imóveis & decor - 1º de maio de 2016

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3090-1017 1 MANAUS, DOMINGO, 1º DE MAIO DE 2016 ADAPTAÇÃO Decoração para pequenos espaços Página 3 Acordo aperta as regras para compras na planta Intenção é normatizar contratos para reduzir litígios judiciais e diminuir barreiras ao mercado, que sofre com a crise R IO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Um acordo firmado na úl- tima quarta-feira (27) entre governo federal, órgãos de defesa do consumidor e entidades do mercado imobili- ário definiu novas regras para os contratos de compra de imóveis na planta, buscando suprimir abusos de incorpora- dores e vantagens indevidas dos compradores. A intenção do pacto, firma- do no Tribunal de Justiça do Rio, é normatizar os contratos para reduzir litígios judiciais e diminuir barreiras ao mercado de imóveis na planta, que tem sofrido com a crise (veja box). As regras propostas se refe- rem ao distrato - desistência da compra do imóvel após a assinatura do contrato-, que sairá mais caro para o com- prador desistente. As incor- poradoras, por sua vez, não poderão mais cobrar taxas de serviços extras nem instituir a figura do condomínio antes da regularização do prédio na prefeitura. As incorporadoras que atrasarem o lançamento dos empreendimentos terão de pagar multa aos clientes. O acordo não tem força de lei. Os signatários pretendem que as regras sirvam de nor- te para decisões judiciais e representações da Secretaria Nacional do Consumidor, li- gada o Ministério da Justiça, signatária do documento, em eventuais representações em todo o território nacional. O setor imobiliário, repre- sentado por três entidades - a Abrainc (associação das incor- poradoras), a Câmara Brasilei- ra da Indústria da Construção e a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobili- ário -, comprometeu-se a usar as regras em contratos futu- ros. De acordo com a Fazenda, a ideia é que o texto sirva como base para a redação de uma nova lei para o setor, cuja legislação em vigor data de dezembro de 1964. Cancelamentos Os debates sobre o distra- to começaram em outubro passado, porque o número de cancelamentos cresceu em função da crise econômica. Segundo dados da Abrainc, compradores desistiram de adquirir 11,4 mil unidades no trimestre encerrado em se- tembro -alta de 26,3% frente a igual período de 2014. As 15 maiores incorpora- doras do país amargaram 50 mil distratos no ano passado. Neste ano, há uma queda, em função também do mercado menos aquecido. Pelas regras acordadas, quem desistir da compra terá de pagar multa de 10% do valor do imóvel até o limite de 90% do valor já quitado. Uma segunda sanção possí- vel é a perda do sinal pago mais 20% de multa sobre o valor já quitado. Atualmente não há uma re- gra estabelecida. Geralmente, quando o caso chega à Justiça, a decisão mais usual deter- mina que as incorporadoras devolvam de 75% a 85% do valor pago pelo cliente. Outra mudança diz respeito ao atraso do empreendimen- to. Hoje, a incorporadora pode entregar a obra com até 180 dias de atraso. Agora, a partir do 30º dia, ela passará pagar ao comprador 0,25% sobre o valor do imóvel, a cada mês. A partir do 181º dia, a multa mensal sobe para 2%, com juros de 1% ao mês. O que é? Pacto entre governo federal, ór- gãos de defesa do consumidor, incorporadoras e construtoras Para que serve? Para reduzir processos judiciais nos distratos É lei? Não, mas pode nortear deci- sões judiciais Vale em todo o país? Foi firmado no Rio, mas a pro- posta é replicar o pacto em outros Estados do país O que muda? 1) Quem desistir da compra depois da assinatura do con- trato pagará multa de 10% do valor do imóvel (até 90% do valor já quitado) ou perderá o sinal e pagará multa de 20% do que foi pago 2) Caem taxas como “serviços técnicos imobiliários”, “taxa de decoração” e “taxa de deslo- camento” 3) Em caso de atraso na entrega, a partir do 30º dia a incorporadora pagará ao comprador 0,25% sobre o valor do imóvel, a cada mês; a partir do 181º dia, a multa sobe para 2% ao mês (mais juros de 1% ao mês) 4) Comissão de corretagem será deduzida do valor do imóvel 5) O condomínio só poderá ser cobrado do proprietário depois da emissão do habite-se pela prefeitura 6) Prazo de garantia para “ví- cios de qualidade” (ex: porta ou janela que não funciona) passa de 90 dias para 5 anos; para “defeitos de segurança” (ex: sistemas hidráulicos e elétri- cos), passa de 5 para 20 anos. As novas regras para compra A ideia é que o texto sirva de base para a redação de uma nova lei para o setor, cuja legislação é de 1964 DIVULGAÇÃO CRISE Parte do Pacto do Mercado Imobiliário, a regulação tem 60 dias para ser rati- ficada pelas partes envolvidas, e pode diminuir o número de contratos cancelados por parte de clientes LUCAS VETTORAZZO

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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3090-1017

1

MANAUS, DOMINGO, 1º DE MAIO DE 2016

ADAPTAÇÃO

Decoração para pequenos espaços

Página 3

Acordo aperta as regras para compras na plantaIntenção é normatizar contratos para reduzir litígios judiciais e diminuir barreiras ao mercado, que sofre com a crise

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Um acordo fi rmado na úl-tima quarta-feira (27)

entre governo federal, órgãos de defesa do consumidor e entidades do mercado imobili-ário defi niu novas regras para os contratos de compra de imóveis na planta, buscando suprimir abusos de incorpora-dores e vantagens indevidas dos compradores.

A intenção do pacto, fi rma-do no Tribunal de Justiça do Rio, é normatizar os contratos para reduzir litígios judiciais e diminuir barreiras ao mercado de imóveis na planta, que tem sofrido com a crise (veja box).

As regras propostas se refe-rem ao distrato - desistência da compra do imóvel após a assinatura do contrato-, que sairá mais caro para o com-prador desistente. As incor-poradoras, por sua vez, não poderão mais cobrar taxas de serviços extras nem instituir a fi gura do condomínio antes da regularização do prédio na prefeitura. As incorporadoras que atrasarem o lançamento dos empreendimentos terão de pagar multa aos clientes.

