o jornal batista - 41

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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIII Edição 41 Domingo, 13.10.2013 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Mais uma igreja da denominação batista celebra 100 anos abençoando vidas no Brasil. Desta vez foi a Primeira Igreja Batista de Aracaju, igreja mais antiga de Sergipe. O ápice da comemoração foi no dia 19 de setembro, mas todo o ano foi celebrado o aniversário, com direito à publicação de um livro contando toda sua história (pág. 08). No Dia das Crianças o jornal da denominação batista faz uma homenagem à todos os pequeni- nos. Traz diversos textos lembrando a beleza da infância, bem como um coração de criança pode ser puro, levando também o entender da educa- ção infantil, e como uma menina sem nome fez tanta diferença. PIB de Aracaju celebra 100 anos Beleza infantil Pedro Bittencourt de Araújo Laranja, dois meses, filho de Rebeca e Fillipe e neto de Alzira e Oliveira de Araújo

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A edição de nº 41 de O Jornal Batista apresenta mais uma igreja da denominação batista que celebra 100 anos abençoando vidas no Brasil. Desta vez foi a Primeira Igreja Batista de Aracaju, igreja mais antiga de Sergipe.

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Page 1: O Jornal Batista - 41

1o jornal batista – domingo, 13/10/13?????ISSN 1679-0189

Ano CXIIIEdição 41 Domingo, 13.10.2013R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Mais uma igreja da denominação batista celebra 100 anos abençoando vidas no Brasil. Desta vez foi a Primeira Igreja Batista de Aracaju, igreja mais antiga de Sergipe. O ápice da comemoração foi no dia 19 de setembro, mas todo o ano foi celebrado o aniversário, com direito à publicação de um livro contando toda sua história (pág. 08).

No Dia das Crianças o jornal da denominação batista faz uma homenagem à todos os pequeni-nos. Traz diversos textos lembrando a beleza da infância, bem como um coração de criança pode ser puro, levando também o entender da educa-ção infantil, e como uma menina sem nome fez tanta diferença.

PIB de Aracaju celebra100 anos

Beleza infantil

Pedro Bittencourt de Araújo Laranja, dois meses, filho de Rebeca e Fillipe e neto de Alzira e Oliveira de Araújo

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2 o jornal batista – domingo, 13/10/13 reflexão

E D I T O R I A L

Cartas dos [email protected]

Pastor Isaltino: inteligência, bravura e coerência

• Ao receber a notícia do falecimento do pastor Isal-tino Gomes Coelho Filho, imediatamente surgiu o con-ceito que dele fazia há muito tempo: “é um dos pastores batistas que mais admiro, por sua inteligência, bravura e coerência”.

O pastor Isaltino, com agu-deza e destreza mental, per-cebia os fatos históricos e contemporâneos; em muitos casos, tinha interpretações originais. Isaltino destacava--se por sua bravura em seus escritos. Tinha consciência de ser profeta. Não tolerava o racismo, o machismo e o exclusivismo social.

Criticava o “culto cívico”, porque era uma oportuni-dade para um político ser guindado ao púlpito e o tem-plo suntuoso, construído no meio de uma comunidade carente de ação social.

Preocupava-se muito com a igreja (testemunho dos cren-tes, pregação ortodoxa do

Evangelho e prosperidade material) que passava por uma crise profunda em seu relacionamento com a socie-dade. Havia coerência em seu modo de pensar, agir e escrever. Perdeu a cultura evangélica brasileira um dos seus verdadeiros paladinos.

Roberto Torres Hollanda

Isaltino: eu o amava

• Poucas perdas doeram tão profundamente no meu coração como a partida do meu amigo Isaltino Gomes Coelho Filho. Primeiro, porque eu o amava desde que o conheci quando ele tinha 14 anos de idade e tive o privilégio de batizá-

-lo na Igreja Batista de Aca-ri, RJ. Segundo, porque ad-mirava seu gênio ao mesmo tempo conservador e ino-vador. Era impossível ouvir suas mensagens ou ler seus escritos sem aprender algo novo. Terceiro, porque ele se foi muito cedo, depois de um período de grande sofrimento que à miseri-córdia do Senhor aprouve abreviar.

Certamente, Isaltino deixa uma lacuna que vai ser difícil preencher. Mas a soberania de Deus está acima da nossa vontade e a graça de Deus nos enxuga todas as lágrimas que formos capazes de der-ramar. Suplico ao Espírito Consolador que preencha o imenso e doloroso vazio deixado por sua partida nos corações de Meacir, sua es-posa, Beni, Nelya e Camila, seus filhos e de todos os seus queridos. Possa o Senhor confortar e fortalecer na fé a igreja que ele deixa órfã e triste em Macapá.

João Falcão Sobrinho

Ontem foi o Dia das Crianças, e como todo edi-torial em dias es-

peciais, este não deveria ser diferente. Mas no meio do caminho uma notícia entris-teceu os corações dos batis-tas brasileiros, o falecimento do pastor Isaltino Gomes Coelho Filho. Toda sua vida foi marcada por palavras que cativaram muitos corações e mentes, sendo conhecido por textos que edificam, por isso foi um dos colunistas do Jornal Batista mais querido por seus leitores. E por outros

colunistas também, é por isso que na carta dos leitores desta edição você encontrará o depoimento de dois escri-tores do Jornal.

O pai de três filhos, e que-rido marido, será homena-geado na próxima edição, como forma de agradecer o tempo que se dedicou à denominação batista e à co-rações que abençoou sendo usado por Deus. E você lei-tor pode participar também desta merecida homenagem. Escreva para o e-mail [email protected] um curto texto dizendo o que o pastor

Isaltino cativou em você, ou um momento marcante que viveu com ele, ou ainda apenas palavras que trazem no coração.

E que neste Dia das Crian-ças o presente passado de pais, tios, avós, seja o exem-plo e palavras como as dei-xadas pelo pastor Isaltino Gomes Coelho Filho: “Pa-daria sem pão tem muita coisa. Mas não tem o essen-cial. Igreja sem o essencial é assim. Tem o jantarzinho, a pelada sabatina, o jogui-nho de vôlei, o cineminha evangélico, o carteado entre

irmãos, mas não tem a ado-ração ao Deus Santo, com o temor de Isaías (Is 6.5) e com o sentimento de indignidade de Pedro (“Retira-te de mim, Senhor, porque sou um ho-mem pecador” – Lc 5.8). Pa-daria sem pão tem festa, mas não quebrantamento. Tem alarido, mas não convicção de pecado. Deus amado, não nos deixe ser padaria sem pão! Que queiramos o Pão da Vida, e não os ba-dulaques da padaria” (texto extraído de sua coluna Da Foz do Grande Rio – Padaria sem pão). (AP)

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOArina Paiva(Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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3o jornal batista – domingo, 13/10/13reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIvEIRA SANCHES

A sentença é o ápi-ce do processo. As partes a aguardam com ans iedade.

Ambas admitem que o Juiz atenda aos pressupostos co-locados no processo. Os arrazoados no curso proces-sual tentou convencer o juiz ou juízes que a verdade está com a parte que espera a absolvição ou condenação. Salvo quando réu confesso, cabe ao advogado tentar di-minuir a pena a ser imposta. A redução de pena, imposta pela Lei, quando consegui-da, se constitui em vitória para o advogado e seu clien-te. Mas, para consegui-lo é mister convencer o juiz ou juízes.

Vários elementos são usa-dos para levar o julgador a aplicar a pena desejada pe-las partes. A história registra esses recursos de convenci-mentos, usados pelos advo-gados na execução do seu labor, às vezes difícil. Levado pelo interesse pecuniário e jamais pela justiça que o caso exige. O profeta Amós 3.11, condenava esse proceder no seu tempo. “As autoridades de Jerusalém aceitam dinhei-

ro para torcer a justiça, os sacerdotes cobram para ensi-nar a Lei...”. O profeta firma sua denúncia no preceito estabelecido por Deus ao seu povo: “Não farás injustiça no juízo, não aceitarás o pobre, nem respeitarás o grande, com justiça julgareis o teu próximo” (Lv 19.15). Deus sabe que o ser humano, por causa do pecado, é propenso em desvirtuar a verdade e o juízo. Surge a necessidade de lembrar aos juízes julgar com isenção.

O fato da Lei divina orien-tar para que a justiça seja justa, não significa que tal proceder é comum no judi-ciário. Nem todos temem a Deus ou levam as orienta-ções divinas em considera-ções.

As partes em demanda são humanas. Os advogados quer de acusação ou defesa tam-bém são humanos. O juiz é humano. Portanto todos são propensos a errar no julgar. Não há juízo perfeito, como também não há Lei perfeita. Surge daí o brocado que ten-ta justificar o injustificável; os erros que cometemos: “Errar é humano”. Mesmo sendo re-

alidade não justifica os erros que cometemos.

O profeta Habacuque re-vela sua insatisfação com os juízes do seu tempo. In-satisfação que é levada a Deus, o autor da justiça e do julgamento perfeitos. “Até quando, Senhor”, brada o profeta. “Por esta causa a Lei se afrouxa e a sentença nunca sai, porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo pervertido” (Hc 1.2-4). Em linguagem moderna o pro-feta indaga: “por que Deus permite?” É a indagação dos injustiçados, que continu-am a clamar hoje em vários pontos do Planeta. O profeta encontra consolo na con-vicção de que o julgamento final, com a sentença justa, caberá a Deus no momento certo. Difícil esperar por esse julgamento final. Somos apressados e desejamos que tudo ocorra ontem e não amanhã. Mesmo que tudo falhe, diz o profeta, Deus não falhará (Hc 3.17-18). Tal verdade do passado serve de consolo, mas não soluciona a nossa sede de justiça. Há dentro de cada ser humano um anseio latente por uma

sociedade justa e uma justiça perfeita. Queiramos ou não somos juízes implacáveis dos nossos semelhantes. Jesus que foi julgado injus-tamente, por juízes injustos e interesseiros, alerta: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juí-zo com que julgardes sereis julgados” (Mt 7.1-2b). Pre-cisamos voltar aos ensinos simples deixados por Jesus.

