jornal nippak 16/08 a 22/08/2012

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ANO 15 – Nº 2383 – SÃO PAULO, 16 A 22 DE AGOSTO DE 2012 – R$ 2,50 www.nippak.com.br Estreia nesta sexta (17) nas cidades de São Paulo, Brasília, Recife, Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Ja- neiro, Santos, Maringá, Lon- drina e em algumas cidades do interior paulista, o filme “Corações Sujos”, uma pro- dução de época, dirigido por Vicente Amorim, uma adap- tação do livro de Fernando Morais. A obra volta até o DIVULGAÇÃO O Departamento de Jovens da Associação Cultural dos Provincianos de Kochi re- aliza neste fim de semana (18 e 19), no Parque Dr. Fernando Costa – também conhecido como Parque da Água Branca – a 1ª edi- ção do Tosa (pronuncia-se “tôssa”) Matsuri. A expec- ————————––——–—–—————————| Pág. 03 1º Tosa Matsuri espera mais de 10 mil pessoas em SP Os jornais Nikkey Shim- bun e Nippak realizam no neste domingo (dia 19), a partir das 10h, no Grande Auditório do Bunkyo (So- ciedade Brasileira de Cul- tura Japonesa e de Assis- tência Social), a 12ª edição do show Melodias Imortais - Canções que tocam na alma japonesa (Niponjin ———————————————————––————––———————————––——–—–—————————| Pág. 04 12º Melodias Imortais acontece neste domingo ‘Corações Sujos’ estreia nesta sexta em seis capitais brasileiras tativa é receber um público estimado em mais de 10 mil pessoas nos dois dias de evento. De acordo com um dos idealizadores do evento, Augusto Takeda, presi- dente do Seinen de Kochi, o evento foi inspirado no Tosa no Okyaku, realizado anualmente em Kochi. ————————––——–—–—————————| Pág. 08 no Kokoro no Uta). Du- rante o evento, promovido também pela Comissão Organizadora do show, 56 cantores renomados e cam- peões em competições de karaokê, interpretarão as mais diversas canções da era Shôwa, com o acom- panhamento da Orquestra The Friends. Brasil pós-Segunda Guerra para contar como a derrota do Japão repercutiu na co- lônia de imigrantes, a maior fora do Japão, reprimida pelo governo. Lágrimas, in- tolerância, racismo, precon- ceito, orgulho e terrorismo imperam na história, interpretados em japonês por um elenco na sua maio- ria de lá.

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JORNAL NIPPAK

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Page 1: JORNAL NIPPAK 16/08 a 22/08/2012

ANO 15 – Nº 2383 – SÃO PAULO, 16 A 22 DE AGOSTO DE 2012 – R$ 2,50www.nippak.com.br

Estreia nesta sexta (17) nas cidades de São Paulo, Brasília, Recife, Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Ja-neiro, Santos, Maringá, Lon-drina e em algumas cidades

do interior paulista, o filme “Corações Sujos”, uma pro-dução de época, dirigido por Vicente Amorim, uma adap-tação do livro de Fernando Morais. A obra volta até o

DivULGAçÃO

O Departamento de Jovens da Associação Cultural dos Provincianos de Kochi re-aliza neste fim de semana (18 e 19), no Parque Dr. Fernando Costa – também conhecido como Parque da Água Branca – a 1ª edi-ção do Tosa (pronuncia-se “tôssa”) Matsuri. A expec-

————————––——–—–—————————| Pág. 03

1º Tosa Matsuri espera mais de 10 mil pessoas em SP

Os jornais Nikkey Shim-bun e Nippak realizam no neste domingo (dia 19), a partir das 10h, no Grande Auditório do Bunkyo (So-ciedade Brasileira de Cul-tura Japonesa e de Assis-tência Social), a 12ª edição do show Melodias Imortais - Canções que tocam na alma japonesa (Niponjin

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12º Melodias Imortais acontece neste domingo

‘Corações Sujos’ estreia nesta sexta em seis capitais brasileiras

tativa é receber um público estimado em mais de 10 mil pessoas nos dois dias de evento. De acordo com um dos idealizadores do evento, Augusto Takeda, presi-dente do Seinen de Kochi, o evento foi inspirado no Tosa no Okyaku, realizado anualmente em Kochi.

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no Kokoro no Uta). Du-rante o evento, promovido também pela Comissão Organizadora do show, 56 cantores renomados e cam-peões em competições de karaokê, interpretarão as mais diversas canções da era Shôwa, com o acom-panhamento da Orquestra The Friends.

Brasil pós-Segunda Guerra para contar como a derrota do Japão repercutiu na co-lônia de imigrantes, a maior fora do Japão, reprimida pelo governo. Lágrimas, in-

tolerância, racismo, precon-ceito, orgulho e terrorismo imperam na história, interpretados em japonês por um elenco na sua maio-ria de lá.

Page 2: JORNAL NIPPAK 16/08 a 22/08/2012

2 São Paulo, 16 a 22 de agosto de 2012JORNAL NIPPAK

CONCERTO

ORQUESTRA SINFÔNICA DA USP Ligia Amadio regenteAntonio Del Claro violonceloOnde: Sala São Paulo (Praça Jú-lio Prestes 16, Estação Luz)Dia 19/08/2012Horário: 17hIngressos: R$12,00 a R$60,00Vendas Ingresso Rápido:Tel. 4003.1212 ou pelo site:www.ingressorapido.com.br

EVENTO

22ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULOOnde: Pavilhão de Exposições do Anhembi (Av. Olavo Fontou-ra, 1.209, Santana).Horário de visitação: das 10h às 22h (até 18 de agosto); das 10h às 20h, com entrada até as 18h (dia 19 de agosto).De 09 a 19/08/2012Ingressos: R$12,00 (com meia--entrada)Onde comprar: no local ou nas lojas Fnac Pinheiros (Praça dos Omagua, 34, Pinheiros).Professores, profissionais da ca­deia produtiva do livro, biblio-tecários, estudantes inscritos pe-lo sistema de visitação escolar programada, maiores de 60 anos e crianças com até 12 anos não pagam.

BAILE ALLEGRO Presença de Personal Dancer - Sistema FichaHaverá Jantar: Buffet Oriental do FernandoSorteio de 1 Relógio Masculino e 1 Frigideira da Kimpira Nabe em homenagem ao “Dia dos Pais”Animação: Banda COCO MAMBO (JB)Onde: Salão Social do Mie Ken (Av. Lins de Vasconcelos 3352, Vila Mariana)Dia 18/08/2012Horário: 19h às 24h Reservas com Beth: 11/3209-2609 ou 11/9904-2237 e e-mail: [email protected]

AOBA-MATSURI

Feira de verduras frescas e co-midas típicas.Onde: Miyagui Kenjin Kai (Rua Fagundes 152, Liberdade)Dia 18/08/2012Horário: 7h às 16h (almoço das 11h às 15h)Informações: 11/3209-3265

SHOW BENEFICENTE MELODIAS IMORTAISOnde: Grande Auditório do Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade)Dia 19/08/2012Horário: 10hInformações: 11/3208-3977

JANTAR DANÇANTE SANTO AMAROOnde: ACENSA (Rua Vigário Taques Bittencourt 211, Santo Amaro)Dia 25/08/2012Horário: Início 18hInformações: 11/9723-9171 Fu-jita

1º UNDOKAI DO DIADEMA TENRI GAKUEN RIKUJÔ-BUOnde: Centro Esportivo e Cul-tural do Taboão (Rua Nestor Santos Lima 18, Jd. Jamaica, Ta-boão da Serra)Dia 26/08/2012Horário: 9h às 17hInformações: 11/5845-2458

JANTAR DANÇANTE SANTO AMAROOnde: ACENSA (Rua Vigário Taques Bittencourt 211, Santo Amaro)Dia 25/08/2012Horário: Início 18hInformações: 11/9723-9171 Fujita

EXPOSIÇÃO

EXPOSIÇÃO TOURS DE CÉSIOFotógrafo Mexicano Jan Smith RamosOnde: Galeria Eduardo Fernan-des (Rua Harmonia 145, Vila Madalena)Visitação: 20/07 a 18/08/2012Horário: De 3ª à 6ª, das 10h às 19h e sábado, das 10h às 18hIngressos: Entrada Gratuita

Informações: (11) 3812-3894www.garleriaef.com

JASPER JOHNS – PARES TRIOS ÁLBUNSArtista precursor da arte pop, ao lado de Robert Rauschen-berg (apresentado no Instituto em 2009), também de quem foi inicialmente vizinho e amigo, Jasper Johns é protagonista e testemunha viva de um perí-odo da arte do século XX que, após o expressionismo abstrato, provocou as rupturas que até hoje pautam o pensamento con-temporâneo.Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros)De 20/06 a 26/08/2012Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20hIngresso: Entrada GratuitaInformações: 11/2245-1900www.institutotomieohtake.org.br

TAKASHI FUKUSHIMA – LUZ E SOMBRAOnde: AC Galeria de Arte (Rua José Maria Lisboa 1008)Dia 10/08 a 06/09/2012Horário: 10h às 18h, de se-gunda a sexta e das 10h às 14h aos sábados. Informações: 11/3063-3707www.acgaleria.com

EXCURSÃO

RESORT DE ARAÇATUBASaída dia 21/09/2012 às 23h (sexta-feira) da Praça Almeida Junior 86, Liberdade. Retorno no domingo dia 23/09/2012 após almoço. A convite da dire-toria do Nipo de Araçatuba para participar do grande baile e in-tegração que acontecerá no dia 22/09/2012 com a participação de vários amigos da colonia ja-ponesa de Birigui, Bastos, An-dradina, Marília, São José do Rio Preto, Catanduva e Lins, uma integração anual onde os convidados cantam e dançam.Reservas e informações com Emilia Iritsu 11/3751-9910, Meily 11/3774-7456, 11/3774-7457 e 11/3774-7443 ou José Iritsu 11/99857-3845.

EM CARTAZ

CURSO

AULAS DE DANÇAProfessores Sergio e Rosa Taira.Onde: Assoc. Shizuoka Kenjin (R. Vergueiro, 193 - Liberdade)As 2ª e 3ªfeirasHorário: 13h às 17hInformações: 11/5588-3085 e 11/7174-8676

AULAS DE DANÇAProf. Marcos KinaOnde: Soc. Bras. de Cult. Ja-ponesa – Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade)As 5ª feirasHorário: 11h às 12h30

NIKKEY CULTURALKaraokê: aulas com o prof. e maestro Hideo Hirose (2ª, 3ª, 4ª,

CURSOS6ª e sábado) e a profa. Tsuguiko Hongo (5ª).Dança Social: Prof. Murae do-mingo (de manhã), Prof. Hayashi (2ª das 15h às 20h), Prof. Tahira (6ª das 13h às 16h30), Profa. Lu-ciana Mayumi - Aulas de Tango (2ª e 4ª das 20h30 às 23h), Pro-fa. Massako Nishida (4ª das 9h às 16h), Prof. Willian (sábado à tarde), Profa. Sato Tazuko (sá-bado de manhã) e Profa. Yukie Miike (3ª, 5ª e domingo, diver-sos horários).Aulas de Violão, Guitarra e Baixo: Prof. Eder (sábado das 9h às 18h)Aulas de Japonês: (básico, in-termediário e avançado) Profas. Keiko, 2ª e Isabel Kayoko, di-versos horários.Obs: aulas de Português para

estrangeiro com Profa. Isabel Kayoko.Aulas de Inglês: (básico, inter-mediário e avançado) Prof. An-derson (sábado), Profa. Priscila (diversos horários).Aulas de Informática: Prof. Vic-tor Kawata (diversos horários)Aulas de teclado: Profa. Neide (diversos horários)Tênis de Mesa: Prof. Mario Nakao ­ Técnico da Butterflay (diversos horários).

Onde: Nikkey Cultural (Praça Almeida Jr. 86 A, Liberdade)

Informações: 11/3774-7456, 11/3774-7457 e 11/3774-4430 com Meily (das 9h às 17h e sábado das 9h às 14h)

Informações e divulgação de eventos com Cristiane [email protected] – Tel. 11/3208-3977

EDITORA JORNALÍSTICAUNIÃO NIKKEI LTDA.

