jornal nippak - 01 a 07/06/2012

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ANO 15 – Nº 2372 – SÃO PAULO, 01 A 07 DE JUNHO DE 2012 – R$ 2,50 www.nippak.com.br 3 º Japan Matsuri acontece neste fim de semana com foco na cultura A Acenbo (Associação Cultural e Esportiva Nipo- -Brasileira de Osasco) rea- liza neste fim de semana (2 e 3 de junho), em sua sede esportiva, a terceira edição do Japan Matsuri – Fes- tival da Cultura Japonesa de Osasco. Considerado o maior evento da comuni- dade nikkei da região Oeste de São Paulo, o festival integra a programação do cinquentenário da cidade de Osasco e espera receber um público estimado em 20 mil pessoas. Para o pre- ——————————––————–——————————––—————————————––—————————| Pág. 03 Chateada, Jessica Yamada ainda sonha com Londres A polêmica decisão da Comissão Técnica da Se- leção Brasileira de Tênis de Mesa de levar a chinesa naturalizada brasileira, Gui Lin para os Jogos Olímpicos de Londres deixou Jéssica Yamada – que também estava no páreo – bastante chateada. Em entrevista ao Jornal Nippak, Jéssica Yamada, de 22 anos, disse “não en- tender” os critérios. “Na verdade, não parei para pensar se a convocação da Gui Lin foi justa ou injusta. Só não entendi a decisão da Confederação porque quem participou de todo o ciclo olímpico, quem par- ticipou do Pan e dos Mun- diais enquanto ela estava lesionada fui eu” sidente da Acenbo, Sussu- mu Araki, o principal obje- tivo do festival é preservar e divulgar a cultura japone- sa entre as novas gerações e também entre os não des- cendentes. “Acredito que estamos cumprindo nosso papel. Tanto que 70% do público que comparece ao Japan Matsuri é formado por não nikkeis”, explica Araki, acrescentando que a preocupação dos organiza- dores é oferecer ao público um leque variado de atra- ções. ——————————––———————————| Pág. 05 ARQUIVO PESSOAL ——————————––———————————| Pág. 06 OKINAWA – A comuni- dade okinawana que reside no Brasil esteve represen- tada nas comemorações dos 40 anos da devolução da ilha de Okinawa para o Japão através do presidente da Associação Okinawa Kenjin do Brasil (AOKB), Shinji Yonamine. A ceri- mônia oficial foi realizada no dia 15 de junho, no Centro de Convenções de Okinawa. Além do Brasil, estiveram presentes repre- sentantes das comunidades okinawanas da Argentina, Bolívia, Canadá, Filipinas, Havai, Los Angeles, Mé- xico e Peru. “Foi um en- contro formal. Tanto que o convite foi nominal e intransferível”, disse Yona- mine, que antes de desem- barcar na ilha passou antes por Paris, onde manteve contato com membros da comunidade de lá. ACENBO

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Jornal Nippak - 01 a 07/06/2012

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Page 1: Jornal Nippak - 01 a 07/06/2012

ANO 15 – Nº 2372 – SÃO PAULO, 01 A 07 DE JUNHO DE 2012 – R$ 2,50www.nippak.com.br

3º Japan Matsuri acontece neste fim de semana com foco na cultura A Acenbo (Associação Cultural e Esportiva Nipo--Brasileira de Osasco) rea-liza neste fim de semana (2 e 3 de junho), em sua sede esportiva, a terceira edição do Japan Matsuri – Fes-tival da Cultura Japonesa de Osasco. Considerado o maior evento da comuni-dade nikkei da região Oeste de São Paulo, o festival integra a programação do cinquentenário da cidade de Osasco e espera receber um público estimado em 20 mil pessoas. Para o pre-

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Chateada, Jessica Yamada ainda sonha com Londres

A polêmica decisão da Comissão Técnica da Se-leção Brasileira de Tênis de Mesa de levar a chinesa naturalizada brasileira, Gui Lin para os Jogos Olímpicos de Londres deixou Jéssica Yamada – que também estava no páreo – bastante chateada. Em entrevista ao Jornal Nippak, Jéssica Yamada, de 22 anos, disse “não en-

tender” os critérios. “Na verdade, não parei para pensar se a convocação da Gui Lin foi justa ou injusta. Só não entendi a decisão da Confederação porque quem participou de todo o ciclo olímpico, quem par-ticipou do Pan e dos Mun-diais enquanto ela estava lesionada fui eu”

sidente da Acenbo, Sussu-mu Araki, o principal obje-tivo do festival é preservar e divulgar a cultura japone-sa entre as novas gerações e também entre os não des-cendentes. “Acredito que estamos cumprindo nosso papel. Tanto que 70% do público que comparece ao Japan Matsuri é formado por não nikkeis”, explica Araki, acrescentando que a preocupação dos organiza-dores é oferecer ao público um leque variado de atra-ções.

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ARqUivO PESSOAL

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OKINAWA – A comuni-dade okinawana que reside no Brasil esteve represen-tada nas comemorações dos 40 anos da devolução da ilha de Okinawa para o Japão através do presidente

da Associação Okinawa Kenjin do Brasil (AOKB), Shinji Yonamine. A ceri-mônia oficial foi realizada no dia 15 de junho, no Centro de Convenções de Okinawa. Além do Brasil,

estiveram presentes repre-sentantes das comunidades okinawanas da Argentina, Bolívia, Canadá, Filipinas, Havai, Los Angeles, Mé-xico e Peru. “Foi um en-contro formal. Tanto que

o convite foi nominal e intransferível”, disse Yona-mine, que antes de desem-barcar na ilha passou antes por Paris, onde manteve contato com membros da comunidade de lá.

aCenbo

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2 São Paulo, 01 a 07 de junho de 2012JORNAL NIPPAK

Baixo: Prof. Eder (sábado das 9h às 18h)Aulas de Japonês: (básico, in-termediário e avançado) Profas. Keiko, 2ª e Isabel Kayoko, di-versos horários.Obs: aulas de Português para estrangeiro com Profa. Isabel Kayoko.Aulas de Inglês: (básico, inter-mediário e avançado) Prof.An-derson (sábado), Profa. Priscila (diversos horários).Aulas de Informática: Prof. Vic-tor Kawata (diversos horários)Aulas de teclado: Profa. Neide (diversos horários)Tênis de Mesa: Prof. Mario Nakao - Técnico da Butterflay (diversos horários).Onde: Nikkey Cultural (Praça Almeida Jr. 86 A, Liberdade)Informações: 11/3774-7456, 11/3774-7457 e 11/3774-4430 com Meily (das 9h às 17h e sá-bado das 9h às 14h)

AULAS DE DANÇAProfessores Sergio e Rosa Taira.Onde: Assoc. Shizuoka Kenjin (Rua Vergueiro 193, Liberdade)As 2ª e 3ªfeirasHorário: 13h às 17hInformações: 11/5588-3085 e 11/7174-8676

AULAS DE DANÇAOnde: Soc. Bras. de Cult. Ja-ponesa – Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade)As 5ª feirasHorário: 17h às 19hInformações: 11/5588-3085 e 11/7174-8676

Informações e divulgação de eventos com Cristiane Kisihara e-mail [email protected] ou Tel.11/3208-3977 e [email protected]

EDITORA JORNALÍSTICAUNIÃO NIKKEI LTDA.

CNPJ 02.403.960/0001-28

Rua da Glória, 332 - LiberdadeCEP 01510-000 - São Paulo - SP

Tel. (11) 3208-3977Fax (11) 3208-5521

Publicidade:Tel. (11) 3208-3977Fax (11) 3341-6476

[email protected]@nippak.com.br

Diretor-Presidente: Raul TakakiDiretor Responsável: Daniel Takaki

Jornalista Responsável: Takao Miyagui (MTb. 15.167)Redator Chefe: Aldo Shiguti

Redação: Luci J. YizimaColaboradores: Erika Tamura, Jorge Nagao, Kuniei Kaneko, Shigueyuki Yoshikuni, Célia Kataoka, Paulo Maeda, Cristiane

Kisihara e Osmar Maeda (Zona Norte)

Periodicidade: semanalAssinatura semestral: R$ 60,00

[email protected]

JORNAL NIPPAK

AGENDA CULTURALConCeRTo

Concertos MatinaisBANDA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULOOnde: Sala São Paulo (Praça Jú-lio Prestes 16, Estação Luz)Dia 10/06/2011Horário: 11hIngressos: Entrada Gratuita (in-gressos disponíveis na bilheteria da Sala São Paulo a partir da segunda-feira anterior ao con-certo). A partir de cinco ingres-sos será cobrado o valor de R$2,00 (cada ingresso).Informações: 11/3223-3966

CoRaL

CONCERTO DE OUTONO – CORAL FEMININO BUNKYOO Coral Feminino é composto por 38 participantes que se re-únem semanalmente para os ensaios, sob a orientação do maestro Teruo Yoshida, e apre-senta-se em eventos solenes e comemorativos da entidade.Onde: Pequeno Auditório da So-ciedade Brasileira de Cultura Ja-ponesa e de Assistência Social(Rua São Joaquim 381, Liberda-de).Dia 17/06/2012Horário: domingo, às 16hIngressos: Entrada Gratuita.Informações: 11/3208-1755

eSPeTÁCULo

DISNEY ON ICE 100 ANOS DE MAGIAMais de 60 personagens e 18 histórias clássicas.Classificação: Livre (acompanhados dos pais ou res-ponsáveis legais) ou a partir de 12 anos (desacompanhados)Onde: Ginásio do Ibirapuera (Rua Manoel da Nóbrega 1361, São Paulo).De 14 a 24/06/2012Ingressos: de R$50,00 a R$1400,00Informações e vendas de ingres-sos: www.ticketsforfun.com.br

QUYREY, UMA AVENTURA NA SELVANovo espetáculo do Circo dos Sonhos redefine as fronteiras da criatividade de imaginação em um show de circo para toda a fa-

mília.Classificação: LivreDuração: 90 minutos (com 02 atos)Onde: Circo dos Sonhos (Av. Nicolas Bôer 120, ao lado do Viaduto Pompéia)Dias 02, 03, 09, 10, 16, 17, 23, 24 e 30/06/2012 Horário: sábados, domingos e feriados 15h, 17h e 19h30.Ingresso: R$40,00 a R$300,00 Informações: 11/2076-0087 ou 2076-0001 e www.circodosso-nhos.com

A FAMILIA ADDAMSMusical com alguns efeitos es-peciais o espetáculo conta a historia de Wandinha a filha casal que arruma um namorado de família tradicional.Elenco: Marisa Orth, Daniel Boa ventura, Sara Sarres (alter-nante de Marisa Orth)Classificação: livreDuração: 150 minutosOnde: Teatro Abril (Avenida Bri gadeiro Luís Antônio 411)Em Cartaz por tempo indeter-minadoDias e horários: (Sex, Qui, Sáb e Dom) Quinta e sexta, 21h; sáb., 17h e 21h; dom., 16h e 20h. Ingressos: de R$ 70,00 a R$ 250,00www.ticketsforfun.com.brInformações: 11/4003-5588http://www.afamiliaaddams.com.br

eXPoSIÇÃo

E TAMBÉM O ELEVADOR, O VULCÃO E O JANTARMostra que reúne um conjunto de 20 trabalhos recentes de ANA PRATA, Curadoria de Paulo Miyada e Diego Matos.Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros)De 09/05 a 24/06/2012Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20hIngresso: Entrada GratuitaInformações: 11/2245-1900 ou www.institutotomieohtake.org.br

EXPOSIÇÃO “JOIAS DO DESERTO” Uma seleção do acervo etno-gráfico da historiadora There-za Collor. Com essa mostra, o

público terá a oportunidade de conhecer uma das mais raras coleções de todo o mundo – en-tre as reservas particulares e de museus – de jóias, vestimentas e acessórios de povos orientais, africanos e asiáticos. Concepção: Thereza Collor Curadora convidada: Ana Cristina Carvalho Onde: Galeria de Arte do SE-SI-SP – Centro Cultural FIESP – Ruth Cardoso (Av. Paulista 1313, Metrô Trianon-Masp)Até 10/06/2012Horário: 2ª das 11h às 20h, 3ª a sábado, das 10h às 20h, e do-mingo, das 10h às 19hAgendamento de grupos: 11/3146-7396, das 10h às 13h e das 14h às 17h. Ingresso: Entrada GratuitaInformações: 11/3146-7405 e 11/3146-7406

CIneMa

CINEMA BUNKYOTodas as quartas-feiras, a Co-missão de Biblioteca e Filmes do Bunkyo apresenta uma sessão de filmes japoneses. Os filmes são exibidos em idioma japonês, sem legenda. Além disso, uma vez ao mês, realizam o “Free Market” (Frima), uma feira de produtos diversos, com artesa-nato, obentô (alimentos), brin-quedos, livros e outros. Onde: Grande Auditório do Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade) Dia 06/06/2012Horário: Frima das 10h às 15h no Hall do Grande Auditório e a Sessão de Cinema às 13hIngresso: Sócios entrada franca e não-sócios pagam R$5,00Informações: 11/3208-1755

eVenTo

3º JAPAN MATSURI – Festi-val da Cultura Japonesa de OsascoO evento terá Oficinas Culturais de Ikebana, Cerimônia do Chá, Mangá, Pipa, Shodô, Espaço Criança, Origami e Kirigami. E Shows com Joe Hirata, Banda Nota Promissória e Viva Itália Show Musical.Onde: Acenbo (Rua Acenbo 100, Jd Umuarama)Dias 02 e 03/06/2012Horário: a partir das 10h Informações: 11/3684-0904 e [email protected]

KARAOKÊ DANCE TOKUSHIMAOnde: Tokushima Kaikan (R Antonio Maria Laerte 275, Me-tro Tucuruvi)Dia 02/06/2012Horário: 9h às 17hInformações: 11/4748-5896 Sra Inaba

KARAOKÊ DANCE TOKUSHIMA ESPECIALOnde: Tokushima Kaikan (R Antonio Maria Laerte 275, Me-tro Tucuruvi)Dia 03/06/2012Horário: 9h às 17hInformações: 11/4748-5896 Sra Inaba