Na semana em que o STF adiou a aplicação da pena aos réus do mensalão, na mídia proliferaram os mais estranhos argumentos e re-voltas contra o Poder Judici-ário do país. Ódio, revolta, desrespeito às autoridades, palavras chulas apareceram. Alguns comentários extra-vasavam ódio. É o pecador revoltado desejando o re-torno à pena de Talião. O fazer justiça com as próprias mãos, que termina por gerar mais injustiça. Sem entrar no mérito de cada voto, creio que esse proceder não é o melhor caminho, tampouco a melhor solução. O pano-rama politico do país seria bem diferente se o povo de Deus tivesse levado à sério

no passado e continuasse no presente a cumprir a re-comendação bíblica. Orar pelas autoridades constitu-ídas (I Tm 2.1-3). Orar não significa que concordamos com seus atos. Com as leis que promulgam. Com as decisões que tomam ou com a direção que dão à Nação, mas, que cremos na direção de Deus na História. Tal pro-ceder nos levará a ser mais responsáveis com o exercício de nossa cidadania. Todo o povo de Deus vivendo na dependência do Senhor fará diferença em todas as esferas da Pátria.

Não há como negar que as instituições basilares que sustentam a nação correm perigo. O que se faz contra a família é inaceitável. Ele-gemos legisladores que não tem o temor de Deus nem a Deus. Recebemos o que “os que nossos feitos merecem”. Precisamos voltar ao trono da Graça e suplicar perdão pelos erros cometidos. Bus-car a direção divina para o futuro é o caminho a ser per-corrido. Estamos dispostos a pagar o preço?www.pastorjuliosanches.org

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4 o jornal batista – domingo, 13/10/13

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

São os filhos presentes do

Senhor?

reflexão

O Salmo 127 é o texto clássico so-bre o papel do Senhor, na cons-

trução do lar espiritualmente saudável. No seu verso 3, ele diz: “Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá” (Salmo 127.3).

Por alguma razão no pas-sado, o verso 5, que fala da vantagem de muitos filhos, na família patriarcal, tem sido usado como uma re-comendação bíblica para que a família seja grande. Pior do que isso, o Salmo 127 tem sido usado também para justificar trazer filhos ao mundo, mesmo quando marido e mulher não tenham condições econômicas ou espirituais para ensinar as crianças “no caminho em que devem andar”.

Felizmente, existe a pos-sibilidade de ver no verso 3 a mensagem de que os pais assumem uma grande respon-sabilidade, quando geram filhos. Afinal de contas, se as crianças são uma “recom-pensa” do Senhor, o mínimo que um cristão deveria fazer seria cuidar muito bem desta dádiva. De qualquer maneira, não importando as interpreta-ções, o Salmo deixa óbvia a mensagem da imensa respon-sabilidade paterna e materna, na manutenção do bem-estar dos filhos que resolveram ter. Pais são responsáveis diante do Senhor. É incontável o número de pessoas desviadas do Senhor, pelo péssimo tra-tamento que receberam dos pais. Filhos espiritualmente sau-dáveis sempre são gratos pelo exemplo bíblico dos seus pais.

Edilene OliveiraEducadora Religiosa da PIB em Três Fontes - Queimados/RJ e redatora na Editora Betel

Estamos no mês das c r i anças e t emos uma ótima oportu-nidade de aprender

grandes lições com elas. Nos tempos bíblicos, as crianças, assim como as mu-lheres, tinham uma condi-ção inferior. Contudo Jesus, que é Mestre em quebrar paradigmas, não apenas valorizou a criança, mas a colocou como um modelo a ser seguido.

Numa discussão entre os discípulos para saber quem era o mais importante no Reino do Céu, Jesus chamou uma criança para ilustrar sua resposta e disse: “A pessoa mais importante no Reino do Céu é aquela que se humilha e fica igual a esta criança” (Mt 18.4). Para o costume da época, tornar-se criança significava se rebaixar a uma condição inferior, pois ela não tinha qualquer valor na sociedade.

Mais adiante, os discípulos demonstraram não ter apren-dido a lição. Quando as pes-soas foram levar as crianças para serem abençoadas por Jesus, eles as repreenderam, alegando que a presença de-las iria incomodar o Mestre, porém foram eles os repreen-didos por Jesus. E, mais uma vez, Jesus ensinou que “o Reino de Deus é das pessoas que são como estas crianças” (Mc 10.14).

A maneira como Jesus tra-tava as crianças nos leva a uma reflexão: o que elas têm de tão especial que as tornam um exemplo para todos os adultos? Os discípulos, com suas mentes preconceituosas e impregnadas da cultura da época, não conseguiram perceber as características infantis que as levavam a esse papel de destaque. Mas nós, cristãos do século XXI, temos uma visão privilegiada acerca da infância, só preci-samos agora parar e pensar um pouquinho sobre suas características que nos leva-riam ao Reino do Céu.

Todos nós já fomos criança um dia, mas, ao alcançarmos a maturidade, é natural dei-xarmos as coisas de criança. O problema é que, como vimos nos textos acima, há algumas coisas que não po-deriam ser abandonadas, sob

pena de não entrarmos no Reino do Céu.

Olhe para uma criança e tente perceber suas mais be-las características. Em essên-cia, ela possui um coração puro e sincero, é totalmente desprovida de malícia, não tem ambição, não guarda má-goa, tem muita imaginação e criatividade, é autêntica em suas palavras e insaciável em suas vontades de viver intensamente, e tantas outras poderíamos citar. Quanta coisa temos a aprender com a criança! Quanta coisa se perdeu pelo caminho rumo à maturidade.

Como nunca é tarde para aprender, hoje, Jesus nos convida a ter um coração de criança. A resgatar a criança que existe dentro de cada um de nós. Para isso, destacare-mos algumas características infantis, além das citadas aci-ma, que muito nos ajudariam a ser pessoas melhores:

CURIOSIDADE: A criança passa por uma fase conhecida como “a idade dos porquês”, quando ela busca uma razão para tudo o que acontece com ela e ao seu redor. A qualquer ordem dada, ela pergunta: “Por quê?” Se você responder “por-que sim” ou “porque não”, ela não se dá por satisfeita e exige um motivo mais convincente. Da mesma forma, ela questio-na os fenômenos da natureza e faz muitas perguntas sobre Deus e as coisas espirituais. Em sua singeleza de coração, a criança pergunta até o que não está pronta para saber e, às vezes, põe o adulto em situações muito complicadas. Com esse comportamento, ela vai descobrindo o mundo e se inteirando de tudo o que acon-tece. É uma forma de adquirir novos conhecimentos e tornar--se cada vez mais autônoma.

Essa característica infan-til transformaria a vida de alguns adultos alienados, que aceitam tudo o que lhes é imposto, sem questio-nar. Poderíamos citar como exemplo uma pessoa que possui determinado com-portamento, porque herdou de seus antepassados, sem sequer questionar por que age daquela maneira; ou mesmo um jovem que segue a onda dos amigos, sem aprofundar-se nos motivos que os levam a adotar tais práticas. Faz, porque todos fazem.

Resgatar a “idade dos por-quês” é repensar a vida para

tomar atitudes mais conscien-tes. É fugir da alienação e não se deixar manipular.

CONFIANÇA: A criança sabe muito bem o que sig-nifica essa palavra. Se você conquistar a confiança dela, pode ter certeza que ela con-fiará em você, sem reservas. Uma cena muito comum que exemplifica isso é quando a criança sobe em um lugar alto, chama o pai e se joga em seus braços. Ele pode até ser pego de surpresa, mas a criança não tem dúvida nenhuma de que ela será amparada. Isso é confiar.

Nós, adultos, temos di-ficuldades em confiar nas pessoas, dadas as decepções sofridas ao longo da vida. Às vezes, agarramo-nos à Palavra que diz: “Maldito o homem que confia no ho-mem” (Jr 17.5) e a usamos fora do seu contexto. A con-fiança é a base para qualquer relacionamento. Precisamos aprender a confiar nas pes-soas; só não podemos deixar de confiar em Deus. Aí você pode dizer: “eu confio em Deus!” Mas será que você confia como uma criança? Sem reservas?

Tendemos a confiar des-confiando ou confiamos par-cialmente; e com Deus não é muito diferente. Quantas vezes você entregou alguma coisa nas mãos dEle, mas não conseguiu descansar? Ficava a todo tempo preocupado se Ele realmente iria resol-ver. Isso não é confiança. Precisamos aprender com as crianças a nos lançarmos nos braços do Pai, sem reservas. Confiando que Ele sempre nos amparará.

DEPENDÊNCIA : Uma criança não tem a mínima condição de manter-se. Ela depende de um adulto para prover o alimento, a roupa, o abrigo e tudo o mais que um ser humano precisa para viver. E não somente isso. Há uma dependência física, psicológica e emocional de outra pessoa. Ela depende do amor e carinho de seus cui-dadores. A criança é capaz de dormir tranquilamente, porque sabe que, no dia se-guinte, terá todos os cuidados novamente, pois alguém está cuidando disso.

