jornal expressão - novembro 2012

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Órgão Oficial da Diocese de São José dos Campos | Ano XVII | Novembro de 2012 | N 0 328 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA [email protected] | www.diocesesjc.org.br Vamos fazer uma Campanha de Evangelização do tamanho do Brasil. E precisamos da ajuda do tamanho de sua fé. Ordenação O futuro sacerdote, Diácono Messias, fala sobre sua vocação. Página 9 Palavra do Pastor Dom Moacir Silva es- creve sobre a Campa- nha de Evangelização 2012. Página 3 Indulgências O Decreto da Indul- gência Plenária do Ano da Fé para recortar e divulgar. Página 4 Entrevista Padre França conta como é a sua vida e missão na Amazônia. Página 8

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Fique bem informado sobre os acontecimentos na Diocese e também enriqueça seu conhecimento com artigos formativos lendo o Jornal Expressão, da Diocese de São José dos Campos.

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Page 1: Jornal Expressão - Novembro 2012

Novembro | EXPRESSÃO | 1

Órgão Oficial da Diocese de São José dos Campos | Ano XVII | Novembro de 2012 | N0 328

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA [email protected] | www.diocesesjc.org.br

Vamos fazer uma Campanha de Evangelização do tamanho do Brasil. E

precisamos da ajuda do tamanho de sua fé.

OrdenaçãoO futuro sacerdote, Diácono Messias, fala sobre sua vocação. Página 9

Palavra do PastorDom Moacir Silva es-creve sobre a Campa-nha de Evangelização 2012. Página 3

IndulgênciasO Decreto da Indul-gência Plenária do Ano da Fé para recortar e divulgar. Página 4

EntrevistaPadre França conta como é a sua vida e missão na Amazônia. Página 8

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2 | EXPRESSÃO | Novembro

Rede de comunicadores - Envie sua notícia!Para tornar o conteúdo deste veículo mais

abrangente, o Jornal Expressão precisa da sua participação enviando sugestões e notícias da sua paróquia.

Você, agente da PASCOM ou da RECOP (Rede de Comunicadores Paroquiais e Pastorais), auxilie os coordenadores das pastorais, movimentos e espiritualidades de sua paróquia para que lhe deem informações para que você as encaminhe para a Redação do Jornal Expressão.

Fique atento também às atividades de sua paróquia. Festas, Solenidades, Retiros, Encontros,

Formações, Cursos, Shows podem ser divulgados na nossa Agenda. Você pode enviar também fotos e as artes dos cartazes dos eventos, com alta resolução.

As informações recebidas vão ser colocadas na pauta e podem ser selecionadas e passar por correções e ajustes.

QUANDO E COMOENVIAR SUA INFORMAÇÃO:As informações têm que chegar à Redação até o DIA 20.

Mande por e-mail: [email protected] - Ligue: 12 3928-3929Pessoalmente: Pça. Monsenhor Ascânio Bran-dão, 01 – Jd. São Dimas – São José dos CamposSite da Diocese: www.diocesesjc.org.br e Redes Sociais – Envie sua notícia!Envie seu cartaz, texto, foto e sugestão para ser divulgado no site da Diocese de São José dos Campos e nas Redes Sociais. Fale com o Pedro Luvizotto.Mande por e-mail: [email protected]: 12 3928-3926

O Jornal Expressão é distribuído GRATUITAMENTE nas paróquias da Diocese de São José dos Campos. Não pode ser vendido e não possui nenhum representante para arrecadar fundos para publicidade, assinaturas ou outra contribuição.

AvisoFundação Sagrada Família - Publicação Mensal da Diocese de São José dos CamposBispo Diocesano: Dom Moacir Silva • Supervisão Geral: Pe. Edinei Evaldo Batista • Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - MTB 28.496 • Revisão: Diácono José Aparecido de OliveiraColaboram nesta edição: Andréa Soares (Paróquia Sagrada Família), Ana Lúcia Ferreira (Rádio Mensagem), Denise Peixoto (Diocese de Caraguatatuba), Murilo Moraes (Paróquia Espírito Santo), Neila Carvalho (Paróquia São João Bosco), Andréa Moroni, Arquidiocese de Aparecida , PASCOM, RECOP e Secretários Paroquiais, Pedro Luvizotto (Departamento Diocesano de Comunicação) - Diagramação: AB&G Comunicação e Marketing Ltda.Tiragem: 20 mil exemplares - Impressão: Gráfica Katu • Redação e Publicidade: Pça. Monsenhor Ascânio Brandão, 01 - Jd. São Dimas - São José dos Campos - CEP 12245-440 • Tel.: (12) 3928-3929 – e-mail: [email protected] você identificar alguma informação errada ou falta de dados, escreva para a redação do Jornal Expressão ou envie um e-mail. Mande também suas críticas, comentários e sugestões.As matérias assinadas e opiniões expressas são de responsabilidade de seus autores. Edição concluída em 06/11/2012

O DECOM está cadastrando os membros para a Rede de Comunicadores. Fale com seu pároco ou assessor de Pastoral.Mais informações, ligue: 3928-3929 ou 3928-3926, com Ana Lúcia e Pedro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Editorial

Tempo de aprofundar, celebrar, confessar e testemunhar a Fé

Estamos dentro do Ano da Fé, um tempo proclamado pelo Papa Bento XVI, com a intenção de dar novo impulso mis-sionário à ação de toda a Igreja.

O Ano da Fé visa, antes de tudo, uma renovação interna da Igreja com os consequentes efeitos disso na sua missão.

Por isso, este período nos convoca à conversão, ao fortaleci-mento da fé e ao anúncio renovado, comprometido e criativo para fazer o Evangelho chegar a todos.

A fé é a porta pela qual somos introduzidos na vida de co-munhão com Deus e nos tornamos membros da sua Igreja. É a fé, portanto, que nos faz Igreja, isto é, portadores de uma ex-periência específica que deve ser comunicada aos outros, para que também a façam.

Atravessar esta porta é entrar num caminho que, começando no Batismo, dura a vida inteira.

Na Carta Apostólica Porta Fidei o Papa afirma que não pode-mos pressupor a fé como algo definitivo e presente em todas as pessoas, inclusive nas que participam da Igreja e, menos ainda, na sociedade em geral. Vivemos uma profunda crise de fé, que tem atingido muitas pessoas. Isso dá a todos a responsabilidade de cuidar da fé, para desenvolvê-la e com ela contagiar outras pessoas.

Diferentemente do que muitos pensam, Bento XVI diz que a fé não aliena, mas coloca o ser humano no seu lugar, pois responde a algumas perguntas que surgem no seu coração, pelo simples fato de ser humano.

Os modos concretos de vivenciar o Ano da Fé são indicados por 4 verbos: Aprofundar, celebrar, confessar e testemunhar a fé.

Aprofundar a fé é compreender melhor os seus conteúdos para assumi-los com mais compromisso. Isso pode ser feito com a leitura e o estudo do Catecismo, de modo pessoal e comunitário, e com outras formas de estudo e reflexão.

Celebrar a fé é torná-la célebre, isto é, engrandecer a expe-riência de crer. Isso se faz por meio da liturgia que, ao mesmo tempo, alimenta a fé.

Confessar a fé é crescer na coragem de mostrar a um mundo cuja mentalidade e prática vai, cada dia mais, na contramão da fé o que norteia a nossa existência.

Testemunhar a fé é assumir as conseqüências de crer. Assim, porque acreditamos em um Deus comunhão, amor, misericór-dia, a unidade, a caridade fraterna e perdão sem limites devem ser características de nossa vida prática. Porque cremos em um Deus que se encarnou, temos compromisso com a humildade, o serviço e o colocar-se ao lado dos menos importantes e mais necessitados.

A caridade cristã é o testemunho da fé, fruto mais excelente dessa virtude, que mostra que ela está viva.

Viver concretamente o Ano da Fé é aproveitar as oportunida-des que esse tempo oferece em vista de uma realização pessoal mais plena e maior eficácia da missão evangelizadora, que é de todos.

Faça download do Documento Conclusivo do Sínodowww.sinododiocesano.com.br

Caminho Pós-Sinodal

Não basta apenas conhecer a realida-de da juventude, mesmo considerando em primeiro lugar seu potencial, mas é necessário, também um olhar de fé, que se obtém a partir da Palavra de Deus e do ensinamento da Igreja.

Seguimento de Jesus Cristo, Igreja, comunidade dos seguidores de Jesus e Construção de uma sociedade solidária são alguns eixos temáticos que devem direcionar o nosso compromisso com os jovens.Seguimento de Jesus Cristo

Os jovens buscam modelos e referên-cias para sua vida e isso constitui uma porta que se abre para o processo de evangelização deles, a grande oportuni-dade de apresentar-lhes Jesus Cristo. Com criatividade pastoral deve-se apresentar e testemunhar Jesus Cristo como resposta às angústias e aspirações mais profundas dos jovens de hoje.

Como todo cristão, o jovem é convida-do por Jesus a ser seu discípulo, através de um convite pessoal. Evangelizar os jovens requer que isso seja mostrado a eles de maneira convincente para fecundar-lhes o coração, gerar uma consciência ética própria e sustentar uma conduta que aponte o compromisso com a vida e o Reino de Deus.Igreja, comunidade dos seguidores de Jesus

Mesmo evangelizados, muitos jovens se mostram resistentes à Igreja, porque têm dificuldade para entender que eles são Igreja ou porque não se sentem acolhidos nas comunidades. Muitos

deles pensam que a Igreja é algo ultrapas-sado, burocrático e que fala uma linguagem desconectada de sua vida. Frequentemente compreendem-na apenas como instituição e não como a comunidade dos seguidores de Jesus. Em muitos ambientes universi-tários e meios de comunicação a Igreja é apresentada como cúmplice da injustiça e, em diferentes situações históricas, contra o progresso humano.

A evangelização da juventude deve des-fazer essas imagens por meio do testemunho comunitário, que a faça experimentar a Igreja como comunidade de irmãos, família dos seguidores de Jesus e com a apresenta-ção das tantas experiências de santidade e solidariedade na história da Igreja.

Renovar a vida da Igreja pelo caminho do serviço e da superação do autoritarismo, pela oferta de canais de participação e

envolvimento nas decisões é também caminho eficaz para evangelizar os jovens inserindo-os na comunidade dos seguidores de Jesus.Construção de umasociedade solidária

Embora seja algo desafiante para nos-sos tempos, a evangelização dos jovens não pode visar somente suas relações mais próximas (amigos, família), mas deve também motivar o envolvimento com as grandes questões que dizem res-peito a toda a sociedade (economia, po-lítica e desafios sociais de nosso tempo).

A sociedade brasileira, uma das mais desiguais do mundo pede protagonistas comprometidos com os ideais do Evange-lho em vista de transformá-la.

Os jovens devem ser formados para tornarem-se, nesta sociedade atual, presença do bom samaritano que socorre toda vítima inocente do mal no mundo.A palavra da Igreja

Muitas vezes o Magistério da Igreja se ocupou da evangelização da juventude propondo ensinamentos que podem balizar as atividades nesse campo.

O Documento de Medellin, de Puebla, Santo Domingo e Aparecida, a exortação apostólica Christifideles Laici e as Dire-trizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, são referências desses ensinamentos indispensáveis para o trabalho evangelizador da juventude por toda a comunidade.

Pe. Edinei Evaldo BatistaCoordenador Diocesano de Pastoral

Evangelizar os jovens à luz da Palavra de Deus e da palavra da Igreja

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Dom Moacir Silva, Bispo Diocesano*Palavra do Pastor

Campanha de Evangelização

A Campanha para a Evangelização foi criada pela Conferência Na-

cional dos Bispos do Bra-sil (CNBB) em 1998. O primeiro objetivo desta Campanha é despertar todos os católicos para o compromisso evangeliza-dor e para a responsabi-lidade pela sustentação das atividades pastorais da Igreja no Brasil.

