olhar psicanalítico

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Apresentação preparada por Ir. Marta Veloso, ascj - para a Jornada dos Saberes que Iluminam a Missão.

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Page 1: Olhar psicanalítico
Page 2: Olhar psicanalítico

POR QUE O OLHAR?

• Olhar é um ato provocado por uma imagem que vem doobjeto até nós, sem que esta imagem seja a imagem

deste ou daquele objeto visível, sem que ela seja sequer a imagem pregnante (força) deste ou daquele objeto visível.

• O olhar surge quando somos enceguecidos pelo ofuscamento de um foco de luz proveniente da tela refletora do Outro.

• É o Outro que me reflete as imagens. Um olhar do Outro para mim tem valor porque nos olhos do Outro, reflete-se a luz que vem até mim com um brilho que me captura.

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Ficamos fascinados porque esse brilho, essa centelha de uma luz lá fora nos olha em primeiro lugar e nos remete ao que temos de mais próprio.

Page 4: Olhar psicanalítico

• A tela refletora do Outro pode ser o texto bíblico que olha o leitor e o captura para olhar o que ali não está escrito, mas que ali está.

• Assim, a luz proveniente da Palavra fascina o leitor porque ela o remete ao que ele tem de mais próprio.

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Marcos 5, 21-43

Page 6: Olhar psicanalítico

1° Capítulo

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• “Olhar hermenêutico que ilumina” quer expressar a interpretação do texto bíblico à luz da teologia e tradição cristã que fundamentam a veracidade dos escritos sagrados.

Page 8: Olhar psicanalítico

2° Capítulo

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“Olhar psicanalítico que desvela” mostra a função da psicanálise que é de tirar o “véu que cobre”, encontrar a verdade de cada indivíduo e de cada coisa que vem mascarada na queixa, na demanda, no sintoma, no desejo, no mecanismo usado para buscar o que se quer, mas que não se sabe.

Page 10: Olhar psicanalítico

Olhar psicanalítco para a “palavra,”

3° Capítulo

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Este olhar enaltece o “logos”, a palavra que faz narrar por onde passa o rio da vida.

Page 12: Olhar psicanalítico

“Amor de escuta”

4° Capítulo

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Transferência, “amor de escuta”, aprofunda o conceito de transferência, ponto central na práxis analítica.

(Estudo feito de Freud a Lacan)

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Marcos 5, 21-43

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Jairo é o príncipe da sinagoga. Alguém importante na direção do serviço

religioso, na distribuição das funções, na manutenção do edifício.

Sua atitude é de súplica, de necessitado, de experiência do próprio limite.

Como a multidão, busca a Jesus, prostra-se a seus pés, entrega-se ao poder libertador de sua Palavra, seu pedido é urgente – a filha está às portas da morte.

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• Seu diagnóstico: hemorragia incurável, doze anos de tratamento em vão, gastos sem resultados. Ouviu falar de Jesus, seu encontro com ele seria o último recurso a procurar. Trata-se de uma mulher impura conforme o preceito da época em Levítico 15,19-25:

– Discriminada por ser mulher; submissa ao ritual religioso; marginalizada pelas leis e costumes sociais; impedida de ser em sua própria identidade, feminina; não podia tocar e nem ser tocada por ninguém; proibida de relacionar-se sexualmente, impedida de participar da comunidade...

Page 18: Olhar psicanalítico

É Desta posição de pobre, humilhada, frustrada, intocável, objeto de esquiva, subjugada, vencida,

dominada... que clama o reconhecimento do homem Jesus.

Page 19: Olhar psicanalítico
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Oferecendo-lhe a mão revela-lhesua identidade de mulher, agora

desabrochará,responderá por si mesma, poderá

desejar,escolher, amar.

Page 21: Olhar psicanalítico

Como os autores da abordagem psicanalítica vêem este texto

Duas narrativas ligadas por um encadeamento inconsciente, orgânico e espiritual; duas mulheres: uma que perde sangue e outra que morre; uma objeto da lei da impureza, outra objeto da relação narcísica, incestuosa do pai;

Uma mulher com o desempenho feminino interrompido;

Outra, filha submissa à pessoa do pai, a seu desejo, a seu amor;

Há 12 anos, uma mulher atingida em sua feminilidade;

Aos 12 anos (idade núbil) uma moça vê seu destino cortado;

Page 22: Olhar psicanalítico

Mulher hemorrágica – sem nome – “aquela que perde sangue”, identificada com sua doença, no lugar que a lei cultural e religiosa lhe deram – marginalizada! Na posição de objeto da lei da impureza.

Seu sangue escoa; não produz vida.

Sua sexualidade feminina desconectada do desejo e do amor, flui e morre;

Ela não pode se reconhecer ao olhar de um homem; mulher não desabrochada; impura aos olhos dos homens.

