pódio - 4 de outubro de 2015

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Pódio [email protected] 3090-1075 E1 MANAUS, DOMINGO, 4 DE OUTUBRO DE 2015 BRASILEIRÃO Vasco pega Avaí na Ressacada Pódio E8 FRAME IONE MORENO Com rios exuberantes e paisagens encantadoras, o Amazonas se tornou um oásis para os praticantes de esportes aquáticos como wakeboard e SUP. Pódio E4 e E5

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 4 DE OUTUBRO DE 2015

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Vasco pega Avaí na Ressacada

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esportes aquáticos como wakeboard e SUP. Pódio E4 e E5

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Mané Garrincha em ManausWillian D’Ângelo

Colunista do PÓDIO

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Túnel do Tempo

Em 1969, o Nacional Fu-tebol Clube conquistou seu 21º título do Cam-peonato Amazonense,

competição que contou com a participação de equipes como Rio Negro, Fast, Olímpico, Ro-doviária, São Raimundo, Sul América e América. O time da Vila Municipal tinha como base Marialvo, Pedro Hamil-ton, Sula, Faustino, Téo, Mário Vieira, Rolinha, Zezé, Rangel, Pretinho e Pepeta, contando também com atletas como Procópio, Chiquinho, Valdo-miro, Márcio, Marcelo, Luís Carlos, Jedir e Varto.

O ano foi marcado pela ditadura política e revolução cultural, um período de con-tradições, transição e de mu-danças no país. Nesse mesmo ano, Pelé entrou mais uma vez para a história do futebol ao marcar o seu gol número 1.000, numa partida contra o Vasco da Gama no Maracanã. O tento de pênalti foi anotado aos 33 minutos do primeiro tempo. Outro fato marcante foi o amistoso do dia 24 de agosto daquele ano, com o Nacional Futebol Clube ven-cendo o Maringá, do Paraná, por 1 a 0 no estádio do Mara-canã, na preliminar de Brasil e Venezuela pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 1970. Pepeta marcou para o Naça.

No início da temporada de 1969, o Flamengo veio en-frentar Fast e Nacional em uma curta temporada. A atra-ção principal do time carioca era o atacante Garrincha, que marcou seu nome na história do futebol brasileiro com o

apelido de “alegria do povo”. Foi o legítimo representante do futebol-arte brasileiro, com seu estilo original de jogar, com seus dribles ousados e com suas jogadas divertidas.

Na curta temporada em Manaus, o time rubro-negro

estreou vencendo o Fast Clu-be no dia 2 de fevereiro pelo placar de 2 a 0, com gols de Garrincha e Arilson. Na partida disputada no estádio da Colina, o time amazonen-se jogou com Maneco, Luizi-nho, Floriano, Zequinha Piola,

Nivaldo (Luciano), Santana, Holanda (Nonato Cearense). Laércio, Edson Piola (Valmir) e Zezinho (Barrote). O Flamen-

go venceu com Dominguez, Murilo, Onça, Paulo Henrique, Manicera, Carlinhos, Liminha, Garrincha (Fio Maravilha), Dio-nísio, Silva e Arilson. O árbitro foi o amazonense José Carlos Amato.

Dois dias depois, o time da Gávea enfrentou o Nacional, no mesmo local. No empate de 0 a 0, o Nacional jogou com Marialvo, Pedro Hamil-ton, Sula, Valdomiro, Téo, Mário Vieira (Bel), Rolinha (Luís Carlos), Zezé, Rangel, Toinho (Pretinho) e Lió. O Flamengo foi de Dominguez, Murilo, Onça, Manicera, Pau-lo Henrique, Carlinhos (Reys), Liminha, Garrincha (Fio), Sil-va (Cardoso), Dionisio (Luís Carlos) e Arilson.

Mané Garrincha teve boa passagem pelo Botafogo, jo-gou 60 partidas pela seleção brasileira e encantou a todos em três Copas do Mundo. Da Suécia (1958) e do Chile (1962), das quais o Brasil foi campeão, e da Inglaterra (1966). Com Garrincha, o Bra-sil obteve 52 vitórias e sete empates. No fi nal da carreira, jogou também no Corinthians, no Olaria e em outros times brasileiros e estrangeiros.

