pódio - 7 junho de 2015

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MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015 [email protected] A 5ª edição do “Rei da Selva Combat” terá em seu card lutas eletrizantes que prometem levantar o público amazonense fã de MMA. Entre elas, está o confronto entre Felipe Rego e Joaquim “Índio” Polonia . Pódio E 4 e E 5 Promessa de NOCAUTE DIEGO JANATÃ

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 7 junho de 2015

MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015 [email protected]

A 5ª edição do “Rei da Selva Combat” terá em seu card lutas eletrizantes que prometem levantar o público amazonense fã de MMA. Entre elas, está o confronto entre Felipe Rego e Joaquim “Índio” Polonia. Pódio E4 e E5

Promessa deNOCAUTE

DIEGO JANATÃ

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E2 MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Somos raçudos e guerreiros. Essa é a diferença. Temos a vontade de vencer. Não temos medo de buscar os nossos objetivos”

Meu orgu-lho não é o dinheiro que ganho, mas o reconheci-mento que tenho des-ses caras, por isso res-peito tanto a Ásia”

A década de 90 foi, para muitos, a me-lhor para o jiu-jítsu amazonense. Nesse

período, atletas como Sau-lo Ribeiro, Ronaldo Jacaré e Marcos Loro se destacaram no cenário nacional. Outro grande lutador que escre-veu seu nome na história do esporte foi o pentacampeão mundial na categoria dos plu-mas, Bibiano Fernandes.

Considerado o melhor atle-ta dessa categoria da histó-ria, o habilidoso lutador mi-grou para o MMA em 2004, onde também deixou sua marca. Desde de lá, Bibiano já fez história em eventos como “Dream”, “Raw Combat” e “ONE FC”. A equipe do PÓ-DIO conversou com Bibiano e relembrou histórias e curiosi-dades de sua carreira.

Pódio – Como foi o seu começo no mundo das lu-tas?

Bibiano Fernandes - Já luto jiu-jítsu há 21 anos. Não deixo de treinar a arte suave. Comecei lá atrás como o mes-tre Osvaldo Alves, o Pina e o Ulisses Paixão. Esses foram os caras que me deram força no meu começo. Eles que me ajudaram bastante. Comecei como qualquer outra pessoa que tem a esperança de me-lhorar de vida, evoluir na luta e chegar em um ponto alto. Me dediquei bastante ao es-porte, minha vida toda. Hoje, posso afi rmar que o jiu-jítsu foi essencial. Ele me ajudou a entender quem eu sou, como atender as pessoas e ser mais humilde. Aprendi muito com o jiu-jítsu.

Pódio – Como foi fazer parte da década de ouro do jiu-jítsu amazonense?

BF - Eu acho que é muito mais a dedicação e discipli-na dos atletas. Ter o foco do que quer. Você pode ver o exemplo do Jacaré, Xande e Saulo Ribeiro, eles vieram bem focados sobre o que queriam da vida. Eles não iam para festa e nem bebiam. Isso ajudou bastante. Eles ajudaram a evoluir o jiu-jítsu amazonense. Eu tive a honra de fazer parte desse grupo.

Pódio – Como é ser lem-brado por grandes mes-tres como Nonato Macha-do e Osvaldo Alves como exemplo de atleta?

BF - Isso me dá um grande orgulho. O mestre Nonato é um grande professor. Ele fez o Marcos Loro. Isso é uma honra. Isso é satisfatório por ser lembrado, não só por ele, mas por muitas pessoas. Hoje, levo o nome do jiu-jít-su nas costas. Aonde vou, a galera me respeita bastante e lembra de onde saí.

Pódio - Como você vê a po-pularização do jiu-jítsu?

BF – Hoje, o “brazilian jiu-jítsu” explodiu no mundo intei-ro. Posso comprovar isso no Canadá. Vou ao Japão e vejo a mesma coisa. É muito bom ver essa evolução. Muita gen-te está praticando o jiu-jítsu. Sem distinção de classe. Vai desde o ator até a pessoa que pratica ioga. Isso é muito bom, porque o jiu-jítsu é nosso. Nós ensinamos ele ao mundo. O es-porte ajuda na autoconfi ança, a ser mais humilde e ensina a respeitar. Isso tudo acontece com o tempo. Gosto muito dessa parte do jiu-jítsu.

Pódio – Foi difícil fazer a transição da luta de chão para o MMA?

BF – Quando comecei a praticar o jiu-jítsu, pensei que a arte suave ganhava de todo mundo. Fiz uma luta, fi nalizei o cara. Na segunda, enfrentei o Urijah Faber. Peguei um cara duro demais e senti que pre-cisava aprender outras artes. Tinha que me preparar em pé, no chão e mentalmente. Acabei perdendo essa luta e fui encarar o Yamamoto Nori, outro cara que estava no auge. Apesar de ter perdido, fi z uma boa luta e já sabia como tinha que trocar. Foi aí que comecei a treinar todas as artes. Comecei a relaxar mais durante as lutas. Hoje, já estou quase completo, mas ainda quero evoluir. Temos que focar no que queremos e buscar crescer.

Pódio – Qual foi a sensa-ção de ganhar o primeiro cinturão no MMA?

BF – Foi muito boa, porque existiam falhas no meu jogo. O primeiro cinturão ganhei no Canadá, no “Raw Combat”. Já estava treinando o wres-tling. Acabei derrubando e fi nalizei com um triângulo. Percebi que precisava de variações no meu jogo. Fui treinando boxe e muay thai. No cinturão do “Dream”, já foi diferente. Eu já estava bem mais preparado. Já era uma realidade no MMA.