O acordo não tem força de lei. Os signatários pretendem que as regras sirvam de nor-te para decisões judiciais e

representações da Secretaria Nacional do Consumidor, li-gada o Ministério da Justiça, signatária do documento, em eventuais representações em todo o território nacional.

O setor imobiliário, repre-sentado por três entidades - a Abrainc (associação das incor-poradoras), a Câmara Brasilei-ra da Indústria da Construção e a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobili-

ário -, comprometeu-se a usar as regras em contratos futu-ros. De acordo com a Fazenda, a ideia é que o texto sirva como base para a redação de uma nova lei para o setor, cuja legislação em vigor data de dezembro de 1964.

CancelamentosOs debates sobre o distra-

to começaram em outubro passado, porque o número de

cancelamentos cresceu em função da crise econômica. Segundo dados da Abrainc, compradores desistiram de adquirir 11,4 mil unidades no trimestre encerrado em se-tembro -alta de 26,3% frente a igual período de 2014.

As 15 maiores incorpora-doras do país amargaram 50 mil distratos no ano passado. Neste ano, há uma queda, em função também do mercado menos aquecido.

Pelas regras acordadas, quem desistir da compra terá de pagar multa de 10% do valor do imóvel até o limite de 90% do valor já quitado. Uma segunda sanção possí-vel é a perda do sinal pago mais 20% de multa sobre o valor já quitado.

Atualmente não há uma re-gra estabelecida. Geralmente, quando o caso chega à Justiça, a decisão mais usual deter-mina que as incorporadoras devolvam de 75% a 85% do valor pago pelo cliente.

Outra mudança diz respeito ao atraso do empreendimen-to. Hoje, a incorporadora pode entregar a obra com até 180 dias de atraso.

Agora, a partir do 30º dia, ela passará pagar ao comprador 0,25% sobre o valor do imóvel, a cada mês. A partir do 181º dia, a multa mensal sobe para 2%, com juros de 1% ao mês.

O que é?Pacto entre governo federal, ór-gãos de defesa do consumidor, incorporadoras e construtoras

Para que serve?Para reduzir processos judiciais nos distratos

É lei?Não, mas pode nortear deci-sões judiciais

Vale em todo o país?Foi fi rmado no Rio, mas a pro-posta é replicar o pacto em outros Estados do país

O que muda?1) Quem desistir da compra depois da assinatura do con-trato pagará multa de 10% do valor do imóvel (até 90% do valor já quitado) ou perderá o sinal e pagará multa de 20% do que foi pago2) Caem taxas como “serviços técnicos imobiliários”, “taxa de decoração” e “taxa de deslo-camento”3) Em caso de atraso na entrega, a partir do 30º dia a incorporadora pagará ao comprador 0,25% sobre o valor do imóvel, a cada mês;

a partir do 181º dia, a multa sobe para 2% ao mês (mais juros de 1% ao mês)4) Comissão de corretagem será deduzida do valor do imóvel5) O condomínio só poderá ser cobrado do proprietário depois da emissão do habite-se pela prefeitura6) Prazo de garantia para “ví-cios de qualidade” (ex: porta ou janela que não funciona) passa de 90 dias para 5 anos; para “defeitos de segurança” (ex: sistemas hidráulicos e elétri-cos), passa de 5 para 20 anos.

As novas regras para compra

A ideia é que o texto sirva de base para a redação de uma nova lei para o setor, cuja legislação é de 1964

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ULG

AÇÃO

CRISE

Parte do Pacto do Mercado Imobiliário, a regulação tem 60 dias para ser rati-fi cada pelas partes envolvidas, e pode diminuir o número de contratos cancelados por parte de clientes

LUCAS VETTORAZZO

01 - IMÓVEIS&DECOR.indd 1 29/04/2016 23:21:05

MANAUS, DOMINGO, 1º DE MAIO DE 20162

Governo coloca à venda 138 imóveis por leilãoA meta é reduzir despesas, e Caixa Econômica Federal terá 180 dias para publicar editais contendo as regras da alienação

O governo federal co-locou à venda 138 imóveis, por meio de licitação, na modali-

dade concorrência ou leilão. A venda será feita pela Caixa Econômica Federal, de acordo com portaria publicada na edi-ção do último dia 19 do Diário Ofi cial da União. Segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a Caixa Econômica Federal terá 180 dias para publicar editais con-tendo as regras da alienação. A meta é reduzir despesas e racionalizar gastos com imó-veis que não serão utilizados pela União e as autarquias.

“Estamos buscando par-cerias com órgãos federais da administração direta e indireta para identifi car imó-veis como esses. O objetivo é racionalizar a gestão do patrimônio e gerar receitas a serem investidas nas ações prioritárias de cada órgão”, afi rmou o secretário adjun-to de Patrimônio da União do ministério, Patryck Araújo Carvalho, em nota.

De acordo com a portaria, um imóvel, localizado no Rio

de Janeiro, tem receitas vin-culadas ao Fundo Nacional de Assistência Social (Fnas). No caso do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), são 30 imóveis no Distrito Federal e em vários estados: Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do

Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Também serão vendidas 53 propriedades do Institu-to Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no Distrito Federal. Serão ven-didos 20 imóveis do Institu-to Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), sendo 18 no Distrito Federal e dois no Rio de Janeiro.

MAIS IMÓVEISO Programa de Administração Patri-monial Imobiliária da União (Proap) terá 34 imóveis à venda, sendo 32 no Distrito Federal, um no Paraná e um no Rio Grande do Norte

Secretário-adjunto de Patrimônio da União, Patryck Araújo Carvalho diz que União quer identifi car mais imóveis não utilizados por autarquias

EXCESSO DE OFERTA

Os espaços vagos em pré-dios de escritórios aumenta-ram na cidade de São Paulo, segundo dados das principais consultorias e empresas de pesquisa especializadas nes-se tipo de empreendimento.

