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MANAUS, QUARTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2015 esportes@emtempo.com.br (92) 3090-1017

‘Neymardependente’Brasil enfrenta Colômbia Seleção de Dunga enfrenta a Colômbia tentado se desvincular da síndrome de depender do futebol de Neymar para brilhar

Santiago (Chile) - De-pois de arrancar a vitória em sua estreia da Copa América contra o Peru,

graças ao talento de Neymar, a seleção brasileira vai precisar de uma boa exibição coletiva para superar a perigosa Colômbia, nesta quarta-feira (17), em San-tiago, com chances de garantir vaga nas quartas, caso vença.

O duelo entre favoritos do grupo C, que, em teoria, deveria definir qual dos dois terminaria na liderança, virou praticamente questão de vida ou morte para os colombianos, que foram sur-preendidos pela Venezuela no último domingo (1-0).

O Brasil também sofreu na estreia, mas conseguiu vencer o Peru por de virada por 2 a 1, graças a um gol marcado no apagar das luzes por Douglas Costa, que recebeu um passe genial de Neymar. Antes disso, o capitão da seleção empatou a partida, de cabeça, e levou os peruanos à loucura, inician-do todas as jogadas de perigo da equipe.

A vitória que manteve os 100% de aproveitamento da nova era Dunga (11 vitórias em 11 jogos), mas trouxe à tona a preocupa-ção com o síndrome de ‘Ney-mardependência’. O craque do Barcelona anotou nove dos 23 gols da seleção (quase 40%) desde que o treinador voltou ao comando, depois do fiasco da Copa do Mundo.

Além da criatividade do cami-sa 10 e a boa parceria que faz com Daniel Alves, companheiro de Barcelona, a seleção brasi-leira deve ter mudanças para o duelo desta noite. O time pode ganhar mais criatividade com o retorno de Philippe Coutinho, que perdeu a estreia por sentir dores na coxa. O meia do Li-verpool disputa a posição com Fred, do Shakhtar Donetsk, que fez um bom primeiro tempo contra os peruanos, e depois perdeu fôlego, como o resto da equipe.

Falcao em baixaDiante de Neymar e compa-

nhia, os colombianos apostam no talento de James Rodríguez, artilheiro da Copa do Mundo com seis gols marcados, que teve uma atuação apagada na estreia, assim como o artilheiro Radamel Falcao García.

Apesar da má fase e da péssi-ma temporada com o Manches-ter United, que terminou como reserva, Falcao ainda tem a confiança do técnico José Peker-man e é presença ‘inegociável’ entre os titulares. O que está em aberto é a outra vaga no ataque colombiano.

Carlos Bacca não conven-ceu contra a Venezuela, e pode perder a posição para Jackson Martínez ou Teofi lo Gutiérrez. Os ‘Cafeteros’ já conhecem bem o estádio Monumental de San-tiago, palco da partida desta quarta-feira, e guardam ótimas lembranças, por ter derrotado o Chile por 3 a 1 no dia 11 de setembro de 2012 pelas eliminatórias para a Copa do Mundo, com gols de Falcao, J a m e s e Teo.

No ano passado, Ney-mar também era o único a se sobressair na Copa do Mundo disputada no Brasil. Porém, a traje-tória do camisa 10 da seleção brasileira parou brutalmente nas quartas de final, quando sofreu uma lesão nas costas, justamente contra a se-lção colombiana.

O jogo desta quarta-feira será mais um reen-contro entre Neymar e o lateral-direito colombia-no Camilo Zuñiga, autor da agressão que tirou o atacante da reta final da Copa.

Os dois jogadores já se enfrentaram em se-tembro do ano passa-do, no primeiro amistoso pós-Copa, em Miami, e se abraçaram antes do pontapé inicial. Depois de selar a paz, Neymar

castigou os co-lombianos ao ga-rantir a vitória por 1 a 0 do Brasil com um golaço de falta.

Para os ‘Cafeteros’, po-rém, a derrota que mais doeu foi em Fortaleza (2-1), quando gols dos zagueiros David Luiz e Thiago Silva encerraram a melhor participação do país em Copas do Mundo. O Brasil venceu aquela partida, mas perdeu Ney-mar, e em seguida sofreu o maior vexame da sua história, ao ser massacra-do por 7 a 1 pela Alema-nha, no Mineirão.

Um ano depois, o cami-sa 10 chegou embalado na Copa América, depois da conquista da ‘trípli-ce coroa’ com o Barça, quer novamente mostrar que é o melhor brasileiro na atualidade.

