jornal expressão campista edição 3 real

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Polêmica: Governador veta projeto de lei e abre mão de R$ 7 bilhões das empresas petrolíferas PÁGs 6 e 7 ANO I - EDIÇÃO 3 R$ 1,00 CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ www.expressaocampista.com.br E x pressão CAMPISTA 20 A 31 DE JANEIRO DE 2013 Cabral veta o RIO

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Jornal de circulação dominical na microrregião de Campos dos Goytacazes, RJ, voltado para o desenvolvimento econômico e social.

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Page 1: Jornal expressão campista   edição 3 real

Polêmica: Governador veta projeto de lei e abre mão de R$ 7 bilhões das empresas petrolíferas págs 6 e 7

ano I - edIção 3

R$ 1,00camPos dos Goytacazes/RJ

www.expressaocampista.com.br Expressãoca

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20 a 31 de JaneIRo de 2013

Cabral veta o RIO

Page 2: Jornal expressão campista   edição 3 real

economiaExpressãocamP

Ista2 Campos, 20 a 31 de janeiro de 2013

vantagEm: Ipva nO EspíRItO

santO vEnCE maIs taRdE E é maIs

baRatO dO quE nO RIO dE janEIRO paRa CaRROs à gasOlIna

E bICOmbustívEIs

Proprietários com veículos emplacados no Estado do Rio de Janeiro que fizerem a opção de pagamento do IPVA em par-cela única serão beneficiados com desconto de 8%. De acor-do com a Secretaria de Fazenda do Estado, o imposto este ano está 5% mais barato do que no ano passado. Quem não quiser pagar à vista, poderá parcelar o tributo em até três vezes.

O vencimento da cota única ou primeira parcela, conforme o caso, será no dia 23 de janeiro para carros com final de placa 0. Os demais finais de placas obedecem ao seguinte crono-grama: 1 (25/01); 2 (28/01); 3 (31/01); 4 (4/02); 5 (8/02); final 6 (15/02); final 7 (18/02); final 8 (21/02); e final 9 (25/02).

Já quem tem o veículo em-placado no Espírito Santo, o imposto só vence a partir de abril e poderá ser pago em cota única com 5% de desconto, ou parcelado em duas vezes. A no-vidade no IPVA capixaba fica por conta do parcelamento em até seis meses do IPVA dos ôni-bus, caminhões e micro-ôni-bus. Estes, no entanto, vencem

Da Redaçã[email protected]

IPVA: desconto de 8% no RJ e 5% no ES

à partir de março.A principal diferença entre os

estados do Rio de Janeiro e Es-pírito Santo no que se refere ao IPVA está na alíquota praticada para os automóveis. No RJ, os veículos à gasolina pagam 4% sobre o valor da tabela Fipe, os carros bicombustível 3%,os à álcool 2% e à GNV 1%. Já no ES, a alíquota é de 2% para to-dos os automóveis.

foto: thiago fReitas

mais caro Carros com placas do Estado do Rio de Janeiro pagam IPVA mais caro e mais cedo. Vencimento, no Espírito Santo, só em março

no RIo, ImPoSto VEnCE Em JAnEIRo E fEVEREIRo; no ES, A PARtIR dE mARço

ConSULtoRIA moStRA RESULtAdoS

empresariado investe para descobrir como lucrar mais

Diversas empresas da região estão aperfeiçoando os seus ser-viços mediante a contratação de consultores especializados em administração de empresas. Eles identificam potencialida-des e viabilidades dos negócios.

O executivo Adriano Oli-veira, da Olyver Consultoria Empresarial, está há 16 anos no mercado. Especializado em fi-nanças corporativas e adminis-tração estratégica e economia, ele ostenta um imenso rol de empresas atendidas na região que tiveram resultados posi-tivos investindo neste tipo de serviço.

— Organizar e otimizar os processos eliminando gargalos

e retrabalhos é fundamental para maior eficiência organiza-cional. Isto possibilita a direção da empresa focar na captação e alavancagem de novos negócios — afirma Adriano, mencionan-do ainda os benefícios da con-sultoria:

— Aumento visível da ren-tabilidade, da produtividade empresarial e da satisfação do cliente, além da redução de custos operacionais, mo-tivação, profissionalização e capacitação dos funcionários, maior qualidade em produtos, serviços e eficiência dos pro-cessos da empresa, além do fortalecimento da imagem no mercado — conclui.

administração

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ExpressãocamP

Ista 3estado Campos, 20 a 31 de janeiro de 2013

paCIEntEs COm lEsõEs suspEItas

dEvERãO sER EnCamInhadOs a

um CEntRO EspECIalIzadO

A necessidade de avançar em políticas públicas voltadas para a saúde bucal finalmente foi compreendida pelo poder público. Entrou em vigor no último dia 16 de janeiro a lei estadual nº 6.387, que institui a política de prevenção, diag-nóstico e tratamento do cân-cer bucal no Rio de Janeiro, mediante diretrizes impor-tantes que levam em conside-

andré [email protected]

Saúde que começa pela bocaLEI EStAdUAL CRIA PoLítICA dE PREVEnção E tRAtAmEnto do CânCER bUCAL

ração o desenvolvimento de ações voltadas para todas as faixas etárias e direcionadas ao controle dos fatores e das condições de risco. A propos-ta, de autoria da Deputada Graça Pereira (PSD), é do ano de 2009.

A necessidade do autoexa-me deverá ser evidenciada por meio de campanhas anu-ais, conforme orientação do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e do Conselho Federal de Medicina – (CFM). Deba-

tes sobre a doença deverão ser promovidos com a participa-ção de entidades ligadas à área de saúde, voltados para o con-trole da incidência do câncer bucal, viabilizando o atendi-

mento e o tratamento odonto-lógico de forma regionalizada.

Todos os dentistas da rede pública deverão ser capacita-dos anualmente para aprimo-rar seus conhecimentos. Eles terão papel fundamental nesta política — uma das diretrizes é a promoção da sua conscien-tização quanto à importância do seu papel na prevenção e diagnóstico do câncer bucal. Isto deve acontecer também com demais profissionais liga-dos à área de saúde.

Uma das garantias esta-belecidas pela lei será a de assistência à pessoa com câncer bucal, com amparo médico, psicológico e social.

Os pacientes que tiverem lesões suspeitas detectadas deverão ser encaminhados para a um centro especializa-do para realização de biópsia ou a um centro de referência no atendimento de pacientes com câncer, preferencialmen-te os bucais, quando confir-mado o diagnóstico.

As iniciativas voltadas à prevenção e diagnóstico do câncer bucal poderão ser organizadas em parceria com entidades ligadas à área da saúde e com o apoio das entidades de classe odon-tológica. As ações devem acompanhar e fomentar políticas já realizadas pelo Ministério da Saúde, bem como pela sociedade civil organizada.

As despesas serão cus-teadas pelo orçamento do Estado e suplementadas pelo governador caso seja necessário.

Meta é dar assistência a pacientes com a doença

diagnóstico.

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absurdo A cena se repete todos os dias e pa-rece que providências somente serão tomadas quando algo muito grave acontecer. Nada contra os artistas de semáforo em geral, mas contra um, especificamente, que insiste numa apresentação que coloca não só a sua integridade física em risco, mas a de quem quer atravessar a rua: ele faz malabarismo com três facões sobre a faixa de pedestres, com o sinal de trânsito fechado.

