jornal expressão - janeiro 2013

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Órgão Oficial da Diocese de São José dos Campos • Ano XVIII • Janeiro de 2013 • N 0 330 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA [email protected] | www.diocesesjc.org.br Férias Quer ter férias diferentes? Participe de um projeto social e compartilhe seus conhecimentos. Página 15 Palavra do Pastor 2013 – a hora e a vez dos jovens, é o tema do artigo de Moacir Silva. Página 3 Ano da Fé - Indulgências Confira o Decreto de Dom Moacir Silva sobre as Indulgências Plenárias. Página 11 Nova paróquia da Diocese Nossa Senhora de Fátima é a nova paróquia da Diocese de São José dos Campos Cada ano novo traz consigo a expectativa de um mundo melhor. Nesta perspectiva, peço a Deus, Pai da humanidade, que nos con- ceda a concórdia e a paz a fim de que possam tornar-se realidade, para todos, as aspirações duma vida feliz e próspera. Bem-aventurados os obreiros da paz Mensagem de Bento XVI Páginas 8 e 9

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Fique bem informado sobre os acontecimentos na Diocese e também enriqueça seu conhecimento com artigos formativos lendo o Jornal Expressão, da Diocese de São José dos Campos.

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Page 1: Jornal Expressão - Janeiro 2013

Janeiro | EXPRESSÃO | 1

Órgão Oficial da Diocese de São José dos Campos • Ano XVIII • Janeiro de 2013 • N0 330

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA [email protected] | www.diocesesjc.org.br

FériasQuer ter férias diferentes? Participe de um projeto social e compartilhe seus conhecimentos. Página 15

Palavra do Pastor2013 – a hora e a vez dos jovens, é o tema do artigo de Moacir Silva. Página 3

Ano da Fé - IndulgênciasConfira o Decreto de Dom Moacir Silva sobreas Indulgências Plenárias. Página 11

Nova paróquia da Diocese

Nossa Senhora de Fátima é a nova paróquia da Diocese de São José dos Campos

Cada ano novo traz consigo a expectativa de um mundo melhor. Nesta perspectiva, peço a Deus, Pai da humanidade, que nos con-ceda a concórdia e a paz a fim de que possam tornar-se realidade, para todos, as aspirações duma vida feliz e próspera.

Bem-aventurados os obreiros da paz

Mensagem de Bento XVI

Páginas 8 e 9

Page 2: Jornal Expressão - Janeiro 2013

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Rede de comunicadores - Envie sua notícia!Para tornar o conteúdo deste veículo mais

abrangente, o Jornal Expressão precisa da sua participação enviando sugestões e notícias da sua paróquia.

Você, agente da PASCOM ou da RECOP (Rede de Comunicadores Paroquiais e Pastorais), auxilie os coordenadores das pastorais, movimentos e espiritualidades de sua paróquia para que lhe deem informações para que você as encaminhe para a Redação do Jornal Expressão.

Fique atento também às atividades de sua paróquia. Festas, Solenidades, Retiros, Encontros,

Formações, Cursos, Shows podem ser divulgados na nossa Agenda. Você pode enviar também fotos e as artes dos cartazes dos eventos, com alta resolução.

As informações recebidas vão ser colocadas na pauta e podem ser selecionadas e passar por correções e ajustes.

QUANDO E COMOENVIAR SUA INFORMAÇÃO:As informações têm que chegar à Redação até o DIA 20.

Mande por e-mail: [email protected] - Ligue: 12 3928-3929Pessoalmente: Pça. Monsenhor Ascânio Bran-dão, 01 – Jd. São Dimas – São José dos CamposSite da Diocese: www.diocesesjc.org.br e Redes Sociais – Envie sua notícia!Envie seu cartaz, texto, foto e sugestão para ser divulgado no site da Diocese de São José dos Campos e nas Redes Sociais. Fale com o Pedro Luvizotto.Mande por e-mail: [email protected]: 12 3928-3926

O Jornal Expressão é distribuído GRATUITAMENTE nas paróquias da Diocese de São José dos Campos. Não pode ser vendido e não possui nenhum representante para arrecadar fundos para publicidade, assinaturas ou outra contribuição.

AvisoFundação Sagrada Família - Publicação Mensal da Diocese de São José dos CamposBispo Diocesano: Dom Moacir Silva • Supervisão Geral: Pe. Edinei Evaldo Batista • Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - MTB 28.496 • Revisão: Diácono José Aparecido de OliveiraColaboram nesta edição: Andréa Soares (Paróquia Sagrada Família), Ana Lúcia Ferreira (Rádio Mensagem), Denise Peixoto (Diocese de Caraguatatuba), Murilo Moraes (Paróquia Espírito Santo), Neila Carvalho (Paróquia São João Bosco), Andréa Moroni, Arquidiocese de Aparecida , PASCOM, RECOP e Secretários Paroquiais, Pedro Luvizotto (Departamento Diocesano de Comunicação) - Diagramação: AB&G Comunicação e Marketing Ltda.Tiragem: 20 mil exemplares - Impressão: Gráfica Katu • Redação e Publicidade: Pça. Monsenhor Ascânio Brandão, 01 - Jd. São Dimas - São José dos Campos - CEP 12245-440 • Tel.: (12) 3928-3929 – e-mail: [email protected] você identificar alguma informação errada ou falta de dados, escreva para a redação do Jornal Expressão ou envie um e-mail. Mande também suas críticas, comentários e sugestões.As matérias assinadas e opiniões expressas são de responsabilidade de seus autores. Edição concluída em 27/12/2012

O DECOM está cadastrando os membros para a Rede de Comunicadores. Fale com seu pároco ou assessor de Pastoral.Mais informações, ligue: 3928-3929 ou 3928-3926, com Ana Lúcia e Pedro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Editorial

Faça download do Documento Conclusivo do Sínodowww.sinododiocesano.com.br

Caminho Pós-Sinodal

Caminhar em busca da Paz

“Ó Pai, (...) é obra vossa que a busca da paz vença os conflitos, que o perdão supere o ódio, e a vingança dê lugar à reconciliação”.

Assim reza o Prefácio da 2ª Oração Eucarística so-bre Reconciliação louvando a Deus por ser o princípio dos caminhos que conduzem à vida reconciliada.

A voz da Igreja reconhece que o bem estar de al-guém consigo mesmo e a harmonia entre as pessoas, antes de ser um desejo humano, é obra divina, com a qual todos são convidados a colaborar.

Por um lado, não existirá verdadeira paz, se a hu-manidade não a aprender d’Aquele que é a própria Paz, Cristo Jesus. Portanto, todos os esforços rea-lizados em vista da Paz serão inúteis se não forem baseados nos valores do Evangelho: respeito, escuta recíproca, perdão, humildade... Não são leis que ge-ram a Paz, mas corações novos, cuja transformação é obra de Deus.

Por outro, não há verdadeira paz na vida dos in-divíduos, nas famílias, nas comunidades e entre as nações se somente Deus quiser. É preciso que cada pessoa também queira esse dom e faça a sua parte para que ele se manifeste.

Quando o querer humano coincide com o querer de Deus, a tão desejada e necessária paz acontece.

O que vence os conflitos não é a paz realizada de maneira rápida, mágica e definitiva, mas a sua busca. O esforço de cada pessoa para construir a paz, mes-mo não alcançando todos os resultados pretendidos, é fecundo e gerador dos valores que transformam qualquer realidade.

A busca da Paz anuncia aos conflitos que seus dias estão contados, pois onde há busca o caminho se faz.

Se queremos a paz, trabalhemos por ela com ver-dadeiro compromisso, dando passos concretos em sua direção e fazendo-a acontecer a partir de cada um de nós.

O Ano da Fé e seuimpulso para a renovação pastoral

Estamos dentro do Ano da FéA intenção do Papa Bento XVI, ao

proclamar este Ano da Fé foi dar novo impulso missionário à ação de toda a Igre-ja. Por isso, o Ano da Fé é, antes de tudo, ocasião privilegiada para uma renovação interna da Igreja com os conseqüentes efeitos na sua missão.

A fé é a porta pela qual as pessoas entram na vida de comunhão com Deus e se tornam membros da sua Igreja. É ela, portanto, elemento constitutivo da Igreja,fazendo seus membros portadores de uma experiência específica que deve ser comunicada aos outros, para que também a façam. Esta experiência é aco-lhimento do gesto de salvação que o Pai realiza em favor de toda a humanidade em seu Filho, Jesus Cristo.

Na Carta Apostólica Porta Fidei,o Papa Bento XVI diz que atravessar a porta da fé é entrar num caminho que dura a vida inteira. Isso começa no Batismo, antes do que as pessoas não eram cristãs, mas gen-te em busca de Deus. Depois do batismo os seres humanos tornam-se cristãos, mas continuam sendo peregrinos e sedentos de Deus, indo sempre à sua procura, até mesmo na Eternidade.

O Papa continua, dizendo que não podemos pressupor a fé como algo de-finitivo e presente em todos as pessoas, inclusive nos que participam da Igreja e, menos ainda, na sociedade em geral. Na verdade, vivemos uma profunda crise de fé, que atingiu muitas pessoas.

Recorda ainda Bento XVI que a fé não aliena, mas coloca o ser humano no seu lugar, pois responde às perguntas que surgem no coração de cada pessoa, pelo simples fato de ser humana.

Quatro verbos indicam os modos concretos de vivenciar o Ano da Fé:

aprofundar, celebrar, confessar e testemunhar.Aprofundar significa compreender melhor

os conteúdos da fé para assumi-los com mais compromisso. Isso pode ser feito com a leitura e o estudo do Catecismo, de modo pessoal e comunitário.

Celebrar é tornar célebre (engrandecer) a experiência de crer. Isso se faz por meio da liturgia que, ao mesmo tempo, alimenta a fé. Celebrar mais piedosamente é o caminho para se para viver e comunicar o significado da fé.

Confessar a fé é crescer na coragem de mos-trar o que norteia a existência de cada pessoa, ou seja, Cristo e os valores do Evangelho.

Testemunhar é assumir as conseqüências de crer. Porque acreditamos em Deus que é co-munhão, amor, misericórdia, procuramos viver a unidade, a caridade fraterna, o perdão sem limites; Porque professamos na fé que Deus se encarnou, realizamos gestos de humildade, de serviço, de colocar-nos ao lado dos menos importantes.

A caridade cristã realiza de modo pleno o testemunho da fé. É o fruto mais excelente dessa virtude. Assim como fruto não dá vida à árvore, mas mostra que ela está viva, a caridade não produz a fé, mas mostra sua grandeza e sua fecundidade.

A fé não é a simples afirmação da existência de Deus, como ato da inteligência. Também não é a expectativa no seu poder que se manifesta no desejo de soluções e respostas para os problemas da vida.

Ter fé não significa não se abalar com os problemas da vida. Isso seria indiferença, falta de sensibilidade, frieza emocional.

Tampouco a fé se identifica com a ob-servância exterior de preceitos religiosos: cumprimento das regras religiosas.

A fé é o acolhimento de Deus que se revela, se comunica. Faz-se isso pela escuta, percepção, encantamento, deixar-se envolver.

É também resposta ao amor de Deus: algo

que se vive com alegria e entusiasmo.É uma atitude livre: entrega a Deus

por inteiro, não mera passividade, mas compromisso, aliança, responsabilidade.