Reencontro com ZuñigaEntrosados,

Daniel Alves e Neymar estão

reeditando na se-leção brasileira uma

parceria que deu certo neste ano na Europa. No

Barcelona, os jogadores venceram tudo o que disputaram. No último domingo, contra o Peru, na estreia da Copa Amé-rica a dupla deu mostras que a parceria pode ter sucesso também a favor do Brasil. O lance do gol de empate dos coman-dados de Dunga saiu de um ótimo cruzamento do lateral que encontrou o

camisa 10 sozinho dentro da pequena área.

“Temos um entrosamen-to legal. Nós nos conhece-mos. Sei como ele gosta que venham os cruzamentos e os passes (risos). Mas um grande passe só tem mérito

se a fi nalização for boa”, disse Daniel Alves.

O lateral-direito soma dois passes certeiros para Ney-mar no Brasil, número igual ao de André Santos, Marce-lo, Fred, Paulinho e Willian. Desses, só o último também disputa a Copa América.

Todo o grupo restan-te composto por Maicon, Diego Souza, Ronaldinho Gaúcho, Jadson, Pato, Jô, Fernandinho, Luiz Gustavo, Kaká, Philippe Coutinho, Diego Tardelli, Ganso e Ra-mires tem uma assistência cada para Neymar.

A seleção ainda enfrenta-rá a Colômbia e a Venezuela Se a parceria seguir funcio-nando, o Brasil terá mais chances de se classifi car e os dois consequentemente poderão repetir o sucesso do Barcelona. Tudo isso depois de Daniel Alves ressurgir após a lesão de Danilo.

Do Barcelona para a seleção

FICHA TÉCNICA

BRASIL Téc.: Dunga

COLÔMBIATéc.: José Pekerman

Local: Estádio Monumental, em Santiago (Chile)Horário: 20hÁrbitro: Enrique Osses (Chile)

Daniel Alves Filipe Luís

David LuizMiranda

Jeff erson

Diego Tardelli

Elias

WillianP. Coutinho

Neymar

D. Andrade C. Zuñiga

C. ZapataMurillo

D. Ospina

Sánchez E. Valencia

J. Rodríguez Cuadrado

Fernandinho

Teo Gutierrez F. Garcia

JUANGONZALEZ/AGENCIAUNO/AGIF

Neymar durante a preparação

para a partida

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E2 MANAUS, QUARTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2015

Vidal diz que empate com México serviu de lição

APRENDIZADOGoleiro falha bisonhamente e Paraguai vence Jamaica

Antofagasta (Chile) - O Paraguai conseguiu sua pri-meira vitória na Copa Amé-rica, ontem (16), ao vencer a Jamaica por 1 a 0, graças a uma incrível falha do go-leiro Kerr, ainda no primeiro tempo. O triunfo acaba com um jejum de oito anos, ou nove jogos, sem vitória no torneio sul-americano.

Apesar do grande número de chances criadas duran-te a partida, o Paraguai só balançou as redes com Benítez, aos 35 minutos do primeiro tempo.

Com o resultado, a seleção chega aos quatro pontos no Grupo B. Na próxima rodada, o Paraguai terá pela frente o Uruguai, no sábado (20). No mesmo dia, a Jamaica, em situação complicada na chave, enfrenta a Argentina.

O jogoJogando muito melhor, o

Paraguai teve grandes chan-ces de terminar a primeira

etapa com uma confortável vantagem no placar, mas não conseguiu aproveitar. Só aos 35 minutos o gol saiu. Depois de um lançamento de Cáce-res, o goleiro saiu da área e, por algum motivo inexplicável, tentou cabecear para baixo. A bola bateu na coxa de Benítez e morreu no fundo do gol.

Assim como no primeiro tempo, a Jamaica encontrou muitas difi culdades para as-sustar o goleiro Antony Silva na etapa fi nal. Nem mesmo os chutes de fora da área da primeira etapa faziam alguma diferença.

Com vantagem no placar e melhor tecnicamente, o Para-guai claramente diminuiu o ritmo, mas mesmo assim con-seguiu pressionar a Jamaica. Somente aos 34 minutos do segundo tempo a Jamaica teve sua melhor chance na partida. McCleary avançou pelo meio e soltou a bomba. A bola passou rente à trave do goleiro Antony Silva.

