pódio - 12 de julho de 2015

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MANAUS, DOMINGO, 12 DE JULHO DE 2015 [email protected] Nacional estreia na Série D do Campeonato Brasileiro neste domingo diante do Náuti- co-RR, em Boa Vista, dando início ao plano de subir para a Série C, a terceira divisão do futebol do país. dio E3

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 12 de julho de 2015

MANAUS, DOMINGO, 12 DE JULHO DE 2015 [email protected], DOMINGO, 12 DE JULHO DE 2015 [email protected]

Nacional estreia na Série D do Campeonato Brasileiro neste domingo diante do Náuti-co-RR, em Boa Vista, dando início ao plano de subir para a Série C, a terceira divisão do futebol do país. Pódio E3

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Page 2: Pódio - 12 de julho de 2015

E2 MANAUS, DOMINGO, 12 DE JULHO DE 2015

Nos últimos 3 anos, o volante Dênis foi o “dono” do meio de campo do Nacional.

Como “cão de guarda” da defesa leonina, o atleta se decepcionou com a eliminação na Série D em 2013. Porém, em 2015 entrou para a história do time como o capitão da equipe que levantou a taça do Barezão na Arena da Amazônia Vivaldo Lima. Res-ponsável por fazer a transição do time da defesa para o ataque, Dênis sabe da sua importância para o elenco que sonha com o acesso para a terceira divisão neste ano.

Para comentar algumas curiosidades, o jogador bateu um papo com o PÓDIO. Na en-trevista, Dênis relembrou o seu começo no futebol, o sentimen-to de conquistar o primeiro título pelo Nacional e sua relação com o treinador Aderbal Lana.

PÓDIO – Como foi o seu começo no futebol?

Denis – Meu começo foi há muitos anos atrás, afi nal já es-tou com 33 anos. Comecei no Juventus-SP, passei pelo Pal-meiras e assim foi indo. Mirim, infantil e juvenil. Passei pelo União Bandeirante-PR e fui ro-dando. Desde os 10 anos, minha alegria sempre foi jogar futebol. Essa era a diversão que tínha-mos antigamente. Não tinha brinquedos, internet e computa-dores como hoje em dia. Vivia jo-gando futebol na rua. Também não gostava muito de estudar. Às vezes fugia da escola para jogar futebol. Comecei jogando futebol de várzea e depois um treinador me levou para fazer teste no Juventus da Mocá. Esse foi o meu começo.

PÓDIO – Como surgiu o convite para ser jogador do Nacional?

D – Isso aconteceu em 2013. Estava na Penapolense dispu-tando o Campeonato Paulista. Meu empresário recebeu a pro-posta. Ele me passou e falou tudo sobre o Nacional. Falou do projeto do clube naquele ano que era disputar o estadual e subir para a Série C. Acabei vindo e gostando logo do clube. Outro ponto que pesou foi a cidade. Também gostei muito. Aqui, temos todas as condições para trabalhar.

PÓDIO – Sua primeira

temporada aqui foi trau-matizante. O time não con-quistou nenhum dos seus objetivos. Como lidou com essa decepção?

D – Cheguei no começo do segundo turno. Fomos campe-ões e garantimos vaga na fi nal. Depois acabamos perdendo nos pênaltis para o Princesa. Era um campeonato importante. Foi um jogo muito difícil. Ficamos tristes com isso, tanto que na fi nal desse ano algumas pes-soas lembraram do fato. Para mim, foi uma revanche, porque não esqueci aquela derrota. Na Copa do Brasil, fomos até bem. Chegamos às oitavas de fi nal, mas perdemos para o Vasco. Começamos bem o Brasileiro, nos classifi camos, porém, joga-mos fora contra o Salgueiro-PE e empatamos em 0 a 0. Den-tro de casa, infelizmente, não conseguimos subir. Isso fi cou marcado. Prejudicou o Nacio-nal e os jogadores, porque o acesso era muito importante para todos.

PÓDIO – Em 2015, o Na-cional lançou um novo pro-jeto visando o acesso no Brasileirão. Isso pesou na sua decisão de voltar para o Leão?

D – Muito. O Nacional é um clube que tem um projeto muito bom. Ele dá uma estrutura qua-lifi cada para os jogadores, tanto dentro quanto fora de campo. Eles pagam em dia. Hoje, no Brasil, conheço vários jogadores que estão desempregados que gostariam de jogar no Nacional por isso. Existem outros atletas que estão dois meses sem rece-ber. Isso pesa na balança para o Nacional. Fora isso, a cidade de Manaus é muito boa para viver. É um pouco quente, mas já me acostumei. Gosto da cidade. Então, para mim, o convite foi muito bom.

PÓDIO – A estrutura física do Nacional é um diferencial do clube. Ela realmente pesa na decisão do atleta de acer-tar com o clube?

D – Com certeza. O que impor-ta para o jogador é o bem-estar de sua família. É muito impor-tante para o jogador estar com a sua família. Quem é casado, estar com a sua esposa, moran-do bem. Você vem treinar e volta tranquilo. Ele acaba só pensan-do em jogar futebol. Chega no fi nal do mês, o dinheiro está na conta. Hoje em dia no Nacional,

o jogador só tem a preocupação de treinar, jogar e conseguir o objetivo do clube.

PÓDIO – Como você viu a campanha histórica desse ano que culminou no título estadual?

D – Começamos o campeona-to bem conseguindo 15 vitórias seguidas. Iniciamos a tempo-rada com o professor Sinomar Naves e depois mudou. Sempre tem aquela pressão, porque nin-guém sabe se vai ter ou não. Mas a obrigação do jogador é estar focado no trabalho. Não interessa se é amistoso ou trei-no, sempre quero ganhar. Esse é o meu objetivo. Graças a Deus deu certo. Não foi fácil, mas conseguimos o objetivo maior que é ser campeão e, conse-quentemente, garantimos para o clube uma vaga na Copa Verde, Copa do Brasil e na Série D, caso não aconteça o acessa nesse ano. Para qualquer clube, ser campeão é importante. O pen-samento de todos os jogadores do Nacional deve ser vencer e sempre crescer.

PÓDIO – Qual foi a emoção de levantar a taça de campeão na Arena da Amazônia?

D – Foi uma felicidade inex-plicável. Já fui campeão em outros clubes. Já tenho seis títulos na carreira, mas essa foi a primeira vez que levantei a taça como capitão. Ainda mais que foi um torneio importante dentro da Arena da Amazônia. Isso foi marcante. Passei a semana inteira feliz. Demorei para dormir, mas a sensação foi muito boa e acaba sendo inexplicável o que senti.

PÓDIO – Qual vai ser o maior desafi o do Nacional na Série D?

D – Passou o Estadual e, gra-ças a Deus, ganhamos. O pes-soal do clube deu uma semana de folga para todos. Voltamos a treinar fi rmes. Já focamos no Brasileiro. Nosso pensamento tem que ser de jogo a jogo. Temos que ganhar do Náu-tico-RR. Consequentemente, vamos pensar no próximo ad-versário. Claro que queremos subir, mas temos que manter os pés no chão e pensar em cada adversário.

