pódio - 28 de outubro de 2014

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MIGUEL SCHINCARIOL/GAZETA PRESS Pódio E3 Temporada da NBA começa recheada de brasileiros Pódio E8 Carlos Tevez ganha nova chance na seleção argentina MANAUS, TERÇA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2014 [email protected] Na cola do líder Em jogo isolado da 31ª rodada d o Campeonato Brasileiro , o São Paulo bateu o G oiás por 3 a 0 no Morumbi e assumiu a vice- liderança da competição . Com o triunfo, o Tricolor chegou aos 56 pontos, fazendo a diferença para o líder Cruzeiro ficar em apenas cinco, restando sete jogos para o fim do Brasileirão. Pódio E 5

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Pódio E3

Temporada da NBA começa recheada de brasileiros

Pódio E8

Carlos Tevez ganha nova chance na seleção argentina

MANAUS, TERÇA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2014 [email protected]

Na cola do líder

Em jogo isolado da 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, o São Paulo bateu o Goiás por 3 a 0 no Morumbi e

assumiu a vice-liderança da competição. Com o triunfo, o Tricolor chegou aos 56 pontos, fazendo a diferença para o líder Cruzeiro fi car em apenas cinco, restando sete jogos

para o fi m do Brasileirão. Pódio E5

[email protected]

E01 - PÓDIO.indd 8 27/10/2014 21:52:56

E2 MANAUS, TERÇA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2014

Tabelas do Brasileirão 2014

SÉRIE A

Time PG J V E D GP GC SG1°Cruzeiro 61 31 18 7 6 54 32 222° São Paulo 56 31 16 8 7 50 35 153° Atlético-MG 54 31 15 9 7 42 32 104° Internacional 53 31 16 5 10 41 32 95° Corinthians 53 31 14 11 6 38 22 166° Fluminense 51 31 14 9 8 49 31 187° Grêmio 51 31 14 9 8 26 18 88° Santos 46 31 13 7 11 37 29 89° Goiás 41 31 11 8 12 30 31 -110° Atlético-PR 40 31 11 7 13 35 38 -311° Flamengo 40 31 11 7 13 32 37 -512° Sport 37 31 10 7 14 25 40 -1513° Figueirense 36 31 10 6 15 30 42 -1214° Palmeiras 36 31 10 6 15 31 47 -1615° Chapecoense 36 31 9 9 13 30 33 -316° Vitória 34 31 9 7 15 34 43 -917° Botafogo 33 31 9 6 16 30 38 -818° Coritiba 33 31 8 9 14 29 36 -719° Bahia 31 31 7 10 14 25 32 -720° Criciúma 30 31 7 9 15 22 42 -20

Zona de classifi cação para a LibertadoresZona de rebaixamento

SÉRIE B

Time PG J V E D GP GC SG1 Ponte Preta 61 32 17 10 5 54 31 232° Joinville 60 32 18 6 8 47 28 193° Vasco 55 32 14 13 5 44 30 144° Avaí 52 32 15 7 10 42 34 85° Ceará 50 32 14 8 10 53 47 66° Atlético-GO 49 32 14 7 11 46 42 47° América-MG 48 32 16 6 10 48 36 128° Santa Cruz-PE 48 31 12 12 7 42 29 139° Boa Esporte Clube 47 32 14 5 13 41 40 110° Sampaio Correa-MA 47 32 11 14 7 47 37 1011° Náutico 45 32 13 6 13 37 40 -312° Luverdense 43 32 13 4 15 34 40 -613° Paraná Clube 40 32 10 10 12 35 37 -214° Bragantino 39 32 11 6 15 40 49 -915° ABC 38 32 11 5 16 27 34 -716° Icasa 35 32 9 8 15 25 34 -917° Oeste 35 32 8 11 13 32 47 -1518° América-RN 33 32 9 6 17 36 44 -819° Vila Nova-GO 26 31 8 2 21 24 51 -2720° Portuguesa 21 32 3 12 17 25 49 -24

SÉRIE C

CHARGE CLICK ESPORTIVO

Em sua biografi a intitulada “Crossing the Line, My Story”, o uruguaio Luis Suárez se defendeu das acusações sobre racismo que lhe renderam suspensão de oito jogos em 2011, quando joga-va no Liverpool. Segundo ele, um problema de tradução provocou o suposto equívoco no caso

FRASE

Alguém no fã-clube de Ney-mar pode me dizer se ele con-tinua jogando? Ridiculamente superestimado

Disse o meia inglês Joey Barton, sobre a atuação de Neymar no clássico espanhol

ARTILHARIA

DIV

ULG

AÇÃO

DIV

ULG

AÇÃO

QUARTAS DE FINAL

15Gols

marcados Henrique

Rio 2016 é o grande desafi o de DilmaDilma Rousseff (PT) foi ree-

leita no domingo à Presidência da República ao superar o can-didato da oposição Aécio Neves (PSDB) por 51,64% a 48,36% dos votos, em eleição decidida no segundo turno. A petista, que está no cargo desde 2011, assegurou então o direito de governar o Brasil entre 2015 e 2018, tendo como grande responsabilidade no esporte as Olímpiadas do Rio de Janeiro, que serão realizadas em 2016.