À medida que desenvolve-mos a confiança em Deus, vamos aprendendo a depen-der dEle. Para que ficar preo-cupado com coisas que não

nos competem? É comum os adultos ficarem remoendo o passado e se preocupando demasiadamente com o fu-turo; esquecendo-se de viver o presente. A criança nos en-sina a viver intensamente um momento de cada vez; ela deixa as preocupações para aqueles que estão mais acos-tumados e sabem o que deve ser feito. É preciso aprender a ser mais dependentes de Deus. Só assim, poderemos descansar tranquilos, saben-do que o Pai está cuidando de tudo (I Pe 5.7).

PREDISPOSIÇÃO PARA APRENDER: O melhor perí-odo para a aprendizagem é a infância, quando as células do cérebro estão bem ativas e há poucas informações arma-zenadas. A criança aprende com muito mais facilidade que um adulto. E o melhor: ela gosta de aprender. Está sempre aberta ao novo. O adulto adquiriu uma vasta bagagem e, muitas vezes, acha que não há mais o que aprender.

Ao colocar uma criança como exemplo, Jesus des-taca a sua receptividade ao seu chamado e ensino. Para

sermos como ela, precisa-mos nos desprender de todo o aprendizado equivocado adquirido ao longo da vida, esquecer nossos conceitos e preconceitos, nos esvaziar de nós mesmos e nos colo-carmos à disposição para reaprender com Jesus.

Antes de celebrarmos um dia dedicado às crianças, de-vemos refletir sobre a criança que não temos sido. Em vez de ficar como os discípulos, discutindo quem é o mais importante, deixemos a ar-rogância de lado e olhemos para uma criança. Por mais que a vida exija que você amadureça, nunca deixe morrer a criança que existe dentro de você.

Ser como criança é depen-der e confiar plenamente no Pai. É aceitar os seus ensina-mentos e aprender com Ele. É ter sede de conhecimento e se inteirar de tudo o que acontece ao redor para to-mar decisões conscientes. É celebrar o presente, deixando as preocupações com o Pai. Jesus nos convida a ter um coração de criança, o único capaz de oferecer o perfeito louvor (Mt 21.16) e adentrar no Reino do Céu.

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5o jornal batista – domingo, 13/10/13reflexão

PARÁBOLAS VIVASJoão Falcão Sobrinho

Quando vim para o Rio em 1946, aos dezesseis anos de idade, fui ser se-

minarista da Igreja de Bento Ribeiro, um ninho de batistas pernambucanos radicais. O seu pastor, José Lins de Albuquerque, alagoano de nascimento, mas muito iden-tificado com o “Leão do Nor-te”, foi quem me ensinou a amar os pernambucanos. Eu sou um paulistano que ama Pernambuco. Naqueles bons tempos, aos domingos, as famílias da igreja sempre me convidavam para almoçar. Quando isso não acontecia, eu tinha como opção a de-lícia do feijão com jerimum, pimentão, maxixe e jabá, que era a especialidade de dona Zica, esposa do pastor.

Aconteceu de um dia dona Zica estar enferma e nenhuma família da igreja me chamar para almoçar. Voltei para a Tijuca com o estômago roen-do e sem dinheiro no bolso. Entrei num restaurante da Praça Saens Peña, conversei com o proprietário lusitano prometendo voltar na segun-da feira para pagar a conta, sentei-me e pedi o prato mais barato do cardápio: “Iscas de fígado à lisboeta”. Era uma es-pecialidade da casa: Iscas de fígado com molho acebolado, batatas e arroz. Como era meu hábito, curvei a cabeça, agradeci a Deus pela provi-dência daquele almoço, pois ao contrário do meu amigo Novaes, que apagou a palavra “fígado” do seu dicionário, eu gosto de fígado, especialmen-te se estiver com fome, e comi a fartar. Chamei o garçom e ia explicar o que tinha com-binado com o dono da casa, quando o rapaz, apontando para um senhor sentado do outro lado do salão, disse: “Sua conta está paga; aquele moço ali já pagou”. Aleluia! Disse eu. Se pudesse adivi-nhar, teria pedido Coca-Cola e salada de frutas com chan-tilly de sobremesa.

Fui agradecer ao meu ben-feitor da hora e fiquei sabendo que ele era um pernambu-cano, fuzileiro naval e que, quando em terra, frequentava a Igreja Batista de Bento Ribei-ro. Ao ver-me orando antes de comer, sentiu vontade de pagar minha conta. Não pre-cisei subir à colina com fome nem voltar no dia seguinte

para pagar o almoço. Tam-bém nunca mais comi sequer um hambúrguer no Rio, em Nova Iorque, em Bogotá ou em Estocolmo sem primeiro agradecer, ainda que nunca mais tenha encontrado um naval pernambucano liberal para pagar minha conta.

Mas o que é que os leitores do O Jornal Batista têm a ver com as minhas iscas de fígado à lisboeta? É bom que eu explique. Aprendi com a minha professora de crianças na Igreja de Vila Mariana, D. Maria Augusta Botelho de Camargo, que um crente ja-mais deve fazer qualquer re-feição sem agradecer a Deus, de quem recebemos todo o bem desta vida. Hoje, porém, vejo que os salvos estão per-dendo o hábito de agradecer ao Senhor, não apenas pela comida, mas até pela vida e pela salvação. Nossas ora-ções são discursos, súplicas, pedidos, requerimentos, soli-citações, muito mais do que gratidão. E, pensando bem, quanto temos para agradecer! Ao cultivarmos a gratidão a Deus em nossa alma por toda a boa dádiva e todo o dom perfeito que dele nos vem, três coisas acontecem: Cres-cemos na fé para podermos alcançar bênçãos maiores, tornamo-nos mais humildes e menos presunçosos, menos confiantes em nós mesmos, menos arrogantes e mais san-tos, mais íntimos de Deus e também damos testemunho da nossa esperança de um dia estarmos face a face com aquele a quem tanto amamos e de quem recebemos todas as coisas nesta vida.

O Pai celeste se agrada da gratidão, quando parte de um coração sincero. Gente, quanto temos para agradecer! Pela nossa salvação, que nos garante uma herança eterna, pela paz na alma, pela Pala-vra que nos ilumina a mente, pela igreja, pela bênção de podermos fazer a diferença no mundo vivendo e procla-mando o evangelho, pelo pra-zer de podermos contribuir para a obra de Cristo na terra, muito além de tudo o que de Deus podemos suplicar e esperar. Cresçamos na graça de Cristo cultivando na alma e demonstrando nossa grati-dão ao Senhor “por todos os benefícios que nos tem feito”, como anseia o salmista.

Pastor Manoel de Jesus TheColaborador de OJB

Ao ler as Escrituras, empolgo-me com a diversidade criativa de Deus. Ele sabe

usar suas criaturas com tudo que elas têm. Sejam objetos, sejam dons, a nós, por Ele dados, dotes físicos, traços de personalidade, tudo, tudo está nas suas mãos.

Uma das coisas que Ele soube usar, por, pelo menos duas de suas criaturas, foi a beleza. No caso de Ester, sua beleza juvenil, no caso de Moisés, sua beleza infantil. Joquebede, sua mãe, quis preservá-lo, com risco de sua própria vida, embora a morte de Moisés já estivesse deter-minada, pela lei homicida do Faraó. A princesa egípcia en-cantou-se com sua beleza, e, ignorando que estava sendo instrumento de Deus, para li-bertação do povo escolhido, adotou Moisés como filho.

A diferença de Deus para com os homens, é que Deus usa a beleza para fins altruís-ticos, e os homens para fins egoísticos.

A graciosidade infantil é atuante nas igrejas, mormen-

te batistas. Bem cedo, as crianças descobrem a concor-rência que existe entre elas. Não que escolham concorrer, mas são usadas pelos pais e mães. Nos coros infantis formados para ocasiões es-peciais, a graciosa menina que canta o solo, destaca-se entre as outras. A mãe desfila o troféu, tornando-se a estrela daquele dia. A criança perce-be, e, se por acaso perder o lugar no ano seguinte, para outra de melhor voz ou gra-ciosidade, começa a desco-brir como é difícil tratar com suas emoções.

A criança tem sua persona-lidade formatada por aquilo que lhe é dado. Peso, altura, cor dos olhos, da pele, hu-mor, gênio, e outros dotes. Ela também é formatada pelos valores da família e demais componentes da mesma. Co-leguinhas da vizinhança, da escolinha infantil, tudo entra como componente. Depois temos a sociedade impondo seus valores. Querem uma prova? Seria fácil para uma jovem brasileira colocar a bur-ca, comum nos países árabes? Ou então, coberta da cabeça aos pés, com roupas largas, só aparecendo o rosto?

Mas, voltemos ao nosso ambiente. A criança está descobrindo o mundo, ela não nasce sabendo tudo. Q u a n d o o l h a m o s u m a cr iança como pessoa, e não apenas como criança, nós mesmos estamos nos tornando crianças. Somos cobertos pela inocência, confiança, pureza de cora-ção, franqueza gentil, da criança. Quando minha fi-lhinha orava, certa noite, ela pediu que Deus aben-çoasse o Kiko. O Kiko era nosso cãozinho sumido há vários dias. Cai na garga-lhada. Ela abriu os olhos, muito séria, e perguntou: Papai, do que o senhor está rindo? Ainda bem que não havia nenhum espelho à mi-nha frente. Quando estamos diante de uma criança, ou nos tornamos crianças, ou sofreremos frieza da parte dela. Não importa a idade, ela quer crianças ao seu lado.