BocãoUma imensa aglomeração de pessoas está acontecendo todos os dias na en-trada da Câmara Municipal de Cam-pos. O motivo: muita gente em busca de uma “oportunidade de trabalho” junto aos vereadores eleitos.

austeridadeEdson Batista (PTB), presidente do Legislativo Campista, assume a casa com a incumbência de adequar os gastos com pessoal à Lei de Respon-sabilidade Fiscal. Há aqueles que dizem que a medida seria desneces-sária, mas há de se convir que o au-mento dado aos vereadores, de R$ 9 mil para R$ 15 mil é inconcebível diante da realidade brasileira.

dente de leiteRosinha Garotinho fez poucas mudan-ças em seu secreta-riado na prefeitura de Campos. Mas há quem diga nos bastidores do poder que boa parte dos secretários que permanecem em seus cargos está como dente de leite a termo: balançando para depois cair.

Professora vereadoraAuxiliadora Freitas (PHS), vice-pre-sidente da Câmara de Campos, quer estabelecer na Comissão Permanen-te de Educação, Cultura e Desporto uma metodologia sistemática de dis-cussão e apresentação de propostas para os setores mediante a realização de fóruns permanentes. Segundo ela, é preciso discutir a educação que te-mos e a que queremos, atuando em conjunto com os pais de alunos para encaminhar sugestões ao Executivo, ajudando o governo a incrementar ações no setor.

ParabénsParabenizamos o mu-nicípio de São Fran-cisco de Itabapoana pelo seu 18º aniver-sário, comemorado na semana passada. Para o prefeito Pedrinho Cherene, a emancipação político-administrativa da cidade permitiu à população uma apro-ximação maior junto ao poder público. Na solenidade oficial, que aconteceu na sede da prefeitura, o prefeito destacou a importância das pessoas que ajudaram a construir a história de São Francisco de Itabapoana, reafirmando o orgulho de cada um de ser filho da cidade. Segundo Pedrinho, os anos vindouros serão de muita comemoração, depois do período conturbado que o município passou nos últimos tempos.

Líder de audiênciaA nosso despeito, o jornal mais lido na ci-dade nos últimos dias tem sido... o Diário Oficial do Município. As notícias quen-tes perderam interesse diante das nome-ações e, principalmente, exonerações da prefeitura e da Câmara Municipal.

editorialUm passo de cada vez

Mesmo a caminhada mais longa começa, inevitavelmente, com o primeiro passo. Sejam passos, curtos, longos, pulados, eles acontecem um a um, como acontece este jornal, edição a edição. A cada nova publicação, não nos sobram dúvidas de que estáva-

mos certos quando resolvemos lançar este produto: Campos e região precisavam de um veículo de comunicação impresso que

valorizasse o conteúdo, a imagem e o leitor. Isso vem produzindo reflexos significativos, seja em nosso rol de patrocinadores, cada

vez maior, ou na quantidade expressiva de elogios que temos rece-bido, nas ruas, nos bate-papos de padaria e nas redes sociais.

Agradecemos a todos pelo reconhecimento do nosso trabalho, mas esperamos poder contar com vocês, leitores, para também

nos indicar direções para onde caminhar, apontando erros e acer-tos que devem ser corrigidos e aperfeiçoados, respectivamente. Juntos. Assim pretendemos percorrer o caminho que escreverá

nossa história. Afinal, é para você que estamos trabalhando. Como prova do valor que o leitor tem para nós do Expressão,

apesar deste jornal ter um preço comercial, 95% da nossa tiragem é distribuída gratuitamente. Não queremos, de maneira alguma,

condicionar a leitura deste jornal à sua aquisição mediante paga-mento. Queremos que você nos leia, seja nosso parceiro, nosso

amigo e até mesmo nosso cliente. Esperamos que você nos curta cada vez mais e compartilhe

com seus amigos e familiares o nosso papel.

ExpressãocamP

Ista4 opinião

e x p e d i e n t eAndré Freitas ComunicaçãoCNPJ: 17.234.664/0001-18

Rua Guilherme Docek, 51, Jóquei Club, Campos dos Goytacazes / RJ

Contatos/Anúncios/SugestõesTel.: (22) 2736-2327 / (22) 9840-7100E-mail: [email protected]: www.expressaocampista.com.br

Diretor GeralAndré Freitas

Editor-chefePaulo Freitas

Editor de FotografiaThiago Freitas

Representante Comercial Tráfego Publicidade(21) 2532-1329

Tiragem: 10 mil

Impressão: Editora Esquema Ltda.

CirculaçãoCampos, São João da Barra, São Fidélis, Macaé, São Francisco de Itabapoana, Quissamã, Carapebus, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Búzios

ExpressãocamP

Ista

Caiu na redeFacebook

twitter

charge do Walter

“Deus vai orientar nossos passos. Não é nada fácil presidir uma Cooperativa (COAGRO) com mais de 9 mil cooperados e que gera mais de 2.300 empregos diretos.”

“Por mais que tente, não consigo enxergar sinceridade neste Carlos Lupi do PDT. Apertei o “mudo” no controle remoto qdo ele apareceu na TV”

FRedeRIco Paes

caRLos FaRIa caFé @caFe_FaRIa

liberdade de Expressão> [email protected]

>

Campos, 20 a 31 de janeiro de 2013

foto: thiago fReitas

walteR

Page 5: Jornal expressão campista   edição 3 real

> expressas

ExpressãocamP

Ista 5social

Gente de expressãoPor Rosa Nogueira [email protected]

em angraSilvinha Granatto anda

por Angra dos Reis, e en-quanto trabalha, se diverte com as maravilhas do lugar.

Festa de santo amaroMesmo sem o tradi-

cional almoço no sítio, em Santo Amaro, de Ari Pessanha (ele se recupera de uma re-cente cirurgia), a festa do padroeiro da cidade foi um sucesso. Mais uma vez, milhares de pessoas curtiram a tradicional Cavalha-da e o lindo show do Padre Fábio de Melo, que cantou e encantou os fiéis, que lotaram a praça local do distrito na Baixada Campista.

niverAmaro de Souza No-

gueira e o filho Edson No-gueira, aniversariantes do dia 13, passaram a data em Campos, junto da família.

BastosA fisioterapeuta Laura

Bastos aproveitou uns dias do verão e partiu rumo a merecido lazer em Guara-pari, com o namorado, Le-onardo Carneiro.

Pra pensarNa vida há duas coisas: o

momento e o motivo. En-tão, nunca perca um mo-mento por um motivo, pois você poderá ter várias ve-zes o mesmo motivo, mas nunca o mesmo momento.

casal rotaryanoEleonora e Guilherme Siqueira de Almeida,

membros do Rotary Club de Campos, estão com a agenda repleta de projetos para 2013. Va-mos dando apoio.

casal rotaryanoA psicóloga Priscila e o arquiteto Diego pe-

reira, curtindo momentos únicos em sua lua de mel. Felicidade total!

