olhar(es) n.º32

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Abril de 2011 Publicação trimestral N.º 32 Coordenação:Ana Lotra Isabel Vaz Nesta edição Leituras em Dia Defensores do Ambiente O Ano da Química Aprender com AP Fora da sala II Jornadas de Turismo Letras pessoais 1 2 2 4,5 4,5 6 8 ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ II Jornadas do Turismo: Turismo e Empregabilidade No passado dia 16 de Março de 2011, realizaram-se as II Jornadas do Turismo da Es- cola Secundária da Lourinhã, subordinadas ao tema “Turismo e Empregabilidade.” As Jornadas tiveram como objectivo apre- sentar aos alunos as razões para a evolução deste sector, mesmo em tempo de crise, de- monstrando também as diferentes saídas profis- sionais pelas quais podem optar. (p. 6) Olhar(es) digital : www.eslourinha.pt A Semana da Leitura, instituída pela Rede de Bibliotecas Escolares, comemora-se um pouco por todo o país, através de projectos diversos planifi- cados e dinamizadas pelas Bibliotecas Escolares. No nosso Agrupamento, ela decorreu entre 14 e 18 de Março, com acti- vidades junto de todo o público que o constitui, desde os 3 aos muitos anos. Na Secundária, no dia 15, os livros, jornais e revistas saíram à rua. (p.2) SEMANA DA LEITURA

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Jornal da Escola Secundária da Lourinhã, n.º32 de Abril de 2011

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Page 1: Olhar(ES) n.º32

Abril de 2011 Publicação trimestral

N.º 32

Coordenação:Ana Lotra Isabel Vaz

Nesta edição Leituras em Dia Defensores do Ambiente O Ano da Química Aprender com AP Fora da sala II Jornadas de Turismo Letras pessoais

1

2

2

4,5

4,5

6

8

ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

II Jornadas do Turismo:

Turismo e Empregabilidade

No passado dia 16 de Março de 2011,

realizaram-se as II Jornadas do Turismo da Es-

cola Secundária da Lourinhã, subordinadas ao

tema “Turismo e Empregabilidade.”

As Jornadas tiveram como objectivo apre-

sentar aos alunos as razões para a evolução

deste sector, mesmo em tempo de crise, de-

monstrando também as diferentes saídas profis-

sionais pelas quais podem optar. (p. 6)

Olhar(es) digital : www.eslourinha.pt

A Semana da Leitura, instituída pela Rede de Bibliotecas Escolares, comemora-se um pouco por todo o país, através de projectos diversos planifi-cados e dinamizadas pelas Bibliotecas Escolares. No nosso Agrupamento, ela decorreu entre 14 e 18 de Março, com acti-vidades junto de todo o público que o constitui, desde os 3 aos muitos anos. Na Secundária, no dia 15, os livros, jornais e revistas saíram à rua. (p.2)

SEMANA DA LEITURA

Page 2: Olhar(ES) n.º32

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Algumas Leituras

Obras de leitura obrigatória no 12º ano - encontra vários exemplares na Biblioteca, que pode requisitar para ler du-rante as férias. O romance mais recente de um dos autores mais lidos na actu-alidade, Ken Follett.

O último romance do Nobel .

O último romance do jovem e

reconhecido escritor José Luís Peixoto.

ENCONTRA NA BIBLIOTECA!

Todos queremos encontrar um te-souro, numa ilha e noutro lugar qualquer, mas que seja um verdadeiro tesouro, um tesouro que nos proporcione algo que de-sejamos muito, muito.

Ilhas do Tesouro, temos muitas nas nossas vidas - só alguns, mais ocupados, menos atentos ou pouco dados a refle-xões, ainda não deram por isso.

Na Escola Secundária, provavel-mente poderemos, quem sabe, encontrar alguns desses tão desejados bens. Ou talvez não… depende de cada um.

Gostaria de vos sugerir um lugar que é uma verdadeira ilha do tesouro. Nesse lugar, podemos encontrar o conhe-cimento que nos falta, angariar momentos de pura emoção e fruição, descobrir o es-

paço que nos falta, a palavra que esque-cemos…

Lirismos, dirão alguns, cépticos e filhos da crise e do pessimismo. Pois, meus caros alunos e colegas, a Biblioteca convida-vos a uma visita atenta e, quem sabe, encontrareis a leitura e o saber que vos faz falta, a emoção que preenche e realiza o dia nesta interrupção que se avi-zinha.

