pódio - 15 de julho de 2014

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ED FERREIRA/AE Após o fracasso na Copa do Mundo de 2014, Felipão entregou o cargo de treinador da seleção brasileira. O pedido de demissão foi acatado pelo presidente da entidade, José Maria Marín, que será o responsável por escolher o próximo comandante da nau canarinha. Tite, Cuca, Muriy Ramalho ou até um estrangeiro são cotados para assumir a seleção pentacampeã. PÓDIO E5 QUEM SERÁ O PRÓXIMO? MANAUS, TERÇA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2014 [email protected]

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 15 de julho de 2014

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Após o fracasso na Copa do Mundo de 2014, Felipão entregou o cargo de treinador da seleção brasileira. O pedido de demissão foi acatado pelo presidente da entidade, José Maria Marín, que será o responsável por escolher o próximo comandante da nau canarinha. Tite, Cuca, Muriy Ramalho ou até um estrangeiro são cotados para assumir a seleção pentacampeã. PÓDIO E5

QUEM SERÁO PRÓXIMO?

MANAUS, TERÇA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2014 [email protected]

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Page 2: Pódio - 15 de julho de 2014

E2 MANAUS, TERÇA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2014

Tabelas do Brasileirão 2014

SÉRIE A

Time PG J V E D GP GC SG1° Cruzeiro 19 9 6 1 2 18 10 82° Fluminense 16 9 5 1 3 14 8 63° Corinthians 16 9 4 4 1 11 5 64° São Paulo 16 9 4 4 1 16 12 45° Internacional 16 9 4 4 1 12 9 36° Grêmio 15 9 4 3 2 7 5 27° Goiás 15 9 4 3 2 7 7 08° Atlético-MG 14 9 4 2 3 11 9 29° Sport 14 9 4 2 3 8 10 -210° Santos 14 9 3 5 1 10 5 511° Palmeiras 13 9 4 1 4 8 10 -212° Atlético-PR 13 9 3 4 2 15 12 313° Botafogo 9 9 2 3 4 13 12 114° Criciúma 1 8 9 3 2 4 4 11 -715° Bahia 8 9 2 2 5 7 10 -316° Chapecoense 8 9 2 2 5 7 10 -317° Coritiba 7 9 1 4 4 8 10 -218° Vitória 7 9 1 4 4 8 11 -319° Flamengo 7 9 1 4 4 6 13 -720° Figueirense 4 9 1 1 7 3 14 -11

Zona de classifi cação para a LibertadoresZona de rebaixamento

SÉRIE B

Time PG J V E D GP GC SG1° Ceará 21 10 6 3 1 18 12 62° Joinville 20 10 6 2 2 12 8 43° Luverdense 18 10 5 3 2 13 8 54° América-MG 17 10 5 2 3 17 12 55° ABC 17 10 5 2 3 11 7 46° Sampaio Correa-MA 16 10 4 4 2 17 10 77° Ponte Preta 16 10 4 4 2 15 13 28° Santa Cruz-PE 16 10 3 7 0 12 7 59° Avaí 14 10 4 2 4 10 11 -110° Vasco 14 9 3 5 1 12 6 611° América-RN 13 10 4 1 5 14 15 -112° Náutico 12 9 3 3 3 12 11 113° Icasa 11 10 3 2 5 8 13 -514° Atlético-GO 10 9 2 4 3 11 12 -115° Bragantino 10 10 2 4 4 12 16 -416° Oeste 10 9 2 4 3 9 13 -417° Paraná Clube 9 10 2 3 5 12 14 -218° Portuguesa 9 10 2 3 5 12 18 -619° Boa Esporte Clube 8 10 2 2 6 8 15 -720° Vila Nova-GO 2 10 0 2 8 2 16 -14

SÉRIE C

Time PG J V E D GP GC SG1° Fortaleza 14 6 4 2 0 6 2 42° Botafogo-PB 9 6 2 3 1 11 11 03° Cuiabá-MT 8 6 2 2 2 8 5 34° Paysandu 8 6 2 2 2 6 5 15° CRAC-GO 8 6 2 2 2 8 9 -16° Salgueiro 8 6 2 2 2 5 7 -27° ASA 7 5 2 1 2 5 4 18° Treze-PB 6 6 1 3 2 6 9 -39° CRB 5 5 1 2 2 5 5 010° Águia de Marabá 4 6 1 1 4 7 10 -3

PRIMEIRA FASE - GRUPO A

Time PG J V E D GP GC SG1° Mogi Mirim 13 6 4 1 1 9 4 52° Juventude 12 6 3 3 0 6 3 33° Caxias 11 6 3 2 1 9 4 54° Tupi 10 6 3 1 2 5 6 -15° Guaratinguetá 8 6 2 2 2 12 7 56° Madureira 8 6 2 2 2 5 4 17° Macaé 8 6 2 2 2 6 8 -28° Guarani 8 6 2 2 2 5 7 -29° São Caetano 3 6 1 0 5 3 8 -510° Duque de Caxias 1 6 0 1 5 2 11 -9

PRIMEIRA FASE - GRUPO B

CHARGE CLICK ESPORTIVO

Autor do gol do tetracampeonato alemão em solo brasileiro, o meio-campista Mario Götze posou para foto ao lado da cantora norte-americana Rihanna, após a partida diante da Argentina. A bela morena tietou os jogadores e postou várias imagens deles e da taça em sua conta do Instagram

FRASE

Daria o céu a Messi. Mas quan-do não é justo, é preciso admitir. Queriam que ele ganhasse algo que não mereceu, foi injustoEx-jogador Maradona, criticando o prêmio con-

cedido à Messi como melhor jogador da Copa

ARTILHARIA

5Gols marcados

Marcelo Moreno

Último dia para inscriçõesJEAS

Encerram-se hoje (15), às 17h, as inscrições para o 37º Jogos Escolares do Amazonas (Jeas). Para esta temporada são esperados cerca de 17 mil participantes, incluindo atletas, professores, técnicos da capital e de 32 municípios do interior do Estado. A ceri-mônia de abertura acontece no dia 30 de julho, às 16h, na Arena Amadeu Teixeira, Zona Centro-Oeste de Manaus.

