imóveis & decor - 19 de julho de 2015

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MANAUS, DOMINGO, 19 DE JULHO DE 2015 (92) 3090-1017 Mercado sem fronteiras Conheça o Airbnb, um mercado imobiliário mundial online, onde é possível anunciar, descobrir e reservar acomodações únicas ao redor do mundo ao alcance de apenas um clique. Amazonenses já apostam e dão dicas sobre a tendência M uitas vezes pre- cisamos viajar apenas um curto espaço de tempo (um fim de semana ou pou- cos dias), seja para lazer ou para um evento profissional. E na hora de buscar acomo- dações, encontramos muitas dificuldades. Ou o preço é alto ou as condições do imóvel não são ideais. Por outro lado, quem possui um imóvel e tem interesse em disponibilizá-lo para alu- guel também tem problemas, principalmente quanto à con- fiabilidade dos locatários. Foi pensando nisso que em agosto de 2008 foi criado o Airbnb. O Airbnb é uma mercado imobiliário mundial online, fundado por três empresários norte-americanos, Nathan Blecharczyk, Brian Chesky e Joe Gebbia, com sede em São Francisco, nos EUA. Nele, as pessoas podem anunciar, des- cobrir e reservar acomodações únicas ao redor do mundo, seja de um computador, de um celular ou de um tablet. A ideia é diversificar ao máxi- mo as opções. Se você precisa de um apartamento por uma noite, um castelo por uma semana ou um condomínio por um mês, o Airbnb conecta as pessoas à experiências de viagem únicas, preços variados, em mais de 34 mil cidades e 190 países. Amazonas na lista No Amazonas, há 295 op- ções de hospedagem para quem vem ao Estado, com opções na capital e no inte- rior. “Conheci o site através de colegas que eram donos de hostels e que me falaram sobre o site. Então me ca- dastrei e comecei a fazer uso da plataforma como cliente. Quando vi que era uma ma- neira de ter uma renda extra e sem as burocracias do sis- tema de aluguel convencional, reformamos o apartamento e anunciamos no site. O mo- delo de negócio é bem atra- tivo pela facilidade”, relata o empresário amazonense An- dré Barroso, um anunciante local do Airbnb. E nem sempre os locatários conheceram o modelo no seu país de origem. “Conheci o site através de uma amiga de Por- tugal que mora na Inglaterra. Ela veio a Manaus, conheceu o flutuante e me indicou o site para alugar a casa. De- cidi incluir o flutuante no site pela infinidade de membros e pela facilidade em divulgar o imóvel em todo o mundo para todos os perfis de viajantes. Na primeira semana de divul- gação recebi duas solicitações e uma foi concretizada. Estou muito satisfeito e constan- temente atualizo as fotos e informações”, comemora Lúcio Bezerra, empresário e músico profissional. Ótima opção no exterior O Airbnb se mostrou uma excelente alternativa, espe- cialmente em grandes cidades no exterior. “Minha primeira experiência foi em Nova York. De hotel iria pagar uns US$ 600, usando o Airbnb gastei US$ 200, mas o principal não é o custo, e sim ter contato com um local e pegar super dicas da cidade, conhecer o povo local e conviver. Já usei o Airbnb para viajar por todo mundo, países como EUA, Venezuela, Espanha, Portugal, País Basco, França, Inglaterra, Holanda, Hong Kong, Austrália, Brasil e Suécia”, explica Maurício Silva Jr., host profissional e travel hacker. Negócio que dá retorno O modelo de negócio pro- posto pode dar a impressão de instabilidade, já que as altas de temporada variam de um país para outro. Mas não é o caso, de acordo com seus usu- ários. “Existem momentos em que ficamos sem alugar por 3, 4 meses, porém sempre apa- recem pessoas interessadas e que acabam por compensar os meses sem inquilinos”, re- lata André Barroso. “Na Copa do Mundo recebi 33 hóspedes de todo mundo, foi uma exce- lente oportunidade”, explica Maurício Silva Jr. ONLINE O site airbnb.com.br ofe- rece dispositivos para verificar a identidade dos usuários por meio das redes sociais, além de escanear seus docu- mentos de identidade oficiais ou confirmando informações pessoais. Hóspedes pagam na reserva, e anfitriões recebem o pagamento 24 horas após o check-in FOTOS: DIVULGAÇÃO Os fundadores do Airbnb, plata- forma que ajuda a encontrar imóveis em mais de 190 países

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 19 DE JULHO DE 2015 (92) 3090-1017

Mercado sem fronteiras Conheça o Airbnb, um mercado imobiliário mundial online, onde é possível anunciar, descobrir e reservar acomodações únicas ao redor do mundo ao alcance de apenas um clique. Amazonenses já apostam e dão dicas sobre a tendência

Muitas vezes pre-cisamos viajar apenas um curto espaço de tempo

(um fi m de semana ou pou-cos dias), seja para lazer ou para um evento profi ssional. E na hora de buscar acomo-dações, encontramos muitas difi culdades. Ou o preço é alto ou as condições do imóvel não são ideais.

