Cade

rno

E

MANAUS, QUINTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2015 esportes@emtempo.com.br (92) 3090-1017Página 3

Chile bate Uruaguai e está nas semi

Larissa conquista Sul-Americano

No último fi nal de sema-na, a jovem Larissa Nicá-cio, 12, venceu novamente o Sul-Americano de jiu-jítsu. A competição foi disputada em Belém (PA) e reuniu atletas de todos os estados brasi-leiros e alguns estrangeiros. A lutadora da equipe CDCC Coroado Helton Roberto, fi lial do Club Pina, conquistou a medalha de ouro após ven-cer a fi nal por pontos. Essa conquista entra para o histó-rico de Larissa que já havia conquistado o campeonato brasileiro e o amazonense nessa temporada.

Para a promessa da “arte suave” do Estado, esse título só confi rma que seus esfor-ços estão dando resultado e motiva para as próximas competições que vão acon-tecer nesse ano.

“Estou muito feliz. Essa conquista só me motiva a treinar mais forte para alcançar novas medalhas. Agora vou focar no Oswal-do Alves e no Mundial que acontecerão em julho”, afi r-mou a lutadora que ainda salientou que essas con-quistas não seriam possí-veis sem sua equipe, família e patrocinadores.

“Só tenho que agradecer. Primeiro a Deus, porque sem ele não sou nada. Depois ao meu pai que sempre está me incentivando e apoiando nos campeonatos e aos meus patrocinadores. Não posso esquecer dos meus Mestres Helton Roberto, Marcelo Gama e Augustinho Soares”, fi nalizou a atleta.

Able mantém tradiçãoNovamente a Associação

Barbosa de Lutas Esporti-vas fez bonito. No total, 13 medalhas, sendo sete de ouro, três de prata e três de bronze, foram conquistadas pela equipe comandada pelo mestre Antonio Barbosa.

Os grandes destaques fo-ram os faixas preta Rayfan

Barbosa e Moisés Nasci-mento. O primeiro foi so-berano na categoria pena, onde lutou três vezes para garantir o primeiro lugar. Já Moisés, reinou entres os Leves onde venceu também três duelos.

Essa foi a quarta conquis-ta sul americana de Rayfan que, apesar dessa marca, fez questão de parabenizar AA medalhas conquistadas pelas crianças do projeto.

“É importante salientar que grande parte dos atletas da associação que viajaram, são crianças e adolescente de áreas de risco, e esses resultados conquistados é de grande importância no contexto social, servindo de incentivo para se tornarem atletas e cidadãos melhores”, disse o atleta que é quatro vezes campeão mundial.

JudôNo próximo fi nal de sema-

na, a atleta Rafaela Barbosa disputará em El Salvador o campeonato Pan-America-no Open de Judô. Vale ressal-tar que a judoca viajou junto com a delegação da seleção brasileira para participar do treinamento do jogos pan americano de Toronto que está sendo realizado no Rio de Janeiro.

JIU-JÍTSU

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Estou muito feliz. Essa conquista só me moti-va a treinar mais forte para alcançar novas medalhas. Agora vou

focar no Oswaldo Alves e no Mundial

Larisa Nicácio, Lutadora de jiu-jítsu

Como de costume, atleta amazonense conquistou mais um título de jui-jítsu em sua categoria

DIVULGAÇÃO

Jogadores começam a ser liberados pelo Nacional. Lateral-esquerdo Thyago Fernandes, meia Fininho e atacantes Leonardo e Jonatha Fumaça são os primeiros

Longe de ser una-nimidade entre os torcedores nacio-nalinos, o meia Fi-

ninho foi “liberado” pelo Nacional e não fi ca no clube para a disputa do Campeo-nato Brasileiro da Série D. Em sua terceira passagem pelo Leão da Vila Municipal, o armador disputou 26 par-tidas na temporada e mar-cou seis gols. Disponível no mercado para negociar com outra equipe, o jogador segue vinculado ao time leonino, mas sequer poderá treinar com o elenco.

