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Dezembro de 2007 Publicação trimestral N.º 22 Coordenação: Ana Lotra Isabel Vaz Fazer este espectáculo foi uma experiência gratificante. A noção que tínha- mos de teatro foi alargada e o facto de nos tornarmos actores, a representar num palco, fez-nos crescer. Hoje, passados alguns meses, sentimos saudade e vontade de voltar àquele lugar …” P. 9 Nesta edição CRE Feira do Livro Aprender em Inglês Pela Geografia da Europa Área de Projecto Projecto Tecnológico em Desporto Informática Oficina de Teatro Novas Oportunidades Em Espanhol Opção: E.M.R.C. 2 2 3 4,5 6 7 8 9 10 11 12 ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ O que não conseguimos dizer... On Friday 23 rd November the theatre came to our school. Three young British actors made us laugh for one hour. The play, “Not One Of Us”, tells us the story of Danny, the cool guy who cares a lot about his image and only goes to school to show himself and to impress girls. They love him. He thinks he is the best. However, he isn’t a good student. Sandy, the other character, is an average girl and like so many others she thinks Danny is really handsome. Actually, she loves him. Finally Jack, a very kind and honest boy who is attending school for the first time (until then he had been taught by his parents). He dresses differently, has different habits and way of thinking and that’s why he is considered weird by the others. Danny is always teasing him but soon he realises that despite his unusual behav- iour, Jack is a good friend and even helps him at school. This comic story makes us think a bit about the “Dannies” we know and the intolerance towards the ones who are not like us. It’s time to change our minds! The performance was really fantastic and I think all of us enjoyed it very much. It was easily understandable, even by those who are not so good at English. Activities like this one are always welcoming because it is an excellent opportunity to be in touch with native speakers. Diogo Santos, 10ºA “NOT ONE OF US”

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Jornal da Escola Secundária da Lourinhã, nº22 de Dezembro de 2007

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Page 1: Olhar(ES) 22

Dezembro de 2007 Publicação trimestral

N.º 22

Coordenação: Ana Lotra Isabel Vaz

“Fazer este espectáculo foi uma experiência gratificante. A noção que tínha-mos de teatro foi alargada e o facto de nos tornarmos actores, a representar num palco, fez-nos crescer. Hoje, passados alguns meses, sentimos saudade e vontade de voltar àquele lugar …” P. 9

Nesta edição CRE Feira do Livro Aprender em Inglês Pela Geografia da Europa Área de Projecto Projecto Tecnológico em Desporto Informática Oficina de Teatro Novas Oportunidades Em Espanhol Opção: E.M.R.C.

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ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

O que não conseguimos dizer...

On Friday 23rd November the theatre came to our school. Three young

British actors made us laugh for one hour. The play, “Not One Of Us”, tells us the story of Danny, the cool guy who cares a lot about his image and only goes to school to show himself and to impress girls. They love him. He thinks he is the best. However, he isn’t a good student. Sandy, the other character, is an average girl and like so many others she thinks Danny is really handsome. Actually, she loves him. Finally Jack, a very kind and honest boy who is attending school for the first time (until then he had been taught by his parents). He dresses differently, has different habits and way of thinking and that’s why he is considered weird by the others. Danny is always teasing him but soon he realises that despite his unusual behav-iour, Jack is a good friend and even helps him at school.

This comic story makes us think a bit about the “Dannies” we know and the intolerance towards the ones who are not like us. It’s time to change our minds!

The performance was really fantastic and I think all of us enjoyed it very much. It was easily understandable, even by those who are not so good at English. Activities like this one are always welcoming because it is an excellent opportunity to be in touch with native speakers.

Diogo Santos, 10ºA

“NOT ONE OF US”

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EDITORIAL

Novo ano… Novos desafios… Setembro, Outubro,… Dezembro e o Natal chegou célere e quase inesperada-mente. Já percorremos um terço do caminho: aprendiza-gens, trabalhos, testes, pro-jectos, ansiedades… tudo nos tem ocupado e chega o momento do primeiro balan-ço. Do teatro às feiras de livros, das despedidas à poe-sia, da Geografia à Europa, do Desporto aos projectos das Ciências, da Informática ao Ambiente, das tradições à moral, de tudo nos dá conta o Olhar(es) sob os olhares de jovens e menos jovens, todos eles intervenientes activos e construtivos da nossa Escola. Contamos convosco. O Olhar(es) deseja a todos um ano lectivo enri-quecedor, cheio de sucessos e de conquistas. O mais importante na vida É ser-se criador—criar [beleza. (…) Sim, o mais importante na [vida É ser-se criador. E para o impossível Só devemos caminhar de [olhos fechados Como a fé e como o amor.

António Botto, Curiosidade Estéticas

tram; são contudo sonhos, de que se acorda, que não constituem memórias nem saudades, com que vivamos depois uma segunda vida. ´ A segunda é de que, sendo desejo de toda alma nobre o percorrer a vida por inteiro, ter experiências de todas as coisas, de todos os lugares e de todos os sentimentos vividos, e sendo isto impossível, a vida só subjectivamente pode ser vivida por inteiro, só negada pode ser vivida na sua substância total. Estas duas verdades são irredutíveis uma à outra. O sábio abster-se-á de as querer conjugar, e abster-se-á também de repudiar uma ou outra. Terá contudo que seguir uma, saudoso da que não segue; ou repudiar ambas, erguendo-se acima de si mesmo em um nirvana próprio. Feliz de quem não exige da vida mais do que ela espontaneamente lhe dá, guiando-se pelo instinto dos gatos, que buscam o sol quan-do há sol, e quando não há sol o calor, onde quer que esteja.” (Pessoa, Fernando, Livro do Desassossego).

