jornal santuario marco

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Jornal O Santuário 10 mil Assinaturas para 2.010 Fique por dentro do que está acontecendo na Diocese de Santa Maria O Jornal O Santuário é um informativo oficial da diocese, com 28 páginas dirigidas às comunidades e a toda sociedade. Traz as notícias do dia-a-dia, as atividades que serão realizadas e a cobertura dos fatos. Conta com uma equipe de leigos, padres e profissionais, correspondentes do jornal, que escrevem sobre liturgia, bíblia, teologia, saúde, psicologia e outros temas da atualidade. R$ 20,00 Preencha a ficha abaixo e envie para: Avenida Rio Branco, 793 – 2º andar CEP: 97010-423 - Centro – Santa Maria – RS Fone: 55 3223 8035 - [email protected] Ficha para assinatura Nome: ..................................................................................................................... Endereço: ......................................................................................................................... Bairro: ..................................................................................................................... CEP: ..................................................................................................................................... Cidade e Estado: ................................................................................................ Paróquia: ........................................................................................................................... Comunidade: ....................................................................................................... Telefone: ..................................................E-mail: ........................................................... FAÇA SUA ASSINATURA PARA 2009! No dia 02/02/09 aconteceu a abertura à semana vocacional da Profissão Perpétua da Ir. Cristiane de Oliveira Iensen, em Val de Serra com o envio de aspirantes, postulantes, noviças, irmãs junioristas e irmãs de votos perpétuos como missionárias para as 23 comunidades da paróquia de Ivorá. A experiência vivida por cada missionária foi sentir a fé, a cidadania, a acolhida, a simplicidade de cada família, na qual TODAS sentiram- se em casa e puderam fazer uma profunda experiência de Deus no meio do povo. Obrigada pelo testemunho em cada comunidade. Nos dias 04, 05 e 06 de fevereiro ocorreu o tríduo, no qual cada dia houve uma reflexão sobre a vida religiosa. A partir dessa experiência, sinto meu coração muito grato por Deus, primeiro pela vida, por ter me escolhido, bem como me chamado para segui-lo nos passos de São Francisco de Assis e no carisma de madre Madalena. Agradeço a fé recebida por minha família, vivenciada e partilhada pelo povo de Val de Serra. A minha vocação nasceu aqui em Val de Serra, não poderia deixar de compartilhar com todos esse momento único e especial de minha vida. Agradeço a Deus por ter me concedido a graça de estar próxima ao meu povo e sentir o carinho, a amizade e o apoio de todos. Expresso meu agradecimento ao padre Artêmio que acolheu a proposta da missão nas comunidades. Obrigado pelo apoio a amizade, a atenção e dedicação de como a acolheu todas as irmãs em sua casa. Por fim, obrigado Senhor pela vocação que destes e por sua fidelidade em minha vida. Amém. Irmã Cristiane de Oliveira Iensen Congregação das Irmãs Franciscanas da Penitência e Caridade Cristã Profissão Perpétua da Irmã Cristiane Saúdo a todos com paz e bem e com grande alegria compartilho com todos a experiência feita na semana do dia 02/02/09 a 07/02/09, na paróquia de Ivorá.

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Jornal Santuário Março.

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Page 1: Jornal Santuario Marco

Jornal O Santuário 10 mil Assinaturas para 2.010Fique por dentro do que está acontecendo na Diocese de Santa Maria

O Jornal O Santuário é um informativo ofi cial da diocese, com 28 páginas dirigidas às comunidades e a toda sociedade. Traz as notíciasdo dia-a-dia, as atividades que serão realizadas e a cobertura dos fatos. Conta com uma equipe de leigos, padres e profi ssionais,

correspondentes do jornal, que escrevem sobre liturgia, bíblia, teologia, saúde, psicologia e outros temas da atualidade.

R$ 20,00 Preencha a fi cha abaixo e envie para: Avenida Rio Branco, 793 – 2º andarCEP: 97010-423 - Centro – Santa Maria – RS Fone: 55 3223 8035 - [email protected]

RPreencha a fi cha abaixo e envie para: Avenida Rio Branco, 793 – 2º andarCEP: 97010-423 - Centro – Santa Maria – RS Fone: 55 3223 8035 - [email protected]

Ficha para assinaturaNome: ..................................................................................................................... Endereço: .........................................................................................................................

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Cidade e Estado: ................................................................................................Paróquia: ...........................................................................................................................

Comunidade: .......................................................................................................Telefone: ..................................................E-mail: ...........................................................

FAÇA SUA ASSINATURAPARA 2009!

No dia 02/02/09 aconteceu a abertura à semana vocacional da Profissão Perpétua da Ir. Cristiane de Oliveira Iensen, em Val de Serra com o envio de aspirantes, postulantes, noviças, irmãs junioristas e irmãs de votos perpétuos como missionárias para as 23 comunidades da paróquia de Ivorá.

A experiência vivida por cada missionária foi sentir a fé, a cidadania, a acolhida, a simplicidade de cada família, na qual TODAS sentiram-se em casa e puderam fazer uma profunda experiência de Deus no meio do povo. Obrigada pelo testemunho em cada comunidade.

Nos dias 04, 05 e 06 de fevereiro ocorreu o tríduo, no qual cada dia houve uma reflexão sobre a vida religiosa.

A partir dessa experiência, sinto meu coração muito grato por Deus, primeiro pela vida, por ter me

escolhido, bem como me chamado para segui-lo nos passos de São Francisco de Assis e no carisma de madre Madalena.

Agradeço a fé recebida por minha

família, vivenciada e partilhada pelo povo de Val de Serra.

A minha vocação nasceu aqui em Val de Serra, não poderia deixar de compartilhar com todos esse momento único e especial de minha vida.

Agradeço a Deus por ter me concedido a graça de estar próxima ao meu povo e sentir o carinho, a amizade e o apoio de todos.

Expresso meu agradecimento ao padre Artêmio que acolheu a proposta da missão nas comunidades. Obrigado pelo apoio a amizade, a atenção e dedicação de como a acolheu todas as irmãs em sua casa.

Por fim, obrigado Senhor pela vocação que destes e por sua fidelidade em minha vida. Amém.

Irmã Cristiane de Oliveira IensenCongregação das Irmãs Franciscanas

da Penitência e Caridade Cristã

Profissão Perpétua da Irmã

Cristiane

Saúdo a todos com paz e bem e com grande alegria compartilho com todos a

experiência feita na semana do dia 02/02/09 a 07/02/09,

na paróquia de Ivorá.

Page 2: Jornal Santuario Marco

Março • Ano XXXII • 2009 • Diocese de Santa Maria • Rio Grande do Sul • Venda avulsa: R$ 2,00

O Santuário

Page 3: Jornal Santuario Marco

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Palavra de Vida

PADRESANIVERSARIANTES

Março

Nascimento:04/03/1960 – Frei Luis Antonio Reis04/03/1948 – Pe. Edson T. Damian11/03/1971 – Pe. Gildo José Brandt13/03/1933 – Frei Vicente Pasinatto18/03/1958 – Pe. Gilberto Barbosa da Cunha29/03/1959 – Pe. Salvador Tomio

Ordenação:03/03/1995 – Pe. Amauri Alexandrino Ferreira19/03/1999 – Pe. Gildo José Brandt

“Se pedirdes ao Pai alguma coisa emmeu nome, ele vos dará.” (Jo 16,23b)

A coisa mais absurda que você pode obser-var neste mundo é, de um lado, a presença de homens desorientados, sempre em busca de alguma coisa, os quais, nas inevitáveis provações da vida, sentem a angústia das privações, a necessidade de ajuda e a sensa-ção de orfandade; e, de outro lado, Deus, Pai de todos, que nada mais quer do que usar da sua onipotência para satisfazer os desejos e as necessidades de seus filhos.

É como o vazio que busca a plenitude. É como a plenitude que anseia pelo vazio. Mas, esse encontro não se realiza.

A liberdade de que o homem é dotado pode provocar também esse sofrimento.

Mas, Deus não deixa de ser Amor e aqueles que o reconhecem sabem disso.

Ouça o que diz Jesus:

“Se pedirdes ao Pai alguma coisaem meu nome, ele vos dará.”

Agora você pode considerar uma daquelas palavras cheias de promessas que, de vez em quando, Jesus repete no Evangelho. Com elas, ensina-lhe, com maior ou menor força e com diferentes explicações, como obter aquilo de que você necessita.

Só Deus pode falar assim. Para ele, tudo é possível. Todas as graças estão em poder dele: tanto as terrenas como as espirituais, tanto as possíveis como as impossíveis.

Mas, preste bem atenção.Ele sugere como você deve apresentar-se

ao Pai para fazer o seu pedido. Ele diz: “Em meu nome”.

Se você tem um pouco de fé, essas três breves palavras devem abrir-lhe perspectivas enormes.

Veja só: Jesus, que viveu aqui entre nós, conhece as infinitas necessidades de cada pessoa e também as de você, e se compadece de nós. Por isso, no que diz respeito à ora-ção, ele veio em nossa ajuda e é como se lhe dissesse: “Procure o Pai em meu nome e peça-lhe isto, isso e mais aquilo”. Ele sabe que o Pai não pode dizer não. Ele é seu filho, e é Deus.

Não se apresente em seu próprio nome ao Pai, mas em nome de Cristo. Lembre-se de que um mensageiro não sofre penalidade.

Dirigindo-se ao Pai em nome de Cristo, você desempenha a função de um simples mensageiro.

Os negócios são tratados entre as partes interessadas.

É assim que muitos cristãos fazem a própria oração. E eles podem testemunhar as inúmeras graças que receberam. Graças que

revelam dia após dia a paternidade de Deus que os acompanha, atenta e amorosa.

“Se pedirdes ao Pai alguma coisaem meu nome, ele vos dará.”

A esta altura pode ser que você me diga: “Mas eu pedi, tornei a pedir em nome de Cristo, e nada obtive”.

Pode ser. Eu lhe disse acima que Jesus, em outras passagens do Evangelho, nos convida a pedir, e dá outras explicações que talvez lhe tenham passado despercebidas.

Ele disse, por exemplo, que só obtém quem “permanece” nele, ou seja, na Sua vontade.

Pode acontecer, então, que você peça alguma coisa que não se enquadra no plano de Deus para você e que Deus não considere oportuna para a sua existência nesta terra ou na outra Vida; ou, até mesmo, a julgue prejudicial.

Como é que ele, sendo seu Pai, pode atender você nesses casos? Ele enganaria você. E isso jamais ele fará.

Então, será conveniente que, antes de orar, você se coloque de acordo com Deus e diga: “Pai, eu gostaria de lhe pedir isto em nome de Jesus, se achar oportuno”.

E, se a graça pedida se conciliar com o plano que Deus, no seu amor, concebeu para você, haverá de se concretizar a frase:

“Se pedirdes ao Pai alguma coisaem meu nome, ele vos dará.”

Pode ser também que você peça alguma graça, mas não tenha a menor intenção de viver de acordo com aquilo que Deus pede. Também, nesse caso, seria justo que ele atendesse você? Ele não quer lhe dar somente uma graça, mas igualmente a felicidade plena. E esta felicidade se obtém procurando viver os mandamentos de Deus, as suas palavras. Não é suficiente apenas pensar nelas, nem limitar-se a meditá-las; é necessário vivê-las.

Se você assim fizer, conseguirá obter tudo.

Concluindo: quer obter graças? Peça qualquer coisa em nome de Cristo, colocando em primeiro lugar a vontade dele, com a decisão de obedecer à Lei de Deus.

Deus fica muito feliz em poder doar graças. Infelizmente, na maioria das vezes, somos nós quem lhe amarramos as mãos.

Chiara Lubich

Esta Palavra de Vida foi publicadaoriginalmente em novembro de 1978.

C A L E N D Á R I OM A R Ç 0 2 0 0 9

D S T Q Q S S

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Fundado em 1º de janeiro de 1977 • Publicação da Diocese de San ta Ma ria e do San tuário da Medianeira • Av. Rio Branco, 793 • CEP 97001-970 • Caixa Postal: 17 • Fone: 3223.8035 www.diocesesantamaria.org.br • [email protected] • Fundadores:Pe. Afonso Koerbes S.J., Moacir F. Nogueira e Taylor Fagundes • Jor nalista Res ponsável: Renato Soares de Oliveira/RG 5874 • Redator: Pe. SilvioWeber ([email protected]) - Ro teiros: Pe. Ruben N. Dotto • Cir culação Dirigida - Tiragem: 10.000 exemplaresRevisão: Mons. Atayde Busanello • Edit. Eletrônica/Produção Gráfi ca: Paulo Santos - Contato - Setor de Comunicação: [email protected] / Impressão: Gráfi ca Editora Pallotti / Santa Maria / (55) 3220.4500. Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.ex

pedi

ente

3 – Conselho Presbiteral.5 – 2º ano de falecimento de D. José Ivo Lorscheiter.7 – Encontro do jornal “O Santuário”.10 a 13 – Conselho Permanente em Brasília.15 – Encontro dos Religiosos no Colégio Santa Maria.16 a 18 – Mutirão das Comunicações e Re-união dos Organismos em Porto Alegre.20 – Encontro dos Provinciais.22 – Ordenação Episcopal na Catedral de Porto Alegre.23 – Convivência do Clero na Área de Júlio de Castilhos.25 e 26 – Interdiocesano Centro-Oeste em Santo Ângelo.28 – Formação litúrgica no Seminário São José.29 – Encontro Diocesano dos Ministros Ex-traordinários.

Agenda do Bispo para março de 2009

Page 4: Jornal Santuario Marco

A Campanha da Fraternidade começou oficialmente na Igreja do Brasil, na Quarta-Feira de Cinzas, dia 25 de fevereiro e o seu término será no Domingo de Ramos, dia 5 de abril, quando acontecerá a Coleta Nacional da Solidariedade promovida pela CNBB.

A Igreja do Brasil quer, com a CF deste ano, “suscitar o debate sobre a segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade, a fim de que todos se empenhem efetivamente na construção da justiça social, que seja garantia de segurança para todos” (cf. Texto Base, p. 15).

Segundo o Texto Base, todos nós sabemos que existe uma paz negativa e uma paz posi-tiva. A paz negativa é aquela que se alcança, ou se pretende alcançar, através das armas e da força, tentando deter a violência. Por outro lado, a paz positiva é aquela que provem da construção de uma sociedade mais harmoniosa e busca da justiça social.

A paz positiva se constrói com ações soli-dárias e com práticas fraternas. Nesse sentido, o apóstolo São Paulo nos ensina a amar com gestos concretos, amar os pobres, os humilha-dos, os perseguidos, a visitar os prisioneiros, a cuidar dos doentes, a promover a vida em toda a dimensão que esta palavra possui.

Nossa Diocese de Santa Maria, no dia 18

de dezembro de 2008, fez um dia de estudos sobre a Campanha da Fraternidade (CF) com os agentes presbíteros, religiosos (as), leigos das paróquias, movimentos e pastorais. Cremos que todas as paróquias se organizaram para realizar uma bela CF 2009 com o tema: “Fraternidade e Segurança Pública” e o lema: “A Paz é fruto da justiça” (Is 32,17).

A CF tem uma dimensão comunitária muito forte, porque é uma experiência longa que se faz pela Igreja no Brasil no período da Quaresma. O período da Quaresma é muito propício para a conversão e o fortalecimento da solidariedade.

A segurança começa com a Segurança Públi-ca, mas é preciso trabalhar também no aspecto da construção da paz, da justiça, da solidarieda-de e da misericórdia em todos os níveis.

A CF 2009 une dois aspectos: há uma urgên-cia de olhar o indivíduo e fazer uma conversão dele, mas há uma necessidade simultânea de olhar a sociedade e fazer a conversão dela. Por isso, o processo é este: olhar a realidade que se está vivendo e olhar quais os caminhos que a Igreja, enquanto Igreja, pode fazer. A obra, portanto, é de todos e de toda sociedade.

A Campanha da Fraternidade 2009 não traz respostas prontas. É, antes de tudo, um desafio para toda a sociedade. Ninguém pode ficar indiferente, pois a realidade da Segurança Pública atinge a todos. Todos necessitamos da

segurança no mundo do trabalho, na moradia, saúde, alimentação, paz na cidade e no campo, trânsito e liberdade religiosa.

Somos um povo que quer ser uma grande família. Participemos, deixemos-nos converter, façamos a nossa parte com empenho e oremos pedindo a ajuda do bom Deus, que é Uno e Trino. Somente com seu poder e com sua graça poderemos construir um mundo fraterno, justo e solidário.

Somos convidados a orar diariamentea Oração da CF 2009:

“Bom é louvar-vos, Senhor, nosso Deus, que nos abrigais à sombra de vossas asas, defendeis e protegeis a todos nós, vossa família, como uma mãe, que cuida e guarda seus filhos.

Nesse tempo em que nos chamais à con-versão, à esmola, ao jejum, à oração e à peni-tência, pedimos perdão pela violência e pelo ódio que geram medo e insegurança. Senhor, que a vossa graça venha até nós e transforme nosso coração.

Abençoai a vossa Igreja e o vosso povo, para que a Campanha da Fraternidade seja um forte instrumento de conversão. Sejam criadas as condições necessárias para que todos vivamos em segurança, na paz e na justiça que desejais. Amém”.

Fraternidade e Segurança Pública+ Hélio Adelar RubertBispo Diocesano de Santa Maria – RS+ Hélio Adelar RubertPalavra do Pastor

3

Observamos com felicidade as inovações que o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS encontra-se realizando, mais especificamente em relação à possibilidade de concessão de benefícios previdenciários em trinta minutos. Mas isso somente ocorre se as informações previdenciárias estiverem atualizadas e em sincronia com os de-mais documentos apresentados. Dessa forma, o local onde esses dados são coletados denomina-se de Cadastro Nacional de Informações Nacionais – CNIS.

Esse cadastro é o local onde os segurados encontrarão seu histórico de contribuições realizadas ao INSS, a partir de julho de 1994, constando

os vínculos de emprego e o montante que foi recolhido. Através do cadastro chega-se ao valor da renda mensal inicial – RMI (valor do benefício) que o segurado terá direito.

Em outras palavras, o INSS utiliza, para fins de cálculo do salário-de-benefício, as informações sobre as re-munerações dos segurados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais.

Assim, necessitando, o segurado, de informações sobre as suas remunera-ções que se encontram cadastradas no sistema da Autarquia, esta terá o prazo de cento e oitenta dias para fornecê-las. O segurado poderá, a qualquer momento, solicitar a retificação das

informações constantes no CNIS, com a apresentação de documentos com-probatórios do período divergente, como, por exemplo, o caso de vínculos existentes na Carteira de Trabalho e Previdência Social e não constantes no CNIS.

Portanto, o aconselhável seria que os segurados procurassem as agências do INSS um pouco antes do momento da aposentadoria, pois dessa forma evitariam inúmeras surpresas desa-gradáveis, como no caso de negativa administrativa do benefício por falta de informações em seu cadastro. E mais: a solicitação do cadastro é um serviço gratuito, sendo devido a todos os cidadãos brasileiros.

Direito Cadastro Nacional de Informações Nacionais

Mestrando em Políticas PúblicasOAB/RS 62.962

Rua FlorianoPeixoto, 577

TérreoTelefone:

(55) 3217 9342

AdvogadoRoberto

O. Weber

Page 5: Jornal Santuario Marco

Frederico Marcon - Correspondente

São José

Nossa Senhora da Saúde

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Paróquias

Ivorá

São JoãoEvangelistaSanta Maria

Variedades: dizeres, ditados, humor...“Fazer bem, sem saber a quem, seus perigos tem.” (adágio popular)“Fazei o bem, mas olhai a quem.” (Monteiro Lobato)“Cale o que deu, fale o que recebeu”. (adágio popular)

Humor: “Uma pesquisadora do IBGE bate à porta de um pequeno sítio e pergunta:

- Senhor, essa terra dá mandioca? – Não Senhora. – Dá batata? – Também não. – E feijão? – De jeito nenhum. – E milho? - Nem brincando. – Então quer dizer que por aqui não adianta plantar nada? – Ah, se plantar é diferente!” Ir. Teresinha Hoffmann – Correspondente

Paulo – apóstolo missionário –atual em nossas Comunidades

Ela é a padroeira da 4ª Colô-nia. Já há mais anos, precedendo a romaria da Saúde na Linha 4ª – Silveira Martins – a imagem visita todas as paróquias da 4ª Colônia, o que aconteceu também este ano nos dias 14 e 15 de novembro, em Ivorá. A imagem conduzida pelos paroquianos de Pinhal Grande até Ivorá, mais precisamente chegando à capela de N. Sra. do Caravágio, no Sítio Alto, dia 14, houve missa às 18h. Após, conduzida pelo “Pelotão Mirim”, até a Matriz. Sua chegada foi saudada pelo toque de sinos e foguetes. O povo aguardava em frente à igreja e, em seguida, foi rezado o terço.

No sábado, às 9h houve a mis-sa da saúde às 14h30min. A ima-

gem permaneceu na igreja até às 16h. Muitas pessoas fizeram suas preces individuais. Às 16h30min partimos em carreata, conduzindo N. Senhora até a capela dos Três Mártires. No caminho houve uma parada na comunidade São João Maria Vianei, e outra no pórtico de entrada do Mosteiro dos Car-tuxos. Em Três Mártires, o Pe Ênio e um grupo de seminaristas da paróquia dirigiram as orações na capela, e após, na procissão a pé, 1 ½ km até Linha Quarta, capela da costumeira romaria. Ao chegar, grande número de devotos aguar-davam para participar da Santa Missa, que aconteceu.

(Gentileza da Ministra Idite R. Barichello)

Em setembro passado, a Comunidade S. Maria Goretti teve um momento importante, o que considera graça especial do carinho de Deus: o Pe. Marins e Ir. Theolide celebrando com eles.

Quem são os dois? São bra-sileiros que, com mais algumas pessoas de outros países, formam uma Equipe missionária que viaja pelo mundo levando a mensagem do Reino de Deus. Pe. Marins é de São Paulo, sacerdote de 75 anos. Irmã Theolide é Trevisan, de S. Maria, da Congregação do Coração de Maria. Há mais de 35 anos são cidadãos do mun-do, dando cursos em diversas línguas e escrevendo muitos livros sobre a caminhada da Igreja, especialmente em pequenas comunidades.

Quando passaram na S. Maria Goretti, era véspera de Pe. Marins seguir para a Índia, onde iria percorrer diversos países (Irmã Theo ficou em tratamento de saú-de). A Comunidade lhe impôs as mãos, com a bênção de envio. Ele, emocionado, prometeu voltar e contar sobre sua viagem. O que aconte-ceu em janeiro.