Pódio – Por que você não aceitou a proposta de lutar no Ultimate Fighting Cham-pionship (UFC)?

BF – Sou um cara humilde. Tenho os valores da vida. Vejo a luta como business. O jiu-jítsu é a minha paixão, mas tenho o talento de lutar MMA. Então, quando falei não para o UFC, achei que a bolsa que estava me oferecendo não era justa. Por ter falado não naquela época, hoje sou mais respeitado. Alguns amigos que são atletas do UFC me apoiaram na decisão, porque viram que os valores eram absurdos. O BJ Penn foi um desses. Não achei que valia a pena. A Ásia me valoriza.

Pódio – Qual o “sabor” de ser o detentor do cinturão do “ONE FC”?

BF – A Ásia é o berço das lutas. Podemos ver isso na história. Os caras vivem o MMA. Os americanos trans-formaram em show, mas na Ásia, eles amam o esporte. Lutei no Japão em um estádio lotado com 70 mil pessoas. Na minha última luta, foram 23 mil presentes. Eles enten-dem. É muito bom lutar lá por isso. Eles te reconhecem. Meu orgulho não é o dinheiro que ganho, mas o reconhecimento que tenho desses caras, por isso respeito tanto a Ásia.

Pódio – Qual dica você daria para uma criança que quer se tornar um lutador profissional?

BF – Não podemos cobrar muito de uma criança até 12 anos. Nesse período, ela ainda está conhecendo. A partir dos 14, já podemos sentar e conversar. Ela terá que tomar uma decisão seria: o que ele vai querer da vida? Só quem pode decidir isso é ela. Não é o pai e nem a mãe. Falo isso porque sei que vai aparecer os amigos que chamarão para beber, sair e fumar. Ele terá que realmente focar e se concentrar no que quer. Ele terá que seguir no seu caminho. Quantas vezes escutei que não ia conseguir viver da luta. Está ai, consegui. Para os outros, não deram em nada, mas para mim, mudou minha história. Segui o meu caminho. Acordei para a vida e aproveitei as oportunidades.

Pódio – Qual a dica que você daria para os lutado-res que estão começando suas carreiras no MMA?

BF – Sejam profi ssionais e

aprendam os valores certos. Aprendemos através das artes marciais uma série de valores que devemos levar para o res-to da vida. Uma pessoa sem isso não vai para frente. Você tem que confi ar no seu talento e seguir em frente. Isso que é o fundamental. Não o bom agente ou a melhor equipe. Sem cabeça, você não chega a lugar nenhum. Sempre me falaram que uma hora teria chance de mostrar quem eu era. Nunca entrei com medo numa luta. Sempre tive foco e sabia o que queria para a mi-nha vida. Hoje, vejo que muitos não sabem o que querem. Eles não têm confi ança. Devemos sempre buscar melhorar.

Pódio – Qual a diferença do lutador amazonense?

BF – Somos raçudos e guer-reiros. Essa é a diferença. Temos a vontade de vencer. Essa é a minha visão. Não temos medo de buscar os nossos objetivos.

Pódio – Olhando para o seu começo, valeu cada momento?

BF – Com certeza valeu a pena cada momento. Cada dia dentro da academia, cada suor, cada lágrima e cada dor. Se não passasse por isso, não teria construído minha carreira. Muitas pessoas não conseguem chegar onde que-rem porque não acreditam em si mesmo. Eu sempre acreditei. Você tem que que-rer mais do que o seu profes-sor quer para você. Sempre acreditei e consegui.

Pódio – Quais atletas fo-ram suas referências?

BF – Tive várias (referên-cias) no jiu-jítsu. Teve um tempo que minha referência foi o Fernando Tererê. Ou-tro foi o Vitor Shaolin, da Nova União, Marcos Loro, Jacaré, Saulo Ribeiro. São esses caras que respeito e tenho como exemplo. Já no MMA, me espelhei muito no BJ Penn e George St. Pierre. Tenho um jogo parecido com o dele. Ele também mora no Canadá e já me convidou para treinar com ele.

Pódio – Qual a importân-cia do apoio de sua família no seu dia a dia?

BF – A família é tudo. Eles me ajudam a me concentrar. Eles são minha motivação. Faço questão de levar meus fi lhos para a escola. Ter esse contato. Luto para eles.

Bibiano FERNANDES

‘ACORDEI PARA A VIDA e aproveitei as oportunidades’

Quando falei ‘não’ para o UFC, achei que a bolsa que estavam me oferecendo não era justa. Por ter falado ‘não’ naquela época, hoje sou mais respeita-do. Alguns amigos que são atletas do UFC me apoiaram na decisão”

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

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E3MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Após pendurar o apito, Adenildo continuou no fu-tebol. Além de trabalhar na federação de arbitragem, ele passou a trabalhar com dois projetos sociais. Em um deles, Adenildo teve a oportunidade de comandar seu fi lho, que chegou a ser convidado para treinar no Corinthians. Porém, por fal-ta de condição fi nanceira, ele continuou em Manaus.

“Tive dois projetos so-ciais, inclusive onde uma grande promessa poderia ter sido revelada se ti-vesse apoio, que no caso, seria meu filho. Quando tinha 13 anos, ele jogou um torneio pelo projeto Bom de Bola, onde acabou como vice-artilheiro e cra-que do ano. Na ocasião, o Corinthians pediu para

que eu o levasse para jo-gar no clube em São Paulo. Porém, como eu não tinha condições, não consegui levar”, conta o maqueiro.