PÓDIO – Para essa tem-porada, o Nacional investiu em atletas que já fi zeram

sucesso no clube em anos an-teriores. Qual a importância disso para a equipe?

D – É muito bom ter esses jogadores no clube. Já joguei com Lídio, Felipe e o Danilo Rios que chegou. Tudo serve de lição. Em 2013, infelizmente, não conseguimos o nosso ob-jetivo maior que era conquistar o acesso. Agora, temos que esquecer e deixar para trás. Gra-ças a Deus, estamos ganhando uma segunda chance e estamos aqui novamente. Penso que não podemos deixar essa oportuni-dade passar. Temos que fazer o possível e o impossível para conseguir mais esse objetivo. Vamos tomar cuidado com os erros que cometemos em 2013 e vamos fazer tudo direitinho. Vamos nos comprometer de verdade para alcançar o obje-tivo. Esse ano vai.

PÓDIO – Qual a maior diferença do trabalho do Aderbal Lana para o do Sinomar Naves?

D – Cada treinador tem sua maneira de trabalhar. Conhecia pouco o Sinomar, joguei uma partida no ano passado e fi z a pré-temporada desse ano. Já com o Lana, trabalhei em 2013 e me dou muito bem com ele. Procuro fazer muito bem o meu trabalho. Chego cedinho e sou o mais profi ssional possível. Acho que quem faz essas coisas não tem problema com o Lana. Se você se comprometer de verda-de dentro de campo, não tem problema com ele. O Aderbal é um ótimo treinador. Muito experiente e vitorioso.

PÓDIO – A experiência do elenco o Nacional é um pon-to positivo para a disputa da Série D?

D – Acho isso muito impor-tante. A maioria dos jogado-res são rodados e estão com 28,29 ou 30 anos. Jogamos a nossa bola praticamente a vida toda. Minha vida inteira fi z isso e acaba ajudando a se comprometer. Se cuidar fora de campo também, prin-cipalmente aqui na cidade que é quente. Isso faz a maior diferença. Podemos ver que a maioria dos clubes vitoriosos têm atletas experientes. São poucos os que investem nos jo-vens. Até na seleção podemos ver isso. A Brasileira pegou o Paraguai e não agüentou. Podemos ver isso com a do Chile. Isso é importante.

Dênis

‘No NACIONAL, o JOGADOR só tem A preocupação de TREINAR’

Desde os 10 anos, minha alegria sempre foi jogar futebol. Essa era a diversão que tí-nhamos antigamente. Não tinha brinquedos, internet e computa-dores como hoje em dia. Vivia jogando futebol na rua”

FOTOS: EDUARDO NICOLAU/AE

Começa-mos bem o Brasileiro. Classifi ca-mos, porém jogamos fora contra o Salguei-ro-PE e empatamos em 0 a 0. Dentro de casa, infeliz-mente, não consegui-mos subir. Isso fi cou marcado. Prejudicou o Nacional e os jogado-res, porque o acesso era muito importante para todos”

THIAGO FERNANDO

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E3MANAUS, DOMINGO, 12 DE JULHO DE 2015

Longe de casa, em Boa Vista (RR), Leão da Vila Municipal encara o Náutico pela primeira rodada da Série D do Campeonato Brasileiro e só pensa em vitória

Nacional inicia caminhada rumo à Série CA partir das 16h deste

domingo (12), o Na-cional começa sua ca-minhada rumo à Série

C do Campeonato Brasileiro em 2016. Pela primeira ro-dada da 4ª divisão, o Leão da Vila Municipal visita o Náutico, no estádio Ribeirão, em Boa Vista (RR), para, quem sabe, estrear com o pé direito.

Os comandados de Ader-bal Lana começam a Série D embalados pelo bom primeiro semestre a nível estadual, já que a equipe não conseguiu avançar nas Copas Verde e do Brasil. Com poucas mudanças em relação ao time que ga-rantiu o título amazonense no último mês, o Nacional é um dos favoritos para con-quistar uma das duas vagas ao mata-mata da competição, num grupo que ainda contam com Remo-PA, Rio Branco-AC e Vilhena-RO.

Durante as semanas que antecederam a estreia leoni-na, Lana pôde avaliar os no-vos contratados para a Série D, além de testar variações táticas. Neste domingo, o time titular deve formar com Rodrigo Ramos; Peter, Mau-rício Ramos, Robinho, André Luiz; Dênis, Felipe Manoel, Bruno Potiguar, Danilo Rios, Charles; Nando.

“A gente tentou inserir os jogadores que foram contra-tados num esquema, numa va-riação. Então, usamos todos.

Mas a equipe que deve entrar é a que veio do Estadual, em função do conjunto e desses jogadores que estão chegando terem de se adaptar ao grupo. Durante a semana houve vários treinamentos e agora vamos fazer uma análise e ver o que conseguimos colher de infor-mação do Náutico”, despista o técnico leonino.

Sem con-fi rmar qual time será o titular no duelo de logo mais, Lana expli-cou sua opção por manter o esquema vitorioso no Esta-dual, com três volantes (Dênis na contenção e Felipe Mano-el e Bruno Potiguar saindo mais para o jogo), dois meias (Charles e Danilo Rios) e uma referência (Nando).

“Eu tentei sair dos três volan-tes, como alguns cronistas es-portivos que estão lá no tempo do onça ainda falam do ponta direita, falam em volante. Hoje não existe mais isso no futebol, as equipes geralmente tem um primeiro volante e jogam com outros dois, que saem mais para o jogo, como é o caso do Felipe e do Bruno, que não são dois volantes de contenção. Eu tentei trabalhar só com dois volantes, mas não funcionou bem durante a semana, preci-saria de um tempo maior, por isso optei em voltar ao sistema

antigo”, conta o comandante.

GramadoSem conhecer a equipe do

Náutico, que foi formada às pressas para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D, Lana também recla-mou do estado do gramado do estádio Ribeirão, local da partida deste domingo. Para o técnico, o campo de jogo nessas condições pre-judica o Leão da Vila

Municipal.“Existe uma tô-nica no futebol

brasileiro de

que o gramado ruim pre-judica as duas equipes. Eu não comungo dessa opinião. O jogo com gramado ruim prejudica a equipe que sabe trabalhar a bola e tem mais técnica. O Nacional com um gramado ruim vai ficar pre-judicado”, alega Lana.

A cional começa sua ca-minhada rumo à Série

C do Campeonato Brasileiro em 2016. Pela primeira ro-dada da 4ª divisão, o Leão da Vila Municipal visita o Náutico, no estádio Ribeirão, em Boa Vista (RR), para, quem sabe, estrear com o pé direito.