AOBA-MATSURIFeira de verduras frescas e co-midas típicas.Onde: Miyagui Kenjin Kai (Rua Fagundes 152, Liberdade)Dia 03/06/2012Horário: 7h às 16h (almoço das 11h às 15h)Informações: 11/3209-3265

XXII FESTIVAL DO YAKISSOBAOnde: Assoc. Centro Social To-chigi do Brasil (Rua Capitão Ca-valcanti 56, Vila Mariana)Dia 03/06/2012Horário: 11h30 às 15hInformações: 11/5579-4166Ingresso: R$12,00 (antecipado) e R$14,00 (no dia do evento)

6º PRÊMIO INTERNACIONAL DE MANGÁPeríodo de inscrição: Até 15/06/2012Realização: Ministério das Re-lações Exteriores do Japão e Comitê Executivo do 6º Prêmio Internacional de Mangá

Mais informações e Inscri-ções: Embaixada ou Consulados Gerais do Japão http://fjsp.org.br/agenda/6premio_manga/

InSCRIÇÕeS

SELEÇÃO – Inscrição e entrega das obras para 6ª GRANDE EX-POSIÇÃO DE ARTE BUN-KYO 2012De 16 a 19/07/2012 (2ª a 5ª), das 10h às 17hTaxa de inscrição: R$170,00 por artistaOnde: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistên-cia Social (Rua São Joaquim 381, Liberdade)Arte Craft: 1º andar, sala 14 / Artes Plásticas: 1º andar, sala 15Informações: 11/3208-1755, com Aurora ou [email protected] Resultados da seleção: dia 30/07/2012 no site: www.bun-kyo.org.br

CURSo

NIKKEY CULTURAL - CURSOSKaraokê: aulas com o prof. e maestro Hideo Hirose (2ª, 3ª, 4ª, 6ª e sábado) e a profa. Tsuguiko Hongo (5ª).Dança Social: Prof. Murae do-mingo (de manhã), Prof. Hayashi (2ª das 15h às 20h), Prof. Tahira (6ª das 13h às 16h30), Profa. Lu-ciana Mayumi - Aulas de Tango (2ª e 4ª das 20h30 às 23h), Pro-fa. Massako Nishida (4ª das 9h às 16h), Prof. Willian (sábado à tarde), Profa. Sato Tazuko (sá-bado de manhã) e Profa. Yukie Miike (3ª, 5ª e domingo, diver-sos horários).Aulas de Violão, Guitarra e

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São Paulo, 01 a 07 de junho de 2012 3JORNAL NIPPAK

O monumento doado pelo Brasil quando do início da anexação de Okinawa ao Japão

CoMUnIdade

aoKb participa dos 40 anos dadevolução de okinawa ao Japão

ARqUivO PESSOAL

O Projeto de Lei (PL) 2.839/2011, que estabelece prioridade de julgamento de processos relacionados a cri-mes hediondos, foi aprovado por unanimidade pela Comis-são de Segurança Pública e Combate ao Crime Organi-zado da Câmara dos Deputa-dos.

A proposta, de autoria da deputada federal Keiko Ota (PSB-SP), já contava com parecer favorável do relator, o deputado Efraim Filho (DEM-PB), antes de ser ava-liado pelos demais integran-tes da comissão.

CoMbaTe ao CRIMe oRGanIZado

Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime organizado da Câmara aprova proposta de Keiko ota

DivULgAçÃO

A deputada federal Keiko Ota: “Proposta legítima”

Agora, o PL 2.839/2011 segue para análise da Comis-são de Constituição e Justiça. Uma vez aprovado, passa a ter condições de ser levado a votação no plenário da Câ-mara.

“Tenho expectativa de que este projeto de lei deve obter parecer favorável na última comissão. Trata-se de uma proposta legítima que visa alterar o Código Penal, de modo a combatermos a onda de crimes hediondos que, in-felizmente, ainda existem hoje em dia”, afirma Keiko Ota.

Shinji Yonamine durante recepção com o governador de Okinawa, Hirokazu Nakaima

COLUNA DA ERIKA TAMURA

Katehomu – a visita do professor

tas as casas. É só solicitar na escola.

Acho muito difícil im-plantar o modelo japonês de educação no Brasil, pois é muita disciplina, mas a essência, a ideia poderia pelo menos ser cogitada, porque realmente a criança será um adulto com noção de cidadania e respeito ao próximo como palavras prioritárias.

Ontem, na visita do pro-fessor em casa conversa-mos sobre o desempenho da minha filha, mas também tocamos no assunto cultu-ral, e todas as diferenças que envolvem tanto um país como o outro. Servi café bra-sileiro com pão de queijo, não preciso nem dizer que o professor adorou, e ainda re-petiu o pão e o café!

E são esses valores que foram se perdendo e vejo que aqui no Japão se valoriza muito: o inte-resse dos pais pelo estu-do dos filhos e o interesse do professor pelo cotidiano doméstico da criança.

São detalhes que na vida da criança faz toda a dife-rença, e isso não pode ser passado despercebidamente, temos que envolver as crian-ças com esses diferenciais para quem sabe, no futuro termos uma valorização da educação dentro dos princi-pais requisitos para o desen-volvimento e bem estar so-cial da humanidade.

*Erika Tamu-ra nasceu em Araçatuba (SP) e há 14 anos reside no Japão, onde trabalha com desenvol-

vimento de criação. E-mail: [email protected]

Na escola japonesa, logo que se inicia o ano letivo, o professor dos alunos visita a casa de cada aluno. Um por um.

E essa semana foi a vez do professor da minha fi-lha visitar a minha casa. É uma visita rápida de meia hora, tudo agendado ante-cipadamente, com roteiro programado. O professor vem e fala sobre o compor-tamento da criança dentro da escola, elogios e críticas são colocados na mesa.

Em contrapartida, os pais também podem falar tudo o que pensam, é a hora de ti-rar todas as dúvidas e testar o professor.

Independente do conte-údo do encontro, acho válido é essa iniciativa das escolas japonesas. É uma forma de tentar aproximar os pais dos alunos com seus professores e com a própria escola, e o maior beneficiário de tudo isso com certeza é a criança.

No Brasil, tenho amigos que são professores, e eles relatam que a maior dificul-dade é fazer uma aliança en-tre pais e professores num objetivo comum, que é a educação da criança.

Esse estreitamento na relação entre pais e profes-sores, pode significar o pri-meiro passo para uma boa comunicação no relacio-namento que irá contribuir para a base de uma educa-ção qualificada.

Muitos brasileiros que possui filhos que frequentam a escola japonesa, não com-preendem o idioma japonês, para isso as escolas onde há uma grande concentração de brasileiros, disponibilizam de intérpretes para acompa-nhar os professores nas visi-

A comunidade okinawa-na que reside no Bra-sil esteve representada

nas comemorações dos 40 anos da devolução da ilha de Okinawa para o Japão através do presidente da Associação Okinawa Kenjin do Brasil (AOKB), Shinji Yonamine. A cerimônia oficial foi realizada no dia 15 de junho, no Centro de Convenções de Okinawa. Além do Brasil, estiveram presentes representantes das comunidades okinawanas da Argentina, Bolívia, Canadá, Filipinas, Havai, Los Ange-les, México e Peru.

“Foi um encontro formal. Tanto que o convite foi nomi-nal e intransferível”, disse Yo-namine, que antes de desem-barcar na ilha passou antes por Paris, onde manteve con-tato com membros da comu-nidade de lá, entre eles a pre-sidente da associação, Yoko Oshiro. “A comunidade oki-nawana na França deve ter uns 20 representantes e lá, como no resto da Europa, eles são referências, como professo-res de karatê ou artistas”, ex-plicou Yonamine, que chegou em Okinawa a tempo de par-ticipar da limpeza do monu-mento instalado no jardim do Palácio do Governo de Oki-nawa., doado pela comuni-dade okinawana do Brasil em 1972 para comemorar a devo-lução de Okinawa ao Japão.

“Foi um momento mar-cante porque, na época, for-taleceu o espírito uchinachu e que foi resgatado agora atra-vés do Brasil”, disse Yonami-ne, lembrando que a Zaihaku Okinawa Kenjinkai (Associa-cao dos Provincianos de Oki-nawa no Brasil) então presi-dida por Mosei Yabiku enviou uma mensagem gravada em uma placa de pedras.

S e g u n d o Yonamine, foi um dos poucos eventos “es-pontâneos” em Okinawa para marcar a data. “Okinawa, em si, não festejou. Quase não se via movimento nesse sentido. Foi uma sole-nidade mais a nível governa-mental. Parti-ciparam da ce-rimônia reali-zada no Centro de Convenções os principais manda t á r i o s j a p o n e s e s , como o pri-meiro-minis-tro Yoshihiko Noda”, disse o presidente da AOKB, que foi recebido em audiência pelo governador de Okinawa, Hi-rokazu Nakaima.

Segundo Yonamine, Noda reafirmou o compromisso do governo japonês em renovar a ajuda para Okinawa por mais 10 anos. “Esses recur-

sos têm contribuído para uma série de eventos, sejam eles estruturais ou sociais”, afirmou Yonamine que des-tacou, no entanto, a necessi-dade do governo japonês de dar mais atenção aos proble-mas de Okinawa.

A base militar dos

EUA, conta, deve conti-nuar provocando discussões por muito tempo. As tropas americanas não sairão de lá porque eles a consideram um ponto estratégico. Mas é um tema que compromete muito pois fortalece os grandes em-preendimentos em detrimento da população local. A praia, por exemplo, é restrita aos tu-ristas”, esclarece Yonamine, acrescentando que a unifica-ção afetou o processo de inte-gração com o Japão.

Raízes – “Okinawa tem se engajado com o foco de fortalecer o dialeto ofi-cial do Japão, mas acabam esquecendo suas raízes. As próprias autoridades oki-nawanas já não falam mais o dialeto e ficam admi-rados quando nos ouvem falar”, explica, acrescen-tando que a tendência é o Japão fazer o caminho in-verso, ou seja, uma volta às raízes. “E quando Okinawa descobrir que estava certa ao preservar suas tradições, já terá assimilado a integração e terá que redescobrir suas origens”, conta Yonamine.

“Hoje, o Japão vive num sistema verticalizado onde a maior preocupação é o isola-mento, isto é, as dificuldades de relacionamento. Os japo-neses tiveram uma experi-ência no ano passado, com a tragédia de 11 de março. Foi um baque porque o governo mentiu e as empresas também traíram a confiança já que mui-tos ficaram desempregados. O isolamento, talvez, faça com que as relações familiares vol-tem, algo que para os okina-wanos é muito importante já que para os okinawanos a fa-mília é a base de sustentação”, observa Yonamine.

(Aldo Shiguti)O selo comemorativo dos 40 anos da devolução

CIdadeS/MonTeS CLaRoS

MG anuncia parceria com Japão para avaliar tremores

O município de Montes Claros (MG) deve ganhar uma estação sismográfica fixa para monitoramento de tremores de terra. A novi-dade foi anunciada durante coletiva de imprensa reali-zada pela Prefeitura, no úl-timo dia 25, pelo secretário--executivo da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (CEDEC-MG), tenente-coronel PM, Fabiano Villas Boas.

Segundo o comandante, o aparelho já está sendo adqui-rido através de uma licitação internacional promovida pelo Governo de Minas. No mu-nicípio, a manutenção e uso do sismógrafo contarão com parceria da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). “Vai ser insta-lado e funcionar ainda neste ano. Enquanto isso, possíveis tremores serão cobertos pelos sismógrafos que estão vindo da UnB”, disse.

O militar também anun-ciou parceria com estudiosos da Universidade de Nagoya para uma visita técnica em

Montes Claros: “Especialis-tas do Japão estão vindo para a cidade. Vai haver convênio de cooperação técnica”.

Fabiano lembrou do empenho de equipe conjunta para atendimento da popula-ção durante os últimos sis-mos registrados na cidade, o maior deles de 4.5 graus na Escala Richter, no dia 19 de maio. “De imediato, criamos posto de comando formado por representan-tes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, COMDEC e CEDEC. Notamos durante as vistorias danos somente em imóveis onde não exis-tem estrutura mínima com vigas”, relatou.

Por fim, ressaltou ainda que outras ações devem ser estruturadas ao longo do tempo para que, quando acontecerem outros abalos, a população esteja preparada. “As pessoas se assustaram muito. O momento é transmitirmos tranquilidade”, concluiu.(da Prefeitura de Montes Claros)

Especialista da UnB tranquiliza população de Montes Claros

DivULgAçÃO

Hirokazu Nakaima com os participantes da cerimônia

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4 São Paulo, 01 a 07 de junho de 2012JORNAL NIPPAK

COLUNA DA MEIRY KAMIA

Síndrome de burnout – o estresse do trabalho

Durante a consulta, Ce-lina, que atua como gerente da área de TI de uma insti-tuição financeira, não sabia dizer exatamente quando os sintomas começaram porque fora algo progres-sivo, há meses sofria cons-tantemente de dores de ca-beça, insônia, sensação de exaustão e problemas gas-trointestinais. Aliado a isso, o estado emocional de Celi-na com relação ao trabalho também não era dos melho-res, sentia-se irritada, pres-sionada pelo trabalho, ti-nha problemas com a chefia, trabalhava com prazos im-possíveis de serem cum-pridos, com uma equipe e um sistema falhos, o que a deixava com uma constante sensação de falta de eficá-cia e falta de esperança no trabalho, por mais que se empenhasse, tinha a sen-sação de que nunca iria al-cançar as metas estipuladas a ela. Com o tempo, foi adoecendo com mais facili-dade, e as gripes, que antes eram facilmente controladas com analgésicos, agora a derrubavam na cama, e, nos últimos tempos, problemas cardíacos começaram a sur-gir obrigando-a a faltar no serviço e buscar ajuda médi-ca. Mais tarde, conversando com seu médico, percebeu que seus problemas de saú-de foram ocasionados pela exposição crônica a agentes estressores no trabalho, e foi assim que Celina conheceu a Síndrome de Burnout.