VerãoO lindo ca-

sal Ana Caro-lina e Vinicius Correa. Os p o m b i n h o s antenados da o d ont o l o g i a vivem, neste verão, dividi-dos entre o tra-balho e o verão sanjoanense

Linda famíliaFernanda, Thiago

Cardoso e a fofa Isa-bella curtem o verão na praia campista.

alto astralO lindo sorriso da

foto é o sinônimo do alto astral da queri-díssima Carol Aguiar, que esbanja sua ale-gria e bom humor em Atafona Beach. Salve Carol!!!!!!!

foto: álbum Pessoalfoto: álbum Pessoal

foto: álbum Pessoal

foto: Rosa NogueiRa

foto: Rosa NogueiRa

Campos, 20 a 31 de janeiro de 2013

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ExpressãocamP

Ista6 PolíticaCampos, 20 a 31 de janeiro de 2013

Tal como quem rasga um bilhete premiado da Mega da Virada, o governador do Es-tado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, vetou o projeto de lei 1.877/12, aprovado por unanimidade pela Assem-bleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que estabelecia a criação de um tributo sobre as atividades de pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento de petróleo e gás natural. A proposta, de autoria do deputado André Ceciliano (PT) e que recebeu emenda dos deputados Luiz Paulo (PSDB) e Clarissa Ga-rotinho (PR), reverteria mais de R$ 7 bilhões para os cofres do Estado e R$ 1 bilhão para os municípios, mediante a cobrança de taxa de 4 Ufir/RJ sobre cada barril de petróleo produzido no Estado.

Caso a matéria fosse san-cionada, os recursos seriam pagos pelas empresas petro-líferas que atuam na Bacia de Campos, responsável por

mais de 80% da produção de petróleo no Brasil.

O veto ocorre em momen-to crucial, tanto para o Rio como para seus municípios produtores, visto que a ma-nutenção do recebimento de royalties do petróleo está ameaçada pelo Congresso Nacional.

Apesar do veto da pre-s i d e n t e Dilma Rous-seff à redistribui ção imediata dos recursos dos royalties do petróleo de contratos em vigor, deputados federais e senadores de es-tados não produ-tores pretendem iniciar o ano parla-mentar de 2013 discu-tindo a questão.

No escopo da justificativa do projeto, o deputado Ceci-liano ressalta o risco da per-da dos royalties decorrentes da exploração do petróleo.

— O Estado do Rio será o maior prejudicado com con-siderável redução de receita a

andré [email protected]

A favor da injustiça, em defesa das petrolíferas

GoVERnAdoR VEtA PRoJEto dE LEI E RASGA R$ 7 bILhõES

númerosR$ 7 bIlhõEs

R$ 1 bIlhãO

Valor que seria revertido aos cofres do Estado caso o governador sancionasse o projeto de lei.

Valor que seria revertido aos cofres dos municípios produtores. Deputados podem derrubar o veto.

>incoerente Pedido de veto para não perder receitas, mas vetou e deixou de ganhar

partir do ano de 2013. Mui-to embora o governo federal tenha vetado a proposta de redistribuição, o Congresso Nacional ameaça derrubar o veto — destacou.

Ainda de acordo com o par-lamentar, o projeto vai ao en-contro das medidas adotadas para evitar lesão irreparável aos cofres públicos do Estado.

— Nesse sentido, Minas

e Pará já possuem taxa semelhante com o objetivo de controlar e fiscalizar seus recursos minerais e proteger o seu meio ambiente — justifica.

Enquanto o povo do Estado do Rio de Janeiro segue na expectativa “do que será o amanhã”, pois o seu futuro pertence ao Congresso e, talvez, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP) comemorou o veto à taxa do petróleo pelo governador fluminense, avaliando que a decisão de Sérgio Cabral contribuirá também para momento positivo do setor após o anúncio recente da 11ª

Rodada de Licitações.Já o secretário de Desenvol-

vimento Econômico de Cam-pos e também secretário-geral da Organização dos Municí-pios Produtores de Petróleo (Ompetro), Marcelo Neves, criticou o veto do governador.

— É incomum você ver um governador de Estado recusar receita. Se ele acha incons-titucional, ele que aprovasse e deixasse as petrolíferas correrem atrás do prejuízo na justiça — comentou Neves.

Contramão.Indústria comemora, e secretário critica o veto

é InCOmum vOCê vER um gOvERnadOR dE EstadO RECusaR

RECEIta. sE ElE aCha InCOnstItuCIOnal, quE apROvassE E dEIxassE as

pEtROlífERas CORREREm atRás dO pREjuízO na justIça

marcelo neves

foto: thiago fReitas

foto: agêNcia bRasil

marcelo neves Para ele, é incomum um

governador de estado recusar receita

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Para o deputado federal Anthony Garotinho (PR), o veto deve ser derrubado no plenário do Legislativo estadual. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o parlamentar declarou que o governador tem maioria na Assembleia, mas é nas cidades que os deputados têm votos. Segundo ele, os prefeitos vão pressionar os parlamentares pela derru-bada do veto.

O governo do Estado, no

Embora a sanção da matéria fosse o suficiente para que o Estado do Rio de Janeiro passasse a arrecadar mais R$ 7 bilhões/ano, o governador Sérgio Cabral disse que a instituição da taxa refletiria em aumento das atribui-ções fiscalizatórias e, por consequência, em aumento de despesa, o que seria de competência privativa do governador.— Admitindo-se que o acréscimo de atribuições fis-calizatórias a cargo da Secre-taria de Estado do Ambiente implicará em elevação de despesas, o projeto de lei deveria ter sido deflagrado pela chefia do poder execu-tivo. Afinal, daí decorrerão impactos orçamentários e as leis de orçamento tam-bém são de competência privativa do governador (CRFB, art. 165) — pondera o governador.Mesmo que concordasse com a instituição da taxa, o que não foi o caso, o go-vernador Sérgio Cabral se manifestou contrário à des-tinação de 25% dos recursos aos municípios.— A destinação de 25% da TFGP aos municípios não se coaduna com a nature-za jurídica do tributo ora instituído, pois não há como justificar o repasse de parcela do valor para outros

entanto, pensa diferente. Argumenta, nas razões do veto, que o Legislativo inva-diu a competência do Exe-cutivo. Ou seja: a iniciativa deveria ser do governador.

— A instituição de uma taxa, no entanto, pressupõe uma atividade específica e divisível por parte do poder público. Embora o projeto tenha disciplina-do a atuação fiscalizatória (caracterizadora do “poder de polícia” que autoriza a

entes que não arcariam com os gastos relativos às ativi-dades estatais fiscalizatórias. Mesmo que, por hipótese, os municípios delegassem ao Estado do Rio de Janeiro, a competência fiscalizatória de que são constitucionalmente titulares, quanto à proteção

Rebatidas de garotinho e Cabral

dos argumentos

.

.

Legislativo teria invadido o Executivo

Arrecadar mais daria trabalho e despesa

instituição de tributo da espécie taxa), invadiu a competência reservada à chefia do Poder Executivo, visto que a Constituição da República prevê que, inexistindo aumento de despesa, por decreto (e não por lei formal) é que serão definidos o funcionamento e a organização dos órgãos da administração pública (art.84, inciso VI, alínea a) — argumentou Cabral em seu veto.

ambiental e concessões relativas à exploração de recursos minerais, não seria cabível tal partilha, pois na pressuposição aventada, todo o encargo da atividade fiscalizatória ainda seria su-portado pelo Estado flumi-nense — afirmou Cabral.

