olhar(es) n.º31

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Dezembro de 2010 Publicação trimestral N.º 31 Coordenação: Ana Lotra Isabel Vaz Nesta edição: ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ CONTOS INFANTIS No dia 28 de Outubro, a nossa escola, através dos alunos do Curso Profissional Técnico de Turismo (11ºG), teve o prazer de re- ceber as crianças dos infantários, no âmbito da actividade da Bibli- oteca ―O Dia do Conto‖, protagonizada pelos alunos do Curso Pro- fissional de Técnico de Apoio à Infância (11ºH). p. 2 Olhar(es) digital : www.eslourinha.pt Mais uma vez, o auditório da nossa escola vai ser alvo de um espectáculo. No dia 15 de Dezembro, pelas 20:00h, os alunos das No- vas Oportunidades, turma EFA S2, vão promover uma noite cultural subordinada ao tema ―100 diferenças‖ com a participação das turmas TAE1, TAE2 e do Curso de Português para Estrangeiros. Trata-se de uma mostra multicultural: danças e músicas do mun- do, teatro e histórias animadas farão parte do programa. Teremos igualmente uma exposição que pretende dar a conhecer alguns objec- tos representativos da cultura e tradições de alguns países. O encon- tro tem por finalidade sensibilizar o público e alertá-lo para os proble- mas do racismo e da discriminação. p. 8 “100 DIFERENÇAS” p. 2 p. 3 p. 4 p. 6 p. 6,7 p. 8 p. 8 Bibliotecando Olhares críticos A Vida também se escreve Funscience Cimeira da NATO Festas Desporto

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Jornal da Escola Secundária da Lourinhã, nº31 de Dezembro de 2010

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Page 1: Olhar(es) n.º31

Dezembro de 2010 Publicação trimestral

N.º 31

Coordenação: Ana Lotra Isabel Vaz

Nesta edição:

ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

CONTOS INFANTIS

No dia 28 de Outubro, a nossa escola, através dos alunos do Curso Profissional Técnico de Turismo (11ºG), teve o prazer de re-ceber as crianças dos infantários, no âmbito da actividade da Bibli-oteca ―O Dia do Conto‖, protagonizada pelos alunos do Curso Pro-fissional de Técnico de Apoio à Infância (11ºH). p. 2

Olhar(es) digital : www.eslourinha.pt

Mais uma vez, o auditório da nossa escola vai ser alvo de um espectáculo. No dia 15 de Dezembro, pelas 20:00h, os alunos das No-vas Oportunidades, turma EFA S2, vão promover uma noite cultural subordinada ao tema ―100 diferenças‖ com a participação das turmas TAE1, TAE2 e do Curso de Português para Estrangeiros. Trata-se de uma mostra multicultural: danças e músicas do mun-do, teatro e histórias animadas farão parte do programa. Teremos igualmente uma exposição que pretende dar a conhecer alguns objec-tos representativos da cultura e tradições de alguns países. O encon-tro tem por finalidade sensibilizar o público e alertá-lo para os proble-mas do racismo e da discriminação.

p. 8

“100 DIFERENÇAS”

p. 2

p. 3

p. 4

p. 6

p. 6,7

p. 8

p. 8

Bibliotecando

Olhares críticos

A Vida também se escreve

Funscience

Cimeira da NATO

Festas

Desporto

Page 2: Olhar(es) n.º31

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No dia 28 de Outubro, os alunos do Curso Profissional de Técnico de Turismo (11º G) tiveram o prazer de receber, guiar pela escola e acompa-nhar as crianças dos infantários do Agrupamento de Escolas da Lourinhã, no âmbito do ―Dia do Conto‖, uma actividade de dra-matização de contos infantis pelos alunos do Curso Profis-sional de Técnico de Apoio à Infância (11ºH).

Esta foi a nossa primeira recepção como profissionais de Turismo e deu-nos a percepção da realidade desta área, enri-quecendo-nos grandemente.

Desejamos que, nos próximos eventos, continuemos a agir profissionalmente, de forma a continuar a honrar o nosso Curso e a nossa Escola.

11º G

No dia 27 de Outubro, nós, 11ºC, animámos o “Café Con-certo‖ com a leitura de poemas de autores portugueses e brasi-leiros.

Participar nesta actividade deu-nos um prazer enorme e saímos mais enriquecidos.

Enquanto espectadores, deleitámo-nos com os momen-tos musicais, com a dramatiza-ção dos colegas da turma 11ºA e com a declamação de poe-mas, nomeadamente, ―Havia uma pedra no meio do cami-nho‖ de Carlos Drummond de Andrade.

Concluindo, o espectáculo foi emocionante e deverá repe-tir-se no próximo ano lectivo.

11ºC

Gostámos de participar na actividade ―Café Concerto‖, porque foi uma experiência diferente e que nos deixou mui-to orgulhosos.

O ambiente estava agradá-vel e os intervenientes proporci-onaram-nos um bom espectá-culo. Adorámos ouvir a decla-mação dos vários poemas, contudo, um agradou-nos parti-cularmente, ―Havia uma pedra no meio do caminho‖ de Carlos Drummond de Andrade.