A questão do sustento do culto, das atividades religiosas e da responsa-bilidade comunitária na satisfação destas necessi-dades sempre estiveram presentes na história do povo de Israel e da Igreja, Nas Sagradas Escrituras, tanto no Antigo como no Novo Testamento, encon-tramos textos referentes a isso (Ex 38, 24; Lv 22, 29; Nm 18, 20-21; Lc 21, 1-4; Mt 17, 24-27; At 4, 32.34; 1Cor 16, 1-2; 1Ts 5, 12) Estes textos, sobretudo os do Novo Testamento, mostram que a obra da evangelização e o trabalho da Igreja, desde o inicio, contaram com o apoio espiritual e material de todos os batizados.

A Campanha para a Evangelização começa na Solenidade de Nosso Se-nhor Jesus Cristo Rei do Universo, neste ano em 25 de novembro, e vai até o 3º Domingo do Advento, 16 de Dezembro, quando acontece em todas as co-munidades a coleta nacio-nal da Campanha para a Evangelização. O resultado desta coleta tem a seguinte destinação: 45% fica na Diocese; 20% vai para o Re-gional Sul 1; 35% vai para a CNBB nacional. Neste ano, os 45% da Diocese será destinado para custear as despesas com Semana Missionária, que antece-de a Jornada Mundial da Juventude 2013; nesta Semana Missionária nossa Diocese estará acolhendo 2.000 jovens peregrinos estrangeiros.

A Campanha para a Evangelização conta com um texto-base, que neste ano tem como lema: “Eu vi e dou testemunho: Ele é o Filho de Deus” (Jo 1, 34). O texto começa chamando a atenção para o ano litúrgi-co e, nele, para o Advento e Natal. O tempo do Advento é dedicado à espera, com

características de prepara-ção, em duas dimensões: preparação para o Natal e espera da segunda vinda de Cristo. Considera todo o mistério da vinda do Se-nhor na história até a sua conclusão. Vemos o Deus da história que vem para a salvação do mundo em Jesus. Este tempo convida o cristão a viver algumas atitudes essenciais à ex-

pressão evangélica da vida: espera vigilante e jubilosa, a esperança e a conversão.

A celebração do Natal é a celebração do mistério da Encarnação do Verbo e sua habitação em nosso meio. A Encarnação é o evento e a verdade de fé cristã fundamental que, em certo sentido, inclui todas as outras. Celebrar verdadeiramente o Na-tal significa encontrar-se com Jesus e viver todas as consequências desse encontro.

O encontro pessoal com Jesus no Natal necessaria-mente exige de nós con-versão, conforme ensina o Documento de Aparecida: “Conversão: É a resposta inicial de quem escutou o Senhor com admiração, crê n’Ele pela ação do Espírito Santo, decide-se ser seu amigo e ir após Ele, mudando sua forma de pensar e de viver, acei-tando a cruz de Cristo, consciente de que morrer para o pecado é alcançar a vida” (DAp 278b).

Depois o texto-base nos recorda que o Natal nos mostra quem seguimos. É do Verbo Encarnado que

somos discípulos e missio-nários, portanto o tempo do Advento deve ser uma oportunidade para a refle-xão sobre nossa condição de discípulos missionários de Jesus. Recorda-nos tam-bém a nossa participação ativa na obra evangeli-zadora da Igreja. Diz o texto: “A Campanha para a Evangelização procura despertar em todos os cristãos a consciência de que, unidos a Cristo pela graça batismal, participam da missão evangelizadora da Igreja. Este trabalho de conscientização procura motivar todos os fiéis para a participação ativa na missão evangelizadora da Igreja através de três ca-minhos: o testemunho, as ações pastorais específicas e a garantia de recursos materiais para o trabalho evangelizador”.

Vivamos intensamente esta Campanha para a Evangelização e colabo-remos, também material-mente, com a ação evange-lizadora da Igreja em todo o Brasil, participando da coleta nacional, no dia 16 de dezembro, 3º domingo do Advento.

Vamos fazer uma Campanha de Evangelização do tamanho do Brasil. E precisamos da ajuda do tamanho de sua fé.

Ó Deus, quisestes que a vossa Igreja fosse no mundo o sacramento da salva-ção para todas as nações, a fim de que a obra de Cristo que vem continuasse até o fim dos tempos.Derramai o Espírito prometido, para que aumente em nós o ardor da evange-lização e faça brotar nos corações a resposta da fé.Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

“A Campanha para a Evangelização procura despertar em todos os cristãos

a consciência de que, unidos a Cristo pela graça batismal, participam da

missão evangelizadora da Igreja. Este trabalho de conscientização procura motivar todos os fiéis para a partici-

pação ativa na missão evangelizadora da Igreja através de três caminhos: o

testemunho, as ações pastorais especí-ficas e a garantia de recursos materiais

para o trabalho evangelizador”.

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Indulgência plenária do Ano da FéA indulgência é a remissão, diante de

Deus, da pena temporal devida pelos pe-cados já perdoados quanta à culpa, (isto é, pelos quais já se obteve a absolvição confessando-se) que o fiel devidamente disposto obtém em certas condições de-terminadas, pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da redenção distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos” (Paulo VI, Constituição Apostólica Indulgentiarum doctrina, 1967)

A indulgência plenária é a remissão de toda a pena temporal dos pecados já per-doados quanto à culpa (o que, para os peca-dos mortais, exige necessariamente a con-fissão sacramental).

Uma vez que a vivência do Ano da Fé visa “antes de tudo desenvolver ao máximo ní-vel — na medida do possível nesta terra — a santidade de vida e de alcançar, portanto, no grau mais alto a pureza da alma, será muito útil o grande dom das Indulgências que a Igreja, em virtude do poder que lhe foi conferido por Cristo, oferece a todos os que, com as devidas disposições, cumpri-rem as prescrições especiais para as obter” (Decreto da Penitenciaria Apostólica para a Indulgência do ano da Fé).

“Ao longo de todo o Ano da fé, procla-mado de 11 de Outubro de 2012 até ao fim do dia 24 de Novembro de 2013, po-derão alcançar a Indulgência plenária da pena temporal para os próprios pecados, concedida pela misericórdia de Deus, aplicável em sufrágio pelas almas dos fiéis defuntos, a todos os fiéis deveras ar-rependidos, que se confessem de modo devido, comunguem sacramentalmente e orem segundo as intenções do Sumo Pon-tífice:” (Decreto da Penitenciaria Apostó-

lica para a Indulgência do ano da Fé).a.- cada vez que participarem em pelo

menos três palestras/conferências sobre os Documentos do Concílio Vaticano II e sobre os Artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou lugar idô-neo;

b.- cada vez que visitarem em forma de peregrinação a Igreja Catedral, e aí partici-parem em alguma função sagrada ou pelo menos passarem um bom tempo de recolhi-mento com meditações piedosas, concluin-do com a recitação do Pai-Nosso, a Profissão de Fé de qualquer forma legítima, as invoca-ções à Bem-Aventurada Virgem Maria;

c.- cada vez que, nos dias determina-dos pelo Bispo Diocesano para o Ano da Fé em qualquer lugar sagrado participa-rem numa solene celebração eucarística ou na liturgia das horas, acrescentando a Profissão de Fé de qualquer forma legíti-ma; (Na Diocese de São José dos Campos, determino os seguintes dias: Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo: 25/11/2012; Solenidade do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo: 25/12/2012; Festa do Batismo do Senhor: 13/01/2013; Primei-ro Domingo da Quaresma: 17/02/2013; Solenidade de São José: 19/03/13; 2º Do-mingo da Páscoa: 07/04/2013; Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo: 30/05/2013; Solenidade de São Pedro e São Paulo: 30/06/2013; Solenidade da Assun-ção de Nossa Senhora: 18/08/2013; Festa da Exaltação da Santa Cruz: 14/09/2013; Solenidade de Nossa Senhora Aparecida: 12/10/2013; Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo: 24/11/2013.

d.- um dia livremente escolhido, durante o Ano da fé, para a visita piedosa do ba-tistério ou outro lugar, onde receberam o

sacramento do Batismo, se renovarem as promessas batismais com qualquer fór-mula legítima.

O Bispo diocesano, no dia mais oportu-no deste tempo, por ocasião da celebração principal (por ex. a 24 de Novembro de 2013, na solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, com a qual será encerrado o Ano da fé) poderá conceder a Bênção Papal com a Indulgência plenária, lucrável por parte de todos os fiéis que receberem tal Bênção de modo devoto. Na Diocese de São José dos Campos a Bênção Papal com a Indul-gência plenária será concedida no dia 24 de Novembro de 2013.

Os fiéis verdadeiramente arrependidos, que não puderem participar nas celebra-ções solenes por motivos graves (como os encarcerados, os idosos, os enfermos, assim como quantos, no hospital ou noutros luga-res de cura, prestam serviço continuado aos doentes), obterão a Indulgência plenária nas mesmas condições se, unidos com o espírito e o pensamento aos fiéis presentes, particu-larmente nos momentos em que as Palavras do Sumo Pontífice ou dos Bispos diocesanos forem transmitidas pela televisão e rádio, recitarem em casa ou onde o impedimen-to os detiver (por ex. na capela do hospital, da casa de cura, da prisão…) o Pai-Nosso, a Profissão de Fé de qualquer forma legítima e outras preces segundo as finalidades do Ano da fé, oferecendo os seus sofrimentos ou as dificuldades da sua vida.

O presente documento tem validade uni-camente para o Ano da Fé.

São José dos Campos, 11 de outubro de 2012 – 50º aniversário da abertura do Con-cilio Vaticano II.

Dom Moacir SilvaBispo Diocesano

O Ano da Fé está sendo celebrado em todo o mundo e o Papa Bento XVI publicou um Decreto para a Indulgência Plenária nesta ocasião.

No dia 11 de outubro, Dom Moacir Silva celebrou a Missa Solene de Abertura do Ano da Fé e publicou o Decreto de Indulgência Plenária do Ano da Fé, para que todos os diocesanos possam viver bem esse período de Graças oferecido pela nossa Igreja. O Jornal Expressão está publicando integralmente o Decreto de nosso bispo diocesano para facilitar a divulgação. É possível recortar esta página para colocar no mural de sua comunidade e para ser divulgada para os agentes de sua pastoral, movimento, grupos de Oração e comunidade. Assim o maior número de pessoas poderá usufruir deste tempo de Graça.

Recorte esta página e peça para colocar no mural da sua Igreja.

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Paróquias em Festa Agende-seGPP - Grupo de Partilha de Profissio-nais “Maria Imaculada”Iniciado no dia 27 de outubro, o GPP “Maria Imaculada” tem como propósito construir profissionais que sejam transformados pela experiência do amor de Deus. Com encontros todos os sábados às 19h, o grupo conta com momento de oração, partilha e entrosamen-to de seus membros. Participe!Dias: todos os sábadosHorário: 19hLocal: Sanatório Maria Imaculada (Rua Major Antônio Domingues, 244, Centro - São José dos Campos)Informações: (12) 9128-1419 / [email protected] (Bete)Também acontece na Paróquia Sagrada Família (Rua Padre Rodolfo , 28, Vila Ema), em São José dos Campos, o GPP “Sagrada Família”, as quintas-feiras, às 19h30.

