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EXPERIMENTOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE FÍSICA

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  • EXPERIMENTOS DIDTICOS NO ENSINO

    DE FSICA

  • Gerais: Construir experimentos didticos para aplicao imediata na sala de aula, instigando a motivao e

    participao dos alunos na relao ensino-aprendizagem. Especficos: Estimular o ensino da Fsica com a participao efetiva por parte dos alunos, instrumentalizar

    experimentos didticos tendo em vista discutir os fenmenos fsicos envolvidos na experincia, tornar

    agradvel o ensino de Fsica, construir e aplicar experimentos didticos em Fsica e ressuscitar os laboratrios

    de ensino de Fsica nas escolas de ensino mdio.

  • EXPERIMENTO 1

    DISCO FLUTUANTE a influncia do Atrito no Movimento

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Um pedao de papelo Desse tipo usado em embalagens grosseiras para artigos de supermercado.

    Cartolina

    Uma caneta esferogrfica Usamos da marca BIC, sem necessidade da carga.

    Bexiga

    Fita adesiva

    Cola

    OBJETIVO Mostrar a influncia que o atrito exerce sobre o movimento de um objeto.

    CONTEXTO O Princpio da Inrcia, ou Primeira Lei de Newton, diz que "um objeto tende sempre a manter o seu

    estado de movimento, este podendo tambm ser o de repouso, se no houver a ao de foras externas".

    E o atrito, ou melhor, as foras de atrito, so na maioria dos casos, as responsveis pelo fato de que

    no se observa comumente um objeto se deslocando continuamente sem a ao de uma outra fora

    propulsora.

    Este experimento serve para mostrar que quando posto em movimento, um objeto desloca-se por

    distncias maiores se so removidas fontes de atrito. Quanto mais fontes se remover, maior ser a

    distncia percorrida. Se removermos todas as fontes de atrito, ento plausvel que o objeto se

    desloque para sempre.

    EXPLICAO CONCEITUAL DO EXPERIMENTO O experimento consiste de um disco de papelo preparado de tal modo que possa ser acoplado um

    balo de borracha (bexiga) cheio de ar. Quando liberado, o ar contido na bexiga deve sair pela parte

    de baixo do disco (aquela que fica em contato com a superfcie de um piso ou mesa).

    Primeiramente usa-se o disco sem o balo acoplado. Atravs de petelecos, tenta-se pr o disco em

    movimento. Observa-se a distncia percorrida, que vai depender da rugosidade das duas superfcies

    em contato: a do disco e a da mesa ou piso.

    Ao se acoplar o balo e permitir a sada do ar, o mesmo peteleco aplicado ao disco aumenta

    sensivelmente a distncia percorrida.

    A ideia explorar este aumento de distncia percorrida como consequncia direta da diminuio do

    atrito entre o disco e a superfcie da mesa devido camada de ar que existe agora entre as duas

    superfcies. O atrito entre cada superfcie e o ar bem menor que entre as duas superfcies.

    No entanto, a incluso do balo traz uma nova fonte de atrito para o conjunto disco+balo, que a

    resistncia do ar ao movimento do balo. O fato que o atrito total do conjunto ainda menor que o

    atrito do disco sozinho. por isto que aparatos mais sofisticados que aproveitam "colches" de ar e

    dispensam o uso do balo, so mais eficazes. Com o tempo, o ar do balo dend a diminuir e o

    movimento, por sua vez, tente a acabar. Basta simplesmente encher novamente o balo com ar e

    acopl-lo novamente ponta da caneta.

  • MONTAGEM

    Corte o papelo em forma de disco, com um dimetro aproximadamente de 10 cm e com um furo no

    centro de aproximadamente 2mm de dimetro.

    Corte trs discos de cartolina: o primeiro com aproximadamente 6 cm de dimetro e um furo central

    de 2mm de dimetro; o segundo e o terceiro com 4 e 2 cm de dimetro, respectivamente, com furos

    centrais com o mesmo dimetro do corpo da tampa do fundo da caneta BIC (aproximadamente 4 mm).

    Cole o maior crculo de cartolina, sobre o papelo, de forma que os furos centrais coincidam. Faa um

    furo no fundo da tampinha vedante da caneta BIC (a tampinha do fundo da caneta), com um alfinete

    com aproximadamente 2 mm de dimetro. Cole a tampinha de base para baixo sobre o primeiro pedao

    de cartolina j colado anteriormente, de forma a coincidirem os furos centrais. Encaixe e cole sobre a

    tampinha o segundo e o terceiro discos de cartolina.

    Depois de colado e bem seco, o conjunto ficar com o seguinte aspecto:

    Para vedao, cole um pedao de fita adesiva no furo existente no tubo da caneta.

    Prenda a bexiga no fundo do tubo da caneta, tambm com fita adesiva. Toda vez que precisar encher

    a bexiga, basta retirar o tubo da caneta do encaixe.

    COMENTRIO

  • A escolha do papelo uma parte delicada. Ele no pode ser muito pesado, o que ocorre com alguns

    tipos.

    ESQUEMA GERAL DA MONTAGEM

    EXPERIMENTO 2

    LIXA a influncia do tipo de superfcie no atrito

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Uma caixa de

    giz

    Se trata de um daqueles estojos para giz que os professores geralmente usam, mas

    qualquer objeto de forma, peso e textura similar deve servir.

    Um elstico fino

    Os elsticos rolios so os mais sensveis, mas caso no tenha em mos, tambm

    servir um chato. Tanto um, como outro podem ser encontrados em lojas de

    armarinho.

    Uma folha de

    papel Sulfite, almao, cartolina, dobradura...

    Fita adesiva

    Uma folha de

    lixa

    Recomendamos uma lixa d'gua nmero 180. Caso, no consiga este modelo, d

    preferncia folha de lixa mais lisa possvel que achar.

    Uma tachinha Tambm conhecida como percevejo.

    OBJETIVO O experimento mostra que a fora de atrito depende das superfcies dos objetos em contato.

    CONTEXTO Pelo princpio da inrcia, um objeto em movimento tende a permanecer em movimento a menos que

    uma fora o pare. Imagine um carro se movendo em linha reta com velocidade constante ao longo de

    uma pista plana. Em determinado instante o motorista deixa de pisar no acelerador do carro e, atravs

    do cmbio, "corta" a conexo do motor com as rodas ("ponto morto"). O carro segue livre da fora do

    motor que o impulsionava. Ento, pelo princpio da inrcia, ele nunca pararia. Mas pra; sem que bata,

    seja freado ou algum o empurre. A fora que o faz parar vem do atrito do carro com o ar e com o

    cho. Visto pelo microscpio, as superfcies do pneu e do asfalto so rugosas como a figura abaixo

    mostra.

    Figura 1

  • Entre as superfcies, pequenas "soldas" acontecem nos pontos de contato. Cada "solda" faz surgir uma

    pequena fora contrria ao movimento do objeto (ou quando ele tenta sair do repouso). Aquelas foras

    microscpicas somadas criam uma fora relevante. Esse tipo de fora comum pois as coisas esto

    sempre em contato umas com as outras. Chamamos essas foras que se opem ao movimento de foras

    de atrito, pois sempre fazem com que o objeto tenda a parar. possvel sentir esta fora enquanto

    tentamos pr um objeto em movimento. Como surge do contato entre as superfcies, essa fora vai

    depender apenas da natureza delas e do peso do objeto (j que quanto maior a fora que junta os dois

    objetos, mais "soldas" acontecero). por isso que mais fcil empurrar um guarda roupa ou uma

    cmoda sobre um piso encerado do que num cimentado: o piso encerado produz "soldas" mais fracas

    que o cimentado.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO O experimento consiste em uma caixa de giz puxada por um elstico sobre duas superfcies diferentes:

    uma folha de papel e uma folha de lixa. As soldas microscpicas surgem do contato entre as

    rugosidades das superfcies (veja a Figura 1). Logo, de se esperar que quanto menos falhas e "rugas"

    a superfcie tiver, menos "soldas" acontecero. Isto quer dizer que quanto mais lisa e uniforme forem

    as superfcies dos objetos em contato, menos soldas acontecero. E como a fora de atrito nasce dessas

    soldas microscpicas, chega-se a concluso que quanto mais lisa for uma superfcie, menos atrito

    aparecer entre os objetos em contato.

    A superfcie do papel visivelmente mais lisa que a superfcie da lixa. Acontecero muito mais soldas

    microscpicas da caixa com a folha de lixa do que com a folha de papel. Logo a fora de atrito que

    aparecer ao puxar a caixa sobre a folha de lixa, ser muito maior do que quando estiver sobre a folha

    de papel. Quando se pe a caixa sobre o papel ou a lixa e puxa-se o elstico preso a ela, ele comea a

    se distender. At que na iminncia do movimento (quando a caixa estiver quase se movendo), a fora

    de atrito ainda ser igual fora aplicada pelo elstico e esta pode ser medida pela distenso do mesmo.

    E observa-se que o elstico fica muito mais esticado quando a caixa estiver sobre a folha de lixa do

    que quando estiver sobre a folha de papel. Conclui-se ento que a fora de atrito ser muito maior

    quando caixa estiver sobre a folha de lixa do quando estiver sobre a folha de papel. Fato que comprova

    que quanto mais lisa e uniforme forem as superfcies em contato, menos fora de atrito surgir entre

    elas.

    MONTAGEM

    Prenda o elstico na caixinha de giz usando a tachinha.

    Prenda a folha de papel sobre uma mesa com a fita adesiva.

    Prenda a folha de lixa sobre a mesa, com a fita adesiva, ao lado da folha de papel.

    Ponha a caixinha de giz sobre a folha de papel presa na mesa.

    Puxe o elstico at a iminncia do movimento e observe sua dilatao.

    Ponha a caixinha de giz sobre a folha de lixa e repita o procedimento anterior. Compare

    os resultados.

    COMENTRIO

    Pode haver dificuldade em prender a lixa sobre a mesa. Uma dica prender apenas a

    parte de trs da lixa fazendo enroladinhos com a fita adesiva ou usando fita adesiva de

    dupla face.

    ESQUEMA DE MONTAGEM

  • EXPERIMENTO 3

    BOLHAS CONFINADAS MUV movimento com Velocidade Constante

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Uma rgua de 60 cm Em princpio qualquer suporte rgido serve. Esta foi a opo que fizemos.

    120 cm de mangueira

    (tubo) transparente de

    4mm de dimetro

    A mangueira a ser escolhida depende do suporte que utilizado. Nossa

    experincia diz que praticamente o tamanho do aparato no influencia a

    qualidade do resultado. Para suporte que adotamos, a mangueira ideal aquela

    usada em extenso para

    inalao, podendo ser comprada em farmcias.

    Cola de secagem ultra-

    rpida

    4 tampinhas do fundo da

    caneta BIC Sero usadas como vedantes das mangueiras.

    2 tipos de lquidos de

    diferentes densidades

    Usamos detergente e limpador multiuso (d preferncia para os que no sejam

    transparentes para melhorar a visualizao).