Teresa Lopes

No passado mês de Outubro, a nossa colega, Eng.a Rosa Leitão, passou à mui nobre e feliz condição de Reformada, Activa e por Intei-ro! … sendo que a Reforma

não é a Não-Vida, mas sim a Plenitude que se alcança após um longo e nem sempre fácil caminho. Pensando no notável percurso da colega e amiga ocorre-me a citação: “(…) Feliz de quem se deleita na contemplação da vida! Feliz aquele a quem nada pode ser tira-do nem diminuído! Feliz quem tem uma histó-ria, uma vida, um sonho para contar & parti-lhar.” (…)

“Quanto mais avançamos na vida, mais nos convencemos de duas verdades que todavia se contradizem. A primeira é de que, perante a realidade da vida, soam páli-das todas as ficções da literatura e da arte. Dão, é certo, um prazer mais nobre que os da vida; porém são como os sonhos, em que sentimos sentimentos que na vida se não sentem, e se conju-gam de forma que na vida se não encon-

Uma despedida pode ser uma festa e um momento de alegria. Foi o que aconteceu no sábado, dia 20 de Outubro, quando um grupo de professores da Escola Secundária da Lourinhã se reuniu para se despedir e, ao mesmo tempo, homenagear uma colega em final de carreira, a Professora Rosa Leitão. Recordemos aqui alguns momentos da longa carreira da Professora Rosa Leitão. Formou-se em Engenharia Química no Instituto Industrial de Lisboa, tendo completado os seus estudos no Instituto Superior Técnico. Passou pelo mundo empresarial, tendo trabalhado numa fábrica de concentrado de tomate em Azinhaga do Ribatejo. Entre 1977 e 1981, integrou a Equipa de Ava-liação (do Projecto de Avaliação do Ensino Secundário e Unificado) do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério da Educação. Em paralelo, começou a exercer funções docentes, carreira que acabou por preferir, dedicando-se durante quase 40 anos ao serviço da escola e da educação, não apenas na Lourinhã, mas noutros locais. Começou na Escola Industrial Fonseca Benevides, em Lisboa, passou por outras escolas também desta cidade, leccionou nos concelhos das Caldas da Rainha e do Bombarral, mas foi na Lourinhã que exerceu a maior parte da sua actividade. Para além das aulas, a nossa homenageada desempenhou todos os cargos possíveis na carreira docente: Directora de Turma, Coordenadora de Directores de Turma, Delegada de Grupo, Delegada de Instalações, Coordenadora de Departamento, Membro do Júri Nacional de Exames, Vice-Presidente do Conselho Directivo, Presidente da Assembleia de Escola. Terminou a sua longa carreira como Professora Titular. Tanto colegas como alunos e funcionários reconhecerão que o fez com muito profissiona-lismo, dedicação e empenho. Afinal, foram 40 anos ao serviço da Escola, ao serviço da Educação dos jovens e também em benefício do próprio concelho, o que merece um agradecimento e um reconhecimento especiais, a que os colegas não podiam ficar indiferentes.

Cristina Correia e Isabel Damião

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Terra

Nha Chica, conte-me

aquela história de meus irmãos hoje perdidos

no mundo grande…

Nha Chica, eu sei: anos de seca,

gente morrendo, casas sem telhas, de porta em porta olhos crescendo barriga inchando, um dia tombam

de olhos vidrados por qualquer canto…

Lisboa, América,

Dakar ou Rio: - dentro de nós surge esta ideia

partir!, partir!

Resignados, os que ficaram

ficam esperando que as nuvens toldem

que a chuva caia que o chão fecunde cobrindo os montes

cobrindo as várzeas…

Ah! Anos fartos! Milho, feijão,

pilão cochindo, fumo no ar,

riso nos lábios, grogue, cigarros, batuques, bailes e casamentos…

Olho estes campos, olho estes mares,

e sinto a Vida prendida à terra, feita de sonhos

que um dia esvaem-se - mas surgem sempre...

António Nunes, Cabo Verde

Pois, os alunos não lêem … Sim, esta frase é já um lugar comum. Mas, tal como outros lugares comuns, que acabam por perder algum significado de tanto serem proferidos e são tornados vulgares à medida que vão sendo ouvidos, pode deixar uma certa passividade no ar perante o facto. No entanto, foi dito, sim, os alunos não lêem. Ou lêem pouco. Mas há aqueles (graças a Deus) que ainda lêem. Prefiro usar este

On the 31st October, on a very cloudy day, expecting a regular lesson, the whole class was anxious for a new type of learning. When, suddenly,… the lights turned off, the door opened and the teacher appeared disguised with a ‘witched’ hat bringing two jack o’lanterns. Everybody was surprised and gazed at that weird pic-ture. What would happen next? A ghost story was blowing in the air. The voice was cold and scary. The students followed it, silently. The story was about a teacher who saw a ‘black mistress’ that nobody else could see. She tried to find out who that mysterious woman was, she seemed to be a creature from the ‘underground world’. It was a special lesson that will not be forgotten. We, the students, were much more interested and attentive in this different lesson. This type of teaching is more stimulating and successful than the ‘traditional way’. Rosemary Timperley The Mistress in Black 11º A students

B.E./ C.R.E.

ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

A Dark Mysterious Lesson …

lugar comum, alguns alunos ainda lêem. A prová-lo está a adesão à Feira do Livro realizada na escola, de 26 a 30 de Novembro, num ‘open space’, local bem mais feliz para este evento. As vendas podem não ter atingido um volume consi-derável e as causas podem também ser variadas, como todos nós sabemos, no entanto, foi bastante procurada por mui-tos alunos. Tivemos aqueles que, de ime-diato, compraram livros, os que manda-ram guardar, os que encomendaram e ainda aqueles que, embora não compran-do, se demoravam a ver, folhear e ler alguns pedaços deste ou daquele livro. Então, temos leitores !!! Não os deixemos fugir, eles existem, eles estão lá, o impor-tante é irmos ao seu encontro. Agradecemos a todos quantos par-ticiparam nesta realização, directa e indi-rectamente, docentes e não docentes, não esquecendo um grupo de alunas da turma 12º D, que, no âmbito da Disciplina Área de Projecto, se empenhou na divul-gação da Feira do Livro na página web da escola. De salientar também a colabora-ção da Livraria LivrodoDia – Torres Vedras – que gentilmente cedeu os mate-riais que estiveram disponíveis. Ficou a vontade de continuar a tra-dição deste evento, talvez em moldes diferentes, talvez mais alargada, novas ideias já fervilham e se registam, no senti-do de melhorarmos sempre. E não se esqueçam… vão passan-do pela Biblioteca. A Equipa da BE/CRE

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Dia Internacional

para a Tolerância

Foi no dia 16 de Novembro de 2007 que, pelas 14.30 horas, se reali-zou, no Auditório da Escola Secundária da Lourinhã, uma palestra sobre a Tole-rância e o Racismo.