Formação ParoquialParóquia Coração Eucarístico de JesusCom o tema: Planejamento Financeiro Familiar acontecerá no dia 13 de novembro (3ª-feira) a Formação Paroquial da Paróquia Coração Eucarístico de Jesus. Participe. Dia: 13 de novembro (3ª-feira) Horário: 19h30Local: Igreja Coração Eucarístico de Jesus (Praça Primeiro de Maio, 241 - Pq. Novo Horizonte, São José dos Campos)Informações: (12) 3907-1048/ 3907-5447 / [email protected] / www.paroquiacoracaoeucaristico.org.br

Retiro da Casa de Oração Cura D’ArsRetiro Inaciano – Preparação para o Natal Dias 14, 15 e 16 de dezembroValor: R$120,00 por pessoaInformações e reservas: (12) 3921-9719 / [email protected]

50 anos do Movimento de Cursilhos de Cristandade Neste ano o Movimento de Cursilhos de Cris-

Novena e Festa da PadroeiraParóquia . Sra. do Patrocínio (Igaratá)De 09 a 18 de novembro “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19)A Paróquia N. Senhora do Patrocínio celebra sua padroeira com a novena de 09 a 17 de novem-bro com missas de segunda a sexta-feira às19h e aos sábados e domingos às 18h30. A novena e festa desde ano será voltada para os jovens e a Jornada Mundial da Juventude. Confira a programação para o dia da festa.Dia da Festa – 18 de novembro06h: Alvorada Festiva10h: Procissão solene pelas ruas da cidade seguida de Missa12h: Almoço (Feijoada)14h: Bingo (moto, notebook, máquina de lavar roupa, TV LCD 32”, fogão 4 Bocas)15h: Leilão de Animais 19h: Missa Solene presidida pelo pároco, Pe. Fábio Ferreira Costa, com coroação de Nossa Senhor do Patrocínio.No dia 09 de novembro acontecerá o Jantar Dançante no Salão Paroquial e no dia 11 de novembro a tradicional cavalgada, saindo às 12h da Igreja Matriz. A Paróquia N. Sra. do Patrocínio fica na Rua Ver. Ignácio Fernandes Fortes, s/n, no centro de Igaratá. Informações: (11) 4658-1060 / [email protected]

Novena e Festa da Padroeira – Paróquia Nossa Senhora do Paraíso (Jacareí)De 16 a 25 de novembro“Bem Aventurada aquela que acreditou” (Lc. 1. 45). Santa Maria, Mãe de Deus e nossa, ilumine nossa vida neste Ano da FéPara comemorar festivamente a festa da pa-droeira, a Paróquia Nossa Senhora do Paraíso celebrará a novena de 16 a 24 de novembro com missas todos os dias às 19h30 exceto no dia 18 (domingo), às 19h15. Em todos os dias da no-vena presidirão a celebração padres de diversas paróquia de nossa Diocese e de outras dioceses. No dia 20 de novembro (3ª-feira), nosso bispo diocesano, Dom Moacir Silva presidirá a Missa na qual terá a admissão e renovação do Ministério da Comunhão Eucarística. Confira a programação para o dia da festa: Dia da Festa – 25 de novembro (domingo)08h - Missa Dominical09h - Bêção dos carros09h15h – Carreata com o Ícone de Nossa Senhora do Paraíso seguindo para a Capela Dom Bosco.10h - Missa Dominical na Capela Dom BoscoCelebração Festiva em Louvor a Nossa Senhora do Paraíso18h - Reza do Santo Terço18h - Ofício da Imaculada19h - Missa Solene em louvor a Nossa Senhora

Curso livre de Teologia 2013O Instituto de Teologia e Filosofia Santa Teresinha oferece o curso de Teologia, com duração

de 4 anos para todos os leigos e leigas da Diocese, com realização de segunda a sexta-feira das 19h às 22h20, em São José dos Campos, no Seminário. A inscrição vai até o dia 10 de dezembro. Os requisitos são: Ensino Médio completo, documentos pessoais e escolares, redação de 15 a 25 linhas (no ato da inscrição) e entrevista.

Informações: Tel. (12) 4009-8383 (Horário: das 13 às 21h, de segunda a sexta-feira)ou e-mail: [email protected]

tandade completa 50 anos de evangelização no Brasil e para comemorar acontecerá a Mis-sa em Ação de Graças na Catedral São Dimas. Participe e celebre junto com os cursilhistas:Missa em Ação de Graças pelo Jubileu de Ouro Dia: 17 de novembro (sábado)Horário: 19h30Local: Catedral São Dimas (Pça. Monsenhor Ascânio Brandão, 01 – Jd. São Dimas – São José dos Campos)

1° Maranatá - G.O. “Missão Aliança de Deus” – Paróquia São João Bosco“A graça do Senhor Jesus esteja conosco” (1Cor 16, 24)O Grupo de Oração “Missão Aliança de Deus”, da Paróquia São João Bosco promove de 17 de novembro a 15 de dezembro, aos sábados, encontros voltados ao tema central: “A graça do Senhor Jesus esteja conosco” (1Cor 16, 24). Participe! Sempre às 19h, na Capela Nossa Senhora Auxiliadora (Rua Renato Alves da Cunha, 290 - Jd. Pôr-do-Sol).Informações: (12) 3933-0366 / [email protected] / www.saojoao-bosco.org.br

Retiro sobre a FéO Papa Bento XVI instituiu o Ano da Fé, a partir de 11 de outubro. Na Carta Apostólica Porta Fidei, o Papa disse que “a porta da fé está sempre aberta para nós, mas que atravessá-la implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira” (cf. PF 1). Para orientar este longo itinerário com as ri-quezas da fé, é necessário conhecê-la. Neste sentido, a Comunidade Missionária Servos da Palavra, através do Centro de Evangelização João Paulo II, realizará o Retiro sobre a Fé. Dias: 20, 21 e 22 de novembroHorário: das 19h30 às 21h30Local: Casa da Acolhida – Av. Rui Barbosa, 124 – CentroInscrições: (12) 3033-7719 (Elenice) ou (12) 3207-4285 (Fátima)

do Paraíso com bênção das rosasA Paróquia Nossa Senhora do Paraíso fica na Rua João de Brito, 317, no Jd. Paraíso, em Jacareí.Informações: (12) 3952-8201 / [email protected]

Novena e Festa da Padroeira – Capela N. Sra. das Graças – Paróquia São José (SJC)De 15 a 25 de novembro“Carta Apostólica Porta Fidei: O Ano da Fé”A Comunidade Nossa Senhora das Graças, pertencente a Paróquia São José, celebra a novena da padroeira de 15 a 24 de novembro com missas de segunda a sexta-feira às19h30 e aos sábados e domingos às 18h. Confira a programação para o dia da festa:Dia da Festa – 25 de novembro (domingo)07h – Missa - Matriz São José (Pça. Cônego João M. Guimarães, 69, centro, SJC)09h - Missa - Igreja Nossa Senhora das Graças. 16h - Missa Solene (Primeira Eucaristia) em seguida procissão. A Capela Nossa Senhora das Graças fica na Rua Paraná, 141, na Vila Maria, em São José dos Campos.Informações: (12) 3921-5516 / 3921-1942 / [email protected]

Dezena e Festa da PadroeiraParóquia Santa Cecília (Jacareí)De 12 a 22 de novembro“Santa Cecília, modelo e inspiração na Evan-gelização”A Paróquia Santa Cecília, em Jacareí comemora a sua padroeira com a celebração da dezena em preparação a festa. A dezena acontecerá com missas de segunda a sexta-feira às 19h30. No dia 17 (sábado), a missa será às 18h. Dia de Santa Cecília – 22 de novembroMissa Solene presidida pelo pároco, Pe. Geraldo Alves da Silva, às 19h30.Nos dias 10 e 11, 24 e 25 de novembro acontecerá após as missas quermesse com comidas típicas e música ao vivo. E no dia 18 de novembro, almoço festivo. Adquira seu convite na secretaria da paróquia.A Paróquia Santa Cecília fica na Rua Santa Cecília, 93, no centro de Jacareí. Informações: (12) [email protected]

Novena e Festa da PadroeiroParóquia São Francisco Xavier (São Francisco Xavier - SJC)De 23 de novembro a 02 de dezembro“Com São Francisco Xavier, celebremos o Ano da Fé”.Comemorando o padroeiro e o Ano da Fé, a Paróquia São Francisco Xavier, no Distrito de São Francisco Xavier, São José dos Campos, celebra a novena de 23 de novembro a 01 de dezembro com procissão todos os dias às

18h30 seguida de missa, às 19h na Igreja de São Sebastião, na Pça. São Sebastião. Confira a programação para o dia da festa:Dia da Festa – 02 de dezembro (domingo)06h: Alvorada Festiva09h30: Procissão e Missa Solene12h: Almoço, bingo e leilão de prendas vivasA Paróquia São Francisco Xavier fica na Rua Sete de Setembro, 194 em São Francisco Xavier (SJCampos).Informações: (12) 3926 -1107 / [email protected] / www.psfxavier.org.br

Novena e Festa da PadroeiraParóquia Imaculada Conceição (Jacareí)De 29 de novembro a 07 de dezembroA Paróquia Imaculada Conceição em Jacareí comemora sua padroeira com a novena de 29 de novembro a 07 de dezembro com missas todos os dias às 19h. O dia da padroeira conta com missas em horários especiais, confira:Dia da Imaculada Conceição – 08 de dezembroMissa Solene às 10hMissa Solene seguida de procissão às 16hConfira a programação completa no site da paróquia: www.imaculadajacarei.org.br.A Paróquia Imaculada Conceição fica na Praça Anchieta, 150, no centro de Jacareí.Informações: (12) 3951-2648 / [email protected]

Tríduo e Festa da Padroeira - Paróquia Militar Nossa Senhora de Loreto - GIASJ Comemorando Nossa Senhora do Loreto a Paróquia Militar celebra o tríduo em preparação a festa da padroeira, de 06 a 08 de dezembro com missas todos os dias às 19h. Confira a programação para o dia da Festa.Dia da Festa – 09 de dezembro18h: Procissão Luminosa saindo da Escola Mariotto seguida de Missa Solene paróquia.A Paróquia Nossa Senhora do Loreto, perten-cente à Arquidiocese Militar do Brasil, fica na Praça Marechal E. Gomes, 50, na V. das Acácias, em São José dos Campos.Informações: (12) 3947-4099

Tríduo e Festa da Padroeira - Paróquia Santa Luzia (São José dos Campos)De 07 a 16 de dezembroA Paróquia Santa Luzia comemora sua pa-droeira celebrando a novena de 07 a 16 de dezembro com missas todos os dias às 19h30. A celebração solene será no dia 16 de dezembro. A programação completa se encontrará no site da Paróquia (www.santaluziasjc.com.br) a partir da segunda quinzena de novembro.A Paróquia Santa Luzia fica na Praça Muriaé, 15 – Vl. Iracema – Putim, São José dos CamposInformações: (12) 3944-1195 / [email protected] / [email protected] / www.santaluziasjc.com.br

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6 | EXPRESSÃO | Novembro

ServiçoMóveisDoe seu móvel usadoA Cáritas Diocesana aceita doações de móveis usados – sofás, poltronas, cadeiras, camas – eletrodomésticos em bom estado. Ligue e agende a retirada da sua doação na Cáritas Diocesana, tel.: 3911-3225.Loja da CáritasNo Espaço Social da Cáritas pode-se adquirir móveis e estofados reformados pelos alunos do Curso de Tapeçaria, utensílios domésticos e camisetas da Cáritas. Os recursos são destinados aos Projetos Sociais na Diocese. Endereço: Rua Shigemasa Ota, 645 - Conjunto Residencial Sol Nascente - São José dos Campos.ServiçoEmpregadas domésticas, cuidadores de idosos e babás

Quem está à procura de uma empregada doméstica, cuidador de idoso ou babá pode consultar o cadastro do Serviço Social da Catedral São Dimas. A consulta deve ser feita pessoalmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, com Célia. A Sala do Serviço Social, fica junto à Igreja, na Praça Monsenhor Ascânio Brandão, 01, São Dimas, em São José dos Campos.Empregadasdomésticas e babásQuem está à procura de uma empregada doméstica ou babá pode consultar os cadastros do Serviço Social da Paróquia Sagrada Família (Vila Ema). A consulta deve ser feita pessoal-mente, de terça a sexta-feira, das 8h30 às 11h e das 14h30 às 17h. A Sala do Serviço Social, fica junto à Igreja, na Rua Padre Rodolfo, 28, Vila Ema, em São José dos Campos.