A fi cha de inscrição está disponível na internet, por meio do site www.amazo-nasesporte.am.gov.br. E para efetivar o cadastro, o atleta precisa entregar o documen-to preenchido com cópia do RG do atleta (ou documento com foto) na organização do Jeas, no próprio local de

abertura, na sala número 14, em horário comercial. Na pró-xima sexta-feira (18), acon-tece o congresso técnico na sala de imprensa do estádio Ismael Benigno, na Colina. Às 14h, para modalidades individuais, e às 16h, para as modalidades coletivas.

Segundo o coordenador da competição, professor Ricardo Pina, o maior ob-jetivo da competição é in-centivar a prática esportiva. “Os Jeas é a primeira grande competição que o atleta mi-rim enfrenta. Os jogos ser-vem para revelar talentos nas diversas modalidades e também é uma ferramenta pedagógica que quando é bem utilizada, causa uma grande conquista para o alu-no-atleta”, explicou.

Até ontem (14), o número de inscritos para representar o interior já era de 1.086 atletas. A expectativa do pro-fessor é de que pelo menos 15 mil atletas estejam ins-critos até o encerramento do prazo especifi cado.Inscrições para o Jeas terminam hoje e professores correm contra o tempo para disputar competição

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PALCOSA organização confi rmou também que nesta tem-porada, os palcos que irão receber os atletas são: a Arena Amadeu Teixeira, o ginásio Renê Monteiro, a Vila Olímpi-ca e Universidade Fede-ral do Amazonas – Ufam

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Page 3: Pódio - 15 de julho de 2014

E3MANAUS, TERÇA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2014

Grupo A6 deve ser um dos mais equilibrados

Grêmio Barueri é o favorito, mas os “clubes de Goiás” correm por fora na briga pela outra vaga no grupo A6

Perto de começar o Campeonato Brasileiro da Serie D, o PÓDIO apresenta hoje um resumo dos times que integram o grupo A6 da Série D do Campeonato Brasileiro. Com representantes

de quatro Estados brasileiros (São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso), o grupo trás como destaque alguns jogadores conhecidos do grande público que acompanha o futebol brasileiro. A lista conta com atletas do calibre de Fabão, Apodi e Ruy “Cabeção”.

O time que surge com favoritismo na chave é o Grê-mio Barueri, que já revelou para o futebol o atacante Fernandinho em 2010. Porém, o Luiziânia, campeão candango nesta temporada, luta para conquistar o tão sonhado acesso para a Série C.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Principal clube do Grupo A6 da Série D, o Grêmio Barueri chega com favoritismo para a competição. O time, que em 2010 estava disputando a pri-meira divisão do campeonato brasileiro, coleciona rebaixa-mentos insucessos nos últi-mos anos. A esperança é que o torneio seja um recomeço para a equipe paulista.

No comando do time está o ex-jogador Kleiton Lima que começou sua carreira de treinador em 2008 dirigindo o time de juniores do San-tos. Na época, contava com jogadores como Neymar e Paulo Henrique Ganso.

Em sua atual equipe, Kleiton terá como time base Nicolas, Marcos Pimentel, Matheuzi-

nho, Joadson e André Ribeiro. Rodrigo, Bebeto, Douglas Ca-reca e Alex Maranhão. No ata-que, Hyantony e Thiago Brito. A equipe folgará na primeira rodada da competição e fará a estréia no dia 27, contra o Luziânia, no estádio Pruden-tão, onde a equipe mandará suas partidas durante o cer-tame nacional.

Grêmio Barueri-SP

O representante de Goiás no campeonato brasileiro Sé-rie D 2014 será o Goianésia. A equipe que tem o mesmo nome de sua cidade e foi fundado em 1955. O clube nunca foi campeão estadu-al da primeira divisão. Sua melhor colocação foi a 3ª colocação em 2013.

O time se reforçou para a

disputa da Série D com alguns jogadores que são conhecidos pela maioria dos apaixonados por futebol. Os principais são o zagueiro Fabão, que tem passagens por Flamengo e São Paulo, onde foi campeão mundial em 2005, e o meio campo Ramon, que foi reve-lado no Corinthians.

O time goiano é comandado

pelo treinador Careca Paiva que defi niu o time base para a estréia no torneio contra o Operário – MT, no próximo dia 20, no estádio Valdeir Olivei-ra com Manga, Marquinhos, Fabão, Roni e Samuel Santos, Weslley Morais, André Beleza, Ramon e Robson Baiano. Le-andrinho e Araújo no comando do ataque alviceleste.

Goianésia-GO

O time goiano chega com força para a disputa da Sé-rie D. Campeão estadual do Distrito Federal, o Luziânia fez história tornando-se a primeira equipe de outro estado a levar o título de uma competição regida por outra federação.

Comandada pelo treinador Ricardo Antonio, o elenco do

clube é recheado de jogado-res que já fi zeram história no campeonato candango. O atleta mais conhecido é o lateral direito Apodi, ex-Vitória (BA) e Cruzeiro (MG). Durante o período da Copa do Mundo 2014, a equipe realizou amistoso contra o Atlético Goianiense. A partida terminou empata em 1 a 1.