Por outro lado, quem possui um imóvel e tem interesse em disponibilizá-lo para alu-guel também tem problemas, principalmente quanto à con-fi abilidade dos locatários. Foi pensando nisso que em agosto de 2008 foi criado o Airbnb.

O Airbnb é uma mercado imobiliário mundial online, fundado por três empresários norte-americanos, Nathan Blecharczyk, Brian Chesky e Joe Gebbia, com sede em São Francisco, nos EUA. Nele, as pessoas podem anunciar, des-cobrir e reservar acomodações únicas ao redor do mundo, seja de um computador, de um celular ou de um tablet.

A ideia é diversifi car ao máxi-mo as opções. Se você precisa de um apartamento por uma noite, um castelo por uma semana ou um condomínio por um mês, o Airbnb conecta as pessoas à experiências de viagem únicas, preços variados, em mais de 34 mil cidades e 190 países.

Amazonas na listaNo Amazonas, há 295 op-

ções de hospedagem para quem vem ao Estado, com opções na capital e no inte-

rior. “Conheci o site através de colegas que eram donos de hostels e que me falaram sobre o site. Então me ca-dastrei e comecei a fazer uso da plataforma como cliente. Quando vi que era uma ma-neira de ter uma renda extra e sem as burocracias do sis-tema de aluguel convencional, reformamos o apartamento e anunciamos no site. O mo-delo de negócio é bem atra-tivo pela facilidade”, relata o empresário amazonense An-dré Barroso, um anunciante local do Airbnb.

E nem sempre os locatários conheceram o modelo no seu país de origem. “Conheci o site através de uma amiga de Por-tugal que mora na Inglaterra. Ela veio a Manaus, conheceu o fl utuante e me indicou o site para alugar a casa. De-cidi incluir o fl utuante no site pela infi nidade de membros e pela facilidade em divulgar o imóvel em todo o mundo para todos os perfi s de viajantes. Na primeira semana de divul-gação recebi duas solicitações

e uma foi concretizada. Estou muito satisfeito e constan-temente atualizo as fotos e informações”, comemora Lúcio Bezerra, empresário e músico profi ssional.

Ótima opção no exteriorO Airbnb se mostrou uma

excelente alternativa, espe-cialmente em grandes cidades no exterior. “Minha primeira experiência foi em Nova York. De hotel iria pagar uns US$ 600, usando o Airbnb gastei US$ 200, mas o principal não é o custo, e sim ter contato com um local e pegar super dicas da cidade, conhecer o povo local e conviver. Já usei o Airbnb para viajar por todo mundo, países como EUA, Venezuela, Espanha, Portugal, País Basco, França, Inglaterra, Holanda, Hong Kong, Austrália, Brasil e Suécia”, explica Maurício Silva Jr., host profi ssional e travel hacker.

Negócio que dá retornoO modelo de negócio pro-

posto pode dar a impressão de instabilidade, já que as altas de temporada variam de um país para outro. Mas não é o caso, de acordo com seus usu-ários. “Existem momentos em que fi camos sem alugar por 3, 4 meses, porém sempre apa-recem pessoas interessadas e que acabam por compensar os meses sem inquilinos”, re-lata André Barroso. “Na Copa do Mundo recebi 33 hóspedes de todo mundo, foi uma exce-lente oportunidade”, explica Maurício Silva Jr.

ONLINEO site airbnb.com.br ofe-rece dispositivos para verifi car a identidade dos usuários por meio das redes sociais, além de escanear seus docu-mentos de identidade ofi ciais ou confi rmando informações pessoais.

Hóspedes pagam na reserva, e anfi triões recebem o pagamento 24 horas após o check-in

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Os fundadores do Airbnb, plata-forma que ajuda a encontrar imóveis em mais de 190 países

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Móveis antigos aliadosa um ambiente modernoPeças antigas e objetos de família com valor simbólico podem ser usados na decoração de qualquer ambiente

Após a reforma ou mu-dança para uma casa nova, na maioria das vezes busca-se uma

decoração diferente, mais sofi sticada e com móveis no-vos. No entanto, também pode existir a vontade de querer manter aquela estante, mesa ou poltrona da antiga decora-ção, seja por apego emocio-nal ou simplesmente porque aquele móvel será útil na sala. Sendo assim, as profi ssionais da Est m Arquitetura, dão al-gumas dicas para quem quer manter móveis e objetos da decoração anterior em um ambiente novo.

