jornal batista - 02

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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 02 Domingo, 12.01.2014 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 A PIB em Piúma reuniu membros e irmãos de outras igrejas para celebrar o Dia da Bíblia. A programação festiva foi chamada de 24 horas de Louvor e Oração. Durante todo o evento havia uma tenda onde as pessoas revezavam em turnos de duas horas, orando pela cidade e toda a região do sul do estado (pág. 10). Primeira Igreja Batista em Piúma comemora o Dia da Bíblia A missionária Karina Dias, conta sua experiência ao realizar um chá para mulheres em Chiclayo, no Peru. Numa igreja dividida, com apenas 20 mem- bros, o evento recebeu 82 mulheres. “Eu pude ver que muitas se sentiram especiais, como uma flor cuidada pelo Pai”, contou a missionária (pág. 11). Mulheres cuidadas por Deus Sonho alcançado: batistas estão em todos os municípios de MS A Coordenadoria de Missões Estaduais da Convenção Batista Sul-Mato-Grossense realizou no final do ano de 2013, em conjunto com a PIB em Mundo Novo, o culto de inauguração do trabalho batista no município de Japorã, o último município de MS onde ainda não havia trabalho da denominação (pág. 10).

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Leia nesta edição do Jornal Batista que o sonho foi alcançado: Batistas já estão em todos os municípios do Mato Grosso do Sul. E leia o relato da missionária Karina Dias, que conta sua experiência ao realizar um chá para mulheres em Chiclayo, no Peru.

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Page 1: Jornal Batista - 02

1o jornal batista – domingo, 12/01/14?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 02 Domingo, 12.01.2014R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

A PIB em Piúma reuniu membros e irmãos de outras igrejas para celebrar o Dia da Bíblia. A programação festiva foi chamada de 24 horas de Louvor e Oração. Durante todo o evento havia uma tenda onde as pessoas revezavam em turnos de duas horas, orando pela cidade e toda a região do sul do estado (pág. 10).

Primeira Igreja Batista em Piúma comemora o Dia da Bíblia

A missionária Karina Dias, conta sua experiência ao realizar um chá para mulheres em Chiclayo, no Peru. Numa igreja dividida, com apenas 20 mem-bros, o evento recebeu 82 mulheres. “Eu pude ver que muitas se sentiram especiais, como uma flor cuidada pelo Pai”, contou a missionária (pág. 11).

Mulheres cuidadas por Deus

Sonho alcançado: batistas estão em todos os municípios de MS

A Coordenadoria de Missões Estaduais da Convenção Batista Sul-Mato-Grossense realizou no final do ano de 2013, em conjunto com a PIB em Mundo Novo, o culto de inauguração do trabalho batista no município de Japorã, o último município de MS onde ainda não havia trabalho da denominação (pág. 10).

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2 o jornal batista – domingo, 12/01/14 reflexão

E D I T O R I A L

Cartas dos [email protected]

Satisfação

• Venho deixar registrado minha satisfação com o Jornal Batista, este veículo de tão grande importância em nosso meio evangélico.

Fui um leitor assíduo nes-te ano de 2013 e fui muito abençoado com as matérias publicadas por homens de Deus que são sérios em seus ministérios e compro-missados com a palavra de Deus. Foi um ano de apren-dizado para mim que estou iniciando meu ministério agora.

Parabenizo toda redação do jornal pelo trabalho realizado e os principais colaboradores do JB que durante todos os meses puderam escrever para ensinar, redarguir, corrigir e instruir em justiça conforme a mensagem do apóstolo Paulo em II Timóteo 3.16. Deus abençoe todos vocês e que possamos nesta nova etapa de 2014 continuarmos crescendo na graça e conhe-cimento de Deus.

Elias Gomes de OliveiraPastor da PIB Missionária

em Parque das Missões

Neste ano o foco da Convenção Batista Brasileira é a famí-lia. Com base no

texto de Josué 24.15b: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”, e com o tema: Fa-mília, o ideal de Deus para o ser humano. O Hino Oficial é o 202 HCC, Ele é meu e teu Senhor. Um assunto vasto a ser discutido durante todo o ano de 2014. E apenas para começar uma questão para

reflexão: Você tem investido na sua família? Seja tempo, cuidado, dedicação e lazer.

Seja você o chefe da família, ou a mãe, ou o filho, você tem responsabilidades na sua família. Por isso é necessário se ter tempo em família, de-dicar instantes de convívio saudável. Trabalhar, estudar, sair com amigos é importante, mas nada disso pode ocupar o tempo de convensa entre homem e mulher, entre pais e

filhos. É na conversa, nos mo-mentos de lazer juntos que a intimidade cresce e o cuidado um com o outro pode existir.

Tal cuidado também não pode faltar. Esse é o senti-mento de selo, de amor, fei-tos em atitudes. Filhos que se preocupam com a saúde dos pais, se importam em obedecê-los, pais que se pre-ocupam com os mínimos detalhes da vida dos filhos, até mesmo a roupa que está

usando, com quem está sain-do. Todas essas atitudes e muito mais refletem o cuida-do uns com os outros.

Não deixe de pensar na sua família. Sonhe com o melhor para eles, busque uma vida correta por eles, os ame, viva uma vida sociável com eles e por eles. Cuide da sua fa-mília, com esta atitude você estará também cuidando da sua vida.

(AP)

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOArina Paiva(Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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3o jornal batista – domingo, 12/01/14reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Com a família so-frendo, em descré-dito, sendo atacada pelo inimigo em

diferentes fronts, visando sua destruição; nada melhor do que dedicar um ano para fortalecê-la. Há muito traba-lho a ser realizado pela Igreja para restaurar a dignidade do casamento. A preservação do nascituro. O “direito de nascer.” A necessidade da disciplina no lar. Estimular o amor e companheirismo entre os cônjuges. Respeito aos pais e idosos. A sábia administra-ção financeira do lar. O uso prático dos conceitos bíblicos na educação dos filhos. O fazer da família instituição sagrada capaz de oferecer à sociedade atual o significado da verdadeira felicidade.

O campo de atuação é vas-to e aberto à ação contínua. Começar com um projeto evangelístico que tenha como objetivo primeiro levar os familiares a Cristo. Os pais evangelizando os filhos. Es-tes, testemunhado de Cristo

aos pais. Cônjuges revelando a beleza do amor de Cristo na intimidade do lar. A re-comendação de I Pedro 3.1 aceita como desafio diário. O número de incrédulos e não salvos dentro dos lares evangélicos é três vezes maior do que o número de salvos. Difícil encontrar uma família que consiga repetir com ho-nestidade a declaração de Jo-sué 24.15: “Eu e a minha casa servimos ao Senhor.” Sempre há um não salvo dentro do lar cristão, que precisa ser levado a Cristo.

Ao escrever as pastorais, Paulo propõe a Timóteo e a Tito um programa de edu-cação religiosa para a Igreja visando o bem estar das fa-mílias. A Tito ele recomenda administrar a grupos específi-cos: 1) Homens mais velhos. 2) Jovens. 3) Mulheres mais velhas. 4) Mulheres mais no-vas. 5) Empregados domésti-cos. 6) Livres. 7) Maridos. 8) Filhos. O objetivo é que todos sejam equilibrados (Tito 2.1-6). Um excelente programa a

ser desenvolvido pela Igreja em 2014. Exortar os jovens para que sejam equilibrados (Tito 2. 6). Algo inexistente hoje no ministério das igrejas. Investir nas famílias significa investir no crescimento, equi-líbrio da igreja e do ministério pastoral. A Timóteo, além da lista acima recomendada a Tito, o apóstolo acrescenta ministério específico com os ricos (I Tm 6.17-18). As igrejas preocupam-se com os pobres, mas não faz caso das incertezas e angústias dos ricos. Lembra também o apóstolo que o ministério infantil produz bons frutos (II Tm 3.14-15). Timóteo é fruto do culto doméstico hoje banido dos lares cristãos. Substituído pelas malditas novelas, que tem como único objetivo corromper e destruir a pureza do lar.

Há um ministério especí-fico que a igreja deve de-senvolver com os juniores e adolescentes, em separa-do. Erram aqueles que in-cluem adolescentes com a

programação jovem. Jovem não possui estrutura para alimentar a vida espiritual do adolescente. As realidades são diferentes e merecem tratamento diferenciado. As Convenções e Associações que optaram por entregar o trabalho com adolescentes aos jovens estão cometendo erro imperdoável. A falta de visão dos líderes, a ausência de recursos para o trabalho enfraquecem a igreja local e como cascata a própria De-nominação.

A igreja pode e deve apro-veitar o novo ano com seu tema e desafio para promo-ver semanas especiais com: as crianças, os juniores, os adolescentes, jovens, casais, viúvos, solteiros, divorciados e outros grupos específicos existentes na grei.

Nos encontros que rea-lizamos anualmente com solteiros, viúvos, divorciados e outros há uma reclamação constante: “A Igreja local não tem um programa específico para tais pessoas.”