André Cruz e Simão Aguiar, 11º F

Gostei bastante de ter parti-cipado na actividade ―Café Concerto‖, com a criação de vídeos e de cenários com som, pois é algo que me dá bastante prazer realizar. Foi bem engra-çado.

Daniel Neves, 11º F

BIBLIOTECANDO... A Biblioteca é, como sempre foi, um espaço de construção do conhecimento, porém, a Biblioteca não é o espaço que sempre foi de construção de conhecimento. Senão, vejamos: procuramos e continuamos a encontrar aí um acervo de documentos impressos que nos ensi-nam e/ou nos deleitam; procuramos e continuamos a encontrar um espaço confortável, onde podemos ler, estudar, trabalhar ou simplesmente estar; procuramos e continuamos a encontrar recursos digitais que facilitam o nosso trabalho e preenchem o nosso lazer; no entanto, pode-mos também agora contar com a presença de um professor bibliotecário que, para além de ze-lar pela gestão da Biblioteca, procurará auxiliar e dar resposta a dúvidas e questões; podemos também sobretudo agora participar em actividades que incentivam o nosso gosto pela leitura, estimulam atitudes em termos de formação cívica, motivam a pesquisa, a escrita, a criatividade, o desempenho profissional; podemos também ser surpreendidos pela animada presença de públicos diferentes, provenientes de outras es-colas do Agrupamento, para participar em even-tos; podemos organizar e participar em activida-des com as outras Bibliotecas e as outras Esco-las, dado sermos uma realidade mega, com cerca de 2500 alunos dos 3 aos 30, 50, 80… anos e várias centenas de profissionais. Enfim, foi neste contexto e com este espírito algo diferentes que aconteceram na nossa escola/biblioteca diversos eventos que procurámos divulgar junto da comunidade, con-vidando-a a participar. Em Outubro, comemorá-mos o Mês Internacional das Bibliotecas Esco-lares com uma Exposição sobre Fernando Pessoa e um Café Concerto para os alunos da Secundária, onde foi possível ouvir música, poesia, canto e ficar surpreso com as revela-ções artísticas com que nos brindaram alguns alunos. Celebrámos este mês ainda com um espectáculo de música e poesia intitulado Uma Fatia de Poesia, onde formandos, professores e algumas pessoas da comunidade extra-escolar partilharam o seu gosto pela Arte e pe-las Emoções, num serão diferente. Festejámos, por último, o Dia do Conto, onde a turma de 11º ano do C.P. de Técnico de Apoio à Infância animou com a dramatização de dois contos todas as crianças do ensino pré-escolar , acompa-nhadas pelos seus Educadores e Assistentes Operacionais e orientadas no nosso espaço pelos alunos do 11º ano do C. P.de Técnico de Turismo, com a dramatização de dois contos. Em No-vembro, lançámos a campanha “Crescer com Livros” que visou recolher livros infantis usados para entregar aos Jardins de infância e EB de 1º Ciclo do Agrupamento e dinamizámos a tradi-cional Feira do Livro. Para que tudo isto fosse possível, foi necessária a boa vontade, o empenho, o esforço e o profissionalismo de muitas pessoas, para as quais vai a nossa sincera gratidão: professores/educadores que motivaram, acompanharam e/ou trabalharam com os seus alunos, professores que participaram pessoalmente, assistentes operacionais, alunos que se empenharam verda-deiramente e ousaram mostrar o que são capazes de fazer, alunos do 11º ano de Apoio à Infân-cia que dramatizaram os contos, alunos de Turismo que tão profissionalmente acompanharam os grupos de crianças, alunos de Informática que prepararam documentos digitais criativos,

formandos e ex-formandos das Novas Oportunidades, os gui-tarristas, Srs. José Simões e António Dias, Jornal Alvorada, na pessoa da Sr.a Geneviéve, cidadãos anónimos e funcioná-rios da Câmara Municipal da Lourinhã, — pelos livros ofere-cidos para a campanha ―Crescer com Livros‖—, Câma-ra Municipal pelo apoio a nível de transporte, Direcção, profes-sores bibliotecários e coordena-dores do Agrupamento, equipa e assistente da Biblioteca da Secundária e todos os que, de alguma forma, colaboraram e possam não ter sido aqui men-cionados. Obrigada.

Café Concerto Uma Fatia de Poesia

11ºG - C. de T. de Turismo

11ºH - C. de T. de Apoio à Infância

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ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

EDITORIAL O Menino nasceu… é Natal!

O Natal é, de facto, um momento especial num ano pleno de coisas comuns. Ultra-passando a questão comercial, algo faz, nestes dias, com que as pessoas experimentem de forma mais intensa as emo-ções e vivam profundamente o espírito do amor e da solidarie-dade. Crentes e não crentes par-tilham esta vivência, muitos, alheios ao que verdadeiramen-te motiva esse júbilo, essas sensações maravilhosas que nos assolam por mais que nos sintamos magoados pela vida. Não ignoremos a Verdade: o Natal só existe porque Jesus Cristo nasceu, e o Amor que sentimos é a prova irrefutável dessa Realidade. Haverá tes-temunho maior da existência de Deus Vivo que o Amor? Um Santo Natal para todos e um Ano de 2011 cheio de Amor, Saúde e Paz são os votos da equipa do Olhar(es).

