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JORNAL, NIPPAK, CADERNO ESPECIAL

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Caderno Especial www.nippak.com.br dez/2012 03

Gas

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omia

Localizado no número 489 da Rua Conselheiro Furtado, no bairro da Liberdade, tem dois ambientes, o Restaurante Lucky é referencia da culinária chinesa no bairro. O restaurante se destaca com um cardápio farto e para todos os gostos com mais de 100 variedades de pratos tradicionais, oferecendo 11 variedades de entradas, 16 tipos de yakisobas, 13 diferentes estilos de yakimeshi, 7 tipos de misturas com Bifun e 14 pratos vegetarianos, 3 tipos de sopas vegetarianas. Além da sobremesa que é um detalhe a parte, harumaki doce com recheios de chocolate e Romeu e Julieta. O proprietário Paulo Liu, de 31 anos de idade, não revela a ninguém e guardaa sete chaves o segredo do sucesso de seus pratos. “O nosso diferencial estáno tempero do molho do yakisoba e na massa do macarrão”, afirma. “Não posso

divulgar, mas sei que entre os pratos mais pedidos estão o yakisoba e sopa de frutos do mar no rechaud”, garante o comerciante. “Nossos pratos são produzidos e adaptados para o tempero do paladar brasileiro, sem perder a característica oriental. O que mais atrai o cliente além da qualidade do serviço é o preço, e a quantidade da porção que é bem servida”, conclui.A casa é destaque em diversos guias da culinária na capital paulista.O estabelecimento possui serviço de delivery que podem ser feitos online www.restauranteweb.com.br, www.ifood.com.br, www.janamesa.com.br, www.pedidosja.com.br ou nos telefones (11) 3208-7079 e 2338-7088. O comerciante pretende expandir o serviço para outros bairros com sistema de franquia da marca.

(Luci Júdice Yizima)

Restaurante Lucky éreferência da culináriachinesa na LiberdadeLocalizado no número 489 da Rua Conselheiro Furtado, no bairro da Liberdade, tem dois ambientes, o Restaurante Lucky é referencia da culinária chinesa no bairro. O restaurante se destaca com um cardápio farto e para todos os gostos com mais de 100 variedades de pratos tradicionais, oferecendo 11 variedades de entradas, 16 tipos de yakisobas, 13 diferentes estilos de yakimeshi, 7 tipos de misturas com Bifun e 14 pratos vegetarianos, 3 tipos de sopas vegetarianas. Além da sobremesa que é

no tempero do molho do yakisoba e na massa do macarrão”, afirma. “Não posso divulgar, mas sei que entre os pratos mais pedidos estão o yakisoba e sopa de frutos do mar no rechaud”,

“Nossos pratos são produzidos e adaptados para o tempero do paladar brasileiro, sem perder a característica oriental. O que mais atrai o cliente além da qualidade do serviço é o preço, e a quantidade da porção que é bem servida”, conclui.A casa é destaque em diversos guias da culinária na

O estabelecimento possui serviço de delivery que podem ser feitos online www.restauranteweb.com.br, www.ifood.com.br, www.janamesa.com.br, www.pedidosja.com.br ou nos telefones (11) 3208-7079 e 2338-7088. O comerciante pretende expandir o serviço para outros bairros com sistema

(Luci Júdice Yizima)

referência da culinária

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de

Diferente dos tradicionais restauran-tes chineses do bairro da Liberdade, o Restaurante Dinastia Ritz não possui decoração típica chinesa, mas, tem um ambiente descolado, moderno, com 50 lugares disputadíssimos. Fre-qüentado por jovens orientais em sua maioria chineses, o espaço localizado no número 580 da Rua Galvão Bueno, com pratos de origem da província Si Chuan, uma ilha ao Sul de Taiwan, onde o ingrediente principal é a pi-menta. Porém tem também os pratos tradicionais sem pimenta.O local é gerenciado pelo Derek,

ap imen tada , uma caracte-rística forte da província Si Chuan”, con-fessa.“O Mapotofu é um prato chi-nês dos mais famosos e tradi-cionais da ilha, tofu cozido ao molho vermelho picante com car-ne moída, muito apreciado. O cliente pode degustar carne de vaca cozida picante, peixe ensopado apimentado, carne de carneiro no espeto, para co-nhecer melhor esses e outros pratos

