lisboa cultural | 20 de novembro a 3 de dezembro ´12

20 de novembro a 3 de dezembro

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I Índice #26420 e novembro a 3 de dezembro ´12

Edição: CML | Direcção Municipal de Cultura

Departamento de Acção Cultural | Divisão de Promoção

e Comunicação Cultural

Editor: Frederico Bernardino

Redação: Frederico Bernardino, Sara Simões

Designer: Rute Figueira

Capa: Pormenor da exposição Azul dos Ventos - Foto de

Humberto Mouco

Contactos: Rua do Machadinho, 20,

1249-150 Lisboa | Tel. 218 170 900

[email protected]

Ficha técnica

Destaque

Lisboa Mistura| Pág. 2

Festivais

Cine Fiesta | Pág. 6

Exposições

Azul dos Ventos | Pág. 8

Teatro

Mediatron | Pág. 10

Cinema

Deste Lado da Ressurreição| Pág. 12

Curtas | Pág. 14

Em Agenda | Pág. 16

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“Todos devemos trabalhar para a construção de um ‘espaço’ comum mais democrático”. É com este pensamento em mente que, desde 2005, o Lisboa Mistura pretende dar a conhecer a interculturalidade da capital, criando pontes entre as comunidades que ha-bitam a grande Lisboa e os públicos de dentro e fora da cidade. Reflexo da celebração da vida multicultural com projetos de grande nível performativo e de produção, o programa deste ano do Lisboa Mistura, que se realiza de 23 a 25 de novembro no São Luiz Teatro Municipal e Musicbox, vai ter Kalaf, Humberto Luiz, Dino D’Santiago, Macacos do Chinês ou Orelha Negra. Junte-se a esta festa da multiculturalidade e conheça o que de melhor e alternativo se vai fazendo por esta Lisboa de todos e para todos.

Sara Simões

D Destaque Lisboa Mistura

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Dazkarieh

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#Dia 23

A propósito da instalação multimédia de Ka-laf, Domingo, pelas 19 horas, no Jardim de Inverno do São Luiz Teatro Municipal, uma conversa sobre o que é a interculturalidade marca o arranque do Lisboa Mistura. Segue--se a apresentação da instalação do músico, cronista, poeta e editor discográfico, que se tornou conhecido por fazer parte dos Buraka Som Sistema. Pelas 21h30, oportunidade para assistir ao concerto de lançamento de Eter-no Retorno, o sexto álbum de originais dos Dazkarieh, que se mantêm fiéis à combinação de tradição, eletrónica, rock e folk, misturan-do instrumentos mais comuns como a bateria e a guitarra acústica com instrumentos tra-dicionais portugueses como o cavaquinho, a braguesa ou o adufe. Neste sexto álbum de estúdio, a banda explora diferentes ambien-tes e também a voz de Joana Negrão é leva-da para outros patamares. A noite acaba no Musicbox, onde, a partir da meia-noite, pode viajar rumo aos trópicos com um concerto carregado de cumbia, chicha e latin funk do Combo Nuevo Los Malditos e um DJ set do Trio Pinchadiscos.

Macacos do Chinês

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Dirigido a jovens dos bairros da Grande Lisboa, com o ob-jetivo de potenciar novas formas de cruzamento entre a pedagogia e a criação artística, no sábado, entre as 16 e as 18 horas, será apresentada a OPA - Oficina Portátil de Artes, que este ano se centrou na Alta de Lisboa, envol-vendo várias associações, com apresentações de música, teatro e dança. Segue-se o concerto de um dos melhores músicos do Brasil, Humberto Luiz. Assumido fã de Ber-nardo Sassetti, atua no Jardim de Inverno, pelas 17h, com Carlos Barreto e Alexandre Frazão, dois dos músicos que acompanharam Sassetti. Pelas 19 horas, Tcheka sobe ao palco da Sala Principal para apresentar o seu mais recente disco Dor de Mar. Uma hora mais tarde, será exibido o do-cumentário Orquestra Geração. A história de Diogo, Ana, Daniel e Mónica, que dividem os seus dias entre casa, escola, as aulas de expressão dramática e os ensaios de música. A encerrar este dia, pelas 21h30, oportunidade para conhecer Lis-Nave, projeto que este ano aposta nos ritmos de Cabo Verde, no som da guitarra portuguesa e no hip-hop instrumental, entre tantas outras sonoridades, apresentadas por Dino D´Santiago, Macacos do Chinês e Orelha Negra. Findo o concerto, Dj Johnny atuará no Jardim de Inverno, apostando no cruzamento das sono-ridades jazz, soul, hip-hop, afro dance hall reggae com as linguagens mais modernas da música de dança.

