pódio - 26 de abril de 2015

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Após sete anos, Palmeiras volta a uma final de Campeonato Paulista onde enfrenta o Santos que faz sua sétima decisão seguida. No Rio, os alvinegros Vasco e Botafogo começam a decidir quem é o melhor time do Estado. Pódio E7 Domingo de decisões [email protected] MANAUS, DOMINGO, 26 DE ABRIL DE 2015

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 26 de abril de 2015

Após sete anos, Palmeiras volta a uma fi nal de Campeonato Paulista onde enfrenta o Santos que faz sua sétima decisão seguida. No Rio, os alvinegros Vasco e Botafogo começam a decidir quem é o melhor time do Estado. Pódio E7

banzeiro

Domingo de decisões

[email protected], DOMINGO, 26 DE ABRIL DE 2015 [email protected], DOMINGO, 26 DE ABRIL DE 2015

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E2 MANAUS, DOMINGO, 26 DE ABRIL DE 2015

Nós esta-mos fa-zendo uma parceria com a Ale-manha, nós já fomos lá, conver-samos com eles e em breve eles farão uma visita a Ma-naus

Consagrado nas pisci-nas por representar o Amazonas como treinador do nada-

dor Eduardo Piccinini nos Jo-gos Olímpicos de 1992, em Barcelona, na Espanha, Aly Almeida agora é o respon-sável por gerir a Fundação Vila Olímpica (FVO) Danilo Duarte de Mattos Areosa.

Em quase 10 meses a frente da instituição, Aly comemo-ra os resultados obtidos até então. Ao PÓDIO, ele fala sobre as reformas já feitas no complexo da Vila, explica como foi feito o trabalho para trazer o futebol olímpico à Manaus e defende a Arena da Amazônia Vivaldo Lima, deixando claro que o estádio não é um “elefante branco”.

PÓDIO – Em quais condi-ções você encontrou a Vila Olímpica?

Aly Almeida - Quando eu cheguei aqui na Vila, em julho do ano passado, ela estava entregue as baratas. As dependências quebradas, o ginásio furado, a pista de atletismo quase dois anos sem atividade, causando um prejuízo muito grande para a modalidade, já que não havia local para os treinamentos. Havia muita invasão à Vila, com muito roubo, muito as-salto, uma insegurança to-tal. A Vila escura, com uma iluminação antiga, dos anos 80, com várias lâmpadas queimadas. Nós levantamos o muro lá de trás, fi zemos uma parceria com a Polícia Mili-tar, agora eles estão usando aquele espaço para treina-mento em viatura e moto. Quando a polícia chega a marginalidade foge. Assim, resolvemos esse problema daquela área. A pista, mandei buscar uma nova remessa de cola na Itália, por um preço zero. Isso já foi pago antes e a cola não prestou. Assim que essa nova cola chegou a Manaus eu acionei a empresa

na Itália e eles mandaram os técnicos para assentarem a pista. Está pronta a pista, o muro lá de trás, aumentamos a segurança, o número de alunos de 850 para 2.500.

PÓDIO - As modifi cações param por aí ou mais obras acontecerão no complexo da Vila?

AA - Nós estamos tentando fazer uma revitalização no hotel e no restaurante. Vai haver também uma reforma no parque aquático da Vila, como nós fi zemos na pista de atletismo. Neste ano ain-da isso deve acontecer com recurso federal, faltando re-solver apenas burocracias de documentação. Serão o parque aquático e o ginásio de lutas. A reforma vai custar em torno de R$ 6 milhões. Ao longo desses 16 anos a Vila estava entregue, descaso total. Nós somos técnicos, estamos vendo a Vila e temos de recuperá-la. Nós temos escolinha de vôlei, de bas-quete, de futebol de salão, de handebol, de atletismo, de natação, de luta livre olímpi-ca, de judô, de boxe, de tênis de mesa. Esses professores precisam de conhecimento, precisam melhorar e não tem como fazer isso. Nós estamos fazendo uma parceria com a Alemanha, nós já fomos lá, conversamos com eles e em breve eles farão uma visi-ta a Manaus, possivelmente em setembro e faremos um intercâmbio. A Alemanha é detentora de um dos maio-res centros de fi siologia do mundo e essa parceria será muito importante.

PÓDIO – Você participou das tratativas para tra-zer as partidas de futebol olímpico a Manaus. Como se desenrolou todo esse processo?