Apesar de trabalhar há muito tempo com o futebol local, Adenildo confi denciou que não torce por nenhuma equipe do Amazonas na atu-alidade. Todavia, ele che-gou a ter carinho por dois instintos clubes do Estado, Rodoviária e Olímpico.

“Torcia para a Rodoviá-ria e o Olímpico, os dois acabaram. É bom, porque não fi camos sofrendo. Tra-balhamos e isso impede que criemos simpatia com alguma equipe. Não só os clubes, mas os torcedores agradecem o nosso tra-balho. Conosco, não tem meio termo. Não ajudamos

nenhum time. Somos pro-fi ssionais. Nunca um ár-bitro chamou atenção ou expulsou de campo. Sempre recebemos elogios. Os diri-gentes cumprimentam, ga-nhando ou perdendo. Eles sabem que o nosso trabalho é sério. Procuramos traba-lhar de acordo com árbitros e a circular que a CBF dis-tribuiu”, frisa o maqueiro, que não perde a esperança no futebol baré.

“A esperança sempre existe. Foi montada agora a associação dos clubes, justamente, para ver se muda a atual conjuntura do futebol amazonense. Va-mos esperar o fi m do atual campeonato amazonense para ver quais resultados eles terão. Espero que seja positivo”, fi naliza.

Filho quase realiza sonho do pai

O dono das bolas

Figurinha carimbada nos estádios locais, Adenildo Simões é o responsável por sempre manter a pelota dentro de campo

Ele é fi gurinha carim-bada nos estádios de Manaus. Sempre com seu boné ama-

relo e orientando os garotos de sua equipe, o gandula responsável Adenildo Car-valho Simões, 60, já faz parte da história do futebol amazonense. Sua participa-ção no esporte bretão baré vem de longa data. Tudo começou quando ele deci-diu virar árbitro profi ssional para se manter perto de sua paixão, o futebol.

“Comecei na arbitragem. Sou árbitro profi ssional de futebol, porém, passou meu tempo na federação e mon-tei uma escolinha de futebol no campo do Sul América. Desde esse momento, pas-sei a ajudar o time durante 10 anos na categoria de base. É uma paixão, está no sangue. Só não fui jogador profi ssional, porque o des-tino da vida não quis que eu fosse. Mas quando era novo, joguei muita bola nos campeonatos amadores, vi-rei árbitro para me manter no meio”, afi rma Adenil-do, que é carinhosamen-te chamado de “Bicheiro”pelos amigos.

Como árbitro, o gandula passou alguns momentos difíceis. O principal mo-

tivo era a cobrança dos torcedores. O episódio que mais marcou a sua carrei-ra aconteceu no município de Borba, quando ele foi obrigado a pular um muro de 6 metros de altura para fugir dos fanáticos que o perseguiam após o fi nal da partida.

“Como árbitro, passei uma situação constran-gedora em Borba. Tive que pular um muro de 6 me-tros de altura, porque os torcedores corriam atrás de mim. O trio de arbitra-gem correu até risco de morte. Foi uma partida da Copa dos Rios entre Borba e Nova Olinda do Norte. Tudo isso, por causa do ár-bitro principal. Neste dia, estava como assistente. Levei balada na perna de baladeira. Umas 4 mil pes-soas invadiram o campo para bater na gente. Hoje, não consigo nem rir desse fato”, revela o gandula.

Desafi oApós se aposentar da

arbitragem, o gandula passou a trabalhar na Federação Amazonense de Futebol (FAF), onde ajudava na organização do futebol local. Foi jus-tamente nesse momento que apareceu o convite para comandar a equipe que trabalharia como gan-

dulas e maqueiros durante as partidas. Apreciador de novos desafi os, Adenildo não pensou duas vezes an-tes de topar o convite.

“Passei um tempo na fe-deração de árbitros, onde toquei alguns projetos. Depois de um tempo, por uma carência, surgiu o con-vite para trabalhar como gandula e maqueiro. Me interessei e assumi. Hoje, somos referência dentro do Brasil. Os árbitros que vêm de fora já chegam perguntando como vamos trabalhar. Eles já recebem boas informações de outros que vieram trabalhar antes aqui”, revela o orientador, que é conhecido por seu senso de humor aguçado. Justamente por esse mo-tivo, Adenildo viveu alguns episódios engraçados du-rante esse período. Um que marcou envolveu o volante Lídio, do Nacional.

“Eu que montei o sistema de trabalho dos maqueiros. Quando o jogo está muito quente e violento, entra-mos rápido em campo. Tem uma história legal com o Lídio, jogador do Nacional. Ele levou uma porrada e brinquei falando que ele ia passear de maca. Ele parou de se contorcer e começou a rir. Agora, ele sempre me cumprimenta quando entra em campo”, disse.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Adenildo é uma das fi guras mais conhecidas do futebol baré. Seu pa-pel, apesar de discreto, é fundamental nos jogos

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Strikers querem dar show no octógonoA 5ª edição do Rei da Selva Combat terá em seu card lutas entre trocadores natos, como Felipe Rego x Joaquim Polonia e Victor Castro x Kenny de Araújo

O clima está esquen-tando para o Rei da Selva Combat 5. O evento de MMA já

mexe com os fãs de lutas lo-cais muito por conta de seu card explosivo. A quinta edição do evento acontece no próximo dia 20, na quadra da escola de samba Aparecida, localizada na avenida Ramos Ferreira. Uma das lutas mais aguardadas é o duelo entre Felipe Rego, da Im-pério CT/SD System, e Joaquim ‘Índio’ Polônia, representante da Team Mascarenhas. O com-bate será válido pela categoria dos “penas” (até 65,8 quilos).