Os comandados de Ader-bal Lana começam a Série D embalados pelo bom primeiro semestre a nível estadual, já que a equipe não conseguiu avançar nas Copas Verde e do Brasil. Com poucas mudanças em relação ao time que ga-rantiu o título amazonense no último mês, o Nacional é um dos favoritos para con-quistar uma das duas vagas ao mata-mata da competição, num grupo que ainda contam com Remo-PA, Rio Branco-AC e Vilhena-RO.

Durante as semanas que antecederam a estreia leoni-na, Lana pôde avaliar os no-vos contratados para a Série D, além de testar variações táticas. Neste domingo, o time titular deve formar com Rodrigo Ramos; Peter, Mau-rício Ramos, Robinho, André Luiz; Dênis, Felipe Manoel, Bruno Potiguar, Danilo Rios, Charles; Nando.

“A gente tentou inserir os jogadores que foram contra-tados num esquema, numa va-riação. Então, usamos todos.

função do conjunto e desses jogadores que estão chegando terem de se adaptar ao grupo. Durante a semana houve vários treinamentos e agora vamos fazer uma análise e ver o que conseguimos colher de infor-mação do Náutico”, despista o técnico leonino.

Sem con-fi rmar qual time será o titular no duelo de logo mais, Lana expli-cou sua opção por manter o esquema vitorioso no Esta-dual, com três volantes (Dênis na contenção e Felipe Mano-el e Bruno Potiguar saindo el e Bruno Potiguar saindo mais para o jogo), dois meias mais para o jogo), dois meias (Charles e Danilo Rios) e uma (Charles e Danilo Rios) e uma referência (Nando).

“Eu tentei sair dos três volan-“Eu tentei sair dos três volan-tes, como alguns cronistas es-tes, como alguns cronistas es-portivos que estão lá no tempo portivos que estão lá no tempo do onça ainda falam do ponta do onça ainda falam do ponta direita, falam em volante. Hoje direita, falam em volante. Hoje não existe mais isso no futebol, não existe mais isso no futebol, as equipes geralmente tem um as equipes geralmente tem um primeiro volante e jogam com outros dois, que saem mais para o jogo, como é o caso do Felipe e do Bruno, que não são dois volantes de contenção. Eu tentei trabalhar só com dois volantes, mas não funcionou bem durante a semana, preci-saria de um tempo maior, por isso optei em voltar ao sistema

Sem conhecer a equipe do Náutico, que foi formada às pressas para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D, Lana também recla-mou do estado do gramado do estádio Ribeirão, local da partida deste domingo. Para o técnico, o campo de jogo nessas condições pre-judica o Leão da Vila

Municipal.“Existe uma tô-nica no futebol

brasileiro de

não comungo dessa opinião. O jogo com gramado ruim prejudica a equipe que sabe trabalhar a bola e tem mais técnica. O Nacional com um gramado ruim vai ficar pre-judicado”, alega Lana.

Representante do Esta-do de Roraima e primeiro adversário do Nacional na Série D do Campeo-nato Brasileiro, o Náutico chega ao torneio com um time praticamente todo modificado em relação ao que disputou o último cer-tame Roraimense. O time Alvirrubro que conquistou em 2015 o seu segundo título estadual ao vencer o Baré pelo placar de 2 a 1 no estádio Ribei-rão, firmou parceria de dois anos com a empresa M&M Gestão Esportiva, que ficou responsável pelas contratações e montagem do elenco e comissão técnica.

Dentro do pacote de re-forços para a disputa do certame brasileiro, o Náu-tico apresentou durante a

semana a contratação de mais dois jogadores. Edu-ardo Magrão, que atuou no Campeonato Estadual de 2015 pelo São Raimun-do-RR e recentemente es-tava no Atlético Acreano, está de volta. Outro nome confi rmado como reforço para a Série D é o volan-te Dudé, com passagens por Sport-PE, Internacio-nal-RS e Atlético-PR. O atacante Rafael Barros, que foi artilheiro do Ro-raimense com 12 gols pelo São Raimundo, também foi contratado.

O técnico Zé Henrique deve mandar a campo a equipe com: Stanley; Luiz Felipe, Anderson Negão, Léo; Wandão, Dudé, An-derson Peixe, Washing-ton; Rafael Barros, Alex e Robemar.

Falta entrosamento ao Náutico

Felipe Manoel é uma das apostas

de Lana para esta Série D

Técnico do Náutico, Zé Henrique duran-te treinamento do time nesta semana

FOTO

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FICHA TÉCNICA

NÁUTICO-RRTéc.: Zé Henrique

NACIONALTéc.: Aderbal Lana

Local: estádio Ribeirão, em Boa Vista (RR)Horário: 16hÁrbitro: Djonaltan Costa de Araujo (PA)

WandãoAnderson Peixe

Anderson NegãoLuiz Felipe

Stanley

Alex

DudéWashington

Rafael Barros Robemar

Andrezinho Peter

Maurício LealRobinho

Rodrigo Ramos

Felipe Manoel Bruno Potiguar

Danilo Rios Charles

Léo

Dênis

Nando

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Page 4: Pódio - 12 de julho de 2015

E4 MANAUS, DOMINGO, 12 DE JULHO DE 2015

Representante do Estado de Roraima e primeiro adver-sário do Nacional

na Série D do Campeonato Brasileiro, o Náutico Fute-bol Clube chega ao torneio com um time praticamente todo modifi cado em relação ao que disputou o último certame Roraimense.

De olhos voltados para o torneio nacional, o clube correu contra o tempo e fechou uma parceria com a empresa M&M Gestão Es-portiva, que estará à frente da gestão do futebol por um período de dois anos.

A empresa está respon-sável pelas contratações e montagem do elenco e co-missão técnica. Entre as contratações para a dispu-ta do certame Brasileiro, está o técnico Zé Henrique, que tem passagem por Li-

nense-SP, Vila Nova-GO, União-MS e Sete de Se-tembro-PE. O auxiliar técnico será Anderson Brasil.O time Alvirrubro que

conquistou em 2015 o seu segundo título estadual ao vencer o Baré pelo placar de 2 a 1 no estádio Ribei-rão. Dentro do pacote de reforços para a disputa do certame brasileiro, o Náutico apresentou du-rante a semana a con-tratação de mais dois jo-gadores. Eduardo Magrão, que atuou no Campeonato Estadual de 2015 pelo São Raimundo-RR e recente-mente estava no Atlético Acreano, está de volta. Outro nome confirmado como reforço para a Sé-rie D é o volante Dudé, com passagens por Sport-PE, Internacional-RS e Atlético-PR.

Além dos reforços apre-sentados durante a sema-na, o Náutico contará com alguns jogadores locais

que atuaram pelo o Cam-peonato Roraimense deste ano. O atacante Alex Góes é um dos que permane-ceram para a disputa da temporada e vai retomar a parceria com o irmão Robe-mar, dupla que foi uma das sensações do regional.

Uma das promessas do time é o volante Anderson Peixe,29), que já atuou pelo Náutico-RR em 2006 na Taça São Paulo de Futebol Júnior. O lateral também teve passagem no exterior, quando atuou em um clube da Costa Rica.