São pessoas perdidas den-tro das igrejas que não são estimuladas a desenvolver sua potencialidade no Reino. Os encontros de casais, em hotel, sem os filhos presen-tes, produzem resultados surpreendentes. São antído-tos contra o divórcio. Exi-gem investimentos, que nem sempre a igreja está disposta a suportar. Embora o faça mais tarde ao tentar resolver problemas dentro do reba-nho. No último encontro de casais estudamos o livro “En-tre os Lençóis” de Kevin Le-man, editora Mundo Cristão. Como preletor, ofereci a cada casal um exemplar. Os casais retornaram com romantismo revigorado. Compensa inves-tir no bem estar da família.

Leve sua igreja a investir na FAMILIA. Comece evangeli-zando seus familiares. Creia que a promessa de Deus a Abraão (Gn 12.3) continua válida ainda hoje: “Em ti se-rão benditas todas as famílias da Terra”.www.pastorjuliosanches.org

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4 o jornal batista – domingo, 12/01/14

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

“Eu Sou Jesus”

reflexão

No caminho de Da-masco, um clarão cega os olhos de Saulo de Tarso. E

uma voz poderosa identifica o seu nome: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” - Atônito, Saulo pergunta: “Quem és Senhor?” – Disse o Senhor: “Eu sou Jesus, a quem tu per-segues” (Atos 9.5).

Quando passam por expe-riências impactantes, as pes-soas naturalmente procuram alguma explicação: “foi mui-to azar”, “foi o destino”, “foi a pressão social”, “foi minha infância”. A necessidade de algo que justifique é tão gran-de que, mesmo sem muita lógica, estórias sem pé nem cabeça recebem a categoria de explicação oficial.

A Bíblia é muito clara. Quando perguntada, ela responde e assume. Para a Bíblia, “Jesus é tudo, em todos”. Por isso, não é de estranhar a resposta de Mes-tre à pergunta de Saulo. Ao dizer “Eu sou Jesus”, o Se-nhor não perde tempo com discussões teológicas. Saulo sabia muito bem que Je-sus tinha sido crucificado. Mesmo assim, a resposta foi simples: “Eu sou Jesus”. Por isso, mesmo hoje em dia, se perguntarmos ao Senhor a razão de nossas experiências impactantes, a resposta será a mesma. Se somos cristãos, a explicação das coisas pro-fundas em nossa vida se encontra em Cristo. “Eu sou Jesus”.

Sem. André Pires

“Ora, nós não temos rece-bido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente” (I Corintios 2.12).

Quem deseja ser f e l i z t em que lutar, tem que abraçar sua cau-

sa e não olhar para traz. Seja na criação dos filhos, nas responsabilidades na Igreja, seja em seu trabalho, filhos, casamento, enfim, a nossa vida é cercada de responsa-bilidades que requerem de nós muito esforço para nos mantermos firmes em nossa caminhada. Sendo que em determinados momentos as dificuldades aparecem e nem sempre sabemos reagir, esperar, confiar, ou mesmo agir. Em algumas situações somos pegos de surpresa e nossas habilidades não são suficientes para enfrentar tais surpresas da vida. Deus

em sua infinita misericórdia deseja nos fortalecer e nos conduzir a uma vida de feli-cidade, mas em muitos casos o processo é muito lento e as vezes até interrompido pela dureza de nosso cora-ção.

O espírito do mundo pro-cura corações voluntários que estejam dispostos a guar-dar grandes e poderosas ar-mas para que o homem possa ofender, magoar, entristecer, desprezar, disfarçar, mentir, se omitir, e julgar o seu pró-ximo, enfim, o espírito do mundo em muitos corações tem causado um grande dis-tanciamento da presença de Deus na vida das pessoas. O homem idólatra, violento, promiscuo, ébrio, adúltero, etc... já sofre danos por andar em caminhos loucos, mas aquele que diz ser servo de Deus e pratica coisas que não considera pecado e na verda-de é, também sofre os danos de acordo com seu proceder.

O apóstolo Paulo nos pres-siona colocando sobre nós uma grande responsabilidade

e privilégio perante o mundo, ele nos diz que Deus nos deu do seu Espírito e Ele nos revelará coisas que temos direito por sermos seus filhos. Nós que recebemos o Espí-rito de Deus não podemos dar lugar a pensamentos e palavras que sejam fruto de sentimentos condenados por Deus, isto impede que entre em nós a sua bondade e po-der. Quantos de nós temos razão de tratar mal aquele que nos aborrece? O que não significa que podemos fazê-lo, pois o espírito de Deus nos deu outros padrões de comportamento que devem ser rigorosamente seguidos para a glória de Deus. A pa-lavra de Deus é rica em nos mostrar que devemos ser diferentes em nosso modo de viver, o próprio Jesus nos diz para não sermos ansiosos, inquietos (Mt 6.25-34).

O mundo aguarda a mani-festação do povo de Deus, por isso lemos que Deus nos deu do seu Espírito, o mundo está aguardando a sua manifestação de amor,

paz, alegria, esperança, com-preensão, perdão, consolo, enfim, tudo o que podemos extrair do Espírito que está em nós é para ser transmiti-do ao nosso próximo. Lute pela sua felicidade, não com egoísmo querendo das pes-soas o que você não dá, querendo do mundo o que não é para você. Lute pela sua felicidade sendo livre do espírito do mundo pela presença do Espírito de Deus em sua vida. A felicidade está ligada a independência que o Espírito de Deus nos

dá em relação as pessoas que nos cercam, ninguém pode dominar a nossa vida, somos livres para sermos felizes, responsáveis, amoro-sos, fiéis, puros, santos, tran-quilos, seguros, obedientes e submissos ao senhorio do Espírito de Deus. Deixe que o Espírito de Deus domine a sua vida, peça isso a Deus, não se envergonhe de reco-nhecer que está tudo errado em sua vida, mas se alegre por mais uma oportunidade que Deus lhe dá.

Vitória família!

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PARÁBOLAS VIVASJoão Falcão Sobrinho

Eu tinha 13 anos de idade e uma das mi-nhas paixões era an-dar de bicicleta. Certa

vez, reunimo-nos quatro afi-cionados por pedalar e em-preendemos uma aventura. Com os lanches preparados por d. Emília, mãe do Car-linhos, saímos cedo do Pa-caembu e fomos pedalando. Atravessamos os bairros de Água Branca, Lapa, Piqueri, Pirituba e chegamos a Tai-pas, já no sopé do Morro do Jaraguá. Paramos exaustos, suando em bicas, mortos de sede e não tínhamos água para beber. Decidimos ir adiante pelo antigo caminho de Campinas e logo à frente encontramos uma bica à bei-ra da estrada. Um tubo me-tálico de uma polegada saia de uma pedra e dele jorrava uma água abundante, límpi-da e fresca. Lavei as mãos e o rosto, juntei as mãos em concha e bebi toda a água que podia. Os companheiros também sorveram daquela deliciosa água. Embora a água não tenha sabor, aquela era a maior delícia para peda-lantes sedentos. Afastei-me um pouco e fiquei olhando para a bica. Todos bebemos, moradores do local enche-ram suas vasilhas, mas a fon-te continuava a jorrar. Nunca mais voltei àquele local, a ve-lha estrada de chão deu lugar à Via Anhanguera, mas estou certo de que aquela límpida fonte continua a jorrar.

Assim é a graça de Jesus. Agar bebeu do poço da gra-ça e deu de beber a Ismael. Israel bebeu no deserto, Davi bebeu nas campinas de Be-lém, Paulo bebeu da graça suficiente, em Apocalipse lemos que “Quem tem sede, venha, e quem quiser, beba de graça da água da vida”. Jesus disse à mulher sama-ritana que quem bebesse da água do milenar poço de Jacó, voltaria a ter sede, mas quem bebesse da água que ele desse, jamais voltaria a ter sede. A graça de Jesus sa-tisfaz totalmente a nossa alma e a fonte continua jorrando. É inesgotável pelos séculos dos séculos. Ela satisfaz com-pletamente à alma sedenta e continua jorrando. Se você

desfalecer de sede na alma pelo caminho da sua vida, jamais será porque a fonte da graça secou. Jamais!

Qual é a sede da sua alma? Sede de paz diante das tribu-lações? Estenda seu coração para Cristo e beba da sua graça. Sede de santificação e piedade, sede de se livrar de pecados ocultos ou desco-bertos? Sede de perdão? Sede de entendimento da verdade revelada? A fonte da graça continua jorrando. Sede de equilíbrio emocional nos seus relacionamentos? Sede de unção para tanger os cora-ções na direção da vida eter-na? A graça pura e cristalina que flui do trono de Deus é para você. É inesgotável!