Triste com o afastamento, Fininho lamentou não poder dar continuidade no traba-lho, após, na avaliação dele, ter feito um bom primeiro semestre. “Não esperava pelo campeonato que eu fi z. Não me envaidecendo, mas com muito trabalho dei a volta por cima. Só eu sei o que passei quando cheguei aqui no Nacional”, contou.

Surpreso, o meia afi rmou não entender as causas de seu afastamento e atacou o técnico da equipe. “Não dá para entender um ser humano como o (Aderbal) Lana. Não tem motivos. Eu sou um cara que partici-pei de todos os jogos, não tomei cartão, nunca fi quei fora de treinamento, nunca tive problema com ninguém do elenco. Isso foi muita sacanagem. Trouxe minha esposa, que tinha um bom

emprego em Belém, tive que mudar meu fi lho de escola e isso tudo com o aval do treinador. Aí simplesmente o cara chega e me afasta. Isso é porque sou um cara daqui”, disparou o atleta.

Para o jogador, a conquis-ta do campeonato estadual só foi possível pelo bom trabalho feito por técnico Sinomar Naves, responsá-vel por montar o elenco leonino e demitido após a derrota para o Paysan-du, em Belém, no primeiro jogo entre as equipes vá-lido pela segunda fase da Copa Verde. “O Nacional foi campeão pelo legado do Sinomar. Se dependesse do Lana ele não teria sido. Ele não é unanimidade no nosso elenco”, alfi netou.

Procurado para comentar dispensas e contratações, o técnico Aderbal Lana afi r-mou que o clube realizará uma entrevista coletiva na sexta-feira, às 16h, na sala de troféus da sede social do Nacional, localizada na Rua São Luiz, 230, bairro Adrianópolis. Somente lá ele irá comentar a situação dos jogadores do elenco.

Ídolo afastadoÍdolo da torcida naciona-

lina, o atacante Leonardo também está fora dos pla-nos do clube para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D. Em quatro anos vestindo a camisa do Leão

da Vila Municipal, o jogador disputou 73 jogos, marcou 34 gols e conquistou três títulos estaduais. A informa-ção foi confi rmada pelo di-retor executivo do Nacional, Cláudio Silva, que preferiu minimizar o ocorrido.

“Na verdade o que foi feito é que nós o liberamos para procurar um clube, é bem diferente de mandar embo-ra”, argumentou o dirigente. Segundo ele, em caso de insucesso na busca por uma equipe para atuar no se-gundo semestre, o jogador seguirá como funcionário do Nacional. “Se ele não conseguir, vai continuar o vínculo com o clube, mas não vai ser utilizado. Nós vamos ter que respeitar o contrato”, prosseguiu.

Sem querer se prolongar sobre o assunto, Cláudio tra-tou as mudanças como algo natural dentro do futebol. “Na verdade, quando você tem que mexer acontece isso. Quando chega alguém, outro tem de sair”, disse.

Em sua página ofi cial no facebook, Leonardo emitiu uma nota ofi cial e preferiu não polemizar. “Gostaria de agradecer primeiramente a Deus, minha esposa, famí-lia, amigos, jogadores e funcionários do clube... E a toda torcida nacionalina pela força, apoio e carinho durante todo esses anos. Enfi m, acabou. Vida que segue”, pontuou.

Fininho e Leo dão adeus

Poucas vezes utiliza-dos durante o primeiro semestre, o lateral-esquerdo Thyago Fer-nandes e o atacante Jonatha Fumaça estão fora do elenco naciona-lino. Diferentemente de Fininho e Leonardo, o contrato dos jogadores chegou ao fi nal e a dire-toria do clube optou por não estender o vínculo.

