pódio - 26 de outubro de 2014

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A equipe do PÓDIO traz à tona a velha discussão sobre qual o melhor game de futebol. FIFA ou PES? Abrangemos a discussão para os jogos de manager, onde destacam-se o Football Manager e o Champioship Manager. PÓDIO E2 e E3 MANAUS, DOMINGO, 26 DE OUTUBRO DE 2014 [email protected] QUAL VOCÊ PREFERE? FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 26 de outubro de 2014

A equipe do PÓDIO traz à tona a velha discussão sobre qual o melhor game de futebol. FIFA ou PES? Abrangemos a discussão para os jogos de manager, onde destacam-se o Football Manager e o Champioship Manager. PÓDIO E2 e E3

MANAUS, DOMINGO, 26 DE OUTUBRO DE 2014 [email protected]

QUAL VOCÊ PREFERE?

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A equipe do PÓDIO traz à tona a velha discussão sobre qual o melhor game de futebol. FIFA ou PES? Abrangemos a discussão para os jogos de manager, onde destacam-se o Football Manager e o Champioship Manager. PÓDIOpara os jogos de manager, onde destacam-se o

PÓDIOpara os jogos de manager, onde destacam-se o

E2 e E3

MANAUSMANAUS, DOMINGO, 26 DE OUTUBRO DE 2014, DOMINGO, 26 DE OUTUBRO DE 2014 [email protected]@emtempo.com.br

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D2 MANAUS, DOMINGO, 26 DE OUTUBRO DE 2014

Fazer fu-tebol no Amazonas é muito difícil, exatamente por falta de recursos financeiros. O torcedor cobra mui-to e pouco contribui

Atual presidente do Na-cional e favorito para vencer a eleição que acontece no começo

de dezembro, Mário Cortez já deixou seu nome na história em dos maiores clubes do Ama-zonas. Em sua segunda pas-sagem pelo Leão da Vila Mu-nicipal, o dirigente conquistou o vice-campeonato em 2013 e o título nesta temporada em uma fi nal histórica diante do Princesa do Solimões.

Em entrevista concedida ao PÓDIO, Mário falou sobre o atual momento do futebol ama-zonense, revelou como anda os preparativos para a temporada 2015 e adiantou quem, prova-velmente, será o treinador do clube no próximo ano.

PÓDIO – Como você

vê o atual cenário do futebol amazonense?

Vejo com esperança, tendo em vista que o governo do Es-tado fez um investimento muito grande na Arena da Amazônia, Colina e Carlos Zamith. Agora temos estádios e temos espe-rança que o torcedor volte a eles para assistir ao futebol amazo-nense. O exemplo que temos é que o torcedor amazonense só compareça quando é evento de porte nacional. Isso vai dar mui-to trabalho e depende muito da imprensa para massifi car essa ideia. O torcedor só assiste ao que a imprensa divulga. Se não divulgarem, eles não irão. Só formar um time de futebol sem mídia e marketing, não atrai os torcedores aos estádios.

PÓDIO – O torcedor ama-

zonense é apaixonado por futebol?

Muito apaixonado. O exem-plo que dou é do ano passado quando o Nacional disputou os jogos da Copa do Brasil. Fomos bem e o público pres-tigiou. No momento em que vencemos o Coritiba aqui e nos classifi camos lá, a torcida começou a apoiar a equipe. Contra a Ponte Preta, que não tem torcida aqui, lotamos o estádio do Sesi. Infelizmente, contra o Vasco, a arena não estava pronta, porque também lotaríamos. O torcedor amazo-nense gosta, mas só quando os clubes do Estado disputam

competições a nível nacional contra grandes equipes. Acho que eles vão voltar aos estádios quando algum time amazonen-se chegar à Série C. Aí teremos um calendário e o torcedor vai se motivar muito mais.

PÓDIO – Como avalia a

atual gestão da Federa-ção Amazonense de Fu-tebol (FAF)?

Todos só criticam, mas nin-guém se dispõe a arregaçar as mangas e ir somar na fe-deração. Criticar é muito fácil, mas dar solução e buscar um ideal é muito difícil. Vemos que o Dissica, nesses anos todos, vem trabalhando praticamen-te sozinho. Os críticos não se dispõem a ajudar, nem acham uma solução para tudo isso. Aprendemos na vida que dar opinião é a coisa mais fácil, o difícil é achar solução. Vejo que nesse novo mandato, ele terá todas as condições para mudar a realidade do futebol daqui, porque todos têm a obri-gação de somar. A federação não tem que fazer o trabalho sozinha. Tem que haver um somatório de esforços de todos os clubes profi ssionais para se erguer. Devemos dar as mãos ao Dissica e ajudar a fazer o grande ressurgimento do fu-tebol amazonense.

PÓDIO – Qual sua opinião sobre a falta de calendário futebolístico no Amazonas?

Temos que convir que com o advento do Campeonato Brasi-leiro, os campeonatos regionais fi caram apertados. Temos ape-nas quatro meses para fazer um torneio. Isso inviabiliza que os clubes façam contratos mais prolongados com seus atletas, porque não temos mais com-petições. Se tivéssemos repre-sentantes, em qualquer uma série que não fosse a D, eviden-temente, teríamos calendário. Infelizmente, estamos no fundo do poço. Convenhamos, a Série D é uma competição que pode ser muito curta. É só ver o caso do Nacional ano passado. Terminamos nossas atividades no começo de setembro. Com o Princesa, este ano, foi a mesma coisa. Isso prejudica todas as equipes. No momento em que montamos um calendário anu-alizado, como foi há décadas atrás, não conseguimos levar público aos estádios, porque

eles estão focados nas compe-tições a nível nacional. Essa é a grande difi culdade. Não temos calendário nas categorias de base, logo não conseguimos formar atletas. São apenas três meses e a garotada vai jogar pelada. Nesse caso, acho que podemos ter um calendário, porque ela não requer presen-ça da torcida. Então, é possível. Os campeões da base têm que fazer intercâmbios. Eles têm que disputar todos os torneios que acontecem pelo Brasil, mas para isso, tem que haver um apoio governamental, porque os clubes não têm condições de fazer isso. Aí sim, vamos revelar atletas e formar ídolos.