Obras intemporais, obras actualíssi-mas, obras esquecidas pelo tempo, todas elas vos são oferecidas pela nossa Biblio-teca.

Ousai... ousemos requisitar um livro e descobrir o tesouro que ele nos oferece.

A Ilha do Tesouro

Aconteceu a Semana da Leitura, to-dos o sabem, e quem quiser pode acompa-nhar com pormenor através da página digital da escola. Na Secundária, os livros e outras leitu-ras estiveram no Pátio Amarelo, sobre colori-das mesas, ao calor de um sol convidativo. Nesse espaço, foi possível piquenicar diversas leituras e, ao mesmo tempo, partici-par num concurso de citações das leituras feitas. Os vencedores foram Rúben Oliveira e Daniela Dias. Aos vencedores, a todos os alunos e à restante comunidade escolar, os votos de muitas e boas leituras.

Semana da Leitura Palavras Sentidas

Está a decorrer o apuramento dos textos poéticos que constarão na antologia “Criações Poéti-cas” do concurso inter-escolas deste ano Palavras Sentidas.

O número de partici-pações da nossa escola é elevado, aliás, à semelhança do que tem vindo a acon-tecer em várias das outras escolas en-volvidas. Aos alunos cujos textos forem seleccionados, será entregue um exem-plar da antologia, no Teatro Cine de Tor-res Vedras, no dia 19 de Maio, na ses-são Partilhas de Palavras - concurso de declamação/dramatização.

Neste concurso, poderemos contar com a presença de cinco concorrentes do nosso Agrupamento, que escolheram e estão a preparar poemas de autores consagrados ou da sua própria autoria para partilhar.

Escravo(a)s da Moda Todos os dias, ao acordarmos, deparamo-nos com um grande dilema: O QUE VESTIR HOJE?! Actualmente, parece que o que vestimos marca aquilo que somos e como somos vistos. Podemos mesmo dizer que somos escravos da nossa própria roupa. Então, quando não temos vestidas as nossas “roupas da moda”, quem somos nós? Será que é a roupa que nos constrói ou utilizamos a roupa para nos construir perante os olhos de lince de quem nos julga? É extremamente importante termos em conta que as modas “vão e vêm”, porém, as pessoas ficam e valem sempre o que valem: são seres humanos Ú-N-I-C-O-S! Sendo assim, é mais do que claro que é tempo de afirmarmos a nossa posi-ção enquanto donos das nossas vidas e construtores do nosso carácter, e dei-xarmos de nos subordinarmos à moda, fazendo dela algo não fútil, mas útil.

Beatriz Fonseca, Jéssica Pigarro, 11º D CR

ÓN

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A

Page 3: Olhar(ES) n.º32

ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

EDITORIAL

Eis mais um Olhar(es) cheio de cor e de energia, energia dos nossos alunos e colegas que, mesmo à última da hora, querem sempre participar. É com orgulho e al-guma exaustão que fecha-mos estas páginas, não sem antes desejarmos a todos uma Santa Páscoa. Os tempos são de dificuldade e incerteza para todos, sentidas também pela nossa escola, pelos nossos alunos e seus pais, pelos nossos colegas e assistentes. Todavia, olhe-mos com optimismo para o futuro, ousemos acreditar e trabalhar para que a mu-dança se opere. A todos uma Santa Pás-coa, e que esta passagem por esse mar de dificulda-des, tal como fez Moisés, se abra de esperança e para um futuro de constru-ção de um país mais prós-pero, para o qual toda a comunidade escolar e extra-escolar deve contribuir.

No dia 10 de Fevereiro de 2011, no Auditório da Escola Secundária da Louri-nhã, pelas 20h30, realizou-se uma palestra sobre o meio ambiente, organizada pela turma S3 e pelos professores responsáveis Clara Martinho, Susana Esperança, Beatriz Pinheiro e Vítor Matos. Nesta actividade integradora, estive-ram presentes, como nossos convidados, a Dr.ª Sofia Delgado (licenciada em Saúde Ambiental), a Eng.ª Sandra Filipe (licenciada em Engenharia do Ambiente) e o Vereador José Duarte.