Trata-se de uma experiência que con-figura toda a existência da pessoa com conseqüências morais, comportamentais.

A vivência do Ano da Fé deve tornar isso mais presente na vida de cada pessoa para a sua realização pessoal mais plena e para maior eficácia da missão de cada qual.

Como aproveitar o Ano da Fé para alimentar, fortalecer, animar a fé de cada pessoa

Dimensão Espiritual- Aproveitar as oportunidades de lucrar

indulgências, determinadas pelo bispo diocesano.

- Dirigir-se com devoção especial à Virgem Maria.

- Conhecer o testemunho dos santos, sobretudo os de nosso país e região.

Dimensão Formativa - Acolhimento e participação das ativi-

dades preparatórias para a Jornada Mundial da Juventude 2013.

- Aprofundar o conhecimento dos Documentos do Vaticano II.

- Estudar o Catecismo da Igreja Católica.- Maior atenção às homilias, catequeses,

discursos e intervenções do Papa.- Ler e meditar a Carta Apostólica

Porta Fidei.Dimensão Pastoral- Incluir na programação pastoral a

temática da fé e seus desdobramentos.- Efetivação das propostas e orientações

do Documento Conclusivo do I Sínodo Diocesano.

Pe. Edinei Evaldo Batista

Coordenador Diocesano de Pastoral

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Dom Moacir Silva, Bispo Diocesano*Palavra do Pastor

2013 e a juventude

Iniciamos um novo ano com muitas perspectivas evan-gelizadoras e ecle-

siais; um ano que terá como destaque especial a juventude e sua evan-gelização. O ponto alto será a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho.

Olha o que diz o Papa Bento XVI: “Convido a vos preparardes para a Jornada Mundial do Rio de Janeiro, meditando desde já sobre o tema do encontro: “Ide e fa-zei discípulos entre as nações” (cf. Mt 28,19). Trata-se da grande exor-tação missionária que Cristo deixou para toda a Igreja e que permanece atual ainda hoje, dois mil anos depois. Agora este mandato deve ressoar fortemente em vosso coração. O ano de prepa-ração para o encontro do Rio coincide com o Ano da Fé, no início do qual o Sínodo dos Bispos de-dicou os seus trabalhos à “nova evangelização para a transmissão da fé cristã”. Por isso, me alegro que também vós, queridos jovens, sejais envolvidos neste impul-

so missionário de toda a Igreja: fazer conhecer Cristo é o dom mais pre-cioso que podeis fazer aos outros” (Mensagem do Santo Padre Bento XVI para a XXVIII Jornada Mundial da Juventude). Convido a todos, espe-cialmente os jovens, a ler e meditar esta men-sagem do Santo Padre; ela está publicada no site de nossa Diocese www.diocesesjc.org.br.

Outro grande evento evangelizador que vem ajudar neste ano é a Campanha da Fraterni-dade 2013, com o tema: “Fraternidade e Juven-tude”. O lema desta CF significa já uma resposta ao tema da JMJ 2013: “Ide e fazei discípulos entre as nações” (cf. Mt 28,19). “Eis-me aqui, en-via-me” (Is 6, 8). Esta CF tem como objetivo geral: “Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando cami-nhos para seu protago-nismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fra-terna fundamentada na cultura da vida, da justi-ça e da paz” (Texto-base da CF 2013, nº 4). Este

objetivo geral desdobra--se em três objetivos específicos.

Dentro da quaresma, quando acontece a CF, nossa Diocese terá a ale-gria de receber a Cruz da JMJ e o Ícone de Nossa Senhora, que chegaram ao Brasil no dia 18 de setembro de 2011, estão percorrendo as Dioceses do Brasil e estarão aqui

entre os dias 15 e 22 de março. Esta Cruz foi entregue aos jovens pelo Beato João Paulo II na conclusão do Ano Santo da Redenção, em 22 de abril de 1984, quando ele disse: “Meus queridos jovens, ao concluir este Ano Santo, confio-vos o símbolo deste Ano Jubilar: a Cruz de Cris-to! Levai-a pelo mundo afora como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anun-ciai a todos que só na morte e ressurreição de Cristo é que poderemos encontrar salvação e re-denção”. É esta Cruz que visitará nossa Diocese, proporcionando-nos um momento muito forte de evangelização para todos nós. Por isso, nesses dias, a peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa é prioridade na Diocese. Será o nosso “Bote Fé” diocesano.

Outro momento forte será a Semana Missioná-ria de 16 a 20 de julho, quando nossa Diocese receberá dois mil jovens peregrinos vindos de outros países. Eles virão para conhecer nossos jovens, nossos movimen-tos, nosso modo de viver

a fé, nossa alegria, antes de seguir para o Rio de Janeiro. Com certeza, a Semana Missionária será uma grande partilha da vivência da fé, uma grande partilha do se-guimento de Jesus Cris-to entre esses jovens, que receberemos, e os nossos. Preparemo-nos para este grande evento missionário.

Coloco em destaque também a 51ª Assem-bleia Geral da Conferên-cia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que será realizada de 10 a 19 de abril de 2013, em Aparecida. Esta Assem-bleia terá como tema central: “Comunidades de comunidade: uma nova paróquia”. Desta Assembleia virá uma grande contribuição para a vida e missão de nossas paróquias.

Avancemos na vivência do Ano da Fé, redesco-brindo o caminho da fé, aprofundando os con-teúdos da fé, que tem no Catecismo da Igreja Católica a sua síntese sistemática e orgânica. A todos os queridos dio-cesanos e diocesanas de-sejo um novo ano repleto das bênçãos de Deus.

Irmãos caríssimos, a glória do Senhor manifestou-se, e sempre há de manifes-tar-se no meio de nós até a sua vinda

no fim dos tempos.Nos ritmos e nas vicissitudes do tempo,

recordamos e vivemos os mistérios da salvação.

O centro de todo o Ano Litúrgico é o Tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado, que culminará no Domingo

de Páscoa, este ano a 31 de março.Em cada domingo, Páscoa semanal, a

Santa Igreja torna presente este grande acontecimento, no qual Jesus Cristo ven-ceu o pecado e a morte.

Da celebração da Páscoa do Senhor derivam todas as celebrações do Ano Litúrgico: as Cinzas, início da Quaresma, a 13 de fevereiro; a Ascensão do Senhor, a 12 de maio; Pentecostes, a 19 de maio;

o primeiro Domingo do Advento, a 1.º de dezembro.

Também as festas da Santa Mãe de Deus, dos Apóstolos, dos Santos e na Co-memoração dos Fiéis Defuntos, a Igreja peregrina sobre a terra proclama a Páscoa do Senhor.

A Cristo, que era, que é e que há de vir, Senhor do tempo e da história, louvor e glória pelos séculos dos séculos. Amém.

Fonte: Diretório da Liturgia – 2013 – p. 39

Anúncio das solenidades móveis de 2013(A ser proclamado na solenidade da epifania, 6 de janeiro)

Avancemos na vi-vência do Ano da

Fé, redescobrindo o caminho da fé, apro-fundando os conteú-dos da fé, que tem no Catecismo da Igreja

Católica a sua síntese sistemática e orgâni-ca. A todos os que-ridos diocesanos e

diocesanas desejo um novo ano repleto das

bênçãos de Deus.

Page 4: Jornal Expressão - Janeiro 2013

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Devotos podem visitar quartoonde faleceu Padre Rodolfo

O quarto onde faleceu pa-dre Rodolfo Komórek, no Sanatório Vicentina Aranha, em São José

dos Campos, foi reaberto para visitação no dia 11 de dezembro de 2012, data dos 63 anos de seu falecimento. Para marcar a ocasião, a comunidade se uniu para rezar. Às 18h aconteceu a récita do Terço Mariano e em seguida foi celebra-da a Santa Missa, presidida por Dom Hilário Moser - vice-postula-dor da Causa - e concelebrada pelo sacerdote padre Antônio Carlos Galhardo, sdb, na Capela Sagrado Coração de Jesus, nas dependên-cias do Parque Vicentina Aranha.

Após a Missa, aconteceu a reabertura solene do aposento. Peças guardadas no relicário de Padre Rodolfo, que fica na Paróquia Sagrada Família, foram levadas para ficarem em exposição. São peças de mobiliário e uma radio-grafia do pulmão, que podem ser vistas no quarto. O aposento fica no pavilhão principal do Vicentina Aranha e os objetos podem ser vistos através de uma ante sala, pela janela de vidro.

Na homilia, Dom Hilário Moser mencionou: “o que distingue Padre Rodolfo é que enquanto todos buscavam a saúde do corpo, ele buscava a da alma. Não cuidou de si mesmo, mas preocupou-se em estar sempre ao lado das pessoas, no auxílio para a reconciliação com DEUS”. E ressaltou algumas de suas virtudes: “Padre Rodolfo era crítico consigo mesmo, entretanto, caridoso e amabilíssimo com os outros. Era conhecido pelo seu espírito penitente.”

Antes da bênção final, Padre Ga-lhardo tomou a palavra e contou alguns fatos. Padre Galhardo foi o

Quarto onde Padre Rodolfo faleceu

Dia 11 de cada mês, o Movimento “BOTE FÉ... NO P E R O D O L F O KO M Ó R E K ” formada por leigos e reli-giosos, promove ações de divulgação e oração à Causa de Beatificação deste gran-de homem, que viveu em nossa região na década de

40. Todos são convidados a participar. Conheça mais sobre Pe Rodolfo Komórek e peça a sua intercessão junto a DEUS para a sua vida! .

Confira agenda de cele-brações no Blog do Padre Rodolfo: http://padrerodol-fokomorek.blogspot.com.br/

Divulgação da Causa de Padre Rodolfo

Comissão do Movimento “Bote Fé...no Pe Rodolfo Komórek” , ladeando Dom Hilário Moser. Pe Antônio Carlos Galhardo, sdb à direita

Padre Rodolfo KomórekPadre Rodolfo Komórek nasceu no dia

11 de outubro de 1890, em Bielsko, na Polônia, e muito antes de se tornar padre já demonstrava sinais de santidade. Sua trajetória de vida está intimamente ligada a São José dos Campos, onde emprestou seu nome a um cemitério, rua e instituto de padres salesianos.

A infância foi marcada pela dedicação aos pais, à escola e à Igreja. Já no Semi-nário de Weidenau, uma pequena cidade da Polônia, era chamado de santo pelos colegas. Conhecido por seu espírito peni-tente, logo que se ordenou sacerdote, em 1913, trabalhou como vigário cooperador em localidades próximas a sua terra natal.

Quando a Primeira Guerra Mundial estourou, em 1914, atuou como capelão militar em Cracóvia — chegou a ser con-decorado pelo governo austríaco com a Cruz Espiritual de Mérito e foi homenageado pela Cruz Vermelha. Foi preso pelo exército italiano durante dois meses em Trento e, depois de libertado, voltou à Polônia, onde ingressou na Congregação dos Salesianos de Dom Bosco.

Em 1924, Padre Rodolfo chegou ao Bra-sil, enviado para dar atendimento espiritual aos colonos poloneses de Dom Feliciano (RS). Mais tarde, foi transferido para o Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora de Niterói (RJ) e desenvolveu atividades como vigário cooperador em Luiz Alves (SC).

