pódio - 11 de junho de 2014

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RUBENS SOUZA;GAZETA PRESS No último treino da seleção brasileira na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), Luiz Felipe Scolari sacou Osca r do time principal e escalou o volante Ramires. Nova formação deve ser utilizada por ele du rante jogos em que o Brasil estiver com vantagem no p l a car. Com o jogador do Chelsea titular, time canarinho ganha forte poderio na marcação. Pódio E 4 e E5 Pódio E3 Arthur fiscaliza obras da Fan Fest Plano Pódio E6 Croácia e México querem ‘aprontar’ Pódio E8 Argentina atrai multidão em BH MANAUS, QUARTA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2014 [email protected] B

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 11 de junho de 2014

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ESS

No último treino da seleção brasileira na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), Luiz Felipe Scolari sacou Oscar do time principal e escalou o volante Ramires. Nova formação deve ser utilizada por ele durante jogos em que o Brasil estiver com vantagem no placar. Com o jogador do Chelsea titular, time canarinho ganha forte poderio na marcação. Pódio E4 e E5

Pódio E3

Arthur fi scaliza obras da Fan Fest

Plano

Pódio E6

Croácia e México querem ‘aprontar’

Pódio E8

Argentina atrai multidão em BH

MANAUS, QUARTA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2014 [email protected]

BPlanoPlano

No último treino da seleção brasileira No último treino da seleção brasileira na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), Luiz Felipe ScolariLuiz Felipe Scolari sacou Osca sacou Oscar do time r do time principal e escalou o volante Ramires. principal e escalou o volante Ramires. Nova formação deve ser utilizada por ele Nova formação deve ser utilizada por ele dudurante jogos em que o Brasilrante jogos em que o Brasil estiver com estiver com vantagem no pvantagem no pllaacar. Com o jogador do car. Com o jogador do Chelsea titular, time canarinho ganha forte Chelsea titular, time canarinho ganha forte poderio na marcação.poderio na marcação. Pódio EPódio E4 e E54 e E5

PlanoPlano

BBE01 - PÓDIO.indd 8 10/6/2014 23:02:04

Page 2: Pódio - 11 de junho de 2014

E2 MANAUS, QUARTA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2014

Tabela da Copa do Mundo

CHARGE CLICK ESPORTIVO

O atacante Kleber Gladiador chegou a ter o nome especulado na lista de reforços do Atlético-MG, mas se depender do técnico Levir Culpi o jogador não vai vestir a camisa do Galo. O treinador foi claro ao dizer que não conta com os trabalhos de Kleber, que atualmente defende o Grêmio

VIN

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Brasil Camarões

Croácia México

Brasil Croácia

12/6/2014 - 17h Arena Corinthians

México Camarões

13/6/2014 - 13h Arena das Dunas

Brasil México

17/6/2014 - 16h Arena Castelão

Camarões Croácia

18/6/2014 - 18h Arena da Amazônia

Camarões Brasil

23/6/2014 - 17h Estádio Mané Garrincha

Croácia

23/6/2014 - 17h Arena Pernanbuco

Austrália Chile

Espanha Holanda

Espanha Holanda

13/6/2014 - 16h Fonte Nova

Chile Austrália

13/6/2014 - 19h Arena Pantanal

Colômbia Costa do Marfi m

Grécia Japão

Colômbia Grécia

14/6/2014 - 13h Mineirão

C. Marfi m Japão

14/6/2014 - 22h Arena Pernambuco

Costa Rica Inglaterra

Itália Uruguai

Uruguai C. Rica

14/6/2014 - 16h Castelão

Inglaterra Itália

14/6/2014 - 19h Arena da Amazônia

Equador França

Honduras Suíça

Suíça Equador

15/6/2014 - 13h Estádio Mané Garrincha

França Honduras

15/6/2014 - 16h Arena Beira Rio

Argentina Bósnia-Herzegovina

Irã Nigéria

Argentina Bósnia

15/6/2014 - 19h Maracanã

Irã Nigéria

16/6/2014 - 16h Arena da Baixada

Alemanha Estados Unidos

Gana Portugal

Alemanha Portugal

16/6/2014 - 13h Fonte Nova

Gana EUA

16/6/2014 - 19h Arena das Dunas

Argélia Bélgica

Coreia do Sul Rússia

Bélgica Argélia

17/6/2014 - 13h Mineirão

Rússia C. do Sul

17/6/2014 - 19h Arena Pantanal

Tostão

Ganhar e perderAmanhã começa a Copa. Au-

mentam o nacionalismo e o ufanismo. O povo se emociona. Os políticos tiram proveito. Os canalhas, acostumados a roubar dinheiro público, choram, abra-çados à bandeira brasileira. Em-presários lucram com o orgulho nacional. Se o Brasil ganhar, os jogadores serão heróis. Se perder, serão chamados de mercenários e de pouco patriotas.

Quem joga em casa costuma ser mais corajoso, aguerrido e tem mais chance de vencer. A

história mostra isso. Os adver-sários, geralmente, se encolhem, amedrontados. Nem sempre é assim. Se a tensão for exagera-da, diminui a lucidez. É perigoso confundir vibração com afobação. Aí, começam os erros grosseiros. O extremo do nervosismo é a impotência, a apatia.

Os grandes momentos da se-leção ocorrem quando ela marca por pressão, desarma no meio ou no campo do outro time e, rapi-damente, passa a bola, especial-mente, para Neymar, com a defesa

desprotegida. Quando o outro time estiver bem posicionado atrás, é necessário trocar passes, sem jo-gar a bola para o companheiro marcado. Não temos um craque no meio-campo, mas há bons jogado-res para fazer isso. Falta o hábito e o desejo do treinador.

Se o Brasil tiver difi culdades, pode ganhar o jogo na bola pa-rada. Neymar melhorou muito as cobranças, mas ainda não está no ponto. Muitas vezes, a bola sobe muito. Neymar está tão confi ante, tão louco para ser a estrela da

Copa, que receio que ele tente demais dribles impossíveis, perca a bola e dê o contra-ataque.

Na véspera da final da Copa de 1998, Zagallo disse que a sele-ção só perderia para si mesma. Dias atrás, Marín falou que só uma fatalidade tira o título do Brasil. Parreira já tinha dito que a seleção está com a mão na taça. Arnaldo Ribeiro, da ESPN Brasil, acha que o time brasileiro é favoritaço. Alguém já pensou na possibilidade de o Brasil não ganhar a Copa?