Manoel Francisco dos San-tos nasceu a 28 de outubro de 1933 na cidade fl uminense de Pau Grande e morreu dia 20 de janeiro de 1983.

Garrincha à direita e em sua frente Carlinhos, ex-jogador e técnico do Flamengo, ambos em Manaus no

ano de 1969

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Santos (SP) – De pos-tulante à zona da de-gola para a disputa de uma das vagas no

G-4. A realidade do Santos mudou bruscamente desde a chegada do técnico Dorival Júnior. O time alvinegro en-controu o melhor esquema tático, subiu de produção e com 43 pontos, está a dois do grupo dos quatro primeiros. Neste domingo (5), às 15h (de Manaus), o Peixe recebe o Fluminense, na Vila Belmiro, pela 29ª rodada do Campeo-nato Brasileiro, e se vencer pode, finalmente, adentrar na zona de classificação para a Liberadores de 2016.

Para o duelo, o elenco san-tista, mais uma vez, terá que superar a ausência do meia Lucas Lima, principal articulador do time nesta temporada. No seu lugar, Rafael Longuine deve ser mantido entre os titulares. A outra baixa é do atacan-te Geuvânio, machucada há algum tempo. Marquinhos Gabriel tem dado conta do recado e segue na equipe. A dúvida fica sobre o retorno ou não do lateral-direito Vic-tor Ferraz. Ele ficou de fora do jogo de quinta-feira (1º), contra o Figueirense, pela

Copa do Brasil. Se ele for vetado pelo departamento médico, Daniel Guedes será o substituto.

No mais, Dorival contará com o que tem de melhor. O Santos que provavelmente começará a partida diante do Tricolor carioca será forma-do por: Vanderlei, Victor Fer-raz (Daniel Guedes), Gustavo

Henrique, David Braz, Zeca, Thiago Mendes, Renato, Ra-fael Longuine, Marquinhos Gabriel, Gabriel e Ricardo Oliveira.

FluminenseO Fluminense também tem

uma baixa importante para o duelo na Vila. O atacante e capitão Fred, suspenso, não entrará em campo. Além

dele, estão fora o lateral-direito Wellington Silva e o lateral-esquerdo Léo Pelé, ambos machucados. Cícero e Gustavo Scarpa também não jogam por conta do acúmulo de cartões amarelos.

Diante deste cenário, o técnico Eduardo Baptista recorrerá à base de Xerém para compor o elenco. Na lateral-direita Higor Leite deve jogar, já no lado con-trário Victor Oliveira assume o posto. No ataque, quem fica com a vaga é Wellington Paulista.

O Flu deve ir a campo com: Die-go Cavalieri, Higor Leite, Gum, Marlon, Victor Oliveira, Pierre, Jean, Gérson, Marcos Júnior, Osvaldo e Wellington Paulista.

O Tricolor carioca tem 37 pontos e ocupa a 12ª colo-cação do Brasileirão e para sair do interior paulista com um triunfo, terá se superar sem Fred. O time tem apenas 25,9% de aproveitamento sem o capitão. Quando ele está em campo, o rendimen-to sobe para 52,6%.

“O Fred representa muita coisa dentro do clube. É um ídolo para mim. Vai sempre fazer falta, mas temos elen-co à altura para substituí-lo”, comentou Higor Leite

Santos recebe Flu de olho no G-4A dois pontos do grupo dos quatro primeiros colocados, Peixe tem que vencer e torcer pelo tropeço do Palmeiras para concretizar o objetivo

DESFALQUES

Santos e Fluminense devem fazer um dos jogos mais movi-mentados da rodada, mas o espetáculo poderia ser melhor se não fossem as ausências de Lucas Lima, pelo Peixe e Fred, pelo Tricolor