Dinastia Ritz traz um novo conceito de restaurante chinês

um jovem chinês, fala pouco por-tuguês mas é muito atencioso e educado. Con-versei com o proprietário Sr. Yang que des-tacou os pratos mais apreciados e pedidos pelos freqüentadores. “Nós temos um cardápio bem variado, uma culinária bem

tem que nos visitar”, convida o co-merciante.No Dinastia Ritz, você encontra o me-lhor carangueijo cozido com gengi-bre, alho e pimenta.Tem a costelinha agridoce e picante, brócolis chinês e camarão no vapor com alho e coen-tro. No entanto, o abuso das pimen-tas fica por conta do porco agridoce, o melhor do gênero no bairro. A casa funciona de 5ª à 3ª das 11h às 15h para almoço, à noite das 18h às 22h para jantar, fecha às quartas. Para não ficar esperando na porta é melhor reservar com antecedência, para mais informações ligue (11) 3271-7249. O estabelecimento só aceita dinheiro ou cheque.

(Luci Judice Yizima)

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ãoImagine uma casa de sucos que tem um cardápio pra lá de saudável? Esse lugar existe, e está localizado no bairro da Liberdade, no número 439 da Rua Vergueiro, na loja 10 (em fren-te do Hospital do Servidor Público Mu-nicipal). O estabelecimento possui um menu com mais de 140 tipos de sucos,

sendo mais de 60 deles ‘sucos funcio-nais’ ou seja, combinados de frutas, verduras e legumes que trazem bene-fícios a saúde. A casa serve: Sucos Funcionais (Auxilia na Perda de peso, Calmante, Cansaço, Colesterol, Diabetes, Energéticos, De-sintoxicantes, Gripes, Afrodisíaco, Res-saca, Hidratação da pele, Regulador do sono, TPM, Visão...

“Sucos Mágicos” favorecem o seu bem estar

Vitaminas, cremes, iogurtes ba-tido;Salada de frutas (mais de 6 tipos de frutas)

Leite de soja (pro-dução própria)Batata assada re-cheada;Lanches naturais (preparados na hora)Lanches quentesBebidas quentes (chás funcionais, ca-fés, cappuccinos e chocolates)Salgados conven-cionais assados;Salgados VEGA-NOS (0% de coles-terol, 0% de lactose,

0% de gordura trans, 100% vegetal).Sorvete de Massa por Kg. (diver-sos sabores – marca La Troppi)

A empresa pretende ampliar os negó-cios e fazer franquia da marca ‘Sucos Mágicos’, pois em tempos quentes o melhor é manter o corpo em forma e a saúde em dia.

(Luci Judice Yizima)

SUCOS MÁGICOSRua Vergueiro, 439 - Loja 10Tel (11) 3271-1023www.sucosmagicos.com.br

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Por Yumi Kataoka

Make Verão - Para o dia Como referência nos grandes desfiles, vimos que a utilização de cores metalizadas, terrosas e coloridas estão em alta e na ma-quiagem não poderia ser diferen-te; Natural, metalizado, sombra terrosa, colorida, batom verme-lho e boca rosa são as tendências que vão dominar o verão 2013. Para você que gosta de maquiagem, mas é um pouco insegura, aqui vão algumas dicas para você arrasar neste verão, sem medo de errar ou exagerar.