A Síndrome de Burnout é um estresse relacionado ao trabalho que resulta da luta prolongada do paciente contra agentes estressores no trabalho, e está sendo cada vez mais estudada por conta de sua correlação com o baixo rendimento e com-prometimento com a em-presa, absenteísmo (falta no trabalho), aumento de aci-dentes no trabalho, intenção de deixar o emprego e alta rotatividade.

Os sintomas físicos do Burnout podem incluir do-res de cabeça, transtornos gastrointestinais, tensão muscular, hipertensão, epi-sódios de resfriado/gripe, distúrbios do sono, proble-mas cardíacos, dor lombar, ansiedade e depressão.

Na área de serviços, o Burnout é composto por três elementos principais:

• Exaustão emocional: caracterizada pela falta de energia e sensação de esgo-tamento dos recursos emo-cionais.

• Despersonalização: marcada pelo tratamento dos clientes como se fossem objetos e não pessoas.

• Realização profissio-nal: caracterizada pela ten-dência de avaliar a si mesmo de forma negativa.

Pesquisas apontam que a questão emocional é de grande importância na vi-vência do estresse. A pes-quisa de Sheena Johson e cols (2005) mostrou que algumas profissões como policiais, professores, en-fermeiros e até mesmo Call Center, podem ser mais vulneráveis ao estresse por serem profissões que exi-gem: 1) interação direta ou por telefone com clientes; 2) as emoções mostradas nesses empregos têm por

objetivo influenciar as ati-tudes e comportamentos de outras pessoas; e 3) a de-monstração dessas emoções devem seguir regras. Em ou-tras palavras, todos eles de-vem manter a calma, serem cordiais e mostrarem au-tocontrole. Outros estudos apontam para o fato de que essa dissonância emocional, que é sentir uma coisa e ter que demonstrar outra, pode resultar em sensações de hipocrisia, levando à baixa auto-estima e até mesmo à depressão.

Entretanto, os estudos também apontam que a pro-pensão ao estresse não é igual para todas as pessoas. Algumas serão mais e ou-tras menos atingidas, e ou-tras não sofrerão estresse. O que diferencia são os traços de personalidade e os re-cursos internos que as pes-soas possuem para lidarem com as adversidades do tra-balho, esses recursos se-rão mais eficientes quanto maior for o conhecimento de si mesmo. Portanto, a boa notícia é que boa parte da solução também pode estar ao seu alcance, ou seja, você pode amenizar o impacto negativo dos problemas re-lacionados ao trabalho sobre sua qualidade de vida física e psíquica.

É claro que não há fór-mula certa contra o estresse, justamente por ser um con-junto de variáveis externas (relacionados ao ambiente) e internas (relacionado às questões psíquicas) que nos torna mais ou menos vulneráveis ao estresse. Mas é possível adotar algumas medidas que auxiliam na manutenção da saúde contra o estresse, seguem algumas dicas:

• Pratique exercícios: o estresse lesa menos pessoas fisicamente ativas. Procure fazer algo que sinta prazer: caminhadas leves, natação, ginástica localizada, yoga, etc.

• Tenha um hobby: caso o seu trabalho não lhe pro-porcione prazer, mas você se sente impossibilitado de sair imediatamente por questões financeiras, uma saída é de-senvolver um hobby. É pre-ciso encontrar prazer de al-guma forma no trabalho, o hobby seria uma espécie de segundo trabalho, onde a pessoa pode focar a atenção sem tantas interrupções, em ambiente mais controlado e encontrar prazer no pró-prio processo do trabalho. Já vi vários casos em que o hobby se tornou profissão. Pense nisso!

• Procure pensar posi-tivo: tenha consciência de que preocupação demais não solucionará o problema. Criatividade só vem quando a mente está tranqüila.

Conheça a si mesmo: só assim você descobrirá as melhores formas de lidar com as adversidades da vida e superar os desafios de forma mais positiva e sadia. Lembre-se que todos nós te-mos problemas, o que di-ferencia é a forma de lidar com os eles.

MEIRY KAMIA - Palestrante, Psicóloga, Mestre em Admi-nistração de Empresas e Con-sultora Organizacional. Site: www.meirykamia.com; e-mail: [email protected]

ReLaÇÕeS bILaTeRIaIS

Pimentel quer mais investimentos japoneses em infraestrutura

REPRODUçÃO

O ministro Fernando Pimentel.

O ministro do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior,

Fernando Pimentel, reuniu-se no último dia 29 em Tóquio, no Japão, com autoridades governamentais e empresa-riais em busca de investimen-tos para projetos brasileiros nas áreas de infraestrutura e de tecnologia. Ele citou opor-tunidades de negócios princi-palmente em portos, aeropor-tos, rodovias e na indústria naval, de acordo com a asses-soria do ministério.

Foi o primeiro dia de contatos na viagem de uma se-mana que o ministro Pimentel empreende ao Japão, a Coreia do Sul e ao Catar. De acordo com o comunicado do minis-tério, Pimentel convidou as empresas japonesas a partici-parem do projeto de trem-ba-la que o governo pretende im-plantar na ligação Rio de Ja-neiro-São Paulo-Campinas, e pediu a participação japonesa no “esforço” de desenvolvi-mento da indústria naval bra-sileira.

Segundo Pi-mentel, nos pró-ximos seis a oito anos, o Bra-sil necessitará de aproximada-mente 500 em-barcações, en-tre navios de apoio e sondas de perfuração flutu-ante para explo-ração de petróleo na camada de pré-sal, e “o Ja-pão dispõe de tec-nologia que pode-ria nos ser muito útil”. Pimentel disse que o mi-nistro japonês dos Transportes, Takashi Maeda, manifestou interesse de seu país partici-par dos projetos.

Em palestra no Keidan-ren – congênere da Confede-ração Nacional da Indústria, que reúne os pesos-pesados do empresariado japonês – Pimentel destacou as muitas oportunidades de negócios

no Brasil e falou do objetivo governamental de atrair mais indústrias, além de “abrir ca-minho” para que as empre-sas estrangeiras já instaladas no país ampliem seus inves-timentos.

Ainda conforme o minis-tro, o objetivo brasileiro é le-var novas empresas para o

Brasil e abrir caminho para que aquelas que já estão ins-taladas no país ampliem seus investimentos. Do presi-dente da Keidanren, Hiroma-sa Yonekura, Pimentel ouviu que o interesse pelo Brasil é crescente. Uma demons-tração desse interesse foi a presença de aproximada-mente 700 empresários japo-neses no seminário “Inves-tindo no Brasil”, promovido na ultima segunda-feira pela Embaixada do Brasil em Tó-quio e pelo jornal econômico Nikkei.

Mitsubishi – Pimentel tam-bém se reuniu nesta terça-fei-ra com o presidente da Mitsu-bishi Corporation, Ken Ko-bayashi, para discutir novas áreas de interesse da multi-nacional japonesa no Brasil. Presente nos setores auto-motivo e de comércio inter-nacional, a empresa pretende investir em engenharia naval e monitoramento de risco de desastres naturais.

(Agência Brasil)

As oportunidades de in-vestimentos, negócios e par-cerias com a Bahia nos seg-mentos de infraestrutura, lo-gística, mineração e trans-portes foram apresentadas pelo secretário estadual do Planejamento, José Sergio Gabrielli, em Tóquio, no Japão, durante um evento promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Japão, rea-lizado nesta semana, com a

participação de mais de 200 empresários.

Uma das expectativas do titular da Seplan é ampliar a participação de empresas ja-ponesas no estado. Segundo dados da Câmara de Comér-cio e Indústria Japonesa do Brasil, a Bahia é o quinto es-tado brasileiro em volume de recursos investidos por em-presas japonesas no país, en-tre os anos de 2004 e feve-

Empresários japoneses conhecem oportunidades de investimentos na BA

reiro de 2012, totalizando R$ 1,15 bilhão.

Prêmio – Durante o evento, José Sergio Ga-brielli recebeu o prêmio CCBJ Awards 2011, que o reconhece como executivo que mais se destacou nas re-lações comerciais e empre-sariais entre o Brasil e o Ja-pão no ano passado.(Secretaria de Comunica-ção Social)

Cento e setenta operários já trabalham na construção do Estaleiro Enseada do Pa-raguaçu (EEP), no município de Maragogipe, Recôncavo baiano. A obra está na fase inicial, com a realização dos serviços de supressão da vegetação, resgate da fauna e flora e terraplanagem. É o maior investimento da ini-ciativa privada na Bahia e na área da indústria naval com execução iniciada no Bra-sil, sob o comando de um consórcio formado pelas em-presas Odebrecht, OAS, UTC e Kawasaki.

A conclusão dos traba-lhos está prevista para 2014,

e até lá serão investidos R$ 2 bilhões na construção e contratação de mais de três

mil operários. Quando o EEP estiver pronto, o es-tado ganhará mais um ponto

Operários já trabalham na construção do Estaleiro Enseada do Paraguaçu que tem participação da Kawasaki

bahIa

estaleiro enseada do Paraguaçu começa a sair do papelDivULgAçÃ

de produção de navios e plataformas de exploração de petróleo, reaquecendo a eco-nomia do Recôncavo e reco-locando a Bahia no mapa da indústria naval brasileira.

O governo do Estado apoia o empreendimento com obras de infraestrutura ro-doviária, além de auxílio na obtenção do financiamento, que é do governo federal, por meio do Fundo de Mari-nha Mercante. Ainda como parte dos esforços para res-gatar a indústria naval, foi criada em 2009 a Secretaria Extraordinária da Indústria Naval e Portuária (Seinp), que centraliza as ações do es-tado voltadas à viabilização de empreendimentos na área.

Encomendas – De acordo com o secretário da Indústria Naval, Carlos Costa, o novo estaleiro baiano terá tecnolo-gia e capacidade para aten-der aos mercados nacional e internacional. “O empreendi-mento terá condição de ofe-recer em tempo hábil equi-pamentos de ponta para to-dos os mercados. As empre-sas vão trabalhar com toda a tecnologia e atenderão não só encomendas de embarcações para a indústria naval civil, mas também para a indústria militar”.

Antes mesmo de começar a operar, o estaleiro já recebeu a encomenda de seis sondas de exploração de petróleo. As unidades fazem parte de um contrato com a Sete Brasil, empresa fornecedora da Pe-trobras. A estimativa dos em-presários é de um faturamen-to anual de R$ 600 milhões.

(Secretaria de Comunica-ção do Governo da Bahia)

Page 5: Jornal Nippak - 01 a 07/06/2012

São Paulo, 01 a 07 de junho de 2012 5JORNAL NIPPAK

CIdadeS/oSaSCo

3ª edição do Japan Matsuri espera receber mais de 20 mil visitantes neste fim de semana

DivULgAçÃO

A Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcio-nais) de Araçatuba realizou no úlimo dia 30, cerimônia de en-trega do micro-ônibuatravés do “Projeto de Aquisição de Micro-ônibus para Transporte Escolar da Escola de Educa-ção Especial de Araçatuba”. A cerimônia contou com a pre-sença do cônsul geral do Ja-pão em São Paulo, Kazuaki Obe, e da presidente da Apae

de Araçatuba, Cléia Dalva Souza Parreira.

A Apae de Araçatuba foi fundada em 1970 e atende atualmente cerca de 550 pes-soas com deficiência intelec-tual e múltipla. A cooperação, de aproximadamente R$ 197 mil, possibilitou a aquisição de um micro-ônibus adaptado permitindo um transporte seguro e adequado às pessoas com deficiência.

CIdadeS/aRaÇaTUba

apae recebe micro-ônibus do governo japonês

DivULgAçÃO

Fachada da Apae de Araçatuba fundada em 1970

Em sessão solene reali-zada no último dia 18 na Câ-mara Municipal de Curitiba, a professora, escritora, pes-quisadora e historiadora Te-reza Hatue de Rezende foi homenageada com o título de Cidadã Honorária de Curiti-ba. Segundo o autor da ho-menagem, vereador Jorge Yamawaki (PSDB), “esse tí-tulo é o mais importante das homenagens”. “É concedido a personalidades de des-taque que contribuem de forma engrandecedora, não somente para o âmbito no qual convivem, mas de modo abrangente à coletividade”, justificou Yamawaki.

Yamawaki falou so-bre o currículo da profes-sora, que nasceu em Itaí (SP), é graduada em Filoso-fia, Ciências e Letras e tam-bém em Biologia Cultural. Especializada em Literatura Brasileira pela USP, é, ainda, professora de Línguas, Lite-ratura Portuguesa, Arte e Es-tética, escritora e palestrante. Ao longo de sua carreira, Te-reza desenvolveu inúmeros projetos e proferiu pales-tras em cursos de graduação, escolas, hospitais, asilos.

Lecionou no colégio es-tadual Vicente Rio, de Lon-drina; foi vice-diretora do Centro de Letras e Ciên-cias Humanas e chefe dos colegiados de Ciências e Artes da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Chefiou o primeiro intercâmbio Brasil--Japão sob a chancela do Mi-nistério da Educação; traba-lhou na Secretaria de Estado

da Cultura; chefiou o gabi-nete da vice-governadoria do Paraná; exerceu cargos de as-sessoria e de chefia na presi-dência da Federação das In-dústrias do Estado do Pa-raná (FIEP), entre outros.

Homenagens – Em reconhe-cimento aos seus trabalhos, a

professora também recebeu muitos títulos e homenagens. Destacam-se, entre eles, o Troféu “Mulher Influente”, concedido pelo jornal MG Turismo, de Belo Horizonte; diplomas de honra ao mérito, concedidos pela Associação Brasileira de Escritores de São Paulo, pelo Consulado

do Senegal e pela Assembleia Legislativa do Paraná; men-ção de louvor na Câmara de Vereadores de São Paulo e diploma da Bussiness Pro-fessional Women (BPW), no Dia Internacional da Mulher. Destacou-se em atividades literárias, escrevendo mui-tos artigos para publicação em jornais e editoras, além de livros. Para finalizar, Jorge Yamawaki ressaltou que a conduta das boas ações em prol da humanidade faz o ho-mem avançar rumo à sabedo-ria e que a celebração da noite era um exemplo de cidadania.