COLUNISTA DO JORNAL “FOLHA DE SÃO PAULO”

Os grandes mo-mentos da seleção ocorrem quando ela marca por pressão, desarma no meio ou no campo do outro time e, rapidamente, passa a bola, espe-cialmente, para Ney-mar, com a defesa desprotegida

Austrália Holanda

Espanha Chile

Austrália Espanha

Holanda Chile

C. Marfi m Japão

Colômbia

16/6/2014 - 13h Estádio Mané Garrincha

C. Marfi m

Japão

19/6/2014 - 19h Arena das Dunas

Grécia

Japão

26/6/2014 - 16h Arena Pantanal

Colômbia

Grécia

24/6/2014 - 17h Aer

C. Marfi m

18/6/2014 - 13h Arena Beira Rio

18/6/2014 - 16h Maracanã

23/6/2014 - 13h Arena da Baixada

23/6/2014 - 13h Arena Corinthians

Uruguai

19/6/2014 - 16h Arena Corinthians

Inglaterra

Itália

20/6/2014 - 13h Arena Pernambuco

C. Rica

Itália

24/6/2014 - 13h Arenas das Dunas

Uruguai

C. Rica

24/6/2014 - 13h Mineirão

Inglaterra

Bélgica

22/6/2014 - 13h Maracanã

Rússia

C. do Sul

22/6/2014 - 16h Arena Beira Rio

Argélia

C. do Sul

26/6/2014 - 17h Arena Corinthians

Bélgica

Argélia

26/6/2014 - 17h Arena da Baixada

Rússia

Alemanha

21/6/2014 - 16h Arena Castelão

Gana

EUA

22/6/2014 - 18h Arena da Amazônia

Portugal

EUA

26/6/2014 - 13h Arena Pernambuco

Alemanha

Portugal

26/6/2014 - 13h Estádio Mané Garrincha

Gana

Argentina

21/6/2014 - 13h Mineirão

Irã

Nigéria

21/6/2014 - 18h Arena Pantanal

Bósnia

Nigéria

25/6/2014 - 13 Arena Beira Rio

Argentina

Bósnia

25/6/2014 - 13h Arena Fonte Nova

Irã

Suíça

20/6/2014 - 16h Arena Fonte Nova

França

Honduras

20/6/2014 - 19h Arena da Baixada

Equador

Honduras

25/6/2014 - 16h Arena da Amazônia

Suíça

Equador

25/6/2014 - 17h Maracanã

França

México

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Page 3: Pódio - 11 de junho de 2014

E3MANAUS, QUARTA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2014

Alunos recebem ingressos da CopaCom um total de 1.104

pessoas, entre alunos, pro-fessores, pais, responsáveis e diretores de 22 escolas da Secretaria Municipal de Educação (Semed), que in-tegram o Programa Mais Educação, iniciaram ontem (10), a retirada de ingres-sos para os quatro jogos da Copa do Mundo, na Arena da Amazônia. O recebimento das entradas acontece no Centro Cultural Povos da Amazônia, na avenida Presidente Costa e Silva, bairro Distrito Indus-trial, Zona Sul da cidade.

Com uma ação do Minis-tério da Educação (MEC) e Caixa Econômica Federal (CEF), que mobilizou as 12 cidades-sedes de jogos, fo-ram benefi ciados 552 alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, que integram o Programa Mais Educação, na faixa etária de 09 a 15 anos, mas que tem frequência efe-tiva do programa promovido pelo governo federal.

De acordo com a chefe da

Divisão de Apoio a Gestão Escolar (Dage) da Semed, Jus-sara Marques, o sorteio faz parte do projeto “Escola Social na Copa”, baseado no Censo Escolar de 2013, com dados dos estudantes e da escola

sorteada. De acordo com a educadora, é uma oportunida-de única para a comunidade escolar do município.

A Escola Municipal Danilo de Matos Areosa, localizada no bairro Grande Vitória, Zona

Leste da cidade, foi uma das contempladas com os ingres-sos do Mundial. De acordo com o gestor Sarney Negrão da Cruz, a iniciativa vai permitir que pessoas sem condições de comprar ingressos da compe-tição participem do evento.

Torcedora do Nacional de Manaus, a aluna do 9º ano ves-pertino da Escola Municipal Ana Sena Rodrigues, Shelda Alves de Melo, 14, não conse-guia esconder sua alegria ao receber a entrada ofi cial para assistir a partida, entre Hondu-ras e Suíça, no dia 25 de junho, na Arena da Amazônia.

“É um privilégio, porque muitas pessoas queriam ter a oportunidade de ir ao es-tádio para assistir a um jogo da Copa ou qualquer outra partida. Nunca passou pela minha cabeça que poderia ganhar um ingresso e nem tão pouco de ser uma partida do Mundial. É uma chance única e se tivesse em outra escola, acho que não teria esse momento”, comentou.

SEMED

É um privilégio, por-que muitas pessoas queriam ter a opor-tunidade de ir ao

estádio para assistir a um jogo da Copa

ou outra partida

Ana Rodrigues,aluna da rede municipal

Alunos do município foram contemplados com ingressos para assistir aos jogos da Copa do Mundo

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Arthur Virgílio Neto visitou instalação das obras para a Fifa Fun Fest e aproveitou para testar uma das atrações

Prefeito aprova

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, acompanhou, on-tem (10), os prepa-

ros fi nais na estrutura da Fifa Fan Fest, que será realizada no Complexo Turístico Ponta Negra, Zona Oeste, durante todo o período da Copa do Mundo. Logo após a instala-ção de uma tirolesa, ele foi o primeiro a testar a atração.

“Depois que eu desci foi que me falaram que eu tinha sido o primeiro. Prestei um serviço de cobaia, mas valeu a pena”, brincou o prefeito. “A vista panorâmica da praia da Ponta Negra foi linda e é isso que eu quero: muita alegria e muita segurança durante a Fan Fest. Foi maravilhoso e vou fazer de novo uma hora dessas”, completou.

Depois de experimentar a atração, o prefeito verifi cou os ajustes fi nais na estrutura de preparação para a Fifa Fan

Fest, que está 95% concluída. A área de 36 mil metros qua-drados contará com banhei-ros, praça de alimentação e todo o esquema de segurança necessário para garantir a ale-gria dos torcedores.

“Falta pouco para o Mun-dial começar e já testamos o som. Estamos fi nalizando a iluminação e hoje (12) va-mos entregar toda a operação para a Fifa. Tudo está dentro do cronograma. A população pode esperar uma grande fes-ta não só na Ponta Negra, mas também na Itaúba, Zona Leste, e nas diversas ruas que se ornamentaram para Copa e vão contar com a trans-missão dos jogos, oferecidas pela prefeitura”, afi rmou o di-retor-presidente da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Ber-nardo Monteiro de Paula.

A expectativa é que Ma-naus receba cerca de 200

mil turistas durante a Copa do Mundo. Para o prefeito, a cidade precisa aproveitar esse momento para se inserir nas rotas internacionais do turismo de eventos.