Em seu atual mandato, a presidente participou de inau-gurações de estádios, já que esteve à frente do país durante

a realização da Copa do Mundo, entre junho e julho deste ano. Em seu programa de governo para o próximo mandato, Dilma enalteceu o torneio de futebol.

“A organização e a realização da Copa do Mundo demonstram que o Brasil está preparado para sediar grandes eventos esportivos, culturais, de inte-gração econômica, ou qualquer outra atividade de mobilização internacional. A Copa das Co-pas antecipou investimentos urbanos, modernizou nossa infraestrutura esportiva, gerou investimentos em aeroportos e receptivos para o turismo”, cita

um trecho do documento.O programa de governo tam-

bém demonstra o pensamento da presidente reeleita em rela-ção às Olimpíadas. “Em 2016, sediaremos as Olimpíadas, evento que fará com que, mais uma vez, os olhos do Mundo se voltem para o Brasil. Na área de esportes, este será, certamente, o maior desafi o nos próximos anos. Dilma Rousseff diz ter um plano para concretizar a expectativa. “Para isto, estamos implementando o Plano Brasil Medalhas 2016 que, com inves-timentos de R$ 1 bilhão, estimu-lará 21 modalidades olímpicas e

15 paraolímpicas no ciclo olímpi-co de 2013 a 2016”, informa o documento, que complementa.

“Garantir a plena execução do Plano Brasil Medalhas será uma de nossas prioridades no próximo mandato. Também da-remos continuidade aos inves-timentos para construção dos Centros de Formação Olímpica em todo o Brasil, inclusive o Centro Paraolímpico Brasileiro, em São Paulo, que será refe-rência para a América Latina e garantirá a nossos atletas pa-raolímpicos uma infraestrutura de preparação à altura da sua excelência”, prevê Dilma.

REELEIÇÃO

AKIR

A O

NU

MA

Time Jogo 1 Jogo 2Paysandu

Mogi Mirim

Macaé

CRB

SEMI FINALTime Jogo 1 Jogo 2Brasil de Pelotas 3

Londrina 1

Confi ança 0

Tombense 1

SÉRIE D

Para a presidente, a Copa foi sediada com sucesso

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E3MANAUS, TERÇA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2014

Tudo pronto para o iní-cio da temporada re-gular 2014-2015 da NBA. E será um ano

muito especial para o bas-quete brasileiro, que começa o campeonato com sete jo-gadores inscritos, um recorde para o país na liga (supe-rando os seis de 2012-2013): Anderson Varejão (Cleveland Cavaliers), Bruno Caboclo e Lu-cas “Bebê” Nogueira (Toronto Raptors), Leandrinho Barbosa (Golden State Warriors), Nenê Hilário (Washington Wizards), Vítor Faverani (Boston Celtics) e Tiago Splitter (San Anto-nio Spurs), primeiro brasileiro campeão da NBA. A bola sobe hoje (28), a partir das 20h (de Manaus), com os Spurs, atuais campeões, recebendo o Dallas Mavericks, no AT&T Center. Splitter não estará em quadra. O pivô, que está em fase fi nal de recuperação de lesão na panturrilha direita, destacou o equilíbrio na competição e ressaltou a importância da ma-nutenção da base da equipe.

“Seguimos com a base do ano passado e isso é muito bom. Temos um grupo que se conhece bem, que já está entrosado, algo que ajuda bas-tante. Estamos começando o campeonato, ainda vamos

recuperar aquela química do ano passado, espero que o time alcance o mesmo nível de basquete que apresentamos durante as fi nais, um nível mui-to bom, um jogo competitivo e efi ciente”, afi rmou o camisa 22 da franquia texana.

O Brasil tem outro repre-sentante na Conferência Oes-te é Leandrinho Barbosa do

Golden State Warriors.Na Conferência Leste tem

cinco brasileiros. O pivô Nenê é um dos líderes do Washington Wizards. Na temporada pas-sada, a equipe fez excelente campanha e chegou à semifi nal. Já Vítor Faverani só deve ter condições de vestir a camisa do Boston Celtics no início de dezembro, conforme previsão dos médicos, após a operação

no joelho esquerdo. O Cleveland Cavaliers foi

ao mercado e reforçou bastante seu promissor elenco com cinco cam-peões, entre eles, Le-Bron James, que voltou “para casa”. Chegaram também Mike Miller, Ja-mes Jones, Shawn Ma-rion e Brendan Haywood, todos com títulos na carrei-ra, e Kevin Love. Eles se jun-tarão a Anderson Varejão, que inicia sua 11ª tem-porada usando a camisa 17 dos Cavs. “O Cleveland montou uma equipe forte, competitiva, um time que é muito bom no papel e precisa ser ainda melhor em quadra. Temos consciência da expectativa que foi criada em torno do Cavs, temos que saber usar isso a nosso favor, con-centrar em fazer uma grande temporada, pensando jogo a jogo, sempre respeitando os adversários, que se reforçaram bastante também”, adiantou o capixaba, que não esquece o carinho recebido ao longo da semana do NBA Global Games Rio 2014. “Foi um sonho o que eu vivi no Rio de Janeiro. Todos aqui no Cleveland fi caram en-cantados com os dias no Brasil, foi realmente inesquecível”.