Num primeiro momento, o público teve a oportunidade de ver alguns filmes, realizados pela turma, cuja finalidade era sensibilizar os presentes para alguns aten-tados que estão a ser cometidos em rela-ção ao meio ambiente e que têm como consequências a desflorestação, a escas-sez de água, a erosão da zona costeira, entre outras. Seguiu-se a explicação pelas Técni-cas da Câmara Municipal da Lourinhã de como é feita a recolha do lixo e de resíduos urbanos no nosso concelho e quais os mei-os existentes para a recolha dos mesmos. Por fim, realizou-se um debate aber-to a todo o público presente, no qual foram

O Ano Internacional de Química (AIQ) foi proclamado pela agência das Nações Unidas para a Educação, Ciên-cia e Cultura (UNESCO), na sequência da proposta apresentada pela União In-ternacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC, na sigla em inglês). Envolve sociedades de química, academias e instituições mundiais, e está dependente de iniciativas individuais para organizar as actividades locais e regionais. Os objectivos do AIQ2011 são au-mentar o reconhecimento público da quí-

apresentadas as nossas dúvidas, os pro-blemas ambientais que julgamos necessi-tarem de resolução e o que o futuro nos reserva. Assim, verificou-se que , apesar do

nosso concelho estar muito bem conceitu-ado nesta área, ainda faltam alguns mei-os para a resolução de problemas ambi-entais, nomeadamente, a distribuição de mais ecopontos pelas freguesias, assim como a manutenção da limpeza do Rio Grande e das valetas do concelho da Lourinhã. Nós, cidadãos, temos que gerir os recursos de que dispomos para melhorar-mos e preservarmos o meio ambiente, fazendo a devida reciclagem dos produ-tos. O balanço da sessão é muito posi-tivo em termos de consciencialização am-biental, e nós temos a obrigação de gerir os recursos naturais ao nosso alcance para melhorarmos e preservarmos o nos-so meio ambiente, fazendo a devida reci-clagem e encaminhamento dos resíduos.

Helena Rasteiro S3

Defensores do Ambiente na Escola

mica, na satisfação das necessidades do mundo, incentivar o interesse na química entre os jovens e gerar entusiasmo para o futuro criativo da química. O ano de 2011 irá coincidir com o 100 º aniversário do Prémio Nobel atribuído a Madame Marie Curie, uma oportunidade para ce-lebrar as contribuições das mulheres para a ciência. O ano também será o 100º aniversário da fundação da Associ-ação Internacional de Sociedades de Química, e da Sociedade Portuguesa de Química, proporcionando uma oportuni-dade para destacar as vantagens da co-laboração científica internacional. Os eventos do AIQ 2011 irão pro-var que a química é uma ciência criativa, essencial para a sustentabilidade e para as melhorias no nosso modo de vida. Actividades, como palestras e experiên-cias, irão explorar como a investigação química é fundamental para resolver pro-

blemas globais mais críti-cos, envolvendo alimentos, água, saúde, energia, transportes e muito mais. Além disso, o AIQ vai ajudar a reforçar a coopera-ção internacional, servindo como fonte de informação para as actividades das sociedades científicas naci-onais, instituições de ensi-no, indústria, governo e organizações não-governa- mentais.

In http://www.cienciahoje.pt/ e

http://paginas.fe.up.pt

Prof. Nelson Santos

Page 4: Olhar(ES) n.º32

4

P´LA DI FERENÇA

V Mostra dos Caminhos

de Formação

O projecto “V Mostra de Caminhos de Formação” foi criado, no âmbito da Área de Projecto, por um grupo de alunas da turma E do 12º ano. Este evento pretende for-necer informações/ esclareci-mentos aos alunos acerca da oferta formativa das institui-ções universitárias. Esta “V Mostra de Caminhos de For-mação”, orientada pelos pro-fessores Ana Ramos e Fer-nando Santos (GAPA), irá decorrer no dia 29 de Abril de 2011, durante o período da manhã, na nossa escola. Por isso, aproveita esta oportuni-dade e ORIENTA-TE.

