jornal batista - 07-2015

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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 07 Domingo, 15.02.2015 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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Saiba um pouco que aconteceu na 95ª Assembleia em Gramado – RS, pois foi a maior em número de mensageiros nos últimos 12 anos. Todas as famílias da cidade receberam um exemplar do Evangelho de João. Leia Também: - O Batista é um ser aprendente – Editorial; - Deus Provê – (pág. 05); - Vejam quais são as novas diretorias para biênio 2015 – 2016 da CBB (pág. 06); - Fidelidade: Jovem aprovado em concurso entrega primeiro salário à missões (pág.11); - Tempo de pendurar o cajado (pág.15).

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Page 1: Jornal Batista - 07-2015

1o jornal batista – domingo, 15/02/15?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 07 Domingo, 15.02.2015R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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2 o jornal batista – domingo, 15/02/15 reflexão

E D I T O R I A L

Cartas dos [email protected]

O Jornal Batista e as novas tecnologias

Gostaria de parabenizar O Jornal Batista pelo novo molde de acessar as matérias online, facilitando a leitura sem nenhuma restrição. A publicação via internet é muito benéfica, pois conse-guimos ler, não só através do computador, mas tam-bém através dos outros meios tecnológicos fora da nossa residência.

Destaco a importância des-te Jornal porque ficamos atualizados, não só com os temas publicados e traba-lhados pelos colaboradores, mas com os principais even-tos da nossa denominação. Por isso, gostaria de sugerir uma atividade de publicação

para maior conhecimento por parte da nossa comu-nidade, tais como: partici-pação em eventos literários evangélicos e nas Igrejas, para ampliar o número de leitores. Seria muito bom! Se já existe algum trabalho nesse sentido, me perdoe, mas não chegou ainda ao meu conhecimento.

A sugestão acima é apenas para contribuir no crescimen-to educacional dos nossos irmãos. No demais, parabe-nizo a todos da edição e pelo esforço em melhorar o nosso O Jornal Batista.

Elias Gomes de Oliveira, pastor da Primeira Igreja

Batista Missionária em Parque das Missões - Duque de Caxias - RJ

Ser Batista

Quando def in i -mos, delimita-mos o que de-sejamos definir

e podemos incorrer nisto ao buscarmos definir o que é ser Batista. Isso dificulta a busca por nossa identi-dade se quisermos buscar por meio de uniformidade. Claro que, em passado não tão distante, houve geração entre nós que buscou o de-senho de nossa identidade pela uniformidade e confor-midade. Tivemos diversas divisões, houve marginali-zação de queridos irmãos também salvos pelo nosso Redentor. Isso significa que teremos que palmilhar com cuidado para discutirmos esta abordagem de modo

a criarmos mais solidez em nossa identidade.

Historicamente, nós, Batis-tas, levamos muito mais a sé-rio alguns ideais da Reforma Protestante - entre estes prin-cípios está o posicionamento das Escrituras como nossa fonte máxima de fé e prática - mas também o sacerdócio universal dos santos do qual procedeu uma pérola batis-ta que é “competência da alma”, de modo que temos acesso a Deus e à Sua Palavra diretamente e daqui temos a geração de mais outro princí-pio, que é o da liberdade de consciência, em primeiro lu-gar, que nos conduz à liber-dade de expressão, da qual tanto o mundo atual clama e que temos inscrito nos fun-

damentos de nossa história. Resultado disso é que a nossa identidade e unidade será naturalmente (por causa de nosso DNA) germinada em um ambiente de diversidade, que tenha as Escrituras como ponto de partida em que nossas interpretações devem ser fundadas.

Havendo diversidade de interpretações – porque te-remos diversos interpretes (cada batista um intérprete) – o exercício de convivência requer de cada um de nós algumas características es-peciais muito mais que em outras denominações. Entre estas características está, em primeiro lugar, a comunhão diária com o nosso Criador e Recuperador – Deus, muito

mais do que o envolvimento no trabalho eclesiástico. Te-mos depois a necessidade do estudo profundo e sério das Escrituras, da hermenêutica, da exegese. Mas também o desejo de dialogar, dialogar, dialogar, pois ser Batista é ser marcado e tingido por diálogo. O Batista é um ser aprendente.

Tudo isso me leva a enten-der que o nosso DNA tem como marca a cooperação, o viver juntos, mesmo se tivermos diferenças. Neste espírito, devemos buscar o “adesivo” da comunhão, do amor, do respeito, do desejo de estarmos juntos partilhan-do da mesma comunhão. Este é o espírito que nos cabe cultivar. (LSR)

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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3o jornal batista – domingo, 15/02/15reflexão

Paulo Francis Jr., colaborador de OJB

Comece na infância a dar ao seu filho tudo o que ele qui-ser. Assim, quando

crescer, ele acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que deseja. Quando ele disser “nomes feios”, ache graça, isso o fará se considerar interessante; nunca lhe dê qualquer orien-tação religiosa, simplesmente espere até que chegue aos 21 anos e “decida por si mes-mo” a qual religião seguir; apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, rou-pas. Faça tudo para ele, para que aprenda a jogar sobre os outros toda a responsabilida-de. Discuta com frequência na presença dele, assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde. Dê-lhe todo o dinheiro que quiser, nunca o deixe ganhar seu próprio sustento. Por que ele precisa passar pelas mes-mas dificuldades pelas quais

Eusvaldo Gonçalves dos Santos, colaborador de OJB

No s s a g e r a ç ã o paga o alto preço de uma abertura onde a tendência

era acabar com os valores morais e éticos. Os meios de comunicação lutaram contra a censura e tudo foi liberado. Hoje, os romancistas expõem as lamas em qualquer horário.

A geração atual são os pais, que eram filhos nos anos 70 e agora sofrem a agonia de ve-rem seus filhos - adolescente, jovens e até crianças - presos às drogas. Quando confes-sam serem dependentes, a filhinha do coração declara que aderiu a promiscuidade para o sustento do vício.

Quando Jesus estava a ca-minho do Gólgota, algumas pessoas choravam e lamenta-vam por Ele, que lhes disse: “Não choreis por mim, antes chorai por vós e por vossos filhos” (Lc 23.28). Filhos e netos que apenas começaram a viver e já estão morrendo, filhos que, rapidamente, se

você passou? Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida e conforto. Negar pode acarretar frustrações prejudiciais. Tome o partido dele contra vizinhos, profes-sores, policiais (todos têm má vontade para com o seu filho); quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê essa desculpa: “Nunca consegui dominá-lo”. Des-ta maneira, prepare-se para uma vida de desgosto; é o seu merecido destino.

Esta orientação foi publi-cada pela Revista Seleções do Reader´s Digest, retirada da parede da Delegacia de Polícia de Houston, Texas, Estados Unidos, em dezem-bro de 1963. Volta e meia, a repetição destas palavras é necessária aos pais de hoje. Basicamente, foi nos anos “60” que começou toda essa libertinagem que vemos ago-ra. Em um tempo não muito distante, li pelos jornais que um jovem de 20 anos matou uma mãe na frente da filha para roubar-lhe a chave do

tornam ásperos, quando no passado eram amorosos e hoje matam pais e avós.

São professores, profissio-nais liberais, atletas e alunos que vagueiam pelos becos, atacando idosos e saqueando residências; adolescentes que apontam arma aos que param em farol de sinalização. É re-almente de chorar ao vermos jovens criados, em muitas vezes, em lares evangélicos, caindo nas ciladas do diabo e afundando-se rapidamente.

O profeta Isaías adverte uma geração que viria depois da sua, como será essa futura geração: um povo rouba-do e saqueado, todos estão enlaçados, são postos com presa e ninguém há que os livre, como escrito em Isaías 42.22-23.

Há algum tempo nossas Igrejas mantinham duas orga-nizações que preparavam os meninos e as meninas para o serviço do Senhor. Conheço vários pastores que foram Embaixadores do Rei e es-posas de pastores que foram Mensageiras do Rei. Por mo-

carro e, consequentemente, o veículo. Seu depoimento foi objetivo: “Matei porque ela reagiu”. Veja: ao agres-sor foi conferido o direito de eliminar alguém porque este resolveu defender o que era seu. Distante de fazer apologia a qualquer tipo de reação, mas, espera lá: compramos um objeto com o maior sacrifício e damos de mão beijada a uma pessoa de má intenção, que aparece do nada? Era o segundo roubo do mesmo automóvel que havia sido recuperado na-queles dias. Era também o se-gundo crime de latrocínio do ladrão agressor. O primeiro foi cometido na sua adoles-cência. Ele já havia passado pela Fundação Casa, que permite até visitas íntimas para os menores com idade entre 14 e 18 anos desde o dia 18 de abril de 2012, de acordo com a Lei 12. 594. A pergunta que faço é: quem, na nossa sociedade, acredita verdadeiramente na recupe-ração deste criminoso?

tivos não explicados, líderes acharam que o investimento não tinha retorno financeiro, e o número hoje é reduzido.