Ou você vai continuar com todas essas sedes na alma, suando e pedalando pela estrada poeirenta do mundo? Descanse em Jesus. Suas bên-çãos, sua paz, o revigoramen-to da sua alma talvez exausta, tudo vem pela graça. Seu es-forço pessoal será inútil para revigorar sua fé. Seus méritos pessoais não satisfazem a sede do seu espírito. Beba da graça. Beba de Cristo.

O evangelista João escla-rece que a água que Jesus ofereceu, que formaria rios de água viva na alma que nele cresse, seria o seu Es-pírito, que ainda não havia sido derramado “sobre toda carne” por Jesus não ter sido ainda glorificado. Aí está o segredo. A água da graça que jorra do trono é o Espírito Santo. Não adianta ir com a caneca da alma seca às torneiras da cultura teológica ou filosófica, da instituição eclesiástica, do misticismo ou do dogmatismo persona-lista. Só o Espírito de Deus pode satisfazer a alma e fazer jorrar a graça que flui do altar como Ezequiel contemplou em sua visão. E não nos equi-voquemos. Os sinais de que é o poder da graça que está jorrando é a produção do fruto do Espírito: Amor, ale-gria interior, paz, paciência, amabilidade, bondade, fideli-dade, mansidão, domínio da vontade própria. É na prática desse fruto que se abebera e se dessedenta a alma sequio-sa dos salvos.

Carlos Henrique FalcãoPastor da IB da Liberdade, RJ

Terça-feira, dia 17 de dezembro, a repórter do RJTV anunciou com espanto e indig-

nação: “Roubaram o menino Jesus!” A peça fazia parte de um presépio organizado debaixo do Viaduto Negrão de Lima, em Madureira. Após completar a sua notícia, ain-da exclamou: “Era só o que me faltava!” Entendi com a sua exclamação que era um absurdo roubarem o menino Jesus do Presépio. De todas as maldades praticas pela humanidade ela não espera nada pior. Roubaram o me-nino Jesus!

Infelizmente este fato é mais comum do que pare-ce. Jesus tem sido roubado sistematicamente e ninguém reclama. Ninguém acha um absurdo. Há muitas pessoas que estão ficando sem Jesus em suas famílias. As famílias não conseguem mais se reu-nir para estudar a Bíblia, orar

e louvar ao Senhor juntas. As famílias não conseguem mais conversar sobre as ex-periências da vida cristã. Muitas famílias não buscam as orientações de Jesus para encontrar soluções para os problemas que surgem. Exis-tem soluções práticas ditas espirituais. Existem soluções fáceis vistas nas histórias projetadas na TV às 21 ho-ras, todos os dias, dentro da sua casa. Existem soluções de amigos que aconselham sempre pela dissolvição da família. Quando a família percebe, Jesus já foi rouba-do do meio dela e ninguém ficou indignado.

Jesus tem sido roubado também dos corações dos crentes. A semente que cai no coração duro, como aquela que caiu no chão pisado no caminho, é presa fácil para o inimigo que a destrói não deixando frutifi-car. Outras vezes o coração está tão cheio de espinhos e pedras e, apesar da semente brotar, não consegue frutifi-car por falta de terra fértil e

de espaço para crescer. Há corações tão amargurados e machucados que é quase impossível ver Jesus neles. Essas pessoas encontram tantos defeitos nos outros, na igreja, na família, na so-ciedade que alguém pode pensar que não vale à pena viver neste ambiente tão ruim. Outros carregam tanto ódio no coração que até o Espírito Santo se entristece. Essas pessoas não presta-ram atenção e deixaram que Jesus fosse tirado dos seus corações e ninguém fica indignado com isso.

Por incrível que pareça, Jesus tem sido roubado de algumas igrejas. Os cultos se tornam lugares de conquistas de bens materiais. As dinâ-micas apresentadas no culto transferem o poder de Deus para o sal, a rosa, o azeite e outros objetos que, segundo eles, conferem graça e unção. Existem tantas possibilidades que ninguém percebe que Jesus não faz mais parte da vida dos fiéis. Alguns fiéis até ficam indignados com a igreja e com o pastor, mas nem percebem que Jesus foi tirado dos cultos.

Jesus deve ser o seu maior tesouro, guardado no cora-ção. Quando o buscamos temos a vida renovada nele constantemente a ponto de ficarmos parecidos com ele nas atitudes e no sentimento. Paulo afirma que vidas onde Jesus está presente são cheias de profunda compaixão, bon-dade, humidade, mansidão e paciência. Perdoam uns aos outros, como Jesus fez conosco e vivem a perfeição do amor de Deus. Tem o coração cheio de paz, seu relacionamento com os ou-tros é um verdadeiro culto e em tudo o que faz dá sempre glória a Deus em nome de Jesus (Col 3.10-17). Não per-mita que Jesus seja roubado da sua vida.

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7o jornal batista – domingo, 12/01/14missões nacionais

Ana Luiza MenezesRedação de Missões Nacionais

Oração sem cessar, evangelização discipuladora, formação de lí-

deres multiplicadores e com-paixão e graça são princípios que nortearam a expansão da Igreja Primitiva. A visão Igreja Multiplicadora defen-de que a aplicação destas ações contribui para o de-senvolvimento saudável da igreja e também para a ex-pansão do Reino de Cristo. Muitos projetos missionários têm implantado os princí-pios de Igreja Multiplicadora e, com isso, visto resultados que consolidam a obra.

Em São José do Rio Preto, os missionários Sérgio Ney e Marizangela de Souza, atuam com a visão de Igreja Multiplicadora na Missão Ba-tista em Floresta Park. Além de colocarem em prática os princípios desta visão, eles conseguiram a abertura de projetos que têm beneficiado vidas, social e espiritual-mente.

“Na área de oração, te-mos projetos como vigílias e caminhadas de oração. Recentemente, inauguramos a nossa torre de oração e, assim, estamos nos revezan-do com os nossos irmãos e orando o tempo todo pela salvação dos perdidos, pelo bairro, pela nossa cidade”, contou Pr. Sérgio.

A missão também desen-volve os projetos Águias do Floresta, e Geração Futuro, ligados ao pilar “Compai-xão”, mostrando a relevância da igreja na comunidade. Águias do Floresta é um pro-jeto esportivo que começou em 2010 quando o missioná-rio teve a ideia de alcançar os meninos do bairro por meio do futebol. Ele expli-cou que em função das ofer-tas do tráfico de drogas, era necessário chegar antes com um projeto que ocupasse os meninos e apresentasse Cris-to para eles. Na época, um novo convertido, chamado Pedro Henrique Pageon, se colocou à disposição para ajudar e logo se tornou o coordenador do projeto que começou em um campo abandonado e hoje funciona nas instalações de uma esco-la que os convidou para que realizassem o projeto ali, aos sábados.

Pr. Sergio Ney conta que mais de 400 meninos já par-ticiparam do projeto, que re-cebe elogios de várias pesso-

as, principalmente, das famí-lias porque questões como comportamento e linguajar também são trabalhadas, resultando em mudanças sig-nificativas. Como fruto desse projeto, 12 meninos já foram batizados e muitos outros já aceitaram a Cristo.

O projeto Geração Futuro tem foco na evangelização da Nova Geração. “Vamos nas casas e convidamos as crianças para participarem de uma Tarde Alegre. Essa é mais uma estratégia de evangelização, e temos visto o resultado na vida das crian-ças e também nas famílias delas”, diz Amanda da Silva Porto, coordenadora do Ge-ração Futuro.

Outro líder formado na missão é Rafael Luiz dos Santos, que coordena um trabalho na área de capela-nia prisional na Fundação Casa, com menores infrato-res. “Graças a Deus estamos sendo ouvidos por meio de nossas orações e as respostas estão vindo através de vidas transformadas lá dentro da Fundação Casa”, declarou Rafael, que também sonha com a criação de um projeto que ajude os meninos no momento em que deixam o sistema prisional.

O e n v o l v i m e n t o d o s membros na coordenação dos projetos é resultado da formação de líderes. A Missão Batista em Floresta Park tem formado liderança para dirigir vários outros projetos como os pequenos grupos, que são os estudos bíblicos realizados nos la-res. Atualmente, existem sete pequenos grupos. “E dentro desses pequenos grupos estão se preparan-do novos crentes, irmãos animados para crescer e se multiplicar. Esse é o nosso objetivo: uma igreja que se multiplica. Uma igreja que multiplica o amor, a oração, compaixão, enfim, que faz a diferença”, afirma Pr. Sérgio Ney.

Para William Reis, partici-pante de um dos pequenos grupos, essa experiência é positiva porque muda a maneira como os membros da missão se relacionam. “É também uma grande oportunidade para sentar e saber como o outro está. Ao sabermos de um proble-ma de um irmão podemos

t rabalhar de uma forma que possamos ajudá-lo”, garante.