Em contrapartida, novos jogadores são especulados para re-forçar a equipe, que estreia na Série D no dia 12 de julho, em Boa Vista (RR), contra o Náutico. O atacante Felipe, que disputou o último Barezão com a camisa do Fast foi con-fi rmado por uma das fontes de dentro do clu-be. O lateral-esquerdo Rafael Vieira, que no primeiro semestre ves-tiu a camisa do Penarol, é visto com bons olhos e também pode pintar na Vila Municipal.

Thyago e Fumaça não renovam

Meia Fininho está livre para negociar com outro clube, as-sim como o atacante Leonardo

DIEGO JANATÃ

ALAN MORICI/FRAME

E01 - PÓDIO.indd 8 24/06/2015 22:08:01

E2 MANAUS, QUINTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2015

Vasco apresenta Herrerae espera Andrezinho e R10

Rio de Janeiro (RJ) - Aos poucos, o Vasco apresenta as caras novas para tentar se livrar da lanterna do Campeona-to Brasileiro. Depois da chegada do técnico Celso Roth e enquanto ainda so-nha com Ronaldinho Gaú-cho e espera a chegada do meia Andrezinhoo clube apresentou ontem (24), o atacante argentino Her-rera, ex-Botafogo e que estava no Emirates Club, dos Emirados Árabes.

Aos 31 anos, o Herrera não disputa uma partida oficial desde janeiro, mas mostrou empolgação ao vestir a camisa vascaína ao lado do presidente do clube, Eurico Miranda. O jogador assina contrato até maio de 2016.

“O Vasco confiou em mim e estou feliz. É um clube com muita tradição, que conheço desde crian-

ça na Argentina. Fico feliz por voltar ao futebol bra-sileiro, que tanto gosto. Tomara que consigamos um bom trabalho. Estou honrando a camisa. Va-mos fazer com que o Vasco vá para onde tem que estar”, disse Herrera.

No Brasil, o atacante já defendeu as camisas de Corinthians, Grêmio e Botafogo, onde fez du-pla com o uruguaio Loco Abreu. O argentino expli-cou o porquê de ter ficado tanto tempo sem jogar até acertar contrato com o Vasco.

“O clube achou que ti-nha que trocar a vaga de estrangeiro e acabei fora da lista a partir de janeiro. Por isso não jo-guei mais. Mas continuei treinando e agora estou aqui para deixar para trás e começar de novo”, afirmou Herrera.

REFORÇOS

Gabriel torce tornozelo e pode fi car fora do clássico

Rio de Janeiro (RJ) - A bruxa anda solta no Ninho do Urubu. Após ter recebido pancada na coxa esquerda no treino da última terça-feira, Canteros foi poupado ontem (24). Mas a atividade foi marcada pela torção de tornozelo de Gabriel, que dei-xou a atividade mais cedo por dores. Ele deve ser reavaliado para saber se terá condições de jogar o clássico contra o Vasco, domingo.

A expectativa é que até lá o meia-atacante esteja recupe-rado das dores, porque segun-do a assessoria de imprensa do clube a torção foi leve.

A dividida que resultou na lesão foi com Emerson Sheik, em lance da primeira metade do treinamento. Dois grupos de seis jogadores se enfren-tavam em campo reduzido quando Gabriel caiu com do-res no tornozelo direito.

FLAMENGO

O atacante foi usado como titular pelo técnico Cristó-vão Borges nas últimas três partidas do Flamengo, fi -gurando no lado esquerdo da linha de três armadores que alimentam Eduardo da Silva. Em oito partidas dis-putadas neste Campeona-to Brasileiro, G a -briel marcou dois gols.

Jogador será rea-valiado antes do clássico

Nem má fase do adversário tranquiliza elenco do Fogão

Rio de Janeiro (RJ) - A liderança da Série B do Campe-onato Brasileiro dá ao Botafogo amplo favoritismo contra o Ma-caé, neste sábado, ainda mais porque a equipe do norte fl u-minense acumula duas derrotas seguidas nas últimas rodadas. Mesmo que o adversário esteja em baixa, o Glorioso prefere não desmerecer a campanha rival.