Vida Nova - Filhos no céuPara os pais que querem andar no caminho da fé e espe-rança, em perfeita comunhão e alegria, com os filhos que os precederam na eternidade. O Grupo se reúne no terceiro domingo de cada mês, às 15h, iniciando-se com a Santa Missa, seguida da reunião de reflexão, na Capela do Hospital Antoninho da Rocha Marmo, em São José dos Campos. Mais informações e reflexões no blog www.filhosnoceu.org.br.Missa de São PeregrinoProteção para pessoas em tratamento contra o câncer e cura-das da doença. A Ordem dos Servos de Maria e a Fraternidade São Peregrino convidam todas as pessoas afetadas pela doen-ça a pedir a proteção de São Peregrino. A missa é celebrada, todo dia 4 de cada mês, na Paróquia Sagrada Família, Rua Padre Rodolfo, 28 – Vila Ema, São José dos Campos

Fazenda da EsperançaSe você quer se livrar da dependência de drogas ou de álcool, ou encaminhar um parente ou amigo, a Fazenda da Esperança é uma alternativa. Em São José dos Campos, você pode tirar suas dúvidas sobre os encaminhamentos com Bita pelo telefone (12) 9102-4137. Ele atende, de terça a sexta, das 13h30 às 17h, na Catedral de São Dimas. Os interessados podem participar também das reuniões mensais, no terceiro Domingo do mês, às 14h, do grupo Esperança Viva, (GEV), na Catedral São Dimas.Divulgue aqui o trabalho de sua Obra Social, Paróquia, Grupo ou Movimento. Ligue para o Jornal Expressão 12 3928-3929 ou envie um e-mail: [email protected]

Em Cristo, é possível ser mais que vencedo-res e superar os proble-mas que a dependência química e alcoólica traz para o indivíduo e para a sociedade.

O Ministério Mais que Vencedores é um projeto desenvolvido dentro da Paróquia Es-pírito Santo, unindo os trabalhos da Pastoral da Sobriedade e grupos de Irmandades Anônimas (AA, NA, Naranon, Amor Exigente etc). É voltado para as pessoas com dependência química e alcóolica e alia técnica (tratamento psicoló-gico e terapias) com a espiritualidade. É uma novidade e uma gran-de oportunidade para proporcionar um mo-mento de oração, pre-gação, louvor e partilha às pessoas que estão passando pelas dificul-dades causadas pela dependência química ou alcoólica. Também haverá um aprofunda-mento de temas diver-sos no âmbito social (relacionamentos), vida espiritual, psicológico, profissional, de modo que a pessoa que bus-car ajuda encontre den-tro da Igreja, um apoio em todos os campos de sua vida pessoal.

O trabalho do minis-tério – é realizado um atendimento individual, no qual em um clima de acolhida e carida-de, conversa-se sobre a caminhada espiritual e faz-se avaliação social e familiar para o enca-minhamento a algum grupo de atendimento (Pastoral da Sobriedade ou Irmandades anôni-mas). O objetivo do mi-nistério é oferecer uma ajuda integral às pesso-as que procuram ajuda, com atendimento com psicólogos, terapeutas e outros profissionais que atuam nesta área.

Ministério mais que vencedoresHorários e local de atendimento:

Os horários atendem às diversas realidades. O atendimento do Minis-tério Mais que Vencedo-res acontece nas quar-tas-feiras, das 9h às 11h, das 15h às 17h e das 19h às 21h. O grupo de apoio, nas sextas-feiras, das 22h às 24h. Se você passar por esse tipo de dificuldades, participe ou indique para alguém que necessita de apoio. Local: Paróquia Espírito Santo, Av. Cassiopéia, 461, Jardim Satélite, em São José dos Campos.

Ministério maisque vencedoresIr ao coração dos que sofremcom a dependência.

Em 6 de outubro a Pas-toral Diocesana da Edu-cação realizou encontro o “Mestre com os mestres”, no Instituto de Teologia e Filosofia Santa Teresinha, na Av. São João, 2650, Jd. Colinas, em São José dos Campos.

Com a presença de muitos professores, numa demonstração de ver-dadeiro interesse pela educação.

Com o tema “Resgatan-do a imagem do professor – por onde começar?”, pa-dre Paulo Renato nos fez refletir muito, afirmando, principalmente, que a palavra-chave para tomar decisão e mudar a ima-gem ou valor é: Espiritu-alidade.

Mas o que é espiritu-alidade? É o espírito que move o ser humano, seja cristão ou não. Assim, há gente que é motivado pelo dinheiro, pelo po-der, pelo prazer. Espírito é aquilo que motiva, move, faz levantar-se e ir, ou seja, decidir e agir.

Para nós não pode ser o dinheiro, o poder, o pra-zer; também isso. Temos que ter motivação maior. Essa motivação é Deus. Ele tem que ser “ o filtro”, “os óculos” com os quais nós vemos as coisas, para que tenhamos condições de realizar o que humana-mente não somos capazes.

Deus tem rosto: Jesus. Olho Jesus. Daí, “nado de braçadas”. Jesus foi o grande pedagogo. Ele sobe a montanha, vai en-

Pastoral Diocesana da Educaçãofaz encontro de professores

sinando seus discípulos, eles apresentam muitas resistências, dificuldades, mas Jesus não desiste. O evangelho ensi na isso. Com os pés no chão.

É preciso o resgate não da instituição, mas do professor. Os valores hoje são outros, não mais a instituição.

No amor ágape não se olha resultado, mas amor. A espiritualidade move e contagia o outro. Olhar o aluno com o amor ágape, mesmo que ele não apre-sente resultado. O amor ágape move, contagia. “Move você e contagia o outro”.

O encontro terminou com a celebração da Eu-caristia, presidida pelo padre Edinei Evaldo, co-ordenador dão Conselho Diocesano de Pastoral.

Contamos com a co-laboração de todos os que acreditam na educa-

ção para a busca de uma educação melhor para os nossos educandos.

Procure mais sobre a reflexão e sobre a Pastoral

da Educação no blog : www.pastoraleducacaosjc.wordpress.com

Diác José Aparecido de Oliveiraassessor diocesano da Pastoral da Educação

Page 7: Jornal Expressão - Novembro 2012

Novembro | EXPRESSÃO | 7

Aconteceu, de 19 a 21 de ou-tubro, a 34ª As-sembleia das

Igrejas Particulares do Regional Sul I, ou seja, das Dioceses do Estado de São Paulo, que refletiu sobre Juventude e Fé.

Representando a Dio-cese de São José dos Campos, participaram D. Moacir Silva, Pe. Edinei Evaldo Batista, Éverton Melo Félix e Marcos Viní-cius Nogueira.

O primeiro dia da As-sembleia foi dedicado à reflexão sobre a Fé, através de uma pales-tra com o Pe. Mário de França Miranda, falando sobre a crise de fé e do painel apresentado por

Assembleia das Igrejas reflete sobre Juventude e Fé

três bispos no qual foram considerados os temas: Fundamentos da fé, o Ato de fé e o Credo.

O segundo dia se ini-ciou com a palestra do Pe. Antonio Prado, que expôs a realidade da ju-ventude em nosso tem-po, com seus valores e desafios. Esta reflexão foi seguida de um painel com dois bispos e um padre, que tratou dos temas: Juventude e ini-ciação à fé, Juventude: experiência religiosa e eclesial e Mistagogia

No período seguin-te houve uma apresen-tação de testemunhos de jovens relatando sua experiência de fé nas mais diversas situações

2013, que será sobre Fraternidade e Juventu-de, com o lema “Eis-me aqui. Envia-me”.

O último período da Assembleia serviu para a apresentação de propos-tas, de ação para todas as dioceses do Regional Sul I, feita por todos os par-ticipantes em trabalhos de grupos.

Intercalando momen-tos de reflexão com mo-mentos celebrativos, a Assembleia das Igrejas foi, mais uma vez, oca-sião de convivência, par-tilha e impulso pastoral e missionário, cujos refle-xos e frutos dever-se-ão verificar nas dioceses, paróquias, pastorais, mo-vimentos e organismos.

e segmentos de Igreja. A beleza e a profundidade desse momento fez com

que alguns dissessem que “os jovens roubaram a cena”.

Houve também uma apresentação da Cam-panha da Fraternidade

Dízimo, antes de tudo um ato de adoração

Quando fa-lamos do d í z i m o devemos,

antes de tudo, fazer referência à Palavra de Deus, onde encon-tramos o fundamento desta prática milenar. Mas não é suficiente apenas citar textos bíblicos que falam do dízimo, é necessário situá-lo num contex-to mais amplo inse-rindo-o na teologia do Novo Testamento sobre o primado do Reino de Deus e o Senhorio de Cristo. Assim descobriremos que, antes de tudo o dízimo é um ato de adoração, no qual se expressa a centralida-de de Deus em nossas vidas. Kierkegaard, um filósofo cristão, com razão definiu a adoração como o mo-vimento do coração,

através do qual o ho-mem expressa que Deus é tudo para ele.

Segundo o desígnio de Deus, os bens não são propriedades nossas de modo absoluto, pois na medida em que pro-clamamos que Ele é o Senhor de nossas vidas, estamos afirmando que tudo o que possuímos, em última instância, pertence a Ele. Somos seus servos em nosso ser e em nossa vida e somos administradores dos bens. Tudo é dele, porém Ele nos permite usar das coisas “como se fossem nossas”. No entanto, não podemos nos esquecer que é ne-cessário usá-las de acor-do com as suas normas.

Isto supõe três atitu-des: primeiro devemos moldar a nossa conduta sempre pela honesti-dade, pois esta é uma exigência básica do tes-

temunho cristão. Em se-gundo lugar, é necessá-rio estarmos abertos às exigências da caridade fraterna e da defesa da justiça, pois um princí-pio elementar do ensino social da Igreja é o des-tino universal dos bens: “Deus destinou todos os bens a todos os ho-mens”. Em terceiro lugar, devemos honrar a Deus com o nosso dízimo e nossas ofertas, como

expressão de adoração e proclamação de que Ele é o Senhor e dono de tudo o que somos e possuímos.

Certamente isto pode nos parecer difícil, mas é profundamente liberta-dor, visto que um gran-de mal que nos impede de sermos livres é o ape-go às coisas materiais. Principalmente numa sociedade consumista como a nossa, em que

dicado à conscientiza-ção do dízimo, fortale-ça ainda mais em nós esta consciência, para que possamos adorar a Deus, também atra-vés de nossas posses e com um sentido pro-fundo de pertença, de co-responsabilida-de e de participação eclesial.