A taxa de vacância - relação entre o volume de imóveis va-gos e o estoque total existen-te- em prédios corporativos cresceu de 12,44% no primeiro trimestre do ano passado para 14,88% no mesmo período des-te ano, segundo a Buildings, empresa especializada em pes-quisa imobiliária corporativa.

Já nos espaços corporati-vos classe A a vacância se manteve praticamente está-vel -passou de 20,21% para 20,39%, na mesma compa-ração-, segundo a Buildings.

Pesquisa da consultoria imobili-ária JLL aponta taxa de vacância de 24,17% no primeiro trimestre deste ano para escritórios de padrões A e AA, ante 22,5% no pri-meiro trimestre do ano passado.

Segundo a empresa de ser-viços imobiliários comerciais Cushman & Wakefi eld, nos edifícios corporativos classe A na cidade de São Paulo e em Alphaville, a vacância fechou o ano passado em 26,3% -3,5 pontos percentuais além do verifi cado 12 meses antes.

A explicação para a alta cres-cente de escritórios desocupa-dos na maior cidade do país passa mais pela quantidade de novos empreendimentos do que pela debandada dos inqui-linos. Esses vazios refl etem o boom de empreendimentos que começaram a ser constru-ídos no começo da década de 2010 e que ainda estão sendo entregues pelas construtoras.

Prova disso, segundo Paulo Casoni, diretor de transações da JLL, é que, em 2015, a absorção bruta - áreas alugadas em em-preendimentos com “habite-se”- bateu recorde em 18 anos em São Paulo e região de Alphaville: chegou a 582 mil quilômetros

quadrados em edifícios corpo-rativos de alto padrão.

“Apesar de 2015 ter sido turbulento e de 2016 estar ruim, a ocupação não retraiu”, diz Fernando Libardi, sócio-diretor da Buildings.

Em paralelo, a oferta de empreendimentos de classes A e AA não parou de crescer, a um ritmo de 400 mil metros quadrados anuais entre 2012 e 2015, pelos cálculos da JLL.

“Para este ano, a previsão de entrega é menor, na fai-xa de 380 mil quilômetros quadrados”, afi rma Casoni. “A taxa de vacância, porém, deverá subir um pouco mais, chegando a 25%”.

Se o número de novos em-preendimentos deverá entrar em curva descendente –a Buildings calcula 60 entregas em São Paulo neste ano e 15 entregas em 2017–, chegar a um patamar desejável de vacância, algo entre 10% e 15%, ainda levará tempo.

Taxa de vacância cresce em SP

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AÇÃO

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AÇÃO

KELLY OLIVEIRA DA AGÊNCIA BRASIL

Para especialistas do setor, o mercado terá de esperar até 2020 ou 2023 para voltar à normalidade

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MANAUS, DOMINGO, 1º DE MAIO DE 20163

EXPEDIENTEEDIÇÃO e REPORTAGEMMellanie [email protected]

FOTOSArquivo EM TEMPO

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

Descomplique a decoraçãodos ambientes pequenosApartamentos fi cam cada vez menores, mas nem por isso é impossível deixar os espaços bonitos e com a sua cara

Quanto menor o apar-tamento, mas difícil de decorar. Mudar o décor exige mui-

to e boas ideias são sempre bem-vindas. Por isso, a Ana Toyama, head de designers externos da Oppa (www.oppa.com.br) – marca brasileira de móveis e acessórios de design -, selecionou algumas dicas que vão fazer com que você aproveite ainda mais os es-paços de um jeito que nunca imaginou. Confi ra:

1Economize os espaços com móveis menores - Quando

falamos em pequenos espa-ços devemos sempre pensar em mobiliário sem muitos de-talhes. Use poltronas e sofás sem braços e com bases que não ultrapassem as dimensões dos assentos, assim você con-segue economizar os espaços e a sua sala não fi cará com o aspecto de “abarrotado”.

2Aproveite os mobiliários multifuncionais – Sabe

aqueles mobiliários que inte-gram mais de uma função em um só produto? Então, use-os mais. Um exemplo bem baca-na é o puff que pode virar uma mesa lateral, uma bandeja de colo, assento e serve também para armazenar a bagunça, se tiver compartimento.

3Aposte nos espelhos – Eles deixam os espaços mais

amplos, pois iludem nossa mente deixando-os mais pro-fundos. Aposte neles!

4Mais iluminação nos am-bientes - Mantenha sem-

pre os ambientes com bas-tante iluminação. Prefi ra as luminárias de piso e as de mesa. No caso de luminárias de teto, evite as de pêndulos, pois diminuem a altura per-cebida do espaço. Se precisar incluir no ambiente uma lu-minária pendente, tente po-sicioná-la nos cantos.

5Livre-se da bagunça - Aposte nos nichos fecha-

dos, caixas organizadoras, pois eles facilitam e muito na hora da organização. Móveis menores podem ser a solução de espaços mais reduzidos dentro dos apartamentos de hoje, e o mobiliário deve ser prático e pensado para a funcionalidade do cômodo

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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MANAUS, DOMINGO, 1º DE MAIO DE 20164

MANAUS, DOMINGO, 1º DE MAIO DE 20165

Fine art: a fotografi a contemporânea para personalizar seu ambiente

Paulo Ricardo Sachs Atuante no mercado nacional e internacional de mobiliário e alta decoração

Arquitetando

Impressões em canvas: são feitas em tecido de algodão com poliéster e montadas em chassis de madeira ou alumínio; algodão: em geral são montadas em molduras com a pro-teção de vidro; metacrilato: que consiste em montar uma fotografi a entre duas placas de acrílico, que são coladas na impressão”

[email protected]

@pricardosachs

arquitetandomanaus

www.arquitetandomanaus.com.br Como escolher as cores que mais harmonizam

com cada cômodoExistem inúmeros caminhos para defi nirmos a cor ideal para cada ambiente. Um deles é analisar a atividade de cada cômodo, o estilo e a sensação que se deseja proporcionar. A Suvinil, marca de tintas imobiliárias da Basf e líder no segmento premium, preparou sugestões para te inspirar no momento da escolha das cores. Confi ra abaixo:

Sala de estar: é o principal espaço de convívio entre os moradores e também o cartão de visitas da casa, deixando à vista a personalidade dos habitantes. Para quem tem um estilo mais urbano e arrojado, os cinzas são uma boa pedida. Esses tons neutralizam o ambiente e dão ênfase a objetos mais personalizados, como: quadros, almofadas e outros elementos coloridos. Os tons Elefante e Crômio são duas ótimas opções, além do queridinho efeito concreto, feito com o produto Suvinil Efeito Mármore na cor Prata Envelhecido.