    OBJETIVO Observar um fenmeno, facilmente mensurvel, onde objetos se deslocam com velocidade constante.

    CONTEXTO Este experimento serve para mostrar que para um objeto que se move com velocidade constante, a

    distncia percorrida em diferentes intervalos de tempo iguais e sucessivos sempre a mesma.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO O experimento consiste em observar o movimento de uma bolha criada em um tubo transparente

    preenchido com um lquido viscoso, quando este deixado em repouso e com certa inclinao. Uma

    bolha nestas condies possui a curiosa (porm explicvel) propriedade de se deslocar com velocidade

    constante.

    Faz-se uma montagem onde o suporte do tubo uma rgua. Assim, com o auxlio de um relgio ou

    cronmetro, pode-se medir distncias e tempos de intervalos sucessivos. Pode-se comprovar com

    razovel qualidade que a bolha se desloca com velocidade constante.

    Se tivermos dois tubos idnticos sobre o mesmo suporte, porm preenchidos com lquidos de diferente

    viscosidade, possvel ainda fazer experimentos de "ultrapassagem" de objetos que se movem com

    velocidades constantes, porm diferentes.

    MONTAGEM

    Corte a mangueira em dois pedaos de 60 cm.

    Cole as mangueiras paralelamente sobre a rgua.

    Vede com as tampinhas um dos lados de cada uma das duas mangueiras.

    Encha com os lquidos de densidade diferente.

    Encha at o final e verifique se a tampinha para o fechamento final est com o seu interior bem seco.

    Feche o sistema, colocando a tampinha verticalmente de modo que ela empurre o lquido para baixo e

    que ao virar a rgua de cabea para baixo verifique-se uma bolha subindo.

  • COMENTRIO

    Para fazer o experimento da ultrapassagem, voc deve ficar inclinando a rgua de um lado para o outro

    at que se consiga fazer a bolha mais rpida chegar a uma das pontas da mangueira enquanto a outra

    se acha no meio do caminho. Rapidamente coloca-se a rgua sobre a mesa, anotando-se com presteza

    a posio inicial da bolha mais lenta, pois o experimento j comeou!

    ESQUEMA GERAL DA MONTAGEM

    EXPERIMENTO 4

    GOTAS MARCANTES MAC movimento com Acelerao Constante

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Um carrinho de

    brinquedo

    O carrinho deve rolar bem e ser grande o suficiente para sustentar o aparato de

    "pingagem" (equipo-soro).

    Equipamento para

    aplicao de soro

    (equipo-soro)

    Encontrado para venda em farmcias. barato e propicia um bom controle da

    frequncia de gotejamento.

    Clipses

    So usados como massa varivel para fazer o papel do corpo que cai sob a ao

    da fora da gravidade. Podem ser substitudos por outro objeto qualquer. Pelo

    menos um (grande) ser preciso para desviar a ao da fora na borda da mesa.

    Fita Adesiva

    Um espetinho de

    madeira para churrasco

    Ser usado como sustentao para o equipo-soro. Qualquer outra vareta leve

    servir. Pode ser feito com bambu ou at uma lixa de unha.

  • OBJETIVO Mostrar o movimento de um objeto acelerado.

    CONTEXTO Sem discutir as causas do movimento, podemos dizer que um objeto acelerado aquele que varia a

    sua velocidade, sendo a acelerao a medida desta variao.

    Este experimento serve para mostrar que para um objeto constantemente acelerado (pois est sujeito a

    uma fora constante), a distncia percorrida em diferentes intervalos de tempo iguais e sucessivos

    sempre aumenta. Se a distncia percorrida aumenta e o intervalo de tempo permanece constante,

    porque a velocidade aumentou.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO O experimento consiste em permitir o movimento de um carrinho sob a ao de uma fora constante,

    sendo que o carrinho possui um dispositivo que libera gotas em intervalos de tempos razoavelmente

    constantes. Estas deixam marcas sobre a mesa ou papel. fcil de observar que para intervalos

    sucessivos, a distncia aumenta. A fora constante proporcionada por um objeto que cai sob a ao

    da fora da gravidade e puxa o carrinho.

    Importante observar que as marcas a serem considerada so somente aquelas produzidas quando o

    carro se encontra sob a ao da fora. Pois no momento em que esta cessa, ou seja, no momento em

    que o peso que cai bate no cho (veja a figura), o carro deixa de estar acelerado.

    A massa do objeto que cai pode ser variada para mostrar que sob uma fora maior, surgir uma

    acelerao maior e consequentemente as distncias percorridas sucessivamente sero maiores.

    MONTAGEM

    Primeiramente, prepare o equipo-soro, retirando sua mangueira e unindo as extremidades que antes

    eram ligadas por ela.

    Prenda (com fita adesiva) a vareta no carrinho e o equipo-soro nesta, ambos na vertical.

    Prenda com fita adesiva, no meio do cap do carrinho, um pedao de linha, com aproximadamente a

    altura da mesa que se dar o experimento.

    Na outra extremidade da linha, prenda alguns clips.

    Na borda da mesa, prenda o clips que servir de roldana e passe a linha por cima do clips.

    Coloque o carrinho na mesa, de forma que a linha esteja esticada.

    Coloque gua no equipo-soro e regule o gotejamento.

    Solte o carrinho e deixe que os clips o puxe.

    COMENTRIOS

    O uso de papel para receber as marcas das gotas pode ser interessante, uma vez que podem ser feitas

    marcas de caneta do lado das gotas e ento o professor pode mostrar o resultado para todos os alunos.

    O modo como se dobra o clips da borda da mesa e como a montagem do equipo-soro pode ser visto

    na figura abaixo:

  • ESQUEMA GERAL DE MONTAGEM

    EXPERIMENTO 5

    PETELECO Princpio da Inrcia

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Um pedao de Cartolina

    (15x15 cm) D preferncia para cartolinas lisas.

    Uma Bolinha de Vidro (ou

    Ao)

    A bolinha de vidro pode ser do tipo usada pelos garotos em jogos. A de ao

    pode ser encontrada em bicicletarias

    ou oficinas mecnicas. So retiradas de vrias peas,

    na sua maioria rolamentos; as maiores so obtidas de

    juntas homocinticas.

    OBJETIVO Demonstrar que objetos em repouso, quando no h ao de foras externas, tendem a continuar em

    repouso.

    CONTEXTO O Princpio da Inrcia, ou Primeira Lei de Newton, diz que "um objeto tende sempre a manter o seu

    estado de movimento, este podendo tambm ser o de repouso, se no houver a ao de foras externas".

    Este experimento serve para mostrar que um objeto em repouso tende a continuar em repouso. J o

    experimento "TROMBADA (1)" serve para mostrar que o objeto em movimento tende a continuar em

    movimento. Os dois experimentos em conjunto ilustram o Princpio da Inrcia.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO O experimento consiste de apoiar-se uma cartolina em forma de calha em cima de uma mesa e colocar-

    se uma bolinha de vidro (ou de ao, que d melhores resultados) no seu centro. Aplica-se um "peteleco"

    nas bordas mais altas da calha de modo que a cartolina desloque-se com uma velocidade considervel.

    A ideia de que a bolinha tende a permanecer em repouso, ou seja, parada na mesma posio que

    ocupava antes da cartolina se movimentar, pois a fora que alterou o repouso da cartolina no se

    transmitiu bolinha devido insuficincia de atrito.

  • MONTAGEM

    Enrole a cartolina, formando um cilindro.

    Deixe a cartolina desenrolar naturalmente.

    Apoie a cartolina sobre uma superfcie lisa.

    Coloque a bolinha no centro da cartolina.

    Bata com os dedos, simultaneamente, nas extremidades superiores da cartolina.

    COMENTRIO

    A intensidade da batida algo que precisa ser treinado. Por vezes a pessoa no consegue dar uma

    batida forte, seca e simultnea nos dois lados da calha. Mas um pouco de prtica resolve o problema.

    ESQUEMA GERAL DE MONTAGEM

    EXPERIMENTO 6

    BALO FOGUETE princpio da Conservao da Quantidade de Movimento Linear

    Tabela do Material

    MATERIAIS OBSERVAES

    Um balo Do tamanho normal de bales usados em aniversrio.

    Linha (2 m ou mais) Qualquer tipo de linha lisa serve. Nos nossos testes, a linha usada para soltar pipas

    do tipo 10 deu melhores resultados.

    Fita adesiva

    Canudo de

    refrigerante

    OBJETIVO Mostrar que num sistema onde inicialmente no existe movimento nenhum e ento 2 partes diferentes

    do sistema comeam a se movimentar, existe uma compensao: os movimentos ocorrem na mesma

    direo, porm em sentidos opostos.

    CONTEXTO O Princpio da Conservao da Quantidade de Movimento Linear diz que "todo sistema sempre

    conserva constante a sua quantidade de movimento linear", esta podendo ser inicialmente nula ou no.

  • Neste experimento, o sistema considerado o balo e o ar que ele contm, para o qual a quantidade de

    movimento linear inicial nula.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO O experimento consiste de aproveitar o movimento de um balo cheio quando solto com a entrada

    de ar aberta de tal modo que este movimento seja retilneo.

    A ideia a de explorar a compensao de quantidades de movimentos que ocorre neste experimento.

    Enquanto o balo se desloca para um lado, o ar que escapa dele se desloca no sentido oposto.

    MONTAGEM

    Grude o canudo sobre o centro do balo, com ela ainda vazio.

    Passe uma das pontas da linha por dentro do canudo.

    Coloque o balo na extremidade correta.

    Encha o balo e solte-o.

    COMENTRIO

    A forma do balo e a posio na qual se cola a fita sobre o balo so fatores cruciais para o sucesso do

    experimento. aconselhvel praticar um pouco, para que se identifique o ponto ideal de contato, uma

    vez que a forma dos bales varia muito.

    ESQUEMA GERAL DE MONTAGEM

    EXPERIMENTO 7

    POLIAS Mquinas Simples

    Tabela do Material

    MQUINAS OBSERVAES

    Dois lpis Caso a espessara do lpis for menor do que o orifcio do carretel, pode-se usar o

    tubo de caneta FaberFix (por ser cilndrica e leve).

    Carretel Carretel do Tipo Linha 10 usada para empinar pipa.

    Linha Linha do tipo 10.

    Vinte moedas de mesma

    massa Ou vinte peas pequenas de mesma massa.

    Dois copinhos

    descartveis pequenos

    Fita adesiva

  • OBJETIVO Mostrar de que modo as polias podem ser usadas para economizar esforo.

    CONTEXTO As mquinas simples so utilizadas desde os primrdios da humanidade com o intuito de diminuir o

    esforo fsico empregado na realizao de uma determinada tarefa. Entre as mquinas simples esto a

    alavanca e a polia.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO A ideia do experimento fazer com que um determinado peso levante um peso maior, o que representa

    um ganho. Ou seja, se voc for capaz de levantar, por exemplo, 20 kg, usando uma mquina parecida

    com a deste experimento, voc conseguiria levantar mais que 20 kg. Isto feito utilizando-se duas

    "polias" de dimetros diferentes: um carretel e um lpis.

