britânico não teve mais com o que se preocupar. Ele parou novamente nos boxes na 42ª volta e voltou à pista ainda na primeira posição e com vantagem confortável para Bottas, que também não foi ameaçado na segunda colocação. Piloto inglês vibrou bastante após receber a bandeirada ao passar pela linha de chegada do Gande Prêmio da Inglaterra

UFC: Weidman derrota MachidaA principal luta do UFC 175

tinha gosto de vingança para os brasileiros. Lyoto Machida poderia recuperar o cinturão dos pesos médios depois que Chris Weidman se tornou cam-peão vencendo Anderson Sil-va duas vezes. Machida deu trabalho, mas não conseguiu superar o americano e foi der-rotado por decisão unânime dos juízes na madrugada de domingo, em Las Vegas.

Em declarações nos dias que antecederam a luta, Wei-dman colocou Machida em um patamar superior a Ander-son Silva, mas disse que iria vencer a luta por nocaute. As-sim, começou a luta tomando a iniciativa, tentando chutes, que passaram no vazio.

Lyoto tentava colocar em prática algumas de suas características, o foco e a agilidade, enquanto a torcida gritava seu nome na arena. Os lutadores mantinham a dis-tância e se estudaram bastan-te no primeiro assalto.

O segundo round se man-teve semelhante, mas no final dos cinco minutos, o americano conseguiu levar a luta para o chão e tomar a frente do combate.

No período seguinte, Weid-man levou a luta novamente para o chão, mas Machida mostrou tranquilidade e es-capou do golpe. Logo depois, o americano acertou uma co-tovelada, que abriu um corte na testa do brasileiro, que sentia difi culdades para se defender das investidas.

Em desvantagem no oc-tógono, Machida mostrou poder de reação no quarto round. Ele foi para o ataque e encaixou bons diretos no adversário, que sentiu os gol-pes e fi cou mais lento.

A decisão ficou para o quin-to e decisivo round. Mais confiante, o brasileiro sabia que precisava de um nocaute ou finalização para vencer. Mas não deu mais tempo de reverter a situação. Wei-

MMA

CONFIRA TODOS OS RESULTADOS DO UFCPeso médio: Chris Weidman x Lyoto Machida – vitória de

Chris Weidman por decisão unânimePeso galo: Ronda Rousey x Alexis Davis – vitória de Ronda

Rousey por nocautePeso pesado: Stefan Struve x Matt Mitrione – luta cancelada

após Stefan Struve desmaiar no vestiárioPeso médio: Uriah Hall x Thiago Marreta – Vitória de Uriah

Hall por decisão unânimePeso galo: Marcus Brimage x Russell Doane – Vitória de

Russell Doane por decisão dividida

dman venceu o combate por decisão unânime.

Ainda no octógono, Weid-man elogiou o oponente bra-sileiro. “Ele é tão bom quanto eu pensava, rápido. Quando

você pensa que ele fará al-guma coisa, ele faz outra. É incrível, muito duro”, disse ele, que, além do cinturão, manteve seu cartel invicto, agora com 12 vitórias.

Paraense lamentou não ter sido mais agressivo no começo

REUTERS/FOLHAPRESS

REUTERS/FOLHAPRESS

D03 - PÓDIO.indd 3 7/6/2014 10:26:48 PM

D4 E5MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2014

Felipão indica Willian na vaga

de NeymarSem o artilheiro do Brasil na Copa do Mundo, Luiz Felipe Scolari deu indícios, em treino realizado ontem, na Granja Comary, de que o meia Willian deve ocupar a vaga deixada por Neymar, após lesão do astro

O primeiro treino coletivo da seleção brasileira sem Ney-mar na Granja Comary indicou que Willian é a primeira opção

do técnico Luiz Felipe Scolari para substituir o camisa 10 na semifi nal da Copa do Mundo, contra a Alemanha. O treino coletivo contou apenas com os jogadores que não atuaram ou que só entraram no segundo tempo da partida contra a Colômbia, sexta-feira, contra a equipe sub-20 do Fluminense, mas demonstrou o posicionamento que deve ser utilizado no próximo jogo.

Apesar do treino ter apenas jogadores reservas, será dessa equipe que atuou contra o Fluminense que sairão os subs-titutos de Neymar e Thiago Silva. Willian começou a atividade escalado no centro do meio de campo, entre os dois pontas, atrás do centroavante. Exatamente na mesma função que Neymar desempenhou nos últimos dois jogos, contra Colômbia e Chile. O Brasil venceu o jogo-treino por 1 a 0, com gol marcado por Ramires.

O 4-2-3-1 de Luiz Felipe Scolari come-çou com Jeff erson, Daniel Alves, Henrique, Dante e Maxwell; Luiz Gustavo e Hernanes; Ramires, Willian e Bernard; Jô. Depois, Willian também caiu mais pela esquerda, Bernard foi para a ponta direita e Rami-res fechou o centro do meio de campo. Nessa alternativa, Felipão teria um meio de campo mais fechado caso optasse por Ramires à frente dos dois volantes, com Oscar e Hulk nas pontas, e Fred na frente. O gol de Ramires saiu após jogada de Willian e cruzamento de Bernard.

O outro desfalque sofrido pela seleção é do zagueiro e capitão Thiago Silva, sus-penso pelo segundo cartão amarelo. Neste caso, é mais difícil observar qual será a prioridade de Felipão. Dante é canhoto e necessariamente atua pelo lado esquerdo da zaga, como no treino deste domingo,

mesmo lado de David Luiz. Caso o zagueiro do Bayern de Munique seja escolhido para jogar contra a Alemanha, David passará ao lado direito da zaga.

Anulação de cartãoCom a ausência de Neymar a CBF tenta

ter um desfalque a menos para enfrentar a Alemanha pela semifi nal da Copa do Mundo. Foi solicitada à Fifa a anulação do cartão amarelo recebido por Thiago Silva contra a Colômbia, na esperança de que o capitão participe do duelo.

“Estamos pedindo a anulação do car-tão porque o lance mostra perfeitamente que o Thiago não tira a bola do goleiro. Não fi ca na frente, vem passando na jogada. Não tem condições de existir cartão amarelo naquela jogada. Se a gente não entende de regra, entendem eles. Mas é absurdo o cartão”, disse Luiz Felipe Scolari à TV Globo.

Felipão ressaltou aos jogadores que a insistência em ter o capitão não é por falta de confi ança nos reservas.

“Conversei com o meu grupo, e expli-quei a eles da luta para ter o Thiago. Não é porque não tenho confi ança no Dante ou no Henrique, até porque eu lutaria por qualquer um que fosse, mesmo que não estivesse jogando. Mas temos que continuar insistindo e lutando pelo lance porque, se a Fifa assistir, vai entender e mudar o que o árbitro fez erradamente”, concluiu.

Em relação ao time que entrará em campo no próximo jogo, a possibilidade de usar um trio de defensores é remota.

“Acho difícil eu escalar três zagueiros. Temos bons jogadores pelo setor que o Neymar jogava: Willian, Ramires. Pode também ser o Bernard aberto com o Oscar por dentro. Hoje temos um meio-campo que trabalha mais a bola. Só digo que sigo muito confi ante”, afi rmou Felipão.

O médico da seleção brasileira José Luis Runco afi rmou em entrevista ontem (6) à TV Globo que não há chance de Neymar atuar tanto na semifi nal da Copa do Mundo como em uma possível fi nal - ou disputa de terceiro lugar - em razão da fratura sofrida em uma vérte-bra lombar no duelo contra a Colômbia, pelas quartas de fi nal.