Infelizmente, a evolução da modernidade vem roubando a saúde moral e a sanidade dos nossos jovens, que estão sendo saqueados no amor, na alegria. Os filhos parecem ser nossos inimigos. Nossa juventude está sendo escravi-zada pela pós-modernização, pelas drogas, pelo álcool, pelo sexo, pela violência. É de chorar que 44% dos jovens aprisionados são de lares evangélicos.

“O meu povo foi destruído por faltar-lhes o conhecimen-to (Os 4.6), “Uma geração que não conhecia o Senhor e tampouco as maravilhas que fizera a Israel” (Jz 2.10). O leão está bramando em volta de quem ele possa tragar, como diz I Pedro 5.8. Eles estão indefesos.

A minha preocupação é a falta de obreiros, ou melhor dizendo, a falta de mães que agradecem a Deus pelos fi-lhos, entregando-os de volta

Acontece que o perfil de parte dos encarcerados hoje no sistema penitenciário do Brasil é de elementos assim. Reflita. É gente que não obe-deceu aos pais, aos avós, aos professores, aos padres, aos pastores e, dificilmente, ouvirá as autoridades. Quem vai educá-los agora?

Espanta-me, também, o pen-samento de parte considerável da população que já está acei-tando a exagerada violência como sendo normal. Quando aparece uma saída, um abaixo--assinado para que alguma lei seja modificada, os “cidadãos” não se animam nem a assinar o documento, entendendo que “Isso não vai dar em nada mesmo”. É lamentável que nem tenham esperanças de que a ação possa modificar a vida para os próprios filhos e gerações vindouras. O caráter de tais pessoas está entregue às baratas. Esse, talvez, seja o maior ato de agressão que não vemos e nem percebemos. Nem aceitamos. E ele está no íntimo das pessoas.

para que Deus os use nos Seus propósitos e de acordo com a Sua vontade. Quantas mães oram para que seus filhos sejam destaques na escola, na faculdade, mas esquecem de devolverem para o uso do Senhor? Ana foi confundida como uma embriagada pelo profeta Eli. Ela disse: “Não, meu senhor, estou angustiada”, e fez um voto de devolver o filho para Deus; e Samuel foi um gran-de profeta do Senhor.

Minha querida irmã, você tem levado o seu filho até a presença do Senhor? Você tem colocado-o ao seu lado nos cultos?

A pós-modernização trouxe na bagagem uma novidade em relação à liturgia do culto, separando as crianças, para o que chamamos de culto para crianças, que muitas vezes a doutrina não é ensinada de modo Bíblico.

Creio que o inimigo tem co-locado algo que muitas vezes parece direito, mas no final são os caminhos da morte, como orienta Provérbios 14.12.

Nos dias atuais, parte signi-ficativa de vítimas da violên-cia é do setor de segurança. Amanhã, poderá bater à porta de cada um de nós, indistin-tamente. É o galardão pela nossa inércia em não querer nem ao menos avalizar um pedido, uma solicitação de mudanças às esferas superio-res de governo. Também não podemos deixar de investigar a tese de que há um possível movimento de desestabiliza-ção geral das forças públicas do Brasil, independentemente do partido político que esteja no poder. Será que realmente existem interesses obscuros que não identificamos ainda com clareza, que precisam ser mais bem analisados? Quiçá, tais condições estejam apenas restritas às consequências da globalização e do grande inter-câmbio de culturas. Enquanto isso, cuidemos dos nossos jo-vens. Enfatizo, cuidemos. São os bens mais preciosos que temos. Eu suplico a Deus para que nos ajude a resolver essa situação. Vamos orar.

Não estou querendo mudar nada em nossas Igrejas, só estou chamando a atenção da nossa liderança porque esta-mos perdendo uma porcenta-gem grande de nossos filhos para o mundo, que é, sem duvidas atraente nas suas cila-das, que parecem inofensivas.

Os métodos pedagógicos de hoje são diferentes. A vara que a Bíblia ensina foi dei-xada de lado, a disciplina às vezes é contrária ao ensino bíblico; eis um grande motivo para que as mães de hoje es-tejam chorando pelos filhos.

Outra contribuição para o desmantelamento da famí-lia é o chamado de regula-mentação da situação civil (divórcio). Alguém pergun-tou sobre a questão a uma jovem que vai casar, e ela responde: “Se não der certo, divórcio é fácil”. Esse é mais uma tentativa de acabar com a moral e com a instituição divina. Como ficam os filhos do primeiro ou do segundo casamento, com as mães verdadeiras ou com as ma-drastas?

Delinquência vem antes da violência

Agonia de uma geração

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4 o jornal batista – domingo, 15/02/15

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Importante é ser nova pessoa

reflexão

“Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura” (Gl 6.15).

A vida religiosa, natural-mente, se expressa por uma série de práticas e condutas revestidas de valor simbólico. O perigo reside quando os religiosos se reduzem às prá-ticas e se esquecem daquilo que é a essência do cristianis-mo: a nova vida em comu-nhão com o próprio Cristo. Sobre isso, Paulo escreveu: “Não faz nenhuma diferença se o homem é circuncidado ou não – o importante é que ele seja uma nova pessoa” (Gl 6.15).

O objetivo da Carta aos Gálatas é ensinar que a na-tureza humana, entregue a si mesma, não tem o poder de se libertar dos seus vícios e imperfeições. Por mais que

pratiquemos obras religiosas, isso não muda nossa natu-reza. Cristo nos foi enviado para realizar uma mudança essencial. Quem aceita esta realidade “pela fé”, permite que o Espírito de Cristo opere no seu interior, transforman-do-o em “nova criatura”. Usando o jargão da teologia bíblica: a salvação não é pe-las obras, mas pela fé.

A atitude da fé em Cristo nos liberta da escravidão do pecado, da vida divorciada de Deus. Esta libertação, en-tretanto, nos faz submissos à autoridade de Cristo. A li-berdade cristã é a submissão à vontade que nos modificou e que tem o poder de manter e aperfeiçoar esta modifica-ção. O que Paulo ensinou aos Gálatas vale, hoje, para nós cristãos: alimentemos a “nova pessoa” com o culti-vo da fé e dependência de Cristo.

Cleverson Pereira Do Valle, colaborador de OJB

O trânsito brasi -leiro, principal-mente nas gran-des metrópoles,

tem causado ira nas pes-soas. É incrível como as pessoas perdem a paciência com facilidade, não sabem esperar, começam a recla-mar, e se você encostar no carro da frente, sai a maior confusão.

Muitos têm perdido a vida no trânsito por uma simples discussão; vidas têm sido cei-fadas a troco de nada. Tudo isso é reflexo de um povo irado, sem paciência, nervo-so, agressivo. Não podemos e nem devemos viver dessa maneira, somos os principais

afetados ao viver com os ner-vos à flor da pele.

Uma pessoa irada está sujeita a ficar doente. As chamadas doenças psicos-somáticas são fruto de um descontrole mental. Como cristãos, devemos viver o fruto do Espírito Santo, e um dos gomos deste fruto é o domínio próprio. Em Gála-tas 5.23 temos a descrição daquele que tem o fruto do Espírito.

O que significa ter domí-nio próprio? É controlar suas atitudes, é não perder a paci-ência com facilidade. Jesus disse que se alguém nos fe-risse em uma face, devíamos dar a outra. O cristão precisa aprender a viver o fruto do Espírito. É inconcebível ati-tudes de grosserias e xinga-

mento na boca de um filho de Deus.

Há um ditado que diz: “Quando um não quer, dois não brigam”. Eu acho este di-tado corretíssimo. Uma confu-são só acontece se damos mo-tivo. Se não reagirmos, se, em vez de contra-atacar, ficarmos quietos, nada vai acontecer.

Vejamos o que diz Pro-vérbios: “A resposta branda desvia o furor, mas a pala-vra dura suscita à ira” (Pv 15.1). É assim mesmo que acontece, uma palavra mais dura vai provocar a ira do próximo. Para evitar, é me-lhor responder calmamente, uma resposta branda, suave.Vigiemos as nossas atitudes, sejamos cristãos pacíficos, sem sermos iracundos. Que Deus nos livre da ira.