Desfalcado Flu recorreu a jogadores da base

Gabigol em boa fase estará em campo diante do Flu

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Os esportes aquáticos têm atraído a atenção dos amazonenses por sua proximidade com o rio e a floresta. Seja de wakeboard ou de SUP, a sensação de liberdade é viciante

Conexão com a naturezaAbençoada por belezas natu-

rais, Manaus tem o privilé-gio de ser banhada pelo rio Negro. Essa proximidade

com a natureza proporciona aos moradores locais uma facilidade ímpar para conhecer e praticar inúmeros esportes aquáticos. Para os mais convencionais, remo e na-tação são as pedidas para a prática esportiva. Porém, uma parte da população prefere se arriscar em modalidades mais radicais. Espor-tes como wakeboard e wakeskate são os mais praticados, principal-mente no lago do Tarumã.

Presidente da Federação Ama-zonense de Wakeboard, Mario Oli-veira, carinhosamente chamando de Mariozinho, 37, explica que o Amazonas é um dos principais polos do esporte no Brasil, e muito disso se explica pela facilidade em encontrar equipamentos para a modalidade.

“O esporte no Amazonas é muito forte. Somos o segundo polo nacio-nal do esporte. Temos a segunda maior safra e a cada ano evoluímos

mais. Hoje em dia, não temos mais tantas difi culdades. Já temos lojas especializadas na cidade que ven-dem apenas materiais do wakebo-ard. Outra facilidade é que Miami é muito perto e lá tem a maioria dos equipamentos”, destaca Mariozinho, que já praticou outros esportes como bearfoot e kneeboard.

Ele explica que é necessário ape-nas força de vontade para quem qui-ser conhecer o esporte. Em Manaus, existem três escolas de wakeboard para iniciantes. O custo médio é de R$ 90 por aula. Mario afi rma que o investimento vale muito a pena pois, a sensação de liberdade durante a pratica do esporte vale é indescritível.

Atleta profi ssional de wake, Aleixo Tinoco conta que tudo começou por curiosidade. Criado às margens do Tarumã, ele foi estimulado a experimentar o wakeboard. Graças a isso, criou novas amizades que estimulam os praticantes.

“Desde pequeno meus pais têm casa no largo do Tarumã. Então, tenho muito contato com a água. Uma vez, vi uma lancha passar

com a prancha e criei a vontade de praticar o esporte. Foi assim, vendo outras pessoas, que surgiu a ideia. O esporte é uma forma de unir. Todos se conhecem dentro e fora. Acaba aproximando e mo-tivando a praticar mais e mais”, afi rma Tinoco, que complementou dizendo que a beleza amazônica é outro motivo que aumenta o desejo de praticar o esporte toda semana. Segundo ele, não tem preço andar de wakeboard no lago do Tarumã.

“Até os gringos comentam sobre as belezas naturais. Manaus é um dos melhores locais do mundo para se praticar o esporte. Quase todos os dias são ensolarados, temos inúmeros lagos calmos. Andamos no pulmão do mundo. A sensação é de liberdade. Nessa hora, es-quecemos os problemas, tudo que aconteceu no dia. É adrenalina. Não tem preço”, complementa.

Skate no rioApesar de muito praticado, o

wakeskate é outro esporte aquático pouco divulgado no Amazonas. A derivação do wakeboard é popular

entre aqueles que preferem uma modalidade mais técnica e parecida com o skate. Campeão brasileiro da modalidade, Mario Jorge, 29, avalia como natural a evolução dos esportes aquáticos em Manaus.

“Essa evolução é visível. Há uns anos atrás, você via no lago do Tarumã apenas cinco pranchas de wake no meio do lago. Hoje, você ver mais de 20, 30, aptos para a prática do esporte. É uma evolução gigantesca”, cita o atleta que entrou no wakeskate após sofrer sérias lesões nos joelhos que impediu a continuação no esporte.