“Em momento algum existe opção de tratamento porque hoje ele tem uma lesão estável na coluna e que preci-sa de um período de recuperação. Se porventura acontecer um novo trauma, podemos transformar em algo instável e virar algo sério para o Neymar; Poderia

comprometer o futuro como jogador”, afi rmou Runco. “Infi ltração é uma me-todologia antiga, temos caso de alguns jogadores que tiveram problemas na saúde por conta disso. Não vamos criar ilusão na população, que sabe da nossa necessidade, não vamos criar ilusão em algo que não existe”, acrescentou.

As declarações dadas na entrevista vão ao encontro de nota ofi cial divul-gada por Neymar em seu site ofi cial também ontem (6). Nela, o jogador afi rma que não fará nenhum tratamen-to alternativo para sua lesão além do indicado por Runco, responsável pelo jogador até o fi nal da Copa.

Volta de Neymar descartada

A ausência de Neymar, vítima de uma joelhada criminosa do lateral colombiano Zúñiga, não causou decepção apenas nos torcedores da seleção brasileira. O capitão da Alemanha, adversária dos canarinhos nas semifinais da Copa do Mundo, o lateral Lahm lamentou a lesão do atacante e afirmou que desejava o enfrentar na competição.

“Neymar é um jogador sensacional, que mostrou toda sua classe durante o Mundial. Queremos sempre competir com os melhores. Por isso, preferia enfrentar o Brasil com ele em campo. Mesmo assim, sabemos que será uma tarefa difícil para nós, pois o Scolari dispõe de jogadores suficientes para ocupar a vaga”, declarou Lahm ao jornal alemão Bild.

O meia Bastian Schweinsteiger também lamentou a ausência do camisa 10 do Brasil, destacou a união em torno de Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira e a vantagem que os brasileiros levam por jogar em casa, com o apoio da torcida.

Após terminarem a primeira fase da Copa do Mundo como líderes do Grupo G, com vitórias sobre Portugal (4 a 0), Estados Unidos (1 a 0) e um empate com Gana (2 a 2), a Alemanha passou pela africana Argélia so-mente na prorrogação, e França, pelo placar mínimo, para chegar às semis. Agora, os alemães terão pela frente os donos da casa em pleno Mineirão.

Lahm queria enfrentar Neymar

O Brasil jogará com seu uniforme tradicional a semi-fi nal da Copa do Mundo contra a Alemanha, terça-feira (8), em Belo Horizonte. A Fifa divulgou ontem (6) que o time de Luiz Felipe Scolari entrará em campo de camisa amarela, calção azul e meias brancas.

Já a Alemanha jogará com seu segundo uniforme, camisa vermelha e preta, calções pretos e meias pretas com detalhes em vermelho.

Apesar da direção da federação alemã dizer que o vermelho signifi ca a força com que a Alemanha pretende jogar esta Copa, esse uniforme remete à camisa do Flamengo, clube com maior número de torcedores no Brasil.

Uniformes defi nidos para duelo

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D4 E5MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2014

Felipão indica Willian na vaga

de NeymarSem o artilheiro do Brasil na Copa do Mundo, Luiz Felipe Scolari deu indícios, em treino realizado ontem, na Granja Comary, de que o meia Willian deve ocupar a vaga deixada por Neymar, após lesão do astro

O primeiro treino coletivo da seleção brasileira sem Ney-mar na Granja Comary indicou que Willian é a primeira opção

do técnico Luiz Felipe Scolari para substituir o camisa 10 na semifi nal da Copa do Mundo, contra a Alemanha. O treino coletivo contou apenas com os jogadores que não atuaram ou que só entraram no segundo tempo da partida contra a Colômbia, sexta-feira, contra a equipe sub-20 do Fluminense, mas demonstrou o posicionamento que deve ser utilizado no próximo jogo.

Apesar do treino ter apenas jogadores reservas, será dessa equipe que atuou contra o Fluminense que sairão os subs-titutos de Neymar e Thiago Silva. Willian começou a atividade escalado no centro do meio de campo, entre os dois pontas, atrás do centroavante. Exatamente na mesma função que Neymar desempenhou nos últimos dois jogos, contra Colômbia e Chile. O Brasil venceu o jogo-treino por 1 a 0, com gol marcado por Ramires.

O 4-2-3-1 de Luiz Felipe Scolari come-çou com Jeff erson, Daniel Alves, Henrique, Dante e Maxwell; Luiz Gustavo e Hernanes; Ramires, Willian e Bernard; Jô. Depois, Willian também caiu mais pela esquerda, Bernard foi para a ponta direita e Rami-res fechou o centro do meio de campo. Nessa alternativa, Felipão teria um meio de campo mais fechado caso optasse por Ramires à frente dos dois volantes, com Oscar e Hulk nas pontas, e Fred na frente. O gol de Ramires saiu após jogada de Willian e cruzamento de Bernard.

O outro desfalque sofrido pela seleção é do zagueiro e capitão Thiago Silva, sus-penso pelo segundo cartão amarelo. Neste caso, é mais difícil observar qual será a prioridade de Felipão. Dante é canhoto e necessariamente atua pelo lado esquerdo da zaga, como no treino deste domingo,

mesmo lado de David Luiz. Caso o zagueiro do Bayern de Munique seja escolhido para jogar contra a Alemanha, David passará ao lado direito da zaga.

Anulação de cartãoCom a ausência de Neymar a CBF tenta

ter um desfalque a menos para enfrentar a Alemanha pela semifi nal da Copa do Mundo. Foi solicitada à Fifa a anulação do cartão amarelo recebido por Thiago Silva contra a Colômbia, na esperança de que o capitão participe do duelo.

“Estamos pedindo a anulação do car-tão porque o lance mostra perfeitamente que o Thiago não tira a bola do goleiro. Não fi ca na frente, vem passando na jogada. Não tem condições de existir cartão amarelo naquela jogada. Se a gente não entende de regra, entendem eles. Mas é absurdo o cartão”, disse Luiz Felipe Scolari à TV Globo.

Felipão ressaltou aos jogadores que a insistência em ter o capitão não é por falta de confi ança nos reservas.

“Conversei com o meu grupo, e expli-quei a eles da luta para ter o Thiago. Não é porque não tenho confi ança no Dante ou no Henrique, até porque eu lutaria por qualquer um que fosse, mesmo que não estivesse jogando. Mas temos que continuar insistindo e lutando pelo lance porque, se a Fifa assistir, vai entender e mudar o que o árbitro fez erradamente”, concluiu.

Em relação ao time que entrará em campo no próximo jogo, a possibilidade de usar um trio de defensores é remota.

“Acho difícil eu escalar três zagueiros. Temos bons jogadores pelo setor que o Neymar jogava: Willian, Ramires. Pode também ser o Bernard aberto com o Oscar por dentro. Hoje temos um meio-campo que trabalha mais a bola. Só digo que sigo muito confi ante”, afi rmou Felipão.

O médico da seleção brasileira José Luis Runco afi rmou em entrevista ontem (6) à TV Globo que não há chance de Neymar atuar tanto na semifi nal da Copa do Mundo como em uma possível fi nal - ou disputa de terceiro lugar - em razão da fratura sofrida em uma vérte-bra lombar no duelo contra a Colômbia, pelas quartas de fi nal.

“Em momento algum existe opção de tratamento porque hoje ele tem uma lesão estável na coluna e que preci-sa de um período de recuperação. Se porventura acontecer um novo trauma, podemos transformar em algo instável e virar algo sério para o Neymar; Poderia

comprometer o futuro como jogador”, afi rmou Runco. “Infi ltração é uma me-todologia antiga, temos caso de alguns jogadores que tiveram problemas na saúde por conta disso. Não vamos criar ilusão na população, que sabe da nossa necessidade, não vamos criar ilusão em algo que não existe”, acrescentou.