Bárbara Muniz, Cátia Batista, Diva do Lago, Dora Baltazar

Para mais informações adicio-nais contactar as alunas respon-sáveis pelo projecto:

[email protected]

O Nascimento de

uma nova Era de In-

vestigação

O Presidente dos Estados

Unidos da América, Barack Obama, é uma das figuras mais conhecidas a favor da investigação em células esta-minais embrionárias. O dia 9 de Março de 2009 foi muito importante para a investiga-ção destas células, tendo Obama anunciado: “Hoje é o dia em a proibição da investi-gação em células estaminais embrionárias acaba”.

(continua - p.5)

Visita de Estudo ao Maciço Calcário Estremenho

No passado dia 11 de Março, as turmas de Ciências Socioeconómicas, Línguas e Humanidades e do Curso Profissional de Turismo, do 10º ano, realizaram uma visita de estudo ao Maciço Calcário Estremenho. Esta área (foto 1) é constituída por grandes blocos de calcários jurássicos, com cerca de 160 milhões de anos, situados entre Rio Mai-or, Tomar e Leiria. Do ponto de vista morfoló-gico, podem diferenciar-se neste maciço três áreas distintas: a Serra dos Candeeiros, a Oeste, o planalto de Santo António, ao Centro e Sul, o planalto de S. Mamede e a Serra de Aire, a Norte e a Este, respectivamente. Ao longo do dia, os alunos visitaram as grutas de Alvados (foto 2), a Nascente do Alviela e o Carsoscópio do Centro Ciência Viva do Alviela. Nas grutas de Alvados, os

alunos puderam observar várias formações cársicas, como estalagmites e estalactites, que já se vêm formando há milhões de anos. Acompanhados por um guia que ia facultando informações sobre como se formaram as gru-tas e as suas formações cársicas, os alunos ficaram também a conhecer algumas caracte-rísticas únicas acerca daquelas belíssimas formações naturais. Foto 2

Seguiu-se o almoço na praia fluvial Olhos D’Água. (foto 3) Mais tarde, os alunos visitaram o Centro Ciência Viva do Alviela onde puderam usufruir de uma viagem inesquecível! O Carsoscópio do centro, constituído pelo Geódromo, Climatógrafo e Quiroptário, proporcionou aos

visitantes a compreensão de acontecimentos naturais fascinantes, de uma forma estimulan-te e divertida.

No Geódromo (foto 4), os alunos experien-ciaram uma viagem num simulador onde fica-ram a conhecer as alterações geológicas que

fizeram parte do Maciço Calcário Estremenho. No Climatógrafo, visionaram um filme em 3D sobre o ciclo hidrológico e, no Quiroptário (foto5), ficaram a conhecer melhor a verdadeira história dos morcegos e algumas curiosidades. Foi um dia diferente em que os alunos aprenderam geografia fora da sala de aula, em contacto com a natureza.

Inês Félix, Marta Nobre,10ºE

Foto 1

Foto 3

Foto 4

Foto 5

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ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

P´LA DI FERENÇA

ques Delors. Aqui, a turma 10º D teve a oportunidade de assistir a uma aula te-mática sobre a construção europeia. Re-giste-se o elogio dado pelas formadoras, quer à postura, quer aos conhecimentos evidenciados pelos alunos. Por volta das treze horas, os alunos e os professores reuniram-se no ISEG (Instituto Superior de Economia e Ges-tão) para almoçar no refeitório do Institu-to. De seguida, fizemos uma pequena visita ao edifício do referido Instituto, gui-ada por um aluno do ISEG. Foi interes-sante pelo contacto com os universitários e permitiu-nos ficar com uma ideia acer-ca dos cursos que lá existem, pois, no futuro, poderá ser uma boa hipótese fre-quentarmos aquele Instituto, já que me-tade dos alunos que foram à visita de estudo está no Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómi-cas. Por último, pelas 14 horas, caminhá-mos até à rua de S. Bento, para visitar a Assembleia da República. Por uma ques-tão de segurança, todos nós, logo à en-trada do edifício, tivemos de deixar os nossos haveres (malas, telemóveis, di-nheiro…) e passámos, inclusive, por uma máquina detectora de metais. Depois de todos os alunos estarem à porta da gale-ria para assistir a uma sessão plenária, os seguranças disseram “Entram mudos e saem calados!”, e assim o fizemos. Foi muito curioso o contacto com a Assem-bleia de Deputados, uma vez que pude-mos assistir à discussão entre os vários partidos sobre a proposta apresentada pelo Bloco de Esquerda, relativa à impor-tância das parcerias público-privadas. Percebemos, também, que são bastante importantes os órgãos de soberania na tomada de decisões, principalmente em momentos destes, em que Portugal atra-vessa uma crise financeira. Por fim, regressámos à Lourinhã com uma experiência muito enriquecedora para todos nós.