GRUPO B

Bolívia volta vencer jogo na Copa América após 18 anos

Valparaiso (Chile) - Tida pela crítica como uma das ad-versárias menos competitivas da Copa América ao lado da Jamaica, a seleção da Bolívia mostrou seu valor na última segunda-feira (15) ao vencer o Equador, por 3 a 2, em Valpara-íso, e conquistar sua primeira vitória na competição após 18 anos. A quebra do jejum, que durava desde 1997, foi um prêmio para todos de acordo com Marcelo Moreno, autor de um dos gols.

Com passagens por Grêmio e Cruzeiro nos últimos anos, Marcelo Moreno, atualmente no Chanchung Yatai, da Chi-na, parabenizou a atuação de todo o grupo e disse acreditar na classifi cação. “Todos cor-reram e fi zeram coisas que normalmente não fazem em suas posições. É um prêmio para todos, para minha fa-mília, que veio me ver, e para todo o povo boliviano”, disse o camisa 9, autor do terceiro gol boliviano.

Após a primeira vitória, a Bolívia chegou aos quatro pon-tos somados e divide a ponta do Grupo A com os anfi triões chilenos. Na sexta, as duas seleções medem forças para ver quem fi ca na ponta da chave. “Estou muito feliz. Esse é o caminho que estamos bus-cando e vamos seguir tentando a classifi cação para ganhar respeito nessa Copa. Temos que enfrentar o Chile e fazer nosso trabalho, esperamos conseguir”, disse o jogador.

O técnico Mauricio Soria confessa que não se surpreen-deu com a boa atuação da Bo-lívia, mas pondera que a par-tir de agora outras seleções passarão a estudar o estilo de jogo boliviano. “Cada vez será mais difícil, porque agora os rivais verão as qualidades da nossa seleção. Não sabemos se podemos ganhar ou não, mas era importante mostrar-mos uma postura diferente do que estávamos fazendo”, falou o comandante.

TABU

Vidal notou certa evolução no estilo de jogo chileno da estreia para este segundo jogo. “Tivemos pouco tempo de trabalho antes da com-petição, mas jogamos bem os dois jogos. Melhoramos muito desde o jogo contra o Equador, criamos muitas ocasiões de gol”, disse o atleta da Juventus.

Santiago (Chile) - Autor de dois dos três gols do Chile no empate diante do Méxi-co, na última segunda-feira (15) pela segunda rodada do Grupo A da Copa Amé-rica, o meia Vidal lamentou o tropeço, mas valorizou a postura da equipe.

A Roja encontrou difi cul-dades diante de um México remodelado, mas muito bem treinado por Miguel Herrera. “Eles nos marcaram muito bem no campo, pressiona-ram muito como nós, e foi um jogo de idas e vindas. Não estamos contentes pelo resultado, e sim por como jogamos a partida. Ti-vemos intensidade e marcamos três gols, o que pode nos aju-dar na frente”, dis-se o jogador.

Titular do meio-cam-po de Sampaoli, ao lado de Aránguiz, Valdivia e Isla,

Vidal é o principal jogador

da seleção chilena

La Portada (Chile) - Ar-gentina e Uruguai fi ze-ram clássico travado, disputado, recheado

de tradição, mas fi caram de-vendo futebol no jogo mais esperado da Copa América até aqui. Ontem (16), em La Se-rena, os argentinos venceram por 1 a 0 com gol decisivo de Aguero, de cabeça.

Assim, a Argentina ven-ceu sua primeira partida na Copa América e chegou a quatro pontos no grupo B. Com quatro pontos, divide a liderança com o Paraguai. Já o Uruguai fi ca com três.

O jogoOs argentinos quase inau-

guraram o marcador logo aos nove minutos. Pastore avançou pela meia-lua e abriu na ponta direita com Di Maria, que, livre de marcação na área, chutou em cima de Muslera.

Os uruguaios descontaram em duas jogadas aéreas. Pri-meiro, Rolan quase acertou ca-beçada e, depois, em escanteio, Godín assustou Romero. Bem marcado, Messi fez boa jogada aos 24. Arrancou pela meia direita e cruzou na medida para

Aguero, que cabeceoou para grande defesa de Muslera.

Aos 30 minutos, Lodeiro fez falta dura em Zabaleta e tomou cartão amarelo. Tata Martino reclamou muito e foi expulso precocemente pelo árbitro bra-sileiro Sandro Meira Ricci.

No fi m da etapa inicial, a Ar-gentina continuou mandando na posse de bola, com aproxi-madamente 70%, mas o Uru-guai saiu da retranca e voltou a apostar nas bolas cruzadas, grande arma dos uruguaios no primeiro tempo.

