paramentaÇÃo,montagem da mesa cirÚrgica e instrumental enf regina paula b dias lopes

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PARAMENTAÇÃO,MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA E INSTRUMENTAL Enf Regina Paula B Dias Lopes

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Page 1: PARAMENTAÇÃO,MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA E INSTRUMENTAL Enf Regina Paula B Dias Lopes

PARAMENTAÇÃO,MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA E

INSTRUMENTAL

Enf Regina Paula B Dias Lopes

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Degermação

• A Degermação das mãos e antebraços , denominada como

escovação ou antissepsia cutânea.

• Para efeitos de antissepsia a mão e o antebraço são divididos em dois

territórios:

• 1º território: mão e punho (área mais nobre devido ao contato

direto com os órgão);

• 2º território: é a parte do antebraço até o cotovelo.

Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia, e

de 2 a 3 minutos para as cirurgias subseqüentes.

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Paramentação Cirúrgica

A Paramentação cirúrgica é um processo específico e padronizado, que envolve as técnicas de degermar as mãos, vestir avental ou roupa esterilizados e calçar luvas.

Após o término da escovação a equipe deverá encaminhar-se para a sala de cirurgia com os antebraços fletidos, elevados e afastados do corpo.

Na sala de cirurgia já estará aberto o LAP (pacote contendo campos e aventais estéreis), cada avental possui no seu interior uma compressa.

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Etapas da Paramentação

1. Usa-se a primeira compressa para secar as mãos, iniciando-se pelos

dedos, palma, dorso da mão e antebraço. Vira-se a compressa para o

lado oposto e inicia-se a secagem da outra mão. Despreza-se a

compressa no hamper. Iniciar a colocação do avental cirúrgico.

2. Segurar o avental pela parte superior, com os dedos indicador e

polegar de cada mão;

3. Balançar suavemente para que se abra;

4. Vestí-lo cuidadosamente sem tocar na parte externa do mesmo;

5. Solicitar que a circulante da sala ajuste e amarre o avental;

6. Calçar luvas cirúrgicas;

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Paramentação

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Colocação dos Campos

Após antissepsia iniciar a colocação dos campos operatórios: O instrumentador entrega ao cirurgião um dos campo maiores, este campo é desdobrado nas duas extremidades sendo uma segurada pelo cirurgião e outra pelo auxiliar, e é colocado sobre as pernas do paciente.

O segundo campo será colocado na parte superior do abdome da mesma forma do primeiro, sendo que suas extremidades deverão ser entregues ao anestesista ou ao circulante que constituirá uma forma de barraca isolando a equipe cirúrgica do anestesista.

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Colocação dos Campos• A seguir serão colocados dois campos menores cobrindo as

laterais do paciente.

• Após a colocação dos campos estes serão fixados com as pinças Backaus.

• O passo seguinte será fixar a caneta do bisturi elétrico e a borracha do aspirador nos campos do paciente, feitas com pinças Backaus.

• Para pequenas operações, usa-se campos menores de tamanhos variáveis com um orifício no centro através do qual se realiza o procedimento; são chamados campos fenestrados.

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Colocação dos Campos

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Colocação dos Campos

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Montagem da mesa cirúrgica • Paramentado, o instrumentador já pode montar as mesas de 

instrumentação e a mesa auxiliar móvel (Mesa de Mayo).

• Antes de receberem os instrumentos, as mesas devem ser cobertas primeiramente por um campo estéril impermeável de material plástico. Em seguida, o auxiliar da sala abre as caixas com o instrumental, cuja cobertura externa não é estéril.

• Então o instrumentador pode pegar as caixas estéreis e apoiá-las sobre uma mesa auxiliar para retirar e organizar os instrumentos. A forma de organização da mesa cirúrgica pode variar conforme a experiência e preferência, porém, como forma geral, podemos orientar: 

• Todos os instrumentos e materiais de uso previsto para o procedimento devem estar disponíveis e acessíveis, e podem ser dispostos em uma mesa principal e em mesas auxiliares.