PÓDIO – Qual o atual

estado das categorias de base do Nacional?

Vamos considerar que a base do Nacional está na estaca zero. Temos só a escolinha, que é para a formação de atle-tas. Nesse momento, estamos disputando nosso campeonato interno, que conta com a parti-cipação de sete equipes. Mas, não considero a base em ativi-dade. Desde o ano passado, não mantenho a categoria de base, porque estamos nos dedicando no profi ssional. A base leva recursos e na verdade, o pro-fi ssional leva tudo, não sobram recursos para a base.

PÓDIO – Como o Nacio-

nal está se preparando para 2015?

No momento, estamos encer-rando o nosso orçamento para 2015. Baseado nesse orçamen-to é que vamos começar a fazer as contratações. Já temos uma faixa de 60 atletas que foram vistos nas competições nacio-nais. Esses disputaram a Série B e C. Foram vistos e catalogados para que possamos contratar. Fizemos isso para errar menos nas contratações. O segredo é não errar na contratação.

PÓDIO – O treina-

dor da equipe será o Sinomar Naves?

Te diria que a vontade do Nacional é o Sinomar Naves. Ele é um profi ssional compe-tente, que fez um belo trabalho em um curto espaço de tempo. Estamos dependendo do acerto fi nanceiro, que deve acontecer no começo da próxima semana. Aí, anunciaremos que o Sinomar

é o treinador do Nacional para 2015. Ele passou dois meses conosco apenas, mas é um trei-nador vencedor. Foi campeão com o Remo, Cametá e Inde-pendente em 3 anos seguidos. Tanto ganhou com o Remo, quanto com dois pequenos. É um rapaz que só deu alegrias.

PÓDIO – Qual a sua po-

sição sobre a briga que aconteceu na final do es-tadual deste ano?

Aquilo aconteceu porque o Princesa entrou em campo, pra-ticamente consciente que não buscaríamos o resultado que necessitávamos. Precisávamos fazer três gols e conseguimos. Foi aí que entrou o desespero deles. A parte psicológica de quem já entrou como campeão pesou. São coisas que aconte-cem no futebol. Não é anormal nem normal. Fica no meio termo. Poderia ter acontecido com o Nacional também. A verdade é que o Nacional buscou o resul-tado. Há muitos anos, uma de-cisão de estadual não tinha sido decidida com uma goleada.

PÓDIO – Qual o per-

fil dos jogadores que o Nacional vai atrás para próxima temporada?

Vamos atrás de jogadores técnicos e guerreiros. Vamos começar nossa pré-tempo-rada no dia 2 de janeiro. A partir de novembro vamos contratar o plantel e a apre-sentação será no dia 2.

PÓDIO – Como atrair

jogadores de qualidade para o Amazonas?

Pagando bem. Só assim para atrair bons jogadores. É difícil contratar, porque fazer futebol está muito caro. Os salários dos jogadores estão altos e infl acionados. Vemos isso no Brasil todo. Acaba difi cultando na hora de fechar.

PÓDIO – Pensa em continu-

ar à frente do Nacional?Já estou cansado e fazendo

sacrifícios. Vamos esperar o mês de novembro. A nossa eleição é na primeira quin-zena de dezembro. Vamos ver como acomodamos isso aí, porque fazer futebol no Amazonas é muito difícil, exa-tamente por falta de recursos fi nanceiros. O torcedor cobra muito e pouco contribui.

Mário CORTEZ

Já estou CANSADO e fazendo SACRIFÍCIOS

A federação não tem que fazer o trabalho sozinha. Tem que ha-ver um somatório de esforços de todos os clubes profissionais para se erguer. De-vemos dar as mãos ao Dissica e ajudar a fazer o grande res-surgimento do futebol amazonense

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

Desde o ano pas-sado, não mantenho a categoria de base, porque es-tamos nos dedicando no profis-sional. A base leva recursos e, na verdade, o profis-sional leva tudo, não sobra recur-sos para a base

FOTOS: DIEGO JANATÃ

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D3MANAUS, DOMINGO, 26 DE OUTUBRO DE 2014

Com tradição no futebol amador amazonense, o Nova Geração/Coman-dos chega com força

para a disputa da 1ª Copa Samel Interbairros Taça Lima. A com-petição é organizada pela Fe-deração das Ligas Desportivas do Amazonas (FLDAM) e conta com o apoio do Grupo Raman Neves de Comunicação.

Fundado em 2006 pelo faná-tico André Feitas, o time iniciou disputando apenas torneios de base. No começo, o nome do time era Bacanagem, passou para Águia, até chegar ao atual nome: Comandos.

“Começou, porque via alguns meninos que mo-ravam na minha rua, jo-gando futebol. Mas eles não tinham ninguém para organizar um time. Aqui-lo acabou me dando uma von-tade de bancar os meninos. Foi onde começou. Foi no sub-15. Depois

passamos para o sub-17 e sub-22”, informou o presiden-te do time.

Fazendo sucesso desde a sua fundação, o Comandos come-çou a vencer vários campe-onatos no bairro Amazonino Mendes. Em seis anos, o time conquistou seis títulos. Isso ge-rou rivalidade com o outro time do bairro, o Nova Geração.

“Sou grande amigo do Kiko (presidente do Nova Geração), mas antes da fusão que a c o n t e c e u há um ano e

meio, um fi cava para um lado e outro ia para o outro. Tínha-mos rivalidade. Um ganhava do outro e fi cava aquela ri-validade. Porém, ambas as equipes não tinham apoio. Foi quando decidimos unifi -car. Sentamos para decidir como seria. Hoje, fi zemos uma parceria legal e isso ajudou a unir o bairro”, re-velou André.