Edson Alves, colaborador de OJB

Falar de virtude é quase que falar ao vento. Palavra escassa em nosso meio. Sim, no

meio cristão. Quem dirá no meio secular. Segundo o Dicionário Escolar da Língua Portuguesa (MEC: 1985), uma descrição da palavra virtude é: “Disposição firme e habitual para a prática do bem”. Além de ser uma atitu-de que se destaca pela firme-za, é também um hábito, ou seja, não deve ser praticada esporadicamente e nem deve ser louvada por acontecer de vez em quando. Pois se é um hábito, o que há de extraordi-nário então?

Como disse acima, virtude está escassa hoje em dia. Quando alguém pratica, cau-sa espanto e admiração. Per-demos o hábito de levar uma vida na prática do bem. Estou sendo injusto? Quantas pes-soas “ímpias” você vê por ai

exaltando qualidades dignas de louvor de determinado cristão, seja de que igreja for? Não vemos aos montes por ai; raro aparecer um. Não que não haja pessoas virtuo-sas, mas é que elas estão cada vez mais raras.

Fazer da prática do bem um hábito é um desafio mui-to grande. Vivemos como se fossemos morrer amanhã. A tirania do tempo, infelizmen-te, domina muitos cristãos. O lutar por “um lugar ao sol” faz com que vivamos no es-curo, sem ver a luz de Jesus, pois na busca pelo tão sonha-do “bem-estar”, passamos por maus momentos na vida. Sei que é quase impossível não ser assim, mas tem como não ser assim.

Se nos deixarmos levar pela vida comum, do cidadão que tem sua “rotina” ditada pela massa que compõe a sociedade, não exerceremos uma virtude sequer. Vamos olhar somente para o nosso umbigo. Procuraremos rela-

xar da tensão que esta vida louca nos impõe e assim fazer coisas para aliviar a tensão. E, com isso, a maioria cristã passou a ser escrava da TV. É só ter uma pausa no dia e logo se pega o controle remoto. Programas de ní-vel boçal com matérias que não acrescentam em nada o nosso intelecto e, às vezes, ou quase sempre, vão de encontro aos valores cristãos e, milagrosamente, às vezes aparece algo interessante. Pode ser também o esporte, que não tem nenhum valor moral, mas que “rouba” o nosso tempo, como os co-mentários infindáveis sobre se o juiz roubou ou não, se o jogador A está em má fase ou se o tempo dele acabou. E, após tudo isso, como ficou nosso espírito? Cheio de coi-sas vazias.

A virtude perde seu lugar para as banalidades. Deixa-mos que os grupos empresa-riais coordenem a nossa aju-da ao próximo. Ouvimos no

rádio de que pessoa membro da igreja X está precisando de uma ajuda, e então o locutor faz o apelo e, de repente, aparece um monte de coisas. E onde está a virtude dos membros desta igreja X? Da liderança? Isto não chegou ao conhecimento do pastor? E se chegou, o que fez? Deixamos aquilo de que Paulo tanto fala em I Coríntios 13, a cari-dade, se tornar iniciativa de uns poucos que tem o poder de articulação. Quase nin-guém toma iniciativa própria de ajudar. Onde está a virtu-de? E digo, particularmente, a virtude cristã.

Os maus hábitos têm to-mado à mente da maioria dos cristãos. A mente não tem sido alimentada com a leitura da Bíblia e nem com outro tipo de leitura sadia. Parece que as páginas sobre as novelas preenchem tudo o que precisa ser sabido. E, no domingo, principalmen-te à noite, elas são debati-das com mais frequência do

que a lição da Escola Bíblica Dominical. Sabe-se o nome de cada participante do Big Brother Brasil, mas dos doze apóstolos, poucos sabem.

Como resolver isso então? Simples, pratique a virtude. A prática da virtude levará você a buscar as coisas de Deus. Se dedicares tempo para praticares o bem, au-tomaticamente estará envol-vido em boas obras, com o amor, a fraternidade, a busca do conhecimento, o zelo pela saúde, o orar constante, pois quem se envolve com tais práticas sente uma ne-cessidade enorme de buscar o autor do bem, que é Deus. Deus é amor, como diz I João 4.8b. Quem está envolvido em amar está envolvido por Deus. Porque “O amor de Deus para conosco manifes-tou-se no fato de Deus ter enviado seu Filho ao mundo para que vivamos por meio d’Ele” (I Jo 4.9). Portanto, busque a virtude e viva para Deus.

Ira

Da prática da virtude cristã

Page 5: Jornal Batista - 07-2015

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

5o jornal batista – domingo, 15/02/15reflexão

Um dia desses esta-va andando pelo centro da cidade de Niterói - RJ e

lembrei-me de uma experiên-cia que tive com Deus, ainda na minha adolescência.

Minha família tinha recém--chegado de Pirapetinga - MG para fixar residência na cidade de São Gonçalo - RJ. Minha família fez parte do êxodo rural que ocorreu no Brasil na década de 70.

Meu pai era proprietário de uma gráfica. Percebendo as dificuldades econômicas da família, pedi autorização a ele para ser, ainda menor de idade, corretor de impressos gráficos.

Meu pai então me orientou e comecei a ir, praticamente, todos os dias até o centro de Niterói. Subia até o últi-mo andar de cada edifício

e descia, andar por andar, oferecendo serviços gráficos como cartão de visita, recei-tuário e outros impressos. Praticamente, eu conheço todos os edifícios pelos no-mes, do centro de Niterói. O do número 55, da Avenida Amaral Peixoto, é a Galeria Paz. O de número 71, é o Edifício Tupinambá.

Eu gostava mais de ofe-recer serviços gráficos para médicos, odontólogos e ad-vogados. Mas teve um dia que tentei ampliar a minha clientela e comecei então a percorrer as ruas, como por exemplo, a Barão do Amazo-nas. Entrava de loja em loja e perguntava se precisava de serviços gráficos. Em um des-ses dias, entrei em uma loja de umbanda e, como sempre, ofereci os serviços profissio-nais do meu pai. Na saída da

loja é que tive a experiência que me referi no inicio.

Antes mesmo de dar o se-gundo passo, já na calçada, senti Deus falar claramente ao meu coração. A sensação é que Ele estava ao meu lado e disse: “Você não precisa entrar neste tipo de loja para ajudar sua família a se susten-tar”. Não foi um raciocínio que desenvolvi ali, naquele momento. Senti claramente a presença do Espírito Santo de Deus me dizendo: “Gilson, você não precisa deste tipo de cliente”.

Nunca mais, depois da-quela experiência, entrei em uma loja de artigos de umbanda para oferecer servi-ços gráficos. Todas as vezes que passo em frente a uma loja dessas lembro-me desta experiência que tive com Deus.

Isso aconteceu há tanto tempo, mas as lojas de um-banda até hoje me lembram que Deus sempre dará a mim e à minha família e, agora, ao ministério (Ministério OI-KOS) que eu e minha esposa, Elizabete, organizamos em 1997. Lembram-me que a procedência do seu sustento sempre será do Seu trono de graça e misericórdia, e não de coisas que Ele se desagrada.

Essa experiência aconteceu comigo lá por volta de 1974 e, até hoje, Deus tem sido e continuará sendo fiel a mim, à minha família e ao meu ministério.

Um dia desses estava lendo a passagem bíblica de Êxodo 16, que relata o sustento de Deus ao povo de Israel, du-rante os 40 anos no deserto. Todos os dias o maná caía. O povo nem precisava se pre-

ocupar em recolher o maná no sábado. Deus já se ante-cipava nesta questão. Todos os dias o maná caía para os seus filhos.

O ano de 2015 começa com algumas incertezas eco-nômicas. Mas cremos, não em um Deus de incertezas, que promete e não cumpre. Nosso Deus é fiel. Ele susten-tará a mim e também à sua família neste, nos próximos anos, e até o fim da nossa peregrinação neste mundo.

Não recorra a meios ilícitos e contrários à vontade de Deus para seu sustento. Con-fie e creia que o maná cairá para você, sua família, seu negócio e seu ministério e que nunca Deus faltará com suas promessas. Talvez não seja para abarrotar o celeiro, mas o suficiente para você e sua família.