    MONTAGEM

    Encaixe os dois lpis no carretel, de forma a se encontrarem no centro.

    Corte dois pedaos de linha com aproximadamente 60 cm.

    Amarre uma das extremidades de uma das linhas no carretel; amarre uma das extremidades da outra

    linha.

    Nas extremidades livres de cada linha suspenda um copinho de plstico descartvel.

    Faa dois laos de mesmo tamanho com dois outros pedaos da linha e prenda-os na borda de uma

    mesa com fita adesiva, para servirem de sustentao para a "mquina".

    Enrole a linha do carretel, deixando a do lpis sem enrolar

    No copinho da linha do lpis coloque dez moedas.

    No copinho da linha do carretel v colocando moedas de mesma massa a do copinho uma a uma, at

    que comece o movimento.

    COMENTRIOS

    Caso o lpis tenha espessura inferior a do dimetro do carretel, tente com outro objeto cilndrico leve

    que possa se encaixar bem no furo do carretel, como uma caneta cilndrica sem carga (o fato de estar

    sem carga para diminuir a massa).

    As moedas devem ser idnticas para que seja fcil deduzir a massa que est sendo posta em cada copo.

    ESQUEMA GERAL DE MONTAGEM

  • EXPERIMENTO 8

    QUEDA LIVRE Quedas Iguais

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSEVAES

    Livro grosso

    Folha de papel de dimenses no maiores que a capa do livro

    OBJETIVO Mostrar que, independentemente da massa dos objetos, eles sempre demoram o mesmo tempo para

    chegar ao cho, se soltos da mesma altura.

    CONTEXTO Pegue um objeto pesado e outro leve, ento se pergunte: qual dos dois chegar primeiro ao cho? Se

    voc perguntar a algum, provavelmente lhe respondero: o objeto mais pesado. Mas foi Galileo

    Galilei (1564-42) quem provou que isso no verdade, fazendo uma experincia parecida como esta

    do alto da Torre de Pisa. O fato que todos os corpos na vizinhana da Terra sofrem uma atrao em

    direo ao centro gravitacional do planeta (prximo ao centro da Terra). Para algo que est na

    superfcie, como qualquer pessoa, essa atrao se manifesta para baixo, que a direo para o centro

    terrestre. Como todos os objetos caem do mesmo modo, deve haver algo que seja comum a todos eles:

    de fato, possuem a mesma acelerao de queda, que a acelerao gravitacional. Com a mesma

    acelerao, todos os objetos ganham velocidade na mesma proporo. Como ganham velocidades

    iguais, devem chegar juntos ao solo, se largados ao mesmo tempo, da mesma altura.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO O experimento consiste em observar a queda de pares de objetos com massas diferentes. Neste

    experimento, temos 2 objetos de massas muito diferentes: um livro e uma foha de papel. Com a folha

    de papel em uma mo e um livro grosso na outra, solta-se os dois da mesma altura ao mesmo tempo.

    O resultado esperado na primeira queda que o livro chegue ao cho antes da folha, o que confirmado

    pela experincia. Este tipo de resultado que cria o senso comum de que os objetos mais pesados caem

    mais rpido. Ento realiza-se uma segunda queda, desta vez com a folha de papel sobre a capa do livro.

    O resultado surpreendente: agora os dois objetos caem juntos. O que acontece que a fora de

    resistncia do ar tem efeito muito maior na folha do que no livro, freando o movimento da folha.

    Quando a folha colocada por sobre o livro, a fora de resistncia praticamente eliminada permitindo

    que a folha caia livremente, chegando ao mesmo tempo que o livro ao cho. Com estes experimentos

    pode-se observar que todos os objetos caem do mesmo modo, a menos que a resistncia do ar retarde

    o movimento.

    COMENTRIO

    A verificao dos resultados depende da observao atenta da queda. Por isso repita cada par de quedas

    pelo menos duas vezes.

    ESQUEMA DE MONTAGEM

    A figura 1 mostra como fazer a primeira queda: um livro grosso em uma mo e um folha de papel na

    outra.

    A figura 2 mostra como fazer a segunda queda: a folha de papel por sobre a capa do livro.

  • fig(1) fig(2)

    EXPERIMENTO 9

    ECONOMIA DE FORA Conceito Fsico de Trabalho

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    uma caixa Usamos uma caixinha pequena de clips, 10x5x2cm, aproximadamente. A caixa

    estava com alguns clips, para regular o peso total.

    duas rguas Podem ser de 30cm com pelo menos uma borda alta.

    fita adesiva

    barbante No experimento usamos barbante, mas pode ser uma cordinha ou outro material deste tipo.

    OBJETIVO O objetivo deste experimento ilustrar o conceito fsico de trabalho.

    CONTEXTO Uma pessoa na rua est segurando a faixa de uma loja. Esta pessoa trabalha oito horas por dia sem se

    deslocar. Ser que realmente ela est trabalhando? No cotidiano, sim. Mas, na Fsica, a palavra trabalho

    est associada a um deslocamento que uma fora produz em um objeto. Portanto, no sentido fsico,

    certamente que no.

    "O trabalho de uma fora uma maneira de medir a quantidade de energia transferida, ou transformada,

    de um sistema para outro ou, em certos casos, a quantidade de energia transformada dentro de um

    mesmo sistema. O trabalho realizado por uma fora constante corresponde ao produto da intensidade

    da fora na direo do deslocamento pela intensidade do deslocamento".

    Em uma construo, quando uma pessoa puxa uma corda que eleva um balde at uma certa altura, uma

    fora feita no balde para que ele seja deslocado. Essa fora provocando um deslocamento

    corresponde ao trabalho realizado pela fora aplicada na corda.

    Fisicamente, h uma transferncia de energia da pessoa para o balde. Essa quantidade de energia

    transferida fica armazenada no balde sob a forma de energia potencial gravitacional. Aqui est o

    verdadeiro significado fsico de trabalho: o deslocamento provocado pela aplicao de uma fora

    responsvel pela transferncia de energia. A transferncia de energia neste caso : homem -> energia

    potencial gravitacional do balde. E se a corda for solta, essa energia potencial gravitacional se

    transformar em energia cintica durante a queda. Neste caso, a transferncia de energia : energia

    potencial gravitacional do balde -> energia cintica do balde.

  • EXPLICAO DO EXPERIMENTO A ideia do experimento verificar que, para a realizao de trabalho deve-se levar em conta a direo

    de aplicao da fora. Ou seja, uma fora imensa, mas mal aplicada pode no gerar transferncia de

    energia e, assim, no realizar trabalho algum.

    O experimento consiste na aplicao de foras em vrias direes em um objeto com liberdade

    restringida, de modo que para o mesmo trabalho (mesma energia cintica final, neste caso) necessita-

    se menos fora se esta for aplicada paralelamente direo permitida de movimento do objeto.

    Utilizamos duas rguas, um dinammetro e uma caixa. Usa-se o dinammetro para simultaneamente

    aplicar uma fora sobre a caixa e medir sua intensidade. Aplica-se uma fora na caixa, fazendo um

    ngulo qualquer com a direo permitida para o seu movimento, de tal modo que a sua velocidade

    final seja sempre, aproximadamente, a mesma (ou seja, aproximadamente a mesma energia cintica

    final).

    O que se observa no dinammetro que na direo paralela ao movimento, precisa-se de menos fora

    para produzir o mesmo trabalho. Neste caso, o ngulo entre a fora e o deslocamento zero graus.

    medida que este ngulo aumenta, precisa-se de mais fora para fazer o mesmo trabalho.

    MONTAGEM

    Para montar o dinammetro, veja o anexo.

    Fixe com fita adesiva uma das rguas sobre a mesa.

    Encoste a caixa na borda alta da rgua. Encoste a borda alta da outra rgua no outro lado da caixa,

    conforme a figura abaixo, do Esquema Geral de Montagem. Fixe-a com fita adesiva.

    Use o barbante para fazer uma ala grudada na face que ser usada para puxar a caixa.

    Encaixe o dinammetro na ala da parte da frente da caixa e puxe-a at que ela atinja a velocidade

    desejada. Observe o quanto de fora utilizada marca o dinammetro. Varie o ngulo de aplicao e

    observe a intensidade da fora.

    ESQUEMA GERAL DE MONTAGEM

  • Anexo 1

    DINAMMETRO

    Se voc possuir dinammetro, use-o. Se no tiver, faa este dinammetro, que bem simples e fcil de montar.

    Neste experimento sugerimos determinados materiais para a construo de um dinammetro, mas materiais

    similares podem ser usados tambm, com sucesso.

    Tabela do material

    MATERIAIS OBSERVAES

    um cano de metal Utilizamos um cano de alumnio de antena de tv.

    uma borrachinha de dinheiro

    um alfinete

    um pedao de canudo para

    refrigerante O canudo utilizado do tipo mais largo.

    arame Um pedao de arame dobrado em dois, de modo que, encaixe

    no canudo.

    um clips Para prender folhas de papel.

    um pedao de papel O papel usado para graduar o dinammetro.

    elstico Utilizamos um elstico de dinheiro.

    MONTAGEM

    Corte o cano de metal com aproximadamente 17cm (Figura A).

    Corte o canudo com um comprimento aproximado de 10cm.

    Coloque uma das extremidades do elstico dentro de uma das extremidades do canudo. Fixe o alfinete

    no canudo, de forma que, o elstico e o canudo fiquem presos.

    Corte uma tira de papel que possa ser colada no canudo.

    Faa uma escala graduada em centmetros no papel cortado. Fixe com uma fita adesiva o papel no

    canudo.

    Na outra extremidade do canudo, coloque o arame dobrado ao meio. O arame dever ficar encaixado

    dentro do canudo, como se fosse um "anzol" (Figura B).

    Coloque a outra extremidade do elstico encaixado no clips de acordo com a montagem abaixo.

    Coloque o conjunto feito com o canudo, o elstico e o gancho dentro do cano de metal. Este ficar

    preso pelo clips na extremidade do cano (Figura C).

    ESQUEMA GERAL DE MONTAGEM

    A B C

  • EXPERIMENTO 10

    ELEVADOR HIDRULICO uma aplicao de Hidrosttica

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    uma caixa de

    papelo pequena Ela ser o suporte do experimento. Utilizada para encaixar as seringas.

    3 seringas de 5ml As seringas sero usadas para a montagem do elevador hidrulico.

    1 seringa de 10ml A seringa ser usada para a montagem do elevador hidrulico.

    2 mangueiras de

    equiposoro As mangueiras de equiposoro utilizadas so encontradas em qualquer

    farmcia. Elas so usadas para fazer a conexo das seringas.

    2 caixas de fsforo Utilizamos duas caixas de fsforo para segurar as bolinhas de gude sobre os

    mbolos das seringas.

    10 bolinhas de gude As bolinhas de gude so usadas em uma quantia de 5 bolinhas por caixa.

    Essa montagem da caixa com as bolinhas ser o peso a ser elevado.