Agradecimento – Em seu agradecimento, a professora lembrou que o homem é feito de barro e comentou sobre o barro de que foi feita. Falou da saga da família, do tino literário da mãe, dos livros recebidos de seu pai. Recordou dos tempos escolares e das pessoas que a ensinaram a forjar seu lado po-lítico. Disse que se sentia muito honrada com o título, que de-veria ser divido com a famí-lia e as equipes de trabalho. Citou Mahatma Gandhi e os sete pecados capitais respon-sáveis pelas injustiças sociais, que são: riqueza sem traba-lho, prazeres sem escrúpulos, conhecimento sem sabedoria, comércio sem moral, política sem idealismo, religião sem sacrifício e ciência sem hu-manismo. Concluiu afirmando que continua combatendo um bom combate e conservando a fé.(do site da Câmara Munici-pal de Curitiba)

Tereza Hatue de Rezende disse que compartilha o título com fami-liares e, em especial, com o marido, o jornalista Claret de Rezende

CIdadeS/CURITIba

Tereza hatue de Rezende recebe cidadania honoráriaANDERSON TOzATO

A professora Tereza Hatue de Rezende e o vereador Jorge Yamawaki com o título de cidadã honorária de Curitiba

A Acenbo (Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira de

Osasco) realiza neste fim de semana (2 e 3 de junho), em sua sede esportiva, a terceira edição do Japan Matsuri – Festival da Cultura Japone-sa de Osasco. Considerado o maior evento da comunidade nikkei da região Oeste de São Paulo, o festival integra a programação do cinquen-tenário da cidade de Osasco e espera receber um público estimado em 20 mil pessoas.

Neste ano, a equipe res-ponsável pela infraestrutura do Japan Matsuri inovou na disposição das tendas. Para proteger o público de um eventual mal tempo, ha-verá duas grandes tendas que abrigarão a praça de alimen-tação, as barracas de gastro-nomia, o palco e o bazar.

Para o presidente da Acen-bo, Sussumu Araki, o prin-cipal objetivo do festival é preservar e divulgar a cultura japonesa entre as novas gera-ções e também entre os não descendentes.

“Acredito que estamos cumprindo nosso papel. Tanto que 70% do público que comparece ao Japan Matsuri é formado por não nikkeis”, disse Araki em entrevista ao Jornal Nippak. Segundo ele, a preocupação dos organiza-dores é oferecer ao público um leque variado de atrações. “Nossa proposta é realmente manter a cultura japonesa”, destaca o presidente, lem-brando que todas as 15 candi-datas do Concurso Miss Nik-kei Osasco 2012 desfilarão com trajes, incluindo o yuka-ta, cedidos pelo empresário japonês e grande colaborador da Acenbo, Mitsuo Akatsuka.

Entre as atrações de palco, estão confirmadas as apresen-

tações de Joe Hirata; Ban-da Nota Promissória; Melis-sa Kunioyoshi, do programa do Raul Gil; Oriental Magic Show; Teatro Kagura, de Hi-roshima Kenjikai; Awa Odo-ri, do Grupo Represa; Kasa Odori, de Tottori Kenjikai; Alexandre Hayafuji; Ma-rio Tibana; Hiro e Eid; gru-po Amigos do Choro; e, para alegrar a colônia italiana de Osasco, a Banda Viva Italia.

Durante os dois dias ha-verá workshops de cerimô-nia do chá; exposição sobre a influência da comunidade ja-ponesa na história de Osasco; oficinas de ikebana, origami, kirigami, shodo, tako (pipa) e mangá; atividades para crianças; apresentações de taiko, artes marciais e show pirotécnico.

Haverá um grande bazar composto por mais de 40

barracas, com artesanato e produtos nacionais e impor-tados. Na área gastronômica, uma praça de alimentação oferecerá opções para todos os gostos. Além de pratos japoneses como yakissoba, udon, sashimi, gomokugo-han, gyoza, tenpurá e oko-miyaki, haverá barracas com comida alemã, comida portu-

Realizado no dia 12 de maio, no auditório Cen-tenário da Imigração Ja-ponesa no Brasil, o con-curso Miss Nikkei Osasco 2012 escolheu a miss e das princesas que representarão a beleza e a simpatia das nikkeis da região de Osas-co, durante a realização do 3º Japan Matsuri.

O concurso contou com a participação de 15 candi-datas que foram avaliadas

por uma comissão composta por sete jurados, seguindo critérios que levaram em conta não apenas a beleza, mas também a desenvoltura, a elegância e a simpatia da candidata. Todas desfilaram de trajes de gala e yukata e responderam a perguntas sorteadas no momento de sua apresentação.

Jaqueline Midori Tomina-ga Gouveia, conquistou o tí-tulo e representará a Acenbo

no 3º Japan Matsuri, o Fes-tival de Cultura Japonesa de Osasco, e em todos os even-tos futuros que serão reali-zados durante o período de seu reinado.

Rackel Chikako Ya-mamoto, Sabrina Nishio-ka e Alessandra Yuri Ko-chi são as três princesas que auxiliarão a miss em suas atividades. Alana Sayuri Hashimoto levou o prêmio de Miss Simpatia.

Jaqueline Tominaga é a representante da Acenbo no 3º Japan Matsuri

Objetivo do Japan Matsuri é preservar e divulgar a cultura japonesa também entre os não descendentes

Público poderá participar das oficinas de shodo durante os dois dias

Demonstração de artes marciais também faz parte do evento

guesa, lanches e doces. Tam-bém estarão presentes alguns itens típicos de festas juni-nas como pipoca, cocada, derivados de milho, vinho quente e quentão.

Estacionamentos – Para maior conforto e comodidade dos visitantes, a Acenbo pos-sui uma área de 30 mil m² e um estacionamento com ca-pacidade para 600 carros. Além do estacionamento da associação, que será pago, o visitante também contará com dois estacionamentos gratuitos: o bolsão da Rua Giusepe Ferrari, 25 (próximo

ao local do evento) e o bol-são da Prefeitura de Osasco, localizado na Rua Narciso Sturlini. Um ônibus circular gratuito fará o trajeto entre o bolsão da Prefeitura e a sede da Acenbo.

(Aldo Shiguti)

3º JAPAN MATSURIQuando: Dias 2 e 3 De junho. a partir Das 10h

onde: rua acenbo (travessa Da av. Martin Luther King), 100 - jarDiM uMuaraMa, osas-co entrada: r$ 5,00tel.: 11/3684-0904Site: www.japanMatsuri.coM.br

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6 São Paulo, 01 a 07 de junho de 2012JORNAL NIPPAK

SUKIYaKI do beM

Ceramista hideko honma promove 6ª edição no Tivoli Mofarrej

LUCi JúDiCE YiziMA

COLUNA DO JORGE NAGAO

direitoEra uma vez um rapaz

direito que conheceu, na rua Direita, uma moça direita. O olho direito e o esquerdo dele se cruzaram com o es-querdo e o direito dela. Ele se entusiasmou, foi atrás dela e postou-se à sua direita.

- E aí, beleza?- ele mal conseguiu falar direito. Ela era realmente uma beleza. Tinha os olhos de ressaca, como os de Capitu. Ele tam-bém tinha olhos de ressaca por conta dos chopps do dia anterior quando tomou tudo o que tinha direito. Ela, enigmática, apenas sorriu. Era hora do almoço, en-tão ao moço veio a idéia de convidar a moça para al-moçar. Entre uma garfada e outra, seus olhares iam da direita pra esquerda.

Analisavam-se para ver se tinha futuro aquele encon-tro inusitado no lado direito da Rua Direita. Trocaram os telefones e se despediram com um beijo respeitoso, porém emocionado na face. No dia seguinte, almoça-ram juntos novamente. Ele roubou o primeiro beijo, implorou pelo segundo, pe-diu o terceiro e aceitou os demais como um bom con-quistador barato.

O namoro decolou como um foguete do Hamas com juras de que não se sepa-rariam jamais. Formaram--se em Direito, descobriram que ambos eram de Direita e se entenderam direitinhos. Noivaram, casaram, enfim, fizeram tudo direito.

Tempos depois, não sei direito quando, tal-vez na crise dos 3 anos, ele achou-se no direito de ter aventuras com outras moças direitas. Como es-tava enganando direiti-nho, ele foi fundo, traindo a torto e a direito. Entretanto,

como o mundo não é direi-to, mas é pequeno, alguém sussurrou no ouvido direito dela que seu marido não es-tava agindo direito com ela. Decepcionada, ela foi atrás do seu direito de se separar.

Arrependido, ele admi-tiu que não tinha o direi-to de pular a cerca e jurou, de joelho direito no chão e a mão direita pro alto, que a partir daquele momento comportar-se-ia direito. Im-pressionada com a mesócli-se, ela perdoou-o caindo na-quele “comportar-me-ei” di-reitinho.

Como pau que nasce torto não se endireita, na crise dos sete anos, lá foi o cafa, o canalha, em novas e emocionantes aventuras como se tivesse direito ad-quirido. O que ele não con-tava é que Deus escreve di-reito por linhas tortas. Um dia ele não acordou com o pé direito. Nosso herói che-gou em casa todo estropiado, com o olho direito roxo.

Reagira a um assalto, justificou ele. Na verdade, ao paquerar acintosamente a mulher de um boxeador, foi contemplado com violentos socos de direita no rosto, perdendo dentes à esquerda e à direita. Traumatizado, fi-nalmente, endireitou-se.

A partir daí, o casal viveu com toda a felicidade a que tinham direito.

A você, leitor, que não está gostando desta histó-ria porque simplesmente acha que estou brincando o tempo todo com a palavra direito e afins, eu, cinica-mente, lhe DIREI:-TÔ!

*Jorge Nagao é colunista do site Primeiro Pro-grama (www.pri-meiroprograma.com.br). E-mail: j [email protected]

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), re-conhecida pelo desenvolvi-mento de pesquisas e estu-dos científicos, oferece vagas para voluntários nas seguin-tes áreas:

Exercício físico e enxaquecas – O Programa da Pós-Gradu-ação em Neurologia e Neu-rociências da Unifesp recruta voluntários, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos, para participarem de pesquisa sobre efeito do exer-cício físico na enxaqueca.

Os candidatos não devem tomar medicação para o co-ração (Propranolol, Ateno-lol, Carvedilol, Verapamil), nem praticar atividade física regularmente. Serão realiza-dos, gratuitamente, exames cardiológicos e exame de san-gue.

Para informações e agen-damento de consulta, entre em contato pelos tels: (11) 5576-4778/9465-1187; ou pelos e--mails: [email protected]/[email protected].

A Fundação Japão está com inscrições abertas pa ra vaga de funcionário(a) tem-porário(a), para serviço de escritório em geral (organi-zação de documento) e ser-viço de recepcionista. As ins-crições devem ser feitas até 6 de junho. A carga horária é de 8 horas diárias (das 9 às 18 horas – 1 hora de almoço. O salário é de R$ 1.600,00 por mês, mais benefícios (auxílio transporte e refeição)

Os candidatos devem ter, no máximo, 35 anos, ensino médio completo; ter nacio-nalidade brasileira ou japo-nesa com visto permanente; fluência na língua portuguesa e japonesa (acima do nível 2 do Exame de Proficiência em

Língua Japonesa).A seleção de currículos

MeRCado de TRabaLho

Fundação Japão São Paulo abre vaga para funcionário temporário

Escritório da Fundação Japão em São Paulo

DivULgAçÃO/FJSP

será realizada com base nos currículos recebidos, e so-

mente os candidatos sele-cionados nesta etapa serão convocados para a entrevista e prova discursiva, que serão realizadas no dia 11 de junho.Somente os candidatos sele-cionados na primeira etapa receberão o comunicado so-bre o local e horário da entre-vista e aplicação da prova.

O candidato aprovado receberá o comunicado no dia da entrevista

O formulário pode ser obtido no site da Fundação Japão. O currículo, em ja-ponês e português, deve ser enviado para a Fundação Ja-pão em São Paulo, via email: ([email protected]) ou pelo correio:

Fundação Japãoa/c: Funcionário Tempo-

rárioAv. Paulista, 37 – 2º andarCEP 01311-902 - São

Paulo-SPRecomenda-se anotar um

número de telefone de con-tato disponível durante o dia e a possível data para início do trabalho, sem falta.

Mais informações pelo tel.: 11/3141-0110 - [email protected]

Dor no pescoço e pilates – A Disciplina de Reumatologia recruta voluntários, de ambos os sexos, com dor no pescoço há mais de três meses, para participarem de um estudo so-bre o método Pilates de exer-cício físico.

Os voluntários devem ter entre 18 e 65 anos, com dispo-nibilidade de participar duas vezes por semana dos encon-tros. Serão excluídos candida-tos que tenham fibromialgia ou outras doenças musculares, deficiência visual ou auditiva, que possam atrapalhar os exercícios, e também os que fazem uso contínuo de remédio, como antidepressi-vos ou anticoncepcional, com tratamento iniciado há menos de três meses.

Para os praticantes de ati-vidades físicas, recomenda-se que participem apenas os que iniciaram atividade regular há, no mínimo, três meses.

Inscrições: (11) 3083-4798 / 9227-6537, falar com Luciana Araújo

SaÚde

Unifesp recruta voluntários

Idealizado pela ceramista Hideko Honma, a 6ª edi-ção do Sukiyaki do Bem

acontece neste sábado (2 de junho), no Tivoli Mofarrej, no bairro dos Jardins, com a participação de dez grandes chefs.

O evento contará com uma exposição de cerâmicas confeccionadas pelos alunos do Ateliê Hideko Honma. O convidado poderá escolher uma obra e levá-la para casa sem custo adicional.