CNPJ 02.403.960/0001-28

Rua da Glória, 332 - LiberdadeCEP 01510-000 - São Paulo - SP

Tel. (11) 3208-3977Fax (11) 3341-6476

Publicidade:Tel. (11) 3208-3977Fax (11) 3341-6476

[email protected]@nippak.com.br

Diretor-Presidente: Raul TakakiDiretor Responsável: Daniel Takaki

Jornalista Responsável: Takao Miyagui (MTb. 15.167)Redator Chefe: Aldo Shiguti

Redação: Luci J. YizimaColaboradores: Erika Tamura, Jorge Nagao, Kuniei Kaneko, Shigueyuki Yoshikuni, Célia Kataoka, Paulo Maeda, Cristiane

Kisihara e Osmar Maeda (Zona Norte)

Periodicidade: semanalAssinatura semestral: R$ 60,00

[email protected]

JORNAL NIPPAK

AGENDA CULTURAL

EXPOSIÇÃO

ON KAWARA, ARTE E VIDA CON-TEMPORÂNEANo próximo dia 28/08/2012, sá-bado, às 15h, no auditório do MAM – Museu de Arte Moderna, a pa-lestra ministrada por Pedro França enfoca a obra do artista plástico On Kawara.Onde: MAM/SP – Museu da Arte Moderna (Parque do Ibirapuera – portão 3)Visitação: junho de 2012 a junho de 2013Horário: terça a domingo e feriados, das 10h às 18hIngresso: R$ 5,50 (domingo gra-tuito) Associados do MAM, crian-ças até 10 anos e adultos acima de 65 anos não pagam.Informações: 11/5085-1300

CINEMA

CINEMA BUNKYOTodas as quartas-feiras, a Comissão de Biblioteca e Filmes do Bunkyo apresenta uma sessão de filmes ja-poneses. Os filmes são exibidos em idioma japonês, sem legenda. Além disso, uma vez ao mês, realizam o “Free Market” (Frima), uma feira de produtos diversos, com artesanato, obentô (alimentos), brinquedos, li-vros e outros. Onde: Grande Auditório do Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade) Dia 22/08/2012Horário: Frima das 10h às 15h no Hall do Grande Auditório e a Sessão de Cinema às 13hIngresso: Sócios entrada franca e não-sócios pagam R$5,00Informações: 11/3208-1755

TEATRO

FLORES DO REINO DA CORTE-SIA – Ryukyu no Hana – Kumi Odo-ri no Sekai (teatro clássico), das 13h às 15h.SENTIMENTOS DE OKINAWA – Okinawa no Nasake – Uchina Shi-bai (teatro popular), das 17h às 19h.Classificação: LivreOnde: Associação Okinawa Kenjin do Brasil (Rua Tomás de Lima 72, Liberdade)Dia 26/08/2012Ingresso antecipado: R$30,00 (cada apresentação)Informações: 11/7829-5759 Iter-bantur e 11/9273-2357 Harumi Goya

EVENTO

KARAOKÊ DANCE TOKUSHIMAOnde: Tokushima Kaikan (R Antonio Maria Laerte 275, Me-tro Tucuruvi)Dia 18/08/2012Horário: 9h às 17hInformações: 11/4748-5896 Sra Inaba

38º BAZAR BENEFICENTE DA ASSISTÊNCIA SOCIAL DOM JOSÉ GASPAR - IKOI NO SONOO evento trará muitas atrações como Taiko: ShinkyoDaiko e Kien Daiko juntos, Sakura Fubuki, Mika Yo-tien e a campeã brasileira de Taiko de 2012, o grupo Tenryu Wadaiko de São Miguel Paulista que estará representando o taiko brasileiro no 13o. Concurso Junior de Taiko no Japão em março do ano que vem. E os shows com Banda Tontonmi, Ed-son Saito e banda, Juliane Okabe, Karen Ito, Bruno Maesaka, Mariko Nakahira, a dupla Ricardo e Eduar-

do, danças, Yosakoi Soran, Stand--up com Celso Jr. e Marcos Ague-na, Guaru Caipira, Aikido, Karaoke, Musicoterapia da Kibo no Iê, Dança Senior e Radio Taissô. Praça de Ali-mentação, Sacolão Saúde e mais de 50 bazaristas com os mais variados produtos.Onde: Ikoi no Sono (Rua Jardim de Repouso São Francisco 881, Guaru-lhos)Dias 18 e 19/08/2012Horário: no sábado, das 11h às 17h e no domingo, das 9h às 17hTransporte gratuito saindo da Rua da Gloria 326, Liberdade - Sábado: a partir das 10h até o meio-dia e Do-mingo: a partir das 8h até às 11h.

TOSA MATSURI – FESTIVAL DE CULTURA BRASIL-JAPÃOBanda Animadness, Banda Uchi-ná, Banda X-Rated, G.I.Joe, Banda Hadar, Street Dance, Artesanato e Bazares, Cia Talismã e Black Sna-ck Blues.Onde: Parque da Água Branca (Av.Francisco Matarazzo 455, Água Branca)Dias 18 e 19/08/2012Horário: 9h às 19hIngresso: Entrada GratuitaInformações: 11/5584-7890 ou www.tosamatsuri.com.br

KARAOKÊ-DANCE NIKKEY CUL-TURALPioneiro nessa atividade cujo ob-jetivo é de proporcionar um am-biente familiar onde os freqüentado-res cantam suas músicas preferidas e dançam ritmos como o chá chá chá , rumba, forro, samba e country, To-dos os Domingos e no 2º e último Domingo do mês realizamos bailes com música ao vivo com a partici-pação do vocalista e tecladista Issa-mu Music Show, das 18h às 22h.Onde: Nikkey Cultural (Praça Al-meida Jr. 86 A, Liberdade)Dia 19/08/2012Horário: 8h às 18h (incluso: café da manhã, missoshiru, almoço às 12h30, refrigerantes, àgua, chá e café.).Ingresso: R$24,00Informações: 11/3774-7456 / 3774-7457/3774-7443 e www.nikkeycul-tural.com.br

UNDOUKAI 2012 DO NIKKEI CURITIBA/PRVárias provas divertidas, como cabo de guerra, bola ao cesto, caça ao tesouro, procura da noiva e da sogra, entre outras - para todas as idades.Onde: Nikkei Curitiba (Rua Pe Ju-lio Saavedra 598, Uberaba, CURI-TIBA/PR)Dia 19/08/2012Horário: 09H30Informações: 41/3277-4123

SHOW DE HORIUCHI TAKAOUm dos maiores cantores da música popular japonesa pela primeira vez ao Brasil. O Show terá cerca de uma hora e meia de duração, onde o pú-blico será surpreendido do início ao fim.Onde: HSBC Brasil www.hsbc-brasil.com.br (R.Bragança Paulista 1281, Chácara Santo Antônio)Dias 25 e 26/08/2012Horário: 20hIngressos: Standard (R$ 230,00), Silver (R$ 260,00) e Gold (R$ 290,00)Informações: 11/5646-2120 Canal de venda: Ingresso Rápido, Bilheteria do HSBC e Yamato Mu-sic (R.da Glória 279, 5ºandar, Liber-dade)

HIGASHI HONGANJI – AGORA, A VIDA VIVE VOCÊComemorações: 750anos do passamento de Shinran Shonin, 60 anos da Fundação da Missão Sul Americana e Nomeação do Rev. Choyu Otani – Mestre das Missões.Onde: Grande Auditório da Soc.Bras. de Cult. Japonesa (Rua São Joaquim 381, Liberdade)Dia 25/08/2012 das 14h às 18h – Fórum sobre Humanismo – Entrada Gratuita.Dia 26/08/2012 das 10h às 20h – Oficio Musical e Tarde Cultural – R$70,00 (almoço e confraterniza-ção)Informação e Inscrição: [email protected]

7º FESTIVAL DIA DA CULTURA COREANAEventos, K-Pop, Coral, B-Boy, Rekum, Tae Kown Do, Samul no Ri, Danças Tradicionais, Violino, Cali-grafia Coreana, Cerimônia, Comida Típica Coreana e Dobradura.Onde: Praça Lubavitch, Bom RetiroDias 25 e 26/08/2012Horário: 11h às 19hIngresso: Entrada Gratuita

HOMENAGEM ÀS PERSONALI-DADES DAS COMUNIDADES ES-TRANGEIRAS DE 2012Nicolay Chocianowicz - Comu-nidade Russa; Rui Fernão Mota e Costa - Comunidade Portuguesa; Pe.Mário Geremia C.S. - Comuni-dade Peruana; Patrícia Maria Villa-verde Melgarejo - Comunidade Paraguaia; Antônio Peticov - Comu-nidade Moldovoa; Prof.Dr.Walter Maigon Pontuschka - Comunidade Letoniana; Rabino Henry Sobel - Comunidade Judaica; MIDORY KIMURA FIGUTI - Comunidade Japonesa; Natalina Berto - Comu-nidade Italiana; Constantino Lam-bros Katsonis - Comunidade Grega; Casto Veieitez Fernandez - Comuni-dade Espanhola; Anahid Debelian Kahn - Comunidade Armênia; Zil-da Camasmie Taleb - Comunidade Árabe; Ursula Dormien - Comuni-dade Alemã.Dia 28/08/2012Horário: às 19hOnde: Auditório André Franco Montoro da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo(Av. Pedro Álvares Cabral, 201 - São Paulo)Informações: CONSCRE 11/3886-6284

32ª FESTA DAS FLORES E MORANGOS DE ATIBAIA/SPDe 31/08 a 23/09/2012Horário: 9h às 18hOnde: Parque Municipal Edmundo Zanoni (Av. Horácio Neto 1030, Atibaia)Informações: 0800 555 979 e 11/4412-9581 ou www.festadasflo-resdeatibaia.com.br

BAILE ÉRIKA KAWAHASHIMúsica ao vivoAnimação: Profa, tecladista, can-tora e jurada Érika Kawahashi. Baile Com Personal Dancers Da Academia Dançando Na Lua e sorteio de brindes e de jóia.Onde: Associação AICHI (Rua Santa Luzia 74, Metrô Liberdade)Dia 01/09/2012Horário: 18h30 às 23h (refeição à parte)Informações: 11/2578-3829, 11/5589-7789 e [email protected]

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São Paulo, 16 a 22 de agosto de 2012 3JORNAL NIPPAK

COMUNIdAdE

Sawachi ryori, onagadori, Banda Uchiná... É o 1º Tosa Matsuri

COLUNA DA ERIKA TAMURA

HakodateEstamos em pleno fe-

riado de Finados no Japão, eu e a maioria dos brasilei-ros vamos folgar 10 dias.

Aproveitei o feriado para viajar, mas fugi do agito óbvio de praia e piscinas e decidi conhecer o norte do Japão. Mais precisamente Hokkaido.

Fui de carro ate Aomori, peguei um navio com des-tino à Hakodate na provín-cia de Hokaido, uma viagem longa e cansativa, mas essa foi a melhor oportunidade que encontrei para visitar o norte do Japão, pois daqui para frente a tendência é que se esfrie cada vez mais, e o mês de dezembro torna-se impossível devido às neves e à baixa temperatura.

Hakodate vive economi-camente da pesca maritima e do turismo, por ser uma cidade litorânea e próxima ao mar da Rússia, o local é propício para a pesca do salmão. E isso fica visível andando pelas ruas da ci-dade.

Visitei a montanha Ha-kodate, e do ponto mais alto da cidade tive o privilégio de ter uma vista belíssima, com toda a cidade aos pés e a certeza de estar em uma ilha mesmo, pois é possível vislumbrar todo o mar em volta.

O acesso aos pontos turísticos da cidade se dá utilizando o bondinho, que também é uma atração à parte.

Voltando do monte Hako-date, fui a um onsen, ou seja, aqueles banhos comunitários conhecido como ofurô. Con-fesso que me sinto estranha ali dentro, um hotel lindo, luxuoso, com ambiente separado para homens e mu-lheres. As japonesas que sempre são tão recatadas, andam super à vontade sem roupas, dentro do onsen, no ambiente feminino, ninguém tem vergonha de nada, no mínimo estranho.

Estou escrevendo esse artigo de dentro do navio que me leva de Hakodate, em Hokaido de volta à Ao-mori, outra província do norte do Japão, e onde deixei meu carro estacionado.

Já estive uma vez em

Aomori, e escrevi um artigo contando sobre as peculiari-dades da cidade.

O que me chamou muita atenção aqui em Hakodate é que a maioria das casas pos-suem uma barreira na porta de entrada, acredito que seja por causa da neve, pois du-rante o inverno aqui neva muito e a entada das ca-sas ficam obstruídas com o acúmulo de neve.

Conversei com alguns moradores da cidade, eles se assustam quando eu digo que sou brasileira, pois dizem que a minha aparência é de japonesa, e ficam curiosos porque sei o idioma e sou estrangeira.

Enfim, um povo muito hospitaleiro, uma cultura rica, com peculiariedades próprias. Mas o mais inte-ressante é esse fácil acesso à internet, essa comodidade tecnólogica faz do Japão um país único e especial, além da educação do povo, o res-peito, vemos claramente a cultura tracional japone-sa aliada à modernidade, e os dois caminhando lado a lado, sem maiores confli-tos. Essa característica eu percebo não só em Hokkai-do, mas em qualquer lugar do Japão, onde o respeito se fazem presente no cotidiano da população.

Gostei muito de Hako-date, em todos os lugares que fui, sempre fui muito bem atendida, todos muito atenciosos, e hoje posso dizer seguramente que viajo tranquila pelo Japão, sem nenhuma grande barreira, e isso faz de mim um ser humano melhor, pois cul-tura e sabedoria, são as úni-cas coisas que carregamos conosco para sempre e isso ninguém nos tira, podem me roubar tudo, até mesmo os meus sonhos, mas o que eu já vivenciei e o que aprendi, isso sim posso dizer que é só meu.

*Erika Tamu-ra nasceu em Araçatuba (SP) e há 14 anos reside no Japão, onde trabalha com desenvol-

vimento de criação. E-mail: [email protected]

DivULGAçÃO

O ministro Marco Fa-rani já elegeu sua primeira missão em solo japonês, tão logo assuma o cargo de côn-sul geral do Brasil em Tó-quio, no próximo dia 28. Di-retor geral da Agência Brasi-leira de Cooperação (ABC), órgão do Ministério das Re-lações Exteriores, disse que sua prioridade será agilizar a concessão de vistos de ne-gócios para os japoneses que pretendem visitar o Brasil.

“A função de um Consu-lado é o de facilitar o máximo a emissão de vistos”, explicou Farani, que já serviu na Em-baixada do Brasil em Tóquio de 1991 a 94. O diplomata, que visitou a redação do Jor-nal Nippak na última sexta-

dIPLOMACIA

Novo cônsul do Brasil em Tóquio quer agilizar concessão de vistos de negócios

-feira (10) em companhia do deputado federal Luiz Nishi-mori (PSDB-PR), disse que “está aberto para conhecer o drama da comunidade brasi-leira que vive no Japão”.

“Drama, no sentido de his-tória”, explicou o Farani, que esteve no Japão pela última vez em dezembro do ano pas-sado, quando participou de uma reunião como diretor da ABC com representantes da Jica (Japan International Coo-peration Agency).

“Reencontrei um Japão

em situação melhor, mais sereno, mais maduro interna-cionalmente e com os brasi-leiros mais bem adaptados à realidade do país”, destacou Farani, que durante almoço de confraternização na Câ-mara de Comércio e Indús-tria Japonesa do Brasil se co-locou à disposição de empre-sários japoneses e brasileiros que participaram do almoço de confraternização da Câ-mara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil.

(Aldo Shiguti)

LUci JUDicE YizimA

marco Farani com o deputado federal Luiz Nishimori

O Departamento de Jo-vens da Associação Cultural dos Provin-

cianos de Kochi realiza neste fim de semana (18 e 19), no Parque Dr. Fernando Costa – também conhecido como Parque da Água Branca – a 1ª edição do Tosa (pronun-cia-se “tôssa”) Matsuri. A ex-pectativa é receber um pú-blico estimado em mais de 10 mil pessoas nos dois dias de evento.

De acordo com um dos idealizadores do evento, Au-gusto Takeda, presidente do Seinen de Kochi, o evento foi inspirado no Tosa no Okyaku, realizado anualmente na ci-dade de Kochi, província de Kochi. “Nosso objetivo é atrair os jovens e mostrar a cultura, culinária e tradições não só da província de Kochi e do Japão como também do Brasil”, explica Takeda, lem-brando que Tosa é o antigo nome da província de Kochi.