“Comecei no wakeboard. Competi por muito tempo na modalidade, mas tive lesões nos joelhos. Foi aí que comecei a praticar o wakeska-te. Os campeonatos são juntos. A grande diferença é que o atleta anda com tênis e solto com a prancha. É um esporte mais técnico. Não envolve tanta força. É mais jeito e controle. É uma sensação um pouco diferente. No wake, você voa mais, fi ca mais no ar. No wakeskate, as manobras são mais do skate”, explica Jorge.

POR THIAGO FERNANDO

O stand up paddle, ou simplesmente SUP, como é chamado, virou febre em Manaus nos últimos 2 anos. A cada dia, é visível o crescimento do esporte no Amazonas. Para o instrutor Ricardo Dragon, o principal motivo dessa evolução é a sensação de liberdade que o esporte proporciona para o praticante. Dono da escola Dragon Sup, localizada no fl utuante do Sedutor, estra-da do Tarumã, Zona Rural de Manaus, o empresário e apaixonado pela modalidade explica que muitos alunos praticam o esporte em todos os fi nais de semana.

“Quando comecei a pra-ticar o SUP, há uns 3 anos atrás, era bem diferente. Era uma galera que que-

ria praticar como esporte. Hoje, eles vêm pela sensa-ção de ficar em paz com a natureza. Tem pessoas que já remam comigo de outros lugares. Onde colo-car minha escola, eles vão. Vêm todas as semanas”, disse Dragon, que ainda afirmou que estudos re-centes mostraram que o praticante de SUP gasta em uma hora a mesma quantidade de calorias que numa corrida.

Para os remadores de primeira viagem, o ins-trutor revela que o prin-cipal receio é o medo de cair. Sobre isso, Dragon explica que logo após o praticante relaxar, passa a conseguir se equilibrar sobre a prancha.

SUP conquista os amazonenses

Tradicional, wake já faz parte do dia a dia de muitos manauenses

Wakeskate é uma das modalidades praticadas nos rios de Manaus

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Os esportes aquáticos têm atraído a atenção dos amazonenses por sua proximidade com o rio e a floresta. Seja de wakeboard ou de SUP, a sensação de liberdade é viciante

Conexão com a naturezaAbençoada por belezas natu-

rais, Manaus tem o privilé-gio de ser banhada pelo rio Negro. Essa proximidade

com a natureza proporciona aos moradores locais uma facilidade ímpar para conhecer e praticar inúmeros esportes aquáticos. Para os mais convencionais, remo e na-tação são as pedidas para a prática esportiva. Porém, uma parte da população prefere se arriscar em modalidades mais radicais. Espor-tes como wakeboard e wakeskate são os mais praticados, principal-mente no lago do Tarumã.

Presidente da Federação Ama-zonense de Wakeboard, Mario Oli-veira, carinhosamente chamando de Mariozinho, 37, explica que o Amazonas é um dos principais polos do esporte no Brasil, e muito disso se explica pela facilidade em encontrar equipamentos para a modalidade.

“O esporte no Amazonas é muito forte. Somos o segundo polo nacio-nal do esporte. Temos a segunda maior safra e a cada ano evoluímos

mais. Hoje em dia, não temos mais tantas difi culdades. Já temos lojas especializadas na cidade que ven-dem apenas materiais do wakebo-ard. Outra facilidade é que Miami é muito perto e lá tem a maioria dos equipamentos”, destaca Mariozinho, que já praticou outros esportes como bearfoot e kneeboard.

Ele explica que é necessário ape-nas força de vontade para quem qui-ser conhecer o esporte. Em Manaus, existem três escolas de wakeboard para iniciantes. O custo médio é de R$ 90 por aula. Mario afi rma que o investimento vale muito a pena pois, a sensação de liberdade durante a pratica do esporte vale é indescritível.

Atleta profi ssional de wake, Aleixo Tinoco conta que tudo começou por curiosidade. Criado às margens do Tarumã, ele foi estimulado a experimentar o wakeboard. Graças a isso, criou novas amizades que estimulam os praticantes.