O lutador Felipe Rego teve um começo avassalador no MMA. Com vários nocautes nas primeiras lutas, o atleta rapidamente foi considerado uma promessa e ganhou espa-ço em grandes eventos. Ape-sar disso, Rego fi cou um ano sem lutar. Sua volta aconteceu há dois meses, quando atrope-lou o lutador Álvaro Paixão no Amazon Talent. Agora, Felipe vai fazer sua estreia no Rei da Selva, fato que o deixou em-polgado, principalmente por enfrentar outro lutador trocador.

“Venho de uma vitória contra um cara duro e, graças a Deus, não me machuquei. Fui pouco atingindo na luta. Desde lá, não parei. Continuei treinando forte e estou bem. Estou afi ando o meu muay thai. Acho que vai ser uma luta espetacular. Acredito que vai ser uma das melhores da noite, porque são dois tro-cadores”, afi rmou Rego.

Fora o estilo de luta parecido, outro fator equilibra ainda mais o combate: o conhecimento. Os lutadores passaram um tempo treinando juntos. Por esse moti-vo, Felipe sabe que não poderá vacilar no octógono.

“Ele se preparou para a estreia no MMA na minha academia. Depois, achei muito interes-sante a evolução que teve para a segunda luta. Estava muito bem, mais concentrado e tran-quilo. Ele é um rapaz que tem um cartel bom. Apesar disso, Acho que a minha experiência é um dos diferenciais para a luta. Ele tem quatro lutas e estou indo para a minha nona. Fora isso, já lutei em alguns locais pelo Brasil. Hoje, treino na academia Império com o Mestre Sinhô, que é um dos melhores

do Brasil. Ele está me

afian-d o

como nunca. Estou confi ante”, cita o lutador.

O Rei da Selva Combat já contou com atletas de renome como Mario Israel e Adriano Balby. Felipe Rego era um desejo antigo dos organizadores do evento por seu carisma e agressividade na hora de lutar. Questiona-do sobre essa expectativa, o atleta afirmou que vai pro-porcionar para os fãs um belo combate.

“Eles podem esperar um Feli-pe mais agressivo que da última luta. Tinha quatro nocautes nas minhas cinco primeiras lutas. Infelizmente, perdi para o Mario Israel. Desde essa derrota, ven-ci três vezes. Então, creio que estou no meu melhor momento. Estou bem. Com certeza vou botar para nocautear. Espero vencer em pé, mesmo vindo do jiu-jitsu. Não sei por que isso, mas gosto de trocar porrada. Somos assim no Amazonas. Somos guerreiros”, revelou o atleta, que espera lutar, em bre-ve, pelo cinturão do evento.

“Seria um sonho lutar pelo cinturão do Rei da Selva. Te-nho alguns nomes com quem gostaria de lutar. Caso vença, vou desafi ar. O 66 (categoria dos penas) quem vai dominar sou eu”, fi nalizou.

Quem vai encarar Felipe Rego é o lutador da Team Mascarenhas, Joaquim “Ín-dio” Polonia. Tendo um estilo de luta bastante explosivo, Índio é uma das principais jóias do MMA amazonense. Com três vitórias em quatro lutas, o atleta fará nesta edição, a sua estreia no Rei da Selva Combat.

Seu primeiro contato com as artes marciais acon-

teceram quando ele começou a treinar

muay thai com a professora Fran-cisca Thai. Logo em seguida, Jo-aquim conhe-ceu e passou a treinar com os mestres Cris-tiano e o sau-doso Ajuricaba Mascarenhas.

“Comecei a treinar com a professora Francisca Thai,

depois conheci

o mestre Cristiano Masca-renhas e o querido Mestre Ajuricaba que não está mais com a gente. Comecei a trei-nar com o Cristiano porque queria montar uma equipe de MMA forte”, explicou Índio.

Sua estréia no MMA não foi como esperado. Na pri-meira vez que entrou no octógono, Joaquim perdeu para o lutador da Smith Luta Livre, Marcel Olivei-ra, no evento It’s Time Combat. De lá para cá, Índio fez três lutas, onde conquistou três vitórias.

“Perdi para o Marcel Oli-veira da luta livre. Essa foi a única derrota. Depois dis-so, comecei a treinar forte. Não quero mais perder. Não quero ser apenas mais um lu-tador. Quero fazer a diferen-ça. Quero ser reconhecido e respeitado. Estou treinando muito e isso está dando re-sultado. Invicto a três lutas. Estou treinando para levar mais essa agora no Rei da Selva”, afi rmou o lutador.

Índio espera confi rmar boa fase

Novamente, o público que comparecer a quadra da Aparecida verá em ação o lutador Victor Castro, re-presentante da Kratos Top Team. Desta vez, ele luta-rá na categoria dos penas contra Kenny de Araújo, atleta da academia Osval-do Alves. Na última edição do Rei da Selva, Victor de-tonou o forte lutador Le-andro Moreira. Desta vez, seu objetivo não é apenas a vitória, mas sim conven-cer que merece disputar o cinturão da categoria.

“Minha expectativa para a luta é boa, porque ago-ra as pessoas estão me conhecendo como lutador qualifi cado depois da mi-nha vitória na última edição do Rei da Selva. Felizmente, tive mais visibilidade. Bai-xei para a categoria dos “penas” para ir atrás do meu primeiro cinturão. Me preparei totalmente dife-rente para a luta. Vim trei-nando focado. Não parei de treinar. Minha evolução no jiu-jitsu foi bem visível e melhorei ainda mais o meu muay thai”, revelou o lutador que admitiu está se preparando para defender as tentativas de queda de Kenny. Para Victor, se a luta

fi car em pé, ele dominará e sairá do octógono com os braços levantados.