AA – Eu não tinha nenhu-ma luz de como eu traria o futebol olímpico. Eu estive no Ministério do Esporte ano passado e me passaram que as sedes já tinham sido

defi nidas. Eu avisei que, se lá na frente tivesse como, gostaria de ser o primeiro da fi la. Depois, o general Marco Aurélio (O diretor exe-cutivo de Operações do Co-mitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016) ligou avisando que te-ria mais uma sede. Junto a ele, começamos um trabalho. Ele foi fundamental nesse processo. Fizemos uma pe-quena equipe para trabalhar em cima disso. Entre tantas idas e vindas ao Rio de Ja-neiro, no dia da defi nição fomos escolhidos como sede olímpica. Depois, o aval da Fifa (Federação Internacio-nal de Futebol Associado). Eles foram totalmente fa-voráveis, não colocaram ne-nhum tipo de empecilho. O que infl uenciou muito para eles foi o papel que o povo amazonense exerceu duran-te a Copa do Mundo, a nível de hospitalidade, saúde, segu-rança, mobilidade urbana e o acesso a arena, isso contou muito para a Fifa. A Copa do Mundo foi responsável em quase 50% para trazermos os Jogos Olímpicos.

PÓDIO – A Arena da Ama-zônia Vivaldo Lima poder ser considerada um “ele-fante branco”?

AA – Eu fi co muito chatea-do quando atendo a imprensa e eles vêm com esse questio-namento. A Arena da Amazô-nia não pode ser considerada um elefante branco. Ela não é mais nossa, ela atende todo mundo. Se não fosse ela, as pessoas de cidades e países próximos, como Pará, Rondônia, Roraima, Acre, Ve-nezuela, Colômbia e outros, não teriam a oportunidade de assistir o Mundial e agora as Olimpíadas. A minha visão da arena hoje é a que eu sempre tive do teatro (Amazonas): é um patrimônio nosso. Em dez meses, nós fi zemos 19 eventos na arena. Ela não pode ser um elefante branco. Se não tivesse nada, tudo bem. Os estádios na África

são elefantes brancos, não tem nada, só mato. Eu vejo a arena hoje como um patrimô-nio amazônico, não um patri-mônio do Amazonas, porque ela oportuniza todas essas pessoas do nosso entorno de assistir uma Olimpíada e um campeonato mundial. Foi a primeira vez que fui a um Mundial na minha vida, com 63 anos, foi aqui. Por causa de que? Da arena. Se ela não existisse não estaríamos nem comentando sobre isso aqui. Temos que começar a dar outro foco na arena.

PÓDIO - O que esperar da sua gestão para os próximos anos?

AA - Eu acho que a gente já desenvolveu alguma coi-sa nesse curto período de tempo. E trabalhei a minha vida toda na abnegação do esporte. Hoje, fui convidado pelo governador a vir para cá, dar a minha parcela de contribuição, por tudo que eu passei, desenvolvi e par-ticipei. Sempre trabalhei sem nada em troca, totalmente amador, sem nenhum tipo de profi ssionalismo, por pura abnegação e amor ao espor-te. Eu comecei no Rio Negro em 1962 e não parei. Hoje a gente senta numa cadei-ra para trabalhar e tentar fazer um pouquinho mais. Estou de passagem e nes-sa minha passagem estou dando a minha parcela de colaboração. O governador me convidou para desenvol-ver um trabalho, melhorar as coisas aqui dentro e olhar pelo bem público e fazer para as pessoas. Uma das providências que tomei foi aumentar o número de gente aqui. Antes, tinha uma lei aqui que só permitia jovens até os 14 anos. Eu reformulei isso e abri o espaço para jovens de todas as idade. Saímos de 855 alunos para 2.500. O esporte dá outra visão e outra dimensão as pessoas. Quero deixar aqui dentro um legado de conhecimento e trabalhar para as pessoas.

ALY ALMEIDA

Estou DANDO A MINHA parcelade COLABORAÇÃO

Eu fi co muito chateado quando atendo a im-prensa e eles vêm com esse questionamento. A Arena da Amazônia não pode ser considerada um elefante branco. Ela não é mais nossa, ela atende todo mundo

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

FOTOS: ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

Quando eu cheguei aqui na Vila, em julho do ano passado, ela estava entregue as baratas

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De Coari para o mundo, amazonense Andreia Serdeira se prepara para deixar o jiu-jítsu e migrar para o muay thaiDe Coari para o mundo, amazonense Andreia Serdeira se De Coari para o mundo, amazonense Andreia Serdeira se

A força que vem do interior

Andreia apri-morando seus chutes

DIVULGAÇÃO

De Coari para o mundo, amazonense Andreia Serdeira se prepara para deixar o jiu-jítsu e migrar para o muay thaiDe Coari para o mundo, amazonense Andreia Serdeira se

A força que vem do interiorA força que vem do interiorA força que vem do interiorDe Coari para o mundo, amazonense Andreia Serdeira se

A força que vem do interiorDe Coari para o mundo, amazonense Andreia Serdeira se

Andreia apri-morando seus chutes

Fera no mundo da luta sem perder o charme e a beleza de ser mu-lher. Esta é a coarien-

se peso leve e estudante de direito, Andreia Serdeira, 26, que no último fi nal de semana se consagrou pela quarta vez seguida campeã amazonense de jiu-jítsu. Com nível inter-nacional, a faixa-roxa foca agora em novas competições. Desta vez o Muay Thai.

