pódio - 5 de abril de 2015

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MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015 [email protected] Páscoa em família No domingo de Páscoa, Flamengo x Fluminense e Nacional x Fast fazem clássicos regionais. O interessante é que em ambos, o derby é de pai contra filho, uma vez que Fla e Fast nascerem de Flu e Nacional. Pódio E5 e E7

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 5 de abril de 2015

MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015 [email protected]

Páscoa em

família

No domingo de Páscoa, Flamengo x Fluminense e Nacional x Fast fazem clássicos regionais. O interessante é que em ambos, o derby é de pai contra fi lho, uma vez que Fla e Fast nascerem de Flu e Nacional. Pódio E5 e E7

, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015 [email protected]@emtempo.com.br

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No domingo de Páscoa,Flamengo x Flume Nacional x Fast fazem clássicos regionais. interessante é que em ambos, o derby é contra fi lho, uma vez que Fla e Fast nascerem de Flu e Nacional. Pódio E

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Pódio E5 e E7

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E2 MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015

Dan CÂMARA

O que ESTAMOS SUGERINDO é para ALAVANCAR o futebol

Responsável por enviar recomendações à Fundação Vila Olímpica quanto a utilização dos estádios da Colina e Carlos Zamith, o secretário executivo de segurança para grandes eventos (Seasge), coronel Dan Câmara, concedeu entrevista ao PÓDIO e explicou sobre as medidas destacadas no parecer. Deixou claro que o plano foi sistema-tizado com base em orientações dos mais diversos órgãos federais, estaduais e municipais

PÓDIO – Coronel, com base em que foi criado esse parecer sobre os estádios da Coli0na e Carlos Zamith à Fundação Vila Olímpica (FVO)?

Dan Câmara - A primeira con-sideração que eu faço é que as recomendações encaminhadas a FVO são recomendações que sistematizam o entendimento de um colegiado. Esse colegiado é composto por diversos órgãos, da esfera do governo federal, es-tadual e municipal. Por exemplo, participam desse colegiado, em âmbito federal, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, em âmbito estadual a própria FVO, a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros, o Detran, além de participar en-tes de outros poderes, como o Juizado da Infância e da Adoles-cência, e o Ministério Público, que também tem assento nesse colegiado. Em âmbito municipal participa a Manaustrans, o ga-binete de gestão integrada do Município; do Estado, a SMTU, Sempab, DVISA, dentro outros. É importante citar isso porque, de repente, fi ca parecendo que o Dan Câmara é o autor das recomen-dações que estão sistematizadas nesse parecer. E isso não pode, em momento algum, ser dito. O parecer é decorrente de uma das reuniões entre as tantas que fi zemos nesse colegiado, para as pessoas compreenderem a robustez desse parecer.

PÓDIO – Quais as recomen-dações feitas à FVO sobre o uso desses estádios?

DC - Ele cita diversos marcos regulatórias que precisam ser atendidos quanto a realização de grandes eventos, dentre eles os desportivos. Um dos marcos é o Estatuto do Torcedor, o outro é a portaria e a legislação federal que regula o emprego de seguran-ça privada em grandes eventos, dentre eles o desportivos. Cita também o Código Penal, o Código Civil e várias outros. Isso para deixar claro que tudo foi feito com base na lei. O início dessa conversa é sempre pautado pelo marco regulatório de leis. É importante que isso seja dito. Existem laudos realizados pela Polícia Militar que indicam a necessidade de reade-quação desses estádios para a realização de eventos esportivos ofi ciais, conforme os que estão acontecendo. Existem diversas questões apontadas por órgãos de saúde, de proteção do cidadão

e de segurança. Fala sobre a segu-rança dos times e das delegações, fala da comitiva jornalística que está lá dentro do estádio e de todos aqueles que chamamos de atores esportivos, que estão lá dentro, com a sociedade, com os torcedores, com quem trabalha na divulgação do evento. Nós siste-matizamos uma coisa que parece ser inédita e que nos surpreende por ter sido um parecer que esteja sendo recepcionado como algo que não existia.

PÓDIO – É mais do que um simples parecer sobre segu-rança nos estádios, não é?

DC - Falamos da necessidade da estrutura de segurança e saúde de todos que lá estão. Deixamos claro que é necessário a destina-ção de um espaço adequado ao posto médico. E quem diz isso é a própria legislação. O estatuto prevê que para “x” espectadores tem de ter “x” postos médicos. Recentemente, saiu em rede na-cional, uma matéria de uma UTI móvel que estava estacionada para atender os jogadores e um jogador passou mal. Essa UTI móvel saiu movida por tração humana, o que serviu de chacota nacional. Queremos evitar isso. Diversos incidentes vêm aconte-cendo, não só no perímetro interno como no perímetro externo. Essa recomendação evita que esse tipo de coisa aconteça. O que estamos sugerindo é para alavancar o fu-tebol. Promovendo a segurança no futebol nós vamos contribuir para que o telespectador tenha segurança de ir ao estádio.

PÓDIO – Em termos estru-turais dos estádios, o que precisa ser modifi cado?

