jornal batista marco 2014

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Página 5 O Batista Mineiro Convenção Batista Mineira | Rua Plombagina, 250 - Floresta - 31110-090 - Belo Horizonte - MG Ano 92 | Março de 2014 [email protected] www.batistas-mg.org.br | (31) 3429.2000 Box na Igreja? Página 10 Página 12 Página 27 18, 19, 20 e 21 de abril, na PIB de Acesita, na cidade de Timóteo, MG. Conheça o Projeto Casa da Esperança Página 18 Participe de nossa coluna enviando suas dúvidas para nossas colaboradoras. Vem aí...

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  • Pgina 5

    O Batista MineiroConveno Batista Mineira | Rua Plombagina, 250 - Floresta - 31110-090 - Belo Horizonte - MG Ano 92 | Maro de 2014

    [email protected] www.batistas-mg.org.br | (31) 3429.2000

    Box na Igreja?

    Pgina 10

    Pgina 12

    Pgina 27

    18, 19, 20 e 21 de abril, na PIB de Acesita, na cidade de Timteo, MG.

    Conhea o Projeto Casa da Esperana

    Pgina 18

    Participe de nossa coluna enviando suas dvidas para nossas colaboradoras.

    Vem a...

  • 2 O Batista Mineiro | Maro de 2014EDITORIAL

    Carta da redao Litza Alves*

    PPrograma da Primeira Igreja Batista de Juiz de Fora

    *Editora

    do-lhes uma alternativa bem dife-rente que a proposta pelo mundo. Confira todos os projetos de nossa juventude na pgina 12 e no fique de fora!

    E o que dizer de trabalhos como o da PIB de Santos Dumont, na pgina 9? Investir em crianas, ensinando-as a valorizar e investir em misses, conforme voc confere na pgina 15. O Batiskids foi de- senvolvido exclusivamente com o tema de misses mundiais para trabalhar a conscientizao da ga-rotada. Afinal, somente uma igreja que se preocupa com a educao crist desde cedo capaz de formar cristos maduros e comprometidos com a Palavra. E esse tambm o lema dos Embaixadores do Rei. Veja na pgina 16!

    No diferente o trabalho das mulheres que investem tempo em acampamentos, congressos e ativi-dades variadas que so destacadas na pgina 13. No mbito familiar, a turma da Ao Social promove, em Belo Horizonte, debates sobre o programa Famlia Acolhedora. E o pessoal da terceira idade no pra. Quem quiser embarcar para a Costa do Sauipe fique atento p- gina 14. bom tambm no des-cuidar da sade, por isso, O Batista Mineiro oferecer, nas prximas edies, dicas de sade e se voc quiser interagir conosco, tere-mos satisfao em tirar dvidas relacionadas ao tema apresentado pela fisioterapeuta que assinar a coluna.

    Por tudo isso, amados leitores, que os batistas precisam avanar e levar este esforo, que tem sido ben-o, tantas cidades no Brasil que ainda no desfrutam de organizaes como essas e sequer possuem algum trabalho batista.

    assado o feriado de car-naval - festa pag ori-ginria da Grcia, cria-da para agradecer aos

    deuses a fertilidade do solo e a produo - temos a velha e triste constatao de sempre: Aumento exacerbado do nmero de acidentes nas estradas, traies, morte e vio-lncia de todos os tipos, doenas, gravidez indesejada e tantos outros lamentveis resultados, provenien-tes da festa mundana que atrai cada vez mais adeptos de todas as idades em virtude de uma alegria prega-da pela mdia para amenizar seus efeitos devastadores.

    Analisando por essa perspectiva, ns, os que cremos em Jesus e vive-mos para a sua glria, percebemos quo grande o desafio da igreja de alcanar estes coraes sedentos pela verdadeira alegria. Entendemos a importncia e a urgncia do evan-gelho ser difundido em cada canto deste vasto pas.

    Por outro lado, muito nos alegra saber que nossas igrejas e denomi-nao tem investido em projetos que corroboram para a formao do carter e dos valores cristos de adultos, crianas e jovens. Jovens estes que so alvos fceis das inves-tidas de Satans neste tempo. Na pgina 10, encontramos o exemplo de uma iniciativa realizada pelo Projeto Sentinelas que atrai jovens para Cristo atravs da prtica do esporte.

    tambm motivo de rego- zijo e gratido a Deus os 53 anos da Juventude Batista Mineira que ao longo dos anos tem investido na edificao, preparao e incluso de vidas no trabalho do Senhor. So mais de 50 anos de empenho no sentido de conduzir adolescentes e jovens no caminho reto, oferecen-

    Acompanhe o programa da PIBJF, que vai ao ar nas manhs de sbado, pelo canal 32, da Rede Super.

    O programa PIBJF foi idea-lizado pelo pastor Aloizio Penido Bertho. Como executivo da Con-veno Batista Mineira, durante mais de 10 anos, Aloizio esteve frente de um programa de TV em Belo Horizonte (MG), o Novo Amanhecer, como apresentador. Ao mudar-se para Juiz de Fora (MG), sentiu a necessidade de um progra-

    ma para abenoar a cidade minei-ra. E foi a partir desse desejo que o PIBJF comeou a ser gravado em Juiz de Fora (MG).

    O programa est no ar desde 2000. No formato atual, tem sido projetado para alcanar um pblico diversificado e no apenas os evan-glicos, entendendo que, assim, a misso do ide de Jesus pode ser cumprida de forma mais eficaz.

    Extrado do site: http://redesuper.com.br/indepen-dentes/igreja-batista-de-juiz-de-fora-2/

  • O Batista Mineiroexpediente

    ANO 92JANEIRO A MARO DE 2014

    Reproduo permitida.Favor mencionar a fonte.

    3O Batista Mineiro | Maro de 2014 EDITORIAL

    Pastor Aloizio Penido Bertho*Palavra do presidente

    Esperana num tempo de incertezasO Batista Mineiro um r-go informativo da Conveno Batista Mineira, com periodicidade trimestral, que busca divulgar seus projetos, formar opinio, dar visibilidade s aes de suas igrejas filiadas e capacit-las no exerccio de suas funes.

    Edio e redaoLitza Alves - JP 13.3300

    o b a t i s t a m i n e i r o @ b a t i s t a s - m g . o r g . b r

    DiagramaoProgramao Visual do Sistema Batista Mineiro de Educao

    ColaboraoEster S. Dornelas RodriguesPr. Francisco Mancebo Reis

    Diretor Executivo (interino)Pr. Aloizio Penido Bertho

    Anncios(31) [email protected]

    ImpressoEditora Sempre

    Tiragem 12 mil exemplares

    Escritrio da ConvenoBatista Mineira

    Rua Plombagina, 250 - Floresta31110-090 Belo Horizonte/MGE-mail: [email protected]: www.batistas-mg.org.brTelefone: (31) 3429-2000

    Diretoria da Conveno Batista Mineira

    Pr. Aloizio Penido Bertho (pre-sidente), Pr. Marcelo Petrucci da Silva (1 vice-presidente), Pr. Tarcisio F. Guimares (2 vi-ce-presidente), Irm Rosimeire Santos Rosa (3 vice-presidente), Pr. Cioli F. Rodrigues (1 secre-tria), Ir. Andr Luiz da Silva (2 Secretrio) Pr. Jaelson de Oliveira Gomes (3 secretrio).

    A direo responsvel perante a Lei por toda matria publicada. Perante a Denominao Batista, as colaboraes assinadas so de responsabilidade de seus autores e no representam, necessariamente, a opinio do jornal.

    O

    Batistas mineiros na internetentre que a casa sua

    www.batistas-mg.org.br

    mundo em que vivemos est passando por uma srie de transformaes que chegam a assustar os menos avisados. Digo

    isto porque a Bblia nos adverte sobre este tempo que Paulo chama de tenebrosos. Tais mudanas na sociedade e no comportamento humano comearam a ter maior impacto a partir de 1.500. At ento, as coisas aconteciam sem muita al-terao. Deus era o centro de tudo e o que a Igreja dizia era entendido como a mais pura manifestao da vontade de Deus. Ningum ousava contestar o que era tido como ver-dade suprema.

    Quem ousava desafiar o poder da igreja corria srio risco de ser sentenciado a morte como foi o caso de Galileu ao comprovar cientifica-mente que a terra no era plana e que o sol no girava, mas sim a terra, teve que recuar em suas afirmaes para no ser morto. No entanto, a Igreja foi perdendo foras tanto com as provas cientficas contrrias ao pensamento da Igreja como por con-viver pacificamente num tempo de injustias contra os negros, escravos e mulheres. Surge, ento, o perodo chamado iluminismo e floresce a cincia, a arte e a individualidade. A partir da, a sociedade se v livre do jugo religioso e a f passa a ser vista como superstio de foro ntimo de cada pessoa. Por conseguinte, Deus, aos poucos, vai sendo destronado do corao do homem e deixando de ser o centro de tudo.

    Surge, ento, um novo sistema de foras que perdura at meado de

    1950, chamado de modernidade, com a crena que o avano cien-tfico e tecnolgico garantiriam a produtividade e o bem estar. Para os analistas deste novo tempo de mu-danas radicais, a ideia que se tinha que toda causa vinha de Deus ou do sobrenatural seria substituda pela produtividade, cincia e o bem estar humano. Nesse tempo, cresceu o racionalismo cientfico e a individu-alidade. Passa a valer o ditado cada cabea uma sentena. O ser humano torna-se a figura central no processo de desenvolvimento, a sociedade passa a ser mecnica e surge a ideia de que Deus deu corda no relgio e se mandou, agora o homem tem que se virar por si s. Mas as promessas de um mundo melhor no se cum-prem e o que gerou foi muita misria e o mundo entrou em um verdadeiro colapso.

    A partir de 1950, devido a frus-trao com as expectativas geradas pela modernidade, a sociedade passa a experimentar um vazio de referenciais devido ao descrdito com as promessas de um mundo melhor fundamentadas no avano cientfico, tecnolgico e aumento da produtividade. O mundo experimen-ta um verdadeiro apago devido ao fato de Deus ter sido rejeitado como referncia de autoridade maior. A conscincia de cada um o que vale nos dias de hoje e ningum quer saber o que o outro pensa ou acha sobre suas atitudes.

    No perodo da pr-modernidade, quando a Igreja dizia algo era tido como verdade absoluta e quem

    ousasse dis-cordar era c o n d e n a -do a mor-te. Na mo-dernidade, quando algum di-zia que algo era a verdade, a per-gunta imediata era esta: pro-va-se que isto a verdade. Na ps modernidade, quando algum diz que alguma coisa a verdade, a pergunta que se segue esta: quem voc para me dizer o que a ver-dade?

    neste tempo de desafios e de mudanas onde tudo relativiza-do e no existe verdade absoluta e nem to pouco referenciais, mundo onde predomina o sincretismo, o hedonismo e o individualismo que precisamos anunciar que a esperana continua sendo Jesus. Alis, mais do que nunca, este um tempo de oportunidades, pois os sentimentos de frieza, solido e vazio que tem tirado o sentido da vida de muitos s podem ser preenchidos pelo Jesus amoroso e compassivo que comeu com pecadores, ladres e prostitutas demonstrando com sua atitude qual deve ser a nossa num tempo semelhante ao que Ele viveu de decepo, indiferena e incredulidade. Mas assim como Cristo deu significado quelas pes-soas revelando Deus na sua mais pura essncia, ns tambm podemos dar se agirmos com compaixo e amor como Ele agiu. Que Deus nos abenoe!