Política ExpressãocamP

Ista 7

Campos, 20 a 31 de janeiro de 2013

Novo presidente do conselho de turismo é eleito na acic

O presidente eleito do Con-selho Municipal de Turismo de Campos, Admardo da Costa Peixoto Filho, que será em-possado no dia 25 de março, anunciou que, agora, a cidade consolidou um vínculo entre o poder público e a iniciativa privada para incrementar o turismo. Bacharel em turismo, Admardo tem sido o responsá-vel pela preservação e manu-tenção da Cachoeira do Tombo D’água, no Imbé, que pretende inserir na cultura do povo.

— Aquilo não é meu, é de Campos e de todos nós. Eu apenas sou um tomador de conta, que gasta o pouco que tem para que ela não pere-ça. Meu sonho é que todos os campistas conheçam essa riqueza. O Imbé é um patri-mônio de Campos e do Brasil — disse.

Segundo Admardo, o turis-mo requer a participação da iniciativa privada e o braço do poder público.

— Estou há décadas nessa luta e hoje vejo coroar essa ideia, na medida em que a pre-feita Rosinha quer fazer do tu-rismo sua bandeira — ressaltou Admardo, acrescentando que é

preciso criar uma consciência acerca dos recursos turístico de nossa cidade, mobilizando pri-meiro a população, de modo que esta conheça esse potencial e o divulgue.

Durante a assembleia para eleição do Conselho do Turismo, o secretário de Desenvolvimento e Petróleo, Marcelo Neves, deu a dimen-são do quanto a prefeitura está empenhada em promover o setor: capacitação de taxistas, de mão de obra para restau-rantes, hotelaria, reciclagem da Guarda Municipal de modo a criar na população uma cons-ciência sobre essa indústria sem chaminés.

O novo Conselho de Turis-mo tomará posse no dia 25 de março, data que coincide com o lançamento do Inven-tário Turístico de Campos, considerado um marco para a expansão do setor. A diretoria do conselho é integrado ainda por Marcelo Neves (vice-pre-sidente), Ronaldo Peixoto Silva (Hotel Antares), o ator e diretor Kapi Cavalcanti (Uenf), Ricardo Meyle (Acic), William Heldenfelder (Convention & Visitors Bureau).

mudanças

admardo Segundo ele, turismo requer a participação da iniciativa privada e o braço do poder público

AdmARdo PEIxoto: “mEtA é CRIAR ConSCIênCIA tURíStICA Em CAmPoS

foto: thiago fReitas

foto: Divulgação

governo Instituição da taxa refletiria em aumento das atribuições fiscalizató-

rias e, por consequência, em aumento de despesa

Page 8: Jornal expressão campista   edição 3 real

ExpressãocamP

Ista8 Campos, 20 a 31 de janeiro de 2013

Investimento com certeza de rentabilidademodELo dE RESoRt RURAL EmPLACA no noRtE fLUmInEnSE, Com PRomESSA dE noVoS CAmInhoS PARA o SEtoR ImobILIáRIo E dE hotELARIA. PRomESSA dE EntREGA é Em JAnEIRo do Ano QUE VEm

Nos arredores da maior re-gião petrolífera do país (entre Campos, Macaé, Carapebus e Quissamã) está sendo constru-ído um novo empreendimento hoteleiro que promete revolu-cionar a concepção do setor na região. Trata-se do Apart-Hotel Rural Fazenda do Lago. Com todo conforto dos hotéis urba-nos, o apart rural agrega ou-tros valores, como restaurante internacional, pesque-pague, pedalinhos, campo de futebol, academia e muito mais, com a segurança e garantia da Naked Engenharia.

O Fazenda do Lago A- part-Hotel terá 26 unidades, um gigantesco lago artificial onde foram inseminados pei-xes de carne saborosa. A ideia

do empresário Ronaldo Naked é criar um ambiente para in-vestimento e lazer, aliando o conforto e comodidade de um hotel de alta categoria.

— Um dos princípios é unir estruturas de conforto, como piscina, academia, restaurante internacional, sauna, salão de jogos e eventos à simplici-dade da vida rural, com rural, com pesque-pague, churras-queiras, pedalinho, passeios de charrete, campo de futebol — revela Ronaldo.

O empreendimento foi ob-jeto de profunda pesquisa de Naked, que levou em conside-ração o preço da gleba de terra e sua utilização como resort rural.

— Em Campos e São João

Paulo freitas [email protected]

da Barra não se fala mais em alqueires ou hectares. Agora qualquer propriedade rural é dimensionada em metro quadrado, o que onera muito o custo final do empreendi-mento. Então, para oferecer aos investidores um projeto rentável e a confiança que nos caracteriza, fizemos essa ex-periência do Apart-Hotel Ru-ral, que está sendo um suces-so, restando poucas unidades — completou.

Ao contrário da vocação de crescimento, que é no sentido leste, o do mar, Naked obser-va que em Campos a expansão imobiliária está se dando mais ao Sul, quando o natural de-veria ser para a Baixada, em direção ao Farol.

Quando o empreendi-mento tem a marca do em-presário Ronaldo Naked é garantia de segurança e credibilidade. Quem adquiriu um imóvel com Naked sabe, a entrega é sempre antes do prazo contratado. Há décadas no mercado imobiliário de Campos, Naked agora quer diminuir o ritmo de

trabalho, enquanto aguar-da o filho se formar em engenharia para assumir o controle de tudo. Uma coisa é certa: herdará os mesmos conceitos que honra e dignificam o pai.

— Vou me dedicar a projetos de pequeno porte, empreendimentos menores, que podem ser construídos e entregues em menor tem-po. Dá gosto ver a satisfa-ção do cliente recebendo o imóvel sonhado ainda mais antes do prazo — assegura Ronaldo Naked.

A maior parte dos clien-tes da Naked é composta de famílias que compram o imóvel pela primeira vez, para morar mesmo. Mas a confiança na Naked é tamanha que investidores tradicionais até se ante-cipam ao lançamento e reservam imóveis.

No momento, Ronaldo Naked aguarda a aprova-ção pela Prefeitura de um novo empreendimento, em Guarus, o Residencial Paraiba do Sul, com, 36 unidades e custo médio de 140 mil reais por aparta-mento.

comPromisso naked destaca a importância de cumpriros prazos de entrega

segurança de investimento.Garantia de entrega dentro do prazo

São poucas unidades, mas infinitas as facilidades para comprar essa verdadeira mina de ouro. O imóvel pode ser financiado direto com a construtora Naked em até 120 meses. O preço médio dos apartamentos é de R$ 100 mil, que pode ser chamado de uma pechincha se comparado com empreen-dimentos urbanos.