DC – Há algumas necessidades a serem supridas, como a altura das grades laterais, porque elas, da forma como estão, permitem a passagem de qualquer coisa, de uma arma branca ou uma arma de fogo, objetos proibidos em grandes eventos. De acordo com a Portaria conjunta 001/2015, ela é a terceira atualização de uma Portaria que visa estabe-lecer essas regras de acesso, de permanência, de objetos não permitidos. Ela é assinada por diversas instituições, como a Po-lícia Militar, Secretarias de Se-gurança, Polícia Federal, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros... É um marco regulatório que institui e regulamenta todas as regras, que fi ca fácil para a população e os promotores de evento saber o

que fi ca permitido em grandes eventos. Temos leis fede-

rais, municipais e esta-duais que norteiam o

que pode ser porta-do dentro desses locais. Existe uma questão relativa às escadas, que precisam de ajustes. O pa-recer não está preso a ques-tão de estru-

tura, tem haver com a estrutura

para segurança

do perímetro do evento. É um parecer sistematizado pelo se-cretário executivo de segurança para grandes eventos.

PÓDIO – Os clubes recla-maram que, caso as reco-mendações sejam seguidas, o prejuízo será maior do que já é com relação a quadro móvel. É possível mensurar quanto toda essa estrutura custaria?

DC - Eu não sei informar, por-que nós não tratamos com isso, tratamos com segurança. Eu não sei, sequer, se isso aumenta cus-tos para o clube. É uma reco-mendação fechada e foi enviada a FVO. O objetivo é garantir a proteção da sociedade como um todo, do Estado, porque ele pode ser responsabilizado por alguma coisa que aconteça em ambien-tes como estes, dos clubes e das federações, que interagem nesse processo como um todo. Essa re-comendação é preventiva. Nós não sabemos os valores desses custos, mas estamos aqui para contribuir e diminuir o máximo que der.

PÓDIO - Por se tratar de um evento particular, o senhor concorda que a segurança indicada para trabalhar nos estádios seria a particular?

DC - Você está afi rmando o que a lei afi rma. Nós classifi camos em três categorias: público, todo escopo do evento é feito pelo ente público, temos a público-privada

e temos os privados. Em parte, grande maioria dos eventos des-portivos são realizados através de parceria público-privado. Cabe ao município ou Estado empregar outros serviços, nesse ambiente fechado, com cobrança de in-gressos. Existem leis que regulam isso. Tudo que citei, deixa claro que a contratação da segurança privada é de responsabilidade do promotor de evento. O Estatuto do Torcedor deixa claro que existe uma parcela de contribuição dos entes públicos na garantia da segurança dos eventos espor-

tivos. O Estado não se omite da sua contribuição, em relação ao perímetro interno deve atuar sempre como segunda ou terceira resposta. A segurança integrada passou a ser melhor utilizada após a Copa do Mundo. É preciso desmistifi car que isso é padrão Fifa. Isso é feito com base em esquemas utilizados em grandes eventos esportivos do mundo. Daí a concepção de arena, vide os diversos acontecidos em estádios antigos. Passou a ser obrigatória a contratação da segurança pri-vada e esse custo é do promotor do evento ou do mandante de campo. Então, é por aí que a coisa acontece. Nós temos uma parcela de participação, mas ela é em segunda ou terceira resposta. Vou citar o exemplo do incidente acontecido na arena da Amazônia no jogo entre Vasco e Flamengo. Imagine aquelas pessoas todas com vários objetos nas mãos, tacando umas nas outras? Ima-gina se a fi scalização não tives-se sido feito na portaria? Como aquilo não foi contido no primeiro momento, entrou a segurança pública. Tem uma hora em que um corredor ta lá, correndo, e depois passa o bastão para outro. Essa passagem de ocorrência é trata-da nas nossas reuniões. Quando a segurança privada não consegue atender com qualidade a segu-rança, nós entramos para tentar contornar o problema.

PÓDIO - Se as recomenda-ções foram feitas com base no Estatuto do Torcedor, porque ainda temos jogos nesses dois estádios?

DC - Os jogos continuam acontecendo. Nós deixamos claro na recomendação, que todo e qualquer incidente, enquanto não forem sanadas as pendências, esse sistema de segurança inte-grada deixa de acontecer. Após Nacional x Paysandu, que foi o primeiro jogo feito nesses moldes na Colina, nós fi zemos uma vis-toria, apontando diversos pontos de fragilidade. Todos os jogos, dali por diante, estão acontecen-do sem que haja planejamento integrado. A interdição não é competência da Secretaria de Segurança Pública ou da Seasge. A competência disso o é de outros órgãos, mas eu não sei como eles estão vendo isso. A estrutura fi ca um pouco mais ampliada en-quanto essas inconsistências não forem resolvidas. Se nós estamos indicando que a grande lateral não impede entrada de objetos não permitidos, nós temos que adequar uma medida mitigadora, com barreiras físicas que devem ser contratadas pelo promotor do evento. Se quanto melhor minha estrutura de segurança, menos eu vou depender de apa-ratos para fazer essa segurança. Nós entendemos que o poder público está dando sua parcela de contribuição para os eventos com cobrança de ingresso. A implantação de barreiras físicas móveis, a gente sabe que causa transtorno ao torcedor, mas é necessário para garantir a segu-rança e saúde do cidadão.

PÓDIO - Mesmo com públi-cos pequenos nos jogos do Estadual, cenas de violência vêm se tornando rotineiras, principalmente na Colina. O que fazer para coibir esse tipo de ação por parte das torcidas organizadas?

