pódio - 20 de julho de 2014

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# O Princesa do Solimões será o Amazonas a partir de agora na Série D do Campeonato Brasileiro. O time de Manacapuru inicia hoje contra o Santos-AP, em Macapá, sua trajetória rumo à terceira divisão nacional. Com elenco experiente, a expectativa é vencer logo na estreia Pódio E4 MANAUS, DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014 [email protected] Para colar D

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 20 de julho de 2014

#O Princesa do Solimões será o Amazonas a partir de agora na Série D do Campeonato Brasileiro. O time de Manacapuru inicia hoje contra o Santos-AP, em Macapá, sua trajetória rumo à terceira divisão nacional. Com elenco experiente, a expectativa é vencer logo na estreia Pódio E4

MANAUS, DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014 [email protected]

Pódio E2 e E3DIEGO JANATÃ

banzeiro

Para colarD

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E2 MANAUS, DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014

Em cem anos do campe-onato amazonense de futebol, algumas ilus-tres fi guras fi caram

marcadas porque ajudarem a escrever a bela história do esporte no Estado. Jogado-res conhecidos nacionalmen-te encantaram os torcedores baré durante esse período. Atletas como Delmo, Campos, Santarém e Toninho Cerezo tiveram seus nomes gritados pelas torcidas dos tradicionais clubes manauenses. Enquanto os jogadores estão no grama-do lutando pela vitória, um grupo de profi ssionais fi ca no suporte dos craques em caso de necessidade. Esses trabalhadores também são responsáveis pelo sucesso dos clubes nas competições. Um personagem especifi co deixou para sempre registrado seu nome na história do futebol do Amazonas: o massagista Raimundo dos Santos, 79, ou como é conhecido por todos no meio futebolístico, o Seu Mundinho. Ele nunca fez um gol, mas ajudou muitos joga-dores a entrarem na peleja com a musculatura afi ada.

Pouca gente sabe, mas o massagista entrou no mundo esportivo ainda na adolescên-cia quando praticava atletis-mo. Especialista nas provas mais longas, Seu Mundinho foi pentacampeão do Norte-Nordeste dos 800m e partici-pou da equipe do extinto clube da Rodoviária. Foi justamente no time campeão amazonen-se de 1973 que ele começou a trabalhar como massagista. Ao longo dos anos, ele passou por todos os times manauen-ses, porém um clube marcou sua vida: o Fast.

“Trabalhei em todos os clu-bes de Manaus, porém, fui para o Fast junto com o Tapioca (membro da comissão técnica).

Passei 15 anos lá e foi o que mais me marcou. Quando che-guei de Belém –PA, não tinha clube para torcer. Fui ver o jogo entre Nacional e Fast no Parque Amazonense e o tricolor ven-ceu e comecei a ser fastiano”, disse o massagista que revela que o antigo estádio da cidade deixou saudades.

Ele prestigiou o auge do futebol amazonense de per-to. Participou da transição do antigo estádio do Parque Ama-zonense para o Vivaldo Lima. Com muitos títulos no currí-culo, Seu Mundinho lamenta o atual espaço que o esporte ocupa nas vidas das pessoas

da cidade. “Antigamente os estádios

sempre estavam lotados e a população da cidade apoiava os time. Atualmente, isso deixa muito a desejar. Infelizmente caiu muito. Talvez agora com a abertura dos novos campos, o esporte evolua novamente. Te-nho muitas lembranças dessa época. Muitos clubes de fora vi-nham jogar na cidade. Lembro que o Cruzeiro, o Fluminense e o Flamengo jogaram contra os times daqui”, afi rmou.

Uma marca do Seu Mundinho é a simpatia com que trata as pessoas. Sempre com o sorriso no rosto, o massagista deixou amigos por onde passou, entre eles, alguns que serão lembra-

dos para sempre pelo Galo da Praça da Saudade e pelo Leão da Vila Municipal.

“Trabalhei com jogadores consagrados como Paulo Isido-ro, Toninho Cerezo e Antenor, e todos eram meus amigos. Eles me tratavam muito bem. Isso ajudou a ter sucesso por onde passei. Fui campeão pelo Nacional em 1993. Fiquei oito anos no Rio Negro e fui tricam-peão com os juniores”, relem-bra com saudosismo.

Mundinho completará no próximo dia 4 de agosto 80 anos e não pensa em se apo-sentar tão cedo. O massagista continua na ativa. Atualmen-te, ele trabalha no Obidense Futebol Clube, time amador da cidade que se segundo o mesmo, tem mais estrutura que muitos times tradicionais de Manaus. “Temos que está sempre na atividade porque se parar acaba desaparecen-do e ninguém vai lembrar mais da pessoa. Enquanto Deus me der saúde, estarei trabalhando”, fi nalizou o his-tórico massagista.

CarinhoMesmo não trabalhando

mais nos principais clubes da capital (Rio Negro, Fast, Nacional e São Raimundo), o massagista não é esque-cido pelos torcedores que sempre o cumprimentam por onde passa. Esse reconhe-cimento comprova que Seu Mundinho ficará para sem-pre na história do esporte no Amazonas.

“Quando vou ao estádio ou visito algum clube, sem-pre sou bem recebido. Todos me abraçam e fazem aquela festa. Fico satisfeito porque sentir esse carinho é muito bom. Foi uma época boa que deixou saudades e marcou minha carreira”, citou.