As declarações dadas na entrevista vão ao encontro de nota ofi cial divul-gada por Neymar em seu site ofi cial também ontem (6). Nela, o jogador afi rma que não fará nenhum tratamen-to alternativo para sua lesão além do indicado por Runco, responsável pelo jogador até o fi nal da Copa.

Volta de Neymar descartada

A ausência de Neymar, vítima de uma joelhada criminosa do lateral colombiano Zúñiga, não causou decepção apenas nos torcedores da seleção brasileira. O capitão da Alemanha, adversária dos canarinhos nas semifinais da Copa do Mundo, o lateral Lahm lamentou a lesão do atacante e afirmou que desejava o enfrentar na competição.

“Neymar é um jogador sensacional, que mostrou toda sua classe durante o Mundial. Queremos sempre competir com os melhores. Por isso, preferia enfrentar o Brasil com ele em campo. Mesmo assim, sabemos que será uma tarefa difícil para nós, pois o Scolari dispõe de jogadores suficientes para ocupar a vaga”, declarou Lahm ao jornal alemão Bild.

O meia Bastian Schweinsteiger também lamentou a ausência do camisa 10 do Brasil, destacou a união em torno de Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira e a vantagem que os brasileiros levam por jogar em casa, com o apoio da torcida.

Após terminarem a primeira fase da Copa do Mundo como líderes do Grupo G, com vitórias sobre Portugal (4 a 0), Estados Unidos (1 a 0) e um empate com Gana (2 a 2), a Alemanha passou pela africana Argélia so-mente na prorrogação, e França, pelo placar mínimo, para chegar às semis. Agora, os alemães terão pela frente os donos da casa em pleno Mineirão.

Lahm queria enfrentar Neymar

O Brasil jogará com seu uniforme tradicional a semi-fi nal da Copa do Mundo contra a Alemanha, terça-feira (8), em Belo Horizonte. A Fifa divulgou ontem (6) que o time de Luiz Felipe Scolari entrará em campo de camisa amarela, calção azul e meias brancas.

Já a Alemanha jogará com seu segundo uniforme, camisa vermelha e preta, calções pretos e meias pretas com detalhes em vermelho.

Apesar da direção da federação alemã dizer que o vermelho signifi ca a força com que a Alemanha pretende jogar esta Copa, esse uniforme remete à camisa do Flamengo, clube com maior número de torcedores no Brasil.

Uniformes defi nidos para duelo

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D6 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2014

Goleiros: heróis e vilões da seleção brasileira em Copas

O humorista Dom Rossé Cavaca tinha algumas defi nições bem humoradas so-

bre a profi ssão de goleiro e uma delas dizia que ele exerce uma função tão maldita que até onde ele pisa a grama não nasce. Através dos tempos, os goleiros têm sido gran-des personagens do mundo do futebol. Não apenas por sua participação em grandes vitórias, mas principalmente por suas falhas em momentos decisivos e que acabam mar-cando de uma forma defi nitiva as suas carreiras.

Uma boa Copa do Mundo pode levantar uma carreira obscura como uma passa-gem negativa numa compe-tição mundial pode compro-meter uma carreira brilhante. No Brasil, os exemplos se multiplicam e se alguns go-leiros se transformaram em heróis inesquecíveis, outros se tornaram imperdoáveis vilões, cujas falhas jamais foram esquecidas.

Os goleiros na CopaEm 1934, na França, o golei-

ro era Pedrosa, do Botafogo, que sofreu três gols da Espa-nha e voltou para casa junto com o resto do time.

Na Copa de 1938, dispu-tada na Itália, o Brasil levou dois goleiros que já se des-tacavam como os melhores do país. Batatais, do Flumi-nense, e Valter, do Flamengo, jogaram duas partidas cada e ajudaram o time a conquis-tar o terceiro lugar.

Em 1950, no Brasil, surge o primeiro grande vilão entre os goleiros brasileiros. Mo-acir Barbosa, do Vasco, era o titular absoluto de uma equipe considerada perfeita. Coragem, arrojo e elastici-dade faziam de Barbosa o homem ideal para a equipe que deveria conquistar o pri-meiro título mundial. Só que a derrota para o Uruguai de-sabou inteira sobre as costas do goleiro, acusado de falhar nos dois gols do adversário, principalmente do segundo gol marcado por Gighia, que ameaçou cruzar e chutou en-tre o goleiro e a trave.

Por causa daquele gol, Bar-

bosa nunca foi perdoado e se dizia pior que um condenado. No Brasil, dizia Barbosa, a pena máxima é de 30 anos e ele estava condenado a uma execração eterna por ter to-mado aquele gol.

Em 1954, Castilho, do Flumi-nense, fez uma Copa discreta que terminou para o Brasil no dia do confronto com os poderosos húngaros.

Gilmar dos Santos Neves era o goleiro da primeira se-leção brasileira a conquistar um título mundial, em 1958. Ele defendia o Corinthians e ficou invicto até as se-mifinais quando foi vencido pelo ataque francês, o mais eficiente da competição. Seu

estilo sóbrio e seguro o trans-formou num dos maiores go-leiros da história do Brasil em todos os tempos.

Em 62, com um time mais ve-lho, Gilmar, agora no Santos, continuou levando segurança ao gol do Brasil e ajudando o time a conquistar o bicampe-onato. Ele ainda disputaria a Copa do Mundo de 1966 que se transformou num verdadeiro fi asco para o Brasil. Ele jogou duas partidas, contra Bulgária e Hungria, e acabou substitu-ído pelo botafoguense Manga que fracassou diante de Por-tugal, jogo que determinou a eliminação brasileira e trans-formou o pernambucano em mais um vilão.

Em 1970, o Brasil conquis-tou o tri, mas o goleiro Félix, do Fluminense, esteve longe de ter uma participação de destaque, cometendo falhas em quase todas as partidas. Só a qualidade do resto do time impediu que a fraca atuação do goleiro comprometesse a campanha brasileira.

De 1930 até hoje, arqueiros já foram elevados ao posto de deuses e vários outros de anti-heróis da nação brasileira por conta de desempenho

PIONEIROSA seleção brasileira começou sua participa-ção em Copas utilizan-do dois goleiros em 1930, no Uruguai. Joel, do América, e Veloso, do Fluminense, joga-ram uma partida cada sem deixar marcas

Em 1974 e 1978, a sele-ção brasileira não conse-guiu arrumar grande coisa nas Copas do Mundo, mas o goleiro Leão, então no Palmeiras, conseguiu se sobressair como desta-que da equipe nas duas competições. Na Copa de 1974, ele só levou o primeiro gol nas quartas de final, diante da forte seleção argentina.

Em 1982, na Espanha, no grande time montado por Telê, um verdadeiro piano afinado que tinha no goleiro Valdir Peres, uma nota falsa. O frango sofrido na primeira parti-da diante da Rússia nunca saiu da memória dos tor-cedores brasileiros. Ele foi mantido até o final da par-ticipação brasileira sem

obter o menor destaque e hoje é pouco lembrado pela torcida brasileira.

Em 1986, a Copa do Mundo foi novamente re-alizada no México. O gol brasileiro era ocupado por Carlos, considerado um profissional sério e um arqueiro discreto que ti-nha ficado na reserva em copas anteriores. Carlos só levou um gol em toda competição, exatamente diante da França na par-tida que eliminou a equipe a seleção brasileira do tor-neio. E na cobrança de pê-naltis, ainda protagonizou um lance de infelicidade e azar quando uma cobran-ça de um jogador francês bateu na trave, voltou nas suas costas e entrou nas redes brasileiras.

Anos de seca com bons goleiros

Taff arel disputou três Co-pas, igualando-se a Gilmar em número de competições disputadas. Em 1990, na Itália, ele teve uma parti-cipação de destaque, inclu-sive salvando uma série de oportunidades na vitória de 2 a 1 sobre a Suécia. Em 94, nos Estados Unidos, ele apareceu como grande he-rói, brilhando na disputa de pênaltis contra os italianos que acabou resultando no título brasileiro.