Falou alguma coisa dos diversos países onde deu cursos e animou as Co-munidades. Comoveu o relato sobre a Coréia, donde ele trazia um tijolinho da primeira Igreja Católica daquele país. Lá ainda a maioria é muçulmana. A religião católica não entrou através de padres e bispos, mas de leigos que fize-ram curso em outro país onde conheceram a Igreja. Ficaram tão impressionados com esta religião que quiseram conhecê-la melhor e levá-la ao seu país. Assim fizeram. Por quinze anos foi se difundindo o catolicismo só através dos leigos. Pediram e foram os primeiros padres com um bispo. Em pouco tempo houve a perseguição e todos foram martirizados. De novo ficaram sem padres. Mas o catolicismo continuou crescendo. Até hoje, já com presença de padres e religiosos, a cada dez anos, os católicos dobram de número. E ninguém passa para outras igrejas...

Por que é assim? Pergunta o Padre Marins. É o que também queremos saber, porque entre nós vivemos numa época em que tão facilmente os católicos pulam de igreja em igreja...

“Porque lá acontece primeiro a conversão, depois o batismo. Aqui acontece o batismo e talvez nunca a conversão. Então, estes católicos, não convertidos, nunca assumem o compromisso do batismo que é ser apóstolo missionário.”

Estas e outras colocações destes missionários nos fazem refletir diante de nosso ano missionário. Para eles, nem idade, nem distância, nem línguas e costumes diferentes são impedimento para sua disposição de anunciar, de ir ao encontro. Porque, como dizia D. Ivo, eles têm “ardor missionário”. Seu exemplo seja estímulo para nós que facilmente nos justificamos diante das solicitações de servir e anunciar.

No próximo número falaremos mais sobre a passagem destes missionários em outras Comunidades de nossa Paróquia.

A eles desejamos bênção em suas andanças missionárias.

Bodas de PrataNo dia 08 de novembro último,

comemorou as Bodas de Prata o casal Nilton e Elizete Tonel de Ivorá. A cerimônia foi presidida pelos pa-dres Olinto Cremonese e Artêmio Luiz Santi. O casal comemorou junto com os filhos Aline e Janine, também familiares e amigos. O jornal O Santuário junta-se à alegria e parabeniza o casal, esperando que a paz esteja sempre presente abençoando a vida da família.

Page 6: Jornal Santuario Marco

Crismandos evangelizando(-se)?! Com novas tecnologias?!

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1. Para não falar do óbvio

Como evangelizar os adolescentes para receberem o Sacramento da Crisma? Quem o faz? Com que método, com quais meios, qual linguagem? Com quanto de perseverança?

Não tenho respostas. Mas, multiplico as perguntas e procuro pistas, buscando ajudar voluntariosos(as) que, sem aplausos, persistem na ordem de Jesus, “Ide!”

Pensando no tema, recordei o dia 9/3/1993, quinze anos atrás, quando João Paulo II, con-clamava a América Latina e o Caribe a uma nova evangelização. Foi numa Assembléia de Bispos (CELAM), em seu discurso de abertura e com a autoridade de um Papa, dizia: “é preciso evangelizar com novo ardor, novos métodos e com novas expressões”.

Muito já se comentou sobre o significado destas palavras, tanto nos bastidores ou em pequenos grupos, quanto em estudo e em assembléias.

Saber, já sabemos e até estamos convenci-dos! Querer, e poder pôr em prática a intuição do Papa é o “x”, da questão que se defronta com a insistente “conversão pastoral” proposta na V Conferência de Aparecida n. 365; 366; 368; 370.

2. Uma proposta,a exame e apreciaçãoForme pequenos grupos, pós-primeira

comunhão, e apresente-lhes o desafio: evan-gelizarem(-se) por meio das novas tecnologias da comunicação. A linguagem do computador e seu uso, o sabem melhor que nós. Então, por que não envolver os crismandos nesta moda-lidade e levá-los ao caminho do discipulado via mundo da comunicação: Web-site, e-mail, blogs; PowerPoint, Internet, wireless; CD-R; DVD-R; VOIP; MP3,4,5; chips, fone com

câmera, entre outros1. Bento XVI em sua Mensagem para o 42º dia

Mundial das Comunicações Sociais, fala que os Meios de Comunicação estão “Na encru-zilhada entre o protagonismo e o serviço”. E, diz o Papa, que são parte constitutiva:

• das relações inter-pessoais;• dos processos sociais e religiosos;• da informação e formação dos ideais da

solidariedade, paz, justiça social;• da construção do bem, da formação ética

e do homem interior;• da criação da consciência frente ao

relativismo ético, verdadeira praga de nosso tempo2.

• Evidente que o Papa alerta sobre suas contradições.

Dom Cláudio Maria Celli3, comenta “não creio que exagere se afirmo que nos encontra-mos frente a um autêntico giro”. Isso poderá significar:

• uma virada, uma abertura oficial da Igreja, uma nova relação da fé com o mundo da comunicação; um girar o foco da pastoral para esta direção;

• um “voltar-se” para, ou focar uma nova geração com fastio de discursos e ideias; para interpretar linguagens, comportamentos e novas formas de agregação; falar em grupos de jovens com linguagem dos anos 60, hoje?;

• um valorizar essa “gente pequena” e mes-mo fora da vida eclesial, que não quer estudar religião mas quer viver religião construindo em si e por si os sagrados valores evangélicos. Lembre-se que, até bem pouco tempo, lidar com religião era coisa só para adultos.

Dom Celli, percebe que “através do mundo da Comunicação o Santo Padre oferece um panorama amplo da vida e dos comportamen-tos de uma realidade juvenil cada vez mais à vontade com as novas tecnologias”4. Assim:

• O Papa declara sua visão positiva da Comunicação e não de condenação, fazendo uma projeção destes meios a se tornarem instrumentos a serviço do Evangelho para as novas gerações;

• O Papa faz uma nova leitura, para além dos Meios, pensando em sua finalidade, alcan-ce, velocidade, acessibilidade. Pois, onde o(a) catequista não chega sozinho(a), para além da campainha, poderá chegar e à viva-voz e com um grupo de ajudantes para trabalhar nas casas e condomínios;

• O livro e o giz (exceto o(a) catequista), ce-dem espaço para um web(rede) site(sítio, lugar de visita), onde catequizandos navegadores vi-sitam, leem, veem e se encantam com a beleza; aprendem com o conteúdo e repassam uns aos outros em segundos on-line; ou deletam!

• João Paulo II chama tudo isso de “novo aereópago” (expressão paulina)5, do qual “a própria evangelização da cultura moderna depende de sua influência “ num tempo de missão e não mais de conservação”6 .

Continua na próxima edição

1 Web (rede) site (sitio,lugar de estar), e-mail (carta), outras nomenclaturas são armazenadores de dados para comunicação com os quais você expõe suas mensagens e (interage) conversando com as pessoas.

2 Os meios de comunicação social: na encruzilhada entre o protagonismo e o serviço. Buscar a Verdade para partilhá-la, em 04/05/2008.

3 Presidente do Conselho Pontifício para as Comuni-cações, (CPCs ), até agora secretário da administração do patrimônio da Sé Apostólica. D. Celli, de 65 anos, substitui o Arcebispo norte-americano John Patrick Foley, nomeado como Grão-Mestre da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém. D. Foley liderava o CPCS há 23 anos. Tam-bém, este ano, pela primeira vez, foi nomeado pelo Papa um português como Consultor do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais: o Pe. Antonio Rego, diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais.

4 Cf. http://.zenit.or (23.01.2009) “Primeira Mensagem de um Papa aos jovens da geração digital”.

5 At 17,19 (retrato da experiência de Paulo em Atenas).6 Discurso do Papa João Paulo II aos participantes no

Congresso promovido pela Conferência Episcopal Italiana para os Operadores nos campos da Comunicação e da cultura, em Palermo, Itália, em 09/11/2002.

Formação Litúrgica Padre Ênio Rigo e- mail - [email protected]

Vestuário de Coroinha• sugere-se que este seja o mo-

delo de vestuário para uso dos(as) coroinhas em nossa Diocese e aos poucos os grupos possam ir se adaptando;

• Lembro-lhes que dia 29 de março de 2009 acontece a 3ª Assembleia Diocesana de Co-roinhas. Será no Seminário São José, com início às 8h e 30min e término às 16h; Almoço e lanche R$ 8,00. Trazer as vestes para uso na Celebração Eucarística. Será no auditório III.

39ª Assembleia Diocesana de Ministros da Sagrada Co-munhão

• No dia 29/03/2009 acontece a Assembleia Diocesana de Mi-nistros Extraordinários da Sagrada Comunhão. Será no Seminário São José, com início 8h e 30 min e tér-mino às 16 horas. Almoço e lanche

R$11,00. Ministros trazerem todos a Opa para uso durante a celebração Eucarística. Será no auditório I.

Seminário São José e Instituto iniciam suas atividades

• No dia 24 de fevereiro che-garam os seminaristas novos e antigos para o ano letivo escolar. O número é menor que em 2008. Não deve passar de 20, mas a qualidade será melhor;

• No dia 02 de março iniciaram as aulas pela manhã e tarde na Escola de Ensino Fundamental e Médio da Diocese (Instituto São José). Estamos nos aproximando de 450 alunos. Será que todos sabemos que a Diocese tem uma Escola? Aliás, uma das poucas no Rio Grande do Sul. Razão? Acredi-ta que muda-se a sociedade pela educação. Escola com disciplina, humanizadora, formadora de

consciências, educadora da fé, católica apostólica romana!

• Em 2009 em cada final de se-mana um grupo de alunos do Insti-tuto São José, participará do Projeto Conviver, isto é, alunos externos fazendo a experiência de residir por dois dias com os seminaristas dentro do Seminário, não somente na Escola. É uma forma de ajudá-los a conhecer uma outra face do viver. Se isto os encantar e alguém desejar estudar como interno, sendo seminarista, será bem-vindo.

• Sua Escola ou comunidade também poderão enviar um grupo de até 5 adolescentes, basta con-tatar com os padres do Seminário pelos telefones (55) 3211 21 25 / 3211 4141. Não há custos com hospedagem e alimentação.

Pe. Enio José Rigo-Diretor do Insti-tuto São José e Reitor do Seminário

Page 7: Jornal Santuario Marco

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Sagrado Coração de JesusRestinga Seca

Paróquias

Eldiro Ceolin - Correspondente

Santo AntônioPatronato

Mãe PeregrinaEm Restinga Sêca, mais

propriamente, na comunidade São Paulo, Bairro São Luiz, ao lado da igreja, foi construída, com ajuda espontânea daque-la comunidade, uma “ermida” dedicada à Mãe Rainha Três Vezes Admirável de Schoens-tatt. A referida “ermida” foi inaugurada em 03 de agosto de 2008, com a presença de autoridades reli-giosas e civis, inúmeras pessoas propagadoras e devotas à Mãe e Rainha. A benção foi feita pelo frei Adelar de Santa Maria que deixou a seguinte mensagem: “A partir deste momento, a Mãe Peregrina se estabeleceu nesta “ermida” e deverá ser centro de chegada e de partida de romeiros”.

Diariamente, o local é frequentado por devotos que fazem orações de súplicas e/ou de gratidão à Mãe e Rainha. Destaca-se que

é nesta comunidade onde se encontra a maior concen-tração de “capelinhas” da Mãe e Rainha na Paróquia, diariamente peregrinando nas famílias. Uma vez por mês, as zeladoras frequen-tam a Escola de Maria e, no dia 18 de cada mês, às 18 horas, é celebrada a

renovação da Aliança de Amor com a parti-cipação das missionárias/zeladoras e pessoas da comunidade. Maria, ainda hoje, continua a sua missionariedade através das pessoas que a zelam e a conduzem, diariamente, até o seio das famílias.

Diante dos desafios do mundo atual, que Maria nos alimente com a sua coragem e con-fiança na palavra de Deus e também dizermos: “Eis aqui a(o) serva(o) do Senhor. Faça-se em mim segundo a Tua palavra”(Lc.1,38)

CatequeseNo próximo dia 07 de março (sábado), às 15 horas,

haverá um Encontro Celebrativo para a Catequese da Primeira Eucaristia e Crisma (1º Ano), com a participação dos pais e catequizandos, na Igreja Matriz. As atividades de preparação da catequese (1º e 2º anos) iniciar-se-ão no dia 14 de março, em horários próprios de cada turma.

É muito importante a participação e o acompanha-mento dos pais e familiares no processo de formação religiosa e espiritual das crianças, jovens e adultos.

Catequese não é ensino religioso. Catequese é um caminho que se faz com aqueles que desejam ser educados na fé em Jesus Cristo, que precisam de palavras, de testemunhos e de vivências, sempre num clima muito humano de fraternidade e de paz.

A catequese não deve ser uma formação de apenas dois anos! Mas deve ser uma educação permanente e progressiva, que nos leve a sermos discípulos mis-sionários de Jesus!

Adelmo Jacomo Sarturi - Correspondente

Ação Social Ação Social reiniciará seus trabalhos no dia 18 de

março. O Serviço de Ação Social na Matriz é realizado todas as quartas feiras, das 14 às 17 horas, por um grupo de senhoras voluntárias que desenvolvem esse trabalho social há mais de 10 anos, em benefício de famílias cadastradas, da Vila Renascença. São admi-nistrados cursos de Pintura em tecido, Bordado, Tricô, Crochê, Tapeçaria, Artesanato, Confecção de Acolcho-ados e outros. A finalidade dos cursos visa capacitá-las para o mercado de trabalho, para que possam auxiliar na renda familiar e, através de palestras, ajudarem na valorização da auto-estima.

É importante a colaboração e o apoio da Comu-nidade para fortalecimento da nossa Ação Social, inclusive auxiliando-nos com doações de alimentos e utensílios domésticos!

AJUDEM-NOS NESTA PASTORAL SOCIAL! QUE SANTO ANTÔNIO INTERCEDA A DEUS

POR NÓS!

Pastoral de LiturgiaA Equipe de Liturgia e Canto se reúne na Matriz,

quinzenalmente, nas segundas e quartas-feiras, às 19h30min, para preparar as celebrações litúrgicas. As reuniões são momentos de reflexão bíblica, partilha e providências sobre as celebrações, sempre à luz do Evangelho de Jesus. Para cada fim de semana, há equipes responsáveis pelas celebrações. Convidamos os Paroquianos que queiram fazer parte da Liturgia e Canto, que entrem em contato com a Secretária ou no fone 3221-5711. VENHAM! ESPERAMOS VOCÊS PARA MAIS ESSA MISSÃO!

História das ComunidadesDe agosto de 2007 – na aber-

tura do ano jubilar, 70 anos da instalação da Paróquia Sagrado Coração de Jesus – até esta edição, colocamos um pouco da história de cada uma das 25 comunidade/capelas que com-põem a Paróquia. Além dessas, também são celebradas missas no Hospital São Francisco, na Escola Prof. Edwaldo Hoffmann (Vila Felin 2), e no meio rural: Três Ilhas, nas casas de Maria Jussara D’Ávila e de Ana Tomás. Quis-se, com isso, reafirmar a importância de se manter viva a memória da caminhada do povo de Deus – muitas comu-nidades surgiram bem antes desta Paróquia;

cada grupo/comunidade com e do seu jeito de ser, participa integralmente da rede de co-munidades/grupos, formando a Paróquia. Os desafios de Evan-gelizar e continuar construindo comunidades são-nos postos por Ele, todos os dias: “Ide, pois, ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o

que vos prescrevi”(Mt.28, 19-20). E o bonito de tudo isso é a garantia que Ele nos deu e no compromisso que Ele mesmo se colocou: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”.

Pe. Nelson, parabéns a você! No dia 25 de fevereiro, o nosso Pároco, Pe. Nelson Luiz

Pappis, completou mais um ano de vida. A comunidade paroquial, além de homenageá-lo, uniu-se ainda mais em oração, rogando a Deus em favor de sua plena saúde. Há mais de um ano, Pe. Nelson encontra-se na boa luta para debelar o problema que lhe nega a boa saúde. Por outro ínterim, alegremo-nos, pois, progressivamente, ele está retornando às suas atividades. Não deixemos de muito orar por ele. Parabéns, Pe. Nelson, e um abração de toda a Paróquia.

Page 8: Jornal Santuario Marco

Quem são os governantes dascidades da nossa Diocese

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Política

Prefeito: Paulo de Oliveira Huffel Vice-Prefeito: Jaime Lima da Silva

Secretários Municipais

Administração, Planeja-mento e Recursos Hu-manos: Jaime Wagner DuarteAgricultura e Pecuária: Rubem BrasilAssistência, Desenvolvi-mento Social e Cidadania: Inácio Paim da Rosa TeixeiraEducação, Cultura, Turismo, Desporto e Lazer: Carla Adriana Duarte HuffelFazenda e Desenvolvimento Econômico: José Claiton Sauzem IlhaObras e Meio Ambiente: José MacielSaúde: Claúdio Flores

DILERMANDO DE AGUIAR

Prefeito Municipal: Saul An-tonio Dal Forno ReckVice-Prefeita: Maria do Car-mo Tronco de Vargas

Secretários MunicipaisAdministração = Cassiana Elisa VendrusculoAgricultura e Meio Ambiente = Álvaro do Couto RampelottoObras e Urbanismo = Luiz Felipe Soares FogliariniSaúde = Simone LorenzoniAssistência Social = Diva PosselEducação = Nilza Fiss ScapinCultura, Turismo e Desporto = Cláudio Fernando TesseleVereadores:

DONA FRANCISCA

Prefeito: Clovis Montagner – PPVice-Prefeito: Ivan Cherubini - PP

Vereadores:Dirceu José CasarinVolnei Colvero SavegnagoClovis Vicente BenettiPaulo Ricardo MarzariPaulo Pio SolderaElcindo CherubiniCarmem Gutheil ZacariasSidnei CalegaroJoão Adalberto Schorn

FAXINAL DO SOTURNO

Prefeito Municipal: José Fernando MarimVice-prefeita: Profª Véra Beatriz Rossato Vereadores:

IVORÁ

Prefeito: João Vestena

Vereadores:Jorge Basílio de SiqueiraCarlos Alberto Pedroso RezendeJoão Horário dos Santos AquinoMarcos SomavillaAntonio Aristides AvozaniArnaldo Coelho Bertoldo Paulo César TurraRemir Turra PigattoDartagnan da Silva Portella

JÚLIO DE CASTILHOS

Prefeito: PedrolivioPorto Prado Vice-Prefeito: Milto Bolzan Taschetto

Secretários Muni-cipais:Saúde e Assistência Social: João Lucas KonzenFazenda: Luiz Carlos WagnerAdministração e Planejamento: Milton Leandro Tas-chettoObras Viação e Serviços Públicos: Plínio Porto FilhoAgricultura, Indústria, Comercio e Meio Ambiente: Mercilio Veslei Campos de SouzaEducação, Cultura, Desportos e Turismo: Neuza Mat-tioni Prado

Vereadores

JARI

JAGUARI

MATA

Fabrício do Couto Ram-pelottoDiogo MigottoRenato Célio HoppeEdaléo Dalla NoraCarlos Fantinel

Dorli Elso BarichelloRoberto FantinelRoberto Augusto Pro-chnowOdir Paulino Sari

Carmem Dellaméa Marzari

Enio Luiz Simonetti João Fernandes PadilhaFlávio Tonel Neimar BottegaSaulo Piccinin

Vanderlei MoroLuci Maria Ferigollo Dalmolin Ademar Valentim BinottoIgor C. Belinasso

Prefeito: Sergio Roni BruningVice-prefeito: Serafim José Spo-laor

SecretáriosNorberto Fernandes da Silva: Secretário de AgriculturaArtur Orlandi Ruatt: Secretário de SaúdeLeomar Maurer: Secretário de PlanejamentoElton Bruning: Secretário de EducaçãoOsmar Canabarro da Silva: Secretário de Obras

Talita Militz: Secretária da Fa-zendaAndréa Cáfaro: Sec. de Tu-rismoCláudia Marian Spolaor: Secre-tária de Assistência Social

Prefeito: João Mário CristofariVice-prefeito: Milton José Bolzan Secretários: Chefe de Gabinete - Sedinei Rodri-gues dos Santos Assessor Jurídico – Eduardo da Fon-seca Diefenbach Gestão Administrativa - Renato Gaspar Mes-quita Filho Educação – Milton José Bolzan Finanças, indústria e comércio - Ilói Antônio Nicola BataglinSaúde - Carmen Lúcia Turchetti Obras, Infraestrutura urbana e trânsito - Roberto Carlos Boff TurchielloAção do Trabalho e da Cidadania - Marileda Fontoura Cristofari

Planejamento - Luziane Flo-res Guerra Turismo e Desporto - João Roberto da FonsecaDesenvolvimento Agrope-cuário – Luiz Fernando Flores de Siqueira

Vereadores:Eudo Callegaro TambaraCátia Elizandra Siqueira Edgar Basto CarijoElida Terezinha Cattelan RuffoElisângela Piccoli DriÉzio Jocelito SilvaHélio Genésio PivettaHugo Derli GiacomelliTarciso Jesus de Oliveira Ferreira

Nesta edição, o Santuário traz os prefeitos, vereadores e secretários das cidades que fazem parte da nossa Diocese.Os municípios que não estão sendo publicados nesta matéria, não entregaram o material até o fechamento da edição.

Euclezio Roque Ludwig Léo Muller RodriguesJoão Lucas KonzenOsmar Rech RighiZeno Almeida da Silva

Lucidio Moreira Goulart Jardomiro MoreiraJocelir Teixeira Mucha Vanderlei Souza Oliveira

Page 9: Jornal Santuario Marco

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PolíticaPrefeito: Delvi Luiz SegattoVice-Prefeito: José Jucelino Franco

VereadoresPaulo Giovani AngoneseIvori Antonio Guasso JuniorEugênio Francisco ManentiSadi CogoRogê Carlos Vencato.