    *Pastor Aloizio Penido BerthoPresidente Conveno Batista Mineira

    ousasse dis-cordar era c o n d e n a -do a mor-te. Na mo-

  • O Batista Mineiro | Maro de 2014GERAIS

    I

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    Homens batistas ajudam a construir igrejas pelo Brasil

    Fazendo tudo com alegria

    O apstolo Paulo, era um ho-mem como qualquer outro. Mas causa, em mim, grande admirao devido sua cora- O crente em Jesus, sabe que a morte jamais poder roubar a vida eterna. O apstolo Paulo se alegrava pela certeza que tinha em estar seguro em Jesus Cristo.

    magine ver uma igreja surgir, diante dos seus olhos, em poucos dias. Da base ao telhado, estruturas e acabamento, tudo sendo

    feito com ajuda de suas mos. Pois essa a sensao que tm, pelo me-nos uma vez por ano, os membros da Unio Missionria de Homens Batistas. De vrios lugares do pas, eles partem rumo a uma cidade escolhida para erguer um templo

    e d-lo de presente a uma comuni-dade que, at ento, se reunia num imvel alugado ou improvisado. Do Esprito Santo, sai uma das maiores caravanas.

    So empresrios, mdicos, advogados, engenheiros, cabelei-reiros... e tantos outros homens batistas, de profisses variadas, que, durante alguns dias de outubro, colocam a mo na massa no Mutiro Nacional Missionrio (Munami).

    Em outubro, dois nibus parti-ram de Vitria e Guarapari rumo cidade de Jacinto, norte de Minas, no Vale do Jequitinhonha, onde o mutiro realizou diversos trabalhos com cerca de 60 pessoas ao todo. Vo tambm esposas e filhos. Todos ajudam, diz Alonso, militar da reserva do Exrcito, 77 anos.

    Alm da construo da igreja, h ao social, atendimentos mdicos e principalmente evangelismo.

    gem, disposio e integridade. Estando ele preso e, diante de tantos sofrimentos que passou, tinha todos os motivos para se sentir triste e desesperanado. Ao escrever aos Filipenses, disse: Fazendo sempre com alegria orao por vs em todas as minhas splicas. Como pode, uma pessoa nas condies do apstolo Paulo, preso, aguardando julgamento de vida ou de morte, expressar to grande alegria mesmo anestesiado contra as realidades que a vida oferece, sabendo que estava preso injustamente? Porque ns tambm no podemos gozar dessa alegria em todos os momentos de nossa vida? O que o apstolo Paulo tinha que ns no temos? Ser que ele conhecia alguma coisa que nos parece ser oculta?

    Ao escrever aos Glatas, encon-trarmos a alegria de Paulo como o

    segundo componente do fruto do Esp-rito, manifestado pelo amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, f, mansido e temperana. Esse fruto pressupe maturidade e constncia. Ns temos muitas razes para manifestar a nossa alegria, uma vez que conseguimos alcanar a certeza da vida eterna, uma vez que o cu j nos garantido. Pois os sofrimentos tero fim aos ps do Salvador e o crente est consciente de onde foi tirado e para onde est indo.

    O crente em Jesus, sabe que a morte jamais poder roubar a vida eterna. O apstolo Paulo se alegrava pela certeza que tinha em estar seguro em Jesus Cristo. No precisava de pretextos para sorrir afim de que as outras pessoas pudessem notar sua alegria. Embora prisioneiro, sua alegria sobrepujava os sofrimentos. Mesmo sendo ameaado de morte, ainda assim a sua alegria superava tudo o que lhe vinha ao contrrio. Ele deixava que a sua alegria refletisse no

    seu dia-a-dia. Ele chamou a ateno da Igreja, recomendando-a a alegrar-se na esperana em Romanos 12:12, dizendo: Alegrai-vos na esperana, sede pacientes na tribulao, perseverai na orao. Pois havia notado que h muito, aquela Igreja, pelo menos em parte havia se esquecido da alegria na esperana da restaurao resultante da volta do Senhor.

    s vezes, acontece em nosso meio uma certa preocupao quando obser-vamos nossos irmos deixarem de fre-quentar aos cultos ou sarem para outras Igrejas, ao invs de dobrarmos nossos jo-elhos diante do Senhor em orao porque a obra no nos pertence. do Senhor! Paulo se alegrava na orao pelos irmos. Ele se alegrava em orar pelos crentes, pois eles eram parte do seu ministrio. Eles faziam com que Paulo se alegrasse genuinamente. Quantas vezes temos nos alegrado ao mencionar nossos irmos em orao? Temos ns experimentado uma permanente alegria ao intercedermos

    por algum? O apstolo Paulo se alegrava muito

    tambm na pregao do Evangelho. Ele deixou isso bem claro em Filipenses 1:18. Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda maneira, ou com fingimento ou em verdade, nis-to me regozijo, e me regozijarei ainda. Ns, como igreja de Cristo no mundo, precisamos resgatar a alegria pelo Reino de Deus e o desejo ardente de promover sua expresso de alegria.

    *Pastor Izaas Alves MartinsMembro da Igreja Batista gape

    em Montes Claros

    Este o nosso foco principal, refora o coordenador das carava-nas capixabas, Alonso Coutinho, que marcou presena nos 16 anos de Munami. simplesmente emocionante, afirma ele sobre a iniciativa.

    Saiba mais: (27) 3038-2828.

    *Reportagem publicada no Jornal Gazeta ES

    Por Joviana Venturini Pinto

  • O Batista Mineiro | Maro de 2014 SADE

    Sade na Igreja5

    AIgreja uma instituio, essencialmente, preocu- pada com a sade espi- ritual de seus membros, mas em tempos de ampla

    Ou no sabeis que o vosso corpo o templo do Esprito Santo, que habita em vs,... (I Cor. 6-19)

    transformao da sociedade e do estilo de vida das pessoas, impres- cindvel atentar-se para orientao e cuidado com o corpo. Nesse contexto, vida crist deve incluir o cuidado com a sade geral, o bem estar fsico e mental.

    Voltando-se para a Bblia como guia de prtica e f, nos deparamos com o Cristo, que em sua humani-dade, reconhecia os sofrimentos fsicos e no os negligenciava. As pessoas, assim, como hoje, estavam doentes, tinham fome, sede, can- sao, sono e precisavam ter essas necessidades atendidas bem como, precisavam do amparo espiritual. Parece intuitivo cuidar da f, mas tambm no ser papel da igreja orientar os fieis quanto prtica de vida mais saudvel?

    O mundo contemporneo cria pessoas cada vez mais egocntricas e materialistas, como resultado, nossas igrejas parecem adoecidas fsica e espiritualmente. O estilo de vida corrido, estressante, competi-tivo, tem levado ao adoecimento mental, emocional e fsico. A igreja precisa ampliar seu olhar.

    Trans formar tempo e lugar ociosos em oportunidade para cui- dar de seus membros e da comuni- dade em que est imperativo. Fazer a diferena no tempo e no espao uma obrigao da Igreja de Cristo. Grupos operativos, educao em sade, orientao familiar, pedaggica,

    consultas e orientaes de profissionais de sade; so exemplos de como a igreja pode ser til na preveno de doenas e agravos, manuteno e promoo sade integral.

    preciso sensibilizar as pessoas, preciso promover comprometimento dos cristos em usar seus dons e habilidades servio do Reino. As igrejas esto cheias de profissionais com imenso potencial de ajudar o prximo, mas falta-lhes um avivamento espiritual para conscien- tiz-los do seu papel.

    Toda mudana da igreja deve estar pactuada na palavra de Deus, requer orao. Orar e agir deve ser nosso compromisso. Ento que nossa orao seja A comear em mim... Senhor, eis-me aqui; Ento, usa-me Senhor.

    Pensando nisso, aceitei o convite de O Batista Mineiro e, a partir da prxima edio, vamos oferecer aos leitores dicas de sade e comportamento que podero ser teis no dia a dia dos irmos. Acompanhe e participe enviando sua dvida!

    *Fernanda Sabine Nunes de AssumpoFisioterapeuta, especialista em Ortopedia e

    mestre em Cincia da Reabilitao

    CREFITO 85684Fhttp://lattes.cnpq.br/8254788625525607

    Participe desta colunaenviando sua dvida para: [email protected]

    Relaxamento, alongamento e aquecimento vocal (parte I)

    Como foi abordado no artigo anterior, o aparelho fonador requer cuidados especficos para que haja a manuteno da sade vocal e preveno

    de patologias nas pregas vocais. Den- tro das normas bsicas de higiene vocal encontram-se o relaxamento, alongamento e aquecimento vocal.

    O processo de fonao envolve diferentes msculos e o relaxamento/alongamento muscular de fundamental importncia para toda e qualquer atividade fsica bem orientada. O relaxamento no apenas das reas relacionadas produo da voz, mas da musculatura corporal como um todo.

    Abaixo, seguem alguns exemplos de exerccios de relaxamento/aquecimento vocal. Todos eles devero ser executados com muita suavidade, sem qualquer tipo de tenso. necessrio que a coluna se mantenha ereta e a face suave e relaxada.

    1) Relaxe os ombros e pescoo, solte bem o corpo, os braos e as pernas. Mantenha a musculatura cervical rela- xada.

    2) Espreguice-se com vontade e provoque bocejos generosos com emisso de som.

    3) Com a coluna alinhada, pernas paralelas e joelhos semi-flexionados, alongue os braos frente do corpo, mantendo as mos entrelaadas com as palmas para fora. Sustente esta posio por 15 segundos. Sinta a contrao da musculatura intercostal (msculos que esto entre as costelas). Alongue os braos tambm atrs do corpo, mantendo as mos entrelaadas com as palmas para dentro. Sinta a contrao dos msculos peitorais. Sustente esta posio por 15 segundos.

    4) Alongue os braos acima da cabea sustentando esta posio por 15 segundos, sem elevar os ombros. Mantenha as mos entrelaadas com as palmas para fora.

    5) Realize pequenos movimentos circulares com os ombros, de frente para trs. Reveze os movimentos em 02 (duas) sries de 05 (cinco) repeties. Tenha cuidado para no sobrecarregar o pescoo.

    6) Realize pequenos movimentos circulares com a cabea, raspando suavemente o queixo no pescoo durante a descida e sem forar a nuca durante a subida. Mantenha a mandbula relaxada. Reveze os movimentos em 02 (duas) sries de 05 (cinco) repeties.

    7) Simule responder afirmati- vamente apenas com a cabea, movi- mentado-a verticalmente (para cima e para baixo), sem forar a musculatura cervical. Reveze os movimentos em 02 (duas) sries de 05 (cinco) repeties. Em seguida, realize a mesma quantidade de movimentos no sentido horizontal (para a direita e esquerda), simulando uma resposta negativa.

    8) Lateralize suavemente a cabea para a direita e esquerda, como se fosse encostar a orelha no ombro. Sinta a musculatura do pescoo ser alongada. Reveze os movimentos em 02 (duas) sries de 05 (cinco) repeties.

    9) Coloque a lngua para fora e para dentro, alternando os movimentos sem jamais gerar tenso na musculatura cervical. Reveze os movimentos em 02 (duas) sries de 05 (cinco) repeties.

    10) Faa caretas, procurando utilizar todos os msculos da face.

    11) Realize estalos de lngua, imitando o som do tic-tac do relgio. Faa os movimentos em 02 (duas) sries de 05 (cinco) repeties.

    12) Beijo e sorriso: estique os lbios (como se fosse sorrir) e una-os (como se fosse dar um beijo bem estalado) de maneira alternada.

    Ressalta-se que as sugestes aqui colocadas no excluem a necessidade de se orientar com um profissional, para que haja a execuo correta de todos os exerccios. Ao menor sinal de rouquido, coceira, ardor ou tosse, pare o exerccio imediatamente. Hidrate-se e faa repouso vocal. Se os sintomas persistirem, procure um fonoaudilogo.

    Na prxima edio ser abordado o aquecimento vocal, sua importncia e sugestes de exerccios.

    Amanda Teixeira da Silva FurtadoFonoaudiloga CRFa6 6960

    [email protected]

  • 6 O Batista Mineiro | Maro de 2014GERAIS

    O legado do pastor

    N

    U

    Dedicao e amor Palavra

    o segundo domingo de dezembro, quando co-memoramos o Dia da Bblia, a Igreja Batista

    Irm Meridalva, da igreja Batista Itatiaia, transcreve toda a Bblia em dois anos

    Itatiaia BH, celebra tambm seu 20 aniversrio e a data foi marcada por um delicioso caf da manh seguido de culto.