Deus provê

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6 o jornal batista – domingo, 15/02/15 notícias do brasil batista

Veja quais são as novas diretorias para biênio 2015 - 2016

Diretoria da Convenção Batista Brasileira (CBB)

Presidente – Vanderlei Batista Marins – CB Fluminense

Primeiro vice-presidente – Eli Fernandes de Oliveira – CBESP

Segundo vice-presidente – Josué Mello Salgado – CB Planalto Central

Terceiro vice-presidente – Nancy Gonçalves Dusilek – CB Carioca

Primeira secretária – Daisy Santos Correia de Oliveira – CB Pernambucana

Segunda secretária – Damares Beatriz de Luna Rodrigues – CB Pernambucana

Terceiro secretário – Edgard Barreto Antunes – CB Fluminense

Quarta secretária – Jane Celia da Silva Rodrigues – CB FluminensePastor Sócrates Oliveira de Souza, diretor-executivo da CBB, e pastor Vanderlei Batista Marins,

novo presidente

Diretoria da Associação de Educadores Cristãos Batistas Brasileiros (AECBB)

Diretoria da Associação Nacional de Escolas Batistas (ANEB)

Diretoria da Associação dos Diáconos Batistas Brasileiros (ADBB)

Diretoria da União de Esposas de Pastores Batistas do Brasil (UEPBB)

Presidente - Cassia Virginia Guimarães Cavalcante - PEPrimeira vice-presidente - Ilka Mendonça dos Anjos Duarte - FluminenseSegunda vice-presidente - Vanda Redhed Martim - GOTerceira vice-presidente - Waltemira de Souza Nogueira - RSPrimeira secretária - Débora Silva Lins e Silva - SPSegunda secretária - Dayse Vespsiano de Assis - SEPrimeira tesoureira - Edna Barreto Antunes dos Santos - FluminenseSegunda tesoureira - Ailda Lima Lemos - SE

Diretoria da Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico (ABIBET)

Presidente - Vanedson Ximenes (Centro de Educação Teológica Batista do Espírito Santo)Vice-presidente - Claiton André Kunz (Faculdade Batista Pioneira)Primeiro secretário - Linaldo Guerra (Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil)Segundo secretário - Antônio Lazarini Neto (Faculdade Teologica Batista de Campinas)Executivo - Anderson Carlos Guimarães Cavalcanti (Seminário Teológico Batista em São Luís)

Presidente - Samya Vanessa Soares de Araújo - GOPrimeira vice-presidente - Miirian Vasconcelos Damasceno - SPSegundo vice-presidente - Manoel Vicente do Nascimento - ALPrimeira secretária - Eva Souza da Silva Evangelista - RJSegunda secretária - Maria Natividade - MATerceira secretária - Mônica Cristina Santos Torres - PE

Presidente - Silas AlvesPrimeiro vice-presidente - Sirley Nunes do CoutoSegunda vice-presidente -Janete Sila G. de SantanaPrimeiro secretário - Miqueias Antonio dos SantosSegunda secretária - Iolanda Pinto LeãoConselheiro Espiritual - Pastor Noélio Duarte

Presidente - Mario Jorge CastelaniPrimeiro vice-presidente - Pastor Walmir VieiraSegundo vice-presidente - Doutor Gézio Duarte MedradoPrimeira secretária - Rosimeire Conceição MarinhoSegundo secretário - Pastor Firmino CampeloDiretor-executivo - Professor Elon Macena

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7o jornal batista – domingo, 15/02/15missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

Em Tabatinga - AM, onde atuam os mis-s ionários Antônio Claudomiro e Marcia

Nascimento, foi realizada uma programação evan-gelística para crianças. A programação recebeu cerca de 120 delas, que, além de

brincar, aprenderam sobre Jesus.

Temos a certeza de que a Palavra foi semeada no coração de cada um que esteve no local. Interceda pelos projetos missionários da região Norte do Brasil, a fim de que mais vidas, de todas as faixas etárias, con-tinuem sendo abençoadas pelo Evangelho.

Missionários realizam programação para crianças em Tabatinga - AM

Evangelho foi compartilhado por meio de brincadeiras, entre outras atividades

Secretaria de Esportes do Distrito Federal faz doações para a Cristolândia

Radicais recolhem os alimentos

Grupo reunido em frente à Igreja Pelas ruas, proclamando o Evangelho

Redação de Missões Nacionais

Vidas têm sido al-cançadas e trans-formadas por meio das ações do Pro-

jeto Cristolândia. A relevân-cia da unidade do Distrito Federal também tem sido

reconhecida. Recentemen-te, a secretaria de Esportes da capital federal fez uma doação de grande impor-tância para a manutenção do Projeto.

Ao todo, foi doada uma tonelada de alimentos, que serão usados para abastecer a despensa do Projeto no

Distrito Federal.Missões Nacionais louva

ao Senhor por cada vida que tem apoiado os proje-tos missionários de todo o país. Cada vez mais, que um número maior de pessoas compreenda que repartir re-cursos é multiplicar o amor de Deus.

Jesus Transforma: jovens de Campos dos Goytacazes - RJ realizam impacto evangelístico

Redação de Missões Nacionais

Seguindo as estraté-gias de evangelismo propostas por Missões Nacionais, a Juventude

Batista da Planície (Jubapla), de Campos dos Goytacazes - RJ, realizou um impacto evan-gelístico na Praia de Grussaí, município de São João da Bar-ra, litoral do norte fluminense. De acordo com o pastor Felli-pe Luna da Silveira, da Igreja Batista Jardim Regado-RJ, que ajudou no apoio e coordena-ção do impacto, esta é uma das praias onde é grande a concentração de pessoas da região.

“Foi grande o impacto do poder de Deus quando pessoas, famílias, motoris-tas foram surpreendidos com a mensagem da Cruz, encenada mais uma vez, agora neste local bastante

frequentado nesta época do ano”, conta o pastor.

Além dele, pastores e membros de várias Igre-jas, como a Primeira Igreja Batista de Grussaí (pastor Euclides Manhães), partici-

param do impacto, sendo instrumentos de Deus para a proclamação do Evangelho.

Como agência missioná-ria, desejamos que mais pessoas se envolvam com missões e evangelismo, a

fim de que em solo bra-si leiro cada pessoa seja alcançada pelo Evangelho de Cristo, e que igrejas re-alizem cada vez mais ações que proclamem que Jesus Transforma.

Page 8: Jornal Batista - 07-2015

8 o jornal batista – domingo, 15/02/15 notícias do brasil batista

Page 9: Jornal Batista - 07-2015

9o jornal batista – domingo, 15/02/15notícias do brasil batista

CURSOS COM PRAZOS DE INSCRIÇÃO

Curso Livre de Mestrado em Missiologia e Educação Cristã (Stricto Sensu) Maio de 2015 (Módulo 22/06 - 03/07)

Pós-Graduação em Educação Cristã (Lato Sensu)Dezembro de 2014 (Módulo 26/01 – 06/02)

Pós-Graduação em Formação Missionária (Lato Sensu) Janeiro de 2015 (inicio das aulas: 27/02/2015)

Curso de Graduação em Missões e Educação Cristã Janeiro de 2015 (inicio das aulas: 27/02/2015)

Curso de Capacitação Missionária Janeiro de 2015 (inicio das aulas: 27/02/2015)

Formação de Líderes para o Ensino de Missões - CFLEMAgosto de 2015 (aulas apenas no 2º semestre)

Curso de Missões por Extensão - CMEInscrição imediata

OS CURSOS A SEREM OFERECIDOS EM 2015 PELO SEMINáRIO DE EDUCAÇÃO CRIStÃ

Educação Religiosa com Habilitação em Missiologia e Ministério Social Cristão;

Pós Graduação: Mestrado em Educação Religiosa, Missiologia e Ministério Social Cristão

Especialização em Missiologia

Cursos Médios: Formação em Missiologia e Seminário Aberto à terceira Idade

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10 o jornal batista – domingo, 15/02/15 notícias do brasil batista

Matheus Guimarães Guerra Gama, pastor da Igreja Batista da Pituba - BA

“Mas em nada tenho a minha vida como preciosa, con-tanto que cumpra a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evange-lho da graça de Deus” (At 20.24).

O d o m i n g o , d i a 19/01, foi de in-tensas emoções em nossa Igreja,

Primeira Igreja Batista da Pitu-ba - BA. Vivemos um misto de sentimentos durante o culto matutino, quando nos des-pedimos e oramos pela vida do pastor Marcos Azevedo, sua esposa - irmã Alessandra - e seus dois filhos - Raquel e

Emanuel. Eles que, após sete anos dedicados à Missões no Nordeste brasileiro através da Junta de Missões Nacionais, retornam para o seu estado de origem. No dia 01 de feve-reiro, o pastor Marcos foi em-possado como pastor de pe-quenos grupos, evangelismo e missões da Primeira Igreja Batista em Jardim Mariléa, na cidade de Rio das Ostras – RJ.

Eles deixarão muitas sauda-des aqui em Salvador, onde residiram no último ano, atuando como missionários de Alianças Estratégicas para a nossa região e, especial-mente, em nossa Igreja, co-munidade que escolheram para servir como membros e que abençoaram bastante com suas vidas.