“Sei que é faixa-preta e, com certeza, vai querer me colocar para baixo. Se ele quiser trocar porra-da comigo, vai acabar se dando mal”, afirmou.

Diferente de muitos lu-tadores que começaram a treinar novos, Victor teve seu primeiro contato com o mundo das lutas já adulto. O motivo foi sua profi s-são. Como policial militar, o lutador acreditava que precisava saber algumas técnicas de luta para exer-cer melhor seu dever.

“Comecei a treinar pelo fato de ser policial militar. Achei que deveria saber alguma técnica de luta, principalmente na questão de imobilização. Então, a arte perfeita para isso foi o jiu-jitsu. Comecei a treinar a arte suave por hobbie, mas peguei gosto e co-mecei a competir. Passei para o MMA e quando fi z a primeira luta na seletiva do MMA amador, percebi que era isso que queria para mim”, relembrou o lutador que afi rma estar preparado fi sicamente para lutar três rounds de cinco minutos.

Nova fase na categoria ‘penas’FOTOS: DIEGO JANATÃ

Felipe Rego (à esq.) e Joaquim “Índio” Polônia prometem lutar em pé e dar show ao público

Lutadores protagoniza-ram encara-das eletri-zantes

Victor Cas-tro começou a lutar MMA por motivos

profissio-naisTHIAGO FERNANDO

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Strikers querem dar show no octógonoA 5ª edição do Rei da Selva Combat terá em seu card lutas entre trocadores natos, como Felipe Rego x Joaquim Polonia e Victor Castro x Kenny de Araújo

O clima está esquen-tando para o Rei da Selva Combat 5. O evento de MMA já

mexe com os fãs de lutas lo-cais muito por conta de seu card explosivo. A quinta edição do evento acontece no próximo dia 20, na quadra da escola de samba Aparecida, localizada na avenida Ramos Ferreira. Uma das lutas mais aguardadas é o duelo entre Felipe Rego, da Im-pério CT/SD System, e Joaquim ‘Índio’ Polônia, representante da Team Mascarenhas. O com-bate será válido pela categoria dos “penas” (até 65,8 quilos).

O lutador Felipe Rego teve um começo avassalador no MMA. Com vários nocautes nas primeiras lutas, o atleta rapidamente foi considerado uma promessa e ganhou espa-ço em grandes eventos. Ape-sar disso, Rego fi cou um ano sem lutar. Sua volta aconteceu há dois meses, quando atrope-lou o lutador Álvaro Paixão no Amazon Talent. Agora, Felipe vai fazer sua estreia no Rei da Selva, fato que o deixou em-polgado, principalmente por enfrentar outro lutador trocador.

“Venho de uma vitória contra um cara duro e, graças a Deus, não me machuquei. Fui pouco atingindo na luta. Desde lá, não parei. Continuei treinando forte e estou bem. Estou afi ando o meu muay thai. Acho que vai ser uma luta espetacular. Acredito que vai ser uma das melhores da noite, porque são dois tro-cadores”, afi rmou Rego.

Fora o estilo de luta parecido, outro fator equilibra ainda mais o combate: o conhecimento. Os lutadores passaram um tempo treinando juntos. Por esse moti-vo, Felipe sabe que não poderá vacilar no octógono.

“Ele se preparou para a estreia no MMA na minha academia. Depois, achei muito interes-sante a evolução que teve para a segunda luta. Estava muito bem, mais concentrado e tran-quilo. Ele é um rapaz que tem um cartel bom. Apesar disso, Acho que a minha experiência é um dos diferenciais para a luta. Ele tem quatro lutas e estou indo para a minha nona. Fora isso, já lutei em alguns locais pelo Brasil. Hoje, treino na academia Império com o Mestre Sinhô, que é um dos melhores

do Brasil. Ele está me

afian-d o

como nunca. Estou confi ante”, cita o lutador.

O Rei da Selva Combat já contou com atletas de renome como Mario Israel e Adriano Balby. Felipe Rego era um desejo antigo dos organizadores do evento por seu carisma e agressividade na hora de lutar. Questiona-do sobre essa expectativa, o atleta afirmou que vai pro-porcionar para os fãs um belo combate.

“Eles podem esperar um Feli-pe mais agressivo que da última luta. Tinha quatro nocautes nas minhas cinco primeiras lutas. Infelizmente, perdi para o Mario Israel. Desde essa derrota, ven-ci três vezes. Então, creio que estou no meu melhor momento. Estou bem. Com certeza vou botar para nocautear. Espero vencer em pé, mesmo vindo do jiu-jitsu. Não sei por que isso, mas gosto de trocar porrada. Somos assim no Amazonas. Somos guerreiros”, revelou o atleta, que espera lutar, em bre-ve, pelo cinturão do evento.

“Seria um sonho lutar pelo cinturão do Rei da Selva. Te-nho alguns nomes com quem gostaria de lutar. Caso vença, vou desafi ar. O 66 (categoria dos penas) quem vai dominar sou eu”, fi nalizou.

Quem vai encarar Felipe Rego é o lutador da Team Mascarenhas, Joaquim “Ín-dio” Polonia. Tendo um estilo de luta bastante explosivo, Índio é uma das principais jóias do MMA amazonense. Com três vitórias em quatro lutas, o atleta fará nesta edição, a sua estreia no Rei da Selva Combat.