    OBJETIVO O objetivo deste experimento mostrar o Princpio de Pascal no funcionamento de um elevador

    hidrulico.

    CONTEXTO Em 1652 um jovem cientista francs Blaise Pascal (1623-1662), um grande colaborador nas cincias

    fsicas e matemticas, atravs do estudo no comportamento dos fluidos, enunciou um princpio muito

    importante na Fsica, o Princpio de Pascal: "A variao de presso sofrida por um ponto de um lquido

    em equilbrio transmitida integralmente a todos os pontos do lquido e s paredes do recipiente onde

    est contido". O elevador hidrulico um dos aparelhos que funcionam atravs deste princpio,

    transmitindo a presso exercida sobre uma de suas colunas a todos os pontos do elevador e o resultado

    final que aplica-se uma fora menor do que realmente necessria para se elevar um objeto.

    Acompanhe na figura abaixo.

    A presso exercida na coluna mais estreita do elevador, onde a seo reta possui rea a, transmitida

    a todos os pontos do fluido. Essa presso transmitida at o outro extremo, cuja coluna tem seo reta

    de rea A (maior que a). Se essa segunda coluna for usada como a coluna de um elevador hidrulico,

    vemos que a fora que agir sobre a coluna do elevador dever ser maior que a fora que foi aplicada

    na primeira coluna. Isto : p= f/a e tambm p= F/A, onde F a fora que age sobre a rea de seo reta

    da coluna de fluido que acomoda a base da coluna do elevador hidrulico. Igualando- se as equaes,

    tem-se a equao F= (A/a)f, onde (A/a) maior que 1.

  • Isto implica que, se a rea da coluna do elevador for triplicada, a fora tambm ser, devido presso

    em ambas as colunas ser a mesma.

    Outros exemplos da utilizao do Princpio de Pascal so as cadeiras de dentistas ou ainda em sistemas

    como o freio hidrulico de automveis.

    EXPLICAAO DO EXPERIMENTO A ideia do experimento fazer algo parecido com um elevador hidrulico, conhecido tambm como

    macaco hidrulico atravs de sistemas feitos de seringas.

    O funcionamento de um elevador hidrulico baseado na transmisso de presso, feita na coluna de

    rea menor, at a outra coluna, de rea maior, elevando um objeto sobre a coluna maior.

    Este experimento utiliza dois sistemas diferentes de seringas, um com duas seringas de 5 ml e outro

    com uma seringa de 5 ml e outra de 10 ml.

    O primeiro sistema (5 ml- 5 ml) consiste em pressionar o mbolo de uma seringa de 5 ml, contendo

    gua, fazendo com que esta eleve um objeto posto sobre o mbolo da outra seringa vazia de 5 ml. Isto

    realizado atravs da ligao das duas seringas (5 ml-5 ml) por um pedao de mangueira,

    completamente cheia de gua e sem nenhuma bolha de ar. A fora aplicada na seringa de 5 ml (cheia)

    produz uma presso sobre a gua, que transmitida a outra seringa de 5 ml at a sua extremidade,

    fazendo com que o objeto posto sobre o mbolo seja elevado. Neste caso, no h multiplicao da

    fora, pois as reas das seringas so iguais.

    Este mesmo processo realizado sobre o sistema de seringas de 5 ml e 10 ml. A seringa de 10 ml

    ficar vazia e com o mesmo objeto sobre o seu mbolo. Neste caso, haver uma multiplicao da fora

    aplicada sobre o mbolo da seringa de 5 ml, pois a rea do mbolo da seringa de 10 ml maior que o

    mbolo da seringa de 5 ml. Assim, ao pressionarmos o mbolo das seringas de 5 ml, dos dois sistemas,

    ao mesmo tempo, temos a impresso de que fazemos mais fora no sistema de seringas de 5 ml- 5 ml.

    MONTAGEM

    Retire os mbolos das seringas.

    Corte duas mangueiras de equiposoro de, aproximadamente, 35cm cada uma.

    Acople duas seringas de 5ml uma das mangueiras. Faa o mesmo processo para as outras seringas

    de 5ml e 10ml com a outra mangueira.

    Encha as duas seringas de 5ml em algum recipiente com gua (no deixe formar bolhas de ar). A

    mangueira, tambm, dever estar completamente cheia de gua e sem bolhas de ar.

    Coloque os mbolos nas seringas sem deixar entrar bolhas de ar.

    Com uma das seringas do sistema 5ml- 5ml, injete gua na outra seringa. Uma das seringas ficar cheia

    at, aproximadamente, a marca de 5ml e na outra seringa restar alguns centmetros de gua. De algum

    jeito tire este resto de gua da seringa, de forma que, o mbolo fique totalmente encostado no fundo

    da seringa.

    Repita este mesmo processo para as outras seringas de 5 e 10ml. Neste caso, a seringa de 10ml injetar

    gua na seringa de 5ml, de modo que ela fique vazia.

    Na caixa de papelo faa quatro furos de acordo com o tamanho das seringas, ou seja, as seringas

    devero passar por estes furos (ver esquema de montagem).

    Encaixe os sistemas de seringas nos furos da caixa (ver esquema de montagem).

    Coloque uma das caixas de fsforo, presa por fita adesiva, sobre a seringa que estiver com o mbolo

    abaixado do sistema de seringas de 5 e 5ml. A outra caixa dever ficar presa sobre a seringa de 10ml,

    a qual dever estar com o mbolo abaixado.

    Coloque as bolinhas de gude, mesma quantidade, dentro das caixas de fsforo.

    Pressione, ao mesmo tempo, os mbolos das seringas de 5ml dos dois sistemas.

    Observe se a fora feita nos dois mbolos ser a mesma para os dois sistemas.

    Repita o experimento vrias vezes para perceber a diferena de fora aplicada nos sistemas.

    COMENTRIOS

    Este experimento dever ser feito com muita ateno. Em caso de no estar dando certo observe os

    seguintes detalhes: as seringas e as borrachinhas devero estar sem bolhas de ar; a quantidade de

    bolinhas de gude dever ser a mesma para ambos os sistemas.

  • ESQUEMA GERAL DE MONTAGEM

  • EXPERIMENTO 1

    DIFERENA ENTRE TEMPERATURA E CALOR

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Duas latinhas de

    refrigerante

    Uma vasilha se encaixar melhor sobre a outra se as duas forem da mesma

    marca

    Duas lamparinas Ver anexo 1

    gua

    Estilete

    Abridor de latas

    Fsforo

    OBJETIVO Introduzir os conceitos de calor e temperatura, mostrando a diferena entre ambos.

    CONTEXTO No dia-a-dia estamos constantemente entrando em contato com objetos ou ambientes onde podemos

    ter a sensao de quente ou frio, percebendo diferentes temperaturas. E comum usarmos as palavras

    calor e temperatura sem deixar claro a diferena existente entre as duas. Algumas expresses podem

    at apresentar as palavras com seus conceitos trocados, como no caso da expresso "como est calor

    hoje!" onde se usa a palavra calor para expressar a temperatura do ambiente. A partir disso se deduz

    que as sensaes de quente e frio que temos tambm no so sensaes de calor e sim de temperatura.

    Na verdade, temperatura de um objeto ou meio a medida de o quanto esto agitados seus tomos e

    molculas, enquanto que calor, ou energia trmica, a quantidade de energia envolvida nessa agitao

    molecular. Para entender melhor, faamos uma analogia com duas piscinas, onde relacionamos o

    volume de gua com calor e o nvel da gua nas piscinas relacionamos temperatura. Duas piscinas

    de mesma profundidade e de tamanho diferentes podem ter o mesmo nvel de gua. Porm,

    obrigatoriamente, tero volumes diferentes de gua. Podemos concluir que dois objetos com a mesma

    temperatura podem possuir quantidades diferentes de calor.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO A ideia que para se elevar a temperatura de um objeto at um certo valor preciso de uma certa

    quantidade de calor, mas se o objeto tiver o dobro de massa precisar do dobro da quantidade de calor

    para atingir a mesma temperatura. O experimento consiste em colocar para aquecer duas vasilhas com

    gua na mesma temperatura ao mesmo tempo, sendo que uma vasilha possui o dobro da gua da outra

    e o fogo que est aquecendo as duas vasilhas so de mesma intensidade. Enquanto a gua est se

    aquecendo a pessoa coloca um dedo dentro de uma vasilha e outro dedo dentro da outra vasilha,

    percebendo que onde tem menos gua se aquece mais rpido do que onde tem mais. Onde tem mais

    gua demorou mais para esquentar porque ambos recebiam a mesma quantidade de calor ao mesmo

    tempo, pois as duas vasilhas estavam sob fogo de mesma intensidade e um objeto de massa maior

    precisa de uma quantidade maior de calor para atingir a mesma temperatura que um objeto de massa

    menor.

    MONTAGEM

    Corte duas latinhas bem prximo da borda superior.

  • No lugar onde foi cortado faa cortes de cerca de cinco milmetros na vertical e depois dobre as beiras

    da lata para dentro da lata (para evitar acidentes com a beira da lata cortante ).

    Coloque gua em uma vasilha at a metade e encha a outra de gua.

    Coloque as vasilhas sobre o suporte e periodicamente ponha um dedo dentro de uma vasilha e outro

    dentro da outra e sinta a diferena de temperatura entre os dois volumes de gua.

    COMENTRIOS

    Experimente trocar os dedos de vasilha para sentir melhor a diferena de temperatura entre ambas.

    Varie a quantidade de gua da vasilha para ver o resultado.

    Regule as chamas das lamparinas, de modo que elas atinjam as vasilhas de modo idntico.

    ESQUEMA DE MONTAGEM

  • Anexo 1

    LAMPARINAS E SUPORTES

    Se voc possuir lamparina comum, use-a. Se no tiver, faa esta lamparina a base de vela, que

    consideramos ser mais segura que a lamparina comum.

    Tabela do material

    MATERIAIS OBSERVAES

    Quatro latinhas de

    refrigerante

    O suporte se encaixar melhor sobre a lamparina se as duas forem da mesma

    marca.

    Duas das latinhas devem possuir a argola usada para abrir o furo da lata

    Estilete

    Abridor de latas

    MONTAGEM

    Tire a parte superior das outras duas latinhas com o abridor de latas e as corte ao meio com o estilete.

    Com o estilete tire dos lados da meia lata quatro tiras de cerca de dois centmetros e meio de largura.

    Retire da lateral da latinha um retngulo de quatro centmetros de altura e seis de comprimento.

    No lugar onde foi cortado faa cortes de cerca de cinco milmetros na vertical e depois dobre as beiras

    da lata para dentro da lata (para evitar acidentes com a beira da lata cortante ).

  • Coloque uma vela dentro da latinha, de modo que ela fique apoiada na argola do furo; para ela no cair

    para dentro da lata conforme for queimando.

    Coloque o suporte sobre a lamparina e acenda a vela.

    Comentrios

    Conforme a vela for queimando, empurre-a para cima. Tenha cuidado para no desgasta-la muito os

    lados da vela, pois seno a vela no ficar firme na beira da lata..