Apoiada pelo Governo do Amazonas, através da

Secretaria de Estado da Juventude, Espor-

te e Lazer, Andreia defende o bra-

são da Ribeiro Jiu-Jítsu onde

treina as d u a s

a r tes mar-

ciais. E no que depender dela, não troca por nada. “Aqui é a minha segunda casa”, frisa a lutadora que tem ainda o apoio da Academia Cagin e também da SCSoncreation Marketing e Eventos.

Os quatro anos de sucesso na arte-suave foram, segun-do a própria lutadora, devido as idas na academia ainda quando morava em Coari (mu-nicípio localizado a 370 quilô-metros de Manaus). “Quando morava lá, ia deixar meu primo em casa e sempre achei inte-ressante o Jiu-Jítsu. Como não sou de beber nem de andar em festa, procurei viver o esporte. E hoje estou aqui”, contou a lutadora para explicar em seguida como treina 16 horas por semana. “Treino seis horas pela manhã divididos em duas vezes por semana e dez horas pela noite dividida em treinos de duas horas. Abri mão de muita coisa para me dedicar especifi camente à luta”, disse a determinada representante

de Coari.Segundo o treinador de jiu-jítsu da fera,

Almerio Augus-to, Andreia está

pronta no que diz respeito a luta de chão. “Ela é muito diferencia-

da. Hoje ela tem um nível internacional acima da média. Responde bem aos treinos e principalmente, tem o físico favorecido para a categoria”, explica o faixa-preta.

Exemplo dentro da acade-mia pela determinação diária nos treinos, a lutadora não esconde gratidão ao esporte. “O esporte mudou minha vida de uma maneira geral. Por isso, quero ser uma lutadora de alto nível. É como uma gratidão por tudo que vivo”, disse a lutadora que no mês de fevereiro recebeu o cer-tifi cado de ‘Melhor do Ano’, da Federação de Jiu-Jítsu do Amazonas (FJJAM).

Muay thaiOs anos na capital ama-

zonense aprimoraram o jogo de chão da lutadora. Cam-peã de tudo que disputou nos últimos quatro anos, fez com que a talentosa Andreia procurasse maiores ambi-ções no mundo das lutas marciais. Por isso, agora, após o sucesso no regional, ela procura o sucesso na luta em pé. “Atualmente os treinos estão focados para o Pan-Americano de Muay Thai, que acontece no Rio de Janeiro no fi nal do mês de maio, pois quero aprimorar a luta em pé”, afi rmou.

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E4 MANAUS, DOMINGO, 26 DE ABRIL DE 2015

Promessa amazonense se prepara para luta nos EUA Guilherme Farias acelera a preparação para fazer sua terceira luta no evento STFC, nos Estados Unidos

Celeiro de lutadores campeões. Assim que o Amazonas é conhe-cido mundialmente.

Atletas como Adriano Mar-tins, Ronaldo Jacaré e Bibiano Fernandes já conquistaram o respeito no meio do MMA, e estão escrevendo seus nomes na história. A cada dia, o es-porte evolui e se renova. Novos atletas aparecem e buscam chegar ao auge do mundo das lutas. Exemplo disso é o jovem Guilherme Farias. Aos 23 anos, o manauense fará no próximo dia 12 de junho sua terceira luta pelo evento South Texas Fighting Cham-pionships (STFC), no Arizona. Em caso de vitória, Guilherme disputará o cinturão do evento, que é um dos principais do Sul dos Estados Unidos.

“Vou lutar no próximo dia 12 de junho contra o americano Jeremy Charff s. Ele é o primei-ro do ranking do evento e vem de sete vitórias consecutivas. É um atleta experiente. Vai ser duro, mas estou empol-gado. Venho de três vitórias dentro da organização. Estou motivado e confi ante para a luta”, disse Farias.

Para o combate, o lutador iniciou sua preparação ainda em Manaus. Guilherme está morando nos Estados Uni-dos há um ano. A mudança foi estratégica e, segundo o atleta, para chegar no topo, você tem que está próximo. Fora isso, na Terra do Tio Sam ele conta com uma maior estrutura para treinar.

“Estou em Manaus há duas semanas. Vim para rever mi-nha família e amigos. Mas volto para os Estados Unidos no começo de maio para conti-nuar a preparação. Lá fi co mais próximo dos organizadores e acabo evoluindo. No Amazo-nas, somos ricos de material

humano para treinar, mas lá a estrutura ainda é melhor. Lá é mais profi ssional. Temos mais apoio e material”, explicou o atleta que está treinando na academia X-Fight com os pro-fessores Dindô e Alan Midiã.

Guilherme não esconde que sonha alto. O lutador amazo-nense revelou que seu objetivo é chegar ao principal evento de MMA do mundo, o UFC. Para isso, ele sabe que conquistar o cinturão do STFC é fundamen-tal devido o peso do evento nos Estados Unidos.