O time titular foi Edmar; Apodi, Carlão, Perivaldo e Ra-fi nha. Lucas , Pixote, David e Rodriguinho. Max e Chefe. Sua primeira partida no campeo-nato brasileiro da série D será contra o Tombense, no está-dio Serra do Lago, em Goiás. Uma curiosidade do clube é o seu mascote, que é represen-tado por uma igreja.

Luziânia-DF

O clube mineiro entra na competição com o objetivo de presentear sua torcida com o tão sonhado acesso para a Série C no ano em que a equipe comemora seu centenário. A time voltou para a elite do estadual em 2013 e nesta temporada conquistou a vaga para a competição nacional após

terminar em 7º lugar.Eugênio Souza é o treina-

dor da equipe, que tem no seu elenco o volante Joilson que foi titular na equipe do Botafogo em 2007, ano em que o time carioca tinha o ‘quarteto mágico’ no co-mando do seu ataque (Dodô, Jorge Henrique, Zé Roberto e Lucio Flavio). O time base

da equipe é: Darley, Edvan, Xandão, Helton e João Pau-lo. Felipe Dias, Joilson, Ma-zinho e Francismar. André Carreiro e Patrick.

Um ponto que pode pesar contra os mineiros na com-petição é o período curto que tiveram para preparar o time para a competição: foram apenas 30 dias.

Tombense–MG

O time mato-grossense foi 3º colocado no campe-onato estadual desta tem-porada e conquistou a vaga para disputar a Série D do Brasileirão. Com mais de 60 anos de história, o Operário já disputou por três vezes a primeira divisão nacional, porém, desde 2006 não atua sequer na terceira divisão.

A decadência do clube pode ser explicada pela falta de apoio que o clube está rece-bendo de seus torcedores. No ultimo estadual, a media não passou de duas mil pessoas por jogo.

Apesar de tudo, o clube entrará no campeonato e buscará uma classificação que seria histórica. O gran-

de destaque é o camisa 2, Ruy ‘Cabecão’, lateral direito com passagens por Botafogo, Grêmio e Flumi-nense. Quem comandará a equipe é o treinador Narci-so. As partidas da equipe serão realizadas no está-dio José Fragelli, que tem capacidade para mais de 40 mil pessoas.

Operário–MT

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Page 4: Pódio - 15 de julho de 2014

E4 MANAUS, TERÇA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2014

‘Em casa’, Vasco encara Santa Cruz

Atacante Kléber Gladiador, recém-contratado junto ao Grêmio, estreará com a camisa cruzmaltina hoje

A estreia do atacante Kléber é a grande arma do Vasco para tentar iniciar uma re-

ação no Campeonato Brasi-leiro da série B. O time de São Januário enfrenta o San-ta Cruz, hoje, às 20h50, na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), na rodada que marca a reabertura da competição, após a paralisação para a disputa da Copa do Mundo.

Com campanha irregular na fase inicial do torneio, a equipe cruzmaltina soma apenas 14 pontos ganhos e ocupa a décima posição. O Tricolor do Arruda é o oita-vo colocado com 16 pontos e pretende surpreender o adversário para continuar se aproximando das pri-meiras colocações.

No Vasco, o técnico Adil-son Batista aproveitou a

intertemporada para ten-tar armar uma equipe mais competitiva. Além da con-tratação do atacante Kléber junto ao Grêmio, o treinador também recebeu o reforço do goleiro Martín Silva que estava integrado à seleção uruguaia, além do volan-te Guiñazu, recuperado da fratura no pé direito que o afastou da equipe.

Será o primeiro jogo do volante argentino na com-petição nacional. No ataque, Kléber fará dupla com Thales. Edmílson, que disputava a vaga com a revelação de São Januário, fi cará no banco de reservas. No meio campo, Batista não poderá contar com o meia Douglas, que vai cumprir suspensão. Ele será substituído por Dakson, que ganhará uma nova chance. Na zaga, o desfalque deve

ser Rodrigo, que sentiu dores no joelho direito no último treinamento e deve dar lugar a Douglas Silva.

No Santa Cruz, o técnico Sérgio Guedes só tem uma dúvida para escalar a equi-pe. Uma virose afastou o volante Memo das ativida-des. Como o departamento médico colocou em dúvida a participação do jogador na partida em Cuiabá, Guedes testou Bileu e Everton na po-sição e fi cou mais satisfeito com o desempenho de Bi-leu, que deve ser confi rmado na equipe, caso Memo seja mesmo vetado. O Santa Cruz vai entrar com um esquema mais cauteloso, mas o trei-nador disse que se precisar de um time mais ofensivo durante o jogo, pode utilizar o meia Wescley no lugar de um dos três volantes.

Recuperado de contusão, o volante argen-tino Guiñazu estreia na Série B somente hoje, diante da equi-pe nordestina, em Cuiabá

BRUNNO DANTAS/AGÊNCIA ELEVEN/GAZETA PRESS

FICHA TÉCNICAVASCO-RJSANTA CRUZ-PE

Local:

Horário:

Árbitro:

Arena Pantanal, em Cuiabá (MT)

20h50

Anderson Daronco (RS)

Flamengo: Vasco: Martin Sil-va; André Rocha, Luan, Douglas Silva e Diego Renan; Guiñazú, Fabrício, Pedro Ken e Dakson; Kléber e Thalles. Técnico: Adil-son Batista

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Nininho, Everton Sena, Renan Fonseca e Renatinho; Sandro Manoel, Bileu (Wescley), Danilo Pires e Carlos Alberto; Pingo e Léo Gamalho. Técnico: Sérgio Guedes

Reforçado, Ceará duela com o JEC pela liderança

A primeira rodada do Cam-peonato Brasileiro Série B de 2014 após a pausa para a Copa do Mundo irá reunir hoje, às 20h50 (de Manaus), os atuais líder e vice-líder da competição. Para defender a ponta contra seu persegui-dor direto, o Ceará recebe o Joinville no Presidente Var-gas, em Fortaleza (CE).