Para os mais discretos e clássicos, os tons neutros não deixam dúvidas. E, para imprimir mais estilo e personalidade, o ideal é harmonizá-los com tonalidades neutras ligeiramente coloridas, como os tons Choconhaque (um laranja queimado quase nude) e o Bombom de Licor (um marrom com fundo delicadamente avioletado)

Home offi ce: uma dica para quem precisa montar um home offi ce em casa, mas não conta com um cômodo sobrando, é segmentar um pequeno espaço com cor. O home offi ce pode ser criado numa pequena parcela da parede da sala, delimitada por uma cor de destaque na largura da mesa de trabalho, que pode ser simplesmente uma prateleira na parede

Quarto infantil: o clássico rosa para meninas e azul para meninos apresentam cada vez menos adeptos. Já as tonalidades de cinza têm sido cada vez mais pedidas nestes cômodos delicados e multifuncionais. Tons como verdes, amarelos e laranjas dão a cara desta nova geração. Além disso, outras composições mais universais e sem gênero encontram mais espaço, por exemplo, as cores Geleiras (azul) e Pólen (amarelo)

Quarto casal: além dos tons suaves e os famosos azuis, universalmente conhecidos por transmitirem tranquilidade na hora do descanso, o uso de cores de destaque está em alta, como a cabeceira da cama. Este é um recurso simples e que proporciona acolhimento e conforto.

O uso de uma cor neutra em todo o ambiente e meia parede como cabeceira pode ganhar os tons que refl etem a personalidade do casal. Este ano apostamos em um acorde cromático ousado e contemporâneo com a mistura do Rosa Neon e cinza Elefante. Quando essas cores são pontuadas com preto neutralizam o imaginário gênero da cor rosa. Já para os mais clássicos, a indicação é optar pelo o azul Opalina com o neutro Chocolate Branco

Cozinha: as cozinhas de hoje são o novo coração da casa. É nesse ambiente onde tudo acontece e, não por acaso, ganha mais visibilidade ao ser agregado à sala, o que requer consequentemente um cuidado maior com a decoração.

Nas cozinhas abertas é natural encontrar uma harmo-nia e, às vezes, até uma continuidade da paleta utilizada na sala. Com os cinzas em alta, como o aço escovado, o estilo industrial ganha força com móveis e prateleiras de metal. Já nas paredes, o concreto cria uma base para pitadas de cor em revestimentos hidráulicos.

Outra tendência que está conquistando os apai-xonados por cozinha é o estilo mais rústico. A indicação é usar paletas em tons naturais, como o marrom Lenha, e pitadas de tons quentes, como o laranja queimado Papoula.

Para mais informações sobre cores e tendências, acesse: http://www.suvinil.com.br/pt/inspire-se/galeria-de-decoracao.aspx

FOTOS: DIVULGAÇÃO

José Sanchez Nasceu em Sevilha, Espanha, em 1955. Sanchez veio mui-to jovem, com apenas 5

anos para o Brasil, tornando-se um brasileiro convicto e apaixonado pela oxigenação da cultura brasileira. Cidadão do mundo, com formação em Administração de Em-presas, Finanças, Psicologia e MBA em Marketing , trans-formou estas experiências em um grande mosaico de nuances. Nunca abandonou a arte; desde criança dedicou-se ao desenho e a pintura, passando pela literatura e apaixonando-se pela arte de recolher imagens da riqueza que a vida e o universo re-presentam para o ser humano. Mas foi pelas redes sociais que os conceitos colaboraram para construir e difundir nos últimos 20 anos seu trabalho, emergindo para o universo da arte fotográfi ca em portais como Facebook, Pinterest e Instagram, onde possui mi-

lhares de seguidores, em um processo altamente interativo que o estimulou a iniciar em 2003, a comercialização de suas obras. Resolveu focar o mercado de arte fotográfi ca (Fine Art). E foi o mercado de arquitetura de interiores, decoração e design, que mais o atraiu. Essa atração acon-teceu principalmente frente à possibilidade de participar de projetos que levam emoção às pessoas e transmitindo à sua obra um signifi cado especial por tocar gente que habita ou que passa pelos espaços onde se faz presente. A Fine Art hoje, é um mercado diferenciado em expansão ainda pouco difundi-do em nossa Manaus. A coluna aborda o tema para despertar os talentos fotográfi cos, e os grandes cenários ímpares que o contexto Amazônico oferece. Mais recentemente, nos últi-mos três anos, Sanchez decidiu compartilhar seu amor pela natureza e suas experiências, registrando as belezas dos

universos, em expedições e workshops fotográfi cos; revi-sitando alguns dos mais be-los lugares que conheceu, com pequenos grupos, experiência a qual tem mostrado ser ex-

tremamente gratifi cante. Sen-sível e observador, pesquisa-dor e prático, resulta em um trabalho artístico reconhecido através de exposições como Casa Cor, Mostra Black, Mostra

Artefacto e daí por diante. O resultado é sempre inédito e surpreendente, mas inteligível, pois fala com a linguagem da simplicidade. Entusiasta das cores e das expressões da diversidade, Sanchez encanta por sua maneira de retratar. Tem um “pacto” permanente com a luz e o movimento, marca diferencial nas obras em cores vivas, ou em PB. Como podemos defi nir FINE ART? É o termo que designa BELAS AR-TES em inglês. Se aplica a todas as formas de arte. Aplicado a arte fotográfi ca, representa uma fotografi a tratada com alta qualidade de produção e impressão, apresentando du-rabilidade. Do ponto de vista artístico, representa a produção artística e peculiar do fotógrafo autoral em sua visão do mundo, além de sua técnica de captura. A tecnologia aproximou muito a arte fotográfi ca das artes plásticas. San defi ne que Fine Art é o pintor que utiliza len-tes ao invés de pinceis. Razô!