O MÃO SANTA AMAZONENSE

Seu Mundinho nunca fez um gol, mas deixou seu nome marcado na história do futebol amazonense

NA ATIVAMesmo com quase 80 anos, seu Mundinho continua trabalhando. Faz massagens em domicílio e tem “con-trato” com o Obidense, time amador que dis-puta campeonatos de pelada na cidade

Na época de Rio Negro, posando ao lado de Júnior do Flamengo

Seu Mundinho mostra as mãos milagrosas que já ajudaram por mais de 20 anos muitos atletas a entrarem em campo com melhores condições muscularesRE

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E3MANAUS, DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014

Charles Natali de Men-donça Ayres, conheci-do no mundo da bola como Charles Guer-

reiro. O paraense de 50 anos construiu uma bela carreira atuando dentro de campo. Fora das quatro linhas, ele busca se fi rmar como treina-dor. Para isso, aceitou o de-safi o de comandar o Princesa do Solimões no Campeonato Brasileiro da Série D.

Como jogador, Guerreiro ini-ciou a carreira no Paysandu e acumulou passagens por Pon-te Preta, Guarani, Flamengo, Vasco, Fluminense, Inter de Limeira, Bragantino, Olaria e Remo. Foi tricampeão para-ense pelo time da Curuzu e campeão carioca e do Brasi-leirão pelo Rubro-Negro.

A história como treinador começou a ser escrita em 2006, quando assumiu o co-mando do Ananindeua. De lá, passou por Remo, Cardoso Moreira, Paysandu, São Rai-mundo-PA, Independente-PA, Paragominas e agora Prince-sa do Solimões. No currículo tem um título: o de campeão paraense pelo Papão.

Para o torcedor amazonense conhecer mais sobre a história de Charles Guerreiro no fute-bol, o PÓDIO bateu um papo com o comandante da nau alvirrubra na Série D.

PÓDIO: Como iniciou sua carreira no futebol?

Guerreiro: Eu comecei nas divisões de base do Paysandu. Quando cheguei ao profi ssio-nal ganhei três títulos paraen-ses, disputei naquela época varias competições nacionais como o Brasileirão. Daí fui contratado para jogar na Pon-te Preta. Joguei dois anos lá, depois mais dois no Guarani. Em 1990 realizei meu sonho de jogar por um grande clube brasileiro e fui contratado pelo Flamengo. Cheguei ao auge quando recebi sete convoca-ções para a seleção brasileira e fi z quatro jogos. Conquistei título pelo Flamengo e pelos outros clubes que passei. Ago-ra estamos do outro lado da moeda. Hoje sou treinador. No início fui auxiliar do Tita, que tem passagens pelo Flamen-go, Vasco e seleção brasileira. Lembro que ele falou que o

bom era jogar, que você não levava nem a chuteira. Como treinador é diferente. Você tem que trabalhar o time, tem que trabalhar a cabeça do jo-gador, tem que ver a alimenta-ção... São várias situações que você tem que estar esperto porque é o momento em que o treinador não pode errar.

PÓDIO: Do que você mais sente falta da época em que era jogador?

G: Você não tem aquela res-ponsabilidade que um técni-co tem. Como treinador você não fi ca sabendo de muitas coisas nos bastidores que, às vezes, chega a fi car decepcio-nado em relação ao resultado dos jogos. Você não participa de nada, praticamente não sabe o que vem acontecendo nos bastidores, só entra em campo para treinar e traba-lhar. Depois pega suas coisas e vai embora para casa. O jogador que tem qualidade depende só do seu corpo e do seu trabalho. Então, fi ca mais fácil você jogar do que você ser treinador.

PÓDIO: Em que momen-to você decidiu trabalhar como treinador?

G: Aos 38 anos, devido a várias cirurgias que havia feito no joelho, eu acabei parando e comecei a fazer uns cursos para treinador. Participei do Fórum do Fute-bol, organizado pelo Parreira todo mês de dezembro. É um curso maravilhoso que você aprende muito. Daí comecei a estudar, comecei a fazer estágio com os grandes trei-nadores, como o Wanderley, que foi meu treinador no Flamengo. Para pegar mais experiência, comecei como auxiliar técnico e depois se-gui a carreira de treinador.

PÓDIO: Em 2010, você foi do céu ao inferno. Coman-dando o Paysandu na Série C daquele ano, o acesso aca-bou escorregando por entre os dedos no chamado “Sal-gueiraço”. O que aconteceu naquela fatídica partida?

G: Foi marcante e com um detalhe: a melhor campanha até hoje do Paysandu em Brasileiro foi a minha. Nós jogamos contra o Águia, o Rio Branco e só ganhávamos de seis, de cinco. Uma campanha

maravilhosa, sempre em pri-meiro da chave. Empatamos com o Salgueiro lá, que foi um jogo muito difícil e fi cou no 1 a 1. Na mudança do horário jogo, que o nosso presidente acabou aceitando por causa da questão fi nanceira que ele havia passado para os joga-dores as coisas desandaram. Ele havia prometido um bicho de R$ 300 mil, e no sábado, dentro do vestiário, ele che-gou para falar que era só R$ 120 mil. Aquilo ali acabou atrapalhando. Mudaram o ho-rário do jogo para 10h. Era difícil por conta do calor, o time sentiu muito, dentro de campo tivemos difi culdades. Acabamos fazendo 1 a 0 ainda, o Salgueiro virou para 3 a 1 e conseguimos fazer 3 a 2... Quer dizer, fi camos fora do sonho de ir para uma Série Bdiante de uma Curuzu lotada. Então, foi uma tristeza e até hoje isso é lembrado, o que nos deixa muito triste, mas, graças a Deus, antes eu tive o prazer de ser campeão paraense no Paysandu e coloquei o time naquela Série C.