Temporada da NBA começa com recorde de brasileirosPrincipal competição de basquete do mundo tem início hoje com a participação de sete brasileiros, marca jamais alcançada

REVELAÇÕESO Raptors aposta em dois jovens da nova geração do basquete brasileiro: Bruno Caboclo, ala selecionado na 20º posição no Drast 2014, e Lucas “Bebê” Nogueira, pivô escolhido em 2013 pelo Atlanta Hawks

Tiago Splitter foi o primeiro brasileiro a vencer a NBA. Ele defendeu o San Antonio Spurs

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O Cleveland Cavaliers foi ao mercado e reforçou bastante seu promissor

mes Jones, Shawn Ma-rion e Brendan Haywood, todos com títulos na carrei-ra, e Kevin Love. Eles se jun-tarão a Anderson Varejão, que inicia sua 11ª tem-porada usando a camisa 17 dos Cavs. “O Cleveland montou uma equipe forte, competitiva, um time que é muito bom no papel e precisa ser ainda melhor em quadra. Temos consciência da expectativa que foi criada em torno do Cavs, temos que saber usar isso a nosso favor, con-centrar em fazer uma grande temporada, pensando jogo a jogo, sempre respeitando os adversários, que se reforçaram bastante também”, adiantou o capixaba, que não esquece o carinho recebido ao longo da semana do NBA Global Games Rio 2014. “Foi um sonho o que eu vivi no Rio de Janeiro. Todos aqui no Cleveland fi caram en-cantados com os dias no Brasil, foi realmente inesquecível”.

Tiago Splitter foi o primeiro brasileiro a vencer a NBA. Ele defendeu o San Antonio Spurs

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E4 MANAUS, TERÇA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2014

‘Caso Serginho’ completa uma década sem culpadoZagueiro morreu em campo durante partida no Morumbi, contra o São Paulo, acometido de uma parada cardiorrespiratória

O dia 27 de outubro de 2004 passou a ser tratado como um marco para o

futebol brasileiro depois que o zagueiro Serginho, do São Caetano, aos 15 minutos do segundo tempo, sofreu uma parara cardiorrespira-tória na partida contra o São Paulo, no gramado do Mo-rumbi, e teve o falecimento confi rmado pouco depois no hospital. O caso foi investi-gado pela Justiça Desporti-va, na qual o clube do ABC foi duramente punido, mas ninguém foi apontado como culpado pela fatalidade. Ain-da assim, o ocorrido deixou um legado nacional.

Serginho, com 30 anos de idade, havia feito todos os exames estabelecidos pelo departamento médico do Azulão, nos quais uma pe-quena arritmia havia sido de-tectada, mas, de acordo com o clube, o parecer indicava que o atleta poderia seguir com a rotina de atividades físicas normalmente. O caso chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) de Brasília, que passou a classifi car o episódio, antes homicídio doloso, para culposo, sendo posteriormente arquivado sem encontrar culpados.

Na esfera esportiva, o presidente do Azulão, Nai-ro Ferreira de Souza, que exerce o cargo atualmente, foi afastado da função por 720 dias com a alegação de ter escondido a informação do risco corrido pelo atleta em campo. O médico Paulo Forte, que prestou o primeiro atendimento ao jogador no gramado, teve um gancho

mais pesado, permanecendo quatro anos longe do traba-lho. O São Caetano, após o julgamento daquele ano, ain-da foi obrigado a pagar uma multa de R$ 50 mil e perdeu 24 pontos no Campeonato Brasileiro de 2004.

Se o caso, mesmo depois de 10 anos, ainda carrega contradições, o legado dei-xado aos clubes brasileiros foi importante para evitar outros acontecimentos se-melhantes. Médico do São Paulo na ocasião, Marco Aurélio Cunha, também superintendente tricolor, estava no Morumbi no dia da tragédia, acompanhou a ambulância que levou Sergi-nho ao hospital São Luiz, na região do estádio, local em que a morte foi confi rmada às 22h45 (de Brasília). Ao relembrar o caso, o doutor acredita que o ocorrido ser-viu de alerta nacional e alte-rou o olhar dos dirigentes.

“Foi bastante positivo no sentido de dar mais res-ponsabilidade aos clubes, pois quando o médico fala-va sobre o assunto, sempre houve resistência de gastar dinheiro com exames. Você gasta 300 ou 400 mil de salário com os jogadores, mas se recusa a pagar por um exame mais detalhado ou um aparelho sofi sticado que cus-taria quatro mil. Houve cla-ramente uma aceitação de que as solicitações médicas precisavam ser atendidas”, destacou o são-paulino.

Ciente das críticas relacio-nadas ao atendimento médi-co recebido pelo zagueiro do Azulão, Marco Aurélio Cunha garante que foi feito tudo o

que estava ao alcance do São Paulo, mandante do jogo. “Não podemos confundir as coisas. Na morte de Serginho havia uma ambulância no Morumbi. O que percebemos hoje é mais rigor no controle das pessoas que estão pres-tando esse serviço. Com o Serginho foi feito tudo que de melhor havia naquela época”, garantiu o doutor.

O presidente do São Cae-tano, por sua vez, também defende que o clube seguiu todas as normas estabeleci-das na época. Desta forma,

a punição recebida no Cam-peonato Brasileiro de 2004, que tirou a possibilidade de título ou vaga na Liber-tadores do ano seguinte, é questionada até os dias atuais. Por outro lado, Nairo Ferreira de Souza também acredita que a tragédia ao menos serviu para que os clubes passassem a ado-tar medidas mais rigorosas neste aspecto.