Depois de dez rodadas dis-putadas, o Ceará lidera o tor-neio, com 21 pontos. Foram seis vitórias, três empates e uma derrota, que garantiram tranquilidade em mais de um mês de inatividade durante a pausa do Brasileirão.

Como se não bastasse a boa fase, o clube contará com o re-forço de Lima, ex-Paysandu. O atacante atuou no Joinville no

ano passado, quando anotou 14 gols na Série B, e deve ser opção no banco de reservas na partida de hoje.

Já o Joinville possui um em-pate a menos e uma derrota a mais em relação ao Ceará, fi cando atrás por somente um ponto de diferença.

Para o duelo, o comandante também contará com uma cara nova – o zagueiro An-derson Conceição, que esta-va no Bahia, contratado para substituir o ex-capitão Rafael, que se mudou para o futebol árabe. O técnico, no entanto, despistou e não disse se irá promover a estreia do reforço no confronto diante do líder. O mesmo aconteceu com Ivan, goleiro que se recupera de uma lesão na coxa.

TOPO

Sérgio Soares teve um bom período para treinar e tentar manter o Vovô no topo da Série B

FICHA TÉCNICACEARÁ-CEJOINVILLE-SC

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Presiden-te Vargas, em Fortaleza (CE)

20h50

Paulo H. Schleich Vollkopf (MS)

Flamengo: Ceará: Jaílson; Samuel Xavier, Diego Ivo, Sandro e Vicente; João Marcos, Nikão, Eduardo e Ricardinho; Magno Alves e Bill. Técnico: Sérgio Soares

Joinville: Ivan (Oliveira); Edson Ratinho, Thiago Medeiros (Anderson Concei-ção), Bruno Aguiar e Bruno Collaço; Naldo, Washington e Harrison; Fernando Viana, Jael e Edigar Júnio. Técni-co: Hemerson Maria

DIVULGAÇÃO

Contra o ABC, Luverdense quer manter invencibilidade

O Luverdense retoma, hoje, a trajetória na Série B do Brasileiro, após 38 dias de parada, buscando seguir na disputa pelas pri-meiras posições da tabela. Na terceira posição, com 18 pontos somados, o alviver-de mato-grossense recebe o ABC-RN às 20h50 (de Manaus), no Estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde (MT) e está confi an-te em conquistar a vitória para manter a invencibili-dade dentro de casa, que já dura quatro partidas.

À exceção do volante Gil-son, que sofreu um estira-mento na panturrilha e está em fase fi nal de recupera-ção, confi gurando-se como dúvida para o jogo, Júnior

Rocha deve colocar em cam-po a mesma equipe que perdeu para o Paraná, em Curitiba, na última rodada antes do recesso para a Copa do Mundo.

O duelo contra a equipe potiguar resulta em uma dis-puta direta por posição. O ABC, com apenas um ponto a menos do que o Luver-dense, na quinta posição, pode ultrapassar a equipe do Centro-Oeste em caso de vitória. Taxando a partida como decisiva, o treinador Zé Teodoro relacionou o que tem de melhor para a viagem, mas justamente no jogo da reestreia, teve de abrir mão de jogadores importantes, entregues ao departamento médico.

G4

FICHA TÉCNICALUVERDENSE-MTABC-RN

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Passo das Emas, Lucas do Rio Verde (MT)

20h50

Felipe Gomes da Silva (PR)

Luverdense: Gabriel Leite, Raul Prata, Braga, Renato e Paulinho; Carlão, Gilson (Júlio ou Jean Patrick), Washington, Rubinho; Misael e Reinaldo. Técnico: Júnior Rocha

ABC-RN: Gilvan, Mádson, Diego Jussani, Marlon e Luciano Amaral; Liel, Michel (Fábio Bahia) e Xuxa; Rodri-go Silva, Lúcio Flávio e Gil-mar. Técnico: Zé Teodoro

Para continuar sem perder em casa, o arqueiro do Luverdense, Gabriel Leite, poderá ser decisivo

DIVULGAÇÃO

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Page 5: Pódio - 15 de julho de 2014

E5MANAUS, TERÇA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2014

Fifa aprova Copa com nota 9,25O presidente da entidade máxima do futebol, Joseph Blatter, parabenizou todos os envolvidos pela excelente realização do Mundial de 2014, no Brasil

A tensão dos anos que antecederam a Copa do Mundo do Brasil foi substituída por uma

sensação de alívio ontem, pri-meiro dia após o término do evento. No mesmo Maracanã onde a Alemanha derrotou a Argentina na prorrogação e fi cou com o título, represen-tantes da Fifa, do governo brasileiro e do Comitê Organi-zador Local (COL) se reuniram para apresentar um balanço positivo do Mundial.

O suíço Joseph Blatter, pre-sidente da Fifa, era um dos que estavam sorridentes ao falar sobre a organização da Copa do Mundo de 2014.

“Calculando tudo o que foi

visto, eu daria uma nota 9,25 para o Brasil. Ok?”, comentou, lembrando que havia atribu-ído um 9 à Copa da África do Sul em 2010.

“Isso quer dizer que o Brasil melhorou em relação à Copa passada. Mas, como sempre digo, perfeição não existe. Para obter um 10, você pre-cisa ter tudo perfeito. E isso não existe”, explicou.