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Na mesa principal, os instrumentos costumam ser separados conforme seu grupo o tempo cirúrgico em 

que são utilizados. Veja o exemplo abaixo:

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Mesas Cirúrgicas:

• As mesas instrumentais são geralmente retangulares, metálicas e possuem rodas para movimentação.

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*Tipos de Mesas:

•Principal•Auxiliar simples  •Auxiliar de Mayo.

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*Disposição do instrumental na mesa:

• A mesa instrumental é dividida em quadrantes, seguindo os tempos cirúrgicos. Ela pode ser dividida em 4 ou 6 quadrantes, sendo a de 6 quadrantes a mais usada.

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Os quadrantes são:

• Diérese, preensão, hemostasia, exposição, especial e síntese; nessa ordem. 

• O primeiro quadrante, diérese, fica sempre localizado na parte proximal da mesa (próximo ao instrumentador) e ao lado da mesa cirúrgica; 

• os demais quadrantes são organizados seguindo a ordem e formando um “U” deitado. 

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QUADRANTES

SÍNTESE

ESPECIAL EXPOSIÇÃO

DIÉRESE

   

PREENSÃO HEMOSTASIA

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MESA CIRÚRGICA

SÍNTESE

DIÉRESE

AFASTADORES

HEMOSTASIA PREENSÃO

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INSTRUMENTAL*Dierese (1° Quadrante)• 1. Bisturi convencional  • -Cabo reto + lâmina descartável• -Empunhadura:  a)Arco de violino                                 b)Lápis   

• -Classificam-se basicamente, em : • - cabo nº 3: lâminas menores, incisões mais delicadas (nº 10, 11, 12, 15)

• -cabo nº 4: lâminas maiores, usados em grandes procedimentos (nº 20, 21, 22, 23, 24, 25)

 

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Instrumentação Cirúrgica 

INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE

Figura 2: Lâminas de bisturi

Figura 1: Cabo de bisturi nº 3 e 4

Fonte: UME

Fonte: www.instrumentador.com.br

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Instrumentação Cirúrgica 

INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE

Figura 3: Empunhadura em caneta Figura 4: Empunhadura em arco de violino

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* 2. Bisturi elétrico• Ao mesmo tempo em que corta os tecidos promove a coagulação de vasos, diminuindo o tempo cirúrgico.

* 3. Tesoura• Cortar tecidos orgânicos e materiais cirúrgicos, além de dissecar e divulsionar tecidos. 

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Tipos de Tesoura:

 a) Curva                b) Reta c) Metzenbaum               d) Mayo• OBS: Disposição na mesa instrumental: 1°  Metzenbaum X Mayo;

    2° Curvas X Retas;     3° Tamanho.

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Instrumentação Cirúrgica  INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE

Figura 6: tesouras pontiaguda, romba e mista

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Instrumentação Cirúrgica 

INSTRUMENTAIS DE DIÉRESE

Figura 7: Empunhadura de tesoura

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Instrumental Cirúrgico

• Diérese: fase de abertura – serve para cortar e dissecar os tecidos.• Bisturi - Instrumento cirúrgico em forma de pequena

faca, reta ou curva, para praticar incisões.• Tesoura de Metzembaum – usada para corte de

tecidos.• Tesoura de Mayo – usada para cortar fios de sutura, gaze

ou outros materiais.

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Preensão (2° Quadrante)

•  Destinados a “agarrar” tecidos, compressas  e    gazes, chamados de pinças de dissecção

•  Deve ser empunhada como um lápis.• Tipos: a)Traumática (dente-de-rato) b) Atraumática (anatômica)

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Instrumentação Cirúrgica 

INSTRUMENTAIS DE PREENSÃO

Figura 8: Pinça anatômica Figura 9: Pinça dente de rato

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Instrumentação Cirúrgica 

INSTRUMENTAIS DE PREENSÃO

Figura 12: Empunhadura de pinça anatômica

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Instrumental Cirúrgico

• Preensão: servem para segurar e suspender vísceras e órgãos.Allis Collin Duval (triangular)

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Instrumental Cirúrgico

* Antissepsia: utilizadas para realização da antissepsia do

local a ser operado.