“A ideia era descobrirmos um novo catalizador e adap-tarmos para a nossa reali-dade. Ou seja, hoje, a forma dos jovens se relacionarem mudou. Daí a necessidade de realizarmos um evento aberto e gratuito”, conta Take-da, acrescentando que, an-tes mesmo da realização do evento, o Seinen já conseguiu um feito histórico dentro da própria associação.

“A realização do Tosa Ma-tsuri só será possível graças à visão dos atuais diretores, que entenderam a necessidade de abrirmos a participação para os descendentes e também para os não descendentes. Hoje, o perfil do país é multi-cultural”, explica Takeda

Segundo o presidente do Kenjinkai, Arnaldo Kataya-ma, a diretoria não só aprovou a iniciativa como também fez sugestões para enriquecer o evento. A ideia da diretoria é pegar carona no Tosa Matsu-ri para “levantar o nome do Kenjinkai”.

“O objetivo é atrair as no-vas gerações, descendentes ou não da província, e desta forma preservarmos o espí-rito da terra natal de nossos avós”, conta Arnaldo, afir-mando que as atrações pro-gramadas são reflexos da di-versidade dos freqüentado-res da associação. “Hoje, não são só os filhos de provincia-nos que freqüentam o kenjin-kai”, diz o presidente, afir-mando que este é o primeiro grande evento da associação e por isso os mais velhos es-tão incentivando”.

“Estamos apoiando para que outras associações de pro-víncias façam o mesmo. A ideia é despertar uma curio-sidade nos jovens para que haja entrosamento com suas respectivas províncias”, conta Arnaldo, explicando que uma das dificuldades foi a falta de materiais para divulgar a pro-víncia.

“Este ano estamos fazendo com aquilo que temos à dis-posição no nosso acervo, ou seja, pôsteres e alguns obje-tos. Mas quem for ao Parque da Água Branca certamente terá um panorama da provín-cia”, diz Arnaldo, antecipando que a intenção é tornar o Tosa Matsuri um evento fixo no ca-lendário de atividades da asso-ciação.

Atrações – Para essa primeira edição, estão confirmadas as presenças da banda Gai-jin Sentai (vencedora do pro-jeto do Estado de São Paulo Cena Musical Independente), o grupo de taikô Ryukyu Koku Matsuri Daiko; a ban-da Animadness (cujo repertó-

rio inclui sucessos dos anime-songs, j-rock, games e rock internacional); o cantor Dio-go Miyahara; a Banda Uchi-ná (que mescla músicas ja-ponesas, folclóricas de oki-nawa, Japan pop, nacionais e internacionais); a equipe G.I. Joe, o Grupo Just, os in-tegrantes do Teatro Hoka-ge, o Grupo Uta no Tomo, os dançarinos da SW Fami-ly, o Grupo Kitsume, o Gru-po Freedom, a Banda Hadar,

NS Crew, Anonymous Crew, Boss Crew, Deejay Rodrigo Ribeiro (The Face) e o Gru-po Talismã.

Onagadori – Nos dois dias, o público também poderá par-ticipar de workshops, como o de caricatura com o Japan Sunset, Campeonatos de Ni-tendo Wii e de Yu-Gi-Oh e conferir curiosidades como onagadori – galo ornamen-tal de Kochi-ken, com cauda

de mais de 10 metro (no Ja-pão, eles existem de verdade, aqui, eles serão apresentados na versão empalhada), sawa-chiryori (que mistura outras iguarias como sushi, ovo e peixe), vídeos de yosakoi ma-tsuri.

Na Praça de Alimentação, a cargo do Departamento de Senhoras da Associação Ko-chi, haverá pratos típicos como o katsuo-no-tataki (sa-shimi levemente grelhado), tosa udon (sopa especial de macarrão), sugata-zushi (su-shi no formato de peixe) e ou-tros que já caíram no paladar dos brasileiros, como ya-kissoba e temaki, além de lanches de pernil, espetinhos, comida italiana e baiana, fru-tas com chocolate, churros e bebidas artesanais.

(Aldo Shiguti)

1º TOSA MATSURI – FESTIVAL DE CULTURA BRASIL-JAPãOQuando: Dias 18 e 19, Das 9 às 20 horas. abertura oficial: sá­baDo (18), às 13h30onde: Parque Dr fernan­Do costa – Parque Da água branca (av. francisco Mata­razzo 455, água branca)entrada franca

Mais inforMações sobre o evento no site: www.tosaMatsuri.coM.br

O Grupo Kitsume divulga a arte e a cultura japonesa através do Yosakoi Soran

O SW Family reúne cerca de 30 integrantes entre 13 e 28 anos

Diogo miyahara canta músicas temas de seriados japoneses

PROGRAMAÇÃO DO 1º TOSA MATSURI

SÁBADO9H – Radio Taissô9H40 –Apresentação dos Bombeiros10H30 – Kim Oshiro (samba, forró e sertanejo)11H – Dança do Ventre Cia Talismã12H – Diogo Miyahara (Anime Songs)13H – X Rated (J-Rock)13H30 – Abertura (Cerimonial)14H – Taikô & Yosakoi - Kitsume15H – Black Snack Blues16H – Gaijin Sentai (Anime Songs)17H – Taiko Kitsume17H20 – Yosakoi Kitsume18H – Street Dance19H – Banda Hadar

DOMINGO10H – Liang Gung10H30 – Taikô Sakura Fubuki11H – Kim Oshiro (Samba, forró e sertanejo)12H – Aikido – Edgar Bull12H30 – Taikô Sakura Fubuki13H – Anonymous Crew (Shibu e Street Dance)14H – Cremasco Karatê Shotokan Valinhos15H – Banda Animadness (Anime Songs)15h45 – Grupo Hokage – Teatro Japonês16H – Taikô Okinawa16H45 – Grupo Hokage – Teatro Japonês17H00 – Banda Hadar (Pop Rock)17H30 – Black Snick Blues18H – Banda Uchiná e Grupo Utanotomo*Programação sujeita à alteração

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4 São Paulo, 16 a 22 de agosto de 2012JORNAL NIPPAK

CINEMA

“Corações Sujos” estréia em seis capitais brasileiras nesta sexta-feira

DivULGAçÃO

Lágrimas, intolerância, racismo, preconceito e orgulho imperam em “corações Sujos”

... que elogiou também todo o elenco: “Foi muito gratificante”

A atriz mirim celine Fukumoto foi uma revelação, segundo Amorim...

Estréia nesta sexta (17) nas cidades de São Paulo, Brasília, Recife,

Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Santos, Maringá, Londrina e em algumas ci-dades do interior paulista, o filme “Corações Sujos”, uma produção de época, dirigido por Vicente Amorim, uma adaptação do livro de Fernan-do Morais. A obra volta até o Brasil pós-Segunda Guerra para contar como a derrota do Japão repercutiu na colônia de imigrantes brasileira, a maior fora do Japão, reprimida pelo governo. Lágrimas, intole-rância, racismo, preconceito, orgulho e terrorismo imperam na história, interpretados em japonês por um elenco na sua maioria de lá.

O diretor Vicente Amo-rim explica como surgiu a idéia de adaptar o livro do jornalista Fernando Morais. “Quando li o livro do Fernan-do fiquei fascinado pela his-tória. É um território pouco explorado no cinema nacio-nal”, admite. “Como a trama é violenta, resolvi mesclar intolerância, racismo, patriotismo envolvendo uma linda e dramática história de amor”, diz.

Amorim destaca a cola-boração dos atores japoneses Tsuyoshi Ihara (Takahashi), Takako Tokiwa (Miyuki), Ki-miko Yo (Naomi), Shun Su-gata (Sassaki), Issamu Yazaki (Aoki), e o mestre das artes cênicas no Japão,Eiji Okuda. “Trabalhar com todo o elenco foi muito gratificante. Eles são focados, disciplinados, mesmo com a barreira do idioma eles tiveram uma de-senvoltura fabulosa. Adorei a atuação das feras brasilei-ras, Edu Moscovis (Sub-De-legado), Ken Kaneko (Mat-suda), André Frateschi (Cabo Garcia), a atriz mirim Celine Fukumoto foi uma revelação, pois nunca tinha atuado”, comenta. “Estou ansioso para ver a reação do público bra-sileiro e nipo-brasileiro, pois

no Japão ninguém sabia dessa história, do que se passou aqui no pós-guerra”, conclui Amorim.

Para o escritor e jornalista Fernando Morais, o diretor Vicente Amorim enriqueceu a história do livro com uma dramática história de amor. “O querido Jorge Amado já

dizia que a transposição da obra literária para o cinema, toda adaptação é uma violên-cia contra o livro. Se o autor não quer aporrinhação não vá ao cinema”, lembra. “Mas no meu caso, eu discordo do saudoso Jorge, o Vincen-te não só foi fiel à obra lite-rária, como acrescentou e

enriqueceu com um drama amoroso. Pois no livro a história não tem mulher, é inteiramente machista. Usou a dramaturgia com liberda-de, usou uma figura femini-na central que narra à história com sutileza e doçura. Se me perguntarem se ele mutilou o filme, Eu diria que não. Ele manteve a violência que tinha no livro, aliás, muita violên-cia. Porém a figura feminina deu um impacto muito posi-tivo, gostei muito”, finaliza o escritor.

O ator Eduardo Mosco-vis que vive o Sub-Delega-do, esbanja simpatia, não poupa elogios ao elenco ja-ponês. “Trabalhar com os orientais foi muito grati-ficante. Os caros têm uma postura clássica, caricata de um oriental, e ao mesmo tempo com uma disponibi-lidade, uma vontade, uma simpatia”, enaltece. E com-pleta, “um clima de trabalho muito respeitoso, mas não cerimonioso, eles faziam com que o set fosse organizado, emocionado, concentrado, mas gostoso, bom de traba-lhar. Não foi um set rígido, set tenso, muito pelo contrá-rio, para mim foi uma experi-ência muito prazerosa”.

O longa-metragem de modo geral, marca uma guerra particular, que Vicente Amo-rim se sai muito bem, cons-trói momentos interessantes. Com um elenco repleto de astros do cinema japonês esbanjam talentos. Destaque

para a atriz Takako Tokiwa, que vive a Miyuki, uma per-sonagem que se comunica ba-sicamente pelo olhar. O coro-nel Watanabe compartilha a mesma vivacidade, embora bem mais intensa, cheio de gestos e muita expressão, o excêntrico Eiji Okuda.

O filme já estreou no Ja-pão na semana passada, com salas lotadas no primeiro fi-nal de semana, onde rece-beu entusiasmados elogios da crítica da imprensa local. A direção do filme espera a mesma receptividade do pú-blico no Brasil. Vale conferir.

Sinopse – “Corações Sujos” é um filme sobre intolerância, fundamentalismo, racismo e amor, baseado no best-seller de Fernando Morais e pas-sado no interior de São Pau-lo logo depois da Segunda Guerra Mundial. Ele conta a história do imigrante japonês Takahashi, dono de uma pe-quena loja de fotografia, ca-sado com Miyuki, uma pro-fessora primária. Inspirado em fatos reais, Corações Su-jos nos mostra a transforma-ção de Takahashi de homem comum em assassino, en-quanto sua mulher luta contra

o destino, tentando em vão salvar seu amor em meio ao caos e à violência.

No Brasil, logo depois da guerra, a imensa população de imigrantes japoneses (a maior fora do Japão) era segregada e reprimida pelo Estado. Para estes imigrantes, oprimidos numa terra estranha, a ideia de derrota na guerra era muito dolorosa. Muitas or-ganizações, alimentadas pela ignorância imposta a eles pelo governo brasileiro, nas-ceram dedicadas a divulgar a “verdade” da vitória do Ja-pão na guerra e a reprimir e assassinar os “derrotistas” – os “corações sujos”.

Takahashi reluta, mas acaba se tornando membro de um destes grupos. A escolha feita por ele, em nome do Espírito Japonês, o trans-forma também num matador. E Miyuki, sua mulher, nos conta como sua história de amor se perdeu em meio à guerra fratricida - de japo-neses contra japoneses - que aconteceu em pleno interior do Brasil.

“CORAçõES SUJOS” estreia: 17 De agosto

classificação: 14 anos

Escritor Fernando morais e produtor michel Tikhomiroff

O ator Eduardo moscovis Diretor vicente Amorin na coletiva de imprensa

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São Paulo, 16 a 22 de agosto de 2012 5JORNAL NIPPAK

PERfIL

Roberto Suga se rende ao charme dos carros clássicos e desfila na apoteose do samba

LUci JUDicE YizimA

Colecionador e apaixo-nado por carros anti-gos, o nikkei Roberto

Suga cuida dos “velhos com-panheiros” com muito cari-nho, como se fossem filhos. E mais: o colecionador, de 48 anos, não mede esforços, nem dinheiro, para deixar os veí-culos novinhos em folha.

Administrador de empre-sas, Suga reúne em sua ga-ragem dez clássicos pre-ciosos: Rolls Royce 1969; Volkswagen Kombi 1970 (foi reformada e pertenceu ao seu pai); Cadillac Flee-twood 1974 (pertenceu a Em-baixada do Japão no Brasil); Mercedes Benz 300 SEL de 1971 (pertenceu ao Consu-lado do Japão em São Paulo); Alfa Romeu GTV 1974, Lin-coln Continental Town Car 1965, Porsche 911 de 1975; Lamburghini Urraco 1976 (520 unidades produzidas, no Brasil possui 4, sendo esta

a primeira importada pelo Benefício de Importação de Veículos Clássicos há mais

de 30 anos); Pontiac Firebird 1974, Mercedes Benz Station Wagon 300D 1980.

Paulistano, Suga reve-lou à reportagem do Jor-nal Nippak como surgiu

Em São Paulo, o Sam-bódromo do Anhembi abre alas para Auto Show Colle-tion. São cerca de 500 veí-culos em exposição e 5 mil visitantes toda terça-feira. O Auto Show Colletion pos-sui uma área para exposição de veículos antigos, tuning, esportivos nacionais, área para compra e venda e mer-cado de peças para restau-ração. Além da exposição semanal o evento conta com uma programação especial de desfiles temáticos.