Uma das mais sábias pala-vras de Jesus foi: “Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais, por que dos tais é o reino de Deus” (Marcos 10.14). Quando uma crian-ça quer algo de nós, ela não vem com a mão cheia de dádivas. Ela sabe que, o que uma criança tem para dar, o adulto não está interessado. Ela não vem propondo tro-cas. Se nos aproximarmos de Deus, com a mão cheia de dádivas, tais dádivas estão manchadas pelo nosso peca-do. Diante de Deus, a única coisa que ele requer é o nos-so esvaziamento de mérito. Nossa pobreza de mérito é a única coisa que Deus aceita. Que condição difícil para nós humanos, mas, para a criança não! Essa é a beleza infantil que Deus quer ver em nós. Pelo menos, no mês da crian-ça, vamos nos tornar crianças diante de Deus, e a alegria infantil invadirá nossos co-rações. É bem possível que, depois, vamos querer essa alegria para sempre. Você sabia que o Céu é um lugar de ambiente infantil?

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6 o jornal batista – domingo, 13/10/13 reflexão

Manoel de Jesus TheColaborador de OJB

No mês da criança, veio-me a memó-ria, a mensagem gloriosa do Dr.

Jorge Pinheiro dos Santos, pregada na celebração dos 70 anos, do Lar Batista, em São Paulo. Assim ele chamou a menina levada como escra-va, pelo exército da Síria.

Vamos pensar no estado psicológico dessa menina. Tirada do seu querido lar. Afastada do seu querido pai e da sua querida mãe. Tal-vez, deixara para trás, irmãos menores, ou então maiores. Afastada de seus amiguinhos de folguedos infantis. Leva-da para uma terra estranha, língua estranha, comida es-tranha, tudo estranho. E, pior de tudo, transformada em escrava.

Bem, só podemos pensar no seu estado psicológi-co, mas não na realidade de seu estado íntimo. Seu emocional era outro. Para

Almir Luiz GabardoMembro da PIB Curitiba, professor, diácono, tradutor, escritor e palestrante do Instituto Haggai

Uma das grandes bençãos que nós como crentes vi-venciamos, é o

privilégio de participarmos de encontros de homens, mulheres, retiros espiritu-ais, retiros da família, de jovens, só para citarmos al-guns! Como estes encontros nos inspiram e nos moti-vam. Mas, o grande desafio é analisarmos o que estamos fazendo com tudo o que es-tamos aprendendo. De nada irá nos adiantar ficarmos em-polgados ao término destas reuniões e não aplicarmos em nossas vidas e na vida de outras pessoas.

Vivemos hoje um evange-lho “fast food” onde muitas vezes só participamos de encontros buscando assun-tos que possam responder a alguns questionamentos e situações imediatas que nos afligem e estão tirando a nossa paz. Trocamos muitas vezes o ensino profundo, doutrinário, transmitido atra-vés de uma Escola Bíblica Dominical por respostas rá-pidas e “definitivas” para

Iracy de Araújo Leite

A mais bela flor, o mais belo sorrisoO mais meigo olhar, prêmio da naturezaReflete-se no rostinhoTerno e encantador duma criança

Não importa o palácio, não importa a choupanaNão importa o ninho, não importa a corÉ o mesmo sorriso, é o mesmo olharÉ o mesmo rostinho, tenro e meigoDe encanto e de luz, a desabrochar carinhoNa face rosada, na ingênua expressãoDo rostinho da criança!

Por que impedir tanta beleza?Oh, tanto desamor do coração doente...Oh, maldade humana, que despreza o inocenteQue não sabe viver o encanto do reflorir da vidaDo mais belo botão, do mais delicado perfumeQue a vida produz, na vida da criança!

Oh, maldade humana, que separa para unsMais fortes do que outros, todos os bens da vidaQuando tudo é de todos! Deixando para algunsA miséria da dor, o peito sem vidaIncapaz de alimentar, o botão que desabrochaNa vida duma criança!

Vida de contraste, é a vida da criança...Umas num bercinho de sedaOutras ao relento lançadasOutras jogadas no lixoEnvolvidas na dor da mãe desesperadaOu mesmo da maldade que o coração oprime...São algumas tão criançasObrigadas a apagar, do rostinho tão tenroO mais belo sorrir, o mais meigo olharEsmagado pela dor, do sofrimento cruelDuma vida sem vida, carente de esperançaCarente de amor!

Não, não é isto meu Deus!Não se pode matar o que de mais belo existeNa realidade da vida!Símbolo da esperança, da vitória da vidaDa beleza de Deus, primícia da criaçãoA vida de uma criança!

Que mude a maldade do mundo,Que mude o coração endurecidoQue mude a miséria, a pobreza,Mas, salve-se a criança!Permita-se que desabroche de sua boquinha inocenteO mais belo sorriso, o sorriso da esperança!Não se apague do seu rosto o mais doce e meigo olharA mais bela cor do seu rostinhoA linda pele macia!Que não lhe falte nunca o encanto das gracinhasAo descobrir no mundo, a beleza de DeusA mais linda expressão do amor, da paz, da alegria...

essa menina, todas essas coisas eram preciosas, mas nenhuma delas, mais pre-ciosa, que a glória do seu Deus. Ela não servia a Deus, na expectativa de trocas. Sua oração era a oração do Pai Nosso. Estás nos céus, a santidade do teu nome é o meu desejo, que venha o teu reino, mesmo aqui na Síria, tua vontade em pri-meiro lugar, não a minha, Deus é o alimento de minha alma, mas, não só da mi-nha, mas que seja de outras almas também, mesmo a do maior responsável pelo meu sofrimento, como Deus me perdoa, eu também o perdoarei. Incrível! Como essa menina podia, espiritu-almente, estar tão na frente dos seus contemporâneos?

Na Bíblia temos nomes de crianças, que, pelos seus atos, tornaram-se imortais. Jesus é um deles, Moisés também, criança famosa pela sua rara beleza. Mas, essa menina não merecia ter seu nome mencionado? Mas, não

problemas do nosso dia a dia. Não devemos ser crentes “Sonrisal” que efervescemos ao ouvirmos conteúdos mara-vilhosos através dos sermões e lições bíblicas dominicais e que na segunda-feira toda a efervescência baixa e es-quecemos o que ouvimos da parte de Deus através dos nossos líderes e pastores.

Ouvimos a pouco tempo atrás um sermão falando a respeito de “ovelhas gordas” que só pensam e vivem ao redor de si mesmas, não se importando com as outras. Não adianta “engordarmos espiritualmente” participando de todo o tipo de encontros oferecidos pela igreja e par-ticiparmos de todos os cultos se não vivenciarmos o que temos ouvido e aprendido. A Palavra de Deus nos diz que seremos conhecidos pelos nossos frutos, pelo envolvi-mento e pelo amor que de-dicarmos ao nosso próximo. Existem muitas pessoas que frequentam a nossa igreja por vários anos e que ainda não se decidiram a fazer parte do rol de membros para não saírem da zona de conforto e não assumirem compromissos.

Eu creio firmemente que a liberdade religiosa que ain-da temos nesta nação len-tamente irá se acabar. É só

tem, e pela sua atitude, ela demonstrou que isso nada significou para ela. Uma me-nina que ama e perdoa com tanta intensidade como ela amou e perdoou, nem pre-cisa ter nome. Por sua causa um rei entrou em desespero e rasgou suas vestes. Um gene-ral humilhou-se. Um soldado contestou seu general. Um profeta foi procurado. Um homem foi curado da mais temível enfermidade. Uma senhora ouviu uma criança. Deus foi crido e exaltado. Ora, uma menina assim, pre-cisa de nome? Mas, de uma coisa tenho certeza. Lá no céu todos conhecem seu nome. Aleluia!

Criança que ler esta histó-ria bíblica, fique sabendo: o mais importante é que você seja reconhecida como uma criança parecida com Jesus. Sua identificação não está só no nome que você tem, mas no Deus que você serve e adora. Tudo bem? Então comece a experimentar a bênção a partir de agora.

atentarmos para o que está acontecendo em nosso país em termos de leis absurdas que estão tentando aprovar no Congresso e Senado Fede-ral. Seremos confrontados e teremos que nos posicionar a respeito da nossa fé em Jesus Cristo. Não podemos mais sermos meros espectadores em um mundo que clama por socorro. Só nós, os crentes no Senhor Jesus Cristo, é que te-mos a resposta para a aflição e o desespero que assolam este planeta. O que estamos fazendo? Temos aplicado os ensinamentos bíblicos no nosso viver diário?

O grande servo do Senhor, Billy Graham, ao ser ques-tionado em um programa de televisão nos Estados Unidos, para dar uma definição a respeito do inferno, ele res-pondeu: inferno, são vários dedos apontando para nós os cristãos dizendo, ‘estamos aqui por sua causa’! Pense-mos sobre esta resposta e vamos viver o que temos aprendido com os servos do Senhor. Vamos ser ver-dadeiramente praticantes da Palavra e não simplesmente ouvintes. Que Deus os aben-çõe. Pelo que diz: “Desperta, Ó tú que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá” (Ef. 5.14).

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7o jornal batista – domingo, 13/10/13missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

Os missionários Pr. Alberto e Zezina Souza celebram ao Senhor pela

organização da Igreja Batista Missionária em Rio Grande (RS). Além da comemoração pela organização e autono-mia da igreja, outro motivo de gratidão foi a construção do templo, que ocorreu em parceria com a Pioneer Mis-sions, sob coordenação do Pr. Tony Gray. Vários pasto-res estiveram presentes para agradecer ao Senhor não apenas pelo novo local de cultos como também pelo crescimento da igreja lide-rada pelos missionários na cidade.