    Na ocasio, destacamos o exem-plo da irm Miradalva Alcntara que reproduziu a Bblia toda durante dois anos de trabalho incessante. Tambm

    foram homenageados outros 12 irmos que leram todo o Novo Testamento num perodo de 21 dias.

    As festividades pelos 20 anos da IBI, que perduraram trs dias seguidos, tambm foram marcadas pela realizao de batismos e contou com a presena do cantor Joe Vasconcelos, do Minist-rio Celebre ao Rei (PIB Juiz de Fora), pela presena dos pastores Claudecir Jnior (PIB Cataguases) e Jair Leal (IB Memorial Unida).

    *Pastor Hlio Lopes

    m legado pode ser cons- titudo por alguma coisa imaterial. Temos exemplo de culturas que deixaram legados. O Imprio Romano,

    O que voc deixa para

    trs no o que gravado

    em monumentos de pe-

    dra, mas o que tecido

    nas vidas de outro.

    Pricles

    por exemplo, deixou um forte legado cultural, lingustico e do Direito que ainda se verifica em muitas sociedades hoje em dia. Temos tambm, o legado intelectual dos grandes pensadores e filsofos das vrias civilizaes. O legado sempre associado aos feitos de uma pessoa, geralmente quando esta morre. Pode estar num feito grandioso para o mundo, num exemplo de vida, numa herana religiosa deixada. Enfim, em um bem que ela fez sociedade.

    Quando pensamos na figura do pastor, imaginemos: o que poderia ser considerado precioso, marcante, significativo ou inesquecvel no ministrio de algum que parte deste mundo rumo glria? Quais lembranas seriam mais pertinentes a um cuidador de ovelhas? Que marca ficaria do ministrio para o rebanho que Deus lhe confiou? Quais bens ficariam gravados na mente e na vida de suas ovelhas, os quais elas contariam com alegria para a sua posteridade? Qual exemplo de vida um bom pastor representaria para suas ovelhas, especialmente sua famlia? Enfim, qual seria o legado a partir do qual um ministro gostaria de ser lembrado?

    Muitos pastores passam pela vida pensando em deixar marcas. Talvez o desejo de serem lembrados, perpetuados, faz com que escrevam livros, busquem ttulos, construam coisas em torno de si mesmos. Assim, h vrios que lutam para serem grandes, liderar muitos, pastorear um grande rebanho, ter muitos aos seus cuidados e ser um nome apreciado pelas pessoas. Nesse sentido, o que parece prevalecer o desejo humano de deixar o nome na histria. No entanto, viver para criar legados na terra em torno de si um objetivo tacanho como escreve Rick Warren. Uma utilizao mais sbia e segura dos recursos que Deus nos d construir um legado pensando na eternidade com o prprio Deus.

    Muitos desejam a perpetuao de seus prprios nomes, entretanto, em ltima anlise, o que mais importa no o que as pessoas pensaro sobre a sua vida, mas o que Deus pensa sobre ela. O seu bem maior o Senhor. E isso se constri nesta vida por meio dos relacionamentos sadios que so feitos

    em uma vivncia diria com o prprio Deus e, consequentemente, com o re- banho que vai estar sobre os seus cuidados.

    O maior legado que um pastor pode deixar para a posteridade no est somente no que ele fez, mas, muito mais no que ele foi. Assim, o que vai ficar como lembrana no ser apenas o seu nome, mas o que ele representou no exerccio do bom cuidado dado s ovelhas do seu rebanho. No ficaro seu estilo de liderana, os sermes pregados, os livros escritos, os ttulos que conquistou ou estatsticas de quantas ovelhas ele arrebanhou. O que contar ser o amor que ele dispensou s suas ovelhas e o acolhimento que deu a cada uma delas, se assim for, com a certeza desse cuidado, essas ovelhas diro a sua posteridade: Eu tive verdadeiramente um pastor de almas; ele esteve bem presente nos meus momentos de alegria e de dor, encontrava tempo na sua agenda para, s vezes, assentar comigo, partilhar das alegrias, especialmente em datas importantes para mim, como no meu aniversrio. Ele sabia muito de mim, me chamava pelo nome, a exemplo de Jesus, em Joo 10:3; sempre orava comigo e por mim; ele me considerava uma ovelha de seu rebanho, algum bem prximo a ele. Eu no era mais um membro na sua comunidade, eu era uma ovelha amiga.

    Na galeria da f, que est em Hebreus a partir do captulo onze, percebemos os homens de Deus que deixaram legados de f para a posteridade, do versculo treze ao dezesseis. O escritor assim o diz: Todos estes morreram na f, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porm, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra. Porque os que falam desse modo manifestam estar procurando uma ptria. E, se, na verdade, lembrassem daquela de onde saram, teriam oportunidade de voltar. Mas, agora,

    aspiram a uma ptria superior. Isto , celestial. Por isso, Deus no se envergonha deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade. Todos esses homens no pensavam em deixar nomes na histria da f, mas coube a Deus eleg-los. No pensavam no que deixariam aqui depois de partirem, no estavam preocupados com o mundo visvel e sua fama, mas com a herana de um testemunho fiel e verdadeiro visto por Deus.

    O apstolo Paulo tambm um pastor que deixou legados porque a sua confiana no estava em bens, mas na ptria vindoura. Ele escreve aos Filipenses 3:20: Pois a nossa ptria est nos cus, de onde tambm aguardamos

    o salvador, o Senhor Jesus Cristo. Paulo tinha no Senhor a sua recompensa.

    O amor ser a marca maior do legado de um pastor. Amor s suas ovelhas. O apstolo Paulo falando da excelncia do amor aos corntios vai dizer que mesmo que uma pessoa conhea todos os mistrios da cincia e, portanto, mesmo que um pastor venha falar um idioma com eloquncia ou at mesmo ser um poliglota para comunicar o evangelho, impressionar os homens, convencer as pessoas e mobilizar multides, se no tiver a capacidade de amar essas pessoas, tudo isso no vale nada aos olhos de Deus. Importar-se com as pessoas acima dos seus ideais, ter a marca do amor, o essencial para o legado de um pastor. Deus no pode usar para sua glria um pastor sem amor por suas ovelhas, um pastor que no priorize e valorize o seu rebanho. Futuramente, esse pastor poder at ser admirado, apreciado e aplaudido pelas pessoas. Mas do ponto de vista de Deus e da eternidade, sem amor, ele nada deixou.

    *Pr. Valmir Santos Igreja Batista Memorial Belo Horizonte

  • Giro minas O Batista Mineiro7 Ano 92 | maro de 2014O QUE ACONTECE PELAS IGREJAS

    PIB de Pouso Alegre tem novo pastor

    Primeira Igreja Batista em Pouso Alegre, organizada em 27/05/1972, tem uma linda histria no meio

    A

    Teolgico Batista de Niteri, gradua-do em Psicologia, casado com Marina Pereira da Silva, advogada, com a qual tem dois filhos: Paula Pereira da Sil-va (12 anos) e Davi Pereira da Silva (7anos). Esteve frente da Igreja Ba-tista em Miradouro, zona da Mata, por oito anos e meio onde desenvolveu um ministrio abenoado e prspero para glria de Deus.

    A posse aconteceu na noite do dia 21 de dezembro de 2013, com um culto

    abenoado, que marcou profundamente a bela histria da Primeira Igreja Batista em Pouso Alegre. Aps 32 anos de aben-oado ministrio do pastor Genevaldo Edino Bertume, Deus enviou o novo obreiro, pastor Paulo Marcos da Silva, para continuar a conduzir a igreja.

    A mensagem foi proferida pelo pastor Soliel Bernardino da Silva, que de forma sbia, bblica, prtica e espiritual abordou questes que en-volvem o pastor e a igreja. Tivemos

    Batista, sendo hoje uma referncia na regio Sul de Minas. Em sua hist-ria podemos destacar alguns pastores que estiveram frente do ministrio, entre eles Pr. Joo Eduardo da Silva (fundador), Pr. Jair da Costa Xavier, Pr. Waldemiro de Carvalho e Pr. Genevaldo Edino de Souza Bertu-ne, que esteve frente da igre -ja no perodo de 14/11/1980 at 31/12/2012, quando sentiu o chamado de Deus para encerrar seu tempo frente da PIBPA.

    Aps o a fas tamento do Pr. Genevaldo, comeou o processo de sucesso que foi sabiamente conduzido pelo irmo Fausto Leme Filho, acom-panhado de uma comisso eleita pela igreja para essa misso especial. Aps muita orao, depois da visita de alguns pastores candidatos, o processo culminou com o convite, por unanimidade, para o Pr. Paulo Marcos da Silva.

    O pastor Paulo Marcos da Silva formado em Teologia pelo Seminrio

    a presena de vrios pastores da Re-gio, o templo estava totalmente lota-do de irmos que vieram prestigiar e abenoar o novo pastor.

    Deus seja louvado pela preciosa vida, famlia e ministrio do pastor Genevaldo. E, nesse novo tempo, o desejo da Igreja, que est muito feliz com a chegada do novo obreiro e famlia, que o ministrio do pastor Paulo Marcos seja frutfero e abenoado!

    *Pr. Narcio Batista Alves Secretrio OPBB - Sul de Minas

  • 8 O Batista Mineiro | Maro de 2014GERAIS

    PIB de So Gonalo valorizando a famlia e o casamento

    No dia 14 de dezembro de 2013, os irmos da PIB de So Gonalo celebraram, com ale-

    Sul de Minas

    gria, um culto de gratido a Deus pelos 50 anos de vida matrimonial de Incio Lopes e Maria Madalena. O culto foi celebrado pelo irmo Marco Antnio Navarro, vice presi-dente da igreja e amigo do casal.

    A celebrao das bodas de ouro foi um evento marcante no somente para a 1 Igreja Batista em So Gonalo do Sapuca, mas principalmente na vida do casal, onde estiveram presentes seus familiares e amigos, assim como tambm os membros da igreja. Uma justa e me-recida homenagem prestada estes dois servos do Senhor que, h mais de trinta 30 anos, tm sido zelosos e atenciosos pelo ministrio desta igreja; so pessoas que podemos contar a qualquer hora para o que der e vier por sua disposio e dedicao em servir.

    Seminarista Mateus Lefol

    Desafios da igreja local

    A PIB de So Gonalo est sob a responsabilidade de Mateus Lefol, seminarista que em breve passar pelo conclio e, sendo aprovado, assumir como pastor da igreja.

    Mateus e a esposa, Elayne Emily, chegaram em 2013 e desde ento o seminarista vem dando continui-dade aos trabalhos habituais como os cultos de orao realizados s quartas-feiras, EBD e os cultos aos domingos noite. Intensificou o trabalho de visitao e apoio aos novos convertidos.

    Alm disso, a igreja desen- volve, nas sextas-feiras, um tra- balho com os internos de uma casa de recuperao para dependentes qumicos, onde almas tem sido salvas atravs do estudo da Bblia.

    Uma preocupao do futuro pastor a conscientizao da igre-

    ja com o trabalho de misses, por isso, ele faz questo de promover as campanhas missionrias, a fim de motivar, despertar o interesse e fazer arder em toda a congregao o amor por misses.

    Orem por ns! Nossa cidade muito idlatra e resistente ao verda-

    deiro evangelho. Tem sido difcil re-

    cebermos novas almas para o Reino

    de Deus aqui. Que Deus nos d sabe-

    doria, nimo e amor por esse trabalho,

    para que permaneamos firmes na

    obra que Deus nos confiou.

  • O Batista Mineiro | Maro de 2014 GIRO MINAS

    40 Anos de Lutas e Vitrias9

    40 anos, nasceu em Santos Dumont (MG), a Primeira Igreja Batista da cidade, que j surgiu

    O corao do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lbios vem do Senhor. Prov. 16.1

    com o desafio que se tornou parte da histria de pregar a palavra que liberta. Esta igreja veio, ao longo dos anos, conquistando muitas almas para o reino de Deus. No foi uma tarefa fcil! Lutas vieram, desafios que pareciam gigantes, mas em tudo podemos dizer:

    HEbenzer, at aqui nos ajudou o Senhor. I Samuel 7:12b

    Em noite solene, no dia 19 de janeiro, os membros da PIB Santos Dumont celebraram o aniversrio da igreja com muitos louvores e gratido; alm de convidados es-peciais que contriburam para que fosse um momento ainda mais es-pecial.