“O São Caetano sempre saiu na frente neste sentin-do, vinha fazendo exames em seus jogadores desde

1999. O doutor Paulo (Forte) sempre preservou esse tipo de exame. É claro que fi ca-mos tristes pelo episódio, mas isso mudou muito a nor-ma do futebol. Se hoje você for treinar ou fazer qualquer tipo de jogo, é obrigado a ter um desfi brilador. Esta é uma regra que não existia, e vários clubes, depois da morte do Sérgio, adotaram o procedimento de exames de coração, algo que pouco importava anos atrás”, re-cordou o mandatário.

Derrocada azulApós a trágica temporada

em 2004, o clube não conse-guiu mostrar a mesma força. O rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro ocorreu em 2006, e o São Caetano não voltou mais à elite, se afundando no cená-rio nacional. A equipe caiu para a terceira divisão em 2013 e vai disputar a Série D na temporada de 2015. No Estadual, o panorama não é muito diferente: apesar do vice-campeonato em 2007, o Azulão está atualmente na Série A2 do Paulista.

A coincidência entre a tra-gédia envolvendo o zagueiro Serginho e o início da der-rocada da equipe, porém, é completamente rechaçada pelo mandatário do clube.

“Não tem nada relaciona-do com a morte do Serginho. O futebol mudou muito de lá para cá, o São Caetano também mudou bastante, teve os seus erros. Ainda assim quase fomos campe-ões paulistas em 2007. Não justifi co isso com a morte do Serginho”, garantiu Nairo.

O São Caetano sempre saiu na

frente neste sen-tindo, vinha fazen-do exames em seus

jogadores desde 1999

Nairo Ferreira de Souza,presidente do São Caetano

Os jogadores do São Caetano, que estavam no elenco em 2004, ja-mais vão tirar o dia 27 de outubro na memória. As lembranças de quem acompanhou o drama vi-vido em campo pelo atleta ainda estão vivas.

“Eu estava perto dele, e minha primeira impres-são foi que ele sentiu uma dor muscular. Apenas depois, quando a gente chegou mais perto, que deparamos com o fato e entramos em desespero. Aí vimos que a coisa era séria, chamamos a ambu-lância, os médicos, mas in-felizmente nada pôde ser feito para salvá-lo. Nunca pensamos que algo assim poderia acontecer, ainda mais com um atleta de vigor físico impressionan-te”, recordou Dininho,

O ex-zagueiro era um dos jogadores mais liga-dos a Serginho. Ainda as-sim, após 10 anos, afi rma que não teve ciência de que o seu companheiro

apresentava um proble-ma cardíaco – apesar de o São Caetano alegar que não havia risco, exames antes da tragédia apon-tavam uma pequena ar-ritmia no atleta.

Após a tragédia, Pau-lo Forte, médico do São Caetano, foi aponta-do como o culpado pela morte, e, assim como o presidente Nairo Ferrei-ra, chegou a ser afastado do futebol pelo STJD.

Ao ser questionado so-bre a postura que adota-ria se soubesse de algum problema, Dininho não tem dúvidas. “Sabendo da gravidade da doença dele eu acredito que o ideal seria ter afastado ele. Lógico que tem a situação do atleta, pois é muito difícil deixar de fazer o que mais gosta e ser obrigado a parar. No meu lugar, eu com certeza optaria por parar, pois eu acredito que a vida nossa vale mais do que qualquer coisa”, fi nalizou.

Jogadores lamentam morte

Após a morte, os jogadores se reuniram e rezaram

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Os médicos do São Caetano fize-ram de tudo para

tentar reanimar o zagueiro

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E5MANAUS, TERÇA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2014

São Paulo vence Goiás e vira sombra do Cruzeiro

Tricolor bate Esmeraldino por 3 a 0 no Morumbi e vê diferença para o líder Cruzeiro cair para cinco pontos

FICHA TÉCNICASÃO PAULOGOIÁS

Local:

Árbitro:

Morumbi, em São Paulo

Braulio da Silva Machado (SC)

São Paulo: Rogério Ceni; Hu-dson, Antonio Carlos, E. Silva e A. Pereira; Souza (Maicon), De-nilson, M. Bastos (Ademilson) e Ganso; A. Kardec (Osvaldo) e L. Fabiano. Técnico: Muricy RamalhoGoiás: Renan; Felipe Macedo (Moisés), Jackson, Pedro Hen-rique e Lima; Amaral, Thiago Mendes, David, Ramon (Bruno Mineiro) e Esquerdinha; Erik. Técnico: Ricardo Dubruscki

Gols: Vagner Love, Vagner Love, Vagner Love,

Cartões: Vanderlei Luxemburgo (A)

30

GAZETAPRE

SS

Zagueiro Edson Silva comemora o primeiro gol da vitória de 3 a 0 do São Paulo

Dois gols nos primeiros seis minutos ajuda-ram o São Paulo a vencer o Goiás por 3 a

0, ontem (27), e lhe devolveram a vice-liderança do Campeona-to Brasileiro. Além disso, fez a distância para o líder Cruzeiro

cair para cinco pontos, com sete jogos ainda em

disputa.S e m

K a k á ( s u s -

penso) e Alexandre

Pato (le-sionado), os

subst itutos Michel Bastos

e Luis Fabiano, corresponderam.