Para Aldo Rebelo, ministro do Esporte, a avaliação de Blatter foi perfeita. O políti-co aproveitou os elogios para desabafar contra as contesta-ções que o Brasil enfrentava antes da Copa do Mundo. Havia grandes temores em relação à capacidade de os aeroportos

nacionais comportarem o fl uxo de turistas, à violência das grandes cidades, à constru-ção dos estádios, entre outros. Tudo funcionou sem maiores problemas, segundo o balanço apresentado ontem.

“Aos brasileiros, que tive-ram tantas dúvidas, quem sabe fi que um pouco mais de confi ança na nossa capa-cidade”, rebateu Rebelo.

“Entendo que não devemos perder o espírito crítico, mas houve um grande estado de pessimismo, certa descrença. E o País superou essas difi -culdades. Dava para perce-ber que conseguiríamos por-que tínhamos passado pela Copa das Confederações,

um evento de menor porte, mas realizado em situações adversas por causa das ma-nifestações”, recordou.

Apesar de agora em sinto-nia com o governo brasileiro, Blatter não quis endossar novamente o termo “Copa das Copas”, propagado pela presidente Dilma Rousseff para classifi car o Mundial do Brasil como o melhor de todos os tempos.

“Não podemos fazer com-parações com qualquer outra Copa, porque cada uma tem a sua história. Mas essa foi excepcional, principalmente pela qualidade do futebol. Foi muito especial. A próxima terá difi culdades para superar

essa daqui”, disse o manda-tário da Fifa, já antevendo os preparativos para a edição da Rússia, em 2018.

Alexey Sorokin, CEO do COL russo, esteve no Brasil durante a Copa do Mundo para tirar lições do “evento maravilhoso”, como defi niu. Aproveitou para garantir que haverá “surpresas e alguns tesouros” ao convidar os estrangeiros a visitarem o seu país daqui a quatro anos. Ao seu lado, Blatter prometeu reuniões periódicas para evi-tar discordâncias como as que teve com o governo brasileiro. No auge do estremecimento de relações, o francês Jérôme Val-cke, secretário-geral da Fifa, afi rmou que a nação anfi triã

do Mundial de 2014 merecia um “chute no traseiro”.

“Nunca fi z críticas abertas nem veladamente aos nossos parceiros de organização da Copa do Mundo. Quando hou-ve diferenças, discutimos de forma franca, sempre levando em conta o interesse maior, o evento. Se não havia con-senso, tentávamos preservar o interesse nacional. Mas, no geral, existiu cooperação e harmonia. A isso também se deve o nosso êxito”, concluiu Aldo Rebelo, mais do que sa-tisfeito com o seu 9,25.

“Mesmo com as nossas limi-tações, realizamos uma Copa à altura do que o mundo es-perava”, comemorou.

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O último evento promovido pela Fifa relacionado à Copa do Mundo no Brasil ocorreu com alguns desfalques de peso. Na entrevista coletiva em que a entidade fez um ba-lanço do torneio, não estava

José Maria Marin, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL). O ex-jogador Ronaldo foi mais um a faltar.

Coube a Ricardo Trade, diretor-executivo do COL, falar em nome do manda-tário do órgão que comanda o futebol nacional.

A ausência de Marin se deu em meio a um momento de grande turbulência na sele-ção brasileira. O dirigente tem evitado a imprensa desde a humilhante derrota

sofrida para a Alemanha, por 7 a 1, nas semifi nais da Copa do Mundo. No domingo, ele

participou da cerimônia de p r e -

miação aos campeões e vice-campeões do torneio.

Ferrenho defensor da es-colha de Felipão e Parreira como comandantes da se-leção brasileira na segunda Copa do Mundo em casa.

Mesmo sem Marin, a “tra-gédia futebolística” da Copa no Brasil, como defi niu Aldo Rebelo, foi abordada no even-to da Fifa no Maracanã.

“Creio que foi muito mais um acidente. Se jogarmos 100 vezes com a Alema-nha, isso não vai se repetir. Mas, com um placar elásti-co desses, as pessoas co-bram mesmo. Aí, aparecem solu- ções rápidas,

óbvias e mui-tas vezes erradas. Te-

mos proble-mas sérios, sim.

Só que devemos agir com prudência”, comentou o ministro do Esporte.

Cartolas não foram ao evento Marín acata pedido de demissão

O técnico Luiz Felipe Scolari e o restante da comissão técnica da Sele-ção Brasileira entregaram seus cargos à diretoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O pedido de demissão foi aceito pelo presidente José Maria Ma-rin, que agradeceu à comis-são, aos jogadores e aos torcedores pela campanha do Brasil no Mundial.

“O Scolari e toda a sua

comissão técnica merecem o nosso respeito e agrade-cimento. Eles foram respon-sáveis por devolver ao povo brasileiro o seu amor pela seleção, mesmo não tendo conseguido o nosso objetivo maior”, declarou Marin.

Ao lado do vice-presiden-te Marco Polo del Nero, Ma-rin acompanhou a seleção durante a Copa. Eles exalta-ram a paixão demonstrada pelos torcedores à camisa

verde-amarela e creditou o orgulho do povo à Felipão e seus companheiros.

“Claro que essa comissão técnica e esses jogadores contribuíram decisivamen-te para que esse sentimen-to voltasse. A todos eles, portanto, o nosso renovado agradecimento”, disse.

Na próxima quinta-feira (16), às 11h, Marin dará uma entrevista coletiva na sede da CBF.

em que a entidade fez um ba-lanço do torneio, não estava Coube a Ricardo Trade,

diretor-executivo do COL, falar em nome do manda-tário do órgão que comanda o futebol nacional.