Em 1998, na França, Ta-farell teve seu momento de herói na semifi nal, na disputa de pênaltis contra a Holanda, mas ainda tem gente que o acusa de falhar na decisão quando Zidane marcou dois gols de cabeça, em cobran-ças de escanteio.

Em 2002, o palmeirense Marcos chegou à Copa dis-putada na Coreia e Japão cercado de desconfi ança mas acabou se tornan-

do um dos grandes no-mes da seleção brasileira principalmente na partida fi nal contra a Alemanha quando praticou grandes defesas e ajudou o time a conquistar o penta.

Dida foi o nome em 2006 e acabou criticado por não ter saído do gol no lance que originou o tento da vitória da França nas quartas de fi nal, por 1 a 0, anotado por Thierry Henry. Em 2010 a Copa do Mundo teve outro vilão no gol do Brasil. Julio Cesar falhou na derrota de 2 a 1, nas quartas de fi nal, que custou a eliminação brasileira.

Apesar desse erro, Julio Cesar é considerado titular pelo técnico Luiz Felipe Sco-lari para o Mundial de 2014. E até agora, o arqueiro do Toronto-CAN vem realizan-do um belo Mundial a serviço da seleção canarinho, onde brilhou na disputa de pênal-tis contra o Chile.

Taffarel, o rei dos pênaltis

Barbosa é apontado por muitos como vilão da Copa de 1950

Taff arel foi fundamental para a seleção na conquista de 1994

Lance do gol uruguaio em 1950, que ainda dói nos brasileiros

Taffarel se consagrou nos mundiais de 1994 e 1998, quando teve participação funda-mental na vitória da seleção nos pênaltis

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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D7MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2014

Agüero marca no treino e pode ser titular na quarta

O treino de ontem dá algu-mas pistas sobre a provável escalação que a Argentina terá na semifi nal da Copa do Mundo. Apesar de ainda ser a primeira atividade visando o duelo com a Holanda, a di-visão dos grupos de trabalho pode ser um indício do time que vai a campo buscar vaga na decisão. Treinando entre os reservas, Sergio Agüero mostrou estar recuperado da lesão na coxa e marcou até gol no coletivo.

Chamando atenção pela mobilidade, Agüero deu pi-ques curtos, conseguiu mu-dar de direção rapidamente e marcou um belo gol para colocar-se novamente à dis-posição do técnico Alejandro Sabella. Enquanto o camisa 20 era protagonista do trei-no com bola, os titulares na vitória por 1 a 0 sobre a Bélgi-ca fi zeram atividade leve, que não passou de alongamento seguido de uma corrida em torno do gramado.

Além de Messi, Higuaín e Mascherano, no grupo dos principais jogadores estava

Enzo Pérez, que substituiu Di María ainda no primeiro tempo do duelo válido pelas quartas de fi nal. O suplente larga como principal concor-rente à vaga do camisa 7, que tem lesão muscular.

A expectativa é que Sabella faça mudanças em todos os

setores da escalação da Ar-gentina. Além do substituto de Di María, outras duas trocas são prováveis: Rojo retoma a lateral esquerda após suspensão, enquanto Lavezzi deve voltar ao banco de reservas para o regresso de Agüero no ataque.

RETORNO

RECUPERAÇÃOO atacante se machu-cou durante o jogo contra a Nigéria e a imprensa argentina deu ele como descar-tado da Copa, mas o atleta conseguiu se recuperar e pode voltar ao time na semifi nal

Atacante argentino participando do treino coletivo de ontem (6)

Djokovic bate Federer é leva taçaO sérvio Novak Djokovic

venceu o suíço Roger Fede-rer por 3 sets a 2 (6/7 (7), 6/4, 7/6 (4), 5/7 e 6/4) na fi nal de Wimbledon, terceiro grand slam do ano.

Djokovic precisou de 3 horas e 56 minutos para conquistar seu quarto título no ano. Os três primeiros foram os masters de Roma, Miami e Indian Wells.

O sérvio evitou que Fede-rer vencesse pela oitava vez o torneio, o que o sagra-ria como o maior campeão de Wimbledon.

Agora, Djokovic reassu-me a primeira posição no ranking da ATP, lugar que foi lhe tomado por Rafael Nadal no ano passado.

Já Federer irá assumir a terceira posição, ao ultra-passar o compatriota Sta-nislas Wawrinka.

A partida começou difícil para Djokovic. Sem quebras, o primeiro set foi ao tiebre-ak e, nele, Federer mostrou porque é conhecido como o “Rei da Grama” e conse-guiu salvar dois set points, fechando em 9 a 7.

No segundo, o sérvio veio disposto a ser o número 1 do mundo novamente. Com uma quebra no terceiro game, conseguiu adminis-trar bem o placar e fechar a parcial em 6 a 4.

No set seguinte, Federer novamente veio com força.

Sacando bem, conseguiu salvar as duas chances de quebra que Djokovic teve e levou o set ao tiebreak. Po-rém, mais confi ante, o sérvio precisou de apenas um set point para fechar em 7 a 4.

No quarto set, o sérvio teve a chance de fechar a partida em 3 a 1, após quebrar o saque de Federer nos quarto e sexto games. Mas o suíço conseguiu três quebras em sequência.

No entanto, a sobrevida de Federer não foi sufi ciente. Djokovic, no décimo game, quebrou o saque do suíço para faturar seu segundo título no principal torneio disputado sobre a grama.

WIMBLEDON

Novak Djokovic posa para foto com o troféu de bicampeão de Wimbledon, em Londres (ING)

DIVULGAÇÃO

Cillessen explica irritação com trocaNo dia seguinte da boa

atuação contra a Costa Rica, o holandês Jasper Cillessen precisou se pro-nunciar para pedir perdão. O goleiro protagonizou cena lamentável ao ser substi-tuído por Tim Krul, saindo do gramado da arena Fonte Nova chutando garrafas de água. De cabeça mais fria e classificado às semifi-nais da Copa do Mundo, o jogador repensou a atitude e pediu desculpas.

“Quero pedir desculpas. Já pedi para o Frans Hoek

(preparador de goleiros) e pedirei também para todos os jogadores. Não sabia que estava prevista (a substitui-ção) e a troca foi um choque para mim”, explica o titular, que viu do banco o goleiro suplente defender duas co-branças e colocar a Holanda na fase seguinte.

Cillessen praticamente assistiu à partida de sua área. Nos últimos lances da prorrogação, pouco antes de ser substituído, ele foi obrigado a fazer ótima de-fesa para manter o empate

sem gols. O milagre foi clas-sificado como “fantástico” inclusive por Krul, que seria herói nos pênaltis.

Apesar da boa intervenção, Louis Van Gaal optou por manter a estratégia. Segu-rando a última troca da qual tinha direito durante toda a partida, o técnico surpreen-deu ao sacar Cillessen para colocar um “especialista” em cobranças. A inusitada estratégia resultou na clas-sifi cação às semifi nais, mas fez o titular deixar o gramado de cabeça quente.

HOLANDA

Cillessen, goleiro titular da seleção holandesa, pediu desculpas por ira ao ser substituído

WAGNER MEIER/AGIF/GAZETA PRESS

CARLOS RHIENCK/HOJE EM DIA/GAZETA PRESS

DIVULGAÇÃO

A seleção de Luiz Feli-pe Scolari tem joga-do “no limite do que se considera legal”

numa partida de futebol, com muita dureza, força fí-sica e jogadas ríspidas.

As palavras foram usadas pelo auxiliar técnico da Ale-manha, o ex-jogador Hansi Flick, e corroboradas pelo volante Schweinsteiger.