“Para que tudo isso acon-tecesse em quatro anos de ministério, foi preciso viver e praticar a ajuda mútua entre os irmãos, na cooperação espontânea em todas as áreas

Redação de Missões Nacionais

Com apenas um ano de existência, o Projeto Sonho de Mãe, em Italva (RJ),

tem feito a diferença na vida de várias mães que estão em fase final do tratamento contra a dependência quími-ca, e também de seus filhos que, nesta etapa, passam a acompanhá-las. Recente-mente, houve a celebração do primeiro aniversário do Sonho de Mãe e no mesmo dia foi inaugurado o Centro de Formação Profissional que possibilitará que as internas

ministeriais necessárias para o crescimento e desenvolvi-mento do corpo de Cristo no bairro cassino”, declarou Pr. Alberto.

Por meio da obra que ele e sua família desenvolvem em Rio Grande, muitas vidas têm sido libertas por Cristo. “Ao

do projeto também passem por processos de capacitação e reinserção.

Também houve o lança-mento da cafeteria e os con-vidados presentes no ani-versário do Sonho de Mãe puderam abençoar o projeto por meio da compra de lan-ches. A comemoração foi marcada pela apresentação de mais uma grande vitória, como relatou a missionária Adriana Dias: “Estamos muito felizes. Deus nos cobriu de bênçãos. Pudemos celebrar a reinserção na sociedade de nossa primeira aluna, Karina, que passará a viver numa casa próxima ao projeto”.

receber o chamado para falar do amor de Deus, a chama do Espírito Santo ardeu em nossos corações, pois sabí-amos que iríamos testemu-nhar como agentes de cura, transformação, libertação e salvação em solo gaúcho”, afirmam os missionários.

Apesar dessa nova fase, Ka-rina voltará ao Sonho de Mãe como voluntária no Centro de Formação Profissional. Além disso, ela e seus filhos conti-nuarão sendo acompanhados pela equipe de missionários do projeto nas áreas de dis-cipulado e aconselhamento, auxiliando nas dúvidas que possam surgir no dia a dia. Segundo Adriana, o objetivo dessa fase é que cada aluna comece a aprender a se tornar independente. “Vale lembrar que está sendo dessa forma com a Karina pelo fato dela não ter família na qual pode-ríamos reinseri-la. Todas as alunas que tiveram os laços

Para o Pr. Samuel Moutta, gerente executivo de mis-sões, que esteve presente à inauguração, a organização desta igreja é um marco do avanço missionário no Rio Grande do Sul. “É impor-tante destacar que estamos apenas no começo, e muitas

familiares restabelecidos terão a fase de ressocialização feita por meio da família”, disse a missionária.

Para Karina, esse momento representa o resultado da confiança no Senhor. “Real-mente, esperar o tempo de Deus é difícil, mas é muito bom quando esse tempo che-ga. Deus é perfeito”, disse ela, feliz com a oportunidade de ter agora um espaço so-mente seu e de seus filhos. A ajuda de Karina no Centro de Formação Profissional servirá também como um exemplo do que Deus pode fazer na vida das demais alunas ainda em tratamento.

igrejas já iniciadas estão em vistas de sua organização e autonomia. Nosso objetivo é aumentar o número de igre-jas batistas com uma visão missionária e multiplicadora em todo o solo gaúcho”, disse.

O coordenador de missões no Rio Grande do Sul, Pr. Walter Azevedo, definiu o culto de inauguração como parte de “uma noite vibrante e emocionante” devido a evidente ação do Espírito Santo em Rio Grande, por meio da família missionária. “Pudemos testemunhar a consolidação de uma igreja multiplicadora, pois a IB Mis-sionária no Cassino já está plantando uma nova igreja multiplicadora”.

Interceda por esta família missionária e por todos os demais obreiros que atuam no Sul, a fim de que a Palavra continue encontrando lugar nos corações, alcançando mais gaúchos.

O propósito do Centro de Formação Profissional é não somente capacitar as alunas para o mercado de trabalho, mas também ajudá-las a for-mar um fundo de reserva para o retorno delas à so-ciedade. Para que continue oferecendo um tratamento de qualidade para as alunas, o Sonho de Mãe precisa de orações e voluntários que possam ajudar nas ativida-des do projeto e também no centro de formação profis-sional. Os interessados po-dem entrar em contato com a missionária pelo e-mail [email protected].

Pr. Walter, os missionários e Pr. Samuel

Inauguração em Rio Grande

Um ano de vitórias no Projeto Sonho de Mãe

Momento de culto durante celebração de aniversário

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8 o jornal batista – domingo, 13/10/13 notícias do brasil batista

Sandra NatividadeColaboradora, membro do Conselho Editorial de OJB

Aconteceu no último dia 19 de setembro do corrente ano o ápice das celebra-

ções do centenário da igreja batista mais antiga do estado de Sergipe, a Primeira Igreja Batista de Aracaju – PIBA, organizada exatamente em 19 de setembro de 1913, por um grupo de evangélicos pro-cedente da PIB Penedo (AL). O centenário da PIBA está ressoando durante todo o exer-cício de 2013 tendo em 19 de setembro o ponto alto das celebrações ensejando a partir daquela data, culto festivo com a presença do dr. Lyncoln Pereira de Araújo, 1º Vice-Pre-sidente da Convenção Batista Brasileira, que ministrou inspi-rativa mensagem bíblica base-ada em Êxodo 14.15 - quando o Senhor propiciou a Israel sair do Egito com todos os seus bens em busca da terra prome-tida - e o infalível indicativo do Senhor Deus a Moisés, líder daquele povo, com a expres-são que ecoa até nossos dias: “Dize aos filhos de Israel que marchem”; aplicando aquela mensagem aos dias atuais, o mensageiro encorajou sabia-mente o labor missionário da Igreja centenária. Ainda na celebração do dia 19, Paulo Sérgio dos Santos, pastor presi-dente da igreja, recebeu e leu de púlpito cartas, mensagens outras, telegramas, como tam-bém placas de congratulação e reconhecimento das seguintes instituições: CBB, CBS, UME-SE seção capital e interior, OPABESE e PIB de Propriá.

Nos três dias posteriores 20, 21 e 22 a programação do centenário continuou com muita música na apresen-tação dos corais: Vozes de Sião; Coro do Centenário, da Terceira Idade; Coral Mas-culino; Grupos Musicais; e mensagens da palavra de Deus através dos pastores: Natanael Menezes Cruz, PIB de Japoatão (PE); Walter Ju-nior, Igreja Batista do Rio da Prata (RJ); Jabes Nogueira,

Emérito da PIBA e Miqueas da Paz Barreto, Igreja Batista da Concórdia (PE), respec-tivamente, estes ministros entregaram o recado de Deus para o grande número de visitantes. Foram mensagens de exortação, encorajamento e salvação e muitos se rende-ram a Jesus Cristo. Ressalte-se que em todas as celebrações houve a presença de auto-ridades representativas da sociedade Sergipana.

A HISTÓRIA“Quando não há sabia di-

reção, o povo cai; mas na multidão de conselheiros há segurança” (Pv. 11.14).

Da colina de Santo Antônio, no bairro que lhe empresta o nome, qualquer cidadão pode divisar um belo panorama da capital de todos os sergipanos, dali até onde a extensão da visão ótica alçar há um ver-dadeiro tabuleiro de xadrez. Aracaju passou à condição da Província de Sergipe em 17 de março 1855, não obstante a cidade tenha sido implanta-da numa área de tremedais, uma comissão de engenheiros liderada por Sebastião José Ba-sílio Pirro trabalhou o cenário urbano da nova capital, deli-neando-o a partir do centro do poder politico-administrativo, Praça Fausto Cardoso, ponto de partida para o crescimento da cidade.

Os primeiros evangélicos (presbiterianos) chegaram a Aracaju em 1901, 12 anos depois, portanto 1913 che-garam os batistas, estes pela visão missionária da PIB de Penedo de onde vieram os pioneiros no total de 13 membros que passaram a congregar prioritariamente na residência de Manoel do Espirito Santo, entretanto a organização da Igreja ocor-reu na residência de João dos Passos Oliveira, em 19 de setembro daquele ano.

No início alguns obstáculos, escassez de transporte, recur-sos financeiros, mercado pro-fissional e ainda a indefectível intolerância religiosa, mas o grupo sobrepujou todas as adversidades e marchou im-

polutamente. Depois dos dois primeiros lócus os pioneiros ocuparam algumas casas na condição de aluguel nas ruas: Simão de Dias, Arauá, Divina Pastora e Santo Amaro todas no centro de Aracaju. Foram membros fundadores: Manoel Floriano, Alice Privat, José Pereira, Antonia Pereira, Félix Alves, Thereza Alves, Maria Alves, Pureza Alves, Maria Jo-aquina do Nascimento, Fran-cisco Pereira de Vasconcellos, Manoel do Espirito Santo, João dos Passos Oliveira e João Heliodoro.

Apesar da doação de um terreno pela bondade do fiel João Dias de Oliveira houve a edificação de um pequeno salão, contudo o espaço con-tinuou exíguo. Em 1919 che-gou o primeiro missionário norte-americano em Aracaju, doutor Charles Franklin Stapp que envidou esforços para a compra de um imóvel na Rua Lagarto, 142 local onde foi construído e, posteriormente, com farta divulgação, inaugu-rado em 25 de julho de 1920 o primeiro templo da igreja.