“O plano é entrar no UFC. Ganhando o cinturão do evento STFC, dou um passo grande para me aproximar desse objetivo devido o peso do evento. Espero até o ano que vem, alcançar meu sonho”, citou o lutador.

Apoio da famíliaPara chegar ao topo, Gui-

lherme sabe que sacrifícios são necessários. Por esse motivo, o atleta admitiu que esse tempo que passa em Manaus é fundamental para recarregar as energias. Fora isso, Guilherme ainda revela a importância de seus amigos e, principalmente, familiares nesse momento de preparação.

“Estou fora há muito tempo. Isso pesa. Vim para minha terra e rever meus amigos é muito bom. Passar tempo com meus familiares, treinar com amigos que me viram crescer e comer o que gosto, é diferente. Após o treino, con-versamos e brincamos. Lá não acontece isso. Aqui é minha casa”, argumentou Guilherme que admite pensar em sua família todas as vezes que entra no octógono.

“São oito anos de treina-mento. Toda vez que entro na luta, penso na minha família e no apoio que me dão. Sonho em chegar mais alto para aju-dá-los. Eles são tudo para mim. Luto por eles”, citou.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Lutador aprimorando sua trocação para voltar “voando” para os Esta-dos Unidos, onde fará luta de MMA

FOTO

S? A

LBER

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ÉSAR

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ÚJO

Diferente de outros atletas que entraram no mundo das lutas por gostar ou ter curio-sidade sobre o esporte, Gui-lherme lembra que começou a praticar boxe por motivo estético. O lutador revela que o sobrepeso da adolescência o incomodava. Por esse mo-tivo, infl uenciado por seu tio, acabou começando a prati-car a modalidade.

“Na época, tinha 15 anos e era meio gordinho. Estava na escola e as meninas não

me olhavam direito. Desde lá, não parei mais. Treinava de manhã, de tarde e de noite. Passei a competir campeona-tos amadores até ver que isso seria meu futuro”, relembrou Farias que é especialista em luta em pé. Fora o boxe, Gui-lherme treinou muay thai . Apesar disso, o atleta lembra que todo lutador de MMA tem que ser completo. Guilherme já prática jiu-jítsu há quatro anos e confi rma, como bom amazonense, que se sente

em casa quando a luta vai para o solo.

“Prefi ro a luta em pé, por-que foi a onde comecei. Po-rém, minha transição para o jiu-jítsu foi muito rápida. Treino todos os dias a luta agarrada e não vejo proble-ma quando o combate vai para o chão”, concluiu.

PatrocíniosComo a grande maioria

dos atletas locais, Gui-lherme também não conta

com o apoio dos empresá-rios e governo do Estado. Apesar disso, o lutador se diz sortudo por ter conse-guido fechar patrocínios fora do Amazonas.

“Infelizmente, aqui não con-sigo ajuda. Os patrocínios que tenho não são do Amazonas. Lá fora, tenho patrocínio de tudo. Já entrei em contato com a secretária, mas não resultou em nada. Espero que esse reconhecimento venha um dia”, fi nalizou Guilherme.

Início no esporte foi para perder peso

Em Manaus, Guilherme não deixa os treinamen-tos de lado e reúne os amigos nos tatames

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ATALA

A prática de exercí-cios físicos tem sido uma bandeira cada vez mais levantada

no ambiente corporativo, por melhorar a qualidade de vida dos funcionários e, consequentemente, au-mentar a produtividade no local de trabalho. O ‘Labo-ratório Sabin’ faz parte da lista de empresas que de-senvolvem projetos neste sentido. Em 2001, a empre-sa de análises clínicas deu início ao “Bem Viver Sabin”, que incentiva hábitos saudá-veis, como exercícios físicos, alimentação balanceada e o

equilíbrio entre a vida pes-soal e profissional.

O projeto foi multiplica-do em todas as unidades do laboratório no país e conta atualmente com aproxima-damente 630 participantes, dentre colaboradores e fami-liares. Na capital amazonen-se (onde já estão instaladas nove unidades do grupo), a equipe de esportes foi monta-da em julho de 2014 e possui 30 voluntários.

O “Bem Viver Sabin” englo-ba academia custeada pela empresa, gincanas, ginástica laboral, jogos esportivos e par-ticipação em diversas corridas

de rua, com inscrições custea-das pelo próprio laboratório. A média de inscrições em 2014 foi de 218 colaboradores por evento, sendo investidos um total de R$ 174,86 mil.

A Multiplicadora de rela-cionamento do Laboratório Sabin, Anne Marcela é uma das atletas do grupo. Ela co-menta que hesitou ao rece-ber o convite para entrar na equipe, mas o medo passou depois da primeira partici-pação em uma corrida. “Além de me tirar do sedentarismo é uma diversão. Hoje, tenho melhor desempenho esporti-vo, me sinto motivada e mais

disposta”, pontuou.Dentre as corridas que Anne

já participou estão “Arena Run”, “Corrida por um Mundo Azul”, “II Corrida da Mulher Amazônica”, “Corrida Move a Amazônia”, “Meia Maratona do Amazonas” e a mais recen-te “XXXII Corrida Tiradentes”, realizada no último dia 21.