“É o primeiro evento desse porte que Manaus realiza, en-tão para nós é um grande tes-te. Temos que mostrar para o mundo e para nós mesmos que somos capazes de geren-ciar um grande evento. Se isso acontece, abrimos as portas para o turismo de eventos, porque quem sedia uma Copa do Mundo é capaz de sediar as Olimpíadas e convenções internacionais de quaisquer empresas. Temos que saber transformar nossas belezas naturais, a hospitalidade do nosso povo e a nossa capaci-dade de trabalho em riquezas. O turismo é, sem dúvida, uma das maneiras mais efetivas de se gerar riqueza”, fi nalizou o prefeito de Manaus.

tirolesa da Fan Fest

TÁCI

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E M

ELO

Prefeito de Manaus foi o primeira a descer na tirolesa que foi instala-da para a Fifa Fan Fest, sediado na Ponta Negra

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Page 4: Pódio - 11 de junho de 2014

D4 D5MANAUS, QUARTA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2014

SKILL

JUCA KFOURI

Frio na barriga

O MELHOR é jogar, estar em campo.

Quem dera poder pisar no gra-mado do estádio corintiano para enfrentar os croatas amanhã na abertura da Copa do Mundo.

Perfilar para ouvir o Hino Nacional, cantá-lo para fora e, especialmente, por dentro, e partir para cima dos rivais, que estarão ali só para estra-gar nossa festa, para serem os primeiros visitantes a bater os anfitriões numa abertura de Copa do Mundo.

Difícil é fi car na tribuna, na arqui-bancada, à frente da TV, sem poder chutar a bola, sem poder armar, desarmar, atacar e defender.

Pior é estar diante do risco de ver todas as suas teorias e crenças se desmancharem num único lance, numa bola vadia, numa tentativa remota que culmina no gol que faz da derrota inesperada o seu calvário e que ainda por cima exige que você explique o inexpli-cável mesmo quando a explicação existe, mas quando a razão não quer se curvar à emoção.

Jogo de Copa é assim, prin-cipalmente quando começa a fase em que perder significa a eliminação. Quando o sorteio é feito, meio ano antes da Copa começar, tudo é simples, fácil, imagine, contra esses três ad-versários o Brasil passará com o pé nas costas.

À medida que os jogos se apro-ximam, a cada véspera deles, bate o receio, o respeito exagerado, o risco do vexame, o medo da dor, da humilhação. Inevitável!

Amanhã a seleção brasileira

apenas inicia uma campanha que para ser bem-sucedida terá sete jogos e, talvez, decisões na marca do pênalti. Que os brasi-leiros podem ganhá-la não resta dúvida. Podem perdê-la também, a qualquer hora.

Por isso friozinho na barriga, essa vontade que amanhã seja agora, ou melhor, que amanhã seja ontem e que Neymar e companhia tenham estreado em grande estilo, atropelado a Cro-ácia para assustar o México.

O próximo a nos meter medo...

COLUNISTA DO JORNAL “FOLHA DE SÃO PAULO”

É inevitável. Não há o que se possa fazer diante da ansiedade da estreia ou do medo do próximo rivalPor isso friozinho na

barriga, essa vonta-de que amanhã seja agora, ou melhor, que amanhã seja ontem e que Neymar e compa-nhia tenham estreado em grande estilo

Sob chuva, Felipão testa nova formaçãoTécnico da seleção brasileira adotou esquema tático com três volantes durante o treinamento de ontem. Estratégia deve ser utilizada para segurar o placar e amarrar o jogo no meio de campo quando o Brasil estiver em vantagem

No último traba-lho da seleção brasileira antes da viagem para

São Paulo, o técnico Luiz Felipe Scolari voltou a sa-car o meia Oscar no de-correr do treino coletivo a fim de ensaiar alter-nativa com três volantes. Na tarde de ontem (10), sob uma insistente chu-va, em vez do zagueiro Henrique, quem reforçou o meio de campo nos minu-tos finais foi o volante de origem Ramires.

A atividade não foi rea-lizada no campo principal, mas sim no anexo, que é me-nor. A escalação inicial foi aquela que será utilizada na partida de amanhã, contra

a Croácia, pela abertura da Copa do Mundo: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar.

Apesar da morte do so-brinho, em um acidente de carro no Rio Grande do Sul, Felipão comandou normal-mente o trabalho na tar-de de ontem. O treinador até tentou se esconder da chuva, no banco de reser-vas, mas se viu obrigado a ajudar o assistente Flávio Murtosa no ajuste de posi-cionamento dos titulares, principalmente em joga-das de bola parada.

Em determinado momen-to, ele tirou Oscar da forma-ção titular e, pelo segundo

dia consecutivo, ensaiou a equipe de cima com um vo-lante a mais, para ocasiões em que quiser administrar o resultado. Ramires reforçou o meio campo, ao lado de Luiz Gustavo e Paulinho. Na se-gunda-feira, a substituição havia sido feita por Henrique,

zagueiro que Felipão usou muitas vezes como volante, na última passagem de am-bos pelo Palmeiras.

Mais tarde, por precaução do departamento médico, o atacante Hulk deixou o campo mais cedo e retornou ao interior do CT. Bernard treinou por alguns instantes em seu lugar, porém, com o desequilíbrio do número de jogadores, a atividade foi finalizada pouco depois, e o elenco passou a treinar co-branças de pênalti e falta.

A delegação viajou no início da noite de ontem para São Paulo. O último treino antes da estreia será nesta tarde, já em Itaque-ra, palco da partida contra a Croácia.

MUDANÇAFelipão sacou Oscar do time titular e es-calou Ramires. Contu-do, o time que entra em campo contra a seleção croata deve ser o mesmo escalado no último amistoso diante dos sérvios

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A seleção brasileira terá um velho conhecido no co-mando do apito na estreia da Copa do Mundo. O árbi-tro japonês Yuichi Nishimu-ra, o mesmo da eliminação do Brasil para Holanda no Mundial de 2010, será juiz na partida de amanhã, con-tra a Croácia.

No confronto contra a Laranja Mecânica, na Áfri-ca do Sul, a seleção per-deu por 2 a 1. Nishimura distribuiu quatro cartões amarelos para os jogado-res da Holanda e apenas

um para o Brasil. Além disso, o japonês mostrou o vermelho para Felipe Melo, que deu um pisão no atacante Robben.

O juiz de 42 anos de ida-de já esteve presente em alguns jogos importantes. Na mesma Copa da África, Nishimura também apitou a decisão entre Espanha e Holanda, mas como quar-to árbitro. Em 2010, o profi ssional intermediou a fi nal do Mundial de Clu-bes entre Internazionale de Milão e Mazembe.

Defi nido o árbitro da estreia

Nos treinamentos realiza-dos na Granja Comary, Luiz Felipe Scolari tem liberado seus jogadores para come-terem faltas providenciais em contra-ataques do time reserva. Ramires, porém, vai pensar duas vezes se esti-ver pendurado e tiver que cometer uma falta no meio campo em alguma partida da Copa do Mundo.

A precaução se deve ao fato de, na edição passada, o volante ter tomado um cartão amarelo diante do Chile que o tirou da partida seguinte, contra a Holanda, na qual a seleção brasileira acabou sendo eliminada. Quatro anos depois, ele se arrepende daquela falta cometida.