Contato do San, Luazzu Solu-ções Criativas em Design de Interiores. Para adquirir obras contato é: (48) 9858-0102 e 3093-1370 - Florianópolis. Sai-ba mais https://www.facebook.com/luazzu.

Aves do Brasil, impressão em canvas

Amanhecer no paraíso: contraste de cores e vida Misté rios do poder: obra singular, lúdica e exclusiva

Diagramação dos mosaicos: medidas corretas e especifi cadas

O artista José Sanchez

Magia da á guas 2: entrelaçado de esplendor

Espelhos do Itaguaç u: obra Prima de San

Casa Cor: luxo Mosaico de Sanchez

FOTOS: JOSÉ SANCHEZ/DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

04 e 05 IMÓVEIS&DECOR.indd Todas as páginas 29/04/2016 23:26:25

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MANAUS, DOMINGO, 1º DE MAIO DE 20165

Fine art: a fotografi a contemporânea para personalizar seu ambiente

Paulo Ricardo Sachs Atuante no mercado nacional e internacional de mobiliário e alta decoração

Arquitetando

Impressões em canvas: são feitas em tecido de algodão com poliéster e montadas em chassis de madeira ou alumínio; algodão: em geral são montadas em molduras com a pro-teção de vidro; metacrilato: que consiste em montar uma fotografi a entre duas placas de acrílico, que são coladas na impressão”

[email protected]

@pricardosachs

arquitetandomanaus

www.arquitetandomanaus.com.br Como escolher as cores que mais harmonizam

com cada cômodoExistem inúmeros caminhos para defi nirmos a cor ideal para cada ambiente. Um deles é analisar a atividade de cada cômodo, o estilo e a sensação que se deseja proporcionar. A Suvinil, marca de tintas imobiliárias da Basf e líder no segmento premium, preparou sugestões para te inspirar no momento da escolha das cores. Confi ra abaixo:

Sala de estar: é o principal espaço de convívio entre os moradores e também o cartão de visitas da casa, deixando à vista a personalidade dos habitantes. Para quem tem um estilo mais urbano e arrojado, os cinzas são uma boa pedida. Esses tons neutralizam o ambiente e dão ênfase a objetos mais personalizados, como: quadros, almofadas e outros elementos coloridos. Os tons Elefante e Crômio são duas ótimas opções, além do queridinho efeito concreto, feito com o produto Suvinil Efeito Mármore na cor Prata Envelhecido.

Para os mais discretos e clássicos, os tons neutros não deixam dúvidas. E, para imprimir mais estilo e personalidade, o ideal é harmonizá-los com tonalidades neutras ligeiramente coloridas, como os tons Choconhaque (um laranja queimado quase nude) e o Bombom de Licor (um marrom com fundo delicadamente avioletado)

Home offi ce: uma dica para quem precisa montar um home offi ce em casa, mas não conta com um cômodo sobrando, é segmentar um pequeno espaço com cor. O home offi ce pode ser criado numa pequena parcela da parede da sala, delimitada por uma cor de destaque na largura da mesa de trabalho, que pode ser simplesmente uma prateleira na parede

Quarto infantil: o clássico rosa para meninas e azul para meninos apresentam cada vez menos adeptos. Já as tonalidades de cinza têm sido cada vez mais pedidas nestes cômodos delicados e multifuncionais. Tons como verdes, amarelos e laranjas dão a cara desta nova geração. Além disso, outras composições mais universais e sem gênero encontram mais espaço, por exemplo, as cores Geleiras (azul) e Pólen (amarelo)

Quarto casal: além dos tons suaves e os famosos azuis, universalmente conhecidos por transmitirem tranquilidade na hora do descanso, o uso de cores de destaque está em alta, como a cabeceira da cama. Este é um recurso simples e que proporciona acolhimento e conforto.

O uso de uma cor neutra em todo o ambiente e meia parede como cabeceira pode ganhar os tons que refl etem a personalidade do casal. Este ano apostamos em um acorde cromático ousado e contemporâneo com a mistura do Rosa Neon e cinza Elefante. Quando essas cores são pontuadas com preto neutralizam o imaginário gênero da cor rosa. Já para os mais clássicos, a indicação é optar pelo o azul Opalina com o neutro Chocolate Branco

Cozinha: as cozinhas de hoje são o novo coração da casa. É nesse ambiente onde tudo acontece e, não por acaso, ganha mais visibilidade ao ser agregado à sala, o que requer consequentemente um cuidado maior com a decoração.

Nas cozinhas abertas é natural encontrar uma harmo-nia e, às vezes, até uma continuidade da paleta utilizada na sala. Com os cinzas em alta, como o aço escovado, o estilo industrial ganha força com móveis e prateleiras de metal. Já nas paredes, o concreto cria uma base para pitadas de cor em revestimentos hidráulicos.

Outra tendência que está conquistando os apai-xonados por cozinha é o estilo mais rústico. A indicação é usar paletas em tons naturais, como o marrom Lenha, e pitadas de tons quentes, como o laranja queimado Papoula.