No Vale do Paraíba, a primeira cidade onde chegou foi Lavrinhas, na época em que começou a sentir os primeiros sinto-mas de doença pulmonar. Veio morar em São José dos Campos no início da década de 1940.

Mesmo durante o tratamento contra a tuberculose, Padre Rodolfo dedicou-se a atender doentes em hospitais, asilos e pen-sões hospitalares da cidade, considerada então uma estância climática.

Sua morte, ocorrida no dia 11 dezembro de 1949, foi marcada pelas manifestações de carinho da população joseense. Foi enterrado no cemitério do centro de São José – que recebeu seu nome em 2003. Seu túmulo é o mais visitado do local e fica sempre cheio de flores e velas, depositadas ali por devotos.Milagre

Meio século depois de sua morte, em 1999, um milagre atribuído a Padre Rodolfo teria curado uma moradora de São José de um tumor maligno. Médicos atestaram que ela estava totalmente livre da doença e a paciente atribuiu sua cura a orações feitas a Padre Rodolfo

Atualmente o Tribunal Diocesano anali-sa os documentos que analisam o processo de beatificação de Padre Rodolfo. A Vida

1890 – Nasce em Bielsko, Polônia1909 – Entra para o seminário de

Weidenau1913 – Em 22 de Julho, é ordenado

sacerdote1914 – É nomeado capelão militar na

1º Guerra Mundial1916 – Vai para a frente de batalha.

Recebe duas condecorações do Exército Austríaco, por seu heroísmo…

1922 – Entra como noviço na Congre-gação Salesiana

1923 – Faz a profissão religiosa (1º de novembro).

1924 – Chega ao Brasil, em 27 de no-vembro. Vai para São Feliciano (RS)

1927 – Adido ao Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora, em Niterói (RJ)

1930 – Faz a profissão perpétua, em Lavrinhas

1934 – Vai para Luís Alves (SC)1936 – É destinado ao Seminário de

Lavrinhas1941 – Doente, recolhe-se à Residência

Salesiana, em São José dos Campos (SP)1949 – Falece às 23h20 de 11 de

Dezembro1964 – Solene abertura do processo

para a Beatificação, em São José dos Campos.

1977 – Inicia-se o processo em Roma1995 – É proclamado Venerável (6

de abril)1996 – Seus restos mortais são transfe-

ridos para a ” Casa das Relíquias”

Notário na abertura do Processo de Beatificação de Padre Rodolfo, aquele designado a anotar os fatos e catalogar os restos mortais do Servo de Deus. Na ocasião da exumação e transladação destes à Casa de Relíquias, na Paróquia Sagrada Família, em 1996 notou que os pés deste santo homem estavam intactos.... Com eles, an-

dou por toda esta região levando o bem.”

Durante a Cerimônia de re-abertura do quarto onde Pe Rodolfo viveu seus últimos momentos, Angela Tornelli, presidente da AJFAC (Associação Joseense para o Fomento da Arte e da Cultura), que adminis-tra o Vicentina Aranha, ressaltou

“quisemos devolver este local à população. Antes, as pessoas visitavam esta instalação, faziam suas orações, depositavam flores diante da porta fechada... A par-tir de agora, será diferente. Dom Hilário complementou “ esse quarto foi a porta do Céu para Padre Rodolfo! Aqui ele muito sofreu...aqui ele muito amou...”

Padre Rodolfo Komórek

Divulgação

Page 5: Jornal Expressão - Janeiro 2013

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Paróquias em Festa

Agende-se

Entre os dias 7 e 13 de janeiro de 2013, acontecerá o tradicional Cerco de Jericó da Paróquia Es-pírito Santo. O Cerco, que nessa edição seguirá o tema “A vitória da fé”, baseando-se na carta de João: “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1Jo 5,4) também entrando em sintonia com o período de graça que hoje vivemos na Igreja no Ano da Fé. As missas do Cerco atraem milhares de fiéis de diversas paróquias e até cidades; pessoas sedentas de experimentarem o amor de Deus e de colocarem todas suas vidas nas mãos dAquele que é o único

que pode nos conduzir à vitória! Convidamos você também para vir “vencer” com a gente! Confira a programação de temas e parti-cipe! As missas serão celebradas por padres de diversas paróquias e comunidades; com certeza Deus tem muitas vitórias para conquistar em sua vida.

07 de janeiro – segunda-feira Tema: A vitória que vence os

nossos medos e preocupações: a nossa fé!

08 de janeiro – terça-feira Tema: A vitória que vence nossos

vícios e misérias: a nossa fé!

09 de janeiro – quarta-feira Tema: A vitória que vence nossas

enfermidades: a nossa fé!10 de janeiro – quinta-feira Tema: A vitória que vence nossa

situação financeira e profissional: a nossa fé!

11 de janeiro – sexta-feira Tema: A vitória que vence os

conflitos familiares e conjugais: a nossa fé!

12 de janeiro – sábado Tema: A vitória que vence o mun-

do e o inimigo: a nossa fé!13 de janeiro – domingo Tema: A vitória que remove mon-

tanhas: a nossa fé!

Novena e Festa da Padroeira – Paróquia Santa Inês (São José dos Campos)

De 18 a 26 de janeiroConvidamos a todos para mais uma festa de nossa

Padroeira, a jovem mártir de Cristo, Santa Inês. Motivados pelo Ano da Fé, escolhemos o tema “Sou

católico: vivo minha fé”. A novena acontecerá às 19h30, durante a semana e às

18h aos sábados e domingos. Aprofundaremos com os padres de nossa Diocese, na homilia, a Carta Apostólica “Porta Fidei” e os principais documentos do Concílio Vaticano II.

Dia 20, domingo às 10h teremos o passeio ciclístico, organizado pelos jovens, com o tema “pedalando pela paz” que percorrerá os bairros Santa Inês I, II e III.

Dia 27, dia da festa, teremos a Missa Solene, presidida por Dom Moacir, às 9h. Às 17h, teremos a procissão e missa festiva.

Dia 21, segunda-feira, dia litúrgico de nossa Padroeira, teremos a benção do onomástico, de quem se chama Inês ou Agnes na Missa das 19h30.

Aos finais de semana, dias 12 e 13 / 19 e 20 / 26 e 27, teremos shows e quermesse no Pátio de nossa igreja Matriz, a partir das 19h.

Novena e Festa do Padroeiro – Paróquia São João Bosco (São José dos Campos)

De 18 a 27 de janeiroA Paróquia São João Bosco comemora seu padroeiro

e da juventude com a novena de 18 a 26 de janeiro com missas de segunda a sexta-feira às 19h30 e de sexta a domingo às 19h. Nos dias 18, 19, 20, 25, 26 e 27 haverá quermesse com barracas de comidas típicas e música ao vivo.

Confira a programação para o dia da festa:Dia 27 de janeiro – Dia da Festa9h: Missa com as Crianças17h: Procissão Solene seguida de missa solene com

a juventudeNo dia 31 de janeiro, dia da Festa Litúrgica de São

João Bosco, haverá missa às 19h30 seguida de Adoração Paroquial.

A Paróquia São João Bosco fica na Rua Aimbiré, 50 – Jd. das Indústrias, em São José dos Campos.

Informações: (12) 3933-0366 - [email protected] / www.saojoaobosco.org.br

Retiro de carnaval 2013 GONSF - Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima. O Retiro será

realizando na Casa Kolbe em Caçapava nos dias 8 a 12 de Fevereiro/2013. O valor é de R$ 80,00 (incluso transporte / estadia e alimentação) e a idade mínima é de 12 anos. Informações e Inscrições : Na secretária da Catedral São Dimas em horário comercial - (12) 3322-0543 ou com Bianco, tels.: (12) 8247-3959 / (12) 3322-8230. Reserve já a sua vaga pela página no Facebook/Gonsf ou pelo e-mail -- [email protected]

GPP - Grupo de Partilha deProfissionais “Maria Imaculada”

Iniciado no dia 27 de outubro, o GPP “Maria Imaculada” tem como pro-pósito construir profissionais que sejam transformados pela experiência do amor de Deus. Com encontros todos os sábados às 19h, o grupo conta com momento de oração, partilha e entrosamento de seus membros. Participe!

Dias: todos os sábados - Horário: 19hLocal: Sanatório Maria Imaculada (Rua Major Antônio Domingues, 244,

Centro - São José dos Campos)Informações: (12) 9128-1419 / [email protected] (Bete)Também acontece na Paróquia Sagrada Família (Rua Padre Rodolfo , 28,

Vila Ema), em São José dos Campos, o GPP “Sagrada Família”, as quintas--feiras, às 19h30.

Venha ser um vitorioso!

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Serviço

MóveisDoe seu móvel usadoA Cáritas Diocesana aceita doações de móveis usados – sofás, poltronas, ca-deiras, camas – eletrodomésticos em bom estado. Ligue e agende a retirada da sua doação na Cáritas Diocesana, tel.: 3911-3225.Loja da CáritasNo Espaço Social da Cáritas pode-se adquirir móveis e estofados reformados pelos alunos do Curso de Tapeçaria, utensílios domésticos e camisetas da Cári-tas. Os recursos são destinados aos Projetos Sociais na Diocese. Endereço: Rua Shigemasa Ota, 645 - Conjunto Residencial Sol Nascente - São José dos Campos.ServiçoEmpregadas domésticas, cuidadores de idosos e babásQuem está à procura de uma empregada doméstica, cuidador de idoso ou babá pode consultar o cadastro do Serviço Social da Catedral São Dimas. A consulta deve ser feita pessoalmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, com Célia. A Sala do Serviço Social, fica junto à Igreja, na Praça Monsenhor Ascânio Brandão, 01, São Dimas, em São José dos Campos.Empregadas domésticas e babásQuem está à procura de uma empregada doméstica ou babá pode consul-tar os cadastros do Serviço Social da Paróquia Sagrada Família (Vila Ema). A consulta deve ser feita pessoalmente, de terça a sexta-feira, das 8h30 às 11h e das 14h30 às 17h. A Sala do Serviço Social, fica junto à Igreja, na Rua Padre Rodolfo, 28, Vila Ema, em São José dos Campos.Vida Nova - Filhos no céuPara os pais que querem andar no caminho da fé e esperança, em perfeita comunhão e alegria, com os filhos que os precederam na eternidade. O Grupo se reúne no terceiro domingo de cada mês, às 15h, iniciando-se com a Santa Missa, seguida da reunião de reflexão, na Capela do Hospital Antoninho da Rocha Marmo, em São José dos Campos. Mais informações e reflexões no blog www.filhosnoceu.org.br.Missa de São PeregrinoProteção para pessoas em tratamento contra o câncer e curadas da doença. A Ordem dos Servos de Maria e a Fraternidade São Peregrino convidam todas as pessoas afetadas pela doença a pedir a proteção de São Peregrino. A missa é celebrada, todo dia 4 de cada mês, na Paróquia Sagrada Família, Rua Padre Rodolfo, 28 – Vila Ema, São José dos Campos.Fazenda da EsperançaSe você quer se livrar da dependência de drogas ou de álcool, ou encaminhar um parente ou amigo, a Fazenda da Esperança é uma alternativa. Em São José dos Campos, você pode tirar suas dúvidas sobre os encaminhamentos com Bita pelo telefone (12) 9102-4137. Ele atende, de terça a sexta, das 13h30 às 17h, na Catedral de São Dimas. Os interessados podem participar também das reuniões mensais, no terceiro Domingo do mês, às 14h, do grupo Esperança Viva, (GEV), na Catedral São Dimas.Divulgue aqui o trabalho de sua Obra Social, Paróquia, Grupo ou Movi-mento. Ligue para o Jornal Expressão 12 3928-3929 ou envie um e-mail: [email protected]

A Comissão para Animação Bíblico-Catequética abre, a partir de 2013, a Escola Catequética da Dio-cese de São José dos Campos. O curso é destinado à formação de catequistas e para aqueles que desejam iniciar a atividade em suas paróquias. Entretanto, pode fazer o curso também qualquer pessoa inte-ressada em aprender, mesmo não sendo catequista.