Terminou no final de Novembro a campanha de recolha de livros infantis Crescer com Livros. Foi possível angariar cerca de 30 livros para cada uma das EB1 e 20 para cada Jardim de Infância. Estes livros, depois de devidamen-te tratados, foram entregues nos dias 15 e 16 de Dezembro a todas as escolas, pelas professoras bibliotecárias e coordenadora dos JI do Agrupamento. As crianças, felizes e surpresas, receberam como muitos sorrisos e alegria genuína o presente que o Natal lhes trouxe.

As Bibliotecas do Agrupamento expressam o seu agradecimento muito sentido a todos os que con-tribuíram para lançar a semente da leitura e da criação de pequenas bibliotecas em todas as escolas, prescindindo dos livros que marca-ram etapas significativas das suas vidas. Muito Obrigada. Feliz Natal!

Portugal no século XXII Portugal, no século XXII, não será o mesmo… Muito provavelmente, com o aque-cimento global, tornar-se-á um autêntico de-serto, e não falo apenas em questões clima-téricas. A meu ver, o povo português tomará a certa (ou incerta) decisão de não eleger mais presidentes. Afinal, depois do fiasco do século passado, para quê se dar ao traba-lho? Devido a tudo isto, talvez os portugue-ses emigrem para bem longe, para áreas em que o clima seja mais ameno. Contudo, com o estado da economia, não me admiraria nada que o povo necessitasse de abater as poucas árvores que restassem para construir jangadas e canoas ou talvez até arranjar uns quantos camelos, e não, não me refiro àque-les que se encontravam a governar o país no século XXI.

Só tenho uma coisa a dizer: sendo este cartoon de Luís Afonso, na minha opinião, augúrio de um dos mais prováveis destinos de Portugal, não me admiraria que este último investisse na investigação e construção de barcos, com custos quase inexistentes e que se movam com aquelas rodinhas das gaiolas dos ratos de estimação… Para não gastar combustível, é claro. Século novo, vida nova? Não me parece…

Beatriz Mendes, 11ºA

Este cartoon evidencia como será Portugal no século XXII. E como será então, nes-

te século, Portugal? Esta imagem retrata, de certa forma, os efeitos do aquecimento global. Não só Por-tugal, mas todo o mundo será constituído por desertos de calor. E é evidente, pelo menos para mim, que o camelo e o homem, em cima do mesmo, demonstram a ideia do autor sobre o futuro da nossa sociedade. Uns servirão apenas como um meio para outros alcançarem um fim. Portugal deixa-rá de ser um país ligado às tradições (nomeadamente, do interior) e passará a ser um país com três zonas distintas. O Sul, Norte e Centro serão ―controlados‖ por três cidades, no-meadamente, Faro, Porto e Lisboa. O deserto representado na imagem é também uma forma de crítica à Economia e ao desenvolvimento do país. Andaremos perdidos, à deriva, sem encontrarmos um lugar que seja algo a que possamos chamar de ―bom‖. Ou é dema-siado quente, ou frio. Pobre ou demasiado rico. Portugal está, actualmente, a entrar num completo descalabro e, por isso, é necessário tomarmos atenção. Os recursos esgotam- -se, as vagas de emprego também. E, no meio de tudo isto, onde está o Oásis?

Diogo Dias, 11º A

Portugal, um país de grandes doutores

Neste cartoon, denominado “Portugal no Século XXII”, destacam-se, a meu ver, dois aspectos: o facto de estar representado um deserto (podemos ver as grandes dunas, o camelo, e a grande predominância do amarelo, cor de seca) e os três sinais indicadores de direcção das grandes zonas e amontoados populacionais do país. Penso que este cartoon seja uma crítica à exagerada importância que os portugue-ses dão às grandes cidades. Partilha-se demasiado a ideia de que, quem quer subir na vida tem de ir estudar e fazer vida fora, nas grandes cidades, - é o American Dream portu-guês. Além disso, tornou-se também comum ver vilas e aldeias do interior sem população jovem e activa. Todos se mudaram para as grandes cidades. Portugal está a tornar-se, aos poucos, e cada vez mais, um país de grandes focos populacionais, de inúmeros subúrbios, dos mais luxuosos aos com as condições mais pre-cárias; sem excepção, todas as classes sociais estão a mudar-se para as grandes cidades. Muito em breve, Portugal será um país geograficamente deserto, onde toda a popu-lação viverá nos magníficos e grandiosos focos de poluição que tanto adornamos e adora-mos. Em breve, em Portugal, todos seremos doutores.

