pódio - 14 de outubro de 2012

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE OUTUBRO DE 2012 [email protected] Só no Na ausência d o mar, a paixonados pelo surf se aventuram na s águas d o rio Negro e aproveitam o ban zeiro para pratica r o wake surf. M odalidade conquista ca da vez mais adeptos em Manaus . Pódio E 2 e E3 banzei ro Sedento por título, Fluzão joga hoje Pódio E5

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 14 de outubro de 2012

MANAUS, DOMINGO, 14 DE OUTUBRO DE 2012 [email protected]

Só no

Na ausência do mar, apaixonados pelo surf se aventuram nas águas do rio Negro e aproveitam o banzeiro para praticar o wakesurf. Modalidade conquista cada vez mais adeptos em Manaus. Pódio E2 e E3

Pódio E2 e E3DIEGO JANATÃ

DIEGO JANATA

banzeiroSó no Só no

Sedento por título, Fluzão joga hoje

Pódio E5

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E2

É no banzeiro que se surfaSem mar por perto, amazonenses praticam “nova versão” do surf nas águas do rio Negro e deslizam nas ondas criadas por lanchas

Um lago, uma lancha específi ca, prancha apropriada e a ma-rolas (ondas) de um

a quatro pés. Pronto, diversão garantida. O surf em Manaus já é uma realidade e, na au-sência do mar, o rio Negro tem sido o escolhido pelos apaixonados pelo esporte e inovam na hora de praticar a modalidade: praticam o wake-surf. Oriundo do wakeboard, a modalidade tem sido cada vez mais praticada pelos riders (agora, surfi stas) locais que amam o mar e não o pratica-vam por falta de ondas.

Diferentemente do surf no mar, o processo para fi car em pé no wakesurf é outro. É preciso pôr o peso da embar-cação todo para um lado da traseira. O lado geralmente é defi nido pelo surfi sta. Quan-do ele surfa de frente para

onda (front-side) o peso fi ca do lado direto. De costas para a onda (back-side), fi ca para o lado esquerdo. Assim como no wakeboard, o surfi sta precisa estar de colete e segurar no manete até a arrancada da lancha para fi car em pé. Em seguida, solta o cabo e começa a surfar as ondas produzidas pelo barco.

A vantagem é que, depen-dendo da base (habilidade) do wakesurfer, é possível surfar a mesma onda durante até cinco minutos. Quem garante é o administrador de empresas e praticante da modalidade pouco mais de dois anos, Diego Wiliams. “O grande diferencial do surf para o wakesurf é a intesidade. No mar, você surfa uma onda por, no máximo, 15 segundos e depois cai, precisa nadar até pegar outra. Acaba sendo mais cansativo. E aqui não. Como a densidade é me-nor, facilita para que a prancha fl utue mais. Só para se cansar ou cair”, explicou.

Ele ressalta, ainda, que o cus-to de uma prancha é parecido com a de wakeboard. Por volta de R$ 600 as nacionais e de até R$ 1.250 as importadas.

ManobrasPraticante do wakesurf há

quase dois anos, Leno Du-tra diz que a constância do barco em criar ondas permite maior liberdade. “Dá para você se afastar e se aproximar do barco com uma velocidade ra-zoável, fazer boas manobras e pegar a mesma onda por mais tempo”, disse, ao ressaltar que o esporte já tem campeonatos nacional e mundial. “Os nacio-nais são geralmente em Brasí-lia e os mundiais são sempre em países diferentes”, disse.

O négocio é ‘brincar’ na onda

Apesar de já ter um pou-co mais de dois anos na pratica do wakesurf e da modalidade passar por um momento de popularização global, nenhuma competi-ção foi realizada em Ma-naus. E, segundo um dos praticantes, por mais que aconteça, o négocio é brin-car. “O wakesurf é um es-porte que te dá liberdade e diversão ao mesmo tempo. Não temos compeonatos aqui e se for para competir no cenário nacional, ainda precisaremos de mais tem-po. Mas a gente pratica apenas para brincar aos sábados”, falou Diego.

Para Tinoco, a realida-de não é diferente. Com os dois joelhos operados devido a lesões contraídas com a prática do wakebo-ard, Mário Tinoco vê no

wakesurf um momento de relaxamento. “O me-lhor é praticar depois de uma sessão. É como se você conseguisse soltar a musculatura da perna. A sensação é de relaxamen-to. Um esporte que indico a todos”, disse Mário.

Mesmo com toda a expe-riência adquirida no wake-board, Leno admite que o esporte é mais suave e me-rece mais atenção. “É uma modalidade que não causa traumas ao corpo humado. Nunca ouvi falar de alguém que quebrou a perna ou rompeu um ligamento fa-zendo wakesurf. O esporte é sem dúvida, muito segu-ro”, disse ao ressaltar que surfar no mar é diferente. “Tem diferença, sim. No mar é sem dúvida muito mais difícil”, declarou.

Dutra, Tinoco e Willians (da esq. para dir.) em uma pausa

Para a gente que não mora perto do

mar é o melhor. Você brinca de surf, né? Dá umas ba-tidas nas ondas, umas “rasgadas”

Mário Jorge Tinoco,atleta e difundor do esporte

Para um dos responsáveis por difundir os esportes da categoria wake (esportes de prancha puxados por lancha) no Amazonas, Mário Jorge Tinoco (Project Wakeskate), o esporte vai além da diver-são. Para ele, o wakesurf é

perfeito para o relaxamento do corpo. “Para a gente que não mora perto do mar é o melhor. Você brinca de surf, né? Dá umas batidas nas ondas, umas “rasgadas” e até mesmo uns aéreos (giro no alto da onda)”, afi rmou.