“Tiro lições disso. Nesta Copa, eu não farei, até por-que não quero fi car fora de nenhum jogo”, disse o joga-dor, ontem, a dois dias da

primeira partida, frente à Croácia, na qual começará no banco de reservas.

Ao mesmo tempo em que dá liberdade aos atletas para faltas certeiras, Felipão se preocupa em conscientizá-los de infrações que eles não podem cometer. Por isso, já chamou o ex-árbitro e atual comentarista Arnaldo Cezar Coelho duas vezes para dar palestras ao elenco, na con-centração em Teresópolis.

“Temos que estar ligados a tudo”, concorda Ramires. “Estamos procurando ter o máximo de informações a respeito do que pode acon-tecer nas partidas. Também podem acontecer erros da arbitragem, e a gente tem que procurar fazer o melhor para superar isso. Eles podem errar tanto a favor quanto contra. Temos que estar preparados para tudo”, emendou.

‘Carregador de piano’A voz grossa já denuncia.

Luiz Gustavo não é muito de brincar. O volante titular da seleção brasileira se concen-tra em executar o que pede o técnico Luiz Felipe Scolari e não se incomoda nem um pouco em ser talvez um dos menos conhecidos entre os 23 convocados por ele em função

de ter saído cedo para o exte-rior. O que ele quer mesmo é ser campeão do mundo.

“Não faço a mínima questão de ser conheci-do, de aparecer mais do que os outros. O que levo comigo é sempre querer ganhar. Procuro sempre me doar ao máximo para esse objetivo. Se vão me reconhecer ou não, isso não é o principal, não é o que eu procuro. Procuro mostrar para mim mesmo que sou capaz de realizar meus sonhos, desafian-do a mim mesmo. Isso é o que me motiva. Se conseguirmos o objetivo principal, de um jeito ou de outro vou ser lembrado”, defendeu o atleta, um dia depois de o grupo ouvir palestra sobre o talento coletivo ser superior ao talento individual.

Precavido, meia Ramires quer evitar cartões

Estamos procurando ter o máximo de in-formações a respeito do que pode acon-tecer nas partidas. Podem acontecer

erros da arbitragem

Ramires,volante da seleção

Volante Ramires espera evitar cartões amarelos durante a competição para não perder nenhuma partida durante o Mundial

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Dono de dois títulos mun-diais pela seleção brasilei-ra, Cafu está otimista com o desempenho do Brasil na Copa do Mundo de 2014. Entretanto, o ex-capitão também tem suas ressal-vas. Para ele, a equipe de Luiz Felipe Scolari não possui, além de Neymar, outros jogadores que po-dem fazer a diferença no ataque em momentos mais complicados.

“Em 2002 tínhamos vá-rios que eram capazes de resolver. Tinha o Rivaldo, o Ronaldo, o Cafu, o Roberto Carlos, o Marcão, o Gilberto Silva, entre outros. A res-ponsabilidade era dividida. Se o Rivaldo tivesse mal, o Ronaldo resolvia. Se o Ro-naldo tivesse mal, o Roberto Carlos resolvia em uma fal-ta, cruzamento, o Edmílson e o Lúcio na área em uma bola parada. Hoje é difícil. Temos apenas uma refe-rência de craque. Em 1998, o Ronaldo tinha 21 anos e naquela época tinha muita gente que podia resolver o jogo a qualquer momento. Mesmo assim perdemos”, analisou o ex-jogador.

Na opinião do capitão do penta, entretanto, a pres-

são sobre Neymar é natural e, mesmo com apenas 22 anos, o atacante do Barcelo-na está pronto para assumir a responsabilidade.

Responsabilidade“É óbvio que o Neymar

vai ser cobrado, porque ele é um craque, todo craque é cobrado. Não posso cobrar outro jogador da mesma maneira que é com Neymar. É a referência, maior ídolo, uma esperança do futebol brasileiro”, disse.

Apesar da preocupação em relação ao restante do elenco brasileiro, Cafu não acha que a Copa estará perdida pelo Brasil caso Neymar não tenha o de-sempenho esperado.

“Todos eles podem as-sumir essa responsabili-dade, mas não como um Neymar. Tem que se des-dobrar dentro de campo para suprir a falta dele, caso isso eventualmente aconteça. A pressão so-bre o Neymar é normal, é um craque. Agora, precisa ver até onde ele suporta. Isso tudo vai depender de resultados. Se os resulta-dos fl uírem, não vai existir pressão”, comentou.

‘Neymar-dependência’ preocupa

Para Cafu, Neymar é a principal estrela do time brasileiro

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D4 D5MANAUS, QUARTA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2014

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JUCA KFOURI

Frio na barriga

O MELHOR é jogar, estar em campo.

Quem dera poder pisar no gra-mado do estádio corintiano para enfrentar os croatas amanhã na abertura da Copa do Mundo.

Perfilar para ouvir o Hino Nacional, cantá-lo para fora e, especialmente, por dentro, e partir para cima dos rivais, que estarão ali só para estra-gar nossa festa, para serem os primeiros visitantes a bater os anfitriões numa abertura de Copa do Mundo.

Difícil é fi car na tribuna, na arqui-bancada, à frente da TV, sem poder chutar a bola, sem poder armar, desarmar, atacar e defender.

Pior é estar diante do risco de ver todas as suas teorias e crenças se desmancharem num único lance, numa bola vadia, numa tentativa remota que culmina no gol que faz da derrota inesperada o seu calvário e que ainda por cima exige que você explique o inexpli-cável mesmo quando a explicação existe, mas quando a razão não quer se curvar à emoção.

Jogo de Copa é assim, prin-cipalmente quando começa a fase em que perder significa a eliminação. Quando o sorteio é feito, meio ano antes da Copa começar, tudo é simples, fácil, imagine, contra esses três ad-versários o Brasil passará com o pé nas costas.

À medida que os jogos se apro-ximam, a cada véspera deles, bate o receio, o respeito exagerado, o risco do vexame, o medo da dor, da humilhação. Inevitável!

Amanhã a seleção brasileira

apenas inicia uma campanha que para ser bem-sucedida terá sete jogos e, talvez, decisões na marca do pênalti. Que os brasi-leiros podem ganhá-la não resta dúvida. Podem perdê-la também, a qualquer hora.

Por isso friozinho na barriga, essa vontade que amanhã seja agora, ou melhor, que amanhã seja ontem e que Neymar e companhia tenham estreado em grande estilo, atropelado a Cro-ácia para assustar o México.

O próximo a nos meter medo...