Para mais informações sobre cores e tendências, acesse: http://www.suvinil.com.br/pt/inspire-se/galeria-de-decoracao.aspx

FOTOS: DIVULGAÇÃO

José Sanchez Nasceu em Sevilha, Espanha, em 1955. Sanchez veio mui-to jovem, com apenas 5

anos para o Brasil, tornando-se um brasileiro convicto e apaixonado pela oxigenação da cultura brasileira. Cidadão do mundo, com formação em Administração de Em-presas, Finanças, Psicologia e MBA em Marketing , trans-formou estas experiências em um grande mosaico de nuances. Nunca abandonou a arte; desde criança dedicou-se ao desenho e a pintura, passando pela literatura e apaixonando-se pela arte de recolher imagens da riqueza que a vida e o universo re-presentam para o ser humano. Mas foi pelas redes sociais que os conceitos colaboraram para construir e difundir nos últimos 20 anos seu trabalho, emergindo para o universo da arte fotográfi ca em portais como Facebook, Pinterest e Instagram, onde possui mi-

lhares de seguidores, em um processo altamente interativo que o estimulou a iniciar em 2003, a comercialização de suas obras. Resolveu focar o mercado de arte fotográfi ca (Fine Art). E foi o mercado de arquitetura de interiores, decoração e design, que mais o atraiu. Essa atração acon-teceu principalmente frente à possibilidade de participar de projetos que levam emoção às pessoas e transmitindo à sua obra um signifi cado especial por tocar gente que habita ou que passa pelos espaços onde se faz presente. A Fine Art hoje, é um mercado diferenciado em expansão ainda pouco difundi-do em nossa Manaus. A coluna aborda o tema para despertar os talentos fotográfi cos, e os grandes cenários ímpares que o contexto Amazônico oferece. Mais recentemente, nos últi-mos três anos, Sanchez decidiu compartilhar seu amor pela natureza e suas experiências, registrando as belezas dos

universos, em expedições e workshops fotográfi cos; revi-sitando alguns dos mais be-los lugares que conheceu, com pequenos grupos, experiência a qual tem mostrado ser ex-

tremamente gratifi cante. Sen-sível e observador, pesquisa-dor e prático, resulta em um trabalho artístico reconhecido através de exposições como Casa Cor, Mostra Black, Mostra

Artefacto e daí por diante. O resultado é sempre inédito e surpreendente, mas inteligível, pois fala com a linguagem da simplicidade. Entusiasta das cores e das expressões da diversidade, Sanchez encanta por sua maneira de retratar. Tem um “pacto” permanente com a luz e o movimento, marca diferencial nas obras em cores vivas, ou em PB. Como podemos defi nir FINE ART? É o termo que designa BELAS AR-TES em inglês. Se aplica a todas as formas de arte. Aplicado a arte fotográfi ca, representa uma fotografi a tratada com alta qualidade de produção e impressão, apresentando du-rabilidade. Do ponto de vista artístico, representa a produção artística e peculiar do fotógrafo autoral em sua visão do mundo, além de sua técnica de captura. A tecnologia aproximou muito a arte fotográfi ca das artes plásticas. San defi ne que Fine Art é o pintor que utiliza len-tes ao invés de pinceis. Razô!

Contato do San, Luazzu Solu-ções Criativas em Design de Interiores. Para adquirir obras contato é: (48) 9858-0102 e 3093-1370 - Florianópolis. Sai-ba mais https://www.facebook.com/luazzu.

Aves do Brasil, impressão em canvas

Amanhecer no paraíso: contraste de cores e vida Misté rios do poder: obra singular, lúdica e exclusiva

Diagramação dos mosaicos: medidas corretas e especifi cadas

O artista José Sanchez

Magia da á guas 2: entrelaçado de esplendor

Espelhos do Itaguaç u: obra Prima de San

Casa Cor: luxo Mosaico de Sanchez

FOTOS: JOSÉ SANCHEZ/DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

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Branco sem erroLeveza, claridade e amplitude. Essas são essas as sensações que o branco pode transmitir ao ambiente. A cor neutra presente nos revestimentos da Decortiles é uma profunda experiência sensorial e o ícone máximo da pureza e do luxo.Conheça as opções que podem ser usadas sem medo para ampliar áreas pequenas ou até mesmo passar tranquilidade em ambientes maiores, explorando as texturas, os volumes e a luz

Velvet: o branco, uma profunda experiência sensorial e ícone máximo da pureza e do luxo, inspira Velvet. A textu-ra e os tecidos adamascados criam uma identidade única à peça

Cristal: o revestimento Cristal explora o geometris-mo, texturas, volumes e a luminosidade do branco. Através dessa peça um jogo de luzes traduz os efeitos da superfície

Mar: o reves-timento Mar traz para a cerâmica toda a sutilidade e leveza das ondas, que ganham novas interpretações com o jogo de luzes

FINANCIAMENTO

Foram aprovados pelo Con-selho Curador do FGTS R$ 2,5 bilhões de novos recur-sos para o Banco do Brasil operar na linha de crédito imobiliário Pró-Cotista. A linha conta com condições diferenciadas, como taxa de juros de 9% ao ano, que está entre as menores taxas do mercado para o fi nancia-mento de imóveis novos ou usados de até R$ 750 mil. Além disso, possui prazo de até 360 meses.

O Pró-Cotista é uma linha de fi nanciamento que utili-za os recursos do Programa Especial de Crédito Habita-

cional ao Cotista do FGTS. Para ter acesso a essa linha, o proponente precisa ter conta ativa no FGTS e um mínimo de 36 contribuições. Caso a conta esteja inativa, é ne-cessário que ela tenha saldo superior ou igual a 10% do valor do Imóvel.

Outras características do BB Crédito Imobiliário Pró-Cotista: não há limite de renda familiar; até 30% no comprometimento da renda familiar mensal bruta; limi-te de fi nanciamento de até 90% do valor de venda e avaliação, o que for menor; sistema de Amortização: SAC

ou Price-Pós.O Banco do Brasil identi-

fi cou 524 mil clientes com potencial de utilização ime-diata da linha de crédito. Para isso, estará promovendo avisos sobre a novidade via Internet, celular e terminais de autoatendimento, bem como vem estabelecendo tratativas com as incorpo-radoras e construtoras par-ceiras, com vistas a ampliar as possibilidades de oferta desse benefício junto aos cotistas do FGTS.

Mais informações dispo-níveis em: www.bb.com.br/imoveis.

Novos recursos para o BB Crédito

No BB Crédito Imobiliário Pró-Cotista não há limite de renda familiar e compromete só 30% da renda

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Canto festivoCriar um ambiente especial e aconhegante em casa para receber os amigos e familiares está se tornando uma opção cada vez mais atraente para aqueles que não dispensam uma boa comemoração segura, econômica e sofi sticada

Não tem nada mais pra-zeroso para quem gos-ta de uma festa do que se reunir com os ami-

gos e familiares para degustar uma bebida enquanto coloca o papo em dia, certo? E se o programa puder ser realizado no conforto do lar, a comemoração tende a fi car melhor ainda.