Pe. Djalma Lopes Siqueira Professor de Teologia Pastoral e

Missiologia no ITEFIST Pároco da Paróquia Nossa Senhora

do Bonsucesso - Monteiro Lobato

as pessoas muitas vezes passam a viver tendo como único objetivo na vida, a busca do ter. O ser humano tem uma vocação muito mais su-blime do que simples-mente viver em função dos bens. Aqui podemos usar o mesmo princípio que Jesus usou acerca do sábado, transpon-do-o para os bens ma-teriais: “Os bens foram feitos para o homem e não o homem para os bens”.

Esta consciência, vi-vida numa perspectiva eclesial, nos leva a um tipo de participação, em que o econômico também expressa o nos-so compromisso com a vida em comunidade. Neste sentido consta-tamos com alegria, a frutuosa caminhada da pastoral do dízimo em nossa diocese. Que este mês de novembro, de-

Renato Papis

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Jornal Expressão - O que o senhor encontrou quando chegou ao Amazonas?

Padre França - Primeiramente fui apresentado aos outros missioná-rios na cidade de Manaus, durante a Assembleia dos Bispos do Regional Norte 1. Estavam lideranças e os leigos e padre que atuam no projeto Missionário Norte 1. Depois fomos para Anamã, onde fiquei quinze dias. O bispo disse para mim que eu pra eu acostumar com o povo da Amazônia. Fui e participei do novenário de São Francisco de Assis e no dia 7 de outubro cheguei em Anori. O porto do lago estava bem longe da cidade por causa do período de seca. A cidade que fica às margens do rio, nessa época, fica uns 2 km de distância. Mas havia lá uma parte do povo me esperando, os jovens, pessoal de moto, caminhoneiros, pra podermos ir até a cidade.

No dia 09 de outubro de 2011, assumi como administrador paroquial. Quando cheguei, Dom Gutemberg era o administrador apostólico da Prelazia. No dia 23 de outubro, um novo bispo tomou posse, Dom Marcos Piatek. Foi quando fiz minha primeira viagem minha para a sede, na cidade de Coari. Fui de “expresso’, uma lancha rápida, que faz o percurso em 6 horas, se tivés-semos ido no barco da paróquia, até a sede da Prelazia seriam dezoito horas de ida e onze horas na volta baixando o rio. Nos fomos para a posse do novo bispo. O bispo que me recebeu disse: “Padre, mesmo não surgindo nada de novo, só o fato de você poder cuidar da paróquia enquanto nossos padres vão estudar, já é uma ajuda extraordi-nária, a grande e fundamental ajuda é estar”. Tem dois padres de lá que estão estudando, então nossa presença possibilita que esses padres possam se preparar e servir melhor a Prelazia.

JE – Como é a Prelazia e a realidade da população?

Padre França - Lá não é Diocese, é uma Prelazia. A diferença é que a

Entrevista

A vida na AmazôniaDesde setembro de 2011, Padre Antônio Silva França, do clero diocesano de São José dos Campos, tem seu endereço em Anori, no Amazonas, cidade de 16 mil habitantes, sendo 10 mil vivendo na área urbana e 6 mil na rural. Missionário enviado pelo projeto Sul 1 / Norte 1 (Regionais da CNBB) para a Prelazia de Coari, é pároco da Paróquia Imaculada Conceição, onde ficará por mais 2 anos. Em outubro, Padre França esteve em São José dos Campos para visitar a família, seus irmãos de sacerdócio e seus amigos. Ele passou pela redação do Jornal Expres-são e contou como está sendo a experiência missionária. Confira!

Prelazia não tem condição de se man-ter, normalmente fica aos cuidados de uma Congregação Religiosa, no caso de lá são os Redentoristas. Os bispos nomeados são somente da Congrega-ção. Têm 10 padres diocesanos, dois missionários, eu e o Padre Henrique, religioso Missionário de São José e sete padres Redentoristas, num total de 19 padres. Tem o Seminário de Filosofia e Teologia, em Manaus e o Propedêutico, na sede da Prelazia, em Coari. O Prope-dêutico, neste ano, está com três jovens que começaram a caminhada. Tivemos duas ordenações de padre neste ano.

Lá não é região de conflito de latifundiários, povos indígenas. No município de Anori não existe nenhu-ma reserva indígena. No território da Prelazia tem. Mas há muitos descen-dentes. Mas muitos negam, há um preconceito. Negam a descendência.

A base do sustento é a agricultura e a pesca e o grande campo de trabalho é a prefeitura. Todos dependem do serviço público. Há alguns concursados e outros que ficam fazendo de tudo pra entrar e dependem dos favores do político, como uma realidade em todo interior.

Quanto à alimentação, lá eles não comem muito feijão, é muito caro então não faz parte do cardápio deles. A base é a farinha de mandioca e o peixe. Uma coisa importante para dizer é que quem está aqui pode pensar que Amazônia é lugar que só tem selva, índio e onça e, claro, que não é só isso e o povo não gosta de seu estado ser visto assim. O município de Coari tem duas faculdades, uma é o pólo universitário da Amazônia. Há jovens de fora do Amazonas que vão pra lá estudar. Manacapuru, que também pertence a Prelazia, também é uma cidade universitária.

JE - Como é sua paróquia lá em Anori?

Padre França - A Paróquia Ima-culada Conceição, de Anori tem uma extensão de mais de 6 mil km², o que

equivale duas vezes o tamanho de toda a Diocese de São José dos Campos, com as seis cidades. Há uma parte ribeirinha que é outro padre que atende, porque fica num rio próximo a paróquia dele. Na área rural são seis mil habitantes e na área urbana dez mil. São quinze comunidades rurais e seis urbanas. A paróquia já estava bem organizada, uma casa paroquial muito boa. Já tem 36 anos de paróquia. Nem sempre houve padres a frente, por várias vezes, leigos foram nomeados admi-nistradores. E os padres iam apenas para celebrar a missa, já que batis-mo e casamento os leigos também faziam. O povo não fica angustiado, como por aqui. Se o padre não puder celebrar um dia, o povo se vira bem, põe a celebração. Não tem, não tem! As comunidades têm o seus líderes - o presidente - como eles chamam e o ministro do culto, que é o presidente da celebração. Então, eles fazem a celebração da Palavra. Aqui, você não fica sem missa um dia em São José dos Campos ou outra cidade. Mesmo que tivesse só, uma paróquia

só, se a pessoa quiser ela vai a uma missa, à confissão. São necessidades diferentes.

A paróquia mais próxima à nossa, a vizinha, fica a quatro horas de barco. Se eu for de voadeira, que é um bote com motor rápido, é em torno de uma hora para chegar até ela.

O ano passado fizemos uma média de vinte e três batizados. Tinha colo-cado mensal, mas depois tivemos que mudar pra bimestral, porque foi só o final de ano que teve procura logo de-pois que eu cheguei. Em novembro do ano passado nasceram 33 crianças. Os casamentos também não são muitos. Não cheguei a assistir dez casamentos lá. Muita gente mora juntos sem casar, porém quando casa, o povo casa na Igreja, não se preocupam em casar no civil. A gente não coloca muito empe-cilho pra casar, como taxas, porque o civil é bem caro.

A Paróquia tem um barco, o Rai-néria. Rainéria é o nome de uma freira que começou o trabalho na região, da Congregação das Franciscanas Missionárias de Maria Auxiliadora. O

barco era delas, depois doaram para a paróquia. Cabem vinte e cinco pessoas em redes no barco.

Lá existem muitas festas também. Não é a da padroeira a festa mais forte. A festa mais forte é São Francisco de Assis e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A devoção de São Francisco de Assis é devido aos primeiros fran-ciscanos que missionavam lá e a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro devido aos Missionários Redentoristas. Em toda a paróquia da Prelazia, tem em todas as terças-feiras há a novena perpétua a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Sempre depois das missas, tem o Arraial que é composto basicamente do leilão de assados, frango, bolo, bola (a torta salgada) e outros doces. Há as doações e depois o leilão com as prendas. Lá não tem o costume de ter muitas barracas como por aqui. É servido um pratinho de arroz com frango desfiado.

JE - Como é o ritmo lá?Padre França - O meu transporte

lá na cidade é a bicicleta e a pé. No iní-cio, eu sempre andava muito depressa e eu percebi que devido ao calor, eu ficava muito cansado. Então tive que diminuir o ritmo de vida. Tornei-me um pouco mais tranquilo, acompanhando o ritmo das pessoas do lugar. Lá não tem aquela correria do dia-a-dia como aqui. Dá pra gente conversar mais com o povo, visitar mais as pessoas. Durante a semana, não tem tanto atendimento pastoral, porque a cidade é menor, então dá tempo pra estudar, dá tempo pra ler, dá pra aproveitar bem isso. E dá tempo também para as visitas à comunidade, que também é um ritmo totalmente diferente. Devido às distâncias e aos meios de transporte utilizados, quando saio para uma visita pastoral fico a semana toda fora. Este

ano, já fiz 3 visitas em cada comunida-de. Estavam previstas quatro, mas por causa da cheia do rio não deu. Nessas visitas, formamos “uma equipe”: eu, uma freira e mais dois leigos. De manhã, visitávamos as casas, e na parte da tarde fazíamos a celebração, com missa, um momento de formação e ministrava os sacramentos, batismo e matrimônio. Numa dessas visitas ficamos seis dias sem pisar em terra firme, só do barco pra capela, do barco para as casas das pessoas.

JE – Como é o trabalho pasto-ral em sua paróquia?

Padre França - Temos a Pastoral Catequética, Pastoral Familiar, Pastoral do Dízimo. O Dízimo que temos é muito bom, é suficiente para a manutenção e as atividades da paróquia. Tem também a Pastoral da Juventude, são quatro grupos de jovens. Para a Jornada Mun-dial da Juventude, nós enviaremos um representante da paróquia e outros estão se organizando para irem pelo grupo da Prelazia. Nós já tivemos duas visitas da Cruz da Jornada e do ícone. Pela distância, o bispo fez uma réplica da cruz e do ícone e visitou uma semana cada uma das dez paróquias da prelazia. Esteve uma semana na minha paróquia, aí foi entregue para a paróquia vizinha. A cruz oficial visitou só a sede. Foram vinte e cinco jovens de barco até lá. Eles saíram às vinte e três horas, chegaram lá às seis horas da tarde do outro dia. Isso na quarta-feira. Ficaram quinta até o domingo e participaram da missa do domingo, de despedida e chegaram em Anori quase às vinte uma horas do domingo.

JE – Deixe uma mensagem aos que têm o desejo de ser missionário

Padre França - Estou muito feliz, creio que pra minha vida é uma oportunidade única, pro meu cresci-mento, não só pessoal, mas também pra onde eu for depois tenho uma grande bagagem. Nossa diocese está bem aberta para a missão. Já foram seis padres diocesanos para a missão, sem falar de leigos que também foram. É importante lembrar que a missão é a vida da Igreja. Se alguém não que fazer missão, então não é Católico. A Igreja existe pra evangelizar. E a missão pode ser feita no próprio lugar onde a gente mora, é um tipo de missão, apos-tolado, mas no tempo mais profundo e originário, missão é partir. Então fica um convite a todos que já estão engajados na comunidade que têm um trabalho, têm experiência, se quiserem partilhar a vida, partilhar um ano, dois ou três anos da vida para ajudar outras comunidades, vai ser uma coisa muito enriquecedora, tanto para o local que vai receber, mas principalmente para a pessoa e para a nossa própria Diocese.

Divulgação

Page 9: Jornal Expressão - Novembro 2012

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Mais um Padre para a Igreja! Os diáconos Messias, Francisco e Benedito serão os novos padres no final deste ano de 2012. Cada um será ordenado em uma data, e em suas paróquias “de origem”. O Jornal Expressão irá apresentar o perfil de cada um. Nesta edição, vamos conhecer o Diácono Messias Rochinski, o primeiro a ser ordenado, no dia 30 de novembro.