Secretários e AssessoriaAssessora Jurídica - Eliete Deponti MulazzaniFazenda e Planejamento - Luis Henrique MedeirosAdministração e Gestão Pública - Janete Maria Cogo Angonese Saúde e Assistência Social - Olga Oliveira Manzoni Educação e Cultura - Clóvis Ben-Hur de Bastos Brasil Agricultura, Produção Animal e Meio Ambiente - Rogê Carlos VencatoObras, Habitação e Serviços Urbanos - Otélvio Antonio Michelon

NOVA ESPERANÇA DO SUL

Prefeito: Elder José Grendene (PDT)Vice-Prefeito: André Luiz Rossato (PMDB)

Vereadores:João Alberto Ghisleni Jossandro MarionMaria Lisete Pesamosca Waldemir RossatoMarcelo de Moura Alexandre PesamoscaTiago Uliana Leonaldo FioriOdilo Stefanello Secretários Municipais:Administração - Madalena Cerezer ArendAgricultura e Meio Ambiente - Valcenir GiovelliEducação - Sandro TurraTurismo, Cultura e Desporto - Maria Neli Donato PippiObras e Viação - Gilberto SecrettiSaúde e Assistência Social - Magda Facco

NOVA PALMA

Prefeito: Nilvo Anto-nio Lago Vice-prefeito: Selmar Roque Durigon

Secretários Munici-pais Administração: Ruy RubinAgricultura: Mauro José RubinPlanejamento: Lisete Tânia BöckEducação: Rosemari Saldanha FernandesObras e Serviços Públicos: Laurindo Gabriel HoppeFazenda: Denize de DavidSaúde e Bem-Estar Social: Julio César Aguilar RubinDiretora de Cultura e Turismo: Cristina DalmolinAssessor Jurídico: Guilherme Böck

Vereadores:Ademar Voss Darci Ferreira dos SantosCélio José Garlet Joanilso Antonio DalmolinEleanir Luiz Facco Laurindo Gabriel HoppeEuzébio dos Santos Lourenço ScapinPio Scapin

PINHAL GRANDE

Prefeito: Aldori Flores Vieira

Secretários:Obras e Serviços Públicos - Ari Rosa Peixoto;Finanças - Vanderli Martins Aquino;Educação, Cultura, Desporto e Turismo - Maria Geni Alves Bueno;Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico - Clóvis Heinen;Chefe dos Serviços Urbanos - Nilton Lemos;Chefe da Unidade de Saúde - Angela da Luz e Silva;Chefe dos Serviços Rodoviários - Rudemar Prunzel;Assessor de Comunicação - Benhur Elgart;Assessor de Finanças e ICMS - Airton Atilio Alessio;Chefe de Gabinete - Jaqueline Nágera; Vereadores Alcemar Silveira de Lima Carolina de Camargo NageraClaudio Chaves MaiaTerezinha Cavalheiro Da RosaHélio Duarte MenezesCintia Letícia da Silva CopettiCleber Antonio Vargas da SilvaSaulo SallesDinarte Nascimento

QUEVEDOS

Prefeito: Tarcizo Bolzan Vice-prefeito e Secretário da Cultura: Paulo Ricardo Salerno

SecretáriosAdministração: Janone SantosAdministração Geral e Planejamento: José Luiz CavalheiroSaúde: Jorge CremoneseAgricultura, Pecuária e Meio Ambiente: Eli Sebas-tião FolettoObras: Claudiomiro França da CostaEducação: Ledi Sartori

Vereadores:Valderi Otto PaulCarmen de Mello FolettoMárcio Ercilio RohdeValter Lemos da SilvaElisandro LibrelotoJorge CremoneseJosé Carlos TurbaMarcilio ZimmerAparecida Eliane da Silva

RESTINGA SECA

Prefeita: Denise Predebon MilanesiVice-Prefeito: Altair Fernandes Pauletto

SecretáriosAgricultura, Indústria e Comércio: Assis CadoreObras Públicas: Júlio César DottoSaúde e Assistência Social: Claiton MüllerAdministração: Marcos Antônio CeraEducação, Cultura, Desporto e Turismo: Maria Claci BortolottoDpto Pessoal: Delisete Maria Benetti VizzottoTesoureiro: Jaime Luiz VizzottoAssessor Jurídico: Diogo Zanella

Vereadores: Elisabeth Alves dos Santos Edison PozzebonGilberto Bisognin Irton BenettiMaria Inês Pilecco Piveta Oni NardiPedro Pritsch Sidnei Luiz RossoVanderlei Bisognin

SÃO JOÃO DO POLÊSINE

Prefeito: Dr. Marcos SengerVice-Prefeita: Profª. Elaine Pereira

Vereadores eleitos: Walter Renato Menezes, Ângelo Parcianelo, Fábio Polenz Parnov, Moacir Ramos de Oliveira, Marcelo Dutra, Claudiomiro de Moraes Weber, José Cláudio Goulart, Maria Ceci Binato de Souza e Everton Flores Vieira.

Secretários Municipais:Administração: Cheryl Susan DresslerFazenda: Luis Antônio Freitas da SilvaSaúde: Arezoli PinheiroAção Social: Celeste RodriguesAssuntos Extraordinários: Iraci Maria AnesiEducação e Cultura: Enildo DinizSecretário de Obras: Loreni Maciel Planejamento: Liana Trost Ebling.

SÃO PEDRO DO SUL

Prefeito Municipal – Arno Cleri Reinstein SchröderVice-prefeito – Luiz Fernando Dockhorn Tonetto

SecretáriosAdministração – Luiz Carlos SchererAgricultura – Edson BagolinFinanças - Jonas LopesEducação e Cultura - Paula Ferreira MachadoSaúde e Assistência Social – Marcelo Faria EllwangerObras – Edmar Eri OliveiraPlanejamento, Indústria, Comércio e Turismo – Liane Block Friedrich

SÃO SEPÉ

site polesine.com.br

Vereadores:Wolney Vasconcelos Adão Felisbino de Rosso Gilvane Moreira Clarimundo Costa Antônio Carlos Araújo Pinto Nassif Simões Schmidt Luiz Otávio Picada GazenWerter Vargas Lucas Paulesky

Page 10: Jornal Santuario Marco

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Política

Prefeito: Jorge MartinsVice-prefeito: Roberto Nagera

Secretários MunicipaisMarlei De Mello Rumpel - AdministraçãoTerezinha Dos Santos Martins – Desenvolvimento SocialCelso Flores - Desenvolvimento AgropecuárioIlena Zuquetto Flores – Indústria, Comércio e TurismoLidia Lemos Lopes – EducaçãoVagner Toti Martins - FinançasJosé Arão Bernardi Pereira -ObrasCarlos de Matos Ortiz – SaúdeLuiz Paulo Flores – Assessor Jurídico MunicipalSaulo Freitas Costa – Engenheiro MunicipalAri Nunes Rodrigues – Administrador do HospitalMarcelo Dubal Doyler – Chefe do Setor de Compras

SÃO VICENTE DO SUL

Prefeito:Erli Pozzebon

Vice-Prefeito:Dair Dellaméa

Secretários Municipais:Zolmar Kantorski – Finanças e AdministraçãoJandir Weber – Obras e InfraestruturaCelito Dalmolin – Cultura, Turismo, Desporto e EventosCélia Pontelli – Saúde e Assistência SocialJoão Candido Pereira – Agricultura e Desenvolvi-mento EconômicoMarisa Schreiner – Educação

VereadoresRozimar Bolzan Jairo NicolosoEvandro Gai Julio BianchiJulio Piveta Marco DuaraRenata Dalla FaveraJandir Weber - cedeu cadeira para o suplente Néri BalenJoão Candido Pereira – cedeu cadeira para o su-plente Almeci Gai

SILVEIRA MARTINS

Prefeito: Adair Braz

Vice-prefeito:Vandir Oesterreich

Vereadores: Pedro Carlos SauterHelton Adriano HaasFernando BaierEli Plautz MoraesEloi Atesler de AlmeidaAdão da SilvaSidinei de Fátima da Silveira MarquesJoão Antonio Silveira de Moura Reinaldo Soares da Silva.

Secretários:Fazenda - Antonio Osmar Dutra de Melo. Administração - Arizoli Braz. Agricultura, Industria, Comércio e Meio Ambien-te - Helton Adriano Haas.Educação e Cultura - Karine Franzen Batista.Saúde e Assistência Social - Helena Emília Pfluck.Obras e Trânsito - Irineu Nass da Silva.

TOROPI

Prefeito: Flávio Dornelles MachadoVice-prefeito: Francisco Mathias FonsecaChefe de Gabinete: Jorge Adão Teixeira

SecretáriosAdministração: Bacharel Bráulio Evangelista Falcão SantosFazenda: João Batista Luzardo RamosObras: Valdoci PivetaSaúde: Francisco Mathias Fonseca (Franco)Cultura, Desporto e Turismo: Damião SabinoEducação: Patrícia Vargas PazPlanejamento: Cléo Ricardo da Silva PintoAgricultura: Rui RagagninSecretária de Assistência Social: Marianela Bena-vides Souza

CACEQUI

Prefeito: Luis Adolfo Bitencourt DiasVice-prefeito: Cristiano Rodri-gues Aquino

SecretáriosLuis Alcides Albrecht Kruel - Administração. Cristiano Rodrigues Aquino - Coordenação, Planejamento e Trânsito. Henrique Gendelsky Neto - Fazenda. Cléo Antonio Machado Salles - Obras e Viação. Cléber Francisco Oliveira - Agricultura. Dalila Batista Nonnenmacher - Educação. Viviane Soares Rodrigues - Industria e Comércio. Iracema de Fátima Pilecco Pirotti - Serviços Sociais. Vera Lúcia Bitencourt Barcellos - Saúde. Roger Pagel Soares - Meio Ambiente.

VereadoresGustavo Simões LírioClaudiomiro Cordeiro Dos Santos Ronaldo Machado SallesValdomiro MouraFelipe Prado LimaLuis Valmor Da Silva FrançaMiguel Chiapeta CardosoCarlos Augusto Oliveira Dos SantosBenezer José Cancian

TUPANCIRETÃ

Prefeito:Candido FrancoMoraesVice-Prefeito:Nilo Nunes Martins

SecretáriosObras, Viação e Serviços Públicos: Antonio Carlos dos SantosAdministração e Recursos Humanos: Rogério Rosa de PaulaFinanças: Alaor Souza RaymundoAgricultura, Indústria e Comércio: Eduardo Nogueira da RosaSaúde e Assistência Social: Elieze Machado MenschProcurador Jurídico: Luis Carlos Dalla PicolaTurismo: Tiago Costa MartinsEducação, Cultura e Desporto: Gervásio Backes

Vereadores:Cléo Vieira do Carmo Cleci Gay de OliveiraEduardo Claro da Silva Dari Ribeiro LeiteOdacir Gonçalves Nunes Luiz Deloni SegattoPaulo Gilmar Garcia Vitor Lopes de Sá Rogério Rosa de Paula

ITAARA

Prefeito: Gilson de AlmeidaVice-prefeito: Gilceu Roque Cassenote Farias

Secretários MunicipaisSaúde: Ivan SchieffelbeinAdministração e Finanças: Cláudia Lara do AmaralAssistência Social: Sandra Maria de AlmeidaAgricultura, Desenvolvimento e Meio Ambiente: João Carlos Camargo FloresEducação, Cultura e Turismo: João Nildo de Vargas

SÃO MARTINHO DA SERRA

Prefeito: Cezar Augusto SchirmerVice-Prefeito: José Haidar Farret

VereadoresAdmar PozzobomJorge Ricardo XavierJoão Carlos MacielCláudio RosaMaria de Lourdes CastroSérgio CechinSandra RebelatoPaulo DenardinHelen CabralJorge TrindadeMarion MortariLuis Carlos Ávila da SilvaManoel BadkeWerner Rempel

SANTA MARIA

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São Vicente de PauloVila Nova do Sul

Paróquias

Grupos de FamíliaNo desejo de colocar em prática o Plano

Diocesano, a Paróquia São Vicente de Paulo vem incentivando e fortalecendo os grupos de família ou casa principalmente dentro da cidade de Vila Nova do Sul. Deste modo se descentralizaram as missas e momentos de espiritualidades da Igreja Matriz e se criaram 5 novos locais de encontros comunitários. São salas ou garagens cedidas pelas famílias.

Pe. Alcione Carvalho da Silva

Nossa Senhorada PiedadeJúlio de Castilhos

Encontramos!...O ano civil tem começo e fim. Embora, convencional, porque

o tempo é corrido.A Igreja também tem seu ano, chamado Ano Litúrgico, que

se identifica com a Vida e a Obra de uma Pessoa: Jesus Cristo. Que vai do Nascimento, Natal, à Festa de Cristo Rei, sua glori-ficação.

Esse exercício litúrgico de fazer MEMÓRIA e Celebrar, tem por finalidade manter viva a fé no Mistério da Encarnação, e conhecer e seguir a Pessoa de Jesus Cristo, testemunhando a sua obra.

O SINAL – JESUS É O SINAL VIVO E VISÍVEL de Deus entre nós. Pena que a gente para no visual da sua Humanidade. Não sabemos reconhecer os sinais que lampejam da sua Divindade.

Deus está tão perto de nós, que Jesus chega dizer: “Quem me viu, viu o Pai” – Jo 14, 9.

Jesus é a Revelação de tudo. Como Deus é Espírito, e os olhos do nosso corpo não po-dem ver um espírito, Deus to-mou um sinal, a nossa carne “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” – Jo 1, 14

Desde então, Deus tem um rosto humano e caminhou aqui na terra entre nós. O Senhor visitou o seu povo, na figura da ovelha perdida, do filho pródigo, do ferido à beira da estrada.

OS PASSOS – Os filhos de Adão e Eva puderam ouvir de novo os passos do Senhor e o chamado: filho, onde estás?

Aqui estou, meu Senhor, na terra do pecado! O Senhor do céu veio nos visitar?!

EXPERIÊNCIA – Nós somos discípulos de Jesus pelo Batismo. Mas, permanecemos frios e indiferentes. O visual que temos de Jesus é sua Humanidade. Somente uma experiência profunda de intimidade com a Pessoa de Jesus, é que nos faz discípulos mis-sionários, seguidores e anunciadores. Como diziam os Apóstolos às Autoridades de Jerusalém: “Não podemos nos calar sobre o que ouvimos” – Atos 4, 20

A FÉ – A Fé é mais que um conhecimento. É a experiência de um acontecimento, a Ressurreição, e o encantamento de uma Pessoa, Jesus Cristo. É o incontido que explode para fora: encontramos!...

Belo exemplo nos dão André e Filipe. Tendo encontrado Jesus, não puderam guardar para si o que sentiram no coração. Saíram e comunicaram aos outros: “Encontramos o Messias, é Jesus de Nazaré” – Jo 1, 35-46

As Missões Populares querem despertar esse encontro pessoal com Jesus, que mexe com a gente, e a necessidade de ir e gritar para os outros: ENCONTRAMOS!...

Pe Joselino Serafini

Ato religioso e devoção PopularEm novembro de 2008 foi inaugurado um

pequeno oratório em honra a Santo Expedito na propriedade do Sr. João Pedro Santos. Motivado pelo filho Assis Santos na localidade denominada “Potreiros”, famílias se organizaram e foram até lá em procissão (percurso de 6 km) levando a imagem. Chegando no local, se rezou a missa e deu-se a bênção. A família expressou os sentimentos que os levou a construir o pequeno oratório a toda comunidade Paroquial para orações, momentos penitenciais e celebrações nesta localidade.

Caminhada Catequética

No segundo domin-go de dezembro já é tradicional a Romaria de Nossa Senhora da Saúde na comunidade das Laranjeiras. No ano de 2008 foi a Romaria de número 27 e conta-mos com a participação de 3 mil fiéis.

Agradecemos as graças derramadas sobre nossa Paróquia no ano de 2008 e pedimos que Deus sempre nos abençoe no ano de 2009 em todas as atividades.

ALGUNS FATOS DE 2008

Iniciada em 2007, teve seu ápice em dezem-bro de 2008 onde aproximadamente 60 crianças e adolescentes e mais alguns adultos receberam o sacramento da 1ª Eucaristia, os quais eram oriundos das comunidades: Igreja Matriz, Passo dos Leites, Laranjeiras, Passo do Rocha. Algumas comunidades realizarão a primeira eucaristia nos meses de março e abril de 2009.

Nossa Senhora da Saúde

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Leituras bíblicas dominicaisLiturgia Pe. Rodrigo da Rosa Cabrera

[email protected]óquia São Pedro Apóstolo - S. Pedro do Sul

I Domingo da Quaresma (1º/03)

Tema: Convertei-vos e credeno Evangelho.Leituras: Gn 9,8-15; Sl 24; 1Pd 3,18-22; Mc 1,12-15.

1. Deus realiza uma aliança com a huma-nidade para restabelecer a comunhão con-sigo. O dilúvio é sinal da nova humanidade surgida da nova e eterna aliança selada no sacrifício da cruz. Ao construir a arca Noé crê na Palavra do Senhor e na sua fidelidade. Deixa para trás o que não está de acordo com a vontade de Deus, mesmo tendo que enfrentar o dilúvio.

“O Senhor é piedade e retidão e recon-duz ao bom caminho os pecadores” (Sl 24,8).

2. Na leitura da carta de S. Pedro está claro que a antiga aliança alcança em Cristo sua plena realização comparando o batismo à arca na qual devem entrar os que esperam a salvação. A nova humanidade nascida das águas do batismo também deixa para trás as atitudes do “velho homem”, deixa estruturas, modelos de vida, pensamentos e vícios que não correspondem à vontade de Deus.

3. A Quaresma é o tempo especial em que se anuncia: “O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15). De fato é um imperativo não somente mudar a direção, o rumo da vida, mas crer. Caso contrário estaríamos promovendo apenas um conjunto de normas éticas, mas ainda assim longe daquilo para o qual somos cha-mados, a comunhão com Deus. O caminho, a direção é o Evangelho. Para seguir nesse caminho é indispensável nele crer.

II Domingo da Quaresma (8/03)

Tema: Este é o meu Filho Amado,escutai o que ele diz.Leituras: Gn 22,1-2.9-10.1315-18;Sl 115; Rm 8,31-34; Mc 9,2-10.

1. Na leitura do livro do Gênesis Abraão não duvida da Palavra de Deus que lhe exige o sacrifício do único filho, fruto das promes-

sas do mesmo Deus. O sacrifício de Isaac é uma prefiguração do sacrifício do Filho Unigênito, da entrega que o Pai é capaz de fazer para a salvação da humanidade.

“Por isso oferto um sacrifício de louvor invocando o santo nome do Senhor” (Sl 115, 17).

2. O amor do Pai pela humanidade não pode ser superado de forma alguma. Não há tribulação, sofrimento ou dificuldade que seja maior que o amor de Deus. “...Ele que não poupou seu próprio Filho...como não nos daria tudo junto com ele?” (Rm 8, 32). Dessa forma compreende-se que Deus em sua fidelidade jamais retira sua Palavra, a garantia de seu amor. Poderá sim o homem excluir o amor de Deus de sua vida e ainda Ele permanece amando, pois não pode negar o que é.

3. A promessa da Nova Aliança e da sal-vação se realiza na entrega do Filho, daquele que deve ser escutado e que é acima de tudo amado. Assim como o pai da fé, Abraão, ouviu a voz de Deus, muito mais deverá ser ouvido o Filho Amado, pois já não fala em nome de Deus, mas é a própria Palavra de Deus. Entre tantas vozes e até mesmo ruídos de nosso tem-po permanece o imperativo: “Escutai-o”.

III Domingo da Quaresma (15/03)

Tema: Jesus o novo templo.Leituras: Ex 20,1-17; Sl 18;1Cor 1, 22-25; Jo 3,14-21

1. Os mandamentos da Lei da Deus são a concreta expressão da Aliança que culmina no sacrifício do cordeiro. Fica claro que quem faz a Aliança é o “Deus que fez sair do Egito”, ou seja, um Deus que se manifesta na história e na vida de seu povo eleito.

“O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz” (Sl 18,9).

2. O sinal da redenção não é mais a sa-ída do Egito, mas a passagem de Jesus pela morte para a ressurreição. Não é mais o sangue do cordeiro que sela a Aliança mas o sangue do cordeiro de Deus que se entrega para o perdão dos pecados de todos os que reconhecem a sua ação salvífica. Para muitos é loucura admitir a cruz, para outros, vergo-

nha, mas para os cristãos é salvação.3. O lugar do encontro e da comunhão

com Deus por meio dos sacrifícios era o templo de Jerusalém. Jesus ensina que o novo templo, o “lugar” onde se encontra Deus agora é Ele mesmo. Em seu próprio corpo acontece o sacrifício definitivo, Ele mesmo oferece e Ele mesmo é a vítima. Por isso dizemos que ele é o altar, o sacerdote e o cordeiro. Por isso rezamos: Por Cristo, com Cristo e em Cristo.

IV Domingo da Quaresma (22/03)

Tema: Deus é fiel à Aliança.Leituras: 2Cr 36,14-16.19-23; Sl 136;Ef 2,4-10; Jo 3,14-21

1. A humanidade pode ser infiel à Alian-ça. Ainda na infidelidade Deus sempre vai à procura porque tem compaixão. Mesmo as-sim a humanidade é capaz de fazer escolhas que inevitavelmente trazem consequências e muitas delas irreversíveis. Também nesses momentos mais difíceis podemos ter a cer-teza do amor de Deus que está à espera de nosso retorno.

“Que se cole minha língua e se prenda ao céu da boca se de ti não me lembrar” (Sl 136, 6).

2. De uma humanidade decaída passa-mos a uma nova humanidade que pela res-surreição com Cristo pode “sentar nos céus” (Ef 2,6). De uma humanidade afastada da presença de Deus passamos a uma humani-dade que possui Deus em sua natureza. Essa é a humanidade elevada em sua natureza porque já nessa vida pode vislumbrar o que será de modo infinito a vida futura, a vida com Cristo que Deus nos dá porque é “rico em misericórdia” (Ef 2,4).

3. A serpente de bronze foi levantada no deserto para cura dos feridos e para que fosse possível continuar a peregrinação. Je-sus é erguido também para sanar as feridas mais profundas da humanidade e também para que possamos continuar a peregrinação rumo à casa do Pai, a verdadeira terra pro-metida. Por amor Deus dá o seu Filho para que “não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16).

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Santíssima Trindade

A Diocese de Santa Maria tem 2 motivos em destaque para se procla-mar “em clima de Missões”:

Primeiro: atende ao pedido da Igreja da América Latina e Caribe na Conferência de Aparecida. Segundo: Celebração do Primeiro Centenário da Fundação da Diocese(1910) em 2010.

Missões não são uma atividade pastoral isolada da caminhada que se faz e sim, uma fonte de novos ares para toda a Igreja, como expressa o próprio Documento de Aparecida: “Esperamos um Novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilu-são, da acomodação ao ambiente. Esperamos uma Vinda do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança.”(DA nº362)

No nosso Plano Diocesano de 2009, aprovamos como diretriz geral: “As Santas Missões Populares são o eixo de toda a Ação Evangelizadora rumo ao Centenário-2010.”