COLUNISTA DO JORNAL “FOLHA DE SÃO PAULO”

É inevitável. Não há o que se possa fazer diante da ansiedade da estreia ou do medo do próximo rivalPor isso friozinho na

barriga, essa vonta-de que amanhã seja agora, ou melhor, que amanhã seja ontem e que Neymar e compa-nhia tenham estreado em grande estilo

Sob chuva, Felipão testa nova formaçãoTécnico da seleção brasileira adotou esquema tático com três volantes durante o treinamento de ontem. Estratégia deve ser utilizada para segurar o placar e amarrar o jogo no meio de campo quando o Brasil estiver em vantagem

No último traba-lho da seleção brasileira antes da viagem para

São Paulo, o técnico Luiz Felipe Scolari voltou a sa-car o meia Oscar no de-correr do treino coletivo a fim de ensaiar alter-nativa com três volantes. Na tarde de ontem (10), sob uma insistente chu-va, em vez do zagueiro Henrique, quem reforçou o meio de campo nos minu-tos finais foi o volante de origem Ramires.

A atividade não foi rea-lizada no campo principal, mas sim no anexo, que é me-nor. A escalação inicial foi aquela que será utilizada na partida de amanhã, contra

a Croácia, pela abertura da Copa do Mundo: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar.

Apesar da morte do so-brinho, em um acidente de carro no Rio Grande do Sul, Felipão comandou normal-mente o trabalho na tar-de de ontem. O treinador até tentou se esconder da chuva, no banco de reser-vas, mas se viu obrigado a ajudar o assistente Flávio Murtosa no ajuste de posi-cionamento dos titulares, principalmente em joga-das de bola parada.

Em determinado momen-to, ele tirou Oscar da forma-ção titular e, pelo segundo

dia consecutivo, ensaiou a equipe de cima com um vo-lante a mais, para ocasiões em que quiser administrar o resultado. Ramires reforçou o meio campo, ao lado de Luiz Gustavo e Paulinho. Na se-gunda-feira, a substituição havia sido feita por Henrique,

zagueiro que Felipão usou muitas vezes como volante, na última passagem de am-bos pelo Palmeiras.

Mais tarde, por precaução do departamento médico, o atacante Hulk deixou o campo mais cedo e retornou ao interior do CT. Bernard treinou por alguns instantes em seu lugar, porém, com o desequilíbrio do número de jogadores, a atividade foi finalizada pouco depois, e o elenco passou a treinar co-branças de pênalti e falta.

A delegação viajou no início da noite de ontem para São Paulo. O último treino antes da estreia será nesta tarde, já em Itaque-ra, palco da partida contra a Croácia.

MUDANÇAFelipão sacou Oscar do time titular e es-calou Ramires. Contu-do, o time que entra em campo contra a seleção croata deve ser o mesmo escalado no último amistoso diante dos sérvios

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A seleção brasileira terá um velho conhecido no co-mando do apito na estreia da Copa do Mundo. O árbi-tro japonês Yuichi Nishimu-ra, o mesmo da eliminação do Brasil para Holanda no Mundial de 2010, será juiz na partida de amanhã, con-tra a Croácia.

No confronto contra a Laranja Mecânica, na Áfri-ca do Sul, a seleção per-deu por 2 a 1. Nishimura distribuiu quatro cartões amarelos para os jogado-res da Holanda e apenas

um para o Brasil. Além disso, o japonês mostrou o vermelho para Felipe Melo, que deu um pisão no atacante Robben.

O juiz de 42 anos de ida-de já esteve presente em alguns jogos importantes. Na mesma Copa da África, Nishimura também apitou a decisão entre Espanha e Holanda, mas como quar-to árbitro. Em 2010, o profi ssional intermediou a fi nal do Mundial de Clu-bes entre Internazionale de Milão e Mazembe.

Defi nido o árbitro da estreia

Nos treinamentos realiza-dos na Granja Comary, Luiz Felipe Scolari tem liberado seus jogadores para come-terem faltas providenciais em contra-ataques do time reserva. Ramires, porém, vai pensar duas vezes se esti-ver pendurado e tiver que cometer uma falta no meio campo em alguma partida da Copa do Mundo.

A precaução se deve ao fato de, na edição passada, o volante ter tomado um cartão amarelo diante do Chile que o tirou da partida seguinte, contra a Holanda, na qual a seleção brasileira acabou sendo eliminada. Quatro anos depois, ele se arrepende daquela falta cometida.

“Tiro lições disso. Nesta Copa, eu não farei, até por-que não quero fi car fora de nenhum jogo”, disse o joga-dor, ontem, a dois dias da

primeira partida, frente à Croácia, na qual começará no banco de reservas.

Ao mesmo tempo em que dá liberdade aos atletas para faltas certeiras, Felipão se preocupa em conscientizá-los de infrações que eles não podem cometer. Por isso, já chamou o ex-árbitro e atual comentarista Arnaldo Cezar Coelho duas vezes para dar palestras ao elenco, na con-centração em Teresópolis.

“Temos que estar ligados a tudo”, concorda Ramires. “Estamos procurando ter o máximo de informações a respeito do que pode acon-tecer nas partidas. Também podem acontecer erros da arbitragem, e a gente tem que procurar fazer o melhor para superar isso. Eles podem errar tanto a favor quanto contra. Temos que estar preparados para tudo”, emendou.

‘Carregador de piano’A voz grossa já denuncia.

Luiz Gustavo não é muito de brincar. O volante titular da seleção brasileira se concen-tra em executar o que pede o técnico Luiz Felipe Scolari e não se incomoda nem um pouco em ser talvez um dos menos conhecidos entre os 23 convocados por ele em função

de ter saído cedo para o exte-rior. O que ele quer mesmo é ser campeão do mundo.

“Não faço a mínima questão de ser conheci-do, de aparecer mais do que os outros. O que levo comigo é sempre querer ganhar. Procuro sempre me doar ao máximo para esse objetivo. Se vão me reconhecer ou não, isso não é o principal, não é o que eu procuro. Procuro mostrar para mim mesmo que sou capaz de realizar meus sonhos, desafian-do a mim mesmo. Isso é o que me motiva. Se conseguirmos o objetivo principal, de um jeito ou de outro vou ser lembrado”, defendeu o atleta, um dia depois de o grupo ouvir palestra sobre o talento coletivo ser superior ao talento individual.

Precavido, meia Ramires quer evitar cartões

Estamos procurando ter o máximo de in-formações a respeito do que pode acon-tecer nas partidas. Podem acontecer

erros da arbitragem

Ramires,volante da seleção

Volante Ramires espera evitar cartões amarelos durante a competição para não perder nenhuma partida durante o Mundial

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Dono de dois títulos mun-diais pela seleção brasilei-ra, Cafu está otimista com o desempenho do Brasil na Copa do Mundo de 2014. Entretanto, o ex-capitão também tem suas ressal-vas. Para ele, a equipe de Luiz Felipe Scolari não possui, além de Neymar, outros jogadores que po-dem fazer a diferença no ataque em momentos mais complicados.