Para elas, o uso de peças antigas, muitas vezes objetos de família e de valor simbóli-co, como quadros, santuários, vasos de fl ores, pode ser feito na decoração de qualquer am-biente. “São esses detalhes que transformam o imóvel em um lar, trazendo acon-chego e memórias afetivas para a casa, evitando que ela fi que com uma atmosfera de vitrine”, comenta a arquiteta Erika Fukunishi.

É importante salientar que quando o cliente faz questão de manter o móvel antigo, isso já é discutido durante a reunião de briefi ng. Quando os

objetos apresentam bom es-tado de uso, as arquitetas até sugerem a permanência dos mesmos no novo projeto. No entanto, se os materiais são de boa qualidade e os móveis encontram-se em condições de restauro, indica-se a refor-ma, em portas e janelas, sendo elas de ferro ou madeira.

As arquitetas afi rmam que o ideal é contratar um profi s-sional para averiguar o estado de conservação da peça. Em seguida, verifi car junto ao ar-quiteto ou designer, as carac-terísticas das peças e quais as possibilidades de adequação. Desta forma, harmoniza-se os móveis e objetos antigos com o ambiente a ser projetado, garantindo uma boa compo-sição moderna e atual.

A inteferência de móveis antigos em espaços é uma boa alternativa na hora de compor um ambiente com personalidade

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AÇÃO

CONCEITOOs detalhes que trans-formam o imóvel em um lar personalizado é trazer aconchego e memórias afetivas para a casa, evitando que ela fi que com uma atmosfera de vitrine as vezes impersoal

Em 2013, as arquitetas Eri-ka Fukunishi e Thalita Miya-waki se uniram e fundaram a Est m Arquitetura, escritório especializado em projetos de urbanismo, interiores e arquitetônicos. Jovens e

cheias de ideais, as duas bus-cam atenção aos detalhes e desejos dos clientes para oferecer projetos funcionais, personalizados e agradáveis visualmente. Erika Fukunishi está formada desde 2010

pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná no curso de Arquitetura e Urbanismo e é especialista em Cons-truções Sustentáveis pela Universidade Tecnológica do Paraná. Thalita Miyawaki,

também formada pela Pon-tifícia Universidade Católi-ca do Paraná no curso de Arquitetura e Urbanismo, desde 2007, é especia-lista em Gestão Técnica do Meio Urbano.

Especialistas em restauro e customização

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Não esqueça os gastos extras na compra do imóvel Evite o susto e entenda que os custos podem variar conforme estado e preço do imóvel, mas sempre deverão ser pagos

A compra de um imó-vel nunca se resume somente ao preço efetivamente pago

pelo imóvel, já que existem gastos que podem surgir ines-peradamente, prejudicando o orçamento do comprador. E tem aqueles que simplesmen-te são ignorados e prejudicam da mesma maneira.

“O consumidor precisa ter muito cuidado ao fechar um negócio, pois toda compra desse tipo tem gastos extras como taxas, impostos e custos com mudança e reforma da propriedade. Um bom plane-jamento fi nanceiro antes de realizar o sonho da casa pró-pria vai evitar aborrecimentos futuros”, alerta Marco Aurélio Luz, presidente da Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (AMSPA).

Pensando nisso, confi ra quais despesas você deve fi car atento para não fi car com o orçamento no vermelho:

1. ITBIChamado Imposto sobre

Transmissão de Bens Imó-veis é cobrado pela prefei-tura quando a propriedade, da casa ou apartamento é transferida. O valor, entre-tanto, varia conforme o mu-nicípio em que o imóvel está

localizado. Em São Paulo, por exemplo, a taxa é de 3%.

É possível incluir o gasto no valor do empréstimo com o agente fi nanceiro, caso o novo proprietário não consiga arcar com o valor à vista – a Caixa Econômica Federal oferece a opção, mas com limite de até 4% do crédito tomado.

2. EscrituraO documento é o que torna

a cessão de bens de imóveis válida na justiça, contendo informações sobre a proprie-dade da casa e as partes en-volvidas no negócio. Apenas as pessoas que pagarem o imóvel à vista são obrigadas a pagar a escritura, pois, no caso de imóvel fi nanciado, o contrato com o banco passa a valer como escritura temporária.