A vantagem para o inves-

tidor está em possuir um negócio dimensionado para faturar o ano todo. O dono de uma unidade terá direito, além da locação, ao rateio de todo faturamento com alu-guel de restaurante, do pes-que-pague, pedalinhos e tudo mais que não estiver incluído nos preços das diárias. Além disso, poderá também ele mesmo desfrutar do conforto e tranquilidade do Fazenda

facilidade de negócio.Financiamento direto com a construtora

a COnfIança na nakEd é tamanha

quE InvEstIdOREs tRadICIOnaIs até sE antECIpam aO

lançamEntO E REsERvam

ImóvEIs

foto: aNDRé fReitas

fotos: Divulgação

Page 9: Jornal expressão campista   edição 3 real

negóciosCampos, 20 a 31 de janeiro de 2013

Investimento com certeza de rentabilidademodELo dE RESoRt RURAL EmPLACA no noRtE fLUmInEnSE, Com PRomESSA dE noVoS CAmInhoS PARA o SEtoR ImobILIáRIo E dE hotELARIA. PRomESSA dE EntREGA é Em JAnEIRo do Ano QUE VEm

Para Ronaldo Naked a prefeitura de Campos está promovendo o planeja-mento urbano da cidade de modo a enfrentar sem sequelas o boom de de-senvolvimento acarretado pelo Superporto do Açu.

— Esse planejamento vai facilitar em muito o crescimento ordenado da cidade. Focado na melho-ria da qualidade de vida, viver em Campos será muito mais vantajoso do que nas áreas industriais que estão sendo criadas, principalmente em São João da Barra — disse.

Segundo Naked, tem que ser pensada a estrutu-ração de transporte coleti-vo, maior integração en-tre as cidades, os distritos e o complexo portuário da Barra do Furado ao Açu.

O empresário diz per-ceber que a cidade está naturalmente atraindo grandes empresas do setor imobiliário do país, como as gigantes Tenda, Cyrela e MRV, que apostam no crescimento do mercado na região.

futuro.Planejamento a favor do crescimento de Campos

do Lago, durante seis vezes no ano sem pagar.

O empreendimento dei-xará de pesar no bolso de quem comprar financiado, pois a estimativa é de que com uma ocupação mé-dia de 75% dos quartos, o Fazenda do Lago dará um retorno médio da ordem dos R$ 1.723, 27, a partir de ja-neiro de 2014, data prevista para a entrega.

Financiamento direto com a construtora

fotos: Divulgação

Page 10: Jornal expressão campista   edição 3 real

culturaExpressãocamP

Ista10

Campos, 20 a 31 de janeiro de 2013

Um espetáculo de aventu-ra e fé atraiu milhares de fiéis ao distrito de Santo Amaro, na Baixada Campista, no dia do padroeiro, celebrado no último dia 15. A Cavalhada, tradicional folguedo que este ano chegou à sua 253ª edição, prendeu os olhares dos visi-tantes durante toda a tarde.

Evento que já faz parte do calendário da cidade, a Ca-valhada remonta as batalhas da idade média entre Mouros (representados pelo cavalei-ros vermelhos) e Cristãos, (de azul). Em Campos, esta ma-nifestação folclórica se repete desde 1760.

A programação pelo Dia de Santo Amaro ainda foi marcada por missas, procissões e show do padre Fábio de Melo, que, do alto do palco montado na praça, cantou e encantou os fãs.

thiago [email protected]

Aventura e fé leva fiéis a Santa AmarodIA do PAdRoEIRo mARCAdo PoR mISSAS E CAVALhAdA

PRêmIoS dE R$ 1 mIL, boLSA Em ACAdEmIA E book

ação cavaleiro demonstra habilidade ao quebrar um jarro pendura-do, com o cavalo em disparada

em noite de festa, garota e garoto farol são eleitos

Moças e rapazes abrilhanta-ram a Aldeia do Sol na noite do último dia 18, no Farol de São Tomé, participando do concurso Garota e Garoto Fa-rol 2013, promovido pela pre-feitura de Campos. A jovem Karolaynne Correia, 15 anos e Lionel Souza dos Santos, de 19 anos foram os vencedores desta edição. A presidente da Fundação Cultural Jornalista

Oswaldo Lima (FCJOL), Pa-trícia Cordeiro representou a prefeita Rosinha Garotinho no evento.

Intitulado “Uma noite no Havaí”, o evento começou com a apresentação de dança sob direção do coreografo Bruno Melo e em seguida os finalis-tas desfilaram com trajes de praia. O primeiro colocado de cada categoria, recebeu uma premiação de mil reais, além de seis meses de aula numa academia, um book do casal vencedor e um Kit de beleza.

Concursocasal

vencedor Karolaynne correia, 15

anos, e lio-nel souza, 19, foram os ganha-

dores desta edição

foto: thiago fReitas

foto: Natália DutRa

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ExpressãocamP

Ista12 colunas

gazeta maçom

tempero

História da loja Progresso

Camarão tropicalpor Elis Carvalho

micrônicas

1 Se tem algo extraordinário dado a mim pelo jiu-jitsu foi a capacidade de sa-ber cair. Empurrado, lançado, jogado,

rasteirado, quedado, do jeito que vier, voo, estatelo, amorteço e retorno. Lesionado ou inteiro, retorno.

2Diarreia de silêncios. Bem melhor do que a posologia de palavras secas, frias, carregadas de reticentes ironias e úlce-

ras verbais. Quem disto faz uso e abuso diário, padece de venenos personalizados.

3Onde está o glamour das fotos com copos e garrafas de bebidas em festas badaladas, na hora dos velórios dos

amigos e parentes que perdemos por terem be-bido demais? O pacto de silêncio entre fami-liares, nestes momentos cruéis, não diminui a dor. Nem esconde a verdade.

3 MOMENTOS NINO BELLIENY

por nino bellieny

a maçOnaRIa bRasIlEIRa

EstavatOtalmEntE

EnvOlvIda nO pROCEssO dE

lIbERtaçãO dOs EsCRavOs

[email protected]

[email protected]

No início da elaboração dos dois primeiros textos, apenas nos preocupamos com a pu-blicação da história de uma instituição secular, neste caso a Maçonaria. Não a sua his-tória ampla, mas a sua histó-ria limitada aos campos dos Goytacazes. Por esta razão, começamos pela fundação da primeira Loja – FIRME UNIÃO, que hoje sobrevive na Augusta e Respeitável Loja Simbólica FRATERNIDADE CAMPISTA Nº 0011, fruto da fusão de mais duas lojas: a

Ingredientes 3 abacaxis grandes1/2 kg de camarão cinza2 xícaras de chá de arroz 1/2 kg de batata inglesa1 pimentão médio5 dentes de alho2 tomates médios1 cebola média1 xícara de chá de creme de leite1 lata de milho verde300g de queijo parmesão ralado1 colher de sopa de manteiga2 colheres de sopa de molho de tomate 1 cheiro-verde para decorar2 colheres de sopa de azeite extra-virgemsal a gosto

ram apenas vidas efêmeras, mas no dia 3 de dezembro de 1870 surgiu a Loja Maçônica Progresso. Assim se expres-sou o Irmão Nylson Macedo, em seu discurso de posse de Venerável Mestre da Augus-ta e Respeitável Loja Simbó-lica PROGRESSO, na noite do dia 25 de junho de 1975, conforme consta no livreto comemorativo aos 112 anos de fundação: “Foi ao final do ano de 1870, nesta cidade de Campos, em 3 de dezembro, que se reuniram em sua casa

uma colher. Misture o arroz, o purê e o camarão e recheie os abacaxis.

Por cima da massa, jogue um pouco do milho verde e polvi-lhe o queijo parmesão por cima do recheio e coloque de quatro a cinco camarões com casca para decorar.

Leve ao forno para gratinar por 20 minu-tos em forno alto. Por fim, salpique o chei-ro-verde e está pronto para servir. É provar e, assim espero, aprovar!