Tiago Reganha, 11ºA

OLHARES CRÍTICOS CRESCER COM LIVROS

Entrega de Livros na EB1 da Cabeça Gorda

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Sou um gladiador! Tenho as vestes marcadas de sangue, a armadura pesa, o elmo obstrói a visão, o escudo cansa o meu braço e a espada, em cujo gume o sangue corre, magoa-me com o seu peso. Sinto-me cansado, perdido numa seara de trigo, dourada, que dança o samba, ao som do melro num carvalho próximo, mexendo e abanando o caule ao sabor da brisa. O céu está limpo, azul, sem nuvens, o sol brilha, ardente, lá em cima no Paraíso celeste. O suor tenta, em vão, arrefe-cer a minha temperatura, o meu calor. É então que tiro o elmo e passo a ter um campo de visão mais amplo. “Tão belo este 25º Verão” - penso - ―tanta coisa que podia ter feito, mas errei, e agora as minhas roupas encontram-se marcadas com o sangue daque-les que feri‖. Então, uma lágrima cai do canto do meu olho, casta-nho, claro, tão claro que é esver-deado. As pálpebras fecham-se, o cansaço possui-me, toda esta vida pesa, toda esta luta cansa e sinto que não aguento mais. Mando o escudo para longe, baixo a guarda e sou agora vul-nerável a quem me atacar. Atiro a minha espada para o horizon-te, com o sangue a brilhar à luz do Sol, e a memória de quem por minhas mãos sofreu invade- -me. A espada cai, por entre a seara dourada, tão bela quanto tu, ó leitor, imaginas. A lâmina espeta-se no chão e as gotas de sangue, eternas, continuam a marcá-la. Tiro a armadura e pouso-a a meu lado. O meu peito reflecte as mar-cas dos meus anos de treino, de sofrimento, de solidão, reflecte feridas já saradas, feitas pela brutalidade de meu pai. Deixo-me cair, na falha, e olho para o céu lindo, tão bri-lhante, eterno, talvez até misteri-oso, pois esconde o sorriso enig-mático da sabedoria divina ou da inexistência de algo que julga-mos existir. Anoitece e continuo deitado. Os anos passam e a vida conti-nua, mas estou parado, a sofrer com a memória de terríveis actos por mim executados. A viver vivi, a viver sorri, a viver sofri, a viver morri. Passa-do, sempre o passado a assom-brar-me, e o futuro? Onde está ele? Perdido? Provavelmente, nunca o encontrarei…

A. H.

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A VIDA TAMBÉM SE ESCREVE

Once upon a time, far far away, in a valley of a village so small that no one knew its name (not even its few habitants), a little boy was born. His name was Christopher, Martha and Paul’s son. Without knowing why, Christopher was born with a

strange mark on his soles. During his first year of life, Christopher was a free and happy boy (according to the limitations of the children of the village). He had no toys as boys from the cities did; he had not the same clothes as the boys from the cities had… There were a lot of things that boys around his age had, that he had not… However, he had a true friend – Paul – that never left him badly; he knew and enjoyed nature; he run outdoors… After all, he was happy and everything was going to fit.

Well… One rainy night, Christopher felt a rain drop down on his forehead.

―How strange!‖ – he thought. Then, the rain drops started to fall on his

feet… Dropping on his soles! Dropping specially on his sole mark!

―Really, really stange!‖ He get out of his bed and when

Christopher landed his feet on the floor, it born a puddle! When he lifted a foot (to take a step), the puddle disappeared, and return to live!

He sat on the floor and looked at his soles… the strange mark had evolved to a map!

―Uau‖ – he thought, again. – ―I’m going to live an adventure!‖

Without making a noise, he ran to Paul’s house, woke him up, and asked, whispering:

―Paul, do you want to live an adventure?‖ Paul, still sleeping, said ―Yes!‖. He would

never let his friend alone (even in a case like these: a crazy adventure in the middle of the night).

So, that night, two ten years old boys ran away, following an alleged map… They had to admit… The first week was the hardest week of their lives, but equally the most fun of all! They ate what nature allowed: bugs, wood… And followed the best map of all!

At the village, Christopher and Paul’s parents were very worried, but they knew, since their children were born, that this day would come… Without ever saying anything to anyone, both couples knew that Christopher and Paul’s lives were written in ―The Great Book of Lives of Withelmink‖.

Withelmink was a hideous creature and no one has seen him before… He lived on the highest mountain in the village and always knew dates of deaths and births, specially Christopher’s birthday (Old people village swear that Withelmink didn’t give any signal of himself since Christopher was born).

However, until that day, neither Martha or Peter suspected of the existence of the map… They just got to know everything that was happening throught a strange dream with Paul, Christopher and Withelmink, which Christopher had told them and that ia that in Withelmink’s book, Christopher was a kind of a prince, and Paul his ―slave‖)

By one hand, it was a good idea that Christopher and Paul had gone, because Withelmink doesn’t like stories like these…

About ten years after, not even Withelmink knew about children whereabouts…

Christopher and Paul followed the map until they arrived at a big and red ―X‖ marked in the map.

Without understanding themselves, they had arrived to their destiny. Now, they were living their real lives, far away from ―fantastic stories‖, in another dimension: THE REAL LIFE!

(imagem: http://mauriciobas-tos.arteblog.com.br/image/1183732594.jpg/)

Poesia é a linguagem da Música… Beatriz Mendes,11ºA

―Nas asas da imaginação… tu fazes Poesia. Fala. Escreve. Sonha. Ama. Chora. Ri.

Poeta, a palavra é tua! Ela é o fio que leva os nossos sentimentos

Sentimentos secos, frios, loucos, mudos, com som, paixão.