Pelo Auto Show do Anhembi passam cerca de 294 mil carros por ano, um

importante canal de distri-buição, que gera um grande volume de negócios e incre-menta todo o setor – e inclui a venda de carros zero qui-lometro. Afinal, quem vai à feira vender usado tem o sonho de comprar um car-ro zero ou trocar um usado mais atual.

AUTO SHOW COLLETIONsaMbóDroMo – av. olavo fontoura, Potão 23Quando: toDa terça, Das 19h às 23h

inforMações: www.autoshow.coM.br

Sambódromo reúne exposição de carros antigos todas as terças

Henry Tachibana,Fernando Batistinha e Roberto Suga

LUci JUDicE YizimA

O primo, Henry, dirige o carro enquanto Roberto Suga faz a locução

Roberto com a mãe, dona Toyuko Suga, na garagem de sua residência

sua paixão pelos carros anti-gos. “Desde pequeno, sempre gostei de carros, por influên-cia da minha mãe, Toyuko Suga que também tem grande admiração pelas raridades. Que por sua vez teve influên-cia dos seus avós, que sem-pre a levava em feiras e ex-posições de carros antigos”, lembra. “Quem coleciona carros clássicos, quer tra-zer as recordações do pas-sado”. Quando perguntado sobre o investimento de um colecionador, ele afirma que, “não existe valor financeiro e sim sentimental. É difícil descrever o sentimento de um colecionador”.

Suga adquiriu seu primei-ro clássico, o Pontiac Firebird de 1974, daí não parou mais. “Para encontrar essas precio-sidades, eu vou às feiras e ex-posições de automóveis an-tigos, através de indicação de amigos ou garimpo muito pela internet”, comenta. “A indústria automobilística inova a cada dia em tecnolo-gia. Hoje você tem a tecnolo-

gia em todas as marcas. Com isso, as marcas perderam a sua personalidade, perderam a sua identidade”, lamenta.

Sem tantos detalhes, mas com forte apelo saudosista, Roberto fala que sua coleção é só para exposição, não aluga para filmagens ou ca-samento. “A minha coleção é de uso exclusivo para exposi-ções e para passeio. Os meus carros participam das mais importantes exposições como o Encontro Nacional Brazil Classics em Araxá (MG), En-contro Paulista de Autos An-tigos em Aguas de Lindóia. Ao todo participo mais ou menos de 20 exposições por ano”, finaliza Roberto Suga.

O colecionador que tam-bém faz a locução na feira, fala com propriedade das bel-dades. Mas no seu cotidiano Suga admite dirigir Toyota ou Honda. Considera-se um cidadão comum, gosta de praticar esportes como, corri-da de rua, golfe, tênis, natação e pretende praticar kendô.

(Luci Judice Yizima)

JUBILEU dE OURO

Concerto neste sábado comemora 50 anos da chegada do maestro Akihisa Kitagawa ao Brasil

LUci JUDicE YizimA

Um show para come-morar e também para agra-decer. Neste sábado (18), o Espaço de Eventos Hakka, em São Paulo, será palco de um evento que promete ser inesquecível para quem acompanha a trajetória do maestro, cantor, músico e professor Akihisa Kitagawa. Nesse dia, o Instituto NAK do Brasil (INB) estará reali-zando o Concerto Comemo-rativo do Jubileu de Ouro da chegada de Kitagawa ao Bra-sil. O evento, cujos ingres-sos já estão todos esgotados, celebrará também o 75º ani-versário de vida do maestro (comemorado no dia 2 de agosto), os 15 anos da NAK no Brasil e também 15 anos de matrimônio com Júlia Ki-tagawa.

Kitagawa promete surpre-ender a platéia. Por isso, re-vela apenas um esboço do que será o espetáculo, que inclui 21 músicas. “Interpretarei Ave Maria, Fica Comigo Esta Noite e uma composição mi-nha intitulada ‘Arigatô, Bra-sil’, além de músicas brasi-leiras, italianas, francesas, americanas e japonesas”, an-tecipa o maestro, que será acompanhado pelos músi-cos da Orquestra do Institu-to NAK do Brasil e contará com as participações espe-ciais de um coral formado pe-los alunos da professora Te-reza Kato e da professora de dança clássica japonesa Fuji-ma Yoshioh.

Patrimônio – Por esses 50 anos de trabalho nesses setores, Kitagawa receberá, também no dia 18, mais uma homenagem, passando

a ser considerado “Patrimô-nio Histórico Imaterial”, uma honraria concedida pelo Ins-tituto de Patrimônio Históri-co de São Paulo (IPH), que aceitou também o pedido feito em março pela Asso-ciação Brasileira de Cultura e Arte para que o “Concerto Comemorativo do Jubileu de Ouro” fosse considerado de interesse nacional e apto a re-ceber o apoio cultural.

O show relembrará sua trajetória desde que saiu do Japão com a missão de bus-car seu pai, Setsuya, de quem se separou muito cedo. O pai veio em 1938 para trabalhar numa firma de importação e exportação. Sua intenção era trazer Kitagawa, suas três irmãs e sua mãe, mas um epi-

sódio acabaria mudando sua vida.

“Estava tudo pronto para que embarcássemos quando um decreto proibiu a saída de crianças e mulheres em função da Segunda Guerra Sino-Japonesa. Depois, veio a Segunda Guerra . Na época, meu pai foi preso por suspeita de espionagem e só saiu após o fim da guerra”, conta Kita-gawa, que fez Faculdade de Música em Osaka. “Tinha uma boa voz, mas a música também era uma forma de me acalmar”, conta o maestro, que aprendeu também artes marciais.

“Tive, então, que optar en-tre seguir a carreira artística no Japão ou vir para o Bra-sil”, lembra o professor, que

fez a segunda opção pois tam-bém tinha vontade de estudar música latina.

A pão e água – “Uma semana depois que desembarquei já comecei a trabalhar numa rádio como locutor”, explica, acrescentando que apresentou os shows das cantoras Ma-tsuo Kazuko e Misora Hiba-ri, em 1970, e trabalhou como secretário do então deputado federal Yukishigue Tamura.

“Passei por muitos mo-mentos difíceis, a pão e água. Mas também recebi ajuda de muitos amigos”, diz Kitaga-wa, que não esquece de men-cionar sua primeira esposa, Luiza, com quem casou em 1974 e teve a filha Beatriz, faleceu aos 48 anos de idade – sete anos depois, casou com Júlia, sua atual esposa.

Em 1988, seguindo os conselhos de Tsuyoshi Mi-zumoto, primeiro presidente da Associação dos Lojistas da Liberdade (atual ACAL), decidiu se tornar um “profes-sor de karaokê”. A carreira musical começou, definitiva-mente, quando foi convidado a dar aulas na Sociedade Be-neficente Feminina Espe-rança. “Sou muito agradecido por tudo que aconteceu co-migo”, diz Kitagawa.

(Aldo Shiguti)

concerto coMeMorativo do Jubileu de ouro da chegada do Músico e Maestro akihisa kitagawa ao brasilQuando: Dia 18 (sábaDo), a Par­tir Das 20 horas

onde: esPaço De eventos hak­ka – salão DiaMante (rua são JoaquiM, 460, liberDaDe – sP)ingressos esgotados.

Julia Kitagawa e Akihisa Kitagawa: 15 anos de casamento

No dia 16 de agosto, a Jica (Agência de Coopera-ção Internacional do Japão) e a Abjica (Associação dos Bolsistas Jica) promovem o Workshop Internacional “Educação em Prevenção de Desastres Naturais”, no Au-ditório do Conselho Regional de Química (CRQ IV), em Pinheiros (zona Oeste de São Paulo), com entrada gratuita.

A iniciativa faz parte da orientação do governo japo-nês para compartilhar as ex-periências adquiridas no trá-gico terremoto seguido de tsunami ocorrido na região Leste do Japão, em 11 de março do ano passado. Nessa ocorrência constatou­se a efi-ciência da educação, espe-cialmente das crianças, na prevenção de desastres natu-rais, comprovando que não se deve confiar apenas na efi-ciência da infraestrutura, mas também no preparo individual para enfrentar esses desastres.

O evento também terá as palestras do prof. Koichi Shi-ma (Universidade de Gun-ma, Japão), do coronel PM Benedito Roberto Meira (Se-cretário Chefe da Casa Mili-tar e Coordenador Estadual da Defesa Civil) e do prof. Carlos Nobre (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação). A me-sa-redonda terá coordenação do pesquisador Agostinho Ta-dashi Ogura , do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

PROGRAMAçãO9h - 9h30 - Palestra:

“Tendências e ações da De-fesa Civil no Estado de São Paulo”

Benedito Roberto Meira - Secretário Chefe da Casa Mi-litar e Coordenador Estadual da Defesa Civil

9h30 - 12h - Palestras: “O milagre de Kamaishi” - Aprendendo com as crianças que se salvaram do gigantesco tsunami de 11/3/2011 na re-gião leste do Japão.

Prof. Toshitaka Katada, da Universidade de Gunma, Ja-pão.

“Novas estratégias de resgate das enchentes no Ja-pão” - Ferramentas de comu-nicação para apressar a reti-rada das áreas de risco.

Prof. Koichi Shima, da Universidade de Gunma, Ja-pão.

13h - 13h30 - Palestra: “Prevenção de desastres na-turais no Brasil: O papel de monitoramento e alerta”. Prof. Carlos Nobre, do Min. da Ciência, Tecnologia e Ino-vação

13h30 - 15h - Mesa Redonda: Coordenação - Agostinho Ogura, do IPT

15h - 15h30 - Conclusões e Encerramento

workshop internacional “educação eM prevenção de desastres naturais”data: 16/08/2012 (quinta­feira)local: auDitório Do conselho regional De quíMica (crq iv), r. oscar freire, 2039 ­ são Paulo (Metrô suMaré).estacionaMento no local: r$ 20.entrada franca ­ vagas liMita­Das (traDução siMultânea JaPo­nês­Português)inscrição através do e-Mail: [email protected]

PREVENÇÃO dE dESASTRES

Jica e Abjica promovem Workshop Internacional

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6 São Paulo, 16 a 22 de agosto de 2012JORNAL NIPPAK

CIdAdES/LONdRINA

Horiuchi Takao inicia turnê brasileira em Londrina

DivULGAçÃO

Considerado um ícone da música romântica no Japão, Horiuchi Ta-

kao promete emocionar três gerações de fãs no Brasil em sua primeira apresentação no país. O cantor realizará quatro shows, onde interpretará seus maiores sucessos, além de apresentar seus mais recentes lançamentos no Japão.

A turnê brasileira terá início na cidade paranaen-se de Londrina, no dia 22 de agosto, no Centro de Eventos, que possui capacidade para 1.500 pessoas. Na sequên-cia, o show segue para Marí-lia (interior de São Paulo), no dia 24 de agosto, no Espaço T! para 1.600 convidados. Os fãs da capital paulista rece-bem o cantor nos dias 25 e 26 de agosto no palco do HSBC Brasil, com capacidade para 2.150 pessoas por show.

O espetáculo de padrão internacional será garantido por uma equipe de 20 pes-soas, entre músicos, produto-res, técnicos e engenheiros de som, além da produção brasi-leira que contará com mais de uma centena de profissionais.

Horiuchi Takao nasceu em Osaka, Japão, no dia 27 de ou-tubro de 1949. Mais jovem de três irmãos, gostava de cantar desde a infância e sua avó, além de sempre elogiar a voz do neto, profetizava que ele

um dia poderia se tornar um grande cantor profissional.

Começou a ter contato com música ocidental na ado-lescência, quando ouvia do

rádio do quarto de sua irmã o som dos Beatles.

O seu irmão mais velho trazia para casa discos dos Beatles emprestados de ami-

O repertório de Horiuchi Takao é bastante conhecido no Brasil

SHOw EM LONDRINA (PR)Quando: Dia 22 De agosto (quarta­feira), às 20h (aber­

tura Da casa: 18h)onde: centro De eventos De lonDrina

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SHOw EM MARíLIA (SP)Quando: Dia 24 De agosto (sex­ta­feira), às 20h (abertura Da casa: 18h)onde: esPaço t!roD. João ribeiro De barros, kM 437­438 – bauru­Marília

tel.: (14) 3312­4140www.esPacotMarilia.coM.br

capacidade: 1600 lugares

preço de ingresso: inteira r$ 220,00Meia­entraDa r$ 110,00canal de venda: ticket brasil

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censura: 14 anos (DesacoM­PanhaDos). Menores De 14 anos soMente acoMPanhaDos Dos Pais ou resPonsáveis.duração: aProxiMaDaMente 1h30

SHOw EM SÃO PAULO (SP)Quando: Dias 25 De agosto, às 20h; e Dia 26 De agosto, às 20h (abertura Da casa: 18h)onde: hsbc brasil – r. bra gança Paulista, 1281 ­ chácara sto. antônio – tel.: (11) 5646­2120 ­ www.hsbc­brasil.coM.br

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preço de ingresso: stanDarD (inteira: r$ 230 / Meia r$ 115), silver (inteira: r$ 260 / Meia r$ 130) e golD (inteira: r$ 290 / Meia: r$ 145)canal de venda: ingresso ráPiDo, bilheteria Do hsbc e yaMato Music (r. Da glória, 279 – 5º anD. ­ liberDaDe)censura: 14 anos (DesacoM­PanhaDos). Menores De 14 anos soMente acoMPanhaDos Dos Pais ou resPonsáveis.duração: aProxiMaDaMente 1h30Mais inforMações pelo tele-fone: 11/3203­2253.

gos. Com essa influência co-meçou a aprender a tocar guitarra.

Na época da faculdade, começou a integrar bandas amadoras. Nesta fase, co-nheceu Tanimura Shinji, que já trilhava a carreira artís-tica profissional. Começava aí uma parceria de muito su-cesso.

Vocação – Em 1971, ao completar 22 anos e cursando o 4º ano da faculdade, rece-beu um convite de Tanimura Shinji para tornar-se cantor profissional. Apesar das dú-vidas sobre se conseguiria se manter com uma carreira ar-tística, reconheceu que cantar era sua maior vocação e tomou a decisão que mudaria completamente sua vida. Juntos formaram o grupo Alice que, entre vários hits, produziu o sucesso “Tookude kitekiwo kikinagara”.

Dono de uma voz in-confundível, Horiuchi Ta-kao é também compositor de grande parte de seus hits.