Para uma boa maquiagem, vamos começando com uma boa limpeza de pele e seguir os passos abaixo:

- Limpe a pele - Tonifique- Uniformize a pele com uma base do tom da sua pele- Corrija as imperfeições e olheiras com um corre-tivo dando batidinhas com o dedo.- Passe um pó facial ou pó compacto para tirar o brilho da pele e deixa-lá matizada.

Após feito isso, vamos para os olhos.Muitas orientais tem dificuldade de maquiar pois, não tem as famosas "dobrinhas" que as ocidentais tem. Mas calma!! Mesmo assim, sempre temos um truque que pode realçar ainda mais seu olhar!

- Utilize uma sombra marrom opaca e uma bege opaca.Com a sombra marrom vamos marcar o côncavo, formando um arco dando a impressão de profundi-dade. Esfume (espalhe) bem para não deixar mar-cado. Pode usar a pontinha dos dedos dando uma leve batidinha para espalhar a sombra e deixa-la mais natural. Venha com a sombra mais clara bege e aplique na pálpebra móvel. Pronto, você acabou de aprender a fazer a base para as suas maquia-gens! Sempre procuramos dar mais profundidade já que os olhos "japinha" são pequenos.

- Lápis pretoPasse o lápis preto rente aos cílios e esfume com um pincel chanfrado para suavizar a marca. Passe na linha dos cílios inferiores dentro e fora da marca

d´água também, esfumando com um pin-cel. Com isso, estamos deixando os olhos maiores.- Caso prefira, pode usar uma sombra com uma corzinha: rosa, azul, verde, lilás somente no centro da pálpebra e esfu-me (espalhar) para não deixar marcado. Pode usar a pontinha dos dedos dando uma leve batidinha para espalhar a som-bra e deixa-la mais natural.

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MAKE VERÃO: Como adequar a maquiagem às tendências da moda do verão 2013.

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eza- Curvex

Como nós orientais temos os cílios bem retinhos, é interessante usar o curvex para deixar seu olhar ainda mais real-çados!Após isso, aplique muitas camadas de rímel, sempre em movimentos zigue-za-gue para depositar o produto. E penteie os cilios para deixar separado e o produ-to não grudar os cílios um no outro.

- BlushAplique blush na maça do ros-to para finalizar. Tons pêssego e rosa ficam muito bem nas orientais.

- BatomComo podemos ver, as tendên-cias para este verão são maquia-gens bem coloridas e podemos escolher diversas combinações. Sombra Verde com batom la-

ranja, sombra pink com batom voltado para o lilás, sombra roxa com batom rosinha e sombra verde com batom vermelho. Essas cores ficam muito bem nas orientais e são algumas dicas, você pode combiná-las da manei-ra que gostar e se sentir bem.

E para você estar dentro da moda sem medo de exagerar, aposte em batons coloridos: Laranja, Verme-lho, Rosa para compor este look. Se preferir finalize com um gloss e arrase!

Dica: Procure sempre higie-nizar sua pele, retirando a maquiagem antes de dormir. Assim, você ajuda a sua pele a respirar e mantê-la mais sau-dável. E não se esqueça que neste verão, beber muita água também ajuda a manter a toni-cidade da pele e deixá-la mais viçosa.

(Texto e fotos: Yumi Kataoka)

Sobre Yumi Kataoka

Apaixonada pela cultura japonesa, pra-tica Yosakoi Soran, Taiko de Okinawa e Karaokê. Com 27 anos de idade, Formada em Técnico em Modelagem do Vestuário e Maquiagem Profissional no Brasil e pela Menard Japan, atua no mercado voltado para orientais, está sempre em busca de novos recursos e aperfeiçoa-mento na arte da maquiagem. Fazendo

trabalhos em meios artísticos, para show em grandes campeonatos Pau-lista e Brasileiro de Karaokê, e para grandes eventos como festas de for-matura, casamento e eventos sociais.

Para maiores informações favor conta-tar pelo email: [email protected] ou pelo telefone: 9.8560-4140.