Desde a junção, a equipe dis-putou dois torneios e sagrou-se campeã de ambos. O último foi em junho, quando a equipe se

preparava para a disputa da

Taça Lima.

com o apoio do Grupo Raman Neves de Comunicação.

Fundado em 2006 pelo faná-tico André Feitas, o time iniciou disputando apenas torneios de base. No começo, o nome do time era Bacanagem, passou para Águia, até chegar ao atual time era Bacanagem, passou para Águia, até chegar ao atual time era Bacanagem, passou

nome: Comandos.“Começou, porque via

alguns meninos que mo-ravam na minha rua, jo-gando futebol. Mas eles não tinham ninguém para organizar um time. Aqui-lo acabou me dando uma von-tade de bancar os meninos. Foi onde começou. Foi no sub-15. Depois

(presidente do Nova Geração), mas antes da fusão que a c o n t e c e u há um ano e

Desde a junção, a equipe dis-putou dois torneios e sagrou-se campeã de ambos. O último foi em junho, quando a equipe se

preparava para a disputa da

Taça Lima.

Nova Geração/Comandos quer título da Taça LimaEquipe do bairro Amazonino Mendes chega confiante para a disputa da 1ª Copa Samel Interbairros Taça Lima

FOTOS: IONE MORENO

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

“Nos unimos e isso deu certo. Vencemos tanto no principal quanto na base. Graças a Deus, estreamos bem na Taça Lima, vence-mos por 13 a 1, mesmo com alguns desfalques. Vamos atrás de mais vitórias para a comunidade. Contamos sempre com o apoio dos nossos torcedores”, disse o vice-presidente do time, Darcicleuson Pinheiro, mais conhecido como Kiko.

Segundo ele, os familiares dos jogadores sempre es-tão apoiando o Nova Ge-ração/Comandos.

Confi antes pelos resulta-dos positivos, os dirigen-tes acreditam que a equipe pode ser campeã da Taça Lima e, de quebra, também garantir o prêmio de arti-lheiro do certame, já que o atacante Jean marcou seis gols só na primeira partida do time no torneio.

“Estamos confiantes. Es-tamos com um time bom e vamos manter o 100% de aproveitamento. No nosso elenco, contamos com vários jogadores que passaram por times pro-fissionais e pelas catego-rias de base do Amazonas. Nosso destaque, até agora é o Jean. Ele garantiu que vai ganhar o prêmio de artilheiro da competição”, finalizou o dirigente.

Famílias acompanham o time

Toda família se reúne para acom-panhar os jogos

Após goleada na estreia, dirigentes acreditam no título

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D4 D5MANAUS, DOMINGO, 26 DE OUTUBRO DE 2014

O FM fez tanto suces-so no mundo, que alguns fanáticos jogadores do game decidiram transfor-mar o hobby em profi ssão. O caso mais famoso é do treinador português André Villas-Boas. Atualmente no comando do Zenit, da Rús-sia, o português começou a jogar Football Manager ainda na adolescência.

Aos 16 anos, ele co-nheceu o então treinador do Porto, Bobby Robson, com quem fez amizade. Se surpreendendo com o conhecimento do garo-

to, o treinador inglês viu em Villas-Boas uma pro-messa. Querendo saber o segredo de seu vasto conhecimento técnico, Bo-bby fi cou perplexo ao des-cobrir que tudo era fruto de horas e horas a frente do computador jogando FM.

André Villas-Boas nunca escondeu ser fã do jogo. Com um estilo arrojado, o treinador foi comparado ao seu conterrâneo José Mou-rinho, o “Special One”. Ele já dirigiu clubes importantes como Porto-POR, Chelsea-ING e Tottenham-ING.

Técnico português era ‘viciado’

Games que fazem a cabeça dos apaixonados por futebol dividem opiniões sobre qual é o melhor

PES ou Fifa, FM ou CM

D5MANAUS, DOMINGO, 26 DE OUTUBRO DE 2014

Games que fazem a cabeça dos apaixonados por futebol dividem opiniões sobre qual é o melhor

Lançado em 1994, após a Copa do Mundo dos Estados Unidos, o Fifa surgiu como o grande jogo de futebol na-quele momento. Ganhando popularidade com a moder-nização dos computadores, a EA Sports decidiu investir no aprimoramento físico dos jogadores virtuais. Apesar da tentativa, a franquia perdeu espaço com o surgimento do console que modernizou a era dos vídeos games: o Playstation. Nesse período, o Winning Eleven estreou com força e conquistou fãs pelo mundo. Após observar que não poderiam continuar com a mesma linha de pen-samento, os programadores da EA Sports melhoraram a jogabilidade e os gráfi cos do jogo. A estratégia deu muito

certo e hoje o Fifa é idolatra-do por muitos viciados por games no mundo.

Os estudantes Lucas Mi-toso, 22, e Alan Gomes, 23, são exemplos disso. Ambos começaram jogando games de futebol ainda na infância e hoje, afi rmam que o Fifa é o melhor do mercado.

“Comecei a jogar games de futebol ainda no Super Ninten-do. Na época, era o Super Star Soccer 97. O jogo era muito fantasioso. Você fazia gol do meio campo, com o goleiro, correndo o campo todo e tinha o craque Allejo. Hoje em dia não, você não consegue fi car com a bola por muito tempo. Ficou mais real. Nesse aspecto, o Fifa superou o concorrente. O game da EA Sports tem uma jogabilidade melhor e os

jogadores parecem mais com os reais”, aponta Lucas.

Para os apaixonados por futebol, os games são ótimos guias quando o assunto é informação. Sempre atuali-zados, eles apresentam para o público novos clubes e jo-gadores. O estudante Alan Gomes revelou que antes de jogar Fifa, não conhecia mui-tos clubes europeus.

“Antes de jogar, não tinha conhecimentos dos clubes eu-ropeus. Só conheci os maio-res. Depois disso, comecei a conhecer novos clubes e até jogadores que são desconhe-cidos para o grande público. É uma ótima maneira de se atualizar. Você fi ca sabendo quais foram as transferências e conhece mais sobre os novos craques”, cita o jogador.

