parenquimas trabalho completo

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Roger Fernando de Oliveira Carvalho Maurício Roters Rafael Oszica Parênquimas

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Page 1: parenquimas trabalho completo

Roger Fernando de Oliveira Carvalho

Maurício Roters

Rafael Oszica

Parênquimas

Joinville, Setembro de 2010

Page 2: parenquimas trabalho completo

Histórico

As características apresentadas pelas células parenquimáticas levaram

os pesquisadores a acreditarem que o parênquima seja o tecido mais primitivo

dos vegetais.

A origem parênquima, ou seja, de grupos de células ligadas por meio

de plasmodesmas, parece ter surgido pela primeira vez nas algas

Charophyceae. Os fósseis de plantas terrestres primitivas mostram que estes

vegetais já apresentavam o corpo formado por parênquima e que este tecido já

apresentava as características do parênquima encontrado nos musgos e nas

hepáticas atuais.

Acredita-se que durante a evolução o parênquima foi sofrendo

modificações, dando origem aos diferentes tecidos que constituem o corpo do

vegetal, se especializando para atender diferentes funções.

Com a evolução das plantas, houve a necessidade da divisão de

trabalho e o parênquima se especializou. Nas Gimnospermas adultas

as células acumulam substâncias fenólicas e realizam secreção. Nas

Angiospermas, ocorrem também células contendo mucilagem,

pigmentos, etc. O parênquima forma-se a partir da diferenciação de

células do meristema fundamental (ápice de caule e raiz). Nos tecidos

condutores (xilema e floema) pode se originar no corpo primário ou

secundário da planta.

Introdução

Page 3: parenquimas trabalho completo

As características apresentadas pelas células parenquimáticas levaram

os pesquisadores a acreditarem que o parênquima seja o tecido mais primitivo

dos vegetais.

A origem parênquima, ou seja, de grupos de células ligadas por meio de

plasmodesmas, parece ter surgido pela primeira vez nas algas Charophyceae.

Os fósseis de plantas terrestres primitivas mostram que estes vegetais já

apresentavam o corpo formado por parênquima e que este tecido já

apresentava as características do parênquima encontrado nos musgos e nas

hepáticas atuais. Acredita-se que durante a evolução o parênquima foi

sofrendo modificações, dando origem aos diferentes tecidos que constituem o

corpo do vegetal, se especializando para atender diferentes funções.

O parênquima é o principal representante do sistema fundamental de

tecidos, sendo encontrado em todos os órgãos da planta, formando um

contínuo por todo o corpo vegetal: no córtex da raiz, no córtex e na medula do

caule e no mesofilo foliar.

O parênquima pode existir ainda, como células isoladas ou em grupos,

fazendo parte do xilema do floema e da periderme. Assim, o parênquima pode

ter origem diversa, a partir do meristema fundamental do ápice do caule e da

raiz, dos meristemas marginais das folhas e, nos órgãos que apresentam

crescimento secundário, podem originar-se do câmbio vascular e do felogênio.

Os Parênquimas

Page 4: parenquimas trabalho completo

Os Parênquimas é o tecido formado por células que não sofreram

espessamento secundário de suas paredes. Possuem, portanto, apenas uma

delgada parede celular primária.

As células parenquimáticas apresentam uma enorme diversidade de

formas, tamanho, metabolismo e funções. São consideradas as células

procarióticas mais antigas, isto é, as que primeiro surgiram no decorrer da

evolução.

Nas algas, o corpo vegetal é formado 100% de células parenquimáticas.

A medida que as plantas foram colonizando o meio terrestre, outros tipos de

tecidos (colênquima, esclerênquima) evoluíram, a fim de proporcionar proteção,

suporte, etc.

Funcionalmente, o parênquima é classificado em cinco tipos:

parênquima sintetizador, parênquima estrutural, parênquima limítrofe,

parênquima de transporte e parênquima de armazenagem.

O parênquima sintetizador é subdividido em: parênquima fotossintético,

parênquima meristemático e parênquima secretor.