“Em 2002 tínhamos vá-rios que eram capazes de resolver. Tinha o Rivaldo, o Ronaldo, o Cafu, o Roberto Carlos, o Marcão, o Gilberto Silva, entre outros. A res-ponsabilidade era dividida. Se o Rivaldo tivesse mal, o Ronaldo resolvia. Se o Ro-naldo tivesse mal, o Roberto Carlos resolvia em uma fal-ta, cruzamento, o Edmílson e o Lúcio na área em uma bola parada. Hoje é difícil. Temos apenas uma refe-rência de craque. Em 1998, o Ronaldo tinha 21 anos e naquela época tinha muita gente que podia resolver o jogo a qualquer momento. Mesmo assim perdemos”, analisou o ex-jogador.

Na opinião do capitão do penta, entretanto, a pres-

são sobre Neymar é natural e, mesmo com apenas 22 anos, o atacante do Barcelo-na está pronto para assumir a responsabilidade.

Responsabilidade“É óbvio que o Neymar

vai ser cobrado, porque ele é um craque, todo craque é cobrado. Não posso cobrar outro jogador da mesma maneira que é com Neymar. É a referência, maior ídolo, uma esperança do futebol brasileiro”, disse.

Apesar da preocupação em relação ao restante do elenco brasileiro, Cafu não acha que a Copa estará perdida pelo Brasil caso Neymar não tenha o de-sempenho esperado.

“Todos eles podem as-sumir essa responsabili-dade, mas não como um Neymar. Tem que se des-dobrar dentro de campo para suprir a falta dele, caso isso eventualmente aconteça. A pressão so-bre o Neymar é normal, é um craque. Agora, precisa ver até onde ele suporta. Isso tudo vai depender de resultados. Se os resulta-dos fl uírem, não vai existir pressão”, comentou.

‘Neymar-dependência’ preocupa

Para Cafu, Neymar é a principal estrela do time brasileiro

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E6 MANAUS, QUARTA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2014

‘Vamos dar 150%’, avisa ex-atacante croataDavor Suker ex-camisa 9 da seleção da Cróacia e atualmente presidente da Federação Croata de Futebol, afi rmou que o Brasil é favorito para o jogo de estreia da Copa do Mundo, mas crê no poder de superação de seus compatriotas

O ex-jogador e atual presidente da Fede-ração Croata de Fu-tebol, Davor Suker,

está no Brasil e afi rmou que a seleção brasileira é favorita ao título e para vencer o jogo de estreia contra a equipe de seu país. No entanto, avisou que a Croácia pretende ven-der caro a derrota.

“O Brasil é favorito para conquistar a Copa do Mundo e certamente tem um time muito melhor que o nosso. Há vários jogadores ali que podem meter três gols na gente. Só não pensem que podem facilitar. A Croácia não espera nada desse jogo, mas vai deixar tudo no campo. Va-

mos dar 150%”, disse no Rio de Janeiro, na última segunda-feira, o artilheiro da Copa do Mundo de 1998.

Uma das referências no ata-que da seleção croata, o ata-cante Mandzukic, não poderá atuar diante dos brasileiros devido à sua expulsão no jogo contra a Islândia na repesca-gem das eliminatórias para o Mundial. Suker lamentou a au-sência do artilheiro na partida de estreia, já que seria uma preocupação a mais para a defesa do time de Felipão.

“Pena que Mandzukic não estará jogando, pois ele colo-caria pressão na defesa brasi-leira”, afi rmou o ex-atacante, que marcará presença no jogo

de abertura de amanhã, na Arena Corinthians.

Depois do jogo de estreia contra o Brasil, a Croácia vai enfrentar Camarões, no dia 18 de junho, na Arena Amazônia e encerra sua par-ticipação na primeira fase diante do México, dia 23, na Arena Pernambuco.

Modric quer parar NeymarSe não bastassem as dis-

putas no Campeonato Espa-nhol, Luka Modric terá que reencontrar Neymar na Copa do Mundo. O craque do Real Madrid acredita que o camisa 10 da Seleção Brasileira tem um futebol mais vistoso e é mais importante para a sele-ção brasileira do que para o

Barcelona. Mesmo assim, o destaque croata afi rma que não é impossível parar o ex-Santos, já que muitos outros times o fi zeram em

algumas oportunidades.“Neymar é muito bom jo-

gador. Não teve uma grande temporada de estreia no Bar-ça, mas parece um jogador diferente pelo Brasil. Muda mesmo. Mas outros times já o pararam, e é o que va-mos tentar fazer. Além disso, Brasil não é só Neymar. Ele não é o único perigo”, disse o jogador.

O camisa 19 do Real Ma-drid joga ao lado do late-ral esquerdo Marcelo, outro que considera muito talen-toso. Modric ainda destacou o beque capitão Thiago Sil-va como possível problema para a Croácia. Segundo ele, o confronto de estreia da se-

leção, marcado para amanhã, às 16h (de Manaus), na Arena Corinthians, será decidido no meio-campo.

“Será difícil. A batalha no meio é a chave para ganhar o jogo. Se conseguirmos manter a posse, trocar passes, será muito importante. Neste jogo não podemos depender só de defender. Se não tentarmos mostrar nossas qualidades, vai ser pior para nós”, enalteceu.

Luka destacou o respeito da seleção brasileira pela Croá-cia, ele acredita que o adver-sário não está subestimando sua equipe e, dessa forma, será importante mostrar que estão realmente a altura de disputar tal confronto.

O Brasil é favorito para conquistar a Copa do Mundo e

certamente tem um time muito melhor que o nosso. A Croácia vai deixar tudo no campo

Davor Suker, ex-jogador croata

Davor Suker acredita no po-tencial dos jogadores croatas no jogo contra o Brasil

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AÇÃO

Carrasco da seleção brasileira na Olimpíada de Londres, quando tirou o inédito ouro do país com a vitória por 2 a 1, a sele-ção mexicana admite que enfrentar o Brasil na Copa do Mundo será uma tarefa difícil, já que a seleção de Felipão ainda contará com o apoio da torcida.

“Partida muito difícil, complicada, com muitos torcedores a favor deles. Não vai ser nada fácil”, disse o capitão Rafa Mar-quez. “Temos de aperfei-çoar tudo e corrigir nossos erros, sobretudo nas bolas paradas”, completou o ex-periente jogador.

Apesar da tarefa compli-cada, Rafa se mostra sere-no e vê chances mexicanas no duelo direto contra o Brasil, mesmo tendo um nível individual e técnico abaixo do adversário.

“São jogadores que mu-dam um jogo a qualquer momento, com muita ha-

bilidade. O jogo contra o Brasil será muito difícil, mas acho que podemos conseguir um bom resulta-do. Antes, o México perdia muito do Brasil, mas hoje em dia tudo pode aconte-cer”, avisou.

Héctor Herrera, outro destaque da seleção me-xicana, está ainda mais confi ante para o Mundial que se inicia quinta-feira. “Creio que estamos em um grupo muito difícil, mas creio que o México pode competir 100% com as três equipes e temos esperança de passar para a próxima fase”, comenta.