Além de mais aconchegante, organizar eventos em casa, ao invés de recorrer a bares ou restaurantes, é uma op-ção mais econômica e segura. Porém, a dúvida da maioria das pessoas que optam por investir nessas recepções é: qual o espaço ideal da casa para receber bem e o que deve ter nesse ambiente?

Bruno Garcia Athayde, ar-quiteto da Simonetto, marca de móveis planejados presen-te no mercado há mais de 20 anos, responde à pergunta: “Eu sugiro que a pessoa monte seu próprio bar dentro de casa”. Ele complementa destacando que a ideia vem fazendo sucesso entre os consumidores.

“De início isso pode até as-sustar o cliente, mas depois de conhecer as inúmeras opções que oferecemos e ver que con-seguimos deixar o espaço do jeitinho que ele imagina, sempre fechamos o negócio”, explica.

A dica do arquiteto é de que o bar seja instalado nas áreas sociais da casa ou apar-tamento, pois é o local em que se costuma receber os convidados e, para que ele seja realmente funcional, deve ser bem planejado e ter um lugar que acomode as bebidas e os principais acessórios, como abridores, saca-rolhas, porta-copos, copos e taças.

Outra opção oferecida pela Simonetto aos clientes que não dispõem de tanto espaço na casa ou apartamento é a cozinha gourmet, que tem uma estru-tura criada especialmente para moradores que gostam de or-ganizar reuniões descontraídas.

Esse ambiente costuma ser caracterizado por reunir elemen-tos essenciais que propiciam a interação entre as pessoas, como a bancada com espaço para a pia – que normalmente é dupla – facilitando o manuseio dos alimentos e churrasqueira.

“Também é comum inserir nesse tipo de projeto uma ilha com banquetas para que to-dos possam se acomodar com conforto. Para completar a in-teração entre os convidados na cozinha, o forno ou cooktop fi -cam integrados junto ao balcão principal”, acrescenta Athayde.

Para criar um clima mais

descontraído no ambiente, uma dica bacana é investir em portas amplas de vidro para dividir as áreas de festa e piscina. Assim, nos dias de sol a integração entre chur-rasqueira, sala de TV, bar e área externa acontece mais facilmente e a família fi ca sempre reunida em um agra-dável clima animado.

A adega e o bar são ainda mais aproveitados se estive-rem integrados a um espaço de convivência da casa, como a sala de jogos ou a churras-queira. Para decorar, use as cores que já estão nos móveis. Bebidas, livros sobre vinhos,

jogos e itens que remetam ao pôquer ou baralho, por exem-plo, também são bem-vindos.

RústicoPara aqueles que prezam por

uma atmosfera mais intimista, é legal agregar poltronas para horas de conversa em um clima relax, com boa música e bons vinhos.

Traços retos e tons neutros para o morador que ama cozi-nhar para os amigos. O espe-lho bronze colocado na lateral da bancada aumentou a sen-sação de amplitude. Este pro-jeto da designer Luana Freire, da Simonetto Ampére-PR, foi feito especialmente para um

jovem solteiro. A integração da cozinha com o espaço para os drinks favorece a convivên-cia e as festas em casa.

Cozinha e churrasqueira in-tegradas e ao mesmo tempo discretamente separadas pelo painel com a televisão. Ares rústicos e de casa de campo com linhas retas e modernas de uma casa em área urbana e cosmopolita. Assim, a família fi ca reunida, os amigos se sen-tem mais a vontade e os bons momentos são garantidos. As banquetas altas na bancada estreita favorecem o estilo de bar, pois a proximidade entre os dois lados garante o olho no olho e conversas agradáveis.

EstiloO amadeirado na cor Barri-

que, que lembra o aspecto de madeira de demolição, har-monizou lindamente com as portas em vidro na Refl ecta colocadas na cristaleira. O jar-dim de inverno trouxe a natu-reza para dentro do ambiente e completou o clima rústico.

Com vista para a piscina e área externa da casa, essa cozinha é o ambiente ideal para curtir o calor e beber bons drinks com a companhia dos amigos. A distribuição do mobi-liário favorece a circulação das

pessoas para que um simples almoço possa se transformar em uma grande festa.

Cozinha integrada a chur-rasqueira, perfeita para um verão rodeado de amigos e de bons momentos. A ilha acomoda até nove pessoas, favorecendo a diversão.

O ambiente é projeto da Si-monetto Dourados-MS e é uma inspiração para quem deseja levar o clima de festa para dentro de casa. Caso a ideia seja servir um coquetel, espalhe as comidas e bebidas sobre a bancada, retire as cadeiras e deixe a área de festas se trans-formar em um agradável bar.

Trabalhar com o mobiliário em duas cores, sendo uma neutra e outra mais ousada, é uma aposta que não tem erro. Na decoração, insira uma ter-ceira cor, como o amarelo neste caso, apenas em alguns pontos. Assim, você pode substituí-la sempre que necessário e dar outra cara ao seu ambiente. Essa ideia vem da Bahia, da loja Simonetto Santo Antonio de Jesus. Projeto de autoria da arquiteta Itana Lemos. Na bancada, a pedra em Corian (que tem fl exibilidade na mo-delagem) possibilitou design exclusivo e um dia-a-dia mais prático na cozinha.

Ambientes integrados são uma solução prática para locais menores

O estilo do morador fi ca

evidente na decoração, que

pode ir da mais sofi sticada até

a rústica

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Em concurso realizado nos EUA, cujo objetivo é criar novas ferramentas para combater o vírus zika, dispositivo é a “solução mais implementável”

Dispensador de larvicida vence prêmio de inovação

Karina Toledo | Agência Fapesp – Um disposi-tivo capaz de dispen-sar automaticamente

quantidades sufi cientes de larvicida para manter cai-xas d’água livres de larvas de mosquito por até um ano foi escolhido como a “solução mais implementável” em um concurso de inovação reali-zado nos Estados Unidos, no início de abril, com o objetivo de criar novas ferramentas para combater o vírus zika e demais patógenos transmiti-dos pelo Aedes aegypti.