DC - Todas as recomendações que fazemos visam evitar que isso aconteça. É quase impossível evitar uma troca de socos quando duas pessoas resolvem uma socar a outra, porque você não vai ter um segurança para cada torcedor. Existe procedimento para evitar que isso aconteça. Nós partici-pamos de diversos encontros de torcidas. Estive no encontro da Anatorg. Deixei claro para eles que estava ali como cidadão e que queria ouvir tudo vindo de-les. Ouvi muita coisa, algumas que em outras situações não ou-viria, consideraria um desacato. As portarias não permitiam as fanfarras entrar nós estádios. Agora, essas torcidas devem vir até a Seasge e identifi car com CPF o responsável pela entrada de cada instrumento nos está-dios, assim fi ca fácil identifi car a pessoa que tacar o tambor na cabeça do outro. Devemos res-ponsabilizar quem é o responsável por aquele instrumento. Nós rea-lizamos reuniões com as torcidas antes de jogos, as acompanha-mos quando solicitam escolta. Cito que convidamos todas as torcidas para participar de uma reunião e algumas delas não tive-ram presentes. Nós somos sedes das Olimpíadas. Nós precisamos manter esse padrão, e não retro-ceder. Se o padrão é bom para a Copa, é bom para as Olimpíadas e é bom para os amazonenses. É assim que eu entendo.

PÓDIO – Já preocupa o fato de confrontos entre torcidas estarem acontecendo com cer-ta frequência em Manaus?

DC - Com certeza preocupa. Estamos acompanhando à dis-tância, já que não passa pela Se-asge. Estamos percebendo que os confrontos estão acontecendo no interior e na parte externa do estádio. É preocupante colocar a culpa em torcedores que não são de times do Amazonas. Eu penso que esse passo a passo de aproximação com as torcidas organizadas, clubes, associações e presidência dos clubes, precisa ser ampliado. Precisamos buscar solucionar. Temos torcidas bani-das dos estádios, aqui no Ama-zonas não é diferente. O nosso recado para essas pessoas é que esse tempo delas está contado, no sentido da impunidade, se é que estão fi cando impunes. Em contrapartida, estamos fa-zendo o possível para que não aconteça mais esses confrontos, reunindo com o organizadores, com a torcida organizada, nós entramos em detalhes quanto a isso, nos mínimos detalhes para evitar que isso aconteça, para que você quando compre ingresso esteja num ambiente seguro e saudável. Essa preocupação exis-te e estamos trabalhando para evitar que isso aconteça.

de saúde, de proteção do cidadão fi ca fácil para a população e os promotores de evento saber o

que fi ca permitido em grandes eventos. Temos leis fede-

rais, municipais e esta-duais que norteiam o

que pode ser porta-do dentro desses locais. Existe uma

com a estrutura para segurança

O nosso re-cado para essas pesso-as é que esse tempo delas está contado, no sentido da impunidade, se é que estão ficando impu-nes.

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O que ESTAMOS SUGERINDO é para ALAVANCAR o futebol

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E4 MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015

Vindo de uma família de lutadores, Lukas teve seu começo no esporte in-fl uenciado pelos irmãos. O mais importante foi Ivaniel Oliveira, que se tornou pro-fessor do caçula. Segundo o lutador, era curioso ver a paixão dos irmãos pela modalidade. Isso que aju-dou a criar curiosidade pelo esporte. Apesar disso, o lu-tador só decidiu embarcar no mundo das lutas quando ganhou de presente de seu pai um quimono. Depois desse dia, Lukas não parou mais de treinar.

“Entrei no esporte por causa do Ivaniel e do Irme-son. Via os dois indo para a academia e comecei a acompanhar. Ficava ape-nas olhando até que ganhei meu primeiro quimono. No começo, ainda dividia meu tempo entre o vídeo game e o esporte, porém, depois da primeira conquista, me apaixonei e não parei”, lem-bra o campeão.

Mesmo antes das con-quistas na faixa azul, Lukas já tinha marcado seu nome no mundo da arte suave. Em

2013 e 2014, o lutador foi considerado o melhor faixa verde do mundo, apesar de sua pouca idade.

Lukas afi rma que seu maior sonho no esporte é ser campeão mundial abso-luto na faixa preta. Porém, mesmo sabendo que o jiu-jitsu ainda não faz parte do programa olímpico, o atleta também admitiu que sonha defender as cores do país em uma Olimpíada.

“Acredito que o esporte pode se tornar olímpico nos próximos anos. Tenho esse desejo. Quero disputar uma Olimpíada. Sabemos que o nível dos lutadores brasileiros é bem superior que os de fora. Acho que por esse motivo que ain-da não colocaram. Tenho certeza que o Brasil fi caria sempre nas três primeiras colocações da competi-ção”, concluiu Lukas que tem referência no esporte o próprio irmão, Ivaniel Oli-veira, o bicampeão mun-dial na faixa preta, Marcus Almeida Bucheca, e o bi-campeão mundial na faixa marrom, Lucas Leite.

Irmãos influenciaram Lukas

O futuro dos tatames amazonensesConheça alguns atletas que, mesmo jovens, já demonstraram que daqui a alguns anos levarão a bandeira do Amazonas aos lugares mais alto dos pódios pelo mundo a fora

Celeiro de atletas campeões no mun-do da luta. É assim que o Amazonas é

conhecido nacionalmente e até mundialmente. Inúmeros casos comprovam isso. Luta-dores como Adriano Martins, Fredson Paixão, Alan Nuguet-te e Bibiano Fernandes mos-traram seus valores pelos ta-tames do mundo e marcaram seus nomes na história do esporte. Outros atletas como Ronaldo Jacaré, Antonio Bra-ga Neto e Diego Brandão, vieram novos para o Estado e ganharam o planeta levando, com orgulho, a bandeira do Amazonas nas costas.

O presente é recheado de vencedores, mas será que o futuro também vai garantir mais alegrias para os fãs amazonenses? Pelo que sem tem visto, sim.