“Normalmente, temos na cabeça uma imagem do Brasil como um time de 11 artistas praticando sua arte, mas o futebol aqui mudou, o time brasileiro aprendeu a brigar, são luta-dores duros, e temos de es-tar preparados para isso”, afi rmou o craque alemão.

Depois de mencionar a característica brasileira, durante entrevista coletiva ontem (6), Flick voltou a ser questionado sobre o que afi r-mara, e contemporizou.

“O Brasil continua com um futebol de alto nível, mas às vezes, numa par-tida, há uma necessidade de uma jogada fi sicamente mais forte, isso faz parte do jogo”, argumentou.

Instigado para analisar o time brasileiro após a per-da de Neymar, Schweins-teiger lamentou a au-sência do craque e elogiou o técnico Luiz Felipe Scolari e o coordenador técni-co Carlos Alberto Parreira, para ele

os maiores adversários da Alemanha amanhã.

“É extremamente tris-te que Neymar não vá jogar. É sempre bom quando os melhores jogadores estão em campo, que é onde deveriam estar. Perdê-lo pode ser um fator especial para o Brasil, eles vão reunir forças e tirar desse fato o melhor para o time”, declarou.

“Luiz Felipe Sco-lari e Carlos Alberto Parreira são técnicos muito experientes, ambos vencedores de Copas. O campeão do Mundial será o que tiver a comissão técnica mais inteligente. Vocês têm a vantagem de jogar em casa, o que é um ponto forte, e jogadores talentosos, mas acho que o nosso maior opo-ente será a comissão técnica do Brasil”, acrescentou.

Hansi Flick ressalta poder de luta dos jogadores do Brasil. Já Schweinsteiger, lamenta ausência de Neymar

Auxiliar de Löw alerta para jogo duro do Brasil

Auxiliar técnico Hansi Flick comenta sobre o jogo pesado da seleção brasileira

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D8 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2014

Multidão recebe Colômbia com festa em Bogotá“Pekerman presidente”, “Yepes, case comigo” e “James,

menino prodígio” eram os cartazes pintados à mão por alguns dos cerca de 100 mil fãs que receberam a seleção colombiana em seu desembarque, no último sábado (5), em Bogotá.

Assim que James Rodríguez surgiu, usando óculos escu-ros e olhando para baixo, um imenso coro, principalmente feminino, gritou seu nome. Outro dos mais celebrados pelas mulheres foi o capitão Yepes, que se despede da seleção por já ter completado 38 anos.

Todos recebiam camisetas, que autografavam e de-volviam ao público. Nas janelas e terraços dos prédios localizados nas avenidas, moradores agitavam bandeiras e tocavam cornetas.

“Foi nossa participação mais histórica. Eu agora terei algo para contar a meus netos. Estivemos vivendo um sonho nas últimas semanas”, dizia Carmen, que trouxe os dois fi lhos adolescentes à festa.

Luto: Assis morre aos 61 anos, em CuritibaExatos 40 dias após a morte de Washington,

o outro integrante do Casal 20 do Fluminense, Assis faleceu aos 61 anos, em Curitiba (PR), devido a uma insufi ciência renal

Benedito de Assis da Silva, o Assis, brilhou com a camisa do time das Laranjeiras entre 1983 e 1987. Na galeria de troféus, estão o Campeonato Brasileiro de 1983 e o tricampe-onato carioca.

“É uma perda muito grande. Assis foi um dos maiores ídolos da história do Fluminense. Marcou uma geração. Um ídolo que tinha uma forte ligação com o clube desde sempre. Hoje é dia de reverenciá-lo por tudo que fez por nós tricolores”, disse o presidente do clube, Piter Siemsen, ao site ofi cial.

O velório do ex-atleta aconteceu na capital do Paraná, às 14h (de Manaus) deste domingo (6). O enterro será realizado hoje, no cemitério do Água Verde, às 16h.

Após 11 anos, Kaká volta ao São PauloCerca de 25 mil torcedores tricolores se

reencontraram no Morumbi com Kaká. O meia, de 32 anos, voltou ao clube em que foi revelado após 11 temporadas na Europa.

“É emocionante voltar 11 anos depois ao clube que me formou, onde joguei desde os oito anos de idade. Vejo aqui meus familiares e amigos, e é um dia muito especial para mim. O São Paulo me lançou ao futebol mundial, estou de volta para essa torcida maravilhosa e em um dia memorável na minha carreira”, disse o jogador para os torcedores presentes.

Manauense Adriano Martins comemorou seu segundo triunfo no maior evento de luta do mundo

O peso-leve amazo-nense Adriano Mar-tins deu show no card preliminar do

TUF 19 Finale, ontem, em Las Vegas, ao derrotar o mexicano Juan Manuel Puig por nocaute em apenas 2m21s de luta, ainda no primeiro round. Foi a volta por cima do ex-campeão do Jungle Fight, que vinha de

derrota para Donald Cerrone no início do ano.

Adriano Martins partiu para cima do mexicano desde o começo do combate, quando desferiu uma sequência de cruzados para cima de Puig. Contudo, o lutador não se in-timidou e respondeu os golpes do manauense com chutes nas pernas e no corpo.

Após ser chutado na re-gião genital Adriano Martins voltou com tudo após a luta ser paralisada para sua re-cuperação. Ele conectou um contracruzado certeiro no queixo quando Puig tentou se aproximar com jabs, e o mexicano caiu para frente apagado. Foi a segunda vitó-ria do manauense no UFC.

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Manauense lutou na noite de ontem, em Las Vegas (EUA), e derrotou o mexicano Juan Manuel Puig, pelo TUF 19 Finale

Adriano Martins vence a segunda luta no UFC Ex-jogador Assis morre aos 61 anos

Exatos 40 dias após a morte de Washington, o outro inte-grante do Casal 20 do Flumi-nense, Assis, faleceu aos 61 anos, em Curitiba (PR), devido a uma insufi ciência renal

Benedito de Assis da Silva, o Assis, brilhou com a camisa do time das Laranjeiras entre 1983 e 1987. Na galeria de

troféus, estão o Campeonato Brasileiro de 1983 e o tricam-peonato carioca.

“É uma perda muito grande. Assis foi um dos maiores ídolos da história do Flumi-nense. Marcou uma geração. Um ídolo que tinha uma forte ligação com o clube des-de sempre. Hoje é dia de

reverenciá-lo por tudo que fez por nós tricolores”, disse o presidente do clube, Piter Siemsen, ao site ofi cial.

O velório do ex-atleta acon-teceu na capital do Paraná, às 14h (de Manaus) deste domingo (6). O enterro será realizado hoje, no cemitério do Água Verde, às 16h.

LUTO

Atacante formou ao lado de Washington o famoso “Casal 20” do Tricolor das Laranjeiras

Torcedores festejam retorno de KakáCerca de 25 mil torcedores

tricolores se reencontraram no Morumbi com Kaká. O meia, de 32 anos, voltou ao clube em que foi revelado após 11 temporadas na Europa.

“É emocionante voltar 11 anos depois ao clube que me formou, onde joguei desde os oito anos de idade. Vejo aqui meus familiares e amigos, e é um dia muito especial para

mim. O São Paulo me lançou ao futebol mundial, estou de volta para essa torcida maravilhosa e em um dia memorável na minha carreira”, disse o jogador para os torcedores presentes.