Ele ressalta, ainda, que por ter boa base na modalidade já tentou até as manobras de skate, como os variais e os shovits. “São manobras difíceis até para quem tem base. Mas uma hora eu acer-to”, revelou Tinoco.

Wake é curtir e relaxar o corpo

Para um dos responsáveis por difundir o esporte, Mário Jorge Tinoco, modalidade é relaxante

Para Diego Willians, o esporte é menos intenso do que o surf original, pois é mais proveitoso e menos cansativo

FOTOS: DIEGO JANATÃ

ANTÔNIO BARROS JR.Equipe EM TEMPO

O négocio é ‘brincar’ na onda

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E3MANAUS, DOMINGO, 14 DE OUTUBRO DE 2012

É no banzeiro que se surfa

Diário de uma onda ‘perfeita’Há dois anos na prática da modalidade, Leno Dutra diz ter mais liberdade nas manobras

Diário de uma onda ‘perfeita’Há dois anos na prática da modalidade, Leno Dutra diz ter mais liberdade nas manobras

Durante a sessão, tive a oportunidade de praticar também e posso garantir que é mais fácil do que parece. Apesar de ter raízes cearen-ses e tentar surfar sempre que visito a cidade nordesti-na, o wakesurf é sem dúvida mais fácil e inovador.

A grande difi culdade de quem vai tentar a primeira vez é aprender que para fi car em pé, é preciso deixar os pés bem longe um do outro na prancha e usar os calca-nhares para que, enquanto estiver deitado esperando

a lancha puxar, mantê-la sobre os pés.

Após fi car em pé, manter-se na onda é o mais difícil. Apesar da marola (onda) ser pequena (chega a, no máximo, quatro pés), ser puxado constantemente por um manete, ajuda qual-quer iniciante a manter-se fi rme na onda e comigo não foi diferente. Mas sem dúvida, o melhor momento é quando você “dropa” uma onda interminavél.

Vale ressaltar que para a prática do

wakesurf, a lancha precisa ter um motor interno no lugar de motores externos. Tudo para que o praticante não se machuque. Qualquer barco grande, como iates por exemplo, pode ser usado para a pratica do wakesurf, porém, ele demora mais para ga-nhar veloci-dade.

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E4 MANAUS, DOMINGO, 14 DE OUTUBRO DE 2012

TIRINHA

de meia’‘PéDividido entre as conquistas como atleta e a função de gari, Jean investe no ramo imobiliário

At l e t a de alto rendi-mento,

normalmente, tem carreira curta. Con-

forme a mo-dalidade esportiva,

pode praticar em nível competitivo até os 40 ou 50 anos, de acordo tam-bém com a categoria que ele se enquadrar. Ciente disso, um dos melhores fundistas do Amazonas, Jean Pereira, 35, faz um “pé de meia” para ter uma renda extra quando se aposentar.

Conhecido em Manaus por dividir o atletismo com o trabalho de gari, uma das formas de investimento dele é a construção de pequenos apartamentos. “Como a outra profi ssão é muito desgastante, me dedi-quei às corridas. Hoje, te-nho resultados e consigo investir no meu futuro e de minha família com o dinheiro que ganho nas provas”, disse.

A inspiração para in-vestir no ramo imobili-ário — ele já construiu três quitinetes no bair-ro Grande Vitória, Zona Leste — veio de outro maratonista. O colega Dorval Carneiro teve a iniciativa. “Ele foi um dos grandes destaques e com o que ganhava (dinheiro) investiu na construção de quitinetes”, afi rmou, ao lembrar que, somente este ano, em corridas, chegou a ganhar cerca de R$ 20 mil.

Se depender da von-tade de Pereira para conseguir recursos, Jean disse que tem de sobra. De acordo com ele, se tiver competi-ção todo fi m de sema-

na, ele estará lá. “Este ano já competi em duas provas no mesmo fi m de semana. Tenho que disputar, até porque, é com o dinheiro das provas que vou cons-truir os quitinetes. E foi com este esforço que consegui comprar carro, moto; graças ao atletismo, pois o salá-rio do trabalho como gari é pouco, aproxi-madamente R$ 800 por mês”, enfatizou.

E as provas que o gari se destacou, somente neste ano, em Manaus, foram as de dez quilô-metros. Mesmo quando não venceu, ele conse-guiu o pódio. Este ano

Jean Pereira foi o pri-meiro colocado da Corri-da Tiradentes, em abril; da corrida da Batalha Naval do Riachuelo, em junho; e da corrida da infantaria, em agosto. No mês seguinte, parti-cipou de duas provas no mesmo fi m de semana: a corrida Pôr do Sol, onde terminou em segundo lugar, e, no dia seguinte, fi cou na quarta coloca-ção da corrida Henrique Archer Pinto.

Mesmo sem técnico para treiná-lo — o pro-fi ssional se mudou para o interior do Estado —, Jean Pereira lidera pelo sexto ano consecutivo o ranking estadual de corrida de rua. Ou seja,

desde que se profi s-sionalizou no esporte. “Tenho trabalhado para melhorar a cada dia e por isso sempre me dedico. Estou sem técnico, mas memorizei o treinamen-to do meu antigo e, hoje, eu mesmo faço o traba-lho, alternando o tipo de atividade, dependendo do dia”, revelou.

Porém, um treinamen-to que ele não pode modifi car é percorrer cerca de 30 quilôme-tros, diariamente, atrás de um caminhão de lixo. “Todos os dias trabalho das 6h às 14h20. Isso quando meu horário não é estendido até às 16h. É um trabalho de segun-da-feira a sábado e em dois domingos de cada mês”, lembrou.

