jornal nippak 23/08 a 29/08/2012

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ANO 15 – Nº 2384 – SÃO PAULO, 23 A 29 DE AGOSTO DE 2012 – R$ 2,50 www.nippak.com.br 12º MELODIAS IMOR- TAIS – Mais uma vez, o show Melodias Imortais – Canções que tocam na alma japonesa (Nipponjin no Kokoro no Uta), rea- lizado no último dia 19, no Grande Auditório do Bunkyo (Sociedade Brasi- leira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), emocionou a platéia. Uma JIRO MOCHIZUKI A Associação dos Flori- cultores da Região da Via Dutra (Aflord) realiza neste fim de semana (25 e 26) e nos dias 1º, 2, 7, 8 e 9 de setembro, em Arujá (SP), a 21 ª Expo Aflord. A ce- rimônia de abertura acon- tece neste sábado (25), às 10 horas. Este ano, o tema escolhido foi “Brasil de todas as cores”, uma ho- menagem a todos os imi- grantes que moram no país. Cada cantinho do Pavilhão Principal será dedicado a ————————––——–—–—————————| Pág. 05 A Associação Nipo-Brasi- leira de Salvador (Anisa) realiza neste fim de semana (25 e 26), a 6ª edição Fes- tival da Cultura Japonesa – XXI Bon Odori. O evento, que tem como tema o mangá, deve atrair mais de 40 mil pessoas à sede da Associação Atlética Banco ———————————————————––————––———————————––——–—–—————————| Pág. 12 Mangá é tema do 6º Festival do Japão de Salvador 21ª ExpoAflord começa sábado e espera cerca de 40 mil visitantes uma nação que fazem do Brasil um país multicul- tural. Estarão representa- das comunidades como a japonesa, italiana, portu- guesa, holandesa, alemã, espanhola e árabe. Segundo o presidente da Aflord, Luiz Ishikawa, a expectativa é receber cerca de 40 mil vi- sitantes nos sete dias. Quem comparecer ao evento terá a oportunidade de conhecer a grande variedade de flores e plantas produzidas na re- gião da Via Dutra. ————————––——–—–—————————| Pág. 04 do Brasil (AABB), em Piatã, na capital baiana. O destaque para esse ano é o concurso de Miss Nikkey de Salvador, apresentado pelo ator Kendi Yamai. Também terá desfile de Cosplayer (fantasias dos personagens dos quadri- nhos de Mangá). realização dos jornais Nik- key Shimbun e Nippak e Orquestra The Friends, com patrocínio da Ro- land, Momiji e Pesqueiro e Pousada Maeda, o evento contou com a participa- ção de 56 cantores. Este ano, um dos destaques foi a apresentação da pequena Melissa Kuniyoshi, de ape- nas 9 anos de idade.

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JORNAL NIPPAK

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Page 1: JORNAL NIPPAK 23/08 a 29/08/2012

aNo 15 – Nº 2384 – São Paulo, 23 a 29 de agoSto de 2012 – r$ 2,50www.nippak.com.br

12º MELODIAS IMOR­TAIS – Mais uma vez, o show Melodias Imortais – Canções que tocam na alma japonesa (Nipponjin no Kokoro no Uta), rea­

lizado no último dia 19, no Grande Auditório do Bunkyo (Sociedade Brasi­leira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), emocionou a platéia. Uma

jiro MoChizuKiA Associação dos Flori­cultores da Região da Via Dutra (Afl ord) realiza neste fi m de semana (25 e 26) e nos dias 1º, 2, 7, 8 e 9 de setembro, em Arujá (SP), a 21 ª Expo Afl ord. A ce-rimônia de abertura acon­tece neste sábado (25), às 10 horas. Este ano, o tema escolhido foi “Brasil de todas as cores”, uma ho­menagem a todos os imi­grantes que moram no país. Cada cantinho do Pavilhão Principal será dedicado a

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A Associação Nipo­Brasi­leira de Salvador (Anisa) realiza neste fi m de semana (25 e 26), a 6ª edição Fes-tival da Cultura Japonesa – XXI Bon Odori. O evento, que tem como tema o mangá, deve atrair mais de 40 mil pessoas à sede da Associação Atlética Banco

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Mangá é tema do 6º Festival do Japão de Salvador

21ª ExpoAflord começa sábado e espera cerca de 40 mil visitantes

uma nação que fazem do Brasil um país multicul­tural. Estarão representa-das comunidades como a japonesa, italiana, portu­guesa, holandesa, alemã, espanhola e árabe. Segundo o presidente da Afl ord, Luiz Ishikawa, a expectativa é receber cerca de 40 mil vi­sitantes nos sete dias. Quem comparecer ao evento terá a oportunidade de conhecer a grande variedade de fl ores e plantas produzidas na re­gião da Via Dutra.

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do Brasil (AABB), em Piatã, na capital baiana. O destaque para esse ano é o concurso de Miss Nikkey de Salvador, apresentado pelo ator Kendi Yamai. Também terá desfi le de Cosplayer (fantasias dos personagens dos quadri­nhos de Mangá).

realização dos jornais Nik-key Shimbun e Nippak e Orquestra The Friends, com patrocínio da Ro­land, Momiji e Pesqueiro e Pousada Maeda, o evento

contou com a participa­ção de 56 cantores. Este ano, um dos destaques foi a apresentação da pequena Melissa Kuniyoshi, de ape­nas 9 anos de idade.

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2 São Paulo, 23 a 29 de agosto de 2012JORNAL NIPPAK

EXPOSIÇÃO

JASPER JOHNS – PARES TRIOS ÁLBUNSArtista precursor da arte pop, ao lado de Robert Rauschen­berg (apresentado no Instituto em 2009), também de quem foi inicialmente vizinho e amigo, Jasper Johns é protagonista e testemunha viva de um perí­odo da arte do século XX que, após o expressionismo abstrato, provocou as rupturas que até hoje pautam o pensamento con­temporâneo.Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros)De 20/06 a 26/08/2012Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20hIngresso: Entrada GratuitaInformações: 11/2245-1900www.institutotomieohtake.org.br

TAKASHI FUKUSHIMA – LUZ E SOMBRAOnde: AC Galeria de Arte (Rua José Maria Lisboa 1008)Dia 10/08 a 06/09/2012Horário: 10h às 18h, de se­gunda a sexta e das 10h às 14h aos sábados. Informações: 11/3063-3707www.acgaleria.com

ON KAWARA, ARTE E VIDA CONTEMPORÂNEANo próximo dia 28/08/2012, sábado, às 15h, no auditó­rio do MAM – Museu de Arte Moderna, a palestra ministrada por Pedro França enfoca a obra do artista plástico On Kawara.Onde: MAM/SP – Museu da Arte Moderna (Parque do Ibira­puera – portão 3)Visitação: junho de 2012 a junho de 2013Horário: terça a domingo e feriados, das 10h às 18hIngresso: R$ 5,50 (domingo gratuito) Associados do MAM, crianças até 10 anos e adultos acima de 65 anos não pagam.Informações: 11/5085-1300

TEATRO

FLORES DO REINO DA COR-TESIA – Ryukyu no Hana – Kumi Odori no Sekai (teatro clássico), das 13h às 15h.SENTIMENTOS DE OKINAWA – Okinawa no Nasake – Uchina Shibai (teatro popular), das 17h às 19h.Classificação: Livre

Onde: Associação Okinawa Kenjin do Brasil (Rua Tomás de Lima 72, Liberdade)Dia 26/08/2012Ingresso antecipado: R$30,00 (cada apresentação)Informações: 11/7829-5759 Iterbantur e 11/9273-2357 Haru­mi Goya

EVENTO

JANTAR DANÇANTE SANTO AMAROOnde: ACENSA (Rua Vigário Taques Bittencourt 211, Santo Amaro)Dia 25/08/2012Horário: Início 18hInformações: 11/9723-9171

1º UNDOKAI DO DIADEMA TENRI GAKUEN RIKUJÔ-BUOnde: Centro Esportivo e Cul­tural do Taboão (Rua Nestor Santos Lima 18, Jd. Jamaica, Ta­boão da Serra)Dia 26/08/2012Horário: 9h às 17hInformações: 11/5845-2458

SHOW DE HORIUCHI TAKAOUm dos maiores cantores da música popular japonesa pela primeira vez ao Brasil. O Show terá cerca de uma hora e meia de duração, onde o público será surpreendido do início ao fim.Onde: HSBC Brasil www.hsbcbrasil.com.br(R.Bragança Paulista 1281,Chácara Santo Antônio)Dias 25 e 26/08/2012Horário: 20hIngressos: Standard (R$ 230,00), Silver (R$ 260,00) e Gold (R$ 290,00)Informações: 11/5646-2120 Canal de venda: Ingresso Rápido, Bilheteria do HSBC e Yamato Music (R.da Glória 279, 5ºandar, Liberdade)

HIGASHI HONGANJI – AGORA, A VIDA VIVE VOCÊComemorações: 750 anos do passamento de Shinran Shonin, 60 anos da Fundação da Missão Sul Americana e Nomeação do Rev. Choyu Otani – Mestre das Missões.Onde: Grande Auditório da Soc.Bras. de Cult. Japonesa (Rua São Joaquim 381, Liberdade)Dia 25/08/2012 das 14h às 18h – Fórum sobre Humanismo – En­trada Gratuita.Dia 26/08/2012 das 10h às 20h

– Oficio Musical e Tarde Cultu­ral – R$70,00 (almoço e confra­ternização)Informação e Inscrição: [email protected]

7º FESTIVAL DIA DA CULTURA COREANAEventos, K-Pop, Coral, B-Boy, Rekum, Tae Kown Do, Samul no Ri, Danças Tradicionais, Violino, Caligrafia Coreana, Ce­rimônia, Comida Típica Coreana e Dobradura.Onde: Praça Lubavitch, Bom RetiroDias 25 e 26/08/2012Horário: 11h às 19hIngresso: Entrada Gratuita

32ª FESTA DAS FLORES E MORANGOS DE ATIBAIA/SPDe 31/08 a 23/09/2012Horário: 9h às 18hOnde: Parque Municipal Edmundo Zanoni (Av. Horácio Neto 1030, Atibaia)Informações: 0800 555 979 e 11/4412-9581 ou www.festadas­floresdeatibaia.com.br

BAILE ÉRIKA KAWAHASHIMúsica ao vivoAnimação: Profa, tecladista, cantora e jurada Érika Kawa­hashi. Baile com Personal Dan­cers da Academia Dançando na Lua e sorteio de brindes e de jóia.Onde: Associação AICHI (Rua Santa Luzia 74, Liberdade)Dia 01/09/2012Horário: 18h30 às 23hInformações: 11/2578-3829, 11/5589-7789 e erika.ka­[email protected]

EXCURSÃO

RESORT DE ARAÇATUBASaída dia 21/09/2012 às 23h (sex­ta­feira) da Praça Almeida Junior 86, Liberdade. Retorno no do­mingo dia 23/09/2012 após al­moço. A convite da diretoria do Nipo de Araçatuba para partici­par do grande baile e integração que acontecerá no dia 22/09/2012 com a participação de vários ami­gos da colonia japonesa de Biri­gui, Bastos, Andradina, Marília, São José do Rio Preto, Catanduva e Lins, uma integração anual onde os convidados cantam e dançam.Reservas e informações com Emi lia Iritsu 11/3751-9910, Meily 11/3774-7456, 11/3774-7457 e 11/3774-7443 ou José Iritsu 11/99857-3845.

EM CARTAZ

CURSO

AULAS DE DANÇAProfessores Sergio e Rosa Taira.Onde: Assoc. Shizuoka Kenjin (R. Vergueiro, 193 - Liberdade)As 2ª e 3ªfeirasHorário: 13h às 17hInformações: 11/5588-3085 e 11/7174-8676

AULAS DE DANÇAProf. Marcos KinaOnde: Soc. Bras. de Cult. Ja­ponesa – Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade)As 5ª feirasHorário: 11h às 12h30

NIKKEY CULTURALKaraokê: aulas com o prof. e maestro Hideo Hirose (2ª, 3ª, 4ª,

CURSOS6ª e sábado) e a profa. Tsuguiko Hongo (5ª).Dança Social: Prof. Murae do­mingo (de manhã), Prof. Hayashi (2ª das 15h às 20h), Prof. Tahira (6ª das 13h às 16h30), Profa. Lu­ciana Mayumi ­ Aulas de Tango (2ª e 4ª das 20h30 às 23h), Pro­fa. Massako Nishida (4ª das 9h às 16h), Prof. Willian (sábado à tarde), Profa. Sato Tazuko (sá­bado de manhã) e Profa. Yukie Miike (3ª, 5ª e domingo, diver­sos horários).Aulas de Violão, Guitarra e Baixo: Prof. Eder (sábado das 9h às 18h)Aulas de Japonês: (básico, in­termediário e avançado) Profas. Keiko, 2ª e Isabel Kayoko, di­versos horários.Obs: aulas de Português para

estrangeiro com Profa. Isabel Kayoko.Aulas de Inglês: (básico, inter­mediário e avançado) Prof. An­derson (sábado), Profa. Priscila (diversos horários).Aulas de Informática: Prof. Vic­tor Kawata (diversos horários)Aulas de teclado: Profa. Neide (diversos horários)Tênis de Mesa: Prof. Mario Nakao - Técnico da Butterflay (diversos horários).

Onde: Nikkey Cultural (Praça Almeida Jr. 86 A, Liberdade)

Informações: 11/3774-7456, 11/3774-7457 e 11/3774-4430 com Meily (das 9h às 17h e sábado das 9h às 14h)

Informações e divulgação de eventos com Cristiane [email protected] – Tel. 11/3208-3977

EDITORA JORNALÍSTICAUNIÃO NIKKEI LTDA.

CNPJ 02.403.960/0001-28

Rua da Glória, 332 - LiberdadeCEP 01510-000 - São Paulo - SP

Tel. (11) 3208-3977Fax (11) 3341-6476

Publicidade:Tel. (11) 3208-3977Fax (11) 3341-6476

[email protected]@nippak.com.br

Diretor-Presidente: Raul TakakiDiretor Responsável: Daniel Takaki

Jornalista Responsável: Takao Miyagui (MTb. 15.167)Redator Chefe: Aldo Shiguti

Redação: Luci J. YizimaColaboradores: Erika Tamura, Jorge Nagao, Kuniei Kaneko, Shigueyuki Yoshikuni, Célia Kataoka, Paulo Maeda, Cristiane

Kisihara e Osmar Maeda (Zona Norte)

Periodicidade: semanalAssinatura semestral: R$ 60,00

[email protected]

JORNAL NIPPAK

AGENDA CULTURAL

CONCERTO

TEMPORADA OSESP: ANTUNES REGE MACMILLAN E HAYDNOnde: Sala São Paulo (Praça Jú­lio Prestes 16, Estação Luz)Dias 24, 25 e 26/08/2012Horário: sexta às 21h, sábado às 16h30 e domingo às 17hIngresso: de R$44,00 à R$149,00Vendas Ingresso Rápido:11/4003-1212 ou pelo site: www.ingressorapido.com.brInformações: 11/3258-3344 ou pelo site www.culturaartistica.com.br

CONCERTOS MATINAIS: OSESP APRESENTA SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇAOnde: Sala São Paulo (Praça Jú­lio Prestes 16, Estação Luz)Dia 02/09/2012Horário: 11hIngressos: Gratuito ­ Ingres­sos disponíveis na bilheteria da Sala São Paulo a partir da se­gunda­feira anterior ao concerto, limitados a quatro por pessoa. A partir de cinco ingressos, será cobrado o valor de R$2,00 (por ingresso). Informações: 11/3223-3966Devido à grande procura reco-mendamos que verifique se há disponibilidade de ingressos.