Foi o Uruguai que assustou primeiro na etapa fi nal. Maxi Pereira deixou Rojo para trás, avançou na grande área e ba-teu forte e cruzado para a primeira defesa de Romero.

A Argentina voltou a dominar a posse de bola e pressionar o Uruguai, mas sem conseguir criar grandes oportunidades.

Na primeira boa chance do segundo tempo, aos 11 minutos, porém, a Argenti-na abriu o placar com Ague-ro. Pastore abriu na direita para Zabaleta, que cruzou na medida para Aguero completar de peixinho.

Aos 23 minutos, Messi fez

linda jogada pela direita. Deu um corte seco em Álvaro Pe-reira, invadiu a área e cruzou para Di Maria no segundo pau. Mas Godín evitou o segundo tento dos argentinos.

O Uruguai enfi m teve uma chance clara de gol, mas des-perdiçou. Maxi Pereira chutou

de fora da área com força,

R o m e r o deu rebote para o meio da área e a bola sobrou para Rolán. So-zinho, na entrada da pequena área, sem goleiro, bateu sobre o travessão. Incrível!

O Uruguai ainda ensaiou pressão no final, mas a Ar-gentina soube administrar o placar para sair com sua primeira vitória.

Argentina bate UruguaiEm jogo pegado e parelho, atacante do Manchester City faz, de cabeça, o gol que deu a primeira vitória aos “hermanos”

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Aguero come-mora o belo gol

de cabeça que deu a primeira

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E3MANAUS, QUARTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2015

Com novidades, Nacional treina de olho no PrincesaLateral-direito João Rodrigo e atacante Leonardo voltaram a trabalhar com bola e são opções para a decisão de sábado

Sem dar pistas ao adver-sário sobre qual time deve mandar a campo no sábado (20), quando

o Nacional enfrenta o Princesa do Solimões pela fi nalíssima do Campeonato Amazonense 2015, às 15h, na Arena da Ama-zônia Vivaldo Lima, o técnico Aderbal Lana realizou o penúlti-mo treino aberto à torcida e a imprensa nesta semana.

Uma das novidades na mo-vimentação foi o retorno do atacante Leonardo às ativida-des com bola. Afastado desde a última rodada do segundo turno, o jogador deve ser rela-cionado para o segundo jogo da fi nal. Quem também treinou foi o lateral-direito João Rodrigo, que vem sendo utilizado na ala esquerda pelo treinador leoni-no. Contudo, o centroavante Hyantony já é desfalque certo para a decisão. Com um pro-blema no menisco do joelho esquerdo ele só retorna aos gramados antes da Série D.

Num treinamento com cam-po reduzido e limitado a dois toques, os jogadores do elen-co leonino foram divididos em três grupos com oito atletas cada. Desta forma, o técnico

azulino não manteve o mistério sobre a onzena inicial que deve mandar a campo no próximo sábado, o que deve ser defi nido nos coletivos – que serão rea-lizados com portões fechados – desta quarta e quinta.

“Hoje é terça-feira, ainda tem muito tempo para trabalho. A gente tem que analisar, passar o fi lme daquele jogo de sába-do. A princípio, esse início de semana foi mais para fazer treinamentos com carga mí-nima, para que a gente possa ter energia sufi ciente e fazer um bom jogo”, explicou o co-mandante do Nacional.

Peça fundamental no esque-ma de Aderbal Lana, o volante Dênis, um dos mais experientes do elenco, quer conquistar o primeiro título com a camisa nacionalina. Um dos poucos jogadores do atual elenco que disputaram a fi nal de 2013 contra o próprio Princesa – na ocasião, o Leão da Vila Munici-pal acabou perdendo o título -, ele só tem um objetivo para o jogo de sábado: ser campeão.

“Sim, perdemos aquela. Lem-bro até hoje, foi ruim. Eu queria ser campeão pela primeira vez com o Nacional. Vai ser um jogo difícil demais, mas eu quero ser campeão de qualquer jeito”, disse o volante. Longe dos gramados desde o último jogo do segundo turno, atacante Leonardo treinou com bola e pode ser opção para a fi nal

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Técnico chega e exalta elenco: ‘Melhor do Brasil’

São Paulo (SP) - Bicam-peão brasileiro pelo Cruzeiro, Marcelo Oliveira foi apresen-tado ofi cialmente no Palmei-ras com a convicção de que nenhum outro clube dá melho-res condições de título no País. O treinador assinou contrato até dezembro de 2016 e abriu mão do descanso que preten-dia ter após ser demitido da Raposa há duas semanas.