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Com a chegada do navio holandês Tjitjalengka ao porto de Santos, no dia 12 de fevereiro de 1963, trazendo a bordo as primeiras 17 famílias com 89 pessoas teve início a imigração oficial dos coreanos no Brasil. Na época foram emitidos 92 vistos pelo Consulado Brasileiro no Japão; os 3 imigrantes restan-tes chegaram de avião.Por não terem vocação para o trabalho agrícola, diferente dos japoneses que haviam chegado a mais de 60 anos, e por ser um projeto de colonização os primeiros imigrantes esperavam poder fixar moradia nas propriedades que seriam adquiridas, o que não aconteceu naquele momento.Devido a estas dificuldades de adaptação na atividade agrícola, muitos aca-baram se fixando no comércio em diversos estados além de São Paulo. Como forma de sobrevivência, as mulheres começaram o sistema de venda de porta em porta, conhecido como “bendê’, onde vendiam roupas típicas e perucas importadas da Coréia.Em 1980 os imigrantes começaram a se deslocar para a região do Bom Retiro e Brás, tradicionais zona atacadista de roupas, revolucionando as lojas antigas com novas vitrines, inclusive na criação de roupas com design contemporâneo e de indiscutível qualidade. Desde então, a comunidade coreana cresceu e hoje reúne mais de 50 000 imigrantes no país.

Park,Sang-shik, 55, nasceu em Paju, província de Gyeonggi, Coréia, formado pela Academia Militar Coreana, ingressou em 1.988 no MOFAT. Serviu nos seguintes países: Países Baixos, Sudão, EUA, Argentina e Brasil. Na sua primeira passagem pelo Brasil ocupou a carreira de cônsul de 1.994 a 1997 retornando ao país, pela segunda vez, em 2.010 como cônsul geral.

JN: Qual a retrospectiva que o senhor faz da atuação do Consulado sul-coreano em território brasileiro?

Eu estou na carreira diplomática há um certo tempo e atualmente tenho oportunidade de exercer a função diplomática aqui no Brasil, pela segunda vez. O país agrega mais de 50 mil imigrantes coreanos, e há muitos pontos positivos com relação a atuação da Coréia do Sul no território brasileiro tais como: o consulado está numa região estratégica da cidade de São Paulo, a receptividade dos brasileiros é positiva, a relação amistosa com a colônia japonesa. Enfim, é uma honra exercer a posição diplomática num ambiente com tantos as-pectos positivos.

JN: O senhor detecta alguma dificuldade da comunida-de sul-coreana no que diz respeito a aceitação dos cida-dãos sul-coreanos no país?

De certa maneira, a imigração sul-coreana se assemelha as primeiras chegadas da comunidade japonesa. Provavelmente, também os japo-neses enfrentaram vários obstáculos. É fato que a comunidade core-ana sofreu dificuldade: o choque cultural, a diferença na culinária, o clima etc... De fato, o processo imigratório da Coréia do Sul e Japão foi diferente porque teve início em épocas diferentes. Contudo, não podemos negar o quanto pode ser difícil se estabelecer em território estrangeiro. Mas, também não podemos negar que certas dificulda-des que a colônia japonesa sofreu há mais de cem anos atrás, nós não sofremos. Inclusive, por causa da nossa fisionomia oriental, não raramente somos confundidos com os japoneses. Era comum sermos chamados de japoneses. E a imagem positiva, que a comunidade japo-nesa construiu durante todo esse tempo, influenciou na receptividade amistosa que o Brasil tem conosco.

O cônsul geral Sang-Shik Park analisa e faz um balanço positivo dos 50 anos de atuação da imigração coreana no Brasil.