Filho de David Rochinski (in memo-riam) e Doralice Crispim Rochinski, e irmão de Aldo Rochinski, Marli Rochinski (in memoriam) Adelmo Rochinski e Mauro Rochinski, nasceu na cidade de Guaíra, no Paraná, no dia 06 de abril de 1973.Data e local da ordenação: 30 de novembro de 2012, sexta-feira, às 19h30, na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (R. Palmares, 895 – Pq. Indus-trial, em São José dos Campos). Bispo Ordenante: Dom Moacir Silva.

Jornal Expressão - Como foi o seu despertar para a vocação?

Messias - De família muito católica, percebi os primeiros sinais do chamado de Deus, ainda na infância, quando tinha entre 5 e 6 anos de idade. De modo parti-cular, uma canção do Pe. Zezinho, “Balada por um Reino”, que meu pai sempre cantarolava, chamava minha atenção. Esta canção fala de uma pessoa que ouviu e respondeu ao chamado de Deus e a partir daí passou a sonhar e viver o sonho de Jesus: o Reino de Deus, onde todos viveriam a fraternidade, a paz, o amor. Dizia também, no final da canção, que o vocacionado, depois de percorrer um longo caminho, chegou à conclusão de que este Reino que tanto procurava, já estava no meio de nós, mas so-mente quem amasse seria capaz de compreendê-lo.

Quanto tinha quinze anos, morava em Pérola, uma pequena cidade do Paraná. Tomei coragem, procurei alguns padres Carmelitas, responsáveis pela paróquia e falei sobre o seu desejo de ser sacerdote. Fui acompanhado por algumas irmãs carmelitas e a Pastoral Vo-cacional. Visitei alguns seminários diocesanos e carmelitas, mas de-pois, por conta da nossa mudança para São José dos Campos, a ideia esfriou-se e pensei que tinha sido apenas ilusão de adolescente.

Depois de um bom tempo mo-rando em São José, tendo trabalha-do na Pastoral da Juventude, PLC, Pastoral da Sobriedade e principal-mente no Grupo de Oração Jupcris, na então Capela Nossa Senhora de Fátima, no Jardim Oriente, que pertencia à Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, percebi novamente que Deus me chamava para o sacerdó-cio. Mas foi principalmente através da Pastoral Vocacional, e de modo particular por um convite de uma agente, a Senhora Teresinha, que comecei a fazer os encontros voca-cionais e depois de dois anos decidiu enfim, entrar para o Seminário no ano de 2004.

O primeiro ano de seminário, o propedêutico, foi no Jardim Oriente, na Rua Hondo, onde na época funcionava uma das casas de for-mação da diocese. Durantes os sete

anos seguintes, residi no seminário Santa Teresinha, no Jardim Colinas. Os primeiros três anos viajei quase todos os dias para Taubaté, pois estudava filosofia na Faculdade Dehoniana. Os quatro anos de teologia, estudei aqui mesmo, em São José, no Instituto de Teologia e Filosofia Santa Teresinha.

Ao longo deste período de formação, nos finais de semana realizei trabalhos pastorais nas paróquias: São Benedito do Alto da Ponte, com o Pe. Rogério Augusto das Neves e Pe. Celso José Machado; na Paróquia São José Operário, em Jacareí, com o Pe. Afonso; na Paróquia São João Bosco, no Jardim das Indústrias, com Pe. Márcio, Pe. Valdir e novamente o Pe. Rogério Augusto; na Paróquia Santa Inês, com o Pe. Sebastião Cesar e, por

fim, no último ano, Ano Pastoral, na Paróquia São Francisco de Assis, em Jacareí, com o Pe. Cláudio.

Agora, percorridos quase nove anos de caminhada no seminário, estou prestes a dar meu sim defini-tivo, respondendo de uma maneira mais concreta este chamado que me “persegue” desde a mais tenra infância.

JE - Com qual área de tra-balho se identifica na Igreja?

Messias - Eu gosto muito da área de espiritualidade e das questões sociais. Acredito que sem uma vida espiritual intensa, dificilmente um cristão será capaz de suportar os desafios da missão, de modo particular quem é cha-mado a uma vida inteiramente consagrada ao serviço do Reino. A questão social, de modo particular

chama a atenção, por conta da realidade em que vivemos, onde há muito por fazer, principalmente no nosso país marcado por grandes desigualdades sociais.

JE - Qual o seu lema presbi-teral e qual o significado?

Messias - “Onde está teu te-souro, aí estará também o teu co-ração” (Mt 6,21). Este texto é para mim o fundamento da perseveran-ça na fé de qualquer cristão e de modo particular para alguém que decide consagrar-se inteiramente a Deus como sacerdote. Espero, com a Graça de Deus, fazer dele uma referência, uma “regra de vida”, que norteará o meu ministério. Creio que este texto é um termômetro para percebermos onde está o centro da nossa atenção, da nossa vida. Se descuidar dele, corremos o

risco de perder o sentido da nossa vocação e da própria vida, ou, como afirma o apóstolo Paulo, corremos o risco de correr em vão (Gl 3,4).

JE - Deixe uma mensa-gem para jovens que está discernindo sua caminhada vocacional.

Messias - A você jovem, que está em processo de discernimento vocacional, penso que, mesmo que tenha muitas atividades na sua paróquia, é importante dar uma atenção especial ao chamado de Deus, investindo mais tempo nesta busca. Vale a pena desacelerar um pouco seu ritmo, recolher-se nos encontros promovidos pela Pastoral Vocacional. Mas quando falamos em vocação, não nos restringimos apenas àqueles que são chamados ao sacerdócio ou a vida religiosa. Também aqueles que buscam a vida matrimonial precisam preparar-se bem para tomar esta decisão.

Quem sente a inclinação para o sacerdócio ou a vida religiosa, deve aproximar-se desse ambiente, conversar mais com sacerdotes, diáconos, seminaristas, participar das missas vocacionais, buscar literaturas sobre o tema.

Quem já percebe que seu ca-minho é o matrimônio, além da Pastoral Vocacional, deve procurar

ajuda também junto aos casais cristãos que são testemunhas e referência de vida para eles.

É importante observar que Deus chama, mas ele não nos obriga a nada. Depende também da nos-sa resposta. Uma das perguntas fundamentais nesse processo de discernimento é aquela que o Apóstolo Paulo fez, quando teve a experiência com Jesus ressuscitado no caminho de Damasco: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9,6).

Somente quando temos a con-vicção de estarmos fazendo de fato a vontade de Deus é que a nossa vida e nossa vocação encontra um sentido mais pleno. Do contrário, corremos o risco de estar “traba-lhando em vão”, fazendo a nossa vontade, pensando estar fazendo a vontade de Deus.

Messias Rochinski

Entrevista

Diácono Messias Rochinski durante celebração com o Padre Claudio Cesar

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10 | EXPRESSÃO | Novembro

Pastoral Familiar – Subregião Aparecida“A Família: O Trabalho e a Festa”

Com o tema central “A Família: o Trabalho e a Festa” acontece o 4º Congresso da Pastoral Familiar da Subregião Aparecida, de 17 e 18 de novembro 2012, sediado na Diocese de São José dos Campos, nas dependências da UNIVAP – CAMPUS URBANOVA.

Cerca de 400 agentes da Pastoral Familiar estão inscritos no Congresso, que irá ter uma programação extensa com oração, palestras e momento cultural. Os participantes são provenientes das cinco dioceses que compõem a SubRegião: a Arquidiocese de Aparecida e as Dioceses de Caraguatatuba, Lorena, São José dos Campos e Taubaté.

Sábado – 17 de novembro 8h Acolhida Café Credenciamento.9h Santa Missa - Dom Moacir 10h30 Intervalo 11h 1º Tema: “A Família e o Trabalho como recurso e desafio” Dom Raimundo Damasceno12h Oração do Angelus12h30 Almoço14h Descontração14h30 2º tema: “A Festa: na Família, para o Senhor e a Igreja” Dom Carmo15h30 Intervalo

16h 3º Tema: “A Família e a superação das dificuldades” Dom Beni17h Intervalo17h15 Cenplafam18h Oração do Angelus18h15 Momento cultural19h15 Comidas típicas.Domingo – 18 de novembro 8h Chegada dos congressistas9h Santa Missa – Pe. Rinaldo10h30 Intervalo11h 4º Tema: “A Família e a Juventude” Pe. Sílvio (Sagrada Família)12h Oração do Angelus12h15 Encerramento12h30 Almoço

A Rádio Mensa-gem, a rádio da Diocese de São José dos Cam-

pos, fechou o mês de outubro com ‘chave de ouro’. Foram trinta dias de comemoração pelos 19 anos de evangelização pelas ondas do Rádio.

Quatro momentos contaram com a presença de sócios, colaboradores e parceiros da rádio. O primeiro deles, a missa em Ação de Graças. Neste ano, celebrada no dia 6 de outubro na Paróquia São Benedito, no bairro Alto da Ponte, pelo pa-dre Antônio Aparecido Alves – o padre Toninho, que também contribui com a Rádio Mensagem, diariamente, como co-mentarista no Jornal da Mensagem.

No dia 1, a rádio foi às ruas para o ‘Dia da Cida-dania’. A população de Jacareí que compareceu ao Pátio dos Trilhos teve à disposição: corte de

Rádio Mensagem comemora 19 anos

Sintonize 1470 AM ou na internet: www.radiomensagem.am.br

cabelo, limpeza de pele, aferição de pressão, mani-cure, além de atendimen-to com especialistas do Procon e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Na semana seguin-te a Rádio Mensagem abraçou a causa ‘pela vida’ com a realização do ‘Show pela Vida’, em prol do Lar Nossa Senhora da Salette. O show teve público de 400 pessoas e contou com a presença de diversos artistas da região. A renda do evento foi completamente rever-tida para a entidade.

O mês festivo terminou com mais uma edição do ‘Baile de Aniversário’, que neste ano foi realizado no Salão Social do Clube Luso Brasileiro, no último dia 26 e contou com 700 pessoas pagantes. Com o tema ‘Anos 60/70’, o pú-blico relembrou antigas canções das décadas pas-sadas, com muita alegria!

Parabéns Rádio Men-sagem!

Alexandre Oliveira

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Novembro | EXPRESSÃO | 11

Psicóloga Andréa Marques Leão Doescher; Mestre pelo INPE, área de Neurociência.

Adolescência e drogas: fatores de risco e protetores

Segundo Erikson (1976, apud OUTEIRAL, 1994) a adolescência é “um modo de vida entre a infância e

a idade adulta”; é um período em que a puberdade invade o corpo, onde uma série de impulsos e possibilidades se impõem e onde se estabelece uma ruptura das relações parentais em busca de algo novo.

A adolescência é, também, considerada uma fase no desen-volvimento humano de profundas transformações, uma espécie de metamorfose que envolve o corpo, que deixa de ser infantil; a mente, que começa a buscar referência outras na construção da identidade, não mais apoiada na figura materna ou paterna.

Novas e intensas emoções começam a fazer parte do mundo adolescente ao experimentar os primeiros amores, as primeiras relações sexuais, os ensaios de uma escolha profissional, as dúvidas, os questionamentos e as frustrações.

É um mundo que desafia o adolescente e também é desafiado

por ele: fantasias o envolvem, seu corpo exige uma nova postura que não mais a infantil. É preciso agora pensar e planejar o futuro, fazer escolhas – o que requer do adolescente um novo olhar sobre sua vida e o mundo.