Três brasileiros integram o grupo responsável pelo de-senvolvimento do LAD (Dis-pensador Automático de Lar-vicida, na sigla em inglês): o engenheiro Marcelo de Castro, fundador da empresa Linpix So� ware LLC, e os alunos de doutorado da Universidade da Carolina do Norte (UNC) em Charlotte Adriano Schneider e Denis Jacob Machado – este último bolsista da Fapesp.

A equipe conta ainda com Gregorio Linchangco, também aluno de doutorado da UNC Charlotte, o médico M. Ihsan Kaadan (Massachusetts Ge-neral Hospital), a estudante secundarista Kara Luo (Lexin-gton High School), a estudan-te de medicina Karen Cheng (Boston University School of Medicine) e o engenheiro Paul Chang (Cornell University).

“Castro teve a ideia de criar o dispensador automático de-pois de ver reportagens vei-culadas na imprensa brasileira que mostravam equipes de saúde do governo visitando mensalmente bairros com grande incidência de Aedes para aplicar larvicida manu-almente nas caixas d’água”, contou Machado.

Segundo o pesquisador, tal medida não é efi caz no com-bate ao mosquito, pois, como há muita circulação de água no interior das caixas, o larvicida rapidamente se dispersa. “Como a larva do mosquito leva entre sete e dez dias para se desen-volver, os reservatórios estariam protegidos somente na primeira semana após a aplicação do

produto”, acrescentou Machado.Em apenas 48 horas, com

auxílio de uma impressora 3D, o grupo criou um protótipo do LAD, que no Brasil deverá ser lançado com outro nome. Trata-se de um dispositivo portátil de plástico que fi ca sob a superfície da água e garante uma con-centração segura de larvicida nos reservatórios mesmo após vários ciclos (esvaziar e encher a caixa várias vezes). A equipe estima que a manutenção só seja necessária uma vez por ano.

“Dessa forma, o número de visitas pode ser reduzido drasticamente e a efi ciência da medida aumentada. Uma de nossas preocupações era encontrar meios de usar a menor quantidade possível de produto químico para elimina-ção das larvas. Levando em consideração seu ciclo de vida, não há necessidade de adi-cionar larvicida diariamente. Cerca de uma vez por semana é sufi ciente”, disse Machado.

Formado em Biologia Ma-

rinha, Machado cursa o dou-torado na área de bioinfor-mática, com o objetivo de desenvolver estratégias com-putacionais que podem ser usadas para entender a evo-lução de toxinas em anfíbios. No Brasil, ele está vinculado ao Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP), sob orientação do professor Taran Grant.

“Tenho grande interesse em toxicidade e, quando me convidaram para participar

da equipe, minha principal preocupação foi garantir que a quantidade de larvicida li-berada pelo dispositivo não fosse danosa nem para o meio ambiente, nem para os mora-dores da casa”, disse.

Nos Estados Unidos, Ma-chado, Schneider e Linchan-gco são orientados pelo professor da UNC Charlotte Daniel Janies, coordenador do Departamento de Bioin-formática e Genômica.

Schneider, originalmente,

iniciou um projeto de douto-rado voltado ao uso de fer-ramentas de bioinformática para o estudo do vírus HIV, causador da Aids. Quando emergiu a epidemia associada ao vírus zika, porém, seu foco mudou. “Desde janeiro tenho estudado a evolução do vírus Zika e, por meio de parcerias com especialistas em imuno-logia, tento entender quais alterações genéticas o vírus sofreu para alcançar a atual patogenicidade”, contou.

Para pesquisadores, a solução é efi caz no combate ao mosquito, pois o larvicida rapidamente se dispersa

Realizado no Massa-chusetts General Hospital (MGH), em Boston, o evento Zika Innovation Hack-a-thon 2016 reuniu nos dias 2 e 3 de abril cerca de 150 inte-ressados em saúde global e em inovação. A iniciati-va foi organizada pelo The Consortium for Aff ordable Medical Technologies (CAM-Tech) e pelo Global Disaster Response, um dos centros sediados no MGH. O desafi o proposto aos participantes era criar, em apenas 48 horas, soluções inovadoras para combater as doenças transmitidas pelo Aedes, bem como o mosquito vetor.

O Hack-a-thon – também conhecido como hack day ou hackfest – é um modelo de evento que surgiu no fi m do século passado, nos Es-tados Unidos, visando reu-nir programadores, desen-volvedores de so� ware e de hardware e promover colaboração intensa em um projeto específi co.

“Mais recentemente surgiu uma versão de hack-a-thon voltada para ino-vação. De maneira geral, são organizados quando se sente a necessidade de encontrar soluções para um problema específi co, neste caso, o combate ao Zika”, contou Machado.

Além do LAD, premiado

na categoria “Solução mais Implementável”, outros pro-jetos foram selecionados nas categorias “Solução mais Inovadora” e “Inova-ção que Promete o Maior Impacto em Saúde Pública”. No primeiro caso, venceu um aplicativo para celular ca-paz de detectar a presença e a localização geográfi ca de larvas de mosquito. No segundo caso, houve em-pate entre dois projetos: um aplicativo que permite ao usuário reportar áreas pro-pícias para reprodução do mosquito e um jogo voltado a ensinar crianças sobre os riscos associados ao Aedes.

Além de um prêmio sim-bólico em dinheiro, os ven-cedores receberão apoio logístico da CAMTech para transformar a ideia em um produto. “Eles têm uma plataforma de inovação e assessoram os grupos na aquisição de patente, no processo de desenvolvi-mento de produtos e na obtenção de fi nanciamen-to”, contou Machado. “O Hack-a-thon é um modelo interessante porque reú-ne pessoas de diversas áreas. Algumas ideias que originalmente não seriam viáveis, quando trabalha-das em time, tornam-se possíveis de implemen-tar”, acrescentou.

‘Hackeando’ o zika vírus

Equipe trabalhou 48 horas para desenvolver o dispositivo

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