O sentimento da arte. Da tua arte. Se escreves palavras coloridas – pintas.

Se ela tem movimento – é dança. Se ela é harmonia – falas em música.

Se a tua palavra é barro que coagula – falas por escultura. Se falas em escrita – é verso, é poesia.

É vida.

Diogo Dias, 11º A

Page 5: Olhar(es) n.º31

ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

Naquele Natal, então, decidimos dar à nossa avó algo de que - tínhamos a certeza absoluta - iria gostar: um penteado novo. Cla-ro, tínhamos imensa experiência em cortes modernos, talvez algo alternativos e radicais, mas não havia dúvida nenhuma que todas as bonecas da prateleira a sorrir de felicidade tinham experimentado a leveza com a qual manejávamos a tesoura. Como era surpresa, só podíamos efectuar o nosso plano de acção durante a hora da sesta. E assim foi. Enquan-to a nossa avó dormia, conseguimos, com muito poucos ―clacs‖, embelezar a sua cabe-ça com um corte de monge franciscano. Sim, só no topo.

Quanto ao resto…bem, não foi surpresa nenhuma. Castigo à antiga, um quarto de hora fechadas no quarto de banho para ―pensar no que fizemos‖, para ―decidir se é boa ideia cortar o cabelo às pessoas‖, etc., etc…

Aquele Natal foi diferente. No almoço Natalício, a Evangelina, por definição porta-dora de boas notícias, anunciou-nos que o espírito de Natal é também o espírito do per-dão e da solidariedade. Perdoo-nos, sim, claro. E entregou a cada uma de nós um gor-rinho de lã para usar. No topo da cabeça, como ela.

Prof.ª Niki Paterianaki

Um corte de Natal

Com quatro anos, pouco depois da ditadu-ra, numa época politicamente ambiciosa, mas economicamente angustiante, quando as coisas não se compravam, mas faziam-se, as minhas irmãs e eu fomos passar os dias de Natal com os meus inesquecíveis avós mater-nos no norte do país. Dinheiro não havia. Havia, no entanto, uma de ideias que a nos-sa imaginação de crianças dava luz e, muito antes da moda do ―A vida é bela‖ ou qualquer outra empresa que encheu a bolsa a vender sonhos, nós sabíamos que as pessoas gosta-vam de surpresas, de experiências únicas. A minha lindíssima avó, uma verdadeira coque-te com os olhos e cabelos pretos, era profes-sora de Matemática, mas também era a avó mais rigorosa e disciplinadora que conhecia. Todas as manhãs, levantávamo- -nos às seis, preparávamo-nos, tomávamos o peque-no-almoço (sempre um copo de leite com torradas). Agradecíamos a nossa Senhora pelo novo dia que nasceu, e começávamos a aprender o alfabeto e escrever as letras. To-dos os dias. Sem falta. Amávamos, respeitá-vamos e, de certa forma, temíamos a nossa avó, sabendo que as falhas tinham conse-quências muito pouco agradáveis para o ten-ro da nossa idade.

A VIDA TAMBÉM SE ESCREVE

Estará patente na Bibliote-ca, entre 16 de Dezembro e 15 de Janeiro, a exposição Modelos e Protótipos. Aí, é possível apre-ciar trabalhos muito diversos e interessantes, criados pelos alu-nos de Oficina de Artes - Curso de Artes Visuais do 12º ano -, sob orientação da prof.ª Ana Cris-tina Sanches. Visite a Biblioteca e deixe- -se surpreender pelas peças ar-tísticas que encontrará.

On the 27th October, 2010 , our school Library celebrated the International Day of School Libraries, providing the all community several dynamic and enthusiastic activities, which included music, singing, theatre, reading poems, etc. The English teachers thought that, with the approach of Halloween, it could be a good idea to celebrate it, too. So, two poems were chosen to be read. The first one, ―The little Ghost‖ by Edna Millay, was read by Sara Félix, 10ºB and the other one ―Three witches from Macbeth‖ by William Shakespeare, was read by Patrícia Bispo (teacher).

The Little Ghost-By Edna St Vincent Millay

I KNEW her for a little ghost That in my garden walked;

The wall is high -- higher than most -- And the green gate was locked.

And yet I did not think of that

Till after she was gone -- I knew her by the broad white hat,

All ruffled, she had on.

By the dear ruffles round her feet, By her small hands that hung

In their lace mitts, austere and sweet, Her gown's white folds among.

I watched to see if she would stay,

What she would do -- and oh! She looked as if she liked the way

I let my garden grow! She bent above my favourite mint

With conscious garden grace, She smiled and smiled -- there was no

hint Of sadness in her face.

She held her gown on either side

To let her slippers show, And up the walk she went with pride,

The way great ladies go.

And where the wall is built in new And is of ivy bare

She paused -- then opened and passed through

A gate that once was there.