PÓDIO: Neste ano, você foi campeão paraense do primeiro turno pelo Remo de forma invicta e, após uma derrota para o Inter-nacional na Copa do Bra-sil por 6 a 1, a diretoria acabou o demitindo. Ficou alguma mágoa?

G: Ficou não. Isso faz par-te. Envolve muito empresário dentro do clube. No Remo é muita fofoca, muita briga de diretores, vaidade. Eles pre-ferem treinador de fora, mas quem dá resultado para eles é o treinador local. Eu ganhei o primeiro turno, que o Remo não ganhava há muito tempo e dei-xei o clube 90% na Série D, que todo ano o Remo brigar para garantir vaga. Deixei o time classifi cado na Copa Verde, após aquele jogo que fi zemos aqui contra o Nacional. Já dei-xei calendário para o ano que vem. Infelizmente acabaram me demitindo, mas saí numa boa. Numa boa assim, porque o clube também não me pagou, fi cou me devendo, porque eu tinha contrato até dezembro. Infelizmente, na minha car-reira, como jogador e como treinador, essa foi a primeira vez que eu acabei acionando o clube na Justiça.

PÓDIO: Pela primeira vez, você treina um time do Amazonas. O que você está achando da experiência?

G: Estou gostando, até porque é o mesmo clima de Belém. Precisamos resgatar o futebol amazonense que está em baixa. Até porque quando eu jogava, encarei muito o Nacional aqui, pelo Paysandu na época. Joguei contra o Rio Negro, contra o Fast, e surgiram vários atle-tas, craques que jogaram em grandes clubes do futebol brasileiro. Joguei contra vá-rios deles aqui. Um desses era o Fernandinho, que jogou no Clube do Remo. Então, acho que tem que resgatar, tem que voltar a ser como era nos anos 80, 90.

PÓDIO: E a adaptação em Manacapuru?

G: A estrutura do clube não vou falar que é 100%, porque nós temos uma difi culdade de gramado. Mas em ques-tão de diretoria eu nunca vi uma igual. Você recebe dia primeiro, recebe em dia. Eu já trabalhei em clubes que o mês tem 60, 90 dias. Então, é tranquilidade para os atletas, tranquilidade para a comis-são e até para a diretoria, que pode cobrar do treinador, dos atletas, porque eles estão recebendo em dia. Está de parabéns a diretoria do Prin-cesa, o Raphael, o Barbosa, o próprio presidente, o Isaac também. Nós temos que lu-tar pelo nosso espaço, nosso salário, fazer uma boa cam-panha no Brasileiro e colocar o Princesa na Série C. Assim, os jogadores e os treinadores podem chegar aos maiores clubes do futebol brasileiro. Eu cheguei no Flamengo des-sa maneira.

PÓDIO: Apesar das di-fi culdades em relação à estrutura, você está con-fi ante no acesso?

G: Confio no acesso. O grupo vem trabalhando bem e Deus tem me abençoado, tenho conseguido acessos nos clubes do Pará. O obje-tivo nosso é fazer uma boa campanha no nacional, botar o Princesa na Série C e mos-trar para o grupo que tem que honrar e vestir a camisa por onde você defende seu prato de comida.

Charles GUERREIRO

“Confi o NO ACESSO”

Confi o no acesso. O gru-po vem trabalhando bem e Deus tem me abenço-ado, tenho conseguido acessos nos clubes do Pará. O objetivo nosso é fazer uma boa campanha no nacional, botar o Prin-cesa na Série C e mostrar para o grupo que tem que honrar e vestir a camisa por onde você defende seu prato de comida

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

DIEGO JANATÃ

A estrutura do clube não vou falar que é 100%, porque nós temos uma difi culdade de grama-do. Mas em questão de diretoria eu nunca vi uma igual. Você recebe dia primeiro, re-cebe em dia

Precisamos resgatar o futebol amazonen-se que está em baixa. Até porque quando eu jogava, en-carei muito o Nacional aqui, pelo Paysandu. As equipes tinham bons jogadores

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E4 MANAUS, DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014

Time de Manacapuru viaja até o Amapá para encarar o Santos. O jogo começa às 15h, no estádio Zerão, e marca o começo do sonho para o Princesa

A caminhada do Prince-sa do Solimões rumo à Série C começa hoje, longe de casa. Às 15h,

o time de Charles Guerreiro dá o pontapé inicial na caminhada que pode representar o ressur-gimento do futebol amazonen-se. O adversário é o Santos-AP, jogando com o apoio de sua torcida no estádio Zerão.

O sonho começou a virar rea-lidade quando, no ano passado, o Tubarão do Norte conquistou o título amazonense em cima do Nacional, na decisão por pênaltis. O time, até então co-mandado pelo treinador Mar-quinhos Piter, decidiu manter a base para este ano e fez al-gumas contratações pontuais para a disputa do estadual.

Mas, apesar da boa cam-panha no estadual, a direção do time interiorano demitiu Piter do comando técnico da equipe após a derrota na fi nal, contra o mesmo Nacional, que havia vencido um ano antes. Alguns jogadores tam-bém foram dispensados pela diretoria, como o atacante Charles, que pouco jogou com a camisa alvirrubra.