Segundo padre Célio Alves Bernardes, assessor diocesano da Comissão, o requisito principal para participar do curso é ter muita força de vontade para aprender. É uma oportunidade excelente para estu-dar nossa Doutrina Católica, mesmo para aqueles que não são catequistas ou que desejam ser e não

se sentem preparados. Os professores são especia-lizados e os conteúdos têm enfoque catequético.

O curso tem duração de 2 anos e as matérias são semestrais. Antigo Testamento e Eclesiologia são parte da grade de matérias. As aulas são aos sábados, à tarde, no Seminário Diocesano, em São José dos Campos.

As matrículas para a Escola Catequética devem ser realizadas na secretaria do ITEFIST - Instituto de Teologia e Filosofia Santa Teresinha, na Av. São João, 2650, Jardim das Colinas, São José dos Campos. Para informações, sobre o horário de atendimento, ligue 4009-8383.

Com grande alegria, foi realizada no dia 7 de dezembro, às 19h, na Capela do Centro Comunitário de Convivência Infantil Patronato, Nossa Senhora Aparecida, em São José dos Campos, a formatura da 10ª Turma da Escola de Política e Cidadania da Diocese.

A turma de formandos de 2012 foi composta de 14 estudantes oriundos de diversas cidades como São José dos Campos, Jacareí, Santa Branca e Mogi das Cruzes. O grupo formado possui professores, em-presários, sindicalistas, aposentados, donas-de-casa, assessores parlamentares, metalúrgicos, entre outros, o que mostra a pluralidade da Instituição.

A celebração Eucarística, momento forte da noite, foi celebrada pelo Padre José Cândido Pereira, que contribui significativamente com a Instituição, auxiliados pelo Diácono Permanente Jovino Rezende (Assessor Diocesano da Escola) e do Seminarista Jairo Augusto dos Santos (Assessor Diocesano da AESI).

Fizeram-se presentes vários amigos, familiares e

autoridades de nossa região, entre eles o Prefeito de Jacareí, Hamilton Ribeiro Mota e do Vereador Wagner Balieiro de São José dos Campos, demonstrando a grande importância do trabalho realizado pela Escola em seus mais de 10 anos de atuação em nossa Diocese.

Padre Cândido recebeu uma singela homenagem, por parte dos formandos da Escola, por todo o seu apoio e exemplo a esse Centro Formador. A turma também escolheu como Paraninfo dos mesmos, o professor de Filosofia, Clóvis José Migotto. Ao discursar para a turma, lembrou aos formandos que a formatura não encerra um período e sim, inicia enfim o objetivo principal do curso, que é de inseri-los no mundo e de se colocar em prática, os ensinamentos recebidos ao longo de dois anos do formação.

Após a colação de grau, houve um coquetel para os presentes. A partir de fevereiro de 2013, uma nova turma se inicia e você pode fazer parte desse seleto grupo.

Formatura

Escola de Políticae Cidadania

Abertas Inscrições paraa “Escola Catequética”

Revista TheARentrelaçando pontos de vista!

O ITEFIST - Instituto de Teologia e Filosofia Santa Teresinha - lançou a Revista TheAR - de Theologia e Assuntos Religiosos. A edição de número um trata do Concílio Vaticano II e os novos horizontes para a vivência da fé. Foram publicados 6 artigos de autores diferentes, dispostos em 102 páginas. Com periodicidade semestral, a TheAR pode ser adquirida na secre-taria do Instituto ao custo de R$ 15,00 o exemplar avulso ou por meio de assinatura.

Para adquirir seu exemplar ou fazer sua assinatura, ligue para 4009-8383 - das 13h às 21h.Mais informações: [email protected]

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A Paróquia do Jardim Oriente

Nossa Senhora de Fátima é a nova paróquia da Diocese de São José dos Campos

Criada na reunião do Conselho Presbiteral, no dia 11 de setembro de 2012, a nova paróquia de nossa Diocese terá a instalação no dia 25 de janeiro de 2013, em missa solene às 19h30. Também nesta celebra-ção, Dom Moacir Silva dá posse a seu primeiro pároco, o Padre Reinaldo Braga Ferreira, scj.

Dom Moacir Si lva anunciou no dia 18 de

setembro, a criação da 44ª paróquia da Dioce-se, durante a Reunião Geral do Clero. A nova paróquia será desmem-brada da Paróquia Nos-sa Senhora de Lourdes, no Parque Industrial e também ficará sob os cuidados pastorais dos padres da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, que também atu-am na Nossa Senhora de Lourdes.

Conheça um poucoda nova paróquia

A história da Comu-nidade Nossa Senhora de Fátima, do Jardim Oriente tem sua origem ligada à presença da co-lônia japonesa. A vinda dos primeiros japoneses ocorreu entre os anos 1950 e 1955, quando então as terras come-çaram a serem loteadas por Torataro Takitani e a consequente instalação da Fábrica da Kanebo do Brasil.

1976 – Começaram os encontros para a oração do terço em uma casa na Rua Saitama

1978 – Sob a orienta-ção do Pe. Roque José Schmitt, iniciou a forma-ção do primeiro grupo de jovens.

- A primeira missa foi celebrada na Rua Osaka, na casa da senhora Apa-recida dos Prazeres.

- A partir de maio de 1978, as missas passam a acontecer sempre no terceiro domingo, às 10h.

1979 – Pe. Roque José Schmitt, pede às Irmãs Salesianas para iniciar a catequese nesta comu-nidade, os encontros aconteciam no “Salão das Freiras”, no final da Rua Nagano.

1980 – Evangeliza-ção da colônia japonesa. Padres japoneses, prin-cipalmente da Congre-

gação do Verbo Divino e da Companhia de Jesus (Jesuítas), chegam para a formação cristã deste povo.

1986 – A pedra funda-mental da primeira cape-la foi instalada no dia 10 de agosto de 1986, na missa do Dia dos Pais. 31 de agosto de 86, iniciada as obras da construção da igreja.

1989 – Em 13 de maio é inaugurada a capela com a celebração euca-rística e a bênção presi-dida por Dom Eusébio Oscar Scheid.

1996 – Introduzida a missa em japonês, no quarto domingo de cada mês, às 15h.

2002 – Com o cresci-mento da comunidade, a capela ficou pequena, fazendo-se necessária a sua ampliação. Foi ad-quirido o terreno que fazia fundos com a ca-pela. No mês de julho de 2002, a antiga capela foi demolida e o terreno preparado para a obra. Em setembro do corren-te ano, iniciou-se a cons-trução da nova capela, que hoje se encontra em fase de acabamentos. A primeira missa realizada na capela em construção aconteceu no dia 24 de dezembro de 2002, pre-sidida pelo Padre Edson.

A nova paróquia en-globa os bairros, Jardim Anhembi, onde está a Capela Nossa Senho-ra Aparecida, Jardim América, a Capela Sa-grado Coração de Jesus, Jardim Paraíso, Jardim Oriental, Jardim Oriente, Jardim do Céu, Jardim Terras do Sul, Jardim Sul, Conjunto Residencial Sol Nascente e parcela do bairro Rosário, tendo assim uma população estimada de 25 mil ha-bitantes.

Com uma vida pas-toral muito ativa, a nova paróquia conta

hoje com as seguintes pastorais: Pastoral da Acolhida, Apostolado da Oração, Pastoral Ca-tequética, Coroinhas, Pastoral da Criança, Pas-toral da Crisma, Pastoral do Dízimo, Pastoral Fa-miliar, Legião de Maria I e II, Pastoral Litúrgica, Apostolado da Mãe Rai-nha, Ministros Extraor-dinários da Comunhão, Movimento Sacerdotal Mariano, dos Grupos de Oração da Renovação Carismática Católica, sendo um o Grupo JUP-CRIS, grupo de jovens, Sociedade São Vicente

de Paulo com cinco con-ferências em seu conse-lho particular, Vigília das Mães, Setor Missionário, Pastoral Vocacional, Pas-toral da Saúde, Grupo de Mães – artesanato, Equipe de suporte de Recursos Áudio Visuais (Datashow e som), além é claro dos Conselhos de Pastoral da Comuni-dade - CPC e Adminis-trativo Econômico da Comunidade – CAEC. Dentre as atividades pastorais o atendimento na catequese atinge 599 crianças e adolescentes, 140 crismandos.

Horário de Missas1ª sexta-feira do mês - 07h00Quintas-feiras – 19h30Sábados – 18h00Domingos – 08h30 e 19h004° domingo do mês – 07h00 (Colônia Nipo-Brasileira)Celebração da PalavraSegundas-feiras – 08h00Adoração ao SantíssimoQuintas-feiras – 08h às 19hBatizadosDomingos – 10hCasamentosSábados- 10h, 15h ou 19h45Atendimento do padreTerças-feiras – 14h às 17hQuintas-feiras – 14h às 16h30 e 20h30 às 21h45

Missa de Instalação e Posse do Primeiro PárocoParóquia Nossa Senhora de FátimaDia 25 de janeiro de 2013, às 19h30Rua Sol Nascente, 238Jardim OrienteSão José dos Campos

A Paróquia hoje

Divulgação

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Mensagem

1. Cada ano novo traz consigo a expecta-tiva de um mundo melhor. Nesta perspectiva, peço a Deus, Pai da humanidade, que nos con-ceda a concórdia e a paz a fim de que possam tornar-se realidade, para todos, as aspirações duma vida feliz e próspera.

À distância de 50 anos do início do Concílio Vaticano II, que permitiu dar mais força à missão da Igreja no mundo, anima constatar como os cristãos, Povo de Deus em comunhão com Ele e caminhando entre os homens, se comprometem na história compartilhando alegrias e esperanças, tristezas e angústias, anunciando a salvação de Cristo e promovendo a paz para todos.

Na realidade o nosso tempo, caracterizado pela globalização, com seus aspectos positivos e negativos, e também por sangrentos confli-tos ainda em curso e por ameaças de guerra, requer um renovado e concorde empenho na busca do bem comum, do desenvolvimento de todo o homem e do homem todo.

Causam apreensão os focos de tensão e conflito causados por crescentes desigual-dades entre ricos e pobres, pelo predomínio duma mentalidade egoísta e individualista

Bem-aventurados os obreiros da pazDia mundial da paz - 1º de janeiro de 2013

vivendo conforme à sua vontade; é paz interior consigo mesmo, e paz exterior com o próximo e com toda a criação. Como escreveu o Beato João XXIII na Encíclica Pacem in terris – cujo cinquentenário terá lugar dentro de poucos meses –, a paz implica principalmente a cons-trução duma convivência humana baseada na verdade, na liberdade, no amor e na justiça. A negação daquilo que constitui a verdadeira natureza do ser humano, nas suas dimensões essenciais, na sua capacidade intrínseca de conhecer a verdade e o bem e, em última análise, o próprio Deus, põe em perigo a construção da paz. Sem a verdade sobre o homem, inscrita pelo Criador no seu coração, a liberdade e o amor depreciam-se, a justiça perde a base para o seu exercício.