61º CONCERTO BUNKYO AOS DOMINGOSProgramaKoku Reibo ­ HonkyokuRokudan ­ Kengyo YatsuhashiHaru no Umi ­ Michio MiyaguiMedley (Melodias Japonesas)Summer Time ­ G. GershwinAmor em Paz ­ Tom JobimSamba de Verão ­ Marcos ValeTrio Kagurazaka (entrada gra­tuita)Dia 16/09/2012Horário: 11hOnde: Pequeno Auditório do Bunkyo (Rua São Joaquim 381, prédio anexo, 3º andar, Liberda­de)Colabore doando 1Kg de ali­mento não perecívelInformações: 11/3208-1755

ESPETACULO

TABI E LUNARIS, A DANÇA BUTÔ DE EMILIE SUGAITabi - Dias 30 e 31/08/2012, quinta e sexta, às 19h45Lunaris: O mundo que passa - Dia 01/09/2012, sábado, às 19h45 e dia 02/09/2012, do­mingo, às 18h4570 lugaresOnde: Sala Renée Gumiel ­ Complexo Cultural Funarte SP (Alameda Nothmann 1058, Campos Elíseos, próximo a Es­tação Santa Cecília do Metrô)Ingressos: R$10,00 e R$5,00 (para estudantes, idosos e classe artística)*Bilheteria abre uma hora antes do espetáculoInformações/reservas: interpo­[email protected]

BÉJART BALLET LAUSANNE

ProgramaCe que l’amour me ditCriação e coreografia: Mauri­ce BéjartMúsica: Gustav MahlerCantate 51Coreografia: Maurice BéjartMúsica: J. S. BachBoléroCoreografia: Maurice BéjartMúsica: Maurice RavelCatego­ria: DançaGênero: Moderna e Contempo­râneaOnde: Theatro Municipal de São Paulo (Praça Ramos de Aze­vedo s/nº, Centro)Dias 27, 28, 29 e 30/09/2012Horário: quinta 21h, sexta 21h, sábado 20h e domingo 17h.

EXPOSIÇÃO

III MOSTRA 3M DE ARTE DIGITALOnde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros)Até 16/09/2012Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20hIngresso: Entrada GratuitaInformações: 11/2245-1900www.institutotomieohtake.org.br e www.mostradeartedigital.com.br

HIROSHIMA E NAGASAKI EM SÃO PAULOTestemunho, Inscrição e Memó­ria das CatástrofesExposição composta por 30 painéis cedidos pelo Museu Memorial da Paz de Hiroshima sobre o bombardeio atômico lançado sobre as cidades de Hi­roshima e Nagasaki.Onde: Instituto de Psicologia da USP (Av. Prof. Mello Moraes 1721, Cidade Universitária)De 11 a 21/09/2012Ingresso: Entrada Gratuita (O evento é aberto ao público e gra­tuito. Não haverá necessidade de inscrição prévia.)

CINEMA

CINEMA BUNKYOTodas as quartas­feiras, a Co­missão de Biblioteca e Filmes do Bunkyo apresenta uma sessão de filmes japoneses. Os filmes são exibidos em idioma japonês, sem legenda. Além disso, uma vez ao mês, realizam o “Free Market” (Frima), uma feira de produtos diversos, com artesa­nato, obentô (alimentos), brin­quedos, livros e outros. Onde: Grande Auditório do Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade) Dia 29/08/2012Horário: Frima das 10h às 15h no Hall do Grande Auditório e a Sessão de Cinema às 13hIngresso: Sócios entrada franca e não-sócios pagam R$5,00Informações: 11/3208-1755

EVENTO

YAKISOBA DO CLUBE NIPO BRASILEIRO DE PIRACICABA/SPVenda Somente para viagem.

Embalagem para 2 pessoas R$18,00. Onde: Clube Nipo Brasilei­ro (Rua do Café 611, Paulista, Piracicaba/SP)Dia 25/08/2012Horário: 18h – 20h30Informações e venda anteci-pada: Box Fuji 3433-1632 / Có­pias Paulista 3402-8295

2º Festival Bon Odori da ACJRP - RIBEIRÃO PRETO/SPOnde: Sede da ACJRP – Asso­ciação Cultural Japonesa de Ri­beirão Preto (Rua Mosinhor Si­queira 50, Ribeirão Preto/SP)Dia 25/08/2012Horário: 18h às 23hIngresso: Entrada GratuitaInformações: 11/6915-9677, com Lineu Ikeda

VI FESTIVAL DA CULTURA JAPONESA – BOM ODORI – SALVADOR/BA-2012Onde: Associação Atlética Ban­co do Brasil (Av. Orlando Go­mes, Piatã, Salvador/BA)Dias 25 e 26/08/2012Horário: 10h às 22hInformações: www.bonodorisalvador.com.br

KARAOKÊ DANCE TOKUSHIMAOnde: Tokushima Kaikan (R Antonio Maria Laerte 275, Metro Tucuruvi)Dia 25/08/2012Horário: 9h às 17hInformações: 11/4748-5896 Sra Inaba

KARAOKÊ-DANCE NIKKEY CULTURALPioneiro nessa atividade cujo objetivo é de proporcionar um ambiente familiar onde os fre­qüentadores cantam suas músi­cas preferidas e dançam ritmos como o chá chá chá, rumba, forro, samba e country, Todos os Domingos e neste Domingo música ao vivo com a participa­ção do Tecladista Dias, das 18h às 22h.Onde: Nikkey Cultural (Praça Almeida Jr. 86 A, Liberdade)Dia 26/08/2012Horário: 8h às 18h (incluso: café da manhã, missoshiru, al­moço às 12h30, refrigerantes, àgua, chá e café.).Ingresso: R$24,00Informações: 11/3774-7456/3774-7457/3774-7443 e www.nikkeycultural.com.br

PALESTRA

A SUA ALIMENTAÇÃO É SAU-DÁVEL????Palestrante: Eunice Leme Vidal (Nutricionista)Onde: Igreja Adventista do Sétimo Dia Nipo Brasileira (Rua Mauro 32, próximo ao metrô Saúde)Dia 26/08/2012 (Domingo)Horário: 10h-12h: Palestra teó-rica/prática; 12h-13h: Aula de culinária e degustação (Como preparar um cardápio saudável)Informações: 11/5581-5451, 11/5589-6704 e 11/97424-1167

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São Paulo, 23 a 29 de agosto de 2012 3JORNAL NIPPAK

ELEIÇÕES 2012/COMUNIDADE

Serra faz campanha na Associação Mie, na Vila Mariana, e na Casa de Portugal, na Liberdade

aldo Shiguti

O “Avança, São Pau­lo”, encontros regio­nais promovidos pelas

Subprefeituras para divulgar a campanha dos vereadores da coligação PV, PSD, DEM, PR e PSDB encabeçada pelo candidato à Prefeitura, José Serra, esteve no último dia 14 no Bairro da Liberdade, mais precisamente na Casa de Por­tugal. Quatro dias antes, o en­contro foi realizado na Asso­ciação Cultural e Assistencial Mie Kenjin do Brasil, na Vila Mariana (zona Sul).

Na Liberdade, o encon­tro – o sétimo da campa­nha – contou com a presença do prefeito Gilberto Kassab (PSD). Entre os candidatos nikkeis à Câmara Municipal de São Paulo, Victor Kobaya­shi (PSD) foi o único a com­parecer.

Kassab apresentou sua parceria com Serra e o gover­nador Geraldo Alckmin em ordem cronológica. “Os pri­meiros trabalhos do projeto de mudar São Paulo tiveram iní­cio em 2004 [quando o gover­nador era Geraldo Alckmin e Kassab era o vice de Serra na Prefeitura]. Em 2005 tivemos mudanças significativas, es­pecialmente na região cen­tral. Em 2006, Serra foi convocado para ser governa­dor mas as transformações continuaram acontecendo, com Kassab prefeito e Alck­min governador. Depois de oito anos, continuamos muito próximos”, lembrou Kassab, que citou “uma série de rea­lizações”, entre elas a Lei Ci­dade Limpa.

Para o prefeito, “foi uma feliz surpresa recebermos de presente a decisão de Ser­ra de disputar a Prefeitura”. “Serra já foi tudo na vida e mesmo com sua experiência

decidiu voltar a ser prefeito. Para São Paulo é um privilé­gio tê­lo como prefeito. Serra conhece os problemas de São Paulo enquanto outros can­didatos apenas se esforçam para mostrar que conhecem os problemas de São Paulo”, destacou Kassab, que elogiou também a candidatura de Victor Kobayashi. “O Victor Kobayashi já ocupou uma ca­deira na Câmara Municipal e vai voltar a ocupar porque ele tem a história do pai, Paulo Kobayashi, como referência e um líder, com o qual tive o privilégio de trabalhar”, disse o prefeito.

José Serra lembrou ações que a Prefeitura e o Estado vem desenvolvendo na re­gião central desde 2004. En­tre outras, apontou a inaugu­ração do Museu Catavento, no Parque Dom Pedro II; o

Museu da História do Estado de São Paulo; a demolição dos edifícios São Vito (que dará lugar a uma unidade do Sesc/Senac) e Mercúrio; e a implantação da Praça das Artes no quadrilátero das

ruas Formosa e Conselheiro Crispiniano, Praça Ramos de Azevedo, e avenida São João. O candidato tucano destacou ainda a importância da Virada Cultural e a recuperação do bairro da Luz, além da revi­

Por Luiz Nishimori

Há algum tempo percebo que há uma séria crise interna no Brasil, devido ao atual modelo de desenvolvimen­to econômico baseado no aumento de consumo da po­pulação. Os vários incenti­vos oficiais concedidos à in­dústria brasileira já não es­tão surtindo o efeito esperado em razão do endividamento da população do nosso País. Segundo o IBGE, a indús­tria brasileira caiu 4,3% em maio na comparação com igual período do ano pas­sado. Esta foi a nona queda seguida conforme esta base de comparação e o pior de­sempenho desde setembro de 2009. O atual modelo econô­mico esgotou­se!

É necessário adotar uma política estrutural coerente e não tentar costurar uma colcha de retalhos como tem sido feito. Precisamos de ações políticas que nos permitam o desenvolvimen­to econômico e o equilíbrio da competitividade com os mercados externos, que hoje atendem a grande parte da demanda existente em nos­so País, simplesmente por se fazerem competitivos de uma forma que a nossa indústria não consegue.

Os novos resultados divul­gados pelo IBGE indicam que os pacotes lançados nos úl­timos anos não conseguiram impedir sequer que os setores privilegiados por benefícios

também sucumbissem. A in­dústria brasileira tem con­dições de se soerguer, mas precisa de políticas públicas estruturantes que permitam uma espécie de competitivi­dade.

Também não foi dada a devida importância a alguns fatores determinantes para o desenvolvimento econô­mico, entre eles fatores ex­ternos. No início da crise econômico-financeira mun­dial iniciada em 2008, o en­tão Presidente Lula disse, com um tom maroto, que a crise mundial teria o impacto de uma marolinha em nosso País. O que vemos há algum tempo é séria crise no Brasil. O atual modelo de desenvol­vimento econômico adotado à época do governo Fernando Henrique Cardoso e seguida por Lula esgotou-se. Foram 18 anos de Plano Real que

possibilitaram que governos passados e o atual atingissem um razoável nível de desen­volvimento socioeconômico. Mas agora, para que possa­mos prosseguir, necessitamos de ousadia e criatividade.

Não será aumentando programas de assistencialis­mo que nosso País sairá da crise. A educação e a saúde são um caos nacional. Sem o devido investimento em uma boa gestão administrati­va, planejamento e aporte fi­nanceiro, nada mudará. Esta­mos em uma economia que tenta ser aquecida por meio do aumento do consumo, ao estimular os bancos a baixarem suas taxas de juros e ao reduzir o Imposto so­bre Produtos Industrializados (IPI) de alguns segmentos de nossa indústria. Mas, infeliz­mente, os maiores incentivos se verificam apenas no seg­mento automobilístico e na chamada linha branca, que são do setor metalúrgico. Apesar de algum estímulo para as in­dústrias moveleira, calçadis­ta e têxtil, a agroindústria e demais setores sofrem com a falta de encomendas e, prin­cipalmente, devido à desle­al concorrência internacional promovida por outros países.

Os vários incentivos oficiais concedidos à indús­tria brasileira já não estão surtindo efeito. O setor in­dustrial brasileiro, como um todo, continua sua trajetória ladeira abaixo, afetado pela falta de competitividade e

atropelado pela força da con­corrência externa.

A indústria brasileira opera hoje no mesmo ní­vel em que estava em fins de 2009. Isso significa que toda a expansão registrada no pós­-crise de 2008 foi anulada. Segundo o jornal O Glo-bo, foram necessários apenas 14 meses de maus resultados para fazer tamanho estrago!

Neste primeiro semes­tre de 2012, a indústria bra­sileira já encolheu 3,4%. O recuo é generalizado. Em maio houve queda em 17 das 27 atividades pesquisadas, em 46 dos 76 subsetores e em 430 dos 755 produtos inves­tigados pelo IBGE. Histori­camente, entre 2003 e 2011, cerca de 60% dos ramos industriais conseguiam man­ter­se em alta; agora, ape­nas 40% estão nessa privile­giada condição. O que parece evidente é que não estamos indo a lugar algum. Foram anunciados 9 pacotes de in­centivos desde 2009; destes, 7 foram adotados no Governo Dilma. Somados, eles repre­sentam 102 bilhões de reais em benefícios, de acordo com O Globo, em extenso artigo de Viviane Oswaid, Cristiane Bonfanti e Lucian­ne Carneiro. “Não se enxerga reação da economia à altura dos incentivos”.

O IPEA divulgou um rela­tório no dia 4 de julho, no qual considera “esgotado” o mo­delo de crescimento baseado no incentivo ao aumento

de consumo. A esse res­peito o coordenador do Gru­po de Análise e Previsões do Ipea, Roberto Messemberg, afirmou que “se o Governo não considerar essas medidas como parte de um plano maior, o que se faz é apenas enxugar gelo, apagar incêndio ou tapar o sol com a peneira”.