Jéssica Calçada, 11ºC

Visita de Estudo ao Porto de Al-cântara, ao Instituto Jacques

Delors e à Assembleia da República

No passado dia 16 de Março, a turma D do 10º ano e as turmas C, D e E do 11º ano realizaram uma visita de estudo a Lisboa, no âmbito da disciplina de Geo-grafia A e Economia A. Fomos transportados até Lisboa em dois autocarros, um disponibilizado pela Câmara Municipal da Lourinhã e outro alugado à empresa Barraqueiro. A visita teve o seu início em dois locais distintos.

O 11º ano foi até ao cais de Alcânta-ra, conhecer o Porto de Lisboa. A paisa-gem é maravilhosa, os edifícios muitíssi-mo bem decorados e cheios de luz, o que dá uma boa imagem do nosso país aos turistas , uma vez que o Porto é uma porta de entrada para o turismo em Por-tugal. Nesta visita ao Centro de Trans-portes Marítimos de Pessoas e Mercado-rias, fomos acompanhados por um guia que nos falou da importância do Porto de Lisboa, na dinamização da economia da cidade e do seu impacto social e cultural. O 10º ano foi até ao Cais do Sodré visitar o Centro de Informação Europeia Jac-

(continuação) De facto, com os EUA a contribuir e a liderar o mun-do nas investigações, decerto que esta área evoluirá mais rapidamente. No futuro, poderá conseguir-se tirar uma pessoa de uma cadeira de rodas, curar-se um cancro, doenças do coração e até doenças neuro-degenerativas. Em relação a estas pesqui-sas, Obama, disse: “Nos anos anteriores, no que tocava à investigação de células estami-nais, o nosso governo foi força-do a acreditar que era uma má escolha entre ciência e valores morais (…). Os americanos chegaram ao consenso de que devíamos prosseguir com as investiga-ções, que o potencial que es-tas células nos oferecem é óptimo e que, com as orienta-ções adequadas, os perigos podem ser evitados. “É uma conclusão com a qual eu con-cordo”. Como qualquer presidente, não garante que serão possí-veis todas as aplicações espe-radas, mas promete que as buscarão activa, responsável e urgentemente, suportando as pesquisas de todos os tipos, incluindo trabalho inovador, “tentando converter células humanas comuns naquelas que se assemelham a células estaminais embrionárias”. Promover a ciência é deixar que os cientistas façam o seu trabalho, é deixá-los “serem livres para fazerem a manipula-ção de células e ouvirmos o que nos dizem, mesmo se for inconveniente. (…) É garantir que os dados científicos nunca são distorcidos ou ocultados.” Barack Obama acabou o discurso afirmando: “Na ciên-cia, não existe linha final (…) na busca de que um dia final-mente as palavras “terminal” e “incurável” sejam retiradas do vocabulário. Hoje, usando vá-rias fontes à nossa disposição, com determinação renovada para liderar o mundo nas des-cobertas deste novo país, dedi-camo-nos novamente a este trabalho”.

Alexandra Fonseca, Ana Perdigão, Raquel Murgeira, Rúben Batista,

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Entrevista aos Ho-mens da Luta

Entrevistador: Bom dia, mui-to obrigado por terem vindo aqui ao nosso talkshow para nos explicarem como come-çou este projecto e também para falar de projectos futuros. Homens da Luta: Muito obri-gado pelo convite para estar-mos aqui hoje e estamos dis-poníveis para responder às vossas perguntas. Entr: Como surgiu esta ideia original de criar este grupo de músicos revolucionários intitu-lados Homens da Luta? Hom: Esta ideia surgiu porque o país está envolto numa situ-ação muito preocupante a nível social, portanto, nós, camarada Neto e camarada Falâncio, temos aquele espíri-to do 25 de Abril e decidimos juntar alguns camaradas, que, claro, gostam tanto de música como nós, para reivindicarmos os nossos direitos enquanto cidadãos e para relembrar às pessoas que o espírito da re-volução ainda vive dentro de cada um de nós e que deve-mos reivindicar os nossos di-reitos. Entr: Editaram no ano passa-do um disco com 14 canções. Pensam editar mais algum? Hom: Claro que sim. Da ma-neira como o projecto tem vindo a crescer, graças à situ-ação actual do país, estamos a pensar nisso. Entr: Foram desqualificados do Festival da Canção RTP, porque, segundo os organiza-dores, não cumpriram os regu-lamentos. O que pensam dis-to? Hom: Isto é uma vergonha! Nós só reivindicámos os nos-sos direitos através da músi-ca. Entr: Muito obrigado pela