Seu repertório é bastante conhecido no Brasil, prin-cipalmente pelos freqüenta-dores de karaokê. Entre os sucessos mais tocados es-tão “Gaki no koro no you-ni”, “Sanga”, “Itoshiki hibi”, “Joodanjane”, “Koi uta tsu-zuri” e “Kageboushi”.

COLUNA DO JORGE NAGAO

Corações Sujosram ao local para apreender a bandeira. Quando alguém apelou para não tocar na sagrada bandeira, o cabo Edmundo limpou suas botas com aquela seda que não poderia ser tão sordidamen-te desonrada. Nascia ali a Shindo Renmei, a Liga do Caminho dos Súditos, com o propósito de vingar os traidores da pátria japonesa.

Sete integrantes da orga-nização- que estão na capa do livro- se armaram e foram à caça do cabo Edmundo que milagrosamente conse-guiu escapulir. Em seguida, passaram a perseguir os der-rotistas, os corações sujos que acreditavam que o Ja-pão haviam perdido a guer-ra. Esta nova guerra matou oficialmente 23 imigrantes, feriu 150 e durou um ano e um mês.

Para as novas gera-ções, essa guerra fratricida aparenta ser absurda e in-compreensível, porém, para os mais velhos, aqueles que compraram o paraíso e sofreram com aquele in-ferno, tudo era possível. Se hoje os jovens nikkeis levam uma vida normal, devem isso às sucessivas gerações que passaram por tantas e más (não poucas e boas).

Os decasseguis que fi-zeram o caminho de volta, revivem o drama do choque da cultura, do clima hostil e do idioma difícil de ser domado, porém têm a opção de voltar ou não, o que foi negado aos nossos tataravós.

O filme, forte e contun-dente, provocará muitas reflexões sobre a nossa his-tória. Que este longa-me-tragem contribua para que se intensifique a integra-ção nipo-brasileira, exem-plarmente ilustrada pelo boxeador Yamaguchi Fal-cão, medalha de bronze em Londres, que não é nikkei, uma homenagem do seu pai ao amigo Yamaguchi.

WW(veja reportagem do Jornal da Gazeta: http://www.youtube.com/watch?v=0V16IiQ1ETc )

*Jorge Nagao é colunista do site Primeiro Progra-ma (www.pri-meiroprograma.com.br). E-mail: [email protected]

Vem aí “Corações Su-jos”, o filme, dirigido por Vicente Amorim, baseado na obra homônima de Fer-nando Morais. Polêmica, a película certamente pro-vocará discussões em nik-keis e brasileiros de todas as gerações. Receio que o filme ignore o contexto, o inferno por que passaram os imigrantes pioneiros na ditadura Vargas. Na segunda guerra mundial, o Brasil fi-cou com os Aliados contra o Eixo Berlim-Roma-Tóquio.

Como consequência, os imigrantes alemães, italia-nos e japoneses passaram a sofrer seguidas retaliações. Escolas para crianças ja-ponesas foram fechadas, bandeiras não podiam ser hasteadas, jornais como o Nippak Shimbun saíram de circulação, além de confisco nas contas bancárias entre otras cositas más y péssimas.

Como normalmente os filmes privilegiam as ações mais impactantes, espero que o diretor que importou os mais renomados atores nipônicos, retrate com fide-lidade essa guerra de japo-neses contra japoneses, no interior de São Paulo.

No primeiro dia de 1946, quatro meses após a rendição nipônica, o impe-rador Hiroíto fez outro pro-nunciamento histórico: ao contrário do que os japone-ses acreditavam desde tem-pos imemoriais, ele não era uma divindade, era humano como todos os seus patrícios. Essa declaração era uma das exigências dos Aliados para que ele permanecesse no trono. No Brasil, a voz do imperador foi captada numa casa de Tupã-SP, retransmi-tida pela rádio Record, com tradução simultânea, conta Fernando Morais em seu imperdível livro.

O gaijin foi à casa do desafeto Shigueo Koke-tsu que dava uma animada festa e provocou os japone-ses dizendo que o impera-dor não era deus e que o Ja-pão perdera a guerra, versão contestada pela comunidade, pois, em 2600 anos, o país das cerejeiras jamais perdera uma guerra. Ao ver hastea-da uma bandeira do Japão, ainda considerado um crime contra a Segurança Nacio-nal, o lavrador denunciou o fato à polícia de Tupã.

Meia dúzia de praças fo-

A Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil realiza na próxima terça-fei-ra (21), no Tivoli São Pau-lo Mofarrej, em São Paulo, Simpósio dos Presidentes dos Departamentos Setoriais com o tema “Retrospectiva do Pri-meiro Semestre e Perspecti-vas para o Segundo Semestre de 2012”.

O evento contará com a participação do Chefe do De-partamento de Assuntos Polí-ticos da Embaixada do Japão, secretário Yoshitaka Kinoshi-ta, que abordará o tema “Go-verno Dilma Rousseff e pers-pectivas futuras da política brasileira”.

Após a palestra, a progra-mação terá prosseguimento com o tradicional relato dos presidentes dos Departamen-tos Setoriais sobre as ativi-dades desenvolvidas pelos respectivos departamentos, os resultados do primeiro se-mestre e as expectativas para o segundo semestre do ano de 2012.

Na ocasião, serão deba-tidos assuntos inerentes ao desempenho das empresas

filiadas por cada setor, e, se-gundo os organizadores, será um momento de reflexão pro-porcionado pela entidade aos seus associados.

O encontro, que já é uma tradição no calendário de eventos da Câmara, será aberto ao público em geral e terá entrada franca.

O Simpósio será realizado idioma em japonês com tra-dução simultânea para o por-tuguês.

No encerramento, será oferecido um coquetel (ade-são, no valor de R$ 60,00 por pessoa, será cobrada à parte).

siMpósio “retrospectiva do priMeiro seMestre e perspec-tiva para o segundo seMestre de 2012Quando: Dia 21 (terça­feira), Das 13h às 18h

local: tivoli são Paulo Mo­farreJ (alaMeDa santos, 1437 ­ são Paulo ­ tel.: 3146­5900).confirMação de presença no siMpósio: na câMara, até 17/agosto (6ª), coM chisato Pelo telefone: 11/3178­6233 ou e­­Mail secretaria@caMaraDoJa­Pao.org.br

RETROSPECTIVA/PERSPECTIVA

Câmara de Comércio faz Simpósio na próxima terça O Núcleo Hana realiza, no

dia 22 de agosto, a leitura dra-matizada de Banzai Brasil, de Carlos Queiroz Telles (1936-1993). Escrita em 1990, a peça narra a história de uma família de imigrantes japo-neses que, inesperadamente, recebe a notícia que um almirante reformado virá morar consigo.

Trata-se de Kazuo, que depois de servir a marinha japonesa durante a Segunda Guerra Mundial, só lhe restou a família de sua cunhada Ki-mico, que reside num municí-pio próximo à cidade de São Paulo. Um almirante que, em terra, só se sente seguro

em sua cadeira de balanço. A peça retrata o dia-a-dia de uma família nikkei, que se envereda no mundo dos sen-timentos onde “nada é dito,

tudo é insinuado”. A leitura dramatizada é

parte do projeto Travessias em Conflito ­ O lado B da imigração japonesa no Bra-sil. O projeto consiste em: ciclo de palestras, filmes e debates; leituras dramatiza-das e apresentação de peças teatrais com foco nas ques-tões e conflitos vividos pe-los imigrantes japoneses e seus descendentes no país. Outros olhares e perspec-tivas sobre a experiência dos nikkeis no Brasil e dos dekasseguis no Japão apre-sentados por pesquisadores, cineastas, dramaturgos e pelo testemunho dos protagonistas

TRAVESSIAS EM CONfLITO

Núcleo Hana realiza leitura dramatizada de Banzai Brasildessas histórias.

Acompanhe a programa-ção e outras informações so-bre o projeto no blog: http://travessiasemconflito.com.br.

Direção de Alice K.Elenco: Henrique Kimu-ra, Ricardo Oshiro, Rogério Nagai, Ulisses Sakurai, Li-gya Yamaguti, Cristina Sano, Celine Miyuki e Paulo Cesar Campos.

data: 22 De agosto De 2012horário: 20h ­ entraDa franca (retirar senha uMa hora antes)local: centro cultural hiro­shiMa Do brasil

rua taManDaré, nº 800, liber­DaDe – são Paulo – sP (PróxiMo à estação são JoaquiM Do Me­trô) ­ tel: (11) 3207­5476 ­ (es­tacionaMento no local)

realização:núcleo hana De Pesquisa e criação teatral ­ cooPerativa Paulista De teatro

PrograMa MuniciPal De fo­Mento ao teatro Para a ciDaDe De são Paulo

secretaria De cultura Da ci­DaDe De são Paulo ­ Prefeitura De são Paulo

DivULGAçÃO

Ensaio do Núcleo Hana: leitura faz parte do Projeto “Travessias”

Page 7: JORNAL NIPPAK 16/08 a 22/08/2012

São Paulo, 16 a 22 de agosto de 2012 7JORNAL NIPPAK

CULTURA

HAICAI BRASILEIRO

O Jornal Nippak publica aqui os haicais enviados pe-los leitores. Haicai é um tipo de poema que se originou no Japão. Seu maior expoente é Matsuo Bashô (1644-

1694). O haicai caracteriza-se por descrever, de forma breve

e objetiva, aspectos da natureza (inclusive a humana) ligados à passagem das estações. Hoje, no mundo inteiro, pessoas de todas as idades e formações escrevem haicais em suas línguas, atestando a universalidade dessa forma de expressão.

Temas de novembro (postar até 10 de outubro)Gato enamorado – Buganvília – Finados

Envie seus haicais (no má-ximo três de cada tema su-gerido) digitados ou em letra legível, com nome (mesmo quando preferir o uso de pseudônimo), endereço e RG.

Cada pessoa pode partici-par com apenas uma iden-tidade.

A seleção dos trabalhos é feita pelos haicaístas Ed-son Kenji Iura e Fran-cisco Handa.

Envie suas cartas para:Haicai BrasileiroA/C Jornal NippakRua da Glória, 332 CEP 01510-000 São Paulo-SP

E-mail: [email protected]. [email protected]

Cachecol lilásJá desbotado, sem corlembrança da avó.Akiko KoikeJundiaí, SP

Os pássaros voam –No meio do capim-gordurao vulto do gatoAlvaro PosseltCuritiba, PR

Neste dia curtosombras invadem a casa –Acendo a luz mais cedoBenedita AzevedoMagé, RJ

Dia de limpeza –Dentro de um saco plásticoEis um cachecol!Benedita AzevedoMagé, RJ

Em dia curtoSigo minha sombra friaAo cair da tardeCarlos ViegasBrasília, DF

Outro netinho –Como as plantas que florescemNos dias mais curtosCelso PestanaRio de Janeiro, RJ

De cachecol estilosoE um paletó espancadoAnda o mendigoElisa CamposSão Paulo, SP

Cachecol puído encobre enrugado rosto Vento cortante. Irene M. FukeSão Paulo, SP

Ao entardecerDia curto proveitosoMostra o fraco sol.Izumi FujikiSão Paulo, SP

Velho cachecolAinda tem serventia –Enfeitar o cão!Izumi FujikiSão Paulo, SP

Na altura das bocasviçoso capim-gordura –O gado nem muge.Madô MartinsSantos, SP

Estrada rural –Pendurados no barranco o capim gordura. Mario Isao OtsukaSão Paulo, SP

Vento cortante –Pra não gelar o narizcachecol de lã.Mario Isao OtsukaSão Paulo, SP

Ah, capim-gordura!À tardinha eu chamo as resessem nenhum retornoNeide Rocha PortugalBandeirantes, PR

Luzes se acendem –Apressa-se o jornaleirono dia curto!Regina AlonsoSantos, SP

Tudo está secoe o cara quer fumaro capim-gordura!Rodrigo Vieira RibeiroIpatinga, MG

Ao sabor do ventoMovimentam os camposDe capim-gordura.YoneSão Paulo, SP

Mais um mês se vai Quanto tempo ainda me resta?Ah, dias tão curtos...Zekan FernandesSão Paulo, SP

Dia curto – Capim-gordura – CachecolTEMAS DE AGOSTO

Temas de outubro (postar até 10 de setembro)Bicho-da-seda – Salgueiro – Piquenique

Bicho-da-seda (tema de outubro)Interessante notar que o

bicho-da-seda é um animal domesticado ao longo de mais de quatro mil anos, que não consegue sobreviver na natureza. Alimenta-se ex-clusivamente de folhas de amoreira e morre após tecer o casulo, pois este é cozido

para separar seu fio. Suas mariposas são incapazes de voar. Durante a Antiguidade, o entusiasmo romano pela seda chinesa motivou o de-senvolvimento da Rota da Seda, rede de transportes que muito contribuiu para o inter-câmbio cultural e tecnológico

entre oriente e ocidente. Atu-almente, China, Índia e Bra-sil (Paraná) são os maiores criadores de bicho-da-se-da, mas o aperfeiçoamento das fibras artificiais vem restringindo cada vez mais o seu mercado. A criação de milhares, talvez milhões de

lagartas reunidas, provoca impressões inéditas, como neste haicai:

Está chovendo? Não.Bichos-da-seda comendoAs folhas, tão ávidos...(Goga Masuda)

eDson kenJi iura

[email protected]

Nada havia de melhor naquela feira-livre, sempre às quintas, do que ao final da compra dirigir-se à banca do Pastel da Madalena. Sempre cheia, havia algum mistério relacionado com o tempero, um pouco mais de sal, algum sal especial. Não se sabia. Pouco se sabia a respeito das qualidades que a Madalena colocava em seu pastel. Nem mesmo os em-pregados tinham desven-dado o segredo.

Claro, havia os concor-rentes da Madalena, naquela mesma feira, cujo pastel também era bom.

O que vai hoje, patrão – com sorriso escancarado.

Pode ser o de sempre – retornava.

Vai demorar alguns mi-nutos.

Não importava. Espe-rar pelo pastel feito na hora, naquela panela imensa com muito óleo a borbulhar fazia parte do ritual. Nada de pastel pronto, que esfriava e perdia a consistência nos balcões dos bares. Estes tempos foram outros na ci-dade de São Paulo, na dé-cada de 70, na Praça da República e na Avenida São João. Eram as pastelarias mantidas pelos chineses.