A SOS Racismo veio à nossa escola e foi na pes-soa do Técnico José Ferrão que tivemos alguma noção do lugar que o racismo ain-da ocupa na nossa socie-dade. Durante algum tem-po, estivemos à conversa e comparámos opiniões sobre as noções de racis-mo, discutindo dúvidas levantadas pelo público. O Técnico partilhou a sua experiência de vida e ainda tivemos o prazer de ouvir uma jovem que afir-mou sermos nós os actores na luta contra o Racismo e a nossa geração a que poderia acabar com ele. Pessoalmente, pare-ceu-nos uma palestra esclarecedora e agora cabe a cada um de nós tirar as suas próprias conclusões.

Ana Rita e Ana Sofia, 10ºE

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No âmbito do Dia do Projecto Europeu “Regresso à Escola”, veio à Escola Secundária da Lourinhã, a Dra.Teresa Bento, na qualidade de qua-dro superior (Head of Section) do EUROSTAT (Departamento de Estatísti-ca da Comissão Europeia). Esta conferência – debate decor-reu no dia 9 de Outubro de 2007, no Auditório (10:30 – 12:00). O “regresso à escola” é uma priori-dade da estratégia de comunicação e aproximação aos cidadãos da União Europeia, tendo-se enquadrado nos objectivos do Plano D da Comissão Europeia: Democracia, Diálogo e Deba-te. A Dra. Teresa Bento trabalha

O SOS RACISMO foi criado em 10 de Dezembro de 1990. A sua criação partiu da ini-ciativa de um grupo de pessoas que, assim, se propôs lutar contra o Racismo e a Xeno-fobia em Portugal, contribuindo para a formação de uma sociedade em que todos tenham os mesmos direitos. O SOS RACISMO constitui uma associação sem fins lucrativos, tendo-lhe sido atribuído o estatuto de utilidade pública em 1996. Desde da data da sua criação, o SOS RACISMO tem vindo a desenvolver actividades diversificadas, que abrangem cada vez mais áreas de intervenção, de forma a tornar possível uma acção conjunta nos vários sectores da sociedade portuguesa. O SOS RACISMO propõe-se trabalhar no sentido de contribuir para a criação de uma sociedade justa, igualitária e multicultural, sem racismo e xenofobia.

actualmente nas estatísticas sociais do Eurostat , na área das condições de vida e protecção social, tendo partilhado, durante a “conversa” com os jovens des-ta escola, algumas das suas experiên-cias profissionais e pessoais enquanto “funcionária europeia”. Os objectivos foram: Conhecer melhor a Europa e as ques-tões europeias; Conhecer e compreender o funciona-mento dos circuitos estatísticos portu-gueses/europeus. Os destinatários foram: Professores e alunos que directa ou indi-rectamente estudem ou utilizem a esta-tística como ferramenta de trabalho; Pro-fessores e alunos ligados às “questões” europeias.

Esta iniciativa foi organizada pela Comissão Europeia e estava inserida na Presidência Portuguesa da União Euro-peia. A Escola Secundária da Lourinhã foi uma das 230 escolas do país que aderiram a este projecto.

O Departamento de Economia-Contabilidade-Geografia

([email protected])

REGRESSO À ESCOLA

http://www.sosracismo.pt/

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Desporto e Vida

O Desporto é das acti-vidades físicas que mais nos ajuda a viver bem. Desde a pré-história, o homem pratica actividades físicas, tais como caçar, reco-lher alimentos, etc.. A activida-de física já existia, mas não o Desporto. O Desporto é consti-tuído pela actividade física, mas também pela relação entre pessoas. Existem muitos tipos de desportos, e a grande maioria requer que os despor-tistas se relacionem e se conheçam. Em geral, o Des-porto favorece a sociabilidade dos praticantes. No dia-a-dia actual, todos nós somos confrontados com a poluição, o stress, o desgaste físico e psicológico… Estes obstáculos diários des-troem as nossas defesas e originam doenças e problemas psicológicos. Para os evitar ou para os diminuir, o Desporto é o melhor remédio, pois exige que o nosso corpo tenha acti-vidade física, tornando-se mais forte e mais resistente. Tam-bém a nossa mente ganha com esta prática: enquanto praticamos Desporto, esque-cemos os problemas diários e experimentamos uma sensa-ção de bem-estar e de liberda-de. Para além disso, a prá-tica de Desporto favorece o contacto com outras pessoas, melhorando a nossa vida social e sociabilidade. Um exemplo disso é a disciplina obrigatória de Educação Físi-ca, que tem como princípio “o desporto para todos”. Nesta disciplina, os alunos desenvol-vem as suas capacidades físi-cas e também o relacionamen-to entre pares. Em suma, podemos concluir que o Desporto, além de melhorar a nossa qualidade de vida, também promove a condição física, a nossa socia-bilidade e minimiza os nossos incómodos diários. É, portanto, uma fonte de saúde, capaz de nos fazer felizes. Faça desporto! Vai ver que não se arrepende!

Miguel Santos, 12ºJ

ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

missões de manutenção de paz espalhadas por todos os Continentes.