“a imagem positiva, que a comunidade japonesa construiu durante todo esse tempo, influenciou

na receptividade amistosa que o Brasil

tem conosco”

A imigração coreana no Brasil teve início em 1963

O navio holandês Tjitjalengka chegou ao porto de Santos, no dia 12 de fevereiro de 1963, trazendo a bordo as primeiras 17 famílias

Foto: divulgação

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Caderno Especial www.nippak.com.br dez/2012 11Hoje a maior parte dos imigrantes coreanos trabalha no ramo de confecção. Somos mais de 70%. Ainda não te-mos uma distribuição equilibrada nas áreas econômicas no terri-tório brasileiro. Gra-dativamente haverá

mudanças a fim de criar oportunida-des, em outras áreas profissionais, para o trabalhador coreano. No entanto, já per-cebemos que há uma tendência no cenário brasileiro no setor au-tomotivo. O Governo, com suas medidas de incentivo fiscal, tem facilitado o finan-ciamento para a compra de automó-veis. Atualmente existe uma demanda menor com relação a venda de roupas. Então, de certa forma, esses resultados acabam afetando a comunidade corea-na que atua no ramo de confecção.

JN: Por outro lado a Hyundai tem participação efetiva no ce-nário econômico do Brasil...

Exatamente. Em contrapartida, há em-presas coreanas que atuam no Brasil – como a LG, a Samsung e a própria Hyundai, como você mesmo mencio-nou. Todas elas têm colaborado com a imagem da Coréia do Sul na sociedade brasileira. Do mesmo modo, a Toyota, a Mitsubishi, a Sony e inúmeras outras que atuam no país, mostram a presença japonesa no Brasil.

JN: E como é o panorama no setor econômico na Coréia do Sul?

Na Coréia do Sul há um índice de de-semprego entre os cidadãos coreanos, mas, por razões diferentes das do país brasileiro. O desemprego da Coréia do

Sul não existe porque não há vagas, mas, porque o cidadão busca com mais critério escolher seu emprego. Há várias vagas que estão no mercado de traba-lho, porém, não existe procura para atender ao famoso nervo chamado de 3 d’s: dangerours, dificult e dirty. As no-vas gerações futuras têm conhecimento, preparo acadêmico e profissional. As oportunidades e demanda do mercado de trabalho no país coreano não cor-respondem a procura de determinados

empregos dos seus cida-dãos.

JN: Qual seria o número de desem-prego na Coréia do Sul?

É im-portante destacar que a taxa de desemprego da Coréia do Sul gira em torno de 3%, me-nor que de alguns paí-ses, inclusive do Brasil.

JN: O senhor enxerga alguma medida para esse fenômeno?

Veja, diferente do que acontece no ce-nário europeu, onde temos atualmente o maior índice de desem-prego, o Japão sofre há mais tempo o mesmo problema que a Coréia no que diz respeito a solução para o “tra-balho sujo”. Por que? Ora, porque esta geração, tanto coreana quanto japone-sa, foi formada para não atuar nessas áreas de trabalho. E disso resultou as imigrações - no caso do Japão, os brasileiros, chineses e filipinos. E é bem provável que a Coréia irá passar pelo mesmo processo.

JN: O senhor acha que isso se reflete nos critérios para a ava-liação do crescimento econômi-

co desses dois países?

É interessante essa pergunta porque a avaliação crítica que fazem, por exem-plo, do Japão no que diz respeito ao seu desenvolvimento econômico nos últimos anos não leva em consideração que a população ficou mais velha e, portan-to, não atua no setor econômico como atuava décadas atrás. É necessário en-contrar novos parâmetros de pesquisa. Tem de se levar em conta que onde a po-pulação é mais idosa e o padrão de vida é estável, o idoso vai manter o seu pa-drão sem precisar trabalhar como ou-trora fazia. Não há novos investimentos nesses países porque não há necessidade tão grande de novos investimentos como

nos países em desenvol-vimento. Ora, o Brasil tem diversas áreas que necessitam de investi-mentos: estradas, por-tos, geração de energia, na área da educação, construção civil etc... Consequen t emente

esses investimentos resultam em cres-cimento econômico. A Coréia não tem essa demanda mais. E as empresas core-

anas estão encontran-do um novo caminho para seu crescimento investindo fora do país. A Hyundai, por exem-plo, inaugurou sua fá-brica em novembro de 2012, em Piracicaba.