Os anos passaram a Igreja sempre crescendo, várias re-formas ocorreram até que em 1985, na mesma Rua Lagarto nº 646, na administração do pastor Jabes Nogueira, um novo e moderno prédio foi construído com dois pavi-mentos, no térreo: gabinetes pastorais, diversas salas des-tinadas à EBD. No pavimento superior: galeria, plataforma do púlpito, espaço para instru-mentos musicais e coral, além do batistério suspenso. Na parte posterior ao batistério há corredores de acesso ao san-tuário e prédio anexo, além de uma ampla sala destinada ao departamento de música.

Liderança pastoral da PIB de Aracaju nestes 100 anos de história: Horácio Gomes de Araújo, Eutychio Ramos de Vasconcellos, Félix Joaquim de Moraes, Djalma Cunha, Coriolano Costa Duclerc, John Mein, Silas Alves Falcão, Da-vid Mein, José Bernardo de Oliveira, Ivan Freitas, Donald Burchard McCoy, Edward Bruce Trott, Otoniel Marques

Guedes, Jabes Nogueira e Paulo Sérgio dos Santos (atual).

Com ardor missionário e o compromisso ao IDE a igreja evangelizou em todos os quadrantes de Sergipe indo aos mais longínquos povo-ados, chegando a organizar 28 igrejas contemplando capital e interior do estado, ei-las: PIB de Propriá, Igreja Batista em Maruim, PIB em Nossa Senhora das Dores, Igreja Batista de Itabaiani-nha, Segunda Igreja Batista de Aracaju, Igreja Batista em Boquim, Igreja Batista Memorial, Igreja Batista da Fé, Igreja Batista da Graça, PIB em Capela, Igreja Batista Cidade Nova, Igreja Batista Nova Jerusalém, Igreja Batis-ta Getsêmani, Igreja Batista Maranata, Igreja Batista Nova Esperança, Igreja Batista em Eduardo Gomes, Igreja Ba-tista El Shadday, Igreja Batista em Malhador, Igreja Batista em Coroa do Meio, Igreja Batista Alvorada, Terceira Igreja Batista de Aracaju, PIB em Salgado, PIB em Fernan-do Collor, Igreja Batista em Aruana, PIB em Pirambu, PIB em General Maynard, PIB em Carira, PIB em Sol Nascente.

O trabalho de evangeliza-ção da PIBA se alarga um exemplo visível, ocorreu na gestão Jabes Nogueira, que ao chegar à Igreja em 1965 encontrou 176 membros, ao se aposentar em 2008, deixou a igreja com mais de 1.300 membros. A estatística atual indica 1.127 membros, mantendo em sua estrutura o Serviço de Assistência Social Missionária Zênia Birzniek - AMIZEB, Projeto Moradia da Fé, cinco congregações e dois projetos evangelísticos e sociais em comunidades carentes. A Igreja abriga atra-vés de seus departamentos os ministérios de: apoio à família, ao idoso, casados, viúvos, solteiros, divorciados, jovens e crianças. No mês da celebração de seu cente-nário lançou a Bíblia alusiva aos 100 anos de existência da instituição e apoiou o lançamento da obra literária sob o título O Esplendor da Caminhada – Síntese Histó-rica da Primeira Igreja Batista de Aracaju (1913-2013) da escritora Sandra Natividade.

A Deus Senhor absoluto da história toda honra, glória e ações de graças sempre.

PIB de Aracaju celebrou 100 anos

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9o jornal batista – domingo, 13/10/13notícias do brasil batista

Colaboração dos batistas do Piauí

O trabalho social dos batistas do litoral do Piauí é reconhecido pe-

las autoridades do Município de Parnaíba, PI. No último dia 14 de agosto, dia em que Parnaíba, a segunda maior e mais importante cidade do Estado do Piauí comemorou seu 169 anos de Emancipa-ção. Na ocasião, o prefeito, Dr. Florentino Véras, con-decorou personalidades de destaque, as quais prestaram serviços relevantes para a sociedade. Entre elas, rece-beu a Medalha do Mérito Municipal, o pastor Francisco José (Franzé) por seus servi-ços prestados à sociedade através do CRV (Centro de Restauração de Vidas), uma Comunidade Terapêutica

Marcos Vinicio Dias Ribeiro

O Seminário Te-ológico Batis -ta do Noroes-te Fluminense

(STBNF) realizou dos dias 30/08 a 01/09 no Hotel Águas Claras, na Estância Hidromineral de Raposo, em Itaperuna no Noroeste Fluminense, o seu II Con-gresso Regional de Teolo-gia. O evento foi aberto para pastores e suas es-posas e teve como tema: Apologética Cris tã para um mundo pós-moderno. Os palestrantes do evento fora o pastor Adilson dos Santos (Junta de Missões Mundiais) e pastor Jôna-tas Farizel (Executivo da OPBBFL).

Na escolha do tema a di-reção do STBNF pensou no grande desafio que a Igreja

que atua eficazmente no aco-lhimento, apoio e tratamento de pessoas envolvidas com álcool e drogas.

O CRV é um projeto so-cial da Associação Batista Johnston, entidade batis-ta, de caráter filantrópico, reconhecida como lei de utilidade pública Municipal e Estadual, leis estas que lhe permite firmar convê-nios com entes públicos, e que referenciam o trabalho da Comunidade. O CRV atende não somente todo o Piauí, mas também os Esta-dos vizinhos do Ceará e Ma-ranhão. O acontecimento foi marcante porque esta é a primeira vez que o Muni-cípio reconhece o trabalho de um pastor evangélico em mais de 168 anos da historia da cidade. O Prefeito Flo-rentino fez referência ainda ao trabalho do Pr. Franzé

enfrenta, sempre enfrentou e sempre enfrentará, que é a defesa de sua fé.

O pastor Jônatas Farizel destacou em sua participação a firmeza denominacional. Desafiando cada um dos con-gressistas a pensarem sobre a pluralidade que somos, mas jamais abrir mão da Palavra de Deus e de nossos princí-pios como batistas.

O pastor Adilson dos San-tos foi brilhante em suas mensagens, falando a cada congressista sobre a necessi-dade do profundo conheci-mento bíblico para enfrentar-mos, na atualidade, a defesa de nossa fé.

“Fomos felizes na escolha de nossos oradores, louva-mos a Deus por todos que participaram, esperando que a cada dia o STBNF – Semi-nário Teológico Batista do Noroeste Fluminense em

á frente do Cimep (Conse-lho Interdenominacional de Ministros Evangélicos de Parnaíba), que, em seu segundo mandato, tem pro-movido grandes eventos pú-blicos, mobilizando o povo evangélico parnaibano.

Entre as ações promovidas pelo Cimep na gestão do pastor Franzé e que, passa-ram a fazer parte do calen-dário oficial da Secretaria de Cultura do Município, estão: a Marcha para Jesus, o culto de ação de graças pelo ani-versário de Parnaíba, marco importante porque antes, não havia o culto, somente a missa e o Dia da Bíblia que é comemorado com grande festa do povo de Deus. Ou-tra conquista do Cimep é o Monumento da Bíblia que será construído numa das principais avenidas da Cida-de. O projeto será do arqui-

Itaperuna (antigo SETEBI), cumpra o seu papel de trazer grandes congressos (leia-se grandes oradores) para o in-terior, para discutir teologia e fortalecer o nosso Brasil batista com futuros pastores com integridade moral, es-piritual e teológica”, disse pastor Rômulo Vinícius Dias, Diretor do STBNF.

Também participou do II Congresso, a juíza Leideja-ne Chieza Gomes da Silva, da Vara Criminal de Itape-runa e membro da Igreja Batista Parque dos Ipês. Ela falou das implicações legais na modernidade e a Igreja como partícipe neste contexto.

Nas oportunidades os parti-cipantes também receberam informações médicas através do Dr. Clístenes da Rocha Peçanha (Cardiologista) e do Dr. Clodio Draxler Pereira

teto Dr. Francisco Costa, se-melhante ao Monumento do Jenipapo em Campo Maior, marco da Independência do

de Souza (Cirurgião Plástico) que com suas experiências médicas de atendimento ao público, também orientaram pastores e esposas sobre os assuntos referentes aos seus procedimentos.

Brasil. Deus seja louvado por tudo isso e que o nome de Jesus Cristo, a quem ser-vimos, seja exaltado.

O Seminário Teológico Ba-tista do Noroeste Fluminense tem a sua sede à Rua Thomaz Teixeira dos Santos, 148 – Bairro Cidade Nova, Itape-runa – RJ e é dirigido pelo pastor Rômulo Vinicius Dias.

Pastor batista recebe Medalha do Mérito em Parnaíba

STBNF realiza o II Congresso Regional de Teologia em Itaperuna

Pr. Adilson dos Santos no II Congresso Regional de Teologia em Itaperuna

Drª Leidejane Chieza Gomes da Silva com o Pr. Waxuel Pereira Rodrigues – Dir. Exec. da ABENF

Esposas de pastores compareceram no II Congresso Regional de Teologia

Pr. Rômulo com Dr. Clístenes da Rocha Peçanha (Cardiologista) e do Dr. Clodio

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10 o jornal batista – domingo, 13/10/13 notícias do brasil batista

Pr. Fábio Vasco

A Igreja Batista dos Mares em Salvador, Bahia, completou em 01 de setembro

de 2013, 95 anos de fun-dação. Tendo como confe-rencista o pastor Sócrates Oliveira, Diretor Executivo da Convenção Batista Brasileira, que veio com sua esposa, Ir. Lúcia Cerqueira, psicóloga, e muito nos abençoaram com suas presenças e mensagens inspiradas por Deus.