“O Macaé tem um bom time, e os últimos resultados não signifi cam muita coisa. Se formos analisar, o Botafogo também vem de um tropeço em casa e isso não diminui em nada a nossa vontade de voltar a vencer. O grau de difi culdade será alto”, observou Renan.

O zagueiro Renan Fonseca segue a mesma linha de ra-ciocínio, assegurando que o Botafogo não leva em conside-ração apenas os últimos dois jogos. “O equilíbrio desta Série B está cada vez mais nítido. Fa-voritismo não quer dizer nada, nem mesmo o que aconteceu

nas rodadas anteriores. Cada jogo tem se transformado em uma competição à parte e por isso mesmo a partida contra o Macaé se desenha compli-cada”, avalia o defensor.

Na visão do atacante Ro-drigo Pimpão, os adversários sempre têm entrado ainda mais motivados contra o Bo-tafogo. “Será sempre compli-cado, e isto tem sido a tônica desta Série B. Perdermos pon-tos importantes contra o Boa Esporte, que está na zona de rebaixamento, e isso mostra que não teremos vida fácil contra o Macaé”, acredita o artilheiro da equipe na com-petição com cinco gols.

O trio que mostra-se preocu-pado com a partida será titular no sábado. As três mudanças em comparação à escalação usada contra o Boa Esporte se-rão as entradas de Andreazzi, Carleto e Diego Carvalho nas vagas de Diego Giaretta, Luis Ricardo e Diego Jardel.

SÉRIE B

Rio de Janeiro (RJ) - Caiu a penúltima invicta no Brasileirão 2015. Com gols de Wellington Sil-

va e Vinícius, o Fluminense der-rotou por 2 a 0 a Ponte Preta, ontem (24), no Maracanã, e de-cretou o fi m da invencibilidade dos paulistas no campeonato nacional. O resultado deixou o Tricolore com 14 pontos, na sexta posição. Já a equipe campineira, com 13, termina a rodada em oitavo.

No primeiro tempo, a Ponte Preta foi melhor e teve as melhores chances, mas não aproveitou. Na etapa fi nal, o Fluminense voltou mais atento e disposto a buscar o gol, que veio primeiro com Wellington Silva, aproveitando rebote de Marcelo Lomba. Já nos acrés-cimos, quando a Macaca se lançou ao ataque, Vinícius marcou após contra-ataque.

Na próxima rodada, o Flu-minense terá pela frente o Goiás, no domingo, no Serra Dourada. No mesmo dia, a Ponte Preta recebe o Atlético-PR no Moisés Lucarelli.

O jogo O Fluminense começou a par-

tida tentando impor uma pres-são, mas quem teve a primeira boa chance foi a Ponte Preta, aos sete minutos. Cajá tocou para Josimar na área, o volante cabeceou e, com o gramado mo-

lhado, quase complicou Diego Cavalieri, que fez a defesa.

A partir dai, os visitantes equili-braram o confronto e chegavam ao ataque com mais organiza-ção. Tanto que aos 27 minutos. Borges foi lançado, levou a me-lhor sobre a zaga e fi nalizou para grande defesa de Cavalieri. No lance seguinte, após cobrança de escanteio, Renato Chaves cabeceou com força, mas por cima do travessão.

O panorama seguiu o mes-mo na parte fi nal da etapa inicial. A Ponte Preta, melhor na partida, não conseguia fi -nalizar com perigo. Já o Flumi-nense tinha muita difi culdade e só incomodava o goleiro Marcelo Lomba em chutes de longe. Assim, o duelo foi para o intervalo com o placar inalterado no Maracanã.