Todos estes aspectos favorecem a instalação de crises e predispõem o adolescente em vulnerabilidade emocional, bem como ao uso de substâncias psicoativas, como revelado em pesquisas científicas sobre a temática. Estudos têm

mostrado que o início do uso de álcool e drogas acontece, na sua grande maioria, na adolescência, sendo o álcool a droga mais uti-lizada pelos adolescentes (SILVA; MICHELI, 2011).

Destaca-se que o início do consumo de álcool e drogas pelo adolescente não se dá ao acaso, mas reflete o resultado de um “complexo diálogo entre fatores de risco e fatores de proteção, nos quais o adolescente está imerso” (Ibidem, p. 109).

Em relação aos fatores de risco, ao uso de álcool e drogas pelo adolescente, são eles: ambiente familiar caótico, com pais que abusam de substâncias psicoativas (álcool e drogas), com a presença de violência (física e ou psicoló-gica) doméstica, falta de diálogo e de envolvimento afetivo entre pais e filhos, falta de definição de regras claras de conduta e falta de autoridade dos pais; timidez inapropriada ou comportamento agressivo em sala de aula; baixo

rendimento escolar; percepção de aprovação ao uso de drogas pela família, escola, amigos e comunidade.

Ainda em relação aos fatores de risco, a maior parte dos estudos aponta para fatores de ordem fami-liar como sendo os de maior força, e os fatores sociais, grupo de amigos e a oferta de droga como sendo os de maior impacto. Ressalta-se que não é porque um adolescente está envolvido em uma vida repleta de fatores de risco que, por este motivo, ele fará uso problemático de álcool e drogas.

No tocante aos fatores prote-tores, destacam-se: envolvimento familiar positivo; monitoramento das atividades dos filhos pelos pais; regras claras de conduta reforçadas pela atitude da família; autoridade cordial dos pais; envolvimento dos pais com a vida de seus filhos; sucesso nas atividades escolares; fortes vínculos com instituições como escola e organizações religio-sas; ter informação sobre as drogas e seus malefícios.

Em ambos os fatores – de risco

e protetores, a família exerce um importante papel no que tange ao favorecimento do ingresso do ado-lescente ao mundo das substâncias psicoativas – álcool e drogas, ou seu afastamento dele.

Ressalta-se que a família é o primeiro grupo social que a criança, e futuro adolescente faz parte, socializando, assim, regras, valores e princípios; contribuindo na formação da personalidade e estruturação do psiquismo deste ser em desenvolvimento.

É inegável, portanto, as reper-cussões psicossociais que a família tem na vida de seus membros, sen-do que cuidar e se esforçar para que o ambiente familiar seja acolhedor, afetivo e saudável e propício ao diálogo respeitoso, é favorecer boas escolhas do adolescente, a ajudá-lo a se decidir pelo belo e bom – cenário o qual as drogas não fazem parte!

ReferênciasOUTEIRAL, J. Adolescer: estudos sobre adolescência. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.SILVA, E.A.; MICHELIM D. Adolescência, uso e abuso de drogas: uma visão integrativa. São Paulo: Editora Fap-Unifesp, 2011

Entrevista

Falando sobre o LutoEm dia de Finados, o coração se

aperta ainda mais de saudade. Flores e orações são dedicadas aos entes queridos que já partiram. Para nós, cristãos, Fina-dos é o dia de celebrar por todos os fiéis que nos precederam e que concluíram sua caminhada terrena, especialmente por nossos filhos, filhas e entes queridos que já se encontram em Cristo.

“Se nós reduzirmos nossa vida exclu-sivamente à sua dimensão humana, ela perde todo sentido. Viver sem a esperança da eternidade torna a vida um imenso vazio. Sem a esperança o desespero predomina, a dor arrasa e o vazio inunda a existência,” afirma Regina Araújo, do Grupo de Reflexão Filhos no Céu. De sua experiência, com a partida precoce de sua filha Renatinha, aos 17 anos, Re-gina, junto com Padre Rogério Augusto das Neves, fundou o Grupo, que reúne, mensalmente, pais e mães de filhos que já estão no Céu, para refletir, rezar, compartilhar suas dores e suas alegrias.

Confira a entrevista, com Regina sobre como enfrentar essa situação e como lidar com as pessoas e familiares.

Jornal Expressão – O que é o luto? Como lidar com essa experiência?

Regina - Embora a morte seja a experiência mais dolorosa e angustiante por que passamos, ela é o caminho da esperança.

Em nossa cultura ocidental, falamos e pensamos muito pouco acerca da morte, por isso cada vez mais se torna difícil aprendermos a lidar com o luto.

O luto é um processo que acontece logo após a morte de alguém que amamos. É um conjunto de sentimentos e emoções que precisa de um tempo para ser “dige-rido” e resolvido. Cada um de nós tem seu tempo e sua forma de aceitação. Viver o luto requer um mergulho na fé.

JE - A dor de perder um(a) filho(a) é para sempre?

Regina - De certa forma sim, pois embora a saudade amenize, ela nunca

vai passar. A perda de um filho é um tipo muito particular de luto. Além dos pais terem que enfrentar particularmente essa profunda dor, é preciso dar continui-dade à família, ao trabalho, à criação de outros filhos, se houver, e isso requer um grande esforço por parte de cada membro da família. Aos poucos se reaprende a viver, mas a pessoa nunca mais será a mesma. Cada um tem um tempo para a aceitação, e isso deve ser respeitado. Geralmente, depois da perda de um(a) filho(a) os pais repensam valores e a forma em que vivem.

JE - O que acontece com a família?Regina - Com a perda de um(a)

filho(a), a família sofre um grande impacto. Cada um tem uma maneira de expressar sua dor. Quando a família é cristã, e tem sua fé firmada no Cristo Ressuscitado, embora esteja sofrendo muito, sempre busca forças para enfren-tar a situação sem se permitir desanimar. É um momento para amadurecimento

da fé e de uma aproximação com Deus.JE - Como agir com os outros

filhos, ainda crianças, que ficaram?Regina - Através das experiências

dos encontros do Grupo “Filhos no Céu” temos aprendido que a conversa franca sobre o assunto com a criança é o melhor caminho, porém numa linguagem mais apropriada. Esconder ou maquiar a situ-ação pode trazer consequências futuras. É importante sempre falar a verdade, numa linguagem que ela entenda, e sempre respeitando seus limites, até por-que dependendo da proximidade com o familiar que partiu, será necessária uma mudança radical de vida, que certamente afetará a todos.

JE - Como o adulto que também está sofrendo a morte consegue conversar com a criança?

Regina - É uma missão muito difícil, mas nós pais não devemos esconder dos nossos filhos um fato tão sério, e que em muitos casos mudará radicalmente a

vida da criança. É importante falar com franqueza, mas com cuidado, para que a criança não crie traumas e tabus futuros a respeito da morte.

A criança também precisa ter contato com a dor, com o sofrimento, afinal ela está sendo preparada para a vida, e esconder situações tão sérias como essa, certamente prejudicará sua formação.

Geralmente, o adulto está muito fragilizado, por isso o cuidado deve ser redobrado, e se necessário, pedir o auxílio de um parente ou amigo próximo, em que ela também confie.

A criança precisa se sentir parte da família nas alegrias, tristezas, nas lutas e nas vitórias. Sentir-se como família, mesmo sob seu olhar infantil e puro, será decisivo nos momentos em que ela enfrentar dificuldades na vida.

A fé em Deus faz toda a diferença nessa hora tão difícil.

Grupo de Reflexão “Filhos no Céu”www.filhosnoceu.org.br

Divulgação

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12 | EXPRESSÃO | Novembro

Com o tema “Naquele que guarda a sua Palavra, o Amor de Deus é ple-namente realizado” (1 Jo 2,5), aconteceu no Centro Pastoral Santa Fé, em São Paulo, entre os dias 28 e 30 de setembro o “I Sim-pósio de Animação Bíblica da Pastoral Catequética” que contou com a pre-sença de 122 agentes de pastoral das dioceses que compõem o Regional Sul 1. Da Diocese de São José dos Campos participaram Ellen Veira e Neila Carvalho (Paróquia São João Bosco), Juliana (Paróquia Sagrada Família) e Roseli Miranda (Paróquia São José Operá-rio - Jacareí).

Durante o encontro foram debatidos alguns temas em conferências. A primeira conferência abor-dou “o conhecimento da Palavra de Deus para a Ani-mação Bíblica da Pastoral”, com o Pe. Boris Augustin

Ulloa. “Em sua conferência, Pe. Boris nos apresentou--nos o documento da Pon-tifícia Comissão Bíblica: “O Povo Judeu e as Sagradas Escrituras na Bíblia Cristã” incentivando-nos adqui-rir e estudá-lo. Baseou o desenvolvimento do seu tema no capítulo dois des-se documento, trabalhan-do os temas fundamentais que aparecem no Antigo Testamento e como esses temas são relidos no Novo Testamento”, disse Neila Carvalho.

A segunda conferên-cia apresentada por Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da CNBB abordou o tema “Contem-plar a Palavra de Deus que dá sentido à vida dos dis-cípulos de Jesus Cristo”. E a terceira conferência expos o tema: “Centralidade da Palavra de Deus na ação pastoral”, por Pe. Jânison de Sá.

Circulou pelas paróquias de nossa Diocese o abaixo assinado de projeto de lei de iniciativa popular que tem por objetivo assegurar o repasse efetivo e integral de 10% das receitas correntes brutas da União para a saúde pública brasilei-ra. Foram encaminhadas, de nossa Diocese 5195 assinaturas, contando com a de Dom Moacir Silva, que assinou no dia do Bote Fé na Vida, partindo para os presentes no

evento seguindo para as paróquias. O Projeto de lei é uma inicia-

tiva do Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública, liderado pela Frente Nacional por Mais Recursos para a Saúde. Para que o Projeto de lei seja executado devem ser coletadas 1,5 milhão de assinaturas, o equivalente a um por cento do eleitorado nacional, distribuídas em pelo menos cinco estados do país.

No dia 18 de Outu-bro, dia em honra a São Lucas, Patrono dos Mé-dicos, a Paróquia Sa-grada Família acolheu o Grupo de Médicos Católicos São Lucas para uma Missa pelo seu dia. A Celebração Eucarística foi presidida pelo Padre Edinei Batista, diretor espiritual do grupo e concelebrada pelo pá-

roco Padre André Torres. Também presentes no presbitério estavam o diácono José Portes Gri-gio, que é cardiologista, e fundador do grupo de médicos católicos e o diácono Álvaro Vantine, e o Dr. José Luiz Lessa, paroquiano.

Em sua homilia, pa-dre André Torresa fez referência ao “Juramen-

to do Médico” de Hipó-crates, Pai da Medicina: “zelem pelo dom da vida incessantemente e façam valer o vos-so juramento “...nunca causar dano ou mal a alguém...” Defendam a vida, este dom precio-so! Não o macule, não o despreze!” E acres-centou “ Ouso pedir aos senhores que ao

se dirigirem aos vossos consultórios, hospitais, centros de recuperação e usarem a veste branca, característica dos médi-cos, que se recordem do vosso Batismo e o co-loquem em prática, no cotidiano.” No final da celebração, os médicos presentes receberam uma bênção.

Texto Andréa Soares

I Simpósio de Animação Bíblica da Pastoral Catequética

Missa pelo Dia do Médico

Fotos: Walkyria Orsi PASCOM

Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública

Neila Carvalho

Page 13: Jornal Expressão - Novembro 2012

Novembro | EXPRESSÃO | 13

Denise Peixoto

O encontro do clero e lide-ranças pas-torais dioce-

sanas que compõe a Sub região pastoral de Aparecida acontece to-dos os anos. Neste, de modo especial, o tema foi o Ano da Fé com ên-fase a Carta Apostólica Porta Fidei. A reflexão foi apresentada pelo M o n s e n h o r A nto n i o Luiz Catelan, assessor da Doutrina da Fé da CNBB.