“A visão de Igreja Multipli-cadora leva os novos crentes a se tornarem líderes da igre-ja e futuros pastores e planta-dores”, avalia Pr. Sérgio. Seu ministério é mais uma prova de que vale a pena investir em estratégias que nada mais

são do que uma obediência às ordens de Cristo para sua igreja. “Tem sido bênção e estamos colhendo os frutos dessa visão que não é uma visão nova, mas sim o mode-lo da igreja de Atos, a Igreja Primitiva. Então, vale a pena orar e acreditar, mesmo que você tenha que mudar algu-mas coisas”, conclui.

Projeto esportivo anuncia Jesus Crianças são alvo do Geração Futuro

Igreja Multiplicadora na prática

Se, em 2014, você deseja tornar sua igreja relevante, cumprindo a Grande Comissão, conheça estes materiais.

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8 o jornal batista – domingo, 12/01/14 notícias do brasil batista

Sandra NatividadeMembro do Conselho Editorial de OJB

Continuação

Marlene Ba l ta -z a r r e c e b e u h o m e n a g e m das líderes da

América Latina através de pronunciamentos e pla-cas de reconhecimento. Segundo Lucia Margari -da, diretora executiva da UFMBB, Marlene viveu mais, nesses últimos cinco anos, nos países que for-mam a América Latina do que no Brasil. Ela é uma mulher dinâmica que de-pende exclusivamente do Deus altíssimo, finalizou. Patsy Davis (EUA), depois de tecer palavras elogiosas, presenteou Marlene com souvenir formado por qua-tro crianças de mãos da-das olhando para os céus, como símbolo de gratidão pelos empreendimentos recebidos da UFBAL nos cinco anos que Marlene, com sua competência, es-teve à frente da organiza-ção. Estendeu o gesto às integrantes da nova direto-ria, presenteando-as com lembrança em forma de um pequeno sapato, sim-bolizando o trajeto que em-preenderão com humildade nos próximos cinco anos.

AS PRESIDENTES – A história da organização re-gistra com honra as mulhe-res que passaram por sua presidência: Esther Silva Dias, Brasil, 1956/1960; Theresa Puis, Argentina e Olivia de Lerin, Méxi-co, 1960/1965; Edna Lee de Guitiérrez, México, 1965/1968; Olivia de Le-rin, México, 1968/1973; Olivia de Lerin, Méxi-co, 1973/1978; Rosal-ba de Férnandez, Chile, 1978/1983; Ana María Swenson, Argentina e Mé-xico, 1983/1988; Clelia Machinandiarena, Argen-tina, 1988/1993; Ampa-ro de Medina, Colôm-bia, 1993/1998; Amparo de Medina, Colômbia, 1998/2003; Gloria Cabre-ra de Rivera, El Salvador, 2003/2008 e Marlene Bal-tazar da Nóbrega Gomes, Brasil, 2008/2013.

Ao longo de sua história, a UFBAL teve o privilégio de congratular-se com al-gumas publicações, entre elas a revista Mulheres

em Missão, posteriormen-te substituída pela atu-al, Para Ti, Líder, tendo como redatora Alice Zor-zoli, livros: Por la Gracia de Dios, de autoria de Clelia Machinandiarena; Famílias sanas en un mun-do enfermo, de Nidia de Bedrossian e Libres de la violência familiar, escrito por Amparo de Medina.

Marlene fez história sen-do a segunda brasileira a assumir a presidência da UFBAL. Ao lhe perguntar-mos sobre esse fato, dis-se ser um privilegio, não tendo palavras para ex-pressar tão grande dádiva, enfatizando ter aprendido a depender mais de Deus, reconhecendo que serviu apenas como instrumento

nas mãos Dele. Disse ainda estar saindo feliz, tranquila, agradecida a Deus por tudo o que Ele fez, finalizou. Marlene Nóbrega agrade-ceu a Lucia Margarida de Brito e a Aildes Pereira, diretora executiva e secre-tária de promoção da UFM-BB, respectivamente, pelo apoio para a realização deste congresso no Brasil.

O tema do Congres-so da UFBAL nos faz lembrar o do 20º Con-gresso da BWA, no Ha-vaí/2010, “Ouça o Espíri-to”. Há uma similaridade até porque a União Fe-minina é um organis-mo da Aliança Batista Mundial. Que andemos, pois, no Espírito até que Ele volte.

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9o jornal batista – domingo, 12/01/14notícias do brasil batista

CURSOS DO SEC PARA 2014

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU:

Especialização em Educação Religiosa, Missiologia e Ministério Social Cristão (Duração 2 anos).

PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU:

Mestrado em Educação Religiosa, Missiologia e Ministério Social Cristão (2 a 3 anos).

Curso Superior Livre – Educação Religiosa com habilitação em Missiologia; Educação Religiosa com habilitação em Ministério Social Cristão (Duração 3 anos).

CURSO MÉDIO:

Educação Religiosa e Missiologia (2 anos).

Seminário Aberto à Terceira Idade (Duração 1 ano).

Curso de Libras – Língua Brasileira de Sinais (2 anos).

Curso de Inglês – Duração 2 anos.

Curso de Capelania Hospitalar (2 anos).

Curso de Capelania Familiar (2 anos).

CURSOS DO CIEM PARA 2014

Curso Livre de Mestrado em Missiologia (Strictu Sensu).

Curso Livre de Mestrado em Educação Cristã (Strictu Sensu).

Pós-Graduação em Formação Missionária (Lato Sensu).

Pós-Graduação em Educação Cristã (Lato Sensu).

Curso de Graduação em Missões e Educação Cristã.

Formação de Líderes para o Ensino de Missões.

Curso de Capacitação Missionária.

DIRETORA EXECUTIVA: Lucia Margarida Pereira de Brito - SECRETÁRIA DE PROMOÇÃO: Aildes Soares Pereira - EDITOR DE ARTE: Rogério de OliveiraRua Uruguai, 514 - Tijuca - CEP: 20510-060 - Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2570-2848 - FAX: (21) 2278-0561 - Ligado 24 h

Site: www.ufmbb.org.br - E-mail: [email protected] - E-mail: [email protected] - E-mail: [email protected]

Centro integrado de educação e missõesTestemunho de uma formanda

Andréa Couto Campos BarbozaFormanda do Curso de Pós-Graduação (lato sensu) em Educação Religiosa no Culto de Gratidão no dia 29 de novembro de 2013.

Em primeiro lugar, que-ro agradecer a Deus pelos seus atos de amor por mim. Pela

minha salvação, resgate e notórias transformações que ocorreram em minha vida. Sei quem fui sem Cristo e hoje sei quem sou com Cris-to. Agradeço os livramentos, direção e cuidado na constru-ção do meu saber e em meu desenvolvimento espiritual. Agradeço ao meu amado ma-rido, Marcio Barboza, pelo apoio, amor e companhei-rismo e a Igreja Batista do Méier por ser instrumento de Deus para minha capacitação para a obra.

Estudar no CIEM foi mais um cuidado do Senhor e um marco em minha vida. Fazen-do uma reflexão sobre 1Pe-dro 3:15-16 e também sobre a frase de Benjamin Franklin: “Diga-me e eu esquecerei.

Ensina-me e eu me lembro. Envolva-me e eu aprendo”, pude perceber o diferencial que encontrei no CIEM: A mensagem dos versículos é: Ensinar com amor, zelo, sem perder o foco da razão da nossa esperança. Foi no CIEM que encontrei todo esse amor, zelo e foco num ensino envolvente, e assim, APRENDI!

APRENDI a gostar de his-tória. APRENDI que missão diz respeito a pessoas e não a programas. É o processo de ensino através do discipulado baseado num relacionamento de amor e confiança, onde é compartilhada a visão de Deus para todos, apresen-tando-lhes o evangelho de Cristo pelo estilo de vida do discipulador. APRENDI a ter posicionamento e firmeza em minhas convicções e fé por buscá-las na Palavra de Deus.

Desenvolver o raciocínio com perguntas desafiadoras foi um excelente exercício para meu fortalecimento. APRENDI a ser mais criati-va, objetiva, observadora e zelosa no ensino da Palavra. APRENDI a fazer conexões bíblicas e teológicas com o ensino eficaz e amoroso. A cada aula saía mais edificada e restaurada, e com a percep-ção e o entendimento mais apurados. APRENDI que o amor ao ensinar faz toda a diferença. A eficiência do ensino se encontra na forma de transmiti-lo com amor. APRENDI que a metodologia do ensino segue a necessida-de de cada turma e de cada aluno, sem perder seu objeti-vo, visão e propósito, através de uma investigação que estuda os melhores métodos para a construção e produção do conhecimento, além dis-

so, foi aqui que APRENDI a perseverar e vi os resultados.

Sinto-me gratificada por ter cursado a pós-graduação em Educação Religiosa no CIEM, por sua excelência e pelos envolventes professo-res. Vejo todo o zelo e amor desta instituição para com os seus alunos, culminando em mais uma turma de pós-gra-duação em Educação Religio-sa aperfeiçoada para a obra de Deus. Quando cheguei aqui estava muito animada para aprender e hoje posso dizer que permaneço assim. Por isso, estou convicta que estava no lugar certo, onde Deus queria que eu estivesse, e muito feliz porque o CIEM faz parte da minha história.