APRESENTAÇÃO

Ao lado do ídolo tricolor Rogério Ceni, Kaká vestiu a camisa do São Paulo após 11 anos na Europa

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D9MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2014

Local: Rio de JaneiroNúmero de partidas: 7 (ainda rece-berá a fi nal, em 13 de julho)Público total na Copa: 444.415Média por partida: 74.069Média de gols: 1,5

Maracanã

Público da Copa do Mundo no Brasil supera 3 milhões Mundial no Brasil já tem a segunda melhor média de público da história. Confi ra os números dos 12 estádios em 60 jogos

Desde que a bola co-meçou a rolar na Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014, no

dia 12 de junho, no confron-to entre Brasil e Croácia, na Arena Corinthians (São Paulo), o torneio tem sido marcado, além das emoções dentro de campo, por uma verdadeira festa da torcida nas arquibancadas.

Fazendo jus à fama de ser “o país do futebol”, o Brasil se

orgulha de ter atingido neste Mundial a segunda maior média de público da história das Copas. Até aqui, nas 60 partidas disputadas nas 12 arenas, o público total so-mou 3,1 milhões de torcedo-res. A média foi de 52,7 mil pessoas por partida.

Com isso, a Copa de 2014 perde apenas para o Mundial de 1994, nos Estados Uni-dos, que registrou uma média de 68,9 mil torcedores por

confronto, devido à enorme capacidade das arenas norte-americanas. Antes da Copa do Mundo do Brasil, o Mun-dial da Alemanha, em 2006, registrava a segunda maior média de público, com 51,4 mil torcedores por confronto.

Por ser o maior estádio do país, o Maracanã, no Rio de Janeiro, registrou o maior número de torcedores: 444,4 mil pessoas acompanharam as seis partidas disputadas no

estádio até aqui, uma média de 74 mil pessoas por partida. A arena será o palco da grande fi nal, no dia 13 de julho. O Maracanã registrou também o maior público do Mundial até aqui, com 74,7 mil pes-soas na vitória da Argentina sobre a Bósnia, no dia 15 de junho, por 2 x 1.

MédiaO Estádio Nacional de Bra-

sília aparece com a segunda

maior média de público. Nas seis partidas realizadas na capital, o público total somou 410,1 mil pessoas, média de 68,3 mil torcedores por jogo. A média de gols por duelo foi de 2,83 e a cidade receberá mais uma partida, no dia 12 de julho, na disputa do terceiro lugar.

Apesar de ter o maior pú-blico, o Maracanã registra a segunda pior média de gols da Copa do Brasil, com

apenas 1,5 gol por partida, ficando à frente apenas da Arena das Dunas, em Natal, que registrou 1,25 gol por jogo. A Arena das Dunas, contudo, foi palco de apenas quatro partidas, contra as seis já disputadas no Ma-racanã. A maior média de gols da Copa até aqui per-tence ao Beira-Rio, em Porto Alegre, que recebeu cinco partidas e viu 22 gols, média de 4,4 por confronto.

Local: ManausNúmero de partidas: 4Público total na Copa: 160.227Média por partida: 40.056Média de gols: 3,5

Local: BrasíliaNúmero de partidas: 7 (ainda receberá a disputa do 3º lugar, em 12 de julho)Público total na Copa: 410.184Média por partida: 68.364Média de gols: 2,83

Mané Garrincha

Local: São PauloNúmero de partidas: 6 (ainda re-ceberá a semifi nal entre Holanda x Argentina, no dia 9 de julho)Público total na Copa: 312.296Média por partida: 62.459Média de gols: 2,2

Arena Corinthians

Local: FortalezaNúmero de partidas: 6Público total na Copa: 356.896Média por partida: 59.482Média de gols: 2,83

Castelão

Local: SalvadorNúmero de partidas: 6Público total na Copa: 300.674Média por partida: 50.112Média de gols: 4

Fonte NovaLocal: Belo HorizonteNúmero de partidas: 6 (ainda receberá a semifi nal entre Brasil x Alemanha, em 8 de julho)Público total na Copa: 287.209Média por partida: 57.441Média de gols: 1,8

Mineirão

Local: Porto AlegreNúmero de partidas: 5Público total na Copa: 214.969Média por partida: 42.993Média de gols: 4,4

Beira-Rio

Local: RecifeNúmero de partidas: 5Público total na Copa: 204.882Média por partida: 40.976Média de gols: 2,2

Arena Pernambuco

Local: CuiabáNúmero de partidas: 4Público total na Copa: 158.717Média por partida: 39.679Média de gols: 3

ArenaPantanal

O maior público da Copa do Mundo no Brasil foi registrado no dia 15 de junho, quando 74,7 mil pessoas acompanharam a vitória da Argentina sobre a Bósnia, na fase de grupos

ROGÉRIO SANTANA/GERJ

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Confi ra os números ofi ciais fornecidos pela Fifa em cada um dos estádios da Copa até aqui

Arena da Amazônia

Local: NatalNúmero de partidas: 4Público total na Copa: 158.167Média por partida: 39.541Média de gols: 1,25

Arena das Dunas

Local: CuritibaNúmero de partidas: 4Público total na Copa: 156.991Média por partida: 39.247Média de gols: 2

Arenada Baixada

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D10 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 201410

Torcida brasileira segue acreditando em vitória

Mesmo lamentando a ausência do atacante Neymar, a torcida brasileira segue fi rme no sonho brasileiro de ganhar o mundial

Mesmo sem Ney-mar, que está com uma fratura na terceira vér-

tebra lombar e não jogará mais pela Copa do Mundo, torcedores brasileiros estão otimistas em relação ao futuro da seleção. A aposta agora dos torcedores é que Willian entre no lugar do atacante. “A saída de Neymar vai abalar a seleção, mas conseguiremos superar, ele não é o único craque”, aposta a estudante Paula Freitas, de 31 anos.

A estudante comemorou a vitória do Brasil, mas também falou da tristeza que sentiu quando a fratura de Neymar foi anunciada. “Foi um banho de água fria, ninguém joga como ele”, opina.

Quem também sentiu a saída de Neymar da Copa foi o pequeno Rogério Au-gusto, de 6 anos. Fã incon-dicional do atacante brasi-leiro, o menino diz que tem um boneco de Neymar que, “agora, também está inter-nado”. Ele diz que não perde as esperanças na seleção e que está torcendo para que o craque volte a jogar o mais rápido possível. “Nin-guém sofreu tanto quanto

eu pelo que aconteceu com o Neymar”, afirma.

O designer Adrian Lima, 35 anos, arrisca um palpite. “O Brasil vai sofrer com o Ney-mar, mas vai conseguir. O placar contra a Alemanha vai ser 2 a 1 para o Brasil. Os gols serão de Fred, que vai desen-cantar, e Oscar”, aposta.

O atacante brasileiro teve

uma fratura em uma vértebra lombar, após levar uma joe-lhada nas costas do jogador colombiano Zuñiga, durante o jogo das quartas de fi nal, na Arena Castelão, em Fortaleza. O jogador deixou a Granja Comary e está com a família, no Guarujá, para tratar da fratura que deve levar de 30 a 45 dias para sarar.

Fifa Fan Fest terá Biquini Cavadão Com a defi nição das se-

leções classifi cadas para as semifi nais da Copa do Mundo, a competição tem um período de intervalo neste domingo, 6, e hoje. Por conta disso, a Fifa Fan Fest em Manaus fecha os portões nesses dias e retorna amanhã, 8, quando o Brasil enfrenta a Alemanha, em busca de uma das vagas na fi nal do Mundial.

Além da exibição da partida, que começa às 16h, a grande atração do dia fi ca por conta do show do Biquíni Cavadão, banda de rock brasileira com 30 anos de estrada. O gru-po, comandado pelo vocalista Bruno Gouveia, sobe ao palco da Fan Fest, às 18h, logo após o jogo e tocará para o público sucessos como ‘Vento Ventania’, ‘Timidez’, ‘Roda-Gi-

gante’, ‘Quando eu te encon-trar’, ‘Dani’, ‘Janaína’, Tédio’, ‘Impossível’ e ‘Chove Chuva’.