Apesar do esforço no trabalho de gari, o atle-ta sabe da importância de um trabalho específi -co. “Apesar dos 30 qui-lômetros diários atrás do caminhão de lixo, tenho que me esforçar para fazer um aprimo-ramento de aproxima-damente uma hora por dia. Porque, se eu não fi zer, os meus adver-sários estão treinando e se aprimorando cada vez mais”, ressaltou.

‘Jornada dupla’O início da carreira de

Jean Pereira no atletis-mo ocorreu quando ele tinha 17 anos. “Comecei a praticar nas categorias muito cedo, quando fui campeão amazonense juvenil. Mas depois tive algumas lesões e parei. Então voltei em 2006 e comecei a ganhar provas”, lembrou, ao ressaltar que pretende adiar a aposen-tadoria. “Hoje, estou com 36 anos, mas ainda tenho muito gás para chegar aos 40, 50 anos, se Deus quiser”, completou.

SILVIO LIMAEquipe EM TEMPO

MÁRIO OLIVEIRA

NEGÓCIOSO dinheiro ga-nho junto com as corridas de rua, é usado pelo atleta na construção de pequenos aparta-mentos, que ele aluga na Zona Leste de Manaus

Apesar de correr 30 quilômetros por dia, Jean faz treino específi co

de meia’de meia’de meia’‘Pé‘PéDividido entre as conquistas como atleta e a função de gari, Jean investe no ramo imobiliário

At l e t a At l e t a Ade alto Ade alto Arendi-mento,

normalmente, tem carreira curta. Con-

forme a mo-dalidade esportiva,

pode praticar em nível competitivo até os 40 ou 50 anos, de acordo tam-bém com a categoria que ele se enquadrar. Ciente disso, um dos melhores fundistas do Amazonas, Jean Pereira, 35, faz um “pé de meia” para ter uma renda extra quando se aposentar.

Conhecido em Manaus por dividir o atletismo com o trabalho de gari, uma das formas de investimento dele é a construção de pequenos apartamentos. “Como a outra profi ssão é muito desgastante, me dedi-quei às corridas. Hoje, te-nho resultados e consigo investir no meu futuro e de minha família com o dinheiro que ganho nas provas”, disse.

A inspiração para in-vestir no ramo imobili-ário — ele já construiu três quitinetes no bair-ro Grande Vitória, Zona Leste — veio de outro maratonista. O colega Dorval Carneiro teve a iniciativa. “Ele foi um dos grandes destaques e com o que ganhava (dinheiro) investiu na construção de quitinetes”, afi rmou, ao lembrar que, somente este ano, em corridas, chegou a ganhar cerca de R$ 20 mil.

Se depender da von-tade de Pereira para conseguir recursos, Jean disse que tem de sobra. De acordo com ele, se tiver competi-ção todo fi m de sema-

SILVIO LIMAEquipe EM TEMPO

30 quilômetros por dia, Jean faz treino

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Page 5: Pódio - 14 de outubro de 2012

E5MANAUS, DOMINGO, 14 DE OUTUBRO DE 2012

Atrás do Flu, time encara FogãoO Grêmio derrotou o Sport

por 3 a 1 no meio de semana, chegou aos 56 pontos, nove a menos que o líder Fluminen-se, e agora pretende brigar pelo título do Campeonato Brasileiro. Disposto a atra-palhar esses planos o Bota-fogo visita o Tricolor gaúcho hoje, às 17h30 (de Manaus), no estádio Olímpico, em Por-to Alegre (RS), em confronto válido pela trigésima rodada da competição.

O Glorioso, após a derro-ta de 2 a 0 para o Santos na última quarta-feira (10), estacionou nos 40 pontos e praticamente se despediu das chances de jogar a pró-xima Copa Libertadores.

Diante desse quadro, espe-rança passou a ser a palavra de ordem nos dois clubes, principalmente de seus res-pectivos treinadores. Vander-lei Luxemburgo, do Grêmio, por exemplo, ainda acredita no título. “Nós estamos tentando encostar, mas o Fluminense não está deixando, pois lá tem uma fi losofi a implantada há muito tempo e é complicado lutar contra isso. Porém, te-mos que fazer o nosso papel, que é incomodar e seguir lu-tando pelo título. Vamos fazer

de tudo para ganhar do Bo-tafogo e depois chegar bem no confronto direto contra o Fluminense no Rio de Janeiro”, disse Vanderlei.

Se as esperanças de Van-derlei parecem não convencer

muito por conta da fantásti-ca campanha do Fluminense, nada se compara ao otimismo de Oswaldo de Oliveira, téc-nico do Botafogo, que ainda acredita na vaga na Copa Li-bertadores, mesmo estando a dez pontos do G-4. “Não vamos abaixar a cabeça e lutaremos enquanto existirem possibi-lidades de classifi cação. Os jogadores já me conhecem e entendem a minha maneira de trabalhar. Contra o Grêmio vamos com a mesma fi rmeza,

a mesma tranquilidade e o mesmo otimismo. Eu espero uma reação muito boa do grupo nas partidas que nos restam neste Campeonato Brasileiro”, disse Oswaldo.

Apesar de não demonstra-rem o mesmo otimismo, os jogadores do Botafogo asse-guram que a ideia é retornar para o Rio de Janeiro com três pontos na bagagem. A ideia é pensar jogo a jogo. “Nós não devemos mais fi car olhando a tabela de classifi -cação para tentar entender o que pode ou não ser feito em termos de classifi cação para a Copa Libertadores, já que não dependemos das nossas próprias forças. O que pre-cisamos agora é pensar em um jogo de cada vez e tentar ganhar um por um”, disse o volante Gabriel.