“Considerei muito o elenco. Podem existir elencos ou com-binação de coisas boas iguais à do Palmeiras, mas nenhuma melhor”, defi niu o novo técni-co. “O Palmeiras tem tradição, camisa, torcida e me impres-sionei muito com condições e inovações que se fazem aqui. E formou um elenco de boa qualidade técnica. Vamos criar ambições individuais e coletivas, é dentro disso que vamos trabalhar.”

Jogador de Atlético-MG, Botafogo e Nacional do Uruguai nos anos 1970 e

1980, Marcelo tem 60 anos de idade e se destacou como treinador à frente de Coritiba e Cruzeiro. Chega para sua primeira chance de trabalho no futebol paulista mostran-do completo otimismo.

“Estou absolutamente hon-rado e orgulhoso por chegar a uma instituição grandiosa, o clube com mais títulos na-cionais do Brasil e, por isso, é chamada de Academia. Até pensei em dar uma descan-sada depois de dois anos e cinco meses no Cruzeiro, mas me rendi à grandeza do clube. Fiquei muito impressionado e estimulado com o projeto do Palmeiras. Chego com muito entusiasmo, entendendo que podemos fazer coisas muito importantes. Viemos com a intenção e o objetivo muito claro de fazer história em um clube que já tem uma história muito rica. Traba-lharemos intensamente para isso”, prometeu.

Rio de Janeiro (RJ) - O mais novo reforço do Fla-mengo é um velho conhe-cido da torcida. Seis anos após deixar a Gávea rumo ao futebol árabe, Emer-son Sheik está de volta ao Rubro-negro. O jogador ainda não assinou con-trato, porque ainda está vinculado ao Corinthians, mas já treinou no Ninho do Urubu ontem (16).

Sheik pretende estar à disposição do técni-co Cristóvão Borges às 15h30 (de Manaus) deste sábado, quando o Flamen-go recebe o Atlético-MG no Maracanã.A forma fí-sica não deve ser impedi-tivo, visto que o atacante vinha treinando normal-mente no Corinthians. Para que ele possa jogar no final de semana, o Fla-mengo precisa inscrevê-lo até sexta-feira.

Se conseguir ter o jo-

gador, Cristóvão poderá usar três dias de treina-mentos para entrosá-lo minimamente ao grupo. A presença de Emerson não coincidiu com a ativi-dade do elenco, que tinha movimentação marcada para o período da tarde. O atacante fez exercícios na academia e no campo sob orientação de um pre-parador físico.

A chegada de Sheik eleva o setor ofensivo fl amen-guista a um novo patamar por estar combinada à con-tratação de Paolo Guerre-ro. Ambos faziam a dupla de ataque titular do Corin-thians, e agora têm chance de aproveitar o entrosa-mento vestindo rubro-ne-gro. Diferentemente de Emerson, porém, Guerrero só deve fazer sua estreia quando a seleção peruana encerrar sua participação na Copa América.

Doriva fecha treina e testa variação de formações

Rio de Janeiro (RJ) - A rotina do Vasco segue misteriosa. Depois de uma segunda-feira de portões fechados à imprensa e só-cios, o clube repetiu a dose e treinou na manhã ontem (16) sem público. A equipe busca sossego para tentar afastar a crise que reina em São Januário. Ainda sem vencer no Campeonato Bra-sileiro, a preparação é para enfrentar o Sport, sábado, às 15h30 (de Manaus), na Ilha do Retiro. O técnico Doriva quebra a cabeça para colocar em campoa melhor formação.

O site ofi cial cruz-maltino se limitou a revelar que o grupo “fez o tradicional ra-chão no gramado e depois o técnico trabalhou posse de bola e dois toques no cam-po reduzido, com o elenco dividido em três equipes”. O comandante segue testan-

do a melhor formação para colocar em campo, dividindo entre reforçar o meio-cam-po ou ser mais ofensivo.

A rotina silenciosa dei-xam também dúvidas quan-to a recuperação de alguns jogadores. O Vasco espera poder contar com os vo-lantes Serginho e Digui-nho, bem como o atacante Rafael Silva para a partida contra o Leão da Ilha.

A missão do Vasco em Re-cife será difi cílima: o Sport ainda não perdeu na com-petição e fi gura na terceira posição da tabela. Em caso de derrota, a situação de Doriva fi cará praticamen-te insustentável. Depois do Rubro-Negro do Nordeste, o Cruz-Maltino tem pela frente o Rubro-Negro do Sudeste, o Flamengo, em clássico válido pela nona ro-dada, decisivo para o futuro da equipe na competição.