Com apenas 15 anos, o jo-vem Lukas Matheus confi rma a tese. Atleta da academia Checkmat, o lutador garan-tiu, em 2015, duas medalhas inéditas para o Amazonas. Primeiro, Lukas venceu o campeonato europeu de jiu-jitsu, disputado em Portugal, na categoria médio (até 69 kilos) e absoluto na faixa azul. Logo em seguida, o manauense embarcou para Califórnia (EUA) onde se sa-grou campeão pan-america-no da modalidade. Segundo o jovem atleta, o próximo objetivo é conquistar o com-petitivo campeonato ama-zonense. A competição já servirá de preparativo para

o maior objetivo do ano: conquistar o Mundial.

“Graduei para a faixa azul nesse ano e já conquistei duas medalhas importantes para o Amazonas. Fiz coisas que nenhum outro atleta ti-nha conseguido. Fico feliz com isso. Agora, vou trei-nar para lutar o campeonato amazonense, o brasileiro e o mundial”, revelou.

Aluno do Mestre Ivaniel Oliveira, Lukas admite que a estrutura de sua acade-mia facilita no sucesso.

Ele conta com professo-res em outros estados que o ajudam quando precisaviajar para competir.

“Posso contar com a es-trutura. Meus professores ajudam com hospedagem em algumas cidades e isso é importante para o inter-câmbio. Acabo ganhando experiência e crescendo no esporte”, disse Lukas que, apesar desse apoio, teve que contar com os esfor-ços de seu pai para bancar os gastos para disputar o Campeonato Europeu.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Não é apenas no jiu-jitsu que o Amazonas é conhecido. Os atletas do judô também re-presentam bem o Estado pelo mundo. Maior exemplo disso é a atleta Rafaela Barbosa, 21, que faz parte da seleção brasileira da modalidade e tem grandes chances de representar o país no próximo Jogos Olímpicos, que serão realizados em 2016 no Rio de Janeiro. Pai e Mestre de Rafaela, Antonio Barbosa comanda o Projeto Social Cons-truindo Cidadania, que já reúne

mais de 200 atletas carentes. Apesar de toda difi culdade e sempre lembrando do lema: “Orar, estudar, trabalhar e trei-nar”, o projeto vem produzindo campeões no Estado. Prova disso é que na última Copa Fejama, sete lutadores con-quistaram a medalha de ouro do campeonato. Seis foram venceram na faixa amarela: Cauã Pereira (7), Isaac da Costa (9), Elias Pedreiro (10), Adriano da Silva (10), Emile Cruz (11) e Indra Costa (12). Já Ran-

dryely Souza (13) conquistou o ouro na faixa laranja.

As crianças são treinadas pelo professor Yury Narciso, faixa preta nidan. O próximo objetivo é conquistar a seletiva para o campeonato brasilei-ro. Segundo Rafaela Barbosa, esse patamar é pouco para a capacidade dos jovens judocas, porém, é uma etapa importan-te para o amadurecimento de cada um deles no esporte.

“Nosso próximo degrau é a seletiva. Uma medalhinha

nacional é importante para dar experiência para eles. Te-mos pouco mais de um ano de projeto e já conseguimos resultados brilhantes”, disse.

Para a jovem Emile Cruz, 11, o judô é mais que um esporte, é sua paixão e diversão. “Che-guei ao projeto com 10 anos. Logo, gostei das quedas do judô e decidi praticar. Acabei conhecendo a Rafaela e o Mes-tre Yury. Eles me ensinaram muito e não parei mais”, fi na-lizou a medalhista de ouro.

Seguindo os passos da família Barbosa

Lukas tenta se desven-cilhar de um triângulo durante treinamento na academia Checkmat

Emile e seu colega durante treino na academia de Rafa-ela Barbosa

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Graduei para a faixa azul nesse

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Amazonas.

Lukas Matheus, lutador de jiu-jítsu

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E5MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015

Clássico Pai-Filho agita Colina neste domingoDuelo no domingo da Páscoa, coloca frente a frente os dois melhores times do Campeonato Amazonense de 2015

Se você acha que neste domingo de Páscoa a bola vai parar de ro-lar no Barezão, está

completamente enganado. O estádio Ismael Benigno – Co-lina - recebe, às 16h, um dos maiores clássicos do futebol local. Conhecido como Pai-Fi-lho, Nacional e Fast prometem fazer um duelo de tirar o fôlego. O confronto marca o encontro do líder – Na-cional – contra o vice-líder da competição – Fast.

Com 13 pontos ganhos, o Rolo Compressor conta com nove peças do time considera-do titular com passagens pelo rival – Amaral, Ediglê, Márcio Abrahão, Rdrigo Ítalo, Rondi-nelle, Roberto Dinamite, Michell Parintins, Felipe e Charles. Atuar em clássico não vai ser surpresa para nenhum desses jogadores, mas terá um gostinho especial para um deles.

Campeão Amazonense no ano passado pelo Leão da Vila Municipal, Amaral enfrentará pela primeira vez o seu ex-time. O lateral-direito encara com naturalidade o fato de estar do outro lado. “É tranqui-lo. A gente está acostumado com isso aí. Isso já aconteceu várias vezes com a maioria dos jogadores daqui. A gente sabe que na nossa profi ssão isso acontece direto, uma hora a gente está num time e depois estamos no outro. Não tem essa”, explica.

Diferente do rival, o Fast não teve jogo no meio de semana. Disputando apenas o Campeonato Amazonense, o técnico Ney Júnior foi ao

estádio da Colina na noite da última quinta-feira (2) para as-sistir a partida entre Nacional e Bahia, válida pela primeira fase da Copa do Brasil. Ques-tionado sobre a possibilidade de encarar um time cansado nesta tarde, o comandante

tricolor se esquivou.“Sabemos que futebol é 11

contra 11. O Nacional teve um jogo importante na quin-ta, sabemos que no domingo contra eles vai ser mais um jogo difícil, independente do Nacional estar cansado ou não. Eles sabem que é um jogo decisivo para eles tam-bém, já que se trata de um clássico no Estadual, então vai ser mais um jogo difícil”, alerta Ney Júnior.