Seu primeiro contato com as artes marciais acon-

teceram quando ele começou a treinar

muay thai com a professora Fran-cisca Thai. Logo em seguida, Jo-aquim conhe-ceu e passou a treinar com os mestres Cris-tiano e o sau-doso Ajuricaba Mascarenhas.

“Comecei a treinar com a professora Francisca Thai,

depois conheci

o mestre Cristiano Masca-renhas e o querido Mestre Ajuricaba que não está mais com a gente. Comecei a trei-nar com o Cristiano porque queria montar uma equipe de MMA forte”, explicou Índio.

Sua estréia no MMA não foi como esperado. Na pri-meira vez que entrou no octógono, Joaquim perdeu para o lutador da Smith Luta Livre, Marcel Olivei-ra, no evento It’s Time Combat. De lá para cá, Índio fez três lutas, onde conquistou três vitórias.

“Perdi para o Marcel Oli-veira da luta livre. Essa foi a única derrota. Depois dis-so, comecei a treinar forte. Não quero mais perder. Não quero ser apenas mais um lu-tador. Quero fazer a diferen-ça. Quero ser reconhecido e respeitado. Estou treinando muito e isso está dando re-sultado. Invicto a três lutas. Estou treinando para levar mais essa agora no Rei da Selva”, afi rmou o lutador.

Índio espera confi rmar boa fase

Novamente, o público que comparecer a quadra da Aparecida verá em ação o lutador Victor Castro, re-presentante da Kratos Top Team. Desta vez, ele luta-rá na categoria dos penas contra Kenny de Araújo, atleta da academia Osval-do Alves. Na última edição do Rei da Selva, Victor de-tonou o forte lutador Le-andro Moreira. Desta vez, seu objetivo não é apenas a vitória, mas sim conven-cer que merece disputar o cinturão da categoria.

“Minha expectativa para a luta é boa, porque ago-ra as pessoas estão me conhecendo como lutador qualifi cado depois da mi-nha vitória na última edição do Rei da Selva. Felizmente, tive mais visibilidade. Bai-xei para a categoria dos “penas” para ir atrás do meu primeiro cinturão. Me preparei totalmente dife-rente para a luta. Vim trei-nando focado. Não parei de treinar. Minha evolução no jiu-jitsu foi bem visível e melhorei ainda mais o meu muay thai”, revelou o lutador que admitiu está se preparando para defender as tentativas de queda de Kenny. Para Victor, se a luta

fi car em pé, ele dominará e sairá do octógono com os braços levantados.

“Sei que é faixa-preta e, com certeza, vai querer me colocar para baixo. Se ele quiser trocar porra-da comigo, vai acabar se dando mal”, afirmou.

Diferente de muitos lu-tadores que começaram a treinar novos, Victor teve seu primeiro contato com o mundo das lutas já adulto. O motivo foi sua profi s-são. Como policial militar, o lutador acreditava que precisava saber algumas técnicas de luta para exer-cer melhor seu dever.

“Comecei a treinar pelo fato de ser policial militar. Achei que deveria saber alguma técnica de luta, principalmente na questão de imobilização. Então, a arte perfeita para isso foi o jiu-jitsu. Comecei a treinar a arte suave por hobbie, mas peguei gosto e co-mecei a competir. Passei para o MMA e quando fi z a primeira luta na seletiva do MMA amador, percebi que era isso que queria para mim”, relembrou o lutador que afi rma estar preparado fi sicamente para lutar três rounds de cinco minutos.

Nova fase na categoria ‘penas’FOTOS: DIEGO JANATÃ

Felipe Rego (à esq.) e Joaquim “Índio” Polônia prometem lutar em pé e dar show ao público

Lutadores protagoniza-ram encara-das eletri-zantes

Victor Cas-tro começou a lutar MMA por motivos

profissio-naisTHIAGO FERNANDO

Equipe EM TEMPO

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E6 MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Invicto há seis jogos, o Fast caminha a passos largos para garantir sua vaga na decisão do Campeonato

Amazonense 2015. Na tarde deste domingo, às 18h, no estádio da Colina, os coman-dados do técnico João Carlos Cavalo encaram o Princesa do Solimões pelo jogo da volta da semifi nal. No primeiro encon-tro entre as equipes, o Rolo Compressor levou a melhor e venceu por 1 a 0.

Sem jogos durante a semana, o técnico tricolor aproveitou para trabalhar jogadas especí-fi cas. Talhada para o contragol-pe, Cavalo não teve vergonha e admite que sua equipe vai procurar aproveitar os espaços deixados pelo Tubarão do Norte e só sair na boa.

“Nós trabalhamos mais situ-ações prováveis de jogo, posi-cionamento nosso, questão de contra-ataque, situações que podem acontecer no jogo no caso de eles virem com três ata-cantes ou com dois atacantes. A nossa postura no trabalho de transição também, em especial muitas situações de contra-ataques, porque a nossa equipe joga dessa maneira, dessa for-

ma, usando as saídas rápidas com o Romarinho pelo lado esquerdo, muitas das vezes pelo lado direito também”, explica o comandante tricolor.

Sem mistérios e com todos os atletas à disposição, Cavalo deve repetir a equipe que en-trou em campo no último jogo. Mas, a única mudança que poderá acontecer na onzena inicial é na meia-cancha. To-talmente recuperado de lesão, Michell Parintins pode pintar na vaga de Da Silva.