Foi em jogada da dupla que saiu

o segundo gol, aos seis minutos. Três mi-

nutos antes, o meia já havia cobrado falta que Edson Silva desviou de cabeça para abrir o placar. Seria ele também o cobrador do escanteio que terminou com o jejum de Alan Kardec, na etapa fi nal.

Entre o segundo e o terceiro, o Goiás até ensaiou reação, porém sem exigir trabalho de Rogério Ceni. Assim, manteve-se com 41 pontos ganhos antes de, no próximo sábado, receber o Fluminense, no Serra Dourada. O próximo compromisso do São Paulo na competição será no dia seguinte, contra o Criciúma, fora de casa. Mas, antes, na quinta-feira (30), abre a semi-fi nal da Copa Sul-Americana, contra o Emelec, no Morumbi.

O São Paulo entrou em campo ciente que a vitória o aproximaria da liderança e não perdeu tempo. Aos três minutos, Michel Bastos bateu falta para o meio da área e o zagueiro Edson Silva desviou de cabeça no canto esquerdo, para fazer 1 a 0.

De volta ao time titular, o Luis Fabiano deixou sua mar-

ca três minutos mais tarde. Novamente Michel Bastos deu assistência. Luis Fabiano do-minou dentro e não perdoou. Mesmo tendo fi cado dois me-ses parado por lesão, ele segue como artilheiro do time no ano, agora com 17 gols.

O placar fez o São Paulo re-laxar a ponto de ser ameaçado. Para frear o Goiás, o Tricolor recorria às faltas.

Reiniciado o jogo, o Goiás assustou o bom público são-paulino no Morumbi nos pri-meiros minutos do segundo tempo. Após dois arremates de fora da área, o técnico Ricardo Drubscky viu sua não intencio-nal alteração quase funcionar.

Acionado na ponta esquerda, Bruno Mineiro invadiu a área, fi ntou Antônio Carlos e fi nalizou muito perto do travessão.

A pressão goiana não duraria muito tempo mais. Aos 13 mi-nutos, Michel Bastos invadiu a área cara a cara com o goleiro Renan e permitiu com que a zaga tirasse a bola de carri-nho. O escanteio (batido por ele mesmo), entretanto, com-pensou. Alan Kardec saltou e cabeceou no canto direito para marcar o terceiro gol antes de ser substituído por Osvaldo e aplaudido por fi ndar um je-jum de 11 partidas - ele não balançava a rede desde 11 de setembro, quando o São Paulo venceu o Cruzeiro, adversário justamente que volta a perse-guir na tabela.

RECORDERogério Ceni se tornou o jogador profi ssional com mais vitórias pelo mesmo clube no futebol mundial. Esta foi a 590ª vitória do ídolo Tricolor, que ultrapassou Ryan Giggs, com 589 vitórias pelo Manchester United

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E6 MANAUS, TERÇA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2014

Há quatro décadas, Mohammad Ali no-cauteava George Fo-reman no ‘Rumble in

The Jungle’ (Rugido na Selva), numa luta disputada na África que fi cou na memória como uma das maiores de todos os tempos. O combate completa 40 anos na próxima sexta-fei-ra (31) e os dois protagonistas continuam sendo considera-dos lendas vivas do esporte, apesar de ambos terem perdi-do o ímpeto da juventude.

A luta do dia 31 de outubro de 1974 foi organizada por Don King, até hoje um dos empresários mais infl uen-tes do mundo do boxe, em Kinshasa, capital do Zaire (hoje República do Congo), então governado pelo ditador Mobutu Sese Seko.

Apoiado pela imensa maio-ria da platéia local, aos gritos de “Ali Bumaye” (Ali, mate-o), Ali reconquistou o título dos pesos pesados que havia perdido em 1967, por ter se recusado a entrar nas Forças Armadas americanas para lu-tar no Vietnã. A carreira do maior lutador da história fi cou travada por três anos e meio, mas em 1971 a Suprema Corte dos Estados Unidos o liberou para voltar aos ringues.

Enquanto isso, Foreman

era o novo terror do boxe mundial, atropelando um ad-versário atrás do outro em menos de dois rounds.

Para derrotá-lo, Ali usou a estratégia “Rope-A-Dope”, que consiste em fi car nas cor-das para aguentar melhor os golpes, deixando ‘Big’ Geor-ge cansar antes de castigá-lo no oitavo assalto.

Muhammad Ali foi um gênio do boxe, mas sua grandeza vai muito além do esporte. Sua luta pelos direitos civis dos negros americanos e pela justiça social deixaram um le-gado muito mais signifi cativo do que qualquer cinturão de campeão mundial.

“Muhammad sempre foi maior que o boxe”, reconhe-ceu o próprio Foreman num artigo publicado no seu site. “Ele foi o maior, porque nunca houve um homem tão jovem, tão bom no que fazia, e ele fez muito. Quando atores, atletas, políticos e líderes mundiais estavam preocupados em ven-der refrigerantes, Ali tomou uma posição”, elogiou.