Desde Janeiro de 2007, o Secretário-Geral da ONU é o coreano Ban Ki-Moon. Os principais Órgãos desta Instituição são: Conselho Económico e Social Constituído por 54 membros eleitos pela Assembleia Geral por um período de três anos. Tem como objectivo formular recomen-dações e iniciar actividades relacionadas com questões económicas e sociais, como os Direitos do Homem, ciência e tecnologia. Tribunal Internacional de Justiça É o principal órgão judiciário da ONU. A sua função principal é deliberar sobre dispu-tas submetidas por Estados e dar conselhos sobre assuntos legais submetidos pela Assembleia Geral ou pelo Conselho de Segu-rança, ou por agências especializadas autori-zadas pela Assembleia da ONU, de acordo com a Carta das Nações Unidas. O Tribunal Internacional de Justiça é composto por quinze juízes chamados “membros” do Tribunal, eleitos pela Assem-bleia Geral e pelo Conselho de Segurança Conselho de Segurança É composto por 15 estados membros: 5 permanentes e 10 rotativos com mandatos de 2 anos. É o órgão das nações unidas com responsabilidades sobre a segurança mundial. Tem poder de autorizar uma intervenção mili-tar num país e enviar soldados da paz. Conselho de Tutela É o Órgão responsável pela supervisão da administração dos territórios sob regime de tutela internacional. Secretariado Presta serviço aos outros órgãos das Nações Unidas e administra os programas e políticas que elaboram. O seu chefe é o Secretário-Geral, que é nomeado pela Assem-bleia Geral, por recomendação do Conselho de Segurança.

Grupo Disciplinar de Geografia 12º E (Geografia C)

No passado dia 24 de Outubro, comemorou- -se o Dia Internacional da Organização das Nações

Unidas (ONU). O Grupo Disciplinar de Geo-grafia assinalou esta data com um trabalho realizado pelos alunos do 12º ano e divulgado a toda a Escola, através de um power-point. A ONU é uma Organização de Gover-nos da maioria dos países do Mundo, com Sede em Nova Iorque (Manhattan), Estados Unidos da América. Para além de Sede Central, a ONU possui outra Sede em Genebra (Suíça) e tem escritórios espalhados por grande parte dos países do Mundo. Foi fundada oficialmente a 24 de Outu-bro de 1945, em São Francisco, Califórnia por 51 países e veio substitui a Sociedade das Nações. O seu principal objectivo é preservar a Paz no Mundo. Para além deste objectivo, a ONU tem como fins: desenvolver relações de amizade entre as nações, promovendo a igualdade de direitos e de autodeterminação; resolver os problemas internacionais de carác-ter económico, social, cultural e humanitário (eliminar a pobreza, a doença, o analfabetis-mo, respeito pelos os direitos do Homem e pelas liberdades fundamentais, sem distinção de raça, língua, sexo e religião); e ser um cen-tro capaz de ajudar as nações a alcançar estes objectivos. Do Sistema das Nações Unidas, fazem parte vários grupos de Instituições, nomea-damente: - a nível Económico: Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA); Organiza-ção para a Alimentação e Agricultura (FAO); Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI); Organi-zação da Avaliação Civil Internacional (OACI); Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA); Organização Mundial do Turismo (OMT); - a nível Financeiro: Banco Mundial (BIRD); Fundo Monetário Internacional (FMI); Socieda-de Financeira Internacional (SFI); Associação Internacional de Desenvolvimento (AID); -a nível Técnico: Organização Marítima Internacional (OMI); União Postal Universal (UPU); Organização Meteorológica Mundial (OMM); União Interna-cional das Telecomunicações (UIT); -a nível Sócio-Cultural: Organização Internacional do Trabalho (OIT); Organização Mundial da Propriedade Intelec-tual (OMPI); Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO); Fundo das Nações Unidas para o Socorro e a Infância (UNICEF); -a nível de Saúde: Organização Mundial de Saúde(OMS); A ONU é uma Organização Mundial que, entre outras coisas, é responsável por ajudar Estados adversários a redigir e assinar Tratados de Paz. Neste momento, a ONU tem várias

DIA INTERNACIONAL DA ONU

No ano 2000, a ONU definiu os Objecti-vos do Milénio: Objectivo 1 – Erradicar a pobreza extrema e a fome. Objectivo 2 – Garantir o ensino primário uni-versal. Objectivo 3 – Promover a igualdade entre os géneros e a autonomia da mulher.. Objectivo 4 – Reduzir a mortalidade infantil. Objectivo 5 – Melhorar a saúde materna. Objectivo 6 – Combater o HIV/SIDA, a malária e outras doenças. Objectivo 7 – Garantir a sustentabilidade do meio ambiente. Objectivo 8 – Fomentar uma associação mun-dial para o desenvolvimento.

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um sistema de aproveitamento de energia solar para produção de energia eléctrica. Este nosso projecto pretende a cobertura total do consumo de energia eléctrica na nossa escola ou, pelo menos, grande parte dela.

Este não vai ser um objectivo fácil de atingir, mas esperamos conseguir alcançá-lo.

Diogo Fernandes, Eliana Fonseca, Gonçalo Concei-ção, Nelson Alfaiate, Ruben Nunes (12º C)

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Tradição: Uma Alternativa Sau-

dável

O nosso trabalho, inti-tulado “Tradição: Uma Alternativa Saudável”, consiste numa investiga-ção sobre terapias alter-nativas, culturas e reli-gião. Pretendemos esclare-cer o que são as medici-nas tradicionais, procu-rando resolver possíveis incompatibilidades entre os tratamentos da medi-cina ocidental e as cren-ças de algumas reli-giões. Temos como objecti-vos finais a realização de palestras, debates, audições e esclareci-mento de dúvidas sobre tratamentos alternativos e crenças culturais e religiosas. Ana Monteiro, Maria de Fátima

Gomes, José António Padrão, Mário Patrício, Rafael Antunes

(12ºB)

Em Con

O Outro Lado da Objectiva

O nosso trabalho de Área Projecto, intitulado O Outro Lado da Objecti-va, pretende mostrar-vos os “bastidores” do percur-so académico e das pos-síveis saídas profissio-nais que podem ver nas áreas de saúde e investi-gação. Até ao momento, já conseguimos a colabora-ção de várias instituições. No final, o nosso pro-jecto será apresentado sob a forma de reporta-gem e pretendemos, tam-bém, organizar algumas conferências na escola. Carolina Pinheiro, Catarina Mala-quias, Filipe Portugal, Marli Vitori-no, Pedro Damas, Philippe Tava-

res, Teresa Cardoso (12ºB).