Para o lugar de Piter, foi contratado Charles Guerrei-ro. O ex-jogador, com passa-gens vitoriosas pelo Paysandu – clube em que foi revelado - e Flamengo, foi o escolhido pela diretoria para comandar o time alvirrubro na sua primeira participação na Série D. Com ele, foram feitas dez aquisi-ções, a grande maioria com o aval do novo treinador.

Desembarcaram em Mana-capuru para a disputa da Série D os goleiros Paulo Wanzeler e Douglas; os laterais Magno e Gelvane; os zagueiros Bruno e Leandro Camilo; os meias Flamel, Lourinho e Renato Medeiros, além do experiente atacante Somália, contratado antes mesmo de Guerreiro.

O experiente atacante Nan-do, que já disputou edições de campeonatos brasileiros da Série B e C, por São Raimundo e Holanda respectivamente, vê nesta Série D uma nova oportunidade de colocar o futebol amazonense em um patamar acima daquele em que se encontra.

Caminhada rumo à Série C começa neste domingo

“Para mim é uma honra ainda estar jogando fu-tebol. Já estou com certa experiência, sei da im-portância de fazer parte do grupo, mas sei tam-bém que sou importante para o elenco. É uma competição importante para a história do Prin-cesa. Agradeço muito a Deus por estar me dan-do essa oportunidade de ainda jogar futebol”, destaca Nando.

Segundo o atacante, a estreia é sempre muito complicada e o importan-te é somar pontos longe de casa. O jogador enfa-tiza o fato dos jogado-res estarem em fase de adaptação por conta do novo treinador, que che-gou com uma fi losofi a de trabalho diferente da que era apresentada por Piter e elogia as novas contratações.

“São jogadores que vêm para somar. A gen-te sabe que é preciso a equipe se fortalecer cada vez mais”, avalia.

Nando feliz por disputar a Série D

Experiência não vai fal-tar para o elenco alvirrubro na competição que começa hoje. A equipe conta com dois jogadores que já con-quistaram o Campeonato Brasileiro da Série D, am-bos pelo São Raimundo-PA: o volante Cleyton Amaral e o meia Michell Parintins. Este último, inclusive, ter-minou a competição com a artilharia. Foram 10 tentos marcados durante todo o certame nacional.

“Olha, o nosso objetivo particular e coletivo é subir o clube, que é o projeto do presidente. Essa coi-sa de ser artilheiro fi ca para atacantes. É claro que sempre que eu puder chegar na frente e fi nalizar eu vou fazer isso, mas o

objetivo maior da equipe é acesso”, explica Michell ao ser questionado sobre a possibilidade de repetir o feito novamente.

O meia disse que a ex-pectativa do elenco para a estreia é muito grande, tal como a dos torcedores de Manacapuru. Segundo ele, a responsabilidade dos jogadores é grande. Além de representarem o Prin-cesa do Solimões, eles são responsáveis por defender a bandeira do Amazonas.

“É um momento único, já que ano que vem nós não estaremos aqui, será uma Copa do Mundo para nós, vamos dar o nosso melhor, representar nosso clube, nosso Estado”, ressalta o armador.

Time tem campeões da Série D

Atacante Nando espera contribuir durante o campeonato

Meia Michell Parintins é uma das armas do Prin-cesa na disputa pelo acesso à Série C do Campeonato Brasileiro

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E5MANAUS, DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014

O time acreano conquis-tou a vaga para a Série D após garantir o vice-cam-peonato estadual ao perder para o Rio Branco, que tam-bém representará o Estado na competição. A estreia da equipe no certame nacional será no próximo dia 27, contra o Santos, às 20h, dentro de casa.

O principal destaque do Atlético-AC é o atacante Gessé. Ele virou mania na-cional ao marcar um belo gol do meio do campo, ao disputar uma partida válida pelo campeonato estadual deste ano. Há, inclusive, por parte dos de vários jogadores da Série A, uma campanha para que o gol do

atleta concorra ao prêmio Puskas, da Fifa.

Durante a pré-tempora-da realizada pela equipe antes de entrar em cam-po pela Série D, o Atléti-co realizou um amistoso diante da equipe do São Francisco, que disputa a 2ª divisão do campeonato estadual. O resultado foi o esperado: vitória do Atlé-tico por 2 a 0, com gols do lateral-direito Ley e do meia-atacante Josy.

O time manteve quase 100% do time que dispu-tou o estadual. Apenas três contratações foram feitas: a do goleiro Douglas, o meia-atacante Jeferson e o lateral-direito Januário.

Atlético-ACApós a desistência dos

cinco primeiros colocados do campeonato estadual em disputar a Série D por problemas fi nanceiros, o Ge-nus acabou herdando a vaga em pouco menos de duas semanas antes de a compe-tição nacional iniciar. O clube será o único representante de Rondônia no certame.

Com pressas para montar o elenco, o Genus fechou a contratação dos goleiros Dida e Aranha, Junto com eles, o time de Porto Velho também acertou a contra-

tação do goleiro Jhonatan e dos jogadores Marcos Canhoto, Alfredo, Vagner Leonardelli, Gabriel, Ceara-zinho, Cavalo e Tiago Vela. Para o ataque, o time estuda a possibilidade de contratar o artilheiro do Campeonato Rondoniense 2014, Souza. O time será comandado por José Francisco.