Os portões da Fan Fest abrem às 11h. Às 14h, a banda de rock local Offi cial 80 terá a responsabilidade de “aquecer” os torcedores para o jogo. O grupo Zumba Manaus também é atração no dia. O evento é gratuito e vai até as 20h.

TERÇA-FEIRA

No último jogo da seleção, mais de 30 mil pessoas estiveram no Complexo da Ponta Negra

ALEXANDRE FONSECA/SEMCOM

CONFIANÇAApesar da ausência do atacante Neymar, muitos torcedores brasileiros acreditam que seleção pode se motivar ainda mais e passar pela Alemanhã, amanhã, durante o jogo da semifi nal

A lesão nas costas faz Neymar desfalcar a se-leção brasileira até o fi m da Copa do Mundo. Mas Joachim Low, técnico da Alemanha, não acredita que a ausência do prin-cipal jogador do outro lado deixará a situação do seu país mais tran-quila na semifi nal. Muito pelo contrário.

“Sem o Neymar, o Bra-sil será mais difícil de vencer do que se esti-vesse com ele”, disse o treinador. “Claro que é um jogador de talento excepcional, mas depois desta tragédia seus com-panheiros estarão mais unidos”, argumentou Low, que ainda analisou que a seleção brasileira perdeu muito das carac-terísticas que antes en-cantavam o mundo.

Alemanha alerta sobre motivação

A Fifa anunciou ontem que o árbitro Marco Ro-driguez, 40, foi o escolhi-do para apitar a partida entre Brasil x Alemanha. Ele já trabalhou na par-tida entre Bélgica e Ar-gélia e Itália e Uruguai, ambas na primeira fase da Copa do Mundo.

Foi inclusive na par-tida entre Itália e Uru-guai que a atuação do mexicano repercutiu no mundo inteiro. Ele não viu a mordida de Luis Su-árez no italiano Chiellini e nem advertiu o uru-guaio. No segundo tem-po, ele ainda expulsou o italiano Marchisio em um lance discutível.

A Copa no Brasil é a terceira na carreira de Rodriguez, que traba-lhou em dois jogos nas duas últimas edições.

Árbitro para partida já foi decidido

Torcedores prometem continuar incentivando a seleção brasileira

FOTOS: ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

A Fifa Fan Fest deve receber, mais uma vez, grande público para incentivar a seleção brasi-leira a mais uma vitória

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D11MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2014

Tradição em campoAs quatro melhores

seleções da Copa do Mundo de 2014 esbanjam tradi-

ção no torneio. Classifi -cados para as semifi nais, Alemanha, Argentina, Bra-sil e Holanda somam dez títulos e 11 vice-campeo-natos na mais importante competição de futebol do planeta. Do grupo, apenas os holandeses jamais le-vantaram a taça: termina-ram em segundo em 1974, 1978 e 2010.

Com o fi m das quartas de fi nal, no sábado, 5, 60 jogos já foram disputados. Fal-tam apenas quatro jogos para o fi m da Copa: as duas semifi nais, a disputa de terceiro lugar e a decisão. As semifi nais começam às 16h de amanhã, com Brasil x Alemanha, no Mineirão, em Belo Horizonte. Ho-landa e Argentina se en-frentam na quarta-feira, na Arena Corinthians, em São Paulo, às 17h.

Os resultados aperta-dos das quartas de fi nal diminuíram a média de gols do torneio para 2,65 por jogo. Em 1982, por exemplo, a média foi de 2,8. Em 1994, de 2,71. E,

em 1998, de 2,67. Mas a marca supera as duas últi-mas Copas: na Alemanha-2006, a média foi de 2,29 gols por jogo. No último Mundial, na África do Sul, em 2010, o número caiu para 2,26, a segunda pior da história dos mundiais.

Além disso, o número total de gols marcados na Copa de 2014 também já superou as duas últimas edições. Embora ainda fal-tem quatro partidas para o fi m do Mundial, os 159 gols feitos até agora su-peram as marcas da Copa de 2006, que teve 147 gols em 64 jogos, e da Copa da África do Sul, com 141 gols em 64 jogos.

Entre os estádios que mais viram bola na rede, a Arena Fonte Nova, em Salvador, se destaca – apesar do 0 x 0 entre Holanda e Costa Rica no último sábado, 5, pelas quartas de fi nal. Nada me-nos do que 24 gols saí-ram no gramado baiano. A média é de quatro gols por jogo. O Beira-Rio, em Porto Alegre, presenciou 22 em cinco partidas. É o local onde a média é mais alta, com 4,4.

COPAS DO MUNDO CONQUISTADASBrasil – 5 títulos (1958, 1962, 1970, 1994 e

2002) e 2 vices (1950 e 1998)

Alemanha – 3 títulos (1954, 1974 e 1990) e 4 vices (1966, 1982, 1986 e 2002)

Argentina – 2 títulos (1978 e 1986) e 2 vices (1930 e 1990)

Holanda – Nenhum título e 3 vices (1974, 1978 e 2010)

Ao contrário das oita-vas de fi nal, que bateram o recorde histórico de prorrogações na história das Copas (cinco dos oito confrontos), as quartas de fi nal não foram decididas no tempo normal em ape-nas uma partida: Holanda x Costa Rica, que terminou nos pênaltis com vitória de 4 x 3 dos europeus.

Os outros jogos regis-traram vitórias apertadas dos classifi cados. Na últi-ma sexta-feira, 4, a Ale-manha derrotou a França por 1 x 0 no Maracanã, no Rio de Janeiro, e o Brasil passou pela Colômbia por 2 x 1 na Arena Castelão, em Fortaleza. Já neste sá-bado, 5, além do triunfo holandês sobre os costa riquenhos, a Argentina superou a Bélgica: 1 x 0, na Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.

A Costa Rica foi a sur-presa do torneio. Antes de vender caro a derrota para

a Holanda, eliminou Ingla-terra e Itália na fase de gru-pos, venceu a Grécia por 5 x 3 nos pênaltis - após o empate por 1 x 1 no tempo normal e na prorrogação - e chegou pela primeira vez em sua história às quartas de fi nal de um Mundial. Outra seleção que deixou sua marca na competição foi a Colômbia, que deu trabalho para a seleção brasileira e, nas oitavas de fi nal, derrotara o Uruguai. Foi a melhor campanha da equipe na história. Os melhores ataques até agora são dos holande-ses e colombianos, que marcaram 12 gols. Am-bas são as seleções mais equilibradas, pois sofre-ram quatro gols e têm o melhor saldo (oito). A Co-lômbia tem o artilheiro do torneio até agora: James Rodriguez, que fez seis gols. A Costa Rica é a me-lhor defesa, com apenas dois gols sofridos.

Vitórias apertadas

A exemplo das fases anteriores da Copa, as quartas de fi nal registra-ram sucesso de público. A média foi de 63.578 espectadores por partida (total de 254.312). Alema-nha x França, no Maracanã, registrou 74.240 torcedo-res. Argentina x Bélgica, no Mané Garrincha, vem em seguida com 68.551. Logo depois estão Brasil x Colômbia na Arena Cas-telão (60.342) e Holanda x Costa Rica na Arena Fonte

Nova (51.179).Oito estádios já se des-

pediram do torneio. O fi m da primeira fase marcou o adeus da Copa para a Arena das Dunas, a Arena Pantanal, a Arena da Bai-xada e a Arena da Amazô-nia. Nas oitavas de fi nal, foi a vez do Beira-Rio e da Arena Pernambuco. Já a Arena Castelão, em Forta-leza, e a Arena Fonte Nova, em Salvador, receberam suas últimas partidas nas quartas de fi nal.