Nos 15 meses em que esti-veram conosco, eles participa-

ram ativamente dos trabalhos da Igreja. Foram assíduos nas programações, atuaram como voluntários nos nossos minis-térios, contribuindo, assim, com a expansão do Reino de Deus no bairro da Pituba e na cidade de Salvador. Não obstante suas obrigações com a Junta e o número elevado de viagens por conta do seu ministério, o pastor Marcos serviu diretamente no Mi-nistério de Comunicação da Igreja, sendo peça fundamen-tal para a reestruturação dessa área e expansão do alcance da nossa atuação através das redes sociais.

O misto de sentimentos, porém, deve-se à amizade que construímos nesse tem-po. Tivemos o privilégio de conviver de perto nesse pe-ríodo e, ao vê-los partir, nos

entristecemos por não tê-los mais presencialmente conos-co, mas nos alegramos em saber que estão cumprindo o chamado de Deus para suas vidas. E nós sabemos que o melhor é estar sempre no centro da vontade de Deus.

Pastor Marcos e sua famí-lia deixarão saudades. Não apenas aqui, mas nas outras cidades e nos outros estados em que atuaram. Como disse, foram sete anos no Nordeste. Eles partiram para o campo em 2008, a fim de atuar com plantação de Igrejas em Barra da Estiva e em Abaíra, ambas cidades do nosso estado. Em seguida, seguiram para o Recife, passando a atu-ar como representantes da JMN em todo o Nordeste e, posteriormente, já residindo em Teresina, foram os res-

ponsáveis pela coordenação dos projetos de plantação de Igrejas no Piauí, até o retorno à Bahia no final de 2013.

O que mais nos cativa e inspira é o amor e a paixão deles por missões. Ao se des-pedir da nossa Igreja, o pastor Marcos disse algo que ficará gravado no meu coração. Ele disse que mesmo se desligan-do da Junta (frisando o amor que tem por ela e afirman-do que, se no futuro, Deus o orientar desta forma, terá muito prazer em retornar para servir nela) jamais se desligará de missões. Em suas palavras, um missionário chamado e vocacionado por Deus, o será para sempre. Uma vez mis-sionário, missionário sempre. Esta é a preciosa verdade que ele testemunhou aqui e, creio, que continuará testemunhan-do por onde estiver.

Queridos pastor Marcos, irmã Alessandra, Raquel e Emanuel, muito obrigado por tudo. Contem com nossas ora-ções por suas vidas e ministé-rios. E contem sempre com a sua Igreja soteropolitana.

Continuemos a servir ao Se-nhor de missões, aí no Rio de Janeiro, aqui na Bahia, ou em qualquer outro lugar do mun-do. Afinal, uma vez missioná-rios, missionários sempre. Um grande e fraterno abraço. Que Deus abençoe vocês.

Missionário sempre!

Maria Nery, colaboradora de OJB

O Amazonas é um estado do Brasil grande por natu-reza e fica loca-

lizado no norte do nosso país, onde Deus e a natureza estão presentes. Sua floresta é imensa, linda e a mais impor-tante do mundo. É nela que existem as grandes árvores, matas verdejantes, animais selvagens e domésticos, flo-res coloridas de várias es-pécies, pássaros voando e cantando louvores. É nesta floresta também que moram muitas pessoas precisando de auxilio material e espiritual. Moram em casas simples de madeira. E nas aldeias, os índios moram em malocas cabanas de sapé sobre a pro-teção de Deus.

Existe também, no Rio Amazonas, o encontro de dois rios que não se mistu-ram por força da natureza, o Rio Solimões e o Rio Negro, cada um ocupando o seu espaço.

É nos rios da Amazônia que navega um lindo barco

chamado “Missionário”, doado pelos nossos bondo-sos irmãos em Cristo mis-sionários americanos, um presente de grande valor da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos para ajudar na gloriosa missão de ganhar o Brasil para Cristo. E também navega os peque-nos barcos para facilitar a entrada nos Igarapés (rios pequenos), os três barcos doados pelas bondosas ir-mãs em Cristo da MCA da Igreja Batista em Catete - RJ, por iniciativa da doutora Aurea Maria Nogueira de Carvalho e sua irmã Aglaie

de Carvalho Nascimento e demais senhoras da MCA. Estes barcos são : Catete 1, Catete 2 e o terceiro, em ho-menagem a dona Edla Lins Oliveira, de 106 anos, a mais antiga da Igreja Batista em Catete – RJ.

É nesta floresta e nestes rios que os missionários, missionárias e várias pesso-as colaboram trabalhando para levar o Evangelho. Não é nada fácil, pois eles en-frentam muitos desafios e dificuldades. É preciso muita determinação para que todos possam encontrar o caminho da salvação. É um trabalho

glorioso, mas não pode faltar coragem e paciência para entrar na floresta, por terra com longas caminhadas, e pelos rios, enfrentando sol e chuva. Mas, para eles, nada é impossível, o seu grande objetivo é ganhar almas para Cristo, é ajudar estas pessoas e cativar os índios, para que eles possam acreditar que existe um Deus de poder, e Jesus Cristo como o Salvador. É preciso que todos os Batis-tas brasileiros estejam unidos para ajudar nesta missão tão gloriosa, para que o nosso país possa ser abençoado por Deus.

Ao prezado pastor Fernan-do Brandão, missionários e missionárias de o todo Brasil e colaboradores, recebam esta homenagem e o nosso reconhecimento através de Missões Nacionais, que vem demonstrando sucesso na gloriosa missão de ganhar o Brasil para Cristo. A fidelida-de brota da terra. “A verdade brotará da terra, e a justiça olhará desde os céus. Tam-bém o Senhor dará o que é bom, e a nossa terra dará o seu fruto.

A justiça irá adiante dele, e nos porá no caminho das suas pisadas” (Sl 85. 11-13).

Missões na Amazônia

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11o jornal batista – domingo, 15/02/15missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Dois motivos en-cheram de orgulho uma mãe de Brasí-lia. Leda Elizei não

conteve a alegria que sentiu ao saber que seu filho havia passado em um concurso público. Até aí normal, mi-lhares de pessoas passam em concursos públicos todos os anos. Mas o que faz o filho de dona Leda, o jovem Jona-thas Henrique S. Ferreira, ser diferente da grande maioria dos “concurseiros” é o seu coração missionário. Ele deci-diu doar todo o seu primeiro salário para missões.

“A minha história começou em 2012 quando decidi fa-zer o concurso para o Banco do Brasil. Estudei muito e fui classificado em 529º de 2.500 vagas para Brasília. A nomea-ção de candidatos era lenta, e a chamada dos aprovados já estava próxima de completar dois anos, prazo final. Neste tempo, fiz várias entrevistas de

Caleb Mubarak – missionário da JMM no Norte da África

Quero compartilhar com você qual é o foco da Campa-nha Missionária

da JMM neste ano de 2015, cujo tema é “Meu Chamado, Voz de Deus às Nações”. Quero compartilhar também como foi que nós (minha esposa, a missionária Rebeca Mubarak, e eu) entendemos que o nosso chamado era ser a voz do Senhor junto aos árabes.

Que privilégio termos sido alcançados por Jesus na co-munidade eclesiástica da qual ainda hoje fazemos parte, pois foi ali onde aprendemos tudo, absolutamente tudo so-bre a necessidade de estarmos prontos a obedecer incondi-cionalmente à voz de Deus.

emprego e estágio, e nunca fui chamado. Faltavam dois meses para o fim do concurso quando foi chamado um grande nú-mero de aprovados. Eu estava nele”, relembra Jonathas.

Ele teve dona Leda como grande exemplo de uma vida

Enquanto tentávamos dar o máximo para agradarmos ao Senhor, já tendo aceitado nosso chamado, recebía-mos importantes informações sobre as necessidades do mundo. Soubemos naquele tempo que havia muitos po-vos que sequer tinham ouvi-do falar do nome de Jesus e que a maioria deles estava em “tal posição geográfica” do mundo conhecida como Janela 10/40.

A partir daquele momen-to, todas as nossas escolhas (profissionais, acadêmicas, familiares, entre outras) ti-nham uma só finalidade: estar dentro do plano perfei-to do Senhor. De posse de toda a bagagem, tudo aquilo que havíamos realizado e adquirido acadêmica e pro-fissionalmente até aquele momento, nos apresentamos à JMM desejando sermos

dedicada a missões. Jonathas conta que sua mãe sempre doou o primeiro salário dela e ajuda projetos missionários. Foi assim que ele também decidiu doar seu primeiro sa-lário no Banco do Brasil para a obra missionária transcultu-

úteis entre os povos não alcançados.