Chegou a se dizer que o pastel de feira era sempre mais gostoso. Muitos eram realmente bons, mas, com um detalhe, o da Madalena era de fato o melhor. Num concurso em que inúmeros pasteis foram provados pe-los entendidos na culinária, os gourmets, sempre eram os preparados pela Madale-na que ganhava. Quando a repórter perguntou sobre o segredo, ela devolveu:

Uma pitada de amor.Lembra muito as his-

tórias de encantamento das mulheres apaixonadas, que a fim de conquistar o coração de seus homens recorriam a sortilégios ao mexer bastões longos num caudaloso caldeirão de ferro. Toda forma de suprimentos mágicos eram colocados, ervas daninhas, trevos, perna de sapo e penas de corvo. Havia tam-bém a poderosa mandrago-ra, que em tempos passados fora manuseada como filtro do amor pelas senhoras dos castelos da antiga Inglaterra.

Provavelmente a Ma-dalena nunca tenha ouvido falar destas crendices da Saxônia, nem lido lido Ma-cbeth e situado na cena das bruxas envolta do caldeirão. Nada disso teria muita im-portância. De qualquer forma, o pastel vendido por ela tinha um fator provável de persuasão pelo paladar, que agradava as papilas gustativas, criando um instante de êxtase em que toda separação entre os sen-tidos do corpo e o universo tornava-se nula.

Não se tratava de um produto artesanal de difí-cil manuseio, pelo menos era o que se pensava. Cada pasteleiro, conforme o tempo em que dedicava-se ao ramo, é fator para o aper-feiçoamento e no acerto na colocação dos ingredientes apropriados. No início só existia o pastel de carne e de queijo, depois inventaram o de palmito. Só isso? Em pouco tempo, a variedade aumentou, proporcional-mente ao preço. Criaram um pastel de carne seca, assim agradaria o público

nordestino. Muitos dos ajudantes destas barracas eram oriundos do nordeste. Não apenas os nordestinos, mas outros, os descendentes de italianos, espanhóis, por-tugueses, alemães, árabes, japoneses e judeus também aprovaram.

É nesse universo em que se mistura o cheiro de pimenta do reino, pimenta vermelha, temperos vá-rios, vendidos pelo homem dos aromas; a salsinha, a cebolinha, pelo homem das ervas aromáticas; fumo de corda, de vários sabores e teores, do homem do fumo; das frutas maduras da esta-ção, das demais bancas, que podemos apreciar o pastel. O pastel de feira. Alguns levam o pastel para casa, outros, quem sabe a maio-ria, adora comer no próprio local. Também o pastel da Madalena deve ser consu-mido no local.

Talvez seja a fome na hora próxima ao almoço, com o cheiro do pastel agu-çando o apetite. Lá está o pastel da Madalena. O me-lhor de todas as feiras da capital, assim atestaram os entendidos. Os desen-tendidos também resol-veram aderir a esta de-gustação, que igualmente gostam de pastel. Não ape-nas os fregueses compram e comem lá mesmo o pastel, sempre abordam a própria autora deste sucesso.

- Madalena, como você torna o pastel tão gostoso assim. Existe alguma coisa, conte-nos, que guardaremos segredo – provocou a filha da costureira.

Era sempre a mesma per-gunta, que ela aproveitava para se promover. Pouco mais de cinqüenta anos, alguns amores vividos, desde cedo no ramo do pastel, o segredo era ape-nas um detalhe que não po-deria ser ensinado. Sem ex-plicações para dar, Mada-lena aumentava ainda mais a suspeita de que haveria uma fórmula para melhorar o sabor.

O segredo está nas mãos – disse ela.

A própria preparava a massa, amassando-a nas mãos ainda de madrugada, quando o céu da vila em que morava, na zona norte, aparecia estrelado e a lua de outono, imensa, derramava seu mel por toda a cidade. Ela recolhia um pouco das estrelas, um pouco do mel e amassava a massa do pastel. Naquele momento, ela co-locava o universo inteiro na massa e com as mãos amassava, mesclando a massa e os ingredientes que o mundo oferecia. Colocava uma pitada de amor, uma de esperança, uma de amizade, uma de enriquecimento es-piritual, a sabedoria dos se-res iluminados, dos pretos velhos, dos anjos guardiões, enquanto do fundo do cora-ção uma canção era cantada com alegria.

Mas nunca ela revelou que fosse esta a fórmula mágica. Se falasse, ninguém acreditaria. Ficou quieta ou dizia alguma outra coisa, qualquer coisa, que pudesse agradar.

Diga-me qual é o segredo, Madalena?

Um pouco da saliva de minha boca – disse, só para confundir.

Era isso, era o que todos queriam ouvir.

Pastel da Madalena

São Paulo recebe a 22ª Bienal Internacional do Li-vro, de 09 a 19 de agosto de 2012, que acontece no Pavilhão de Exposições Anhembi, zona Norte de ca-pital. A Fundação Japão, em parceria com a PACE (Publi-shers Association for Cultu-ral Exchange) está com es-paço e será apresentada uma variada quantidade de livros de diversas editoras japone-sas, tanto em língua japonesa como em inglês, além de pu-blicações em português so-bre o Japão.

O tema desta edição da Bienal do Livro é “Livros transformam o mundo, li-vros transformam pessoas” e conta com uma programação cultural abrangente. O evento mescla literatura com diver-são, negócios, gastronomia e cultura. Alguns escritores ja-poneses e descendentes esta-rão presentes para lançamen-tos de suas obras, a novidade é a pedagoga Thereza Toshiko Kato que lança livro inédito

sobre “Soroban – Ábaco Ja-ponês – Trajetória no Brasil” pelo Grupo Editorial Scor-tecci, no dia 18 de agosto, na Rua M das 16h30 às 19h. A obra é dedicada aos estudan-tes e iniciantes de Soroban que querem redescobrir fatos para o seu enriquecimento pessoal e ao leitor em geral que gostaria de ampliar os

seus conhecimentos.O chef Shin Koike e Jo

Takahashi que estarão rece-bendo amigos e interessa-dos em “Cozinhando com Palavras” hoje (14), às 20h num espaço totalmente de-dicado ao setor de livros gastronômicos. Na oca-sião, os dois estarão falando um pouco sobre o livro “A

LITERATURA

Nikkeis lançam livros na 22ª da Bienal Internacional do Livro que prossegue até este domingo em São Paulo

Cor do Sabor: A Culinária Afetiva de Shin Koike” que está no prelo, e que será lan-çado neste segundo semestre, pela Editora Melhoramentos, de autoria de Jo Takahashi, com fotos de Tatewaki Nio e prefácio de Breno Lerner. Na ocasião, o chef Shin Koike irá recepcionar a todos, com uma degustação do cheese cake de tofu, um hit de seu cardápio no Restaurante Aizomê. Para participar, é preciso confir-mar presença pelos telefones: (11) 3846-5141.

(Luci Judice Yizima)

22ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVROonde: Pavilhão De exPosições Do anheMbi – av. olavo fon­toura, 1.209 – são Paulo – sPhorário: De 09 a 18 De agosto, Das 10h às 22h

Dia 19 De agosto, Das 10h às 20h, coM entraDa até às 18h

preço: inteira r$ 12,00, Meia r$ 6,00 inforMações: (11) 2226­0400

DivULGAçÃO

Fundação Japão também está presente na Bienal internacional com diversos títulos de editoras japonesas

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8 São Paulo, 16 a 22 de agosto de 2012JORNAL NIPPAK

ESPETáCULO

ARqUivO

Os jornais Nikkey Shimbun e Nippak realizam neste do-

mingo (dia 19), a partir das 10h, no Grande Auditório do Bunkyo (Sociedade Bra-sileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), a 12ª edição do show Melodias Imortais - Canções que tocam na alma japonesa (Niponjin no Kokoro no Uta).

Durante o evento, pro-movido também pela Comis-são Organizadora do show – formada por Midori Miti, Amélia Anzai, Massao Hara, Mizue Yamaguti e Lucia Ika-wa –, 56 cantores renomados e campeões em competições de karaokê, interpretarão as mais diversas canções da era Shôwa, com o acompa-nhamento da Orquestra The Friends. As canções foram escolhidas pelos leitores do Nikkey Shimbun em uma en-quete realizada entre março e junho deste ano.

Este ano, um dos destaques será a apresentação da jovem revelação Messli Kuniyoshi, de apenas 9 anos de idade, que interpretará “Seto no Hanayo-me”, a mesma que a tornou nacionalmente conhecida no cenário musical ao participar do Programa Raul Gil (SBT). Melissa, que esteve recente-mente no Japão onde desfilou seu talento, será a 38ª a se apresentar. “Ela já ensaiou bas-tante com a gente e está muito animada”, conta Lucia Ikawa, que apresentará o evento ao lado de Koji Michi.

Além dela, o show contará com a presença de Takeshi Ni-shimura, com Kozure Ooka-mi; Satiko Ono, com Kaeran-tya Yoka; Edson Mitida, com Ware Mo Ko; Mitsue Kina, com Kojo No Tsuki; Izabel Tsuruhama, com Kague O Shitaite; Edna Nishiya, com Shina No Yoru; Muneyoshi Hada, com Dareka Kokyo O Omowazaru; além de Kuni-hiro Tanahara Kunihiro, que conquistou o Grand Prix do

“A Sedução de Marilyn Monroe” é o título da expo-sição que o Museu Afro Bra-sil apresenta até novembro no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Artistas contemporâ-neos, inspirados na sedução da estrela, recriam sua imagem. “A exposição da Marilyn não é para celebrar a morte, mas celebrar uma artista que, com sua beleza, sua pureza, seu ar de quase adolescente e de mu-lher vivida, de dores, realmente encanta. A gente quer transpor-tar esse encantamento”, afirma o diretor-curador do museu, Emanoel Araújo.

A exposição conta com fo-tografias históricas de Mari-lyn (inclusive as clicadas por Bert Stern), cartazes, objetos que marcam sua presença no imaginário popular, serigrafias de Andy Warhol (1928-1987) e obras inéditas dos artistas

plásticos Antônio Miranda, Caíto, CesarePérgola, Clau-dio Tozzi, Fernando Ribeiro, Futoshi Yoshizawa, Glaucia Amaral, Helena Sardenberg, José de Guimarães, Leonar-do Kossoy, NelsonLeirner,

18º Concurso de Karaokê do Estado de São Paulo, o Pau-listão, realizado na cidade de Suzano.Ele interpretará Sado No Koiuta.

Durante o intervalo, ha-verá apresentações de danças folclóricas com Ikemoto Teru-tiyo-kai, Ueda Engueki Buyo Dan, e de taikô com Japane-se Dance Company, além de uma participação especial dos alunos da professora Hiroka Sato, irmã dos atores do Gru-po Hibiki Family.

Ensaios – Os organizado-res esperam receber um pú-

blico estimado entre 1200 e 1500 pessoas. Trata-se de um evento bastante aguardado não só pelo público como também pelos cantores, que começaram a ensaiar em abril para que o público possa ter cinco horas de pura emoção.

Nesses 12 anos de apresen-tações ininterruptas, A Comis-são Organizadora vem preser-vando a cultura japonesa atra-vés da música fazendo com que os oditians e obatians se lembrem de sua terra natal.

Lucia Ikawa explica que, como o show tem caráter be-neficente, todo ano parte da ar-

recadação é doada a uma enti-dade assistencial. Este ano, os recursos serão destinados às vítimas do terremoto e do tsu-nami de 11 de março do ano passado através da Associação Miyagui Kenjinkai do Brasil.

Os ingressos estão à venda no Nikkey Shimbun e Jor-nal Nippak, na Secretaria do Bunkyo e na Livraria Sol.

(Aldo Shiguti)

MELODIAS IMORTAIS – CANçõES QUE TOCAM NA ALMA JAPONESA (nihonJin no kokoro no uta)Quando: 19 De agosto horário: 10h, no granDe au­Ditório Do bunkyo (rua são JoaquiM, 381 ­ liberDaDe ­ são Paulo – sP)convites: r$ 25,00 inforMações: (11) 3208­3977

PONTOS DE VENDA DOS INGRESSOS:secretaria do bunkyo: rua são JoaquiM, 381 – liberDaDe. telefone: 11/3208­1755livraria sol – Praça Da liber­DaDe, 153 – liberDaDe ­ tel.: (11) 3208­6588Jornal nikkey shiMbun – rua Da glória, 332 – liberDaDe ­ tel.: (11) 3208­3977

12ª edição de Melodias Imortais acontece neste domingo no Grande Auditório do Bunkyo

01 Kina Mitsue Kojo No Tsuki02 Kuniyoshi Shinyu Senyu03 Narimatsu Marcia Furusato04 Horimi Norio Sendo Kouta05 Sakamoto Mario Kimi Koishi06 Tsuruhama Izabel Kague O Shitaite07 Ikawa Akira Akagui No Komoriuta08 Nagayama Lina Tokyo Rhapsody09 Maesaka Bruno Jinsei No Namikimiti10 Nishiya Edna Shina No Yoru11 Hada Muneyoshi Dareka Kokyo O Omowazaru12 Kamata Emiko Kohan No Yado13 Kanegawa Kaori Ringo No Uta14 Anzai Amelia Hoshi No Nagare Ni15 Kinjo Mutsunori Ikoku No Oka16 Tashima Alves Francisco Yunomati Ereji17 Hirai Hiromi Ah Montenrupa No Yowa Fukete18 Kurimoto Noriko Kimi No Nawa19 Kawai Kazuko Gampeki No Haha20 Hino Lucy Koko Ni Sati Ari21 Watanabe Vivian Kaasan No Uta22 Nishikawa Douglas Muhoumatsu No Isho23 Uehara Tieko Nangokutosa O Ato Ni Shite24 Miyamoto Carlos Kojo 25 Takahira Kazue Akashiya No Ame Ga Yamutoki26 Yamaguti Mizue Dareyori Mo Kimi O Aisu27 Takahashi Yumi Kitagami Yakyoku28 Taira Karen Ueo Muite Arukou29 Fujino Emi Shima No Blues30 Osawa Yuka Ankotsubaki Wa Koi No Hana31 Kitagawa Kazuyoshi Kaerokana32 Ikeda Felipe Hoshikague No Walts33 Okamoto Akemi 365ho No Maati34 Kakinoki Yukie Isezakityo Blues35 Takeda Seiti Minatomati Blues36 Tanaka Mario Nagasaki Wa Kyomo Amedatta37 Nishimura Takeshi Kozure Ookami38 Kuniyoshi Melissa Seto No Hanayome39 Takahata Shoji Furusato40 Seguchi Ricardo Kitaguni No Haru41 Tanigawa Sergio Aobajo Koi Uta42 Mizutani Pedro Mitinoku Hitori Tabi43 Nishimura Mari Kaette Koi Yo44 Myai Yasuo Missoshiru No Uta45 Shimada Débora Kanashimi Honsen Nihonkai46 Nakazawa Koiti Bokyo Sakaba47 Sassaki Sandra Naniwabushidayo Jinsei Wa48 Amano Misako Yuki Tsubaki49 Ohashi Sayuri Sennen No Koto50 Tanahara Kunihiro Sado No Koiuta51 Kato Taro Oirase52 Miyamoto Sayuri Musume Ni53 Kanashiro Kiyomi Urizun No Koro54 Ono Satiko Kaerantya Yoka55 Mitida Edson Ware Mo Ko56 Hara Elaine Ayako No Okuni Jimandayo - Gambarona Tohoku

Show Niponjin No Kokoro No Uta (Por Ordem de Apresentação)

Cantor Músicacantores começam a ensaiar em abril para que nada saia errado na hora do espetáculo

Espetáculo costuma lotar o Grande Auditório do Bunkyo

A apresentadora Lucia ikawa Apresentadores Koji michi e Lucia Etsuko ikawa

midori miti, Lucia ikawa e Amélia Anzai, da comissão Organizadora

Newton Mesquita e Roberto Okinaka, além de um traba-lho do artista pernambucano Maurício Nogueira Lima (1930-1999).