Quem também conhece bem o Nacional é o volante Rober-

Após torcer o joelho aos 30 minutos do primeiro tempo da partida diante do Bahia, o atacante Wander-ley está fora do clássico deste domingo. Artilheiro da competição com sete gols, o jogador deve fazer falta ao Leão da Vila Mu-nicipal. Sem ele, a equipe perde em poder de fogo e fi ca sem sua principal referência em campo.

“A gente fi ca muito triste com a situação do Wan-derley, pela informação que a gente teve foi uma torção de joelho, isso é muito complicado para um atleta como o Wan-derley, que já tem certa idade, um cara experiente e é difícil recuperar, mas a gente torce para que ele possa voltar o mais rápido possível”, lamenta o arqueiro azulino.

“Perder ele tem um peso. Até porque é o artilheiro

da competição e impõe respeito contra qualquer adversário. A gente deseja muita sorte a ele, se Deus quiser não vai ser nada grave e logo logo ele es-tará conosco. Esperamos que o jogador que entrar no lugar do Wanderley possa dar o seu melhor. A equipe tem um elenco reduzido, mas qualifi cado e tem peças que podem suprir a saída do Wander-ley”, argumenta.

Sem o artilheiro do Bare-zão, o técnico Aderbal Lana deve promover a volta de Leonardo ao time titular. O lateral-esquerdo André Luiz, voltando de contusão, poderá iniciar a partida. “Eu acho que é um jogo muito difícil. Mas a equi-pe está bem, está subindo fi sicamente, já aguentou um jogo muito duro contra o Bahia”, ilustra o coman-dante azulino.

Artilheiro está fora de combate

to Dinamite. Com passagens pelo clube em 2007, 2008 e 2013, o jogador destaca o fato de estar jogando ao lado de atletas com que atuou no rival. “Jogamos juntos. Tive-mos êxito na passagem que tivemos por lá em 2013. Na Copa do Brasil fi zemos histó-ria. Nós estamos um pouco entrosados também. Espero que esse entrosamento possa entrar em campo para sairmos com a vitória”, avisa.

Em termos de escalação, o técnico Ney Júnior deve man-dar a campo aquele time que já está na cabeça do torcedor. A equipe titular deve formar com Zé Carlos; Amaral, Ediglê, Márcio Abrahão, Rodrigo Ítalo; Rondinelle, Roberto Dinamite, Michell Parintins, Rosembrick; Felipe e Charles.

HISTÓRIAO Fast nasceu em 1930 por um grupo de dissi-dentes do Nacional FC, que se rebelaram contra o presidente à época. O Tricolor tem as cores azul, vermelho e branco em homenagem à ban-deira do Amazonas

Zagueirio Ediglê, do Fast, já atuou com a camisa do

Nacional

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RAIMUNDO VALENTIM

Wanderley se machucou no jogo con-tra o Bahia, pela Copa do Brasil

MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015

Clássico Pai-Filho agita Colina neste domingoDuelo no domingo da Páscoa, coloca frente a frente os dois melhores times do Campeonato Amazonense de 2015

Se você acha que neste domingo de Páscoa a bola vai parar de ro-lar no Barezão, está

completamente enganado. O estádio Ismael Benigno – Co-lina - recebe, às 16h, um dos maiores clássicos do futebol local. Conhecido como Pai-Fi-lho, Nacional e Fast prometem fazer um duelo de tirar o fôlego. O confronto marca o encontro do líder – Na-cional – contra o vice-líder da competição – Fast.

Com 13 pontos ganhos, o Rolo Compressor conta com nove peças do time considera-do titular com passagens pelo rival – Amaral, Ediglê, Márcio Abrahão, Rdrigo Ítalo, Rondi-rival – Amaral, Ediglê, Márcio Abrahão, Rdrigo Ítalo, Rondi-rival – Amaral, Ediglê, Márcio

nelle, Roberto Dinamite, Michell Parintins, Felipe e Charles. Atuar em clássico não vai ser surpresa para nenhum desses jogadores, mas terá um gostinho especial para um deles.

Campeão Amazonense no ano passado pelo Leão da Vila Municipal, Amaral enfrentará pela primeira vez o seu ex-time. O lateral-direito encara com naturalidade o fato de estar do outro lado. “É tranqui-lo. A gente está acostumado com isso aí. Isso já aconteceu várias vezes com a maioria dos jogadores daqui. A gente sabe que na nossa profi ssão isso acontece direto, uma hora a gente está num time e depois estamos no outro. Não tem essa”, explica.

Diferente do rival, o Fast não teve jogo no meio de semana. Disputando apenas o Campeonato Amazonense, o técnico Ney Júnior foi ao

estádio da Colina na noite da última quinta-feira (2) para as-sistir a partida entre Nacional e Bahia, válida pela primeira fase da Copa do Brasil. Ques-tionado sobre a possibilidade de encarar um time cansado nesta tarde, o comandante

tricolor se esquivou.“Sabemos que futebol é 11

contra 11. O Nacional teve um jogo importante na quin-ta, sabemos que no domingo contra eles vai ser mais um jogo difícil, independente do Nacional estar cansado ou não. Eles sabem que é um jogo decisivo para eles tam-bém, já que se trata de um clássico no Estadual, então vai ser mais um jogo difícil”, alerta Ney Júnior.