A ausência de Marin se deu em meio a um momento de grande turbulência na sele-ção brasileira. O dirigente tem evitado a imprensa desde a humilhante derrota

sofrida para a Alemanha, por 7 a 1, nas semifi nais da Copa do Mundo. No domingo, ele

participou da cerimônia de p r e -

leção brasileira na segunda Copa do Mundo em casa.

Mesmo sem Marin, a “tra-gédia futebolística” da Copa no Brasil, como defi niu Aldo Rebelo, foi abordada no even-to da Fifa no Maracanã.

“Creio que foi muito mais um acidente. Se jogarmos 100 vezes com a Alema-nha, isso não vai se repetir. Mas, com um placar elásti-co desses, as pessoas co-bram mesmo. Aí, aparecem solu- ções rápidas,

óbvias e mui-tas vezes erradas. Te-

mos proble-mas sérios, sim.

Só que devemos agir com prudência”, comentou o ministro do Esporte.

Blatter se disse satisfeito durante coletiva promovida pela Fifa, no Maracanã

O presidente da CBF José Maria Marín não compa-receu à coletiva da FifaFE

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Toda a trupe de Luiz Felipe Scolari está fora do comando técnico da seleção canarinho

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E6 MANAUS, TERÇA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2014

Toni Kroos confirma ida para o Real Madrid-ESP

Logo após ajudar a ga-rantir o tetracampeonato mundial da Alemanha na Copa de 2014, o meia Toni Kroos confi rmou ter trocado o Bayern de Mu-nique pelo Real Madrid. A imprensa espanhola já havia adiantado o acerto na semana passada, mas o alemão disse que só falaria sobre o assunto quando a competição terminasse.

“Terminamos o Mundial da melhor forma possível, e agora vou jogar no Real. Dois sonhos cumpridos”, revelou o jogador à agência Efe.

Insatisfeito no Bayern, Toni Kroos teria pedido ao clube que seu salário fosse equiparado ao de outras estrelas do elenco, como Franck Ribery, Arjen Rob-ben e Mario Götze. Com a recusa do clube, que ofe-receu aumento, mas não aceitou elevá-lo até o teto salarial, o meia passou a exigir uma transferência para outra equipe.

O Manchester United tentou a contratação de Kroos, mas o jogador re-cusou, optando pelo atual campeão da Liga dos Cam-peões da Europa. Aos 24 anos, o meia era cria da base bávara, tendo sido re-velado em 2007. Na tempo-

rada 2009-2010, chegou a ser emprestado ao Bayer Leverkusen para ganhar ex-periência. Em alta na Copa do Mundo, o alemão termi-nou como líder do ranking de efi ciência da Fifa.

MERENGUE

United acerta acordo bilionário com a Adidas

Dias após a Nike anun-ciar que não renovaria o patrocínio com o clube inglês Manchester United por divergências financei-ras, o Manchester United confirmou um acerto com a Adidas, que será a forne-cedora esportiva do clube pelos próximos dez anos, a começar em 2015.

O valor é o mais caro da historia do futebol. Ao todo, serão 750 milhões de libras britânicas (R$ 2 bilhões e 843 milhões). Anualmente, o clube irá arrecadar 75 milhões de libras (R$ 284 milhões) por cada tempo-rada do acordo.

Além de Adidas, o clu-be também negociava os direitos com a norte-ame-ricana Warrior, que busca espaço no mercado de fu-tebol e é a fornecedora de Liverpool-ING e Porto, de Portugal, mas não chegou a um acordo.

O segundo maior valor pago a um clube por fornecimento de materiais esportivos é o do Real Madrid, atual campeão da Liga dos Campeões da Eu-ropa. A empresa alemã paga cerca de 117 milhões anuais pelo patrocínio.

Nesta temporada, en-tretanto, o clube seguirá sendo patrocinado pela Nike, cumprindo o últi-mo ano do contrato fir-mado com a empresa norte-americana.

PATROCÍNIO

Time inglês terá R$ 284 milhões por ano para gastar

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Meia alemão Toni Kroos é a nova aquisição do Real Madrid

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Bierhoff apresenta receita do sucesso alemão na Copa

Fazendo 7 a 1 no anfitrião Brasil no caminho para seu quarto título mundial, a se-leção alemã mostrou es-tar, ao menos no momento, bem à frente do pentacam-peão país do futebol. Para o ex-jogador Oliver Bierhoff, hoje diretor técnico da se-leção alemã, a recuperação verde-amarela passa pelo trabalho na base.

“A lição é que o sucesso não vem do acaso. Tem que trabalhar, investir em educação. Tem que dar mais e mais, investir em treinadores, nas federa-ções e nos clubes. Quero dizer que o Brasil é o país do futebol, tem talentos suficientes. Tem apenas que ter mais investimento na formação”, afirmou o diretor técnico da seleção tetracampeã do mundo.

O dirigente evitou um dis-curso superior, apontando que a história poderá ser diferente na Copa do Mun-do de 2018, na Rússia.“É momento. Nós mostramos

nosso jogo, temos muitos jogadores de qualidade. É um grande momento para nós, mas isso não significa necessariamente que será assim daqui a quatro anos”, pontuou Bierhoff.

Lições ao Brasil à par-te, Bierhoff comemorou a sonhada quarta conquista da Alemanha. Vice-campeã com um time limitado em 2002, perdendo justamen-te para a seleção brasileira na decisão, a equipe havia chegado a todas as se-mifinais desde então, sem conseguir ir além delas.