Isso não se improvisa. Exige oração, estudo, aprofundamento. Entre as 3 Prioridades para executar o Plano está a da Formação Integral e Perma-nente. E Santa Maria oferece muitas oportunidades. Entre estas,o CURSO OSCAR ROMERO, sempre em inícios de janeiro de cada ano, na Casa de Retiros, em Santa Maria. Eu participei integralmente da 10ª Edição de janeiro último. Fui confrontando a temática abordada pelas Assessorias com a dimensão missionária da nossa Fé e Pastoral. Partilho com vocês algumas anotações que fiz: 1. O Espírito se manifesta aí onde grupos se reúnem em seu nome. Éramos mais de 100. 2. É indispensável conhecer, por dentro, a Sociedade na qual vivemos para ajudar a transformá-la, a modo de fermento. (Dinart Berlato.) 3. É longo o caminho, porque é processo edu-cacional a construção de uma NOVA SOCIEDADE.( Enio Valdir da Silva) 4. Nossa Igreja, entre avanços e recuos, tem projeto com base sólida para uma Sociedade de Irmãos e Irmãs. É preciso acreditar e pôr em prática o que vamos aprendendo. (Demétrio Valentini) 5. O Projeto de Deus de inversão da Pirâmide ( poucos em cima e muitos em baixo), revelado nas páginas da Bíblia, necessita ser bem compreen-dido e priorizado no agir diário. Caso contrário, de nada serve ler a Bíblia. (Marcelo Barros) 6. Os testemunhos de vida falam por si e incentivam na teimosia de que há caminhos para “outra Sociedade Possível” ( Pe. José Marins e Ir. Antônio Cechim). Já temos data para a 11ª Edição deste Curso (7a10 de janeiro de 2010).

Pe. Ireneu Stertz

Renovandocomunidades

2009 - Ano forte paraas MissõesPopulares

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Paróquia

Nova Palma

Hermes Bertoldo – correspondente

Atividades de nossa caminhada

51ª Peregrinação à Gruta de Lourdes Neste ano, a pe-

regrinação à Gruta de Lourdes foi um dos momentos for-tes da caminhada paroquial. Cele-brando os 90 anos da Paróquia da SS. Trindade de Nova Palma. Aconteceu a novena de pre-paração com a ca-minhada diária dos romeiros até a Gruta e a visita da imagem de N. S. de Lourdes às comunidades do interior, iniciando pela comunidade da Salette, dia 19 de janeiro e encer-rando dia 31 na co-munidade de Linha Três. Esta visita foi um momento de encontro, reflexão e oração para a Mãe, que visita seus filhos e como Mãe carinhosa os abençoa. Dia 1º de fevereiro, dia da festa, foi celebrada a Missa Festiva que teve início em frente à Igreja Matriz em cami-nhada até a Gruta de Lourdes, com a participação de grande número de romeiros. A Missa foi também em Ação de Graças, pelos 90 anos da Paróquia, presidida pelo Pároco Pe José Mário Angonese e a homilia foi pregada pelo Pe Luiz Sponchiado, que falou sobre a história da Paróquia, encerrando com a Benção de São Brás. Logo após aconteceu a benção dos carros, em frente da Igreja Matriz, sendo abençoados mais de 500 veículos. E ao meio dia, foi servido almoço no Salão Paroquial Pe Otávio Ferrari.

Penitência Quaresmal Quaresma é tempo de conversão, penitência e de

preparação para a Páscoa, a principal festa dos Cris-tãos. O Padre José Mário juntamente com a Equipe Missionária estão visitando todas as comunidades, para oportunizar o Sacramento da Reconciliação. O tema da Campanha da Fraternidade e a 3ª Etapa das Missões Populares fazem parte da pregação penitencial.

Romaria da TerraEste ano, a 32º Romaria da Terra, realizou-se no

município de Sapucaia do Sul, Arquidiocese de Porto Alegre, dia 24 de fevereiro, terça-feira de carnaval. Organizada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) do regional Sul 3. É um dos compromissos comuns, da Igreja do Rio Grande do Sul. O Sindicato dos Trabalha-dores Rurais de Nova Palma e a Paróquia mobilizaram os agricultores lotando um ônibus. A Romaria da Terra é um espaço importante para a conscientização dos cristãos a um tema específico ligado aos agricultores. Este ano o tema abordado foi a questão da água com o tema: “água sangue da terra”.

Ação Social ParoquialEm março reiniciam as atividades da Ação Social

Paroquial. O atendimento ao público será de 2ª a 5ª feira, no horário das 13h30min às 17 horas. Além do expediente normal, nas terças, haverá plantão para atender as necessidades de remédios caseiros e às quartas, plantão para os que necessitam de massagem. Este ano, a Ação Social vai organizar mais uma etapa da Feira da Solidariedade, o Café da Solidariedade, cursos de Tricô, Crochê e Pintura em Tecido. Vai também continuar com mutirão para confecção de acolchoados e a fabricação de detergente e sabão, reaproveitando o óleo de cozinha.

Pastoral Vocacional

Aconteceu no dia 29 de janeiro o Encontro dos Vocacionados tendo como local a Paróquia de Nova Palma. Os que estão nas casas de formação e os in-teressados em ingressar futuramente para uma troca de experiências e expectativas com relação às opções vocacionais.

O Jornal “O Santuário” chega mais uma vez aos nossos lares. A Campanha da Fraternidade deste ano já está em pleno andamento. A abertura aconteceu dia 25 de fevereiro, 4ª Feira de Cinzas, início da Qua-resma. Com o objetivo de “suscitar o debate sobre a segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunida-de e na sociedade, afim de que todos se empenhem efetivamente na construção da justiça social que seja garantia de segurança para todos” (cf. texto Base). O tema: “Fraternidade e Segurança Pública”; o lema: “A Paz é fruto da Justiça” do Profeta Isaias 32,17. A Igreja nos desafia a uma busca constante pela paz, como consequência da solidariedade, fraternidade, diálogo, respeito aos irmãos e não a busca da paz pelo uso da força das armas. Vamos aprofundar este tema no dia 6 de março das 19 às 22horas, no Salão Paroquial, com palestra proferida pelo Pe Tarcísio Rech, Coordenador do Regional Sul 3. Portanto, cabe a cada um fazer sua

parte para a construção de um mundo sem violência mais justo e fraterno afim de que esteja sempre pre-sente, em nossa vida, a paz e a esperança.

Após as merecidas férias, chegou a hora de assumir-mos, com entusiasmo, a caminhada paroquial. Além da Campanha da Fraternidade, temos as prioridades aprovadas na Assembleia Paroquial de Planejamento: Formação Integral e Permanente, Juventude e Cuidado com a Vida, tendo como eixo central as Missões Popu-lares, já em andamento, que serão destaque, este ano em três momentos: a) na Penitência Quaresmal a 3ª etapa das missões, “o Agir” dentro da nossa proposta; b) na Penitência Vocacional, a 4ª Etapa, com visita e bênção das famílias, celebração na comunidade com renovação do Sacramento do Batismo e do Matrimô-nio; c) em outubro o 16º Encontro Diocesano dos Grupos de Família. Portanto temos um ano cheio de bons propósitos. Para isso contamos com as orações de todos e as bênçãos de Deus.

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Nossa Senhora do Rosário

Paróquias

Santa Maria

Festa de Santo Antão

Precedida da descida do Santo, e do tríduo, aconteceu a festa de Santo Antão de número l61. Uma grande multidão de devotos compareceu e participou da parte religiosa, missa com pregação de Dom Hélio, bispo diocesano, procissão e muitas bênçãos durante o dia. Na parte social, a comunidade com o coordenador Alfeu Borim e membros do conselho, não mediram esforços para servir a todos com bom almoço e boa programação festiva. Parabéns.

Início do ano pastoral com a reunião do Conselho pastoral paroquial na paróquia. Participaram todas as lideranças, dentro da dinâmica das Santas Missões Populares. Estamos muito animados e acreditamos que tudo vai concorrer para a animação da vida da comunidade, para sermos discípulos mis-sionários. Que Deus abençoe a todos.

Pároco regressa das férias junto a seus familiares. Pe Dotto já em pleno vapor reassumiu as atividades pastorais junto à paróquia. Seja bem vindo!

Quem são osFreis Capuchinhos?

Somos uma Ordem fundada por São Francisco de Assis e nossas raízes se encon-tram em Sabóia na França, donde vieram, em 1896.

Os primeiros frades aqui chegados trabalharam basicamente em três frentes: paróquias, missões populares e Meios de Comunicação Social (MCS).

Olhando a história da nossa província, as missões populares tem sido uma cons-tante preocupação. Para nós, Frades Capu-chinhos, é um serviço pastoral franciscano: simples, humilde, fraterno e eclesial de evangelização prestado às paróquias e comunidades que o solicitam. Por isso o missionário é um simples colaborador ocasional e temporário na evangelização das comunidades, segundo os objetivos destas.

Vivemos em novos tempos com novas mentalidades numa sociedade pluralista onde está presente o ateu, o indiferente, o praticante ocasional, o cristão convicto e comprometido, movimentos religiosos autônomos. Diante de toda essa realidade heterogênea (pluralismo cultural e religio-so) e diante da relativização de valores outrora intocáveis, a tônica e imperativo das missões populares são a EVANGELI-ZAÇÃO.

A Igreja solicita que toda pastoral mis-sionária popular deve primar pela evange-lização. O Papa João Paulo II nos convocou para uma “nova evangelização” quanto ao método, ao vigor e as expressões.

Objetivos da Missão Popular

A missão popular capuchinha tem como objetivo colaborar com as comunidades em sua caminhada no processo de sal-vação, incentivando e fortalecendo tudo o que já existe de bom, abrindo novas perspectivas para a vida comunitária, de conformidade com os tempos e lugares, levando em consideração o plano pastoral da diocese e da paróquia. Os párocos e as lideranças das comunidades também têm seus objetivos ao solicitarem as missões. Estes serão sempre levados em conta pelos missionários.

Nosso Jeito de trabalhar

A Missão Capuchinha tem como acentuação maior a pastoral de massa. Desperta, convoca, mobiliza, anima e entusiasma a massa popular. Não exclui a pastoral de base e nem a ela se opõe. Pelo contrário, a supõe, exige e reforça. Destina-se à comunidade como um todo e não a classes, movimentos, pastorais ou instituições sociais. Estes devem ser mo-tivados a se integrarem na programação missionária da comunidade.

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima está em fase de organização das missões. A partir do mês de maio de 2009 iniciará a preparação para as missões com a presença de dois missionários que vão dar as primeiras orientações. A organização é tão importante quanto a missão propriamente dita. Busque informar-se junto a Paróquia, faça parte dessa caminhada e boa missão!

Maria de Fátima G. dos Santos - Secretária da Paróquia

Nossa Senhora de Fátima

Santa MariaPor solicitação da Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Santa Maria, a Equipe dos Freis Missionários Capuchinhos da Província do Rio

Grande do Sul aceitou o convite para realizar as Missões Capuchinhas nas 24 comunidades que formam a Paróquia.

Freis Missionários Capuchinhos Província do Rio Grande do Sul.

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É o processo pelo qual, graças a uma catequese sistemática sobre a impor-tância da oferta durante as celebrações eucarísticas, e o compromisso mensal com Deus e a comunidade pelo dízimo, se cria o compromisso de cada pessoa entregar, como reconhecimento e grati-dão pelos benefícios recebidos, parte de seus bens, seu tempo e dons, colocados a serviço da Igreja, tornando-nos partícipes de sua missão de evangelizar.

Dízimo deve ser entendido, em ter-mos bíblicos, como parte de toda renda recebida por uma pessoa e entregue na comunidade de que participa, onde celebra sua fé (Deut. 12,11-14; 14,28). Costuma-se, por força da origem da pa-lavra dízimo, estabelecer como norma 10% dos ganhos. Mas a Igreja, consciente da situação da maioria de nosso povo, privado muitas vezes de poder satisfazer as necessidades básicas, estabelece que cada um contribua, de forma consciente e livre, conforme o seu coração, como diz São Paulo na segunda carta aos Co-ríntios 9,7.

Para isto é necessário formar bem os corações das pessoas, ajudando-as a darem conforme o coração, mas um coração generoso, aberto, consciente e agradecido. Este trabalho deve ser feito pela equipe da Pastoral do Dízimo, cons-cientizando cada pessoa e, ao mesmo tempo, prestando-lhe as devidas contas, mostrando com transparência a aplicação dos recursos nas dimensões Religiosa, Social e Missionária da Paróquia.

Objetivo principalFortalecer a identificação e o compro-

misso cristão dos leigos, convidando-os a uma maior participação na vida da Igreja.

Fazer com que a paróquia, através da catequese permanente sobre a genero-sidade, leve cada pessoa a descobrir que o desprendimento de parte dos bens é elemento essencial da vida cristã, que seu dízimo a leva a participar concretamente na missão da Igreja.

A catequese deve conscientizar cada pessoa de que os bens que temos, foi de Deus que os recebemos. Entregar parte desses bens a Deus, através da comuni-dade, é caminhar na alegria, na liberdade e na graça de Deus.

O que é a Pastoral do Dízimo?

Dízimo

Pe. Jair de Bairros Gomes*

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* Coordenação da Pastoral do Dizimo Paróquia Mãe de Deus - [email protected]

1. Nossa viagem foi planeja-da para o período de 19 a 31 de outubro de 2008, incluindo Israel e Roma.

2. No vale do Armazedon ou Apocalipse surge o Monte Tabor com 338 metros de altitude. É também chamado de monte da Aparição, pois nesse local Jesus resplandeceu e apareceu a Elias e Moisés, na presença de Pedro, Tiago e João.

3. O Rio Jordão é fronteira entre Israel e Jordânia. Região militar. Nesse rio, Jesus foi bati-zado por João Batista.

4. O Rio Jordão é pequeno e único em Israel. O Mar da Gali-leia é considerado a barriga do Rio Jordão e única fonte de água potável no país. A água é vida ou morte, guerra ou paz.

5. Quando Jesus soube da decapitação do seu primo João Batista, saiu para o deserto, porém cinco mil homens foram persegui-Lo. Não tinha o que comer. Havia ali uma criança com 5 pães e 2 peixes, represen-tando que o número 7 significa monoteísmo.

6. Cafarnaum: Jesus nasceu em Belém, morou quando criança em Nazaré, e escolheu viver em Cafarnaum porque era um cruzamento de caminho muito importante. Desta forma, os seus ensinamentos seriam levados a todas as partes.

7. Esta igreja foi construída sobre as ruínas da casa de Pedro. O Pe. Corvo encontrou restos de uma rede de pesca no local. Situa-se entre a Sinagoga e o Mar da Galileia.

8. O Mar da Galileia fica a 210m abaixo do nível do mar. Passeamos de barco nesse local. Aqui, Jesus realizou os seguintes milagres: pesca milagrosa, acal-mou a tempestade e caminhou sobre as águas.

9. Deslocamo-nos de ônibus durante uma hora e meia, de Tibiríades até o Mar Morto pelo deserto.

10. O Mar Morto fica a 417m abaixo do nível do mar, é a parte mais profunda da terra. É também a maior reserva de minerais do mundo, sendo com-posto por 34% de minerais. Sua profundidade é desconhecida,

pois não há como medi-la. É o único lugar do mundo onde o ser humano não afunda.

11. The Sanctuary of the Dominus Flevit ( O senhor chorou). Visto do alto a cúpula tem formato de gota, pois dizem que Jesus chorou ao olhar para Jerusalém: “Ai de ti, Jerusalém”. E, realmente, no ano 70 d.C houve a revolta e Jerusalém foi destruída.

12. Jardim das Oliveiras é a única árvore que pode ser gigante, mas oca, por possuir pouca madeira. Existem oliveiras com mais de 2000 anos que ainda dão frutos. Foram aqui os últimos momentos da vida de Jesus.

13. Parque Nacional da Mas-sada: nos anos 60 d.C, judeus e romanos entraram em guerra. Depois de 3 anos de luta e na iminência da vitória grega, Elíazar sugeriu que todos se suicidassem para não serem escravizados. Entretanto esta proposta não foi aceita, pois para os judeus o suicídio é a pior coisa que pode acontecer. En-tão, ele pediu para cada homem matar seus familiares, cortando a jugular e, desses, um seria sorteado para matar os outros e depois se suicidar. Apenas uma mulher e duas crianças ficaram escondidas e se entregaram aos romanos para contar a história.

Remi Pivetta

São CaetanoBoca do Monte

Paróquias

Peregrinação à Terra Santa

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RoteirosPe. Ruben Natal Dotto

Estamos em clima de Santas Missões Po-pulares em nossa Diocese de Santa Maria. Com toda a Igreja vamos preparar a Páscoa, vivendo uma quaresma frutuosa. Que a pe-nitência, a oração, a vida em fraternidade se-jam as marcas deste tempo e que realmente nos renovem. A maneira de concretizarmos esta dinâmica quaresmal é assumirmos a campanha da Fraternidade, que a CNBB nos propõe. Para os nossos encontros, buscamos o material no manual da CF da CNBB. São dois encontros para os grupos, uma celebra-ção pela Paz, e para as demais semanas, a Via-Sacra como preparação para as confis-sões. Pode ser feita em cada grupo ou mesmo com todos os grupos juntos. Desde já, santa e abençoada quaresma e uma feliz Páscoa. Pe. Ruben Natal Dotto

ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL(para todos os encontros)

Animador(a): Em clima de Santas Mis-sões Populares, sejam bem-vindos! Nos encontramos neste tempo da quaresma para refletir sobre a Campanha da Fraternidade que, neste ano, traz o tema: “Fraternidade e Segurança Pública” e o Lema: “A paz é fruto da justiça”. Rezemos para que, vivendo com maior segurança, vejamos nosso sonho de paz se concretizar. Iniciando nosso encontro, invoquemos o Deus da paz:

Todos - (cantando) Em nome do Pai...Animador(a): Iniciemos rezando a oração

da CF 2009.

Todos: Bom é louvar-vos, Senhor, nosso Deus,/

que nos abrigais à sombra de vossas asas,defendeis e protegeis a todos nós, vossa

família,/ como uma mãe, que cuida e guarda seus filhos.

Nesse tempo em que nos chamais à conversão,/ à esmola, ao jejum, à oração e à penitência,

pedimos perdão pela violência e pelo ódio/ que geram medo e insegurança.

Senhor, que a vossa graça venha até nós/ e transforme nosso coração.

Abençoai a vossa Igreja e o vosso povo,/ para que a Campanha da Fraternidade

seja um forte instrumento de conversão. /Sejam criadas as condições necessárias

para que todos vivamos em segurança,/ na paz e na justiça que desejais. Amém

CANTOTodos – “Nosso encontro será abençoado,

pois o Senhor vai derramar o seu amor. Derrama, ó Senhor, derrama, ó Senhor,

derrama sobre nós o teu amor”.

ORAÇÃO FINAL PARATODOS OS ENCONTROS

Animador(a):Agradeçamos a Deus por esse nosso encontro, pois o Senhor, nosso Deus, cuida de nós com amor de Pai. Con-fiantes renovemos nosso carinho filial:

Todos - Pai nosso...Animador(a): Maria, a Rainha da Paz,

acompanha nossa vida. No seu colo de Mãe coloquemos nossa segurança:

Todos - Ave Maria ...Animador(a): Irmãos e irmãs, cremos de

verdade no Deus da vida que professamos como Santíssima Trindade. Ela é a melhor comunidade, infinitamente generosa de si: Deus Pai, fonte de toda vida; Deus Filho, nosso irmão; Deus Espírito Santo, animador da caminhada!

Todos - Glória ao Pai...Animador(a): O Senhor nos abençoe e

nos guarde. Que nos mostre sua face e se compadeça de nós. Que volte seu rosto para nós e nos dê a segurança de sua paz.

Todos - Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

(Todos se cumprimentam enquanto se can-ta o Hino da Campanha da Fraternidade).

1º ENCONTROPOR UMA VIDAMAIS SEGURA

I – ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL (ver no início)

II – CONVERSANDO COM A VIDAAnimador(a): Viver com segurança é uma

das aspirações fundamentais do ser huma-no. Durante nove meses, o útero materno garantiu ao bebê segurança e proteção. Não muito raro, ao vir ao mundo, esse ser inde-feso e totalmente dependente, depara-se com uma realidade assustadora. Aquela paz e tranquilidade de antes já não existe mais. A violência e a agressividade tornam as pessoas inseguras para o resto da vida!

Leitor(a) 1 – Além dessa insegurança psi-cológica, existe ainda a insegurança causada pela realidade social em que vivemos. Há uma expressão que está sendo cada vez mais usada entre nós: “Nos dias de hoje, ninguém mais está seguro”. Infelizmente, essa é uma grande e lamentável verdade.

Leitor(a) 2 – Todos estão preocupados com a falta de segurança pública que se manifesta concretamente na violência, no trânsito, nos cárceres, no tráfico de drogas, de armas e de pessoas, desigualdades sociais, fome, miséria, corrupção e muitos outros

fatores. Esta legítima preocupação deve nos levar a uma reflexão sobre a questão, buscando identificar suas dimensões e suas causas.

Animador(a) – A pessoa se sente segura quando tem garantida a ausência de riscos e de perigos para si e para os seus. Cabe ao Estado, em primeiro lugar, oferecer condições de segurança pública aos cidadãos, usando os meios e recursos de que dispõe para isso.

Todos - Mas todos precisam zelar mais e melhor pela segurança pessoal e a dos outros.

III – CONVERSANDO COM A BÍBLIAAnimador(a): A Palavra de Deus que

iremos ouvir agora, mostra-nos que nos momentos de dificuldade podemos recorrer a Cristo e dele recebermos força e segurança para superar os obstáculos da vida.

CANTO: “Pela Palavra de Deus, sabere-mos por onde andar. Ela é luz e verdade, precisamos acreditar...”

Leitor(a) 2 – Leitura do Evangelho de Je-sus Cristo segundo São Mateus (11, 25-30). (momento de silêncio e reflexão pessoal)

Todos - Senhor, ajudai-nos a ser sinais de fortaleza e segurança para todos!

REFLEXÃOAnimador(a): A Campanha da Frater-

nidade vem nos alertar, também, para a necessidade de valorizarmos nossa vida comunitária. Estamos inseridos em uma realidade com dimensões: social, política, cultural, econômica e religiosa.

Todos - Estamos todos num mesmo mun-do inseguro.

Leitor(a) 1 – Nós não estamos sós. Faze-mos parte de uma sociedade que tem uma organização própria, mas que também tem seus problemas.

Todos - A participação faz uma grande di-ferença e nos ajuda a livrar da insegurança.

Leitor(a) 2 – Esse nosso grupo, por exem-plo, se constitui num instrumento muito valioso, pois favorece a reflexão e a partilha das nossas experiências, e nos ajuda a en-contrar formas de tornar melhor a nossa vida em sociedade.

Todos – Para juntos crescermos em se-gurança!

Animador(a): Ninguém pode querer re-solver os problemas do mundo sozinho. Nem Jesus conseguiu fazer isso. Aliás, ele preferiu formar o grupo dos Apóstolos, para que eles levassem adiante o projeto do Reino que consiste, fundamentalmente, numa vida com mais segurança, justiça e paz para todos.