Já os gremistas, embalados pelo triunfo do meio de sema-na, não admitem a hipótese de um tropeço contra o Botafogo e convocam os torcedores a lotarem o Olímpico para le-varem o time a mais uma vitória. “O Botafogo é um time experiente e não vamos nos iludir com os últimos maus resultados. Mas o Grêmio tem um compromisso com os seus

objetivos e sabe como é im-portante a conquista de três pontos. Portanto, precisamos mais uma vez do apoio e do carinho dos nossos torcedores nesta empreitada”, afi rmou o meia Marquinhos.

GRÊMIO

FICHA TÉCNICAGRÊMIO-RS BOTAFOGO-RJ

Local:

Horário:

Árbitro:

estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)

17h30

Guilherme Ceretta de Lima (SP)

Grêmio: Marcelo Grohe, Pará, Werley, Naldo e Pico; Souza, Marco Antonio, Léo Gago e Marquinhos; Leandro e André Lima Técnico: Vanderlei Lu-xemburgo

Botafogo: Renan, Lucas, Dória, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Jadson, Gabriel, Fellype Gabriel, Seedorf e Andrezinho; Elkeson Técnico: Oswaldo de Oliveira

O Grêmio terá sérios pro-blemas no ataque. Kléber foi advertido com o terceiro cartão amarelo contra o Sport e fi ca de fora, as-sim como Marcelo Moreno, que já não enfrentou os pernambucanos por estar servindo à seleção bolivia-na nas Eliminatórias para o Mundial de 2014, que será disputada no Brasil.

Dessa forma, Leandro passará a ter André Lima como seu companheiro na frente. Pelo lado do Bo-

tafogo, sem maiores op-ções, Oswaldo de Oliveira deverá manter a base que foi derrotada pelo Santos. No primeiro turno as duas equipes se enfrentaram no Estádio Olímpico João Ha-velange, o Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ), em jogo que marcou a estreia do holandês Seedorf no Botafogo. Porém o Grêmio estragou a festa e ganhou por 1 a 0, com um gol anotado pelo atacante bo-liviano Marcelo Moreno.

Tricolor gaúcho com problemas

ESPERANÇACom nove pontos a menos em relação ao Fluminense, gremistas pretendem continuar na briga pelo título do Campeonato Brasileiro, vencendo o Botafogo, neste domingo, no estádio Olímpico

Técnico do Grêmio, Luxemburgo acredita na chance de título

EDU ANDRADE/AE

Líder em campo para se aproximar mais do títuloDeterminado a ampliar vantagem em relação aos outros clubes, Fluminense recebe a Ponte Preta, hoje, em São Januário

Líder do Campeona-to Brasileiro com 65 pontos, o Fluminen-se caminha a passos

largos para a conquista do título. Disposto a encurtar ainda mais o caminho para a taça, o Tricolor recebe a Ponte Preta hoje, às 17h30 (de Manaus), em São Januá-rio, no Rio de Janeiro (RJ), pela trigésima rodada da competição.

O time carioca venceu seus últimos quatro confron-tos, sendo o mais recente por 2 a 0 sobre o Bahia. Já a Macaca, que vem de triunfo por 2 a 1 sobre o Náutico, soma 37 pontos, na parte intermediária da tabela de classifi cação, e planeja afas-tar defi nitivamente o risco de rebaixamento.

Abel Braga, técnico do Flu-minense, considera que o equilíbrio é a principal fonte de sucesso de sua equipe e por isso acredita que a boa condição na luta pelo título não vai gerar nenhum clima de euforia. Pelo sim, pelo não, o treinador pede o máximo de concentração no duelo deste domingo.

“Não podemos deixar de manter a nossa pegada e a nossa determinação na luta pelas vitórias. Teremos mais um jogo complicado neste domingo, quando o favori-tismo será nosso, mas o rival tem qualidade. Dessa ma-neira, é importante termos o equilíbrio necessário para saber que a concentração ao longo dos noventa minutos é fundamental”, disse Abel.

Os jogadores entendem o

recado e elogiam a Macaca. “A Ponte Preta não vai ser um adversário muito fácil de se bater, pois o time deles tem muita determinação e costuma vender caro os resultados negativos. Eles jogam de maneira compac-ta, encurtando os espaços e buscando surpreender nos contra-ataques, ainda mais atuando longe de seus tor-cedores. Vamos buscar a vi-tória, mas cientes de que as difi culdades serão enormes e o nosso empenho tem que ser o máximo”, disse o

goleiro Diego Cavalieri. Em relação ao time, Abel

Braga terá sérias difi culda-des para montar o setor de criação do meio-de-campo. O treinador já sabia que não poderia contar com o meia Thiago Neves, que está ser-vindo à Seleção Brasileira em amistosos internacio-nais. Tanto que ele optou por escalar Rafael Sobis diante do Bahia, em uma formação bem ofensiva, que contava ainda com Wellington Nem e Fred no ataque.

Porém as difi culdades

contra a Macaca vão au-mentar, pois o meia Deco foi advertido com o terceiro cartão amarelo contra os baianos e terá que cum-prir suspensão. Sem Thiago Neves e Deco, Abel Braga vai ser obrigado a manter Rafael Sobis na equipe e ainda promover a entrada de Wagner, que tem carac-terísticas muito ofensivas.

Pelo lado da Ponte Pre-ta, o técnico Guto Ferreira reconhece a difi culdade de encarar o líder do Campeo-nato Brasileiro, mas consi-dera que sua equipe pode surpreender. “Nós podemos surpreender o Fluminense, mesmo sabendo que es-tamos diante de um dos grandes times do momento. Respeitamos todos os ad-versários, mas vamos em busca dos três pontos”, afi r-mou Guto.