“O boxe é pequeno demais para Muhammad Ali. Ele mu-dou o mundo. Nenhum outro boxeador poderia fazer isso”, completou Foreman, que sem-pre foi mais reservado que o rival, atraindo menos fãs.

Luta histórica entre

Dois dos maiores lutadores de boxe da história fi zeram um duelo espetacular no dia 31 de outubro de 1974 na África

Ali e Foremancompleta 40anos

Em 1990, Ali visitou o Ira-que para negociar a liberta-ção de 14 reféns americanos retidos por Saddam Hussein. Em 2005, recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honraria civil dos Estados Unidos.

Mas seu maior prêmio foi acender a pira olímpica dos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996. As imagens da mão do ex-pugilista tremendo ao carregar a tocha por causa da Mal de Parkinson emocio-naram o mundo.

Nos últimos anos, houve muitos rumores de que Ali, hoje com 72 anos de idade, es-taria num estado grave, mas ele mesmo nega qualquer bo-ato sobre sua saúde.

“Não acreditem no que dizem. Estou tendo um ótimo dia hoje”, publi-cou recentemente no Twitter, ao lado de fo-tos tiradas em uma

escola da sua cidade natal de Louisville, no Kentucky.

O porta-voz da família Ali, Bob Gunnell, disse ao jornal local Louisville Courier-Jour-nal que o boxeador é “uma pessoa forte para a sua idade, apesar da doença”, embora reconheça que não consegue se expressar bem.

“Está falando mais baixo e o tom vai diminuindo ao longo do dia, ele não fala tão bem à tarde”, explicou.

História de ForemanUm novo Foreman Foreman,

hoje com 65 anos, chegou a se aposentar do boxe em 1977, mas voltou atrás dez anos de-pois, quando o esporte esta-va sendo dominado por Mike

Tyson. Chegou a enfrentar Evander Holyfi eld, para quem perdeu por deci-são dos juízes depois de 12 assaltos, em 1991.

Mas em 1994, usando o mesmo calção vermelho com o qual perdeu para Ali vinte anos antes, ‘Big George’ no-cauteou Michael Moorer para se tornar aos 45 anos o mais velho campeão da história dos pesos pesados.

A boa forma exibida em uma idade ‘avançada’ levou um fabricante de aparelhos grill e sanduicheiras a usá-lo como garoto-propaganda de uma linha que permite o preparo de alimentos grelhados. Os aparelhos são vendidos com o nome do ex-boxeador até hoje. Graças a essa parceria, sua fortuna foi avaliada em 200 milhões de dólares.

Hoje em dia, o boxe vem perdendo espaço para outros eventos de luta, como o Ul-timate Fight Championship (UFC), talvez por não ter grandes ídolos e rivalidades histórias, como aconteceu com Ali e Foreman.

Ali foi muito mais que um boxeador

“Não acreditem no que dizem. Estou tendo um ótimo dia hoje”, publi-cou recentemente no Twitter, ao lado de fo-tos tiradas em uma

va sendo dominado por Mike Tyson. Chegou a enfrentar

Evander Holyfi eld, para quem perdeu por deci-são dos juízes depois de 12 assaltos, em 1991.

eventos de luta, como o Ul-timate Fight Championship (UFC), talvez por não ter grandes ídolos e rivalidades histórias, como aconteceu com Ali e Foreman.

Ali derruba Foreman na luta histórica na África

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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E7 MANAUS, TERÇA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2014

Flamengo busca atuação perfeita contra o Galo

Jogadores rubro-negros esperam não cometer erros na partida

Focado na disputa da Copa do Brasil, o Flamengo segue se preparando para

o jogo contra o Atlético-MG, pela rodada de ida das semifi nais, amanhã (29), às 20h (de Manaus), no Ma-racanã, no Rio de Janeiro (RJ). Ciente de que terá pela frente um adversário muito forte em vários aspectos, os fl amenguistas entendem que apenas com uma atua-ção perfeita conseguirão se colocar em vantagem.

Na visão do lateral-di-reito Leonardo Moura, o Atlético-MG deverá adotar uma postura típica de um time que aguarda o erro do seu rival para decidir o confronto. Para o veterano jogador, isso vai exigir de-mais dos cariocas.

“O Flamengo sabe que é importante fazer um jogo perfeito, com um adversá-rio de grande qualidade e que com certeza vai tentar se aproveitar de algum erro nosso para conseguir o re-sultado que lhe interessa. Vamos jogar em nossa casa e precisamos de um triunfo, de preferência sem levar gols, para que tenhamos tranquilidade na volta, em

Belo Horizonte”, analisou Léo Moura.

Para o jogo contra o Atlé-tico, o Flamengo não poderá contar com o zagueiro Mar-celo, que vai cumprir sus-pensão por ter sido expulso na vitória de 1 a 0 sobre o América-RN pelas quartas de fi nal. Como Wallace, em fase fi nal de recuperação de lesão na coxa direita, ainda não tem condições de jogo, a tendência é que o técnico

Vanderlei Luxemburgo faça a opção de armar o setor com Chicão e Samir. Nesta terça-feira (28) à tarde o elenco participa, no Ninho do Urubu, do último treino antes do confronto e depois começa o período de con-centração para a partida.