    Esquema de montagem

  • EXPERIMENTO 2

    TRANSFERNCIA DE CALOR E EQUILBRIO TRMICO Transferncia Espontnea de Calor

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Uma latinha de

    refrigerante

    Uma vasilha Deve ter tamanho suficiente para caber dentro dela uma latinha de refrigerante e

    ainda sobrar espao .

    gua

    Pano de prato Para segurar a latinha de alumnio quando ela estiver quente

    Estilete Para cortar a latinha de refrigerante

    Uma lamparina Ver anexo 1

    Fsforo Para acender a lamparina

    OBJETIVO Mostrar que a transferncia espontnea de calor entre objetos em contato ocorre sempre do mais quente

    para o mais frio, levando ambos a atingirem a mesma temperatura (o equilbrio trmico).

    CONTEXTO Em diversos momentos na nossa vida podemos presenciar, e at mesmo sentir, a transferncia de calor

    entre objetos. Na cozinha por exemplo, diariamente para preparar os alimentos precisamos aquec-los;

    ao terminar de prepar-los, eles comeam a esfriar at ficar na mesma temperatura do ambiente, ou

    seja, esfriam at atingir um equilbrio trmico com o meio onde esto. Nesse exemplo a troca de calor

    ocorreu entre a panela onde estavam os alimentos e o ar que a rodeava. No por acaso que a cozinha

    esquenta: ela recebe o calor dos objetos aquecidos em seu interior. Outro exemplo de transferncia de

    calor a nossa sensao de frio ou quente. Quando o ambiente em que estamos se torna mais frio do

    que o nosso corpo, ento o calor do nosso corpo comea a propagar para o ambiente e ns comeamos

    a sentir frio. Quando o ambiente est mais quente, no h transferncia calor do nosso corpo para o

    meio e temos a sensao de quente. A roupa que usamos tambm influencia na quantidade de calor

    que ser transferido do corpo para o ambiente. Pois o algodo ou a l isolam o calor, ou seja, eles

    impedem que o calor propague rapidamente do corpo para o ambiente. A l um isolante trmico

    melhor que o algodo e justamente por isso ela usada no inverno, quando o ambiente est mais frio,

    pois ela consegue reter melhor o calor do nosso corpo, impedindo que ele se propague para o meio

    ambiente. Roupas leves de algodo so usadas no vero porque o algodo permite que o calor do nosso

    corpo propague melhor para o meio ambiente. Transferncia espontnea de calor ocorre sempre do

    objeto de maior temperatura para aquele de menor temperatura. Essa transferncia de energia ocorre

    at que as temperaturas se igualem, ou seja, at que os objetos atinjam o equilbrio trmico.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO O experimento consiste em aquecer um pouco de gua dentro de um recipiente e depois coloc-lo para

    esfriar dentro de uma vasilha contendo gua na temperatura ambiente. Aps ter colocado o recipiente

    com gua quente dentro da vasilha, toca-se na gua que estava nessa vasilha na temperatura ambiente.

    Percebe-se que esta gua est se aquecendo; que o calor da gua aquecida e do recipiente que a contm

    comearam a propagar para a gua que est ao seu redor. Ou seja, est ocorrendo transferncia de

    energia da gua e do recipiente de alumnio que esto numa temperatura mais alta para a gua de menor

    temperatura. E essa transferncia de calor ocorrer at que os dois volumes de gua e o recipiente

    aquecido atinjam o equilbrio trmico. Durante a execuo do experimento, tambm h transferncia

    de calor para o ar que est em volta do experimento. Entretanto, o equilbrio trmico entre os dois

    volumes de gua atingido bem mais rpido do que entre os volumes de gua e o ar. Assim,

    focalizamos nossa ateno somente no equilbrio entre os dois volumes de gua.

  • MONTAGEM

    Corte uma latinha bem prximo da borda superior.

    No lugar onde foi cortado, faa cortes de cerca de cinco milmetros na vertical e depois dobre as beiras

    da lata para dentro da lata (para evitar acidentes com a beira cortante).

    Coloque gua na latinha at acima da metade.

    Coloque a latinha sobre o suporte na lamparina e aguarde at ela ficar bem quente.

  • Coloque gua temperatura ambiente na vasilha at acima do meio. Observao: o total de gua

    colocada na vasilha deve ser menor que o dobro da quantidade de gua que est dentro da latinha.

    Retire a latinha do suporte segurando-a com o pano e a coloque dentro da vasilha com gua.

    Toque na gua que estava na temperatura ambiente e sinta o seu aquecimento.

    COMENTRIOS

    Quanto maior for a diferena entre as temperaturas das guas, melhor se poder sentir a transferncia

    de calor de um volume de gua para o outro.

    Experimente fazer o mesmo experimento colocando gua fria na latinha e gua quente em volta.

  • ESQUEMA DE MONTAGEM

    EXPERIMENTO 3

    PROPAGAO DE CALOR POR IRRADIAO Transferncia de Calor atravs de ondas eletromagnticas

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Uma vela

    Fsforo para acender a vela

    OBJETIVO Mostrar que ocorre transmisso de calor por irradiao.

    CONTEXTO O calor (energia trmica), sempre que houver desequilbrio de temperatura, propagar de um lugar de

    maior temperatura para outro de temperatura menor. Por exemplo, quando colocamos uma panela com

    gua no fogo para esquentar, podemos observar a propagao de calor de trs modos diferentes. Por

    conduo: o calor do fogo se propaga para a panela que est em contato com ele; este calor se propaga

    tambm por conduo para a gua, que est em contato com a panela. Por conveco: a gua que est

    em contato com o fundo da panela se aquece, sua densidade diminui (fica mais leve) e ela sobe,

    enquanto a gua fria da superfcie (mais pesada) desce para o fundo. Por irradiao: se tiramos a panela

    do fogo e aproximamos a mo de seu fundo, sentiremos um aumento de temperatura. Quando estamos

    na luz do sol tambm podemos perceber a irradiao de calor, pois sentimos o calor irradiado do Sol.

    Como sabemos, entre a Terra e o Sol no existe matria (chama-se a ausncia de matria de "vcuo").

    Logo, o calor do Sol, no chega at a Terra por conduo atravs de algum tipo de material. Nem por

    conveco, pois este tipo de transporte de calor tambm exige o transporte de matria. A este processo

    de transferncia de calor na ausncia de matria chamamos de "irradiao". Em geral, todas as coisas

    irradiam calor. No entanto, a irradiao de uns maior que a de outros, devido ao fato de ter a

    temperatura mais alta. O calor em forma de radiao se propaga at encontrar matria, que poder

    absorv-lo. So exemplos o ar aquecido pela luz solar (que o mais importante dos fenmenos

    responsveis pelas variaes de temperatura do meio ambiente) e a pele aquecida pela radiao do

    fogo.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO A ideia mostrar que existe irradiao de calor produzida pela chama de uma vela. Para isso chega-se

    a mo prximo e ao lado da chama da vela e sente-se o aumento de temperatura na mo. Exclui-se a

    possibilidade da energia trmica chegar at a mo pelo ar por conduo ou conveco , pois o ar mau

    condutor de calor e o ar aquecido sobe em vez de ir para os lados ou para baixo. Logo, conclui-se que

    o calor chegou at a mo por irradiao.

  • MONTAGEM

    Acenda a vela e a fixe em algum local.

    Chegue a mo prximo e ao lado da chama da vela e sinta a temperatura da mo aumentar.

    COMENTRIOS

    Tanto pelos lados, como por baixo, o efeito de aquecimento principal o calor proveniente da

    irradiao.

    Pode-se passar rapidamente a mo numa regio imediatamente acima da chama; observa que o

    aquecimento bem maior, pois alm da irradiao, tambm existe a propagao de calor pela

    conveco do ar.

    No encoste a mo na chama.

    ESQUEMA DE MONTAGEM

    EXPERIMENTO 4

    DILATAO E CONTRAO - A variao de volume dos materiais quando submetidos variao de temperatura

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Uma lata de leite em p vazia

    Uma mangueira de

    equiposoro

    o equiposoro serve para controlar o fluxo de soro e encontrado em

    farmcias

    Durepox

    Fita crepe ou qualquer outra fita adesiva que no descole ao ser molhada

    Uma rgua de 50

    centmetros

    OBJETIVO Mostrar que quando um material aquecido ele sofre um aumento de volume e quando resfriado sofre

    uma diminuio de volume.

  • CONTEXTO Alguma vez voc j se perguntou por que o copo de vidro se quebra quando colocamos caf fervendo

    dentro dele? Ou por que o mercrio sobe dentro do bulbo do termmetro? Estas so apenas duas

    situaes onde testemunhamos o fenmeno da dilatao dos materiais. Nos dois casos anteriores o que

    ocorreu foi que tanto o copo como o mercrio do termmetro sofreram um aumento de temperatura e

    por isso os seus volumes aumentaram. No caso do copo, a camada de vidro interna se aqueceu e dilatou

    antes da camada de vidro externa ter se aquecido o suficiente para sofrer a mesma dilatao. Por isso

    a camada de vidro interna empurra a camada externa e o copo se quebra. O volume de quase todos os

    materiais cresce quando sofre um aumento de temperatura porque a vibrao das molculas do material

    aumenta. Assim as molculas passam a ocupar um espao maior e consequentemente o volume de todo

    o material tambm aumenta. O inverso ocorre quando um material sofre uma diminuio de

    temperatura. Entretanto h raras excees onde a temperatura aumenta e o volume ocupado pelo

    material diminui. Como no caso da gua, que quando sua temperatura passa de zero a quatro graus

    centgrados, o volume ocupado por ela diminui.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO A ideia verificar a variao do volume do ar contido dentro de uma lata atravs do deslocamento de

    gua numa mangueira ligada lata. Quando a lata aquecida, o ar de dentro dela tambm . O ar ao

    ser aquecido dilata (aumenta seu volume) precisando ocupar um espao maior. Existe uma proporo

    entre o deslocamento da gua na mangueira e a variao do volume do ar. O inverso pode ser feito

    esfriando a lata (colocando gelo em volta, por exemplo) e observando a gua na mangueira.

    MONTAGEM

    Faa um furo com o mesmo dimetro da mangueira na tampa da lata.

    Desmonte o aparelho de equiposoro deixando apenas o que est na figura abaixo.

    Coloque a parte 2 da mangueira no furo.

    Vede a borda ao redor do furo, e tambm da tampa, com durepox.

  • Cole a mangueira numa rgua com fita crepe. A mangueira deve formar uma curva numa das

    extremidades da rgua. Na curva, a mangueira no pode dobrar-se.

    Para colocar gua na curva da mangueira, encha um copo com gua (de preferncia colorida). Coloque

    uma das pontas da mangueira dentro da gua e puxe o ar de dentro da mangueira com a boca pela outra

    ponta.

    Encaixe a mangueira na borracha que est fixada na lata.

    Segure a lata com as duas mos (para esquent-la) e observe a gua subindo na mangueira.

    Solte a lata e observe a gua descendo na mangueira enquanto a lata esfria.