A Ponte Preta terá duas mudanças para este jogo. O volante Renê Júnior, que cumpriu suspensão contra o Náutico, reaparece na vaga de Lucas. Já o atacante Ril-do, que foi advertido com o terceiro cartão amarelo diante dos pernambucanos, cede a sua vaga para Luan, que vai compor o ataque com Roger.

No primeiro turno do Cam-peonato Brasileiro as duas equipes se enfrentaram no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), e o Fluminen-se venceu por 2 a 1. Thiago Neves e Fred marcaram os gols tricolores, enquanto que Ferron descontou para a Macaca.

ESTRATÉGIACom uma sequência de quatro vitórias seguidas, o Tricolor carioca aposta no equilíbrio como a principal fonte de sucesso para garantir o título do Brasileiro deste ano

DHAVID NORMANDO/PHOTOCAMERA

FICHA TÉCNICAFLUMINENSE-RJ PONTE PRETA-SP

Local:

Horário:

Árbitro:

São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)

17h30

Nelson Nogueira Dias (PE)

Fluminense: Diego Cava-lieri, Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner; Rafael Sobis, Fred e Wellington Nem. Técnico: Abel Braga.

Ponte Preta: Edson, Cicinho, Ferron, Diego Sacomann e João Paulo; Baraka, Wendel Santana, Renê Júnior e Nikão; Luan e Roger. Técnico: Guto Ferreira.

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E6 MANAUS, DOMINGO, 14 DE OUTUBRO DE 2012

Sobre o Sport, Galo tenta recuperar a vice-liderançaCom péssima campanha no returno, Atlético-MG enfrenta pernambucanos, em casa, decidido a conquistar três pontos

A campanha ruim do Atlético-MG no re-turno do Campeona-to Brasileiro permitiu

que o Fluminense abrisse boa vantagem na liderança, dei-xando o Galo com obrigação de vencer o Sport, se ainda quiser pensar no título. O due-lo contra os pernambucanos acontece hoje, às 15h, no es-tádio Independência.

Além da liderança, a queda de rendimento resultou na perda do segundo lugar para o Grêmio, por isso, o técnico Cuca quer uma arrancada do do time alvinegro com urgên-cia. O treinador argumenta que o título só será possível se o grupo encarar os próximos jogos como decisão. “Tem que jogar nove jogos decisivos e buscar o máximo de pontos dentro e fora de casa. Se quiser título, tem de ter arrancada. Hoje a gente é mais alvo do segundo colocado do que ten-tar ser o primeiro, mas vamos buscar força para brigar pelo título”, declarou.

Para enfrentar o Sport, o Atlético-MG terá o retorno do volante Leandro Donizete, que está recuperado de lesão muscular na coxa direita e passa a ser mais uma opção do treinador alvinegro para

encarar os pernambucanos. Donizete está fora do time há três jogos e retorna em um momento importante, já que Serginho recebeu o ter-ceiro cartão amarelo e Pierre segue lesionado.

Além de Leandro Donizete, Cuca comemora o retorno de Ronaldinho Gaúcho, que cumpriu suspensão diante do

Inter e volta a fi car à dispo-sição. Apesar dos reforços, o time do Atlético-MG não es-tará completo contra o Sport. Isso porque, o zagueiro Réver segue lesionado e cumprindo suspensão imposta pelo STJD. Além do defensor, o goleiro Victor serve a Seleção Brasilei-ra e não está foratambém não enfrenta os pernambucanos.

Se o Atlético-MG vai entrar

em campo precisando da vi-tória, a situação do Leão não é diferente. O Sport vive um momento extremamente deli-cado no Brasileiro, ocupando o 17º lugar com apenas 27 pontos, oito atrás do Bahia, primeira equipe fora da zona de rebaixamento.

Os pernambucanos perde-ram em casa para o Grêmio, na última quinta-feira, e buscam reação imediata. Apesar da fase ruim, o técnico Sérgio Guedes segue acreditando na salvação do Leão. O treina-dor argumenta que nenhum jogador quer fi car marcado na história do clube com um rebaixamento, por isso, quer o elenco buscando forças mu-dando a atitude dentro de campo para voltar a vencer no Brasileiro. “Ninguém quer manchar a carreira com um rebaixamento. Por isso, pre-cisamos buscar dentro de nós uma força para vencermos. A equipe pode mais do que apresentou contra o Grêmio e queremos outra atitude. Preci-samos de uma entrega maior e de uma postura mais fi rme. Estou em um clube de tradi-ção de uma torcida forte, que se encontra com auto estima baixa, mas que precisa ser resgatada”, disse.

São Paulo encara o Figueirense

A imprescindível vitória so-bre o Vasco no meio de semana deixou o São Paulo com 49 pontos, a apenas um de dis-tância em relação ao G-4. Com o objetivo de se classifi car para a Copa Libertadores de 2013 por meio do Campeo-nato Brasileiro, a equipe tem nova oportunidade hoje, às 15h (de Manaus), quando re-cebe o ameaçado Figueirense no Morumbi, em partida válida pela 30ª rodada.

O Tricolor tem 49 pontos, o Vasco tem 50 e o adversá-rio de hoje soma apenas 25, ocupando a vice-lanterna do Campeonato Brasileiro, com dez pontos a menos do que o primeiro time fora da zona de rebaixamento. A torcida do técnico Ney Franco na rodada, além de afundar o clube cata-

rinense, é contra os cariocas, que visitam o Santos no mes-mo dia e horário. “Campeona-to Brasileiro é marcado por isso: em todo confronto tem um clube brigando por objeti-vo, seja vaga na Libertadores, rebaixamento ou título. Temos que respeitar o adversário. Duas vitórias colocam a gente em situação melhor”, comen-tou o treinador.