Quem também conhece bem o Nacional é o volante Rober-

to Dinamite. Com passagens pelo clube em 2007, 2008 e 2013, o jogador destaca o fato de estar jogando ao lado de atletas com que atuou no rival. “Jogamos juntos. Tive-mos êxito na passagem que tivemos por lá em 2013. Na Copa do Brasil fi zemos histó-ria. Nós estamos um pouco entrosados também. Espero que esse entrosamento possa entrar em campo para sairmos com a vitória”, avisa.

Em termos de escalação, o técnico Ney Júnior deve man-dar a campo aquele time que já está na cabeça do torcedor. A equipe titular deve formar com Zé Carlos; Amaral, Ediglê, Márcio Abrahão, Rodrigo Ítalo; com Zé Carlos; Amaral, Ediglê, Márcio Abrahão, Rodrigo Ítalo; com Zé Carlos; Amaral, Ediglê,

Rondinelle, Roberto Dinamite, Michell Parintins, Rosembrick; Felipe e Charles.

HISTÓRIAO Fast nasceu em 1930 por um grupo de dissi-dentes do Nacional FC, que se rebelaram contra o presidente à época. O Tricolor tem as cores azul, vermelho e branco em homenagem à ban-deira do Amazonas

Zagueirio Ediglê, do Fast, já atuou com a camisa do

Nacional

RAIMUNDO VALENTIM

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E6 MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015

Com 10 pontos e na quinta colocação, Tufão da Colina sonha em entrar no G-4 do Campeonato Amazonense nesta rodada e para isso precisa vencer

São Raimundo e Iranduba duelam no Carlos Zamith

Princesa e Borbense se enfrentam em Manaquiri

Princesa do Solimões e Nacional Borbense se enfrentam na tarde deste domingo (5) no estádio Val-dizao, em Manaquiri, pelo Campeonato Amazonense. A curiosidade do duelo é a posição das equipes na competição. Enquanto uma vitória pode colocar o Princesa na vice-liderança do Estadual, o resultado positivo pode retirar o Na-cional Borbense da zona de degola do Barezão.

Vindo de vitória na última rodada, o Tubarão do Norte tem 13 pontos na competi-ção e está em terceiro.

Na última quarta-feira (1), o Princesa perdeu para o Figueirense-SC fora de casa por 2 a 1 e acabou sen-do eliminado da Copa do Brasil. Apesar disso, o time comandado está motivado para a partida diante do camaleão de Borba. Segun-do o atacante Léo Paraíba, o foco da equipe mudou para o Estadual.

“Agora só vamos disputar o campeonato amazonense, então, temos a obrigação de focar na competição. Vamos entrar em campo focados e esperamos fazer uma boa partida. Se tudo der cer-to, sairemos com mais três pontos após o apito do juiz”, afi rmou o jogador que ainda fez questão de lembrar que o Nacional Borbense tem uma boa equipe e merece respeito de todos.

Após fazer boa partida

DUELO DO INTERIOR

FICHA TÉCNICA

PRINCESA Téc.: Zé Marco

NACIONAL BORBENSETéc.: Robson Sá

Local: Estádio Valdomiro Gus-mão (Valdizão)Horário: 15h30Árbitro: Carlos Alberto Pereira do Nascimento Junior

Canutama

Nando

Josy

Baé

Leo Paraíba

Raiscifran

Gilson Deurick

JaimeEmerson

Amaral

RuanGuilherme

Adalto

Beto

Douglas

Araújo

Canhoto

Felipe Graça

Luiz GustavoMárcio Ribeiro

Jeff erson

diante do Nacional, o Cama-leão de Borba entrará em campo mais motivado para encarar o Princesa do Soli-mões. Para o treinador Rob-son Sá, sua equipe consegue desenvolver um melhor ritmo de partida quando enfrenta um adversário mais forte, porque acaba sobrando mais espaço para a velocidade e talento de seus jogadores.Querendo entrar de vez

na briga por uma vaga no G-4 do Campeona-to Amazonense , o São

Raimundo enfrenta o Iranduba, neste domingo (5), no estádio Carlos Zamith, às 16h. Ambas as equipes vem de vitória no Estadual, porém, o Hulk go-leou o Operário por 5 a1. Já o Tufão venceu o Rio Negropelo placar mínimo.

Para o confronto, o Alvice-leste deve ter o meia Neto. O experiente jogador vai entrar na vaga de Adonias, que ma-chucado, fi cará fora de com-bate por 15 dias.

Durante a semana, a torci-da do alviceleste foi pega de surpresa. O diretor de futebol, Josildo Oliveira anunciou que os meias Diego Mipibú e Max, e o atacante Mata-Boi não fazem mais parte do elenco do clube.

Pelo Iranduba, a grande es-perança da torcida é o atacante Ernandes. O jogador assumiu o comando do ataque alviverde após a saída de Kastor. Desde lá, o camisa 9 já balançou as redes duas vezes no campe-onato. Para o treinador Ser-gio Duarte, o Iranduba pode surpreender o São Raimundo.

“O campeonato amazo-nense está bem nivelado. As equipes são muito iguais. Lateral-direito Getúlio é uma das armas ofensivas do Tufão

ALB

ERTO

CÉS

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RAÚ

JOTHIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Nosso time vem mostrando qualidade. Sabemos que o São Raimundo é um time forte e de tradição, mas não podemos deixar isso nos assustar. Va-mos entrar em campo atrás da vitória”, disse Duarte.