    A abertura do culto foi marcada por nosso Ministrio de Louvor,

    que conduziu a igreja a adorao com belos hinos. Tivemos tambm a participao do Ministrio de dana, Mannaim, apresentando a cano Imensido. A mensagem foi proferida por um convidado especial, Jnior Czar Ucha, pas-tor da Igreja Batista Memorial na Posse (RJ). Um quebrantamento tomou conta da igreja atravs dos momentos de adorao e engrande-cimento ao Senhor Jesus.

    Alegria e gratido eram notveis na expresso do pastor presidente da PIB Santos Dumont, Jorge Augusto, que est frente deste rebanho h 4 anos e quem tem en-sinado esta igreja a sonhar e fazer planos sempre baseados na palavra de Deus.

    *Izabel Cristina Augusta Membro e secretria da

    PIB Santos Dumont

    Igreja Batista Monte Sinai em Araguari (MG), pastoreada pelo Pr. Ro-mildo Oliveira Pereira,

    Igreja Batista Monte Sinai investindo em crianasAraguari

    Areorganizou dia 02/02/2014, o mi-nistrio infantil, sobre a liderana da irm Maria de Ftima Mamede Pereira, esposa do nosso pastor.

    A recomposio do ministrio foi marcada por um culto infantil com vrias atividades, incluindo a participao de fantoches estreando a Turma do Bill, alm de coreografias infantis realizadas pelas professoras do ministrio, vestidas a carter, atraindo e alegrando muitas crianas que deixaram a igreja repleta.

    O evento foi organizado com a fi-nalidade de iniciar um trabalho com crianas na igreja local cumprindo o que a palavra de Deus nos diz em Provrbio 22:6 Ensina a criana no

    caminho em que deve andar; e quan-do envelhecer no se desviar dele.

    Agradecemos a todos os que nos ajudaram direta ou indiretamente neste trabalho. Que Deus continue nos abenoando, porque o trabalho est apenas comeando para honra e glria do Senhor!

    *Cludia ResendeMinistrio de Evangelismo e Misses

  • 10 O Batista Mineiro | Maro de 2014GIRO MINAS

    Boxe na Igreja?Projeto Sentinelas uma ao da Igreja Batista do bairro Nova York, desde setembro de 2013. Tendo em vista o crescimento das artes

    Omarciais, o MMA e esportes relaciona-dos, o irmo Brunno Vidal, desenvolveu um plano para levar o pugilismo para a comunidade como forma de socializar e aproximar dos jovens, alvo do projeto.

    A ideia surgiu com o desejo de ensinar jovens e adolescentes da igreja e da comunidade o cuidado com o corpo e o domnio das aes atravs do esforo fsico exigido para a prtica do esporte. Aliado ao boxe, apresentar os valores cristos aos alunos, desafiando-os a re-fletir as atitudes em casa, na escola, no trabalho ou quaisquer reas que atuem.

    O boxe praticado com regularidade e acompanhamento oferece ao aluno vrios benefcios, dos quais pode se observar melhora significativa do con-dicionamento fsico, desenvolvimento da musculatura, perda de peso, reduo

    dos nveis de estresse e ajuda na auto-estima.

    Por todos esses motivos, o projeto tem atrado os jovens que se deslocam para o salo da igreja, todas as quartas-feiras, s 19h30, onde os treinamentos so ministrados. Nas aulas so trabalhadas a parte fsica e as tcnicas do boxe. Para participar, os alunos precisam apresentar atestado mdico e os menores de idade precisam de autorizao dos pais. Eles preenchem uma ficha de inscrio e pagam um valor simblico de R$20,00

    que mantm os equipamentos e supre parcialmente outras necessidades.

    Em funo dos bons resultados co-lhidos pela iniciativa, os organizadores Brunno Vidal e o Pr. Francis Abrao, al-mejam ampliar o projeto formando mais lderes, investindo em mais equipamen-tos e, quem sabe, outros horrios para atender um nmero maior de pessoas. O maior desafio hoje manter os alunos que j iniciaram, alcan-los para Jesus e buscar mais alunos para se inscreverem no projeto.

    Quem tiver interesse em contribuir com essa empreitada, entre com contato conosco atravs do e-mail: [email protected]

    Acesse tambm o nosso site: http://www.pibnovayork.com/

    * Francis Abrao Pastor da Primeira Igreja Batista em Nova York

    esde 2007 a 3 Igreja Batista de Campos dos Goytacazes (RJ), sob o pastoreio de Joelcio Barreto, realiza um projeto evangelstico em

    Projeto missionrio em Santa Maria do Suau completa 6 anos colhendo muitos frutos

    o Batista em Santa Maria do Suau ser emancipada e conta com a orao dos irmos, principalmente para os de-safios mais urgentes: discipular novos convertidos, construir um templo para a congregao em Cachoeira da Luz, consolidar as lideranas e alcanar as cidades e povoados da regio.

    Por favor, continuem em orao por ns, pois os desafios so muitos. Caso queiram nos abenoar ou planejar uma visita ao campo, entre em contato conosco atravs dos

    Dparceria com a Congregao Batista em Santa Maria do Suau (MG). Cerca de 50 irmos entre profissionais liberais, mdicos, psiclogos, professores, jovens e adolescentes, voluntariamente, abriram mo de um perodo de suas frias e viaja-ram at a cidade mineira para participar do compromisso.

    O evento ocorreu dos dias 09 13 de janeiro, nas cidades de Santa Maria do Suau e Jos Raydan. O mutiro se reuniu para oferecer comunidade atendimento mdico, doaes de me-dicamentos e culos; atividades com crianas e tambm um grande trabalho evangelstico que levou a converso de muitas pessoas.

    A ao batista em Santa Maria teve incio em 2005, estendendo-se em 2008 para a cidade de Jos Raydan e, em 2011 alcanaram tambm Cachoeira da Luz, povoado no municpio de gua Boa, 36 km de Santa Maria. Atualmente, so 90 membros em Santa Maria, 50 em Jos Raydan e 25 em cachoeira da Luz.

    Em maro deste ano, a Congrega-

    telefones (33) 3431-2182 / (33) 8862-0593 / [email protected]

    *Carlos Genival Xavier e Maria JosMissionrios pela CBM

  • pgina 16

    Ano 92 | Maro de 2014CEM, CAS, CCC, JUBAM, SBME, UFMBM, UHBM, OPBMG, FIPAM

    O Batista Mineiro

    11Fique por dentro

    s IGREJAS BATISTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

    Eu, Pr. Aloizio Penido, no exerccio de minhas atribuies como Presidente da Conveno Batista Mineira, nos termos do art. 7o do seu Estatuto e do pargrafo 3o do artigo 7o do seu Regimento Interno, convoco por meio deste edital, as Igrejas Batistas do Estado de Minas Gerais, cooperantes, a participarem atravs de seus mensageiros, da 82 (Octogsima segunda) Assembleia Geral Ordinria que ser realizada nas dependncias da Primeira Igreja Batista de Acesita (PIBA), em Timteo, situado Rua Jos Geraldo Madureira, 21 Centro Timteo (MG), nos dias 18/06/2014 22/06/2014 para tratar dos seguintes assuntos:

    1) Reforma do Estatuto e Regimento Interno;

    2) Eleio e Posse da sua nova Diretoria, tratadas na 8 e 9 sees respectivamente.

    Belo Horizonte, 10 de maro de 2014.

    Pr. Aloizio Penido Bertho

    Edital de Convocao

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  • 12 O Batista Mineiro | Maro de 2014JUBAM

    Congratulaes

    N

    conteceu entre os dias 03 a 13 de janeiro os Projetos Missionrios da JUBAM 2014. A base de treinamento foi em Sete Lagoas (JUBACENO) e reuniu cerca de 160 pessoas, entre inscritos

    ossa Juventude Bat i s ta Mineira, completou, no dia 14 de fevereiro, 53 anos de existncia e neste tempo vem trabalhando arduamente

    Pr. Daniel Soares*

    para a proclamao do amor que contagia! Dentre as vrias atividades desenvolvidas nossos projetos missionrios, que acontecem anualmente, em Minas Gerais, buscam PROCLAMAR o evangelho do Senhor a todos que esto sedentos de ouvirem a sua palavra. Essa viso missionria

    Projetos Missionrios da JUBAM - 2014

    Ae voluntrios. Neste ano o Projeto alcanou sete cidades mineiras, sendo elas: Sete Lagoas, Curvelo, Mucambo (distrito de Baldim), Augusto de Lima, Itapecerica, Porto Firme e Prudente de Morais. Tendo como tema O amor contagia, adolescentes, jovens, adultos e idosos puderam contar para inmeras pessoas que o amor de Deus os contagia de modo que os faz servir a Ele durante suas frias e amar cada um dos que se encontram perdidos e sem esperana.

    Ainda no dia 13 de janeiro, houve o Culto da Vitria, onde as equipes puderam reencontrar em Sete Lagoas suas famlias e amigos, compartilhar testemunhos com os presentes e reafirmar o que diz o salmista no Salmo 126:3: grandes coisas fez o Senhor por ns, por isso estamos alegres. Nesta oportunidade tambm houve a posse do Pr. Daniel Soares, Diretor Executivo da JUBAM desde novembro/2013, homenagem a Tia Manu pelos 20 anos de participao no Pescador Jovem e uma mensagem desafiadora ministrada pelo Pr. Fabrcio

    Silveira (PIB Matelndia) sobre compartilharmos o Evangelho em tempo e fora de tempo e no deixarmos de falar do que temos visto e ouvido.

    A JUBAM grata a cada invasor e pescador que aceitou o desafio, s igrejas e pastores que enviaram suas ovelhas e nos sustentaram em orao durante os dias do projeto, Associao Batista do Centro Norte e Juventude Batista do Centro Norte que no mediram esforos para nos dar todo apoio e suporte necessrio na execuo do projeto e PIB de Sete Lagoas que nos recebeu durante os dias 03 13 para treinamento e avaliao. Desafio pra quem tem coragem e este ano tivemos o privilgio de trabalhar com um grupo de corajosos!

    que est arraigada em nossas vidas faz da Jubam uma fora jovem de referncia em nosso estado e pas.

    Em nossa jornada nos empenhamos para trabalhar a vida do jovem de forma relevante, desafiando-o para que cada dia seja reconhecido por agir de maneira que ele reflita a imagem do nosso Deus, tendo no s sua vida edificada mas trabalhando de modo que possa EDIFICAR vidas.

    Ainda buscamos trazer mltiplas formas e ferramentas para TREINAR

    nossa juventude e liderana, a fim de que o Reino de Deus seja sinalizado em cada ao.

    Enfim, a JUBAM formou grandes lderes para o Reino de Deus, pessoas que a cada dia buscam de forma ininterrupta viver de forma agradvel para o Senhor e com isso marcam vrias vidas com esse amor incondicional.

    Cidades foram impactadas, igrejas consolidadas e apoiadas, vidas restauradas e transformadas, atravs desta juventude, e isso Deus agindo atravs de VOC

    ela no existiria sem seu comprometimento e apoio, sem a dedicao de sua vida nas vrias atividades desenvolvidas, voc parte essencial nesta caminhada.

    Nossa misso continua at que nosso Rei nos chame para estar com Ele na glria. Que venham os prximos anos e que o Senhor continue direcionando nosso trabalho! Hoje nosso Parabns para voc JUVENTUDE BATISTA MINEIRA!!!!!

    Diretor Executivo

  • 13O Batista Mineiro | Maro de 2014 UFMBM

    Acampamento Estadual das Organizaes Femininas MissionriasPara Coordenadoras das MCA, JCA, MR, AM, Presidentes das Associaes e Pastores.