Para nos tornarmos autênticos obreiros da paz, são fundamentais a atenção à dimensão transcendente e o diálogo constante com Deus, Pai misericordioso, pelo qual se implora a redenção que nos foi conquistada pelo seu Filho Unigénito. Assim o homem pode vencer aquele germe de obscurecimento e negação da paz que é o pecado em todas as suas formas: egoísmo e violência, avidez e desejo de poder e domínio, intolerância, ódio e estruturas injustas.

A realização da paz depende sobretudo do reconhecimento de que somos, em Deus, uma única família humana. Esta, como ensina a Encíclica Pacem in terris, está estruturada mediante relações interpessoais e institui-ções sustentadas e animadas por um «nós» comunitário, que implica uma ordem moral, interna e externa, na qual se reconheçam sinceramente, com verdade e justiça, os próprios direitos e os próprios deveres para com os demais. A paz é uma ordem de tal modo vivificada e integrada pelo amor, que se sentem como próprias as necessidades e exigências alheias, que se fazem os outros comparticipantes dos próprios bens e que se estende sempre mais no mundo a comunhão dos valores espirituais. É uma ordem realizada na liberdade, isto é, segundo o modo que corresponde à dignidade de pessoas que, por sua própria natureza racional, assumem a responsabilidade do próprio agir.

A paz não é um sonho, nem uma utopia; a paz é possível. Os nossos olhos devem ver em profundidade, sob a superfície das aparên-cias e dos fenómenos, para vislumbrar uma realidade positiva que existe nos corações, pois cada homem é criado à imagem de Deus e chamado a crescer contribuindo para a edificação dum mundo novo. Na realidade, através da encarnação do Filho e da redenção por Ele operada, o próprio Deus entrou na história e fez surgir uma nova criação e uma nova aliança entre Deus e o homem (cf. Jr 31, 31-34), oferecendo-nos a possibilidade de ter « um coração novo e um espírito novo » (cf. Ez 36, 26).

Por isso mesmo, a Igreja está convencida

de que urge um novo anúncio de Jesus Cristo, primeiro e principal factor do desenvolvimen-to integral dos povos e também da paz. Na realidade, Jesus é a nossa paz, a nossa justiça, a nossa reconciliação (cf. Ef 2, 14; 2 Cor 5, 18). O obreiro da paz, segundo a bem--aventurança de Jesus, é aquele que procura o bem do outro, o bem pleno da alma e do corpo, no tempo presente e na eternidade.

A partir deste ensinamento, pode-se deduzir que cada pessoa e cada comunida-de – religiosa, civil, educativa e cultural – é chamada a trabalhar pela paz. Esta consiste, principalmente, na realização do bem comum das várias sociedades, primárias e intermédias, nacionais, internacionais e a mundial. Por isso mesmo, pode-se supor que os caminhos para a implementação do bem comum sejam também os caminhos que temos de seguir para se obter a paz.

Obreiros da paz são aqueles que amam, defendem e promovem a vida na sua integridade

4. Caminho para a consecução do bem comum e da paz é, antes de mais nada, o respeito pela vida humana, considerada na multiplicidade dos seus aspectos, a começar da concepção, passando pelo seu desenvol-vimento até ao fim natural. Assim, os verda-deiros obreiros da paz são aqueles que amam, defendem e promovem a vida humana em todas as suas dimensões: pessoal, comunitária e transcendente. A vida em plenitude é o ápice da paz. Quem deseja a paz não pode tolerar atentados e crimes contra a vida.

Aqueles que não apreciam suficiente-mente o valor da vida humana, chegando a defender, por exemplo, a liberalização do aborto, talvez não se dêem conta de que assim estão a propor a prossecução duma paz ilusória. A fuga das responsabilidades, que deprecia a pessoa humana, e mais ainda o assassinato de um ser humano indefeso e inocente nunca poderão gerar felicidade nem a paz. Na verdade, como se pode pensar em realizar a paz, o desenvolvimento integral dos povos ou a própria salvaguarda do ambiente, sem estar tutelado o direito à vida dos mais frágeis, a começar pelos nascituros? Qualquer lesão à vida, de modo especial na sua origem, provoca inevitavelmente danos irreparáveis ao desenvolvimento, à paz, ao ambiente. Tão pouco é justo codificar ardilosamente falsos direitos ou opções que, baseados numa visão redutiva e relativista do ser humano e com o hábil recurso a expressões ambíguas tendentes a favorecer um suposto direito ao aborto e à eutanásia, ameaçam o direito fundamental à vida.

Também a estrutura natural do matri-mónio, como união entre um homem e uma mulher, deve ser reconhecida e promovida contra as tentativas de a tornar, juridicamente, equivalente a formas radicalmente diversas

consigo uma boa nova, ou seja um evangelho, que culmina numa promessa. Assim, as bem--aventuranças não são meras recomendações morais, cuja observância prevê no tempo devido – um tempo localizado geralmente na outra vida – uma recompensa, ou seja, uma situação de felicidade futura; mas consistem sobretudo no cumprimento duma promessa feita a quantos se deixam guiar pelas exigências da verdade, da justiça e do amor. Frequentemente, aos olhos do mundo, aqueles que confiam em Deus e nas suas pro-messas aparecem como ingénuos ou fora da realidade; ao passo que Jesus lhes declara que já nesta vida – e não só na outra – se darão conta de serem filhos de Deus e que, desde o início e para sempre, Deus está totalmente solidário com eles. Compreenderão que não se encontram sozinhos, porque Deus está do lado daqueles que se comprometem com a verdade, a justiça e o amor. Jesus, revelação do amor do Pai, não hesita em oferecer-Se a Si mesmo em sacrifício. Quando se acolhe Jesus Cristo, Homem-Deus, vive-se a jubilosa experiência de um dom imenso: a participa-ção na própria vida de Deus, isto é, a vida da graça, penhor duma vida plenamente feliz. De modo particular, Jesus Cristo dá-nos a paz verdadeira, que nasce do encontro confiante do homem com Deus.

A bem-aventurança de Jesus diz que a paz é, simultaneamente, dom messiânico e obra humana. Na verdade, a paz pressupõe um humanismo aberto à transcendência; é fruto do dom recíproco, de um mútuo enriquecimento, graças ao dom que provém de Deus e nos permite viver com os outros e para os outros. A ética da paz é uma ética de comunhão e partilha. Por isso, é indispensável que as várias culturas de hoje superem an-tropologias e éticas fundadas sobre motivos teorico-práticos meramente subjectivistas e pragmáticos, em virtude dos quais as relações da convivência se inspiram em critérios de poder ou de lucro, os meios tornam-se fins, e vice-versa, a cultura e a educação concentram--se apenas nos instrumentos, na técnica e na eficiência. Condição preliminar para a paz é o desmantelamento da ditadura do relativismo e da apologia duma moral totalmente autó-noma, que impede o reconhecimento de quão imprescindível seja a lei moral natural inscrita por Deus na consciência de cada homem. A paz é construção em termos racionais e morais da convivência, fundando-a sobre um alicerce cuja medida não é criada pelo homem, mas por Deus. Como lembra o Salmo 29, « o Senhor dá força ao seu povo; o Senhor abençoará o seu povo com a paz » (v. 11).

A paz: dom de Deuse obra do homem

3. A paz envolve o ser humano na sua integridade e supõe o empenhamento

da pessoa inteira: é paz com Deus,

que se exprime inclusivamente por um capitalismo financeiro desregrado. Além de variadas formas de terrorismo e criminali-dade internacional, põem em perigo a paz aqueles fundamentalismos e fanatismos que distorcem a verdadeira natureza da religião, chamada a favorecer a comunhão e a recon-ciliação entre os homens.

E no entanto as inúmeras obras de paz, de que é rico o mundo, testemunham a vocação natural da humanidade à paz. Em cada pessoa, o desejo de paz é uma aspiração essencial e coincide, de certo modo, com o anelo por uma vida humana plena, feliz e bem sucedida. Por outras palavras, o desejo de paz corresponde a um princípio moral fundamental, ou seja, ao dever-direito de um desenvolvimento integral, social, comunitário, e isto faz parte dos desígnios que Deus tem para o homem. Na verdade, o homem é feito para a paz, que é dom de Deus.

Tudo isso me sugeriu buscar inspiração, para esta Mensagem, às palavras de Jesus Cristo: «Bem--aventurados os obreiros da paz, porque serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 9).

A bem-aventurança evangélica2. As bem-aventuranças proclamadas

por Jesus (cf. Mt 5, 3-12; Lc 6, 20-23) são promessa s. Com efeito, na tradição

bíblica, a bem-aventurança é um género literário que traz sempre

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de união que, na realidade, a prejudicam e contribuem para a sua desestabilização, obscurecendo o seu carácter peculiar e a sua insubstituível função social.

Estes princípios não são verdades de fé, nem uma mera derivação do direito à liber-dade religiosa; mas estão inscritos na própria natureza humana – sendo reconhecíveis pela razão – e consequentemente comuns a toda a humanidade. Por conseguinte, a acção da Igreja para os promover não tem carácter confessional, mas dirige-se a todas as pessoas, independentemente da sua filiação religiosa. Tal acção é ainda mais necessária quando estes princípios são negados ou mal entendidos, porque isso constitui uma ofensa contra a verdade da pessoa humana, uma ferida grave infligida à justiça e à paz.

Por isso, uma importante colaboração para a paz é dada também pelos ordenamentos jurídicos e a administração da justiça quando reconhecem o direito ao uso do princípio da objecção de consciência face a leis e medidas governamentais que atentem contra a digni-dade humana, como o aborto e a eutanásia.

Entre os direitos humanos basilares mesmo para a vida pacífica dos povos, conta--se o direito dos indivíduos e comunidades à liberdade religiosa. Neste momento histórico, torna-se cada vez mais importante que este direito seja promovido não só negativamen-te, como liberdade de – por exemplo, de obrigações e coacções quanto à liberdade de escolher a própria religião –, mas também positivamente, nas suas várias articulações, como liberdade para: por exemplo, para tes-temunhar a própria religião, anunciar e comu-nicar a sua doutrina; para realizar actividades educativas, de beneficência e de assistência que permitem aplicar os preceitos religiosos; para existir e actuar como organismos sociais, estruturados de acordo com os princípios doutrinais e as finalidades institucionais que lhe são próprias. Infelizmente vão-se multipli-cando, mesmo em países de antiga tradição cristã, os episódios de intolerância religiosa, especialmente contra o cristianismo e aqueles que se limitam a usar os sinais identificadores da própria religião.

O obreiro da paz deve ter presente tam-bém que as ideologias do liberalismo radical e da tecnocracia insinuam, numa percentagem cada vez maior da opinião pública, a convicção de que o crescimento económico se deve conseguir mesmo à custa da erosão da função social do Estado e das redes de solidariedade da sociedade civil, bem como dos direitos e deveres sociais. Ora, há que considerar que estes direitos e deveres são fundamentais para a plena realização de outros, a começar pelos direitos civis e políticos.