CONSELHO

Ex-jogador Oliver Bierhoff crê no ressurgimento da seleção

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AÇÃO

Sabella deixa futuro na seleção em abertoTécnico vice-campeão do mundo quer apenas descansar ao lado da família e só depois decidir se irá à frente da albiceleste

A saída do técnico Alejandro Sabella do comando da se-leção da argentina após a Copa do Mundo já era dada

como certa por seu empresário, Eugenio López, antes mesmo da derrota para a Alemanha na decisão. O comandante, no entanto, ainda não confi rmou a defi nição sobre o seu futuro na albiceleste.

“Quero fi car com os jogadores, com os meus assistentes, com to-dos que trabalharam bem nesse grupo e, depois, com a minha fa-mília. Preciso descansar. Veremos depois”, comentou Sabella, abatido pela frustração da derota na fi nal de domingo, no Maracanã.

De acordo com a imprensa ar-gentina, a federação do país teria a intenção de prorrogar o contrato de Alejandro Sabella, que estaria

disposto a buscar novos desafi os na carreira de treinador. A boa campanha na Copa do Mundo 2014 e o desfecho indesejado se-riam trunfos para fazê-lo mudar de ideia.

“O objetivo mínimo era chegar à semifi nal, o que não vinha acon-tecendo. Mas, com a história que a seleção argentina tem, sempre queremos mais. Depois, pensamos em ir à fi nal. Então, em conquistar o título. Não conseguimos, mas saímos com a sensação de dever cumprido porque nos entregamos 100%”, discursou o comandante.

Sabella ainda lembrou que a Argentina tem dois compromis-sos já assumidos, amistosos com Brasil e Alemanha, e deixou aber-ta a possibilidade de comandar o time nesses jogos.

INVESTIMENTODesde os anos 2000, a federação alemã decidiu revolucionar o futebol nacional ao investir nas catego-rias de base, cursos específicos para trei-nadores e educação para os jogadores

MERCADOJornais espanhois já davam como certo a transferência do meia alemão para o time de Madrid, mas ele preferiu esperar acabar o Mundial para con-firmar a transação

NÚMEROSO valor é o mais caro da historia do futebol. Ao todo, serão 750 milhões de libras britânicas (R$ 2 bilhões e 843 milhões). Anualmente, o clube irá arrecadar 75 milhões de libras (R$ 284 milhões) por temporada

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E7 MANAUS, TERÇA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2014

EUA anunciam lista para o Mundial de basquete

A seleção norte-america-na de basquete anunciou ontem a lista dos 19 jo-gadores que farão parte dos treinamentos visando a disputa do Mundial da modalidade, disputado em agosto, na Espanha. A sur-presa foram as ausências de LeBron James, Carmelo Anthony, Chris Paul e Deron Williams da convocação fi -nal para o torneio.

Os nomes foram cortados da primeira lista anunciada pela federação norte-ameri-cana de basquete, em janeiro.

A lista preliminar continha 28 atletas para o ciclo de trei-namentos 2014-2016, pre-parando para a disputa do Mundial e da Olimpíada, com-petição que James, Anthony e os outros devem participar.

Os atletas irão se apre-sentar aos treinamentos em 28 de julho, em Las Vegas, no estado norte-americano de Nevada. As atividades serão feitas até o primeiro dia do mês de agosto. De-pois os jogadores só voltam aos trabalhos no dia 14 de agosto, em Chicago.

DREAM TEAM

Presidente da Ferrari critica regulamento da categoria

O presidente da Ferrari, Lucca di Montezemolo, vol-tou a criticar as regras da Fórmula 1 e afi rmou que teme pelo futuro da moda-lidade, “cada dia mais cha-ta”. O mandatário já havia dito que os pilotos haviam se transformado em moto-ristas de táxi, tendo que se preocupar a todo o momen-to com pneus e combustível. Agora, se mostra insatisfeito com a abordagem da FIA ao campeonato mundial.

“As regras são muito com-plicadas. Os pilotos preci-sam economizar combustível e pneus em vez de andarem rápido. Os times precisam decidir quanto combustível estão usando e quanto os pneus estão se desgastan-

do”, criticou em entrevista à revista alemã Focus.

Dessa vez, no entanto, Montezemolo ameaçou to-mar atitudes, caso o chefe da categoria, Bernie Eccles-tone não se manifeste em algum sentindo. O manda-tário da Ferrari pretende mudar o cenário atual.

“Se ele não agir, agirei eu mesmo. Vejo como meu dever. A necessidade para se fazer algo para recuperar o charme da F-1 é urgente. Antes, era o melhor cara ganhando no melhor carro. Agora, telespectadores, nas arquibancadas e na frente das TVs, não entendem mais. Precisamos fazer algo. Do contrário, a F-1 não tem chance”, fi nalizou.

F-1

Após dois anos, Larissa volta às areias na Holanda

Sete vezes campeã do Circuito Mundial de vôlei de praia, Larissa está de volta às areias. A brasileira decidiu encerrar quase dois anos de aposentadoria e volta ao esporte profi ssio-nal para formar parceria com Talita, atual vencedora do evento. A estreia da dupla é no Grand Slam de Haia, com início hoje.

Larissa, que formou time vitorioso ao lado de Juliana, deixou as quadras em 2012, mas a proximidade com os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 a fez re-tomar a carreira. A atleta passou os últimos três me-ses treinando e agora tenta afi nar o entrosamento com Talita, que desfez sua dupla

com Taiana.Além de Larissa e Talita,

o Grand Slam de Haia terá Ágatha e Bárbara Seixas, Juliana e Maria Elisa e Maria Clara e Carolina já na chave principal. Fernanda Berti e Taiana estão no classifi ca-tório. No masculino, Ricardo e Álvaro Filho jogam o quali buscando uma vaga no tor-neio em que Alison e Bruno Schmidt, Pedro Solberg e Emanuel e Evandro e Vitor Felipe estão confi rmados.