A saída para voltarmos ao crescimento econômi­co, segundo o IPEA, seria alavancar os investimen­tos públicos. Entretanto, está ocorrendo justamente o con­trário. Basta consultarmos o SIAFI que iremos cons­tatar que dos 80 bilhões de reais aprovados no Orça­mento para 2012, menos de 17 bilhões foram executados até agora. Não temos um pro­jeto político voltado a reesta­belecer a competitividade da nossa economia, em especial a do setor industrial. Entre 2000 e 2009, a produtividade da indústria caiu 0,9% ao ano. Sem condições adequadas para produzir, com dificulda­

des logísticas sérias, custos financeiros altos e carga tri­butária muito onerosa, nossas fábricas curvam-se à concor­rência externa.

Os produtos chineses abarrotam nosso mercado, nossas empresas, órgãos pú­blicos e nossos lares. O com­portamento do comércio ex­terior brasileiro comprova esse desequilíbrio. O saldo da Balança de Pagamentos acumulado no primeiro se­mestre foi o mais baixo em 10 anos, com recuo de 0,9% nas exportações e aumento de 4,6% nas importações. Ou seja: demanda existe, mas ela está sendo suprida pelos fornecedores estrangeiros e não pelas indústrias locais. A indústria brasileira tem con­dições de se soerguer, mas precisa, para tanto, de polí­ticas públicas estruturantes, uma agenda da competitivi­dade.

*Luiz Nishimori é deputado federal do Paraná pelo PSDB

ARTIGO

Economia brasileira baseada no consumo gera estagnação

o deputado luiz Nishimori

divulgação

avança São Paulo esteve na asociação Cultural e assistencial Mie Kenjin do Brasil no dia 10 de agosto

talização do Campos Elíseos. Para Serra, é fundamen­

tal fortalecer o centro de São Paulo não só por seu aspecto econômico e cultural, “mas também por sua importân­cia política e ideológica”. “É uma região que expressa esta grande metrópole formada por 11 milhões de habitan­tes. O Centro é a identidade de São Paulo”, afirmou Serra.

Estiveram presentes no “Avança, São Paulo” na Sé, o vice­governador de SP, Guilherme Afif Domingos; o candidato a vice, Alexandre Schneider; o deputado fede­ral Walter Feldman; o ex-mi­nistro da Justiça (no governo Fernando Henrique), José Gregori; o diretor superinten­dente da Associação Comer­cial de São Paulo, José Alarico Rebouças; o vice­presidente Coordenador Institucional das Sedes Distritais da ACSP, Ro­berto Mateus Ordine; o coor­denador da campanha, Edson Aparecido; o subprefeito da Sé, Nevoral Alves Buchero­ni; o presidente da Associação Paulista Viva, Antonio Car­los Franchini Ribeiro; o presi­dente do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), Kiha­tiro Kita; o presidente da Acal (Associação Cultural e Assis­tencial da Liberdade), Hiro­fumi Ikesaki e o subprefeito de São Miguel Paulista, Luiz Massao Kita.

No Mie – No dia 10, Serra e Schneider estiveram na Asso­ciação Cultural e Assistencial Mie Kenjin do Brasil, na Vila Mariana (zona Sul de São Paulo). O encontro foi organi­zado pelo subprefeito da Vila Mariana, Manoel Araújo, e contou com as presenças do senador Aloysio Nunes Fer­

reira e de representantes da Sociedade Beneficente Casa da Esperança “Kibô-no-Iê”, da Associação Cultural e Es­portiva São Judas Tadeu e do Rotary Cambuci .

Em seu dicurso, Serra afirmou que, “na Vila Maria­na, me sinto em casa”. Lem­brou que, em sua juventude, morou no Ipiranga e estudou na Escola Estadual Presidente Roosevelt, no bairro da Liber­dade. “E também é onde como o melhor pastel de São Paulo, no Yokoyama. Vinha muito para esta região. Mudou? Mudou, mas continuamos respirando o mesmo ar de tra­balho”, disse Serra, que lan­çou um desafio “simbólico”: “revitalizar a Av. Domingos de Moraes”.

“Temos outras propostas para o bairro, como na área ambiental e a questão do túnel Ayrton Senna. Mas revitali­zar a Avenida Domingos de Moraes é uma demonstração de amor pelo bairro”, frisou o candidato, afirmando que pretende tornar a região um “Bairro Amigo do Idoso” e que pretende implantar em São Paulo um “Programa de Calçadas”. “As calçadas tem que ser simples, sem dese­nhos. As de desenhos não fun­cionam porque é difícil de consertar”, explicou, acres­centando que o desenvolvi­mento de São Paulo exige o fortalecimento dos bairros. Em entrevista exclusiva ao Jornal Nippak, Serra des­tacou a importância dos en­contros regionais. “Sem uma participação dos moradores não temos como saber quais as questões priotárias, como as calçadas, os equipamentos necessários e os pontos de es­trangulamentos”.

(Aldo Shiguti)

Na liberdade, Kassab destacou a experiência de Serra

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4 São Paulo, 23 a 29 de agosto de 2012JORNAL NIPPAK

CULTURA

Com o tema ‘Mangá’, 6ª edição do Festival do Japão de Salvador acontece neste fim de semana

divulgação

Kiyoshi harada*

Alicerçada em um de seus fundamentos, que é a cidadania, a Constituição Fe­deral de 1988 estatuiu uma série de direitos e garantias fundamentais emanados di­retamente da soberania popu­lar. Por isso, esses direitos e garantias fundamentais estão acima do poder político do Estado.

Contudo, passados quase 24 anos da promulgação da Constituição Cidadã, os vícios da velha República ainda persistem por conta das falhas estruturais representa­das pela violação sistemática do princípio da hierarquia vertical na elaboração legis­lativa e pelo vício funcional decorrente da má aplicação das normas. E o que é mais grave, alguns desses vícios, como os atos de improbidade, decorrentes do crescente gi­gantismo desorganizado do aparelhamento estatal, recru­desceram, de forma incontrolá­vel pelos órgãos competentes.

Sob o signo do Estado Democrático de Direito, nem tudo são flores. Infelizmente práticas deletérias ocorrem diuturnamente.

Existem pessoas que se consideram mais iguais que outras; o nepotismo, apesar de instrumentos proibitivos, ainda, persiste a olhos vistos; a incompetência dos agentes públicos em geral é patente; a prepotência das autorida­

des constituídas, também, é visível; atos de improbidade e de corrupção parecem ter se incorporado à rotina dos atos praticados por diferentes ór­gãos públicos.

Irregularidades denuncia­das pela mídia já não espan­tam a ninguém. Se alguém é assaltado e agredido, ou seqüestrado, mas escapa com vida, costuma­se dizer, você é uma pessoa de sorte! Outras frases, como “rouba, mas faz”, indicam que a sociedade vem perdendo o referencial éti­co a ponto de não mais saber distinguir, com nitidez, o certo do errado.Tudo isso reflete na qualidade da atuação do Po­der Público: imposição tri­butária sem igual com ser­viço público comparável ao

ARTIGO

Cidadania a serviço do Estado Democrático de Direito

de uma republiqueta, porque a maior parte da receita pú­blica é destinada ao financia­mento da folha e do serviço da dívida, sem contar os desvios sistemáticos de recursos pú­blicos. Isso compromete de forma irremediável o futuro das gerações que estão por vir.

Mais do que longos textos explicativos, frases curtas e elucidativas são capazes de trazer à luz uma radiografia dos males que afligem a nos­sa sociedade. Citemos, a título exemplificativo, três delas:

“Há tantos burros man­dando em homens de inte­ligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é ciência” (Ruy Barbosa).

“De tanto ver triunfar

as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem­se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desani­mar­se da virtude, a rir­se da honra e a ter vergonha de ser honesto” (Ruy Barbosa).

“A improbidade adminis­trativa é um cancro que corrói a Administração Pública. Pelo seu efeito perverso, que afeta a vida da sociedade causando descrédito e revolta contra a classe dirigente em geral, acaba por minar os princípios basilares que estruturam o Estado Democrático de Di­reito” (Kiyoshi Harada).

Os aforismos de Ruy Bar­

bosa, que são bem atuais, dão conta da ideia de que a in­competência é irmã gêmea da corrupção. Ambas andam juntas tal qual irmãs siame­sas. E o nosso texto, inserido em um artigo que abordava a improbidade reinante nas três esferas de Poder, bem reflete o grau de indignação da so­ciedade à época em ele foi es­crito, em 2005, em plena vi­gência da Lei de Responsabi­lidade Fiscal.

As duas últimas máximas foram citadas pelo Ministério Público Estadual de Itapeme­rim (ES) na ação civil pública de investigação contra o Se­cretário de Cultura do Muni­cípio local, Sr. Eliário da Silva Leal. O Secretário Eliário, de acordo com as notícias veicu­ladas no site http:www.Por­talmaratimba.com/noticias/news.php?codnot=215178 (acesso em 20-8-2012), fazia parte ativa de uma associação denominada “Comitê Perma­nente pela Ética e Cidadania de Combate à Corrupção de Itapemerim”. Imagine, en­tão, se ele não fosse membro dessa associação! Como as aparências enganam!

Ora, esses desvios de conduta não são compatíveis com o Estado Democrático

de Direito. É preciso que a cidadania se faça pre­sente para eliminar essas anomalias que tendem a per­petuar­se no seio de nos­sa sociedade, ameaçando a Democracia conquistada às duras penas.

Por isso, impõe-se o exer­cício pleno da cidadania, não só por meio de denún­cias de irregularidades e de críticas construtivas, como também pelo sagrado di­reito de eleger os nossos re­presentantes. Aproxima-se o momento de a sociedade dar um troco aos candidatos fichas sujas, assim como o de consagrar nas urnas ape­nas aqueles que tenham de­monstrado e comprovado, ao longo de sua vida, a dedica­ção à causa pública com com­petência, lealdade, honradez, dignidade, integridade e res­ponsabilidade.

É por isso que me sinto muito à vontade para solicitar aos meus amigos, aos meus pares, aos meus companhei­ros de jornadas diversas que ajudem o detentor das quali­dades referidas, o Vereador Aurélio Nomura, a conquis­tar com votação expressiva o seu quinto mandato.

Aurélio Nomura, que her­dou as virtudes de seu pai, o saudoso Deputado Federal Diogo Nomura, é um exem­plo raro de político que ainda mantém acesa a chama dos valores fundamentais que dão embasamento à implantação e manutenção do verdadeiro Estado Democrático de Di­reito. Votemos, pois em Au­rélio Nomura com segurança e confiança.

*Jurista com 26 obras públicas. Acadêmico Perpétuo da Academia Paulista de Letras Jurídicas, Acadêmico da Academia Brasileira de Direito Tributário e Acadêmico da Academia Paulista de Direito. Ex Procurador­Chefe da Consultoria Jurídica do Município de São Pau­lo, 71 anos.

jiro MoChizuKi

roberto Mizushima, cônsul akira Suzuki e joão Sunano

Quem disse que em Sal­vador não tem japo­nês? Está enganado.

Eles estão presentes na ca­pital e no interior baiano, e organizam o maior Festival do Japão do Nordeste. A As­sociação Nipo­Brasileira de Salvador (Anisa) promete que a 6ª edição Festival da Cultura Japonesa – XXI Bon Odori, que tem como tema o Mangá, deverá atrair mais de 40 mil pessoas nos dias 25 e 26 de agosto (sábado e do­mingo), das 10h às 23h, na sede da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), em Piatã, na capital baiana. Com abertura oficial para ás 18h do sábado (25). O destaque para esse ano é o concurso de Miss Nikkey de Salvador, apresentado pelo ator Kendi Yamai.Também terá desfile de Cosplayer (fantasias dos personagens dos quadrinhos de Mangá). O evento con­tará com o Bon Odori, festa religiosa de tradição budista, faz uma homenagem às almas dos antepassados, com músi­cas alegres e danças em rodas iluminadas com inúmeras lanternas e ao som de Taikô (instrumento de percussão ja­ponês).

O presidente da entidade, Roberto Mizushima destaca o interesse expressivo dos baianos pela cultura japo­nesa e principalmente pela gastronomia. “A comuni­

dade japonesa na Bahia não é tão expressiva quanto no Sudeste do país, mas o povo baiano aderiu muito bem ao nosso festival, à nossa culi­nária”, comenta. “Esse ano

escolhemos como tema o Mangá, as revistas em qua­drinhos japonesas, devemos atrair multidões de crianças e jovens de todas as regiões, pois é a sensação do Brasil no

momento”, explica.Na programação, o diferen­

cial das outras edições está na apresentação artística do Gru­po Kagura do Brasil ­ O gru­po participa com a encenação “Yamata no Orochi”. A histó­ria consiste em uma monta­nha, existia Yamata-no-Oro­chi, uma monstruosa serpente de oitos cabeças e oito caudas, que dominava o local e exigia oferendas, além de todo ano raptar uma das filhas de um casal de idosos. Ao passar pela região, o príncipe Sussanou­­no­Mikoto, irmão da deusa Amaterasu­Oomikami, des­cobre o desespero do casal, que via sua oitava e última fi­lha (Inadahime) prestes a ser levada. O príncipe, então, cria

Festival da Cultura japonesa 2011 contou com a presença do governador da Bahia, jaques Wager

uma estratégia para derrotar a serpente, em troca pede a mão da menina em casamento. A cantora Akemi Matsuda é uma das atrações principais, que apresentará um visual Lolita. Akemi, é referência na moda urbana japonesa no Brasil, e mistura música e moda, com performances de músicas pop.

Além das apresentações do Coral Kosmos e Ateneu Musical Osvaldo Devay (corais), Grupo Musical de Karaokê, Matsuri Dance (dança pop japonesa integra­tiva, com o Grupo Wadô e a Banda Shadoc), Odori (dan­ça típica japonesa), Taikô (percussão japonesa, com o Grupo Cultural Wadô), Yo­sakoi Soran (dança pop ja­ponesa, com o Grupo Cul­tural Wadô). O esporte esta­rá presente com exibição de Sumô (Federação Paulista de Sumô), Kenjutsu, Karatê, Judô, Aikido, Iaido.

O visitante poderá de­gustar na praça de alimenta­ção de yakisoba, tempurá, sa­shimi, temaki, guioza, pastel, udon, yakisakana (peixes grelhados), entre muitos ou­tros pratos da culinária japo­nesa. E a novidade para esse ano é o Espaço Cultural, com workshops de origami, Sho­dô (escrita em tinta), Bon­sai, Mangá, Pipas, Kirigami, e as atividades de lazer infan­til (cama elástica, brinque­dos infláveis como tobogan e

muitas brincadeiras). Haverá exposições de Mangás, Pipas gigantes, Mahikari (messiâ­nica), Seicho­no­ie (budista), Primordial, Kyoujyu Pires. Mais de 20 bazaristas estarão expondo artigos e produtos importados e nacionais.

Para o coordenador geral do festival, João Koji Suna­no, revela que a cada ano o festival seduz muitos empre­sários. “O evento a cada ano cresce o número de empre­sas com interesse em expor seus produtos nos estandes do festival”, comemora. “A festa promove além de lazer e cultura, gera negócios, ne­twork, exibe produtos em lançamentos. Nesses 21 anos de eventos, estamos sempre preocupados em trazer no­vidades com qualidade, com tecnologia de ponta e o mais importante difundir a cultura japonesa no estado da Bahia”, finaliza João.