Na Ponta NegraO grupo de esportes do

Sabin organiza os dias e horários para os treinos. De acordo com Anne, os trei-namentos coletivos acon-tecem na Ponta Negra as quartas e aos sábados, in-

cluindo diversas atividades, como funcional na areia e passeio de bicicleta. “É mo-tivador treinar com os cole-gas de trabalho porque um incentiva o outro”, afirmou, ressaltando que um profis-sional que se sente bem no ambiente de trabalho produz muito mais.

Foi com este pensamento que o Laboratório Sabin deu iniciou ao projeto, de acordo com a diretora administrati-va e de pessoas do Labora-tório Sabin, Marly Vidal. Ela assevera que, para a em-presa, o colaborador é uma prioridade, e investir neste

serviço tem impacto positivo em sua qualidade de vida, em seu bem-estar e em sua per-formance profi ssional. “Com este cuidado, valorizamos o colaborador, trabalhamos sua autoestima, confi ança e demonstramos a impor-tância do cuidado com sua saúde. Em contrapartida, temos colaboradores mais dispostos, saudáveis, com mais vontade de contribuir e se comprometer com a empresa e sua missão. O Sa-bin acredita que ambientes saudáveis desenvolvem pro-fi ssionais mais produtivos e engajados”, comentou.

Empresa usa prática de esporte como ‘hora extra’Laboratório Sabin incentiva servidores a praticarem esportes e colhem melhores resultados no ambiente de trabalho

DIVULGAÇ

ÃO

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E6 MANAUS, DOMINGO, 26 DE ABRIL DE 2015

Família se reú-ne para andar de patins e ter um mo-mento de comunhão FO

TOS:

DIE

GO

JAN

ATÃ

Muito mais que brincadeira

Atraindo cada vez mais adeptos, a patinação ganha espaço em Manaus. O esporte é uma

boa alternativa para quem quer sair do sedentarismo

de crian aç

Outro jovem que começou a praticar o esporte no local foi o estudante Ewerton Brasil, 16. Infl uenciado por sua pri-ma, o garoto pratica a moda-lidade há cinco meses e revela que no começo o que mais atrapalhou foi o medo, porém, após os primeiros minutos em cima das rodas, o temor deu lugar a adrenalina.

“Vim com minha prima e observei o pessoal pra-

ticando a moda-lidade. Me

encan-

tei e passei a andar todos os dias. Fui perdendo o medo e rapidamente passei a an-dar bem e me apaixonei. Me sinto leve em cima dos pa-tins. Esqueço dos problemas e relaxo”, disse o garoto que faz parte do Morcegos Patins Clube, uma equipe de apaixo-nados pelos “tênis com rodas”. Segundo Ewerton, o mais le-gal de praticar o esporte é a facilidade de interragir com os outros adeptos. Apesar de ser um esporte individual, ele lembra que ninguém aprende sozinho. Por isso, convida a todos que queiram conhecer

a patinação a visitar o espaço no parque.

“O mais legal é que, quando

as pes-s o a s

percebem que você está aprendendo, elas chegam para te ajudar e ensinar. Você acaba fazendo amizades e isso te estimula a sempre aprender e andar mais. A patinação é para todas as idades. Vemos de crianças a idosos praticando. Tem um senhor que sempre pratica no parque que tem 78 anos”, citou Ewerton.

Opções para iniciantePara começar a praticar o

esporte, é preciso ter a dispo-sição os patins e os itens de segurança básico. Segundo o microempresário, Eliú Aquino, 36, o equipamento para o esporte custa de R$200 a R$ 350 o básico para iniciantes. Porém, a pessoa que quer conhecer a modalidade tem uma opção boa no Parque dos Bilhares. No local, o praticante pode alugar o equipamento

na Toca do Patins.

Esporte praticado pela família

No Parque dos Bilhares, é comum ver praticantes do esporte fazendo ma-nobras radicais

Atraindo cada vez mais adeptos, a patinação ganha espaço em Manaus. O esporte é uma

boa alternativa para quem quer sair do sedentarismo

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Outro jovem que começou a praticar o esporte no local foi o estudante Ewerton Brasil, 16. Infl uenciado por sua pri-ma, o garoto pratica a moda-lidade há cinco meses e revela que no começo o que mais atrapalhou foi o medo, porém, após os primeiros minutos em cima das rodas, o temor deu lugar a adrenalina.