Enquanto sabíamos das necessidades do mundo, um dado específico mexeu co-nosco. Os missiólogos di-ziam que para cada grupo de 1,5 milhão de muçulmanos em todo o mundo, só havia um missionário cristão entre eles. Essa notícia não nos deixava dormir tranquilos, pois enquanto no Ocidente gozávamos de uma tremenda liberdade e até mesmo vivía-mos uma colheita significan-te, havia povos que sequer tinham chances de ouvir as boas novas, pelo simples fato de não terem ali testemunhas suficientes para a proclama-ção do Evangelho.

Depois de orar e entender que deveríamos ir aos povos muçulmanos, tivemos ain-da que passar um tempo na América Latina, aceitando

ral, seguindo o que aprendeu na Igreja Batista Central de Brasília: “Missões se faz indo, orando e ajudando. Os três juntos”.

“Sempre gostei muito de missões. A possibilidade de falar do amor de Deus, que

que aquilo fazia parte do treinamento de Deus para nós. E depois de dois anos servindo em nosso próprio continente, seguimos para viver entre o povo que o Senhor escolheu para nós: o povo árabe muçulmano (presente no Oriente Médio e no Norte da África).

Desde então, estamos aqui vivendo entre eles, enten-dendo seu comportamento, seus valores e também sua fé. Temos tido oportunida-des ímpares de ver a mão do Senhor agindo no meio desse povo tão amado e querido por Ele. Hoje é mui-to claro olhar para trás e ver que tudo aquilo que apren-demos e nos dedicamos a fazer até chegarmos aqui fez parte do plano perfeito de Deus:• Ele nos alcançou por Sua

graça;

transformou as nossas vidas, a outras pessoas sempre me fascinou. Participei de pro-jetos de evangelização na minha Igreja e faculdade, oro pelos missionários e agora chegou o momento de ofer-tar”, diz.

Dona Leda, que atualmente contribui para o trabalho da missionária Veralúcia Rocha, no Mali, logo entrou em con-tato com Missões Mundiais para saber como o filho po-deria também ser um Parceiro na Ação Missionária (PAM).

“A mensagem que minha história passa é de gratidão a Deus. Gratidão que me moveu a doar meu primeiro salário e move os missionários a do-arem suas vidas para pregar o Evangelho de Cristo até os confins da Terra”, diz Jonathas.

Você também pode ser um parceiro de Missões Mun-diais e participar da expansão do Evangelho de Cristo por todo o mundo. Ligue para 2122-1901 (de cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades).

• Ele nos vocacionou;• Ele nos mostrou a necessi-

dade do ide;• Ele nos deu inúmeras

oportunidades para nos prepararmos melhor;

• Ele nos enviou até aqui;• Ele nos tem sustentado

aqui;• E hoje somos Sua voz

aqui.Esperamos seguir tendo

várias oportunidades para exercermos nossa vocação e, assim, plantarmos boas se-mentes, aquelas que, quando encontram o solo bem pre-parado, tão somente flores-cem. Esperamos também ver mais pessoas determinadas a aceitarem sua vocação e, assim, serem também voz de Deus às nações, proclaman-do o Evangelho para que elas cheguem a ser um sacrifício aceitável a Deus, dedicado a Ele pelo Espírito Santo.

Jovem aprovado em concurso entrega primeiro salário à missões

Page 12: Jornal Batista - 07-2015

12 o jornal batista – domingo, 15/02/15 notícias do brasil batista

A Juventude Batista Brasileira (JBB) co-meçou o ano muito bem. Nos dias 03

a 14 de janeiro, jovens de vários estados estiveram no Acre para mais uma edição do Projeto missionário Pés No Arado, que teve o tema “É muito amor envolvido”. Junto com os acreanos, 36 voluntários vindos do Ama-pá, Amazonas, Espírito San-to, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia fizeram um grande movimento naqueles dias. Tivemos também alguns ado-lescentes representando o Projeto Geração Desafio, que aconteceu simultaneamente. O grupo ficou hospedado na Igreja Batista Vila Ivonete - AC, muito bem recepcio-nados pelo pastor Ivanildo e sua equipe.

Foram dias sensacionais que Deus proporcionou a cada um dos voluntários. No início, durante o treina-mento, já se podia ver uma geração comprometida e in-teressada, que não estava ali a passeio. O pastor Serginho, de São Paulo, enviado pela Junta de Missões Nacionais, ministrou aos corações des-ta galera e preparou a terra que seria trabalhada naquele tempo. Passado os dias de treinamento, chegou a hora de ir ao campo missionário e fazer o que era para ser feito.

Como foi bonito de se ver aquela geração dedicando suas férias para sinalizar o Reino de Deus naquele local. Muitas eram as necessidades, mas a cidade de Rio Branco - AC foi o foco de trabalho, tendo os bairros Vila Ivonete, Cidade do Povo, Caladinho e Parque dos Sabiás como alvo. Nesses bairros, e tam-bém no centro da capital, foram feitas diversas ações de impacto, como Abraço Grátis; Serenata; Flash Mob; EBF e Kids Games com o

público infantil; Dia da Be-leza, com as mulheres; além de distribuição de sopas aos moradores de rua (Projeto Mateus 25, da Igreja Presbi-teriana da Graça); visitas ao Centro de Recuperação, Hos-pital da Criança e do Câncer, Instituto Souza Araújo - um espaço para tratamento de leprosos -; e a ida à Casa do Índio - um espaço público para tratamento de saúde dos índios que vivem em aldeias. Fica difícil traduzir em palavras as experiências vividas ali. Deus surpreendeu a cada um e falou de forma clara com todos.

“A principal questão deste Pés foi a dependência total de Deus. Como foi bom de-pender e sentir Ele agindo no Acre” - Kryslla Macedo, da Primeira Igreja Batista em Vila da Penha - RJ.

Em alguns momentos, o grupo era subdividido para dar conta de todo o trabalho que a terra precisava, porém algumas experiências foram vivenciadas por todos. Pegar alguns barcos, subir o Rio Acre para visitar e evangeli-zar os ribeirinhos foi incrível. Alguns tiveram a oportuni-dade de evangelizar dentro do próprio barco, enquanto viajavam. Outro momento marcante foi a visita à colô-nia de haitianos existente no Acre. Poder realizar um culto de louvor a Deus onde os voluntários cantavam hinos do Cantor Cristão e povo do Haiti entoava o mesmo hino em outra língua, foi arrepian-te. Como Deus é criativo e não há barreiras para a sua Pa-lavra. Naqueles dias pode-se ver vidas se rendendo a Cristo e renovando sua aliança com Deus.

Relacionamento é a palavra que descreve este Projeto. O evangelismo utilizado é bem

relacional, envolve a igreja de forma significativa e traz frutos maravilhosos dentro e fora dela.

“Amar e iluminar são pala-vras que andam juntas nesta missão. Atitude vale mais que palavras” - Rafael Mas-carenhas, da Igreja Batista Ebenézer, em Palmas - TO

Muitas pessoas aceitaram a Cristo em cada uma das ações. Visitas foram feitas, lares receberam ajudas para capinar seus quintais, vidas sentiram o calor de um abra-ço. Realmente víamos o amor envolvido nas ações através de cada pessoa envolvida no Pés.

Por falar em amor, é impos-sível não falar da convivência naqueles dias. O clima era de acolhimento por parte da Igreja, somado a comunhão do grupo. Viveu-se plena-mente a unidade, instaurou--se mais uma família do Rei-no de Deus: FAMILIACRE.

“Posso definir o Pés como a escola de Deus, onde vi-vemos na dependência total dEle. Pés No Arado é sair da permissão de Deus e en-trar no centro da vontade de dEle” - Ricardo Stefani, da Primeira Igreja Batista Alto Alegre dos Parecis - RO.

Todo Projeto tem tido esta forte característica e os la-ços vão sendo feitos e for-talecidos no Senhor. É o Pai unindo pessoas para a honra e glória dEle. Em 2016 mais pessoas se achegarão para movimentar o Nordeste com o Pés No Arado. O desafio é para você que está lendo esta matéria: envie ao menos um jovem da sua Igreja para viver esta experiência. Este-ja certo de que não haverá arrependimento, somente investimento no Reino e na vida. Que Deus te abençoe.

Juventude Batista Brasileir a: é muito amor envolvido! Saiba como foi o Teen Brasil Rio de Janeiro e o Pés no Arado 2015, eventos da JBB que aconteceram no mês de janeiro.