FICHA TÉCNICA

IRANDUBATéc.: Sérgio Duarte

SÃO RAIMUNDOTéc.: Eduardo Clara

Local: Estádio Carlos Zamith-Horário: 16hÁrbitro: Ivan da Silva Guima-rães Junior

Pelezinho Elenilton

DiogoPastor

Alex

Vidinha

Emerson Dassayeev

Ernandes Rafael Oliveira

Vamberto Getúlio

UíltonFernando Junior

Leandro

Neto

Joaldo

Thomas

Claúilson

Rogério Pedra

Carlos

Ramon

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E7 MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015

Jonas e Anderson Pico voltam ao time

Flamengo e Fluminense fazem clássico da rodadaRubro-Negro lidera o Campeonato Carioca. Já o Tricolor, fora da zona de classificação, precisa da vitória

Com time titular, Corinthians recebe Santos em Itaquera

São Paulo (SP) – Os dois me-lhores times, em pontos somados, do Campeonato Paulista entram em campo neste domingo (5). Co-rinthians, com 35 pontos no grupo B, e Santos com 30, na chave D, duelam às 15h (de Manaus), no es-tádio de Itaquera, pela 14ª rodada da competição regional.

Jogando o melhor futebol do país na atualidade e com 100% de aproveitamento na Copa Liber-tadores e invicto no Paulistão, o Corinthians vai mandar a campo o que tem de melhor. O técnico Tite, mesmo ciente, da classifi -cação alvinegra para a próxima fase, quer vencer o clássico para dar mais moral à equipe para a sequência da temporada.

Do time que goleou o Danubio-URU, na quarta-feira (1), por 4 a 0, a única dúvida é o zagueiro Felipe, com incomodo no ombro esquerdo. Se ele não jogar, a vaga será do ex-santista Edu Dracena.

Assim o time será: Cássio; Fag-ner, Felipe (Edu Dracena), Gil e Uendel; Ralf; Jadson, Elias, Renato Augusto e Emerson; Guerrero.

“Clássico é um campeonato à parte. São as duas melhores cam-panhas do Paulista, tem qualidade dos dois lados. Temos que manter essa sequência de desempenho. O

jogo tem um grau de importância maior, sim”, avaliou Tite, que terá as ausências do lateral-esquerdo Fábio Santos, do meia Danilo, e do lateral-direito Edílson, suspenso.

Santos preocupadoMesmo com uma campanha

acima do esperado, o técnico do Santos, Marcelo Fernandes, sabe que o Corinthians é a equipe a ser batida na competição. Por isso, o treinador revelou que irá fazer mudanças na equipe santistas, mas adotou o mistério e decidiu não informar quem entra e quem sai da equipe titular.

O elenco santista trabalhou sem a presença da imprensa na quinta-feira e, na sexta, Marcelo Fernandes voltou a fechar a atividade. Quando os jornalistas tiveram acesso ao CT Rei Pelé, os titulares nem estavam mais no campo.

“A respeito da escalação, não vou falar nada agora, va-mos ter calma, é um clássico”, pediu o comandante.

No entanto, Geuvânio deve per-der a vaga de titular. Marquinhos Gabriel e Elano são os favoritos a fi car com a vaga. A intenção é povoar o meio de campo e não expor a equipe para o perigoso contra-ataque corintiano.

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Robinho, que estava com a seleção, volta

ao time titular

Jádson reencontrou o bom futebol sob comando de Tite

Jovem Gérson está confi rmado no meio

campo Tricolor

Jonas e Anderson Pico voltam ao time

Jovem Gérson está confi rmado no meio

campo Tricolor

Jonas e Anderson Pico voltam ao time

Rio de Janeiro (RJ) O clássico mais charmoso do fute-bol brasileiro tem

ingredientes interessantes que devem apimentar o duelo

dentro das quatro linhas. Neste domingo (5), Flamengo e Flumi-

nense se enfren-tam às 17h30

(de Manaus), no Maracanã, pela penúl-tima rodada

da fase de c l a s s i f i -cação do

Campeonato Carioca.O Rubro-Negro lidera a com-

petição com 32 pontos e uma vitória deixa os comandados de Vanderlei Luxemburgo com vaga garantida nas semifi nais do Estadual. Porém, do lado tricolor as coisas não vão tão bem assim. Em quinto lugar na tabela de classifi cação com 28 pontos, o Fluminense tem a obrigação de vencer, caso contrário, difi cilmente chegará a fase mata-mata da compe-tição. Além da pressão pelo triunfo, o jogo marcará a estreia do técnico Ricardo Drubscky.

“Temos muito respeito pelos nossos adversários, principal-mente pelo Flamengo. A se-mana de trabalho está sendo boa, com o grupo assimilando o que está sendo passado nos treinos. Espero que o Flumi-nense entre fi rme e humildade e que se imponha quando ti-ver de ser ofensivo. Seremos

contundentes e objetivos para alcançarmos o que queremos. Tomara que o Maracanã esteja lotado, pois será um jogo inte-ressante”, disse.

Desde que assumiu a equipe, o treinador adotou um sistema de manutenção da equipe titular e, mais uma vez, mandará à campo os mesmos jogadores que vence-ram as duas últimas partidas. Diego Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Marlon Santos e Giovanni; Edson, Jean, Gerson e Wagner; Kenedy e Fred.

Tem que vencerCiente da necessidade da

vitória e da grandiosidade do clássico, o volante Edson pu-xou a responsabilidade para a equipe e disse que o grupo vive um clima de fi nal de campe-onato. Para ele, os jogadores nem sequer pensam em um

empate e lembrou que o adversário também temem os Tricolores.