E, entre os direitos e deveres sociais actualmente mais ameaçados, conta-se o direito ao trabalho. Isto é devido ao facto, que se verifica cada vez mais, de o trabalho e o justo reconhecimento do estatuto jurídico dos trabalhadores não serem adequadamente valorizados, porque o crescimento económico dependeria sobretudo da liberdade total dos mercados. Assim o trabalho é considerado uma variável dependente dos mecanismos económicos e financeiros. A propósito disto, volto a afirmar que não só a dignidade do homem mas também razões económicas,

sociais e políticas exigem que se continue « a perseguir como prioritário o objectivo do acesso ao trabalho para todos, ou da sua manutenção ».4 Para se realizar este ambi-cioso objectivo, é condição preliminar uma renovada apreciação do trabalho, fundada em princípios éticos e valores espirituais, que revigore a sua concepção como bem funda-mental para a pessoa, a família, a sociedade. A um tal bem corresponde um dever e um direito, que exigem novas e ousadas políticas de trabalho para todos.

Construir o bem da paz através de um novo modelo de desenvolvimento e de economia

5. De vários lados se reconhece que, hoje, é necessário um novo modelo de desen-volvimento e também uma nova visão da economia. Quer um desenvolvimento integral, solidário e sustentável, quer o bem comum exigem uma justa escala de bens-valores, que é possível estruturar tendo Deus como referência suprema. Não basta ter à nossa disposição muitos meios e muitas oportu-nidades de escolha, mesmo apreciáveis; é que tanto os inúmeros bens em função do desenvolvimento como as oportunidades de escolha devem ser empregues de acordo com a perspectiva duma vida boa, duma conduta recta, que reconheça o primado da dimensão espiritual e o apelo à realização do bem comum. Caso contrário, perdem a sua justa valência, acabando por erguer novos ídolos.

Para sair da crise financeira e económica actual, que provoca um aumento das desi-gualdades, são necessárias pessoas, grupos, instituições que promovam a vida, favorecen-do a criatividade humana para fazer da própria crise uma ocasião de discernimento e de um novo modelo económico. O modelo que preva-leceu nas últimas décadas apostava na busca da maximização do lucro e do consumo, numa óptica individualista e egoísta que pretendia avaliar as pessoas apenas pela sua capacidade de dar resposta às exigências da competitivi-dade. Olhando de outra perspectiva, porém, o sucesso verdadeiro e duradouro pode ser obtido com a dádiva de si mesmo, dos seus dotes intelectuais, da própria capacidade de iniciativa, já que o desenvolvimento económi-co suportável, isto é, autenticamente humano tem necessidade do princípio da gratuidade como expressão de fraternidade e da lógica do dom. Concretamente na actividade económi-ca, o obreiro da paz aparece como aquele que cria relações de lealdade e reciprocidade com os colaboradores e os colegas, com os clientes e os usuários. Ele exerce a actividade económi-ca para o bem comum, vive o seu compromisso como algo que ultrapassa o interesse próprio, beneficiando as gerações presentes e futuras. Deste modo sente-se a trabalhar não só para si mesmo, mas também para dar aos outros um futuro e um trabalho dignos.

No âmbito econômico, são necessárias – especialmente por parte dos Estados – políticas de desenvolvimento industrial e agrícola que tenham a peito o progresso social e a universalização de um Estado de direito e democrático. Fundamental e imprescindível é também a estruturação ética dos mercados monetário, financeiro e comercial; devem ser estabilizados e melhor coordenados e con-

trolados, de modo que não causem dano aos mais pobres. A solicitude dos diversos obreiros da paz deve ainda concentrar-se – com mais determinação do que tem sido feito até agora – na consideração da crise alimentar, muito mais grave do que a financeira. O tema da segurança das provisões alimentares voltou a ser central na agenda política internacio-nal, por causa de crises relacionadas, para além do mais, com as bruscas oscilações do preço das matérias--primas agrícolas, com comportamentos irresponsáveis por parte de certos agentes económicos e com um controle insuficiente por parte dos Governos e da comunidade internacional. Para enfrentar semelhante crise, os obreiros da paz são chamados a trabalhar juntos em espírito de solidariedade, desde o nível local até ao internacional, com o objectivo de colocar os agricultores, especialmente nas pequenas realidades rurais, em condições de poderem realizar a sua actividade de modo digno e sus-tentável dos pontos de vista social, ambiental e económico.

Educação para uma cultura da paz:o papel da família e das instituições

6. Desejo veementemente reafirmar que os diversos obreiros da paz são chamados a cultivar a paixão pelo bem comum da família e pela justiça social, bem como o empenho por uma válida educação social.

Ninguém pode ignorar ou subestimar o papel decisivo da família, célula básica da sociedade, dos pontos de vista demográfico, ético, pedagógico, económico e político. Ela possui uma vocação natural para promover a vida: acompanha as pessoas no seu cres-cimento e estimula-as a enriquecerem-se entre si através do cuidado recíproco. De modo especial, a família cristã guarda em si o primordial projecto da educação das pessoas segundo a medida do amor divino. A família é um dos sujeitos sociais indispensáveis para a realização duma cultura da paz. É preciso tutelar o direito dos pais e o seu papel primário na educação dos filhos, nomeadamente nos âmbitos moral e religioso. Na família, nas-cem e crescem os obreiros da paz, os futuros promotores duma cultura da vida e do amor.

e as ofensas possam ser verdadeiramente reconhecidos a fim de caminhar juntos para a reconciliação. Isto requer a difusão duma pe-dagogia do perdão. Na realidade, o mal vence--se com o bem, e a justiça deve ser procurada imitando a Deus Pai que ama todos os seus filhos (cf. Mt 5, 21-48). É um trabalho lento, porque supõe uma evolução espiritual, uma educação para os valores mais altos, uma visão nova da história humana. É preciso renunciar à paz falsa, que prometem os ídolos deste mundo, e aos perigos que a acompanham; refiro-me à paz que torna as consciências cada vez mais insensíveis, que leva a fechar-se em si mesmo, a uma existência atrofiada vivida na indiferença. Ao contrário, a pedagogia da paz implica serviço, compaixão, solidariedade, coragem e perseverança.

Jesus encarna o conjunto destas atitudes na sua vida até ao dom total de Si mesmo, até «perder a vida» (cf. Mt 10, 39; Lc 17, 33; Jo 12, 25). E promete aos seus discípulos que chegarão, mais cedo ou mais tarde, a fazer a descoberta extraordinária de que falamos no início: no mundo, está presente Deus, o Deus de Jesus Cristo, plenamente solidário com os homens. Neste contexto, apraz-me lembrar a oração com que se pede a Deus para fazer de nós instrumentos da sua paz, a fim de levar o seu amor onde há ódio, o seu perdão onde há ofensa, a verdadeira fé onde há dúvida. Por nossa vez pedimos a Deus, juntamente com o Beato João XXIII, que ilumine os res-ponsáveis dos povos para que, junto com a solicitude pelo justo bem-estar dos próprios concidadãos, garantam e defendam o dom precioso da paz; inflame a vontade de todos para superarem as barreiras que dividem, reforçarem os vínculos da caridade mútua, compreenderem os outros e perdoarem aos que lhes tiverem feito injúrias, de tal modo que, em virtude da sua acção, todos os povos da terra se tornem irmãos e floresça neles e reine para sempre a tão suspirada paz.

Com esta invocação, faço votos de que todos possam ser autênticos obreiros e cons-trutores da paz, para que a cidade do homem cresça em concórdia fraterna, na prosperidade e na paz.

Vaticano, 8 de Dezembro de 2012.

A paz não é um sonho, nem uma utopia; a paz é possível. Os nossos olhos devem ver em profundidade, sob a superfície das aparências e dos fenómenos, para vislumbrar uma realidade positiva que existe nos corações, pois cada homem é criado à imagem de Deus e chamado a crescer contribuindo para a edificação dum mundo novo.

Nesta tarefa imensa de educar para a paz, estão envolvidas de modo particular as comunidades dos crentes. A Igreja toma parte nesta grande responsabilidade através da nova evangelização, que tem como pontos de apoio a conversão à verdade e ao amor de Cristo e, consequentemente, o renascimento espiritual e moral das pessoas e das socie-dades. O encontro com Jesus Cristo plasma os obreiros da paz, comprometendo-os na comunhão e na superação da injustiça.

Uma missão especial em prol da paz é desempenhada pelas instituições culturais, escolásticas e universitárias. Delas se requer uma notável contribuição não só para a formação de novas gerações de líderes, mas também para a renovação das instituições públicas, nacionais e internacionais. Podem também contribuir para uma reflexão cien-tífica que radique as actividades económicas e financeiras numa sólida base antropológica e ética. O mundo actual, particularmente o mundo da política, necessita do apoio dum novo pensamento, duma nova síntese cultural, para superar tecnicismos e harmonizar as várias tendências políticas em ordem ao bem comum. Este, visto como conjunto de relações interpessoais e instituições positivas ao serviço do crescimento integral dos indivíduos e dos grupos, está na base de toda a verdadeira educação para a paz.

Uma pedagogia do obreiro da paz7. Concluindo, há necessidade de propor

e promover uma pedagogia da paz. Esta requer uma vida interior rica, referências morais claras e válidas, atitudes e estilos de vida adequados. Com efeito, as obras de paz concorrem para realizar o bem comum e criam o interesse pela paz, educando para ela. Pensamentos, palavras e gestos de paz criam uma mentalidade e uma cultura da paz, uma atmosfera de respeito, honestidade e cordialidade. Por isso, é necessário ensinar os homens a amarem-se e educarem-se para a paz, a viverem mais de benevolência que de mera tolerância. Incentivo fundamental será « dizer não à vingança, reconhecer os próprios erros, aceitar as desculpas sem as buscar e, finalmente, perdoar »,7 de modo que os erros

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No dia 16 de dezembro de 2012, a paróquia São Francisco Xa-vier teve a graça de acolher a ordenação presbiteral do

quarto padre nascido no distrito. Padre Vicente Batista da Silva é religioso da Ordem dos Somascos, congregação italiana que tem quatro casas no Brasil. A cerimônia foi presidida por Dom Tomé

Ferreira da Silva, Bispo da diocese de São José do Rio Preto e contou também com a presença do provincial geral do Brasil, Padre Américo, do provincial geral da Itália Padre Mickeli , do provincial geral de Roma Padre Franco Mosconi e de di-versos padres da Ordem dos Somascos e da diocese de São José dos Campos.

A Ordenação foi acompanhada por

amigos, familiares e também por diversos fiéis das comunidades por onde passou: Epitácio, Santo André, Uberaba, Campinas e São Francisco Xavier, sua terra natal. Padre Vicente vai atuar em uma paróquia que está aos cuidados da Ordem dos So-mascos, na cidade de Presidente Epitácio, no interior de São Paulo.

Participaram também da Ordenação,

os padres diocesanos, nascidos em São Francisco Xavier: os irmãos Padre Geraldo Alves da Silva e Padre João Alves da Silva Sobrinho e Padre Pedro Graciano Junior.

Que Deus abençoe o padre Vicente em seu trabalho junto ao povo de Deus que foi a ele confiado.

Com a colaboração do seminarista Luiz Henrique da Silva- 2- ano de filosofia em nossa diocese.