Todos – Com Deus e com os irmãos po-demos enfrentar e vencer a insegurança!

CF 2009 – ENCONTROS DOS GRUPOS DE FAMÍLIASLEMA: “A PAZ É FRUTO DA JUSTIÇA”

TEMA: “FRATERNIDADE E SEGURANÇA PÚBLICA”

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Roteiros16

PARTILHAAnimador(a) – Que este momento de

partilha faça crescer nossa comunhão fra-terna e nos ajude a lutar em favor de um mundo mais justo.

1. O que é necessário para se viver com mais segurança?

2. Em sua opinião, o que mais gera inse-gurança nas pessoas nos dias de hoje?

3. Como a insegurança se reflete em nossas famílias e comunidade?

CANTO: O Hino da Paz (ver no final) IV – O QUE FAZER? COMPROMISSOAnimador(a): A CF tem um gesto concre-

to: a coleta do domingo de Ramos. Quem vai providenciar os envelopes?

ORAÇÃO FINAL - no início.

2º ENCONTRO POR UMA CULTURA DE PAZ

I – ACOLHIDA, ORAÇÃO E CANTO

- Ver no início. II – CONVERSANDO COM A VIDAAnimador(a): A paz, mais do que um

discurso ou um conjunto de propostas, deve constituir-se numa mentalidade que determine o modo de pensar e de agir de todas as pessoas, ou seja, deve ser expressão de uma cultura. Essa responsabilidade é colocada à frente de todos pela Campanha da Fraternidade deste ano. Criar um mundo de paz é tarefa de todos.

Todos: Não basta desejar; é preciso cons-truir um movimento de solidariedade!

Leitor (a) 1 – Vendo a realidade que nos cerca, onde a injustiça parece triunfar e o mal quer suplantar o bem, querer a paz parece um sonho impossível. Mas o cristão não perde a esperança, pois ela se alicerça na Palavra de Jesus: “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”!

Leitor(a) 2 – Precisamos aprender a não compactuar com situações que promovem a violência. Os crimes contra a ética, a economia e as gestões públicas não são vio-lentos em si, mas causam os demais crimes violentos. Esse tipo de crime, em geral, é mais tolerado por toda a sociedade do que os demais crimes. A sociedade age assim porque não é capaz de perceber a gravidade deste tipo de crime e das consequências que gera. A denúncia é uma arma poderosa que temos em nossas mãos para desmascarar essa realidade.

Todos: A esperança cristã é o que nos motiva na luta por uma cultura de paz!

III – CONVERSANDO COM A BÍBLIAAnimador(a): Jesus aponta o caminho da

caridade, do amor fraterno, do perdão, da solidariedade, do resgate do pecador e da reintegração dos excluídos.

CANTO Leitor(a) 2 – Leitura do Evangelho de

Jesus Cristo segundo São João (14, 27-29).Todos: Senhor, dá-nos a paz! Não a paz

do mundo, mas a vossa paz!

REFLEXÃOAnimador(a) – A Igreja é a continuadora

da missão de Cristo. Isso quer dizer que todos são conduzidos pelo Espírito Santo e enviados a evangelizar, tornando-se os pregadores e construtores da paz. A paz é fruto do amor, expressão da real fraternidade entre as pessoas humanas. Onde a paz social não existe, onde há injustiças, desigualdades sociais, políticas, econômicas e culturais, rejeita-se o Senhor e o seu dom da paz..

Leitor(a) 1 – Todos devem colaborar na criação e construção de uma ordem justa, sem a qual a paz é ilusória. Isso só é possível a partir da formação da consciência para os valores que fundamentam a paz como a responsa-bilidade, a solidariedade e a dimensão social da própria fé, que leva à luta pela superação das causas da perda da paz social. Assim, to-dos poderão construir uma nova ordem que assegure a paz para todas as pessoas.

Leitor(a) 2 – É no seio da família que o ser humano aprende a ser “verdadeiramen-te humano”. A experiência do perdão, da partilha, da correção, das alegrias e tristezas vividas em família forma o ambiente privi-legiado e insubstituível para desenvolver a paz. As relações familiares, embora muitas vezes não sem dificuldades, devem con-tribuir eficazmente para o aprendizado da superação de problemas e conflitos, e o desenvolvimento de uma mentalidade em favor da paz.

Animador(a) – Um dos critérios funda-mentais para a construção da paz é a não-violência, mas esta não pode ser entendida como omissão ou não ação. Não violência não significa passividade diante das agres-sões ou injustiças sofridas. Significa não pagar com a mesma moeda, mas agir a partir de outros critérios como recusa na partici-pação social, desobediência cívica, greves pacíficas, passeatas e protestos pacíficos.

Todos – Para quebrar a cultura da guerra, abracemos a não-violência!

PARTILHAAnimador(a) – Um sonho sonhado em

conjunto acaba tornando-se realidade. Partilhemos nossos sonhos.

1. Você entendeu o que é uma cultura de paz?

2. O que podemos fazer para promovê-la na realidade em que nos encontramos?

3. Qual o papel da família e da escola na construção de uma cultura de paz?

CANTO – Hino da Paz, ver no final.

IV – O QUE FAZER? COMPROMISSO?Animador(a) – Ao encerrarmos nossa ca-

minhada para a Páscoa com estes encontros da Campanha da Fraternidade, nosso com-promisso só pode ser o de lutar com mais

coragem pela superação da violência através da implementação de políticas públicas de segurança, que nos garantam uma convivên-cia pacífica e harmoniosa. Como podemos fazer isso em nossa comunidade?

Combinar os encontros com a Via-Sacra. Não esquecer a coleta dos envelopes no domingo de Ramos.

ORAÇÃO FINAL - no início.

CELEBRAÇÃO DA PAZ

TODOS OS GRUPOS JUNTOS“TRANSFORMAI ESPADAS EM ARADOS”

Acolhida (espontânea). Animador(a) – Sejam todos bem-vindos.

Vamos acolher no coração o convite de Deus para que haja transformação em nossa vida: De espadas, façamos arados, para que da justiça frutifique a paz. Iniciemos nossa celebração cantando:

Todos: Em nome do Pai...

SÚPLICASAnimador(a) – A Campanha da Frater-

nidade nos guia para um aprofundamento especial a respeito da segurança pública no Brasil. Sentimos que precisamos de muita conversão e, diante dessa necessidade, apresentemo-nos diante de Deus para pedir perdão.

Leitor(a) 1 – Senhor, pedimos perdão por todas as vezes que caímos na tentação de deixar de lado a grave situação de insegu-rança que toma conta do nosso mundo e só cuidamos de livrar a nossa pele e da nossa família. Por isso, suplicamos: Senhor, tende piedade de nós!

Todos: Senhor, tende piedade de nós! Leitor(a) 2 – Cristo, pedimos perdão por-

que às vezes nos entregamos nas tentações. Quando isso acontece, fechamos nosso coração à sua presença que dá segurança em nossa caminhada para chegar à Ressur-reição. Por isso, suplicamos: Cristo, tende piedade de nós!

Todos: Cristo, tende piedade de nós! Leitor(a) 3 – Senhor, pedimos perdão por

tudo que fizemos contra a justiça que gera a paz e a fraternidade em nossa sociedade; por nossas omissões, palavras e gestos contra a paz. Por isso, suplicamos: Senhor, tende piedade de nós!

Todos: Senhor, tende piedade de nós! Animador(a) – Que o Reino de Deus co-

mece com o nosso combate ao demoníaco e com a presença do Ressuscitado em nossa vida. Que ele transforme nosso coração para viver a justiça.

Todos – (cantando) “Lutar e crer, vencer a dor/ Louvar ao Criador/ Justiça e paz hão de reinar/ E viva o amor!”

LOUVAÇÃO AO DEUS DA PAZAnimador(a) – Louvemos o Deus da Paz

verdadeira. Ele nos dá a segurança e a paz, que é fruto da justiça e nasce da fraternida-de. A ele, nosso louvor, agora e pelos dias sem fim.

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RoteirosLeitor(a) 1 – Louvem o Senhor pelo

universo; louvem a ele no seu poderoso firmamento! Louvem o Senhor por suas maravilhas; louvem a ele por sua imensa bondade!

Todos – (cantando) Por nós fez maravi-lhas, louvemos o Senhor.

Leitor(a) 2 – Louvem o Senhor com músi-ca; louvem a ele com alegria e festa! Louvem o Senhor com dança e ritmos; louvem a ele com poesia e arte!

Todos – (cantando) Por nós fez maravi-lhas, louvemos o Senhor.

Leitor(a) 3 – Louvem o Senhor com a tecnologia; louvem a ele com nossa inte-ligência! Tudo o que somos, tudo o que temos, louvem o Senhor, nosso Deus!

Todos – (cantando) Por nós fez maravi-lhas, louvemos o Senhor.

PALAVRA DE DEUSAnimador(a) – A falta de segurança em

nossa sociedade é produzida por causa da injustiça e da falta de políticas públicas. Mas a Palavra de Deus é a grande orientação para nossa vida! Ela nos dá a segurança compro-metida de quem busca o Reino de Deus. Acolhamos a Santa Palavra cantando:

CANTO – “É como a chuva que lava, é como o fogo que queima. Vossa Palavra é assim, não passa por mim sem deixar um sinal”.

Leitor(a) 1 – Leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (10, 1-11).

Todos – Senhor, queremos ser construto-res da paz e anunciadores de vosso Reino!

PARTILHAAnimador(a) – Irmãos e irmãs, o tema

da Campanha da Fraternidade deste ano, Fraternidade e Segurança Pública, toca profundamente nossa vida. Mas é necessário que todos saibam: a Paz é fruto da justiça! A Palavra de Deus nos chama à conversão!

Todos – Senhor, queremos construir uma sociedade justa, onde todos tenham a

segurança de viver em paz!Animador(a) – Somos discípulos mis-

sionários de Jesus Cristo para implantar o Reino da Vida. Vamos juntos refletir sobre nossa missão para construir uma sociedade mais segura.

1. Somos verdadeiramente pessoas pa-cíficas, dispostas a anunciar a paz e viver com amor?

2. O que podemos fazer para exigir mais segurança para nossa comunidade?

3. Que ação política falta em nossa comu-nidade para que haja mais segurança?

CANTO – “ O Reino de Deus chegou...” (ou outro).

ORAÇÃO PELA PAZ COMPROMETIDAAnimador – Senhor Deus, nosso Pai,

olhai por nós, vossos filhos e filhas! Dai-nos a verdadeira segurança que só encontra-mos em vossas mãos. Em vós está nossa segurança, pois nos destes Jesus, o Príncipe da Paz!

Leitor(a) 1 – Senhor, que compreenda-mos a partir de vossa Palavra nossa missão de paz: cristãos comprometidos com a conversão pessoal para viver o amor e a fraternidade!

Todos – Senhor, vós sois nossa segurança; em vós, paz e salvação!

Leitor(a) 2 – Senhor, que saibamos lutar por políticas públicas para construir uma sociedade mais justa: vida digna para que todos possam viver em paz e harmonia!

Todos – Senhor, vós sois nossa segurança; em vós, paz e salvação!

Leitor(a) 3 – Senhor, que todos os respon-sáveis pela segurança pública vivam com-prometidos com a paz: corações pacíficos e pessoas irmanadas; políticos desafiados e cobrados pelo povo; policiais bem assala-riados e responsáveis com a vida!

Todos – Senhor, vós sois nossa segurança; em vós, paz e salvação!

Animador(a) – Senhor, Pai de bondade, vos pedimos segurança em nossa vida.

Mas, para isso, é necessário que tenhamos coragem de lutar pela paz. Dai-nos a vossa paz!

Todos – Livrai-nos da omissão e do comodismo; da corrupção e da falsa espi-ritualidade!

Animador(a) – Confiantes em vosso amor, queremos viver na justiça para acolher vosso Reino de Vida:

Todos – Pai nosso...Animador(a) – Maria é a mulher pacífica

e pacificadora, pois sua vida está segura nas mãos do Pai! Que a mãe de Jesus e nossa mãe seja nossa perpétua segurança pelas estradas da vida.

Todos – Ave Maria...

COMPROMISSO DE PAZAnimador(a) – É preciso que façamos um

gesto concreto para ajudar nossa conversão pessoal e comunitária. O que podemos assumir e fazer como compromisso de paz de nossa comunidade? (o grupo decidirá o que fazer de gesto concreto para finalizar a Campanha)

BÊNÇÃO E RITO DA PAZAnimador(a) – A Paz de Deus nos co-

rações das pessoas: segurança pública em uma sociedade justa e fraterna! A Paz de Deus em nossas famílias e por todo o nosso país: paz que luta pelo Reino; paz a serviço da vida; paz pela qual morreu e ressuscitou Jesus Cristo, nossa paz!

Todos – Oração da CF-2009 ( no início).Animador(a) – Que o Deus da paz nos

abençoe e nos guarde em seu amor! Que o nome bendito de Deus nos anime a trans-formar a sociedade, a partir da conversão do nosso coração. E que o Senhor, nosso Deus, nos anime numa vida abençoada para transformar nossas armas em arados.

Todos – Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Canto (finalizar o encontro com o abraço da paz).

via - sacraAcolhida (espontânea)Animador(a) – Nesta Via-Sacra, queremos,

com Jesus, percorrer o caminho do Calvário, caminho no qual Ele continua sendo condena-do à morte, através da violência, da injustiça e da falta de segurança pública. Que a graça de Deus nos acompanhe durante toda esta Qua-resma no caminho da vida e da ressurreição.

Todos – Em nome do Pai...Animador(a) – Acolhamos a Santa Cruz! O

Brasil pede perdão pelas mortes e agressões. Diante da Cruz de Jesus, nos comprometemos em lutar por mais segurança pública, mais justiça e vida plena para todos.

CANTO: HINO DA CF 2009 1. Ó povo meu, chegou a mim o teu

lamento,/ Conheço o medo e a insegurança em que estás.

Eu venho a ti, sou tua força e teu alento./ Vou te mostrar caminho novo para a paz.

Onde pões tua confiança?/ Segurança, quem te traz?

É o amor que tudo alcança;/ Só a justiça gera a paz!

2. Quando o direito habitar a tua casa,/ Quando a justiça se sentar à tua mesa,

A segurança há de brincar em tuas pra-ças;/Enfim, a paz demonstrará sua beleza.

3. A segurança é vida plena para todos:/Trabalho digno, moradia, educação;

É ter saúde e os direitos respeitados;/É construir fraternidade, é ser irmão.

4. É vão punir sem superar desigualda-des;/É ilusão só exigir sem antes dar.

Só na justiça encontrarás tranquilidade;/Não-violência é jeito novo de lutar.

5. É como teia de aranha, a segurança

(Jó 8, 14)/De quem confia só nas armas, no poder.

Não é violência, não são grades ou vingan-ça/Que irão fazer paz e justiça florescer.

6. Eu desposei-te no direito e na justiça/Com grande amor e com ternura te escolhi. (Os 2,18)

Como aceitar o desrespeito, a injustiça,/ A intolerância e o desamor que vêm de ti?!

Primeira Estação:

JESUS É CONDENADO À MORTE

Animador(a) - Nós vos adoramos, Se-nhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

Todos – Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

Page 19: Jornal Santuario Marco

Roteiros18

Animador(a) – “Pilatos perguntou: ‘Que farei com Jesus, que é chamado Cristo?’. Todos gritaram: ‘Seja crucificado’. Pilatos falou: ‘Mas que mal ele fez?’. Eles, porém, gritaram com mais força: ‘Seja crucificado!’. Pilatos viu que nada conseguia e que pode-ria haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse: ‘Eu não sou responsável pelo sangue deste homem! A responsabilidade é vossa!’. O Povo todo respondeu: ‘Que o sangue dele recaia sobre nós e sobre nossos filhos.’ En-tão Pilatos soltou Barrabás, mandou açoitar Jesus e entregou-o para ser crucificado” (Mt 27, 22-26).

Leitor(a) 1 – O nosso país é marcado por grandes escândalos. Corrupção, tráfico de influências, desvios de verbas, entre outros, estão sempre presentes no nosso noticiário. São crimes que trazem trágicas consequên-cias para a nossa sociedade, como fome, de-semprego, doenças, analfabetismo, recessão da economia e outros malefícios.

Leitor(a) 2 – No entanto, dificilmente alguém é condenado pela prática de tais cri-mes. O pobre é quase sempre preso, mas as pessoas que pertencem às altas rodas do cri-me, estão apenas respondendo processos e recorrendo às instâncias diversas do sistema judiciário, e muitas vezes até conseguindo da opinião pública a aprovação de seus atos, com a expressão: “esse rouba mas faz!”

Todos – Senhor, tende piedade de nós. Pai Nosso...

CANTOTodos – A morrer crucificado, teu Jesus

é condenado, por teus crimes, pecador! (bis)

Ó Senhor, Caminho e Vida, o Brasil pede perdão, pelas mortes e agressões. (bis)

Segunda Estação:

JESUS CARREGA A CRUZ

Animador(a) - Nós vos adoramos, Se-nhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

Todos – Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

Animador(a) – “Pilatos, então lhes entre-gou Jesus para ser crucificado. Eles tomaram conta de Jesus. Carregando a sua cruz, ele saiu para o lugar chamado Calvário (em hebraico: Gólgota). Lá, eles o crucificaram com outros dois, um de cada lado, ficando Jesus no meio.” (Jo 19, 16-18).

Leitor(a) 1 – Assim como Jesus, hoje mui-tos são condenados a morrer. A sociedade em que vivemos não tem como fundamento principal a pessoa humana. A busca do lucro a qualquer custo se faz presente diante de todas as situações, como uma grande força devoradora que submete tudo a si.

Leitor(a) 2 - O medo tornou-se hoje, também, uma fonte de lucro. Criou-se uma falsa ideia de segurança, que inclui sistemas de defesa, alarmes, vigilância, escolta, mo-nitoramentos, blindagens, seguros dos mais

diferentes tipos, entre outros.Todos – Senhor, vos pedimos por todos

aqueles que sofrem por causa da violência. Ave Maria...

CANTOTodos – Com a cruz é carregado/ Vai

sofrendo resignado,/ Vai morrer por teu amor. (bis).

Ó Senhor, Caminho e Vida, /o Brasil pede perdão, /pelas mortes e agressões.(bis)

Terceira Estação:

JESUS CAI PELAPRIMEIRA VEZ

Animador(a) - Nós vos adoramos, Se-nhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

Todos – Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

Animador(a) – “Vejam! Tão desfigurado estava que já não parecia mais gente, ti-nha perdido toda a sua aparência humana. As nações numerosas levaram um susto. Diante dele os reis vão fechar a boca” (Is 52, 14-15).

Leitor(a) 1 – Uma sociedade que se fundamenta apenas em critérios econômi-cos acaba por se tornar uma sociedade de privilégios, garantidos pelo poder aquisitivo. Assim, todos têm direito à saúde, porém alguns têm direito à clinicas especiais e hos-pitais de primeiro mundo, enquanto outros não têm nada por causa da precariedade da saúde pública.

Leitor(a) 2 – O mesmo acontece em rela-ção à justiça pois, embora todos sejam iguais perante a Lei, alguns têm foro privilegiado, como militares, deputados, senadores, presi-dente e ministros de Estado. Esse tratamento diferente, embora em muitos casos seja ne-cessário e legítimo, também pode tornar-se um meio para burlar a justiça, e garantir a impunidade diante de determinados tipos de crimes.

Todos – Senhor, tende piedade de nós. Pai Nosso...

CANTOTodos – Sob o peso desmedido,/ Cai Jesus

desfalecido,/ Pela tua salvação. (bis)Ó Senhor, Caminho e Vida, /o Brasil pede

perdão, /pelas mortes e agressões.(bis)

Quarta Estação:

JESUS SE ENCONTRACOM SUA MÃE

Animador(a) - Nós vos adoramos, Se-nhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

Todos – Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

Animador(a) – “Simeão disse a Maria, mãe de Jesus: ‘Eis que este menino vai ser causa de queda e elevação de muitos em Is-rael. Ele será um sinal de contradição. Quan-

to a você, uma espada há de atravessar-lhe a alma. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações” (Lc 2, 34-35).

Leitor(a) 1 – Maria Santíssima chorou a dor de seu Filho. Hoje muitas mães sofrem e choram a perda e o desaparecimento de seus filhos. Em nossa sociedade, sempre é o pobre que mais sofre. Como ele não tem poder aquisitivo, não tem direito a nenhum tipo de privilégios, fica desprovido de recur-sos essenciais.

Leitor(a) 2 – Assim, quem desviou verbas públicas escandalosamente, tem oportuni-dade de se defender e recorrer a várias ins-tâncias, do judiciário para se defender. Isso sem contar as imunidades. Enquanto que a pessoa que rouba, mesmo um chocolate, pode ficar na cadeia um longo tempo para ser punida “de forma exemplar”.

Todos – Senhor, ouvi o grito e o lamento de todas as mães do nosso Brasil que pro-curam dar a seus filhos condições de uma vida digna. Ave Maria...

CANTOTodos – Vê a dor da Mãe amada/Que

se encontra desolada,/com seu Filho em aflição. (bis)

Ó Senhor, Caminho e Vida, /o Brasil pede perdão, /pelas mortes e agressões. (bis)

Quinta Estação:

O CIRENEU AJUDA JESUSA CARREGAR A CRUZ

Animador(a) - Nós vos adoramos, Se-nhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

Todos – Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

Animador(a) – “Enquanto levavam Jesus para ser crucificado, pegaram certo Simão, da cidade de Cireneu que voltava do cam-po, e o forçaram a carregar a cruz atrás de Jesus. Uma grande multidão do povo seguia” (Lc 23, 26).

Leitor(a) 1 – Nesta estação, recordamos os homens e as mulheres que assumem as atitudes de Cireneu e se colocam ao lado dos que sofrem, dos excluídos e dos margi-nalizados. Diversas entidades e organizações sociais têm-se preocupado com a questão da prevenção da violência e da solidariedade com suas vítimas.

Leitor(a) 2 – Outros grupos trabalham basicamente através da solidariedade com as vítimas da violência. Em nossa comunidade, quem são os Cireneus?

Todos – Senhor, fazei com que, no meio das aflições deste mundo sejamos Cireneus nos entregando mais ao serviço solidário junto aos irmãos e irmãs desanimados. Pai Nosso...

CANTOTodos – No caminho do Calvário/

Um auxílio necessário,/ não lhe nega o Cireneu.(bis)

Ó Senhor, Caminho e Vida, /o Brasil pede perdão, /pelas mortes e agressões. (bis)

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RoteirosSexta Estação:

VERÔNICA ENXUGA OROSTO DE JESUS

Animador(a) - Nós vos adoramos, Se-nhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

Todos – Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

Animador(a) – “Ele não tinha aparência nem beleza para atrair o nosso olhar, nem simpatia para que pudéssemos apreciá-lo. Desprezado e rejeitado pelos homens, homem do sofrimento e experimentando a dor; como indivíduo de quem a gente esconde o rosto” (Is 53, 2-4).