Bon appetit e até a próxima receita!

Loja Goitacá e a Loja Honra a Saldanha Marinho.

Outras Lojas Maçônicas foram fundadas e que tive-

modo de preparo Cozinhe as batatas

e faça um purê com o creme de leite e a manteiga e sal. Prepare o arroz branco. Numa outra panela, faça um refogado com o alho, a cebola, tomate e o pimentão em um pouco de azeite. Pimenta-do-reino a gosto. Inclua o camarão descascado e alguns com casca (sem cabeça). Estes últimos serão usados para deco-rar prato.

Lave os abacaxis e corte-os no meio. Reti-re parte da poupa com

na rua Barão de Cotegipe, 88, sob os auspícios do Grande Oriente do Brasil e presidên-cia de um Obreiro de grande descortínio e valor moral – o poderoso irmão Joaquim Taussia de Bellido – vários irmãos, e fundaram uma loja maçônica a que deram o títu-lo distintivo de Progresso”.

A Loja Progresso foi regu-larizada em 17 de fevereiro de 1871, nesta ocasião, em comemoração ao ato foi ad-quirido um escravo de nome Caetano, com três anos de

Verão. Estação que pede pratos leves, nutritivos e, acima de tudo, criativos. Abacaxi e camarão, à primeira vista, pode até parecer uma combinação estranha, mas esta combinação de fruta e especiarias do mar pode render uma descoberta de novos sabores.

Abaixo, vamos detalhar a receita que rende seis porções, sendo servido dentro do próprio abacaxi. Criativo, ele-gante e, melhor ainda, muito saboroso. Espero que gostem.

Campos, 20 a 31 de janeiro de 2013

idade e libertado. Isto porque a Maçonaria brasileira estava totalmente envolvida no pro-cesso de libertação dos escra-vos, esta mancha que até hoje nodoa a nossa pátria, por ainda não termos consegui-do atender os compromissos assumidos no dia 13 de maio de 1888, por ocasião do ato de abolição dos escravos.

A Loja Progresso se reúne, hoje, na rua Joaquim Nabu-co, 24, em prédio de sua pro-priedade, adquirido em 3 de dezembro de 1894.

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colunas ExpressãocamP

Ista 13

O seu Repórter

direitos humanos

Obrigado, Cabral

Violência contra a criança

por andré freitas

por luiz Celso alves gomes

Olha pra cápor thiago [email protected]

[email protected]

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nova safraAndam cheias, muito cheias as turmas da Escola de Fotografia Diomarcelo Pessanha. O sucesso do curso é tão grande que só há previsão de abrir novas vagas... no segundo semestre. Sinal de que o interesse pela fotografia em nossa cidade anda crescendo, o que é muito bom e enriquecedor para a arte fotográfica. Com sua vasta experiência, Dio, está, através de sua escola, cumprindo um importante papel de colocar uma nova safra de profissionais (bem preparados) em um mercado que só faz crescer. Parabéns ao amigo.

dicaÉ cada vez mais comum o surgimento de sites e blogs que tratam sobre a fotografia, postando dicas, notícias e opini-ões sobre técnicas, lin-guagens e equipamen-tos. Pensando nisso, vamos indicar alguns que podem ajudar tan-to amadores como pro-fissionais da área. E o primeiro da lista é o site www.fotografeumaideia.com.br. Nele pode-se encontrar desde pe-quenas dicas técnicas a entrevistas e análises de equipamentos, uso de acessórias, entre outras utilidades. Os idealizadores são os fotógrafos Francine de Mattos e Henrique Resende

três grandes prêmiosEstão abertas as inscrições para três grandes con-cursos de fotografia. O primeiro deles é o Prêmio Nacional Pierre Verger, aberto a brasileiros e estran-geiros que residam no Brasil. O prazo para as inscri-ções, que devem ser feitas pelo correio, vai até o dia 8 de março de 2013. A soma dos prêmios é de cerca de R$ 120 mil. O regulamento pode ser conferido no site fundacaocultural.ba.gov.br.Outra grande oportunidade é o 11° Prêmio FCW de Arte (Fotografia), promovido pela Fundação Conra-do Wessel. Para concorrer, deve-se enviar um ensaio de 10 a 20 imagens, junto da ficha de inscrição (aces-se fwc.org.br), também com prazo até 8 de março. O tema, único, é “Brasil Contemporâneo”. Os prêmios variam de R$ 114,3 mil (primeiro colocado) a R$ 42,8 mil (segundo e terceiro colocados). Com inscrições abertas até o dia 1º de março, o 10º Concurso Leica-Fotografe oferece a chance dos inte-ressados concorrerem em três diferentes categorias: Ensaio, P&B, e Cor. Para mais informações sobre en-vio e prêmios acesse o endereço: www.fotografemelhor.com.br/concursoleica-fotografe.

Como cidadão fluminense, estou a me perguntar: por que tenho de atender ao chamado do governador Sérgio Cabral, ir para a rua, debaixo de chuva, participar de passeata, implorar em coro com meus semelhan-tes para a presidente da Repú-blica vetar a redistribuição dos royalties do petróleo? Fico sem explicação diante da atitude do próprio governador, que na contramão do bom-senso, en-torpecido pela maresia da in-coerência, vetou a lei que pode-ria nos salvar de uma eventual injustiça, ou seja, a derrubada do veto presidencial pelo Con-gresso Nacional.

Pior do que vetar foram as razões do veto. Totalmente re-buscadas, interpretativas, bus-cando fundamentos interpreta-tivos pela ótica de quem queria

Violência contra crianças é um tema que sempre chocou a sociedade, principalmente porque, na maioria das vezes, os agressores são membros da própria família ou pessoas próximas às vítimas, como pa-rentes e vizinhos.

Ela é um fenômeno comple-xo, suas causas são múltiplas e de difícil definição. No entanto suas consequências são devas-tadoras para as crianças e ado-lescentes, vítimas diretas de seus agressores. Ao contrário do que se pensa, as desigual-dades sociais não são fatores determinantes da violência doméstica, pois esta se encon-tra democraticamente dividi-da em todas as classes sociais.

As crianças em todos os lu-gares do mundo são vítimas do fogo cruzado de violência doméstica e sofrem todas as consequências de uma vida fa-miliar turbulenta. A violência contra crianças envolve abu-sos e lesões físicas e psicológi-

tuação, o senhor governador argumenta que a lei cria im-pacto orçamentário, vez que a fiscalização da secretaria es-tadual do ambiente teria uma sobrecarga de trabalho e, por consequência, o estado teria mais gastos. Mas será que se-ria mais caro do que os 7 bi-lhões por ano?

Enquanto isso, nosso di-nheiro escoa para a bilioná-ria obra do Maracanã, para as obras da Rio 2016, para as UPPs que varrem a bandi-dagem para o interior... Pes-soas recebem café com leite na veia em hospitais, a saúde está cada vez mais precária e o governo dispensa dinheiro. A indústria petrolífera, agra-dece. Aliás, vai faltar espaço e lugar pra tanto “agradeci-mento”.

com outras crianças, correm maiores riscos de ter depres-são e ansiedade.

Estatísticas mostram o crescimento de maus tratos contra criança e adolescen-tes no país, especialmente aquelas praticadas no âmbito familiar e acobertada pelos próprios pais, por serem os principais agentes motivado-res desse tipo de violência.