Dos jogadores campe-ões Roraimense de 2015 pelo time, a nova comis-são técnica aproveitou apenas sete atletas.

A equipe tem treinado em período integral visan-do a partida deste domin-go (14) contra o Leão da Vila Municipal.

Fé na classifi caçãoSegundo o presidente do

Náutico, Adroir Bassorci, o time espera representar bem o Estado e, mesmo sa-bendo das difi culdades, vai buscar classifi cação para a próxima fase.

“Graças a uma parce-ria, o Náutico contará com alguns reforços para o Brasileiro. Temos um treinador muito experien-te e esperamos fazer o melhor para representar Roraima muito bem. Será um time bem di-ferente dos que já fo-ram montados”, Afirmou Adroir ao PÓDIO.

O dirigente ainda fa-lou sobre o Nacional-AM, primeiro adversário no Brasileiro.

“Vamos enfrentar um time forte que tem um investimento muito alto e um grupo bem entrosado, mas estamos na mesma competição e vamos difi-cultar o jogo para eles em nossa casa, jogando pra cima”, prometeu.

Náutico quer surpreender com gestão inovadora

Time roraimense fechou parceria com uma empresa de marketing esportiva que fi cou a cargo das contratações da equipe

ELENCO DO NÁUTICO:GoleirosStanley - ex Náutico-RRLeandro Silva - ex-BaréAltemar - base do Náutico-RR

zagueirosAlan Ferreira - Ex-São Mateus- ESAnderson Negão - Ex-Blumenau-SC

VolantesDudé - Ex-Murici-ALVandão - Náutico-RR

LateraisLuis Felipe - Velo Clube - SPLéo Paulista - Sete de setembro-PE

Meio campoAnderson Peixe - Ex-São José-SPLucas Esqueleto - Ex-Itaborai-GOHemilio Robinho - Ex-Botafogo-ESEduardo Madrão - Ex-Atlético Acreano-AC

AtacantesEdinaldo Bahia - Ex-Atlético RoraimaWashington - Ex-Osvaldo Cruz-SPRobemar - Ex-Náutico-RRAlex Gois - Náutico-RRBruninho - Náutico-RR Próximos reforços: Luizinho Maranhão (atacante) Barum (volante) Ex-Vilavilhense - ESJonatan (zagueiro) Ex-Blumenau - SCEdilson (volante) Operário-MT Comissão técnicaZé Henrique - técnicoAnselmo Silva - preparador físicoAnderson Brasil - auxiliar

JOGOS DO NÁUTICO:HOJE: Náutico x Nacional-AM26/07: Vilhena-RO x Náutico02/08: Náutico x Rio Branco-AC16/08: Náutico x Remo-PA23/08: Rio Branco-AC x Náutico30/08: Náutico x Vilhena-RO

Vilhena tenta superar difi culdades

Com 24 anos de existência, o Vilhena Esporte Clube não foge da regra e tenta sobreviver na mesma medida da maioria dos clubes do futebol brasileiro: afundado em divididas e sem muitos recursos fi nanceiros.

Mesmo ao término do Cam-peonato Rondoniense, com a conquista do primeiro turno, o que garantiu ao Lobo do Cerrado a vaga no Campeo-nato Brasileiro da Série D, os problemas continuam. A dire-toria procura aos poucos ame-nizar a questão fi nanceira e de outros compromissos.

Mesmo em situação fi nan-ceira delicada, o diretor de futebol do Vilhena, Natal Ja-cob, disse que o clube realizou algumas contratações para disputa da Série D. Os re-forços são o lateral-esquerdo Maicon, o volante Dourado, o lateral-direito Portela, e o zagueiro André Morisini. Até o fi nal da semana, mais dois jogadores devem chegar para compor o elenco na

competição nacional.A preparação da equipe para

o Brasileiro da Série D, ini-ciou na segunda-feira (6), no estádio Portal da Amazônia, palco dos jogos da equipe na competição. O comandante do VEC não tem muito tempo para treinar, já que a estreia será com o Clube do Remo, no domingo, 12, em Porto Velho.

O treinador Marcos Birigui pode contar com apenas 12 atletas, entre os quais Souza, Edilsinho, Cucaú, Alex Barcelos, mas principalmente o artilhei-ro do campeonato com nove gols, o atacante Cabixi. O jo-gador é a maior esperança de gols do Vilhena na quarta divisão e tem a confi ança de toda diretoria e comissão téc-nica para ser o grande nome do clube no Brasileirão.

RetrospectoComo representante do fu-

tebol rondoniense, o Vilhena participa pela terceira vez do Brasileiro da Série D. Na pri-meira participação em 2010, a equipe naquela oportunidade

acabou fi cando na primeira fase da competição.

A última participação do Vilhena foi em 2012, mas de forma diferente e até consi-derada como histórica. A equi-pe rondoniense conquistou a vaga para segunda fase, com um jogo de antecedência.

Na fase classifi catória, o VEC conseguiu derrotar de forma surpreende o Remo-PA, com uma goleada de 4 a 2. Ainda no seu grupo, a equipe jogou com Penarol-AM, Náutico-RR e Atlético-AC.

Pela segunda fase, o Vilhe-na enfrentou o Sampaio Cor-rêa-MA. No primeiro jogo no Portal da Amazônia, jogando debaixo de muita chuva o time empatou em 1 a 1. A partida de volta aconteceu na reinau-guração do Estádio Castelão, com 50 mil espectadores. O VEC venceu o primeiro tempo, com gol de Cabixi, mas no segundo veio o empate e a derrota por 4 a 1. No fi nal da Série D, o Sampaio Corrêa acabou conquistando o título da temporada.

EM CRISE FINANCEIRAJOGOS DO VILHENA NA SÉRIE DDia 12/07 – 1ª rodada – Vilhena (RO) x RemoDia 19/07 – 2ª rodada – Nacional (AM) x VilhenaDia 26/07 – 3ª rodada - Vilhena x Náutico (RR)Dia 02/08 – 4ª rodada – Rio Branco (AC) x VilhenaDia 09/08 – 5ª rodada – FOLGADia 16/08 – 6ª rodada – Vilhena x Rio BrancoDia 23/08 – 7ª rodada – FOLGADia 30/08 – 8ª rodada – Náutico x Vilhena Dia 06/09 – 9ª rodada – Vilhena x NacionalDia 13/09 – 10ª rodada – Remo x Vilhena

Atacante Robmar, o Robgol, é a aposta

do Náutico

VEC durante jogo da Copa Verde na Arena da Amazônia

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AÇÃO

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WILLIAN D’ÂNGELO

PAULO ROGÉRIO VEIGA

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Page 5: Pódio - 12 de julho de 2015

E5MANAUS, DOMINGO, 12 DE JULHO DE 2015

Sonho em movimentoAmazonense Laiana Rodrigues, que tem paralisia na perna direita, conseguiu “caminhar” em busca de seu sonho e se juntou, recentemente, à Seleção Brasileira de Vôlei Sentado

Com a trajetória esportiva marcada por abandono, dedicação e supe-ração, a paratleta amazonense Laiana Rodrigues conta ao PÓDIO

como superou as difi culdades e conseguiu chegar à Seleção Brasileira de Voleibol Sentado, onde atualmente ocupa uma vaga no time reserva. Segundo ela, esse foi um sonho que estava praticamente guardado

na gaveta, mas voltou com força total após um encontro casual com o

presidente da Confedera-ção Brasileira de Voleibol para defi cientes, ocorri-do no ano passado.