No segundo tempo, o Flu-minense voltou mais ligado e pressionou a Ponte Preta. Nos primeiros minutos, os tricolores conseguiram criar duas chances de abrir o placar. Na primeira, Giovanni fi nalizou da entrada da área e assustou Marcelo Lomba. Depois, Fred recebeu passe na área e chutou em cima do goleiro da Ponte Preta.

A mudança de atitude dos donos da casa surtiu efeito aos nove minutos. Em bom avanço, Fred tocou para Mar-cos Júnior na área. O atacan-te chutou cruzado, Marcelo

Lomba espalmou para o lado e Wellington Silva apareceu para colocar para a rede.

Depois do revés, a Ponte Preta precisou se lançar ao ataque e quase empatou aos 15 minutos, em cobrança de falta de Renato Cajá que pas-sou próximo do travessão. Só que a equipe paulista passou a dar espaço ao Fluminense e ser alvo dos contra-ata-ques dos cariocas. Aos 18, Wagner cruzou, mas Marcos Júnior chegou atrasado e não conseguiu a fi nalização.

Com o passar do tempo, os donos da casa seguiram melhores em campo. O Flumi-nense quase ampliou o mar-cador aos 27 minutos. Marcos Júnior recebeu passe na área e chutou cruzado, mas Mar-celo Lomba esticou o pé para salvar a Ponte Preta.

Na parte fi nal, mesmo sem muita organização, a Ponte Preta assustava o Fluminen-se, principalmente em bolas levantadas na área. Os cario-cas recuaram e exploravam os contra-ataques. Em um bom avanço, Vinícius desperdiçou grande chance aos 41 minu-tos, ao aproveitar cruzamento, mas fi nalizar por cima do tra-vessão. Só que aos 49 minutos, o mesmo Vinícius recebeu pas-se de Fred para acertar belo chute no ângulo e garantir a vitória dos cariocas.

Flu bate Ponte no MaracaTricolor Carioca venceu por 2 a 0 a Macaca e derrubou a invencibilidade do time campineiro no Campeonato Brasileiro

RUD

Y TR

IND

ADE/

FRAM

E

RUD

Y TR

IND

ADE/

FRAM

E

E02 - PÓDIO.indd 2 24/06/2015 21:54:56

E3MANAUS, QUINTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2015

Chile elimina Uruguai em jogo tenso e está nas semiCom dois jogadores a mais, chilenos pressionaram no final do jogo e chegaram ao gol com o lateral-direito Isla

Santigo (Chile) - O Chi-le está na semifi nal da Copa América. Depois de pressionar pratica-

mente o jogo inteiro, os chilenos marcaram gol apenas aos 38 minutos da etapa fi nal, com Isla, e venceram o Uruguai ontem (24). O 1 a 0 que põe os chile-nos na semi passou, ainda, pela expulsão de Cavani, no início do segundo tempo. E no fi m da partida, mais uma expulsão, de Fucile, e muita confusão.

Os donos da casa voltam a uma semifi nal de Copa Amé-rica, algo que não acontecia desde 1989. Agora, terá pela frente o vencedor do duelo entre Bolívia e Peru. O jogo acontece nesta quinta-feira (25), às 19h30 (de Manaus).

O jogoO início do jogo mostrou um

time mais qualifi cado e outro tentando igualar na força de vontade. Pelos pés de Valdívia, Vidal, Aránguiz, Sanchez e Var-gas, os chilenos criaram chances a partir de toques e dribles, assu-miram o comando do jogo.

Do outro lado estava uma equipe ciente da inferioridade técnica., e por isso se entregou até o fi m para igualar ‘na raça’. O Uruguai fez faltas, deu carri-nhos, disputou cada bola como

se a vitória pessoal signifi casse a vida. E abusou da velocidade nos contra-ataques. Foi muito inferior em posse de bola, mas tentou o gol de toda forma.

Foram 45 minutos de pressão, mas sem gols. O Uruguai foi fi r-me na defesa, suportou o Chile e ainda conseguiu algumas opor-tunidades em contra-ataque.