Públicos e estádios

Somente a Holanda ainda não conquistou um título de Copa do Mundo. Brasil é o mais vencedor

e 2010)e 2010)

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D12 MANAUS, SEGUNDA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2014

Pelé se contundiu no jogo contra a Tchecoslováquia e deixou a Copa de 62 ainda no início

REPRODUÇÃO

Grondona vai ter de se explicarUm dia após afi rmar que

o caso de Humberto Ma-rio Grondona já estava es-clarecido, a Fifa informou, ontem, que o técnico da seleção sub-20 da Argentina e fi lho do vice-presidente da entidade, terá de enviar por escrito uma explicação de como ingressos seus da Copa do Mundo foram parar nas mãos de cambistas.

O fi lho do presidente da AFA (Associação de Futebol da Argentina), Julio Gron-dona, admitiu à rede de TV TycSports que havia vendido entradas que estavam no seu nome para um amigo, o que é proibido pelas regras da federação e também pela Lei Geral da Copa.

No sábado (5), quando questionado sobre o caso, o diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil, disse que não seria necessário uma investigação porque Gron-

dona já havia esclarecido a situação. O dirigente ale-gou que o argentino havia lhe dito que presentou um amigo com o ingresso que acabou indo parar no merca-do paralelo, ação que estaria

dentro da lei.Além de voltar atrás no caso

envolvendo o fi lho de um dos seus principais dirigentes, a Fifa anunciou que já solici-tou à Match, empresa que

tem a exclusividade na venda de pacotes de hospitalidade, que lhe passe um relatório completo de todas as ven-das feitas paras as empresas identifi cadas pela polícia na operação Jules Rimet.

“Pedimos um informe de tudo que foi vendido para empresas suspeitas”, disse a porta-voz da entidade, Delia Fischer. Segundo a Fifa, dos 131 ingressos da Copa do Mundo apreendi-dos pela polícia, 71 eram bilhetes de hospitalidade, negociados pela Match, que os revendem para agências nacionais.

A Match pertence aos ir-mãos mexicanos Jayme e Enrique Byrom e tem como acionista minoritário (5% das ações) a empresa In-front Sports & Media, cujo presidente é Philippe Blat-ter, sobrinho do presidente da Fifa, Joseph Blatter.

Filho do vice-presidente da Fifa, Grondona terá de enviar uma explicação à entidade

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INGRESSOS

Em 1962, Brasil ‘perdia’ Pelé Em 1962, durante a campa-

nha do bicampeonato mundial, o Brasil também perdeu um dos seus grandes astros. Pelé se contundiu durante o jogo contra a Tchecoslováquia, na segunda partida da Copa. O rei sofreu um estiramento mus-cular que o impediu de voltar aos gramados durante a Copa do Chile. Amarildo, ponta-es-querda do Botafogo-RJ, foi o substituto de Pelé.

O Brasil se recuperou da tragédia com uma brilhante atuação da dupla botafo-guense Garrincha e Amaril-do. Em sua primeira partida, Amarildo fez uma grande atu-ação, marcando os dois gols do Brasil na vitória contra a Espanha. Amarildo ainda marcou o primeiro gol do título do Brasil na fi nal contra a Tchecoslováquia.

O jornalista Orlando Duar-te, comentarista das rádios EBC, relembra o momento: “Quando ele se contundiu, in-teligentemente a Comissão

Técnica do Brasil não disse que Pelé não ia jogar. Todo o tratamento foi sendo feito, o Brasil foi levando e teve a sorte de entrar o Amaril-do, que era conhecido como Possesso. Ele foi perfeito, graças às atuações mara-

vilhosas do Garrincha”.

ArtilheiroGarrincha foi a estrela

da seleção naquela Copa, encantando o mundo com seus dribles desconcertan-

tes. O “Mané” foi um dos artilheiros da seleção, ao lado de Vavá, com quatro gols durante o torneio. Um lance curioso daquela Copa foi a expulsão de Garrincha na semifi nal contra a sele-ção anfi triã, o Chile. Embora não pudesse atuar no jogo seguinte, por uma ação de bastidores da Confedera-ção Brasileira de Desportos (que se transformaria em CBF), o nome de Garrincha não apareceu na súmula da partida, permitindo a pre-sença do craque na fi nal.

Após a Copa, Amarildo foi jogar na Itália, atuan-do pelo Milan, Fiorentina e Roma, entre 1963 e 1972. Em 1974, encerrou sua carreira de atleta jogando pelo Vasco da Gama. Com a contusão de Neymar, o técnico Felipão terá de bus-car em seus convocados os novos Garrincha e Amarildo para que o Brasil conquiste o hexacampeonato.

CONTUSÃO

ANTESNo sábado (5), quando questionado sobre o caso, o diretor de ma-rketing da Fifa, Thierry Weil, disse que não seria necessário uma investigação porque Grondona já havia es-clarecido a situação

ESTRELAGarrincha foi a estre-la da seleção naquela Copa, encantando o mundo com seus dribles. O “Mané” foi um dos artilheiros da seleção, ao lado de Vavá, com quatro gols durante o torneio

Sobe e desce dos craquesApós gol e elogios, o zagueiro da seleção brasileira David Luiz cai de primeiro para sétimo na lista da Fifa; o camisa 10 da França, Benzema, lidera

Apontado pela Fifa como o melhor jogador da fase de grupos, o meia colom-biano James Rodríguez

fez os gols da vitória de 2 a 0 sobre o Uruguai nas oitavas de fi nal e virou artilheiro da Copa do Mundo, mas surpreendentemente caiu no ranqueamento da entidade, que se baseia em estatísticas.

Foi o zagueiro brasileiro David Luiz quem assumiu o topo da lista naquela ocasião. Em seguida, ele marcou no triunfo de 2 a 1 sobre a Colômbia nas quartas de fi nal, sexta-feira (4), e recebeu elogios pela atuação, porém desabou para a sétima posição.

O atacante francês Karim Benzema, que não faz gol ou assistência desde a segunda rodada do Mundial, se tornou o líder do ranqueamento após a eliminação da sua equipe, sexta-feira (4), na derrota por 1 a 0 diante da Alemanha.

Benzema possui nota 9,79. James Rodríguez aparece em segundo lugar, com 9,74. O za-gueiro francês Varane é terceiro, com 9,7. O capitão brasileiro Thiago Silva, que abriu a vitó-ria sobre os colombianos, surge em quarto, com 9,66. Autor do gol alemão contra a França, o também zagueiro Hummels está avaliado com 9,63. O atacante holandês Robben é o seguinte na lista, com 9,59.

Com 9,56, David Luiz ocupa a

sétima colocação, seguido por Neymar, que tem nota 8,53. O zagueiro holandês De Vrij, com 9,51 e o lateral esquerdo belga Vertonghen, com 9,48, fecham o grupo dos dez melhores de acordo com a Fifa. Desta-que da semifi nalista Argentina e autor de quatro gols na Copa, o argentino Messi está em 13º, com 9,41. Ele foi premia-do pela Fifa como craque do ano em 2009, 2010, 2011 e 2012.

O zagueiro brasileiro David Luiz chegou a ocupar o primeiro lugar no ranking da Fifa

MARCELLO CASAL JR/AGENCIA BRASI

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camisa 10 da França, Benzema, lidera

sétima colocação, seguido por Neymar, que tem nota 8,53. O zagueiro holandês De Vrij, com 9,51 e o lateral esquerdo belga Vertonghen, com 9,48, fecham o grupo dos dez melhores de acordo com a Fifa. Desta-que da semifi nalista Argentina e autor de quatro gols na Copa, o argentino Messi está em 13º, com 9,41. Ele foi premia-do pela Fifa como craque do ano em 2009, 2010,

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Apesar de já ter voltado para casa, o francês Ben-zema lidera o ranking da Copa

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