Apaixonada pelo es-porte desde a infância, a professora de educa-ção física, que é dona de pelo menos 15 me-dalhas, conquistadas em campeonatos de voleibol regionais e nacionais, lembra que a sua carreira teve que ser inter-rompida tragica-mente em 2001.

Laiana fi cou 15 anos afastada das

quadras de voleibol devido a uma dengue

hemorrágica, conhecida como Síndrome de Guillain

Barret que provocou uma para-lisia na perna direita. Durante o

período de recuperação, a atleta sofreu com a falta de recursos fi -nanceiros e com o desamparo do clube do qual era contratada.

“No auge da minha carreira, quando eu tinha 18 anos de ida-de, fui forçada a parar o esporte devido a uma paralisia provo-cado por dengue hemorrágica.

Na época eu era atleta do Nacional, clube que me

negou assistência porque a para-

lisia não foi provocada

por um acidente de trabalho. Minha recu-peração foi bastante difícil, não tínhamos recursos para investir em tratamento. So-mente após dois anos deitada numa cama foi que o SUS liberou a minha fi sioterapia. Foi um processo longo, sofrido, mas em nenhum momento a vontade de retomar a minha vida, meu esporte e minha paixão foi deixada de lado. Foram 15 anos afastada de uma das coisas que eu mais gosto de fazer, mas, graças a Deus, a minha família e a muitos amigos que caminharam junto comigo nesse tempo, eu consegui voltar às quadras”, salientou.

A atleta, que atualmente participa do pro-grama Vive Melhor, destinado a pessoas com defi ciência física, destaca que após o trata-mento, teve difi culdades em voltar às quadras e aos treinos em virtude da falta de estrutura no Estado para esportes destinados a pessoas com defi ciência física. Questionada sobre o vôlei sentado, Laiana afi rma que só tomou conhecimento da categoria após trabalhos de pesquisas na internet realizada por ela e por alunos que se empenharam para colher informações que pudessem contribuir para o seu retorno ao voleibol.

TransformaçãoMas nem só de sofrimento viveu a atle-

ta. Em outubro do ano passado, quando participava de um curso durante a visita do Comitê Paraolímpico em Manaus, a sorte bateu novamente em sua porta. De acordo com Laiana, a volta às quadras foi proporcionada durante um encontro casual com o presidente da Confedera-ção Brasileira de Voleibol Sentado. Na ocasião, a atleta viu a oportunidade de resgatar aquele sonho que estava prati-camente esquecido na memória.

“Parecia um sonho. Eu me perguntava se isso era verdade, se eu estava vendo essa oportunidade de voltar às quadras. Até então eu só tinha visto alguns artigos na internet, mas nada aprofundado. Como sou professora de educação física, pedi para os meus alunos pesquisarem sobre o assunto, e eles conseguiram informações das quais eu ainda não tinha acesso. Para mim, isso foi sensacional. Eu não teria participado do voleibol sentado se eu não tivesse inserida nos trabalhos de pessoas com defi ciência. Durante a reali-zação de cursos promovidos por órgãos estaduais e municipais no período em

que o Comitê Paraolímpico esteve em Manaus, eu tive que me inscrever

em uma das ativida-

des. Na verdade eu não queria participar do vôlei sentado, eu pensava que já era um esporte em que eu já sabia algumas coisas e que nada iria acrescentar, não tive interesse, mas só tinha vaga nesse curso. Quando comecei o curso, conheci o Amauri Ribeiro, que é o presiden-te atual da Confederação Brasileira de Voleibol para defi ciente. Conversamos sobre a minha experiência no esporte e após disso surgiu o convite para passar uma temporada com a seleção brasileira. Quando foi em março deste ano, realizei meu primeiro treino. Não esperava esse resultado positivo, fi quei surpresa, con-segui passar no teste. Foi a minha maior superação”, conta.

Em abril deste ano, a atleta foi con-vocada para participar de um torneio, realizado na Holanda. Participando de apenas um jogo, Laiana confessou que o retorno às quadras foi um processo difícil e que a adaptação foi dolorida, devido à forma em que é praticado o esporte, mas que a forca de vontade em permanecer e conquistar uma vaga na seleção brasileira era maior que qualquer obstáculo.

“Graças a Deus, fiz pontos no meu primeiro jogo. Tive muitas dificuldades no deslocamento, porque não é fácil você sair do voleibol olímpico e após 14 anos sem jogar uma partida voltar para o mesmo esporte, sendo que desta vez sentada, onde os movimentos são mais complicados. Tive um bom desempenho no meu retorno às quadras, mas preciso de mais, preciso treinar, de uma estru-tura boa e quando estou em Manaus não consigo fazer isso, pois aqui não temos espaço para esse tipo de esporte. Dia 17 estarei indo para o Sesi em São Paulo para treinar e em seguida parto para Toronto no Canadá para participar de competições”, frisou.

Sobre o futuro, a atleta que está encer-rando contratos com Estado do Amazonas afi rma que ainda não tem nada defi nido sobre a sua mudança defi nitiva para São Paulo. Ela acredita que tudo vem no tempo certo e que caso seja necessário fi xar moradia no sudeste do país para o seu crescimento profi ssional, não irá pensar duas vezes. “Cheguei até aqui com muita fé em Deus, acredito que tudo vem no tempo certo, a principio só irei a São Paulo para treino, mas se for necessário fi car por lá para me aperfei-çoar nessa categoria, irei fi car sim. Vou

encarar esse desafi o de pleitear uma vaga no time titular. Era

um sonho que estava morto, mas que hoje estava mais vivo do que antes quando eu participava do voleibol em pé. Mas entrego tudo a Deus ele saberá o que é melhor para mim”, fi nalizou. O PÓDIO procurou o Na-

cional Clube para falar sobre o assunto, mas até o fechamento

GERSON FREITAS

Amazonense se juntou recente-mente à Seleção Brasileira de Vôlei Sentado

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Sonho em movimentoSonho em movimentoSonho em

Amazonense Laiana Rodrigues, que tem paralisia na perna direita, conseguiu “caminhar” em busca de seu sonho e se juntou, recentemente, à Seleção Brasileira de Vôlei Sentado

Com a trajetória esportiva marcada por abandono, dedicação e supe-ração, a paratleta amazonense Laiana Rodrigues conta ao PÓDIO ração, a paratleta amazonense Laiana Rodrigues conta ao PÓDIO ração, a paratleta amazonense

como superou as difi culdades e conseguiu chegar à Seleção Brasileira de Voleibol Sentado, onde atualmente ocupa uma vaga no time reserva. Segundo ela, esse foi um sonho que estava praticamente guardado

na gaveta, mas voltou com força total após um encontro casual com o

presidente da Confedera-ção Brasileira de Voleibol para defi cientes, ocorri-do no ano passado.