Leitor(a) 1 – Quem toma a atitude de enxugar o rosto de Jesus é uma mulher, Verônica. Assim como essa mulher que se aproxima de Jesus, existem entidades e or-ganizações que trabalham com a formação da consciência das pessoas, e com a orga-nização da sociedade, para que aconteça a luta por direitos e por uma nova sociedade, fundamentada em uma nova hierarquia de valores que tem no topo a pessoa humana e a sua dignidade.

Todos – Senhor, livrai-nos do preconcei-to, da discriminação. Pai Nosso...

CANTOTodos– Eis o rosto ensanguentado,/

Por Verônica enxugado,/ que o pano apareceu.(bis)

Ó Senhor, Caminho e Vida, /o Brasil pede perdão, /pelas mortes e agressões.(bis)

Sétima Estação:

JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ

Animador(a) - Nós vos adoramos, Se-nhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

Todos – Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

Animador(a) – “Era o mais desprezado e abandonado de todos, homem do sofri-mento, experimentado na dor, indivíduo de quem a gente desvia o olhar, repelente, dele nem tomamos conhecimento” (Is 53, 3).

Leitor(a) 1 – Basicamente, temos dois tipos de violência, a violência física e a violên-cia simbólica. A violência física é facilmente perceptível por todas as pessoas, vê-se a toda hora e em todos os lugares. Diante dela, a reação da sociedade é quase sempre contrária, chegando a causar diversos tipos de mobilização.

Leitor(a) 2 – A violência simbólica é menos perceptível no meio social, mas com muitos efeitos na nossa vida. Trata-se da violência através de constrangimento, ame-aças, exploração de fatos ou de situações, negação de informações ou de um bem de necessidade imediata ou irrevogável, chan-tagens, a cultura do medo, entre outras.

Todos – Ajuda-nos a recomeçar a cada dia a sermos discípulos missionários, carre-gando vossa cruz. Pai Nosso...

CANTOTodos – Novamente desmaiando,/ Sob

a cruz que vai levando,/ Cai por terra o Salvador. (bis)

Ó Senhor, Caminho e Vida, /O Brasil pede perdão, /pelas mortes e agressões. (bis)

Oitava Estação:

JESUS CONSOLA ASMULHERES DE JERUSALÉM

Animador(a) - Nós vos adoramos, Se-nhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

Todos – Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

Animador(a) – “Uma grande multidão de povo o seguia. E mulheres batiam no peito, e choravam por Jesus. Ele, porém, voltou-se, e disse: ‘Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim! Chorem por vocês mesmas e por seus filhos!

Leitor(a) 1 – Nesta estação queremos recordar a violência que acontece dentro de nossas famílias. Os lares estão cada vez mais violentos, e esta realidade pode ser vista através das mais diferentes formas de violência, tais como: acidentes domésticos; maus tratos; excesso na punição física ou simbólica; brigas entre casais; agressão aos filhos; alcoolismo e outros tipos de depen-dência química; pedofilia e abuso sexual.

Leitor(a) 2 – Pensemos nas mães e pais que choram por seus filhos.

Todos – Senhor, tende piedade de nós. Ave Maria...

CANTOTodos – Das mulheres que chora-

vam,/ que fiéis o acompanhavam,/ É Jesus consolador.(bis)

Ó Senhor, Caminho e Vida, /O Brasil pede perdão, /pelas mortes e agressões. (bis)

Nona Estação:

JESUS CAI PELATERCEIRA VEZ

Animador(a) - Nós vos adoramos, Se-nhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

Todos – Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

Animador(a) – “ Eram na verdade os nos-sos sofrimentos que ele carregava, eram as nossas dores que ele levava às costas. E a gente achava que ele era um castigado, alguém por Deus ferido e massacrado” (Is 53, 4)

Leitor(a) 1 – Jesus é preso, torturado e condenado à morte porque denunciou a maldade, o pecado e anunciou o Reino de Deus. Um dos problemas mais sérios e que não foi superado pela nossa sociedade é o do racismo. Este problema tem raízes históricas e é de difícil superação.

Leitor(a) 2 – A dificuldade de convivência com o diferente, principalmente no que diz respeito às diferenças culturais, implicam

em questões de compreensão da realidade, e hierarquia de valores e de linguagem. Por isso a questão racial também é causa de violência.

Todos – Senhor, ensinai-nos a acolher a todos para termos paz em nossa terra.

CANTOTodos – Cai exausto o bom Senhor,/

Esmagado pela dor,/ Dos pecados e da cruz.(bis)

Ó Senhor, Caminho e Vida, /O Brasil pede perdão, /pelas mortes e agressões. (bis)

Décima Estação:

JESUS É DESPIDODE SUAS VESTES

Animador(a) - Nós vos adoramos, Se-nhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

Todos – Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

Animador(a) – “Depois que crucificaram Jesus, os soldados pegaram suas vestes e as dividiram em quatro partes, uma para cada soldado. A túnica era feita sem costura, uma peça só de cima abaixo. Eles combinaram: ‘Não vamos rasgar a túnica. Vamos tirar sorte para ver de quem será’. Assim cumpriu-se a Escritura: ‘Repartiram entre si as minhas vestes e tiraram a sorte sobre minha túnica” (Jo 19, 23-24).

Leitor(a) 1 – Ao lembrarmos que Jesus foi despido de suas vestes, lembramos também da violência contra os defensores de direitos humanos.

Leitor(a) 2 – A presença do crime na sociedade é sinal de que precisamos lutar pela defesa dos direitos humanos de todas as pessoas, sejam quais forem as suas con-dições sociais ou econômicas.

Todos – Senhor, tende piedade de nós. Pai Nosso...

CANTOTodos – Já das vestes despojado,/ As san-

grentas, pobres vestes,/ vão tirar do bom Jesus. (bis)

Ó Senhor, Caminho e Vida, /O Brasil pede perdão, /pelas mortes e agressões. (bis)

Décima Primeira Estação:

JESUS É PREGADO NA CRUZ

Animador(a) - Nós vos adoramos, Se-nhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

Todos – Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

Animador(a) – “Quando chegaram ao cha-mado ‘lugar da caveira’, aí crucificaram Jesus e os criminosos, um à sua direita e outro à sua esquerda. Todos os conhecidos de Jesus, assim como as mulheres que o acompanhavam desde a Galileia, ficaram à distância, olhando essas coisas” (Lc 23, 33-49).

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Leitor(a) 1 – Nesta estação, lembramos que Jesus continua sendo pregado na cruz naqueles que estão condenados a morrer de forma degradante: crianças, adolescentes e jovens, vítimas da exploração e do turismo sexual; adultos e idosos, maltratados no seu direito à vida e à saúde, esmagados pela violência do poder econômico, que fragmenta e explora a família, seus costumes e valores.

Todos – Senhor, tende piedade de nós. Pai Nosso...

CANTOTodos– Sois por mim à cruz pregado,/

Insultado, blasfemado,/ Com cegueira e com furor.(bis)

Ó Senhor, Caminho e Vida, /O Brasil pede perdão, /pelas mortes e agressões. (bis)

Décima Segunda Estação:

JESUS MORRE NA CRUZ

Animador(a) - Nós vos adoramos, Se-nhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

Todos – Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

Animador(a) – “Então Jesus deu um forte grito: ‘Pai, em tuas mãos entrego meu espí-rito’. Dizendo isso, expirou. O centurião viu o que tinha acontecido, e glorificou a Deus, dizendo: ‘De fato! Esse homem era justo!’ E todas as multidões que estavam aí, e que tinham vindo para assistir, viram o que havia acontecido e voltaram para casa, batendo no peito” (Lc 23, 46-48)

Leitor(a) 1 – Jesus continua sua paixão hoje, quando há desprezo e preconceitos com a idade, gênero, classe social, etnia, etc. Ele morre hoje na ganância e na concentra-ção dos bens que, pelo poder e desejo dos que querem ter sempre mais, esmagam a vida.

Leitor(a) 2 – Ele morre no subempregado, cujo salário não permite viver dignamente. Jesus morre, quando perdemos a memória de nossa história e de nossas raízes.

Todos – Senhor, tende piedade de nós. Pai Nosso...

CANTOTodos – Por meus crimes padecestes,/

Meus Jesus por nós morrestes,/ quanta an-gústia, quanta dor. (bis)

Ó Senhor, Caminho e Vida, /O Brasil pede perdão, /pelas mortes e agressões. (bis)

Décima Terceira Estação:

JESUS É DESCIDO DA CRUZ

Animador(a) - Nós vos adoramos, Se-nhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

Todos – Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

Animador(a) – “Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus ao ver sua mãe, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: Mulher, eis aí o teu filho! Depois disse ao discípulo eis a tua mãe! A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu” (Jo 19, 25-27)

Leitor(a) 1 – Maria recebe em seus braços o Filho de Deus, descido da cruz. Lembra-mos a profecia de Simeão: “uma espada de dor vai transpassar o seu coração”.

Leitor(a) 2 – Hoje, fazemos memória de tantas pessoas feridas profundamente pela dor e pelo sofrimento, na perda de parentes e amigos, vítimas da violência e de acidentes de todo tipo.

Todos – Senhor, sustentai as pessoas e grupos que lutam pela justiça e pela paz. Pai Nosso...

CANTOTodos – Do madeiro vos tiraram,/ E

à mãe vos entregaram,/ com que dor e compaixão.(bis)

Ó Senhor, Caminho e Vida, /O Brasil pede perdão, /pelas mortes e agressões. (bis)

Décima Quarta Estação:

JESUS É SEPULTADO

Animador(a) - Nós vos adoramos, Se-nhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

Todos – Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

Animador(a) – “Havia um homem bom e justo, chamado José. Ele era de Arimatéia. José foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. Desceu o corpo da cruz, enrolou-o num lençol, e o colocou num túmulo escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido colocado” (Lc 23, 50-53).

Leitor(a) 1 – Solidário com Jesus, José de Arimatéia pede a Pilatos o corpo do Senhor e o coloca num túmulo novo. No final de nossa Via-Sacra, queremos lembrar ainda a violência promovida pelo narcotráfico, cujas redes permeiam todo o planeta, movimen-tando valores incalculáveis.

Todos – Senhor, cremos que muitos irmãos e irmãs passam da morte para a vida por causa da opção pelo projeto do Pai que é de vida plena. Ajudai-nos a ser instrumentos de Paz.

CANTOTodos – No sepulcro vos puseram,/ Mas

os homens tudo esperam,/ do mistério da paixão.(bis)

Ó Senhor, Caminho e Vida, /O Brasil pede perdão, /pelas mortes e agressões. (bis)

Décima Quinta Estação:

JESUS RESSUSCITOU

Animador(a) - Nós vos adoramos, Se-nhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

Todos – Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

Leitor(a) 1 – Leitura do Evangelho segun-do São João (12,24).

Leitor(a) 2 – A ressurreição de Jesus é nossa vitória de esperança e paz. Jesus doou sua vida para que pudéssemos ter mais vida nele. Assim, a lógica do grão de trigo que morre para produzir fruto deve transformar a nossa vida e nossa sociedade.

Animador(a) – Neste momento em que recordamos a ressurreição do Senhor, lem-bramos a ação pastoral da Igreja em vista da segurança pública e que exige também a nossa participação: Formação da nova consciência para novos valores – que tem em seu início com o processo catequético e acompanha o cristão na sua vida eclesial. Esta formação tem por finalidade gerar comportamentos compatíveis com os valores do reino de Deus, elemento fundamental para que haja uma sociedade de paz; Busca da superação da justiça comutativa – para superar, com isso, as relações de ódio e vingança através de relações fundamentadas na misericórdia e que visam, não a punição, mas a superação do mal e de suas causas; Ação das Pastorais Sociais – com suas ações, as pastorais sociais procuram enfrentar os grandes desafios que estão presentes no nosso meio e que geram carências, sofrimentos e violência.

Todos – “A paz é fruto da justiça!”.Animador(a) – Entreguemos estes com-

promissos ao nosso Deus, confiantes em sua ação transformadora em nosso meio:

Todos – Pai Nosso...CANTO – Vitória, tu reinarás...

HINO DA PAZ

Quando o sol da esperança brilhar,/ Eu vou cantar!/ Quando o povo nas ruas sorrir

E a roseira de novo florir,/ Eu vou cantar!/ Quando os muros que cercam os jardins,

Destruídos, então, os jasmins/ Vão perfumar!

Vai ser tão bonito se ouvir a canção,/ Cantada de novo.

No olhar do homem a certeza do irmão:/ Reinado do Povo.

Quando as armas da destruição/ Des-truídas em cada nação,/ Eu vou sonhar!

E o decreto que encerra a opressão,/ Assinado só no coração/ Vai triunfar!

Quando a voz da verdade se ouvir/ E a mentira não mais existir,

Será, enfim,/ Tempo novo de eterna justiça,

Sem mais ódio, sem sangue ou cobi-ça:/Vai ser assim!

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Com a ideia já há anos em mente, o casal Ilídio e Léa Biacchi conseguiram realizar o sonho de levar toda a família para um cruzeiro a bordo do navio Costa Mediterrânea. Esta viagem se deu para come-moram as Bodas de Ouro do casal, que no dia 17 de janeiro de 2009 completou 50 anos de casado, comemorando este dia com um grande e animado jantar em um salão especial do navio, reservado antecipadamente para tal ocasião. O mais interessante é que a rota seguida pelo navio os levou no mesmo dia 17 a cidade de Buenos Aires, na Argentina, onde Ilídio e Léa passaram mais de 20 dias de lua de mel assim que concretizaram a união, em 1959.

Uma missa no próprio Costa Medi-terrânea também renovou os votos de amor, fidelidade e companheirismo deste casal, que possui motivos de sobra para ser imitados por todos, uma vez que nunca faltou paixão, respeito, admiração e amizade por parte de ambos. A benção de Deus foi transmitida pelo Padre italiano Luca, capelão do navio.

Porém a comemoração não se restringiu apenas à data festiva das bodas, foram dez dias de festa e con-fraternização a bordo de um navio

Filhas do Amor Divino

A missão das Filhas do Amor Divino pode ser com-parada a um leque aberto. A finalidade fundacional foi a de amparar e atender a mulher desamparada e a criança abandonada. Gradativamente o leque foi se abrindo e novos espaços foram incorporados pela própria Fundadora Madre Francisca Lechner. Ela própria e suas primeiras companheiras se tornaram educadoras, cate-quistas, artesãs, missionárias... sempre voltadas para o bem das pessoas.

Elas estão em Santa Maria, RS, desde o dia 09 de março de 1967 com a Sede Provincial à rua Silva Jardim, 2020; desde o dia 01 de março de 1991 no Serviço So-cial da Mitra Diocesana através do Banco da Esperança e do Projeto Esperança/cooesperança situado à rua Silva Jardim 1705; desde o dia 15 de dezembro de 2002 no Bairro Nova Santa Marta, à rua Irmã Teresina Werner desenvolvendo um trabalho pastoral e social; desde o dia 04 de fevereiro de 2009 no Bispado à rua Silva Jardim, 2029 como presença religiosa feminina no acolhimento às pessoas que ali chegam.

O início desta missão aconteceu com a oração das Vésperas na capela do Bispado pedindo a bênção e a proteção de Jesus, de Nossa Senhora Medianeira e de Santa Ana.

As religiosas que ali estão a serviço são as Irmãs M. Ca-tarina Dalla Rosa e M. Sérgia Caye. (foto) A elas o desejo de que possam ser como Santa Ana, uma expressão de aconchego maternal e uma bênção aos moradores desta casa e a cada pessoa que ali chegar e por ali passar.

Irmã Zoeli Maria Pletsch, FDC

Um trabalho voltadopara a caridade

Fé e muita alegria parafestejar as Bodas de Ouro

moderno e luxuoso, que ofereceu à família conforto, estilo e segurança, através de seus jantares impecáveis, noites repletas de danças e magia, piscinas disponibilizando o melhor do lazer que se pode usufruir e também atividades de entretenimento eram realizadas todos os dias em diversos salões, atendendo as necessidades de todas as idades, inclusive do neto mais novo, Pedro, de quatro anos, que pas-sava o dia todo aproveitando o Clube “Mini” dedicado a sua idade.

Foram convidados com muito ca-rinho pelo casal seus quatros filhos, três genros, uma nora, oito netos, bem como duas irmãs de Ilídio e seus esposos, totalizando 23 pessoas.

Percebe-se que não faltou disposi-ção e entusiasmo por parte da família para aproveitar cada segundo a bordo deste cruzeiro dos sonhos.

Carla Biacchi Correa –Neta

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Mantenha obom humor Pesquisa:

Elaine Godinho

NO HOSPITALDizia o médico à esposa do paciente:- Muito bem, minha senhora. Seu marido está indo muito bem.

Dentro de uma semana estará bom e trabalhando!- Deus seja louvado, doutor. Será um verdadeiro milagre, pois

ele nunca trabalhou...

EXTREMA UNÇÃOO velhinho está nas últimas. O padre que está a seu lado para

dar-lhe a extrema unção, lhe diz ao ouvido:- Antes de morrer, reafirme sua fé em nosso Senhor Jesus Cristo

e renegue ao Demônio! Mas o velhinho fica quieto. O Padre insiste:- Vamos lá... Quando se deixa este mundo, é preciso se prepa-

rar e renegar o mal para poder juntar-se ao Senhor o mais rápido possível... Por que você não quer renegar o Demônio?

Então o velhinho, com uma voz trêmula:- Enquanto eu não souber para onde eu vou, não quero ficar

mal com ninguém!

Nas férias os com-promissos vinculados ao estudo para muitas crianças e adolescen-tes ficam suspensos, pois, neste período o estudante passa a relaxar; após o ano letivo da escola em que se deparou com avaliações, trabalhos, desafios, cobranças, responsabilidades e horários.

Desse modo, sua rotina se altera, os cadernos são deixados de lado para darem espaço ao lazer, ou seja, afazeres prazero-sos como fazer uma viagem, sair com os amigos (sem se preocupar com a prova ou trabalho do dia seguinte), ler um livro (sem que este seja uma leitura obrigatória para o vestibular), passar horas no MSN ou no Skype com os amigos e parentes, ir dormir mais tarde, bem como, acordar em um horá-rio diferente do habitual...

Todavia, se sabe que as férias não irão durar para sempre; elas têm um tempo para serem apro-veitadas; assim, deve haver um período prévio de preparo para que a volta às aulas não causem forte impacto para as crianças, os adolescentes, tão pouco aos pais.

Para isto, os pais devem ficar atentos para que esta mudança seja gradativa, de modo que a volta aos padrões do dia-a-dia sejam

retomados paulatinamen-te, já que é comum que o organismo como um todo acostume-se mais rápido com o que lhe é mais pra-zeroso. Ou seja, para muitas crianças e adolescentes é mais fácil acostumar-se ao lazer do que ao estudo.

Assim, veja o que você pode fazer para auxiliar seu filho na volta às aulas:

• Regular o horário: estimular aos poucos que as crianças e os adolescentes durmam mais cedo e não fiquem na cama até muitas horas depois do amanhecer. Isto ajuda muito para que quando as aulas iniciem, o impacto do sono não seja tão grande.

• Retomar as regras e os deveres (muitas vezes deixados de lado nas férias), bem como a importância de que sejam cumpridos.

• Auxiliar na retomada da rotina (organização do material escolar) deixando as crianças e os adolescentes seguros para iniciarem o ano letivo.

• Planejar com as crianças e os adolescentes os horários de estu-do, bem como os horários para atividades de lazer ou esporte. Lembrem-se: a participação e o auxílio da família são fundamen-tais para as crianças e os adoles-centes encararem a maratona de mais um ano de estudo.

Organizar a mochila, osmateriais, a rotina: volta às aulas

* Pós-graduada em Saúde da Família – IBPEX/FacinterMestranda em Educação - UNISC

Contato: Policlínica Sampar Rua Mal. Floriano Peixoto, 915. Sala 21 - Fone: 32223144

LeticiaLorenzoni

Lasta*

Psicologia

Seminário MaiorNossa comunidade deu início às ativida-

des no dia 27 de fevereiro, com a chegada dos Seminaristas Maiores da Diocese de Santa Maria e Cruz Alta. Neste primeiro momento aproveitamos para fazer nosso planejamento para o ano, estudamos a Campanha da Fraternidade e o Plano Pas-toral da Diocese.

Neste ano nossa comunidade tem a ale-gria de contar com 22 seminaristas, sendo que um deste encontra-se em estágio, mais o Pe. Olinto – Reitor, Pe. Gilberto – Diretor Espiritual e Neusa – Cozinheira. Somos em 18 da Diocese de Santa Maria e quatro da Diocese de Cruz Alta.

Nosso colega Gilcemar Hohemberger

fará um ano de estágio, na paróquia de Rio Bonito, no Rio de Janeiro. Morará junto com um padre e um grupo de seminaristas, certamente será um momento de cresci-mento na sua vocação.

Desejamos a todos um bom ano e que todos se sintam bem em nossa comunida-de. Pedimos que todas as família continuem rezando pelo nosso seminário, e que neste ano das Santas Missões possamos nos sen-tir cada vez mais comprometidos com o anúncio do Reino de Deus. Rogamos a Mãe Medianeira as mais preciosas Bênçãos.

Cristiano Quatrin e Roni de Almeida MayerSetor de Comunicações do Seminário

Nossas Crianças

Início das atividades

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Como fazer

A nossareceita

Cruz

adas

março

Frango em camadas

Resposta na pág. 30

Porta-lápis de garrafa PET

Cristiane G. Barbosa

Colaboradora

Ingredientes

• 2 peitos de frango, tempera-dos, cozidos e desfiados• 3 colheres (sopa) de salsa picada• 1 cebola picada• 1/2 xícara (chá) de azeitonas verdes picadas• 1/2 litro de leite• 1 lata de milho verde• 1 colher (sopa) de amido de milho• Sal e pimenta a gosto• 1 lata de creme de leite• 250 g de mussarela fatiada• 50 g de queijo parmesão ralado

Modo de preparo

Em um recipiente, misture o fran-go, a salsa, a cebola e a azeitona. Reserve. No liquidificador, bata o leite, o milho, o amido de milho, o sal e a pimenta. Leve ao fogo bran-do, mexendo sempre até engrossar. Desligue o fogo e misture o creme

Materiais: 3 garrafas pet (verde) de 2l; 2 garrafas de pet (branca) de 2l ;régua; pincel atômico azul; tesoura; barra redonda para perfuração com 2,5 cm de diâmetro e chapa de metal com espessura de 1 cm, de 17 x 17 cm.