No passado dia 16

de Março de 2011, realiza-

ram-se as II Jornadas do

Turismo da Escola Secun-

dária da Lourinhã, subordi-

nadas ao tema “Turismo e

Empregabilidade.”

As Jornadas tiveram

como objectivo apresentar

aos alunos as razões para

a evolução deste sector,

mesmo em tempo de crise,

mostrando também as dife-

rentes saídas profissionais

pelas quais podem optar.

Este evento foi realizado no audi-

tório da Escola Secundária da Lourinhã,

contando com a presença dos alunos

das turmas do Curso Profissional de Téc-

nico de Turismo (10ºH, 11ºG, 12ºG,

12ºH) e dos alunos do Curso Profissional

de Técnico de Comunicação – Marke-

ting, Relações Públicas e Publicidade

(10ºF).

A organização deste evento foi da

responsabilidade dos alunos do 11º e 12º

ano do Curso Profissional de Técnico de

Turismo, tendo a recepção e acompa-

nhamento de todos os participantes no

evento sido realizada pelos alunos do

11ºG.

O evento contou com a participa-

ção de oradores convidados e que exer-

cem funções profissionais nas áreas do

Turismo e Hotelaria, bem como ex-

-alunos da Escola Secundária da Louri-

nhã.

Jeanette Rodrigues, Rita Santos, Rosana Jerónimo

e Sandra Fonseca, 11ºG

II Jornadas do Turismo:

Turismo e Empregabilidade

SER ALUNO DE UM CURSO PROFISSIONAL

Olá, Somos alunos da turma F do 10º ano, mais concretamente, do Curso de

Técnico de Comunicação, Marketing, Publicidade e Relações Públicas. Sendo este um curso novo na nossa escola, revolvemos dá-lo a conhecer

um pouco melhor. As várias disciplinas que integram o Curso são interessantes e enriquecedo-

ras, todavia, exigem de nós um acompanhamento e um trabalho contínuos, e muitas horas de estudo, pois as matérias não são propriamente fáceis. Embora não tenha-mos muitos trabalhos de casa pois o nosso tempo de permanência na escola é bas-tante alargado, temos trabalhos para desenvolver em todas as aulas .

Um dos objectivos deste curso é aprender a lidar com as pessoas em várias situações.

Apesar de muitos alunos, nossos colegas, dos cursos científico-humanísticos pensarem que um curso profissional não dá trabalho, queremos con-tradizê-los e, assim, mostrar como a realidade é diferente das ideias feitas . Já agora, aproveitamos para vos lançar um desafio: Quem não está contente com o seu curso, experimente um curso profissional!

Ana Santos, Flávia Bernardino, Joana Costa, Rita Vicente e Vanessa Augusto ,10º F

Os alunos do 10º ano de Português realizaram diver-sas entrevistas, no âmbito do trabalho programático deste tipo de texto. São textos fictícios ou não, que dão exemplo do domí-nio da técnica de entrevistar, tão necessária a quem opta por um curso que envolve a comunica-ção com o outro. Aqui ficam dois exemplos do trabalho de-senvolvido.