O nosso grupo é constituído por 3 elementos e todos estamos muito ligados à informática. Pretendemos realizar um projecto que está relacionado com esta área para que possamos desenvolver um pouco mais a nossa cultura informática, o que poderá também ser–nos útil para o futuro, já que todos nós pretendemos ter um futuro associado a este campo de saber. O tema global do nosso projecto é o “freeware”, também conhecido como “software livre”. Neste tema, vamos incidir

sobretudo no mais conhecido sistema operativo gratuito chamado “linux”. Pretendemos mostrar à comunida-de escolar quão bons podem ser os pro-gramas informáticos gratuitos, compara-dos com os que precisam de ser pagos, as vantagens e as desvantagens respecti-vas. Vamos apresentar de várias formas o nosso projecto, e uma delas vai ser a rea-lização de um manual, que vai conter toda a informação necessária para se tra-balhar com o sistema operativo “linux” e outros programas, a história do “linux” e outras curiosidades. Para além disto, também vamos realizar um vídeo que contém todos os passos necessários para a instalação do “linux”, e um workshop para atrair a comu-nidade escolar a cooperar com o nosso projecto. Queremos tornar a nossa escola numa escola “freeware” e, assim, ser exemplo para todas as outras.

David Vieira, Nuno Félix, Nuno Ferreira (12ºB)

O tema ambiente é muito impor-tante para a sociedade actual. Para melhorar o nosso mundo e torná-lo mais “verde”, devemos começar primeiro pela nossa escola, pelo local que está mais perto de nós.

O nosso projecto chama-se “Escola Super Ecológica” e a nossa ideia é tornar a nossa escola auto-sustentável, do ponto de vista energético e, logo,

mais “verde”. Para isso, vamos abordar diversas áreas como a jardinagem, a ener-gia “limpa”, o aproveitamento da água das chuvas, etc..

O objectivo final do nosso projecto é apresentar um projecto que seja coeren-te, viável, que ajude a natureza e torne a escola num lugar mais “limpo” e agradável.

Ana Catarina, Francisco Ferreira, João Veloso, João

Antunes, Rui Sousa (12º B)

Estamos a tentar elaborar um projecto, de maneira a tornar a nossa escola auto-suficiente em termos energé-ticos, visto que os gastos neste domínio da escola são um pouco elevados e que vivemos numa sociedade que está cada vez mais dependente de energias não renováveis.

O nosso objectivo consiste na elaboração de um projecto que promova a redução do consumo de energia da rede eléctrica nacional através da intro-dução, no nosso ambiente escolar, de

Escola Super Ecológica

Escola Auto-suficiente

Como já vem sendo hábito, de há um ano a esta parte, todos os alu-nos do 12º ano de todas as escolas secundárias do nosso país, experien-ciam uma nova disciplina, a Área de Projecto, que lhes permite lidarem com metodologias como o trabalho de Pro-jecto, adquirir performances nos domí-nios da planificação e consecução de um projecto. Mais do que a concretiza-ção de algo, no final do ano, pretende-se que estes alunos se projectem a si

próprios, descubram novos valores como o trabalhar em grupo e para o grupo. Seguidamente, apresentaremos os projectos de três turmas. No próxi-mo Olhar(ES), daremos a conhecer muitos outros.

Freeware

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redores da escola, com as várias divulga-ções dos eventos desportivos e o respec-tivo convite à participação de toda a comunidade escolar. No início deste ano, a turma foi convidada, através do professor da nossa instituição, Jerónimo Rodrigues, a colabo-rar nas actividades de Vocabulário Des-portivo no pavilhão da Casa do Povo para os alunos da Escola Básica do 2º e 3º Ciclo Dr. João das Regras. Esta participa-ção consistia na organização, orientação e arbitragem dos jogos de Esgrima. Ainda relativamente ao Curso, pas-samos a informar que vamos estagiar nas seguintes instituições: • Hóquei Clube da Lourinhã; • Câmara Municipal da Lourinhã; • Ginásio Nova Era; • Associação Cultural e Social da

Marteleira; • Centro Social e Cultural de Riba-

mar; • Sporting Clube Lourinhanense

(Futebol de 11 e Ténis). Este estágio está dividido em três

períodos:1º Período: 8 a 29 de Fevereiro; 2º Período: 3 de Março a 11 de Abril; 3º Período:14 de Abril a 14 de Maio. A turma de Desporto, no final do ano lectivo, dispõe-se a dar a conhecer à comunidade escolar um projecto de está-gio, que será apresentado com base nos estágios anteriormente referidos. Esse projecto será avaliado por um júri composto por pessoal ligado à área do nosso curso e pela professora respon-sável pelo mesmo (Ana Lucas).

12ºJ

A turma do Curso Tecnológico de Desporto, neste ano lectivo, vai parti-cipar num estágio. Para a preparação deste, a turma está a efectuar, no âmbito da disciplina de Práticas de Organização Desportiva (POD), um pré-estágio desde Setembro a Janeiro.

Nestas aulas, às quartas, quintas e sextas-feiras, a turma, dividida em gru-pos, realiza tarefas de apoio aos profes-sores de Educação Física, trabalhos de secretariado (fichas de apoio logístico a eventos desportivos) e manutenção, res-tauração e catalogação de materiais des-portivos e organização espacial do mate-rial móvel do pavilhão polivalente. Na parte de Secretariado, cada aluno irá colaborar na organização e divulgação de: um torneio de Futsal (Renato Duarte), Mega Salto (Miguel Santos), Corrida da Saúde (Marta Mateus), Corta-Mato (Áurea Matos), tor-neio de Salto em Altura (Joana Emídio), torneio Basquetebol 3X3 (Tiago Mateus), torneio Ténis de Mesa (Rui Reis), torneio de Voleibol (Luís Santos) e prova de Mega Sprint (Ricardo Carreira).