Também a cerâmica que será servido o sukiyaki, ao fi-nal do jantar será higienizada para que o convidado possa levá-la. O evento beneficen-te destinará a verba liquida arrecadada nesta edição para as entidades Assistência So-cial Dom José Gaspar – Ikoi--no-Sono e o Hospital Santa Cruz.

A ceramista Hideko Hon-ma explica que a produ-ção de artes do evento ficará por conta da artista Kiyoko Tsukamoto. “Esse ano vamos trabalhar com um cenário das quatro estações no estilo ja-ponês”, destaca. “O diferen-cial das edições passadas se-rão o cenário, o furoshiki (te-cido estampado com kan-ji das quatro estações feito no Japão) para embrulhar as ceramicas, o espaço que conseguimos no Tivoli Ho-tels & Resorts, mais próximo da área central para que todos possam prestigiar”, explica.

“A participação espe-cial dos grandes chefs Ser-

gi Arola, Adriano Kanashiro, Amanda Lopes, Shin Koike, Rodrigo Martins, Carlos Ri-beiro, Carlos Gallo, Jun Sa-kamoto, Janaina Rueda. Tam-bém tem a participação dos sommeliers Benedito Filho e Jô Barros”, afirma a cera-mista.

“Nós teremos dois che-fs participando pela primeira vez, Carlos Ribeiro e Janai-na Rueda que farão os do-cinhos que serão servidos com café após o jantar. O Rodrigo Martins fará a en-trada, as duplas Sergi Arola e Jun Sakamoto, Shin Koi-ke e Adriano Kanashiro farão o sukiyaki, cada dupla com suas especialidades. Aman-

da Lopes fará a sobremesa”, completa.

União – Segundo Hideko Honma, o projeto une arte, cultura e gastronomia. “Vá-rias mãos se unem e traba-lham para que essa festa aconteça: são amigos, minhas alunas, profissionais de vá-rios segmentos. Não faço isso sozinha. Com esse espírito de solidariedade, até agora reunimos mais de 100 artis-tas, entre chefs e pessoas que participam da produção, e mais de 2000 convidados nas outras cinco edições”, con-clui Hideko.

Durante o jantar o con-vidado poderá prestigiar os

cantores Wesley Jon (mineiro que morou muitos anos no Ja-pão), as japonesas Karen Ito e Mariko Nakahiro com reper-tório em japonês.

(Luci Júdice Yizima)

SUKIAKI DO BEM 2012onde: tivoLi Mofarrej – aL. santos, 1437 – cerqueira cé-sar – são pauLoeStacionamento: r$ 17,00 por 3 horas (coM cariMbo Do evento)conviteS: r$ 350,00 por pes-soa à venDa no ateLier hiDeKo honMa (rua pintassiLgo, 429 – MoeMa – teL. 5042 4459) e na associação DoM jose gaspar - iKoi no sono (rua são joaquiM, 381 – saLa 42 – LiberDaDe – teL.: 3209 0215)

O presidente do ikoi-no-Sono, Reimei Yoshioka, com a idealizadora do evento, Hideko Honma

Page 7: Jornal Nippak - 01 a 07/06/2012

São Paulo, 01 a 07 de junho de 2012 7JORNAL NIPPAK

[email protected]

Era um velho templo naquela cidade do interior. Quando chegava a noite, o vento carregava a terra ver-melha que impregnava as paredes, carcomidas pelo tempo. Há muito, a café dei-xou de fazer a economia lo-cal. Depois da geada, pouco sobrou das antigas fazen-das, além das ruínas das casas em que moravam os colonos. Nada mais havia do que desolação.

O próprio templo, cons-truído nos tempos áure-os, ainda abrigava um an-cião, de cabeça calva, rosto limpo e seu manto negro, remendos aqui e acolá. Cha-mava-se Shinnyu Kimura, solteiro, chegado a estes rin-cões na leva migrante do fi-nal da década de trinta. Var-gas no poder, inaugurara a fase da ditadura popular e paternalista. Ainda que não tivesse mais trabalho local, o monge Shinnyu perma-neceu, desta vez apenas na função religiosa, pois tinha obtido o título através de um mestre, o primeiro desta tra-dição, instalado na capital.

Era disto que gostava. Acordava cedo, entregava--se ao primeiro zazen do dia, ainda com o sol encoberto pelo céu estrelado, que ele podia ver através da aber-tura da janela. Tratava-se da meditação ou uma anti-me-ditação do Budismo Zen.

Pouco havia para fa-zer. Mas ele entregava-se às atividades comuns de um monge regular: varria dia-riamente as cercanias, re-colhendo as folhas caídas, galhos e papeis jogados pe-los vizinhos. Não se impor-tava em limpar. Este era o seu ofício. Preparava o pró-prio almoço, nada muito es-pecial, um pouco de arroz branco, verduras, raízes e uma sopa de massa de soja.

Muitas vezes, ele encon-trava um pássaro morto. Próximo, ele juntava as pal-mas e orava baixinho. Ti-nha aprendido que todos os seres vivos mereciam res-peito, para ele era também o corpo e a mente de Buda. Quando fazia isso, sentia-se bem, como tivesse realizado um feito louvável. Ninguém se importaria com isso, menos ele. Não que se sen-tisse alguém especial. Nada disso: poderiam rir dele, ca-çoar, fazer chacotas. “Lá vem o monge japonês com suas manias estranhas”, ou-viu diversas vezes. Para ele,

admoestações sem impor-tância.

Havia outros que tinham grande estima por ele. Não procuravam entendê-lo, apenas apreciavam sua dedi-cação e sinceridade no trato com as pessoas e coisas à sua volta. Cuidado, que che-gava ao ponto do exagero. Não para ele. Encontrou desta vez, ao lado do tanque, uma enorme ratazana, ainda com o corpo quente. Estica-da, acabara de morrer. Ficou penalizado, como das outras vezes. Repetiu o procedi-mento. Tirou dos bolsos um rosário de sementes colhidos no campo, um alongamento de cento e oito contas. Por alguns minutos orou. Co-locou o animalzinho num saco plástico e conduziu até os fundos do templo, o ce-mitério dos animais. Muitos tinham sido enterrados lá. Queimou incenso e fez uma dedicatória pós-morte.

Naquele local havia se-pultado outros animais como gatos, cães, pombos, morcegos, rãs e outros de menor porte como besouros e baratas. Em seu altar, ha-via uma pequena plaqueta com uma inscrição relativa aos “três mundos”. Para ele, este era o entendimento. Ti-nha lido em algum lugar um ensinamento de Confúcio. O sábio chinês dizia de que todos os seres vivos deviam descansar em paz. Qualquer coisa que fosse, tratado com deferência. Ainda se lem-brava daqueles dizeres: um inseto que seja, morto, faça um túmulo para ele, colo-cando sobre o local uma pedra.

Não se tratava, de fato, de um exagero, apenas uma forma de se relacionar com o mundo. Algumas pedras sobrepostas, como fosse uma escultura, tratava-se de uma stupa (monumento) em que servia de símbolo que lembrava os mortos. Havia neste ponto três: para os se-res animais, os seres vege-tais e seres inanimados.

De uma janela de um pré-dio vizinho, os olhos curio-sos de uma criança apenas observava sem incômodo algum.

- Venha para dentro, você está com a lição atra-sada – ouviu-se.

Naquele dia, tinha apren-dido mais do que os livros didáticos poderiam ensinar.

Mais um dia tinha se pas-sado.

oração para os ratos

ConCURSo de ConToS

Comissão de atividades Literárias do bunkyo abre inscrições

ALDO SHigUTi

COLUNA DO SILVIO SANO

eu era tão feliz e não sabiaquando tratei da Comissão da Verdade, acho que posso acrescentar àquela frase mais um item logo após o “... po-lícia não roubava,...” já que se trata de item que tam-bém merece ênfase: “juiz era justo”. Isso, devido ao atual bafafá de uma possível inter-pelação do ex-presidente Lula ao ministro do STF Gilmar Mendes no processo do men-salão. Não estou afirmando que o ministro não seja justo e nem que os demais do Su-perior Tribunal não os sejam, mas apenas que trouxe à dis-cussão esse fato. Quem não se lembra de Lalau, o juiz presi-dente do TRT-SP? Ele foi jul-

“Quando criança, acha-va que padre não pecava, professor sabia de tudo, mé-dico curava qualquer do-ença, polícial não roubava, correio cuidava apenas de correspondências, padaria fazia apenas pão, barbeiro apenas barba e cabelo, etc., etc. Até que um dia eu cresci.” Assim foi o primei-ro prágrafo de uma crônica que escrevi há muitos anos e faz parte de uma antologia (Confrontos & Conflitos) que publiquei em 2006.

Hoje, devido a outro mo-mento que passamos, ape-sar de não muito diferente do que escrevi semanas atrás

gado, condenado e provado que não era... justo! Aliás, não apenas injusto...

O assunto veio à baila, lógico, devido a essa inter-pelação porque se for ver-dade o ex-presidente é que os acha injustos... senão não o faria. E se não for verdade, o ministro, então, é que seria mentiroso... injusto?

De qualquer forma, nós, cidadãos, agora adultos e, por-tanto, cientes de que aquela minha frase acima, infeliz-mente, trata-se apenas uma impressão infantil, temos, pois, de ficar atentos com o transcorrer dessa história que acaba de se aflorar e, para o bem da nação, cobrarmos para que se ponha a limpo...

O título do artigo foi

tirado da música de um compositor brasileiro, já falecido, Ataulpho Alves. Desde que aprendi a letra, até hoje, nunca mais a esqueci mesmo após o... “Até que um dia eu cresci”. Mas, que fique claro: não sou saudosista. As coisas do passado devem se cons-tituir apenas em elemen-tos que reforçam os alicer-ces de nossa formação a fim de que possamos suportar até certos efeitos abaladores como esses. Né, não?

*Silvio Sano é arquiteto e es-critor. E-mail: si [email protected]

O Brasil possui a maior população nipônica fora do território japonês no mundo. Quem são esses japoneses e nipo-brasileiros que vivem aqui? Indo além do trata-mento bibliográfico tradicio-nal sobre imigração, que trata de identidades e etnicidade, os artigos reunidos em Japo-nesidades multiplicadas: no-vos estudos sobre a presença japonesa no Brasil, lança-mento da EdUFSCar, traba-lha com a perspectiva de per-ceber uma constelação de ja-ponesidades em movimento e em transformação.

Organizada pelo antropólogo Igor José de Renó Machado, a obra compila sete artigos que buscam dar conta da diversidade da presença japonesa no Brasil, unindo abordagens inovadoras e crí-ticas sobre os estudos étnicos da América Latina.

O conjunto de artigos reunidos no livro mostra que existem diferenças entre tor-nar-se japonês pela prática do kendo ou pela participa-

ção na Associação Japonesa; ser japonês à brasileira, como os otakus e cosplays, ou bra-sileiro à japonesa, como se tornou o sobá em Campo Grande. Evidencia ainda as dissonâncias, como o ser gay na família japonesa e mos-tra que há múltiplos nikkeis, como na comemoração do centenário da imigração.

Os artigos abordam temas tradicionais, como associa-

tivismo, culinária, arte mar-cial, e outros atuais, como a homossexualidade, o J-pop e a mídia, para desvendar as formas de “ser nipo-brasilei-ro” como também a de “estar nipo-brasileiro”.

Desafiando os estudos tradicionais, esses novos es-tudos étnicos confrontam questões de pesquisa que enfatizam a identidade nacio-nal, sem negar a possibilidade de uma identidade diaspórica. Buscam não idealizar os ni-podescendentes como mem-bros de grupos fechados, mas consideram que a etnicidade é um fenômeno em transfor-mação, dentro de um mosaico identitário mais amplo. Como resultado, os capítulos de Ja-ponesidades multiplicadas ajudam a articular novas abordagens que podem ser aplicadas amplamente aos es-tudos de etnicidade.

Sobre o organizador - Igor José de Renó Machado é mi-neiro de Poços de Caldas, mas criado em Itajubá. Pos-

LITeRaTURa

novos estudos demonstram a múltipla presença japonesa no brasil

Capa do livro

sui graduação em Ciências Sociais (1994), mestrado em Antropologia Social (1997) e doutorado em Ciências So-ciais (2003), obtidos na Uni-versidade Estadual de Cam-pinas. Atualmente é pro-fessor adjunto da Universi-dade Federal de São Carlos e pesquisador do Centro de Es-tudos de Migração Interna-cional. Leciona e orienta no PPGAS/UFSCar, é bolsista de produtividade CNPq. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: imigração brasileira, estereótipos, identidade e imi-gração brasileira em Portugal.

título: japonesiDaDes MuLtipLicaDas: novos estuDos sobre a presença japonesa no brasiL

organizador: igor josé De renó MachaDo

número de páginaS: 190Formato: 14 x 21 cM

preço: r$ 28,00iSBn: 978-85-7600-247-5

A Comissão de Ativida-des Literárias – Seção de Língua Portuguesa

do Bunkyo (Sociedade Bra-sileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), está com inscrições abertas para o 1º Concurso Bunkyo de Con-tos”. Trata-se de uma inicia-tiva inédita da entidade cujo objetivo é incentivar a cria-ção literária e, ao mesmo tempo, “resgatar a rica ex-periência humana propiciada pela migração de pessoas, no passado e no presente, entre o Brasil e o Japão”.

Não à toa, “Encontro en-tre as Culturas Brasileira e Ja-ponesa” foi o tema escolhido pela Comissão, presidida por Francisco Handa e que tem entre seus membros Tuyo-ci Ohara (do Conselho Supe-rior de Apoio e Orientação do Bunkyo), Mirian Lie Hata-naka (jornalista) e Leiko Go-toda (tradutora), entre outros.

“O tema é bastante am-plo e permite contar ‘estórias’ reais ou imaginárias das ex-periências tanto de imigran-tes japoneses e seus descen-dentes, como sua educação e mentalidade, como daque-les de outra origem e cul-tura no seu contato com a cultura japonesa, cujos des-tinos se cruzam no Brasil, ou até mesmo no exterior, produzindo sentimentos e dramas”, explica Handa, lem-

brando que, “por serem obras de ficção, é permitido rein-ventar a história da imigra-ção japonesa ou se inspirar no movimento dekassegui”.