A estreia do representante rondoniense na Série D está marcada para o dia 27 de julho, contra o time do São Raimundo-RR, no estádio Ribeirão, em Boa Vista.

Genus-RO

Campeão acreano nesta temporada, o Rio Branco não garantiu vaga na Série D do Campeonato Brasilei-ro por conta do título. Em 2013, a equipe fez uma pés-sima campanha e terminou o Brasileirão da Série C na última colocação. Esta será a primeira participação do Estrelão na última divisão do futebol local.

Com base nos testes rea-lizados pelo treinador José Araújo durante a semana, a tendência é que o time

titular na Série D deve formar com Tiago Rocha; Renan Augusto, Gilson, Ro-drigo e Bruno Oliveira; Kás-sio, Joel, Geovani e Willian Saroa; Thiago Silva e Sandro Goiano.

A estreia do Estrelão na Série D será no es-tádio Arena da Floresta, contra a equipe do São Raimundo, às 18h. O time é um dos favoritos à vaga para garantir uma das va-gas para o mata-mata da competição.

Rio Branco-AC

O alvinegro amapaense garantiu vaga para dispu-tar a Série D deste ano após garantir o título estadual em 2013. A estreia não será nada fácil. O time irá encarar logo na primeira rodada o campeão ama-zonense do ano passado: o Princesa do Solimões. As equipes se encontraram na Copa Verde e o time de Manacapuru levou a melhor ao eliminar os amapaenses da competição.

O comandante do time na competição será Min-ga e para o torneio fo-ram contratados reforços oriundos do futebol local e paraense. Foram apresen-tados o meio-campo Van-do, que defendeu o Ypiran-ga e São Paulo do Amapá, o ala esquerda Carlinhos Maraú, que disputou a Série D pelo Ypiranga, e o ala direita Américo, ex-Trem Desportivo Clube no estadual de 2014.

O principal destaque da equipe é o atacante uruguaio Acosta, que vi-veu uma fase iluminada quando fez um excelente campeonato Brasileiro pelo Náutico-PE em 2007 e acabou vestindo a camisa do Corinthians-SP na tem-porada seguinte.

Santos-AP

O Mundão, como é conhe-cido o São Raimundo-RR, conquistou sua vaga para disputar a Série D dentro de campo, após conquistar o título estadual em cima do Náutico. O time será o único representante do Es-tado na Série D. O jogo de estreia pela competição será entre São Raimundo-RR e Rio Branco-AC neste domingo, no Estádio Arena da Floresta, no Acre, às 18h

(horário de Manaus).O elenco conta com 23

jogadores em seu elenco. Nenhum com grande roda-gem pelo futebol nacional, mas o goleiro João Batis-ta, com passagens por Bo-tafogo e Fluminense; o za-gueiro Kelvyn, ex-Coritiba e o atacante Renan, com passagens por Portugal, Botafogo e Fluminense são os mais experientesdo elenco.

São Raimundo-RR

Grupo A1 é o únicocom seis clubes

Além do Princesa do Solimões, a chave é composta por Rio Branco, Atlético, São Raimundo, Santos e Genus

O grupo do Prince-sa do Solimões é o único da Série D com seis equi-

pes. Diferente das outras chaves, nenhuma equipe folgará nas rodadas e os times ganham mais um adversário direto na luta

pelo acesso à Série C. O grupo abriga somente equipes da região Norte. Acre, Roraima, Amazonas, Rondônia, Amapá terão representantes no Grupo A1. O Tubarão do Norte que se cuide, pois a dis-puta vai ser intensa por apenas duas vagas que dão o direito dos times continuarem sonhando.

O atacante uruguaio Acosta é a atração do Santos-AP para a disputa do Campe-onato Brasileiro da Série 2014

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

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E6 MANAUS, DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014

Inter e Flamengo buscam primeira vitória pós-paradaRubro-Negro tem árdua missão de vencer o colorado em Porto Alegre e deixar a incômoda lanterna do Campeonato Brasileiro

Em busca de reabilita-ção no Campeonato Brasileiro, Internacio-nal e Flamengo duelam

hoje (20), às 15h (de Manaus), no Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), pela 11ª rodada. Os dois times precisam muito do triun-fo, mas por objetivos comple-tamente opostos. O Colorado, que perdeu de 2 a 1 para o Corinthians na capital paulis-ta, tem 16 pontos e planeja retornar ao G-4. Superado pelo mesmo resultado em choque contra o Atlético-PR, o Rubro-Negro quer até mais do que a vitória. Com apenas sete pon-tos conquistados, segurando a lanterna da competição, alme-ja sair da zona de rebaixamento e começar a chutar para longe a crise que ronda o clube.

Ney Franco, técnico do Fla-mengo, procurou trabalhar o aspecto psicológico de seus jogadores nos poucos mo-mentos que teve para prepa-rar a equipe após a derrota

no meio da semana.“Nós chegamos a uma situ-

ação de fundo do poço, mas podemos reagir e procurei mostrar isso para os meus comandados. Os jogadores precisam ser jogados para cima e entenderem que podem reagir. O Flamengo trabalhou fi rme durante o recesso e não queremos ser julgados pelo que aconteceu contra o Atlético-PR. Espero que nossa reação comece já neste jogo contra o Internacional, que será muito complicado”, analisou.

O lado psicológico tam-bém foi trabalhado por Abel Braga, comandante do Inter-nacional, que tentou passar para seus atletas a norma-lidade de um tropeço diante do Corinthians.