Maurício de

Sousa Filho de Petronilha Ara-újo de Sousa e

António Maurício de Sousa, Mau-rício Araújo de Sousa nasceu em Santa Isabel, em São Paulo, no dia 27 de Outubro de 1935. Aos 19 anos, começou a traba-lhar no jornal Folha da Manhã e, em 1959, criou a sua primeira personagem que foi o cãozinho Bidu e o seu dono Franjinha. Mais tarde, juntou-lhes outras personagens como o Cebolinha, o Cascão, o Astronauta e o Horácio. Em 1963, numa tira de Ceboli-nha, criou a Mónica e, em 1993, criou o parque da Mónica. Em 2007, nasceu o primeiro filme da Turma da Mónica, Uma Aventura pelo Tempo. Em 2008, foi a vez da Turma da Mónica Jovem, agora com as per-sonagens já adolescentes. Em 2009, fez 50 anos de car- reira e, nesse ano, criou a banda desenhada da turma da Mónica Jovem a cores. Como o Cebolinha fez 50 anos, Maurício decidiu criar um livro aos quadradinhos intitulado Turma do Cebola Jovem.

Samuel Fonseca, 10º E

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CIMEIRA DA NATO em LISBOA

A NATO (North Atlan-tic Treaty Organization) é uma organização internacio-nal de colaboração militar criada em 1949.

Durante a reunião de 19 e 20 de Novembro de 2010, em Lisboa, os principais chefes de estado e de governo discutiram sobre os seguintes assuntos: objectivos da Aliança Atlântica para o futuro, aumento da coope-ração com a ONU e a UE e com potências emergentes (China, Índia e Brasil), intervenção em novas áreas como segurança na Internet, manutenção da doutrina da discussão nuclear, aprovação da criação de um sistema de de-fesa para proteger o conjunto de países-membros de um eventual ataque com mísseis balísticos, aprovação de um corte de sedes e agências da NATO, a fim de reduzir os custos operacionais e melhorar a eficiência da organiza-ção, transferência da responsabi-lidade da segurança no Afeganis-tão para o governo de Cabul nas áreas mais seguras do país, dis-cussão da possível participação de Moscovo no sistema de defe-sa antimísseis que a aliança pre-vê aprovar. Não concordo com a exis-tência da NATO, pois é uma or-ganização que não incita à paz entre os países. Todos os cida-dãos e cidadãs devem convergir no sentido da criação de um mo-vimento que dê adequada ex-pressão pública ao repúdio pela guerra e à defesa da convivência pacífica entre os povos, expres-sando a oposição da população portuguesa à realização da Ci-meira da NATO e aos seus objec-tivos bélicos, exigindo ao governo a retirada das forças portuguesas envolvidas em missões militares da NATO, reclamando o fim das bases militares estrangeiras e das instalações da NATO em território nacional, exigindo a dis-solução da NATO, o desarma-mento e o fim das armas nuclea-res e de destruição maciça.

Diva Lago, 12ºE

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Projecto FunScience

A ciência não é um bicho-de-sete- -cabeças! O projecto FunScience, criado no âmbito da disciplina de Área de Pro-jecto pelos alunos da turma C do 12º ano, pretende demonstrar-te isso mes-mo. Assim, durante o passado mês de Novembro, decidimos realizar algumas actividades de carácter científico na ESL. Em primeiro lugar, no dia 5 de No-vembro, o grupo ElectroMagníacos apre-sentou uma pequena actividade experi-mental sobre a deflexão magnética: Maxwell, electromagnetismo, ímanes, auroras boreais, televisões… Estes e muitos outros temas foram falados e de-monstrados neste dia, em homenagem ao 131º aniversário da morte de Maxwell, o pai do electromagnetismo. Todos os alunos, professores e funcionários vie-ram ―electromagnetizar-se‖ e experimen-

tar a sua própria deflexão magnética. Poucas semanas depois, e a pro-pósito da comemoração do Dia Nacional da Cultura Científica, a 24 de Novembro, aconteceu na ESL a Semana da Ciência e Tecnologia, apoiada pela Ciência Viva, entre 22 e 26 desse mês. Durante estes dias, organizámos várias actividades que, com certeza, contaram com a tua presença: vieste ver uma sessão do Doc -Ciência, experimentaste o teu BIFE (Brincar e Interagir com a Física na Es-cola), construíste uma lâmpada de lava, abriste as portas ao lado Q! da tua vida? Se não te vieste divertir com a ciência, nem imaginas o que perdeste! Não te esqueças: a ciência não é um mistério, é diversão!

Xavier Henriques

Preservação de células estaminais O projecto ―Preservação de células estaminais‖ foi criada no âmbito da disciplina de Área de Projecto, por um grupo de alunos da turma A do 12º ano, que tem como objectivo aprofundar o tema das Células Estaminais e tentar divulgar à comunidade escolar as po-tencialidades destas células no futuro da Medicina. Quem está atento e se sente interessado por esta temática já deve ter reparado que as pesquisas com as Células Estaminais têm vindo a aumentar a um ritmo bastante evi-dente. Trata-se de uma ciência nova ainda, mas que está a caminhar lentamente na bus-ca de novos conhecimentos pois, cada vez mais, podemos observar novos avanços cien-tíficos nesta área. Exemplo desta situação são os inúmeros doentes com uma qualidade de vida melhor. Nos dias que correm, a preservação de células estaminais já é bastante debatida. Existem cada vez mais casais a opta-rem por conservar células estaminais dos filhos para que, no futuro, possam ser utilizadas no tratamento de even-tuais doenças hoje dadas como mor-tais. No âmbito deste projecto, este grupo de trabalho realizou uma visita à clínica de criopreservação de Célu-las Estaminais – Cytothera, para es-clarece as dúvidas que possuía e aprofundar os seus conhecimentos nesta área. O grupo considerou esta visita deveras importante para o projecto que tem vindo a desenvolver pois, não só esclareceu dúvidas que tinha, como ficou a saber ainda mais sobre esta temática. Em suma, esta visita ao laboratório da Cytothera proporcionou-lhe um novo contacto com o tema.