Para Handa, o hábito de escrever contos ainda não é muito cultivado entre os nikkeis. Segundo ele, no en-tanto, a tendência é que essa situação mude. “Num primei-ro momento, até pela dificul-dade do idioma. Mas há tam-bém aqueles que não gostam de escrever sobre si mesmo. Aos poucos, porém acho que os descendentes estão conse-

guindo tirar esse peso de cima e acabam se libertando dessas amarras”, conta, reforçando a ideia de que o concurso é aberto a todos. “Qualquer um pode participar, desde que inscreva obras em portu-guês”, afirma. “Quanto maior o número de participantes, melhor”, assegura Mirian.

Regulamento – De acordo com o regulamento – bem como a ficha de inscrição en-contram-se disponíveis no site do Bunkyo (www.bunkyo.bunkyonet.org.br) – os contos

devem ser inéditos e escritos em português, sendo que cada autor pode participar com até três contos. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 30 de setembro de 2012.

Os autores dos três melho-res contos receberão prêmio em dinheiro e diploma, em cerimônia especial.

Mais informações podem ser obtidas pessoalmente na Secretaria do Bunkyo (Rua São Joaquim, 381 – Liber-dade) ou pelo tel.: 11/3208-1755 (com Ana Aoki).

(Aldo Shiguti)

Tuyoci Ohara, Leiko gotoda, Mirian Hatanaka e Francisco Handa

Page 8: Jornal Nippak - 01 a 07/06/2012

8 São Paulo, 01 a 07 de junho de 2012JORNAL NIPPAK

CoMUnIdade bRaSILeIRa no JaPÃo

Na interiorana Takaha-ma, província de Ai-chi, reside uma artista

plástica brasileira com obras espalhadas por vários países. Branca Emy Tanaka, 65 anos, é filha do pintor Shigeto Ta-naka, já falecido, de grande contribuição para a arte no Brasil. Branca também é so-brinha-bisneta do filósofo e diplomata Inazo Nitobe, um dos japoneses mais influentes no mundo entre os séculos XIX e XX. Nitobe é consi-derado a ponte do Pacífico, pela intermediação das rela-ções entre o Japão e os Esta-dos Unidos.

Segundo Branca, a arte traz muitos benefícios para os jovens, pois expõe a veia artística deles, ajudando no desenvolvimento artístico, como também intelectual e crítico. A artista, que tam-bém é professora, revela que as gerações atuais estão mais inteligentes, sendo que a arte possui importante papel nesta concepção. “As novas gera-ções estão me surpreendendo, tanto em qualidade quanto em capacidade. São mais ativas e mais espertas, portanto, com um talento maior em diversas áreas, onde a arte encontrará campo fértil para crescer.”

Início precoce – Branca ini-ciou muito jovem no mundo

das artes. Influenciada pelo pai, logo cedo começou a demonstrar grande talento. “Eu cresci no meio das artes, meu pai vivia exclusivamente para pintar. Nunca atuei pro-fissionalmente falando como artista, pois viver da arte no Brasil é muito difícil, mas lecionei arte durante toda mi-nha vida”, recorda.

Aos completar treze anos de idade, Branca foi levada pelo pai para estudar arte no Grupo Seibi, antigo pré-dio onde era a sede do jornal São Paulo Shimbum, onde teve aulas com o renomado professor e artista Yuji Ta-naka. “Apesar da influência do meu pai, tínhamos brigas feias por conta do meu estilo, como também pela lingua-gem e estética que eu usava. Sempre gostei de pintar o ser humano, destacando para tanto os conflitos da alma. Já meu pai gostava de sentir o belo. Ele dizia que antes da interpretação temos de sentir o belo que está à nossa dis-posição, para que o façamos real”, explica.

Branca possui um es-tilo de pintura mista, com o predomínio do impressio-nismo. “Sou eclética, gosto de todo tipo de arte. As pes-soas do meio reconhecem facilmente uma obra mi-nha”, define. As princi-

pais referências artísticas de Branca são da Escola Fran-cesa, onde ela destaca como seus principais influenciado-res, artistas como Van Gogh, Monet e Turner. “Um dos que eu mais aprecio também é o gênio renascentista Leonardo da Vinci, maravilhoso”.

A artista plástica desta-cou que sua forma de pintar foi sendo modelada com o passar dos anos. “Artistas amadurecem, descobrem no-vos ‘mundos’ interiores. A realidade de cada momento influencia na forma de cada artista trabalhar, e comigo não é diferente”, explica. Se-gundo ainda definiu, a glo-balização fez surgir vários níveis de produção artística, principalmente entre os mais jovens, que segundo afirma, são verdadeiros fenômenos, influenciando ao mundo da arte. “Estão surgindo crian-ças com talento e técnicas apuradas, isso sem nunca terem frequentado uma es-cola de arte”, revela.

Além do Brasil e do Japão, a artista já expos suas obras no México, Portugal, Espa-nha, Alemanha e Inglaterra dentre outros. “Tive a sorte de conhecer vários países e pessoas boas por onde passei. O que é fundamental para mantermos boas relações no ‘mundo’ das artes”, define.

A comissão de premia-ção do Press Awards Japão anunciou ofi-

cialmente a lista dos vence-dores de 2012, após a votação feita pelo colégio eleitoral, composto por 45 represen-tantes das mídias e entidades culturais e comunitárias bra-sileiras no Japão.

Foram anunciados também os ganhadores dos Prêmios Especiais do Board, este ano conferidos ao Brazilian Day Japão, Yasutomo Suzuki (pre-

artista plástica BRANCA EMY TANAKA divulga seus trabalhos pelo mundo

Branca Emy Tanaka diz que as novas gerações têm muita criatividade e talento

FOTOS: DANiEL giMENES/DivULgAçÃO

PRÊMIo

Press awards Japão divulga osvencedores da edição de 2012

feito de Hamamatsu), profes-sora Noêmia Hinata, músico Paulo Gomes (in memoriam), passista Isabel Silva Paula, jornalista Roberto Kovalick, apresentador Serginho Grois-sman e cantora Preta Gil.

A cerimônia de premiação está programada para o dia 19 de julho, no Sogetsu Hall, em Tóquio. Além da entrega dos troféus “Newspaper Boy”, haverá quatro apresentações de artistas brasileiros radica-dos no Japão. A cerimônia é

Fotografia

alex Santos

Artes visuais

Linda K

Destaque Literário

Silvia Kikuchi

Show on Tour 2011

adriana Calcanhoto

Cantores Brasileiros Radicados no Japão

Marquinhos Ramos

Cantoras Brasileiras Radicadas no Japão

Sabrina hellsh

Duo, Trio & Bandas Brasileiros Radicados no Japão

Roberto Casanova & Mika

CD de Artista Brasileiro Lançado no Japão em 2011

“Mineral”- Minaswing

Artista Japonês que Promove a Cultura Brasileira

barra Vento

FOTO: DivULgAçÃO

exclusiva para convidados, mas o público em geral pode obter convites (dois por e--mail solicitante, gratuitos) através do site oficial (www.pressaward.com).

Pelo segundo ano conse-cutivo, o Brazilian Internatio-nal Press Awards Japão será realizado paralelamente à se-gunda edição do Seminário Focus-Brazil Ásia 2012, que discutirá assuntos ligados à comunidade brasileira no Ja-pão.

Sabrina hellsh foi uma das ganhadoras do prêmio

Confira a relação dos vencedores do Press awards Japão

Destaque no Esporte Comunitário

edvaldo oshiro

Eventos Culturais & Comunitários

Festival de Cinema do brasil

instituições que Promovem a Cultura Brasileira

CCbJ – Câmara de Comércio brasileira no Japão

instituições Japonesas que Apoiam a Comunidade Bra-sileira

JICa – Japan International Cooperation agency

Personalidades de Ação Comunitária

edilson Kinjo

instituições de Ação Comunitária

LaL – Linha de apoio aos Latinos

Promoção do idioma Português

aebJ – associação das escolas brasileiras no Japão

Page 9: Jornal Nippak - 01 a 07/06/2012

São Paulo, 01 a 07 de junho de 2012 9JORNAL NIPPAK

nIPPaK PeSCaRoberto Shirata

Texto: Mauro Yoshiaki Novalo

Revisão: Aldo ShigutiPublicidade

[email protected] Tel. (11) 3208-3977

A cada domingo, no Programa Pescaventura, uma nova aven-turacom Rubinho de Almeida Prado!!!Domingo às 8:00h - para todo o Brasil - assista pela SKY canal 102 - TV Climatempo ou sintonize pela parabólica a Rede Agromix de Televisão site www.agromix.tvPara os moradores da cidade de São Paulo basta sintonizar no domingo às 9:30h na NET, canal 09 -TV Aberta SP ou então TVA digital no canal 186.

Cidade UF Empresa Nome Fantasia CanalFoz de Iguaçu PR NET - TV Comunitária de Foz de Iguaçu TV COM FOZ 98Foz de Iguaçu PR TVA - TV Comunitária de Foz de Iguaçu TV COM FOZ 99Joaçaba SC Transcabo TV TV Cidade 21Luzerna SC Transcabo TV TV Cidade 21Botucatu SP NET - Assoc dos Usuários Canal Com Botucatu TV Alpha 2Jaú SP NET TV Local Jaú 4Leme SP TV SP TV SP 68Marília SP NET - TV Comunitária de Marília idem 15

Confira na grade das emissoras da tabela, o dia e horário de exibição. Se preferir pode assistir no site www.oboto.com.br os progra-mas já exibidos na TV.No youtube, procure o canal pescaventuratvInformações e comentáriosno email: [email protected]

CURTaS

Rubinho de Almeida Prado na TV!

Jumping JigsJumpings Jigs V-Fox

Fabricados em mate-rial resistente e ótimo acabamento. Dispo-nível em 5 modelos e diversas cores (inclu-sive glow) para traba-lhar de acordo com a pescaria pretendida. Pesos variando de 20g a 450g atendem as mais variadas espécies de peixes. Procure nas melhores lojas de pesca. Infor-mações no site www.pisciculturachang.com.br ou (11)2914 9491.

Rod maker, com fer-ramentaria própria para montar, custo-mizar ou proceder a manutenção das suas varas, também especializado na limpeza e reparos de carretilhas e molinetes, o Massa-ru atende no celular (11)5338 1475.

Manutenção de carretilhas, molinetes e montagem de varas

mauro novalo

Utilizadasquando se precisa posicionar a isca em determi-

nada profundidade ou man-ter o anzol iscado longe do fundo. Outra função agregada em alguns modelos (com chumbo incorporado ou não) é a de facilitar o arremesso de iscas leves, sejam naturais ou artificiais.

A bóia denuncia visual-mente a presença ou mordida do peixe, deslizando para um lado, balançando ou afun-dando. O momento correto da fisgada depende da habilidade e experiênciado pescador.

O material utilizado sua para fabricação varia muito, os mais comuns são de: ma-deira, cortiça, plástico e iso-por.

Características de alguns modelos

Lambaris:

Feita de isopor de duas cores com o formato de um pião. Apesar do nome pode ser usada para vários tipos de pescaria, pois sua nume-ração varia desde a pescaria de lambaris até peixes bem maiores.

Sensíveis ou Palitos:Normalmente feita de ma-

teriais simples, para utilizar nas varinhas caipiras (de bambu) ou lisas telescópicas.Comuns de ver nas pescarias de barranco atrás dos peixes menores.

Charutos:

Feita de poliuretano e com formato acompanhando o seu nome. Cores fosforescentes facilitam sua visibilidade, podendo ser simples ou com chumbo embutido, para lon-gos arremessos. Encaixa em diversos tipos de pescarias para quem usa molinete ou carretilha.

Luminosas:

Nos costões de praias é comum ver luzes cortando a escuridão da noite e caindo nágua, são os pescadores atrás dos peixes espadas.

Utilizada nas pescarias noturnas, principalmente pe-los iniciantes, devida a sua simplicidade. As confeccio-nadas em material plástico, vedada por uma tampa de borracha, que contém em seu interior um contato de metal, uma pilha e uma lâmpada es-tão em desuso.

Atualmente bastões quí-micos luminosos (quando quebrados misturam solução que causam luminosidade por determinado tempo) encaixa-dos em bóias comuns, pro-porcionam além da maior vi-sibilidade, redução de custo (não precisam de pilhas) e, além de da praticidade não sofrem o efeito da maresia.

Inteligentes:Para justificar o nome,

avisam quando a massa ou isca acaba deitando na super-fície da água.

Arremessos:Para lançar iscas leves e

posicionar no local desejado. Extremamente leves ou com certo peso, fabricados em madeira, isopor ou plásticos levam a isca próximo dos pei-xes.

Cevadeiras:Desenvolvidas para utili-

zação nos pesque-pagues,tem a seguinte estrutura

- bóia- compartimento de carga- um tubo que une os dois

itens acima

Funcionam da seguinte forma:

-coloca-se a ração flutu-ante no compartimento de carga. No arremesso, a força centrífuga produzida pela rápida rotação, o mantém preso a bóia e a ração não cai. No contato com a superfí-cie do lago, o compartimento afundapela força do peso do chumbo preso ao fundo, libe-rando a ração, cevando todo o seu redor, atraindo os pei-xes à superfície e posicionan-do-os próximos da isca que pode ser natural ou imitação de ração.

Também funcionam como bóias de arremesso e estes precisam ter sempre a mesma intensidade, desde o início, para que a ração não escape.Para os iniciantes, um equi-pamento equilibrado e não lançar às grandes distâncias são as dicas.

Além destas, algumas des-tinadas a pescarias de peixes específicas como:

CarpasDesenhadas especial-

mente para atender estas espécies, trabalham com chumbo solto na linha para posicionar a isca no local previamente escolhido pelo pescador além de deixa-la na altura pretendida. Os adep-tos desta pescaria costumam

bÓIaSDiferentes modelos podem facilitar e muito as pescarias, um fator a mais para considerar para o sucesso ou não. Diferentes modalidades e espécies de peixes traduzem em variadas formas de apresentação da isca e, estes artefatos podem fazer a diferença.

utilizar 3 montagens de equi-pamentos iguais para melho-res resultados.