O parênquima fotossintético é rico em cloroplastos e recebe o nome de

clorênquima. Idealmente, suas células possuem superfície aumentada em

relação ao volume, a fim de aperfeiçoar a captação de luz e gás carbônico. As

células cilíndricas do parênquima foliar (parênquima paliçádico) são células

desse tipo.

As células do parênquima meristemático (vale ressaltar que todo

meristema é composto de células parenquimáticas) são capazes de absorver

substâncias diversas (açúcares, água, nutrientes inorgânicos), para usá-las na

síntese de novas células. Idealmente são pequenas e com poucas organelas, a

fim de facilitar a rápida divisão celular. Exceções são as longas células do

meristema produtor de fibras lenhosas.

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O parênquima secretor superficial das plantas possui células com

paredes extremamente delgadas e permeáveis, a fim de facilitar a passagem

das substâncias secretadas. Quando o parênquima secretor se localiza

internamente na planta, suas células possuem as paredes laterais espessadas

com material hidrófobo, que impede o vazamento das substâncias secretadas.

O parênquima estrutural é constituído de aerênquima e confere ao tecido

leveza associada a certa rigidez.

O parênquima limítrofe localiza-se na interface entre duas regiões

vizinhas da planta ou entre a planta e o meio externo. São considerados

parênquimas limítrofes a epiderme e a endoderme.

O parênquima de transporte é composto por células de transferência,

que possibilitam o rápido fluxo de substâncias em várias regiões da planta. A

parede celular das células de transferência é modificada para permitir que tal

transporte, em geral de curta distância, se realiza com eficiência. Os elementos

de tubo crivado do floema também constituem células parenquimáticas de

transporte.

O parênquima de armazenagem é encontrado em frutos, sementes e

tubérculos, por exemplo. Usualmente, o parênquima destes órgãos armazena

amido, proteínas ou óleos. Geralmente, as células estão completamente

tomadas pelo seu produto de armazenamento, de tal forma que o vacúolo está

ausente e as outras organelas são pouco conspícuas. Plantas suculentas, tais

como as cactáceas e euforbiáceas, são constituídas em grande parte por um

parênquima especial de armazenagem, que acumula água.

Características

Paredes primárias, delgadas, constituídas por celulose,

hemicelulose e substâncias pécticas, nas quais se encontram

Page 6: parenquimas trabalho completo

pontoações primárias com plasmodesmos, mostrando que os

protoplasmas de células contíguas se comunicam. Suas células

freqüentemente são arredondadas e isodiamétricas e há espaços

intercelulares.

As células são capazes de retomar a atividade meristemática,

diferenciando-se novamente em outros tipos de células e podendo

originar, inclusive, uma planta inteira. É encontrado em todos os

órgãos da planta, formando um tecido contínuo (exs.: córtex e

medula de caule, córtex de raiz, mesofilo da folha).

Parênquima de reserva com paredes celulares primárias espessas

Folha dePhormium tenax. Foto do Departamento de Botânica, USP. São Paulo

Detalhe do aerênquima do caule de uma planta aquática visto em Microscopia Eletrônica de Varredura. www.biologia.edu.ar

 

Detalhe de células de transferência. Foto de Esau, E.

Funções

Fotossíntese

Respiração

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Secreção

Armazenamento

Cicatrização e Regeneração

Glossário de palavras sobre Parênquimas

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Adventício (do latim: adventicius, que não pertence propriamente a)

Qualquer órgão que nasce em lugar incomum. Aplica-se, por exemplo, às raízes que não se originam da raiz primária, ou do sistema originado por ela; por exemplo, raízes que se originam de caules e folhas .

Câmbio vascular

Meristema secundário que origina xilema e floema secundários.

Campo primário de pontoação

Área mais delgada da parede primária onde, geralmente, se concentram os plasmodesmos.

Celulose

Carboidrato, polissacarídeo de cadeia longa de resíduos de moléculas de glicose, ligadas por oxigênio entre os átomos de carbono; é o componente principal das paredes das células vegetais.