Foram três dias de festa, de 30 de agosto a 1º de setem-bro celebramos com alegria esse marco em nossa Igreja, e contamos com presenças muito especiais como as dos Grupos Faces e Harmuss, que abrilhantaram o louvor. Tive-mos também a participação dos Corais de nossa Igreja, o Pedra Coral, o Coral IBMares, o Ruach e dos Grupos de Lou-vor, que renderam louvores em Ações de Graças a Deus pelos 95 anos da IB Mares.

Desde 1918, esta Igreja ce-lebra a Deus com paixão e alegria, é referência de fé e prática, e tem alargado suas fronteiras, crescendo espiri-tualmente e em número. Em 95 anos de fundação foram organizadas 13 congregações, dentre elas 9 já se tornaram igreja. Durante esse período, diversos homens e mulheres, membros da Igreja, sentiram em seus corações o chamado de Deus para a obra, nas áreas do pastorado, da música, e do ensino. Mas não parou por aí. Essa agência do reino de Deus compreende o chama-do de Deus quando nos diz: “Assumí os vossos postos, e ampliai a vossa visão”, ou ainda quando nos diz “Alargai as vossas tendas”.

Neste ano de 2013 muitas bênçãos foram derramadas sobre esta Igreja, uma delas foi a consagração e posse do Ministro de Famílias, pastor Jeaziel Oliveira, 40 anos, ca-sado com Marli, pai de Larissa e Luiza.

“Falar sobre família nos dias atuais se torna priorida-

de para uma sociedade que busca progredir e avançar nos propósitos de Deus. As-sim precisamos alicerçar as nossas famílias nos princípios bíblicos e cristãos, cuidando incansavelmente desse proje-to criado por Ele. Sendo assim nós da Igreja Batista dos Ma-res, no ministério da família estamos desenvolvendo um projeto que gere famílias for-tes, pois assim teremos uma Igreja forte, com a certeza de que nosso trabalho será muito valoroso, pois estamos sendo orientados por Deus”, pastor Jeaziel Oliveira.

A missão de pregar o evan-gelho e levar a todos a men-sagem de salvação tem sido exercitada, em nossa Igreja, de diversas formas e neste ano estamos iniciando o pro-jeto “Culto ao Vivo”, onde transmitimos, via internet e em tempo real, a realização dos nossos cultos e celebra-ções. Num contexto onde as distâncias territoriais estão virtualmente mais curtas, o uso da internet, como forma de levar a Palavra de Deus, se tornou uma ferramenta eficaz na propagação do Evangelho. Assista os nossos cultos ao

vivo através do nosso site ibmares.org e veja também as gravações na seção “Cultos Gravados”.

Em 2010 a Igreja deu posse ao pastor Fábio Vasco no ministério de juventude, um jovem com 33 anos, casado com Jéssica e pai da Júlia. Jovens e adolescentes estão integrados nos diversos minis-térios da Igreja, certos de sua vocação e propósito de vida. Desde maio de 2012 o pastor Fábio, que é formado tam-bém em Administração pela UNEB, assumiu o Ministério de Missões e Evangelismo, e

já realizou uma operação “JE-SUS TRANSFORMA”, projeto da JMN.

Neste ano de 2013 tivemos também o aporte da profes-sora de música, Sara Rios, no ministério de Artes e Ado-ração. Vivemos momentos excelentes de louvor e de muita adoração durante todos os instantes da Celebração. Quanto mais louvor e ado-ração nos cultos melhor, e o que observamos foi um derramamento de bênçãos tendo como ponto marcante o louvor e a adoração. “Quero parabenizar pois, a Sara Rios, minha ovelha e atual ministra de música e manifestar tam-bém minha gratidão porque continuará a partir de outubro sempre integrada no louvor à frente do Coral da Igreja Batista dos Mares. Expresso minha palavra também de re-conhecimento e de gratidão a Deus pela vida de Sara Rios”, pastor Isaías Lins.

O pastor-presidente Isaías Andrade Lins Filho, 67 anos, é casado com Enilda Lins e pai de 2 filhos e 1 filha, são eles Eric Lins, Isaias Lins Neto e Liliane Lins. Tem dedicado sua vida ao ministério pasto-ral há 47 anos, destes 29 são exercidos na Igreja Batista dos Mares, guiando e apascentan-do indistintamente a todas as ovelhas com muito amor e atenção.

“Nesse domingo (01/09/13) a Igreja Batista dos Mares completou 95 anos de fun-dação. O espírito que tem marcado aos pastores, aos membros e congregados des-ta Igreja é o da unicidade e indivisibilidade, numa de-monstração de que cada um precisa do outro, e este tem sido o diferencial que está a mover as realizações e o de-senvolvimento das atividades. Amor em ação, na prática a olhos vistos entre todos, con-tagiando também a todos que nos visitam. Nossa inspiração é Cristo Jesus, o autor e con-sumador de nossa fé. Igreja Batista dos Mares, Rumo ao Centenário”, declarou pastor Isaias Lins.

Igreja Batista dos Mares: rumo ao Centenário!

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11o jornal batista – domingo, 13/10/13missões mundiais

Willy RangelRedação de Missões Mundiais

Setembro foi o mês da Bíblia no Chile. Neste campo de Mis-sões Mundiais, o casal

Aléksei e Ana Paula Faria compartilha sobre como é dar testemunho do Evange-lho em um “deserto seco, onde até a alma tem sede”. Os missionários, que estão em uma região desértica no norte do Chile, contam que “a Palavra de Deus é como um oásis, que leva esperança e alento às vidas”.

“Muitas pessoas de nosso convívio, sejam crianças, adolescentes ou adultos, nada conhecem da Bíblia ou de Deus. Alguns nunca leram um versículo bíblico”, relata o Pr. Aléksei. “De maneira natural, nos aproximamos delas, buscando dar bom tes-temunho, ensinando a von-tade de Deus à medida que elas abrem seus corações”, acrescenta.

Nossos missionários são testemunhas de como o Evan-gelho é capaz de ajudar a transformar uma vida.

“Logo que chegamos ao campo missionário, fizemos amizade com uma vizinha. Depois de algum tempo es-tudando a Bíblia juntos, ela afirmou que nunca tinha en-tendido a palavra de Deus, mas que agora estava tudo claro, que já não tinha dú-vidas”, conta a missionária Ana Paula. “Somente através do estudo da palavra que ela compreendeu a vontade de Deus”, conta a missionária.

Pr. Carlos Alberto da SilvaMissionário da JMM no Paraguai

O t e m p o p a s s a , mas os desafios continuam, e o Senhor tem nos

dado a força necessária para continuarmos avançando. O propósito é sempre o mesmo: continuar ganhando almas e ser útil dentro do Reino de Deus. No trabalho missioná-rio, às vezes nos deparamos com o campo árido, onde a cegueira espiritual é imensa, mas temos a confiança que a Palavra de Deus, quando é semeada, certamente produ-zirá os frutos no seu tempo.

Há algum tempo, estáva-mos fazendo visitas nos la-

Outra atividade relaciona-da ao estudo da Bíblia é o grupo de senhoras na Casa Batista da Amizade (Cabami).

“Esses estudos têm sido um dos trabalhos mais bonitos e gratificantes. A sede de Deus neste grupo tem crescido muito, juntamente com a alegria da comunhão entre elas. Cada uma recebeu o Evangelho de João, o qual estudamos semanalmente”, diz Ana Paula.

“Uma delas afirmou: ‘Bus-quei a Deus em tantos luga-res, e finalmente o encontrei

res, e chegamos à casa de uma senhora já avançada em idade, que nos recebeu com muita amabilidade e, com atenção, nos ouviu falar do Evangelho.

A certa altura da conversa, a senhora interrompeu e dis-se: “Por mais que eu goste de ouvir falar de Jesus, não posso ir a sua igreja porque tenho compromisso com São Miguel, e compromisso é coisa séria! Se eu for a sua igreja, não estarei sendo fiel ao meu santo”.

Aquela afirmação me levou a pensar seriamente e a me perguntar: “Como anda nos-so compromisso com Deus? Como temos demonstrado que estamos comprometidos com a obra do Senhor?”.

aqui. Todas as mensagens são justamente o que pre-cisava ouvir. Deus sempre fala comigo nos estudos bí-blicos’”, relata a missionária.

Pr. Aléksei e Ana Pau -la dizem ainda que Deus abençoou o trabalho mis-sionário permitindo que o casal doasse três bíblias e 67 exemplares do Evange-lho de João.

“Considere em oração as pessoas que receberam a Bí-blia ou uma parte dela, para que a Palavra de Deus seja lida, aprendida e praticada

O comportamento da-quela senhora é apenas um exemplo de muitos que vivem presos a uma ido-latria que escraviza, cega e empobrece as pessoas. Não muito tempo depois, aquela senhora faleceu, mas a Palavra semeada não foi em vão… Como resulta-do, a filha e os netos dela já são membros de nossa Igreja.

Continuamos contando com sua companhia, ora-ções e apoio. Ainda há uma grande obra a ser realiza-da, e quando trabalhamos em parceria, certamente o trabalho é realizado mais rapidamente e, por certo, será mais produtivo.

por estas vidas, e para que seja viva e eficaz”, apela o Pr. Aléksei.

Os missionários concluem com mais um exemplo de como a mensagem do Evan-gelho de Cristo transforma vidas.