RobalosA diferença é o chumbo

incorporado para atender os lançamentos precisos e próxi-mos ou embaixo de galhadas, posicionando o camarão vivo junto do peixe a espreita.

Ótimas pescarias!!!

APOIO:

MTK Fishing Adventure Outdoorwww.mtkbrasil.com.br

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Page 10: Jornal Nippak - 01 a 07/06/2012

10 São Paulo, 01 a 07 de junho de 2012JORNAL NIPPAK

eMPReSaS

Sony comemora resultadose anuncia planos até 2014

REPRODUçÃO

A Sony Brasil celebra um crescimento de 24% no acumulado de

seus negócios no ano fiscal 2011 (abril de 2011 a março de 2012) sobre os 65% de crescimento alcançados em 2010. Se considerados os re-sultados dos últimos dois anos, a empresa praticamente dobrou de tamanho no país, consolidando o Brasil como um dos mercados mais im-portantes para a companhia no mundo, subindo do 17º posto em 2009 para 4ª prin-cipal subsidiária da marca in-ternacionalmente em 2011, atrás apenas dos Estados Uni-dos, China e Japão. Até a Copa do Mundo de 2014, a expectativa é de investir um montante acima de R$ 500 milhões no país.

“Ficamos muito satisfeitos em atingir esta marca históri-ca de crescimento em apenas dois anos. Só em 2011, a Sony Brasil cresceu duas vezes mais que o mercado de eletrô-nicos do país e acreditamos que, até a Copa do Mundo de 2014, conseguiremos dupli-car nossos negócios em âm-bito nacional novamente”, afirmou o presidente da em-presa no país, Osamu Miura. De acordo com o executivo, a perspectiva da Sony Brasil é crescer 30% até o final do ano fiscal de 2012 (abril de 2012 a março de 2013).

O biênio 2010/2011 ficará marcado na história da Sony Brasil como o maior cresci-mento da companhia desde a sua instalação no País, em 1972. A empresa apresentou um crescimento de 65% em seu faturamento no ano fiscal 2010 e 24% no ano fiscal 2011. Para atingir estes nú-meros, adotou uma estraté-gia com o intuito de oferecer produtos focados nas neces-sidades e desejos do consu-midor brasileiro. Executivos da empresa realizaram vi-sitas a mais de duas mil residências em todo o país recolhendo dados dos gostos e hábitos de famílias, prin-cipalmente da classe C. A

Pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência com lojis-tas de material de construção de todo o País e divulgada no início deste ano, apontou a Sasazaki como uma das dez principais indústrias do setor – as “Top 10”. Para a em-presa, o resultado reitera a importância que a Sasazaki dá a seus clientes e consumi-dores, oferecendo produtos de qualidade e políticas co-merciais condizentes com as necessidades do mercado.

O levantamento foi rea-lizado pelo sistema Compu-ter Assisted Telephone Inter-views (Cati) e foram entre-vistados 1.409 revendedo-res de todos os Estados, que avaliaram o desempenho de seus fornecedores em cinco critérios: Qualidade, Preço, Atendimento ao Ponto de Venda, Orientação Técnica e Logística. Foram considera-das notas de 0 a 10 atribuídas por lojistas que possuem re-lação comercial com a Sasa-zaki.

A pesquisa é a mesma que origina o Prêmio Anamaco, da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção, e a compilação do “Top 10” foi realizada e publicada pela Revista Ana-

maco, reunindo as empresas que obtiveram as melhores médias em cada critério. As notas da Sasazaki variaram de 8,15 a 9,38. Considera--se, também, o número de lo-jistas, dentro da amostra, que trabalham diretamente com a empresa: Forte Presença e Presença Moderada.

Destaque – Dentre as indús-trias de diversos segmentos de atuação indicadas no le-vantamento, a Sasazaki rece-beu sete indicações, conside-rando os quesitos pesquisa-dos e o número de citações. Este foi o maior número de indicações conquistadas por uma marca na pesquisa. Das 50 empresas apontadas nos critérios avaliados, duas delas conquistaram sete indicações, sendo a Sasazaki uma delas.

Nas revendas onde conta com forte presença, a em-presa foi avaliada por 130 lo-jistas; entre os revendedores nos quais possui moderada presença, 81 varejistas con-cederam nota à empresa. A Sasazaki foi também uma das vencedoras do Prêmio Ana-maco, sendo apontada como líder dos segmentos de Portas e Janelas de Aço e Portas e Janelas de Alumínio.

MaTeRIaL de ConSTRUÇÃo

Sasazaki desponta entre as dez principais indústrias

DivULgAçÃO

Resultado reitera a importância que a empresa dá a seus clientes

Sony ampliou sua linha de produtos fabricados no Bra-sil e ainda trouxe ao mercado uma série de novos produ-tos como o console portátil PS Vita, jogos para PlayS-tation 3 com dublagem em língua portuguesa, filmado-ras com projetor integrado, a menor câmera com lentes intercambiáveis do mundo, a NEX-C3, cursos de fotogra-fia online, entre outros.

O ano fiscal de 2012 tam-bém começa com uma novi-dade muito importante para a empresa: o lançamento do Sony Tablet neste mês de maio. O equipamento possui um design inovador em for-mato de revista dobrada, que oferece mais conforto para as mãos, e o melhor em tecno-logia para o exigente público brasileiro, com configura-ção de 32 GB, conexão Wi-fi e selo de certificação PlayS-tation. “Também traremos neste ano fiscal ao Brasil pro-dutos ainda mais inovadores, como o Display Pessoal 3D, e a tecnologia Sony Link, que permite total conectividade entre os diversos equipamen-tos”, explica Carlos Paschoal, gerente geral de Marketing da companhia.

Liderança – No segmento de câmeras compactas, a Sony já

é responsável atualmente por aproximadamente 50% do market share do segmento, enquanto responde por mais de 70% em filmadoras. O seg-mento de televisores também apresentou resultados muito positivos em 2011, atingindo um crescimento de 100%, ultrapassando a marca de um milhão de TVs vendidas.

Para reforçar a oferta de conteúdo, neste mês de maio, chega oficialmente ao Bra-sil a Sony Entertainment Ne-twork (SEN), que reunirá os diferenciais da plataforma Bravia Internet Vídeo, uma loja de aplicativos Opera Sto-re e, futuramente, aglutinará ainda a PlayStation Network, conteúdos de música e filmes online. Para celebrar o lança-mento da SEN, estamos lan-çando no Brasil a rede de en-tretenimento de vídeo Crackle em toda a nossa linha de TVs.

Copa do Mundo – Com um contrato estimado em US$ 305 milhões, a Sony participará de forma ativa do mais importante evento es-portivo mundial, a Copa do Mundo do Brasil, em 2014. A empresa conta com uma pla-taforma de ações exclusivas que inclui a possibilidade de lançar produtos em edições especiais com temáticas re-

lacionadas ao tema, parti-cipação em grandes even-tos da Fifa, como a Copa das Confederações e Mundiais de Clubes, além de gravar o tema oficial com músicos brasileiras da Sony Music.

O carro-chefe da empresa para a Copa será o 3D – uma tecnologia que deu seus pri-meiros passos em 2010 – e sua integração com os demais produtos da empresa. “A inte-gração dos produtos eletrôni-cos com o 3D e os games per-mearão todas as atividades da Sony na Copa do Mundo. Teremos ações com torce-dores, diversas promoções, experimentação diferenciada de produtos e muitas ações nas mídias sociais também focadas nessa tecnologia”, explica Carlos Paschoal.

Para Osamu Miura, perspectiva é crescer 30% até o final do ano fiscal de 2012

SONY EM NúMEROS• Presente no país desde 1972;• Funcionários: mais de 3,5 mil;• Escritórios em São Paulo e Rio de Janeiro;• Fábrica instalada na Zona Franca de Manaus;• Faturamento praticamente dobrou na operação local

(2010/2011);• São produzidos no Brasil TVs, câmeras digitais, filmado-

ras, home theaters, som automotivo, DVD players, Blu--ray players, aparelhos de áudio, notebooks e mídias.

HIPNOTERAPIA CONDICIONATIVA

Técnica de Liberação Emocional

Para tratamento de problemas como depressão, estresse,

ansiedade, dores emocionais (desilusão amorosa), etc.

Mais informações: Beto Uehara

Tel. (11) 3151-2946 / [email protected]

Quando se fala no bairro da Liberdade, logo se lembra das famosas luminárias que caracterizam o bairro mais oriental da capital paulista. A Prefeitura de São Paulo, atra-vés do Departamento de Ilu-minação Pública (Ilume) está revitalizando a iluminação do bairro. Estão sendo trocadas as luminárias danificadas ou até mesmo onde tem o poste, mas falta a ganga ou o globo. A Ilume anunciou que a re-modelação da iluminação das ruas deve ser concluída até o mês de junho de 2012, quando se intensificarão as comemo-rações dos 104 anos da imi-

gração dos japoneses no Bra-sil. O investimento não foi in-formado.

Segundo o diretor de divi-são Ilume II, Araldo Castilho, serão substituídos 300 lumi-nárias e 100 postes por ou-tros mais resistentes. “Se-rão trocados postes e cangas, visto que as existentes estão impregnadas de muita sujeira de difícil remoção ou danifi-cadas. O trabalho de retirada dos postes e a recolocação dos novos estão sendo realizados e até o final do mês de junho se-rão concluídas”, explica. “As unidades ornamentais da Li-berdade, dotadas de lâmpadas com tecnologia de Vapor de Sódio, serão substituídas por Vapor Metálico o que repre-senta eficiência quanto ao consumo de energia e à possi-bilidade de reprodução de co-res, enfatizando, assim as ca-racterísticas do bairro orien-tal”, conclui.

História - As primeiras lu-minárias, conhecidas como lanternas ‘suzuranto’, foram instaladas em algumas vias do bairro da Liberdade na década de 70. As peças, que antes eram

de vidro, foram substituídas desde 2008 por outras mais resistentes e que deverão ser mantidas. Pelo novo projeto, as lâmpadas já existentes se-rão substituídas por lâmpadas de vapor metálico.

A revitalização das lumi-nárias da Liberdade é parte de um amplo projeto que vem sendo discutido junto à Pre-feitura e que prevê a remode-lação no centro. A iniciativa partiu de uma discussão entre setores da sociedade e o poder público. A proposta, além de apoio da administração muni-cipal, conta com parceiros pú-blicos, iniciativa privada e en-tidades ligadas ao comércio e comunidade.

O bairro da Liberdade hoje é um dos pontos turísticos da capital. No ano de 1974, foi concluída a primeira etapa da transformação da Liberdade em “Bairro Oriental”. Desde então, o bairro foi ganhando feições diferentes. Hoje se tornou um centro de referên-cia cultural com a presença cada vez maior de outros povos do oriente, como chine-ses, coreanos e libaneses.

(Luci Júdice Yizima)

baIRRo oRIenTaL

Iluminação do bairro da Liberdade está sendo revitalizada

LUCi JUDiCA YiziMA

Lâmpadas atuais devem ser trocadas por lâmpadas de vapor

Page 11: Jornal Nippak - 01 a 07/06/2012

São Paulo, 01 a 07 de junho de 2012 11JORNAL NIPPAK

COLUNA AKIRA SAITO

Pequenos gestos“A Felicidade estará onde você sentir e não apenas naquilo que você não pos-sui.....”

Geralmente as pessoas se perguntam o que é pre-ciso para ser feliz. Mas seguem o que as outras pes-soas dizem a ela o que é fe-licidade. A grande maioria busca inexplicavelmente a felicidade exatamente onde não as possuem, naquilo que às vezes é inatingível. Com isso, acabam se tornando tristes e se convencendo de que a felicidade é algo para poucos.

Felicidade é também um estado de espírito, é acordar de manhã e ao ver os raios do sol, agradecer com sin-ceridade a oportunidade de estar vivo e presenciar tal fenômeno. Assim acon-tece também com os dias que amanhecem frios, nublados ou chovendo. Pe-quenos gestos podem me-lhorar o seu dia, como um simples sorriso, um bom dia a alguém desconhecido ou simplesmente agradecer.

Sei que todos tem mi-

lhares de motivos para se sentirem tristes, mas é pre-ciso ter apenas um para ver o mundo de outra forma. Olhar o mundo não apenas pelas grandes perdas, mas sim pelas pequenas conquis-tas, pelos verdadeiros senti-dos da vida, pelos verdadei-ros valores.

Ser Feliz é saber por que está vivo. É saber por quem se vive. É ser o que se quer ser. É saber por onde anda. É saber onde quer che-gar. É ter consciência que o próximo segundo não nos pertence. É saber que a per-feição não existe e busca--la mesmo assim. É saber que irá cair, mas que sem-pre encontrará forças para levantar. Ser Feliz é sentir, é acreditar, é ter fé.

Olhe em volta, queira bem o próximo, seja educado com as pessoas, dê valor à família e aos amigos. Lembre-se a Felicidade está nos pequenos gestos.....

Para que o mundo se transforme em um lugar me-lhor!!!!!

GANBARIMASHOU!!!!!

*Akira Saito, professor e praticante de Budo há 32 anos, morou no Japão de maio de 1990 a setembro de 1996, onde treinou karate sob a tutela do Hanshi Konomoto Takashi – 9º dan, graduando-se até o 3º Dan e tornando-se instrutor da matriz na cidade de Sagara-cho e das filiais das cidades de Hamamatsu--shi e Hamakita-cho até o retorno ao Brasil. Atual-mente tem a graduação de 5 Dan e recebeu o título de Renshi-Shihan da matriz no Japão.