Citoplasma

Material vivo de uma célula, excluindo-se o núcleo; o mesmo que protoplasma.

Cloroplasto

Corpúsculo protoplasmático especializado, contendo clorofila, no qual são sintetizados açúcar e/ou amido.

Córtex

Conjunto dos tecidos situados entre a epiderme e o sistema vascular.

Elementos de condução

Células do xilema e do floema responsáveis pela condução de água e nutrientes.

Endosperma (do grego: endon, dentro + sperma, semente)

Nas angiospermas, tecido nutritivo resultante da fecundação dos núcleos polares por um dos núcleos espermáticos ,usado pelo embrião durante o seu desenvolvimento, podendo ou não estar presente na semente madura.

Espaços esquizógenos

São espaços formados pela separação das células, através da ruptura da lamela mediana entre elas, durante o desenvolvimento do tecido.

Felogênio

Meristema secundário que origina a periderme.

Fotossíntese

Síntese de materiais orgânicos a partir de água e gás carbônico, quando a fonte de energia é a luz, cuja utilização é mediada pela clorofila.

Hemicelulose

Constituinte de paredes celulares, mais solúvel e mais facilmente hidrolizável que a celulose; difere desta, quimicamente, por conter, além de açucares em suas cadeias, substâncias que não são açucares.

Isodiamétricas

Células de formato regular, apresentando todos os diâmetros iguais.

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Medula

Parênquima incolor que ocupa a parte central de caules e raízes de Angiospermas, Gimnospermas e algumas Pteridófitas.

Meristema fundamental

Meristema primário, derivado dos meristemas apicais que origina os tecidos do sistema fundamental.

Meristema marginal

Na folha, meristema localizado ao longo da margem de um primórdio foliar que dá origem à lâmina foliar.

Mesofilo

Tecido fundamental de uma folha localizado entre as duas faces da epiderme; as células do mesófilo geralmente contém cloroplastos.

Órgão tuberoso

Com aspecto de tubérculo; diz-se de um órgão entumescido; pode ser um caule ou uma raiz.

Parede primária

Camada de parede depositada durante o período de crescimento da célula.

Parede secundária

Camada da parede celular que se forma, internamente à parede primária, após ter cessado o alongamento da célula. A parede secundária tem uma estrutura microfibrilar altamente organizada.

Pecíolo

Parte da folha que prende o limbo (lâmina) ao caule, diretamente ou por meio da bainha.

Periderme (do grego: peri, ao redor de + derma, pele)

Tecido de proteção externo que substitui a epiderme quando esta é eliminada durante o crescimento secundário; inclui súber ou felema, felogênio e feloderme.

Planta suculenta

Planta com caules ou folhas carnosas, que acumulam água no parênquima aqüífero.

Plasmalema

Camada muito tênue do citoplasma que forma o limite externo do protoplasma vegetal em contato com a parede celular.

Plasmodesma (do grego: plasma, forma + desma, ligação)

Filamento citoplasmático diminuto, que se estende através de aberturas nas paredes celulares e une os protoplastos de células vivas adjacentes.

Protoplasma

Termo geral para a substância viva de todas as células; o mesmo que citoplasma.

Sistema fundamental

Conjunto dos tecidos do sistema fundamental: parênquima, colênquima e esclerênquima.

Substâncias ergásticas

Neoformações produzidas pela própria célula, como certas inclusões citoplasmáticas: cristais de oxalato,

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grânulos de amido, cristalóides de proteína, etc.

Substâncias pécticas

Polissacarídeo muito hidrofílico presente na

lamela mediana e na parede primária da célula vegetal; componente básico das geléias de frutas.

Vacúolo (do latim: vacuus, vazio)

Cavidade existente na massa citoplasmática, em geral, opticamente vazia, mas que, na verdade, está cheia de suco celular.

Conclusão

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Com as pesquisas realizadas, podemos comcluir que parênquimas são

um importante tecido das plantas, onde é responsável por diversas funções.