“Desde pequeno meus pais têm casa no largo do Tarumã. Então, tenho muito contato com a água. Uma vez, vi uma lancha passar

com a prancha e criei a vontade de praticar o esporte. Foi assim, vendo outras pessoas, que surgiu a ideia. O esporte é uma forma de unir. Todos se conhecem dentro e fora. Acaba aproximando e mo-tivando a praticar mais e mais”, afi rma Tinoco, que complementou dizendo que a beleza amazônica é outro motivo que aumenta o desejo de praticar o esporte toda semana. Segundo ele, não tem preço andar de wakeboard no lago do Tarumã.

“Até os gringos comentam sobre as belezas naturais. Manaus é um dos melhores locais do mundo para se praticar o esporte. Quase todos os dias são ensolarados, temos inúmeros lagos calmos. Andamos no pulmão do mundo. A sensação é de liberdade. Nessa hora, es-quecemos os problemas, tudo que aconteceu no dia. É adrenalina. Não tem preço”, complementa.

Skate no rioApesar de muito praticado, o

wakeskate é outro esporte aquático pouco divulgado no Amazonas. A derivação do wakeboard é popular

entre aqueles que preferem uma modalidade mais técnica e parecida com o skate. Campeão brasileiro da modalidade, Mario Jorge, 29, avalia como natural a evolução dos esportes aquáticos em Manaus.

“Essa evolução é visível. Há uns anos atrás, você via no lago do Tarumã apenas cinco pranchas de wake no meio do lago. Hoje, você ver mais de 20, 30, aptos para a prática do esporte. É uma evolução gigantesca”, cita o atleta que entrou no wakeskate após sofrer sérias lesões nos joelhos que impediu a continuação no esporte.

“Comecei no wakeboard. Competi por muito tempo na modalidade, mas tive lesões nos joelhos. Foi aí que comecei a praticar o wakeska-te. Os campeonatos são juntos. A grande diferença é que o atleta anda com tênis e solto com a prancha. É um esporte mais técnico. Não envolve tanta força. É mais jeito e controle. É uma sensação um pouco diferente. No wake, você voa mais, fi ca mais no ar. No wakeskate, as manobras são mais do skate”, explica Jorge.

POR THIAGO FERNANDO

O stand up paddle, ou simplesmente SUP, como é chamado, virou febre em Manaus nos últimos 2 anos. A cada dia, é visível o crescimento do esporte no Amazonas. Para o instrutor Ricardo Dragon, o principal motivo dessa evolução é a sensação de liberdade que o esporte proporciona para o praticante. Dono da escola Dragon Sup, localizada no fl utuante do Sedutor, estra-da do Tarumã, Zona Rural de Manaus, o empresário e apaixonado pela modalidade explica que muitos alunos praticam o esporte em todos os fi nais de semana.

“Quando comecei a pra-ticar o SUP, há uns 3 anos atrás, era bem diferente. Era uma galera que que-

ria praticar como esporte. Hoje, eles vêm pela sensa-ção de ficar em paz com a natureza. Tem pessoas que já remam comigo de outros lugares. Onde colo-car minha escola, eles vão. Vêm todas as semanas”, disse Dragon, que ainda afirmou que estudos re-centes mostraram que o praticante de SUP gasta em uma hora a mesma quantidade de calorias que numa corrida.

Para os remadores de primeira viagem, o ins-trutor revela que o prin-cipal receio é o medo de cair. Sobre isso, Dragon explica que logo após o praticante relaxar, passa a conseguir se equilibrar sobre a prancha.

SUP conquista os amazonenses

Tradicional, wake já faz parte do dia a dia de muitos manauenses

Wakeskate é uma das modalidades praticadas nos rios de ManausFO

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Um dos motivos que ajudou na popularização do esporte foi a parceria que as escolas de SUP fi zeram com os diver-sos fl utuantes existentes em Manaus. A parceria também foi proveitosa com os locais, pois funcionaram como uma opção extra de lazer.

“A parceria acabou sendo um diferencial. Antes, as pessoas vinham, bebiam e tomavam um banho. Agora, eles têm uma op-ção de esporte”, revela Dragon.