Conheça as virtudes de uma boa escola

Execução:1 - Retire os rótulos de todas as garrafas. Em uma das

garrafas verdes, marque, com a régua, 10 cm de com-primento a partir do gargalo. Marque também o fundo, acima da marca da parte inferior. Recorte-os;

2 - No fundo recortado da garrafa, use a técnica One Deck para fazer o acabamento parcial. Veja essa técnica neste link;

3 - Faça o acabamento total do bico e marque-o, com o pincel atômico, dividindo-o em quatro partes. Esquente a barra e faça um furo no centro de cada linha marcada. Se preferir, faça os furos com a tesoura;

4 - Recorte os gargalos das garrafas restantes. Aqueça a chapa e utilize a técnica One Deck para dar acabamen-to;

5 - Para montar o porta-lápis, primeiro coloque os gargalos no bico pela parte de baixo e os lacres pela parte de cima;

6 - Encaixe o bico no fundo para compor a peça.

Volta às aulas 2009Os anos do ensino fundamen-

tal visam o domínio básico da leitura, da escrita e do cálculo e a formação de atitudes e valores do aluno para o exercício da cidada-nia e da vida em comunidade. Este é um resumo simples do que uma escola deve oferecer.

Uma boa escola deve ofer-ecer a possibilidade de aquisição de conhecimento ao estudante em um lugar onde ele se sinta bem e, por isso, tenha mais disposição para aprender, fazer amigos, se relacionar e explorar a diversidade de experiências à sua disposição. Uma instituição que proporcione este contexto à criança e ao jovem será um bom lugar para eles. A qualidade do ensino oferecido também é um

atributo fundamental.Segundo a Organização das

Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), uma boa escola é aquela em que:

- existe um clima favorável à aprendizagem;

- os professores e gestores são líderes animadores;

- a violência é substituída pela cultura de paz;

- existe um bom currículo Ao oferecer afeto, lazer e

ensino, com conhecimentos, brincadeiras, cuidados com a saúde e práticas de formação artística, cultural e esportiva, essa escola investe na formação integral do aluno.

Fonte: site Terra.

08 – Dia da Mulher10 – Dia do Sogro12 – Dia do Bibliotecário

14 – Dia da Poesia27 – Dia do Teatro27 – Dia do Circo

de leite. Em um refratário, coloque camadas do frango reservado, cre-me e mussarela. Polvilhe o queijo ralado e leve ao forno preaquecido a 220ºC até dourar. Dica: Se quiser variar, faça uma camada com fatias de presunto.

Conteúdo do site AnaMaria.

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Paróquias

Nossa Senhora da GlóriaCamobi

Um pequeno testemunho do terço em família, com a Mãe Três Vezes

Admirável de Schoenstatt

É a partir de uma experiência de dor profunda que nós, do grupo de famílias do movimento de Schoenstatt (que se reúne quinzenalmente na Paróquia Nossa Senhora da Glória – Camobi), para formação de outras famílias e membros, peregrinamos pelas famílias das comunidades rezando o terço todas as noites, levando conosco uma Imagem da Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt (Mãe Peregrina).

Como iniciou esta caminhada?Nosso amigo e dirigente do grupo, professor Juarez

Martins Hoppe, foi acometido de uma doença grave no dia 29 de março de 2005. O diagnóstico não poderia ser pior: leucemia em estado irreversível. A sua reação num gesto de confiança na Mãe de Deus foi: “rezem o terço e a novena do diácono João Luiz Pozzobon nos Santuários-lares” (pequenos oratórios da Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt nos lares). E assim iniciou a reza do terço nas famílias que tinham Santuário-lar e, aos poucos, outras famílias se somaram, oferecendo suas casas para a reza do terço.

Ele sabia que precisava revestir-se de força espiritu-al, pois a sua luta seria árdua. Ele nunca desanimou e enfrentou a doença com muita fé, confiança e entrega total à Mãe de Deus.

Antes de partir desta vida, pediu para que não parás-semos de rezar o terço, nas famílias, pelos enfermos e pela canonização do diácono João Luiz Pozzobon.

Aceitamos a vontade de Deus e da Mãe e correspon-demos ao seu pedido, rezando o terço nas famílias, todas as noites, às 20h, levando a Imagem da Mãe Três Vezes Admirável e a Palavra de Deus.

É gratificante sentir que as famílias acolhem com amor a Mãe de Deus e sentem-se agraciadas com a visita e a oração.

Sabemos que Juarez caminha conosco espiritualmen-te, pois costumava dizer: “Maria vai a nossa frente com seu Filho, abrindo caminhos; nós precisamos apenas segui-los”.

Nos seus últimos dias, deixou-nos alguns testemunhos de amor, como os citados a seguir:

“Entreguei-me totalmente à Mãe de Deus. Estou intei-ramente à sua disposição. Não peço nada a Ela, apenas lhe digo: Tu tens que me sustentar, porque sozinho não aguento”.

“Em momentos difíceis como estes, quem não tem Deus e Maria viveria, com certeza, a mais absoluta solidão”.

Grupo de famílias de Schoenstatt.

Nossa Senhora daConceição AparecidaTancredo Neves

No dia 24 de janeiro de 2009 em uma Missa solene celebrada pelo Reverendíssimo Bispo Dom Hélio Adelar Rubert, aconteceu a Posse do Padre Alcenir João Garlet como pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

O cerimonial contou com a pre-sença do Monsenhor Atayde, Padre Carlos Ivo Menegais e Padre Lean-dro Santiago, representantes das comunidades que fazem parte desta Paróquia e uma grande representação de fiéis de Restinga Seca também se fizeram presentes neste importante acontecimento.

Após a Missa acon teceu uma bonita confraterni-zação no Salão da Igreja

Agradecemos ao Monsenhor Atayde Busanello que es-

teve conosco neste ano que findou e que, apesar de suas inúmeras fun-ções como Vigário Geral da Diocese, sempre se fez presente em nossas Comunidades, acolhendo a todos com muito carinho. Que Deus o abençoe sempre!

Ao Padre Alcenir, desejamos boas vindas e que sinta em seu coração a alegria da nossa acolhida e a dis-posição de trabalharmos juntos na construção do Reino de Deus.

Neste ano, dia 02 de fevereiro, em que nossa Paróquia completou seu primeiro aniversário de criação, queremos agradecer a Deus que nos

cumulou com suas bênçãos e nos deu força e coragem para lutarmos por aquilo que acreditamos!

Márcio Zanella Correspondente

Posse do Padre Alcenir João Garlet

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São JoséParóquias

Nova Esperança do Sul

Historiando os Carismas

Nossa Home-nagem – Não se tem dúvida que o grande presente na vida é olhar para trás e sentir orgulho de sua história. E é exatamente isso que nós, paroquianos de São Vicente Ferrer, queremos que o Pe Flávio Soma-villa sinta neste primeiro ano como grande líder em nossa igreja. Sabe-se que foi um ano cheio de coisas boas e realizações, mas também de pro-blemas e talvez desilusões. Normal em todas as caminhadas, pois erros e acertos fazem parte do ser humano.

Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com gene-rosidade, as coisas ficam diferentes. Acredita-se que este é o olhar do Pe Flávio para nossa comunidade. De-

sejamos que o ano de 2009 torne-se especial, pois cada ano pode-se me-lhorar se entendermos nossas fragili-dades. Queremos agradecer e pedir bênçãos e muita proteção a São Vi-cente Ferrer para sua vida e trabalho. Paroquianos São Vicente Ferrer

Desde tempos imemoriais, costumes, devoções, tradi-ções trazidas em suas bagagens culturais, de além-mar, do outro século, alguns perduram até hoje. Mais um, quero historiar neste artigo: italianos, de alguma das províncias, (estados para nós) da Itália, povo profundamente religioso; muitas tradições, algumas únicas; maioria extintas. Criança-da pobre (tosatei) na esperança de ganhar de seus padrinhos (santuli) alguma moedinha (lire) saiam cedo de suas casas no dia 1º do ano e desejavam o “Bom princípio del ano” a seus padrinhos, tios ou vizinhos. Estes, já prevenidos, reser-vavam doces, moedas e, ante a saudação, presenteavam, especialmente os afilhados (fiossi) ou sobrinhos (nevodi).

As mamães, no final do ano, faziam uma fornada de doces de massa (bolachas que não existiam no comércio daqueles tempos) para este fim. Estes saiam contentes com o pouco que ganhavam. Outros preparavam em suas casas um ninho (nharo) caixote, gamela, sacolinha, bacia, sapati-nho, esperando que, naquela noite, início de ano, o fictício personagem do Papai Noel, que, em nossa ingenuidade piamente criamos, nos trouxesse algo. Ao amanhecer, a surpresa, a alegria em receber alguma coisinha com qual nos contentávamos e com ela se passava o ano imaginando o que se ganharia no 1º de janeiro do ano seguinte. Ou a decepção em não ganhar nada. Alguém (toseto) teve a genial ideia de, em lugar do sapatinho, pôr as botas do pai na ambição de ganhar mais. O dito fictício imaginou que adulto não precisa de presentes. Decepção ao amanhecer encontrando as botas vazias. As meninas ganhavam uma simples bonequinha de pano, e com ela brincavam com suas irmãs ou colegas o ano todo.

Hoje, entra-se no quarto de uma menina, depara-se com uma coleção de bonecas e bichos de todos os tamanhos e matizes. Para quem ficam depois? (Chi massa, chi nhente!) Que dizer das crianças de hoje que: por qualquer pretex-to (aniversário, páscoa, natal, ano novo, dia da criança), abarrotam a casa com a mais sofisticada parafernália de presentes eletrônicos, elétricos, automáticos, coloridos etc. que a criatividade e o sistema consumista criou. Logo mais não lhes interessa, e ambicionam mais, criando assim um círculo vicioso.

Voltando à antiga tradição, em algum lugar (Nova Espe-rança do Sul) ainda perdura, mas bem diferente do original; hoje são grupos de crianças pobres, pequenas hordas que, desde a madrugada correm, esmurrando as portas das casas gritando “Bom princípio do ano novo!” e vem com as sacolas abertas para receber balas, naquela competição de ver quem ganha mais. Maioria sem princípios de boa educação; não sabem agradecer, até exigem: “Só isto? E dinheiro?” Alguns têm comportamento de vândalos. E saem correndo para, aos gritos, esmurrar a porta seguinte. Muitos durante o ano só sabem pedir; se em troca dum prato de comida ou uma doação maior se oferece um trabalho, é até uma ofensa. Nas escolas, um terror. Religião, nenhuma noção. Igreja? Se pudessem levá-la, de bom nada o fariam. Por que tudo isto? Está faltando a missão dos pais. Que pais têm em casa? São os principais catequistas, professores, padres, mestres, conselheiros. Ali tem início tudo; pela palavra, pelo exemplo, desde a geração da vida, as linhas mestras da moral, da educação, da religião, faltando ali, pouco se poderá esperar de positivo desta geração.

Pe. Egídio Peripolli

Continuação

São Vicente FerrerSão Vicente do Sul

Padre Flávio Somavilla

“Eis a Serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”.

A Paróquia realizou festivi-dades em homenagem a Nossa Senhora Imaculada Conceição, no período de 11 a 14 de de-zembro de 2008. Nossa Senhora Imaculada Conceição, Mãe do Redentor, é o caminho para abater o ódio, encontrar a paz e amenizar os males que afli-gem os homens e as mulheres. Na festa da Imaculada Conceição, fomos convidados a celebrar com todo o nosso entusiasmo de filhos e filhas. A comunidade vicentina reuniu-se num espírito de fraternidade, alegria e oração para louvar a essa Mãe querida.

Nas celebrações que antece-deram a festa, o tríduo, estiveram presentes o Pe. Rodrigo Cabrera, Ir-mãs de Schoenstatt e o Pe. Gilberto Barbosa da Cunha, acompanhado pelo grupo de semeninaristas. No dia 14 de dezembro houve a grande celebração da Primeira Eucaristia presidida pelo Pe. Flávio Somavilla. Que Nossa Senhora Imaculada Conceição ajude essas crianças, pais

e padrinhos a permanecerem com Cristo em suas vidas. A comunidade católica de São Vicente do Sul mais uma vez acolhe esses fiéis com carinho e espera o comprometimento na vida cristã.

O Pe. Flávio Somavilla agradece a dedicação dos fes-teiros e festeiras, ao Grupo de Apoio, aos celebrantes con-vidados e à comunidade em geral pela alegria de trabalhar pela construção de nossa casa, e deseja que a paz e a união em Jesus Cristo permaneçam entre nós no ano de 2009. Feliz e Abençoado Ano Novo. Na foto, o Grupo de festeiros (as) e Pe Flávio

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9º Fórum Social Mundial

De: 27 de janeiro a1º de fevereiro de 2009.

BELÉM DO PARÁPAN - AMAZÔNIA

ABERTURA DO 9º FSM(Fórum Social Mundial)BELÉM DO PARÁ COMMAIS 100 MIL PESSOAS

NO DIA 27/01/2009 O 9º FSM – Fórum Social Mun-

dial de 27 de janeiro a 01 de feve-reiro de 2009, em Belém do Pará, realizou-se em Belém do Pará, o 9º FSM (Fórum Social Mundial), na construção de “UM OUTRO MUNDO POSSÍVEL”.

O 9º FSM foi um grande espaço de debate, reflexão e troca de ex-periências, na construção de “ UM OUTRO MUNDO POSSÍVEL” e de “UMA OUTRA ECONOMIA QUE ACONTECE”.

Trata-se de construir um Novo Modelo de Gestão do Planeta Ter-ra, a grande “CASA COMUM DA HUMANIDADE”. O FSM é uma

contraposição ao Fórum Mundial de Davos que projeta apenas a Eco-nomia do Mundo e gera cada vez mais excluídos, pela concentração de renda e desigualdades sociais.

Do Projeto Esperança da Dioce-se de Santa Maria e de outras Enti-dades partiram no dia 21/01/2009, com 46 pessoas. Eles chegaram lá no dia 25/01/2009 às 19 horas.

Ao todo, de Santa Maria e da região central fomos em torno de 60 pessoas na participação da 9º FSM (Fórum Social Mundial) em Belém do Pará.

O Projeto Esperança/Cooespe-rança teve 4 Stands para expor os seus trabalhos de Economia Soli-dária, material sobre a 5ª Feira de Economia Solidária do Mercosul e da 16ª FEICOOP que realizar-se-á de 10 a 12 de julho de 2009, em Santa Maria. O lançamento da Fei-ra foi realizado no dia 28/01/2009 no Palco do 9º FSM. O lançamen-to da 5ª FEIRA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DO MERCOSUL foi feito pela Irmã Lourdes Dill e os

representantes do Projeto Esperan-ça/Cooesperança de Santa Maria.

Os Delegados do Projeto Espe-rança/Cooesperança participaram de diversas Conferências, Debates e Seminários, bem como da Feira Internacional de Economia So-lidária e o Encontro Mundial de Economia Solidária.

Entre as prioridades do debate es-tão: A Economia Solidária, Agricultu-ra Familiar, Comércio Justo, Questões Ambientais, Projetos de Reciclagem, Povos Indígenas, os Mártires do Pará, Políticas Públicas entre muitos outros, temas que tem a ver com inovadora experiência no 9º FSM.

Essa contraposição ao Fórum Econômico de DAVOS, o 9º FSM, fez uma grande Plantaforma de debates e discussões que propõe este “OUTRO MUNDO POSSÍ-VEL”.

Mais informações pelos sites:

www.forumsocialmundial.org.brwww.fsm2009amazonia.org.br.

DestaqueMarista!

Um grande e especial reconheci-mento aos Irmãos Maristas do Brasil e em especial ao Colégio Marista Nª Srª Nazaré de Belém do Pará, que acolheu mais de 1.000 pessoas gratuitamente de todo Brasil e do Mundo inteiro. Os que foram hospedados entre os quais 46 pessoas do Projeto Esperan-ça/Cooesperança, são muito gratos pela generosidade Marista. Que Deus os abençoe e recompense por tudo.

O Encontro Mundial de Eco-nomia Solidária, durante o 9º FSM com a presença de milhares pessoas do mundo inteiro.

Feira Internacional de Economia Solidária no 9º FSM com a presença de mais de 1.500 Empreendimentos de Economia Solidária entre os quais os gru-pos do Projeto Esperança/Cooesperança da Diocese de Santa Maria.

Acampamento da Juventude com a presença de milhares de jovens do mundo inteiro.

Encontro com os 5 Presidentes do Mercosul, Pan - Amazônia (Equador, Paraguai, Venezuela, Colômbia e do Brasil, no 9º FSM e com a presença de mais de 10 mil pessoas neste Evento.

Um grande destaque do 9º FSM, foi a presença de mais de 3.000 representantes dos Povos Indígenas de muitas tribos do Brasil e de outros Países da América Latina e Caribe. Es-tes índios presentes, falam ainda mais de 110 línguas Indígenas afirmado na abertura do 9º FSM.

O Espaço dos Mártires durante a 9º FSM. A Irmã Adelaide Molinari, Fi-lha do Amor Divino, Mártir da Justiça foi morta no Pará há quase 25 anos. Ela e tantos outros Mártires, tiveram o seu Documentário exposto no espaço dos Mártires no 9º FSM, um espaço de silêncio e reflexão, a beira de um riacho e no meio de um matinho muito aconchegante, que convidava para um grande silêncio.

Irmã Lourdes Dill - Projeto Esperança / Cooesperança

PPI - A Pastoral da Pessoa Idosa nasceu dentro da Igreja Católica, no ano de 2004, na Assembleia dos Bispos do Brasil, em Itaici/ SP, no mês de abril, como gesto concreto da Campanha da Fraternidade do ano anterior. Os Bispos aprovaram a sua criação e designaram a Dra. Zilda Arns Neumann para organizar e coordenar esta nova Pastoral.

A Pastoral da Pessoa Idosa dá seus primeiros passos no Rio Grande do Sul. Na Diocese de Santa Maria está presente em 13 paróquias, nos municípios de Nova Palma, São João do Polêsine, Jaguari, Mata e São Pedro do Sul, São Martinho da Serra e Nova Esperança do Sul na cidade de Santa Maria estão nas paróquias: Nossa Senhora da Glória, Santuário Basílica da Medianeira, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, São José do Patrocínio, Nossa Senhora das Dores, Ressurreição, Nossa Senhora Aparecida e Catedral. São atingidas com este trabalho 2.100 pessoas idosas. A Pastoral da Pessoa Idosa tem como objetivo assegurar a digni-

dade e a valorização integral das pessoas idosas, através da promoção humana e espiritual, respeitando seus direitos, num processo educativo de formação continuada destas, de suas famílias e de suas comunidades. A Pastoral tem uma proposta de capacitação para seus Líderes, Capacita-dores e Multiplicadores. “Que cada comunidade acompanhe com uma compreensão amorosa todos os que envelhecem.” (João Paulo II).

Nos dias 11 e 12 de março de 2009, acontecerá um Projeto Piloto da P.P.I. na Diocese da Santa Maria. Estão sendo convocados todos os coordenadores paroquiais mais um líder para participar. Então marquem em suas agendas.

Parabéns para todos vocês, nossos queridos coordenadores, líderes, capacitadores, voluntários e apoiadores da PPI.

Ir. Marciana Schlosser-ICM Coord. Diocesana da PPI

Pastoral da Pessoa Idosa

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São MartinhoParóquias

São Martinho da Serra

Festa do Padroeiro

Aconteceu um tríduo luminoso em preparação à Festa de São Martinho de Tours, padroeiro do município que traz este nome. Foram três noites de muita participação, de crianças, jovens e adultos. A cada noite, os cristãos se reuniram num ponto estratégico, portando velas, o cartaz das Santas Missões Populares, o estandarte de São Martinho repartindo o MANTO COM O POBRE, cantos, orações e reflexões sobre Martinho missionário e a nossa missão como batizados, amigos de São Martinho.

A Festa no Domingo, dia 16 de novembro, foi a cul-minância dessa caminhada de fé e solidariedade. O dia foi cheio de emoções positivas, encontros de amigos, oração da Igreja Matriz e a Santa Missa celebrado pelo Pe. Aldoir Ceolin.

São JoséPinhal Grande

No dia 1º de fevereiro aproximadamente 120 pessoas de Pinhal Grande prestigiou a cerimônia de posse de Pe. Arnaldo como Pároco na Paróquia de Mata. Uma homena-gem especial a Pe. Ar-naldo pelos oito anos de carinho e dedicação ao povo de Pinhal Grande foi prestada por Marivane Pesamosca.

Nós povo Pinhalgrandense só temos a agradecer , pois temos a certeza que o

Senhor jamais vai esquecer de nós e tenha a certeza que a luz de sua passagem em nós jamais se apagará. Pe. Arnaldo a nossa mais profunda gratidão. Te de-sejamos êxito neste novo trabalho pastoral a ti con-fiado para a construção do Reino de Deus. Muita paz e que o Espírito Santo seja

luz e grande animador de seus passos. Nosso muito obrigado!

Correspondente Irma C. Liberalesso

Santas Missões PopularesNo dia três de

dezembro de 2008 aconteceu, no Salão Paroquial de São Martinho, um encon-tro-formação com a presença do Pe. Ruben Dotto. O en-contro foi muito forte, pois os participantes fazem memória do

mesmo em diversas ocasiões. Neste dia de formação houve representantes da Matriz e de quase todas as capelas. O objetivo maior é a preparação dos missionários (as) para dinamizar as Santas Missões no ano de 2009. Acontecerão outros encontros-retiro com este mesmo objetivo. A gratidão da comunidade ao Pe. Ruben que assessorou e encontro com sabedoria e inteligência.

Coroinhas também se preparam ... Um grupo de

crianças e joven-zinhos assumiram a missão de serem coroinhas em São Martinho. O gru-po tem encontros mensais de forma-ção, celebração dos aniversários, do Natal e outros momentos, como também para juntos fazerem a escala das Celebrações e Missas. Os coroinhas assumem com amor e dedicação sua missão junto à comunidade.

DEUS SEJA LOUVADO E GLORIFICADO NAQUELES QUE O SERVEM EM SUA IGREJA.

Irmãs Filhas do Sagrado Coração de Jesus

Aos 31 de janeiro de 2009 Pe. Arnaldo manifestou-se ao povo da paróquia de Pinhal Grande, di-zendo que aceitou com carinho e de coração o pedido do Bispo para o trabalho na Paróquia de Mata. Agradeceu o povo, lideranças e as comunidades em geral e que leva no coração cada um e cada uma que junto cresceu espiritualmente. Após fez uma benção especial para todo o povo presente.

No dia 31 de janeiro de 2009, na presença do Bispo D. Hélio Adelar Rubert, tomou posse como Pároco na Paróquia de Pinhal Grande o Pe. Pablo Righi Zanini. Contando com a pre-sença de muitos fiéis e amigos das Paróquias de Tupanciretã, Nova Palma, Santa Maria, Formigueiro e seus familiares. Com estas pala-vras Pe. Pablo deixou gravado nos registro da Paróquia a sua nova missão como Pároco.