Quanto ao time titular, o comandante tricolor terá ape-nas a ausência de Lucas, que foi reserva da Seleção em amistoso contra o Iraque, mas segue na Europa para mais um confronto contra o Japão. Em seu lugar, o lateral direi-to Douglas segue improvisado na posição. A equipe mantém a formação 4-3-3 sem grandes surpresas. “Hoje, nos ajuda o

fato de ter a melhor defesa do segundo turno do Brasileiro. Mudamos o posicionamento na marcação ofensiva e es-tamos em sequência de jogos positiva. Se a gente tivesse essa sequência em todo o Brasileiro, ou um pouco antes, talvez estivéssemos em condi-ção melhor”, disse Franco.

A partida opõe a melhor dupla de ataque do Campeo-nato Brasileiro (Aloísio e Julio César marcaram mais gols até que Wellington Nem e Fred) ao goleiro Rogério Ceni, que teve atuação de gala contra o Vasco e celebra, hoje, 500 partidas com a camisa do Tricolor dentro do Morumbi.

Do lado do Figueirense, que chega motivado para o con-fronto como se fosse para uma “decisão de Copa do Mundo”, nas palavras do atacante Julio César, a esperança é deposi-tada na tentativa de reabili-tação. “O time está irregular e, nas nossas condições de tabela, nem o empate não é um bom resultado. A missão é conquistar pontos em São Paulo”, resumiu o técnico Már-cio Goiano.

A UM PASSO DO G4

Após cumprir suspensão, Ronaldinho Gaúcho volta a vestir a camisa alvinegra no Brasileirão

FICHA TÉCNICAATLÉTICO-MG SPORT-PE

Local:

Árbitro:

Estádio Indepen-dência, (MG)

Flávio Rodrigues Guerra (CBF-SP)

Atlético-MG: Giovanni; Mar-cos Rocha, Rafael Marques e Júnior César; Leandro Donize-te, Fellipe Soutto, Guilherme e Ronaldinho; Bernard e Jô Técnico: Cuca

Sport-PE: Magrão; Cici-nho, Bruno Aguiar, Aílson e Renê; Moacir, Rithely, Hugo e Gilsinho; Felipe Azevedo e Gilberto Técnico: Sérgio Guedes

EDM

AR M

ELO

/AE

FICHA TÉCNICASÃO PAULO-SPFIGUEIRENSE-SC

Local:

Árbitro:

Estádio do Morum-bi, (SP)

Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)

São Paulo-SP: Rogério Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez; Wellington, Denílson e Jadson; Douglas, Osvaldo e Luis Fabia-no. Técnico: Ney Franco.

FIGUEIRENSE-SC: Wilson; Elsinho, João Paulo, Sandro e Helder; Claudinei, Jackson, Botti e Ronny (Coutinho); Júlio César e Aloísio. Técnico: Márcio Goiano

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Dentro de campo, o za-gueiro Sandro e o volante Jackson retornam ao time depois de cumprirem sus-pensão por acúmulo de cartões amarelos e devem tirar as vagas de Edson e Coutinho, presentes na vitória por 3 a 1 para cima do ainda mais desesperado Atlético-GO.

O volante Túlio também retornaria ao time titular, mas sofreu um estiramen-to de grau um na coxa direita e fi cará dez dias afastado do time titular. Sendo assim, e ainda con-

tando com as lesões de jo-gadores como Fernandes e Caio, Ronny segue como esperança no meio-campo do time catarinense.

Elogiado pelo técnico Ney Franco, do São Paulo, o jogador esteve em Sele-ções Brasileiras de base e fi cou cerca de dois meses afastado do grupo. Na pri-meira oportunidade após a reintegração, marcou dois gols. “Temos que buscar o máximo de pontos, sabe-mos da difi culdade, mas o foco é total em salvar o Fi-gueirense”, resume Ronny.

Retornos ao time catarinenseDISTÂNCIACom 49 pontos na tabela, o Tricolor Pau-lista está a apenas um de distância do G4 e ainda mantém viva a esperança de conquistar uma das vagas na Libertadores do próximo ano

OBRIGAÇÃOApós perder a segunda colocação da tabela para o Grêmio, Atléti-co-MG precisa vencer time pernambucano para se manter no G4 e na briga pelo título do Campeonato Brasileiro deste ano

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E7 MANAUS, DOMINGO, 14 DE OUTUBRO DE 2012

Vasco dá início ao ‘tudo ou nada’ pela Libertadores

Fracos resultados fi zeram time da Colina temer exclusão da Libertadores. Para tentar se recuperar, ele encara o Santos

Após ser derrotado no meio de semana, o Vasco fi cou com sua posição na zona de

classifcação para a Liberta-dores em risco. Por isso, os cruzmaltinos precisam ven-cer hoje o Santos, na Vila Belmiro, para não depender de outros resultados. Já os donos da casa, sem Neymar, buscar os três póntos para afastar o risco de rebaixa-mento na reta fi nal do Cam-peonato Brasileiro.

Deixando de lado a possibi-lidade de ajudar o São Paulo, principal concorrente do Gi-gante da Colina pela última vaga no G-4, os santistas, que ainda têm chances retomas de alcançar a classifi cação para a Libertadores 2013, preten-dem fazer a lição de casa. “Somos profi ssionais e esta-mos defendendo o Santos, não importa a nossa posição na ta-bela ou a do nosso adversário. Sempre buscamos o melhor e a gente nem pensa nisso (ajudar o Tricolor Paulista). Queremos apenas fazer a nossa parte. A gente tem que pensar jogo a jogo e vamos levar muito a sério o Vasco, que é um grande time, tanto que está buscando uma vaga na Libertadores. Vai ser uma “pedreira’”, disse o técnico da equipe paulista, Muricy Ramalho.