A turma elaborou um Power Point, que está a ser projectado nos cor-

Olá caros leitores!... Somos alunas do 12.ºC e esta-mos a elaborar um projecto, no âmbito da disciplina de Área Projecto, denomi-nado “Olhar o mundo sem o poder Ver”, que tem como conteúdos proble-mas visuais e cegueira. Inicialmente, considerávamos Área Projecto uma disciplina sem utilida-de para o nosso programa escolar. No entanto, com o decorrer das aulas e com a escolha do tema, mudámos de opinião!

ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

Hoje em dia, estamos cada vez mais entusiasmadas e empenhadas nes-ta disciplina, pois estamos a desenvolver um projecto que vai ao encontro dos nossos interesses. Para já, não adiantamos muito mais, mas prometemos tentar surpreen-der-vos…

Catarina Neves, Eliana Pereira, Vanessa Esteves

(12º C)

strução... Iguais na Diferença

O nosso grupo é constituído por cinco alu-nas do 12º ano, do agru-pamento de Ciências e Tecnologias que, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, decidi-ram elaborar um projecto que tem como tema: “Iguais na diferença!”.

Escolhemos este tema porque, embora seja do nosso interesse profissional, queremos mostrar que todos somos iguais e que são as pes-soas que fazem as dife-renças.

Pensámos falar sobre pessoas com difi-culdades motoras no geral, especif icando alguns subtemas relacio-nados. Para isso, vamos entrevistar pessoas, ela-borar pesquisas a nível teórico, visitar algumas instituições e organizar uma campanha de solida-riedade, entre outras coi-sas.

Não se esqueçam: “As dificuldades só dimi-nuirão quando as mentali-dades mudarem…”.

Diana, Luísa, Márcia, Cherliene e

Mickie (12ºC)

Suicídio e Sexualidade

O nosso projecto

aborda alguns problemas da adolescência, como o suicídio e a sexualidade.

O nosso trabalho tem como finalidade per-ceber se os jovens da nossa escola têm ou já tiveram pensamentos sui-cidas e compreender o que os levou a isso, nomeadamente, se o relacionamento (amoroso ou outro) dos jovens podem levar a actos sui-cidas. Neste âmbito, ire-mos inquirir alunos, com consequente organização e apresentação dos resul-tados e organizar uma conferência.

Cátia Ferreira, Joana Delgado, Pedro Antunes (12ºC)

Curso Tecnológico de Desporto

Olhar o mundo sem o poder Ver

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Numa recente feira de informática - a Comdex, Bill Gates fez umas declara-ções infelizes, nas quais comparou a indústria informática com a automobilística, dizendo que: - Se a GM (General Motors) tivesse evoluí-do tecnologicamente tanto como o fez a indústria informática, estaríamos hoje a conduzir carros que custariam 25 dólares e que fariam 1000 milhas com 1 galão (cerca de 420 km com perto de 1,5 litros). A General Motors, em resposta, veio a público manifestar o seguinte: Se a Microsoft fabricasse carros: - Sempre que voltassem a ser pintadas, as linhas nas estradas, tínhamos que comprar um carro novo. - Se, por acaso, indo a 100 km/h, o nosso carro se fosse abaixo na auto-estrada sem razão aparente, tínhamos apenas que o aceitar, mesmo sem compreender porquê! Depois, tínhamos que voltar a ligá-lo (depois de desligar o carro, tirar a chave da ignição, fechar o vidro, sair do carro, fechar e trancar a porta, voltar a abri-la, entrar outra vez e sentar-se no banco, abrir o vidro, pôr a chave na ignição e ligar o motor novamente). Depois, já podíamos continuar…. - Inesperadamente, ao fazermos uma manobra à esquerda, podíamos fazer com que o nosso carro parasse. Tínhamos então que voltar a instalar o motor! E, por muito estranho que pareça, íamos aceitá-lo como “normal”.

- A Linux faria um carro em parceria com a Apple, extremamente fiável, sendo cinco vezes mais rápido e dez vezes mais fácil de guiar. Mas só podia andar em 5% das estradas.

- Os indicadores luminosos de falta de óleo, gasolina e bateria seriam substituídos por uma simples “Falha Geral ou Defeito Genérico” (deixando à nossa imaginação a identificação do erro!).

- Os novos assentos iam obrigar a que todos tivéssemos o mesmo tamanho de rabiosque. - Num desastre, o sistema de “air bag” per-guntava: “Tem a certeza que quer usar o air bag?” . - A meio de uma pronunciada descida, quando ligássemos, ao mesmo tempo, o ar condicionado, o rádio, e as luzes, no travão aparecia uma mensagem, do género: “Este carro fez uma operação ilegal e vai ser des-ligado!”. - Se desligássemos o nosso carro, usando a chave e sem antes termos desligado o rádio ou o pisca-pisca, ao voltarmos a ligá-lo, ele ia verificar todas as funções do carro durante meia hora, e ainda nos dava um aviso, dizendo para não fazermos isso nun-ca mais. (ÓPTIMO!). - A cada novo lançamento de automóvel que houvesse, tínhamos que voltar à escola de condução para tirarmos uma nova carta. - Para desligarmos o carro, tínhamos que apertar o botão que dissesse “Iniciar”. - A única vantagem: Os nossos netos haviam de saber guiar muito melhor do que nós!

Nuno Cruz (11ºF)

Os colegas abaixo referenciados participaram com estes dois cartoons retirados da Internet. Boas gargalhadas!