Cerca de 250 pessoas participaram do encon-tro que contou com a presença e mensagem do bispos das dioceses de Aparecida, Dom Rai-mundo Damasceno, São Jose dos Campos, Dom Moacir Silva, Lorena, Dom Benedito Beni e Taubaté, Dom Carmo Rhoden. Representando a Diocese de Caragua-

Ano da Fé é tema da AssembleiaPastoral da Sub região de Aparecida

No dia 27 de outubro, co-ordenadores d i o c e s a n o s

das Pastorais, dos Movi-mentos, Espiritualidades e Novas Comunidades estiveram reunidos com Dom Moacir Silva e Padre Edinei Evaldo Batista, coordenador diocesano de pastoral, no Semi-nário Diocesano Santa Teresinha. Para situar as lideranças sobre a cami-nhada pastoral na Igreja, Dom Moacir Silva falou sobre a Assembleia das Igrejas, realizada no final de outubro e apresentou as propostas para as dio-ceses.

Esta foi a última reu-nião do ano e, por isso, foi realizada uma avalia-

Reunião do Conselho Diocesano de Pastoral

tatuba estava o Admi-nistrador diocesano Pe. Inocêncio Xavier.

O tema Ano da Fé foi abordado a partir do do-

cumento do Papa que ce-lebra os 50 anos do Con-cílio Ecumênico Vaticano II, os 20 anos do Catecis-mo da Igreja Católica e a

Assembleia Sinodal sobre a Nova Evangelização, que aponta como ações fundamentais o Refletir, Confessar, Celebrar e Tes-

temunhar a fé de modo pessoal e comunitário.

As cinco dioceses da Sub Região Pastoral de-verão encontrar, através

das pistas oferecidas du-rante o encontro, ações para que o Ano da Fé seja vivido em toda a sua plenitude.

ção da caminhada pas-toral em 2012, na qual os participantes responde-ram sobre o que foi bom e o que podia ter sido melhor. Eles também apresentaram sugestões para o ano de 2013. Pa-dre Edinei falou sobre

o Ano da Fé e a JMJ Rio 2013. Cada coordenador presente ganhou um exemplar do Youcat, o catecismo da Igreja Cató-lica, versão para jovens. O último compromisso do ano do Conselho de Pastoral será a confra-

ternização com todos os coordenadores e vices diocesanos, que será no dia 10 de dezembro, iniciando com a Missa às 19h30, na Catedral São Dimas, presidida por Dom Moacir e logo após Coquetel Festivo.

Ana Lucia Zombardi

Acima Monsenhor Antonio Luiz Catelan, da Comissão da Doutrina da Fé da CNBB, as-sessorou a Assembleia. Ao lado os Coordenadores Diocesanos de Pastoral e os bispos das Dioceses que compõem a Sub região.

Page 14: Jornal Expressão - Novembro 2012

14 | EXPRESSÃO | NovembroAdelita Rozetti

Chiara Badano nasceu em 29 de outubro de 1971, em Sassello, cidadezinha graciosa no noro-

este da Itália, primeira e única filha de Ruggero Badano, caminhoneiro, e Maria Teresa Caviglia, operária.

Foi com nove anos e meio que Chia-ra conheceu o Gen (Geração Nova). “Foi um momento fundamental para a vida de Chiara”, testemunha seu pai Reggero.

O início da caminhada mais íntima de Chiara rumo ao seu Esposo Jesus, como gostava de chamá-Lo, começou em 1989,

quando estava prestes a completar 18 anos. Ela enfrentou o diagnóstico de um osteosarcoma, tipo de câncer nos ossos, após sofrer uma forte dor nas costas du-rante uma partida de tênis.

Ela era uma “esportiva por excelên-cia” e gostava de patinação, montanhas e mar, como lembra sua mãe. “Era uma menina cheia de vida: gostava de rir, cantar e dançar. Era uma jovem mara-vilhosa”, complementa.

Chiara veio a falecer em 7 de outubro de 1990. Ela mesmo havia preparado tudo: as canções de seu funeral, as

flores, o penteado, o vestido de noiva, para a sua ‘festa de núpcias’ com o Senhor.

“As suas últimas palavras – que não foram o seu último ato de amor, porque esse foi a doação das suas córneas a dois jovens – quando se despediu, fo-ram: ‘Tchau mamãe! Esteja feliz, porque eu estou feliz’”

Chiara foi beatificada no dia 25 de setembro de 2010 pelo Papa Bento XVI e a primeira integrante do Movimento dos Focolares a alcançar esse reconhe-cimento.

Chiara Luce Badano, santidade aos 18 anos

Decifre a mensagem

Pessoal, vamos juntos descobrir que legal o trecho da carta que nosso querido Beato João Paulo II nos deixou, dizendo que todos nós podemos ser santos!!! Me ajudem a decifrar a mensagem...

Resposta: Precisamos de Santosde calças jeans e tênis. Precisamosde Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.

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Novembro | EXPRESSÃO | 15

As Equipes de Jovens de Nossa Senhora ou simplesmente EJNS são um movimento de espiritualidade para Jovens. Inspirados por Maria, através de seu Sim, seu modelo de Serviço e juntos formamos um movimento Cristocentrico que está presente em 11 estados bra-sileiros, no Distrito Federal e em mais 12 países.

Tudo isso começou no Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora (ENS) em Roma, em 1976. No Brasil, embora já houvesse as chamadas “equipinhas” coordenadas pelos próprios casais desde 1981, as EJNS começaram a tomar corpo em 1989.

Mesmo existindo há 23 anos no Brasil só em 2011 que as EJNS chegaram a São José dos Campos, com ajuda dos casais das Equipes de Nossa Senhora (ENS). Hoje somos 30 jovens divididos em 03 equipes de base. Um número pequeno mas com muito potencial e

De 23 a 28 de julho de 2013, o papa Bento XVI estará no Rio de Janeiro para se encontrar com os jovens do mundo inteiro na Jornada Mundial da Juventude.

Uma semana antes de seguir para a cidade maravilhosa, os jovens es-trangeiros estarão espalhados pelas dioceses de todo o Brasil para partici-parem da Semana Missionária.

Será uma semana de atividades pastorais e integração entre a Igreja no Brasil e no mundo. A Diocese de

São José dos Campos deve receber 2 mil jovens durante a Semana Mis-sionária. Eles virão de diversos países para conhecer os nossos jovens, nos-sos movimentos e também a nossa alegria.

Para que a nossa Semana Missioná-ria seja bem sucedida, nossa diocese precisa estar unida para acolher, servir e evangelizar os jovens peregrinos estrangeiros.

Durante a Semana Missionária, os peregrinos ficarão hospedados nos

lares católicos das famílias da nossa diocese.

Mesmo assim, será necessário a aju-da de muita gente durante a estadia dos jovens por aqui.

Para organizar a Semana Missioná-ria, a Diocese criou um comitê com vários setores de trabalho. Os setores foram divididos em: comunicação, transporte, acolhida e alimentação, financeiro, linguistico, seguro e saúde, liturgia, hospedagem, voluntários e jurídico.

Semana missionária antecede a JMJVeja como colaborar com a Semana Missionária

Equipes de Nossa Senhora

força de vontade para crescer ainda mais.No feriado de 07 de Setembro tivemos

a oportunidade de participar do 13º Encontro Nacional das EJNS em Mendes, no Rio de Janeiro. Sob o lema “Fazei tudo o que Ele vos disser”, com muita música, brincadeira, festa, mas, sobretudo, ora-

ção, 17 setores estiveram representados no maior evento das Equipes de Nossa Senhora da história do movimento. Contamos com as palavras de Adriano Gonçalves, missionário da comunidade da Canção Nova, com o diretor-executivo da Jornada Mundial da Juventude e reitor do

Seminário Menor do Rio de Janeiro, padre Leandro Lenin e também com a orientação espiritual do Padre Demétrio Gomes. Este evento contou com a presença de 320 jovens de todo o país mostrando que podemos sim ser “Santos de calça jeans”.

Partiram de São José dos Campos para

o Rio de Janeiro, 16 jovens que repre-sentaram o Setor São José dos Campos e que após o encontro prometem trazer grandes frutos para a São José e toda a nossa região, pois com bem diz o nosso hino, “Somos jovens de Nossa Senhora e se estamos juntos, Maria olha por nós”

PARTICIPE!Para contribuir com a Semana Missioná-

ria, os diocesanos podem se oferecer para

ajudar como voluntários nos vários setores

ou hospedar os peregrinos. Também podem

colaborar adquirindo os produtos oficiais da

Diocese na JMJSe você se interessou, gostaria de ser um

voluntário na Semana Missionária ou em

adquirir alguns dos produtos, entre em con-

tato conosco pelo email: jmj.comunicacao@

diocesesjc.org.br Acesse também o nosso site:

www.diocese-sjc.org.br/JMJ/

Page 16: Jornal Expressão - Novembro 2012

16 | EXPRESSÃO | Novembro

Escreva para o Jornal Expressão e participe!

Você pode ganhar um lindo presente se a sua resposta for selecionada. Para participar basta enviar sua carta ou e-mail com a resposta da pergunta deste mês. Escreva para nós e concorra aos prêmios abaixo. Responda à questão e envie sua carta ou e-mail:

(O brinde deve ser retirado na Cúria Diocesana, com Ana Lúcia, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira,– Pça. Monsenhor Ascânio Brandão, 1 – Jd. São Dimas – SJCampos - Tel.: 3928-3911)

Espaço do leitor Aniversariantes

Natalício1 Diác. João dos Santos de Souza6 Pe. Thiago Domiciano Dias14 Diác. Jovino Rezende Neto15 Diác. Benedito Petronilho18 Pe. Djalma Lopes de Siqueira20 Diác. José de Souza Carvalho21 Pe. Rogério Félix Machado21 Pe. Carlos Raimundo Barbosa23 Diác. Nelson Albino Thomaz24 Frei José Antônio Flesch26 Diác. Sebastião Celso Ramos27 Diác. João Sabino S. Junior

Ordenação4 1949 Pe. Luiz Gonzaga de Mello Camargo23 1996 Pe. Edinei Evaldo Batista24 1994 Diác. José Aparecido Oliveira 29 1987 Pe. Marcos Antonio Araújo30 1991 Pe. Mário Lúcio Adrião

Pergunta do mês: Estamos vivendo o Ano da Fé. Quando ele iniciou e quando se encerrará?

Envie sua resposta até o dia 20 de novembro. Espaço do Leitor/Jornal Expressão. Pça. Mons. Ascânio Brandão, 01 CEP 12245-440 - São José dos Campos – SP. Ou pelo e-mail: [email protected]. Na sua mensagem por e-mail ou na carta, informe seu nome completo, endereço e paróquia onde participa.

Pergunta anterior: Qual tema refletido pela Igreja no Brasil, durante este mês de outubro, em sua Campanha Missionária 2012?

Resposta: O tema refletido da Campanha Missionária 2012 é: “Brasil missionário partilha tua fé”.

Ganhador do mês: Felipe Junior Barbosa da Silva - Paróquia São José Operário – Capela São Lourenço.

Em seu terceiro CD lançado pela Canção Nova, Sa-lette Ferreira apresenta canções fortes, com o objetivo de despertar a fé e a confiança em Deus, levando-nos ao louvor e à adoração. As faixas trazem arranjos modernos, mas que preservam a dimensão da oração característica dos CDs anteriores da cantora.

CD “Deus Caminha Comigo”Salette Ferreira