Talves a causa de suas grandes funções tenha sido pelo motivo que

um dos mais antigo tecidos, que por isso teve tempo de se desenvolver,

adaptar-se e evoluir até o jeito que encontramos hoje.

Pode servir de exemplos de como muitos tipos de células se

comportam com o tempo. Sendo base de estudos e pesquisas.

Enfim, é um tecido muito útil pois tem varias funções, é um dos mais

antigos e que sofreu adaptações do meio aquático para o terrestre.

Referências

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http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/exercicios-html/Parenquima.htm, Autor: Ana

Carolina Cordeiro Dias (Graduanda do curso de Ciências Biológicas - Projeto

PIBEG) responsável pela criação desta página.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/parenquima, Autor: Neuza Maria de

Castro

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/parenquima/parenquima-3.php Autor:

Pollyana Silveira e Silva

Perguntas e respostas

1- O que um Parênquima?

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Grupos de células ligadas por meio de plasmodesmas.

2- Como é formado o corpo celular das algas?

Somente de células parenquimáticas.

3- Quantos tipos são classificados os parênquimas? E quais são eles?

É classificado em cinco tipos: parênquima sintetizador, parênquima estrutural, parênquima limítrofe, parênquima de transporte e parênquima de armazenagem.

4- Em quantas partes o parênquima sintetizador é subdividido?

O parênquima sintetizador é subdividido em: parênquima fotossintético, parênquima meristemático e parênquima secretor.

5- Para que serve o parênquima estrutural?

O parênquima estrutural é constituído de aerênquima e confere ao tecido leveza associada a certa rigidez.

6- Para que serve o parênquima limítrofe?

O parênquima limítrofe localiza-se na interface entre duas regiões vizinhas da planta ou entre a planta e o meio externo. São considerados parênquimas limítrofes a epiderme e a endoderme.

7- Para que serve o parênquima de transporte?

O parênquima de transporte é composto por células de transferência, que possibilitam o rápido fluxo de substâncias em várias regiões da planta. A parede celular das células de transferência é modificada para permitir que tal transporte, em geral de curta distância, se realiza com eficiência. Os elementos de tubo crivado do floema também constituem células parenquimáticas de transporte.

8- Para que serve o parênquima de armazenagem?

O parênquima de armazenagem é encontrado em frutos, sementes e tubérculos, por exemplo. Usualmente, o parênquima destes órgãos armazena

Page 14: parenquimas trabalho completo

amido, proteínas ou óleos. Geralmente, as células estão completamente tomadas pelo seu produto de armazenamento, de tal forma que o vacúolo está ausente e as outras organelas são pouco conspícuas. Plantas suculentas, tais como as cactáceas e euforbiáceas, são constituídas em grande parte por um parênquima especial de armazenagem, que acumula água.

9- Para que serve a subdivisão do parênquima sintetizador, o parênquima fotossintético?

O parênquima fotossintético é rico em cloroplastos e recebe o nome de clorênquima. Idealmente, suas células possuem superfície aumentada em relação ao volume, a fim de aperfeiçoar a captação de luz e gás carbônico. As células cilíndricas do parênquima foliar (parênquima paliçádico) são células desse tipo.

10- Para que serve a subdivisão do parênquima sintetizador, o parênquima meristemático?

As células do parênquima meristemático são capazes de absorver substâncias diversas (açúcares, água, nutrientes inorgânicos), para usá-las na síntese de novas células. Idealmente são pequenas e com poucas organelas, a fim de facilitar a rápida divisão celular. Exceções são as longas células do meristema produtor de fibras lenhosas.

11- Para que serve a subdivisão do parênquima sintetizador, o parênquima meristemático?

O parênquima secretor superficial das plantas possui células com paredes extremamente delgadas e permeáveis, a fim de facilitar a passagem das substâncias secretadas. Quando o parênquima secretor se localiza internamente na planta, suas células possuem as paredes laterais espessadas com material hidrófobo, que impede o vazamento das substâncias secretadas.

12- Em que planta foi encontrado