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entrevista. Hom: Também agradecemos a oportunidade que nos de-ram. João Dias, Válter Sousa, 10º G

ENTREVISTA A UM ALUNO DO CURSO PROFISSIONAL DE

TURISMO Entrevistador – Rúben Neto (R) – 10º H; Entrevistado – Miguel Couti-nho (M) – 10º H. R – Boa tarde, desde já agra-deço a sua disponibilidade para responder a esta entre-vista, que será publicada no jornal da Escola Secundária da Lourinhã. Que idade tem e onde reside? M – Boa tarde, tenho 17 anos e resido na Lourinhã. R – Que desportos pratica e quais os de que mais gosta? M – Adoro futebol e jogo na Lourinhã. Ando no ginásio, pratico bodyboard e também gosto muito de natação, mas não tenho tempo para tudo. R – O que faz nos tempos livres, para além do desporto que pratica? M – Ando de moto, estudo para ter melhores notas e es-tou com os meus amigos. R – Quais as suas disciplinas favoritas e as de que menos gosta? M – Gosto muito de Português e de Inglês. Tenho muito boas notas a Matemática, mas não gosto nada de fazer contas. R – Na escola, que tipo de trabalhos gosta de fazer nas aulas? M – Trabalhos em grupo. R – Qual o curso que está a tirar? M – Curso Profissional de Técnico de Turismo. R – Gosta do curso? M – Não. R – Então, que curso gostaria de tirar? M – O Curso Profissional de Técnico de Óptica Ocular. R – Vai mudar de curso? M – Sim, vou. R – Muito obrigado por ter concedido esta entrevista. M – O prazer foi todo meu.

Uma de entre as muitas consequências da globalização é o assédio moral* no ambiente de trabalho, que atinge níveis elevados de preocupação, nalgumas empresas e instituições, quer públicas quer privadas.

As novas técnicas de selecção, inserção e avaliação do indivíduo criaram um novo paradigma: o "sujeito produtivo", o trabalhador que deve atingir metas, ainda que isso contrarie os seus valores, ao implicar danos físicos e morais a terceiros.

Na verdade, este é mais um dilema ético do século XXI. A valorização do individualismo, em detrimento do grupo de trabalho. A obrigatoriede de se atingirem metas afasta o processo laboral de critérios de bom-senso e/ou de razoabilidade. A pressão exercida gera tensões que se repercutem na vida quotidiana dos trabalhadores, gerando desajustes sociais e transtornos psicológicos. Daí a depressão, a ansiedade que desequilibram os sistemas psíquicos e/ou orgânicos.

Compreender-se-á melhor o impacto do assédio moral, no mundo do trabalho, ao desencadear comportamentos abusivos que podem

afectar todos os intervenientes (gestos, palavras e atitudes …).

Então, o ambiente de trabalho em vez de melhorar, degrada-se, porque a obsessão pela competitividade destrói o que de melhor existe naqueles que continuam a ser a pedra basilar de um país, Portugal, que se deseja e autoproclama democrático!!!

Prof.ª Isabel Rolim

* Com base na consulta de documentos legislativos e alguns estudos de sociologia política.

O Assédio Moral

no Ambiente de Trabalho

A Escola Secundária da Lourinhã acolheu a Primeira Competição de Esgrima da temporada. Colégio Militar, EB 2,3 João das Regras e EB 2,3 de Ribamar foram algumas das várias escolas que participaram. Divertimento, Amizade e Competitividade foram algumas das emoções expres-sadas no torneio. A amizade entre os alunos da EB 2,3 João das Regras e da EB2,3 de Ribamar sobressaiu bastante pela positiva. Houve total convívio e fairplay entre os alunos das várias escolas. A competição foi muito renhida entre o Colégio Militar e a EB 2,3 João das Regras. A primeira insti-tuição levou para Benfica os 1º e 2º lugares enquanto a EB 2,3 João das Regras se pautou pelo 3º lugar. Esta situação é demonstrativa da dedicação especial do professor de esgrima, professor Jerónimo, da Escola Secundária da Lourinhã, à causa do ensino da esgrima há longos anos. Simão Quintans

Competição de Esgrima

ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

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ESCOLA 8

CRÓNICA

cheio de pe-dras de um viaduto da auto-estrada em cima da viatura pesso-al do sr. Luís Filipe Vieira. Pior ainda é o facto de existi-rem vários indícios que denunciam os responsáveis, nomeada-mente, entidades ligadas à SAD do Fute-bol Clube do Porto, e que nada seja feito para punir tais actos que chegam a con-siderar-se criminosos. Para o bem do futebol e de todos, o SLB apelou à calma e à não agressividade dos adeptos en-carnados e aí se vê a diferença entre uns clubes e outros. Lutemos para proteger o espectáculo que é o futebol com atitudes saudáveis. Portugal nunca vai estar ao mais alto nível, se estes episódios se repetirem vezes e vezes sem conta.