“Recebemos em nossa casa uma senhora, mãe de um amigo. Ela veio visitar o filho e acabou se hospedando em nossa casa por proble-mas familiares. Apesar de ser uma senhora inteligente e de bom convívio, ela não conhecia o Senhor. Depois

de algumas semanas conosco participando das atividades da plantação de uma igreja e dos cultos, ela declarou: ‘Queria ter conhecido vo-cês antes, pois faria tudo diferente’. Para a glória do nosso Deus, ela reconheceu a Cristo como seu Salvador e disse: ‘Quando voltar para meu país, vou falar de Cristo a todos os meus familiares’. Demos a ela uma Bíblia em espanhol e ensinamos como deveria estudar. No mesmo dia, ela começou a ler e a entender a palavra de Deus”.

Mês da Bíblia no Chile

Aleksei e Ana Paula Faria, missionários no Chile

A Palavra de Deus produz frutos no campo árido

Pr. Carlos Alberto

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14 o jornal batista – domingo, 13/10/13 notícias do brasil batista

Comunicação de PIB em Jardim Catarina

No dia 14 de setembro a Primeira Igreja Batista em Jardim Catarina, em São Gonçalo, RJ, comemorou o seu jubileu de ouro. Os even-

tos comemorativos oficiais ocorreram dos dias 12 a 15 de setembro e contou com a presença do cantor Marcelo Nascimento e preletores como pastor Sócrates Oliveira, pastor Geraldo Geremias e pastor Aécio Pinto Duarte.

Dando abertura ao jubileu de ouro foram realizados durante o ano, vários cultos de ação de graças dirigidos pelas igrejas histo-ricamente ligadas a PIB em Jardim Catarina, dentre elas a PIB em São Gonçalo, a Igreja Batista em Laranjal e a PIB em Alcântara, sua igreja mãe.

Nas comemora-ções do dia 14, data magna do jubileu, foram prestadas ho-menagens aos pasto-res que presidiram a instituição ao longo desses 50 anos: o pastor Davi Alvaren-ga Panisset e sua fa-

Janaína CamposPIB em Pará de Minas

No dia 26 de se-tembro de 2013 às 20h foi reali-zada a Cerimônia

de Entrega de Títulos de Ci-dadania Honorária e Honra ao Mérito da Cidade de Pará de Minas, MG. Por força de um projeto de lei de autoria do vereador Marcus Vinícius Rios Faria (Marcão), um dos homenageados foi o pre-

mília; e alguns, de saudosa memória, repre-sentados por seus familiares, como o pastor Belardim Amorim Pimentel, pastor fundador da Igreja, pastor José Maria de Mattos, pastor Argênio Eugênio Gonçalves e pastor Saulo Luiz, que presidiu a Igreja de 1970 a 1994.

À frente das comemorações, o pastor Gustavo Raposo Cavalcanti, que pastoreia a Igreja desde março de 2002, encontrava--se grato a Deus e realizado por fazer parte desse momento tão especial para a Igreja. Principalmente, por ter tido a oportunidade de homenagear seus antecessores que deram a vida pela obra de Deus.

O ponto alto das comemorações ocorreu no domingo, dia 15 de setembro, com a presença do pastor Paulo Cesar, do Grupo

Logos, que encerrou as comemorações cantando e minis-trando a Palavra para as mais de 700 pessoas que presti-giavam o evento.

sidente da Primeira Igreja Batista em Pará de Minas, pastor Anderson José de Oli-veira.

A homenagem foi presta-da pelo entendimento dos excelentíssimos vereadores, de sua relevante atuação na comunidade pará-minense na esfera espiritual. Foram lembradas suas atuações no âmbito denominacional onde atuou como presidente da AIBOM (Associação das Igrejas Batistas do Oeste de

Minas), presidente da OPBB--subsecção Oeste de Minas, professor do seminário SE-BOM, relator do comitê para o Crescimento Cristão entre outras.

No entanto, pastor Ander-son dedica essa homenagem a sua família, parentes, à Primeira Igreja Batista Pará de Minas, ao povo batista e especialmente a Deus.

“A importância da homena-gem realizada pela Câmara Municipal de Pará de Minas

Marcelo BolognaPastor Senior da IB em Guaranhuns, Vila Velha, ES

Com um culto de gra-tidão, a Igreja Batis-ta em Guaranhuns celebrou os 20 anos

de organização. Uma noite de culto e adoração à Deus por esta data tão expressiva foi feita, neste dia também realizamos uma grande con-fraternização onde toda a Igreja e convidados puderam participar da comunhão que nos alcançou. E é claro, can-tar conosco o tão tradicional parabéns com direito a um lindo bolo.

No domingo seguinte à co-memoração tivemos um dia muito inspirativo, no culto da noite realizamos batismos e

tivemos mais decisões. Deus tem operado com majestade em nosso meio.

A Igreja Batista em Guara-nhuns surgiu de uma visão missionária e este tem sido nosso lema de coração. In-vestir em missões e aplicar nossos dons na obra preciosa do Senhor Jesus Cristo tem feito com que cresçamos na graça e no amor do Senhor.

Ainda somos uma jovem Igreja com muitos desafios e sonhos audaciosos, espe-ramos na dependência do Espírito Santo cumprir o Ide do nosso Pai.

Agradecemos a todos que de alguma forma, desde os pri-meiros dias de vida, contribuí-ram para que chegássemos até aqui. Toda honra e toda Glória seja dada ao Senhor Jesus.

Pastor batista recebe Título de Cidadania em Minas Gerais

Pastor com o titulo

é elevar o nome dos batistas à uma posição de destaque na cidade. E abrir portas para a anunciação do evangelho do Reino de Deus entre o povo de Pará de Minas, além de honrar o nome Santo de Cris-to”, disse pastor Anderson.

“Convém, pois, que o bis-po seja irrepreensível. Con-vém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo” (I Tm 3.2 e 7).

Igreja Batista em Guaranhuns celebra 20 anos

PIB em Jardim Catarina completa 50 anos edificando vidas

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15o jornal batista – domingo, 13/10/13ponto de vista

Em Si mesmo Deus é glorioso. Esta glória revela o Deus Subli-me, Santíssimo, Pu-

ríssimo, Transcendente e Majestoso. O profeta Isaías foi chamado num contexto de manifestação da glória de Deus (Is 6.1-8). Aqui, a manifestação da Sua glória se caracteriza pela Sua so-berania (Ele está no trono), na adoração dos anjos, na consciência de pecado do profeta, na purificação dos lábios do profeta, no apelo de Javé para proclamá-lo ao povo e na disposição do profeta em ir ao povo que precisa ouvir a mensagem da parte de Deus.

O nosso Pai considera mui-tíssimo a Sua glória. Não a divide com quem quer que seja. Aliás, Ele exalta a Sua

própria glória. Ele é o único Ser que pode exaltar-Se a si mesmo. O centro dEle mes-mo é a Sua glória. Vejamos o que diz Isaías 48.9-11: “Por amor do meu nome, retarda-rei a minha ira e por causa da minha honra me conterei para contigo, para que não venha exterminar. Eis que te acrisolei, mas disso não resultou prata; provei-te na fornalha da aflição. Por amor de mim, por amor de mim, é que faço isto; porque como seria profanado o meu nome? A minha glória não dou a ou-trem”. O Senhor define este assunto de forma magistral.

A vida cristã é a vida de Deus, a Sua natureza em nós. É a vida a partir da obra de Cristo na cruz e na ressurreição. Ao recebermos Jesus Cristo como Salvador

e Senhor, passamos a pos-suir a natureza do Pai. Ela é uma vida de cruz, sacrifício, doação, dedicação, consa-gração e serviço, revelada pelas atitudes e ações de amor em Cristo Jesus. Uma vida vivida para o alto (ver-tical), para dentro (interior) e para fora (horizontal) com todas as suas implicações relevantes. A vida regene-rada é uma vida vivida na perspectiva de Deus, cuja centralidade é Ele mesmo. Paulo conceituou a vida cristã de forma exuberante: “Não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20). Uma vida de fé no Filho de Deus que nos amou (de uma vez para sempre) e se entregou (de uma vez para sempre) a Si mesmo por nós. Quando vivemos

a vida cristã autêntica esta-mos vivendo para a glória de Deus.

A maneira como agimos determinará se estamos ou não glorificando a Deus. As nossas atitudes e atos reve-lam o nível do nosso compro-misso com o Senhor, com a Sua Glória. Quando agrade-cemos todos os dias a nossa salvação, o dom da vida, a família, o trabalho, a Igreja; quando exaltamos o Senhor ao ver a Sua criação; quando reconhecemos que toda a boa dádiva e todo dom per-feito vem do Pai das luzes em quem não há sombra de variação (Tg 1.17); quando temos prazer em servir o pró-ximo; quando contribuímos motivados por quem Deus é; quando investimos na obra missionária com profundo

amor; quando ajudamos os pobres, os órfãos, os idosos e as viúvas; quando visita-mos os enfermos; quando testemunhamos o evangelho de Cristo na integridade do nosso coração transformado; quando pregamos contra toda a forma de pecado e a solução em Jesus Cristo; quando exercemos dons e talentos no caráter de Cris-to; quando temos prazer na reunião dos crentes; quando buscamos o nosso cresci-mento na graça e no conhe-cimento de Cristo (II Pe 3.18); quando adoramos a Deus em espírito e em verdade (João 4.24); quando cremos e tes-temunhamos a volta de Cristo e realizamos outras coisas da Palavra e no caráter desta Pa-lavra, estamos vivendo para a Glória de Deus.

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