(Luci Judice Yizima)

VI FESTIVAL DE CULTURA JAPONESA / XXI BON ODORI DE SALVADOROnde: associação atLética BaNco do BrasiL - Piatã - saL-vador - Bahia

QuandO: 25 e 26 de agosto (sáBado e domiNgo), HOráriO: das 10h às 23h

estacioNameNto No LocaL com vaLor de r$ 15,00infOrmações: (11) 3353-8791site: www.aNisa.com.Br

harada discursa durante inauguração do escritório de NomuraKiyoshi harada com aurélio Nomura: “Segurança e confiança”

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São Paulo, 23 a 29 de agosto de 2012 5JORNAL NIPPAK

CIDADES/ARUJÁ

21ª ExpoAflord começa neste sábado e espera receber 40 mil visitantes em sete dias de evento

vera NiShitaNi

A Associação dos Flori­cultores da Região da Via Dutra (Aflord) re­

aliza neste fim de semana (25 e 26) e nos dias 1º, 2, 7, 8 e 9 de setembro, em Arujá (SP), a 21 ª edição da Expo Aflord. Este ano, o tema escolhido foi “Brasil de todas as co­res”, uma homenagem a to­dos os imigrantes que moram no país. Cada cantinho do Pavilhão Principal será de­dicado a uma nação que fa­zem do Brasil um país mul­ticultural. Estarão representa­das comunidades como a ja­ponesa, italiana, portuguesa, holandesa, alemã, espanhola e árabe.

Segundo o presidente da Aflord, Luiz Ishikawa, a ex­pectativa e receber cerca de 40 mil visitantes nos sete dias de evento. Quem for terá a oportunidade de conhecer a grande variedade de flores e plantas produzidas na região da Via Dutra.

“Todos os anos surgem no­vas variações de uma mesma linhagem”, diz Ishikawa, ex­plicando que a Aflord conta com um laboratório onde são desenvolvidas modernas téc­nicas de produção que os visi­tantes podem conferir durante

os sete dias de exposição. “A exposição nasceu jus­

tamente em função da neces­sidade de aplicarmos recur­sos em novas pesquisas. Este ano, por exemplo, recebe­mos um técnico da Jica [Ja­pan International Coopera­tion Agency], a Agência de

Cooperação Japonesa, que está nos assessorando”, conta Ishikawa, explicando que a Aflord reúne hoje cerca de 70 produtores de regiões como Guarulhos, Mogi das Cru­zes, Guararema, São José dos Campos, Taubaté e Jacareí.

“Não podemos ficar

parados”, diz Ishikawa, lem­brando que durante toda a ex­posição, engenheiros e técni­cos agrônomos permanecem na área de exposições para fornecer orientação aos com­pradores sobre como garan­tir maior durabilidade e saúde dos produtos adquiridos.

Além disso, poderão adquirir os produtos com preços bem abaixo daqueles praticados normalmente do mercado.

Novidades – No entanto, Ishikawa antecipa que uma das grandes novidades ano não está exatamente em um novo cruzamento nem numa nova espécie de orquídea a ser lançada. “Este ano reformamos toda a Praça de Alimentação, que ficou bem mais agradável”, revela Ishi­kawa, afirmando os visitantes poderão degustar delícias da

culinária japonesa e pratos re­gionais.

Outra preocupação dos or­ganizadores, diz Ishikawa, refere-se à programação de palco. Além do tradicional show comandado pela Rádio e TV Nikkey (a cargo dos apresentadores Paulo Miya­gui e Mieko Senahara), esta­rão se apresentando grupos de taikô e de yosakoi soran, gru­pos de danças folclóricas do Japão, Rússia, Bolívia e Espa­nha. Haverá ainda demonstra­ção de artes marciais, shows de mágica e cães adestrados.

(Aldo Shiguti)

este ano, aflord presta homenagem aos imigrantes com o tema “Brasil de todas as cores”

Programação cultural é outro atrativo da expoaflord

COLUNA DO SILVIO SANO

Os principais candidatos nikkeis...deres, como a citada. Mas na conta, apenas com os votos dos que ainda o fazem, daria para sempre “colocar” repre­sentantes nas Casas Egrégias, até com folga... e não no sufoco, como vem ocorrendo aos que lá ainda chegam. O correto, na verdade, é que nenhum eleitor coloque como prioridade ao seu candidato os itens etnia ou relação de afinidade, mas capacidade, re­ponsabilidade e atuação. Daí, sim, feita a triagem dentre quadros bons, nada o impe­dirá que realize o desempate daquela maneira, ciente de que também estará contri­buindo à Nação e bem como a si mesmo. O voto é o me­nor esforço de cidadania que traz a maior contribuição ao país! Não o desperdice! Não seja cúmplice... é... cúmplice do que condena no cotidiano (violência urbana, situação precária de serviços públicos, injustiça social, corrupção/ impunidade, “pizzas”, mensa­

... ao próximo escrutínio na Capital do Estado de São Paulo, devem estar preocupados devido à indi­ferença demonstrada até o momento pela principal en­tidade representativa da co­munidade, Bunkyo, a apenas mês e meio da data fatídica. Afirmo principais, porque a grande maioria dos 34 candi­datos listados no jornal Nip­paku, há cerca de um mês, sabe que não terá nenhuma chance e que só o fazem por “interesses” de partidos... e de egos. Só não sabem que, ao se candidatarem, pulverizam chances dos que ainda poderiam fazer algo pela comunidade. Não que devam ser eleitos para isso, mas também para isso... Senão, quem o fará? Daí a importância do papel do Bunkyo, por exemplo!

É certo que muitos nik­keis não votam mais em seus pares, em parte até por falta da atuação das entidades lí­

*Silvio Sano é arquiteto e es­critor. E-mail: [email protected]

lão, etc., etc.)!Pretendia não mais re­

tomar o tema, mas grandes eventos da comunidade, re­veladores desse traço mar­cante – trabalho comunitário e de qualidade – continuam ocorrendo de “vento em popa”, comprovando que apenas falta o elemento nor­teador para recolocá­la de volta ao lugar que lhe cabe nos rumos da Nação...

Bom, domingo, partici­pei de um desses (12º Melo­dias Imortais) em que a trí­ade – público, protagonistas e comissão ­ funcionou per­feitamente e com muita sa­tisfação “no ar”, conforme testemunhei. E num auditó­rio lotado... do Bunkyo!!

Numa iniciativa do ex­­vereador Victor Kobayashi, a Câmara Municipal de São Paulo realizou sessão solene no último dia 20, no Plenário 1º de Maio, para a outorga da Salva de Prata ao Enkyo (Be­neficência Nipo-Brasileira de São Paulo). “É um orgulho recebermos a Salva de Prata, a mais alta honraria concedida por esta Casa”, agradeceu o presidente da instituição, Yo­shiharu Kikuchi.

“Gostaria de dividir esta honraria com todos os imi­grantes, fundadores e funcio­nários do Enkyo. São eles que merecem, pois foram eles que trabalharam e enfrentaram to­dos os tipos de adversida­des para que hoje pudésse­mos estar aqui recebendo esta homenagem”, disse Kiku­chi em entrevista ao Jornal Nippak, acrescentando que “a luta valeu a pena”. “Hoje somos uma entidade sólida e de sucesso”, discursou o presidente, lembrando que em dezembro deste ano o Enkyo deve inaugurar sua mais nova unidade em São Miguel Arcanjo, dedicada integralmente ao atendimento de pacientes do SUS.

Para Victor Kobayashi (PSD), que propôs a homena­gem durante sua curta passa­gem de 31 dias pela Câmara Municipal, em julho de 2011, a Beneficência Nipo-Brasilei­ra “realiza um belo trabalho so­cial” na cidade. “Eles têm casas de idosos, casas para pessoas ne­cessitadas, que r e p r e s e n t a m muito bem esse lado da comuni­dade nipo­brasi­leira”, disse Ko­bayashi.

Parceria – “Acompanho o trabalho do En­kyo desde a época que meu pai era vereador desta ci­dade e depois como deputado estadual e deputado fede­ral. Também o Instituto Pau­lo Kobayashi, que ajudamos

a idealizar, vem desenvol­vendo ações sociais em par­ceria com a instituição. Uma delas é a sala de inclusão digital, a 31ª implantada em São Paulo. Então, para nós é um orgulho muito grande po­der participar das atividades sociais do Enkyo”, destacou Kobayashi, que, desde forma,

encerra seu ciclo de homenagens que incluiu as Salvas de Prata ao Bunkyo (So­ciedade Brasi­leira de Cultura Japonesa e de Assistência So­cial), ao Hospi­tal Santa Cruz e ao Sincaesp (Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do

Estado de São Paulo), a Me­dalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo ao empresário Hirofu­mi Ikesaki.

“Trata­se de uma homena­

gem não só minha como tam­bém dos 55 vereadores desta Casa. É a maior homenagem que a cidade de São Paulo pode prestar”, explicou Ko­bayashi.

Fizeram parte da Mesa de Trabalhos, além do proponen­te da homenagem, Victor Ko­bayashi, e do presidente do Enkyo, Yoshiharu Kikuchi, o cônsul geral do Japão em exercício, Masahiko Kobaya­shi, o deputado federal Walter Ihoshi, presidente da Câma­ra Municipal, vereador José Police Neto, o prefeito da ci­dade de São Miguel Arcanjo, Antonio Celso Mossim, o co­ordenador dos Hospitais Mu­nicipais e dos Samus, Paulo Kron, o presidente do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cul­tura Japonesa e de Assistência Social), Kihatiro Kita, o presi­dente da Câmara de Comércio e Indústria Japonesa do Brasil, Masaki Kondo, o presidente da Jetro (The Japan External Trade Organization) no Bra­sil, Yoshihiro Sawada, o pre­sidente do Kenren (Federação das Associações de Províncias

do Japão no Brasil), Akinori Sonoda, e o presidente da As­sociação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, professor Kokei Uehara.

Avanços – Antes de passar a presidência dos trabalhos ao proponente, José Police Neto lembrou que a homenagem foi aceita pelos 54 vereadores em nome dos 11 milhões de habitantes da cidade de São Paulo. Em seguida, foi exi­bido um vídeo destacando a atuação do Enkyo desde sua fundação, em 28 de janeiro de 1959, com o nome de As­sociação de Assistência aos Imigrantes Japoneses.

Entidade beneficente de assistência social sem fins lu­crativos, o Enkyo tem como sua maior responsabilidade prestar atendimento a pessoas em situação de vulnerabilida­de e risco social. Após a sua

fundação, iniciou suas ativi­dades como mantenedora da Casa do Imigrante, localizada na zona portuária de Santos.

A Casa foi construída com o apoio da Fe­deração das As­sociações de Apoio aos Imi­grantes Japone­ses em São Pau­lo (Kaikyoren). Com o objetivo de ajudar os imi­grantes recém­­chegados ao Brasil a resol­ver os múltiplos problemas de­pois do desem­barque e servir de ponto de repouso àqueles que chegavam da longa via­gem de navio.

Em 1972, passou a se chamar Beneficência Nipo­­Brasileira de São Paulo em cumprimento à legislação bra­

sileira. Desde sua fundação, muitos foram os avanços do Enkyo. Hoje, o Enkyo é res­ponsável pela administração de uma rede de atendimento

médico e assis­tência social e ocupa o posto de uma das mais destacadas enti­dades da comu­nidade nipo­bra­sileira.

Entre outras unidades, admi­nistra a Casa de Reabilitação So­cial em Santos, Casa de Repouso Suzano (Ipelân­dia Home), Casa

de Repouso Akebono, Centro de Reabilitação Psicossocial em Guarulhos (Yassuragui Home), Hospital Nipo­Brasi­leiro e o Centro de Ação So­cial Enkyo – Unidade Amami.

(Aldo Shiguti)

COMUNIDADE

Victor Kobayashi homenageia Enkyo com Salva de Prata

diretores do enkyo prestigiaram a cerimônia na Câmara Municipal

victor Kobayashi entrega a Salva de Prata a Yoshiharu Kikuchi

“Esta homenagem é uma nobre iniciativa

que reforça os laços de amizade

entre os dois países e contribui para aprofundar as

relações bilaterais, uma amizade que já

dura mais de cem anos”

(Cônsul geral do Japão em exercício,

Masahiko Kobayashi)

“No âmbito da atuação do Bunkyo,

o Enkyo tem sido um importante

parceiro, que sempre soma esforços,

para a realização de campanhas beneméritas e

eventos de cunho sócio-cultural” (Kihatiro Kita,

presidente do Bunkyo)

aldo Shiguti

Page 6: JORNAL NIPPAK 23/08 a 29/08/2012

6 São Paulo, 23 a 29 de agosto de 2012JORNAL NIPPAK

Prédio principal do hospital Santa Cruz foi inaugurado em 1939

COLUNA DO JORGE NAGAO

Se a vida lhe der...ninguém, antes só que mal acompanhada;um amor, distraia, não traia a pessoa amada;uma colher de chá, curta, nade de braçada;um tapa, reaja, não seja uma “tapada”;dois coelhos, mate­os com uma cajadada;água e sal, curta essa praia dourada;uma chance, esteja preparada;uma vara, pesque e sirva uma peixada;uma pista falsa, dê uma despistada;um tranco, enfrente essa parada;uma filha, que ela seja abençoada;uma cerva, que esteja bem suada;uma sogra, se vira nos 30, camarada;uma droga, cuidado é uma cilada;uma crise, é hora de dar a virada;um pênalti, é gol, parte pra goleada;um tango, baila, curta cada passada;um fado, curta, não fique enfadada;uma palha de aço, faça uma palhaçada;uma bola, jogue com a molecada;uma bolada, que seja a mega­sena acumulada;um desafio, não faça marmelada;um mandato, não dê carteirada;um limão..., faça frases assemelhadas;uma coluna, agradeça a atenção dispensada.

*Jorge Nagao é colunista do site Primeiro Progra­ma (www.pri­meiroprograma.com.br). E-mail: [email protected]

pão velho, faça uma rabanada;uma comédia, dê uma gargalhada;uma tragédia, suporte a sarrafada;rasteira, levante e dê uma guinada;uma careca, não fique descabelada;um milho, jogue pra galinhada;um milhão, divida com quem não tem nada;um cigarro, diga não, muito obrigada;um enigma, decifre esta charada;um pepino, faça uma salada;uma paixão, vá fundo, não tema nada;um facebook, dê uma cutucada;um lápis, faça palavras cruzadas;um palpite, que seja uma barbada;uma mulher, que não seja barbada;uma batida, que seja de limão, a danada;uma piscina, faça o óbvio, nada;um susto, suspire e dê uma relaxada;uma tarefa, cumpra­a, não seja relaxada;uma estrada, que não seja pedagiada;uma banana, não fique “embananada”;uma espada, vá à luta, é tudo ou nada;um sakê, dê uma só golada, ou nada;um pé no traseiro, não fique abalada,você arruma outro cara, na balada;uma luz, brilhe, você é uma iluminada;uma sombra, só falta a água gelada;um porco, faça aquela feijoada;uma abelha, cuidado com a ferroada;

CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS

Universidades japonesas participam de evento na UFRJ

divulgação

Uma equipe da TV Akita, do Japão, estará na próxima sexta-feira (24), às 15 horas, no Hospital Santa Cruz (zona Sul de São Paulo), para filmar as dependências e comple­mentar matéria que estão fa­zendo sobre o médico Sen­taro Takaoka, um dos funda­dores da Dojinkai, associa­ção de ajuda humanitária que deu origem à Sociedade Bra­sileira e Japonesa de Assis­tência Hospital Santa Cruz, mantenedora do Hospital Santa Cruz.