    COMENTRIO

    A lata deve ficar bem vedada, de tal modo que o ar saia somente por dentro da mangueira.

    ESQUEMA DE MONTAGEM

    EXPERIMENTO 5

    DILATAO E CONTRAO - A variao de volume dos materiais quando submetidos variao de temperatura

    Tabela do material

    MATERIAIS OBSERVAES

    1 frasco de vidro de 50 ml aquele frasco em que geralmente vem com xarope.

    1 caneta Que seja possvel separar o tubo externo. Se o tubo tiver furo na lateral,

    ele ser tapado com fita crepe.

    1 borracha escolar Deve ter cerca de um centmetro de altura.

    1 garrafa de refrigerante de 2

    litros de plstico Para confeccionar uma vasilha.

    1 lamparina Ver anexo 1.

    1 caixa de palitos de fsforo Para acender a lamparina.

    gua Cerca de um litro.

    15 centmetros de fita crepe Para confeccionar uma escala.

    1 estilete Para cortar a borracha e a garrafa.

    1 pano de limpeza Para limpar o fundo do frasco aps o aquecimento.

  • OBJETIVO Mostrar que quando um material aquecido ele sofre um aumento de volume e quando resfriado sofre

    uma diminuio de volume.

    CONTEXTO Alguma vez voc j se perguntou por que o copo de vidro se quebra quando colocamos caf fervendo

    dentro dele? Ou por que o mercrio sobe dentro do bulbo do termmetro? Estas so apenas duas

    situaes onde testemunhamos o fenmeno da dilatao dos materiais. Nos dois casos anteriores o que

    ocorreu foi que tanto o copo como o mercrio do termmetro sofreram um aumento de temperatura e

    por isso os seus volumes aumentaram. No caso do copo, a camada de vidro interna se aqueceu e dilatou

    antes da camada de vidro externa ter se aquecido o suficiente para sofrer a mesma dilatao. Por isso

    a camada de vidro interna empurra a camada externa e o copo se quebra. O volume de quase todos os

    materiais cresce quando sofre um aumento de temperatura porque a vibrao das molculas do material

    aumenta. Assim as molculas passam a ocupar um espao maior e consequentemente o volume de

    todo o material tambm aumenta. O inverso ocorre quando um material sofre uma diminuio de

    temperatura. Entretanto h raras excees onde a temperatura aumenta e o volume ocupado pelo

    material diminui. Como no caso da gua, que quando sua temperatura passa de zero a quatro graus

    centgrados, o volume ocupado por ela diminui.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO A ideia aquecer um frasco cheio de gua e verificar a variao do volume da gua atravs do

    deslocamento do nvel da gua num tubo ligado ao frasco. A gua aquecida colocando uma vela para

    aquecer o frasco. Quando a gua est sendo aquecida ela dilata (aumenta o volume), ou seja, passa a

    ocupar um espao maior. Como o frasco est cheio e no h espao para onde a gua ir, ento ela sobe

    pelo tubo ligado ao frasco. O volume de gua que sobe pelo tubo o quanto a gua dilatou. Depois o

    frasco colocado dentro de um recipiente contendo gua fria. Isso faz com que a gua de dentro do

    frasco esfrie rapidamente. Conforme a gua vai esfriando, ela diminui o volume, ou seja, vai se

    contraindo e a gua que se encontra no tubo vai descendo.

    MONTAGEM

    Corte a garrafa cerca de 10 centmetros acima do fundo.

    Marcar na borracha o contorno da boca do frasco.

  • Com o estilete corte a borracha seguindo o contorno desenhado no passo anterior. No final deve ficar

    como no desenho abaixo, pois queremos uma rolha.

    Coloque a rolha na boca do frasco para ver se ela encaixa corretamente. Se a rolha estiver muito grande,

    retire mais um pouco de sua lateral com o estilete.

    Desmonte a caneta e retire o tubo externo.

    Fure a rolha usando o tubo da caneta e retire o pedao de borracha que ficou dentro do tubo.

    Coloque o sistema acima na boca do frasco. Se no entrar, retire com o estilete um pouco do lado da

    borracha. Importante: deve-se deixar apenas o suficiente para a rolha entrar apertada.

    Retire a rolha com o tubo, coloque o frasco dentro do recipiente de plstico e encha-o totalmente de

    gua. Coloque a rolha com o tubo.

    Vire o frasco de lado para ver se no ficou nenhuma bolha de ar dentro. Se ficou, encha o frasco com

    gua outra vez. Importante: duas coisas contribuem para criar bolhas dentro do frasco. Uma deixar

    um pedao grande do tubo dentro do frasco. Outra no encher totalmente frasco com gua.

    Cole um pedao de fita crepe de cerca de 1 centmetro de largura no tubo de caneta. Se o tubo de caneta

    tiver furo, coloque a fita de tal modo que tampe o furo.

    Faa riscos com intervalo de 5 milmetros na fita crepe.

    Faa uma marca na posio onde est o nvel da gua.

  • Coloque o conjunto sobre o suporte da lamparina para aquecer.

    Observe a dilatao, ou seja, o nvel da gua subindo.

    Espere o nvel da gua subir cerca de 3 centmetros.

    Pegue o frasco e limpe o fundo com o pano.

    Coloque o conjunto dentro do recipiente de plstico.

    Coloque gua fria ao redor do frasco.

    Observe o nvel da gua no tubo baixando, ou seja, a gua se contraindo.

    COMENTRIOS

    Corte a borracha sobre um papelo ou um pedao de madeira para no riscar a carteira.

    Quando a gua voltar a mesma temperatura em que estava antes de ser colocada no frasco, o nvel da

    gua no tubo ser o mesmo de antes do frasco ser aquecido.

    ESQUEMA DE MONTAGEM

  • EXPERIMENTO 6

    MUDANA DE ESTADO Slido, Lquido e Gasoso

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Uma vela para aquecer e retirar parafina

    Caixa de palitos de fsforo para acender a vela

    Uma colher sopa para colocar a parafina

    Um estilete para retirar da vela a parafina a ser derretida

    OBJETIVO Mostrar que, a uma certa temperatura, os materiais mudam de estado.

    CONTEXTO A troca de calor entre materiais, ou seja, propagao de energia trmica, pode causar mudanas nos

    materiais que trocam energia. As principais mudanas que podem ocorrer num material devido

    variaes de sua energia trmica so: variao da temperatura, variao de volume e mudana de

    estado fsico.

    Todos os materiais so formados por molculas (menor parte da matria que conserva as caracterstica

    de uma substncia), sendo que a maioria dos materiais que encontramos na natureza so formados pela

    mistura de diferentes substncias. O efeito do aumento de energia trmica num material o aumento

    da velocidade com que as molculas se movem (vibram) no material. O aumento de temperatura se d

    por que a temperatura que sentimos um indicativo da energia cintica com que as molculas esto

    vibrando, ou seja, o quo rpido as molculas esto se movimentando. O estado fsico de um material,

    slido, lquido ou gasoso, devido interao eltrica existente entre as molculas das substncias de

    que formado o material. Com o aumento da energia trmica das molculas, ou seja, com o aumento

    da intensidade com que vibram as molculas, chega-se a uma certa temperatura onde a intensidade da

    vibrao suficiente para superar a interao molecular existente. Ento ocorre a mudana de estado.

    As molculas de um slido vibram em torno de uma posio fixa; na mudana para o estado lquido

    as molculas deixam de ter esta posio fixa de vibrao, e com isso podem se deslocar de um lugar

    para outro. Na mudana do estado lquido para o gasoso, as molculas deixam de ter interaes entre

    si e passam a se movimentar para qualquer direo, se movendo pelo ambiente todo em que estiver o

    gs. A diminuio da quantidade de energia trmica simplesmente faz com que os mesmos fenmenos

    aconteam, s que em ordem contrria.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO A ideia usar parafina e provocar mudanas de estado: de slido para lquido, de lquido para slido

    e de lquido para gasoso. Primeiramente aquece-se um pedao parafina, que slido, at que ocorra a

    mudana para o seu estado lquido. Depois deixa-se o lquido esfriar at que ele volte a ser slido.

    Posteriormente aquece-se a parafina slida at que haja a sua mudana para o estado lquido e, em

    seguida, gasoso.

    MONTAGEM

    Retire com o estilete cerca de trs milmetros cbicos de parafina do lado da vela.

    Coloque na colher a parafina que foi retirada.

    Acenda a vela e a fixe em algum lugar.

    Segure a colher logo acima da chama da vela.

    Espere a parafina derreter.

    Retire a colher de cima da chama e espere a parafina esfriar at voltar para o seu estado slido.

    Volte a segurar a colher logo acima da chama da vela.

    Espere at que a parafina se decomponha, passando para o estado gasoso.

  • COMENTRIOS

    No toque na parafina ou na parte da colher que aquecida pela vela, pois eles estaro muito quentes.

    No experimento no foi feito a passagem do estado gasoso para o lquido, pois a parafina um derivado

    do petrleo formado de vrias substncias diferentes e na mudana para o estado gasoso as diferentes

    substncias se separam. Portanto, o que realmente ocorre uma decomposio da parafina em seus

    diferentes componentes. Logo, conclui-se que na mudana de estado da parafina para a forma gasosa

    impossvel reverter o processo, assim como foi feito quando a parafina mudou do estado slido para

    o lquido.

    Na passagem do estado lquido para o slido, para tornar o processo mais rpido pode-se encostar a

    colher num material bom condutor de calor, como o piso da sala, uma pia de pedra ou ao, etc.

    Ficaro resduos na colher aps a decomposio da parafina. Para limpar a colher, use esponja de ao

    (bombril).

    ESQUEMA DE MONTAGEM

    EXPERIMENTO 7

    MUDANA DE ESTADO Lquido e Gasoso

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    1 latinha de refrigerante para fazer um recipiente

    1 lamparina ver anexo 1

    1 caixa de palitos de fsforo para acender a lamparina

    gua, o suficiente para cobrir o fundo da latinha de refrigerante para produzir o vapor

    1 uma tampa transparente de caixa de cd para condensar o vapor d'gua

    1 estilete para cortar a latinha

    OBJETIVO Mostrar a mudana do estado gasoso para o lquido.

    CONTEXTO A troca de calor entre materiais, ou seja, propagao de energia trmica, pode causar mudanas nos materiais

    que trocam energia. As principais mudanas que podem ocorrer num material devido variaes de sua energia

    trmica so: variao da temperatura, variao de volume e mudana de estado fsico.

    Todos os materiais so formados por molculas (menor parte da matria que conserva as caracterstica de uma

    substncia), sendo que a maioria dos materiais que encontramos na natureza so formados pela mistura de

    diferentes substncias. O efeito do aumento de energia trmica num material o aumento da velocidade com

    que as molculas se movem (vibram) no material. O aumento de temperatura se d por que a temperatura que

    sentimos um indicativo da energia cintica com que as molculas esto vibrando, ou seja, o quo rpido as

    molculas esto se movimentando. O estado fsico de um material, slido, lquido ou gasoso, devido

  • interao eltrica existente entre as molculas das substncias de que formado o material. Com o aumento da

    energia trmica das molculas, ou seja, com o aumento da intensidade com que vibram as molculas, chega-se

    a uma certa temperatura onde a intensidade da vibrao suficiente para superar a interao molecular existente.