Apaixonada pelo es-porte desde a infância, a professora de educa-ção física, que é dona de pelo menos 15 me-dalhas, conquistadas em campeonatos de voleibol regionais e nacionais, lembra que a sua carreira teve que ser inter-rompida tragica-mente em 2001.

Laiana fi cou 15 anos afastada das

quadras de voleibol devido a uma dengue

hemorrágica, conhecida como Síndrome de Guillain

Barret que provocou uma para-lisia na perna direita. Durante o

período de recuperação, a atleta sofreu com a falta de recursos fi -nanceiros e com o desamparo do clube do qual era contratada.

“No auge da minha carreira, quando eu tinha 18 anos de ida-de, fui forçada a parar o esporte devido a uma paralisia provo-cado por dengue hemorrágica.

Na época eu era atleta do Nacional, clube que me

negou assistência porque a para-

lisia não foi provocada

por um acidente de trabalho. Minha recu-peração foi bastante difícil, não tínhamos recursos para investir em tratamento. So-mente após dois anos deitada numa cama foi que o SUS liberou a minha fi sioterapia. Foi um processo longo, sofrido, mas em nenhum momento a vontade de retomar a minha vida, meu esporte e minha paixão foi deixada de lado. Foram 15 anos afastada de uma das coisas que eu mais gosto de fazer, mas, graças a Deus, a minha família e a muitos amigos que caminharam junto comigo nesse tempo, eu consegui voltar às quadras”, salientou.

A atleta, que atualmente participa do pro-grama Vive Melhor, destinado a pessoas com defi ciência física, destaca que após o trata-mento, teve difi culdades em voltar às quadras e aos treinos em virtude da falta de estrutura no Estado para esportes destinados a pessoas com defi ciência física. Questionada sobre o vôlei sentado, Laiana afi rma que só tomou conhecimento da categoria após trabalhos de pesquisas na internet realizada por ela e por alunos que se empenharam para colher informações que pudessem contribuir para o seu retorno ao voleibol.

TransformaçãoMas nem só de sofrimento viveu a atle-

ta. Em outubro do ano passado, quando participava de um curso durante a visita do Comitê Paraolímpico em Manaus, a sorte bateu novamente em sua porta. De acordo com Laiana, a volta às quadras foi proporcionada durante um encontro casual com o presidente da Confedera-ção Brasileira de Voleibol Sentado. Na ocasião, a atleta viu a oportunidade de resgatar aquele sonho que estava prati-camente esquecido na memória.

“Parecia um sonho. Eu me perguntava se isso era verdade, se eu estava vendo essa oportunidade de voltar às quadras. Até então eu só tinha visto alguns artigos na internet, mas nada aprofundado. Como sou professora de educação física, pedi para os meus alunos pesquisarem sobre o assunto, e eles conseguiram informações das quais eu ainda não tinha acesso. Para mim, isso foi sensacional. Eu não teria participado do voleibol sentado se eu não tivesse inserida nos trabalhos de pessoas com defi ciência. Durante a reali-zação de cursos promovidos por órgãos estaduais e municipais no período em

que o Comitê Paraolímpico esteve em Manaus, eu tive que me inscrever

em uma das ativida-

des. Na verdade eu não queria participar do vôlei sentado, eu pensava que já era um esporte em que eu já sabia algumas coisas e que nada iria acrescentar, não tive interesse, mas só tinha vaga nesse curso. Quando comecei o curso, conheci o Amauri Ribeiro, que é o presiden-te atual da Confederação Brasileira de Voleibol para defi ciente. Conversamos sobre a minha experiência no esporte e após disso surgiu o convite para passar uma temporada com a seleção brasileira. Quando foi em março deste ano, realizei meu primeiro treino. Não esperava esse resultado positivo, fi quei surpresa, con-segui passar no teste. Foi a minha maior superação”, conta.

Em abril deste ano, a atleta foi con-vocada para participar de um torneio, realizado na Holanda. Participando de apenas um jogo, Laiana confessou que o retorno às quadras foi um processo difícil e que a adaptação foi dolorida, devido à forma em que é praticado o esporte, mas que a forca de vontade em permanecer e conquistar uma vaga na seleção brasileira era maior que qualquer obstáculo.

“Graças a Deus, fiz pontos no meu primeiro jogo. Tive muitas dificuldades no deslocamento, porque não é fácil você sair do voleibol olímpico e após 14 anos sem jogar uma partida voltar para o mesmo esporte, sendo que desta vez sentada, onde os movimentos são mais complicados. Tive um bom desempenho no meu retorno às quadras, mas preciso de mais, preciso treinar, de uma estru-tura boa e quando estou em Manaus não consigo fazer isso, pois aqui não temos espaço para esse tipo de esporte. Dia 17 estarei indo para o Sesi em São Paulo para treinar e em seguida parto para Toronto no Canadá para participar de competições”, frisou.

Sobre o futuro, a atleta que está encer-rando contratos com Estado do Amazonas afi rma que ainda não tem nada defi nido sobre a sua mudança defi nitiva para São Paulo. Ela acredita que tudo vem no tempo certo e que caso seja necessário fi xar moradia no sudeste do país para o seu crescimento profi ssional, não irá pensar duas vezes. “Cheguei até aqui com muita fé em Deus, acredito que tudo vem no tempo certo, a principio só irei a São Paulo para treino, mas se for necessário fi car por lá para me aperfei-çoar nessa categoria, irei fi car sim. Vou

encarar esse desafi o de pleitear uma vaga no time titular. Era

um sonho que estava morto, mas que hoje estava mais vivo do que antes quando eu participava do voleibol em pé. Mas entrego tudo a Deus ele saberá o que é melhor para mim”, fi nalizou. O PÓDIO procurou o Na-

cional Clube para falar sobre o assunto, mas até o fechamento

GERSON FREITAS

Amazonense se juntou recente-mente à Seleção Brasileira de Vôlei Sentado

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E6 MANAUS, DOMINGO, 12 DE JULHO DE 2015

Toronto (Canadá) - O Time Brasil está mais internacional do que nunca. A de-

legação verde e amarela no Pan-Americano de Toronto conta com mais atletas nascidos fora do território nacional de que em muitos Estados brasileiros, incluin-do o Amazonas.

seguiu reunir uma grande quantidade de expatriados. A equipe comandada pelo técnico croata Ratko Rudic, tetracampeão olímpico, tem em sua base um croata,

espanhol, cubano e italiano. No feminino, há a francesa Tess Flore de Oliveira.