TÊnIS de MeSa

Chateada, Jessica Yamada espera nova chance por Londres 2012

No final de semana pas-sado (26 e 27 de maio), fo-ram realizados os primeiros confrontos da Liga Inter Em-presas de Equipes de Tênis de Mesa 2012. Algumas agremiações sofreram fortes desfalques (a campeã Hiro Ateme e a vice-campeã Unio-ne Casa Verde, mais as equi-pes que ingressaram através do Qualify, mostraram que vieram para equilibrar a dis-puta pelo título de 2012.

Encarado como um dos maiores eventos do ano por parte dos clubes participan-tes, uma das equipes estre-antes inovou nas ferramentas utilizadas para conseguir bons resultados com tecnologia de última geração. No confronto entre N Grill Bunka SBC e Ajab, a dupla mista desta últi-ma recebeu instruções por ví-deo conferencia, já que o téc-nico da equipe não pôde com-parecer ao evento. Excelente inovação que mostra a impor-tância da Liga Inter Empre-sas.

Veja como foram todos os confrontos da primeira rodada da Liga Inter Empre-sas de Equipes de Tênis de Mesa.

GRUPO AN Gril Bunka SBC 6 x 0

AJABA forte equipe da N Grill

Bunka SBC não sofreu ne-nhuma baixa em relação a 2011, assim manteve sua regularidade e eficiência tanto nos confrontos em casa como na condição de visi-tante. Desta vez, a vítima foi a estreante Ajab, que não con-seguiu superar o nervosismo inicial e por pequenos deta-

lhes não conseguiu mudar a história da disputa.

XIOM Itaquera 3 x 3 HIRO Ateme

A campeã de 2012, HIRO Ateme, mesmo desfalcada, ainda continua sendo uma grande força. A juventude da equipe da zona leste se im-pôs nos primeiros confrontos, abrindo dois jogos de dife-rença, em empolgantes 3 a 1. Sem embargo, a HIRO Ate-me provou várias vezes seu poder de recuperação, mesmo na condição de visitantes, e empatou o confronto.

GRUPO BRepresa 4 vs Nippon 2Iniciando com um placar

adverso de 0 a 2 (aliás, uma constante da equipe) a Represa se viu pressionada em não perder nenhum ponto até o final do confronto para garantir a vitória. A experiên-cia dos jogadores e a animada torcida tornaram possível o milagre de vencer quatro jo-gos seguidos, sem antes colo-car várias pitadas de emoção no último e derradeiro jogo.

UCEG 2 x 4 UNIONE Casa Verde

Mesmo fora de casa, a UNIONE Casa Verde con-seguiu impor o seu poderio perante uma equipe que se mostra bastante forte. Mas apa-rentemente a UCEG precisará acalmar os seus ânimos, uma vez que um dos confrontos foi assinalado como perdido por indisciplina de um dos joga-dores da UCEG. (Leia os comentários na íntegra no site: www.nippak.com.br)

TÊnIS de MeSa/LIGa InTeR eMPReSaS

emoção e tecnologia marcam início da competição

DivULgAçÃO

Equipe inovou para conseguir bons resultados

DivULgAçÃO

Jessica Yamada: “Para fazer parte da seleção é preciso disputar a seletiva. E eu disputei””

A polêmica decisão da Comissão Técnica da Se-leção Brasileira de Tênis de Mesa de levar a chinesa naturalizada brasileira, Gui Lin para os Jogos Olímpi-cos de Londres deixou Jés-sica Yamada – que também estava no páreo – bastante chateada. O Brasil participará do Torneio de Equipes como representante Latino-Ameri-cano e uma vaga estava em aberto – Lígia Silva e Caroli-ne Kumahara já estão classifi-cadas para o Individual.

Segundo o site da CBTM, a indicação de Gui Lin faz parte de um planejamento “que visa resultados a longo prazo, por se tratar de uma atleta com apenas 18 anos de idade, que tem poten-cial e talento para continuar evoluindo até os Jogos Olím-picos de 2016, quando poderá estar entre as melhores 50 melhores do mundo, na visão dos especialistas”.

Em entrevista ao Jor-nal Nippak, Jéssica Yama-da, de 22 anos, disse “não en-tender” os critérios. “Na ver-dade, não parei para pensar se a convocação da Gui Lin foi justa ou injusta. Só não entendi a decisão da Confe-deração porque quem partici-pou de todo o ciclo olímpico, quem participou do Pan e dos Mundiais enquanto ela estava lesionada fui eu”

Campeã do torneio indi-vidual feminino do Campe-onato Latino-Americano de Tênis de Mesa 2012, compe-tição disputada em março no Rio de Janeiro, a mesa-tenis-

ta disse que foi “muito duro e triste” receber a notícia de que não participaria dos Jo-gos Olímpicos de Londres.

“Abdiquei cinco anos dos estudos em função do tênis de mesa”, lamentou Jéssica, afir-mando que os resultados ob-tidos nos últimos anos a dei-xaram “bastante confiante”. “A medalha de ouro no Lati-no-Americano foi uma con-quista importante para mi-nha carreira. Recentemente, no Pro Tour da China, joguei contra a número 14 do mundo numa partida que levantou mi-nha autoestima porque mos-trou minha evolução”, disse a atleta, afirmando que “tanto eu quando a Gui Lin estamos no mesmo nível”.

“Se ela estivesse em ou-tro nível, muito acima que eu ou estivesse ranqueda entre as 100, eu aceitaria a decisão, mas não é o caso”, desabafa Jéssica, que ocupa atualmen-te a 247ª posição no ranking mundial, 11 posições à frente da chinesa naturalizada brasi-leira.

Jéssica Yamada disse que, mesmo conversando com o coordenador técnico da Sele-ção Brasileira, Lincoln Yasu-da, ficou sem entender a de-cisão da CBTM. “Para fazer parte de uma seleção é pre-ciso participar da seletiva, e não foi o caso da Gui Lin. Eu participei enquanto ela estava se naturalizando. Respeito a decisão, mas continuo sem

entender”, conta, explicando que ainda tem uma chance de ser convocada para os Jo-gos Olímpicos de Londres. “O Lincoln disse que a Gui Lin está se recuperando de uma lesão e vai esperar até o Pró--Tour [de 14 a 17 de junho, em Santos] para avaliar a per-formance dela. Dependendo disso ele pode me convocar para o lugar dela”, revelou Jés-sica, acrescentando que, “ape-sar de ser uma fase bastante difícil, estou encontrando força e motivação para conti-nuar treinando”.

“Estou recebendo muito apoio dos familiares e de amigos. Isso está ajudando muito”, disse Jéssica.

(Aldo Shiguti)

DivULgAçÃO

Com 781 pontos, a Equipe da Sudoeste sagrou-se cam-peã da 55ª Competição In-fanto-Juvenil de Atletismo disputado no último dia 27, no Centro Olímpico de Trei-namento e Pesquisa (COTP), em São Paulo. A segunda co-locação ficou com a Equipe da Sul da Capital (777,5 pontos) e em terceiro, a da Noroeste (386 pontos).

Já os destaques indivi-duais ficaram por conta dos atletas Douglas M. Sugimoto (SC), no lançamento de disco “A”; Milton Y. Haikawa (NO), no salto em distância “B”; Gabriel K. Cunha (NO), no salto em distância “C”; Leonardo Yamanouchi (SO), nos 600 metros “D”; Beatriz C. Kaneko (SC), nos 100 me-tros rasos “A” Feminino; Ka-ren M. Okuizumi (SO), nos 400 metros “B” Feminino; Kaori Miyamoto (SO), nos 100 metros rasos “C” Femi-nino; e Carolina Hirata (SO), nos 600 metros “D” Femini-no, considerados os melhores da competição por categoria. Karen Okuizumi, 400 metros rasos, e Paula Hirakawa, no arremesso de disco, bateram os recordes da competição em suas respectivas provas.

A competição reuniu atle-tas de 9 a 19 anos de idade das equipes Norte da Capi-tal, Sul da Capital, Mogi das Cruzes, Alta Araraquarense, Sudoeste, Noroeste e Pau-lista. A Comissão Organiza-dora, presidida por Seiti Sa-cay, presidente da Associa-ção Cultural e Esportiva Pira-tininga, contou com apoio do próprio Piratininga e da As-sociação Até a Vista, a mais antiga associação nipo- bra-sileira criada exclusivamente para incentivar o atletismo

praticado na comunidade e em plena atividade.

Além da Até a Vista, pre-sidida por Mario Kinoshita, o evento contou também com o apoio da Anma (Associação

Nikkei Mirim de Atletismo), outra entidade criada exclu-sivamente com o objetivo de incentivar as entidades ni-po-brasileiras a manterem o atletismo. Presidida por Yudo

Yassunaga, a Associação Até a Vista foi entidade realizado-ra da competição por ter sido responsável pela Comissão Técnica da Comissão.

A Comissão Organizado-ra lembrou também da pró-xima competição que é a 76ª Competição Intercolonial de Atletismo a ser realizada nos dias 21 e 22 de Julho no Cons-tâncio Vaz Guimarães - Ibira-puera em São Paulo e cujos melhores atletas do País nesta competição, irão compor a Se-leção Brasileira de Atletismo Nikkei que participará da XX Confraternização Desportiva Internacional Nikkei a ser rea-lizado no Perú em 2013.

Presenças – A cerimônia de abertura contou com as pre-senças do presidente do Bun-kyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assis-tência Social), Kihatiro Kita; do deputado federal suplente Walter Ihoshi (PSD-SP); do deputado estadual Jooji Hato (PMDB); do presidente do Instituto Paulo Kobayashi, Victor Kobayashi; de Tomio Katsuragawa (representando o vereador Aurelio Nomura);

Yoshio Imaizumi (repre-sentando o deputado estadual Hélio Nishimoto) e Jorge Miyahara (assessor do depu-tado federal Junji Abe).

Yudo Yassunaga entrega o troféu de campeão à equipe Sudoeste

Mario Kinoshita com o terceiro colocado Seiti Sacay com a equipe vice-campeã

aTLeTISMo

equipe da Sudoeste conquista o título da 55ª Competição Infanto-Juvenil de atletismo

Seiti Sacay, Mário Kinoshita, Yudo Yassunaga, Shinichi Yassunaga e Alexandre Tachibana

Page 12: Jornal Nippak - 01 a 07/06/2012

12 São Paulo, 01 a 07 de junho de 2012JORNAL NIPPAK

CERIMôNIA – O aniversário de 172 anos de Piedade e a 12ª edição da Festa do Kaki Fuyu mais uma vez foi sucesso de público. O pre-sidente da Associação Cultural e Esportiva de Piedade (ACEP), Tetsuro Ishihara, 40 mil pes-soas prestigiaram o evento realizado no Kai-kan entres os dias 18, 19 e 20 de maio. A festa proporcionou ao público shows musicais, atra-ções culturais, praça de alimentação, tenda de artesanato, parque de diversões, exposição e comercialização de caqui e de produtos agrí-colas. Na cerimônia de abertura o prefeito Ge-remias Ribeiro Pinto elogiou a organização do evento. Também marcou presença o Cônsul Geral do Japão Tsuyoshi Narita, Akeo Ueha-

HOMENAGEM – Em sessão solene realizada no úl-timo dia 14, no Plenário 1º de Maio, a Câmara Municipal de São Paulo condecorou o empresário Hirofumi Ikesaki com a outorga da Medalha Anchieta e Diploma de Gra-tidão da Cidade de São Pau-lo, uma homenagem com ini-ciativa do vereador suplente Victor Kobayashi (PSD). Após a cerimônia, o homena-geado recepcionou os convi-

INAUGURAçãO – Em 18 de maio, os em-presários Johnne Campos, Marta Akiko Oga-wa e Sidney Ribeiro de Araújo inauguraram a nova loja da Couros Line, na Rua Galvão Bueno, 203, montada com uma decoração moderna, a loja traz os últimos lançamentos e tendências de sapatos, botas, tênis, bolsas e acessórios. Foram conferir as novidades da nova loja os comerciantes Paulo Mizumoto acompanhado de sua esposa Cecíia Mizumo-to, Marcos Fujiwara e sua esposa Lucia Fu-jiwara, a farmacêutica Shizue Higaki Arai, entre outros. Luci Judice Yizima

dados no Restaurante da Câ-mara onde foi servido um jantar para mais de duzentas pessoas. Entre os convidados estava o cônsul adjunto Ma-sahiko Kobayashi, Hiroyuki Minami (presidente da Câ-mara Municipal de São Ber-nardo), os deputados federal Walter Ihoshi e William Woo, Reimei Yoshioka (presidente do Ikoinosono), Roberto Nishio (presidente Instituto Brasil-Japão), o vereador Au-

rélio Nomura, Akira Fukano (Diretor Geral da Fundação Japão), Teruko Araki Kami-tsuji (Presidente da Comissão de Incremento Social do Bun-kyo), Carlos José da Veiga (chefe de Gabinete da Sub-prefeitura Sé), José Alarico Rebouças (presidente da As-sociação comercial Distrital Centro), Alencar Burti (presi-dente da Associação Comer-cial de São Paulo).Luci Judice Yizima

DESFILE – O restaurante Hokkaido Snooker Sushi Bar, localizado no bairro de Moema, dos empresários nikkeis, Ricardo Shigueo Tanaka e Marcelo Koketsu Watanabe, promoveu na noite do dia 20 de maio, desfile da Baci Lange-rie, com homenagem a placa de prata ao artista plástico Madison Araújo pela pintura corporal de número 3000 na modelo Gisele Saran. Par-ticiparam do desfile as modelos Bruna Medei-ros, Jana Oliver, Sara Giora, Sol Borges, Ca-cau Cavalcanty, Dezenas de pessoas vieram prestigiar o evento e puderam apreciar a Ex-posição Fotográfica de vários fotógrafos. Mar-cou presença no desfile os empresários Yoichi Mitsuoka e Fumie Shimada, Christian Agabiti, Agatha Stefany, Geuza Modesto, Sergio Rica-

do, Marta Moraes e Eliana Souza Lima. Luci Judice Yizima

ra Yogui (Vice-presidente do Enkyo), Shigue-ro Orita (assessor e representante do deputado estadual Helio Nishimoto).Luci Judice Yizima