Na etapa fi nal os uruguaios igualaram as forças. O jogo fi cou aberto e imprevisível. Mesmo assim, a posse de bola sempre foi maior da equipe chi-lena. Só que as oportunidades diminuíram sensivelmente.

Aos 17 minutos o Uruguai perdeu seu principal jogador. Cavani foi expulso após acer-tar um tapa no rosto de Jara. Ele levou o segundo amarelo. Havia tomado o primeiro após protestar com um auxiliar no primeiro tempo. Criou-se uma confusão com o lance, o jogador se negava a deixar o campo de jogo. Brigou muito, mas acabou levado até o vestiário.

E a pressão fi cou insustentá-vel. Aos 38, Muslera afastou mal um cruzamento, Valdívia rolou para Isla que bateu rasteiro e colocou os donos da casa na se-mifi nal. Aos 43, Fucile também acabou expulso após carrinho violento em Sanchez e o jogo acabou em confusão. Principal jogador do Chile, volante Arturo Vidal atuou aberto pelo lado direito do meio de campo e ajudou na vitória da equipe

DIV

ULG

AÇÃO

Peru e Bolívia medem forçasAntes da Copa América

começar, poucos aposta-vam no Peru e na Bolívia, mas os dois se enfrentam nesta quinta-feira (25), em Temuco, sonhando com uma classifi cação para as semi-fi nais. O clássico andino é o duelo menos atrativo das quartas de fi nal. Porém, as seleções não passaram de fase por acaso. Os peru-anos terminaram na vice-liderança da chave C, atrás do Brasil, mas à frente da favorita Colômbia. Já a Bo-lívia terminou em segundo lugar do grupo A, atrás do Chile. Na estreia, empatou em 1 a 1 com o México, que se apresentou com time B, mas surpreendeu a todos na segunda rodada ao superar o Equador por 3 a 2, em partida que chegou a vencer por 3 a 0 no intervalo.

Bicampeã do torneio (1939 e 1975) a seleção

peruana é favorita pela tradição, e pela qualidade dos jogadores, um pouco superior à dos bolivianos, com nomes de destaque internacional, como Guer-rero (Flamengo), Jeff erson Farfán (Schalke 04) ou Juan Vargas (Fiorentina).

Mesmo assim, os bolivia-nos acreditam no seu poten-cial, e o capitão Ronald Ral-des espera um duelo “muito parelho”. “Ninguém pode ser subestimado, vamos mos-trar que somos capazes de jogar de igual para igual com eles”, avisou.

Desfalques peruanosO técnico do Peru, Ricardo

Gareca, que teve passagem conturbada no Palmeiras no ano passado, não poderá contar com dois jogadores importantes, Carlos Loba-tón, motorzinho da equipe n meio de campo, e o lateral esquerdo Josepmir Ballón,

ambos suspensos por acú-mulo de cartões amarelos.

No lugar do segundo, Ga-reca deve escalar Yoshimar Yotún, que, como o treinador argentino, não convenceu no Brasil, quando defendeu o Vasco, em 2013.

“O professor nos mediu muita entrega. Vamos dar tudo por esta camisa e correr por cada bola”, pro-meteu o lateral.

“Havíamos traçado a meta de nos classifi car para as quartas, e conseguimos. Agora, vamos disputar uma fi nal contra a Bolívia. Até agora, nunca fomos favori-tos, mas isso não signifi ca que não temos fé na nossa equipe”, afi rmou Gareca.

A partida está marcada para 19h30 (de Manaus), no estádio Germán Becker de Temuco (679 km ao sul de Santiago), e será apitada pelo colombiano Wilmar Roldán.