    E

    DATA DA INSCRIO: J esto abertas as inscries e sero encerradas em 31/03/2014.

    stamos diante de um novo Acampamento das Organizaes Femininas Missionrias da UFMBMineira e queremos contar com sua ajuda, divulgando e motivando a participao de todas neste evento.

    ATIVIDADES

    Gincanas, lazer, grupos de inte- resse para MR e JCA e um trabalho especial para Amigos de Misses;

    Festa Voltando a ser criana. Cada associao trar uma brin- cadeira do tempo de criana, e todos vestidos a carter, remetendo ao tempo de criana;

    Reunies - Em conjunto e tambm cada organizao em separado;

    IMPORTANTE: Favor enviar o total de inscritas da MCA, JCA, MR e AM;

    O que levar? Bblia, roupa de cama e banho, roupa para piscina, travesseiro e manta, material de higiene pessoal.

    O R E , P R E PA R E E V E N H A BEM ANIMADA PARA NOSSO G RA N D E E A G RA D V E L ACAMPAMENTO!!!Favor depositar o valor da inscrio na conta do Banco do Brasil, Agncia 1626-8 Conta 89313-7 e avisar pelo telefone VALORES: Crianas de 0 a 3 anos no pagam.Amigos de Misses de 4 a 8 anos R$ 126,00MCA JCA e M.Rei R$ 220,00 nos dormitrios.Temos 15 sutes para as primeiras inscritas Valor R$ 250,00. Cada sute comporta 4 pessoasObs: O valor poder ser parcelado

    Famlia, Plano de Deus para a HumanidadeLOCAL Acampamento Pousada do Rei Rua Santa Efignia, 320 Bairro Santa Rita Sarzedo MG.

    Em anexo ir o mapa de como chegar.

    DATA 01 a 04 de maio de 2014 Incio com o Caf da Manh 8h e encerramento no dia 04 com o caf da manh.

    PRELETORA Dra. Marly Carvallho psicloga, membro da Igreja Batista da Esplanada, em Governador Valadares.

    INSCRIO Dever ser feita no escritrio da Unio Feminina. Rua Plombagina 250 Floresta BH. 31110-090. Telefone (31) 3442-9632

  • O Batista Mineiro | Maro de 2014FIQUE POR DENTRO14

    Congresso da UMHB da ABC e Encontro Anual de

    Coordenadores da Regio SudesteConvidamos toda famlia batista da nossa associao e parceiros na obra missionria, para nosso Con-gresso, a ser realizado no dia 29 de maro 2014, na Igreja Batista do bairro Tupi. Na ocasio, os coor-denadores de sociedade dos esta-dos do sudeste (Rio de Janeiro, Esprito Santo, So Paulo e Minas Gerais) tero sua reunio anual.

    Tema do Congresso: Famlia o Ideal de Deus para o Ser Huma-no.

    Venham partilhar das bnos que Deus tem realizado em nosso meio!

    Informaes:Incio: s 8h, com delicioso caf da manh Almoo: s 12hReunio da tarde 14hLanche: 18h Reunio final: 19h30Investimento: R$20,00 (incluso inscrio e alimentao)

    Endereo: Rua Lazar Segal, 507 Tupi (BH).Como chegar:nibus 1505, na Av. Amazonas, na praa Sete, descer no 2 ponto depois da av. Saramenha.

    David Malaquias Presidente UMHB/ABC

    Musical Sons de Alegria encanta a cidade de Nova Lima

    Data: 25 28 de Setembro de 2014 (quinta domingo)Local: Resort Costa do Saupe - BahiaTeremos uma caravana saindo de Governador Valadares - MG.Transporte em nibus confortvel.Informaes: Maria LuzaRua Curitiba, 748 Bairro Sta Terezinha - Governador Valadares - MGTel. (33)32213949 Cep: 35030-100E-mail: [email protected]

    Vem a... O 16 Congresso Nacional da Terceira Idade e Capacitao

    Congregao Batista de Nova Lima, dirigida pelo pastor Jess G. Oliveira, organizou um coral co-munitrio com jovens

    durante o evento: Chegada do Papai Noel. juntamente com os solistas; Eliseth Gomes, Cristiano Neto, Andria Nogueira, Jessye Ariane, Isaque Talles e Franciele Braga. Cerca de cinco mil pessoas estiveram presentes na praa. No dia 22 de dezembro, a apresentao mu-sical foi na igreja e novamente com grande xito. Com direo musical e regncia da Irm Eliseth Gomes e direo cnica de Jessy Ariane.

    Ae adolescentes da comunidade e membros da igreja para apresen-tarem o musical de natal Sons de Alegria.

    No dia 20 de dezembro, sexta feira, o coral se apresentou na praa principal da cidade de Nova Lima,

  • O Batista Mineiro | Maro de 2014 BatisKids 15

  • 16 O Batista Mineiro | Maro de 2014UMHBM

    2014, para os Embaixadores do Rei mineiros, comeou com muita ado-rao e louvor, pois muitos meninos disseram sim ao convite da salvao. Tivemos tambm chamada para os ministrios de Conselheiro de ER, da Palavra e chamado Missionrio, com muita alegria e atividades.

    Com gratido a Deus e ao Rei Jesus, o DCER Mineiro realizou de 11 a 19 de Janeiro, dois acampamen-tos estaduais no CBTL em Ravena, em duas etapas, com participao de 240 pessoas, representando 07 associaes e 26 igrejas. O orador

    Acampamento dos Embaixadores do Rei

    oficial foi o Pr. Valter Ferreira Jnior, da Igreja Batista do Rio da Prata em Bangu-RJ. Na ocasio, tivemos a sa-tisfao de ver mais de 45 meninos recebendo o Jesus como salvador e senhor de suas vidas, 15 aceitando o desafio de se prepararem para ser pastores e Missionrios e 14 para serem Conselheiros de ER.

    No segundo evento tivemos a participao de 170 pessoas, repre-sentando 6 associaes e 20 igrejas, quando o orador oficial foi o Se-minarista Rodrigo Passos da Igreja Batista Central em Uberlndia (MG).

    Na oportunidade, tambm nos ale-gramos ao ver mais de 30 meninos recebendo o Rei Jesus como Salvador e Senhor de suas vidas, 40 aceitando o desafio de se prepararem para pas-tores e Missionrios e 12 para serem Conselheiros de ER.

    Tivemos vrios momentos mar-cantes e o privilgio de recebermos os missionrios da Junta de Misses Mundiais. No primeiro acampamen-to, o Pr. Henrique Davanso, que est no campo missionrio da Albnia, no segundo, o Pr. Joel Martiniano e sua esposa, Lcia Martiniano. Foram

    momentos de inspirao e desafios. Deus seja louvado por to preciosa oportunidade que nossos irmos tm em servir atravs de misses e pela oportunidade que os ERs Mineiros tiveram em conhecer o trabalho, serem desafiados e respon-derem Sim.

    Somos gratos ao nosso Deus pelos 35 voluntrios, que juntos a or-ganizao e aos conselheiros fizeram deste um acampamento inesquecvel!

    *Pr.Edemilson Benedito de Oliveira e Marta Pereira Borges de Oliveira

    Missionrios dos Embaixadores do Rei

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    sua igreja?

    Envie sua resposta para

    obatistamineiro@ batistas-mg.org.br ou pelo telefone (31) 3429-2000.

    Prximos Acampamentos dos Embaixadores do Rei

    Data: 18 a 20 de abril de 2014Local: FUNORTE - Campus JK

    Valor: R$ 50,00 Informaes: Warley (038) 9963 6220

    Data: 18 a 20 de abril de 2014Local: CAIC - AMAZONAS

    Juiz de Fora/MG - Valor: R$ 55,00 Informaes: Srgio da Silva Rodrigues

    [email protected]

    Data: 01 a 04 de maio de 2014Local: Escola E. Godofredo Rangel R. Cabo Benedito Alves, 416, Cotia

    Trs Coraes, MG - Valor: R$ 50,00 Informaes: Pr. George Adriano

    35 3264-4355 / 35 8855-0525 [email protected]

    Data: 19 a 22 de junho de 2014 Local: Stio Recanto Vov Teixeira

    Estrada da Tribuna - Barra Alegre - Ipatinga - MG Valor: R$ 70,00 at 31/05/14

    Informaes: Joaquim 31 8616-5552

  • 17O Batista Mineiro | Maro de 2014 FIQUE POR DENTRO

    Programa Famlia Acolhedorao dia 06 de dezembro, foi reali-zado, na Igreja Batista do Barro Preto, o Seminrio: Todos juntos por uma infncia em famlia, com o debate dos se-

    Nguintes temas: PAINEL I: A POLTICA PBLICA DE CONVIVNCIA FAMILIAR E COMUNI-TRIADr. Patrick James Reason ONG Encontro

    com Deus; Mediador: Vilmo Coordenador Casa de

    Apoio Criana Carente de Contagem.PAINEL II: FAMLIA ACOLHEDORALiziane Vasconcelos Avanos e desafios da

    Famlia Acolhedora; Valria Cardoso Poltica Pblica no muni-

    cpio de Belo Horizonte;Testemunho de uma Famlia Acolhedora; Mediadora: Dra. Petrcia de Melo Andrade.PAINEL III: ACOLHIMENTO INSTITU-CIONAL E APADRINHAMENTO Dr. Ananias Poltica de Apadrinhamento,

    CEVAM - CEDCA/MG;Ivan Ferreira Poltica de Acolhimento

    Institucional e Ministrio Criana Feliz; Mediadora: Dra. Simone Vieira.

    PAINEL IV: ADOODr. Marcus Padula Poltica de Adoo, Juiz

    da Infncia e Juventude de BH;Mnica R. C. Almeida ONG Adotar;Fernanda Isone Grupo de Apoio Adoo

    de BH;Ana Flvia Grupo de Apoio Adoo em

    Sta. Luzia; Mediador: Dr. James Andris

    Conhea mais sobre Programa Famlia Aco-lhedora e participe:

    O Programa Famlia Acolhedora uma medida de Acolhimento Familiar. O acolhimento familiar tem como objetivo proteger a criana e o adolescente que esteja em situao de risco e que, por algum motivo, precise se afastar do convvio familiar. Vrias razes podem motivar o acolhimento: os pais podem estar cumprindo pena, hospitalizados ou serem autores de violn-cia domstica, por exemplo. Esta ltima moda-lidade, no Brasil, a mais comum. Neste caso, o objetivo interromper o processo de violncia pelo qual crianas e adolescentes passam dentro de casa. So situaes nas quais essas crianas e adolescentes se defrontam com diversos tipos de violncia domstica: fsica, sexual, psicolgica ou em situao de negligncia.

    A famlia acolhe, em sua casa, por um perodo de tempo determinado, uma criana ou adolescente que vem sofrendo algum tipo de violncia em sua prpria famlia. Isto no significa que a criana vai passar a ser filho da famlia acolhedora, mas que vai receber afeto e

    convivncia desta outra famlia at que possa ser reintegrado sua famlia de origem ou, em alguns casos, ser encaminhado para a adoo.

    Da a importncia dessa modalidade que se insere como uma alternativa ao abrigamento no Brasil. Ao invs do encaminhamento para abrigos, onde as crianas e adolescentes sero tratados numa abordagem coletiva, a famlia acolhedora consegue respeitar a individualidade dessas crianas e adolescentes, dedicando um olhar responsvel e cuidadoso para a resoluo de cada problemtica em particular.

    A lei inclui no artigo 101 do Estatuto da Criana e do Adolescente o item VIII inclu-so em programa de acolhimento familiar. Em algumas cidades, os programas oferecem auxlio financeiro para a famlia que acolhe uma criana ou adolescente. Estes valores podem ser fixos ou variar de acordo com a idade do acolhido. importante lembrar que o profissionalismo da equipe que acompanha as famlias vai evitar a pro-cura por motivos de interesse financeiro. Alm disso, os programas tambm so economicamente mais positivos, pois uma criana colocada em uma famlia acolhedora custa menos do que uma criana em um abrigo, e melhor atendida.

    fundamental lembrarmos que o programa no pode prescindir do apoio famlia de origem, pois, neste caso, estar incompleto. importantssimo que medidas evitem que acontea com os programas de acolhimento familiar o que vem ocorrendo em muitos municpios, nos quais, aps a colocao da criana num abrigo, no h nenhuma ao efetiva para que ela volte para a sua famlia de origem, levando a situaes, infelizmente muito comuns, de crianas e adolescentes que ficam abrigados durante anos.