O treinador do Santos que, aliás, será obrigado a promo-ver várias alterações no time para o duelo com o Vasco. Bernardo, por questões con-tratuais, e André, que recebeu o terceiro cartão amarelo na última rodada, a exemplo de Neymar, são desfalques cer-tos. O volante Henrique deve ser o substituto de Bernardo, enquanto Bill está confi rmado na vaga de André. No lugar da Joia, o argentino Miralles, que marcou contra o Bota-fogo, será mantido entre os titulares. Muricy espera que a nova dupla de ataque funcione diante dos cariocas.

“O Bill é parecido com o André, até mesmo na parte física. Por isso ele vai jogar. Esperamos que ele faça bem o pivô e se saia bem na função do André. O Miralles vai ser o

seu parceiro e esperamos que eles possam ir bem juntos. O Miralles esteve um tempo afastado por lesão e, desde que voltou, ele tem melhorado no campo. Ele tem se posi-cionado melhor, caindo nas costas dos laterais e dando opções aos meias para ser lançado”, comentou.

Nas laterais, o Peixe tam-bém deve ter novidades. Isto porque, Bruno Peres e o ve-terano Léo se recuperaram de suas lesões musculares e devem jogar. Porém, caso o comandante alvinegro mude de ideia e resolva preservar os donos da posição, Éwer-thon Páscoa e Gérson Magrão estão de sobreaviso.

No Vasco, o clima fi cou ten-so depois da derrota para o Sâo Paulo. Críticas com a

estrutura e salários atrasa-dos vieram a público através dos jogadores nesta semana. Para piorar, o técnico Marcelo Oliveira tem muitas dúvidas para escalar a equipe para o confronto deste domingo. Juninho Pernambucano, Jonas e Nílton não treinaram e não têm presença garantida. O zagueiro Dedé, com a Se-leção Brasileira, é desfalque certo. Outra ausência deverá ser Renato Silva, que saiu no último jogo no intervalo com uma lesão. Com isso, Auremir, Eduardo Costa e Felipe estão de sobre aviso.

A zaga deverá ser forma-da por Rodolfo e Fabrício. Douglas, que vem trabalhando após se recuperar se lesão, pode ser opção no banco de reservas. A boa notícia será o retorno do meia Carlos Alber-to, que cumpriu suspensão.

FICHA TÉCNICASANTOSVASCO

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Vila Belmi-ro, em Santos (SP)

16h

Wilton Pereira Sam-paio (Asp. Fifa-GO)

Santos: Rafael; Bruno Péres, Bruno Rodrigo, Durval e Léo (Gérson Magrão); Adriano, Arouca, Henrique (Patito Rodríguez) e Felipe Anderson; Miralles e Bill. Técnico: Muricy Ramalho

Grêmio: Fernando Prass, Jonas (Auremir), Rodolfo, Fabrício e Thiago Feltri; Nílton (Eduardo Costa), Wendel, Juninho Per-nambucano e Carlos Alberto; Éder Luís e Alecsandro. Técni-co: Marcelo Oliveira

OBJETIVOO sonho por uma vaga na Libertadores é meta comum às equipes que entram em campo hoje, na Vila Belmiro. Equipe do Peixe defi niu adversário como uma pedreira a ser ultrapassada

Juninho tem sido jogador decisivo nas partidas do Vasco. Sexta-feira, ele sentiu incômodo muscular e chegou a virar dúvida

Ainda sem o atacante Neymar, à disposição da Seleção Brasileira, equipe do Santos entra em campo disposto a vencer mais uma

Coritiba trava guerra contra Z4Passada a euforia pela

vitória diante do Palmeiras, fora de casa, o Coritiba tem hoje, às 15h (de Manaus), no Couto Pereira, mais um duelo direto contra o fantasma do rebaixamento do Campeo-nato Brasileiro. O adversário dessa vez é o Bahia, que mes-mo com uma boa equipe e al-guns resultados expressivos, ainda ronda a zona de perigo com os mesmo 35 pontos da equipe paranaense.

Satisfeito com o espírito do time diante dos paulistas, o técnico Marquinhos Santos espera fazer a lição de casa e, nas próximas rodadas, livrar matematicamente a equipe de algum risco. Isso começa fazendo parte do time no Alto da Glória. Em relação ao time, no meio campo o volante William recebeu o terceiro amarelo. Júnior

Urso deve fi car com a vaga. Demerson e Escudero, que cumpriram suspensão, es-tão de volta, mesmo com a boa apresentação da dupla Cleiton e Luccas Claro.

Entretanto, Cleiton, que foi bastante elogiado, espera ter entrado na briga por um lugar na defesa. “É um bom proble-ma para o Marquinhos, não é? Tem o Pereira, o Demerson,

Escudeiro, Luccas, são tan-tos. Mas é uma briga boa, uma coisa saudável. Fico muito feliz de entrar nesta disputa e tenho certeza que o resto do pessoal também fi ca. Agora é seguir traba-lhando para o jogo do próxi-mo domingo”, afi rmou.

A derrota para o Fluminen-se colocou o Tricolor de Aço apenas uma posição acima da zona de rebaixamento, ligando o sinal amarelo. Para

piorar, o técnico Jorginho terá uma série de desfalques para montar o time. No departa-mento médico, Elias, Souza e Hélder fi zeram tratamento médico e estão vetados para a partida, assim como os sus-pensos Danny Morais, Titi e Gabriel. Em compensação, os atacantes Jones e Júnior par-ticiparam normalmente dos treinos e estão à disposição.