Pinça Pean Pinça Foester

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Hemostasia (3° Quadrante)

•  Pinças hemostáticas.•  Possuem anéis e cremalheiras (preensão contínua).

•  Empunhadura como as tesouras.

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Instrumental Cirúrgico       *Hemostasia: conter sangramento – serve para pinçamento de             vasos sangrantes.

Pinças Kelly                 Pinças Halstead /Mosquito     Pinças Kocher 

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Instrumentação Cirúrgica 

INSTRUMENTAIS DE HEMOSTASIA

Figura 19: Pinças de Kelly e Crile

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Funções:

- Pinçar pequenos vasos- Fazer ligaduras- Eletrocoagulação - Fixar fios de sutura, tecidos orgânicos.

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Tipos básicos:• Rochester (pontas longas e robustas): pinça de cavidade , principalmente a abdominal. Hemostasias  grandes e profundas, oclusão de vísceras.

• Kelly (estriações na porção distal): ranhuras da sua parte preensora ocupam apenas 2/3 da sua extensão (o que a diferencia da Crile). Tamanhos variam de 14 a 16 cm, podem ser reta ou curva.

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• Crile: Possui ranhuras transversais em toda a extensão da sua parte preensora. Tamanhos variam entre 14-16 cm, podem ser reta ou curva.

• Halsted (mosquito/ reparo): Pinça hemostática pequena, usada para reparo de fios, montagem do bisturi e pinçamento de vasos de menor calibre. Podem ser reta ou curva.

• Kocher: Tem pontas mais longas e robustas. Possuem "dente de rato" na sua extremidade.

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Instrumentação Cirúrgica  INSTRUMENTAIS DE HEMOSTASIA

Figura 24: Empunhadura de pinça hemostática

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Instrumental cirúrgico

• Pinças de campo: serve para fixação de campos que delimitam a área operatória. Backaus

• Pinças que servem como auxiliares:• Pinça dissecção (anatômica)• Pinça dissecção com dente (dente de rato)

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Exposição (4° Quadrante)

• Afastam as bordas da feridas cirúrgicas, expondo os planos anatômicos ou órgãos subjacentes. 

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Tipos:

• Dinâmicos (Farabeuf,Langenbeck, Doyen, Volkman, Espátulas).

•  Auto-estáticos   (Gosset, Balfour, Finochietto).

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Instrumental Cirúrgico

• Dinâmicos (Manuais)• Farabeuf• Doyen• Deaver• Suprapúbica

Obs.: Válvula de Doyen e Suprapúbica           constituem parte do afastador 

           autoestático de Balfour, porém  são utilizados separadamente.

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Instrumental cirúrgico

• Afastadores Auto-estáticos: servem para afastar os tecidos abertos. Podem ser ortostáticos:

Gosset Balfour

Finochietto

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Uso dos afastadores

As vias de acesso usadas convencionalmente para 

as cirurgias de coração são: 

 As Esternotomias;

 Toracotomias.

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Cirurgia Cardíaca

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Especial (5° Quadrante)

• Kocher: usada para pinçamento do estômago ou alças intestinais, promovendo hemostasia, evitando saída de conteúdo intestinal e apresentando as bordas para sutura.

• Collin: pinça atraumática usada para preensão de tecidos ou vísceras abdominais.

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• Allis: Pinça de preensão traumática usada em cirurgia gastrintestinal.

• Backhaus: pinça usada para preensão de campo.

• Foester: pinça de longas hastes, com anéis na extremidade de sua parte prensora. Usada para antissepsia útero-vaginal.

• Cureta: usada para raspagem do endométrio.