#Dia 24

Imbuído do espírito comunitário e da importân-cia que tem a vivência e trocas entre culturas e mundos diferentes, para encerrar o festival, Lisboa Mistura propõe a Festa Intercultural. A partir das 16h30, o Jardim de Inverno veste-se a rigor para acolher pessoas, a solo ou integrando pequenos grupos amadores ou semi-profissio-nais, que ali irão mostrar as diferentes formas artísticas que encontraram para atenuar a me-lancolia migrada do Japão, Congo, Brasil, Índia, Cabo Verde, Rússia e Moldávia, entre outros.

#Dia 25

23 a 25 de novembro

São Luiz Teatro Municipal e Musicbox

www.sonsdalusofonia.com

Tcheka

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F Festivais Cine Fiesta

Cinema São Jorge

Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema

21 a 25 de novembro

www.cinefiesta.pt

Mientras Duermes

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À semelhança do que se passa com cinematografias como a francesa ou a italiana, Lisboa acolhe anualmente uma celebração do cinema espanhol que, este ano, ganha uma nova denominação: Cine Fiesta. A partir de 21 de novem-bro, no Cinema São Jorge e na Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, a ficção, o documentário e a animação prometem trazer muito salero às telas de cinema.

Logo a iniciar a mostra é exibido Mientras Duermes, um thriller psicológico do cocriador da série de culto [REC] Jaume Balagueró (dia 21, 19h, no São Jorge). Mais tarde, com a presença da atriz Angela Molina, Biancanieves, de Paulo Berger, apresenta uma adaptação do conto dos Ir-mãos Grimm à Espanha dos anos de 1920, protagonizada por uma Branca de Neve chamada Carmen e um grupo de sete anões toureiros (21h30, também no São Jorge). O filme foi selecionado para representar Espanha na corrida ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Até dia 25 de novembro, destacam-se ainda o documen-tário Guest, realizado por José Luis Guerín em diversas ci-dades do mundo, incluindo Lisboa, aquando da apresen-tação do seu filme En La Ciudad de Sylvia (dia 21, às 21h30,

na Cinemateca); Fin, a primeira longa-metragem de Jorge Torregrossa, a partir do romance de David Monteagudo (dia 23, 19h, no São Jorge); La Chispa de la Vida, o mais re-cente filme do cineasta basco Alex De La Iglésia (dia 23, às 21h30, no São Jorge); e Arrugas, um filme de animação de Ignacio Ferreras, baseado na banda-desenhada homóni-ma de Paco Roca (dia 25, às 19h, no São Jorge).

Pela primeira vez, o Cine Fiesta inclui ainda uma pequena retrospetiva dedicada a um dos mais notáveis cineastas espanhóis das últimas décadas: Víctor Erice. Pela Cinemateca Portuguesa vão passar três obras essenciais: El Espíritu de la Colmena (1973), uma revisitação do mito de Frankenstein através dos olhos de uma criança (dia 22, às 21h30); El Sur (1983), a adaptação livre de uma obra de Adelaida Garcia (dia 23, às 21h30); e El Sol del Membrillo, reflexão superlativa sobre a arte e a natureza, através do processo de conceção de um quadro pelo pintor Antonio Lopéz (dia 24, às 21h30).

Frederico Bernardino

El Sexo de los Angeles

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Exposições Azul dos VentosE

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Pavilhão Preto do Museu da Cidade

Até fevereiro de 2013

Entrada livre

www.museudacidade.pt

“Arthur Bispo do Rosário se proclamava Jesus.” “Arthur Bis-po do Rosário acreditava em nada e em Deus.” Estas são apenas algumas das frases usadas por Wilson Lazaro, cura-dor do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, para definir um dos artistas mais reconhecidos do Brasil, cujo trabalho pode agora ficar a conhecer em Azul dos Ventos - Arthur Bispo do Rosário, exposição patente no Pavilhão Preto do Museu da Cidade.

Internado num hospital psiquiátrico do Rio de Janeiro aos 29 anos, onde criou o seu ateliê, as criações de Bispo do Rosário (1909-1989), produzidas sobretudo a partir de objetos deixados ao abandono, foram feitas em completo isolamento do meio artístico. Para além de lençóis encar-didos, botões, suspensórios dos médicos, Bispo do Rosário usava a linha que desfiava dos uniformes dos internos do hospital para ensinar e apresentar em formas de brinque-dos, instrumentos musicais e objetos do quotidiano. “Tudo era uma única sutura de ser”, explica o comissário.