Já Guardado não vê pro-blema em enfrentar o Brasil em seu país, pelo contrá-rio, o jogador garante que jogar no “país do futebol” é uma motivação especial. “Está sendo muito bonito, estamos em um país que respira futebol e estamos muito felizes”, disse o meia, satisfeito com a condição

em que a equipe chega para a Copa.

“Fizemos três parti-das muito boas (Equador, Bósnia e Portugal), foram partidas diferentes, com três equipes que estão no Mundial, então, foram parâmetros importantes e isso nos dá confi ança para jogar”, explicou.

Peralta, autor dos dois gols mexicanos na fi nal olímpica contra o Brasil, em 2012, é um dos mais con-fi antes para o reencontro com a seleção brasileira.

“Vai ser complicado, mas ultimamente o Brasil tem respeitado muito o Méxi-co. Espero poder fazer os gols outra vez e vencer. Acho que sim (tenho sorte contra o Brasil), nós sabe-mos como atuar contra o Brasil. A mentalidade dos mexicanos de não ter medo dos brasileiros e de jogar de igual para igual contra quem seja é o nosso segre-do”, lembrou.

Sem medo dos donos da casa

Seleção mexicana fazendo treino físico no campo da Vila Belmiro, em Santos-SP

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E7 MANAUS, QUARTA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2014

Para o duelo em Manaus, o técnico Roy Hodgson não anuncia formação titular e faz treinos com portões fechados

Inglaterra faz mistério para estreia contra Itália

Após uma conturbada caminhada na orla da praia carioca, que despertou a ira do

auxiliar técnico Gary Neville com jornalistas e transeuntes, a seleção da Inglaterra reali-zou um treino fechado ontem (10), na escola de educação física do Exército, no bairro turístico da Urca. Diferente dos dias anteriores, o clima foi nublado, acompanhado de uma chuva fi na.

Nas atividades secretas – sem a presença de jorna-listas e observadores adver-sários – o técnico Roy Hodg-son vai defi nir a formação que estreia na competição, diante da Itália.

“É positivo ter opções e escolhas. O fato de pessoas distintas pensarem em diver-sas formações signifi ca que temos um elenco de quali-dade. São bons problemas”, destacou o comandante in-glês, que pregou um ritmo de maior intensidade na reta fi nal de preparação.

Após se mostrar contrariado por estrear no clima quente de Manaus, Hodgson fez questão de esclarecer a polêmica e sin-tetizou que a alta temperatura não será um empecilho: “Não é verdade que reclamamos.

Muito pelo contrário, estou muito feliz por estar aqui na Copa do Mundo, treinando a seleção de meu país. Essa bes-teira tem que ser esquecida”, sintetizou o técnico.

Há mais de um mês ado-tando um planejamento es-pecífi co para os termômetros da capital amazonense – com direto a treinamentos com peças de roupas a mais e pré-

temporada em Miami-EUA – o treinador britânico tratou de minimizar a possibilidade de seleção ser prejudicada pela temperatura: “Independente de tudo, vamos encarar a si-tuação”, fi nalizou.

Desfalque No amistoso diante do Equa-

dor, que terminou empatado

em 2 a 2, a Inglaterra perdeu uma peça importante para a estreia na Copa do Mundo. Com dores no joelho, o atacan-te Alex Oxlade-Chamberlain, que defende o Arsenal-ING, foi vetado pelo departamento médico e deve fi car à disposi-ção do técnico Roy Hodgson apenas na segunda rodada, diante do Uruguai.

Neste contexto, Sturridge e Sterling disputam uma vaga ao lado de Rooney. Quando questionado sobre o poderio ofensivo da Azzurra, seu ad-versário inaugural, Hodgson mostrou-se enfático e não quis “escolher” um preferido entre Balotelli e Immobile: “Essa é uma pergunta para o Cesare Prandelli (comandan-te italiano). São excelentes jogadores, que fazem coisas diferentes para o time. Res-peitamos todos e teremos que lidar com quem jogar. Mas a dor de cabeça é dele, não minha”, fi nalizou.

O duelo entre ingleses e italianos está marcado para este sábado, às 18h, na Arena da Amazônia, em Manaus-AM. Completando o Grupo D, Uruguai e Costa Rica medem forças no mesmo dia, mas às 15h, na Arena Castelão, em Fortaleza-CE.

DÚVIDASCom a baixa de Alex Oxlade-Chamberlain para o primeiro jogo da Copa, o técnico Roy Hodgson ainda não de-fi nou o parceiro de Ro-oney no ataque inglês. Sturridge e Sterling disputam vaga

Técnico inglês Roy Hodg-son disse que nunca recla-mou do calor de Manaus

Meia vê Itália forte para a estreia contra Inglaterra

Diferente das outras edi-ções, a Itália chega à Copa do Mundo de 2014 com ênfase no poderio ofensi-vo, que dispõe de nomes como Balotelli, Cassano e Immobile. Mais completa, a Azzurra também apresentou uma mudança de posiciona-mento – graças à fi losofi a implementada pelo técnico Cesare Prandelli. Adaptado à nova confi guração, o meia Marchisio sintetizou que a estrutura empregada nos treinamentos será essencial para uma boa campanha.

“Somos um grande time, com o objetivo de ir sempre longe. Com o Prandelli no comando, o trabalho sempre deu certo, por isso precisa-mos ser otimistas. Temos craques e jogadores forte fi sicamente. O grupo é mais difícil, quando comparado com o Mundial de 2010, mas o primeiro jogo será o divi-sor de águas. Na Eurocopa iniciamos com um empate diante da Espanha, mas de-

pois melhoramos”, disse.Adiante, Marchisio tra-

çou um prognóstico sobre a seleção inglesa, o primeiro oponente da Azzurra em solo brasileiro: “Eles mudaram muito depois da Eurocopa. Muitos atletas ali são desta-ques em seus clubes, como o Sturridge. Mas nós estamos no mesmo nível técnico e reunimos mais experiência. Além disso, o clima vai estar ao nosso favor. Nós sentimos um pouco disso contra o Flu-minense”, sintetizou, recor-dando o amistoso disputado com o Tricolor em Volta Re-donda-RJ, que terminou com vitória europeia (5 a 3).

A partida inicial, con-tra a Inglaterra, ocorre no próximo sábado, às 18h, na Arena da Amazônia. Completa o Grupo D o embate entre Uruguai e Costa Rica, no mesmo dia – mas às 15ho (de Manaus) – que terá como palco a Arena Castelão, em For-taleza-CE.

AZURRACom Cristiano Ronaldo, Portugal goleia Irlanda

O capitão da seleção de Portugal, Cristiano Ronal-do não atuava desde a final da Liga dos Campeões, no final de maio. Na noite de ontem (10), finalmente o craque voltou a jogar. Foi no último amistoso dos por-tugueses antes da Copa do Mundo. E foi bem: mesmo sem forçar, em razão das recentes lesões pela qual passou, ajudou em dois dos três gols portugueses no triunfo por 5 a 1 sobre a Irlanda, em jogo disputados nos EUA.