    Nesse sentido, a lei 12.010 tambm estabe-leceu algumas medidas visando diminuio do tempo de abrigamento de crianas e adolescentes. Os projetos de famlias acolhedoras resgatam a solidariedade prpria do ser humano e do brasi-leiro, sem, no entanto, dar margem para solues amadoras. Mostra que a juno das foras da prpria sociedade, quando bem coordenadas por programas oficiais, que envolvem os vrios atores da rede de atendimento, ou do chamado Sistema de Garantia de Direitos, permite que encontre-mos solues efetivas para os problemas da socie-dade e para proteo de crianas e adolescentes

    em situao de risco.http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/download/O_ECA_e_o_aco-lhimento_familiar.pdf

    Extrado de: O Estatuto da Criana e do Adolescente e o Acolhimento Familiar de Proprcio Antnio de Rezende, conforme link acima.

    Conhea uma boa experincia: Mais lares para nossas crianas.

    Este um dos Servios da Prefeitura Mu-nicipal de Belo Horizonte na busca de famlias voluntrias para acolher temporariamente crian-as e adolescentes em situao de risco.

    Segundo a Secretria Municipal Adjunta de Assistncia Social, o Servio mudar o curso de vida de uma criana, oferecendo acolhimento, acompanhamento individualizado, resignifi-cando a infncia de crianas e adolescentes belo horizontinos em situao de risco. O Servio Fa-mlias Acolhedoras, desenvolvido no municpio desde 2008, representa um importante avano no que se refere garantia de direitos na medida em que possibilita o direito convivncia familiar, fator fundamental para a formao social do indivduo.

    A iniciativa, realizada pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Munici-pal Adjunta de Assistncia Social, promove o aco-lhimento temporrio de crianas e adolescentes, em famlias acolhedoras, que voluntariamente tem a funo de acolher pelo tempo que for necessrio a criana ou o adolescente afastado de sua famlia de origem, at que o mesmo possa voltar para casa ou ser encaminhadas para adoo.

    Alm do acompanhamento socioassisten-cial criana ou ao adolescente e a famlia acolhe-dora, tambm existe um acompanhamento com a famlia de origem, com o intuito que a mesma se recupere e possa obter de novo a guarda dos filhos de maneira responsvel.

    Critrios para inscrio de candidatos ao aco-lhimento familiar: Morar em Belo Horizonte h mais de dois

    anos; Ter no mnimo 21 anos de idade; No ter antecedentes criminais; Concordncia de todos os membros da

    famlia; Estar disposto ao acolhimento temporrio,

    no tendo a inteno de adotar;

    No ter dependentes qumicos na famlia; Aceitao e comprometimento com as

    diretrizes do servio.Para saber mais sobre acolhimento familiar ou institucional, entre em contato:Telefone do servio: (31) 3422-4736Assessoria de Comunicao da Secretaria Muni-cipal Adjunta de Assistncia Social(31) 3277-4570 / (31) 3277-4565 Mariana ou Beatriz.e-mail: [email protected]

    Na internet:

    http://arquivo.portaldovoluntario.org.br/site/pagina.php?idconteudo=92http://www.promenino.org.br/Ferramentas/DireitosdasCriancaseAdolescentes/tabid/77/ConteudoId/0551b6bb-826d-4ad2-8669-b6b-1c55dba3f/Default.aspxhttp://www.promenino.org.br/Ferramentas/Conteudo/tabid/77/ConteudoId/156d422b-98da-4a87-a590-64d599176b05/Default.aspx

    Livros:

    Do Abrigo Famlia e Acolhimento Familiar: experincias e perspectivas, ambos publicados pela Associao Terra dos Homens, do Rio de Janeiro.Fone (21) 2524-1073 E-mail: [email protected]

    Se voc reside em outro municpio de Mi-nas Gerais, procure a Secretria de Assistncia Social de sua cidade, o Juizado da Infncia e Juventude e procure saber se o Programa Familia Acolhedora j foi implantado, caso ainda no exista incentive estes rgos sua implantao.

    Ns acreditamos neste programa e cremos que muitos lares batistas podem se tornar uma famlia para estas crianas, por este motivo convidamos voc para conhecer o programa e ser tambm uma Familia Acolhedora. Mude o curso da vida de uma criana, ou adolescente, e no se esquea de que Deus faz com que nossas crianas e adolescentes solitrias vivam em fam-lia (Salmos 68:6a).

    Entre em contato conosco para maiores in-formaes:

    Simone VieiraCoordenadora do Comit de Ao Social

    Conveno Batista [email protected] - (31) 3429-2000

  • 18 O Batista Mineiro | Maro de 2014ExPANSO

    Projeto Casa da Esperana

    No dia 09 de novembro de 2013, a ABAS, Asso-ciao Batista de Assis-tncia Social, inaugu-rou em Betim, a Casa da Esperana. A celebra-

    Resgatando a dignidade de mulheres vtimas das drogas

    o reuniu cerca de 140 pessoas na capela, onde os missionrios Pr. Gleydson de Souza Morais e Leni-cir Morais foram empossados para implantar e coordenar o projeto que visa resgatar dependentes qumicas, oferecendo-lhes tratamento contra as drogas e reintegrao social.

    A Casa Esperana tem como pblico alvo mulheres entre e 18 e 65 anos, usurias de drogas lcitas ou ilcitas, que voluntariamente tenham interesse no tratamento que tem durao de 9 meses, divididos em trs etapas:

    1 Desintoxicao - Consiste em trabalhos leves, descanso, exerccio fsico e prtica esportiva;

    2 Aprendizagem Realizao de oficinas (tapearia, padaria, sorve-teria, msica e fabricao de mveis);

    3 Reinsero familiar e social.O projeto atua em pareceria com

    a ABAS que assiste ao programa com as oficinas de aprendizagem e oferece tambm atendimento psicolgico, as-sistente social, terapeuta ocupacional e educadores. As pacientes contam com o apoio dos coordenadores e monitoras que esto presentes em tempo integral.

    Atualmente, a casa comporta at 15 mulheres e o atendimento tem priorizado os domsticos na f, mas a inteno que 40% das vagas sejam disponibilizadas outras entidades.

    O culto inaugural contou com a presena do presidente da Con-veno Batista Mineira, Pr. Aloizio Penido, o presidente da Associao Batista Central, Pr. Walquimar Ma-chado, o coordenador da ABC, Pr. Paulo Srgio Freitas, o presidente da OPBBMG, Pr. Samuel Amaro, o presidente da ABAS, Pr. Izaas Dimas Xavier, Pr. Vanoir Torres da Igreja Batista do Barreiro, Pr. Itamar Silva da PIB de Betim, dentre outros pastores e lderes da ABC, ABAME e irmos de vrias igrejas.

    A celebrao tambm registrou uma homenagem irm Manoelina Rocha, representando todos os in-

    centivadores desta iniciativa, ao Pr. Jos Domildes dos Santos, represen-tando os oficiais e participantes dos mutires e ainda o Pr. Jos Domildes dos Santos, orientador de execuo da obra.

    Institudo pela Associao Ba-tista Central, o projeto ser mantido pelos batistas mediante doaes e ofertas que sero creditadas na conta da ABC, no Banco Bradesco Conta corrente 45476-1 Agncia 1203-3.

    A Casa Esperana tambm receber doaes de roupas, calados e ali-mentos que podero ser entregues no endereo: Rua Braslia, 380, bairro Santo Afonso em Betim, ou atravs dos telefones da secretaria da ABC: 3429-2017 ou 3429-2018.

    CASA DA ESPERANA

  • 19O Batista Mineiro | Maro de 2014 MISSES

    Pilares de Misses Mundiais: vivendo o crescimento do trabalho missionrio Redao de Misses Mundiais*

    Nosso desafio do tamanho do mundo.No campo missionrio a partida pode ser dura, mas o time pode ser forte. Acesse missoesmundiais.com.br, conhea a Campanha 2014 da JMM e baixe, diretamente para o seu computador, msicas, textos, artes, revistas e muito mais!

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    Tudo tem um alicerce, um fundamento, uma fora que deixa de p, e isso no diferente com Misses Mundiais: estamos em

    Cristo, o motivo de existirmos.

    Ele espera nossa participao escolhendo um estilo de vida que anuncie o seu amor em tudo o que fazemos e com tudo o que somos. Afinal, todos somos vocacionados.

    Atravs dos pilares de Misses Mundiais, conseguimos expressar de maneira prtica como podemos servir por inteiro na misso de Deus.

    Interceder

    No fazemos nada sem orao, f e submisso a Deus. Precisamos orar pelo prximo e por ns mesmos, pe-dindo para o que Esprito Santo nos capacite a viver como Jesus indo e chamando todas as pessoas que

    encontramos, em nosso pas e em outras naes, para serem aprendizes do jeito de ser de Cristo. Nossas oraes fortalecem os missionrios e a evangelizao dos povos. Ore!

    Mobilizar

    Onde voc estiver, aonde voc for, faa Cristo conhecido. Compartilhe um estilo de vida missional com palavras e atitudes. Mobilize seus amigos, familiares e igreja para que a

    intensidade do envolvimento com o trabalho missionrio mundial aumente dia a dia. Fale!

    Ir

    Ir significa chegar aos lugares onde Deus quer voc e ele. deixar em cada passo uma marca do prprio Deus. Seja a conexo entre Cristo e aqueles que no o conhecem. V!

    Ofertar

    Seja a resposta de que o mundo precisa: doe, oferte. Ame a Deus e ao prximo. Compreenda a urgn- cia e a necessidade de levar Cristo ao mundo. Vocao, tempo, talentos e recursos que Deus deu a voc so a expresso da sua vida entre- gue como oferta viva ao Senhor. Oferte com amor, sinceridade e liberalidade. Doe!

  • 20 O Batista Mineiro | Maro de 2014PASTOR HOMENAGEADO

    Drio de Souza39 anos de ministrio pastoral e 83 anos

    de uma vida intensa e dedicada ao trabalho cristo. Assim se apresenta pastor Drio de Souza, que nasceu em 23 de janeiro, na cidade de Aimors. Casou-se com Francisca Bernardina de Souza e com ela iniciou uma numerosa famlia de 5 filhos, 10 netos e 5 bisnetos, prole esta que alegra seu corao, pois todos so comprometidos com o Senhor.

    Nascido em um lar cristo, sua converso se deu no ano de 1952, durante uma mensagem evangelstica proferida pelo pastor Astrogildo. A mensagem de poder, tocou profundamente meu corao, onde tive a maior experincia na minha vida crist por ter encontrado o meu Salvador e Senhor, conta o pastor. O chamado para o ministrio no demorou muito. Em 1956, durante uma Assembleia da Conveno Batista Riodocence, o pastor Jaquisom Estevam dirigia uma palestra sobre Vocao Ministerial e fez o apelo. Mais tarde, aos 41 anos, iniciou o Seminrio da Faculdade Teolgica Batista Mineira, com extenso na cidade de Governador Valadares.

    Seu primeiro desafio foi em uma congregao da Primeira Igreja Batista em Resplendor, ao norte da cidade. Ele lembra um acontecimento marcante neste tempo: No bairro chamado So Vicente, havia um centro esprita e o seu lder era o Sr. Manoel Ribeiro Pinto. Senti o desejo de ganh-lo para Cristo. Este senhor aceitou a Jesus e o batizei no domingo. Na segunda-feira, bem cedo, chegou em minha casa para saber se a nossa igreja aceitava aquela propriedade como doao. Glorifiquei a Deus e, hoje, o lugar onde est a Igreja Batista Monte Sinai.