INFORMÁTICA Edubuntu é uma distribuição Linux desenvolvida pela Canonical Ltd., baseada no sistema operativo Ubuntu Linux para ambientes escolares. Edubuntu é desenvolvido em colaboração com pro-fessores e técnicos de informática de várias partes do mundo, incorporando téc-nicas de redes como a do LTSP (Linux Terminal Server Project), o que facilita a aprendizagem dos alunos. "Ubuntu" é uma antiga palavra Afri-cana, cujo significado é "humanidade para todos". Ubuntu também quer dizer "E sou o que sou devido ao que todos nós somos". A distribuição Ubuntu Linux traz o espírito do Ubuntu ao mundo do software. O Ubuntu, tal como o Edubuntu, é um sis-tema operativo completo baseado em Linux, livremente disponível, com suporte tanto da comunidade quanto profissional. É desenvolvido por uma vasta comunidade e ficam desde já convidados a participar também! Este sistema operativo permite todas as operações que normalmente realizamos no computador, desde manipulação de pastas e ficheiros, configuração de impres-

soras e da ligação à Internet e ainda confi-guração de redes de computadores. Tem incluído um pacote de ferramentas impres-cindíveis: processador de texto, folha de cálculo, apresentação gráfica, editor de imagem, entre outras. Todas as ferramen-tas apresentam a possibilidade de gravar em formato compatível com as ferramentas Microsoft. A instalação é feita a partir de dois CDs que podem ser descarregados a partir do site oficial em http://www.edubuntu.org. Ao instalar o segundo CD, escolhem-se as aplicações adicionais a instalar como, por exemplo, a tabela periódica, cálculo de fracções, cálculo de percentagens, planetá-rio, exercícios para treino da escrita do inglês, entre outros. Na escola, este sistema encontra- -se instalado nos computadores da sala INF1 e também em alguns dos computado-res portáteis que podem ser requisitados. É gratuito, é intuitivo e se quiserem experimentar basta descarregarem o CD com versão live (Desktop) que não necessi-ta de instalação. Colocam o CD, reiniciam o computador e … já está!

Vá... sorriam...

Exemplo de área de trabalho.

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ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

O que não conse-guimos dizer...

No dia 8 de Junho de 2007, a Oficina de Teatro da escola apresen-tou um trabalho final. Foi um espec-táculo construído passo a passo pelos alunos; foram eles os encena-dores, os actores, os criadores. O

ponto de partida do processo criativo consistiu no desenvolvimento da consciência de que temos acerca do significado da vida, do ser jovem, do que é sonhar... no final do processo, juntámos todas as peças que tínha-mos e construímos um puzzle teatral, de 45 minutos, que foi apresentado no auditório da AMAL. A casa estava quase cheia e foi, sem dúvida, uma noite de emoções para todos! Agora, só gostávamos de repetir! Fazer este espectáculo foi uma experiência gratificante. A noção que tínhamos de teatro foi alargada e o facto de nos tornarmos actores, a representar num palco, fez-nos cres-cer. Hoje, passados alguns meses, sentimos saudade e vontade de vol-tar àquele lugar onde nos expressá-mos e revelámos um novo eu. No palco, sentimo-nos umas marionetas, controladas pelas emoções... é como se perdêssemos a nossa identidade e ganhássemos asas para voar mais alto, livremente... Eu acho que em vez do pes-soal andar aí a fumar charros devia fazer teatro, é bem mais viciante e a sensação é gigantesca...!!!!!

Se não tiveste oportunidade de assistir à apresentação, fica atento às notícias e às paredes da escola!!!

A oficina de teatro

OFICINA DE TEATRO

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Preservar o ambiente natural -

O Planalto das Cesaredas

O Planalto das Cesare-das é um maciço calcário data-do do Jurássico Superior. É um prolongamento do sistema mon-tanhoso Serra de Aire/Montejunto. Aqui existem árvo-res monumentais e zonas de mata mediterrânica, bem como espécies vegetais únicas. Ao longo do Planalto das Cesaredas, existem também vários algares e grutas, que guardaram um importante espó-lio arqueológico, onde se desta-ca a Gruta Casa da Moura. A área global do Planalto ronda hoje os 9.600 hectares, incluindo, pela sua continuida-de, o Monte do Picoto no conce-lho do Bombarral, com uma alti-tude média na ordem dos 145 metros. O Planalto estende-se ao longo de doze quilómetros de comprimento com dez de largura, uma área que abrange parte dos concelhos de Óbidos (freguesia do Olho Marinho), Peniche (freguesia de Serra d’El-Rei), assim como uma par-te bastante significativa dos concelhos de Bombarral e Lou-rinhã. Em relação à história do local, pode referir-se a existên-cia de vestígios pré-históricos, a permanência dos Romanos, entre os séculos II a.C. e V d.C., e o evento histórico da Batalha da Roliça, aquando das inva-sões napoleónicas. O clima, presentemente, é ameno e o ritmo das estações suave, um equilíbrio que resulta da proximidade marítima e da influência resultante do sistema montanhoso, Montejunto/Estrela. Contrastando com toda esta beleza natural, verifica-se a existência de inúmeros depósi-tos de lixo pelo planalto, alguns em zonas de grande infiltração e circulação de águas como grutas e linhas de água, sem qualquer processo de filtragem, o que se reflecte na contamina-ção das águas para consumo. O grande desafio do futuro será conciliar as necessidades humanas com a preservação do ambiente.

Somos alunos do Curso de Edu-cação e Formação de Adultos. Alguns de nós tiveram de deixar de estudar há muitos anos, por isso, foi muito impor-tante regressar à escola e temos agora a oportunidade de concluir o 9º ano. Não tem sido nada fácil conjugar traba-lho, casa e estudos, mas tem sido pos-sível com algum sacrifício e, sobretudo, com muito trabalho. Como tema de estudo, escolhe-mos Paz, Democracia e Património e, neste momento, estamos a estudar o Aquecimento Global. Trata-se de um problema que diz respeito a todos. Por este motivo despertou o nosso interes-se e gostaríamos de averiguar as cau-sas e as consequências do mesmo. Posteriormente, iremos ver novos meios de prevenção. Desde já, seguem alguns alertas. Como está o Ambiente? Mal, muito mal! A poluição do ar pode ser defini-da como a introdução, na atmosfera, de qualquer energia que afecta a saú-de e a qualidade de vida das espécies animais ou vegetais. Os transportes são o sector que mais gases com efeitos de estufa emi-te. A tendência é para piorar: o avião é de longe o mais poluidor, seguido do automóvel, do autocarro, do comboio e do barco. O desenvolvimento da indústria e das cidades tem originado o cresci-mento de poluentes atmosféricos. O aumento destas substâncias é respon-sável por graves danos na saúde e no meio ambiente. Água, até quando? A água é essencial a todas as formas de vida. É uma substância com-posta por Hidrogénio e Oxigénio.