Um exemplo desse sucesso é visto com a administradora Glenda Ramos, 37. Frequenta-dora de fl utuantes, Glenda diz

que sempre via outras pessoas praticando SUP, porém, não ti-nha coragem de experimentar. Após o pedido de sua fi lha, ela decidiu arriscar e se apaixonou.

“Estou praticando o SUP há uma semana. A experiência surpreendeu, pois não tinha nenhuma ideia de como seria.

Resolvi arriscar e fi quei feliz. O contato com a natureza, o vento, a água maravilhosa, tudo vale muito a pena. É um privilé-gio de poucos. Até minha fi lha de três anos se divertiu. Pede para ir mais rápido e devemos aproveitar o máximo possível”, fi naliza Ramos.

Flutuantes parceiros do esporte

Flutuantes fi cam lotados nos fi nais de semana para a prática de SUP

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MANAUS, DOMINGO, 4 DE OUTUBRO DE 2015E7PódioPódio

Após três derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro, o Flamengo encara o lanterna Joinville em casa querendo vencer para voltar a sonhar com G-4

Rio de Janeiro (RJ) – O Flamengo perdeu seus últimos três jogos no Campeonato Brasileiro

e viu o G-4 escapar. Neste do-mingo (5), às 10h (de Manaus), tem a chance de voltar a vencer, já que encara o Joinville, lanter-na da competição. O confronto válido pela 29ª rodada será realizado no Maracanã. A curio-sidade é que o último triunfo do Rubro-Negro no Brasileirão foi justamente contra um time

catarinense, a Chapecoense, na rodada de número 25.

Com 41 pontos somados, mesmo que vença, o Fla não voltará ao grupo dos quatro primeiros colocados nesta ro-dada, mas pode, dependendo da combinação de resultados, fi car a um ponto do G-4.

Para o duelo, o técnico Oswaldo de Oliveira não po-derá contar com Paulo Victor, Pará e Emerson Sheik, todos suspensos. César, Ayrton e Pau-

linho devem ser os substitutos. Como joga contra o lanter-

na do Brasileirão, o elenco fl a-menguista espera um adver-sário defensivo, explorando os contra-ataques. Na visão do atacante Paolo Guerrero, o cenário ideal prevê o Fla-mengo abrindo o marcador logo cedo. “Temos que conse-guir abrir o marcador o mais rapidamente possível porque tenho a certeza de que o Join-ville está apostando no passar

do tempo para colocar em prática a sua estratégia. Nós temos que trabalhar bem essa questão, pressionando desde os primeiros minutos para não sermos surpreendidos”, disse o peruano.

Assim, o Flamengo deverá ir a campo com a seguinte escalação: Cesar, Ayrton, César Martins, Samir, Jorge, Márcio Araújo, Héctor Canteros, Alan Patrick, Everton, Paulinho e Paolo Guerrero.

Corinthians enfrenta a Ponte Preta em Campinas

Campinas (SP) – O líder Corinthians segue sua cami-nhada ruma ao sexto título brasileiro. Neste domingo, o Timão encara a Ponte Pre-ta, às 15h (de Manaus), no estádio Moises Lucarelli. Os comandados de Tite querem vencer para manter a vanta-gem de sete pontos sobre o vice-líder Atlético-MG. O Alvinegro paulista em 60 pontos e 71% de aproveita-mento no torneio nacional.

A Ponte Preta, com 40 pontos conquistas, está na nona colocação e ainda so-nha com o G-4, mesmo que a possibilidade seja remota.

Para o duelo, o Corinthians jogará sem os titulares das suas duas laterais. Nos treinamentos da semana, o técnico Tite esboçou a escalação de sua equipe

com o contestado Edílson na direita e o improvisado Yago na esquerda.

Edílson ganhou a oportuni-dade porque Fagner lesionou a coxa direita logo no início da vitória por 3 a 1 sobre o Figueirense, na rodada pas-sada do Campeonato Brasi-leiro, e precisará de um mês de recuperação.