É preciso haver um maior controle dessa prática ina-ceitável contra a criança. É preciso denunciar os maus tratos contra nossos meni-nos e meninas, pois omissão é também crime. É preciso quebrar o silêncio que envol-ve a violência doméstica pois é fundamental para eliminar o comportamento violento em casa.

Nenhuma violência contra a criança é justificável.

*Advogado - Conselheiro da OAB - Presidente da Comissão de Direitos Humanos

enxergar, a qualquer custo, ví-cio de constitucionalidade na matéria.

Todos os vícios apontados pelo governador poderiam ser sanados pelo próprio. Era só ele sancionar e pronto. Ele estaria de acordo com o texto, já que sua principal razão de vetar era o fato de que a ideia teria de nascer no executivo e não no legislativo. A sanção sa-nava este problema, se é que 7 bilhões a mais por ano podem ser considerados um problema.

Pra piorar ainda mais a si-

cas, negligência ou tratamento negligente, exploração e abuso sexual. Entre os perpetradores encontram-se pais e outros fa-miliares próximos.

Crianças que sobrevivem a abusos frequentemente sofrem danos físicos e psicológicos de longo prazo, que prejudicam sua capacidade de aprender e de socializar-se, dificultando sem bom desempenho escolar e o desenvolvimento de amiza-des próximas e positivas. Em comparação com crianças que têm uma vida familiar pacífi-ca, as crianças que crescem em um lar violento tornam-se mais propensas a sofrer abusos.

As consequências compor-tamentais e psicológicos de crescer em um lar violento podem ser devastadoras tam-bém para crianças que não são vítimas de abusos. Crianças expostas à violência muitas vezes apresentam sintomas de distúrbios de estresse pós-traumático e, em comparação

foto: maNoel maRques

a saúdE Cada vEz maIs pRECáRIa

E O gOvERnO dIspEnsa dInhEIRO

Campos, 20 a 31 de janeiro de 2013

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ave!

dois pontos

A cozinha

Meninos, eu vi!

por avelino ferreira

por paulo freitas

[email protected]

[email protected]

Certa vez eu disse que a co-zinha já derrubou reis e rei-nos. A história revela, embora não use a palavra “cozinha”, como os amigos e amigas dos reis (e rainhas) conspiraram, intrigaram e levaram à der-rocada governos que eram até então fortes, parecendo indestrutíveis.

“Cozinha” foi um termo que cunhei para aquelas pes-soas que cercam os que detêm o poder. Geralmente amigos de ocasião. São os “amigos do rei”. Na história não faltam exemplos de reis que caíram em desgraça por acreditarem na “cozinha”.

Um dos casos mais badala-dos na história refere-se à Luis XVI, Rei de França, que se viu envolvido com intrigas pala-cianas. Seguiu conselhos de pessoas que desejavam se vin-gar de outras e acabou preso, julgado, condenado e guilho-tinado pouco tempo depois da Revolução Francesa.

Ricardo Amaral, que ex-plorava a boate Regine’s, do Meridian (nem sei que nome tem hoje) foi quem inventou o Réveillon de Co-pacabana. Convenceu Jor-ginho Guinle a fazer uma queima de fogos em frente ao Copacabana Palace, en-quanto uma cascata de pra-ta descia do Meridian, no Leme, enfumaçando geral. Os jornais noticiaram em 1982. Ano em que nascia Thiago, meu segundo filho, e até a televisão foi lá.

No ano seguinte, fui escala-do pelo O Globo para aquele abacaxi, torração de dinheiro de bacana à beira-mar, atra-palhando os macumbeiros que desciam do Cantagalo à Gamboa, para tormento das beatas do lugar.

Os jornais não circula-

aquela determinação tem o seu aval ou não.

Esse artiguinho de nada, porque no fundo nada vai mudar por causa dele, será encerrado com o fim de Luis XVI e Maria Antonieta:

Acusado de traição, Luis XVI foi julgado pela Con-venção (julgamento iniciado em 11 de dezembro de 1792) e condenado à morte, sendo guilhotinado em 21 de ja-neiro de 1793, aos 41 anos de idade. A rainha consorte Maria Antonieta foi executa-da seis meses depois, véspera de completar 39 anos.

As chamas da Revolução, em parte, foram atiçadas pe-las mentiras que rodearam um escândalo envolvendo parte da “cozinha” (o famo-so “escândalo do colar”). Escândalos recentes, aqui e alhures, reforçam a tese de que a “cozinha” (os amigos de ocasião) é, realmente, pe-rigosa.

Dei essa volta toda para dizer que em Campos, guardadas as proporções, empresários do setor hote-leiro e outros mais sempre criaram, investiram, e o poder público nem passou perto. Fico pesando no or-gulho do velho Claudinier do Hotel Gaspar se pudes-se ver os filhos Ricardo e Ronaldo Peixoto Silva, que levantaram o Hotel Anta-res, marco do turismo re-ceptivo da cidade.

Em Campos, a prefeita elegeu o turismo como sua bandeira. Que venha com suas dragas, carretas e ope-rários, porque vai encon-trar nos empresários locais a contrapartida de que a cidade necessita, e todos ganharão com isso.

Que não demore.

Para Luis XVI, estava tudo sob suas rédeas. No entanto, as intrigas palacianas ganha-ram as ruas. Como a econo-mia ia de mal a pior, a situa-ção ficou insustentável e deu no que deu, na Revolução que derrubou o reinado.

Com a “cozinha”, todo cui-dado é pouco. Quem dela participa sabe de minúcias de quem detém o poder. Sabe o momento de opinar, de acordo com o humor e a disposição de quem está no poder. Afinal, a “cozinha” está próxima demais, partilha dos cômodos da casa, do desaba-fo dos chefes, do choro, do lamento, da raiva, ou seja, da intimidade do poder.

Quando alguém da “cozi-nha” dirige-se a um chefe de Condado (seria hoje a um secretário ou ministro) o faz sempre em nome do rei (ou rainha), mesmo que estes não saibam. Mas na ponta, nin-guém ousa perguntar ao rei se

vam porque bancas não abriam. Nem uma guerra mundial colocaria um jor-nal da grande imprensa na rua. Foi impossível chegar a Copa pela praia de Bota-fogo, então optamos por ir pela Lagoa, corte do Canta-galo e chegar. Praia apinha-da. O poder público estava dormindo, como sempre, ou na Região dos Lagos ou entre generais. Gente que não acabava mais, parecia uma legião de vadios, to-dos perdidos, ao som dos atabaques, cânticos e pal-mas das curimbas estendi-das do Leme ao posto 6.

Muito tempo depois, o po-der público (prefeito Marce-lo Alencar) abraçou a ideia, fechou o trânsito, e o Rio fez do Réveillon de Copacabana a maior festa do mundo.