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Instrumentais cirúrgicos

• Instrumentos especiais: exerese (retirada) – utilizados somente no tempo principal da cirurgia, diferenciando-se para cada especialidade cirúrgica.• Sacafibroma Fórceps Pinça de Goiva

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Síntese (6° Quadrante)• Destinados à reunião de tecidos entre si.•  Agulhas• Porta-agulhas:-Hegar: tem argolas na extremidade das hastes. Ideal p/suturas em profundidades. O uso empalmado é só p/ transfixação de estruturas rígidas, como ossos e peles. É o convencional.

-Mathieu: Duas hastes curvas com cremalheiras nas extremidades livres e mola entre elas. Ideal p/ superfície. Usado empalmado.

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Instrumentação Cirúrgica 

INSTRUMENTAIS DE SÍNTESE

Figura 27: Porta-agulha de Mayo-hegar Figura 28: Porta-agulha de Mathieu

   

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Instrumental Cirúrgico

• Síntese: união dos tecidos – serve para suturar.• Porta-agulhas• Agulhas

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Instrumentação Cirúrgica  INSTRUMENTAIS DE SÍNTESE

Figura 29: Empunhadura de porta-agulha de mayo-hegar

Page 53: PARAMENTAÇÃO,MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA E INSTRUMENTAL Enf Regina Paula B Dias Lopes

Instrumentação Cirúrgica  ARRUMAÇÃO DA MESA DE INSTRUMENTAIS

CIR 1º A

2º A INST

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CLASSIFICAÇÃO GERAL DAS AGULHAS

Secção geométrica

Cilíndrica Prismática

Resistência Normal Forte Delicada

Olho Traumática Atraumática

Forma e comprimento

Reta Curva Mista

3 a 75 mm

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Fios

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Fios de sutura

• Hoje existe uma grande variedade de fios, porém em urgência e emergência devemos conhecer os principais:

• Os Absorvíveis são fios de sutura digeridos pelas enzimas do organismo durante o processo de cicatrização da ferida. Podem ser de origem animal:

Catgut simples: É feito de intestinos de carneiro ou boi, não submetido a tratamento específico.

Catgut Cromado: Fio tratado com solução crômico tânico ou outro sal, resistindo a digestão das enzimas por períodos mais variáveis.

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Fios de Sutura

• Os fios não absorvíveis (inabsorvíveis), são feitos de diversos materiais que não são afetados pelas enzimas. Podem ser de origem: animal, vegetal, sintética ou mineral;

Animal :Seda cirúrgica

Vegetal:Algodão e linho

Sintética:

Nylon e poliéster

Mineral: Aço cirúrgico, clips de

Michel

Fio para Pele

Page 58: PARAMENTAÇÃO,MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA E INSTRUMENTAL Enf Regina Paula B Dias Lopes

Fios de sutura• É importante saber que os fios de sutura possuem tamanhos

e curvaturas diferentes nos padrões de agulhas, estas podem ser: circulares, cortantes, retas ou curvas;

• Os fios possuem numeração de identificação que vão desde o 0 ao 10-0, quanto maior o nº, menor a espessura, portanto mais fino.

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Instrumental Cirúrgico

• Instrumental é todo material utilizado na realização de intervenções cirúrgicas, retirada de pontos, exames, tratamentos, e curativos.

• Classificam-se em especiais e comuns:• Os especiais são os instrumentos utilizados apenas em

determinadas cirurgias e em tempos específicos;• Os comuns são os instrumentais básicos utilizados em

qualquer tipo de intervenção cirúrgica nos tempos fundamentais como diérese (corte), hemostasia (pinçamento dos vasos sangrantes) e síntese (sutura).

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Instrumentais cirúrgicos

• Acessórios: usados também na mesa cirúrgica:• Cuba rim• Cuba redonda• Caneta de bisturi - aparelho cirúrgico para secção ou

coagulação dos tecidos, pela utilização de correntes de alta freqüência, aplicadas por eletrodos de formas diversas.