DESFALQUEO técnico do Flamengo, Vanderlei Luxemburgo, terá problemas para escalar a defesa titular na partida de amanhã. Sem Marcelo, suspenso, e Wallace, se recupe-rando de lesão, Chicão e Samir ganham vaga

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Léo Moura está ciente de que a equipe não po-derá vacilar na partida diante do Atlético-MG

Corinthians é absolvido por unanimidade no ‘caso Petros’

O torcedor corintiano terá um problema a menos para se preocupar na briga por uma vaga na Libertadores na reta fi nal de Campeonato Brasi-leiro. Ontem (27), o Superior Tribunal de Justiça Desporti-va (STJD) julgou uma suposta irregularidade no contrato do volante Petros, mas entendeu que não houve erro por parte do Timão. Sendo assim, o Al-vinegro do Parque São Jorge se livrou de perder quatro pontos na competição.

O processo judicial ocorreu por causa de uma possível irregularidade na renovação do contrato com o volante Petros. O nome do jogador apareceu no Boletim Informa-tivo Diário (BID) da CBF no dia 1 de agosto, na sexta-feira, mas o novo vínculo com o Corinthians passou a valer a partir de 2 de agosto.

No dia seguinte, domin-go, Petros entrou em campo para defender o Corinthians contra o Coritiba, em parti-da que terminou empatada

sem gols. De acordo com a Procuradoria, o volante teria atuado de forma irregular, já que a regularização po-deria acontecer apenas na segunda-feira, quando o BID atualizaria a informação.

Logo no primeiro voto, o relator Márcio Amaral isen-tou o Corinthians de culpa, defendendo que o clube colo-cou um atleta que estava no BID, e condenou CBF e Fede-ração Paulista com multa de R$ 10 mil pelo impasse. Na sequência, Matheus Grego-rini, Rodrigo Raposo e José Perdiz também absolveram o time alvinegro.

O julgamento foi realizado em primeira instância, o que abre espaço para recurso e revisão no Pleno do STJD, que ainda não tem data defi nida. Livre neste momento de qual-quer punição, o Corinthians espera a manifestação da pro-motoria, já que, recentemen-te, viu Guerrero ser absolvido no primeiro momento, porém punido na revisão do caso.

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Tribunal isentou Corinthians no caso de irregularidade de Petros

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Sequência pode definir o futuro do Palmeiras

A difícil sequência contra os rivais Santos e Corin-thians e o líder Cruzeiro freou a ascensão do Palmeiras na luta contra o rebaixamento, mesmo com as atuações elo-giadas nos empates diante de Timão e Raposa. Porém, passados os três jogos, o time alviverde não tem uma garantia de vida fácil nos próximos quatro compro-missos, se for levado em consideração o desempenho no primeiro turno.

Ainda sob o comando do técnico argentino Ricardo Gareca na primeira parte do campeonato, o Verdão vinha de derrotas para San-tos, Corinthians e Cruzeiro e não conseguiu se reer-guer, somando apenas um ponto na sequência con-tra Bahia, Atlético-MG, São Paulo e Sport.

O único empate nos quatro jogos foi anotado contra os baianos, seguido depois por três derrotas. A longa se-quência negativa contribuiu para a demissão de Ricardo Gareca, que, pelo Brasileirão, venceu apenas o Coritiba no comando do Palmeiras.

No empate contra o Bahia, em São Paulo, o técnico somou seu primei-ro ponto à frente da equi-pe paulista no Brasileirão. Agora, sob a batuta de Dori-val Júnior, o Verdão precisa mostrar índices melhores, encarando o Bahia no do-mingo, na Fonte Nova.

Em seguida, o clube due-lará com Atlético-MG (em casa), São Paulo (no Mo-rumbi) e Sport (em casa). Atualmente, o Palmeiras tem 34 pontos e ocupa o 14º lugar no Campeonato Brasileiro.

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Com 15 gols, Henrique segue como goleador do alviverde

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Com apoio de Horta, Eurico encaminha vitória

As eleições presiden-ciais do Vasco, marca-das para 11 de novem-bro, ganharam mais um capítulo importante no fi nal de semana. O em-presário Fernando Horta, presidente da escola de samba Unidos da Tijuca, que já tinha manifestado apoio a Eurico Miranda, sinalizou com a possibi-lidade de ser o primeiro vice-presidente da chapa “Volta Vasco! Volta Euri-co!”. A união torna prati-camente defi nido o pleito, que estava marcado para agosto e acabou adiado por supostas irregularida-des na lista de sócios.

Fernando Horta há al-guns meses vinha se man-tendo neutro na disputa. Chegou a esboçar con-versas com Julio Brant, da “Sempre Vasco”, que conta com o apoio de ex-jogadores como Edmun-do, mas acabou optando por se aliar a Eurico Mi-randa. Por ironia do des-tino, Horta era tratado como único nome capaz de impedir o retorno de Eurico ao poder, porém, acabou optando por não

se lançar candidato.Além de Eurico e de

Julio Brant, serão candi-datos a presidência do Vasco Roberto Monteiro, da “Identidade Vasco”, Nelson Rocha, da “Vira Vasco”, Tadeu Correia, da “Vasco Passado a Limpo”, Eduardo Nery, da “Vasco mais que um Gigante” e Márcio Santos, da “Van-guarda Vascaína”. Desses, apenas Eurico Miranda já foi presidente do clube, na década passada.