Registro minha gratidão à equipe do CIEM e aos que-ridos amigos que estudaram comigo neste período. Leva-rei todos em meu coração.

CIEM, inesquecível institui-ção que fez toda a diferença em minha vida. Com suas au-las envolventes, aqui APREN-DI! Obrigada e que Deus os abençoe.

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10 o jornal batista – domingo, 12/01/14 notícias do brasil batista

Departamento de Comunicação da PIB em Piúma, ES

A Primeira Igreja Batis-ta em Piúma reuniu membros e irmãos de outras igrejas

para celebrar o Dia da Bíblia, comemorado no segundo do-mingo de dezembro. A pro-gramação festiva, chamada de 24 horas de Louvor e Oração, aconteceu nos dias 07 e 08 de dezembro. Durante todo o evento havia uma tenda onde as pessoas revezavam em turnos de duas horas, orando pela cidade e toda a região do sul do estado.

A festa começou com uma caminhada comemorativa que percorreu as principais ruas do centro da cidade. Pessoas de todas as faixas etárias saíram publicamente para declarar com bandeiras, cartazes, can-ções e orações o seu amor à palavra de Deus. Os cidadãos piumenses receberam com alegria o movimento, acompa-nhando-o das casas e prédios, tirando fotos e filmando o percurso comemorativo.

Pr. Edson Cunha, pastor pre-sidente da PIB Piúma, relata com entusiasmo a oportunida-de de sair pelas ruas da cidade com a igreja de Cristo: “Quan-do eu estava caminhando, mesmo afadigado pelo cansa-ço, tive uma visão como a de

Departamento de Comunicação da Convenção Batista do Mato Grosso do Sul

A Coordenadoria de Missões Estaduais da Convenção Ba-tista Sul-Mato-Gros-

sense realizou no dia 29 de novembro, em conjunto com a PIB em Mundo Novo, o culto de inauguração do tra-balho batista no município de Japorã, o último municí-pio de MS onde ainda não

Estevão, em que o céu estava aberto e Deus estava se agra-dando de nós, pois tivemos a coragem de nos expor e decla-rar publicamente o nosso amor à Palavra de Deus”.

Para cooperar com a cele-bração deste dia importante, estiveram presentes pastores e cantores, que, com alegria, adoraram a Deus e profeti-zaram a salvação de muitas vidas. Os convidados foram: Pr. Edson Cordeiro (PIB Itai-pava), Pr. Ângelo Caetano (Missão Anchieta) e Gislaine e Mylena (Assembleia de Deus de Piúma).

havia trabalho da nossa de-nominação.

“Há muitos anos a Con-venção vem sonhando e este sonho passou pelos executi-vos, pelos conselhos que for-maram a CBSM e por último foi sonhado pelos integrantes do Núcleo Gestor”, declara o pastor Paulo José da Silva, da Coordenadoria de Missões Estaduais da CBSM, relatando a importância da implantação do trabalho batista em todos os municípios do estado de Mato Grosso do Sul.

ExpansãoNo início de 2013 os ba-

tistas ainda não estavam pre-sentes em três municípios do estado: Caracol, Paraíso das Águas e Japorã. Em fevereiro, a PIB em Bela Vista iniciou os trabalhos em Caracol. Em agosto a PIB em São Gabriel do Oeste começou os traba-lhos em Paraíso das Águas.

Para marcar esta data, Deus colocou no coração dos líde-res da PIB Piúma o propósito de orar durante 24 horas para abençoar a cidade e as famílias de Piúma e região. Além disso, havia uma urna para que as pessoas colocassem os seus pedidos pessoais. Eles eram apresentados a Deus durante todo o período de oração.

Alguns irmãos permanece-ram em todos os turnos de oração e conseguiram com-pletar as 24 horas de Louvor e Oração. Eles relatam com alegria a grande vitória que alcançaram em Deus. Entre

Faltava, então, apenas a ci-dade de Japorã. Dia 29 de novembro, às 19h30 deu-se início ao trabalho batista na última cidade do estado que ainda não possuía a presença dos batistas de forma oficial.

Com a presença de 58 pes-soas e a representação das seguintes igrejas – PIB em Mundo Novo, IB do Cente-nário em Iguatemi, PIB em Eldorado, PIB em Itaquirai, Memorial em Naviraí; e os pastores: Paulo José da Silva, Elias Carvalho de Aragão, Marcelo Oliveira, Ivaldemar de Moura Gusmão, Jorge Andrey e Marcos Antonio Ardaia, foi dado início às atividades da Missão Batista em Japorã.

“Depois de anos sonhan-do, agora podemos dizer que Mato Grosso do Sul tem a pre-sença dos Batistas em todos os seus municípios”, declara com alegria o pastor Paulo José.

os oito vitoriosos que con-quistaram essa bênção está Suellen da Silva: “Eu fiquei muito feliz, senti que estava contribuindo com algo que Deus está fazendo”.

Suellen tem algumas expe-riências que viveu nestes mo-mentos para contar, entre elas, uma prova de que Deus ouve às orações: “Sempre que cho-ve muito e esqueço as janelas ou portas abertas, a minha casa enche de água. Enquanto esta-va participando dos períodos de oração, chovia sem parar, e me lembrei que tinha deixado tudo aberto. Eu não queria

Cledinéia Andrade Garcia, missionária de Missões Esta-duais, já está trabalhando com três famílias em Japorã, sendo que uma delas é um casal batista vindo do Paraguai e que chegou recentemente na-quele município. Deus já está agregando as almas à Missão Batista em Japorã.

Conforme declara o pastor Paulo José da Silva, “o tra-balho não acabou, pois em muitos municípios as igrejas ou missões e, até mesmo pontos de pregações ou cé-lulas, ainda são trabalhos iniciantes sem condições de sobreviverem sozinhas sem o apoio direto das igrejas mães, associações e da Convenção estadual. Por isso precisamos orar, ofertar e nos colocar à disposição para irmos a estes lugares que precisam muito dos Batistas Sul-Mato--Grossenses para continuar a pregação do evangelho”.

interromper aquele momen-to, por isso, orei pedindo a Deus para que nada molhasse. Quando cheguei em casa no outro dia, não tinha nem um pingo de água”.

O evento foi realizado em uma quadra localizada no centro da cidade, para que todos tivessem acesso fácil à programação. A certeza que ficou no coração daqueles que participaram é que nes-ses dias, algo sobrenatural aconteceu na cidade. Muitas vidas foram abençoadas pelo poder da oração e da prega-ção da Palavra de Deus.

O campo é vasto e a colhei-ta precisa ser feita. “Estamos muito felizes, pois nossos al-vos têm sido alcançados, mas não nos deslumbramos, pois sabemos que ainda há muito a ser feito em nosso estado. Continuaremos trabalhando e contamos com cada uma das igrejas e missões batistas do Mato Grosso do Sul para levantarmos a bandeira do evangelho através de Mis-sões”, conclui pastor Paulo José da Silva.

O sonho de implantar trabalho batista em todos os municípios do estado de Mato

Grosso do Sul já foi concretizado

Sonho alcançado: batistas estão em todos os municípios de MS

Primeira Igreja Batista em Piúma comemora o Dia da Bíblia

Caminhada Comemortativa ao Dia da Bíblia

Pr.Edson Cordeiro Pr.Ângelo Caetano Gislaine e Mylena

Culto de Celebração

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11o jornal batista – domingo, 12/01/14missões mundiais

Pr. Roberto CarmonaMissionário da JMM em Palapye, Botsuana

Para a honra e glória do nosso Deus, volta-mos ao campo. Esta-mos desde setembro

de 2013 em Palapye, Botsu-ana, para dar continuidade ao trabalho realizado durante oito anos pelo casal Pr. Alceir e Cenilza Ferreira. Tivemos a bênção de conviver com eles durante três meses. Esses missionários estão no Brasil aguardando definição do novo campo. Honra a quem honra.

Vimos muita semelhança com nosso primeiro campo, Moçambique, nas organi-zações sociais, as comu-nidades locais, a maneira de se apresentar na igreja. Isso nos anima muito. Nos-so ministério está definido como apoio ao treinamento de obreiros locais. O pri-meiro obreiro passou pelo

Karina DiasMissionária da JMM em Chiclayo, Peru

Estamos há apenas quatro meses aqui em Ch i c l ayo , no Peru, e quando che-

gamos, encontramos uma igreja dividida e com frequ-ência de apenas 20 pessoas aos cultos. Apenas sete mu-lheres atenderam ao convite especial para começarmos um ministério voltado só para elas. Não havia uma atividade específica para elas.

Por isso, eu me senti de-safiada a fazer algo mais impactante na comunidade: um chá para mulheres, uma oportunidade na qual pode-ríamos reunir não apenas as que estavam afastadas, mas também convidarmos nos-sas vizinhas e amigas que nunca tinham ido à igreja.