• Gazes;• Compressas;• Fios de sutura;• Seringa.

Page 61: PARAMENTAÇÃO,MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA E INSTRUMENTAL Enf Regina Paula B Dias Lopes

• Irrigador/ aspirador –Utilizado para a irrigação e aspiração de fluidos orgânicos ou não.  Importante para a aspiração de sangue e para a lavagem da cavidade com soro fisiológico. 

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Equipe Cirúrgica

Page 63: PARAMENTAÇÃO,MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA E INSTRUMENTAL Enf Regina Paula B Dias Lopes

O que a Equipe cirúrgica deve saber?

• Não usar adornos como anéis, brincos e relógios.

• Utilizar óculos de proteção e máscara cirúrgica durante todo o procedimento.

• Não esquecer de perguntar quais os fios que serão usados no procedimento.

Page 64: PARAMENTAÇÃO,MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA E INSTRUMENTAL Enf Regina Paula B Dias Lopes

O que a Equipe cirúrgica deve saber?

• Não falar alto, dar gargalhadas ou fazer comentários desagradáveis diante do paciente;

• Não encostar em qualquer local estéril depois de paramentado;

• Não elevar as mãos próximo ao rosto ou abaixo da cintura;

Page 65: PARAMENTAÇÃO,MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA E INSTRUMENTAL Enf Regina Paula B Dias Lopes

O que a Equipe cirúrgica deve fazer?

• Não dar as costas para os campos do paciente ou para

mesa e pacotes estéreis abertos.

• Manter os instrumentais limpos, organizados nos seus

devidos lugares.

Page 66: PARAMENTAÇÃO,MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA E INSTRUMENTAL Enf Regina Paula B Dias Lopes

O que a Equipe cirúrgica deve fazer?

• A pinça de antissepsia não deverá voltar para a

mesa do instrumental.

• Retirar sempre o material deixado em cima do

paciente e separar todo material perfurocortante

utilizado ao final da cirurgia.

• Quando for utilizar álcool ou tintura de benjoim

solicitar a circulante para desligar o bisturi elétrico.

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Gestos que falam

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BISTURIO cirurgião manterá os dedos da mão direita semifletidos e juntos, fazendo dois ou três movimentos pendulares.

PINÇA ANATÔMICACom os três últimos dedos semifletidos, enquanto que o indicador e polegar repetem movimentos de aproximação e separação.

Page 70: PARAMENTAÇÃO,MONTAGEM DA MESA CIRÚRGICA E INSTRUMENTAL Enf Regina Paula B Dias Lopes

TESOURACom os dedos indicador e médio estendidos, fazendo movimentos repetidos de aproximação e separação.

KELLYCom o anular e o mínimo fletidos, enquanto o polegar, indicador e médio são estendidos mais ou menos  paralelos

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ALLIS - BABCOCKSão pedidos com os três últimos dedos fletidos contra a palma da mão e o polegar e indicador em meia flexão, como que puxando um gatilho.

BACKHAUSPede-se com a mão fechada e o polegar entre o indicador e o médio (sinal da figa).

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PORTA-AGULHASPede-se com os quatro últimos dedos juntos e semifletidos e o polegar parcialmente fletido no lado oposto, executando a mão pequenos movimentos de rotação.

GOSSETPede-se este afastador com os dedos médio e indicador de ambas as mão semifletidose com os demais dedos completamente fletidos sobre a palma da mão,fazendo um movimento de afastar que imita os ramos do Gosset.

VALVA DE DOYENPede-se com os dedos juntos, estiradose em ângulo de 90º sobre o resto da mão.

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FARABEUFSolicitado com o dedo indicador semifletido e os demais completamente fletidos.

FIO EM CARRETELPede-se com a mão estendida e msupinação (palma para cima) e a ponta dos dedos fletida.

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FIO SOLTOPede-se com a mão em pronação (palma para baixo) e dedos semifletidos.

COMPRESSAPedem-se cm a mão estendida em supinação e os dedos juntos.