É possívelNada de desespero. Esse é

o pensamento do Princesa do Solimões para o duelo diante do Fast. Pelo lado alvirrubro, o técnico Zé Marco garante que o time será ousado e buscará o gol do primeiro ao último minuto. Contudo, espera que a equipe faça isso dentro de um padrão de jogo defi nido durante a semana cheia.

“Nós não temos tempo para fi car esperando. Nós precisa-mos de dois gols, e é claro, dentro de uma organização, de um posicionamento, va-mos buscar o gol do primeiro ao último minuto” disse téc-nico do Tubarão do Norte, sem dar pistas do time que vai mandar a campo.

Fast e Princesa disputam vaga na fi nal do BarezãoRolo Compressor pode perder por até um gol de diferença para se garantir na decisão do Campeonato Amazonense 2015

Artilheiro do campeonato, Charles é a esperança de gols do FastLéo Paraíba é o homem que pode desequilibrar para o Princesa

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ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

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Page 7: Pódio - 7 junho de 2015

E7 MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Inter recebe Coritiba no Beira-RioPorto Alegre (RS) - Se de-

pender da necessidade de um bom resultado, Internacional e Coritiba devem fazer um jogo aberto no Beira-Rio, neste do-mingo, às 10h (de Manaus). As duas equipes precisam vencer. O Colorado, apesar do alto astral pela grande campanha na Libertadores, não ganha há três rodadas no Brasileirão, onde é apenas o 13º coloca-do, com seis pontos. O Coxa, por sua vez, vem ainda mais

pressionado: com um triunfo e quatro revezes, o time para-naense já está na temida zona de rebaixamento.

É difícil precisar a escalação que o técnico Diego Aguirre colocará em campo. Manten-do seu rodízio de peças, o uruguaio deve mexer em vá-rias posições em relação ao time que jogou no Palestra Itália. A dupla de zaga, por exemplo, deve ser alterada: o veterano Juan deve dar lugar a

Alan Costa, e Paulão não tem presença garantida - Ernando pode ser aproveitado em seu lugar, já que William deve re-tornar à lateral-direita.

No meio, o volante Rodrigo Dourado deve voltar à titularida-de. Outro que tem boa chance de começar é Anderson, até porque o experiente Alex começou os últimos dois jogos. No ataque, caso Nilmar seja preservado, Rafael Moura e Lisandro López disputarão posição.

PARA EMBALAR

Goiás e Avaí querem voltar a vencer no Brasileirão

Goiânia (GO) - Goiás e Avaí decepcionaram na roda-da passada do Campeonato Brasileiro e se enfrentam neste domingo com a neces-sidade de reação. O compro-misso está agendado para 18h30 (de Manaus), no Serra Dourada, em Goiânia (GO).

O time esmeraldino acu-mula duas partidas sem vi-tórias no Nacional. Depois do triunfo sobre o Palmeiras, o clube empatou com o Grêmio e foi derrotado pelo Sport. Assim, o volante Rodrigo ad-

verte: o Goiás já precisa se reerguer na competição.

Com oito pontos, o clu-be esmeraldino aparece na parte intermediária da clas-sifi cação. Já o Avaí aparece com sete pontos e espera ultrapassar o adversário aproveitando o compromis-so deste domingo.

Porém, o clube dirigido pelo técnico Gilson Kleina precisa recuperar o ânimo depois de ter sido goleado em casa por 4 a 1 pelo Atlético-MG.

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Técnico colorado Diego Aguirre deve continuar fazendo mudanças na equipe do Internacional

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Vivendo bom momento no Campeonato Brasileiro 2015, tricolores e rubro-negros jogam por uma vaga no G-4

Embalados, Fluminense e Sport duelam no Maraca

Rio de Janeiro (RJ) - Nas primeiras coloca-ções do Campeonato Brasileiro, Fluminense

e Sport vão testar o bom mo-mento neste domingo, no Ma-racanã. Enquanto os cariocas vêm de duas vitórias seguidas no estádio, os pernambucanos ainda estão invictos na compe-tição, após cinco rodadas.

No Fluminense, o clima é de confiança, mas com foco em mais um bom resultado no Maracanã. Os tricolores passaram por Flamengo e Coritiba e podem fazer a trinca no estádio diante do Leão da Ilha. O zagueiro Gum preferiu minimizar a boa fase e pregou trabalho para continuar em cresci-mento na elite nacional.

“Há algum tempo atrás tinha falado que poderíamos formar um grupo competitivo, forte, com potencial. Está no começo ainda, mas estamos com boas perspectivas. Estamos come-çando a buscar um crescimen-to”, disse o defensor.

Sobre a escalação, o técni-co Enderson Moreira terá o retorno do lateral-esquerdo Giovanni, que cumpriu sus-pensão contra o Coritiba. As-sim, o titular volta à equipe na vaga de Breno Lopes. No restante, a formação é a mes-ma dos últimos jogos.

Já o Sport vem de um bom início de Série A. Em cinco jogos, foram três vitórias e dois empates. Na rodada pas-sada, houve triunfo nos acrés-cimos diante do Goiás. Com

o providencial resultado, os pernambucanos terminaram a quinta rodada na terceira posição. No entanto, o técnico Eduardo Baptista reclamou da arbitragem nos últimos jogos da equipe. Para o comandante, o Sport vem sendo prejudicado em alguns lances. Ele espera que hoje não haja erros que infl uenciem no placar fi nal.

“Temos que ligar a luz de alerta e fi car atentos com a arbitragem. Estamos vindo de uma sequência grande de erros contra nós. Isso está se repetindo com muita frequên-cia e nos preocupa”, comen-tou o comandante.