Marcelo Oliveira quer chegar ao G-4 o mais rápido possível Atacante Riascos é uma das armas do Vasco para sair da crise

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Antes de acerto, Sheik treina no Rubro-Negro

Atacante Emerson Sheik já treinou com a camisa do Fla

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AÇÃO

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

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E4 MANAUS, QUARTA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2015

Brasil levará 600 atletas para o Pan de Toronto Delegação brasileira disputará medalhas em 46 modalidade. A ausência mais sentida será da atacante Marta, do futebol feminino

São Paulo (SP) - O Brasil contará com 600 atletas em sua dele-

gação nos Jogos Pan-Americanos de Toronto (CAN), entre 10 e 26 de julho. A lista completa dos representantes do país foi divulgada ontem (16) pelo Comitê Olímpi-co do Brasil (COB). Eles disputarão 46 modalida-des. No total serão quase mil pessoas na equipe nacional, incluindo toda a equipe de apoio, com médicos, nutricionistas, fi sioterapeutas, entre outros. O custo total da missão brasileira será de R$ 10 milhões, oriundos da Lei Agnelo/Piva.

Será a segunda maior delegação do país na história dos Jogos, fi -cando apenas atrás dos 660 que competiram no Rio de Janeiro, em 2007. Na última edição, em Guadalajara (MEX), em 2011, a equipe nacional foi composta por 515 competidores.

“O COB levará a Toron-to uma grande estrutura a fi m de dar total apoio

aos atletas brasileiros. Sair do Brasil com uma delegação tão grande é um imenso desafi o, mas estamos confi antes que nossos atletas represen-tarão muito bem o país. Certamente essa com-petição motivará ain-da mais a todos para os Jogos Olímpicos Rio 2016”, afi rmou Carlos Ar-thur Nuzman, presidente do COB.

Em Toronto, o Time Brasil competirá em todas as modalidades olímpicas e em seis pan-americanas - boliche, karatê, esqui aquático, patinação artística, sof-tbol e squash. O Brasil não terá representan-tes no beisebol, hóquei sobre grama (feminino), raquetebol e patinação de velocidade.

Dentre as modalida-des olímpicas, uma das mais importantes para o Brasil será o hóquei sobre grama masculino, única na qual o país não tem vaga assegurada nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Para conseguir a classi-

ficação, a equipe terá de ficar entre as seis primeiras colocadas.

Atletismo e natação utilizarão o evento para obtenção de índices. Já modalidades como levantamento de peso, pentatlo moderno, ta-ekwondo, tiro espor-tivo e o triatlo podem conquistar no Canadá mais vagas para os Jogos Olímpicos.

Entre os principais des-taques da delegação na-cional no Canadá estão: Fabiana Murer e Mauro Vinícius da Silva (atle-tismo), Doda (hipismo), Mayra Aguiar, Thiago Camilo e Rafael Silva (judô), Thiago Pereira (natação) Yane Marques (pentatlo moderno) e Ro-bert Scheidt (vela).

Na equipe de futebol fe-minino, a principal baixa será a de Marta, eleita cinco vezes a melhor do mundo. Os motivos da sua ausência não foram explicados pela CBF. Dezessete represen-tantes do país na modalida-de estão na disputa da Copa do Mundo que está sendo realizada no Canadá. Érika

foi a novidade na lista.

Base em universidadeO COB terá uma es-

pécie de quartel-gene-ral na Universidade de York, a modelo do que fez em Londres com o Centro de Treinamento de Crystal Palace. O lo-cal será base de treinos para atletas do atletis-mo, judô, tênis, basque-te e luta olímpica. Além disso, os competidores do atletismo e tênis se hospedarão no local e não na Vila Pan-Ameri-cana. A escolha foi feita pois as competições des-tes esportes ocorrerão na universidade.

“Teremos privacidade para o treinamento, fa-cilidades de escolha de horários e uma grande vantagem por York ser local de competição de atletismo e tênis. Com isso, vamos poupar nos-sos atletas de deslo-camentos excessivos e proporcionar conforto e comodidade a eles”, afi r-mou Edgar Hubner, ge-rente-geral de Juventude e Infraestrutura do COB.

CARLACARNIEL/FRAME

Fabiana Murer, do salto com vara, é uma

das principais esperanças de

melhada do Brasil nos jogos

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