Vicente Batista da Silva é ordenado sacerdote “ Eu sou o Bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10,11)

“Quero convidar os cristãos a unirem-se confiadamente e com criatividade consciente e responsável na rede de relações que a era digital tornou possível; e não simplesmente para satis-fazer o desejo de estar presente, mas porque esta rede tornou-se parte integrante da vida huma-na.” (Mensagem do Papa Bento XVI para 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais - Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital).

Em sintonia com a Mensa-

gem do Santo Padre, semina-ristas da Teologia, da Diocese de São José dos Campos, criaram um perfil no Facebook para se aproximar ainda mais das pessoas e transmitir mensagens vocacionais. O perfil também é um canal de comunicação entre o Seminário e aqueles que sentem o chamado à vida sacerdotal e também para que os amigos possam compartilhar as mensagens postadas e assim difundir o conteúdo pela rede social .

No dia 5 de dezembro, representantes da Sub Região Aparecida, São José do Rio Preto, Franca, Santos, Lapa (capital) esti-veram na sede do regional Sul 1 da CNBB, em São Paulo, reunidos com Dom Julio Endi Akamine, bispo referencial para o Ensino Religioso no Estado.

Segundo Elizabeth Xavier de Oliveira, coor-denadora da Comissão de Cultura e Educação e Comunicação Social, que participou representan-do as dioceses da nossa região, a reunião tratou dos objetivos da pastoral – “desenvolver os valores humanos e evangélicos do ensino religioso confes-sional católico nas escolas oficiais e particulares não confessionais e assessorar o ensino religioso na pers-pectiva pluriconfessional do Estado, formando per-sonalidades conscientes, solidárias e comprometi-

Pastoral do Ensino Religiosodefine atividades de 2013

das na construção da civi-lização do amor e da paz.”

A agenda de atividades para 2013 também foi de-finida, como os encontros de capacitação sobre o en-sino religioso. Segundo Eli-zabeth deve acontecer um em São José dos Campos, em 11 de maio, destinado a agentes da Sub Região

Aparecida e dos Regionais SP 1 e SP 2

“Recebemos também orientações para que con-centremos nossos esforços na divulgação da JMJ e da CF junto às diretorias de ensino e escolas parti-culares. Nossa comissão vai começar em 2013 a trabalhar com o objetivo

de ao menos iniciar um bate-papo com as escolas oficiais(municipais e estadu-ais) e particulares para que aos poucos consigamos implementar efetivamente o ensino religioso nas es-colas visando a civilização do amor e da paz, porém é preciso antes humanizar as escolas”, afirmou Elizabeth.

Seminário Santa Teresinha no Facebook

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Indulgência plenária do Ano da FéA indulgência é a remissão, diante de

Deus, da pena temporal devida pelos pe-cados já perdoados quanta à culpa, (isto é, pelos quais já se obteve a absolvição confessando-se) que o fiel devidamente disposto obtém em certas condições de-terminadas, pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da redenção distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos” (Paulo VI, Constituição Apostólica Indulgentiarum doctrina, 1967)

A indulgência plenária é a remissão de toda a pena temporal dos pecados já per-doados quanto à culpa (o que, para os peca-dos mortais, exige necessariamente a con-fissão sacramental).

Uma vez que a vivência do Ano da Fé visa “antes de tudo desenvolver ao máximo ní-vel — na medida do possível nesta terra — a santidade de vida e de alcançar, portanto, no grau mais alto a pureza da alma, será muito útil o grande dom das Indulgências que a Igreja, em virtude do poder que lhe foi conferido por Cristo, oferece a todos os que, com as devidas disposições, cumpri-rem as prescrições especiais para as obter” (Decreto da Penitenciaria Apostólica para a Indulgência do ano da Fé).

“Ao longo de todo o Ano da fé, procla-mado de 11 de Outubro de 2012 até ao fim do dia 24 de Novembro de 2013, po-derão alcançar a Indulgência plenária da pena temporal para os próprios pecados, concedida pela misericórdia de Deus, aplicável em sufrágio pelas almas dos fiéis defuntos, a todos os fiéis deveras ar-rependidos, que se confessem de modo devido, comunguem sacramentalmente e orem segundo as intenções do Sumo Pon-tífice:” (Decreto da Penitenciaria Apostó-

lica para a Indulgência do ano da Fé).a.- cada vez que participarem em pelo

menos três palestras/conferências sobre os Documentos do Concílio Vaticano II e sobre os Artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou lugar idô-neo;

b.- cada vez que visitarem em forma de peregrinação a Igreja Catedral, e aí partici-parem em alguma função sagrada ou pelo menos passarem um bom tempo de recolhi-mento com meditações piedosas, concluin-do com a recitação do Pai-Nosso, a Profissão de Fé de qualquer forma legítima, as invoca-ções à Bem-Aventurada Virgem Maria;

c.- cada vez que, nos dias determina-dos pelo Bispo Diocesano para o Ano da Fé em qualquer lugar sagrado participa-rem numa solene celebração eucarística ou na liturgia das horas, acrescentando a Profissão de Fé de qualquer forma legíti-ma; (Na Diocese de São José dos Campos, determino os seguintes dias: Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo: 25/11/2012; Solenidade do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo: 25/12/2012; Festa do Batismo do Senhor: 13/01/2013; Primei-ro Domingo da Quaresma: 17/02/2013; Solenidade de São José: 19/03/13; 2º Do-mingo da Páscoa: 07/04/2013; Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo: 30/05/2013; Solenidade de São Pedro e São Paulo: 30/06/2013; Solenidade da Assun-ção de Nossa Senhora: 18/08/2013; Festa da Exaltação da Santa Cruz: 14/09/2013; Solenidade de Nossa Senhora Aparecida: 12/10/2013; Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo: 24/11/2013.

d.- um dia livremente escolhido, durante o Ano da fé, para a visita piedosa do ba-tistério ou outro lugar, onde receberam o

sacramento do Batismo, se renovarem as promessas batismais com qualquer fór-mula legítima.

O Bispo diocesano, no dia mais oportu-no deste tempo, por ocasião da celebração principal (por ex. a 24 de Novembro de 2013, na solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, com a qual será encerrado o Ano da fé) poderá conceder a Bênção Papal com a Indulgência plenária, lucrável por parte de todos os fiéis que receberem tal Bênção de modo devoto. Na Diocese de São José dos Campos a Bênção Papal com a Indul-gência plenária será concedida no dia 24 de Novembro de 2013.

Os fiéis verdadeiramente arrependidos, que não puderem participar nas celebra-ções solenes por motivos graves (como os encarcerados, os idosos, os enfermos, assim como quantos, no hospital ou noutros luga-res de cura, prestam serviço continuado aos doentes), obterão a Indulgência plenária nas mesmas condições se, unidos com o espírito e o pensamento aos fiéis presentes, particu-larmente nos momentos em que as Palavras do Sumo Pontífice ou dos Bispos diocesanos forem transmitidas pela televisão e rádio, recitarem em casa ou onde o impedimen-to os detiver (por ex. na capela do hospital, da casa de cura, da prisão…) o Pai-Nosso, a Profissão de Fé de qualquer forma legítima e outras preces segundo as finalidades do Ano da fé, oferecendo os seus sofrimentos ou as dificuldades da sua vida.

O presente documento tem validade uni-camente para o Ano da Fé.

São José dos Campos, 11 de outubro de 2012 – 50º aniversário da abertura do Con-cilio Vaticano II.

Dom Moacir SilvaBispo Diocesano

O Ano da Fé está sendo celebrado em todo o mundo e o Papa Bento XVI publicou um Decreto para a Indulgência Plenária nesta ocasião.

No dia 11 de outubro, Dom Moacir Silva celebrou a Missa Solene de Abertura do Ano da Fé e publicou o Decreto de Indulgência Plenária do Ano da Fé, para que todos os diocesanos possam viver bem esse período de Graças oferecido pela nossa Igreja. O Jornal Expressão está publicando integralmente o Decreto de nosso bispo diocesano para facilitar a divulgação. É possível recortar esta página para colocar no mural de sua comunidade e para ser divulgada para os agentes de sua pastoral, movimento, grupos de Oração e comunidade. Assim o maior número de pessoas poderá usufruir deste tempo de Graça.

Recorte esta página e peça para colocar no mural da sua Igreja.

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Como acontece tradicionalmente no início de dezembro, Dom Moacir Silva celebrou a Santa Missa para os pais dos padres

da Diocese de São José dos Campos e depois ofereceu um almoço no Seminário Diocesano. No final da Santa Missa, Dom Moacir agradeceu aos pais por seus filhos,

que doam suas vidas pela Salvação da Almas e pela Evangelização e pediu para que os pais: “Sejam as pessoas de fé e esperança, apoiando seu filhos a cami-nhar bem dentro do Projeto que Deus tem para cada um deles. Assim todos nós cumprimentos a nossa missão dentro da Igreja de Nosso Senhor, dentro da grande

missão que é a Obra da Evangelização, que é a razão de ser e existir da Igreja: ela existe para Evangelizar. Os filhos de vocês são pessoas especiais nesta obra da Evangelização. Aqueles que colocam à disposição dos fieis os bens espirituais, especialmente, a Palavra de Deus e os Sacramentos, para que os fieis possam

avançar no caminho da Salvação, avançar no caminho da própria santificação. É muito importante a missão deles e todos nós estamos implicados nesta missão. Ajudemos os nossos padres a viver o seu ministério com alegria, com entusiasmo, e sobretudo com santidade de vida. Então, rezemos sempre por eles.”

Natal com os pais dos padres

Nomeações e transferênciasDezembro 2012

• Pe. Rogério Félix Machado Reitor do Seminário Santa Teresinha.

REGIÃO PASTORAL 1:• Pe. Lucas Rosa da Silva Vigário Paroquial da Paróquia São José.

REGIÃO PASTORAL 2:• Pe. Francisco José da Silva Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Fátima.

REGIÃO PASTORAL 5:• Pe. Paulo Renato Fernandes Gonçalves de Campos Pároco da Paróquia Coração de Jesus. (Posse: 27 de janeiro, às 19h)• Pe. Márcio Roberto Pereira Campos Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

REGIÃO PASTORAL 6:• Pe. Bendito Paulo de Carvalho Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe.• Pe. Messias Rochinski Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Santíssima Trindade.

Dom Moacir SilvaBispo Diocesano

DOM MOACIR SILVABISPO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Nomeações e transferências

Pe. Rogério Félix MachadoReitor do Seminário Santa Teresinha.

Pe. Lucas Rosa da SilvaVigário Paroquial da Paróquia São José.

Pe. Francisco José da SilvaVigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Fátima.

• Pe. Paulo Renato Fernandes Gonçalves de CamposPároco da Paróquia Coração de Jesus.

Pe. Márcio Roberto Pereira CamposVigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Pe. Bendito Paulo de CarvalhoVigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe.

Pe. Messias RochinskiVigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Santíssima Trindade.

As nomeações e transferências foram anunciadas, por Dom Moacir Silva, no dia 27 de dezembro de 2012. A paróquia Co-ração de Jesus recebe seu novo pároco, no dia 27 de janeiro, na cerimônia de posse. Os vigários paroquiais assumem em janeiro de 2013, assim como o novo reitor do semi-nário.