Mas o caso de Tess, que teve brilhante atuação na estreia do Pan, na quarta-feira, é semelhante ao de

alguns outros estrangeiros no Time Brasil. Ela nasceu na França, mas cresceu no Brasil. Assim como a cario-quíssima Rosângela Santos, uma das melhores velocis-tas do atletismo brasileiro. Ela é de Washington, nos Estados Unidos, mas passou toda sua vida no Rio de Ja-neiro. Caso idêntico ao da velejadora Patrícia Freitas, igualmente da capital dos Estados Unidos, mas criada na capital fl uminense.

Para uma delegação com 590 integrantes, a quan-tidade de atletas nasci-dos fora do país é muito pequena. Basta comparar, por exemplo, com o grupo que o Canadá montou para disputar o Pan em casa. Dos 719 atletas, 95 são es-trangeiros. Enquanto que os Estados Unidos têm em seu time 51 gringos entre 633 competidores.

Brasil tem mais estrangeiros do que amazonenses no Pan

Delegação brasileira tem 19 atletas nascidos em outros países, enquanto o Amazonas tem apenas cinco

Ao todo, 19 gringos de-fenderão as cores do time verde e amarelo no Cana-dá pelos próximos 15 dias. É um número superior, por exemplo, à quantidade de catarinenses no Pan, que estarão com 16 represen-tantes nas arenas canaden-ses. Ou de capixabas, que levam 12 representantes.

Quando comparado com o Amazonas, a disparidade fi ca maior. O Estado terá apenas cinco competidores nesta edição do Pan. Daynara de Paula (natação), Lucian-ne Barroncas (polo aquático), Aílson Eráclito (remo), Ligia Silvia (tênis de mesa) e Laris-sa Feitosa (tiro com arco).

O número de estrangeiros é maior que outros 18 Estados, como Acre, Alagoas, Ceará, Piauí, Maranhão, Bahia, Es-pírito Santo, Paraíba, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Sergipe, Pará, Rio

Grande do Norte, Rondônia, Roraima, além do Distrito Federal. Nenhuma dessas unidades da federação terão mais de 19 atletas. Algumas delas não terá nenhum repre-sentante sequer, como Acre, Sergipe e Rondônia.

Por outro lado, haverá seis competidores nascidos nos Estados Unidos. O Time Bra-sil do Pan ainda contará com três ingleses, dois italianos, francês, holandês, cubano, croata, chinês e espanhol.

A maior parte dos gringos está em modalidades pou-co populares no Brasil. É o caso do hóquei na grama. Defendem o time nacional os holandeses Yuri van Der Heijden e Patrick van Der Heijden, além do inglês Chris MchPherson. Na equipe de rúgbi ainda há dois ingleses e uma americana.

É o polo aquático a moda-lidade em que o Brasil con-

CURIOSIDADEUm dos melhores joga-dores de polo aquático da atualidade, Felipe Perrone é brasileiro naturalizado espanhol, mas voltou a defender o Brasil recentemente após receber convite de CBDA

Atleta do Botafogo-RJ, o manauense Aílson Erácli-to competirá na categoria double-skiff peso leve. Ele passou as últimas duas se-manas treinando no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre, para fazer aclima-

Atletas têm chance de medalhas

THIAGO BOTELHO E ASSESSORIAS

tação do torneio. Ele se classifi cou para o Pan por meio do mundial na cate-goria, realizado em abril deste ano em Bled, na Slo-vênia. Esse será o segundo Pan-americano de Eráclito, já que integrou a seleção nos jogos de Guadalajara (MEX), em 2011.

“A competição vai ser difícil. Não garanto que vou conseguir uma meda-lha, mas estou confiante. Por mais difícil que seja, sempre confio que posso subir no pódio”, disse ao PÓDIO em conversa pelas redes sociais.

Quem tem chances re-ais de medalhas é a na-

dadora Daynara de Paula. Radicada em São Caeta-no do Sul (SP), a amazo-nense é especialista no nado borboleta e chega à Toronto com três meda-lhas pan-americanas no currículo. Quem também representará o Amazonas nas piscinas do Canadá é Lucianne Barroncas, ata-cante da seleção feminina de pólo aquático. A atleta de 27 anos é jogadora do Esporte Clube Pinheiros-SP e já foi campeã bra-sileira em 2011 e 2012 pela equipe paulista.

Outra amazonense a le-var a bandeira do Estado a Toronto é Lígia Silvia, do tênis de mesa. Aos 34 anos, a mesatenista está em seu quinto Pan-Ameri-cano. Ao contrario de Lí-gia, Larissa Feitoza fará sua estreia na competição internacional pela seleção de tiro com arco.

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Italiano, Paulo Salemi de-fende as cores da Seleção Brasileira de Polo Aquático

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E7 MANAUS, DOMINGO, 12 DE JULHO DE 2015

São Paulo e Coritiba se enfrentam no Morumbi

São Paulo (SP) - O São Paulo reencontrou o caminho das vitórias após golear o Vasco e agora quer voltar ao G-4. Para alcançar seu objetivo, o Tricolor precisa acumular mais triunfos. Desta vez, o adversário também não será dos mais perigosos: no Morumbi, os comanda-dos de Osorio têm com-promisso marcado com o Coritiba, que aparece apenas no fim da tabela. A partida será realizada às 10h (de Manaus).

O time paulista aparece em sétimo lugar na clas-sificação, com 21 pontos. Os paranaenses, por sua vez, ocupam uma das qua-tro posições da degola.

Para a partida, o treina-

dor irá promover o retorno de Luis Fabiano, assim, Centurión deve deixar a titularidade. Já o volante Wesley, que marcou um gol contra o Vasco, virou dúvida após dividida com Boschilia que o fez deixar o treino de sexta-feira por dores nas costas. Para suprir a ausência, caso ocorra, Osorio poderia usar Hudson, Rodrigo e o próprio Boschilia.

Do outro lado, o Coxa teve a chance de, jogando em casa em duas rodadas consecutivas, conquistar os pontos necessários para deixar a zona de rebaixamento, mas não passou de dois empates sem gols que agravaram a situação do time.

BRASILEIRÃO

FRAME

Capitão tricolor, Rogério Ceni em treino no CT da Barra Funda

Tricolor Carioca está na vice-liderança do Campeonato Brasileiro e após vencer Cruzeiro no meio de semana em casa, quer mostrar força fora de seus domínios

Fluminense quer manter embalo ao visitar Furacão

Curitiba (PR) - Atravessando seu melhor momento no Campeonato

Brasileiro, o Fluminense visita o Atlético-PR neste domingo (12), às 15h (de Manaus), na Arena da Bai-xada, pela 13ª rodada. Com 24 pontos, o Tricolor é vice-líder, já o Furacão precisa reagir. O time está estacio-nado com 19 pontos.

Sem contar com Enderson Moreira, a equipe carioca terá mudanças para partida. Autor do gol salvador contra o Cruzeiro, o lateral-esquer-do Gustavo Scarpa começa jogando no seu setor, as-sumindo a vaga de Victor Oliveira e deixando de ser improvisado no meio. Após cumprir suspensão, o volante Edson retorna no posto jus-tamente de Victor Oliveira.