As sete valentes mulheres aceitaram o desafio, e com muita coragem começamos a planejar dois meses antes algo que ficaria na histó-ria da cidade e da igreja. Preparamos convites e en-tregamos a 100 mulheres. Confeccionamos bolsas, lembranças e preparamos um verdadeiro “banquete” em todos os sentidos, prin-cipalmente espiritual. Foi uma noite realmente ines-quecível.

Durante o chá, pude pregar e falar do meu testemunho. Também tivemos um estudo sobre o valor da mulher vir-

concílio e foi ordenado em novembro. É um marco para a igreja.

Ore pelo crescimento es-piritual da igreja e para que ela coopere com o ministério do novo obreiro. A igreja também possui um terreno à espera da construção de templo. Ore para que Deus nos conceda a provisão de recursos para que mais este desafio seja alcançado e para

tuosa, com base na passagem de Provérbios. Muitas mu-lheres se emocionaram e se reconciliaram com o Senhor. Ao todo, 82 mulheres foram impactadas. Glória a Deus por isso!

Em cada bolsa havia um papel com espaço para as mulheres preencherem fichas com seus dados, informando se gostariam de ser visitadas e de participar do próximo chá.

Para nossa alegria, todas disseram sim para o futuro evento e mais de 60 mulhe-res deixaram seus pedidos de oração e manifestaram seu desejo de receber visitas.

Isso é vitória e motivo para louvarmos ao Senhor. Na cultura peruana, é muito di-fícil entrarmos nas casas das pessoas de forma tão aberta. A realização do chá com as mulheres permitiu essa abertura.

Esta é mais uma porta que Deus abriu. Eu pude ver que muitas se sentiram especiais,

que irmãos cooperem com essa necessidade.

A alegria do Senhor é a nossa força. Cremos que ele está feliz em nos ver de volta. Alegre-se conosco e juntos faremos com que este sen-timento se estenda por toda Botsuana.

Em todo o tempo que pas-samos no Brasil, apesar das circunstâncias que por vezes nos causaram reflexão acerca

como uma flor cuidada pelo Pai. Todas saíram com suas bolsas padronizadas, com material evangelístico e sin-gelas lembranças, além do convite para a próxima reu-

de nosso ministério, sempre tivemos a certeza de que Deus nos enviaria de volta ao alvo de sua promessa em nossas vidas: o serviço na obra missionária.

A condição de saúde da minha esposa, Edna, pode-ria determinar o lugar para onde seríamos enviados, mas tínhamos a esperança de continuar nessa seara. Foi a melhor notícia nos últimos

nião do ministério feminino. Muitas vieram falar comigo para se reconciliar com o Pai. Que maravilha!

Agradeço a todos que ora-ram por este evento e tam-

três anos: a avaliação final dos médicos, informando sobre a cura total dos três aneurismas tratados.

Edna está muito bem, se sentindo melhor e bem dis-posta para tudo. Glória a Deus! Foi um tempo em que percebemos, claramente, a participação da igreja bra-sileira quando se trata de apoiar missionários além das fronteiras de trabalho.

bém peço que você conti-nue orando pelo ministério feminino dessa igreja e para que mais mulheres sejam impactadas pelo amor do Pai por elas.

Pr. Carmona atuará na formação de obreiros em Botsuana Pr. Roberto e Edna, missionários em Botsuana com a filha, Ana Kalipha

De volta ao campo missionário

Mulheres cuidadas por Deus

Karina Dias, missionária no Peru, organizou o Chá de Mulheres

Cada participante do Chá recebeu uma bolsa com materiais evangelísticos

Chá reuniu 82 mulheres em Chiclayo, norte do Peru

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12 o jornal batista – domingo, 12/01/14 notícias do brasil batista

Marcelo Rodrigues de AguiarPastor da IB em Mata da Praia

No dia 27 de no-vembro, na Igreja Batista em Mata da Praia, em Vitó-

ria, Espírito Santo, foi realiza-do o culto de gratidão pelos cinquenta anos de ordenação ao ministério do Pastor Ori-valdo Pimentel Lopes.

Foi uma noite de fortes emoções e de reconheci-mento por tudo o que Deus realizou por meio da vida desse dedicado obreiro. O orador da noite foi o Pastor Irland Pereira de Azevedo, que falou sobre “O Ministé-rio Pastoral de Ouro”.

Estiveram presentes muitos irmãos e diversas autorida-des, incluindo o Vice-presi-dente da Convenção Batista Brasileira, Pastor Oliveira de Araújo, e o Presidente da Convenção Batista do Esta-do do Espírito Santo, Pastor Washington Pereira Vianna, que trouxeram uma palavra de saudação em nome dessas organizações.

O Pastor Orivaldo Pimentel Lopes nasceu no dia 09 de maio de 1933, na cidade de Ibiraçu, no Espírito Santo. Foi batizado na Primeira Igreja Batista de Aracruz. Casou-se com Fani Curvacho Lopes, e da união vieram os filhos Orivaldo Júnior e Clauber, e os netos Rodrigo, Ana Luiza, Gabriel e Daniel.

Foi ordenado ao Ministério da Palavra no dia 13 de de-zembro de 1963. Pastoreou a Segunda Igreja Batista de Cachoeiro de Itapemirim, a Primeira Igreja Batista de Vitória, a Primeira Igreja Ba-tista da Penha, a Igreja Batista Rionovense, a Igreja Batista Sião, a Igreja Batista em Mata da Praia e a Primeira Igreja Batista em Barra de São Fran-cisco. Batizou, ao todo, dois mil e quarenta irmãos.

Deu inestimável contri-buição à denominação, in-cluindo-se a presidência da Juventude Batista Capixaba, da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo, da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil e da Ordem dos Pastores Batistas do Espírito Santo, entre outras. Foi o pri-meiro Secretário do Conselho de Planejamento e Coorde-nação da Convenção Batista Brasileira. É Pastor Emérito da Igreja Batista em Mata da Praia, e Presidente Emérito da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo.

Na noite em que foi come-morado o Jubileu de Ouro do seu ministério, o Pastor Orivaldo recebeu das mãos do Presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil – Seção Espírito Santo, Pas-tor Billy Graham Rodrigues, a “Comenda Pastor Loren Reno”, uma medalha criada para homenagear aqueles que se destacam no cumprimento da chamada ministerial.

Louvamos a Deus pela vida do Pastor Orivaldo Pimentel Lopes, marcada pela integri-dade, pelo espírito de serviço e pela fiel defesa dos princí-pios divinos. “Recebei-o, pois, no Senhor com todo o gozo, e tende em honra a homens tais como ele” (Fp 2.29).

Pr. Orivaldo Pimentel Lopes

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL

BANCO 6

GFFSACRIFICIO

LELIEZERAIDLLRNTREVAEA

DAMEDITALSÃOED

ENHTONELACARAFAIA

LEÃOILHARSASAFED

VILIARTE

NAVEEONTERDOGT

MEFIBOSETE

Letraformadorade plural

Eraofertado aDeus no

altar

Ajuda, eminglês

LeandraLeal, atrizbrasileira

Vulcão daSicília(Itália)

Totalausência

de luz

“(?) e pregaio Evange- lho”, ordemde Jesus

Título re-cusado por

Gideão(Jz 8:23)

Publicaçãocom as

regras doconcurso

Decâme-tro

(símbolo)

Agênciade espio-nagem

dos EUA

O estilode vida do

cristão

Aprimeira

letragrega

Grandevasilha deaduelas

(?) da tribode Judá:

Jesus (Ap 5:5)

Levita de-signadopor Davi

(I Cr 16:4-5)

Estou(aférese)

(?) metal:como é

chamadoo dinheiro

(?) Barro-so, músicobrasileiro

Classifi-cação

zoológicado faisão

Períodode tempomuitíssi-mo longo

Hot (?):sanduíche

comsalsicha

(?)-shirt,tipo deblusa

unissex

AtividadecriadoraSufixo de“rochedo”

Aqui, emespanhol

Ateu;incrédulo

InsularSistema deInspeçãoVeicular

Parte mais dura damadeira

Associação deFutebol Argentina

Destino daquele quenão adorasse a ima-gem de ouro de Na-buconosor (Dn 3:6)

Jardimdo (?): oParaíso

Filho deMoisés

(I Cr 23:15)Confrade

Leal“Ora, o mediador nãoo é de um só, mas

Deus é um só”“Cama” indígena

Igreja que guardou apalavra de Deus

(Ap 3:7)

Possuir

O filhodeficien-

te deJônatas(II Sm9:3)

3/acá — aid — dog — éon. 4/alfa. 5/asafe. 7/eliezer. 10/filadélfia — mefibosete.

homenageado pelos 50 anos de ministério

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OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 12/01/14

Ebenézer Soares FerreiraDiretor geral do Seminário Teológico Batista de Niterói

Descansou no Se-nhor, no dia 14 de dezembro de 2013, na provecta

idade de 96 anos, a profes-sora Olinda Silveira Lopes, cuja vida foi sempre ungida da graça divina.