Fifa evoluiu e fi cou mais real

Os irmãos Mitoso preferem jogar o Fifa. Segundo eles, o jogo é mais real que o PES

Surgindo no fi nal da dé-cada de 90, os jogos de manager (cargo comum na Europa, quando o treina-dor cuida das contratações e vendas de jogadores do clube. No Brasil, esse cargo é ocupado pelo diretor de futebol) viraram febre entre os amantes do futebol.

Nesses jogos, diferente do que acontecia no Fifa ou no PES, você não controlava um jogador ou um time, você era o treinador/dirigente da equi-pe. Para muitos, era a chan-ce de provar que realmente conhecia sobre as táticas de jogo. Os mais famosos foram o Brasfoot, o Elifoot, o Foot-ball Manager (FM) e o Cham-pionship Manager (CM).

Uma geração de “vicia-dos” virou noites e noites

jogando esses games, que foram feitos para compu-tador primeiramente. Hoje, o FM tem sua versão para PS2, mas não atrai tan-tos adeptos. Nesses jogos, você, como Manager, con-trola as fi nancias do clube, contrata os profi ssionais da comissão técnica, com-pra e vende atletas.

O primeiro a fazer sucesso foi justamente o CM. Não sendo pesado para baixar e instalar, a versão do jogo que mais fez sucesso foi a 2001/2002. Até hoje, muitos fãs ainda jogam o game com a ajuda dos patches (atu-alizações), que geralmente saem no começo de toda temporada europeia (julho).

O FM inovou em sua últi-ma versão. Nela, o treina-

dor começou a controlar os treinamentos, conversar com atletas e medicá-los em caso de lesões. Noro-nha revelou que também foi por muito tempo vicia-do nesse tipo de game.

“Todo torcedor tem um pouco de treinador. No mundo, alguns clubes uti-lizam o jogo para fazer contratações. O Madureira estava buscando jogado-res novos tendo como base a pontuação de cada joga-dor no FM”, lembra.

O Everton, um dos mais tradicionais clubes da Ingla-terra, tem um acordo com a Sports Interactive, desen-volvedora do jogo, para a utilização de sua base de dados com a fi nalidade de avaliar os jogadores.

Jogos de manager viraram febre

Simples e rápido, o Brasfoot se tornou um dos jogos mais tradicionais de Manager

Foi anunciado na últi-ma semana que o Football Manager 2015 será ofi -cialmente lançando mun-

dialmente no dia 7 de no-vembro de 2014. A última versão da série traz várias melhorias no jogo, desen-

volvidas para

tornar a experiência de controlar um time de fu-tebol muito mais pessoal e customizável.

O processo de customi-zação começa muito antes do primeiro pontapé inicial - ou mesmo antes do mana-

ger assumir em seu pri-meiro emprego. No

mundo moderno do futebol real, trei-

nadores têm uma gama de estilos, e

para me-lhor refl e-tir isso, o Football M a -n a g e r 2 0 1 5

questiona o provável ma-nager sobre o tipo de trei-nador que ele deseja se tornar no mundo da bola.

“O gerenciamento de futebol é atualmente um papel de vários formatos e uma das novidades do FM 15 refl ete isso”, diz o diretor do Football Mana-ger 15, Miles Jacobson.

“Se um manager quiser ser à moda antiga, ou um treina-dor completo, ele pode ditar seu estilo desde o começo de sua carreira e melhorar suas habilidades ao conquistar tro-féus virtuais de treinamento”, conclui Miles, ao anunciar que o FM 2015 será lançado para as plataformas de Windows PC, Mac e Linux.

FM 15 será lançado em novembro deste ano

De acordo com os desenvolvedores, o game oferecerá uma experiência mais pessoal e customizável ao jogador

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André Villas-Boas virou treinador ao jogar FM

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Manager 2015 será ofi -cialmente lançando mun-

versão da série traz várias melhorias no jogo, desen-

volvidas para

tebol muito mais pessoal e customizável.

O processo de customi-zação começa muito antes do primeiro pontapé inicial - ou mesmo antes do mana-

ger assumir em seu pri-meiro emprego. No

mundo moderno do futebol real, trei-

nadores têm uma gama de estilos, e

para me-lhor refl e-tir isso, o Football M a -n a g e r 2 0 1 5 André Villas-Boas virou treinador ao jogar FM

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?Defensor do PES, Alberto acredita que o multiplayer do jogo é o ponto alto

O Brasil é conhecido como o país do fu-tebol. A ligação com a bola começa ainda

na infância. Meninos e meninas crescem brincando com o objeto esférico e se tornam adultos apaixonados pelo esporte. Com o desenvolvimento da tecnologia, os video games ganharam for-ça e espaço entre a população. Claro que o futebol não poderia fi car fora disso. Vários jogos fo-ram criados com a temática do

esporte. Os mais famosos são o Fifa e o Pro Evolution Soccer (PES). Ambos os games disputam a preferência dos usuários pelo mundo e uma pergunta surgiu: Qual é o melhor?

A resposta é difícil de des-cobrir. No fi nal, os jogadores acabam escolhendo o que mais marcaram a sua vida. Esse é o caso do supervisor e especialista em jogos da loja Foto Nascimen-to, Alberto Noronha, 24.

“Felizmente, o brasileiro tem uma paixão pelo futebol muito elevada. Então, acabamos ten-do essa tendência a gostar do

esporte. Minha família é apai-xonada por futebol e isso me infl uenciou. Sempre estive liga-do. Ou estava vendo ou estava jogando. A partir do ‘boom’ dos vídeos games, comecei a jogar também. Aproveitei essa tecno-logia que não para de avançar. Nesse caso, sempre preferi o PES”, explica Alberto, que ainda avaliou o modo multiplayer do PES superior ao Fifa.