    Ento ocorre a mudana de estado. As molculas de um slido vibram em torno de uma posio fixa; na mudana

    para o estado lquido as molculas deixam de ter esta posio fixa de vibrao, e com isso podem se deslocar

    de um lugar para outro. Na mudana do estado lquido para o gasoso, as molculas deixam de ter interaes

    entre si e passam a se movimentar para qualquer direo, se movendo pelo ambiente todo em que estiver o gs.

    A diminuio da quantidade de energia trmica simplesmente faz com que os mesmos fenmenos aconteam,

    s que em ordem contrria.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO A ideia passar gua lquida para o estado gasoso e depois transformar o vapor de gua (estado gasoso) em

    gua lquida outra vez. Para isso precisa-se ferver um pouco de gua em um recipiente. Depois que a gua ferver,

    tapa-se o recipiente com uma tampa transparente e observa-se a condensao do vapor d'gua na tampa. Pelas

    gotas dgua que se formam na tampa, fica visvel o processo de condensao (passagem do estado gasoso para

    o lquido de uma substncia).

    MONTAGEM

    Corte a latinha no meio.

    No recipiente que resultou coloque gua at cobrir a curva de seu fundo. Nesta passagem se

    coloca pouca gua, pois quanto mais gua se coloca, mais tempo demora para a gua ferver.

    Coloque o recipiente com gua sobre o suporte da lamparina e acenda a vela.

  • Quando a gua comear a ferver, ou seja, quando comear a subir vapor tape o recipiente com

    a capa de cd.

    Observe as pequenas gotas de gua que vo se formando na capa de cd.

    COMENTRIOS

    Caso queira retirar a tampa de cd para recoloc-la para rever a condensao de vapor, primeiro

    espere a tampa de cd esfriar (ou esfrie-a com gua fria) antes de voltar a tampar o recipiente

    com ela.

    ESQUEMA DE MONTAGEM

    EXPERIMENTO 8

    DISSIPAO DE ENERGIA TRMICA A perda de energia em fenmenos trmicos.

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Dois copos descartveis de plstico de tamanho grande

    Um pouco de gua para ser aquecida

    Uma vela para aquecer o copo

    Uma caixa com palitos de fsforo para acender a vela

    OBJETIVO Mostrar que durante o aquecimento de um material, ocorre dissipao de energia trmica.

    CONTEXTO O que determina a temperatura de um material a quantidade de energia trmica que o material possui.

    Fornecendo mais energia trmica para o material, sua temperatura aumenta. A chama de uma vela

    uma fonte contnua de energia trmica enquanto a vela estiver acesa. Ento, se colocamos um objeto

    prximo chama ou na chama da vela, este objeto est recebendo energia trmica continuamente.

    Portanto sua temperatura deveria aumentar continuamente enquanto houver fornecimento de energia

    trmica para o objeto. No entanto, se colocamos um pedao de ferro na chama de uma vela, a

    temperatura do pedao de ferro no aumentar continuamente, pois se isso ocorresse aconteceria a

    fuso do ferro, assim como ocorre a fuso do gelo quando sua temperatura aumenta alm de zero graus

  • Clsius. O que acontece que sempre que houver desequilbrio de temperatura, a energia trmica se

    propagar de um lugar de maior temperatura para um lugar de menor temperatura. por isso que a

    barra de ferro colocada na chama da vela no se aquece continuamente, pois a energia trmica se

    dissipa pelo ambiente que possui uma temperatura menor que o ferro aquecido. No cotidiano h

    situaes em que precisamos conter a dissipao de energia trmica pelo ambiente. o caso das

    garrafas trmicas e das roupas de l que usamos no inverno. H outras situaes em que precisamos

    que a energia trmica seja dissipada pelo ambiente, como no caso dos motores dos carros, em que h

    a necessidade de sistemas de refrigerao para que a temperatura do motor no aumente a ponto de

    ocorrer a fuso das peas do motor.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO A ideia mostrar que um objeto no mudar de estado fsico se houver dissipao de energia trmica.

    Para isso usa-se dois copos descartveis de plstico. Chega-se os copos prximo chama de uma vela.

    Primeiro um vazio e depois o outro com gua. Observa-se que o copo vazio derrete rapidamente,

    enquanto que o com gua no derrete. No segundo caso, a energia trmica que passa da chama para o

    plstico do fundo do copo com gua dissipada para a gua. Quando comea a formar bolhas no fundo

    do copo, nos lugares onde esto as bolhas no h dissipao de energia trmica e o plstico derrete,

    formando furinhos no lugar onde esto as bolhas. A gua dissipa o calor que o copo recebe e por isso

    o copo com gua no derrete, com exceo dos pontos onde as bolhas se formaram.

    MONTAGEM

    Acenda a vela e a fixe em algum local.

    Segure um dos copos de plstico vazio acima da chama da vela, de modo que o fundo do copo no

    encoste na chama. Ver passo 1 na figura abaixo.

    Observe a velocidade com que o plstico derrete.

    Coloque gua no outro copo at cerca de cinco milmetros de altura.

    Segure o copo com gua acima da chama da vela, de modo que o fundo do copo fique fora da chama

    (na mesma posio do copo vazio). Ver passo 2 na figura abaixo.

    Espere at a gua comear a ferver.

    Observe que o plstico no lugar onde se forma uma pequena bolha comear a derreter, formando

    furinhos.

    COMENTRIOS

    O copo deve ser de tamanho grande devido ao tamanho da rea do fundo do copo. Pois se a rea for

    pequena haver aquecimento em excesso do resto do copo, fazendo com que ele se deforme.

    Para melhor visualizar a distncia entre o fundo do copo e a vela durante o aquecimento, fixe a vela

    numa mesa e fique agachado, mantendo o fundo do copo na altura dos olhos.

    Os gases no so bons condutores de energia trmica, por isso praticamente no h dissipao de

    energia trmica no lugar onde se formam as pequenas bolhas.

    Durante a ebulio da gua as bolhas que se formam so de vapor.

    ESQUEMA DE MONTAGEM

  • EXPERIMENTO 9

    PRODUO DE CALOR POR COMBUSTO Queima de Combustvel

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Uma vela pode ser apenas um pedao, pois a vela tem que caber dentro de um copo

    Um copo transparente de vidro

    Uma caixa de palitos de fsforo para acender a vela

    OBJETIVO Mostrar um dos meios de obteno de energia trmica: a combusto.

    CONTEXTO Pode-se obter energia trmica por pelo menos trs formas:

    Combusto ou queima de materiais: transformao de energia qumica em energia trmica. Exemplo:

    a queima do gs no fogo de cozinha.

    Atrito: transformao de energia mecnica em energia trmica. Exemplo: esfregar as mos.

    Resistncia eltrica: transformao de energia eltrica em energia trmica. Exemplo: a resistncia que

    aquece a gua dentro do chuveiro.

    Na queima de materiais h liberao de calor porque os gases que resultam da combusto esto numa

    temperatura muito maior que a do meio ambiente. H propagao de energia trmica dos gases para

    todo o ambiente ao seu redor devido a essa diferena de temperatura. Para absorver a maior quantidade

    possvel de calor, coloca-se um objeto que se deseja aquecer diretamente em contato com os gases

    produzidos pela combusto.

    A queima de materiais uma reao qumica, por isso precisa de duas substncias para reagirem. Uma

    das substncias chamada de combustvel e a outra de comburente. Exemplos de combustvel:

    gasolina, lcool, madeira, papel e gs de cozinha. Exemplo de comburente: gs oxignio. Essas

    substncias dos exemplos de combustvel e comburente so mais comuns no dia a dia, porm existem

    outras substncias que podem reagir liberando energia trmica. Para as substncias reagirem

    necessrio que hajam condies ambientais favorveis. Uma das condies a temperatura. Por isso

    necessrio uma fagulha de fogo para iniciar uma combusto, pois essa fagulha ir aumentar a

    temperatura de uma pequena parte das substncias, possibilitando que haja uma reao qumica entre

    as substncias combustvel e comburente. Essa primeira reao qumica libera calor que aquece o resto

    da substncia permitindo sua reao. Exemplo disso gs butano (um combustvel) no fogo de

    cozinha, que para pegar fogo (reagir com o oxignio, que um comburente) precisa da chama de um

    palito de fsforo ou de uma fasca eltrica. Observe que se no fosse assim, ao abrir a vlvula do fogo

    o gs butano encontraria com o gs oxignio e ocorreria a combusto automaticamente. Se o

    combustvel em contato com gs oxignio for aquecido at atingir a temperatura necessria para

    ocorrer a combusto, ocorrer a combusto sem precisar da existncia de uma fagulha de fogo. Por

    isso deve se tomar o cuidado de no deixar substncias combustveis onde elas possam ser aquecidas

    at entrar em combusto.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO Este experimento trata apenas da combusto e a ideia mostrar que necessrio haver combustvel e

    comburente para que ela ocorra. Para mostrar a necessidade do combustvel e do comburente numa

    combusto coloca-se um copo sobre uma vela acessa. O copo no permite a entrada de oxignio

    (comburente), ento a combusto do barbante da vela (combustvel) para quando acaba o gs oxignio

    de dentro do copo, ou seja, a vela apaga. Depois volta-se a acender a vela e colocar o copo sobre ela.

    Mas desta vez, antes da chama apagar, ergue-se o copo permitindo a entrada de gs oxignio. A chama

    volta a se reanimar. Percebe-se ento a necessidade do gs oxignio para a existncia da chama

    (combusto).

  • MONTAGEM

    Acenda a vela e fixe-a sobre uma mesa.

    Coloque o copo sobre a vela.

    Observe que a chama diminui at a vela apagar, pois o gs oxignio que est no ar de dentro do copo

    vai sendo gasto na combusto. Quando a vela apaga por que o gs oxignio de dentro do copo

    terminou.

    Tire o copo e acenda novamente a vela.

    Coloque o copo sobre a vela outra vez. Quando a chama estiver apagando, levante o copo para entrar

    gs oxignio.

    Observe que para a chama no apagar ser necessrio erguer boca do copo at que fique prxima

    chama, pois o gs oxignio que tinha dentro do copo j foi usado na combusto.

    COMENTRIOS

    Cada substncia na sua queima libera uma quantidade de calor diferente. A quantidade de calor que

    cada substncia libera na combusto chamada calor de combusto.

    Antes de fazer essa experincia numa mesa, retire os papis (cadernos e livros) que estiverem sobre a

    mesa.

    ESQUEMA DE MONTAGEM

  • EXPERIMENTO 10

    METAL: MAIS FRIO OU MAIS QUENTE Sensao de Frio ou Quente

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Uma caneca de porcelana

    Um copo de alumnio Pode ser uma lata de refrigerante

    gua quente O suficiente para encher a caneca e o copo

    OBJETIVO Mostrar que a sensao de frio ou quente depende da condutividade trmica do objeto tocado.