Quanto maior o consumo, maio-res serão os ris-cos da qualidade da água diminuir. Apesar de ser considerada um recurso natu-ral renovável, pode tornar-se um recurso limita-do porque é utili-

zada com grande desperdício no con-sumo doméstico, na agricultura e para uso industrial. Além disso, está sujeita à poluição térmica que consiste no aquecimento das águas naturais pela introdução da água quente utilizada na refrigeração de centrais eléctricas, fábricas nucleares, refinarias, siderúrgi-cas e indústrias diversas. Esta eleva-ção da temperatura afecta a solubilida-de do O2 na água e pode levar à perda de grande parte da fauna marinha. Respondendo à pergunta inicial-mente formulada, a falta de água potá-vel não é uma calamidade para daqui a cinco mil anos, mas provavelmente para 2025. Surpreendido? As probabilidades científicas apontam efectivamente para que Por-tugal fique sem água potável em 2025. E os oceanos?

Tornaram-se o receptáculo de toda a espécie de lixo, nomeadamente, dos esgotos domésticos incontrolados que são um meio de propagação de infecções e contaminações. E os rios?

Os produtos químicos e os lixos dos esgotos são duas das grandes causas da poluição dos rios, afectando o seu leito, ou seja, as plantas e os animais que neles habitam. E os solos?

O solo é constituído por uma mistura variável de minerais orgânicos e água, capaz de sustentar a vida das plantas na superfície da Terra. É o pro-duto final da acção do decaimento dos processos físicos, químicos e biológi-cos sobre as rochas. Comprometer o resultado deste produto final traz sérios riscos para o meio ambiente.

Olhar(es) posto

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ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

En España, la primera comida del día, el desayuno, no es muy abun-dante. La mayoría de la gente suele tomar café con leche, tostadas, algún bollo o galletas. La comida mas importan-te, el almuerzo o la comida, es al mediodía, entre la 1 y las 3 de la tarde. Se come un primer plato, a base de verduras, legumbres, arroz... y un segundo plato que suele ser carne o pescado. Tam-bién se toma postre: fruta o al-gún dulce. Es habitual acompa-ñar las comidas con vino y tomar café después del postre. La última comida del día es la cena, entre las 9 y las 10 de la noche. Se toma algo lige-ro, como sopa, verdura, huevos, queso, fruta, etcétera. También existe la merienda, una comida a media tarde, hacia las seis. Los niños suelen comer un bocadillo, fruta, o tomar un vaso de leche con galletas. Los alumnos de español de 11º A+G te sugieren cuatro menús posibles para el almuer-zo, o para la cena. Tienes que elegir un primer plato, un segun-do plato y un postre.

Si quieres saber la receta de algunos de estos platos, habla con uno de nosotros. Aquí te presentamos la receta de una de las comidas más típi-

La tortilla

de patatas.

Ingredientes para seis personas: 9 huevos, 1 kg de patatas, ¼ de aceite, 1 cebolla, sal. Preparación: Pelar las patatas y cortarlas en lonchas. Calentar el aceite en una sartén y fruír las patatas e fuego lento hasta que estén tiernas (se pue-de fruír al mismo tiempo la ce-bolla muy picada). Batir los hue-vos, añadir la sal y verter en la sartén. Esperar a que cuaje, dar la vuelta con la ayuda de una tapa o de un plato y dejar que cuaje ¡ Que aprovechen!

Não poluir o ambiente com resí-duos; não fazer dos rios e do mar um depósito de lixo; não lançar na nature-za pilhas gastas, pois contêm chumbo; não lançar nos esgotos ou na nature-za os óleos usados nos motores, entre outras recomendações já conhecidas por todos. Mas, sobretudo, cumprir o arti-go 64º, 1 da Constituição da República Portuguesa, que diz: “Todos têm direi-to a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender.”

os no Ambiente

ESPAÑA LAS COMIDAS EN ESPAÑA

O que fazer? Os nossos antepassados enca-ravam a Terra como rica e generosa. Por isso, muitas pessoas pensavam também que a natureza era inesgotá-vel; o que hoje sabemos é que só o será se cuidarmos dela. Não é difícil perdoar a destruição do passado, que resultou da ignorância. Mas, hoje, temos a capacidade de a proteger, antes que seja tarde de mais. O que podemos e devemos fazer?

Vista do Planalto das Cesaredas.

Estudo para logotipo da alu-na Fatinha. Os nossos para-béns!

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Câmara Municipal da

Lourinhã

O Banco da Nossa Terra ao serviço da Cultura do Concelho

FARMÁCIA LEAL

ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

O s a l u n o s d e E M R C f o r a m n o s á b a d o , d i a 2 7 d e O u t u b r o , a t é à M i s e r i c ó r d i a d e b i c i c l e t a . F o i u m p a s s e i o m u i t o a n i m a d o , m a s u m p o u c o c a n s a t i v o … P a r a o a n o h á m a i s !

A EMRC SOBRE RODAS

Para poder con-viver mais e ter a oportunidade de dizer aquilo que penso.

Porque acho que são fixes, engra-çadas e que ensi-nam a encarar-mos a vida e aju-dam a reflectir.

Porque acho que me podem ajudar a pensar e ultrapas-sar todos os meus medos e dúvidas.

Optei pelas aulas de EMRC porque acho que é uma discipli-na útil, que nos permite enten-dermos a nós mesmos de uma forma um pouco diferente.

Acho as aulas muito engraçadas e onde se aprendem coisas que noutras aulas não aprendemos.

A OPÇÃO PELA EMRC