“Basicamente, a jogabilidade do PES sempre foi mais focada ao estilo de jogo multiplayer. São jogos, relativamente mais rápidos, porém, com há precisão

um pouco menor. O que acaba deixando mais divertido. Sempre fiz essa comparação entre as duas franquias. Optei pelo PES também pelos alternativos que criaram para o Playstation 2, como “Brazukas”. Eram mais fá-ceis de ter acesso e são oriundos do Winning Eleven”, esclarece o especialista em games, revelan-do que a procura pelos jogos na loja é bem parecida.

Conforme ele, o Fifa 2015 vendeu mais, já que foi lançado antes do seu concorrente. O PES desta temporada chega somente em novembro nas lojas.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

PES ou Fifa,

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O FM fez tanto suces-so no mundo, que alguns fanáticos jogadores do game decidiram transfor-mar o hobby em profi ssão. O caso mais famoso é do treinador português André Villas-Boas. Atualmente no comando do Zenit, da Rús-sia, o português começou a jogar Football Manager ainda na adolescência.

Aos 16 anos, ele co-nheceu o então treinador do Porto, Bobby Robson, com quem fez amizade. Se surpreendendo com o conhecimento do garo-

to, o treinador inglês viu em Villas-Boas uma pro-messa. Querendo saber o segredo de seu vasto conhecimento técnico, Bo-bby fi cou perplexo ao des-cobrir que tudo era fruto de horas e horas a frente do computador jogando FM.

André Villas-Boas nunca escondeu ser fã do jogo. Com um estilo arrojado, o treinador foi comparado ao seu conterrâneo José Mou-rinho, o “Special One”. Ele já dirigiu clubes importantes como Porto-POR, Chelsea-ING e Tottenham-ING.

Técnico português era ‘viciado’

Games que fazem a cabeça dos apaixonados por futebol dividem opiniões sobre qual é o melhor

PES ou Fifa, FM ou CM

D5MANAUS, DOMINGO, 26 DE OUTUBRO DE 2014

Games que fazem a cabeça dos apaixonados por futebol dividem opiniões sobre qual é o melhor

Lançado em 1994, após a Copa do Mundo dos Estados Unidos, o Fifa surgiu como o grande jogo de futebol na-quele momento. Ganhando popularidade com a moder-nização dos computadores, a EA Sports decidiu investir no aprimoramento físico dos jogadores virtuais. Apesar da tentativa, a franquia perdeu espaço com o surgimento do console que modernizou a era dos vídeos games: o Playstation. Nesse período, o Winning Eleven estreou com força e conquistou fãs pelo mundo. Após observar que não poderiam continuar com a mesma linha de pen-samento, os programadores da EA Sports melhoraram a jogabilidade e os gráfi cos do jogo. A estratégia deu muito

certo e hoje o Fifa é idolatra-do por muitos viciados por games no mundo.

Os estudantes Lucas Mi-toso, 22, e Alan Gomes, 23, são exemplos disso. Ambos começaram jogando games de futebol ainda na infância e hoje, afi rmam que o Fifa é o melhor do mercado.

“Comecei a jogar games de futebol ainda no Super Ninten-do. Na época, era o Super Star Soccer 97. O jogo era muito fantasioso. Você fazia gol do meio campo, com o goleiro, correndo o campo todo e tinha o craque Allejo. Hoje em dia não, você não consegue fi car com a bola por muito tempo. Ficou mais real. Nesse aspecto, o Fifa superou o concorrente. O game da EA Sports tem uma jogabilidade melhor e os

jogadores parecem mais com os reais”, aponta Lucas.

Para os apaixonados por futebol, os games são ótimos guias quando o assunto é informação. Sempre atuali-zados, eles apresentam para o público novos clubes e jo-gadores. O estudante Alan Gomes revelou que antes de jogar Fifa, não conhecia mui-tos clubes europeus.

“Antes de jogar, não tinha conhecimentos dos clubes eu-ropeus. Só conheci os maio-res. Depois disso, comecei a conhecer novos clubes e até jogadores que são desconhe-cidos para o grande público. É uma ótima maneira de se atualizar. Você fi ca sabendo quais foram as transferências e conhece mais sobre os novos craques”, cita o jogador.

Fifa evoluiu e fi cou mais real

Os irmãos Mitoso preferem jogar o Fifa. Segundo eles, o jogo é mais real que o PES

Surgindo no fi nal da dé-cada de 90, os jogos de manager (cargo comum na Europa, quando o treina-dor cuida das contratações e vendas de jogadores do clube. No Brasil, esse cargo é ocupado pelo diretor de futebol) viraram febre entre os amantes do futebol.

Nesses jogos, diferente do que acontecia no Fifa ou no PES, você não controlava um jogador ou um time, você era o treinador/dirigente da equi-pe. Para muitos, era a chan-ce de provar que realmente conhecia sobre as táticas de jogo. Os mais famosos foram o Brasfoot, o Elifoot, o Foot-ball Manager (FM) e o Cham-pionship Manager (CM).

Uma geração de “vicia-dos” virou noites e noites

jogando esses games, que foram feitos para compu-tador primeiramente. Hoje, o FM tem sua versão para PS2, mas não atrai tan-tos adeptos. Nesses jogos, você, como Manager, con-trola as fi nancias do clube, contrata os profi ssionais da comissão técnica, com-pra e vende atletas.

O primeiro a fazer sucesso foi justamente o CM. Não sendo pesado para baixar e instalar, a versão do jogo que mais fez sucesso foi a 2001/2002. Até hoje, muitos fãs ainda jogam o game com a ajuda dos patches (atu-alizações), que geralmente saem no começo de toda temporada europeia (julho).

O FM inovou em sua últi-ma versão. Nela, o treina-

dor começou a controlar os treinamentos, conversar com atletas e medicá-los em caso de lesões. Noro-nha revelou que também foi por muito tempo vicia-do nesse tipo de game.