O torneio na Holanda tam-bém terá um recorde no vôlei de praia, premiação de U$$ 1 milhão, a maior de uma etapa do Circuito Mundial. Apesar de ainda levar o nome de Grand Slam de Haia, o evento terá mais de uma sede.

RETORNO

Kevin Durant é a principal arma norte-americana no Mundial

Liga Mundial: Brasil já treina para a fase finalApós classifi cação suada, time treinado por Bernardinho espera melhorar desempenho e realiza treinamentos na Itália

A Seleção Brasileira masculina de vôlei já está em Florença, onde disputa, a partir de quinta-feira, a fase fi nal da Liga Mundial. Esta é a quarta cidade

italiana em que o time se hospeda, já que enfrentou a equipe da casa em Bolonha e Milão, ainda pela fase de grupos, e logo depois treinou por uma semana em Modena.

A seleção comandada por Bernardinho tra-balhou ontem no Nelson Mandela Forum, onde ocorrerão os jogos da fase fi nal da Liga Mun-dial. O Brasil avançou na Liga Mundial com a terceira colocação do Grupo A com 17 pontos, dois a menos do que Irã e Itália, que já está classifi cada automaticamente por sediar a fase fi nal do torneio. Isto abriu uma terceira vaga na chave. Rússia, Austrália e Estados Unidos são os outros times da fase fi nal.

“Foi muito bom treinar onde vamos jogar, principalmente para pegar referência. É um bom ginásio, não é tão grande como alguns onde já jogamos, e é uma motivação a mais estar lá e saber que daqui a três dias vai estar lotado e com uma pressão enorme para cima do nosso time”, disse o oposto Wallace.

O Brasil está no Grupo I e estreia na quin-ta-feira enfrentando a Rússia, algoz na final dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. No dia seguinte pega o Irã, adversário que enfrentou quatro vezes na primeira fase e venceu apenas uma.

“A Rússia exige muito da nossa paciência pela alta eficiência de saque. Não podemos enfrentar o bloqueio forte e temos que ter cuidado. O Irã já nos mostrou do que é capaz. Sabemos que eles estão em um bom momento e, sem dúvida, exigem muita atenção”, comentou Wallace.

Larissa não aguentou a aposentadoria e volta a competir

Presidente da Ferrari foi duro nas críticas feitas às regras

Renovada, seleção vem encontrado difiuldades na competição

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E8 MANAUS, TERÇA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2014

PENEIRA DO FLAMENGO

Dilma enaltece capacidade do Brasil ao realizar CopaA presidente aproveitou também, para agradecer à todos os brasileiros pela contribuição na “Copa das Copas”

A presidente Dilma Rous-seff voltou a comemo-rar os resultados ob-tidos com a Copa do

Mundo no Brasil, que terminou no domingo (13) com a vitória da Alemanha sobre a Argentina. Para ela, o país superou o desa-fi o de organizar o evento.

“Nós todos nos empenha-mos para assegurar que a Copa do Mundo trouxesse, não só a oportunidade de sediar o mais importante evento de futebol do planeta, como tam-bém queríamos demonstrar, naquela circunstância, quan-do a Copa começou, que o Brasil estava capacitado e tinha todas as condições de assegurar infraestrutura, se-gurança, telecomunicações, tratamento adequado às sele-ções”, lembrou a presidenta.

Dilma criticou os prognós-ticos pessimistas que foram feitos sobre a Copa, dentre os quais a palavra de ordem “Não Vai Ter Copa” e a expectativa de que os estádios, aeroportos e outras obras de infraes-

trutura não fi cariam prontos. “Nós derrotamos, sem dúvida, essa previsão pessimista, e realizamos, com a imensa e maravilhosa contribuição do povo brasileiro, a Copa das Copas”, afi rmou.

Ela fez as declarações ao participar de entrevista cole-tiva de imprensa, ao lado de 16 ministros, entre os quais Aldo Rebelo, do Esporte, José Eduardo Cardozo, da Justiça, e Aloizio Mercadante, da Casa Civil. Ao lembrar o desafi o que foi organizar a Copa, Dilma citou mensagens recebidas de líderes religiosos, como o papa Francisco, que desejou que o país organizasse uma Copa de paz, e ressaltou o fato de o Mundial ter propagado o com-bate ao racismo, que requer uma luta sistemática.

Segundo a presidente, o lado negativo do Mundial foi o resultado do jogo en-tre a seleção brasileira e a Alemanha, que acabou como vencedora do Mundial. O Bra-sil perdeu de 7 a 1. Desta

vez, a presidente não citou possíveis melhorias para o futebol do país, mas enalte-ceu a postura dos brasileiros e destacou que “a derrota é a mãe de todas as vitórias”.

Dilma agradeceu aos servi-dores dos governos federal, estaduais e das prefeituras das 12 cidades-sede, bem como à Federação Interna-cional de Futebol (Fifa), à imprensa e a todos os brasi-leiros, que garantiram, para ela, “uma das festas mais fantásticas do mundo”.

A presidente não fez re-ferência aos protestos que ocorreram ao longo do país, bem como à prisão de ati-vistas neste fi m de semana, no Rio de Janeiro, de forma preventiva por suspeita de que organizariam protestos durante a fi nal da Copa. As prisões motivaram posiciona-mento crítico de organizações como a Anistia Internacional e a Comissão de Direitos Huma-nos da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro.

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Dilma comemorou sucesso da Copa no Brasil, mas lamen-tou derrota para a Alemanha

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