Depois de ter estado patente no Victoria and Albert Mu-seum, em Londres, Azul dos Ventos apresenta em Lisboa cerca de 80 trabalhos representativos do trabalho de Bis-po do Rosário, que passou 50 anos internado no hospital psiquiátrico Colônia Juliano Moreira. Obras criadas como uma forma de resistência ao processo de degradação hu-mana, que evidenciam todos os movimentos e tendências da arte do século XX, e que são como uma segunda pele do artista. “Bispo é a prova real de que o homem pode criar, não importa as dificuldades técnicas ou materiais, sua individualidade, identidade ou história pessoal. Sua obra fornece uma poderosa ferramenta interpretativa des-se artista, numa construção a que pode chamar vida. Um verdadeiro ‘Deus’ da sua própria criação”, afirma Wilson Lazaro. A exposição integra a programação do Ano do Bra-sil em Portugal.

Sara Simões

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T Teatro Mediatron

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A partir das palavras media e theatron (ou teatro), Carlos J. Pessoa apresenta Mediatron. A 69.ª produção do Teatro da Garagem propõe “um espetáculo de encontros, de desencontros também, mas, sobretudo, almeja-se a convivialidade entre atores, não atores, personagens, pessoas, luga-res, imagens de lugares, numa hibridização, que se propõe lúcida, isto é, crítica, sem deixar de ser Arte, ou, dito de outra forma, medicina derradeira, quando já nada mais parece dar resultado.”

Com interpretações de Alessandra Armenise, Catarina Mendes, Daniel Cervantes, Emanuel Aran-da, João Belo, Maria João Vicente, Mariana Guarda, Miguel Mendes, Nuno Nolasco, Nuno Pi-nheiro e Sérgio Loureiro, Mediatron tem encenação de Carlos J. Pessoa e é uma coprodução com Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura.

No âmbito da programação de Noites no Teatro da Câmara Municipal de Lisboa, o Teatro da Gara-gem faculta, no próximo dia 23, às 21h30, a oportunidade aos estudantes dos ensinos secundário e superior de assistir gratuitamente ao espetáculo. Para o efeito, é apenas necessária a marcação prévia que pode ser feita através do número de telefone 218 170 593.

Teatro Taborda

Até 2 de dezembro

Quarta a domingo | 21h30

www.teatrodagaragem.com

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C Cinema Deste Lado da Ressurreição

Em exibição

Cinemas UCI El Corte Inglès

Leia a entrevista a Joaquim Sapinho na edição de novembro da

Agenda Cultural de Lisboa, também disponível em

http://issuu.com/agendaculturaldelisboa/docs/acl_nov2012

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Chega por fim às salas portuguesas Deste Lado da Ressur-reição, a última obra de Joaquim Sapinho, considerada por Haden Guest, da reputada Film Comment, “um dos dez me-lhores filmes de 2011.” Um dos aliciantes do filme é a cópia disponível nas salas surgir em película de 30 mm, um caso cada vez mais raro no cinema português, e que acontece devido ao apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

Deste Lado da Ressurreição sucede na obra de Sapinho a um interregno de quase sete anos. A última obra do realizador, que se notabilizou na década de 1990 com esse sopro de ar fresco que foi Corte de Cabelo, tinha sido Diários da Bósnia, estreado em 2005 e que, mais do que um filme, o cineasta considera “uma experiência de vida que deixa marcas signi-ficativas.” A prová-lo, recorde-se que o filme se fez ao longo de quase uma década, algo que deixa a sensação de Sapi-nho ter perdido a pressa de filmar.

É o próprio quem assume a experiência bósnia como uma aprendizagem sobre o tempo. “Quando não há tempo dá--se-lhe um outro valor”, refere. E é esse mesmo tempo que se assume determinante numa obra tão contemplativa como Deste Lado da Ressurreição. Aqui, o realizador não está a olhar a guerra feita pelos homens sem saber em que segundo tudo se pode alterar. A “guerra” está nos ele-mentos em fúria, no mar do Guincho, “o mais inclemente de todos”, aquele que o personagem Rafael (interpretado pelo surfista Pedro Sousa) enfrenta na parte inicial do filme. Como se a violência destrutiva de uma força maior (chame-mos-lhe natureza), que a câmara capta soberbamente, re-presentasse tão bem a dor tumultuosa que o projetará para uma outra dimensão: o convento onde se refugia.

Depois há o percurso da irmã adolescente de Rafael (Joana Barata), enredada numa busca incerta de si mesma. Nos seus passos parecemos conseguir delinear o caminho de Ra-fael. Sem certezas, porque “o filme abre um caminho, mas o espaço é do espetador.” E, em síntese, este é um filme de “procura interior de um sentido deste lado de cá das nossas vidas”, para usar as palavras do próprio realizador.