MEDO DA DEGOLA

SUSPIROO Coxa vem de uma vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras, na última quinta-feira (11) e hoje dá sequência à briga para fugir do rebaixamento para a Série B do Brasileirão deste ano

Técnico do Coritiba, Marquinhos Santos, reconhece o desafi o que tem pela frente hoje

FICHA TÉCNICACORITIBA-PRBAHIA-BA

Local:

Horário:

Árbitro:

Estádio Major An-tônio Couto Pereira, em Curitiba (PR)15h

Wagner do Nascimen-to Magalhães (RJ)

Coritiba: Vanderlei, Victor Ferraz, Demerson (Cleiton), Escudero e Denis; Júnior Urso, Gil, Lincoln e Éverton Ribeiro; Rafi nha e Deivid. Técnico: Marquinhos Santos

Bahia: Marcelo Lomba; Neto, Alysson, Dudu e Jussandro; Fahel, Diones, Kleberson e Zé Roberto (Mancini); Jones e Luli-nha (Júnior). Técnico: Jorginho

GERALDO BUBNIAK/FOTOARENA/AE

RICARDO SAIBUN/AE

CELSO PUPO/FOTOARENA/AE

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E8 MANAUS, DOMINGO, 14 DE OUTUBRO DE 2012

Palmeiras visita o Náutico em partida que pode condenar, ou não, futuro do verdão na elite do Campeonato Brasileiro

Antepenúltimo da tabela, Porco quer evitar degola

A derrota da última quinta-feira (11) para o Coritiba dei-xou o Palmeiras mais

perto do rebaixamento, e a chance de renovar a espe-rança de fi car na primeira divisão do Brasileiro passa pelo complicado confronto das 16h (de Manaus) de hoje, diante do Náutico, nos Afl i-tos. O Verdão começou a 30ª rodada a nove pontos do primeiro clube fora da faixa de descenso na tabela.

Nas contas da comissão técnica, são necessárias seis vitórias nas nove partidas que restam, e todos na equipe estão cientes de que um novo fracasso complicará mais a situação. Para o duelo, Gilson Kleina não poderá contar com cinco titulares: Mauricio Ra-mos e Henrique cumprem gan-cho por acúmulo de cartões amarelos, Juninho e Valdivia estão machucados e Barcos segue na seleção argentina.

Entre os reservas, Daniel Carvalho está suspenso e Wes-ley e Fernandinho seguem em recuperação de cirurgias. Em meio às opções, existe a difi -culdade com Maikon Leite, que não está em boas condições físicas nem plenamente cura-do de entorse no tornozelo direito, e Marcos Assunção, que sente dores no joelho di-reito operado há menos de dois meses.

Na escalação, Artur volta à

lateral direita após cumprir suspensão na derrota para o Coritiba, em Araraquara. Com isso, Correa, que falhou no lance que originou o gol dos paranaense, disputa posição no meio-campo com João De-noni ou Márcio Araújo para suprir a ausência de Henrique. Na defesa, Román é o provável substituto de Mauricio Ramos, enquanto Leandro segue na la-teral esquerda, e Luan e Obina devem continuar no ataque.

Independentemente dos atletas, o maior trabalho de Kleina é dar ânimo ao ante-penúltimo colocado do Brasi-leiro. “Ficou mais complicado, mas temos que acreditar. Não podemos desanimar, ainda mais eu, que estou no coman-do”, afi rmou. “Mas vamos che-gar com força”, completou.

Do outro lado, os jogadores do Náutico demonstram res-peito à dor dos palmeirenses, até porque também estavam

próximos da zona de rebaixa-mento há algumas rodadas. A equipe vem de derrota por 2 a 1 para a Ponte Preta, em Cam-pinas, porém conta com a sua força como mandante para aumentar os problemas do ad-versário paulistano. “Tivemos um jogo difícil em Campinas. Fomos bem, mas acabamos pecando em alguns detalhes. Devemos esquecer isso e focar no Palmeiras. Independente-mente de onde esteja, é um rival muito complicado”, avi-sou o goleiro Felipe, pronto para reviver uma rivalidade dos tempos em que defendia o Santos. “Faremos um jogo estudado com o Palmeiras. Precisaremos ter muita aten-ção”, advertiu.

O técnico Alexandre Gallo tem dúvidas para escalar o Náutico contra o Palmeiras. O lateral direito Patric foi expulso contra a Ponte Preta e cumprirá suspensão, en-quanto o zagueiro Jean Rolt lesionou a coxa direita e corre o risco de ser vetado pelo departamento médico.

Se o titular não jogar, os possíveis substitutos são o volante Josa, que atua-ria improvisado, e Ronaldo Alves e Alemão, ambos em recuperação de contusões. Por outro lado, o meio-cam-pista Elicarlos e o atacante Kieza estão reabilitados fi -sicamente e provavelmente enfrentarão o Palmeiras.

MATEMÁTICACom nove pontos de diferença para o primeiro clube fora da faixa de descenso, o Palmeiras precisa vencer seis das nove partidas que restam no Brasileiro para fugir do rebaixamento

Em meio às muitas mudanças no time de Kleina, Obina permanecerá no ataque ao lado de Luan

CESAR GRECO/FOTOARENA

FICHA TÉCNICANÁUTICO-PE PALMEIRAS-SP

Local:

Horário:

Árbitro:

estádio dos Afl itos, no Recife (PE)

15h

Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)

Nautico: Felipe; Alessandro, Ailson, Jean Rolt (Josa) e Dou-glas Santos; Elicarlos (Marti-nez), Souza, Rhayner e Kim; Araújo e Kieza (Rogerinho). Técnico: Alexandre Gallo.

Palmeiras: Bruno; Artur, Ro-mán, Thiago Heleno e Leandro; Márcio Araújo, João Denoni (Correa), Marcos Assunção e Tiago Real; Luan e Obina. Técnico: Gilson Kleina.

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