“Todo torcedor tem um pouco de treinador. No mundo, alguns clubes uti-lizam o jogo para fazer contratações. O Madureira estava buscando jogado-res novos tendo como base a pontuação de cada joga-dor no FM”, lembra.

O Everton, um dos mais tradicionais clubes da Ingla-terra, tem um acordo com a Sports Interactive, desen-volvedora do jogo, para a utilização de sua base de dados com a fi nalidade de avaliar os jogadores.

Jogos de manager viraram febre

Simples e rápido, o Brasfoot se tornou um dos jogos mais tradicionais de Manager

Foi anunciado na últi-ma semana que o Football Manager 2015 será ofi -cialmente lançando mun-

dialmente no dia 7 de no-vembro de 2014. A última versão da série traz várias melhorias no jogo, desen-

volvidas para

tornar a experiência de controlar um time de fu-tebol muito mais pessoal e customizável.

O processo de customi-zação começa muito antes do primeiro pontapé inicial - ou mesmo antes do mana-

ger assumir em seu pri-meiro emprego. No

mundo moderno do futebol real, trei-

nadores têm uma gama de estilos, e

para me-lhor refl e-tir isso, o Football M a -n a g e r 2 0 1 5

questiona o provável ma-nager sobre o tipo de trei-nador que ele deseja se tornar no mundo da bola.

“O gerenciamento de futebol é atualmente um papel de vários formatos e uma das novidades do FM 15 refl ete isso”, diz o diretor do Football Mana-ger 15, Miles Jacobson.

“Se um manager quiser ser à moda antiga, ou um treina-dor completo, ele pode ditar seu estilo desde o começo de sua carreira e melhorar suas habilidades ao conquistar tro-féus virtuais de treinamento”, conclui Miles, ao anunciar que o FM 2015 será lançado para as plataformas de Windows PC, Mac e Linux.

FM 15 será lançado em novembro deste ano

De acordo com os desenvolvedores, o game oferecerá uma experiência mais pessoal e customizável ao jogador

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André Villas-Boas virou treinador ao jogar FM

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Manager 2015 será ofi -cialmente lançando mun-

versão da série traz várias melhorias no jogo, desen-

volvidas para

tebol muito mais pessoal e customizável.

O processo de customi-zação começa muito antes do primeiro pontapé inicial - ou mesmo antes do mana-

ger assumir em seu pri-meiro emprego. No

mundo moderno do futebol real, trei-

nadores têm uma gama de estilos, e

para me-lhor refl e-tir isso, o Football M a -n a g e r 2 0 1 5 André Villas-Boas virou treinador ao jogar FM

ALB

ERTO

CÉS

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?Defensor do PES, Alberto acredita que o multiplayer do jogo é o ponto alto

O Brasil é conhecido como o país do fu-tebol. A ligação com a bola começa ainda

na infância. Meninos e meninas crescem brincando com o objeto esférico e se tornam adultos apaixonados pelo esporte. Com o desenvolvimento da tecnologia, os video games ganharam for-ça e espaço entre a população. Claro que o futebol não poderia fi car fora disso. Vários jogos fo-ram criados com a temática do

esporte. Os mais famosos são o Fifa e o Pro Evolution Soccer (PES). Ambos os games disputam a preferência dos usuários pelo mundo e uma pergunta surgiu: Qual é o melhor?

A resposta é difícil de des-cobrir. No fi nal, os jogadores acabam escolhendo o que mais marcaram a sua vida. Esse é o caso do supervisor e especialista em jogos da loja Foto Nascimen-to, Alberto Noronha, 24.

“Felizmente, o brasileiro tem uma paixão pelo futebol muito elevada. Então, acabamos ten-do essa tendência a gostar do

esporte. Minha família é apai-xonada por futebol e isso me infl uenciou. Sempre estive liga-do. Ou estava vendo ou estava jogando. A partir do ‘boom’ dos vídeos games, comecei a jogar também. Aproveitei essa tecno-logia que não para de avançar. Nesse caso, sempre preferi o PES”, explica Alberto, que ainda avaliou o modo multiplayer do PES superior ao Fifa.

“Basicamente, a jogabilidade do PES sempre foi mais focada ao estilo de jogo multiplayer. São jogos, relativamente mais rápidos, porém, com há precisão

um pouco menor. O que acaba deixando mais divertido. Sempre fiz essa comparação entre as duas franquias. Optei pelo PES também pelos alternativos que criaram para o Playstation 2, como “Brazukas”. Eram mais fá-ceis de ter acesso e são oriundos do Winning Eleven”, esclarece o especialista em games, revelan-do que a procura pelos jogos na loja é bem parecida.

Conforme ele, o Fifa 2015 vendeu mais, já que foi lançado antes do seu concorrente. O PES desta temporada chega somente em novembro nas lojas.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

PES ou Fifa,

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Luta feminina vai consagrar ‘rainha da selva’As lutadoras Mayana Kellem e Karol Queiroz farão a primeira luta feminina da história do Rei da Selva Combat. Elas prometem fazer uma grande luta para o público que comparecer na quadra da Aparecida, no dia 29 de novembro

O Rei da Selva Combat 4 está chegando. O evento acontecerá no dia 29 de no-

vembro, na quadra da escola de samba da Aparecida, loca-lizada no Centro, Zona Sul de Manaus. O card contará com 11 lutas. Entre elas, acontece-rá a primeira luta feminina do evento. O combate envolverá as lutadoras Mayana Kellem (Equipe Top Life) e Karol Quei-roz (Equipe Alfa e Clube Pina). O duelo será na categoria dos galos (até 61 k) e promete levantar o público.

Vindo de vitória na sua es-

treia no MMA, Mayana entra como favorita para o duelo. Especialista em Boxe, a lu-tadora revela como decidiu entrar no mundo das lutas e revela que recebeu um em-purrãozinho do representante do Amazonas no UFC, Adriano Martins, para transformar o hobby em coisa séria.