Frederico Bernardino

Joaquim Sapinho

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C Curtas

Lançada biografia de Ernesto Melo Antunes

Da autoria da historiadora Maria Inácia Rezola, e com prefácio de António Lobo Antunes, foi lançada a biografia de Ernesto Melo An-tunes, uma obra que, segundo a autora, permite “acompanhar o fascinante percurso de Ernesto Melo Antunes, um dos heróis desco-nhecidos da Revolução de Abril, contextualizando-o nos momentos determinantes do século XX português”. Melo Antunes – Uma Bio-grafia Política percorre todo o percurso do militar e político, desde a sua adolescência, início da carreira militar, passando pelo exílio nos Açores, atividade oposicionista, comissões em Angola, conspiração com o Movimento dos Capitães e a sua trajetória no processo revo-lucionário.

Depois de ter feito sensação no último Festival de Veneza, a primeira obra de ficção de Leonardo di Constanzo, L´Intervallo, venceu o Prémio de Melhor Filme na última edição do Lisbon & Estoril Film Festival. O júri, constituído pelo pianista austríaco Alfred Brendel, a atriz francesa Fanny Ardant e a violoncelista franco-americana Sonia Wieder-Ather-ton, premiou ainda, com o Prémio João Bénard da Costa, Student, de Darezhan Omirbayev, e Djeca - Children of Sarajevo, de Aida Begic. O Prémio Cineuropa, relativo ao maior portal para a divulgação do cine-ma europeu, foi atribuído a Rengaine, de Rachid Djadani, e o ator Melvil Poupaud foi distinguido pela sua interpretação em Laurence Anyways, de Xavier Dolan.

L´Intervallo vence Prémio de Melhor Filme no Lisbon & Estoril Film Festival

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No passado dia 16, foi apresentada a programação da terceira edi-ção da Mostra de Cinema da América Latina, numa cerimónia que contou com a presença de Eduardo Lerner, embaixador de Cuba em Portugal, Manuela Júdice e Maria Xavier, da Casa da América Latina, e Miguel Honrado, da EGEAC. A realizar-se no Cinema São Jorge, de 13 a 16 de dezembro, a mostra incide sobre obras recen-tes e representativas de cinematografias normalmente arredadas do circuito de exibição português. De entre as dez longas-metra-gens presentes, destacam-se as estreias no certame de filmes da República Dominicana, Equador e Venezuela. A mostra abre com a aplaudida primeira longa-metragem do cineasta cubano Ian Pa-drón, Habanastation.

Filme cubano abre Mostra de Cinema da América Latina

A Hemeroteca Municipal de Lisboa, numa parceria com o Centro de Investigação Media e Jornalismo, organiza, a 5 de dezembro, na Sala do Arquivo dos Paços do Con-celho, as primeiras Jornadas de História da Imprensa Oli-siponense. Esta iniciativa pretende revisitar a história das primeiras publicações periódicas impressas em Lisboa, nos séculos XVII e XVIII, sendo que alguns desses títulos estão na génese do jornalismo português. A par do esta-do da arte, as jornadas procuram também trazer para o debate público e académico novos contributos para o co-nhecimento e para a história destas publicações. A pales-tra inaugural será proferida por José Manuel Tengarrinha. Programa e inscrições em http://blx.cm-lisboa.pt.

Jornadas de História da Imprensa Olisiponense

em dezembro

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Visitas guiadas

Prisioneiros das Culturas Cruzadas

No âmbito da exposição Álbum de Memórias - Índia Portuguesa 1954.1962, patente no Padrão dos Descobrimentos, realiza-se a 25 de novembro, pelas 15h30, uma visita guiada sob o mote Prisioneiros das Culturas Cruzadas. Ana Filipa Guardião conduzirá a visita, abor-dando a marca simbólica do Padroado Português do Oriente, as me-mórias edificadas e culturais que se manifestam na traça das casas indo-portuguesas, no nome das ruas, nas igrejas e capelas. Inscrições pelo 213 031 950 ou [email protected].

Bela Adormecida e outras históriasAntónio Pires revisita no Teatro do Bairro o universo de Robert Walser com Bela Adormecida e Outras Histórias. Através de uma colagem de textos proveniente de Bela Adormecida, Branca de Neve e Gata Borralheira, o en-cenador propõe um insólito regresso ao imaginário dos contos de fadas, construindo uma comédia onde perso-nagens sobejamente conhecidas se vêm encurraladas nos desígnios do próprio conto. Até 30 de dezembro.

Lisboa: Centro da Europa na II Guerra Mundial, 1939-1945

Inspirada em novas e raras imagens que o escritor esco-cês Neill Lochery pesquisou e compilou no livro Lisboa, A Guerra nas Sombras da Cidade da Luz, 1939-1945, a ex-posição que reúne mais de 80 fotografias e documentos, como vistos, correspondência diplomática e relatórios das secretas daquele período, patente nos Paços do Con-celho, foi prolongada até 30 de novembro. Entrada livre!

Exposições

Teatro

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