Aqui apresento seis mar-cantes aspectos de sua vida:

No larOlinda casou-se com o jo-

vem Antônio Lopes, no dia 12 de novembro de 1936. Antônio viria a ser consagra-do ao Ministério Pastoral, em 1942.

Desse consórcio, provie-ram os filhos Dulce Consue-lo, Lucília (que faleceu antes de completar um ano de ida-de), Noemí Lucília, Antonio Lopes Filho e os gêmeos Ol-ney Basílio e Maria Stela.

Dulce casou-se com o Pr. João Reinaldo Purin. Desse consórcio, provieram os fi-lhos Beatriz Helena, Vanelli Cristina e João Reinaldo Pu-rin Júnior. Noemí casou-se com o Pr. Jader Malafaia, com quem teve a filha Ali-ne. O Pr. Jader faleceu em um acidente automobilístico no dia 10 de abril de 1982. Noemí contraiu segundas núpcias com o Pr. Ebenézer Soares Ferreira, em 15 de dezembro de 1990. Antonio é casado com Creusa Mar-tins. Ele tem os filhos Márcia Cristina, Guilherme Otávio e Maria Augusta. Olney Basílio casou-se com Carmen Lúcia Martins de Sá, filha do Pr. João Batista Martins de Sá. Ti-veram os filhos Olney Júnior, Ana Consuelo e Estêvão. Maria Stela casou-se com o Pr. Osvaldo Ferreira Bomfim. Maria Stela e Oswaldo foram missionários em Portugal. São seus filhos: Priscila, An-dré e Suzana.

A prole de Olinda Silveira Lopes é grande: seis filhos, 19 netos e sete bisnetos.

Seu lar sempre ressumava a fragrância do amor, da paz e da esperança, o que levou as três filhas a se casarem com pastores. O filho Olney Basí-lio tornou-se notável pastor e Antonio Lopes Filho foi di-ácono da Segunda Igreja Ba-tista em Inhaúma e trabalha, hoje, com a Junta de Missões Nacionais.

Três de seus netos torna-ram-se pastores: Olney Basí-lio Júnior (falecido em 2007), João Reinaldo Purin Júnior e Márcia Cristina.

Quatro netos casaram-se com pastores: Priscila casou--se com o Pr. Rodrigo Muniz; Suzana casou-se com o Pr. Humberto Balaniuc; Márcia Cristina casou-se com o Pr. Marcelo Dias, e Guilherme Otávio, com a pastora Adria-na Garcia Lopes.

Na liderançaOlinda Lopes ocupou, por

12 vezes, a presidência da União Feminina Missionária Batista do Brasil. Foi segun-da-secretária da Convenção Batista Brasileira, em 1971, quando eu era presidente da CBB. Representou as se-nhoras batistas brasileiras em Portugal, Estados Uni-dos, México, Colômbia e Ja-pão, onde foi realizado o 12º Congresso da Aliança Batista Mundial. Leu em Inglês a sua mensagem perante o seleto auditório.

Na docênciaOlinda Lopes exerceu a

docência no Educandário Piratininga, no Rio de Janei-ro, colégio que pertencia à família e de que Olinda era diretora.

No IBER — Instituto Batis-ta de Educação Religiosa —, lecionou oratória e música.

Muitas de suas ex-alunas que se tornaram esposas de pastor e missionárias manifestaram seu grande apreço pela excelente educadora que tiveram. Além de lecionar, Olinda era tam-bém regente do coro do IBER.

Na oratóriaOlinda Lopes era perita

na oratória. Por causa da qualidade de oradora e de sua relevante cultura geral, era sempre convidada para falar em retiros, congressos, associações, convenções etc. Falava sempre com muito agrado para todos.

Na literaturaOlinda Lopes contribuiu

muito para a literatura da UFMBB. Escreveu dezenas de poesias que foram publi-cadas em nossos periódicos. Seu estro poético era bem apreciado. Escreveu também vários hinos. Ela é um dos 105 figurantes do livro Anto-logia de poetas evangélicos, de minha organização, e que está sendo publicado pela Editora Ultimato.

É apreciável a autobiografia de Olinda Silveira Lopes, há pouco tempo publicada, e que se intitula Memórias de uma vida feliz.

Na igrejaFoi o braço direito do Pr.

Antônio Lopes, nos trabalhos eclesiásticos exercidos em Mogi das Cruzes e Suzano,

em São Paulo, e Cachambi, Segunda de Inhaúma, Moça Bonita, Rio da Prata, Funda-ção da Casa Popular e em várias congregações, no Rio de Janeiro.

Vale destacar também que Olinda cooperou muito com o marido na direção do Lar Batista de Crianças, no Estado de São Paulo. Ao deixar essa instituição, as internas Maria de Lourdes Elias, Berenice Ferrero e Léa Nascimento pediram para acompanhar o Pr. Lopes e d. Olinda. Estes as aceitaram de bom grado, tornando-as suas filhas.

Olinda Lopes ajudou tam-bém o marido na obra que

este realizou no Seminário Teológico Betel, ao lado do fundador daquela Casa, o Pr. José de Miranda Pinto.

O coro da Igreja Batista de Cachambi recebeu o nome de Olinda Silveira Lopes, ho-menagem que lhe prestaram em vida.

Em Hebreus 11.4b lê-se que “Abel, por causa de sua fé, depois de morto, ainda fala”.

Olinda Silveira Lopes con-tinuará a falar, através dos anos, pelo exemplo de fé, pelas virtudes peregrinas que encarnava, pelo grande amor à Causa e pelo seu grande talento.

notícias do brasil batista

Olinda Silveira Lopes descansou no Senhor

Page 14: Jornal Batista - 02

14 o jornal batista – domingo, 12/01/14 ponto de vista

A unidade, na pers-pectiva cristã, existe na diversidade do corpo de Cristo –

a Igreja. É real quando se procura viver em comum acordo, focar o que con-tribui para o bem comum, da comunidade ou comum unidade. Ela é interpretada pelo apóstolo Paulo quando escreve a sua carta à Igreja de Filipos: “para que tenhais o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa” (2.2). À Evódia e Sín-tique, duas irmãs da mesma igreja, ele suplica: “que en-trem em acordo no Senhor” (4.2). Sabemos que a Igreja é constituída de uma diver-sidade imensa. Pessoas dife-rentes, de matizes diversos. Soma-se a esta realidade o temperamento herdado de Adão. Somos, por causa do pecado, uma espécie com-plicada, sofisticada e ruim. Somos acometidos de uma cardiopatia que resulta em relacionamentos doentios, fragmentados, difusos e ego-ístas. Comprometemos a uni-

Em novembro último, durante a reunião do Conselho Geral da Convenção Batista Brasileira, a ABIBET apresentou seu relatório

descrevendo a reestruturação filosófica, administrativa e pedagógica da institui-ção. Houve destaque para os padrões

de qualidade que foram aprovados pela ABIBET na assembleia em Aracaju, em janeiro/2013, que foram recebidos com grande esperança pelo Conselho Geral da CBB na expectativa de trazer maior qualidade e aperfeiçoamento no ensino teológico batista no Brasil.

dade do Corpo de Cristo – a Igreja – quando buscamos os nossos interesses pessoais e familiares.

A Igreja do Senhor Je-sus é muito bem definida pelo apóstolo em I Corín-tios 12.12-27, quando ele enfatiza a diversidade de membros no corpo e a sua interdependência. Significa dizer que o corpo é cons-tituído de membros. Todos os membros trabalham para o excelente funcionamento da unidade corpórea. To-dos igualmente funcionam com base na saúde do cor-po. Todos formam o corpo. Há uma relação de interde-pendência ou dependência mútua. Cada um tem a sua função específica e todos têm a função geral. Há uma diversidade de membros for-mando a unidade do corpo. Nenhum membro trabalha separadamente. São diferen-tes, mas formam uma unida-de. A vida do corpo depende da vida de seus membros. É a participação de todos no esforço de cada um. Paulo inicia dizendo: “Porque, as-

sim como o corpo é uma só unidade e tem muitos mem-bros, e todos os membros do corpo, ainda que muitos, formam um só corpo, assim também acontece em rela-ção a Cristo” (I Co 12.12). A unidade do corpo depende da sua diversidade. Paulo conclui dizendo: “Vós sois o Corpo de Cristo e, indivi-dualmente, membros desse Corpo” (I Co 12.27). Cristo é a Cabeça do Seu Corpo. É o líder que a Si mesmo se deu por nós na cruz derraman-do o Seu precioso sangue redentor.