A comitiva será com­posta de Yoshihiro Mori, di­retor geral do Departamento de Produção e Divulgação; Miho Moriya, diretora chefe do Departamento de Reda­ção, acompanhados pelo pre­sidente da Associação Akita Kenjin do Brasil, Akira Ka­waai.

Sentaro Takaoka, médico formado no Japão, originá­rio de Akita, foi um dos lí­deres na área da assistência médica da Sociedade Japo­nesa de Beneficência do Bra­sil ­ Dojuinkai. Sanitarista, preocupado com as doenças endêmicas na comunidade de imigrantes, ele se dedicou a pesquisas epidemiológicas, começando com a malária. Na sede do Dojinkai, na Li­berdade, foi montado um am­bulatório onde se distribuía remédios e soros “A­O” con­tra tuberculose, conseguidos junto ao Serviço de Saúde

Pública do Estado; e tam­bém folhetos em japonês que orientavam os imigrantes na manutenção de higiene e saú­de.

Inspirado no exemplo de outras nacionalidades que mantinham hospitais na Ca­pital, Takaoka se empenhou também numa campanha para angariar fundos para a aquisição de terreno com vistas à instalação de um sanatório/nosocômio. O espí­rito comunitário de solidarie­dade logo se espalharia entre as comunidades da Capital, do Interior e de províncias no Japão.

Em breve, lavradores, comerciantes, profissionais liberais, empresas, o consu­lado, a embaixada, a própria Casa Imperial do Japão, fa­ziam doações para o Fundo de Construção do Hospital Japonês.

Título – Pelos trabalhos de assistência médica junto aos imigrantes, Sentaro Takaoka recebeu, em 1932, o título de Igaku Hakushi – Doutor em Ciências Médicas, pela Uni­versidade Imperial de Kyo­to, Japão. Em 18 de junho de 1933, no 25º Aniversário da Imigração Japonesa no Bra­sil, foi lançada a pedra fun­damental do Hospital, no

DOCUMENTÁRIO

TV Akita faz filmagem no Hospital Santa Cruz sobre Sentaro Takaoka

terreno adquirido pela Socie­dade na Rua Santa Cruz 398, bairro da Vila Mariana.

O prédio principal do Hos­pital foi inaugurado no dia 29 de abril de 1939. Nos termos da lei brasileira, a Dojinkai – Sociedade Japonesa de Bene­ficência do Brasil foi nacio­nalizada, e passou a denomi­nar-se Sociedade de Benefi­cência Santa Cruz. A partir de janeiro de 1990, passou para Sociedade Brasileira e Japo­nesa de Beneficência Santa Cruz, mantenedora do Hospi­tal Santa Cruz.

arquivo

A Acenbi (Associação Cultural e Esportiva Nipo Brasileira de Indaiatuba), com apoio da Prefeitura de Indaiatuba, promove neste sábado (25), das 12h às 23h, a 22ª Festa do Sushi, no Pavilhão da Viber. Segundo o vice­presidente Cultural da entidade e membro da Co­missão Organizadora, Gílson Toda, o objetivo da festa é di­vulgar a cultura e culinária

japonesa e arrecadar recursos para a manutenção da Centro de Língua Japonesa da Acen­bi “Miyoji Takahara”.

Como atrativo, o evento coloca à disposição dos vi­sitantes, além do “carro­­chefe”, vários pratos típi­cos da culinária japonesa, en­tre eles, yakissoba, tempurá, udon – muito apreciado en­tre os idosos – e o harumaki. Os preços variam entre R$

CIDADES/INDAIATUBA

Acenbi promove 22ª Festa do Sushi neste sábado

12:20 – Abertura 12:40 – Odori: Crianças – mú­sica “Ame Furi” e Jovens e in­fantil – música “Kiyoshi no Zendoko Bushi”13:00 – Magic Ballon 13:40 – Odori: Senhoras de In­daiatuba – música “Hanagassa Ondo” 13:50 – Karaokê – Shinichi Nomura 14:00 – Odori: Senhoras de salto – música “Korekara Ondo” 14:20 – Banda Emparween – Sorocaba 15:20 – Grupo Taiko Inazuma – Sorocaba 16:00 – Karaokê – Diversos 18:00 – Magic Ballon 18:20 – Odori: jovens – Yayoi Kato e Karol Matsumura – mú­

sica “Mitizure” 18:30 – Grupo Taiko Inazuma – Sorocaba 19:00 – Sohran: alunos do Ni­tigo­Gakko 19:10 – Odori: jovem – Mayuri Kato – música “Akanegumo” 19:20 – Karaokê – Sunao Fu­jita 19:30 – Abertura Oficial “Ceri­mônia Kagami Birake” 20:00 – Banda Emparween – Sorocaba 20:50 – Karaokê – Mayumi Takase 21:10 – Show Musical – Edson Saito e Banda – São Paulo 22:00 – Show Musical – No­buhiro Hirata 23:00 – Bon Odori

*Programação sujeita a alteração

PROGRAMAçãO(*)

3,00 (espetinhos) e R$ 38,00 (combinado de sushi).

Exceto o sushi, cuja produ­ção é terceirizada em função de ser o mais concorrido, os demais pratos são prearados pelos próprios associados. “Trata­se de uma festa que mobiliza todos os departa­mentos”, conta Gilson, acres­centando que a expectativa é receber um público estimado entre 3500 e 4 mil visitantes.

Por isso, além da culiná­

ria, os organizadores costumam caprichar também na progra­mação cultural. Ha­verá exposições de ikebana, bonsai, shadow box e cerâ­micas. Na parte de shows, os destaques ficam por contados convidados Nobuhi­ro Hirata e Edson Saito, além de apre­sentações de taikô, Magic Ballon e bon odori.

A entreda é franca, amas pede­­se aos visitantes a doação de um quilo de alimento não pe­recível, revertido em

prol das entidades atendidas pelo Funssol.

(Aldo Shiguti)

22ª FESTA DO SUSHI DA ACENBIQuandO: dia 25 de agosto, sá-Bado, a Partir das 12 horas

Onde: PaviLhão da viBer (ave-Nida aLmiraNte tamaNdaré com rua Bahia, cidade Nova ii – Próximo ao ceNtro esPortivo do traBaLhador)infOrmações (19) 3834-2584

Cartaz da Festa do Sushi 2012 da acenbi

divulgação

Uma delegação com cerca de 30 represen­tantes de universida­

des federais do Japão, além de profissionais do Mext (Mi­nistério da Educação, Cul­tura, Esporte ,Ciência e Tec­nologia) do Japão, participa­rão de um importante evento na UFRJ, contribuindo para o intercâmbio educacional entre os dois países, den­tro do projeto “Ciência sem Fronteiras” do governo bra­sileiro.

As principais universida­des japonesas estarão presen­tes: Universidade de Hokkai­do, Universidade Tohoku, Universidade de Tsukuba, Universidade de Tokyo, Uni­versidade Nacional de Yoko­hama, Universidade de Na­goya, Universidade de Osaka, Universidade Kyushu, Ins­tituto Tecnológico de Shi­baura, Universidade Wase­da, além de representantes do Mext e da Jasso (Japan Stu­dent Services Organization).

O projeto “Ciência sem Fronteiras” é um programa que busca promover a consoli­dação, expansão e internacio­nalização da ciência e tecnolo­gia, da inovação e da competi­tividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. Esta iniciativa é fruto do esforço conjunto dos

Ministérios da Ciência, Tec­nologia e Inovação e do Mi­nistério da Educação do Bra­sil. O projeto prevê a utiliza­ção de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós­­graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e ino­vação.

Objetivos – O objetivo da de­legação japonesa é entrar em

contato com os universitários brasileiros, aproveitando esta oportunidade para transmitir informações sobre cada uni­versidade e tirar dúvidas so­bre como estudar no Japão. Em especial, a delegação deve divulgar os cursos que são ministrados em inglês e, portanto, de fácil adaptação para brasileiros.

Também é objetivo da de­legação divulgar as possibili­dades de doutorado conjunto e estágios de pós­doutorado.

O evento é aberto ao pú­blico, em especial, universi­

tários das universidades do Rio de Janeiro, com entrada franca.

ProJeto ciÊNcia sem FroNteirasQuandO: dia 24 de agosto (sexta)HOráriO: 8h45Onde: auditório do ct 2 (cg-tec) - coPPe (iNstituto aLBerto Luiz coimBra de Pós--graduação e Pesquisa de eNge-Nharia) endereçO: rua moNiz aragão, 360 – térreo - cidade uNiversi-tária da uFrJ - iLha do FuNdão

Projeto visa promover internacionalização da ciência e tecnologia através do intercâmbio

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São Paulo, 23 a 29 de agosto de 2012 7JORNAL NIPPAK

LÍNGUA JAPONESA

Encontro e Congresso em Curitiba discutem novas perspectivas

reProdução

[email protected]

Mari Satake escreve semana sim, semana não neste espaço

Às vezes, conhecemos pessoas com quem não de­senvolvemos relações e, no entanto, são pessoas que de alguma forma nos mar cam.

Dona Aninha é uma dessas pessoas. Mãe de amiga de adolescência e ju­ventude de minha irmã mais velha poucas foram as vezes em que tive contato com ela. Andando com minha mãe, vez ou outra, aconteceram os encontros casuais e nestas ocasiões, a conversa das duas se estendia por um bom tempo e eu nunca tinha pressa para que a conversa das duas acabasse logo. Gostava de ouvi­las falando. Poderiam ficar horas e ho­ras e eu ficaria ali quietinha, sem reclamar nem me im­pacientar. Com ela, ao con­trário da maioria das outras conhecidas de minha mãe, eu não me sentia deixada de lado. Ela sempre tinha um ou outro comentário que eram de meu agrado. Dona Aninha tinha também outra filha e os filhos homens. A outra filha tinha idade que regulava com a minha, mas estudávamos em escolas di­ferentes e não ficamos ami­gas. Essa outra filha de dona Aninha, era uma menina muito bonita. Era meiga e delicada como a mãe. E eu pensava que ela era assim porque tinha um nome que eu achava que era nome de boneca.

O tempo passou, minha irmã foi morar em outra ci­dade, mais tarde eu também e com isso não a vi mais. Mas volta e meia, ouvia falar um ou outro assunto referente à Dona Aninha ou à sua família. É que ha­via os pais, ambos tinham sido colegas de baseball quando eram mais moços. Então apesar das famílias não terem grandes relações, havia um elemento comum entre elas e sempre que algo relevante acontecia, o as­sunto acabava aparecendo nas conversas familiares.

Um tempo atrás, mi­nha outra irmã que voltou a morar no interior, um dia ao nos visitar, trouxe uns tra­balhos manuais muito bem feitos, de muito bom gosto. Trabalhos em papel e em te­cido. E com os presentes, trouxe também notícias da

antiga amiga de nossa irmã mais velha. Os trabalhos em papel eram feitos pela amiga e os trabalhos em tecido fei­tos pela mãe, Dona Aninha.

Com minha irmã mo­rando no interior, voltei a ouvir notícias daquelas pes­soas. Mês passado, quando fui passar uns dias com mi­nha irmã, num de nossos passeios, ela me propôs, va­mos passar ali onde mora Dona Aninha, esqueci meu celular, mas não faz mal, vamos lá rapidinho. Em frente da casa, minha irmã tomou a dianteira para aper­tar a campainha e logo fo­mos recebidas. Reconheci­­a imediatamente. Surpresa, ela sorriu e disse meu nome. Ao ouvi­la, imediatamente fui tomada pela antiga sen­sação, a mesma dos tempos em que era apenas uma me­nina andando em compa­nhia da mãe. No entanto, era eu que ali estava em com­panhia de minha irmã por­que desejava ver os seus tra­balhos manuais.

São todos muito bonitos, fiquei encantada e ela disse confirmando que sempre coloca a cor vermelha para seus trabalhos ganharem vida. É preciso alegria em tudo o que fazemos e o vermelho é vida, é ale­gria, disse ela. Enquanto falava, bem perto dela, es­tava Dani, uma garota de doze anos, sua bisneta que atenta vigiava cada gesto da bisavó. A menina era pura alegria e orgulho ao lado da bisavó. Sorridente, disse que precisava cuidar de sua bisavó que anda meio esque­cidinha. Mas, em seguida completou que não faz mal, a “bisa” anda meio esque­cidinha apenas para coisas que não tem muita impor­tância. Coisas importantes e que só a “bisa” sabe fazer, ela continua fazendo direi­tinho, uma mais linda que a outra e para confirmar sua fala apontou para os lindos trabalhos que a “bisa” faz incansavelmente.

A “bisa”O 22º Encontro Nacio­nal de Professores Universitários de Lín­

gua, Literatura e Cultura Ja­ponesa e o 9º Congresso In­ternacional de Estudos Japo­neses no Brasil, que serão re­alizados na Universidade Fe­deral do Paraná, em Curitiba, nos dias 30 e 31 de agosto, abordarão o tema Brasil e Ja­pão: Pós­Modernidade e No­vas Perspectivas.

As relações entre Brasil e Japão, historicamente, ti­veram início em 1895 com a assinatura do Tratado de Co­mércio e Amizade entre os dois países. Entre a data do Acordo até meados de 1980, a discussão central foi a ques­tão da integração dos imi­grantes japoneses e seus des­centes à cultura brasileira.

No entanto, o Japão pós­moderno revelou um crescimento econômico extraordinário que refletiu e influenciou o mundo ocidental e a visão que ele tinha do tradicional país das gueixas. No Brasil, a partir da década de 1980 percebe-se uma situação de crise e perda de legitimidade dos discur­sos que sustentavam essa visão de integração. Conse­quentemente, a pertença étni­ca passa a ser consciente e as perspectivas são outras.

Por conta dessas novas discussões historiográficas e perspectivas entre a relação Brasil e Japão na pós­mo­dernidade que esse evento decidiu­se pela escolha de conferências que tratassem sobre o Japão sua língua, cul­tura, história e literatura sob um ângulo atualizado da pós­­modernidade.

No âmbito da história, os

professores Dr. Jeffrey Les­ser (brasilianista norte­ameri­cano e especialistas em gru­pos étnicos) Dra. Christiane Stallaert (especialista belga em sociedade multicultu­ral e etnicidade)e Dr.Koichi Mori (antropólogo japonês radicado no Brasil especia­lista em etnicidade) discutirão as problemáticas atuais dos grupos étnicos nikkeis.