“Vim com minha prima e observei o pessoal pra-

ticando a moda-lidade. Me

encan-

tei e passei a andar todos os dias. Fui perdendo o medo e rapidamente passei a an-dar bem e me apaixonei. Me sinto leve em cima dos pa-tins. Esqueço dos problemas e relaxo”, disse o garoto que faz parte do Morcegos Patins Clube, uma equipe de apaixo-nados pelos “tênis com rodas”. Segundo Ewerton, o mais le-gal de praticar o esporte é a facilidade de interragir com os outros adeptos. Apesar de ser um esporte individual, ele lembra que ninguém aprende sozinho. Por isso, convida a todos que queiram conhecer

a patinação a visitar o espaço no parque.

“O mais legal é que, quando

as pes-s o a s

percebem que você está aprendendo, elas chegam para te ajudar e ensinar. Você acaba fazendo amizades e isso te estimula a sempre aprender e andar mais. A patinação é para todas as idades. Vemos de crianças a idosos praticando. Tem um senhor que sempre pratica no parque que tem 78 anos”, citou Ewerton.

Opções para iniciantePara começar a praticar o

esporte, é preciso ter a dispo-sição os patins e os itens de segurança básico. Segundo o microempresário, Eliú Aquino, 36, o equipamento para o esporte custa de R$200 a R$ 350 o básico para iniciantes. Porém, a pessoa que quer conhecer a modalidade tem uma opção boa no Parque dos Bilhares. No local, o praticante pode alugar o equipamento

na Toca do Patins.

Esporte praticado pela família

No Parque dos Bilhares, é comum ver praticantes do esporte fazendo ma-nobras radicais

Buscando sair da ro-tina, muitos adul-tos estão voltan-do a praticar um

esporte que é comum se aprender na infância: a patinação. Diferente do que muitos acreditam, andar de patins não é uma simples brin-cadeira de infância. A modalidade ajuda no gasto de energia e trabalha a mus-culatura da região lombar, glúteos, co-xas e panturrilhas.

Uma hora de exercício queima de 800 a 1000 calorias. Em Manaus, o esporte está sendo muito praticado na Ponta Negra, prin-

cipalmente quando a pista principal da avenida é liberada

para os pedestres, e no Par-que dos Bilhares, localizado na Avenida Constantino Nery.

No local, o praticante en-contra um espaço reservado para a patinação, o que gera segurança. Por esse motivo, o supervisor Helder Ferreira, 50, escolheu o parque para levar o seu fi lho João Helder, 9, e suas amigas Victoria Adre-ans, 13, e Gabriela Aguiar, 13. Segundo Helder,

“Ele viu a pratica do esporte em Recife (PE) e quando che-gamos a Manaus, pediu para praticar o esporte. Comprei o patins e trouxe para o Parque dos Bilhares para ele praticar. Desde então, ele sempre cobra para trazê-lo aqui. Tivemos a preocupação de procurar mais sobre o esporte e seus benefícios. Fomos a uma loja especializada e encontramos todos os itens de segurança, como luva e joelheira. Trou-xemos para cá, porque é um local seguro e reservado para

a patinação”, afi rmou o pai.Depois que começou a pra-

ticar o esporte, Helder revela que seu fi lho passou a inter-ragir mais com as pessoas. Segundo o pai do jovem João, o garoto perdeu a vergonha que tinha de conversar com as pessoas e fez amizades. Fora isso, João ainda convidou os colegas da escola para praticar o esporte.

“Ele envolveu os amigos. Quando aviso que vamos vim para o parque, ele já liga para os amigos chamando para virem também. Faço questão de passar e pegar todos. Gosto do esporte e estimulo bastante a prática. A patina-ção só gera benefícios para os praticantes. Infelizmente, não temos muitos espaços em Manaus para o espor-te. O Parque dos Bilhares é o melhor para o publico”, concluiu o pai que começou a praticar a modalidade gra-ças ao fi lho.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

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E7 MANAUS, DOMINGO, 26 DE ABRIL DE 2015

Rio de Janeiro (RJ) – Eles têm a mesma cor e são os mais “amigos” entre todos os times

do Rio de Janeiro. Essa é a re-lação entre Vasco e Botafogo. Porém, a amizade fora de cam-po fi cará exatamente além

das quatro linhas porque dentro delas a rivali-

dade prometer tomar conta do confronto

deste domingo (26), às 15h

(de Manaus) no Maraca-nã, pela pri-meira par-tida da fi nal do Campe-onato Ca-rioca de 2015.

D o n o da me-lhor cam-

panha do estadual, o Bo-

tafogo joga por dois em-pates para levantar o

caneco. O time de René Simões sofreu uma baixa inesperada de última hora. Jobson foi sus-penso por quatro anos pela Fifa por ter se recusado a fazer um exame antidoping. A boa notícia é o retorno do atacante Bill. Ele deve ser titular da equipe ao lado de Rodrigo Pimpão.

Para a vaga do lesionado Elvis, o técnico René Simões novamente se mostrou con-victo com a escolha de Gegê. Gilberto, que chegou a ser dúvida, não preocupa segundo o departamento médico.