“ Queridos irmãos e irmãs, quando Dom Hélio me pediu para as-sumir esta Paróquia confesso que senti medo; não imaginava ser pároco agora, porém senti que nisto consiste a obediên-cia, em ser livre, desapegado para fazer a vontade de Deus. Senti uma grande paz e alegria interior de dizer Sim a Deus na pessoa do Bispo.

No dia de minha ordenação, Dom Hélio, num abraço me falou: “Pe. Pablo, seja um Padre Santo; o melhor presente que podes dar à igreja é a tua santidade, um sacerdócio Santo”. Nunca vou es-quecer tais palavras e as retomo para dizer que quero viver a minha santidade sacerdotal como instrumento para que este povo aqui de Pinhal Grande viva a sua vocação, à sua santidade que rece-beram no seu Batismo.

Sou um Padre jovem, cheio de son-hos, convido a todos para sonharmos juntos o sonho de Deus para cada um de nós,

Apesar de ser jovem, 28 anos, um ano e dois meses de Padre, peço que todos me chamem de Padre, Pe. Pablo; pois

Posse do Pe. Pablo Righi Zanini

Padre significa Pai e desejo exercer no meu ministério esta paternidade de Deus no meio deste povo querido, construindo minha vida para que Jesus seja cada vez mais conhecido e amado e para que todos encontrem o caminho do Céu.

Quero continuar aprender a ser Padre, aprendendo agora a ser Pároco. Conto com vocês!

Ouso tomar as mesmas palavras do Santo Padre Bento XVI em seu primeiro discurso com Papa: “Rezem por mim, para que eu aprenda a amar o Senhor mais e mais. Rezem por mim, para que eu aprenda a amar o seu rebanho como o Bom Pastor, em outras palavras, a vocês a Santa Igreja do Senhor”.

Concluo com a Oração de Salomão pedindo a Sabedoria:

“ Fazei-a, pois descer de vosso Santo Céu, e enviai-a do trono de Vossa Glória, para que, junto de mim, tome parte em meus trabalhos, e para que eu saiba que vos agrada”. ( Sab, 9,10 ).

Correspondente Irma C. Liberalesso

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CURSO OSCAR ROMERO

“O Curso Oscar Romero possibilita aos integrantes conhecimento, partilha de experiências e uma profunda espiritualidade libertadora. Também concretiza uma forte relação de convivência entre os participantes. O curso tornou-se uma opção que faço anualmente na minha agenda”. Marisa Prates Fortes – Diocese de Cachoeira do Sul

“O curso é aberto, acolhedor, dinâmico, traz pales-trantes com grande vivência, aborda temas atuais, inte-ressantes que a mídia esconde ou mascara. Para mim é um momento de parada, reflexão, encontro, formação, conhecimento, renovação.” Cláudia Righi – Jaguari

“O curso proporcionou uma reflexão, um momento

de análise da sociedade em que estamos inseridos, uma compreensão do mundo em que vivemos, uma análise de igreja nos dias de hoje buscando novas conquistas, celebrando a vida e somando novos amigos.”

Adelize, Cledi e Volmir – Nova Esperança do Sul

“Para o conhecimento da realidade contemporânea através do estudo e da reflexão nos seus mais diversos aspectos, isto é, política, econômica, social, religiosa e cultural. É um importante espaço que é oferecido às lide-ranças e a quem tem interesse no aprofundamento dos mesmos.” João Gilberto Rodrigues - União da Serra

“É um ambiente em que podemos buscar forças para reafirmar nosso compromisso com o social, no sonho de construção da nova sociedade.” Júnior Eckert – Lajeado

“O curso alimenta nossa certeza de um mundo mais humano. O projeto libertador exige nossa disponibilida-de e compromisso do social ao divino.” André Moura – Pelotas

“É um estudo e união de pessoas para ver estratégias para a transformação da sociedade. Para olhar atencio-samente as nossas práticas em nossas comunidades. É um curso com muita participação de todos.” Vagner – Rincão dos Cabrais

“O curso é um momento forte de reflexão e revitali-zação de lideranças, para que em nossas comunidades possam ser reacendidas as chamas do amor, da justiça e da fraternidade.” Luis Antonio Rosa Melo – Júlio de Castilhos

“Participar do curso foi uma graça de Deus, pois pude conviver com mentes abertas, ouvir palestras que reafirmam meu ideal de cristão que crê na verdade e na dignidade do ser humano. O curso além de uma excelen-te organização, temática, proporciona o crescimento de seus participantes na dimensão político-religiosa, conhe-cendo a fundo a história da Igreja e o projeto de Deus a todo o ser humano.” Neuri Villa Verde – Alegrete

Pe Claudino Magro

Como não era possível con-tinuar com os retiros fechados, por falta de uma casa para esta finalidade, padre Celestino Trevisan (1906-1983) adotou o programa dos retiros fe-chados, que versavam sobre as Verdades Eternas, para as missões populares, chamadas também retiros abertos, para matriz e capelas. Os partici-pantes deviam tomar parte nas conferências, meditações e outras práticas, como missa, comunhão, terço, via sacra, mas não eram obrigados ao silêncio. À noitinha, voltavam para suas casas. A revista “Rai-nha dos Apóstolos” de 1937 deu notícias sobre esses retiros abertos.

A primeira capela a ser missionada pelo pa-dre Celestino foi a de Três Vendas, na paróquia de Vale Vêneto, a partir de 28 de setembro de 1936. Ele tinha recém chegado de São Leopol-do, onde acabara os seus estudos de Teologia. O povo da capela atendeu prontamente ao con-vite. Dividiu em séries de três dias cada classe: homens, senhoras, moços e moças e também crianças. O horário era das 7 até às 11h e das 14 às 18 h. Vendo os bons frutos, o missionário pregou também missões nas capelas de Santa Lúcia e de Santa Teresinha, na paróquia de Vale Vêneto. Em novembro, pregou em Val Veronês e, em dezembro, em Novo Treviso. E, em 1937, dando continuidade aos retiros abertos, padre Celestino pregou missões na capela de Faxinal do Soturno, Três Vendas (pela segunda vez) e prosseguiu em Nova Palma e respectivas capelas. Na matriz foram atingidas 1.165 pessoas, entre homens, senhoras, moços, moças e crianças. Em Polêsine, padre Celestino pregou para 510 retirantes. Em toda a parte, o povo, em geral, mostrou-se sedento da Palavra de Deus.

Em fevereiro de 1937, foi criada a terceira paróquia de Santa Maria a de Nossa Senhora das Dores, sendo seu primeiro pároco padre Caetano Pagliuca (1874-1957). Em novembro daquele ano, já estava formado o corpo missionário palotino, com os padres Celestino Trevisan e Rafael Pivetta. Ambos pregaram retiro aberto na matriz a 330 retirantes. O confrade Pedro Luís Bottari ajudou. Nesse tempo, após curta experiência, já estava comprovado o temário das missões populares. Silveira Martins foi a terceira paróquia palotina a ser missionada.

A primeira paróquia não palotina a receber nossos missionários foi a catedral de Santa Maria, com frutos extraordinários. As 5.000 comunhões só na catedral e as 1.400 no domingo de páscoa foram uma prova eloquente de catolicidade de Santa Ma-ria, escreveu padre Rafael Iop, na revista “Rainha dos Apóstolos”. Seis mil pessoas acompanharam a procissão do Cristo morto, na sexta-feira santa. As

A Casa de Retiros de Santa Maria completa 60 Anos

Continuação

OPINIÕES DOS PARTICIPANTESIria Maria Balzan

práticas ardorosas do padre Celestino e a palavra persuasiva do padre Rafael Pivetta encontraram eco em todos os que as ouviram!

Como se tornou realidade a casa de reti-ros?

A construção de uma casa de retiros, na Dio-cese de Santa Maria, foi uma ideia que partiu, como já foi dito, do padre Frederico Schwinn, em 1933. Ele também deu a ideia de que de-veria localizar-se dentro de uma paróquia dos Palotinos. Por seis anos a ideia ficou esquecida. Ela reviveu, em janeiro de 1939, no Congresso de Retiros de São João do Polêsine, em que participaram paróquias de Vale Vêneto, Nova Palma, Novo Treviso, Dona Francisca, Silveira Martins, Ivorá, Arroio Grande e Agudo. No en-cerramento, antes do sermão de Dom Antônio Reis, o padre Celestino Trevisan, por ordem do mesmo, leu as resoluções do Congresso:

- “1ª Intensificar a obra dos retiros paloti-nos;

- 2ª construir, em algum lugar desta zona colonial, uma casa para retiros fechados;

- 3ª organizar a congregação da Doutrina Cristã em todas as paróquias;

- 4ª Fundar a Ação Católica nas respectivas paróquias.

- 5 A realização do II Congresso Apostólico de Retiros”.

Após a santa missa do Congresso de Polêsine, assistida por uma multidão de mais de 5 mil pes-soas, o grande tribuno, Adroaldo Mesquita da Costa, leu o telegrama do Papa Pio XI, que dizia: “O Santíssimo Padre, abençoando esse Congres-so de retiros espirituais, implora sobre eles os mais abundantes frutos de santificação”.

O telegrama era assinado pelo Cardeal Eugê-nio Pacelli, então Secretário de Estado e depois Papa Pio XII.

Dom Antônio Reis, ao constatar os frutos do Congresso, levou dentro de si o sonho de uma casa de retiros.

Continua na próxima edição.

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Calendário Pastoral01 Reunião da Comissão Regional Pastoral Familiar02 Reunião da Equipe Colegiada de Coordenação Pastoral CDP – Santa Maria02 Reunião da Equipe Diocesana de Articulação de CEBs CDP – 19h03 Reunião de Área - Faxinal de Soturno 03 Conselho Presbiteral Diocesano03 Encontro de Catequistas da Área de Santa Maria CDP – Santa Maria04 Reunião da Área de São Pedro04 1ª Reunião Ordinária com Coordenações Paroquiais e de Áreas da Pastoral da Saúde – CDP - SM05 Reunião do CPC - Conselho Pastoral da Cidade Santa Maria - CDP07 Encontro de Correspondentes e Agentes de Comunicação Jornal O Santuário - CDP 07 - 08 Curso de Teologia – Casa de Retiros – Santa Maria09 Reunião Semestral dos Coordenadores Diocesanos da Pastoral Litúrgica – CNBB – Porto Alegre10 Encontro Regional de Catequese – Santa Cruz do Sul10 I Encontro dos Coordenadores Paroquiais da Pastoral da Pessoa Idosa – CDP – Santa Maria10 Encontro Regional Bíblico- Catequético – Santa Cruz do Sul11 Encontro dos Setores/Serviços e Pastorais – 16h – CPC 11 Reunião da Infância Missionária - Secretariado11 Encontro Coordenadores Pastoral Criança – CDP – Santa Maria11 a 13 Conselho Permanente – Brasília

12 Reunião Comire - Secretariado14 RCC – Reunião Diocesana14 II Fórum Estadual da 12ª Romaria do Trabalhador e Trabalhadora – Sem. São José - Gravataí14 - 15 Encontro Regional de Formação para Equipes de Coordenação Diocesana e dos Vicariatos da Pastoral da Saúde – CDP – Santa Maria17 Encontro de Área – Pastoral da Criança – CDP – Santa Maria17 - 18 Reunião dos Organismos – Betânia – Porto Alegre18 - 19 Gestão Administrativa: Ecônomos, contadores, Vigários Gerais e Coord. de Pastoral – Betânia, PA 19 Encontro Diocesano de Catequese19 Ecumenismo – CNBB Sul 319 - 20 1ª Reunião Ampliada do SAV Regional Sul 3 - Capuchinhos20 - 21 Primeira Etapa IDPC – Centro Diocesano de Pastoral21 - 22 RCC - Experiência Diocesana de Oração em Santa Maria 21-22 Instituto Diocesano de Pastoral Catequética – IDPC - CDP21 - 22 Seminário Regional de Formação dos/as delegados/as para o Interclesial de CEBs – Santa Maria23 Reunião da Equipe Colegiada de Coordenação Pastoral – CDP25 - 26 Reunião do Interdiocesano Centro Oeste em Santo Ângelo28- 29 Atualização em Massagem Neuromuscular – CDP – Santa Maria28 -29 Reunião do CRPJ29 Assembleia Geral dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão – Santa Maria30 Reunião CRD - CNBB31 Conselho Presbiteral – Seminário São José

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Calendário de atividades

10ª Novena Móvel eFesta de São José – Itaara

Curso de Formação Religiosa e Catequética

Março

60 vagasPeríodo de Inscrição: Janeiro a março de 2009 no Centro Dio-

cesano de Pastoral ou no e-mail [email protected] Informações e Contatos:IDPC: (55) 3028-3842 (Centro de Pastoral)FAPAS: (55) 3223-4575

As comunidades de Itaara realizarão de 13 a 22 de março a 10ª Novena Móvel e festa do padroeiro do município. Dia 22 acontecem a 3ª Romaria de São José e a festa. A missa nos dias da novena será sempre no horário das 19h30min.

Dia 13 (sexta-feira): Comunidade São Luiz, Km 29.

Dia 14 (sábado): Km 23, comunidade São Geraldo.

Dia 15 (domingo): Capela Santo Expedito, na Estação do Pi-nhal.

Dia 16 (segunda-feira): Capela Santo Antônio, na Vila Etel-vina.

Dia 17 (terça-feira): Rincão do Canto, comunidade Mãe Rainha.

Dia 18 (quarta-feira): Boa Vista, comunidade Nossa Senhora da Saúde.

Dia 19 (quinta-feira): Comunidade Nossa Senhora de Fáti-ma.

Dia 20 (sexta-feira): Capela São José de Itaara, no centro de Itaara.

Dia 21 (sábado): Santuário Nossa Senhora de Lourdes, no Parque Serrano.

Dia 22 (domingo): 3ª Romaria de São José – Saída às 9h30min do Santuário Nossa Sra. de Lourdes, a pé, até a igreja São José. Às 10h30min missa seguida de almoço, mateada, escolha da Boneca e Rainha de Festas e show com Janu Uberti e convidados.

Dia 5 de março, às 17 horas, no hall do Prédio da Reitoria da Unifra, em Santa Maria-RS, ocorre a apresentação e lança-mento da obra Elogios e Vôos, de irmã Ida Tereza Ceron.

A obra, que tem um capítulo em ho-menagem a Dom Ivo, neste segundo ano de seu falecimento, encontra-se à venda no Shopping Medianeira - nas secretarias das paróquias da Basílica e de Fátima, na CESMA e na Livraria da Mente.

Contato: 55 - 8412 0044 [email protected]

16º Encontro Diocesano de Cebs

Dia 17 e 18 de outubro de 2009 em Nova Palma – Área de Faxinal do Soturno.

Aguardem maiores informações. Participem!

Lançamento da obra Elogios e Vôos

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PACTO/SM

Resposta das Cruzadas da Pág. 23

Aconteceu nos dias 07 a 13 de fevereiro de 2009, a tra-dicional EDPJ, na Chácara dos Padres e Irmãos Palotinos, no Município de Itaara-RS. Esta Escola que é sementeira de lideranças juvenis em meio a juventude nas comunidades da Diocese de Santa Maria, reuniu cerca de 30 jovens de quatro áreas pastorais: Faxinal do Soturno, São Pedro do Sul, Júlio de Castilhos e Santa Maria.

Num clima bastante descontraído a Juventude Diocesana rezou, estudou e trocou experiências a partir de suas realida-des.

Os temas tratados foram Relações Humanas, Espiritualidade, Mística e Metodologia da pastoral da juventude, assim como atividades permanentes da Pastoral da Juventude, Leitura Orante da Bíblia, CF 2009 e Santas Missões Populares.

Nestes dias contamos com a assessoria da Secretária Estadual da PJ, Aparecida Montana, Jonas Camargo (POA), Maicon Mo-lacarne (Diocese de Erexim), Marcelo Dorneles (Santa Maria), Clauciane e Cassiano (PJR- Nova Palma).

De forma muito significativa tivemos a presença de Dom Hélio que animou a juventude com suas palavras e refletiu sobre o plano Diocesano de Pastoral.

Lembramos de maneira especial, a presença de represen-tantes da PJR de Nova Palma e da Pastoral da Juvenil Marista que em diversos momentos puderam relatar suas experiências de trabalho pastoral com a juventude em seus meios especí-ficos.

O ponto alto do Encontro foi a Celebração Eucarística que foi presidida pelo Padre Dalvino, Assessor do Setor Juventude, onde com muita criatividade e clima de oração pôde-se sabo-rear a presença de Jesus, o jovem de Nazaré que se doa por nós e nos convida a sermos seus discípulos-missionários.

Esperamos que a Escola da juventude produza os devidos frutos e que as bênçãos de Deus recaiam sobre a juventude de nossa diocese.

Mateus Lesina - Paróquia da Catedral

- “Aceitar a derrota. Ter humil-dade para pedir ajuda e saber que somente nós fomos os culpados pela nossa drogadição, é o caminho da recuperação. Qualquer pessoa (alcoólatra ou dependente químico), que queira buscar a recuperação saiba que ela está ao seu alcance, basta ter boa vontade, perseverança e força para enfrentar as dificuldades de uma abstinência. Eu conheci a derrota, passei pelas dificuldades de uma conscientização em relação ao meu problema (álcool-droga). Hoje passados DOZE ANOS, colho os fru-tos da recuperação, graças à família, amigos e principalmente a Deus e a Fazenda do Senhor Jesus, que me deu as armas para que eu pudesse lutar contra o meu inimigo (álcool-droga). Obrigado Senhor e que Jesus e Maria mostrem o caminho a todos que ainda estão perdidos no vício”

(HÉLIO MACHADO – Mo-nitor - Supervisor de Produção da Fazenda do Senhor Jesus de Ivorá-RS).

- “Hoje é o primeiro dia da minha Nova Vida. Só por hoje estou feliz e sou grato a Deus por estar tendo esta oportunidade de Mudança. Tenho consciência que sou um escolhido, pois estou neste lugar abençoado, tendo a chance de encontrar o sentido de minha vida. No início foi difícil, tive mui-tas dificuldades, precisei ter muita força, fé em Deus e perseverança, para estar hoje firme no propósito que é: ser um “Novo Homem”. Aos irmãos de caminhada desejo força e muitas 24 horas.”

(ALEX JULIO M. DA SILVA – 18 anos - Residente – quatro meses e treze dias na Comunidade).

- “Quando cheguei aqui há nove meses, conhecia o sofrimento do Mundo; drogas, prostituição, ca-

deia, experimentei um pedaço do inferno. Aqui conheci o sofrimento de Deus, vi que é possível passar por dificuldades e ter paz e alegria no coração, experimentei um Pe-daço do Céu”.

(LUIZ FERNANDO P. DA SILVA – 46 anos – Graduando – 9 meses na Comunidade).

- “Não conseguia parar de usar drogas. Tinha perdido completa-mente o domínio da minha vida. Minha mente tornava-se mais insana a cada dia e minha família tentava frustradamente me por limites. Eu pensava que era livre e poderia fazer tudo o que eu que-ria. Não apenas me destruía, mas também a eles, na verdade tornei-me um adicto. Ao final não me restavam escolhas, era caminhar rumo à destruição ou aceitar um tratamento na Fazenda do Senhor Jesus-Ivorá. Então descobri que ser livre é a arte de viver em harmonia com as regras e normas da casa ou ambiente em que vive. Hoje me sinto orgulhoso de fazer parte da equipe de trabalho da mesma Casa que salvou a minha vida e sou grato pelo que o Amor Exigente fez por minha família”.

(DIEGO CASSOL CELLA – 22 anos – Monitor da Fazenda do Senhor Jesus-Ivorá).

- “A força de Deus – Não foi fácil passar esses dois primeiros meses na Comunidade. Somente com a força dos meus pais e de Deus é que consegui. Hoje posso dizer que meu sentimento é de muita alegria por estar recebendo uma Nova Vida. A todos, força, esperança e fé em Deus, pois Ele é tudo e tudo pode.

(ALISSOM DE MORAES RA-MOS – 28 anos – Residente – 2 meses e 3 dias na Comunidade)

DEPOIMENTOS:Nessa edição gostaríamos de dar conhecimento aos nossos leitores, de alguns depoimentos de pessoas que realizaram ou que estão realizando tratamento em nossa Comunidade

Terapêutica – Fazenda do Senhor Jesus – Ivorá-RS:

Pedro de Alcântara Gonçalves RamosCoordenador Terapêutico

Escola Diocesana da Pastoral

da Juventude

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Fatos e Fotos40 anos de casamento

No dia 24 de janeiro de 2008, Valentim e Inês Bernardi comemoraram seus 40 anos de casamento com uma bela missa de Ação de Graças na capela Santo Anselmo, na comunidade de Linha Base - Silveira Martins. Logo após, familiares e amigos foram recepcionados no Salão da Comunidade. Parabéns ao querido casal!

Movimento de Cursilho

O Movimento de Cursilho da Cristandade (MCC) de S. Sepé desempenhou um belo trabalho em 2008. Seu dinamismo e doação fez com que o grupo de cursilhistas de nossa comunidade tivesse um bom crescimento através das escolas muito bem elaboradas e apresentadas. São elas, da esquerda para direita: Elisete S. Garcia, Diana S. Camargo, Ana E. Pinheiro e Cristina M. Cardoso. Foram acesso-radas pelos esposos e alguns membros do grupo do MCC. Juraci Martins.

Nova Palma

Completaram 50 anos de Casamento Arcângelo e Theresa Bullegon, em Nova Palma, no dia 11 de outubro de 2008. O casal tem 9 filhos, 16 netos e 2 bisnetos.

BODAS DE OURO: Milvo e Iraci Cancian – Nova Palma.

Encontro da FAMILIA ROSSA-TO em 18 de janeiro.

Júlio de Castilhos

1ª Comu-nhão de seis crianças da

Comunidade de Santa Cla-ra, em 09 de

outubro de 2008.

1ª Comunhão de 20 crianças da Comuni-dade Nossa Senhora de Fátima, em 19 de outubro de 2008.

Itaara

Os pais Eloir e Belchior Liberalesso do município de Pinhal Grande para-benizam seus filhos: Bru-no Luige Liberalesso que completou 6 anos, no dia 10/01/09 e Maria Eduarda Liberalesso que completou 4 anos, no dia 13/01/09.

Parabéns às crianças

Foi realizada a 1ª Eucaristia na Igreja de Santo Expedito, na comunidade da Estação do Pinhal. Na foto, catequizandos, catequista Letícia Ramires Correa, Diácono Davi e Padre Serafin Serafini