( ) na moscapor fabrício [email protected]

chegou Pudim!O deputado estadual Geraldo Pudim, recém-empossa-do na Alerj, tem demonstrado que não tem medo do trabalho. Mesmo com o recesso parlamentar, tem feito diversas reuniões em seu gabinete e em Campos. Sua agenda incluiu até mesmo uma visita à temida cracolân-dia, um dos maiores pontos de venda e consumo de crack na cidade do Rio de Janeiro e que costuma passar longe do roteiro de visitas da maioria dos políticos do Estado.

cada povo tem o veto que mereceA Presidente Dilma Rousseff que é mineira, nascida em

Belo Horizonte, recentemente utilizou do recurso do veto Presidencial para anular o artigo da lei aprovada no con-gresso, que previa a redistribuição de royalties do petróleo em contratos vigentes. Fazendo com isso, justiça ao estado do Rio de Janeiro e seus municípios produtores. No que ela chamou de um ato de respeito às leis e a Constituição brasileira. Enquanto isso no Rio o Governador carioca Sérgio Cabral, em um ato inaceitável, utilizou o recurso do veto para barrar a taxa estadual de petróleo, emenda aprovada por unanimidade na ALERJ e que foi a alternati-va encontrada pelos Deputados para amenizar a perda de recursos em uma possível derrota na luta pelos royalties. Se aprovada a emenda aumentaria a receita do estado em quase 7 bilhões. No município de Campos, maior produ-tor de petróleo do país, a Prefeita Rosinha Garotinho há poucos meses, vetou o aumento de 78% proposto pela Câ-mara, que aumentaria seu próprio salário de 14 para 23 mil. Concluído o raciocínio, fica máxima: Cada povo tem o governante e o veto que merece.

o velho novoPassada as eleições de 2008, o então vereador Rogério

Matoso, alimentou por algum tempo o desejo da opo-sição de tentar apresentar a população um jovem para encabeçar uma chapa para Prefeito de Campos. Isolado na Câmara e pouco atuante, o sonho de Rogérinho logo foi esquecido e o político passou de novo Prefeito a Vice do velho Arnaldo Vianna. Agora em 2012, com a vitória do vereador eleito Rafael Diniz, novamente a oposição tenta emplacar a idéia de que mesmo marinheiro de pri-meira viagem, o neto do já conhecido da cidade, o sau-doso ex-prefeito Zezé Barbosa, séria a mágica solução de todos os problemas de Campos.

a salinização do açuApós a comprovação pelas autoridades da salinização da água doce em São João da Barra em virtude da constru-ção do mega empreendimento do Porto do Açu. Fica a pergunta. Quem vai pagar a conta da indenização ao povo do 5º Distrito. O Inea? A inoperante ex-Prefeita Carla Machado e o seu bom Neco, ou o poderoso Eike Batista e suas empresas “X”?

Campos, 20 a 31 de janeiro de 2013

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esporte ExpressãocamP

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( ) na mosca futebol maniapor Wesley machadowmescreve@gmail.comestrelasolitarianocoracao.blogspot.com.br

zaluar, o Luxemburgo da PlanícieO novo técnico do Goytacaz, Luís Antônio Zaluar, teve uma fase boa no Americano em 2002, quando foi vice-campeão carioca, mas, no ano passado, foi apontado pelo presidente César Gama como um dos responsáveis pelo rebaixamento do Americano ao dispensar um bom jogador e trazer para o clube um atacante de quase 40 anos que não fazia gols. Há quem diga que Zaluar faz como Luxemburgo: re-cebe um percentual de cada contratação indicada por ele. No mais, ele se parece mesmo com o Luxa, um técnico que já treinou o Real Madri, mas que já está ultrapassado. Não ganha nada há muito tempo. Há a teoria de que o pacto que Luxa fez com o bicho ruim já foi quebrado e esta seria a culpa pela seca de títulos do treinador. Recentemente, um escritor revelou que o técnico Telê Santana fez uma promessa para o Atlé-tico Mineiro ser campeão nacional em 1971, mas não teria cumprido a promessa. Seria por isso que o Galo não vence mais o Brasileiro há mais de 40 anos.

nuvem negra no ParquePor falar em treinador, já está na hora do Americano mudar a política em relação ao comando da equipe. O clube, um dos que mais troca de técnicos no Brasil, apresentou no dia 16 a nova comissão técnica: Acácio como técnico e Marcelo Carioca como auxiliar. Espe-ra-se que a diretoria tenha paciência e não mude de treinador com os primeiros resultados negativos. A situação no Americano é tão difícil que o presidente César Gama ameaça que o clube pode não disputar a Série B do Estadual se não tiver um patrocínio. Seria medo do Goytacaz, adversário da 1ª rodada fora de casa? Pressionado, Gama passou mal, baixou o hos-pital e não foi à apresentação do clube o qual preside há mais de 20 anos. Ele diz que coloca dinheiro do próprio bolso no clube. Outros dizem que entrou no Americano de carro velho e enriqueceu. O argumento de Gama era de que o Americano nunca tinha caído com ele. E agora, o que ele vai dizer?

Histórias e causosRonaldo Soares Bastos, que foi supervisor do Botafogo no início da década de 1980, conta que um português, motorista antigo do clube, naquela época de seca de tí-tulos, certa vez não aguentou e comparou: “Eu que já transportei Garrincha, Didi e Nilton Santos, agora te-nho de levar Peri da Pituba”. O novo auxiliar técnico do Americano, Marcelo Carioca, protagonizou em 1993 uma cena curiosa no Botafogo, time o qual defendia. O Fogão vinha de mais de 10 jogos sem marcar um gol-zinho. E coube a Marcelo Carioca acabar com o jejum contra o Bragantino. Para se manisfestar contra a tor-cida que vaiava a equipe, ele fez um sinal dando uma banana para os torcedores. O preparador de goleiros do Goytacaz, Joelson, conhecido como “Mamão”, que levou os dois gols de Túlio Maravilha em Campos, conta que quando fez o pênalti que resultou no 995º gol do arti-lheiro, o árbitro, que teria sido escolhido pelo próprio Botafogo, disse: “Está fazendo o seu serviço direitinho!”

dEvERãO vIR a CampOs antIgOs

CRaquEs, COmO tIta, júlIO CésaR

“uRI gEllER”, adílIO, ROndInEllI, REnatO

CaRIOCa, nunEs, pIá E O gOlEIRO

adRIanO

Será realizado no dia 2 de fevereiro, um sábado, às 16h, o jogo entre o time master do Flamengo e a Seleção Cario-ca. A partida de beach soccer será disputada na Arena Es-portiva, próxima ao palco da Aldeia do Sol, na praia do Fa-rol de São Tomé. O evento faz parte da programação espor-tiva do Verão da Família 2013, organizada pela prefeitura de Campos, via Fundação Muni-cipal de Esportes (FME).

O vice-presidente da FME, Junior Oliveira, informa que deverão vir a Campos anti-gos craques, como Tita, Júlio César “Uri Geller”, Adílio, Rondinelli, Renato Carioca, Nunes, Piá e o goleiro Adria-no, pelo Flamengo; e Alex Dias (Vasco e Fluminense), Gonçalves (Botafogo), Ri-cardo Pinto (Fluminense), Maurício (Botafogo) e Bis-mark (Vasco) pela Seleção Carioca.

wesley [email protected]

Master do Flamengo nas areias do Farol

JoGo SERá REALIzAdo no PRóxImo dIA 2, ContRA A SELEção CARIoCA

quem já foi rei...Jogadores que fizeram história no

flamengo estarão em Campos para uma partida de beach soccer

foto: Divulgação

Campos, 20 a 31 de janeiro de 2013

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