A eleição de 11 de novembro vai apontar o presidente do Vasco para o triênio 2015, 2016 e 2017. O recadastramento dos sócios foi prorrogado até a próxima quinta-feira (30), como forma de com-pensação pelo não aten-dimento nos dias 22/09, 02/10, 04/10 e 25/10, quando um problema de falha na conexão de in-ternet na região, além da utilização do Ginásio como Zona Eleitoral das eleições nacionais no 1º e 2º turno, respectiva-mente, impediram que o processo continuasse em perfeito andamento.

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Eurico Miranda pode voltar à presidência do Vasco

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E8 MANAUS, TERÇA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2014

Após três anos, Tevez é convocado para seleçãoTata Martino, comandante da seleção argentina, cedeu à pressão da torcida hermana e chamou o atacante da Juventus para dois amistosos em novembro

Melhor jogador do último Campeona-to Italiano, e ain-da em ótima fase

com a camisa da Juventus, Carlitos Tevez teve, enfi m, o seu trabalho novamente re-conhecido. Ontem (27), Ge-rardo Martino divulgou a lisa de jogadores que defende-rão a seleção da Argentina em dois amistosos, contra Croácia e Portugal, em novembro, voltando a in-cluir o nome do atacante na relação.

A ausência de Tevez na seleção era bas-tante contestada na Argentina, até mes-mo durante a Copa do Mundo, na qual o país chegou à de-cisão e foi derrota-do pela Alemanha. Nessa lista, porém, que conta apenas com jogadores que atuam no fute-bol internacional, Tata Martino atendeu aos pe-didos dos fãs do atacante e confi r-

mou o retorno de Carlitos.Ao lado de Di Ma-

ría, Messi, Aguero e Higuaín, Teve terá a chance

de mostrar que a aposta é merecida em dois amistosos. No dia 12 de novembro, a Ar-gentina enfrentará a Croácia, em Londres. Já no dia 18, o compromisso será contra Por-tugal, desta vez em Manches-ter, em mais um confronto particular de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.

A última vez que Tevez vestiu a camisa da Argentina foi no dia 16 de julho de 2011, na Copa América. Na ocasião, o jogador com passagem pelo Corinthians perdeu um pênalti na disputa contra o Uruguai, pelas quartas de fi nal daquele torneio. Tevez já disputou 64 jogos e fez 14 gols com a ca-misa argentina. O título mais importante foi a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004.

BOA FASEO atacante argenti-no foi o artilheiro da tricampeã Juventus na temporada passada com 19 gols. Na atual edição do Calcio, em apenas oito jogos, o jogador já tem seis tentos

CLUBES MAIS ENDIVIDADOSGoleiros

Sergio Romero - Sampdoria (Itália) Nahuel Guzmán - Club Tigres (México)

Wilfredo Caballero - Manchester City (Inglaterra)

Defensores Marcos Rojo - Manchester United (Inglaterra) Pablo Zabaleta - Manchester City (Inglaterra)

Cristian Ansaldi - Atlético de Madrid (Espanha) Federico Fazio - Tottenham Hotspur (Inglaterra)

Nicolás Otamendi - Valencia (Espanha) Federico Fernández - Swansea City (País de Gales)

Facundo Roncaglia - Fiorentina (Itália) Martín Demichelis - Manchester City (Inglaterra)

Ezequiel Garay - FC Zenit (Rússia)

Meio-campistas Javier Mascherano - Barcelona (Espanha)

Ever Banega - Sevilla (Espanha) Lucas Biglia - Lazio (Itália)

Javier Pastore - Paris Saint Germain (França) Enzo Pérez - Benfi ca (Portugal)

Ángel Di María - Manchester United (Inglaterra) Roberto Pereyra - Juventus (Itália)

Erik Lamela - Tottenham Hotspur (Inglaterra) Nicolás Gaitán - Benfi ca (Portugal)

Atacantes Lionel Messi - Barcelona (Espanha)

Gonzalo Higuaín - Nápoli (Itália) Carlos Tévez - Juventus (Itália)

Sergio Aguero - Manchester City (Inglaterra)

Carlitos Tevez voltará a vestir a cami-sa da Argentina após três anos sem ser convocado

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hermana e chamou o atacante da Juventus para dois amistosos em novembro

Melhor jogador do último Campeona-to Italiano, e ain-da em ótima fase

com a camisa da Juventus, Carlitos Tevez teve, enfi m, o seu trabalho novamente re-conhecido. Ontem (27), Ge-rardo Martino divulgou a lisa de jogadores que defende-rão a seleção da Argentina em dois amistosos, contra Croácia e Portugal, em novembro, voltando a in-cluir o nome do atacante na relação.

A ausência de Tevez na seleção era bas-tante contestada na Argentina, até mes-mo durante a Copa do Mundo, na qual o país chegou à de-cisão e foi derrota-do pela Alemanha. Nessa lista, porém, que conta apenas com jogadores que atuam no fute-bol internacional, Tata Martino atendeu aos pe-didos dos fãs do atacante e confi r-

mou o retorno de Carlitos.Ao lado de Di Ma-

ría, Messi, Aguero e Higuaín, Teve terá a chance

Carlitos Tevez voltará a vestir a cami-sa da Argentina após três anos sem ser

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