Page 7: Olhar(es) n.º31

Portugal

e a Nato

Portugal é um dos mais antigos membros da NATO e os seus sucessivos governos, desde Salazar, têm permitido que o seu território seja utiliza-do para as agressões america-nas (foi o caso da base das Lajes e do espaço aéreo portu-guês nas invasões do Iraque). Já há muito tempo que os go-vernos portugueses têm vindo a aceitar a existência de bases militares, de comunicações militares, de comando e ou-tras, ao serviço de potências estrangeiras e da NATO. Por-tugal tem vindo a envolver-se cada vez mais em interven-ções militares com o envio de soldados e equipamento militar para cenários de guerra, para alguns países africanos e para Timor, o que se torna uma afronta a todos os amantes da paz e da justiça que aproveita-ram estes dias para se mani-festarem considerando que, ao ser anfitrião desta cimeira, o governo português mostra cada vez mais vontade de se envolver nas guerras da NA-TO.

Carlota Ferreira, 12ºE

O Êxito Português

Uma das maiores operações realizadas no nos-

so País ocorreu nos passados dias 19 e 20 de No-

vembro. Todas as atenções estiveram centradas nos-

sa Capital, Lisboa, que nunca anteriormente testemu-

nhou um evento deste calibre. Porém, desempenhou

um excelente papel, e a ―cimeira foi um êxito!‖, como

redigiu o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa.

A cimeira da NATO, em Lisboa, visava vários

assuntos tais como: o reforço da Aliança Transatlântica, a proliferação das armas de

destruição maciça e de terrorismo, ainda a redefinição das relações com a Rússia, en-

tre outros. E tal aconteceu, todos os assuntos propostos foram levados à mesa para

discussão pelos inúmeros líderes.

Na minha opinião, esta cimeira foi histórica, pois marcou o ― fim da Guerra Fria‖,

devido à cooperação entre a Aliança e a Rússia. Quanto à futura adesão russa à NA-

TO, esta não ficou posta de parte. Foi ainda assinado o processo de transição do Afe-

ganistão, que culminou com a entrega da sua própria responsabilidade territorial.

Assim, formalizada a Cimeira, esta decorreu sob fortes medidas de segurança e

sem violência, o que não aconteceu em antigas cimeiras noutras cidades, apesar de,

ainda assim, terem ocorrido inúmeras manifestações ANTI-NATO. Na minha opinião,

um elemento negativo foi a tolerância de ponto, pois esta fez-se sentir nos cofres do

estado e nas empresas privadas e, em tempos de austeridade, podiam ser tomadas

outras medidas de maneira a evitar tais danos económicos. Adriana Nunes

ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

A 2 de Dezembro de 2010, foram dis-

cutidas, em conferência na NASA, recentes

descobertas da Astrobiologia que, embora não

estejam relacionadas directamente com a

detecção da presença de vida extraterrestre,

assunto especulado largamente antes da dis-

cussão oficial, trazem ao mundo novidades

inesperadas sobre a biodiversidade, através

de revelações surpreendentes sobre a bacté-

ria GFAJ-1, encontrada no Lago Mono, Cali-

fórnia, EUA.

Apesar de os media nos terem alertado

para um tema de exobiologia, afinal, a bacté-

ria GFAJ-1, por si só, não nos conta absoluta-

mente nada de novo sobre a possível existên-

cia ou não de vida alienígena no cosmos.

Mais ainda, esta bactéria também não revela

a existência de uma ―biosfera paralela‖ ou de

uma ―biosfera das sombras‖, não representa

algo como a descoberta de um novo nicho da

vida na Terra, como alegado exageradamente

por alguns. Ainda assim, devemos reconhecer

que a descoberta, por si só, é notável, não só

para aumentar o nosso conhecimento da ―vida

como a conhecemos‖, mas também para nor-

tear as futuras pesquisas de vida extraterres-

tre.

Afinal, há muito tempo tem sido assu-

mido que a química básica da vida necessita,

de forma imprescindível, da presença de 6

elementos químicos, os quais fornecem os

blocos básicos da bioquímica. São eles: hidro-

génio, carbono, oxigénio, nitrogénio, fósforo e

enxofre. Apesar da persistente especulação,

em geral, os cientistas julgam que a vida ja-

mais poderia subsistir sem estes 6 elementos.