O Senhor Jesus na Sua ora-ção sacerdotal (João 17.1-26) orou por Seus discípulos, por Sua Igreja, pedindo ao Pai unidade. Ele utilizou expressões que denotam uma forte unidade: “para que todos sejam um, assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em Ti, que também eles estejam em nós” (v.21); “para que sejam um, assim como nós somos um” (v.22); “eu neles, e tu em mim, para que eles sejam levados à plena unidade” (v.23). Toda

a oração de Jesus focou a unidade que deve haver en-tre os Seus discípulos, Sua Igreja, a partir da Trindade. A relação entre as pessoas da Trindade é o nosso exemplo, modelo perfeito de unida-de. Como Igreja de Cristo, precisamos responder à Sua oração sacerdotal. O Mestre deixou claro que um dos ob-jetivos principais da unidade é “para que o mundo creia que tu me enviaste” (v.21). A unidade da Igreja é alta-mente evangelizadora. Um testemunho fidedigno da sua relação verdadeira com Cris-to, uma vida de submissão. A Igreja deve revelar com suas atitudes e atos o seu compro-misso com Cristo. O mundo está olhando para a Igreja para ver se há coerência na sua relação com Cristo Jesus. Coerência entre o que diz e o que faz na perspectiva do ensino do Mestre.

Em toda a nossa diversida-de de dons, talentos, tempe-ramentos e caráter, devemos revelar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz (Ef 4.3). Somos o povo da unidade

porque temos “um só Espíri-to, como também fomos cha-mados em uma só esperança; tendo um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por todos e está em todos” (Ef 4.4-6). Esta uni-dade pressupõe uma expe-riência de novo nascimento – que Jesus morreu por nós e que nós morremos com Ele. É a unidade que vem da Trindade. O Pai quer que sejamos UM (na realidade do Reino de Deus 1 + 1 = 1) a partir da obra do Filho na cruz e na ressurreição, pela operação do Espírito Santo. A Igreja será sal da terra e luz do mundo a partir da sua uni-dade em Cristo Jesus. Será re-levante neste mundo a partir da sua experiência profunda com a Trindade. A Glória do Pai se manifestará na unidade da Igreja que foi redimida por Cristo e é a habitação do Espírito Santo. A unidade na diversidade só é possível pela obra suficiente de Cristo na cruz, Sua ressurreição e em nossa consequente identifi-cação plena com Ele!

NOTA DA CONVOCAÇÃO

Assembleia da ABIBETAssociação Brasileira de Instituições

Batistas de Ensino Teológico.Dia: 23/01 - das 9h às 12h.Local: PIB de João Pessoa.

Padrões de qualidade para seminários são acolhidos com

esperança pelo Conselho Geral

Page 15: Jornal Batista - 02

15o jornal batista – domingo, 12/01/14ponto de vista

No final do ano ao ouvir a frase “Je-sus veio para nos salvar” em um ser-

mão e depois em uma canta-ta fiquei refletindo sobre a es-sência da mensagem bíblica e do Evangelho que gostaria de lhes oferecer nesta mensa-gem de início de ano. Pense comigo nos seguintes pontos:

1. Será que Jesus veio ape-nas para nos salvar ou muito mais do que isso? Pense co-migo, temos compreendido a mensagem do Evangelho geralmente a partir da ideia messiânica, isto é, da ideia da esperança da vinda de um Messias. Nada errado com isso, o dilema se instala quan-do fazemos a transposição da ideia judaica de um Messias que veio para trazer liberta-ção política do povo para a ideia de um Messias que veio trazer salvação escatológica para nós. Assim a salvação fica resumida em dois focos: (1) foco jurídico: Jesus mor-reu na cruz do Calvário por nós (morte substitutiva); (2) foco escatológico: para nos dar a esperança de uma vida após a morte.

2. Em geral temos focaliza-do também o Evangelho da cruz, deixando em segundo plano a ressurreição. Já ouvi de teólogos, pastores e líde-res que o centro da história humana é a cruz. Novamente acredito que estamos empo-

brecendo o Evangelho, pois a cruz sozinha é ignomínia, maldição, morte, supressão e extinção de vida. Isso poderia reduzir Jesus Cristo ao nível de um líder religioso mun-dial qualquer, como Buda, Maomé, Confúcio. Paulo nos ensina que o Evangelho sem a ressurreição é vão, sem significado (I Co 15.14). Jesus é reconhecido filho de Deus pela sua ressurreição (Rm 1.4). Em Romanos 6 temos o ensino de que morremos em Cristo, mas também devemos nos considerar ressuscitados entregando nossos corpos como instrumento da justiça. De modo que a mensagem completa do Evangelho é MORTE – SEPULTAMEN-TO – RESSURREIÇÃO (I Co 15.3,4). Então o centro da história é focalizado não em apenas um evento, mas em dois que se completam – cruz e pedra removida do sepulcro.

3. Jesus morreu e ressusci-tou muito mais do que nos dar o céu no futuro, ele veio especialmente para nos trazer nova vida e a salvação que ele nos tem dado é para al-cançar este fim, ela não pode ser considerada um fim em si mesma, é um meio, é um conserto e não a ação mais importante. Jesus nos ensi-nou que veio para nos dar vida abundante (João 10.10), de modo que a esperança es-

catológica de um futuro com ele na Nova Jerusalém con-tinua, mas temos de lembrar que o Evangelho tem como alvo transformar a nossa vida desde aqui na vida presente. Em I Coríntios 15.45ss Pau-lo nos ensina que Adão do Éden foi o primeiro Adão e o primeiro ser humano (anthro-pos no grego), enquanto que Jesus foi o segundo homem (também anthropos), não foi o segundo Adão dando continuidade à raça decaída adâmica. Ele foi conside-rado como o último Adão, isto é, quem encerrou a raça adâmica decaída. Sendo se-gundo homem, deu início a nova raça de seres humanos (homem espiritual em I Co 2.15), por isso é que Paulo nos chama de nova criaturas (II Co 5.17).

4. Tudo isso nos ensina que Jesus veio especialmen-te para restaurar todas as coisas de modo a colocar de novo em ordem o mundo criado que ficou em desor-dem pela entrada do pecado no mundo (Gn 3). Temos aqui a importante recupe-ração da visão cosmológica e antropológica da salvação que ficou obscurecida pela visão soteriocêntrica e sal-vacionista do evangelho, isto é, aquela visão de que Jesus veio apenas para nos salvar e nos dar esperança esca-tológica e que isso seria o

centro hermenêutico da Te-ologia, da vida da igreja e de todo Evangelho. Em outras palavras, estamos deixando de cumprir o que Paulo nos ensinou ao dizer que nunca deixou de falar sobre toda a vontade de Deus (Atos 20.27), precisamos recu-perar o todo do Evangelho e o Evangelho todo, a sua integralidade.

Assim, a redenção de Je-sus Cristo não é meramente substitutiva ou escatológica, é muito mais do que isso, é essencialmente teleológica, cosmológica, antropológica. Jesus veio trazer de novo a ordem na natureza cria-da, que ficou desordenada e caótica com a entrada do pecado no mundo. Vamos lembrar alguns detalhes des-se caos criado pela entrada do pecado no mundo: (1) Doenças ocupacionais para o ser humano (Gn 3.17-19); (2) Distúrbios ambientais (Gn 3.17,18); (3) Liderança hierár-quica e opressora (Gn 3.16); (4) Perturbação nutricional: de hervíboro a carnívoro para sobreviver (comparar Gn 1.29 com Gn 9.1-3), de modo que os animais agora precisam morrer e sofrer para servirem de alimento aos se-res humanos, à semelhança do primeiro animal que teve de ser morto para cobrir a nudez do ser humano no pecado (Gn 3.21).

Para trazer de novo a or-dem na criação foi necessário restaurar a condição rebelde e decaída do ser humano, pois o ser humano foi colo-cado por Deus como o gestor da criação (Gn 1.26ss). Uma vez que a pessoa é recupera-da ao se arrepender e aceitar o Evangelho, é reposicionada na ordem do mundo criado e passa a recuperar o seu papel diante do plano original de Deus para a criação. É isso que estou mencionando ao falar na visão teleológica, cosmológica e antropológica do Evangelho e da salvação.

Se conseguirmos recuperar todos estes ensinos bíblicos do Evangelho não vamos mais ter de manter certas idiossincrasias e reparos em nossa pregação, como falar que Jesus é Salvador, mas também é Senhor, pois quan-do anunciamos e ensinamos o Evangelho integral ele é tudo isso. Além disso, vamos considerar a vida desde an-tes da fundação do mundo, ainda no coração de Deus quando desejou nos criar, em vez de buscarmos com-preender a vida a partir da queda, visto que isso acaba se restringindo ao empobre-cido salvacionismo.

Jesus veio muito mais do que nos salvar, pois com a salvação nos dá nova chance de vivermos uma vida com sentido e abundante.

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FRENTE A ESTA REALIDADE, OS DESAFIOS SÃO IMENSOS. JUNTOS, PODEREMOS ALCANÇAR

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