“A equipe deles é muito boa, mas acho que eles estão pre-

ocupados com a gente também. Temos totais con-dições e precisa-mos demais destes três pontos. Estamos a dois pontos da zona de classifi cação. Um ponto não interessa. Vamos fazer um jogo com compactação, orga-nização e acho que va-mos sair vencedores”, afi rmou o camisa 5.

Alecssandro formará trio de ataque com Cirino e Paulinho

A obrigação de vencer é do Fluminense, mas pelos lados da Gávea a semana que antecedeu o Fla x Flu foi quente. O técnico Vanderlei Luxemburgo foi absolvido de uma suspensão na quarta-feira, mas na quinta soube que ela foi mantida. Na sex-ta-feira, após o treinamento que defi niu a equipe que entra em campo logo mais, o comandante Rubro-Negro

protestou contra a deci-são do STJD (Superior Tribunal de Justiça Des-portivo) de puni-lo colo-cando uma mordaça na

boca durante a entrevista coletiva. A atitude logo ga-nhou apoio dos torcedores nas redes sociais com a #Fe-chadoComLuxa

“O direito do povo brasi-leiro foi conquistado através de lutas para quebramos a ditadura, direito de se ex-pressar sem repressão. Não pode, em 2015, em um ór-gão importante do Rio de Janeiro, voltarmos a viver um momento de ditadura. Começamos lá atrás com a queda de um presiden-te e está na constituição o direito de liberdade de ir e

vir, que não pode ser que-brado. Me senti violentado e agredido como cidadão. Já fi z muitas coisa que me-reci ser punido. O que fi z foi buscar o melhor para o povo brasileiro”, desabafou.

Antes, porém, o treinador comandou o treino do Fla-mengo. Recuperados de lesão, o lateral-esquerdo Anderson Pico e o volante Jonas es-tão de volta ao time titular. Pará, que seguia improvisado na esquerda, deve retornar para a posição de origem. Já Lucas Mugni, que vinha atuando como volante, e Luiz

Antônio, na la-teral direita, voltam para o banco.

M a c h u -cado, o ar-gentino Can-teros não deve jogar o clássico deste domingo. A equipe titular do Rubro-negro deve ser: Paulo Victor, Pará, Bressan, Wallace e Anderson Pico; Jonas, Márcio Araújo e Gabriel; Marcelo Cirino, Alecsandro e Paulinho.

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E8 MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015

Tandara e seus sonhos

DIV

ULG

AÇÃO

São Paulo (SP) - Todos os atletas brasileiros estão na contagem regressiva para o início da Olimpíada

em casa. Uma delas, em especial, está ansiosa por outra data espe-cial no meio do caminho antes de entrar em quadra para defender o ouro de Londres-2012.

Tandara, 26, já anotou no calen-dário: 17 de setembro de 2015. Pode ser uma semana antes ou uma depois, mas o plano é que neste dia vá nascer o primeiro fi -lho (ou fi lha) da oposto da seleção brasileira de vôlei.

Grávida de 16 semanas, a cam-peã segue defendendo as cores do Praia Clube na superliga feminina e não tem tido difi culdade em soltar, correr e dar pancadas, mesmo com um “peso a mais” no corpo.

“Estou superbem, com acom-panhamento nutricional e de obstetra. Há momentos em que nem sequer sinto que estou grá-vida e, em outros, sinto um pouco de cansaço”, diz.

Maior pontuadora da Superliga nas duas últimas temporadas e terceira após a fase de classifi cação deste ano (com 353 pontos), Tanda-ra é considerada a mais potente ata-cante do país e não mudou o estilo mesmo após descobrir, em janeiro, que estava grávida do namorado Cleber, também jogador de volei. Ele é ponta do Montes Claros.

“Não sinto enjôo, nem inchaço, nada. O que mudou mesmo foi o jeito de cair na hora de fazer uma defesa. Tento não cair de barriga nem de bunda, mas é instintivo”.

SurpresaO bebê não estava nos planos

para este ano. Nem dela, nem de Cleber, nem do técnico da seleção brasileira, José Roberto Guimarães.

“Não era o momento mais ade-quado. O melhor seria depois dos Jogos Olímpicos. Agora vai depen-der muito dela, dos cuidados que tiver durante a gestação e depois”, comentou Zé Roberto.

“Quero estar na Olimpíada. Tenho condição”, afi rma a jogadora que atua na seleção desde 2011.

Tandara diz que em um papo com o treinador já havia acertado tudo. Ela pretende voltar a jogar em novembro, dois meses após o parto (que planeja que seja normal).

Um dos cuidados que ela está to-mando desde já é com o peso. Com 1,84 kg, a oposta diz que desde o fi m do ano pesa 95 kg e conseguiu mantê-los até o momento.

Como Cleber (que já tem um fi lho de 15 anos) também é dos mais fortes atletas da Superliga, com 2 m de altura e 105 kg, o herdeiro promete ser dos grandes.

“A gente já está esperando um monstrinho. Vai ser maior que as ou-tras crianças, com certeza”, brinca Tandara, que conta estar ganhando vários presentes dos fãs.

E ela ainda compartilha o mo-mento especial na vida e em quadra com a levantadora do time Karine Guerra, também grávida, mas com três semanas a mais.

Contagens regressivas que co-meçam em Minas Gerais e que só vão acabar no Rio.

Oposto tem sido a melhor pontuadora da Superliga Feminina de Vôlei, mas deixará as quadras para cuidar do bebê

Oposto da seleção brasileira de vôlei terá seu primeiro filho em setembro e quer voltar a tempo de disputar os jogos olímpicos

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