Outro exemplo é Samsung que está construindo no Estado de São Paulo a sua fábrica de “linhas brancas”, gela-deira, lavadora, etc... Hoje no Brasil, temos aproximadamente 150 empresas coreanas instaladas com perspectiva que no próximo ano esse número che-gue próximo a duzentas.

(Oswaldo Y. Takaki)(Susana Martins)

JN: Em sua opi-nião há discrimi-nação?

Penso que existe. Mas, esse processo de vencer a discriminação é gra-dativo. Assim como a colônia japonesa também sofreu discri-minação e hoje já é tão bem aceita, nós também esperamos que nossa imagem se construa positiva-mente. Buscamos ter, no país brasileiro, um convívio amistoso e de empatia.

JN: A comunidade japonesa conseguiu se estruturar. Criou um bairro, o da Liberdade...

Ainda existe uma escassez no que diz res-peito a divulgação da imagem da Coréia do Sul aqui no Brasil. Embora aqui no país ela seja mais nova que o Japão, por exemplo, não podemos esquecer que ela existe aproximadamente cinco mil anos. E isso é um fator muito relevante, posto que a estrutura histórica de um país reflete nas suas colônias que estão distribuídas internacionalmente. Há um esforço da comunidade coreana aqui no Brasil para divulgar e promover even-tos populares característicos de nosso país. De fato, os coreanos, assim como os primeiros japoneses, vieram para o Brasil atrás de oportunidade e prospe-ridade financeira e, por consequência, o aspecto sócio-cultural ficou no plano se-cundário. Mas, é uma questão de tempo e a partir de esforços a comunidade irá divulgar a cultura coreana.

JN: Os japoneses, quando vie-ram para o Brasil no começo do século passado, tornaram-se um marco na agricultura do país. A Coréia do Sul, por sua vez, hoje tem boa parte dos seus imigran-tes no ramo da confecção. Exis-te algum fator que determine que esse setor acumule a maio-ria da comunidade coreana?

Nome: República da Coréia (Coréia do Sul)Fundação: em 1.948.População: 50 milhões de habitantes Área: 100.210 km² ( Península Coreana 223.343 km²)Língua: coreano (forma escrita: hangeul)Principais cidades: Seul (Capital-14 milhões), Busan (3,6 milhões), Incheon (2,7 milhões), Daegu (2,5 milhões), Daejeon ( 1,5 milhões), Gwangju (1,4 milhões), Ulsan (1,1 milhões)- dados de 2.010.Religião/adeptos: budismo (22%), protestantismo (18%) e catolicismo (11%). Censo de 2.005.Moeda: Won (US$ 1,00 = 1.156,3 won), média em 2.010PIB: US$ 1.081 bilhões (2.011)Renda per capita: US$ 23.749,00 (2.011)Exportação: US$ 557 bilhões (2.011)Importação: US$ 524 bilhões (2.011)Crescimento: 3,6 % (2.011)Desemprego: 3,5 % (2.011)Inflação: 3,1% (2.011)IDH: 0,897 -15° lugar, Brasil é o 85°(base 2.011)

Fontes: FMI, ONU, governo coreano (Kotra).

“Assim como a colônia japonesa também sofreu discriminação e hoje já é

tão bem aceita, nóstambém esperamos que

nossa imagem seconstrua positivamente”

“Hoje a maior parte dos imigrantes coreanos trabalha no ramo de

confecção. Somos mais de 70%”

“a taxa de desemprego da Coreia do Sul gira

em torno de 3%, menor que de alguns países, inclusive do Brasil”

“as empresas coreanas estão encontrando um

novo caminho para seu crescimento”

Nosso País

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