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A paróquia Catedral de São Dimas está passando por uma revita-lização completa. Já foram realizadas a construção da Capela do Santíssimo e de salas para catequese, o auditório, a nova secretaria, a reforma do Salão Paroquial, a reformulação do estacionamento e jardins e outros serviços. Agora, a Igreja passa pela troca do forro e do telhado, uma etapa também de alto custo. O resultado final a ser alcançado será este que mostra a ilustração: uma cúpula será colocada no telhado e será construída uma torre. Para isso, a Catedral precisa da ajuda dos benfeitores, que podem adquirir os livros do pároco Padre Rinaldo Roberto de Rezende, na secretaria da paróquia, ou fazer doações espontâneas. Mais informações: 3322-0543

Temos ouvido muito as frases “ ser santo sem deixar de ser jovem” e “ser santos de calça jeans e tênis”. Mas será que essas ‘máximas’ ainda convencem, animam os jovens a lutarem para serem santos? O que é, afinal, a santidade que Deus espera do jovem de hoje? Por qual cami-nho ele deve seguir para alcançar a meta?

Indagado pela pergunta “O que fazer para alcançar a santidade”, o Papa Bento XVI disse que “Para a santidade, existem tantos cami-nhos quanto homens”. Cada um de nós tem um caminho específico a percorrer; cada um com suas virtudes e limitações, com suas vitórias e quedas. Com isso não se exclui tantas dicas, orientações, testemunhos que encontramos na vida da Igreja e dos santos. O que temos que perceber é que juntando as duas realidades encontraremos um caminho próprio a ser pisado. O jovem de hoje deve buscar ser santo na sua realidade, com a sua personalidade. Se fugirmos disso, acabaremos idealizando uma san-tidade muito distante; de fato, ela se tornará somente um IDEAL e não uma REALIDADE em nossa vida.

A santidade do jovem que o mundo precisa hoje deve ser muito prática, dinâmica, concreta... Pois

assim é o jovem de hoje. Se o “ser santo” ficar somente em ideias e motivações guardadas no coração; em um mero ir a Igreja, do que vai adiantar? A que lugar isso vai levar? (...) A santidade real vai ser um conjunto entre um coração cheio de Deus e as obras, atitudes e atos. Reze, medite, contemple, leia, pesquise, estude; depois grite ao mundo com seu testemunho: Sim eu decidi pela santidade, e de fato, luto para alcançá-la!

“Vinde a mim” – “Aprendei de mim” – “Eu vos dei o exemplo” – Cristo é o mestre. Assim nos ensina Bento XVI: A santidade, a plenitude da vida cristã não con-siste em realizar empreendimentos extraordinários, mas em unir-se a Cristo, em viver os seus mistérios, em fazer nossas as suas atitudes, pensamentos e comportamentos. A medida da santidade é dada pela estatura que Cristo alcança em nós, desde quando, com a força do Espírito Santo, modelamos toda a nossa vida sobre a Sua”. E é isso que a Igreja herdou como impulso da última JMJ, em Madri: devemos ser jovens “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”.

Murilo Silveira, 22 anosMovimento Regnum Christi

Decidir pela santidade. E agora, o que mais?

Revitalizaçãona Catedral

Em 16 de dezembro a paróquia Santo Agos-tinho, Urbanova, através da COPPHUS-Comissão para Promoção Humana e Social e Pastoral da Criança, ofereceu a quase cem crianças das comu-nidades do Bairrinho e Beira-Rio e famílias, uma bonita festa de Natal. A festa contou com brinca-deiras, brinquedos e lem-branças, shows e muitas outras atividades. A festa foi bem preparada e com muito carinho pelos inte-grantes do COPPHUS e da Pastoral, com a adesão da comunidade paroquial

Paróquia Santo Agostinho faz festa de Natal para crianças

que muito contribuiu para a sua realização, com doações, patrocí-nios, trabalho voluntário e participação de cola-boradores do Programa Escola da Família. Muitas

reuniões foram feitas durante a preparação e organização, sob a coordenação de Cláudio Mazeega, da COPPHUS, e Sílvia, da Pastoral da Criança, com total en-

volvimento de todos os seus membros. Grande foi o apoio e incentivo do pároco, padre José Ro-

berto Fortes Palau, e do vigário paroquial, padre Paulo Renato. Parabéns a todos! Feliz 2013, pleno

das bênçãos de Deus, sob intercessão da Virgem Maria e Santo Agostinho! (Diác Cido).

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RESPOSTAS: oração, caridade, obediência, bíblia E missa

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Nas férias, jovens do en-sino médio e universitários podem fazer a diferença participando como volun-tário do projeto social que irá beneficiar 230 crianças do bairro Dom Pedro em São José dos Campos.

O projeto é realizado pelo Centro Cultural Alfa, unidade da FASC (Fomento da Assistência Social e Cul-tural), que é uma associa-ção beneficente sem fins lucrativos que realizada projetos culturais e sociais desde 1994 em São José dos Campos, Campinas e Ribeirão Preto.

As inscrições estão aber-tas até o dia 15 de janeiro e o projeto acontece entre os dias 21 e 26 de janeiro de 2013, no horário de 9h às 12h e 14h às 17h no CAIC Dom Pedro, Av. Adilson José da Cruz, 7581.

Durante o projeto as crianças participarão das atividades preparadas pe-los voluntários que en-volvem: teatro, recreação, música, arte, experimentos de química e física, conta-

ção de história e prevenção em saúde.

Este ano a campanha de divulgação tem como tema “Nenhuma Ajuda é Pequena”, fazendo uma alusão ao trabalho das formigas. Cada formiga desempenha uma função dentro de uma organiza-ção social, possibilitando o desenvolvimento como um todo. Todas trabalham com responsabilidade e em grupo, sendo um exemplo de esforço coo-perativo para a realização de uma tarefa.

“Escolhemos este ano o tema das formigas, para a divulgação do nosso projeto, pois está alinhado diretamente com o nosso objetivo. Trabalhando em equipe e doando um pou-co do nosso conhecimento e aptidões, podemos fazer a diferença na vida das 230 crianças que participarão do projeto” diz Adriana Guerra, coordenadora o projeto. “Às vezes o jovem passa as férias conecta-do na internet e esquece

que tem muitas pessoas que precisam de ajuda, de atenção e que ele pode doar parte do seu tempo para uma atividade volun-tária”, acrescenta.

O projeto é uma via de duas mãos, enquanto o jovem participa com o intuito de ensinar, aca-ba percebendo que tem muito que aprender com pessoas que vivem com dificuldade, sem muitos recursos e com pouco ou nenhum acesso aos bens culturais.

As preparações para o projeto já começaram e acontecem todos os dias no período da tarde no Centro Cultural Alfa, na Vila Ema. Cada voluntário pode ajudar com o tempo que tiver disponível e participar da atividade que tiver mais interesse e aptidão.

As inscrições podem ser realizadas através do telefone (12) 3941-8242 ou diretamente no Centro Cultural Alfa – Rua Justino Cobra, 70 – Vila Ema – São José dos Campos.

Nenhuma ajuda é pequenaProjeto Social nas férias possibilita que jovens estudantes possam compartilhar seus conhecimentos com 230 crianças do bairro Dom Pedro.

2013 é o ano da Juventude! É JMJ e Campanha da Fraternida-de chegando... e falando em CF, padre Thiago Domiciano Dias já recebeu o DVD “Fraternidade e Juventude” e para nossa alegria tem muitas entrevistas e cenas feitas na nossa diocese de São José dos Campos. A equipe da Paulinas Multimídia esteve no nosso Bote Fé na Vida, em julho de 2013, e fez um lindo trabalho junto aos nossos jovens. Têm muitas cenas da caminhada, do evento no Parque da Cidade e entrevistas com padre André Tor-res, padre Edinei Evaldo Batista e com jovens das nossas paró-quias. Mas vai ter que assistir pra

saber quem são eles! O DVD está a venda nas livrarias católicas.

O DVD – “Fraternidade e Ju-ventude” oferece temas especí-ficos importantes não somente para os jovens, mas também para as comunidades, paróquias, movimentos, pastorais, congre-gações e famílias para juntos estudar, debater e aprofundar o novo modo de ser da juventude e o seu papel na sociedade e na Igreja hoje. Os temas do DVD são: Fraternidade e Juventude, Juventude hoje, Juventude e novas tecnologias, o jovem e a família, exclusão social e ju-ventude, o jovem e a religião, Pastoral Juvenil.

Lançado DVD sobre a CF 2013Jovens de São José estão no DVD!

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Escreva para o Jornal Expressão e participe!

Você pode ganhar um lindo presente se a sua resposta for selecionada. Para participar basta enviar sua carta ou e-mail com a resposta da pergunta deste mês. Escreva para nós e concorra aos prêmios abaixo. Responda à questão e envie sua carta ou e-mail:

(O brinde deve ser retirado na Cúria Diocesana, com Ana Lúcia, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira,– Pça. Monsenhor Ascânio Brandão, 1 – Jd. São Dimas – SJCampos - Tel.: 3928-3911)

Espaço do leitor Aniversariantes

Natalício 1 Pe. José Vieira Pinto 5 Diác. Alexandre Magno de Andrade 7 Diác. Hervê da Silva 8 Pe. Ronildo Aparecido da Rosa 8 Diác.Mauro Ossamu Aoki 9 Diác. Marcos Reis de Faria 11 Pe. Paulo Renato F. G. Campos 13 Diác. Gilson Andrade de Paula 15 Pe. Geraldo Alves da Silva (Pe. Geraldinho) 15 Pe. João Luiz Uzan Malnacich 15 Diác. Dario Paes de Brito 15 Diác. Walter Gonçalves da Silva 18 Diác. Custódio da Cruz Fidalgo 22 Diác. Dorival Aparecido de Campos Filho 22 Diác. Raimundo Nonato Diniz 25 Diác. Paulo Pereira 27 Diác. Paulo Cesar de Oliveira 28 Diác. Marcos Moreira 30 Diác. Antônio Carlos de Araújo

Ordenação 13 2001 Pe. Silvio César da Silva 19 1991 Pe. José Bento Vichi de Paula (Pe. Bentinho)

Pergunta do mês: Em 2013 a Campanha da Fraternidade terá qual tema e qual lema?

Envie sua resposta até o dia 20 de janeiro. Espaço do Leitor/Jornal Expressão. Pça. Mons. Ascânio Brandão, 01 CEP 12245-440 - São José dos Campos – SP. Ou pelo e-mail: [email protected]. Na sua mensagem por e-mail ou na carta, informe seu nome completo, endereço e paróquia onde participa.

Pergunta anterior: Vivendo o tempo do Adven-to, qual o espírito devemos cultivar?

Resposta: Procurando viver o tempo do Advento devemos cultivar o espírito de piedosa alegria, da expectativa e de vigilante esperança na vinda do Senhor.

Ganhadora do mês: Ir. Raymunda Vieira - Instituto das Peq. Missionárias de Maria Ima-culada. Paróquia Santa Teresinha, Campos do Jordão - São Paulo

O CD instrumental Som do Céu – Vol. II traz releituras de grandes su-cessos da música católica, além de canções bem conhecidas e tradicionais. Com canções interpretadas por Brais Oss ao saxofone, flauta e gaita, o CD é uma resposta aos pedidos do público que desejava uma continuação para o trabalho Som do Céu, primeiro CD do músico.

CD Som do Céu IIBrais Oss