Já na literatura o professor Doutor Paulo Franchetti (hai­caísta e crítico literário) que irá proferir uma palestra so­bre a “aclimatação” do haicai japonês ao Brasil.

Ainda no campo da litera­tura, os professores Dr. Phili­ppe Humblé (especialista em tradução e lexicografia), Dra Zelideth Maria Rivas (espe­cialista em literatura dos imi­grantes japoneses no Brasil) e Dr.Igor Machado (especia­lista em assuntos sobre nipo­nicidade) irão debater sobre a apropriação e adaptação da li­teratura para a cultura brasi­leira.

Influências – Na questão lin­guística, o professor japo­nês Isao Santo irá apresentar como se deu a revolução lin­

guística no Japão da era Mei­ji (1868-1912). No Brasil, en­tre os descentes de japoneses, ainda é possível constatar as influências culturais e linguís­ticas desse período do Japão.

PALESTRANTES: Profa. Dra. Emiko Haya­tsu – Tokyo University of Fo­reign LanguagesProf. Dr. Igor Machado – Universidade Federal de São CarlosProf. Dr. Isao Santo – Osaka UniversityProf. Dr. Jefrey Lesser – Emory UniversityProf. Dr. Koichi Mori – Uni­versidade de São PauloProf. Dr. Paulo Franchetti – Universidade de CampinasProf. Dr. Philippe Humblé – Universidade de LovainaProf. Dr. Rogério Dezem – Osaka UniversityProfa. Dra. Shigeko Oka­moto – Universidade da CalifórniaProfa. Dra. Zelideth Maria Rivas – Grinnel CollegeProfa. Dra. Christiane Stallaert – Universidade de Lovaina

22º encOntrO naciOnal de PrOfessOres universitáriOs de língua, literatura e cul-tura JaPOnesa e 9º cOngressO internaciOnal de estudOs Ja-POneses nO Brasil

BRASIL E JAPãO: PóS-MODERNIDADE E NOVAS PERSPECTIVASQuandO: dias 30 e 31 de agosto

Onde: 30 de agosto (quiNta--Feira), camPus da reitoria (r. quiNze de NovemBro, 1299 – ceNtro – curitiBa)infOrmações e inscrições nO site: httP://www.estudosJaPoNe-ses.com.Br/coN2012/

Cartaz do evento que será realizado em Curitiba

O grupo japonês de Teatro Delivery Mari Mari realiza várias apresentações em São Paulo. Hoje (22) e amanhã no Sesc Bom Retiro, dias 25 e 26 (sábado e domingo) no Sesc Sorocaba, e 28 e 29 de agosto no Sesc Santo Amaro. E no dia 3 de setembro na As­sociação Miyagui Kenjinkai do Brasil, as 15h30, na Rua Fagundes, 152, no bairro da Liberdade, na capital.

O projeto consiste no teatro interativo bastante ori­ginal. O professor Shiguehi­ro Ikegami (Departamento de Cultura Internacional, Fa­culdade de Arte e Cultura de Shizuoka), idealizador do projeto, tem observado uma nítida segregação de comuni­dades de dekassegues como na cidade de Hamamatsu, que tem a maior população de brasileiros atualmente no Ja­pão. Crianças e adolescentes sofrem com essa discrimina­ção, com crises de identidade agudas, já que essas mesmas pessoas, no Brasil são tra­tados como “japoneses” e no Japão são tratados como

“estrangeiros”, sempre com olhar de desconfiança.

Pela segunda vez no Bra­sil, o professor Shiguehi­ro Ikegami destaca a impor­tância que o teatro Delivery Mari Mari promove nas co­munidades. “O projeto visa, através da arte, levar de um lado ao outro do mundo, daí o

conceito “delivery”, as men­sagens de apoio mútuo dessa minoria”, explica. O coor­denador completa, “Nós não usamos cenário, sem luzes, utilizamos o ambiente na­tural, onde quatro atores apresentam o espetáculo, que interage com o público. É um estilo próprio do grupo de

ESPETÁCULO

Teatro Delivery Marimari se apresenta em São PauloTóquio”, define.

O professor tem uma visão crítica da sociedade japonesa, bastante fechada no que diz respeito à receptividade aos brasileiros. Por outro lado, vê nas comunidades de imigran­tes no Brasil, um grande es­forço em manter seus valores e tradições. Vê com tristeza, que jovens crescem com uma imagem poética do país de onde vieram seus pais e avós. Quando chegam ao Japão, a realidade é muito diferente, sendo eles tratado como estranhos. No Brasil, os imi­grantes e seus descendentes estão totalmente integrados à sociedade que os acolheu. As inúmeras apresentações visa levar informações ao Ja­pão dessa integração atra­vés de trabalhos teatrais em conjunto com alunos de vá­rias escolas . Será também uma crítica incisiva a uma so­ciedade que passa a ser mais heterogênea.

(Luci Judice Yizima)

luCi judiCe YiziMa

Shiguehiro ikegami, hotaka hagiwara, Yutaro tsuitiya, Yukako osawa e Massgazu teramoto (a partir da esquerda)

NIPPON FEST – Foi assinado no último dia 21 o convênio da emenda par­lamentar estadual da secre­taria da cultura do Estado de São Paulo para o Nip­pon Fest, que será realizado neste fim de semana (25 e 26), na sede campestre do Nippon Country Club, em Arujá (SP). A emenda, no valor de R$ 120 mil, é de de autoria em conjunto dos deputados estaduais Helio Nishimoto (PSDB), Joo­ji Hato (PMDB) e do depu­tado federal Walter Ihoshi (PSD­SP). Na foto, os par­

lamentares com o presidente do Nippon, Valter Sassaki, e e o assessor parlamentar da

Secretaria da Cultura do Es­tado de SP, Walter Peralta Junior.

divulgação

Page 8: JORNAL NIPPAK 23/08 a 29/08/2012

8 São Paulo, 23 a 29 de agosto de 2012JORNAL NIPPAK

COMUNIDADE COREANA

7ª edição do Festival Coreano deve atrair multidão para o bairro do Bom Retiro neste final de semana

luCi judiCe YiziMa

A Associação Brasileira dos Coreanos realiza o 7º Festival de “Dia

da Cultura Coreana” nos dias 25 e 26 de agosto, com mui­tas atrações no bairro do Bom Retiro, na capital paulista. O evento teve início em 2006, e desde então, vem sendo reali­zados todos os anos, normal­mente no final de maio, po­rém este ano será realizado em agosto. O Bom Retiro, tradicional bairro comercial de São Paulo, virou reduto dos coreanos na cidade. A região já abrigou italianos e judeus, atualmente, trabalha­dores vindos da Coréia estão entre a maioria dos imigran­tes no bairro.

De acordo com o diretor administrativo da entidade, André Lee, o evento marca as tradições da Coréia. “Nós queremos divulgar as mani­festações culturais tradicio­nais da Coréia para a socie­dade brasileira e para os des­cendentes de coreanos”, ex­plica. “Temos que resgatar a identidade dos coreanos no Brasil”, comenta.

Para o jovem Fabio Lee, que participa da organiza­ção do festival enfatiza a integração entre Brasil e Coréia. “Esse festival repre­senta o crescimento da colô­nia coreana no Brasil”, diz. “O evento marca o reconhe­cimento e o respeito ao povo brasileiro. Muitos coreanos escolheram São Paulo como sua segunda terra para morar”, define.

O Cônsul­Geral da Coréia em São Paulo, Sang­Shik Park destaca a importância em difundir a cultura coreana no Brasil. “É o momento de relançarmos as relações bila­terais e conduzi­las a um nível mais profundo, promovendo a cooperação e o intercâmbio em várias áreas entre a Coréia e o Brasil”, esclarece. “Com este festival nós queremos que os brasileiros tenham o interesse pela Coréia, como

também fomentar as relações mercantis”, finaliza.

Este festival tem por ob­jetivo, mostrar a cultura coreana tradicional que é um dos melhores do mundo e esperamos reforçar um bom relacionamento com a socie­dade brasileira e também com todos os imigrantes de todas as etnias.

Especialmente neste festi­val terá uma apresentação da Escola de Samba Unidos de Vila Maria, será uma prévia para o carnaval quando a co­munidade coreana comemora os seus 50 anos de imigração

no Brasil. Também será apre­sentado Banda Marcial dos Fuzileiros da Marinha do Rio de Janeiro, K­pop, B­Boys, colorido Coral das Mães Coreanas, Taekwon­do, além das dança tradicionais, instru­mentos de música tradicional, grupos de folclore, demons­tração de casamento tradi­cional, workshop de origami, caligrafia coreana. O público também poderá experimentar as comidas típicas coreanas em 20 barracas instaladas na rua Lubavitch, no Bom Retiro.

A cerimônia principal está

programada às 16h do dia 26 no palco instalado na mesma rua e ao término da festivida­de, será sorteado vários prê­mios, entre eles, um carro 0/Km como primeiro prêmio, segundo prêmio viagem para Coréia e terceiro prêmio uma geladeira, lembrando que para participar do sorteio, você terá que desembolsar o valor de R$ 20,00.

História - Em meados de 1962, navios atravessaram as distantes águas do oceano Pa­cífico em direção ao leste do globo. No ano seguinte, os primeiros imigrantes vindos da Coreia do Sul chegavam ao Brasil, acompanhando o ritmo avanço econômico do país e buscando o sonho de

uma vida mais tranqüila e abastada no país tropical, tão distante e distinto de sua terra de origem.

Em 2013, a imigração coreana no Brasil completa cinqüenta anos. Cerca de 50 mil coreanos vivem no País, 90% deles no Estado de São Paulo. Para celebrar a marca, a organização Ko­rea Foundation realiza neste ano a primeira edição do Festival da Corea no Brasil,

que apresentará ações cultu­rais do país nas cidades de São Paulo, Recife, Brasília, Piracicaba, Curitiba e Porto Alegre.

(Luci Júdice Yizima)

7ª EDIçãO DO FESTIVAL COREANOOnde: rua LuBavitch – Bom retiro – são PauLo - sPQuandO: 25 e 26 de agosto

HOráriO: 11h as 19s

entrada franca

apresentação taiko Coreano

taiko Coreano

apresentação de taikô

Música e dança Folclórica Coreana

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São Paulo, 23 a 29 de agosto de 2012 9JORNAL NIPPAK

CURTAS

Pesca de CostãoEsta pescaria é muito praticada na Brasil, como na pesca de praia pelo imenso litoral que existente no nosso país. Vale a pena conferir o básico para você ter a referência necessária para montar a sua tralha.

NIPPAK PESCAroberto Shirata

Texto: Mauro Yoshiaki Novalo

Revisão: aldo ShigutiPublicidade

[email protected]. (11) 3208-3977

maurO nOvalO

Na semana passada tratamos das pesca­rias de praias e em­

bora muita gente imagine que a tralha seja a mesma que a utilizada na praia, tem­se al­gumas variações nos equipa­mentos, principalmente na chumbada.

É normal nesta moda­lidade a perda de linha e acessórios, como anzóis, chumbadas e etc devido ao enrosco nas pedras, seja no fundo ou na hora de liberar o peixe.

Com iscas naturais

• Vara entre 3 metros e 4 metros;

Necessidade de varas compridas para no mesmo caso da pesca de praia, man­ter a linha mais alta que as ondas e, no recolhimento facilitar para tirar a linha das pedras.

• Molinete médio para grande;

Devido à linha ser mais grossa e os lançamentos lon­gos, melhor usar um molinete / carretilha mais robusto e com maior capacidade.

• Linha entre 0,33 mm e 0,40 mm ( se o seu alvo for garoupas ) ou de 0,60 mm para mais grossa;

Aqui o risco de ter um peixe maior + mais o desgaste provocado pelas pedras e mariscos, uma linha grossa é recomendada.

• Líder grosso e longo, 3 ou 4 vezes o comprimento da vara, entre 0,60 mm e 0,70 mm ­ dependendo da altura das pedras;

Combinando peixes mais fortes e briguentos com a possibilidade de enroscar nas pedras e mariscos, um líder grosso é recomendado para fi nalizar. Preferencialmente em fl uoorocarbono.

• Anzóis modelo Maru-seigo específi cos;

Anzóis de acordo com o tamanho dos peixes e das suas respectivas bocas combinando anzóis robustos com pontas afi adas. Tama-nhos 10 a 14 para marimbás e piranjicas, 16 a 20 para pam-pos, piraúnas e badejos e 4/0 para cima para garoupas e moréias.

Chumbadas

Lisas e em formatos que não sejam piramidais ajudam na retirada da linha da água sem enroscar. Chumbadas tipo oliva podem ser usadas com um único anzol ou com iscas tipo camarão vivo. É possível se pescar com bóias também beirando as pedras.

Iscas

As capturadas no local se­rão sempre as melhores. Po­dem ser: baratinhas do mar, mariscos e pequenos peixes

capturados sejam inteiros e vivos ou em toletes. Cama­rão descascado em pedaços ou lulas também podem ser utilizados. O sabiki também pode ser utilizado para pesca­rias das iscas.

Para manter a isca presa no momento do lançamento, recomenda­se amarrar com linha bem fi na ou elastricot.

Chicotes e rabichos

Algumas espécies como o “porquinho” merecem um chicote diferenciado para facilitar a sua captura. Basta montar um líder de 1m e dobrar. Nesta dobra efetua­­se um nó e prende um gi­rador. Numa ponta atar uma chumbada pequena e redonda e na outra o anzol. Como isca: pequeno pedaço de camarão descascado. Desta forma a isca parece viva com a cor­rente de água e, numa tralha leve vai ser a diversão para pequenos peixes.

Já para os bitelos, além de ser tralha média para pesada o chicote vai ser mais com­prido e composto de 2 a 3 pernadas com anzóis para estes. Caprichar também no tamanho da isca, preferên­cia para pequenos peixes ou sardinhas, encastoados ou não (existem arames já montados que são enfi ados pela cabeça fi nalizando pela cauda, onde colocamos um anzol ou gara­téia). Filés de sardinhas tam­bém dão boa isca. A linha para estes rabichos também

dimensionados de acordo com o peso das iscas + chum-bos.

Se seu alvo for garoupas aí teremos algumas alterações a mais. Para segurar a corri­da do bicho (a resposta da garoupa é entocar rapida­mente e abrir suas laterais e aí ninguém mais tira o bicho) uma linha de grosso calibre assim como vara robusta e rígida. Carretilha é o mais recomendado neste caso pela sua tração direta no carretel. E para isca, fi lé de sardinha salgada ou deixada no sol no dia anterior e reservada para pescaria. Lembrar que se o bicho entocar, é deixar o equipamento no apoiador, travado aguardando sair das pedras.

Considerações

Bom é ter uma tralha pesada, que fi cará na espera aguardando a batida do peixe grande (se entrar uma ser­nambiquara, a briga vai ser de gente grande) e uma leve, para brincar com os menores.

Sempre de olho na maré, fi xando onde a água pode bater para evitar um banho e, principalmente ser levado pela correnteza e jogado nas pedras.