Atacante Paolo Guerrero espera dar fim a jejum no duelo decisivo da Copa América

AGIF Dunga não revela time em treino

Santiago (Chile) - Para chegar às semifi nais, a sele-ção brasileira terá de passar pelo Paraguai, um adversá-rio reconhecidamente “cha-to”, de acordo com alguns atletas do elenco canarinho. Ainda sem dar maiores pis-tas sobre a escalação que pretende mandar a campo, o técnico Dunga comandou uma atividade que teve Da-vid Luiz entre seus desta-ques, ontem (24), no centro de treinamento da Universi-dade de Chile, região metro-politana de Santiago.

O defensor tem sido um dos melhores nos treinos de fi nalização, por exemplo.Depois de perder posição após a estreia contra o Peru, ele entrou como volante na vitória de 2 a 1 sobre o Venezuela, no último fi m de semana, e agradou.

Não está descartada a sua volta ao time no lugar de Phi-lippe Coutinho, que não con-venceu até aqui. Ainda não existe nenhuma confi rmação nesse sentido, no entanto.

Dunga deve aproveitar os treinos das próximas quinta

e sexta-feira, fechados para a imprensa, para testar pos-síveis mudanças na equipe. A delegação deixa Santia-go para Concepción, litoral chileno, nesta quinta-feira (25) à noite.

Essa foi a semana em que o treinador teve mais tempo para trabalhar desde o início da preparação, ainda em Te-resópolis, região serrana do Rio de Janeiro.

O Brasil enfrenta o Para-guai pelas quartas de final da Copa América, no próxi-mo sábado.

MISTÉRIOCOPA AMÉRICA

Dunga mantém mistério sobre equipe titular que vai enfrentar o Paraguai no sábado

AGIF

E03 - PÓDIO.indd 3 24/06/2015 21:57:18

E4 MANAUS, QUINTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2015

Atleta do Murcia, da Espanha, armador que tem 23 anos ganhou a confi ança do técnico Rúben Magnano e comandará seleção no Pan

De novato a líder, Raul curte novo momento

São Paulo (SP) - O armador Raul Togni Neto irá aos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 como um dos líderes

da seleção brasileira masculina de basquete. Com apenas 23 anos de idade, ganhou a confi ança do técnico Rubén Magnano depois de disputar os últimos dois Mundiais e os Jogos Olímpicos de Londres 2012 como um dos novatos da equipe nacional.

Raulzinho foi a seu primeiro Mun-dial adulto em 2010, com 18 anos. À época foi convidado por Magnano para participar do período de treinos, impressionou e acabou convoca-do para a competição. No torneio, disputado na Turquia, participou de apenas um jogo, somando oito mi-nutos de quadra.

Nos Jogos de 2012, fez parte já da lista inicial de Rubén Magnano e participou de três partidas. No Mundial de 2014, só entrou no grupo que defenderia a seleção depois de disputar o Campeonato Sul-Ameri-cano enquanto o time principal já treinava em São Paulo. Desta vez, aproveitou bem a chance e foi um dos destaques nacionais. Sua me-lhor atuação foi na vitória sobre a Argentina nas oitavas de fi nal.

“É uma mudança normal para um jogador que quer chegar a um nível alto. Foi meio rápido, de um ano para o outro. Vim de uma temporada sem

jogar quase nada com a seleção e no ano passado joguei bastante no Mundial. Você trabalha todo dia para estar preparado para fazer um bom papel quando essas oportunidades chegarem”, disse o armador.

Atleta do Murcia, da Espanha, e drast ado pelo Utah Jazz, da NBA, Raulzinho é um dos principais nomes da lista de 12 jogadores convoca-dos por Magnano para o Pan de Toronto, ao lado de Augusto Lima, seu companheiro de equipe no clube espanhol, Rafael Hettsheimeir, Vitor Benite e Olivinha.

A lista divulgada pelo técnico ar-gentino não conta com as principais estrelas nacionais e tem como base a equipe que fi cou com a medalha de bronze no Sul-Americano de 2014. O resultado no torneio disputado na Venezuela ga-rantiu vaga ao Brasil nos Jogos Pan-Americanos.