“Foi um resultado que consi-dero aceitável, pois pegamos um grande time e jogamos de igual para igual. Portanto, isso não pode infl uenciar nada para esta partida contra o Fla-

mengo, pois vamos jogar em nossa casa e temos condições de ganhar”, disse.

Para este jogo Abel Braga deverá manter a base que enfrentou o Corinthians. O vo-lante Wellington, que retorna de suspensão, ganha a vaga de João Afonso. Isso porque o chileno Charles Aránguiz con-tinua entregue à preparação física após disputar a Copa do Mundo. O treinador tem uma boa notícia que pode lhe dar opções táticas. O meia argen-tino Martín Luque apareceu com a sua documentação re-gularizada na CBF e terá con-dições de estrear. No entanto, deve começar o confronto no banco de reservas.

Já no Flamengo, o zaguei-ro Samir, com estiramento muscular na coxa esquer-da, dá lugar ao equatoriano Frickson Erazo. O volante argentino Hector Canteros treinou entre os titulares e deve fazer sua estreia.

FICHA TÉCNICAINTERNACIONAL-RS

FLAMENGO-RJ

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)15h (de Manaus)

Sandro Meira Ricci (Fifa-PE)

Internacional: Dida, Welling-ton Silva, Juan, Paulão e Fabrí-cio; Willians, Wellington, Alan Patrick, Andres D’Alessandro e Jorge Henrique; Rafael Moura Técnico: Abel Braga

Flamengo: Felipe; Wallace, Chicão e Frickson Erazo (Luiz Antonio); Leonardo Moura, Canteros, Elano, Everton e André Santos; Paulinho (Lucas Mungi) e Alecsandro Técnico: Ney Franco

FERNANDO SOUTELLO/GAZETA PRESS

Argentino Hector Canteros será titular no jogo contra o Internacional

Furacão volta à arena da baixadaO Furacão vai fi nalmente re-

encontrar seu caldeirão. Sem disputar uma partida ofi cial desde dezembro 2011 na arena da Baixada, o Atlético-PR re-tornará a sua casa, mas ainda não para os braços de sua torcida. Cumprindo punição imposta pelo STJD, o Rubro-Negro recebe o Criciúma, hoje (20), às 17h30 (de Manaus),

com portões fechados em um jogo cheio de simbolismo. Tem a luta por um lugar no G4 do Campeonato Brasileiro, tem o reencontro com Paulo Baier e, claro, 90 minutos de silêncio no estádio padrão Fifa.

O técnico Doriva terá força máxima em campo. O late-ral esquerdo Natanael volta ao time. No ataque, Marcelo

será opção no banco. Porém, se entrar em campo, não po-derá defender outro time na temporada, inviabilizando uma possível negociação.

Pelo Tigre, a vitória emo-cionante sobre o Flumi-nense no meio de semana promete ser a principal motivação da equipe, que ainda busca se afastar da

parte de baixo da classi-ficação e não deixar os líderes fugirem demais. E o símbolo dessa arrancada pode ser um velho conhe-cido da torcida atleticana. Paulo Baier, destaque da vitória sobre os cariocas, está em grande fase e pode fazer a diferença em favor dos catarinenses.

CONTRA O COXAFuracão espera embalar segunda vitória seguida no campeonato

PEDRO MARTINS/GAZETA PRESS

Flu busca recuperação contra o SantosDerrotado no meio de sema-

na, o Fluminense não teve o reinício de Campeonato Bra-sileiro ideal. Com o revés, os tricolores se distanciaram da liderança e vão tentar se reabilitar na competição hoje (20), contra o Santos, em Vol-ta Redonda. A equipe carioca terá um adversário confi ante após a vitória no clássico contra o Palmeiras.

O pensamento nas Laran-jeiras é voltar ao rumo das vitórias, já que a equipe vem de três resultados adversos (Duas derrotas e um empate). O atacante Walter rechaça que o elenco esteja abatido e foca nos três pontos no Raulino de Oliveira.

“Temos que concentrar nes-te momento. As vitórias vão acontecer. Ficamos três, qua-tro jogos sem perder já neste campeonato. Agora, são três sem vencer. Temos que levan-tar a cabeça e domingo fazer um bom jogo”, disse.

Para esta partida, o técnico Cristóvão Borges não terá o volante Diguinho e o atacante Fred. O lateral Carlinhos, sus-penso, será desfalque certo. Chiquinho é o favorito para as-sumir a vaga, mas o treinador prefere confi rmar a escalação após os treinamentos.

Além do adversário, o San-tos também terá outro adver-sário. O cansaço. O técnico Oswaldo de Oliveira comentou

a desgastante viagem que o clube terá que fazer para en-carar o Fluminense, lembran-do que o Santos quinta-feira, enquanto o Flu teve um dia a mais de descanso.

“Nosso desempenho fica prejudicado. Fica di-fícil cumprir uma exibição atrás da outra jogando, repetidamente, com essa demanda”, reclamou.

Leandro Damião, que tor-ceu o tornozelo no último sábado, pode voltar, depen-dendo dos treinamentos. Alan Santos, Cicinho e Patito Ro-driguez também estarão à disposição do técnico após desfalcarem o Santos nos 2 a 0 contra o Verdão.