Dica

Procure anotar os dias que foi pescar com detalhes como a lua, horários de mais e menos ataque, iscas, tempe­ratura e etc Isto servirá como guia para mais capturas no futuro.

Precauções

Esta modalidade requer muita atenção e, alguns equi­pamentos considerados es­senciais para sua segurança.

1) Calçados com solados que não escorreguem no con­tato com a água. Podem ser solados de corda ou feltro.

Algumas marcas para maior segurança tem travas (tipo parafusos) encaixados nestas.

2) Para alimentação: lan-ches, frutas e água potável (considere sempre com reser­va para o caso de ter esperar algumas horas a mais)

3) Conhecimento prévio do local, inclusive com as alterações de subida e descida das marés. Isto evita de ter de aguardar a maré baixar para poder voltar para casa.

4) Para qualquer saída para pescaria sempre é reco­mendável não ir sozinho e, informar seus familiares a rota pretendida assim como o horário de retorno.

5) Roupas leves e confor-táveis. Lanterna, bonés ou chapéus, protetor solar e con­tra insetos. Alicates de bico e tipo boga. Anzois, linha e chumbadas de reserva.

6) Para locomover com segurança o ideal é mochilas ou bolsas que deixem as mãos livres para apoio.

7) Queimaduras de sol costumam ser muito desagra­dáveis depois das pescarias, proteja­se.

Quanto aos peixes, quem já pescou sabe que a batida é forte mesmo sendo peque­no, pois enfrentar a força das ondas e não ser alimento dos maiores não é para qualquer espécie!

Ótimas pescarias!

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10 São Paulo, 23 a 29 de agosto de 2012JORNAL NIPPAK

COMUNIDADE/KOCHI

1ª edição do Tosa Matsuri supera expectativas dos organizadores

aldo Shiguti

COLUNA DA ERIKA TAMURA

A corrupção no Brasil

As notícias que recebo aqui no Japão, sobre o Bra­sil não são nada animadoras, muito pelo contrário, são vergonhosas. No caso o jul­gamento do mensalão.

Se está ocorrendo esse julgamento é sinal de que há indícios de corrupção, e no caso há suspeitos que são réus, políticos e amigos de políticos envolvidos nes­sas artimanhas ilícitas que destrói a imagem de uma nação, destrói a verdadeira função de um político. Polí­tico no Brasil está associado a ladrão, corrupto, e acaba tornando sinônimo de vida fácil, muito dinheiro e muito poder. Na verdade o significado real de político é uma pessoa para repre­sentar o povo nas lutas so­ciais com objetivos voltados unicamente para o bem estar e desenvolvimento de uma nação. Bem diferente do que ocorre hoje em dia.

Existem políticos hones­tos sim, e com muita hom­bridade, a comunidade ja­ponesa mesmo pode se orgulhar de um represen­tante, o deputado federal Walter Ihoshi, uma pessoa que admiro. Tenho acom­panhado seu trabalho há muito tempo e realmente vejo que não posso generali­zar a classe política, pois há ressalvas.

Esses réus do mensalão foram eleitos para defender o interesse do seu legado e não o interesse próprio, mas fugiram muito da função po­lítica. E sei que isso é um as­sunto redundante, mas tenho a consciência de que quem deu esse poder para esses réus foram os eleitores. Acho que já é hora do povo brasileiro parar e pensar an­tes de votar, dar valor real na arma que tem em mãos, que é o voto! Sou comple­tamente contra anular voto, isso é desperdiçar o direito adquirido e perder o direito de reclamar depois, vão re­clamar de que? Anularam seus votos não é?

Tenho meus princípios e não abro mão deles por nada, na época do impea­chment do Collor eu fui às ruas, pedir pela saída do en­tão presidente. E hoje, eu fico indignada que ele voltou ao parlamento pela porta da frente e mais, ele é presi­dente do Conselho de Ética do Senado!! O que é isso?? Os valores foram perdidos? Eu fui para a rua defender uma ideia pra nada? O que eu faço com a ideologia que eu sempre acreditei?

Sinceramente, a certeza de impunidade do Brasil tem produzido bandidos e marginais com escolaridade, e se escondem no cargo po­lítico, por isso há a asso­ciação de uma palavra com a outra. O povo brasileiro não pode de jeito nenhum perder o poder da indigna­ção, porque senão onde esse

país vai parar? Corrupção ativa assim, na cara dura do povo?

Aqui no Japão as coisas são diferentes, sei que vou ser criticada por comparar, mas acho necessário mos­trar como ocorrem as coisas aqui. No Japão também existe corrupção, não vou ser hipócrita em dizer que não existe, mas não assim escancaradamente como no Brasil, no caso dos políticos japoneses é que quando são descobertos, é o fim de tudo, fim da carreira política, fim da vida social, fim da vida profissional, e podendo ser até mesmo fim da vida fami­liar. O povo aqui é implacá­vel, não perdoam o deslize, passam a menosprezar a pes­soa envolvida no esquema e pode sobrar até mesmo para seus familiares. Sem contar que a justiça obriga a devo­lução de todo o dinheiro, e essa devolução tem que ser feito diante da mídia, além de cumprir pena e paga­mento de multas e fianças, e o mais devastador, o po­lítico é obrigado à dar uma entrevista coletiva em rede nacional pedindo desculpas pelo seu ato, e dizer que se sente envergonhado, no final manter a cabeça abaixada, um gesto que os japoneses usam para pedir desculpas formalmente.

O voto aqui no Japão é facultativo, o que permite uma queda na quantidade de votos, mas ganha­se em qualidade, pois cada voto é consciente.

Na China, soube de um caso, onde um ministro fora condenado a pena de morte por corrupção.

No Brasil, a falta de éti­ca talvez seja por perda de valores, ou até mesmo a inversão deles, onde um po­lítico que rouba é normal e o honesto é uma raridade, quando na verdade deveria ser ao contrário.

Mas mesmo assim eu ainda acredito num futuro próspero para o Brasil, por­que se com corrupção ainda há desenvolvimento em al­gumas áreas, imagina sem. Torno a bater na mesma tecla, a prioridade na educa­ção das crianças! Acredito que poucos governantes tenham real interesse no as­sunto, pois quando se tem pessoas que pensam fica di­fícil influenciá-los para as próximas eleições.

Mesmo assim, ainda acredito que possa surgir mais Ihoshis em nossos ca­minhos, pois essa esperança ninguém pode tirar de mim.

*Erika Tamu­ra nasceu em Araçatuba (SP) e há 14 anos reside no Japão, onde trabalha com desenvol­

vimento de criação. E-mail: eri­[email protected]

Com a sensação de mis­são cumprida e que a próxima edição pode

ser bem melhor. Esta seria a melhor definição tanto para o presidente da Asociação Cultural dos Provincianos de Kochi, Arnaldo Katayama, quanto para o presidente do Seinen do Kenjinkai, Augus­to Takeda, logo após o térmi­no do 1º Tosa Matsuri – Fes­tival de Cultura Brasil­Japão, realizado nos dias 18 e 19, no Parque da Água Branca (zona Oeste de São Paulo).

Apesar de não existir um número oficial, a estimativa é que cerca de 10 mil pessoas passaram pelo local no sá­bado e no domingo. Durante dois dias, o público contou com uma programação va­riada. Além dos shows, o evento reuniu atrações como workshop de mangá, com a equipe do Japan Sunset, e uma praça de alimentação.

Segundo Takeda, o ba­lanço final é positivo. “Os erros, normais para um evento que está apenas come­çando, serão corrigidos em 2013. Faltou focar mais na cultura da província de Ko­chi. Tínhamos anunciado tra­zer o onagadori (galo orna­mental de Kochi­ken, com a cauda mais longa do mundo), mas infelizmente não deu certo. Faltaram também mais workshops e uma maior di­vulgação, bem como um palco maior”, avaliou Take­da, acrescentando que “uma de nossas principais vitórias foi fazer com que a diretoria entendesse nossa proposta”.

“Com isso, eles permi­tiram a participação de não descendentes de japoneses na organização. O mais impor­tante é que todos acreditaram no projeto”, explicou Takeda, antecipando que, para a se­gunda edição, a ideia é am­pliar o númerto de atrações para os jovens – pelo menos duas já estão definidas: os Card Games e o Concurso de Cosplay.

“Servimos uma diretoria é a ela que devemos prestar contas. O que ela determinar, vamos respeitar, mas já es­tamos pensando em 2013”, destaca Takeda, afirmando que esperou oito anos para poder colocar seu projeto em prática.

Transição – Não menos em­polgado estava o presidente do Kenjinkai, Arnaldo Ka­tayama. “Admito que não esperava esse resultado, que numa avaliação inicial foi bom. Acho que falhamos

um pouco ao não trazermos mais materiais para divul­gar a cultura da província de Kochi,mas mesmo assim posso dizer que estou satis­feito”, resumiu Katayama, afirmando que, “mesmo se o resultado não tivesse sido bom não iríamos desistir”. “Já estávamos preparados para bancar a próxima edi­ção”, conta Takayama para quem o fato de ser o primei­ro presidente nikikei do Ken­jinkai de Kochi ajudou a en­tender a iniciativa dos jo­vens.

“Acho que os mais anti­gos tem que mudar a cabe­ça. Estamos passando por uma fase de transição e vai chegar a hora de passarmos o bastão para as novas gera­ções. Por isso não podemos ficar fechados cada qual em seu kenjinkai”, assegura.

Abertura – Realizada no sá­bado, aa cerimônia de aber­tura contou com as presenças do deputado estadual Jooji Hato (PMDB) e do presidente do Bunkyo (Sociedade Brasi­leira de Cultura Japonesa e de Assistência Social); Kiha­

tiro Kita, entre outros convi­dados.

Arnaldo Katayama lem­brou a história do espírito visionário de dois de seus ancestrais, Sakamoto Ryo­ma – líder do movimento que encerrou a era do Xo­gunato Tokugawa – e Ryu Mizuno – que organizou a vinda dos primeiros imi­grantes ao Brasil. O primei­ro nasceu na cidade de Ko­chi, província de Tosa (atual província de Kochi), e o se­gundo na cidade de Sakaga­wa, na mesma província de Kochi. Ambos ajudaram a construir a história do Japão e do Brasil.

“Por isso a diretoria deci­diu apoiar esta iniciativa do Seinen. Porque este evento não é só nipônico, mas mul­ticultural, como podemos constatar na programação, que mescla street dance, mú­sicas dos dois países e artes marciais”, explicou Kataya­ma.

Já o presidente do Bunkyo agradeceu a Comissão Orga­nizadora “em nome da comu­nidade nipo­brasileira por di­vulgar e apresentar a cultura

japonesa, sempre agregando novas raças e etnias”.

Em seguida, os convida­dos participaram da tradicio­nal cerimônia da quebra do barril de saquê e brindaram.

Atrações – No sábado (18), primeiro dia do festival, pas­saram pelo palco do Tosa Ma­tsuri atrações como o Gaijin Sentai, que levantou a pla­teia, a banda X­Rated, o gru­po Kitsume e o cantor Diogo Miyahara,entre outros.

No domingo foi a vez da banda Animadness e do gru­po de taikô Ryukyu Koku Matsuri Daiko dividirem a atenção do público.

Também se apresenta­ram no palco o grupo de tai­kô Sakura Fubuki, o grupo de dança do ventre Talismã, o grupo de street dance Anony­mous Crew, o Cremasco Ka­ratê (Shotokan Ryu) Country Club ­ ADC Rigesa de Vali­nhos, a Academia Arte Nobre de Kung Fu,o grupo de dança Smile, o Grupo de Teatro Ja­ponês Hokage, a Banda Ha­dar e a Banda Uchiná, entre outras atrações.

(Aldo Shiguti)

apresentação do ryukyu Koku Matsuri daiko contagiou o público no domingo

a banda animadness contagiou o públicoa banda gaijin Sentai deu um show de competência no sábado

augusto takeda (d) com os voluntarios do tosa Matsuri

o presidente do Kenjinkai, arnaldo Katayama Na barraca de Kochi, pratos típicos japoneses

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São Paulo, 23 a 29 de agosto de 2012 11JORNAL NIPPAK

AVENTURA

Associados da Naguisa “seguem os passos de Anchieta”

arquivo PeSSoal

O grupo de caminhada da Associação Na­guisa esteve no dia 9

de agosto, em Ubatuba (SP), para percorrer um pequeno trecho do chamado “Passos dos Jesuítas ­ Anchieta”.

Foi em Ubatuba, nas areias da praia do Cruzeiro que Anchieta escreveu o Poema à Virgem Maria.

É um programa de cami­nhada criado pelo Governo de São Paulo, abrangendo o trecho litorâneo entre Peruíbe e Ubatuba, em São Paulo:O caminho Passos dos Jesuítas ­ Anchieta contempla 13 ci­dades do litoral paulista e possui quatro tipos de rotas: a principal(370 km), a alter­nativa, as opcionais e as na­turais.

É possível iniciar a ca­minhada por qualquer ci­dade participante, desde que seja sempre rumo ao nor­te. Por exemplo, quem optar por iniciar a sua jornada em São Vicente, deve seguir para Santos, Guarujá e daí por diante com destino a Uba­tuba, mas o inverso, de São Vicente para Praia Grande, não é um percurso válido.

Porém, para ter direito ao Jesuit Magna, o certificado de participação que reconhece a sua caminhada, é preciso per­correr pelo menos 12 pórticos eletrônicos.

Jorge Mori explica que “evidentemente, não foi essa a finalidade do grupo”. “Mas

apenas a de conhecer e apre­ciar a bonita paisagem de Ubatuba”.

O pequeno trecho esco­lhido (9,5km) passa por 7 praias, começando na Praia da Lagoinha e terminando na Praia da Fortaleza, todas em Ubatuba.

A rota principal tem a mesma sinalização do Santiago de Compostela, isto é, através de setas amarelas e mais, há a indicação da qui­lometragem, a partir de Mer­cado do Peixe em Peruíbe,

onde começa.É um trecho alternando

caminhadas no meio da mata fechada, com subidas ín­gremes e descidas e praias desertas, mas sempre numa paisagem exuberante, com muito verde, areias brancas e mar.

Em alguns trechos mais íngremes, foram colocadas cordas amarradas estrategi­camente nas árvores para que a subida ou descida seja faci­litada, pois, por incrível que pareça, em trilhas, as descidas

são mais difíceis.O grupo da Naguisa saiu de

São Paulo às 6h30 numa van e retornou à sede da Naguisa somente às 21h30, incluindo aí, as diversas paradas, (café da manhã, paradas na trilha, almoço etc), inclusive no Fa-zendão, em Paraibuna, na volta para um imperdível san­duíche de linguiça.