Já Yago não é uma novidade na esquerda. Como Uendel e o jovem Guilherme Arana continuam como ausências por contusões em suas coxas esquerdas, o zagueiro que mostrou segurança na lateral contra Santos e Figueirense será mantido no setor.

O Corinthians deve entrar em campo com: Cássio, Edíl-son, Felipe, Gil, Yago, Ralf, Elias, Jadson, Renato Augus-to, Malcome Vagner Love.

LÍDER

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Lateral-direito Edílson terá mais uma chance entre os titulares do Timão

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Para voltar a vencer

César vai substituir Paulo Victor na meta do Rubro-Negro

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Page 8: Pódio - 4 de outubro de 2015

MANAUS, DOMINGO, 4 DE OUTUBRO DE 2015E8 PódioPódioVasco encara Avaí em SC para continuar ‘sonhando’ Há cinco jogos sem perder, Cruz-Maltino segue sua caminhada para sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro

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Meia Andrezinho será o organizador do Vasco no duelo fora de casa diante do Avaí pelo Campeonato Brasileiro

F lorianópolis (SC) – A torcida canta nas arquibancadas que o Vasco é o time da

virada. Dentro de campo, a cada rodada, os jogadores confirmam tal alcunha. De praticamente rebaixado an-tes do início do returno, o Cruz-Maltino está há cinco jogos sem perder, saiu da lanterna e segue sonhando em deixar a zona da degola. Com 26 pontos, o time cario-ca espera vencer a partida deste domingo (5), às 10h (de Manaus), contra o Avaí, na Ressacada, para ficar mais próximo do objetivo de sair do “buraco”. O adversário, com 31 pontos, também é ameaçado pelo fantasmado rebaixamento.

Esperando um confronto complicado, os vascaínos acreditam que o rival vai tentar tirar proveito do fa-tor campo e do fato de o jogo ser disputado em uma temperatura alta para tentar decidir a conquista dos três pontos logo nos primeiros minutos. Eles acreditam em uma forte pressão inicialdos catarinenses.

“Acredito que o Avaí vai partir para cima porque pre-cisa do resultado tanto quan-

to o Vasco. Jogando em casa, a tendência é que tomem a iniciativa do confronto. Por isso nós vamos precisar estar atentos, controlar as ações iniciais para depois tentar abrir o marcador”, comentou o meia Nenê.

O volante Serginho con-corda com a provável pres-

são do adversário e também aproveita para se mostrar contrário aos jogos matu-tinos, que a partir da 32ª rodada devem deixar de acontecer. “Temos que jogar um bom futebol e acredito que podemos conseguir isso, mesmo não gostando desse horário de 11h. O Avaí vai procurar tirar proveito da situação a seu favor, mas temos que jogar com inte-

ligência”, cobrou Serginho.O técnico Jorginho tem

passado essa visão aos joga-dores. “A pressão realmente vai ser muito forte porque o Avaí vai tentar fazer pre-valecer o fator campo. Se eles vencerem, abrem nove pontos e por isso mesmo estão focados no resulta-do e passaram a semana pensando na gente”, avisou Jorginho, que lembrou ainda que no meio de semana o Vasco, que preservou seus titulares, empatou por 1 a 1 com o São Paulo e acabou eliminado da Copa do Brasil.

Para este compromisso, Jorginho não poderá con-tar com o zagueiro Luan, suspenso por acúmulo de cartões amarelos. Assim, Rafael Vaz vai compor a zaga com Rodrigo.

Diante deste cenário, o Gigante da Colina deve ser formado por: Martin Silva, Madson, Rafael Vaz, Rodri-go, Julio Cesar, Bruno Gallo, Julio dos Santos, Andrezi-nho, Nenê, Jorge Henriquee Leandrão.

Com 26 pontos conquis-tados, o Vasco está a cinco pontos do Goiás, atualmente o pior time fora da zonade rebaixamento.

LIBERADO

O atacante Rafael Silva está liberado para disputar a par-tida contra o Avaí. O Vasco conseguiu efei-to suspensivo junto ao STJD que permite a escalação do atle-ta, que foi suspenso por quatro jogos

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