Um dos destaques é o vestido-instalação “Entre o

amor e o pânico”, da artista espanhola Maribel Domène-ch (com a gravação de “Ha-ppy Birthday, Mr. President”, cantada por Marilyn para John F. Kennedy, em 1962). Para-lelamente, acontece a mostra “Hollywoodiana ­ Gráfica ci-nematográfica”, com cartazes de cinema.

“Ela é um produto. Como disse a Marlene Dietrich, ela gostava de sersex symbol. Isto tinha um lado infantil e, ao mesmo tempo, de mulher. É isso que faz com que o mito de Marilyn permaneça. Não é a grande atriz, mas é exatamente a mulher que, com sua beleza e sua vontade de ser sexy, virou a grande sedutora do século XX”, acrescenta Araújo.

Em Hollywood, Marilyn se firmou no “star system” com os filmes “Como agarrar um milionário” (1953), de

Jean Negulesco, “Os homens preferem as loiras” (1953), de Howard Hawks, “O pecado mora ao lado” (1955), de Billy Wilder, “Quanto mais quente melhor” (1959), outro de Wil-der - o qual arrancou a inter-pretação frequentemente con-siderada como a melhor da atriz no cinema -, “Adorável pecadora” (1960), de George Cukor, “Os desajustados”

EXPOSIÇÃO

‘A Sedução de Marilyn Monroe’ reúne obras de artistas nikkeis(1961), de John Huston, além de outras obras em que repre-sentou papéis menores.

“A SEDUçãO DE MARILYN MONROE”Museu afro brasil

av. PeDro álvares cabral, s/nParque ibiraPuera ­ Portão 10são Paulo / sP ­ brasil ­ 04094 050fone: 11/3320 8900

DivULGAçÃO

Obra de Futoshi Yoshizawa no museu Afro Brasil

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CURTAS

Pesca de PraiaEsta modalidade é muito praticada num país com tantos quilômetros de praia à disposição. Mas como qualquer outra, tem também equipamento específi co para melhores resultados.

NIPPAK PESCARoberto Shirata

Texto: mauro Yoshiaki Novalo

Revisão: Aldo ShigutiPublicidade

[email protected]. (11) 3208-3977

Mauro novalo

Continuando a falar so-bre tralha vamos apre-sentar sugestão do que

usar nestas pescarias e, para servir como referência na hora de montar a sua tralha.

As varas para esta moda-lidade podem ser telescópicas ou em segmentos. No caso das longas varas para molinetes, em alguns modelos o passador próximo ao cabo acompanha o diâmetro do carretel do molinete e é dobrável para evitar quebras e facilitar na hora do transporte.

Opção 1

Vara com faixa de 2,75 m e capacidade de arremesso para até 80 gramas -ponta fi na ou de agulha;

Vara deve ser leve por-que o pescador irá fi car com ela na mão, para sentir a batida do peixe. Como esta-rá pescando na espuma, isto é, a curta distância, os pei-xes são menores e rápidos na mordida.

Carretilha ou molinete médio para pequeno;

Como não precisa de mui-ta linha, pois irá efetuar lan-çamentos curtos - no máxi-mo 60 metros – um molinete / carretilha pequeno basta.

Quanto menor, mais leve - linha 0,18 mm;

Como a fi nalidade é à pro­cura dos peixes de menor porte que fi cam na espuma das ondas, linha fi na para alta sensibilidade e menos ação dos ventos e ondas líder até 0,35 mm.

Necessidade do líder para o caso de um peixe de maior porte bater na isca;

Líder com 3 vezes do comprimento da vara, para o pescador poder duelar com o peixe com segurança e, aguentar na hora do lança-mento o peso do chumbo + iscas

Anzóis pequenos modelos Akita Kitsune - 6 ou 7 e Ma-ruseigo - 6 a 8;

Como o objetivo é o peixe de menor porte com boca me-nor, um anzol afi ado e peque­no é o recomendado;

Akita KitsuneCombinam tamanho me-

nor, resistência e são afi adís­simos. Indicados para pesca-rias de praia direcionado para espumas das ondas ou de cos-tões, onde se vai atrás dos peixes como pequenos pam-pos, marimbás, porquinhos, betara, etc. Utilizado normal-mente com pedaços de ca-marão e pequenos moluscos, suas fi sgas permitem a fi s­gada no simples contato com a boca do peixe. Muito requisitado pelos competido-res em torneios de pesca.

- De pata (sem olho)Utilizado na pesca de

praia e para a captura de pei-xes pequenos de água doce. São denominados chapinha ou pata e são identifi cados pela ausência da argola. Afi a­díssimos, e se corretamente atados fi cam em pé, melho­rando a apresentação da isca e aumentando a efi ciência da fi sgada. O nó desenvolvido para uso nestes foi adaptado para anzóis com olho, justa-mente para fi carem nesta po­sição. Recomendado o uso para peixes como: lambaris, acarás, tilápias, piaparas e ou-tros manhosos. Maiores são utilizados na captura de pei-xes de grande porte em pes-carias de água salgada (pam-pos, betaras, pargos, sargos, garoupas) e os pequenos pelos

competidores de torneios de pesca, onde peças capturadas se traduzem em pontos

Opção 2 Vara com faixa de 3,30 me-

tros a 3,90 metros e capacidade de arremesso de chumbadas com até 130 gramas;

Aqui o peixe visado é o que está a mais de 60m da praia, e para efetuar os lan-çamentos longos é necessá-ria uma vara com maior po-tência. A escolha recai sobre varas longas que possam ar-remessar chumbadas mais pesadas - chumbada pesada é igual maior distância al-cançada. Destaca-se também que vara longa propicia a li-nha fi car bem mais alta que as ondas, melhorando assim a sensibilidade no caso de batida do peixe.

O modelo de vara é de-nominado surf cast -: com comprimento que supera 3,90m, tendo como referên-cia principal sua capacidade de arremesso ou casting wei-ght aplicada em gramas

Carretilha ou molinete médio para grande;

Para alcançar distâncias maiores, precisará também de mais linha e assim a necessi-dade de aumentar o tamanho do molinete / carretilha.

Linha base de espessura em torno de 0,20 mm;

A linha para lances lon-gos não pode ser muito gros-sa, então se aumenta somen-te um pouco o diâmetro para conseguir que a mesma saia com velocidade sem atrito com o ar. Na praia, a possi-bilidade de enrosco é zero as-sim não se tem a necessidade de utilizar linhas grossas.

Líder até 0,55 mm;O líder é para proteger

contra os peixes de maior porte que porventura entrem na pescaria e, também na hora do lançamento suportar o peso da chumbada + iscas. E na luta fi nal tem­se uma linha sufi cientemente forte para agüentar o duelo.

Anzóis médios modelo Maruseigo tamanhos entre 10 a 16;

Aumenta-se o tamanho do anzol, para poder ofere-cer uma isca maior, mas com a ponta afi ada. O modelo em questão apresenta uma robus-tez combinando com ponta altamente afi ada, além de um

desenho especial que propor-ciona uma fi sgada certeira.

CHUMBADAS (para as duas opções)

Para locais em que existam muitas pedras, utili-zam-se pesos arredondados como: gota, pingo, bola, etc.

Para locais sem enrosco como praias, utiliza-se chum-badas com linhas retas e que permitam neutralizar parcial-mente a ação da água, neste caso o formato mais indicado é a pirâmide, triângulo, aranha e seus derivados.

Normalmente na pesca de praia o mais utilizado é o mo-delo pirâmide, que agarra no fundo de areia devido ao seu formato, proporcionando boa ancoragem quando a maré está forte.

Carambola é o mais aero-dinâmico, proporcionando ar-remessos longos devido a sua capacidade de cortar o ar.

Gota mais utilizada quan-do se tem fundo de pedra. Este modelo quando tracionado tem como tendência subir à superfície, não dando chance de acontecer o enrosco.

Medalha – tem um furo no meio e ação igual ao de gota.

Oliva – é a chumbada mais comum, com furo que vai de ponta a ponta, sendo coloca-do antes do anzol deixando a linha solta, proporcionando maior sensibilidade na mordi-da do peixe. Normalmente uti-lizada para isca viva.

Já se tem modelos com ganchos que fi cam fechados no lançamento. Depois do contato na areia é dar um pu-xão para a estes ganchos se armarem e enroscarem no fundo arenoso, travando a chumbada.

RABICHO OU CHICOTE

O chicote ou rabicho é constituído de um conjunto de terminais, que levará: os anzóis e chumbada unidas ao arranque por um gira-dor. Estes terminais fi cam na distância determinadas atra-vés de nós de correr, e entre eles coloca-se uma miçanga para evitar cortes.

Inicialmente, a linha a ser usada no rabicho deverá ser ligeiramente mais resis-tente que a linha mestre com aproximadamente 80 cm de comprimento.

Faça uso de linhas trans-parentes (nunca coloridas) e de preferência as de fl uoro­carbono. Na ponta deverá ser presa a chumbada, através de um snap ou prendedor, na forma de uma pirâmide ou o que julgar conveniente.

Podem ser de 2 ou 3 pernadas (linha que une o terminal ao anzol), con-forme a vontade do pescador e, o comprimento destas po-dem sofrer variações con-forme o fundo ou por exem-plo se quiser simular que a isca esteja viva, uma linha fi na bem mais comprida que o líder fornecerá movimentos para esse blefe.

IscasAs melhores iscas são as

capturadas no local da pesca-ria. Se a praia tiver corruptos (pequenos crustáceos que se enterram na areia), então é munido de uma bomba es-pecialmente desenhada para elas, sair a caça. Outras iscas: minhoca de praia, moluscos e sem esquecer das lulas e camarões em pedaços. Para os grandes peixes: pedaços de pequenos peixes ou sardinhas inteiras. O momento de pe-gar a isca é na maré está baixa, quando observamos os buraquinhos na areia que a água do mar depois vai cobrir. Maré enchendo é a hora de começar a pescar.

Para não perder a isca na hora do arremesso é aconselhável o uso do elas-tricot ou um pedaço de linha bem fi na.

Se a praia não é tombo, isto é, afunda lentamente o ideal é identifi car os canais (es­tão paralelos a praia) e, para perceber no visual, acompa-nhe uma formação de onda e onde esta morrer é onde está localizado um canal e onde boa parte dos peixes fi cam. Então lance após onde viu um canal e, vá recolhendo até sentir na linha uma pressão maior, indicando correnteza mais forte, coloque a vara no apoiador, trave o equipa-mento e recolha o sufi ciente para deixar a linha esticada. Agora é só aguardar a batida do peixe.

Proteção sempre é fun-damental então leve tam-bém protetor solar, bonés ou chapéus, óculos escuros e os apoios de varas para facilitar sua vida na hora da reposição da isca e, para a pesca de es-pera.

Ótimas pescarias!

Apoio:MTK Fishing Adventure Outdoorwww.mtkbrasil.com.br

Bem Boladowww.bemboladome.com.br

Produtos Petersenhttp://pescabrasil.net/boias.html

TenkaraBRwww.rodsbyjorge.com.br

Moro e Decontowww.iscasartifi ciais.com.br

Piscicultura Changwww.pisciculturachang.com.br

Conheça o Bait Brasil, um fórum que tem como objetivo difundir a pesca esportiva

O Baitbrasil é um fórum de pescadores na internet, voltado principalmente para a prática da pesca com iscas artifi ciais e, divulgação dessa prática esportiva que cresce no Brasil, além da troca de informações e novas técnicas.

Tem seção para a pesca em represas, rios e mares, pesque e pagues, para comprar e vender equipamentos de pesca, relatos das aventuras e uma área destinada para bate papo informal – onde “jogar conversa fora” é o principal objetivo.

O Fórum conta com parcerias para viabilizar pescarias na Amazônia, Serra da Mesa e organizar pacotes para quem quer pescar grandes peixes de água salgada, partindo da Baixada Santista.

Visite www.baitbrasil.com.br

Caiaque Barracuda

Para quem está se aventurando nos esportes náuticos e aprecia o contato direto com a natureza.

Especifi cações: caixa estanque com tampa, 2 suportes de varas, suporte de remo, porta copo,

porta objetos com tampa estanque, passadores de nylon, alças de transporte, fi tas de bagageiro, válvula de escoamento tipo tampão, remo duplo e encosto reclinável de encaixe rápido.