Apesar de cansativa, vale uma visita para conhecer a trilha. (Veja mais fotos no site: www.nippak.com.br)

o grupo no início da caminhada: (esq/dir) emi Wada, júlia ueno, alcides iwakami, Frank ikeda, Mário onaka, terezinha Mizukosi, eliza iwakami, lúcia Yoshimura, iochichico takano, tohachiro Yagui, isaura Mizugai e sentado: jorge t. Mori.

o grupo na Praia a Fortaleza: (esq/dir) jorge t. Mori, júlia ueno, Frank ikeda, Mário onaka, terezinha Mizukosi, iochichico takano, emi Wada, lúcia Yoshimura, tohachiro Yagui, eliza iwakami, alcides iwakami e isaura Mizugai.

testando o fôlego: a trilha passa também pela mata, com subidas e descidas.No destaque: isaura Mizugai (monitora).

COLUNA AKIRA SAITO

Vencer a si mesmo

*Akira Saito, professor e praticante de Budo há 32 anos, morou no Japão de maio de 1990 a setembro de 1996, onde treinou karate sob a tutela do Hanshi Konomoto Ta­kashi – 9º dan, graduando­se até o 3º Dan e tornando­se instrutor da matriz na cidade de Sagara-cho e das filiais das cidades de Hamamatsu­shi e Hamakita­cho até o re­torno ao Brasil. Atualmente tem a graduação de 5 Dan e recebeu o título de Renshi­Shihan da matriz no Japão.E-mail: [email protected]

“De todos os inimigos, o mais poderoso, é você mes­mo que pode te paralisar sob o pretexto de que a vida é assim mesmo”

Quem nunca teve medo de dar o passo rumo ao des­conhecido ou simplesmen­te diferente do que todos dizem ser o certo, ou melhor para você? No Budo (Cami­nho Marcial) aprendemos que todo treinamento é em busca do aperfeiçoamento interno e que o verdadeiro adversário reside den­tro de nós mesmos, nossas fraquezas e medos. A prá­tica de uma arte marcial sé­ria vai muito além do aper­feiçoamento físico, é uma

busca pelo equilíbrio en­tre corpo, mente e espírito. O condicionamento mental é tamanho que levam os Mestres a realizar façanhas inexplicáveis, algumas até consideradas impossíveis pela grande maioria das pes­soas. Este conceito que pode ser considerado vencer a si mesmo, vencer o medo do fracasso, vencer a descrença dos outros, vencer a ansie­dade pelo sucesso, vencer o pensamento negativo, ven­cer a paralisia que a grande maioria das pessoas tem em não dar o próximo passo. Acreditar que algo é possível e que se é totalmente capaz da conquista.

Se autoconhecer, saber

de suas fraquezas e buscar se aperfeiçoar, tentar, errar e se corrigir, são virtudes dos que buscam uma grande vitória.

Não podemos deixar que nossos medos nos paralise, que aceitemos os fatos como são, que nossas fraquezas sirvam de desculpas para culparmos os outros pelos nossos fracassos. Devemos travar a batalha contra nosso

inimigo interno e vencê­lo, todos os dias.

“Quem vence seus inimigos internos constan­temente, se torna cada vez melhor e deixa, portanto, de ter a necessidade de vencer outros inimigos”

Quem sabe assim, um dia o mundo se torne um lu­gar melhor......

GANBARIMASHOU!!!!!

Confira os resultados do 13º Torneio de Mallet Golf do “Cotia Seinen” realizado no dia 5 de agosto, no cam­po do CCI – Ibiúna. O evento contou com a participação de 12 equipes: Colônia Pi­nhal, Cooper Atlético Clu­be, Grande São Paulo, Ibi­úna, Itapetininga, Kokushi­kan, Mogi faz Cruzes, Nip­pon, Piedade, São Miguel Arcanjo, Sorocaba, Sumaré

Categoria Extra: 1) Shakuda Tadashi, 2) Ka­wakami Tetsushi, 3) Shimura Alice, 4) Adati Marcio, 5) To­bimatsu Shinya

Categoria “A”: 1) Ya­mano Massakatsu, 2) Yama­no Paulo, 3) Ogata Nelson, 4)

Tomabeti Sadao, 5) Akiyama Keiiti

Categoria “B”: 1) Ka­wano Kiyoko, 2) Kato Ma­sayoshi, 3) Ozaki Hideo, 4) Kato Tsutomu, 5) Ozaki Mie

Categoria “C”:1) Ozaki Tomiko, 2) Shimizu Alice, 3) Yamano Izabel, 4) Fujimoto Maria, 4) Matsutomu Kazuko

Hole­in­one: 1) Sadasue Yoko, 2) Takashi Hiroshi, 3) Nishijima Kimiko, 4) Kato Tsutomu, 5) Utsunomiya Zu­leica

Best Gross – Masculino: Kato Masayoshi ­ Feminino: Kawano Kiyoko

Near Pin ­ Masculino: Ueyama Takinori ­ Femini­no: Saito Setsuko

MALLET GOLF

Confira os resultados do 13º Torneio “Cotia Seinen”

arquivo PeSSoal

Na foto, os campeões da categoria “C” com o presidente do Cotia Seinen, Makoto Shirahata

TÊNIS DE MESA

Panamerican Nikkey Games 2013 - Lima (Peru)

Também co­nhecido como Confraternização Desportiva Nikkei Internacional, este tradicional evento existe há 44 anos e começou com a modalidade de atletismo.

1968 - São Paulo BRA1969 - Lima PER1970 - Buenos Aires ARG1971 - São Paulo BRA1973 - Lima PER1975 - Buenos Aires ARG1977 - São Paulo BRA (1ª partici­pação de tênis de mesa do Brasil)1978 - Lima PER1981 - Buenos Aires ARG1984 - São Paulo BRA1986 - Cidade do México MEX1989 - Lima PER1992 - Mar del Plata ARG1995 - Lima PER1998 - São Paulo BRA2003 - Lima PER2006 - Cancun MEX2008 - São Paulo BRA2011 - Assuncion PAR2013 - Lima PER

Os países participantes

são: Brasil, Peru, Argenti­na, Paraguai, Uruguai, Chile, Bolívia, México, Canadá, EUA e, às vezes, o Japão.

Atualmente são disputadas as seguintes modalidades: Atletismo, Natação, Judô, Tênis de Mesa, Boliche, Fut­sal, Voleibol, Tênis, Parkgolf, Beisebol e Voleibol.

O Brasil é a maior comu­

nidade japonesa fora do Japão com cerca de 1.800.000 nik­keis, seguido dos EUA com 600 mil, depois vem o Peru com 400 mil, Argentina 45 mil, Bolívia 13 mil, Paraguai 7.500, México 7.500, Chile 3 mil, Canadá 3 mil e Uruguai, com 700 nikkeis. Estes nú­meros foram levantados

em 2008, através dos líde­res de cada delegação, por­tanto, deve ter uma pequena alteração, devido ao retorno e ida dos “dekaseguis”.

Até hoje, em 13 competi­ções, o Brasil venceu todas as provas individuais no tênis de mesa, com exceção de 1992, quando Carlos Makiuchi (ARG) venceu nossos atletas e em 2006 a atleta Valery Shi­mabukuro (PER), desbancou as brasileiras favoritas.

A seleção nacional já esta montada, após realização das seletivas no clube Itaim Kei­ko:

No feminino Esther No­valo (CP) venceu Carolina Nagano (SA), já pela Liga Nipo, Andrea Koga (USP) foi a campeã, enquanto que no masculino o campeão foi Jeff Yamada (CP) vencendo na fi­nal Massao Kohatsu (CP) e pela Liga, Vitor Aoki foi o grande campeão.

Portanto, a equipe será formada por Esther Nova­lo, Carolina Nagano, Lucia­na Morimoto e Andrea Koga (FEM) e Jeff Yamada, Mas­sao Kohatsu, Leonardo Ta­sato, Bruno Yamana e Vitor Aoki (MASC).

Marcos Yamada participa da competição desde 1977 como atleta e agora dirigente

jeff Yamada foi o campeão no masculino

esther Novalo venceu Carolina Nagano

arquivo PeSSoal

agosto, e em Marília, no dia 24.

No comunicado, a Yama­to alega “motivos de força maior” e coloca duas opções para quem adquiriu os ingres­sos: a) devolução do valor

A Yamato Co municações e Eventos, respon sável pela turnê brasileira do can tor Ho­riuchi Takao, comu nicou o cancelamento da apresen­tação que o artista faria em Londrina (PR), no dia 22 de

HORIUCHI TAKAO

Yamato cancela shows em Londrina e em Maríliaintegral do ingresso ou b) Troca do ingresso adquirido para o show que aconteceria em Londrina por outro in­gresso para apresentação em São Paulo, do Setor 01 (Sá­bado, dia 25 de agosto).

Neste fim de semana (25 e 26), estavam previstos shows na capital paulista, na casa de espetáculos HSBC Brasil.

Mais informações no site www.yamatomusic.com/ho­riuchi

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12 São Paulo, 23 a 29 de agosto de 2012JORNAL NIPPAK

ESPETÁCULO 1

12º Melodias Imortais lota Grande Auditório do Bunkyo e recebe elogios do público

CERIMôNIA – Idealizado pelo Centro Cultural Hiro­shima do Brasil em conjunto com Associação de Naga­saki Kenjinkai do Brasil e, foi realizado neste domingo

(5), às 19 horas, no Parque do Ibirapuera, em São Pau­lo, o 2º Tooro Nagashi da Capital. A cerimônia foi viabilizada pelo vereador Aurélio Nomura (PV) junto

ao diretor Heraldo Guiaro, do Parque do Ibirapuera, e ao Comando do Corpo de Bombeiros, que autorizaram a realização do evento. Mar­cou presença na cerimô­

nia o cônsul adjunto Mas­sahiko Kobayashi, Gaetano Brancati Luigi (idealizador do Sino da Paz), Dimitri J. Gheorghiu (Superintendente da Associação Comercial de

São Paulo), Hirofumi Ike­saki (presidente da ACAL), professor Hiroyuki Hino, Kihatiro Kita (presidente do Bunkyo), ex-deputado Ha­tiro Shimomoto, o músico

Shen Ribeiro, a cantora ja­ponesa Mariko Nakahira, entre outros.

(Luci J. Yizima)

evento arrancou elogios do público

os apresentadores Koji Miti e lucia ikawa

No intervalo, apresentação de taikô akemi okamoto também foi destaque

Melissa Kuniyoshi encantou o público com seu talento no 12º Melodias imortais

Mais uma vez, o show Melodias Imortais – Canções que tocam

na alma japonesa (Nipponjin no Kokoro no Uta), realizado no último dia 19, no Grande Auditório do Bunkyo (Socie­dade Brasileira de Cultura Ja­ponesa e de Assistência So­cial), emocionou a platéia. Uma realização dos jornais Nikkey Shimbun e Nippak e Orquestra The Friends, com patrocínio da Roland, Momiji e Pesqueiro e Pousada Maeda, o evento contou com a partici­pação de 56 cantores.

Este ano, destaques para as apresentações da pequena Melissa Kuniyoshi, de ape­nas 9 anos de idade, que in­terpretou “Seto no Hanayo­me” – a mesma que a tornou nacionalmente conhecida no cenário musical ao participar do Programa Raul Gil (SBT) – além de Takeshi Nishimura, com Kozure Ookami; e o cam­peoníssimo Kunihiro Tanaha­ra, com Sado No Koiuta.

“O cantores são todos de primeira linha e todos cantaram em perfeita sintonia com os músicos da Orquestra The Friends”, explicou Lu­cia Ikawa, que apresentou o evento ao lado de Koji Miti. Segundo ela, que também faz parte da Comissão Organiza­dora – que conta ainda com Midori Miti, Amélia Anzai, Massao Hara e Mizue Yama­guti – “todos saíram felizes”.

“Como nos anos anterio­res, o Grande Auditório ficou lotado”, disse Ikawa, lem­brando que “apesar das quase seis horas de show, todos fi­caram até o final do espetá­culo”. “Não deixamos espa­ços de um música para outra. Além disso, no intervalo, o público pode assistir apresen­tações de danças folclóricas com Ikemoto Terutiyo­kai, Ueda Engueki Buyo Dan, e

de taikô com Japanese Dance Company, além de uma par­ticipação especial dos alunos da professora Hiroka Sato, irmã do Grupo Hibiki Fa­mily”, explicou Ikawa, afir­mando que os organizado­res não pararam de receber elogios.

“Pelo que falaram, foi o melhor show realizado até agora. Temos um público fiel, que sempre nos motiva para continuarmos nosso trabalho. É nossa forma de ajudarmos a preserva a cultura japone­sa e, através da música, tra­zer um pedacinho da terra de

nossos ancestrais”, conta Ika­wa. “Não é à toa que, tão logo acaba o show, o público já nos pergunta sobre a próxima edição. Esse carinho é muito gostoso”, afirma.

Doação – Na ocasião, o pre­sidente do Nikkey Shimbun/Jornal Nippak, Raul Takaki, representando a Comissão Or­ganizadora, fez a doação ao presidente da Associação Mi­yagui Kenjin do Brasil, Koichi Nakazawa, para ser destinada às crianças vítimas da tragédia de 11 de março de 2011.

(Aldo Shiguti)

daijiro SaKa/NiKKeY ShiMBuN

Neste domingo (26), a Associação Okinawa Ken­jin do Brasil, em São Paulo, receberá duas apresentações de Teatro Clássico de Oki­nawa. Na primeira sessão, das 13h às 15h, o Teatro Clás­sico “Kumi Odori”, e na se­gunda, das 17h às 19h, será o Teatro Popular de Okinawa.

O Sentimento de oki­nawa trará um Uchinaa Shi­bai (Teatro Popular de Oki­nawa), Tumai Aaka, uma peça escrita no ano 1910, co­

nhecida como “Romeu e Ju­lieta” de Okinawa. Os dois espetáculos também contarão com a participação especial das escolas de ryukyu buyou Tamagusukuryu Saito Satoru Ryubu Dojo e Shimabukuro Yoriko Ryubu Reijo.

A presidente da comis­são de organização é Haru­mi Goya e o responsável, os vices­presidentes são Massa­ru Nakasone e Tério Ueha­ra. A realização é do Interban Turismo. Cada espetáculo

terá duração de 2 horas e os convites podem ser adquiri­dos na Interban Turismo, Ko­hii Café e Nihon Hin – Produ­tos Orientais .

Para mais informações, contatar Rosana Nakasone (11) 97829-5759).

(Luci Júdice Yizima)

TEATRO CLáSSICO “KUMI ODORI”Onde: associação oKiNawa KeNJiN do BrasiL – rua tomás de Lima, 72 – LiBerdade – são

PauLo – sPQuandO: 26 de agosto

HOráriO: Primeira sessão das 13h às 15h e seguNda sessão 17h às 19h

ingressOs: r$ 30,00sessão Livre

POntO de venda de ingressOs: iNterBaN – av. PauLista, 807 coNJ. 319/320Kohii caFé – rua da gLória, 326 – suBsoLo – LiBerdade NihoN hiN Produtos orieNtais – rua JuNo, 125 – viLa carrão – são PauLo

ESPETÁCULO 2

São Paulo recebe Teatro Clássico de Okinawa “Kumi Odori” neste domingoluCi judiCe YiziMa

harumi goya com professores japoneses

Performance de takeshi Nishimura

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apresentação de dança