Agora, nós aprendemos que esta bactéria

GFAJ-1 pode sobreviver, em condições extre-

mas, usando arsénio no seu metabolismo, no

lugar do fósforo, sem se envenenar. O arsénio

é encontrado em abundância no Lago Mono,

numa das mais altas concentrações naturais

de todo o mundo.

A equipa de investigadores liderada por

Felisa Wolfe-Simon (USGS) reportou, na re-

vista Science, que o fósforo pode ser substitu-

ído pelo arsénio como um bloco de construção

alternativo para a vida, algo há muito tempo

especulado por escritores de ficção científica.

Para saber mais, leia o artigo de Wol-

fe-Simon et al., “A Bacterium That Can Grow

by Using Arsenic Instead of Phosphorus‖, pu-

blicado na Science (02 de Dezembro de

2010).

Fontes: Blog - Eternos Aprendizes—Astroboletim N.º 704 de 03/12 a 06/12/2010 - Centro Ciência Viva do Algarve

Artigo compilado pelos professores Ana Rodrigues e

Nelson Santos

NASA ANUNCIA DESCOBERTA SOBRE BACTÉRIAS EXTREMÓFILAS

QUE SOBREVIVEM, USANDO ARSÉNIO EM VEZ DE FÓSFORO

Lago Mono

Bactéria GFAJ-1

Felisa Wolfe-Simon no Lago Mono

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ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

Festa do Cartão

No dia 16 de Outu-bro, os Alunos de EMRC estiveram em festa! O moti-vo foi, entre outras coisas, a distribuição/renovação dos cartões dos Alunos de EMRC.

Caso JC Foi uma actividade muito intensa e enriquece-dora, valeu a pena todo o esforço e cansaço. Conheci novas pessoas, pude convi-ver com os meus amigos, pude aprender mais sobre questões que nunca tinha aprendido, por não frequen-tar a catequese, ou seja, conheci a vida e a morte de Jesus Cristo e isso foi muito interessante para mim. Desfrutei imenso daquele fim-de-semana que me aju-dou a ganhar forças para o resto do período escolar! Adorei! Espero que haja mais experiências como esta em EMRC.

Um Aluno de EMRC

Desejando chegar a todos, as ac-tividades estarão divididas em duas partes: num primeiro momento, serão apresentadas peças para crianças: ―Músicas do Mundo‖, ―Vamos Contar Histórias‖, com apresentação do fil-me ―Black Sheep‖ e a leitura dramati-zada da história “Sem diferenças‖, projecto de um livro infantil a editar posteriormente. Seguir-se-ão activi-dades para um público mais abran-gente: uma apresentação sobre a integração dos ucranianos no nosso país, assim como a representação “Racista, eu?”- um conjunto de sket-ches encenados a partir de um docu-mento do Parlamento Europeu. Se-guir-se-á o espectáculo ―Danças 100 diferenças‖, uma mostra representati-va de danças oriundas de várias par-

tes do mundo, mais precisamente, danças africanas, sevilhanas, valsa, hip- -hop… Realizar-se-á ainda um workshop de dança e, por fim, uma mostra gastronómica, feita com a participação de todos e representati-va do tema ―100 diferenças‖. Esta noite, que pretende ser dinâ-mica e muito enriquecedora do ponto de vista cultural, tem como principal objectivo mostrar que ―quando os seres humanos e as suas diversas culturas se abraçam numa partilha e numa fusão de experiências enri-quecedoras, criam-se laços intem-porais...” (citação da prof. Cecília Ogando).

EFA S2

Realizou-se na manhã do passa-do dia 25 de Novembro, o XV Corta-mato Escolar da EB2,3 DR. Afonso Rodrigues Pereira. Este evento, que contou pela primeira vez com a partici-pação de alunos da Escola Secundária da Lourinhã, teve a participação de 454 (412 ARP e 42 ESL) alunos como atletas e cerca de 30 alunos envolvidos na organização. As classificações dos alunos da E.S.L. apresentam-se no quadro abaixo. O São Pedro, este ano, foi ami-go tendo estado uma bela manhã para a prática desportiva. O nosso agradeci-mento a todos aqueles que participa-ram ou colaboraram de forma a que

XV CORTA-MATO ESCOLAR esta actividade se tenha traduzido num enorme sucesso. Um agradecimento muito especial à Empresa das Águas do Vimeiro, à Unisself e à Câmara Mu-nicipal da Lourinhã, que gentilmente ofereceram, respectivamente, garrafas de água e fruta a todos os atletas. A CML disponibilizou um autocarro para transportar os alunos da ESL. Os seis primeiros classificados por escalão/sexo irão representar as respectivas escolas no corta-mato do Oeste, a realizar em Torres Vedras no dia 16 de Fevereiro de 2011.

O Coordenador do Clube do Desporto Escolar, Prof. Carlos Fernandes

Nome Ano/Turma Escalão Classificação

Cátia Silva 10º C Juvenis 1

Joana Leal 10º A Juvenis 2

Adriana Ferreira 12º A Juniores 1

Stephanie Ezequiel 11º A Juniores 2

Sandra 11º G Juniores 3

Filipe Fernandes 10º F Juniores 1

Mário Roque 12º C Juniores 2

Paulo Dias 11º G Juniores 3

100 DIFERENÇAS(cont.)