Page 23: Olhar psicanalítico

Filha de Jairo - mantida há 12 anos num estado de objeto parcial de amor devorador, infantilizador;

Precisava de realizar a “separação” em relação ao pai para que pudesse fazer a passagem para a cultura e abrir-se ao casamento;

Menina em estado permanente de negação, de perda de desejo, “vampirizada” pelo amor do pai;

Criança entorpecida, petrificada por um homem ainda não resolvido; que não pode suportar que a filha cresça, que se torne núbil, mulher e mãe.

A doença da menina está ligada à sua feminilidade, 12 anos mantida na posição infantil de dependência.

Page 24: Olhar psicanalítico

Pai em estado de morte ameaçadora, está doente, enfermo como a mulher hemorrágica;

Pai fixado inconsciente e incestuosamente em “sua” filha, um latente acoplado ao seio de sua mãe, representada na filha;

Um homem com o desempenho paterno alterado, fragmentado, doente;

Amor paterno estilo libidinal oral e anal, que faz da filha sua prisioneira em gaiola de ouro;

Mantém a filha “criança’, dependente do amor possessivo de pai;

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Sufocava na filha todo o apelo, toda razão de viver; pede para não perdê-la, pois, ela é seu sangue, sua vida. Não mencionava sua esposa, faz o seu papel inconscientemente; Só considera seu próprio sentimento, a esposa não está presente na sua palavra; Do lugar de sujeito dividido Jairo pede socorro a Jesus. Cristo percebe nele a desordem de seu amor, seu desvio; antes de curar a filha precisava curar o pai, reconhecer a mãe.

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• A filha de Jairo é, à imagem da criança imaginária passiva oral anal, uma criança superprotegida, cujo desejo nunca foi podado: – Nunca precisou pedir nada nem fazer nada; coisa alguma lhe foi

negada, era a alegria da família, falo fetiche de seu pai, mimada, afagada, porém, esvaziada de seu próprio desejo.

A moça abandona a luta pela vida, morre do medo de fazer morrer seu pai;

A menina ignorava seu desejo de se tornar adulta, resta-lhe sonhar com esta ventura no sono aparente da morte.

Page 27: Olhar psicanalítico

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 28: Olhar psicanalítico

Jesus sempre devolvia as

pessoas a si mesmas

e as conectava com seu desejo.

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“É impossível não fazer uma nova leitura bíblica, quando se percebe que, dentre

outras, as leis do inconsciente de Jesus, dos redatores, intérpretes e ouvintes presidem a

elaboração dos Evangelhos”.

(DOLTO 1979, p. 14)

Page 30: Olhar psicanalítico

O relato bíblico contemplado sob o olhar psicanalítico revela que a

psicanálise de fato, “descentra de si mesmo o

homem de todos os tempos e culturas; coloca-o em contato com sua mais

profunda ferida, mostrando que não é senhor nem

mesmo em sua própria casa” (Freud), uma vez

que o inconsciente o habita e o determina sem conhecer como e nem quando. Logo, o homem retratado no

texto bíblico não seria exceção ao dinamismo

psíquico universal.

Page 31: Olhar psicanalítico

O texto bíblico, olhado à luz da psicanálise,

descentra o leitor de uma interpretação

histórico-intelectual-espiritualista para interagir com a leitura e identificar

nos personagens representações de sua

própria vida que podem receber novossignificados.

No Evangelho Jesus trabalha demandas de diferentes

pessoas, ligação de desejo, transferências de amor, função paterna/materna fragmentada,

reconhecimento da feminilidade, identidade,

lugar de sujeito, sexualidade interrompida, amor de

incesto, direção de cura. Ele é a irrupção do real na vida das

pessoas, impossível de controlar.

Page 32: Olhar psicanalítico

A psicanálise não tem credo, não tem raça e

nem cor, não tem gênero e nem pacto com o lugar

de poder ou infalibilidade; não é de seu domínio a dimensão

da espiritualidade, da religião e do ateísmo,

mas é de sua competência conhecer o

processo psíquico do homem, bem como suas atitudes quando ele crê

ou não crê.

Page 33: Olhar psicanalítico

[...] cresci, sofri, fui analisada, tornei-me médica e psicanalista.

A experiência, a clínica analítica, o decorrer dos anos, a familiaridade com a teoria e pesquisas de Freud, me fizeram reler os Evangelhos e

percebi que coisa alguma da mensagem do Cristo estava em contradição com as descobertas

freudianas sobre o inconsciente e os processos estruturantes do ser

humano. Françoise Dolto

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O que de melhor Jesus ofereceu a todos foi o seu

amor de escuta e de entrega total de si, pois,

“escutar não é apenas ouvir o que a pessoa tem a falar,

mas escutar aquilo que pode dar uma direção ao

tratamento” (WINTER, 2011).

Page 35: Olhar psicanalítico
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