“Vamos ter pela frente um adversário muito perigoso, com jogadores capazes de desequilibrar o confronto. O Vasco pode se aproveitar de qualquer erro nosso para construir o resultado, e não podemos vacilar. Muitos gols que levamos no Campeonato Carioca, e até mesmo na Copa do Brasil, foram cedidos ao ad-versário. Estamos conseguin-

do contornar, mas não podemos vacilar em

um jogo tão decisivo”, alertou o volante Marcelo Mattos.

A provável escalação do Bo-tafogo para a partida é: Renan; Gilberto, Roger Carvalho, Re-nan Fonseca e Thiago Carleto; Marcelo Mattos, Willian Arão, Fernandes e Gegê; Rodrigo Pimpão e Bill.

VascoO Vasco trabalha visando a

fi nal do Campeonato Carioca, contra o Botafogo. A primeira partida será neste domingo, no Maracanã. Enquanto os cruz-maltinos estão com força máxima para a decisão, os alvinegros não contam com o goleiro Jeff erson. O zagueiro Rodrigo lamentou a ausência do adversário, mas não vê vantagem para os vascaínos. O defensor fez questão de elogiar Renan, seu substituto e que foi o herói da classifi cação botafoguense na semifi nal.

“O Jeff erson é um grande go-leiro e lamentamos a sua ausên-

cia, pois é um jogador de

Seleção Brasileira e engrandece qualquer fi nal. No entanto, não temos nenhuma vanta-gem com isso, pois o Renan está muito bem. Vi a partida contra o Fluminense e ele foi muito bem”, disse.

Dentro de campo, o téc-nico Doriva fechou nova-mente o treino cruz-maltino, mas deve manter a escala-ção que iniciou o confronto contra o Fla-mengo no fi m de se-mana. As-sim, Marci-nho segue como ti-tular, en-q u a n t o que Da-g o b e r t o continua como op-ção no banco de reservas.

Com astros machucados, Palmeiras e Santos duelam

São Paulo (SP) – Palmei-ras e Santos começam, neste domingo (26), às 15h (de Ma-naus), no Allianz Parque, a decidir quem será o campeão paulista de 2015. E em igualdade, pelo menos no quesito desfalque. Val-divia pelo lado alviverde e Robi-nho, pelo lado alvinegro, não vão à campo neste primeiro duelo da fi nal por conta de lesões.

Diante deste cenário, os téc-nicos têm mantido mistério no que diz respeito a escalação. No Santos, Werley se recupera de dengue e Gustavo Henrique, seu provável substituto, tem edema na coxa esquerda, mas ninguém confi rma Paulo Ricardo na zaga, assim como não há detalhes sobre a situação do volante Va-lencia, em tratamento de lesão na panturrilha esquerda.

Em treino com portões fe-chados durante a semana, o técnico Marcelo Fernandes tes-tou duas formações. Cicinho no lugar de Robinho. Com isso, Victor Ferraz seria deslocado para a lateral esquerda, e Chi-quinho jogaria no meio-campo, na posição de Robinho, atuando aberto na esquerda.

A segunda opção é o meia Marquinhos Gabriel na vaga de Robinho, como já ocorreu diante do Marília na fase de grupos do

Campeonato Paulista.“O Robinho não jogando, é

uma referencial para o time do outro lado, é uma arma a menos. Mas o Santos está bem preparado, treinamos duas formações. Quem en-trar, dará conta do recado”, afi rmou o treinador.

PalmeirasOsvaldo de Oliveira também

adotou a tática do mistério. Sem dar pistas do time que irá a campo, o comandante se esquivou das perguntas dizendo que o único titular confi rmado é o goleiro Fernando Prass. “Só revelo isso”, brincou. Após ser confi rmada a lesão no joelho esquerdo de Valdivia, a principal dúvida é se Zé Roberto terá condições de começar a partida na lateral esquerda.

Em alguns treinamentos durante a semana, Oswaldo sacou Lucas da lateral direita, utilizou o volante Gabriel adap-tado na função, recuou Robi-nho e escalou Cleiton Xavier no meio-campo. O Palmeiras deve entrar em campo da seguinte maneira: Fernando Prass; Ga-briel, Victor Ramos, Jackson e Victor Luís; Robinho e Arouca; Gabriel Jesus, Cleiton Xavier e Dudu; Rafael Marques.

PAULISTÃO

Vasco e Botafogo fazem fi nal no Rio de JaneiroAlvinegros duelam no Maracanã pelo Campeonato Estadual. Por ter feito melhor campanha, o Fogão tem vantagem do empate

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Diego Jardel no Estádio Nilton

Santos, em pre-paração para a fi nal do Carioca

Ricardo Oliveira é a grande espe-

rança de gols do Santos na partida

Meio-campista Bernardo em trei-namento em São Januário

Volante Arouca afi rmou que dará o sangue para conquistar o títu-lo do Paulistão

Seleção Brasileira e engrandece qualquer fi nal. No entanto, não temos nenhuma vanta-gem com isso, pois o Renan está muito bem. Vi a partida contra o Fluminense e ele foi muito bem”, disse.