    CONTEXTO Em um determinado ambiente, uma sala por exemplo, todos os objetos ficam na mesma temperatura:

    a temperatura ambiente. Neste ambiente quando se toca um objeto bom condutor de calor, metal por

    exemplo, tem-se a impresso que a temperatura menor que a temperatura dos demais objetos que so

    mau condutores de calor, como a madeira. Na sala por exemplo, isso acontece ao tocar os mveis de

    madeira e as partes de metal ou o piso. Tem-se a impresso que a parte de metal ou o piso est mais

    frio que a madeira dos mveis. Isso acontece por que a nossa sensao de frio ou calor o fluxo de

    calor do corpo para o ambiente ou vice-versa. Fluxo de calor a quantidade de calor que passa de uma

    regio de temperatura mais alta para uma regio de temperatura mais baixa num determinado tempo.

    Quando se toca em um objeto mau condutor de calor, h pouca passagem de calor da pele para o objeto

    (considerando que a pele est mais quente que o objeto). Alm disso, a temperatura da pele se iguala

    rapidamente temperatura da superfcie tocada. Pele e superfcie do objeto rapidamente chegam na

    mesma temperatura pois o objeto mau condutor de calor e segura em sua superfcie o calor recebido.

    Quando se toca um objeto bom condutor de calor, h passagem de grande quantidade de calor da pele

    para o objeto (considerando que a pele est mais quente que o objeto). O fluxo contnuo, pois o calor

    que chega da pele superfcie do objeto condutor conduzido para todo o objeto. Assim, a temperatura

    da pele s iguala temperatura do objeto quando todo o objeto estiver na mesma temperatura que a

    pele, o que demora um certo tempo. Durante esse tempo, a superfcie do objeto continua com a

    temperatura menor que a da pele, passando nos sensao de frio. Ocorre processo semelhante se os

    objetos tocados estiverem mais quentes que a pele.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO A ideia segurar duas vasilhas, uma em cada mo, contendo a mesma quantidade de gua quente

    mesma temperatura, sendo uma vasilha feita de material bom condutor de calor e outra feita de material

    mau condutor de calor. Para isso usa-se um recipiente de alumnio e uma caneca de porcelana. O fluxo

    de calor da gua para a mo maior no recipiente de alumnio que na caneca de porcelana, por isso

    tem-se a sensao que o recipiente de alumnio est mais quente que a caneca. O fluxo de calor na

    caneca menor porque a porcelana no conduz calor to bem quanto o alumnio. Apesar de se ter a

    sensao que a temperatura do recipiente de alumnio maior que a temperatura da caneca, ambos

    esto na mesma temperatura, que a temperatura da gua dentro deles.

    Esta experincia pode ser feita usando gua gelada ao invs de gua quente. Novamente, devido

    condutividade do alumnio ser mais alta que a da porcelana, se tem a impresso que o recipiente de

    alumnio est mais frio.

    MONTAGEM

    Despeje a mesma quantidade de gua quente dentro da caneca de porcena e dentro do copo de alumnio.

    Espere alguns segundos para que a caneca de porcelana fique na mesma temperatura que a gua quente.

    Segure o recipiente de alumnio e a caneca, uma em cada mo.

    Sinta a temperatura de cada um deles.

    COMENTRIOS

  • Se quiser esquentar gua em sala de aula, use a lamparina e o recipiente do anexo 1.

    Pode-se usar copo de alumnio em vez de latinhas.

    Experimente fazer a mesma experincia usando gua gelada.

    ESQUEMA DE MONTAGEM

  • EXPERIMENTO 1

    PUVERIZADOR - A existncia dos raios de luz

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Pulverizador Desses usados para regar plantas

    Lanterna

    Leite Duas ou trs colheres das de sopa

    gua

    OBJETIVO

    O objetivo deste experimento visualizar um feixe de luz, observando sua existncia e

    comportamento.

    CONTEXTO

    A luz, para a maior parte dos fenmenos cotidianos, propaga-se em forma de raios. Estes,

    so compostos de partculas (ftons), e se propagam sempre retilineamente a partir da

    fonte. Feixe de luz um conjunto de raios luminosos.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO

    Um lanterna colocada em uma posio fixa iluminando um obstculo (parede). Nesta

    situao, s possvel observar a luz que gerada pela lanterna e o efeito que ela causa

    no obstculo. aparentemente possvel que a luz descreva qualquer trajetria at atingir a

    parede (como por exemplo, uma trajetria curva ou em "zig-zag"). Pulveriza-se gua

    colorida com leite ao longo do feixe de luz que vai da lanterna at a parede. Assim,

    possvel observar que o feixe luminoso criado pela lanterna, propaga-se em linha reta e

    no de qualquer outro modo at o obstculo.

    MONTAGEM

    Coloque gua dentro do pulverizador e adicione leite at que a gua fique esbranquiada.

    Posicione a lanterna de modo que ilumine o obstculo.

    COMENTRIOS

    O local no qual o experimento for realizado deve permanecer escurecido ou na penumbra.

    Se o experimento for realizado em sala de aula, o pulverizador pode ser substitudo por

    dois apagadores. Batendo um apagador no outro, em uma posio, de preferncia, acima

    do feixe, produz-se uma nuvem de p na regio deste. Este procedimento resulta no

    mesmo efeito do pulverizador.

  • ESQUEMA DE MONTAGEM

    EXPERIMENTO 2

    CARTES FURADOS - A propagao dos raios de luz

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Cartolina Pode ser substituda por qualquer tipo de papelo no muito grosso.

    Vela Pode ser substituda por uma lanterna.

    OJETIVO

    Este experimento tem por objetivo demonstrar que os raios de luz se propagam em linha

    reta.

    CONTEXTO

    A luz, para a maior parte dos fenmenos cotidianos, propaga-se em forma de raios. Estes,

    so compostos de partculas (ftons), e se propagam sempre retilineamente a partir da

    fonte. Em algumas situaes, a luz tambm pode comportar-se como onda. Isto

    perfeitamente explicado pela Fsica.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO

    Trs cartes iguais com um pequeno orifcio no meio so dispostos em fila de forma que

    fiquem exatamente alinhados. Em um extremo colocada uma vela acesa cuja chama fica

    alinhada com os furos do cartes. No outro extremo fica o observador. H duas situaes

    de observao. Na primeira, os furos dos cartes ficam alinhados e possvel ver a chama

    da vela do outro lado porque a luz se propaga em linha reta atravs dos furos. No segundo

    caso, retira-se qualquer um dos trs cartes do alinhamento e no mais possvel ver a

  • luz porque ela esbarra em um dos cartes. Para que se pudesse enxergar a luz, ela teria

    que ter uma trajetria curva. Com os resultados de ambas disposies, se conclui que a

    luz se propaga em linha reta.

    MONTAGEM

    Corte trs retngulos (10cm x 15cm) iguais de cartolina (veja figura abaixo).

    Faa um corte reto (5cm) no meio do lado menor de cada carto.

    No lado cortado, dobre cada parte para um lado de modo que se crie um apoio para que o

    carto fique na vertical.

    Coloque os cartes em fila de modo que fiquem exatamente alinhados.

    Em um extremo da fila, coloque uma vela acesa cuja chama fique alinhada com os furos

    dos cartes.

    COMENTRIOS

    Para o bom andamento do experimento importante que os cartes sejam exatamente

    iguais.

    A altura da chama da vela deve ser igual dos furos dos cartes.

    ESQUEMA DE MONTAGEM

  • EXPERIMENTO 3

    PENTE REFLEXIVO - A reflexo da luz

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Pente

    Espelho Desses pequenos com as bordas alaranjadas. So encontrados em qualquer supermercado

    ou bazar.

    Lanterna

    Papel

    Lpis ou

    caneta

    Transferidor

    Este instrumento s ser utilizado para medir os ngulos de incidncia e reflexo. Por isso,

    sua ausncia no comprometer o funcionamento do experimento, uma vez que possvel

    observar a olho n a semelhana dos ngulos.

    OBJETIVO

    O objetivo deste experimento observar a reflexo e comprovar a lei que rege este

    fenmeno.

    CONTEXTO

    Reflexo o fenmeno pelo qual a luz ao encontrar um obstculo rebatida. Para melhor

    compreender este fenmeno preciso antes definir as duas etapas da reflexo. Na primeira

    etapa (incidncia) o raio de luz chega at o espelho. Ao ngulo que este raio forma com o

    espelho damos o nome de ngulo de incidncia. J na segunda etapa, o raio de luz sai do

    espelho (reflexo). Ao ngulo que este raio forma com o espelho damos o nome de ngulo

    de reflexo. Para a reflexo existe uma lei: o ngulo de incidncia igual ao ngulo de

    reflexo.

  • EXPLICAO DO EXPERIMENTO

    Um espelho colocado na posio vertical em contato com a superfcie de uma mesa. Em

    sua frente, coloca-se um pente com os dentes encostados na mesma superfcie. Posiciona-

    se uma lanterna de modo que a sombra produzida pelos dentes do pente atinjam o espelho

    fazendo sombra na superfcie, tanto quando incide no espelho, como quando refletem. Para

    conferir a lei da reflexo coloque um papel na superfcie da mesa, em baixo do espelho e

    do pente. Risque o papel com um lpis na base do espelho. Risque a trajetria de um dos

    raios que saem do pente e so refletidos pelo espelho. Observe que no papel aparecer a

    trajetria de um dos feixes de luz. possvel medir com um transferidor os ngulos de

    incidncia e reflexo e constatar que eles so iguais.

    ESQUEMA DE MONTAGEM

    EXPERIMENTO 4

    FAA DINHEIRO- Mltiplas reflexes

    Tabela de Materiais

    MATERIAIS OBSERVAES

    Dois espelhos Destes pequenos, com as bordas laranja e de plstico. Geralmente so encontrados em

    supermercados ou bazares.

    Fita adesiva Durex ,fita crepe ,fita isolante etc.

    Moeda

  • OBJETIVO

    O objetivo deste experimento demonstrar que a associao de espelhos pode multiplicar

    imagens, ou seja, podemos aparentemente ter a reflexo de um objeto refletido.

    CONTEXTO

    Associando espelhos corretamente, possvel fazer com que as imagens refletidas se

    multipliquem de acordo com o ngulo formado entre as faces dos espelhos.

    EXPLICAO DO EXPERIMENTO

    Dois espelhos tm um de seus lados unidos de modo que eles possam ser dispostos

    formando um ngulo. O ngulo menor fica entre as faces reflexivas. Coloca-se uma

    moeda entre as faces. Os raios de luz que partem dela chegam ao observador de vrios

    modos:

    1 - Saem diretamente: imagem real.

    2 - Fazem uma nica reflexo nos espelhos: primeira ordem; imagem virtual.

    3 - Fazem duas ou mais reflexes: segunda ordem; imagem virtual, terceira ordem;

    imagem virtual etc.

    MONTAGEM