Foi o último duelo envol-vendo seleções da Copa contra outras equipes na-cionais antes do Mundial. O atacante Hugo Almei-da, duas vezes, o lateral esquerdo Fábio Coentrão,

também duas vezes, e Viei-rinha marcaram para Por-tugal. McClean diminuiu para a Irlanda.

Portugal viajou para o Brasil ainda na noite de on-tem e tem chegada prevista para às 9h (de Manaus) de hoje (11). Os lusos, em seus outros amistosos pré-Copa, bateu o México por 1 a 0 e empatou com a Grécia por 0 a 0.

EstreiaSe nenhum novo proble-

ma ocorrer, Cristiano Ro-naldo estreia na Copa com Portugal no próximo dia 16, contra a Alemanha, em Salvador. O astro desfilará pelo gramado da Arena da Amazônia no dia 22, no duelo contra os EUA.

AMISTOSO

Com Luis Suarez, Uruguai treina em Minas Gerais

A seleção do Uruguai fez a festa de cerca de sete mil torcedores ontem (10), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas-MG. A atividade do time de Oscar Tabárez foi aberta ao público, que viu de perto que o atacante Luís Suárez está em processo de recuperação de cirurgia no joelho direito e arriscou al-gumas fi nalizações a gol.

O jogador ainda fez corri-das em volta do gramado e deixou o campo da Arena do Jacaré cerca de 20 minutos antes dos demais compa-nheiros. A estrela uruguaia ainda não tem presença certa no jogo de estreia da Celeste, contra a Costa Rica, no próximo sábado, no Cas-telão, em Fortaleza.

Se entrar em campo, Suárez

com certeza será a atração máxima. O jogador desviou o foco do público presente, que na maior parte do tempo prestou atenção no atacante uruguaio, artilheiro da última edição das eliminatórias da América do Sul. Além de Messi e Neymar, Suárez é um dos candidatos a protagonista da Copa do Mundo.

Junto com Cavani, Suárez forma um dos ataques mais poderosos da atualidade, que promete aterrorizar as de-fesas adversárias. Enquanto o camisa 9 celeste realiza-va trabalhos específi cos, os demais atletas da seleção uruguaia fi zeram treinos físi-cos e depois participaram de uma atividade tática, sob os olhares atentos do treinador Oscar Tabárez.

PREPARAÇÃO

Principal jogador da Celeste, Suárez trei-nou ontem

Marchisio é um dos homens de confi aça do técnico italiano

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Cristiano Ronaldo se livrando do mar-cador em amistoso por Portugal

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E8 MANAUS, QUARTA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2014

Hispano-brasileiro foi vaiado durante treino da seleçao espanhola no CT do Caju em Curitiba-PR. O zagueiro Piqué também não escapou das críticas da torcida

Atacante Diego Costa é hostilizado em treino

Cerca de mil torcedores assistiram o primei-ro treino da Espanha aberto ao público, na

gelada tarde de ontem (10), no CT do Caju, em Curitiba-PR. Foram apenas 50 minutos de movimentação leve, mas que serviram para aumentar o clima de Copa do Mundo na capital paranaense.

A Fúria entrou em campo e levantou uma bandeira em forma de coração e estrela,

representando seus torcedo-res para uma ação promocio-nal. Após uma corrida leve e um aquecimento descontraí-do, a torcida, especialmente que estava sobre o muro, começou a fazer sua parte. Para chamar a atenção de Piqué, por exemplo, gritos de ‘Shakira, Shakira’.

Situação mais constrange-dora viveu o brasileiro Diego Costa. Pela manhã, o atacante contou em entrevista coletiva

que ainda não havia sentido nenhum tipo de clima negativo por parte da torcida local. A trégua acabou com gritos de ‘Diego Traíra’. Para amenizar, o jogador deu sua blusa para uma torcedora, Maria Eduar-da, na saída do gramado.

Ousadia de meninoNo entanto, o momento

mais marcante da passagem espanhola pelo Brasil até o momento aconteceu já no fi -

nalzinho do treino. Um garoto de 15 anos, Vinícius do Santos, conseguiu quebrar a seguran-ça, correr por todo o gramado e chegar a Piqué. O jogador cumprimentou o pequeno invasor e, em uma atitude inesperada, deu seu agasalho de treino e um abraço, para consagração total de ambos, aplaudidos efusivamente.

Durante a movimentação, o técnico Vicente Del Bosque se-parou o grupo e dois times

Jogadores fazem corrida no CT do Caju sob comando do preparador físico da seleção

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Argentina treina com desfalques e casa cheia

A torcida brasileira parece ter deixado de lado a rivalida-de com os vizinhos argenti-nos, e compareceu em massa no treinamento aberto dos Hermanos, realizado ontem (10), no estádio Independên-cia, em Belo Horizonte-MG. Alguns fãs chegaram duran-te a madrugada nas bilhe-terias do Horto para tentar conseguir um ingresso para o treinamento.

Os cerca de oito mil que tiveram acesso ao estádio de viram o técnico Alejandro Sabella comandar o coletivo sem os atacantes Palacio, com dores no tornozelo es-querdo, e Higuaín, recuperan-do-se de lesão no tornozelo direito. Além deles, o vo-

lante Biglia, com problemas na perna direita, também ausência. Em compensação, Ezequiel Garay, Demichelis e Zabaleta, que apresenta-vam problemas musculares, treinaram normalmente na Cidade do Galo.

Na primeira parte dos trabalhos no CT do Atléti-co-MG, os atletas aprimo-raram a forma física com o preparador Pablo Blanco. Logo em seguida, foi a fez de Alejandro Sabella entrar em ação e orientar ativi-dade tática. Mesmo com a atividade fechada para a imprensa, foi possível saber que o astro Messi participou sem problemas de todo o treinamento.

MESSI E CIA

Franceses preocupados com preparo físico de Honduras

Preparo físico de Honduras preocupa França para a es-treia na Copa. O técnico da França, Didier Deschamps, disse ontem (10) que o pre-paro físico da seleção de Honduras preocupa mais do que o esquema tático na estreia na Copa do Mundo em Porto Alegre (RS), no domingo (15).

A preocupação também foi demonstrada pelo o atacan-te Olivier Giroud.

“O jogo deles é muito fí-

sico, mas isso não será um problema, nunca foi. Sempre estive preparado para isso, para um jogo físico”, disse o jogador.

Segundo Deschamps, a se-leção hondurenha tem boa organização em campo e de-fesa efi ciente, mas disse que o esquema tático da equipe é sempre o mesmo -usando o esquema 4-4-2. “Estamos pre-parando o nosso ataque, porque eles têm bom porte atlético e usam na defesa”, disse

DE OLHO

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