“Meu esporte da adoles-cência foi o vôlei. Cheguei a jogar na seleção amazonense. Joguei tanto que enjoei. Há oito anos, comecei a praticar lutas. Me apaixonei pelo boxe. Acabei descobrindo que tinha um talento natural para a mo-dalidade. Meu primeiro trei-nador se surpreendeu quan-do comecei a praticar. Com o tempo, fui aprimorando o

meu estilo. Com dois anos, migrei para o jiu-jít-

su. Tudo sempre para manter a

forma. Pro-fi ssional-mente , só co-m e c e i

a pensar de um

ano para cá, quando o

Adriano Mar-tins e a esposa

me viram treinan-do e falaram que eu

tinha condições de lutar pro-fi ssionalmente. A partir desse dia, comecei a treinar e foi surgindo a vontade de subir no octógono. Hoje é a mi-nha paixão e não penso em praticar outro esporte. Meu mundo é dentro do tatame”, relata Mayana, que venceu a lutadora Raiane Souza em sua estréia no esporte.

Por ser strike, a lutadora teve de buscar um aprimoramento na luta de chão para conse-guir evoluir no MMA. Mayana admite que o jiu-jítsu é seu maior desafi o, mas lembra que nos últimos meses evo-luiu bastante treinando com o mestre Cristiano Carioca, na academia Top Life.

Especialidade“Se você quiser ser bom

no MMA, tem que ser bom em cima e em baixo. Não tem jeito. Tive que adaptar o meu jogo. Sou strike, gosto muito de trocar, mas estou evoluindo no chão. Admito que meu desafi o pessoal é o jiu-jítsu. Ele faz parte da minha agenda de treinamento. Tenho que ser completa em tudo. No Amazonas, a maioria das minhas adversárias vão vim do jiu-jítsu. Tenho que está preparada”, cita a lutadora.

Lutando na categoria dos

galos (até 61 quilos), Mayana leva vantagem sobre a maio-ria de suas adversárias por ser mais alta (1,70 metro). Sobre o fato, a lutadora ad-mite que utiliza a seu favor a maior envergadura. Porém, lembra também que a Karol pode utilizar seu forte arse-nal de quedas.

“Estou com 70 quilos e vou abaixar para 61. Isso não será problema. Realmente, a esta-tura da mulher amazonense é mediana. Acabo sendo um pouco mais alta. Isso é vanta-gem, mas pode se tornar um problema, porque as meninas que vem do jiu-jítsu encontra-rão muita perna para entrar”, brinca Mayana.

Sobre o nervosismo para a luta, Mayana afi rma que isso

só dura até começar o comba-te. Dentro do octógono, ambas as lutadoras tentam fazer o melhor para o público pre-sente, em especial à família e equipe presentes no local.

“Luta é luta. Tem o ner-vosismo, mas depois de dois minutos, ele passa. Costumo dizer que o treinamento é o momento que mais machuca. A luta é a diversão. Lá em cima, queremos mostrar o melhor para nossa equipe e família”, disse à atleta, que comemora o crescimento do MMA feminino no Brasil. Po-rém, acredita que no Ama-zonas ainda pode melhorar a realidade do esporte.

Espaço“Acho que Manaus

está muito atra-sada em rela-ção ao resto do Brasil. O Rei da Sel-va está de parabéns. Os eventos estão focan-do e vendo um futuro promis-sor no MMA. Temos muitas atletas com qua-lidade no Estado. Algumas tinham desis-

tido pela difi culdade, mas ago-ra estão voltando. No mundo, temos a Ronda e a Misha que acabam sendo exemplo para nós. Só acho que falta um pou-co de apoio. Todos os eventos deveriam ter lutas femininas”, opina a atleta, que quer ser a melhor lutadora da sua catego-ria no Brasil.

“Os treinos estão fortes. Te-nho amigas que me ajudam e são treinos fortes. Ainda treino com os homens, porque são maioria. Estamos chegando na reta fi nal de preparação. O treino é o mais difícil, a luta é a diversão”, fi naliza Mayana.

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Se você quiser ser bom no MMA, tem que ser bom em cima e em baixo.

Não tem jeito. Tive que adaptar o meu

jogo

Mayana Kellem,lutadora de MMA

na reta fi nal de preparação. O treino é o mais difícil, a luta é a

“Acho que Manaus está muito atra-sada em rela-ção ao resto do Brasil. O Rei da Sel-va está de parabéns. Os eventos estão focan-do e vendo um futuro promis-sor no MMA. Temos muitas atletas com qua-lidade no Estado. Algumas tinham desis-

diversão”, fi naliza Mayana.

(Equipe Top Life) e Karol Quei-roz (Equipe Alfa e Clube Pina). O duelo será na categoria dos galos (até 61 k) e promete levantar o público.

Vindo de vitória na sua es-

do comecei a praticar. Com o tempo, fui aprimorando o

meu estilo. Com dois anos, migrei para o jiu-jít-

su. Tudo sempre para manter a

forma. Pro-fi ssional-mente , só co-m e c e i

Mayana Kellem acredita que os treinamentos com sua equipe vai levá-la à vitória na pri-meira luta feminina do Rei da Selva Combat

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

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D7MANAUS, DOMINGO, 26 DE OUTUBRO DE 2014

Luta feminina vai consagrar ‘rainha da selva’

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grar ‘rainha da selva’Multicampeã no jiu-jítsu,

a lutadora Karol Queiroz fará sua estréia no MMA no Rei da Selva Combat 4. No evento, ela enfrentará a forte adversária Mayana Kellem. Bastante conhecida no mundo da arte suave, Karol conta como foi o seu começo no esporte.

“Ainda na infância, treinei karatê, mas parei. Aos 15 anos comecei a treinar jiu-jítsu. Desde lá não parei mais. Com o tempo, fui agregando luta olímpica e boxe. Ano pas-sado surgiu a oportunidade de lutar MMA, mas sempre dava alguma coisa errada, ou a lutadora se machucava ou o campeonato era cancelado. Felizmente, dessa vez deu certo”, relembra a lutadora.