“Jogadores como o Be-nite e eu vamos ter que assumir uma responsabi-lidade maior, mas bas-quete é basquete. É bom chegarmos lá e mostrar que pode-mos assumir mais coisas”, garantiu Raulzinho. “É qua-se o mesmo grupo que jogou o Sul-

Americano do ano passado, todo o mundo se conhece e a adaptação é rápida. Já estamos nos dando bem em quadra”, ga-rantiu o novo líder do time nacional.

DIV

ULG

AÇÃO

Com lesão de Rafael Silva, David Moura herda vaga

Rio de Janeiro (RJ) - Res-ponsável por conquistar a primeira medalha olímpica brasileira no judô, Rafael Silva sofreu uma lesão no tendão do músculo peitoral durante um treino de força no início da semana e está fora dos Jogos Pan-Ameri-canos de Toronto. Assim, o mato-grossense Da-vid Moura foi convocado para substituí-lo.

“Estou muito triste por não poder lutar os Jogos Pan-Americanos e defender as cores do meu País, mas estou tranquilo e certo de que voltarei mais forte. Fi-carei na torcida pelo sucesso do nosso time no Canadá”, garantiu o atleta.

Número 12 do ranking mundial na categoria pesa-do (+100kg), David Moura

lamentou a situação do colega, mas garantiu que fará de tudo para subir ao pódio no Canadá.

“Infelizmente, a convo-cação veio com a lesão de um companheiro de sele-ção. Mas vou dar o meu melhor para honrar essa oportunidade e buscar uma medalha para o Brasil”, assegurou o campeão do Pan-Americano de judô de Edmonton em abril.

David também foi prata nos Grand Slams de Paris 2014 e de Baku 2013, além de ter conquistado o bronze nos Grands Prix de Almaty e Tashkent, também em 2013. Sua principal conquista foi o ouro na Copa do Mundo de San Salvador 2010. Será sua primeira participação nos Jo-gos Pan-Americanos.

PAN-AMERICANOBrasil vence China e lidera grupo A da Liga Mundial

Bergamo (Itália) - De-pois de estrear na Super Final da Liga Mundial de Pólo Aquático com vitória sobre a Croácia, o Brasil derrotou também a China, ontem (24), pelo placar de 15 a 7, com parciais de 3 x 2/ 6 x 3/ 4 x 1/ 2 x 1. Com o resultado, a seleção agora lidera a chave A da compe-tição com seis pontos, se-guida por Croácia e Hungria, ambas com três pontos, e pela China, que ainda não pontuou no torneio.

Os artilheiros da par-tida foram os brasileiros Guilherme Gomes e Josip Vrlic, que marcaram três gols cada. O Brasil fi cou em desvantagem no início do primeiro quarto, com a parcial em 1 x 2, mas conseguiu a virada e se manteve na frente durante o restante do jogo.

As duas seleções se en-frentaram pela última vez no torneio em 2014, quando diaputaram o sétimo lugar, em jogo que teve a vitória do Brasil pelo apertado pla-car de 8 a 7. Neste ano, com oito gols de vantagem já no último quarto, a seleção segurou o placar mais para o fi m, se poupando para o confronto desta quinta-feira, que será contra a maior campeã olímpica na modalidade, a Húngria.

Com a partida de quinta, chega ao fim a primeira fase do torneio. A par-tir daí, serão definidos os próximos cruzamentos. O primeiro colocado de um grupo enfrentará o quarto de outro, e o segundo da chave duela com o terceiro da outra. A chave B é com-posta por Austrália, Sérvia, Itália e EUA.

POLO AQUÁTICO

Armador conta com a confi an-

ça do técnico brasileiro e

espera liderar equipe no Pan

Moura recebeu chance inesperada de disputar o Pan do Canadá

DIV

ULG

AÇÃO

E04 - PÓDIO.indd 4 24/06/2015 22:00:00