    Pastoreou tambm a Igreja Batista no bairro Betnia, em Ipatinga, onde organizou duas congregaes emancipando-as e ainda transformou dois pontos de pregao em congregaes. O resultado das aes evangelsticas foi to positivo que despertou o interesse da JMN, conforme conta o pastor Drio: Nosso desafio em Ipatinga foi maravilhoso! A igreja foi muito feliz em receber muitos novos crentes por batismo, ao ponto de recebermos uma comunicao da Junta de Misses Nacionais, se podiam enviar um grupo de pesquisadores para descobrir a razo do crescimento e sucesso de tantos batismos naquela igreja. Isto o que mais me encantava e me encanta at hoje, com meus 83 anos de idade. Glria a Deus, louvado seja o meu Deus! Um fato muito importante e marcante no sucesso de um ministrio pastoral que o pastor seja um obreiro que ande junto de seu rebanho, sofrendo e alegrando junto de suas ovelhas.

    Participante ativo da Conveno Batista Mineira, ele esteve frente das igrejas Batista Filadlfia em Quatituba, Itueta, Monte Sinai em Resplendor e tambm foi coordenador

    Louvo ao meu Deus por ter me orientado, dado vitrias sobre a paixo de ser um ganhador de almas para Jesus.

    das associaes AIBALERD Associao das Igrejas Batistas do Leste do Rio Doce e ABANORTE Associao Batista do Norte do Rio Doce. Atualmente, o pastor emrito da Primeira Igreja Batista em Resplendor ao lado de Fernando Rocha, pastor titular desta igreja.

    Depoimento:

    Pr. Drio de Souza tem sido um incansvel servo do Eterno. Um homem de Deus, que tem se gastado e se deixado gastar em prol do reino de Deus. Conheo o Pr. Drio h pelo menos 15 anos de ouvir falar, de notcias de um obreiro excelente, grande visitador do rebanho, que se esforava em trabalhar diuturnamente para o Senhor.

    Ao assumir a Primeira Igreja Batista em Resplendor em junho de 2008, tive a rica oportunidade de conhec-lo de perto e de ser privilegiado em poder andar junto desse profeta de Deus.

    Os presbteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina (1 Tm 5:17). Creio que esse versculo mais do que realidade na vida do Pr. Drio de Souza. Um homem de carter ilibado, de postura sria diante de questes importantes do reino de Deus, de conduta honrada, um homem de famlia, que dedica sua vida a servir ao Deus Altssimo.

    Por fim, sinto-me honrado em poder conviver com um homem de Deus como esse, que tem tanto a nos ensinar e esperamos poder desfrutar ainda mais desse vaso de honra, como Timteo a Paulo, para poder servir ao Senhor com a mesma garra e postura. No amor do Mashiach,

    *Pr. Fernando Silva da RochaPastor-Presidente da PIB em Resplendor.

  • 21O Batista Mineiro | Maro de 2014 RECONHECIMENTO

    40 anos de Ministrio do Pr. Jos Ren Toledoconteceu, dia 13 de dezembro de 2013, no templo da 1 Igreja Batista de Belo Horizonte, um culto de gratido a Deus pelos 40 anos de ministrio do Pr. Jos

    ARen Toledo. O evento iniciou-se s 20h, com a participao do ministrio de msica da PIB Metropolitana de Contagem, tendo a participao dos familiares do Pr. Ren nos textos recitativos.

    Estiveram presentes inmeros Pastores da ABC e ABAME, alm de outros de Associaes do interior que vieram representar sua regio. Marcaram presena ainda autoridades civis como representantes do Legislativo municipal e estadual.

    Falar do Pr. Ren algo prazeroso, haja vista sua trajetria de vida tanto ministerial como profissional algo exemplar. Nascido em 13 de fevereiro de 1947, no interior de Minas no lugar denominado Pindaba, pequeno vilarejo do municpio de Tocantins na zona da mata, teve infncia simples, mas criado no seio de uma famlia honesta e temente a Deus, fato que o levou a tornar-se membro da Igreja Batista daquela cidade no dia 13 de janeiro de 1957, com exatos dez anos de idade. No foi

    fcil iniciar os estudos, s sendo possvel aps sua primeira professora, D Carlota lhe comprar os livros, vindo a se mudar com a famlia dois anos mais tarde para a cidade de Rio Pomba/MG em busca de novos horizontes.

    Suas primeiras experincias na adolescn-cia, j em Juiz de Fora, foram de muito trabalho e convivncia com as dificuldades de um menino pobre do interior, mas sua f estava vivificada e sempre atuante na Primeira Igreja Batista daquela cidade que na poca era pastoreada pelo Pr. Edgar Evangelista da Costa que foi seu conselheiro e amigo.

    Sua histria de sucesso comea decolar em 1968, quando conclui o ensino mdio, vindo j em 1970 ser admitido por concurso pblico na Petrobras, carreira que foi encerrada com sua aposentadoria em maio de 1998.

    Mudanas radicais em sua vida comeam a acontecer a partir de 1968, j como membro da PIB do Bairro So Geraldo em BH, em um congresso da JUBAC, o jovem Jos Ren sente seu chamado para o Ministrio da Palavra pela instrumentalidade da pregao do Pr. Srvulo Cando da Silva, e, sem mais nenhuma dvida, inicia seu curso de Teologia em 1970 no Semin-

    rio Teolgico Batista Mineiro. Naquele mesmo ano, casa-se com Margarene Silva Ramos Toledo, com quem torna-se pai de 04 filhos: Luciene, Emerson, Wellison e Davi. Em 1973, ocorre sua ordenao, assumindo o pastorado de sua Igreja, a PIB So Geraldo, o que durou at 1986, saindo por deciso prpria vindo a assumir a PIB do

    bairro Novo Riacho em Contagem, permane-cendo at 1997 e atualmente membro da Igreja Batista do Barro Preto em BH.

    Nas atividades denominacionais foi presidente da JUBAC, Conselheiro da JU-BAM, Presidente da ABC por trs mandatos, Presidente da CBM por duas vezes, Presidente da OPBB/MG por quatro vezes, o Dire-tor Executivo da OPBB/MG desde 1994, foi Diretor do Sistema Batista Mineiro de Edu-cao de 1998 a 2002, foi Diretor Executivo da Conveno de 2002 a 2013, foi membro das Juntas Nacionais da CBB, JUERP, JMN, JMM, Conselheiro da CBB, a partir de 2013 assumiu a funo de mobilizador da JMM em MG.

    Pra mim e pra todos os Pastores Batistas de Minas Gerais constitui um imenso pra-zer em poder trabalhar ao lado do Pr. Ren. Hoje na condio de Presidente da OPBB/MG, sinto-me extremamente confortvel em t-lo como Diretor Executivo.

    Que Deus continue multiplicando sua sabedoria e disposio para fazer a diferena nesta Cidade, Estado e Nao.

    *Pastor Samuel Amaro Presidente da OPBB/MG

  • 22 O Batista Mineiro | Maro de 2014INFORMES

    ObiturioPessoas que deixaram marcas, boas marcas!

    Ruth Maria de Assis Rocha, viva, sem filhos, nasceu em 14 de maro de 1948 e nos deixou em 05 de setembro de 2013.

    Dedico essas linhas para falar um pouco sobre a irm Ruth. Para a famlia, apenas Ithy! Lembro-me de v-la sempre sorridente e traba-lhando. Era uma excelente cozinheira. No dia 05 de setembro de 2013, nos deixou e foi para o lar celeste, morar com o Pai.

    Sua partida foi muito rpida e nos deixou com o corao um tanto quanto entristecido. Era uma serva do Senhor. Tenho vrias lembranas dela, mas creio que esta vale a pena recordar: Na TRANS, que aconteceu em Joo Monlevade, l estava ela. No cozinhando, mas evangelizando. Subia e descia os morros, fazia visitas e estudos bblicos; sempre a p. Ela e minha tia Noemi, que a acompanhou at a sua ltima hora. Ruth com 64 anos de idade e Noemi com 71, no se cansaram de falar de Jesus s pessoas.

    Pra ns foi uma perda enorme. Queria que tivesse ficado mais um pouco conosco, mas Deus tem seus propsitos. Era gaga, mas ao cantar, os hinos soavam em alto e bom som. Em seu velrio, os hinos que ela mais gostava foram cantados. Sempre foi muito estudiosa da Palavra de Deus at em seus ltimos dias de vida. Sentimos saudades!

    Da ltima vez que conversamos, ela estava no oxignio, suas mos roxas de tanto soro, mas tive a oportunidade de dizer que a amvamos e pedi que Deus a abenoasse. E ela ficou com Deus. Ao escrever estas palavras, ainda choro, mas o meu corao se alegra em saber que ela combateu o bom combate. Hoje no mais entre dores que tiravam seu sono nas madrugadas. E suas lembranas esto vivas em nosso corao. Ela era alegre, viva, mulher guerreira de orao. Um exemplo de mulher crist!

    Nestas poucas linhas homenageio minha tia, que filhos no teve, mas sobrinhos...quantos! Que guardam-na sempre em seus coraes.

    O Esprito Santo tem nos consolado a cada dia. E nosso consolo maior saber que nos encontraremos e breve nos cus!

    *Miss. Sandra Luza da Cruz de Carvalho, esposa do Pr. Leonel Carvalho,

    Missionrios mineiros em Itaporanga (SP)

    Cumpriu a carreira

    Aprouve ao Senhor, no dia 21 de janeiro de 2014, chamar a sua santa presena o seu servo, ir-mo Saulo Maia Viza, dando-lhe descanso de seus trabalhos e o devido conforto no Senhor Jesus. Irmo Saulo nasceu no dia 17 de janeiro de 1922, em Luisburgo (MG), distrito de Manhuau. Filho de Flausino Gomes Viza e Glucia Maia Viza.

    Sua converso se deu ainda bem cedo, sendo batizado aos 12 anos, por seu av, Antnio Rodrigues Maia, pastor missionrio. Casou-se com Iracema de Abreu Viza, jovem que teve o privilgio de evangelizar e ganhar para Cristo, com quem teve 8 filhos, 18 netos e 11 bisnetos.

    Seus ltimos anos aps o falecimento de irm Iracema, ocorrido em 7 de fevereiro de 2002, foi como membro da Primeira Igreja Batista de Varginha, onde deixou um grande testemunho e muita saudade. Dicono e evangelista, trabalhou at ser acometido por um AVC, quando no teve mais condies de estar presente nos cultos ou sair a campo para evangelizar.

    Entretanto, mesmo no hospital ou em casa, no interrompeu seu testemunho de f, pois seu estilo de viver foi mantido at o fim com a reali-zao do culto domstico. O que mais poderamos

    dizer sobre o irmo Saulo? Um homem comum que decidiu ser servo do Senhor, adorador, evangelista. Um homem que sempre buscou estar na brecha. Seu corpo foi velado no templo da Primeira Igreja Batista de Varginha e sepul-tado na cidade de Belo Horizonte, no mesmo tmulo onde foi sepultada sua amada e querida esposa. Que Deus continue confortando sua famlia e conservando o seu testemunho para a edificao de todos ns! A Deus todo louvor, honra e glria!

    *Pr. Paulo Eduardo da Silva Primeira Igreja Batista de Varginha.

    or ocasio da pscoa, um reprter entrevistou algu- mas pessoas na rua:

    Que pscoa pra voc?A pscoa chocolate,

    Lies na Pscoa

    Pdisse um. A pscoa dia santo, res-pondeu outro. Um terceiro acertou pela metade: A pscoa ressurreio.

    Deus ofertou seu amado Filho para nascer, viver, morrer e ressuscitar em favor dos pecadores. fcil perceber nas Escrituras que Jesus viveu e morreu ensinando. Convm aprender com ele a viver e morrer.

    Refletindo um pouco acerca de sua crucificao, edifica-nos sobremaneira sua postura. O calvrio passou de tragdia imperdovel a instrumento de apren-dizagem. O Varo de dores transformou seus sofrimentos em blsamo para nossas feridas. Ainda mais: Ele usou a cruz como plpito portador de mensagens inesquecveis, conforme registrados nos Evangelhos:

    1. Intercedendo pelos carrascos e por quantos ignoravam suas virtudes, abre a boca e distribui compaixo: Pai, perdoa-lhes, pois no sabem o que fazem(Lucas 23.34). Temos aprendido a perdoar com esse divino e incomparvel modelo?