Confira também as notícias sobre o Despertar 2015, que será r ealizado em Campo Grande - MS, entre os dias 15 e 18 de julho.

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13o jornal batista – domingo, 15/02/15notícias do brasil batista

Desper ta r 2015 é um encontro d e j o v e n s d e várias partes do

Brasil. Uma Conferência que proporciona a eles um espaço onde o Evangelho é compartilhado de maneira integral, contemporânea e profunda, em um ambiente acolhedor, engajado, envol-vente e entusiasta da arte e da cultura, em diálogo com a realidade que vivemos hoje no Brasil.

A cada Congresso nos reuni-mos para, juntos, buscarmos a presença de Deus, refletirmos sobre nossa missão e sermos desafiados a viver Jesus para as pessoas. Em 2015 nosso tema será: “Vamos Iluminar a Cidade”. Iluminar a cidade é uma declaração de amor à ordem do nosso mestre: vocês são a luz do mundo. Iluminar a cidade tem a ver com gente que faz o amor de Jesus acon-tecer na vida do outro. Gente que sabe que suas habilidades

e seus dons são para servir ao próximo.

Essa Conferência é para uma galera que encontrou ou quer encontrar o real sentido da vida. Esse ajuntamento vai nos confrontar, inquietar e nos le-var a viver ações simples, mas extraordinárias na cidade de Campo Grande – MS, entre os dias 15 e 18 de julho.

Não vamos ficar somente nas quatro paredes da Con-ferência, estamos confiando na direção do Espírito Santo

para nos permitir viver com intensidade todo propósito de Deus para esses dias. Sa-bemos que o mal retrocede quando fazemos nossa luz brilhar e todos nos juntos somos uma cidade edificada sobre os monte, que ninguém pode deixar de ver.

Uma Conferência como o Despertar é construída em parceria, e hoje contamos com o apoio da Convenção Batista Sul- Mato- Grossense e a Juventude Batista Sul-

-Mato-Grossense (Jubams). O comitê coordenador local também amplia os esforços de mobilização de voluntá-rios rumo ao Despertar 2015.

Para adesão de mais volun-tários, o comitê disponibiliza um site onde os voluntários estão se inscrevendo para ajudar na divisão e execução das tarefas, de acordo com a escolha pessoal da área de interesse. Saiba mais sobre o Despertar 2015 no site www.despertar2015.com.

Gilciane Abreu, diretora-executiva da JBB

Se pudesse resumir em palavras o que Deus fez no Teen Brasil Rio de janeiro no período

de 21 a 25 de janeiro, no Sítio Juvak, realmente não encon-traria nenhuma expressão: foi muito intenso, amoroso, diver-tido, com muitas gargalhadas, música, arte, esporte, enduro, canibal (brincadeiras com tin-tas), celebrações, mensagens, oração e, principalmente, ex-periência com Deus. Tivemos muitos desafios, mas, pode-mos declarar sorrindo: em todas essas coisas somos mais que vencedores.

Cada atividade no Congresso foi uma surpresa. E, em todas, tivemos porção dobrada de bênçãos, pois sementes foram lançadas no coração da galeri-nha. Cremos que muitos frutos serão colhidos, alguns já pude-mos ver com nossos olhos. Pu-demos já ouvir também alguns testemunhos. Temos certeza de que centenas de vidas foram al-cançadas para a glória do nosso Senhor Jesus.

Os adolescentes foram desafiados e inspirados a viver cada vez mais alto, mais perto de Deus. Quem tem amizade verdadeira com Jesus vive em outro nível, olha a vida de forma diferen-te, com amor, compaixão, solidariedade. Quem vive cada vez mais alto influencia a sua geração para ser igual a Jesus.

Contamos com a participa-ção dos pastores Davidson Bahia, da Igreja Batista Atos 29 – RJ; Felipe Fernades, da Primeira Igreja Batista da Liberdade – SP; Fernando Leiros, da Junta de Missões Mundiais; Jean Carlos, da Igreja Batista Carioca – RJ; e Lúcia Cerqueira, da Igre-ja Batista do Fonseca - RJ. Conduzindo a adoração, o querido ministro de Música Vagner Araújo, da Primeira Igreja Batista de São João de Meriti – RJ, e uma equipe sensacional de recreação, os animados Locomotions.

Agora estamos contando os dias para o Teen Recife. O tempo passa tão rapidinho que já está chegando março,

mês da segunda edição do Congresso.

Nosso coração bate acele-rado, porque a gente acredi-ta que coisas incríveis vão acontecer nesse encontro. Vamos reunir vários “adoles” do Nordeste. Está na hora de viver o incomum, ter um desejo diário das coisas que são do alto, que nos tiram do chão e nos fazem perder a gravidade. Um estilo de vida que nos eleva para mais per-to de Deus e que nos leva a viver a nossa missão na terra.

Quem decide viver cada vez mais alto, alcança novos objetivos, enxerga a vida de outra perspectiva, deixa para trás as coisas que não tem importância e caminha fortalecendo uma amizade verdadeira com Jesus.

O Teen Brasil Recife vem com uma vibe diferente para que a nossa galerinha tenha um 2015 acima da média e possa levar esse foco durante toda sua vida. Será uma temporada top, para uma geração extraor-dinária, com direito a música boa, diversão garantida, novas amizades e muitas novidades.

Juventude Batista Brasileir a: é muito amor envolvido! Saiba como foi o Teen Brasil Rio de Janeiro e o Pés no Arado 2015, eventos da JBB que aconteceram no mês de janeiro.

Confira também as notícias sobre o Despertar 2015, que será r ealizado em Campo Grande - MS, entre os dias 15 e 18 de julho.

Page 14: Jornal Batista - 07-2015

14 o jornal batista – domingo, 15/02/15 ponto de vista

Edvar Gimenes de Oliveira, presidente da Convenção Batista Baiana

“Ora, estes foram mais no-bres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a pa-lavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coi-sas eram assim” (At 17.11)

Ser uma igreja com rosto bereano é o ca-minho para o desen-volvimento de vidas

saudáveis (ou santas, se pre-ferirem a linguagem bíblico--sacerdotal) em todas as suas dimensões. Precisamos, po-rém, esclarecer o que signifi-ca uma igreja com esse perfil.

A Beréia, hoje Véria, era uma cidade, não uma igreja, localizada na Macedônia. Seus moradores – os berea-nos - ficaram conhecidos, por

Elizete Oliveira Santana Machado, assistente Social, coordenadora de Ação Social da Convenção Batista de Carajás e membro da Primeira Igreja Batista em Marabá – PA

“Minha Pátria para Cristo, eis a minha pet ição”.

Essa frase do hino 439 do Cantor Cristão constitui um compromisso de todo aquele que é salvo pelo precioso san-gue de Jesus. Temos o dever e a oportunidade de interceder pela nossa sociedade tão sofri-da e distante dos caminhos do Pai. Precisamos experimentar o poder e o amor de Jesus através da intercessão, preci-samos dobrar nossos joelhos e orarmos incessantemente pelo nosso país.

Há tanto por fazer. Precisa-mos orar. Há tantos margina-lizados em nossa sociedade, que clamam por mudanças sociais. Precisamos, como povo de Deus, testemunhar do seu poder e do seu amor por meio de nossas ações.

O triste é que muitas vezes a própria igreja alimenta a mar-

sua busca pela verdade das Escrituras. Essa, porém, não é a marca número um desta comunidade. Pelo menos não no livro de Atos, onde ela é citada.

A busca pela verdade bíbli-ca, como marca, ganhou des-taque em face da necessidade de afirmação e divulgação da ideologia protestante, sus-tentada mais enfaticamente desde os tempos de Lutero, cujos fundamentos incluía a expressão “Sola Scriptura” (Os demais pilares da Refor-ma Luterana eram: Sola Fide, Solus Christus, Sola Gratia, Solo Deo Gloria).

Reconhecer que a ênfase à utilização das Escrituras como parâmetro não era sua marca principal, não diminui a importância dela para os bereanos. Apenas escalona os fatos registrados em Atos, enfatizando em primeiro

ginalização de segmentos so-ciais. Acomodada em sua zona de conforto, a igreja se habi-tuou com as desigualdades e passou a reproduzí-las. Muitos cristãos perderam a condição espiritual de perceber o seu próprio mal e se tornaram incapazes de arrependimento, tornaram-se um sal insípido, pronto a ser jogado fora.

Somente quando a igreja assume sua responsabilidade de transformação da socieda-de, deixando sua condição de conforto e coloca seus pés na água suja, buscando purificá-la no poder do Senhor, será pos-sível vivenciar o agir milagroso de Deus alterando realidades dominadas pelo mal.