Estreante, a lutadora re-vela que não está nervosa para o combate, porque já tem experiência em campe-onatos de submission. Além disso, ela comemora o fato de poder decidir a luta em pé.

“Estou tranquila com o clima da luta. Já estou acos-tumada com campeonatos, até porque sou campeã de vários campeonatos de jiu-jítsu e lutei em cidades como Curitiba (PR), Campi-nas (SP) e São Paulo (SP). Para mim, é igual a outro

campeonato, porém, além de fi nalizar, posso terminar na trocação”, disse.

Conhecendo pouco sobre sua adversária, Karol Quei-roz pretende levar a luta para o chão, sua área mais forte. “Eu tanto troco, como levo para baixo. Se houver uma boa oportunidade, vou levar para baixo e acabar a luta ali mesmo”, afi rma a

confi ante lutadora. Sobre a preparação para o

combate, ela revela que tem de conciliar o trabalho com a forte rotina de treino diário. Apesar disso, ela lembra que tudo é possível para quem ama o que faz. “Estou trei-nando à tarde MMA e sub-mission, e a noite jiu-jítsu para pegar um pouco mais de força. No fi nal de semana

aproveito para correr. Alem disso, tenho uma rotina de trabalho. É difícil, mas isso é o que gosto. Tenho res-ponsabilidades. Porém, te-nho que ter em mente que preciso me preparar e cuidar para manter essa rotina”, menciona Karol.

A lutadora espera contar com o apoio da torcida no dia da luta e faz um convite para todos os apai-xonados pelo esporte no Amazonas.

“Convi-do quem quiser as-sistir esse combate . Tenho cer-teza que será uma ótima luta. Estou confi ante. Para lutar, sem-pre tem que está confi ante. É muito importante essa oportunidade que o Rei da Selva deu para o MMA femi-nino, porque lá fora as oportunidades são maiores. Aqui, para homem é difícil. Então, para mulher é pior ainda”, concluiu a lutadora.

Estreia é aguardada com ansiedade

PONTO FORTEEspecialista na arte suave, Karol Queiroz já passou pelo karatê, luta olímpica e boxe. Mesmo sendo estrean-te no MMA, ela esban-ja confi ança e acredi-ta numa vitória diante da Mayana Kellem

Boa no jiu-jítsu, Karol Queiroz promete uma boa luta ao público que compa-recer na quadra da escola de samba da Aparecida

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Page 8: Pódio - 26 de outubro de 2014

D8 MANAUS, DOMINGO, 26 DE OUTUBRO DE 2014

Choque de líderes agita rodada da Bundesliga

A nona rodada do Cam-peonato Alemão, que será disputada neste fi m de semana, vai colocar frente a frente os dois ti-mes de melhor campanha na competição até aqui. Na liderança com vinte pontos conquistados, o Bayern de Munique, atu-al campeão, visita nes-te domingo o Borussia Monchengladbach, seu perseguidor direto, com menos de quatro pon-tos que o líder, na Arena Monchengladbach.

O Bayern de Munique aos poucos vem se tor-nando aquele time que encantou o mundo há duas temporadas com um futebol envolvente. No fi m de semana pas-sado goleou o Werder Bremen por 6 a 0 pelo Campeonato Alemão. Já na última terça-feira (21), mesmo atuando na Itália, não tomou conhecimento

da Roma, aplicando uma goleada impiedosa por 7 a 1. O espanhol Josep Guar-diola, técnico do Bayern de Munique, pede porém cautela ao abordar a possibilidade de um novo placar dilatado contra os concorrentes diretos na luta pelo caneco.

“Nenhum time vai a campo pensando em dar uma goleada, pois a su-premacia não existe no futebol moderno, onde o ganhador de hoje é o per-dedor de amanhã. O que eu digo, porém, é que a nossa equipe joga sem-pre de maneira vertical, em busca de gols, mes-mo quando atua longe de casa. Vamos para a Arena Monchengladbach com o único pensamento de ganhar este compromis-so, pois ele nos deixaria em uma situação muito confortável na luta pelo título”, alerta Guardiola.

ALEMÃO

Pep Guardiola promete lançar a campo um time ofensivo

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AÇÃO

Duelo entre os Diabos Vermelhos e os Blues promete grandes emoções em mais uma rodada do Campeonato Inglês. Jogo será no estádio do time vermelho

Chelsea defende liderança contra Manchester United

O tradicional clássico entre Manchester United e Chelsea é a atração da nona

rodada do Campeonato Inglês, que será disputada neste fi m de semana. Os dois times se enfrentam no Estádio Old Traff ord, em Manchester, na manhã de domingo, às 12h, e os Diabos Vermelhos esperam tirar proveio do fator campo para derrotar os líderes. Os

Azuis lideram com 22 pon-tos. Já os anfi triões, com 12 pontos, desejam encurtar a distância para a ponta da tabela de classifi cação.

“Teremos um jogo muito equilibrado, pois estamos pro-gredindo na competição e o Chelsea tem um time já pronto, mas joga fora de casa. O apoio de nossa torcida é justamente aquilo que desejamos para bri-gar em boas condições”, disse

o holandês Louis Van Gaal, comandante do Manchester.

O português José Mourinho, comandante do Chelsea, ad-mite que a tarefa deste do-mingo é complicada.

“Todos sabemos que en-frentar o Manchester United em Old Traff ord não é uma das tarefas mais tranquilas. Ainda mais porque o time deles vem em uma crescen-te. Vamos encontrar muitos

problemas. Porém, o nosso time encontrou um modelo de atuação que tem dado cer-to neste Campeonato Inglês, justamente porque estamos buscando evoluir jogo a jogo. Vamos para Manchester com o pensamento de jogarmos com alegria e com muita in-tensidade. O resultado fi nal vai ser consequência da quantida-de de erros das duas equipes”, analisa Mourinho.

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AÇÃO

Di María irá dis-putar seu primeiro clássico inglês

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