    2. A um malfeitor sensvel aos pr-prios erros, que suplica um lugar no seu reino, prontamente atende: Hoje estars comigo no paraso(Lucas 23.43). Ao pregarmos, acreditamos na possvel recu-perao dos mais desumanos pecadores?

    3. Apesar do indescritvel descon-forto que experimenta, tem os olhos vol-tados para sua querida me, entregando-a ao discpulo amado, a quem pede cuida-dos filiais para com ela: Mulher, eis o teu filho. Depois disse ao discpulo: Eis a tua me (Joo 19.26,27). Tratamos nossos familiares com desvelo e carinho?

    4. Num momento de extrema dor e humilhao, parece sentir-se abandona-do pelo Pai, e solta um brado de aparente queixa: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?(Marcos 15.34). Como lidamos com a sensao de abandono? Bus-camos com reverncia a instruo?

    5. Transparecendo e confirmando a realidade de sua condio humana,

    pleiteia uma forma de alvio: Tenho sede(Joo 19.28). Reconhecemos, humil-demente, nossas carncias? Somos capazes de confess-las?

    6. Consciente da misso cumpri-da, j satisfeitas todas as exigncias de sua rdua misso messinica, inclusive o martrio, declara vitorioso: Est consumado(Joo 19.30). Esforamo-nos para levar ao fim as tarefas dirias?

    7. Finalmente, aps peregrinao acidentada e intenso labor, atitudes e lies incompreendidas por muitos, mas por outros aceitas de boa vontade, clama com grande voz: Pai, nas tuas mos entre-go o meu esprito(Lucas 23.46). Mesmo experimentando a dor intensa, chamamos Deus de Pai, imitando seu amado Filho?

    Proveitoso recordar o apelo de Je-sus em Mateus 11.29: Aprendei de mim.

    Com o Cristo crucificado apren-demos o relacionamento nas duas dire-es: vertical e horizontal - com Deus e o prximo. Aprendemos a conviver na adversidade, a sofrer afrontas, a perdoar, a reconhecer nossas limitaes e carncias, a buscar socorro, a cumprir tarefas e a descansar no Pai.

    Com acerto, afirma Stanley Jones, em seu excelente livro Cristo e o sofrimento humano: Jesus no suportou a cruz, usou-a. a dinmica da Pscoa.

  • 23O Batista Mineiro | Maro de 2014 OPINIO

    discusso superada na d-cada de 90 est voltando. Sem dvida entendo ser uma questo importante, mas tambm precisamos considerar alguns detalhes:

    Seminrio para formar pastores ou telogos?Loureno Stelio Rega*

    A(1) Depois de mais de 32 anos de

    ministrio tanto na igreja local, quanto na educao teolgica (neste caso quase 34 anos) como na vida denominacional tenho aprendido que no adianta nada conhecermos bem Teologia e exegese se no pudermos atender o povo, as ovelhas; (2) Mas tenho aprendido tambm que, para atender s ovelhas, precisamos de contedo conhecimento teolgico, b-blico, psicolgico, sociolgico, filosfico, etc seno o ministro no vai conseguir ter fundamentos para fazer com qualida-de o que for preciso. Ser preciso tambm interpretar a cultura e ideologia deste mundo para poder preparar as ovelhas a sobreviver na vida cotidiana como ver-dadeiras testemunhas em palavra e vida transformada;

    (3) Em outras palavras, aprendi que esta questo como os dois trilhos da estrada de ferro, onde um para, a viagem para;

    (4) Enfim, precisamos aprender que teoria e prtica andam juntas. Pre-cisamos formar lderes que sejam lderes na prtica, mas que tambm pensem teolgica e biblicamente;

    (5) Aqui seguem para os dois lados, alguns ditados sobre o assunto:

    A teoria sem a prtica utopia, a prtica sem a teoria rotina.

    A teoria sem a prtica estril e mero jogo intelectual, mas a prtica sem a teoria cega e ingnua.

    A teoria sem a prtica ideologia; a prtica sem a teoria empirismo cego.

    A teoria sem a prtica vira ver-balismo, assim como a prtica sem teoria, vira ativismo. No entanto, quan-do se une a prtica com a teoria tem-se a prxis, a ao criadora e modifi-cadora da realidade. (Paulo Freire) Educao integral: na Teolgica de So Paulo, o assunto sobre formar pastores ou telogos vai mais longe, pois entendemos que no h como fazer educao teolgica sem que o modelo seja o da formao integral. O modelo que adotamos de educao integral comeou a ser efetivamente implantado no final da dcada de 90 e tem pressupostos calcados

    na teologia bblica que se expressam no iderio de Lausanne I (1974), que con-sidera a misso integral, mas tambm o evangelho todo para o homem todo, isto integral. Assim, o nosso sistema edu-cacional trabalha com o conhecimento e sua construo pelo aluno (SABER/REFLETIR), pela formao ministerial prtica (FAZER), pelo preparo da vida emocional do aluno para que tenha con-dies ideais no exerccio ministerial (SENTIR um lder equilibrado ter condies de enfrentar os espinhos de sua atividade ministerial), pelo preparo do aluno para o relacionamento humano (CONVIVER parte fundamental no exerccio do ministrio). Alm de tudo isso, consideramos que a integridade do carter (SER) do aluno componente prioritrio, pois lder deve ser modelo de vida, antes de se entregar liderana do povo. Com isso, descobrimos que a sala de aula deixou de ser o lugar nico e privilegiado de ensino-aprendizagem at os guichs de atendimento se tor-naram sala de aula ,de modo que isso requereu a capacitao no apenas de professores, mas tambm dos funcion-rios para a concretizao deste modelo de educao.

    Faculdade Teolgica forma pastor ou telogo? Ser preciso entender que nenhum seminrio ou faculdade teol-gica forma telogo, nem pastor. Alis, h muito bacharel em teologia que se auto-denomina telogo. Telogo quem es-creve, pensa e vive teologia, reflete sobre a sua aplicao no mundo e na vivncia da igreja. Pastor um dom/funo, que necessita da formao como instrumento para seu ministrio. O curso ser til para dar ferramentas para o telogo ou para o ministro. No caso da Teolgica de So Paulo precisamos ainda lembrar que para se formar na graduao, o aluno tem de cumprir 300 horas de estgios prticos. Me admira muito que ainda tenho ouvido pessoas que falam que nossa Faculdade s acadmica!

    Os mestres e doutores ainda so crentes? No comeo do semestre passa-do eu e o Pr. Alberto Kenji Yamabuchi estvamos na sede da Conveno Batista Brasileira, no Rio de Janeiro, participan-do de uma reunio do Centro de Altos Estudos da CBB e eu lhe lembrei que h poucas horas ele havia deixado de ser crente, piedoso, homem de orao, consagrado e passara a ser incrdulo,

    impenitente, secularista e profano. Ele me olhou assustado e negou tudo isso e me perguntou por que eu havia dito tudo aquilo. Eu expliquei que, no dia anterior, ele conquistara o seu grau de Doutor em Cincias da Religio (na banca de arguio estvamos em dois batistas eu e o Silas Molochenco) e o pior que ele foi aprovado com louvor, assim ele se tornara mesmo incrdulo e profano (??), pelo menos na conceituao que j ouvi de alguns colegas que acreditam que assim que conquistamos nosso grau de mestre ou doutor nos tornamos tudo aquilo. Concordo de fato que h alguns (poucos) casos que coincidem com esse diagnstico, mas a grande maioria de mestres e doutores em nossos seminrios no tiveram essa experincia de desespi-ritualizao da vida crist.

    Aqui na Teolgica nossos mestres e doutores continuam crentes, creem e pregam a Bblia, continuam espirituais e piedosos. Na minha vida tenho vivido esta experincia, confesso que a minha dependncia a Deus est a cada dia mais aprofundada, o temor a Deus sempre em destaque e a convico de minha vocao ministerial mais refinada e focalizada. Me lembro que um lder uma vez me disse que eu tinha de parar de falar que a nossa Teolgica tinha tantos mestres e doutores, pois os pastores estavam fican-do incomodados com aquilo. Confesso que duvido disso, pois o que tenho visto que colegas se sentem gratificados em que nossos professores estejam conquis-tando estes degraus na f e continuam firmes na f.

    A igreja tambm precisa de telo-gos? Tendo em vista nossas razes ligadas na outra Amrica, herdamos o foco de pragmatizarmos o ministrio e a vida da igreja, acreditando que a igreja o reino de Deus e, pior ainda, acreditando que o Cristianismo se resume em ativi-dades eclesisticas. Creio que essa seja a principal causa de se levantar a questo formar pastores ou telogos? Como j expliquei no comeo do artigo, no h como formar pastores ou ministros sem dar-lhe contedo teolgico. como ensinar um mdico a aplicar injeo, sem dar-lhe o contedo (medicamento que vai na seringa). Por outro lado, a igreja, que tem sido transformada num fim em si mesma, parece-me que tem se tornado num gueto de fim de semana ou um instrumento fabril de

    manufaturar convertidos. Mas Jesus nos deixou a misso de sermos sal da terra e luz do mundo, portanto a igreja (como instituio e como membrezia) precisa ser expressiva em seu entorno, como os cristos primitivos que onde passavam transtornavam o ambiente no apenas com a pregao (kerygma), mas com a sua comunho (koinonia) manifesta e a vida de seus membros (matyreo teste-munhas de vida e no apenas de pregao ou palavra). Uma boa parte das igrejas j no cumprem mais este papel.

    Como ser sal da terra e luz do mundo sem compreender o prprio mundo, o esprito de poca, as foras ideolgicas que governam as pessoas e o mundo? Aqui entra o papel dos telogos interpretar o mundo luz da Palavra de Deus e encontrar respostas para que as igrejas possam ser como que a encar-nao de Cristo em seu entorno. Mas o que tem acontecido com os telogos? Ou eles esto isolados nos seminrios ou entrincheirados. Os primeiros descobri-ram que seu discurso no tem efeito nas igrejas, ento, preferiam se isolar no mosteiro e o seu relacionamento mais forte acaba sendo no meio editorial. O segundo grupo (os da trincheira), acabam se amargurando pela rejeio que sofrem dos lderes-prticos, que acabam se tor-nando crticos-cidos contra as igrejas e denominao. Se entrincheiraram trans-formando seu ministrio-magisterial numa ao belicosa.

    Precisamos conquistar os primeiros para que possam servir s igrejas e orar pelos segundos para que revejam suas prioridades e estratgias. Recentemen-te, os pastores de So Paulo precisaram se manifestar sobre a homofobia e o infanticdio indgena. Nos pediram socorro e pudemos produzir manifestos que foram publicados e encaminhado s autoridades. So os telogos servio da igreja, dando-lhe suporte para reagir a este mundo sem Deus.

    Enfim, em vez de considerar com-ponentes antagnicos ou nutrir precon-ceitos, desafio voc a repensar a pergunta inicial considerando o que aqui foi poss-vel propor. Um abrao a todos pastores e telogos.

    Fonte: Apologia do Cristianismo/http://ratioe-tfide.blogspot.com/

    *Loureno Stelio Rega Mestre em Teologia, Mestre em Educao, Doutor em Cincias da Religio e di-

    retor da Faculdade Teolgica Batista de So Paulo.

  • 24 O Batista Mineiro | Maro de 2014MISSES

    Conexo Missionria uma inspirao

    estamos acostumados com o uso deste vocbulo: CONEXO. um substantivo com o significado de ligao, unio, vnculo, etc. E o verbo conectar? Na era da Internet, a palavra est em pleno uso nas

    Jcomunicaes atravs das redes sociais.

    Cremos que a nossa Junta de Misses Mundiais foi muito feliz, trazendo para a nossa terminologia missionria o termo CONEXO ao promover os seus encontros ou congressos missionrios. Fui imensamente abenoado ao participar, nesses ltimos dias, de doi