APÓS REVÉSRUANO CARNEIRO/GAZETA PRESS

Lateral esquerdo Chiquinho será titular na vaga do sus-penso Carlinhos

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E7 MANAUS, DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014

O Corinthians voltou bem da parada da Copa do Mundo. Venceu o Interna-

cional em casa e agora, a equipe vai a Salvador para dar sequência ao bom mo-mento e sua caça ao líder Cruzeiro. A equipe alvinegra terá pela frente o Vitória, hoje (20), às 15h (de Ma-naus). A ideia no Barradão é se impor como aconteceu no início do último jogo, que rendeu a segunda colocação na tabela. A distância para o primeiro lugar é de três pontos, e Mano Menezes está otimista.

Já o lateral-direito Fagner diz que o memento é bom, mas pede cautela quanto à euforia. Ele acredita que ainda é cedo para pensar em liderança e prega que o time apenas continue a apresentar o bom futebol, que o topo da tabela será uma conseqüência.

“É cedo ainda. Consegui-mos mais entrosamento, o que é importante. Deu para corrigir algumas coisas. Mas, o mais importante mesmo é os atletas terem a simpli-cidade de corrigir os erros e trabalhar cada vez mais

forte”, afirmou.Como em time que está

ganhando não se mexe, Mano Menezes não trará novidades na escalação do Timão diante do Vitória. Já a equipe Rubro-Negra terá de se acertar depois de levar 3 a 1 do líder Cruzeiro, o que ampliou para sete o número de partidas seguidas sem

vitória no Brasileirão. O time é o penúltimo colocado, com sete pontos em dez rodadas, só à frente do Flamengo que tem sete pontos e hoje enfrenta o Internacional, no estádio do Beira Rio, em Porto Alegre (RS).

Apesar do resultado, o de-sempenho foi valorizado por Jorginho na derrota para o

Corinthians mira liderança contra o VitóriaEmbalado após primeira vitória na arena de Itaquera e em constante evolução estão os comandados de Mano

NA TORCIDAPelo menos por um dia, os palmeirenses irão torcer pelo Co-rinthians. É que se os rivais vencerem o Cru-zeiro, o Timão pode chegar aos mesmos 22 pontos que a Raposa somou no Brasileirão

FICHA TÉC-VITÓRIACORINTHIANS-

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Barradão, em Salvador (BA)

15h (de Manaus)

VITÓRIA: Wilson; Ayrton, Kadu, Alemão e Tarracha; Adriano, Josa, Richarlyson e José Weli-son; Caio e DineiTécnico: Jorginho

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Cleber, Gil e Fábio Santos; Ralf, Elias, Petros e Jadson; Luciano e Guerrero

líder. Depois de perder para o primeiro colo-cado fora de casa, o comandante viu sinais de que a equipe pode-rá vencer o segundo em seu estádio.

“Estamos em uma crescente e vamos

Meia Luciano está confi rmado no time titular

Palmeiras tenta reagir contra o líderSem marcar gols há quatro

jogos, o Palmeiras espera encerrar o jejum e reagir no Campeonato Brasileiro neste domingo. Depois da derrota para o Santos na rodada passada, o time di-rigido por Ricardo Gareca tem mais um compromisso difícil, pois enfrenta o líder Cruzeiro, às 15h (de Manaus), no estádio do Pacaembu.

Para tentar quebrar a série negativa na frente, o time paulista tem novidades em seu sistema ofensivo. O ata-cante Henrique cumpriu sus-pensão automática e fi ca à disposição, enquanto Pablo Mouche deve fazer sua es-tréia. O treinador confi rmou que utilizará o argentino, mas ainda não resolveu se o co-locará desde o início.

Outra novidade na for-mação é a volta de Lúcio. Em contrapartida, Wesley e Marcelo Oliveira estão fora

por suspensão automática. Ganham as vagas William Matheus e Mendieta.

Já o Cruzeiro não perdeu o embalo e segue fi rme na busca pelo tetracampeonato. Até o momento, a equipe de 2014 acumula 22 pontos con-quistados, com sete vitórias, um empate e duas derrotas, aproveitamento de 73,3%.

Sobre o time que entra em campo, os problemas seguem na defesa. Os zagueiros Dedé e Bruno Rodrigo ainda apri-moram a forma física após se recuperarem de lesão. Por isso, a tendência é Marcelo Oliveira manter Léo e Ma-noel, que estreou na rodada passada e mostrou seguran-ça, agradando ao treinador cruzeirense. O volante Nil-ton e o atacante Dagober-to também precisam apri-morar a forma física, mas pelo menos o velocista deve participar do jogo.

MISSÃO

Argentino Mouche fará sua estreia com a cami-sa do Verdão

SERG

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Sport quer confi rmar boa fasePrincipal surpresa do Cam-

peonato Brasileiro até agora, o Sport deseja confi rmar o bom momento e seguir no G-4. Hoje (20), às 17h30 (de Manaus), os pernambucanos encontram, no Serra Dourada, o Goiás, que em caso de vi-tória superará o adversário e se aproximará das primeiras posições. A partida vale pela 11ª rodada.

Com apenas um ponto a mais que os esmeraldinos (17), o Sport provavelmente não contará

com um de seus principais jogadores: o atacante Neto Baiano, autor do golaço na vitória por 1 a 0 sobre o Bo-tafogo, está com um edema na coxa esquerda.

Caso realmente não te-nha condições de atuar, o camisa 9 do Leão será substituído por Leonardo, que trabalhou entre os titu-lares durante os treinos que antecederam a partida.