Comprimento: 3,40 mLargura: 0,75 mPeso: 24 kgCapacidade: 145 kg

Informações e contato: www.caiaquelontras.com.br

Manutenção de carretilhas, molinetes e montagem de varas

Rod maker, com ferramen-taria própria para montar, cus-tomizar ou proceder a manu-tenção das suas varas, tam-bém especializado na limpeza e reparos de carretilhas e

molinetes, o Massaru atende no celular (11)5338 1475 e, atende principalmente na grande São Paulo.

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São Paulo, 16 a 22 de agosto de 2012 11JORNAL NIPPAK

COLUNA AKIRA SAITO

A sorte de cada um

*Akira Saito, professor e praticante de Budo há 32 anos, morou no Japão de maio de 1990 a setembro de 1996, onde treinou karate sob a tutela do Hanshi Konomoto Ta-kashi – 9º dan, graduando-se até o 3º Dan e tornando-se instrutor da matriz na cidade de Sagara­cho e das filiais das cidades de Hamamatsu-shi e Hamakita-cho até o re-torno ao Brasil. Atualmente tem a graduação de 5 Dan e recebeu o título de Renshi-Shihan da matriz no Japão.E-mail: [email protected]

“A sorte está dentro de cada um de nós, depende da forma que cada um a vê.....”

Recentemente em uma entrevista, um grande em-presário da colônia japonesa foi indagado sobre a que se devia o seu grande sucesso e ele imediatamente respon-deu: “Sorte” – Como assim sorte? Devem ter pensado todos que participavam da-quela coletiva, pois ele po-deria ter enaltecido suas qualidades de esforço, de perseverança, de fatores co-nhecidos como sendo obri-gatórios a qualquer um que deseje ter sucesso. Mas ele limitou-se a apenas expli-car que era a sorte o fator determinante, pois nas pa-lavras dele, “foi muita sorte ter nascido e vivido bem no Japão, depois ter tido sorte de me mudar para o Brasil e vivido bem e ter sorte de até hoje viver bem”.

Realmente às vezes es-quecemo-nos de agradecer a sorte ou a benção, que nos acontece diariamente e talvez por ser um ato considerado comum, deixamos passar des-percebidamente. Ter sorte não significa que as coisas acon-tecem sozinhas, mas é pre-ciso tê-la para conseguirmos concretizar algo.

Acordar de manhã, poder realizar suas funções e ver a oportunidade de mudar o hoje, já é vamos dizer assim, muita sorte. Vamos mudar a forma de pensamento, pensar de forma mais positiva, ao invés de ficar achando que a sorte é apenas para os “outros”, va-mos acreditar que todos nós

temos muita sorte. O pensa-mento neste caso tem muito poder e se ficarmos pen-sando que não temos sorte ou que temos azar, esta ener-gia negativa inevitavelmente se concretizará.

Vamos todos mentalizar muita sorte, seja pela saúde, dinheiro, pela paz e harmo-nia, sucesso pessoal e profis-sional, o que desejar e tam-bém porque não, desejar a todas as outras pessoas que encontrarmos no nosso dia a dia, Muito Boa Sorte! Para quem sabe assim o mundo se transforme em um lugar melhor!!!!!

GANBARIMASHOU!!!!!

TêNIS dE MESA 1

Hugo Hoyama é sondado para ser técnico da equipe feminina

GASPAR NóBREGA

Londres, quando perdeu por “doloridos” 4 a 3 – teve dois match points para fechar o jogo – também o fez pensar se deve ou não parar. “Joguei bem, perdi por detalhes. Para mim, aquela semana de pre-paração na França serviu para melhorar o ritmo, mas ainda faltou treinar um pouco mais com adversários do mesmo nível ou até mais forte que ele [Wang Zengyi]”, lamenta Hoyama, lembrando que, se passasse pelo polonês, enfrentaria outro chinês, mas naturalizado espanhol, He Zhi Wen. “Joguei uma vez contra ele, no Circuito Mun-dial Amazônico, realizado em Manaus, em setembro do ano passado, e ganhei. É difí-cil falar, mas dava para che-gar entre os 48 melhores”, disse Hoyama, acrescentando que, em relação ao Torneio Por Equipes, “sabíamos que o jogo contra Hong Kong não seria fácil [a equipe bra-sileira, que contou ainda com Thiago Monteiro e Gustavo Tsuboi, foi eliminada na pri-meira rodada por 3 a 0].

“Olimpíada é Olimpía-da. Se você está bem prepa-rado, os adversários também estão”, destaca Hoyama, que foi sondado para ser técnico da Seleção Brasileira Femi-nina. “Realmente existiu essa conversa, mas por enquanto não existe nada de concreto, apenas sondagem. Conversei com meu técnico Jean René e acho que minha experiência pode ser útil. Existe sim, uma boa chance de, no ano que vem, dividir meu tempo entre jogador e a funão de técnico. Até porque gosto de treinar as meninas. Seria muito legal sim”, observou Hoyama com exclusividade ao Jornal Nip-pak.

(Aldo Shiguti)

Quem ficou surpreso depois dos Jogos Olímpicos de Pequim,

em 2008, quando Hugo Ho-yama anunciou sua aposenta-doria, mas recuou e disputou as Olimpíadas de Londres, que o aguarde em 2016. Ape-sar de garantir que ainda não decidiu se continuará jo-gando ou se vai pendurar a raquete em 2013, o mesa-te-nista brinca com assunto.

“Se em 2016 o Rio de Ja-neiro sediará os Jogos Olím-picos, em 2020 Tóquio, que é minha segunda casa, está na disputa com Madri e Istambul”, diz Hoyama, que retornou no último dia 10 de Londres. “E se 2016 está logo aí, para 2020 são mais qua-tros anos”, comenta o atleta, afirmando que “motivação não falta”.

Mais sério, o atleta conta que, por enquanto, seu prin-cipal objetivo é continuar treinando e defendendo o Palmeiras/São Bernardo do Campo. “No ano que vem devo decidir se vou continuar representando a Seleção Bra-sileira ou se vou tentar mais um ciclo olímpico”, disse Hoyama, afirmando que não se sente incomodado quando questionam sobre sua apo-sentadoria.

“É normal. Já me pergun-tavam quando tinha 35 anos, agora, com 43 então...”, diz o atleta, afirmando que “tenho os pés no chão”. “Vou continuar jogando enquanto tiver moti-vação e jogando em alto nível, isto é, quero conquistar minha vaga na mesa e não ser convi-dado. Sei que, hoje, tenho ca-pacidade para isso”, destaca o mesa-tenista, que disputou sua sexta Olimpíada, igualando o número de participações do ia-tista Torben Grael e do cavalei-ro Rodrigo Pessoa.

Avó – Segundo ele, além de competitividade, outro mo-tivo que o faz continuar jo-

gando é sua família. “Sempre me emociono ao ver o sorriso estampado no rosto de minha avó, dona Kanako Yoshimoto, de 89 anos. Enquanto puder proporcionar exata alegria para ela e meus familiares, continuarei jogando”, conta Hoyama, que contabiliza 10 medalhas de ouro em sete

edições de Jogos Pan-Ame-ricanos – é superado apenas pelo nadador Thiago Pereira, com 12 títulos.

Londres – A atuação con-tra o chinês naturalizado polonês Wang Zengyi na estreia do Torneio Indivi-dual dos Jogos Olímpicos de

Hugo Hoyama quer continuar proporcionando alegria para sua avó, Kanako Yoshimoto

Hugo Hoyama decidirá se continuará mais um ciclo olímpico

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O tênis de mesa brasilei-ro viveu um momento histó-rico com a realização da 7ª etapa da Liga Nipo-Brasileira de Tênis de Mesa, realizada no Sesc Itaquera. Com uma megaestrutura de 60 mesas, todas de qualidade profissio-nal, o Itaquera Nikkey Clube, anfitrião do evento, tornou este Torneio o maior de to-dos os realizados na Améri-ca Latina, ficando atrás ape-nas de campeonatos mundiais envolvendo inúmeros países.

A Liga-Nipo-Brasileira parabeniza toda a equipe do Itaquera Nikkey Clube:

Presidente do Itaquera Nik-kei Clube: Decio SuzukiPatrono do tenis de mesa de Itaquera: Masaru MoritaCoordenador da Etapa: Ro-naldo Massaki MoritaDiretor de Departamento de Tenis de Mesa: Cesar Masaki YamamotoRepresentando o Sr Paulo Cesar Maximo - Subprefeito de Itaquera: Americo KikutaVereador: Gilson BarretoTécnicos: Reinaldo Hideo Yamamoto e Francisco AradoPedro de Toni/ Erika Dutra / Paulo Antunes e Jadiel Fer-reira do Sesc Itaquera

CONFIRA OS RESULTADOS FINAIS

Pré-Pré-Mirim Femini-no: 1) Fabiana Yuka Shinta-te (Aceas Suzano), 2) Bruna Kimi Oyafusom (Casa Ver-de); Pré-Mirim Feminino: 1) Amy Sekimoto (Itaquera), 2) Leticia Silva (Itaquera); Mirim Feminino: 1) Jacque-line Nagano (Itaquera), 2) Gabriela Barros (Bunka Sto André); Infantil Feminino: 1) Rafaella Hirayama (Ita-quera), 2) Nathália Rodrigues (Uceg); Geral Feminino: 1) Natalia Torino (Itaquera), 2) Carolina Keiko Peixoto Iraha (Casa Verde); Pré-Ladies: 1) Olga Uehara (Casa Verde), 2) Joana dos Santos (Itaque-ra); Ladies: 1) Taeko Ogaki (Acebon), 2) Akemi Mae-da (Represa); Pré-Pré-Mi-rim Masculino: 1) Henrique Kenji K. Noguti (Vale Ribei-ra / Arteme), 2) Guilherme Iraha (Casa Verde); Pré-Mi-

rim Masculino: 1) Rodri-go Araujo Severian Carvalho (ACEI-T3), 2) Naoki Oka-moto (AJAB); Mirim Mas-culino “A”: 1) Marcos Ino-hue (Itaim Keiko), 2) Gabriel Grossi (Itaim Keiko); Mirim Masculino “B”: 1) Samuel Taniwaki (Itaim Keiko), 2) Gabriel Pinheiro C. da Silva (ACEI-T3); Infantil Macu-lino “A”: 1) Vinicius Porte-la (Ateme), 2) Felipe Delpieri (Itaquera); Infantil Mascu-lino “B”: 1) Renan Gabriel de Oliveira (Poá), 2) Gus-tavo Oliveira (Uceg); Juve-nil Masculino “A”: 1) Da-niel Hoshi (Itaim Keiko), 2) Vitor Aoki (ACEI-T3); Ju-venil Masculino “B”: 1) Re-nan Vittor M. G. de Araújo (Poá), 2) Willian Fukase (Co-oper); Juventude: 1) Alfredo Neto (Ateme), 2) Leon Vini-cius Oliveira (Saldanha da Gama); Adulto Masculino “A”: 1) Luiz Lisboa (Bunka Sto André), 2) Diogo Fran-cisco N. Araújo (Nissei-Itu-peva); Adulto Masculino “B”: 1) Diego Coca Bastos (Vale Ribeira / Arteme), 2) Henrique Kimura (Nissei-Itu-peva); Pré-Senior “A”: 1) Rafael Voos (Itaim Keiko), 2) Fabian Noda (Nippon); Pré-Sênior “B”: 1) Clau-dio Tibana (Itaim Keiko), 2) Denis Itihara (Kenzen Vila Ré); Senhores “A”: 1) Celso Edamatsu (AJAB), 2) Milton Massayoshi Kaneko Vale Ri-beira / Arteme); Senhores “B”: 1) Edson Pinto Mesquita (Piracaia), 2) Joao Gomes (Jandira); Veteranos “A”: 1) Renato Domenech (Acre-pa), 2) Valmir Kazuhiro Ka-chiwazaki (Casa Verde); Ve-teranos “B”: 1) Oscar Yuji Otta (Sejel), 2) Gerson Taka-ra (Cooper); Super Vetera-nos “A”: 1) Kenichi Hamada (Acebon), 2) Mauro Uwago-ya (Kenzen Vila Ré); Super Veteranos “B”: 1) Yoshi-ro Katayama (Piracaia), 2) Claro Seirio Fussuma (Ace-bon); Elite: 1) Mauro Mas-saharu Thaira (Casa Verde), 2) Mario Higuchi (Represa); Troféu Eficiência – Medici-nas USP: Troféu Eficiência – 1) Itaquera (2453), 2) Casa Verde (2277), 3) Itaim Keiko (1265)

DivULGAçÃO

Sesc itaquera contou com uma megaestrutura: etapa histórica

TêNIS dE MESA 2

Liga e Itaquera Nikkey Clube realizam etapa histórica

Neste domingo, dia 19, o Estádio Municipal de Bei-sebol Mie Nishi, no Bom Retiro, será sede da etapa fi-nal do 10º Campeonato Pau-lista de Beisebol Adulto. As equipes do São Paulo e Med--USP decidem o título da competição em jogo marcado para começar às 13h.

Na partida preliminar, com início às 9h, Anhanguera e Atibaia, disputam o terceiro lugar. Após as partidas será realizada a cerimonia de en-cerramento com premiação para os classificados e melho-res atletas da competição.

Para chegar a final, o São Paulo venceu o Anhanguera por 5 a 4, dia 12, e no mesmo dia, Med­USP se qualificou vencendo o Atibaia, também pelo placar de 5 a 4. O time de beisebol universitário da Medicina da Universidade São Paulo, Med-USP, disputa uma final pela primeira vez.

A fase de classificação

teve início no dia 6 de maio com 12 equipes divididas em dois grupos, no A: Nippon--Blue Jays A, UniSant’Anna, Uceg de Guarulhos, Anhan-guera, Shida e São Paulo; e no B: Nippon-Blue Jays B, Ibiú-na, Atibaia, Med-USP, Gece-bs e Coopercotia. As quartas-­de­final foram disputadas dia 5, no Anhanguera Nik-

BEISEBOL

Med-USP e São Paulo brigam pelo título do Paulista/2012

kei Clube, em Santana do Parnaíba.

Segundo o presidente da Federação Paulista de Beisebol e Softbol, Olívio Sawasato, “o time da Med-USP surpreendeu os adversários e chegou pela primeira vez na final do Pau-lista Adulto”. “Este fato terá grande repercussão no beise-bol”, afirmou o dirigente.

FLAviO TORRES/FOTOmiDiA

competição chega a sua reta final neste fim de semana

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