Pelo lado do Atlético-PR, o técnico Milton Mendes orientou seus jogadores a esquecerem o mau resultado contra o Corinthians no meio de semana. Afi nal de contas, a necessidade de um triunfo se torna muito real após duas derrotas seguidas. Contra o Timão, a ausência de Wal-ter, que cumpriu suspensão automática, foi bastante sentida, já que a qualidade do atacante é indiscutível

na frente do gol. E esse pode ser o diferencial na volta para casa, no confronto direto diante do Tricolor carioca. A principal estrela atleticana retorna para reencontrar o ex-clube. O vo-lante Jadson também deve ser uma das novidades, já que desta vez que fi ca de fora por conta dos cartões é Hernani. Outro desafi o para o técnico Milton Mendes será ter um time inteiro em campo, já que o grupo vem do desgaste de duas viagens seguidas e de uma partida dura na quinta-feira. Neste caso, o apoio das arquibancadas pode ter o energético necessário. “Temos que tentar recuperar

nossos jogadores. E o torce-dor será muito importante nos próximos jogos. Estamos no ca-minho certo, trabalhando bem e forte. Gostaríamos de ter os torcedores junto conosco, para buscarmos o resultado positivo que nos levará para cima da tabela”, analisou.

O meia Nikão ressaltou a ne-cessidade de um bom resulta-do contra o Fluminense. “Preci-samos reagir logo, porque teve pouco tempo de treinos entre um jogo e outro. Respeitamos o Fluminense, mas, jogando em casa, apenas a vitória nos interessa. O Atlético-PR pre-cisa vencer”, disse.

DIVULGAÇÃO

FICHA TÉCNICAATLÉTICO-PR FLUMINENSE

Local:

Horário:

Árbitro:

Arena da Baixada, em Curitiba (PR)

15h (de Manaus)

Anderson Daronco (Fifa-RS)

ATLÉTICO-PR: Weverton; Eduardo, Christián Vilches, Kadu e Natanael; Otávio, Jad-son e Ytalo; Marcos Guilherme, Nikão e Walter. Técnico: Milton Mendes

FLUMINENSE: Diego Cava-lieri, Wellington Silva, Gum, An-tônio Carlos e Gustavo Scarpa; Pierre, Edson, Jean e Gerson; Marcos Júnior e Fred.Técnico: Marcão

Fred comemoran-do gol na vitória sobre o Cruzeiro

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E8 MANAUS, DOMINGO, 12 DE JULHO DE 2015

Por questões contratuais, o novo atacante rubro-negro não poderá enfrentar seu ex-clube neste domingo. Time carioca quer acabar com os maus resultados em casa

Fla enfrenta Corinthians sem ‘xodó’ Paolo Guerrero Palmeiras vai a Recife

para enfrentar o SportRecife (PE) – Em as-

censão no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras tem um teste de fogo neste domingo (12), às 17h30 (de Manaus) diante do Sport, na Ilha do Retiro. A equipe Alviverde vem de quatro vitórias seguidas e encos-tou no G-4. O objetivo dos comandados de Marcelo Oliveira é dar sequência a boa fase e engatar a quina neste Campeonato Brasileiro. No entanto, o técnico palmeirense terá desfalques para o duelo.

Sem Victor Ramos e Egí-dio, suspensos, além de Vitor Hugo, machucado, Marcelo Oliveira foi obrigado a fa-zer mudanças radicais na defesa para o jogo contra o Sport. O treinador, porém, não quis fazer mistério e confi rmou os substitutos:

Leandro Almeida fará seu primeiro jogo como titular, formando dupla de zaga com Jackson, enquanto João Pau-lo, recuperado de lesão, entra na lateral-esquerda.

No meio, o veterano Zé Roberto continua na vaga do machucado Robinho. O Palmeiras vai à campo com: Fernando Prass, Lucas, Jack-son, Leandro Almeida, João Paulo; Arouca, Gabriel, Zé Ro-berto, Rafael Marques, Dudu e Leandro Pereira.

Já o Sport, que estava invicto até a última rodada quer voltar a vencer. O téc-nico Eduardo Baptista não poderá contar com Rithely, suspenso e Maykon Leite, machucado. Para o meio-campo, Rodrigo Mancha herda a vaga, no ataque Neto Moura deve fazer com-panhia para André.

FORA DE CASA

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AÇÃO

Rio de Janeiro (RJ) – Paolo Guerrero che-gou ao Flamengo e já é queridinho da torci-

da. O peruano marcou um gol deu uma assistência em sua estreia com a camisa Rubro-Negra na vitória, fora de casa, sobre o Internacional no meio de semana, mas por conta de uma clausula no contrato, não poderá dar sequência ao bom futebol neste domingo (12), às 15h (de Manaus) contra o seu ex-clube, o Corinthians. Quem também está fora pelo mesmo motivo é Emerson Sheik.

O duelo das maiores torcidas do Brasil tem maior peso para o Flamengo. Com apenas 13 pontos e na 13ª colocação do Campeonato Brasileiro, o Ru-bro-Negro vem de maus resulta-dos diante de seus torcedores. Já o Corinthians, no G-4 e com 10 pontos a mais que o rival, quer aproveitar os desfalques para voltar a vencer fora de casa.

Diante deste cenário, o time da Gávea vai à campo força-damente com novidades. Mar-celo, que foi um dos destaques na vitória sobre o Colorado, segue como titular na zaga ao lado de Wallace. O garoto Jorge, mesmo apresentando bom futebol, deve dar lugar a Armero, devidamente regula-rizado. Nos lugares de Guer-rero e Emerson Sheik, devem

entrar Marcelo Cirino e Gabriel, respectivamente.

O Rubro-Negro deve come-çar a partida no maior estádio do mundo com: Cesar, Ayrton, Marcelo, Wallace, Armero, Jo-nas, Cáceres, Canteros, Ever-ton, Marcelo Cirino e Gabriel.

AgradecidoO técnico Tite não escondeu

sua satisfação em não enfren-

tar a nova dupla de ataque rubro-negra. “Eu não quero en-frentar, não. Deixa eles enfren-tando outras equipes. Estou fora”, sorriu o gaucho.

O comandante alvinegro não terá nenhum problema para escalar a equipe para o duelo. O que vai a campo é: Cássio; Fagner, Felipe, Gil e Uendel; Bruno Henrique; Jad-son, Elias, Renato Augusto e Malcom; Vagner Love.

Ayrton continua como titular na lateral direito do Flamengo

Recém-contratado Rildo estará à disposição de Tite neste domingo

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ESTATÍSTICAFlamengo e Corin-thians já se enfrenta-ram 57 vezes em cam-peonatos brasileiros e o equilíbrio é marca do clássico das maiores torcidas do país. São 21 vitórias para cada lado e 15 empates

João Paulo ganha chance na lateral esquerda do Palmeiras

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