Para esta partida, Eduardo Baptista deverá repetir a es-calação que iniciou o duelo contra o Goiás.

Técnico Enderson Moreira está em alta por boa cam-panha tricolor

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RECUPERAÇÃO

Técnico Hélio dos Anjos (branco) espera voltar a vencer

Figueira encara Palmeiras

Neste domingo, às 18h30, no está-dio Orlando Scar-pelli, o Figueirense tenta se reabilitar da derrota sofrida para o Atlético-PR na última rodada. Para isso, ele terá encarar o Palmeiras, que também trope-çou na última roda-da, quando empatou com o Internacional no Allianz Parque. Os comandados de Argel Fucks ocupam a 16ª colocação, en-quanto o Palmeiras está no 12º lugar.

Contestado por par-te da torcida alviver-de, uma derrota pode fi nalizar a passagem de Oswaldo de Olivei-ra no Palmeiras.

EM ALERTA

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E8 MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Zagueiro David Luiz será titular no duelo de logo mais contra os mexicanos. Ele formará dupla de zaga com Miranda

São Paulo (SP) - A seleção brasileira en-frenta o México neste domingo, às 16h (de

Manaus), no estádio Palestra Itália, em São Paulo (SP), em amistoso de preparação para a Copa América, que começa na próxima quinta-feira, no Chile. Os brasileiros integram o Grupo C, ao lado de Colôm-bia, Peru e Venezuela. Já os mexicanos estão no Grupo A, junto com Bolívia, Equador e dos anfi triões chilenos.

A seleção brasileira defen-

de uma invencibilidade sob o comando do técnico Dunga, que assumiu o time após o fi asco na Copa do Mundo de 2014. Por sinal, esse será o primeiro jogo dos canarinhos no Brasil após aquele trágico desfecho no Mundial, com as goleadas de 7 a 1 para a Alemanha nas semifi nais e de 3 a 0 para a Holanda na disputa do terceiro lugar.

Mas, de lá para cá, os brasi-leiros ganharam os oito jogos que disputaram e em alguns casos os rivais foram de expres-

são, como nos 2 a 0 sobre a Argentina no Superclássico das Américas e no 3 a 1 sobre a França. Por isso, os brasileiros esperam uma recepção boa do público paulista.

Em termos de escalação, o Brasil não poderá contar com Neymar, que defendeu o Barce-lona na fi nal da Champions Le-ague contra a Juventus ontem. Robinho, com dores no joelho direito, é mais um problema e fi ca de fora para a entrada de Roberto Firmino. Outro des-falque é Luiz Gustavo, cortado

por conta de lesão. Elias será o substituto do volante no time.

Pelo lado do México, 22º colocado no ranking da Fifa, no qual o Brasil aparece na quinta posição, o técnico Mi-guel Herrera entende que o amistoso deste domingo pode dizer bem pelo que seu time vai brigar na Copa América. O treinador da seleção mexicana não quis antecipar a escalação que pretende mandar a campo, mas deverá manter a base que empatou por 1 a 1 com o Peru no meio de semana.

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Sem os atacantes Neymar e Robinho, os comandados do técnico Dunga farão o penúltimo amistoso antes de iniciar a disputa do torneio continental, no Chile

Brasil encara México em teste para Copa América Mercedes são favoritas

a vencer o GP do CanadáMontreal (Canadá)

– Cutucaram a fera com vara curta. Pelo menos foi essa a impressão que deu após o excelente desempe-nho de Lewis Hamilton nos treinos livres de sexta-feira no Grand Prêmio do Canadá. Prejudicado por um erro de estratégia da sua equipe em Mônaco, o inglês perdeu a liderança da prova e chegou em terceiro lugar.

Apesar do melhor tempo nos treinos livres, Hamil-ton bateu seu carro nos testes. Otimista, ele acre-dita num bom desempe-nho neste domingo.

“Estou bem. No seco,

o carro está muito bom e nosso ritmo em saídas longas foi encorajador. Parece que a Ferrari me-lhorou, então será interes-sante ver o que acontece, mas tenho certeza de que estaremos fortes”, disse.

Em 2014, a vitória fi cou com o australiano Daniel Ricciardo da Red Bull, equi-pe que também venceu em 2013 com o alemão Sebas-tian Vettel, hoje na Ferrari.

O Grand Prêmio do Canadá começa às 14h. Será uma boa chance para acompanhar de perto a reação de Hamilton após erro da equipe alemã.

Ainda sem Bernardinho, Brasil busca manter 100%

São José dos Campos (SP) - Invicto na Liga Mundial de vôlei, o Brasil volta a quadra neste domingo as 9h (de Ma-naus) para enfrentar a Aus-trália. Na última sexta-feira (5), o Brasil, comandado por Rubinho, auxiliar de Bernadi-nho que está suspenso, venceu por 3 sets a 1, com parciais de 25/20, 21/25, 25/19 e 25/18. Na ocasião, o grande desta-que foi o capitão brasileiro, Murilo, que marcou 12 pontos, sendo sete de ataque, quatro

de bloqueio e um de saque. O maior pontuador do confronto foi o oposto Evandro, com 19 pontos, seguido pelo ponteiro Lipe, com 16 acertos.

Do outro lado, o destaque foi Thomas Edgar, com 14 pontos no total. A partida acontecerá em São Bernardo do Campo (SP) e servirá para continuar a sequência de testes realiza-dos pelo treinador.

O Brasil está no grupo A da competição junto com Servia, Itália e Austrália.

MONTREAL

LIGA MUNDIAL

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