Rui Silva, 11º D

A Liga Portuguesa de Futebol está inundada de episódios repugnantes. Independentemente do bom futebol que se pratique, existem sempre equipas beneficiadas e é lamentável que existam situações que põem em causa a vida e a integridade física de pessoas, algo que ultrapassa completamente o Futebol. Um exemplo é o do autocarro - de transporte dos jogadores, da equipa técnica e afins – do Sport Lisboa e Benfica, que, ao sair de Aveiro, foi apedrejado, pondo em risco várias pessoas. Este facto espelha bem a realidade que se vive no futebol português. Mais recentemente, as agres-sões (supostamente cometidas por agressores não identificados) ao vice-presidente do Benfica, o sr. Rui Gomes da Silva, são apenas uma amostra do que certas entidades (que supostamente são símbolos do futebol português e que deviam medir as consequências das su-as acções) são capazes de fazer. Pouco tempo depois, o presidente do SLB foi alvo de um ataque planeado que pôs em risco a vida tanto do presidente, como de vários utilizadores de uma auto-estrada perto de Matosinhos. Esse ataque con-sistiu em simplesmente largar um saco

A escravidão dos len-ços de papel

Será justo utilizarmos partículas de seres vivos, os quais, para quem não sabe, são as árvores, para expelirmos os nossos ver-mes e enxugarmos as nossas mágoas? Vejamos: os lenços, coitaditos, são fabricados para terem um início e um fim miserável… Começam por ser empacotados em pequenas caixinhas plásti-cas, criam laços de amiza-de entre si, compartilhan-do intimidades sem fim, onde não há ar nem liber-dade, amor ou piedade. Os desgraçados dos lenços são assim, das cai-xinhas de plástico separa-dos, quando delas são retirados. E depois de tantos la-ços criados, os lencinhos agora encharcados, no lixo são enterrados. Pobre existência, sofri-da, magoada e entristeci-da, onde, sem piedade, lhes é retirada a vida… Porém, após recentes descobertas, verificámos que os lenços de papel são biodegradáveis, o que faz com que estes sejam não só separados dos seus companheiros, mas também de si próprios, deteriorando-se.

Adriana Sebastião, Joana Cabrita, 11ªD

Fora-de-jogo

Era uma linda manhã, o cão observa-va o mar e um golfinho nadava ao longe. O golfinho nadava e o cão com a pata acenava. O golfinho pôs-se em pé e o cão fez a mesma coisa. Quando ele mergulhava entre as ondas, o cão corria pela praia, seguindo-o. O cão viu um barco de pesca e saltou lá para dentro, na hora em que este par-tia para o mar. Na borda do barco, procurou o golfi-nho, que nadava ao lado, mas muito lon-ge. Dentro do barco, o cão estava deitado, olhou para trás e viu o golfinho saltar bem alto e entrar na água. O cão dirigiu-se para a ponta do con-vés e viu o golfinho ao longe a tentar comunicar com ele. Deitou-se e admirou- -o a nadar no meio das ondas e por entre as gaivotas. O cão acompanhou todos os seus passos. De repente, deixou de ver o golfinho e por mais que ele andasse de um lado para o outro no barco, não o conseguia encontrar. Subitamente, o barco acelerou e o

cão caiu ao mar. Ele estava muito assus-tado e o barco já ia longe. No fundo do mar, havia tubarões, muitos tubarões. O cão não se apercebeu do perigo, continuava a nadar, o mais depressa que podia até ao barco, que já estava muito longe. Um tubarão reparou no pobre cão, que continuava a nadar, e começou a nadar, o mais depressa que podia até ele, pois queria devorá-lo. O golfinho via toda a cena, e correu até à superfície a tentar avisar o pobre cão que continuava a nadar. O tubarão subiu até à superfície, mas, quando ia a tentar mordê-lo, apareceu um golfinho que o atacou e o fez desistir. O cão não se apercebeu do que se tinha passado e continuava a nadar, até que sentiu que alguém o puxava para cima. Era o golfinho. O golfinho levou o cão nas suas cos-tas até ao barco. O cão estava a salvo. O golfinho voltou a nadar. O cão via-o debaixo de água, via-o ir embora.

Samuel Fonseca, 10º E

O Cão e o Golfinho Uma história linda de amor e amizade entre animais….