“Estou treinando e me es-forçando a cada dia. Podem ter certeza que estou pron-to para ajudar o Sport assim

como o Neto está ajudando -, disse

Leonardo, que, contudo, torce pela recuperação do titular.

O Goiás, décimo colocado, espera encerrar o jejum de três partidas sem vitória no Brasileiro. Para tanto, o téc-nico Ricardo Drubscky pode apostar numa dupla de ataque formada por pratas da casa: Erik e Assuério.

“É sempre bom, eu e o Erik nos conhecemos desde a base, desde os 10 anos a gente joga junto. Se o pro-fessor (Drubscky) optar por ele, acho que será muito bom, porque a gente está bem en-trosado já. Tenho que certeza que quem entrar vai ajudar muito o Goiás. Eu estou bem, confi ante, e acho que com uma sequência boa a gente pode dar muita alegria (à torcida)”, afi rmou Assuério.

EM GOIÁS

FICHA TÉCNICAGOIÁS-GOSPORT-PE

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Serra Doura-da, em Goiânia (GO) 18h30 (de Brasília)

Péricles Bassols Pegado Cortez (Fifa/RJ)

GOIÁS: Renan; Valmir Lucas, Jackson, Pedrão e Lima; Ama-ral, David, Ramon, Tiago Real e Liniker (Erik); Assuério Técnico: Ricardo Drubscky

SPORT: Magrão; Patric, Durval, Ewerton Páscoa e Renê; Wen-del, Rithely e Zé Mário; Felipe Azevedo, Ananias e Leonardo (Neto Baiano) Técnico: Eduardo Baptista

Experiente goleiro Renan é a seguran-ça do Esmeraldino

FICHA TÉCNICAPALMEIRAS-SPCRUZEIRO-MG

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio do Pa-caembu, em São Paulo (SP)15h (de Manaus)

Wilton Pereira Sampaio (GO)

PALMEIRAS: Fábio; Wendel, Lúcio, Tobio e William Ma-theus; Renato, Josimar, Men-dieta e Bruno César; Mouche e HenriqueTécnico: Ricardo Gareca

CRUZEIRO: Fábio; Ceará, Léo, Manoel e Egídio; Lucas Silva, Henrique, Everton Ribeiro e Ricardo Goulart; Marquinhos (Dagoberto) e Marcelo Moreno técnico: Marcelo Oliveira

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Page 8: Pódio - 20 de julho de 2014

E8 MANAUS, DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014

A equipe alemã, que domina amplamente a temporada de 2014, quer vencer em casa e não pretende dar chance aos seus principais rivais no circuito de Hockenheim

Mercedes quer vitória em casa para coroar boa fase

Com a disputa pela liderança do Mundial de Fór-mula 1 se inten-

sificando nesta metade da temporada, o Grande Prêmio da Alemanha des-te domingo (20) colocará frente à frente mais uma vez os dois pilotos da Mercedes, Nico Rosberg e Lewis Hamilton.

Eles venceram quase to-das as etapas deste ano, com exceção do GP do Canadá, que foi vencido por Da-niel Ricciardo, da Red Bull. Rosberg é o líder do Cam-peonato com 165 pontos, contra 161 do bri-

tânico Hamilton que vem embalado pela vitória em casa há duas semanas. Em Silverstone, Rosberg teve problemas com o câmbio e deixou a vitória cair no colo do companheiro de equipe.

No balanço do ano, Hamilton tem mais vitó-rias, mas Rosberg foi mais consistente. São cinco triunfos para o pri-meiro, enquanto

o alemão venceu em três oportunidades.

“Vencer em Silvers-

tone foi um sentimento incrível para mim, a equipe e os fãs. Eu não poderia ter pedido mais. É quase como um recomeço indo para a segunda metade da tempo-rada”, afi rmou Hamilton ao site ofi cial da F1.

Se saiu desapontado da Inglaterra, Rosberg tem mo-tivos para comemorar: na úl-tima quarta-feira, foi anun-ciada a renovação de seu contrato com a Mercedes. Embalado de boas novas, o alemão espera vencer pela primeira vez com a equipe em sua terra Natal.

“Hockenheim é uma corrida crucial para todos nós, e eu estou realmen-te focado em conseguir o melhor resultado neste fi nal de semana. Este é, na verdade, o circuito no qual eu conquistei mais vitórias nas categorias de acesso, então eu sei que ele com-bina com meu estilo de pilotar”, disse.

Além da disputa pela liderança na tabela de classificação, outro as-sunto movimentará os paddocks de Hockenheim. As equipes têm se pre-parado para não ficar na ilegalidade após a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), declarar que alguns dos sistemas de suspensão

nos carros deste ano po-dem estar em desacordo com as regras referentes a componentes aerodinâ-micos móveis.

Com isso, qualquer carro equipado com os sistemas de suspensão com frente e traseira interconectados (FRIC na sigla em inglês), pode ser penalizado. Entre-tanto, não é esperado que a remoção dos sistemas nos carros afete grandemente seus desempenhos, mas as Mercedes, que supos-tamente possuem o siste-ma mais sofi sticado, pode ser mais prejudicada que as demais.

A previsão para este fi -nal de semana é de tempo seco e temperaturas altas, entre 28 e 31 graus, mas há uma pequena chance de chuvas esparsas no domingo. A largada para o GP da Alemanha está marcada para as 9h, no horário de Brasília.

O alemão Nico Rosberg é atual-mente o líder da temporada da F-1 e quer vencer em casa

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