Quando uma igreja se en-contra dependente do Espírito Santo, ela intercede pela socie-dade, ela age ativamente pela melhoria de vida das pessoas. Ou seja, ela ama as pessoas. Amor que leva à emoção das lágrimas e à força da ação.

Que tenhamos discernimen-to espiritual para reconhe-cermos nossa missão nesse mundo. Que haja oração e ação entre nós. Afinal, a ora-ção determina o objetivo a ser alcançado.

lugar, aquilo que, de fato, foi enfatizado, em primeiro lugar, quando da caracte-rização dos cidadãos desta cidade.

Ao colocar as coisas em seus devidos lugares, reco-nhece-se que o respeito e acolhimento ao outro é o elemento de destaque e só depois vem a busca, não obsessão, pela verdade das Escrituras. Essa ordem se-quencial tem o mérito de desqualificar atitudes funda-mentalistas geradoras de do-enças, tanto na igreja, quanto na sociedade em geral.

A referência bíblica, citada em epígrafe, destaca como marca principal dos bere-anos o fato de serem mais nobres do que os cidadãos de Tessalônica. Esta nobreza foi reconhecida porque os bereanos receberem de bom grado a pregação de Paulo,

enquanto os de Tessalônica, como lemos em Atos 17.1-9, receberam com atitudes grosseiras, más. A postura, portanto, dos cidadãos de ambas as cidades, foi anta-gônica.

Em Tessalônica, a reação à pregação de Paulo foi: inveja, tumulto, mentira, culminan-do com prisão, bem diferente do que ocorreu entre os bere-anos. Os de Tessalônica eram tão fundamentalistas que, sabendo que Paulo estava pregando na Beréia, foram para lá criar tumulto, fato que fez com que Paulo precisasse sair escoltado da cidade.

Fica evidente, então, que a razão número um da nobreza dos bereanos era sua capaci-dade de respeitar e dialogar em torno das Escrituras (que, então, ainda não eram ca-nonizadas, nem compiladas como hoje).

Com essa observação, as Escrituras continuam sendo o eixo em torno do qual a fé era conceitualmente elabo-rada pelos bereanos. Porém, o foco da nobreza do grupo deixa de ser uma ideologia obsessiva pela “verdade bí-blica”, nos termos e tons que fundamentalistas utilizam essa expressão, e passa a ser a capacidade de acolher, res-peitar e dialogar com o outro, cujas ideias são diferentes; postura totalmente estranha à dos fundamentalistas tessa-lonicenses.

Assim sendo, uma igreja com rosto bereano é aquela que demonstra capacidade para acolher, ouvir e dialogar em torno das Escrituras, de maneira honesta, saudável e não obsessiva, como ocorreu com cidadãos tessalonicen-ses. Esse é o rosto que que-remos ter.

Departamento de Ação Social da CBB

Oração pela

sociedade

Uma igreja com rosto bereano

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15o jornal batista – domingo, 15/02/15ponto de vista

Eimaldo Vieira, pastor emérito da Igreja Batista Nova Jerusalém - Cabo Frio - RJ e membro da Igreja Batista Vinte e Dois de Novembro - Niterói - RJ

Esse pode ser o momen-to mais difícil na vida de um pastor. Como acontece com profis-

sionais de outras áreas, o pas-tor como ser humano costu-ma relutar no íntimo antes de decidir aceitar sua jubilação. A medida parece transmitir uma confissão de fraqueza e isso não lhe cai bem na alma. Perturba-o também o pesa-delo da ociosidade. Ainda se preocupa com o possível impacto que a notícia trará ao coração do rebanho.

Em vista de tudo isso, deixo algumas experiências para aqueles que estejam passan-do ou ainda vão passar por esse momento tão especial. Primeiro, procure sentir o seu próprio coração a respeito do assunto. Segundo, procure na Palavra de Deus evidências da vontade dEle em relação ao assunto.

Terceiro, procure ouvir do rebanho, não palavras audí-veis, porque você ainda não publicou seu pensamento às ovelhas, mas prestando atenção às reações do povo aos seus desafios de profeta. Ou seja, seu rebanho parece

um tanto acostumado às suas mensagens, com tendências à negligência ou mesmo esque-cimento?

Quarto, procure ouvir a voz dos resultados, quer di-zer, crescimento espiritual e numérico do seu rebanho. Quinto, procure ouvir a voz da demanda do seu próprio trabalho. Suas forças estão correspondendo às necessi-dades do ministério pastoral? A soma de todas essas inda-gações certamente o ajudará saber se chegou a hora de descansar. Quais serão então os próximos passos?

Agora, você está preparado para comunicar sua decisão ao rebanho. É importante que ninguém tenha tomado conhecimento do fato, além de sua esposa e familiares de sua total confiança. Por maior que seja o prestígio dos seus assistentes mais próximos, há sempre o risco de se frustrar alguém em assunto de tanto impacto e relevância.

Marque então uma reu-nião especial ou use a pró-xima reunião do conselho administrativo, onde estarão presentes os seus diáconos e diretores em geral, e comuni-que sua decisão. Na próxima assembleia geral, certamente você fará sua comunicação oficial. Aí, por certo, a maio-ria do rebanho já terá recebi-do a notícia. Este cuidado e

o anterior devem ser tomados igualmente quando você resolve aceitar convite para outro pastoreio.

O próximo passo é levar a mesma assembleia a nomear uma comissão de sucessão pastoral, que passará a traba-lhar sob a sua orientação, ain-da que tenha seu presidente e seu relator. Faça com eles reuniões preliminares, pas-sando-lhes instruções sobre a escolha do novo líder, se o candidato deve exercer tempo integral, seu possível salário, residência da igreja, e outros benefícios. Entre os critérios, pondere com eles sobre se a igreja conhecerá diversos candidatos antes de lançar o seu primeiro convite, ou se o convite será formalizado na medida em que vai conhecen-do cada um deles. Todas essas questões devem ser decididas pela igreja em cada etapa do processo. Nessa fase da su-cessão, nossa gloriosa Ordem dos Pastores oferece todo um manual com riquezas de cui-dados e detalhes.

Passado esse momento, ou seja, aceito o primeiro convi-te e também confirmado, por escrito, entra-se no período de preparação para a posse, o que poderá acontecer em um mesmo culto solene de des-pedida do antigo pastor ou em ocasiões distintas, o que parece ser mais conveniente.

Nessa importante fase da vida do ministro de Deus, surge a questão de sua per-manência ou não no meio do rebanho. Embora possa haver algumas situações des-confortáveis, perfeitamente contornáveis, a permanên-cia do obreiro jubilado no seio do rebanho deve ser encarada de modo natural e abençoador, sendo essa a sua decisão pessoal.

Primeiro, coopera para que a transição se faça de modo mais espontâneo e menos traumático para a igreja e o pastor com sua família. Segundo, a igreja se sen-te feliz ao ver seu ex- líder apoiando seu novo pastor bem de perto. Terceiro, a bagagem de experiências do antigo pastor pode ser de grande ajuda ao novo obreiro em diferentes áreas, como aconselhamento, visitação, evangelismo, educação cristã e tantas outras, inclusive, na ocupação do púlpito, regular ou esporadicamente, a crité-rio do titular.

O único problema na per-manência do líder como membro da mesma igreja seria a insegurança do subs-tituto quanto à ética pastoral do colega. Mas como po-deria isso acontecer, justo com um homem de Deus que, por inconfundível von-tade do mesmo Deus, deixou

seu rebanho de modo tão espontâneo, responsável e espiritual? Independente de permanecer ou não na cidade e na igreja, em ocasiões de sucessão, eu sempre dizia à igreja que a felicidade e sucesso do seu novo pastor seriam a felicidade e o su-cesso do meu ministério. É evidente que, em caso de situações de constrangimento duradouro ou sistemático, o antigo obreiro deve mudar de igreja o quanto antes.

E o que dizer da tão temida ociosidade, bem comum até por profissionais de outras atividades? Posso afirmar que não haverá qualquer proble-ma insuperável nesse sen-tido. O tempo é curto para tantos afazeres, como a devo-ção pessoal e do casal, visto que os filhos devem estar casados e morando fora, as intercessões, o evangelismo pessoal, as leituras, os estu-dos, os escritos, a internet, os convites para pregar e ajudar pastores de outras igrejas. Somando a tudo isso, temos as obrigações de esposo, pai e avô, sem falar em grandes e boas oportunidades para testemunhar em compromis-sos sociais. Embora as forças físicas estejam diminuídas, na velhice você ainda pode dar muito fruto para a glória do maravilhoso Deus que há tanto tempo o convocou.

Tempo de pendurar o cajado

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