Dentro de campo, o téc-nico Doriva fechou nova-mente o treino cruz-maltino, mas deve manter a escala-ção que iniciou o confronto contra o Fla-mengo no fi m de se-mana. As-sim, Marci-nho segue como ti-tular, en-q u a n t o que Da-g o b e r t o continua como op-ção no banco de reservas.

Diego Jardel no Estádio Nilton

Santos, em pre-paração para a fi nal do Carioca

Rio de Janeiro (RJ) –Eles têm a mesma cor e são os mais “amigos” entre todos os times

do Rio de Janeiro. Essa é a re-lação entre Vasco e Botafogo. Porém, a amizade fora de cam-po fi cará exatamente além

das quatro linhas porque dentro delas a rivali-

dade prometer tomar conta do confronto

deste domingo (26), às 15h

(de Manaus) no Maraca-nã, pela pri-meira par-tida da fi nal do Campe-onato Ca-rioca de 2015.

da me-lhor cam-

panha do estadual, o Bo-

tafogo joga por dois em-pates para levantar o

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Page 8: Pódio - 26 de abril de 2015

E8 MANAUS, DOMINGO, 26 DE ABRIL DE 2015

Aos 44 anos, levantadora do Rio de Janeiro Rexona/Ades fará sua última partida como jogadora de vôlei na fi nal da Superliga contra o Osasco Nestlé

‘Final dos sonhos’ para o adeus de Fofão

Rio de Janeiro (RJ) - O voleibol brasileiro vai se despedir neste domingo (26) de um

dos maiores nomes de sua história. A levantadora Fofão, 44, dona de quatro títulos na-cionais (98/99, 01/02, 12/13 e 13/14) e de ouro olímpico (Pequim-2008), vai deixar de-fi nitivamente as quadras de-pois de representar o Rio de Janeiro Rexona/Ades na deci-são da Superliga 2014/2015, contra o Osasco Molico/Nes-tlé, na HSBC Arena, no Rio de Janeiro. Se ela pudesse escolher, difi cilmente o ro-teiro fugiria disso.

“Acho que a fi nal dos sonhos já está acontecendo. Inde-pendentemente de qualquer coisa, tenho um respeito mui-to grande pela outra equipe. Ali ninguém vai dar nada de graça, e a gente sabe que está todo mundo querendo atrapalhar a festa. A gente vai ter de lutar, lutar o tem-po todo, e o que eu quero é vencer”, disse Fofão na última sexta-feira (24), depois de treinar no palco de sua última apresentação como atleta.

Há vários aspectos que

corroboram a análise de Fo-fão sobre a relevância do confronto. A começar pelo histórico: Rio de Janeiro e Osasco fi zeram dez das úl-timas 11 decisões da Super-liga feminina.

Contra sucessoraO jogo deste domingo ain-

da será contra a equipe de Dani Lins, sucessora de Fo-fão na seleção brasileira, e acontecerá na HSBC Arena, ginásio que jamais recebeu um jogo de Superliga e que deve estar lotado. Há várias razões para ser um dia espe-cial. Ainda assim, contudo, o tom da levantadora do Rio de Janeiro é de serenidade.

“Eu abri mão da minha família, mas é uma coisa que sempre foi muito clara com eles: a prioridade seria o voleibol. Então, o resto ficou um pouco esquecido de alguma forma. Agora eu quero recuperar esse tem-po. Acho que eu não posso deixar passar mais tempo porque o voleibol... ou você faz totalmente e se entrega ou você não faz. Eu não me arrependo de tudo que eu

fiz e de tudo que eu passei, mas agora é hora de curtir um pouquinho e dar aten-ção para as pessoas que sempre me incentivaram”, afirmou a atleta.

O técnico Bernardinho, co-mandante de Fofão no Rio de Janeiro também evitou dar ênfase ao momento emotivo pelo desfecho da carreira da levantadora: “A Fofão vive um momento de muita felicidade. Você não vê nela tristeza, angústia. Ela para num momento em que é absolutamente certo, correto: jogando bem, che-gando a uma fi nal. Claro que ganhar seria fantástico para coroar uma carreira belíssi-ma com uma vitória a mais, mas independentemente do que acontecer no domingo a carreira dela tem um brilho incomparável. Então, acho que ela não passa nenhum tipo de tristeza para ninguém. A gente vai sentir falta dela, das brincadeiras, do sorriso, desse astral sempre positivo. Isso a gente vai sentir. Mas hoje, em relação a esse fato, o momento é de muita des-contração”, disse.

Levantadora Fofão fará sua despedida das qua-dras neste domingo

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ÃO

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