3. Registro do imóvelQuando tiver a escritura

em mãos, é preciso registrá-las no Cartório de Registro de Imóveis – isso garante a comprovação de quem é o dono da propriedade por lei. O valor do registro varia de acordo com cada estado e o preço do imóvel. Normalmen-te, é cobrado cerca de 1% do valor da casa ou apartamento. Quem adquirir a primeira mo-radia através do SFH (Sistema

Financeiro de Habitação) pode pagar apenas 50% do registro e incluir o custo nas parcelas do fi nanciamento.

4. SegurosToda a compra feita atra-

vés do SFH deve incluir o pagamento de dois seguros: o primeiro para MIP (Morte e Invalidez Permanente) e ou-tro para DFI (Danos Físicos do Imóvel); eles são pagos simultaneamente às parcelas do fi nanciamento e, juntos, podem custar entre 3% e 5% da prestação do imóvel. Como o valor varia entre as insti-tuições bancárias, é possível economizar caso o comprador faça uma comparação.

5. Taxa de avaliação do imóvelÉ uma tarifa cobrada pelo

banco que realiza o finan-ciamento antes de conce-der o crédito, para fazer a vistoria da propriedade. O valor é variável entre as instituições bancárias, mas, em média, o preço a ser pago é de R$ 2.500.

6. Sati e corretagemAs taxas Sati cobram 0,88%

sobre o preço do imóvel para o serviço de assistência técnica e jurídica. Já a corretagem é

a parcela que o corretor de imóveis recebe, que varia de 6% a 8%. Embora os recolhi-mentos sejam ilegais, apenas com ele o contrato de compra é fechado – mas, após desem-bolsar a quantia, o comprador deve procurar auxílio jurídico para entrar com ação pedindo a restituição dos valores com as correções e em dobro.

7. MudançaO preço varia de cada trans-

portadora e conforme a dis-tância entre os imóveis e a quantidade de objetos a serem levados. Sites como mudanca.com e guiademudancas.com.br fazem o orçamento e com-param os valores.

8. Reforma da proprieda-de ou compra de imóveis

Seja o imóvel novo ou usa-do, algum reparo sempre será necessário – isso sem contar os móveis a serem comprados. Procure fazer uma pesquisa com os melhores preços de imóveis, mão de obra e quanti-dade de materiais necessários para conseguir economizar.

9. Outros gastosO pagamento das certidões

emitidas pelo cartório e os custos do despachante devem ser inclusos nos gastos. Colocar tudo na ponta do lápis evita dor de cabeça no futuro

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Dando prosseguimento as fases do processo de venda de imóveis que venho abordando nos últimos artigos, hoje, va-mos comentar, sobre a hora do show. O momento mágico, onde o corretor de imóveis passar ser um ator, demons-trando todo o seu conhecimen-to do imóvel através de uma apresentação encantadora, transmitindo informações de modo a antecipar expectati-vas do cliente.

Uma das habilidades que o corretor de imóveis deve domi-nar nessa fase, é a arte de per-suadir. Para sua demonstração ter sucesso, será fundamental que o roteiro da apresentação esteja na ponta da língua, você até pode se utilizar de algum recurso tecnológico para lhe dar um pequeno suporte, mais é essencial que você saiba quase tudo sobre o produto e em detalhes. Ao iniciar sua exposição, comente os pontos que mais chamaram a atenção do cliente. Em seguida, usando as mesmas palavras expressas pelo cliente na fase da entrevis-ta, o corretor começa a desta-car os principais aspectos. Use o maior número possivel de reforços visuais, como: mapa de localização, planta, folder, entre outros. Esse cuidado de ilustrar os argumentos de ven-da com recursos visuais facilita ao cliente fi xar as informações apresentadas e ajuda o corre-tor, pois reforça os argumentos

Carlos Cé[email protected]

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

É sempre bom lem-brar que, ao se res-saltarem os atributos do imóvel, devem-se, também, ser destacados os bene-fícios que estas ca-racterísticas proporcio-nam.

A hora do show

e gera credibilidade.Algumas informações são

de maior importância para os homens, enquanto que outras são de mais relevância para as mulheres. É sempre bom lembrar que, ao se ressaltarem os atributos do imóvel, devem-se, também, ser destacados os benefícios que estas caracte-rísticas proporcionam. Ex: “O edifício terá um salão de festas (características), que é um es-paço exclusivo dos moradores, destinados a reunir parentes

e amigos, em ocasiões espe-ciais” (benefi cio).

O cliente como já disse an-tes, não compra o imóvel, mas o que o imóvel proporciona para ele. Então fi que atento aos sinais de interesse, de-saprovação, confusão, dúvida, tédio ou desconforto do cliente. Eventualmente, o corretor po-derá fazer alguns comentários do tipo: “Conforme salientei, veja a amplitude desta sala, a varanda goumert é integrada com a cozinha, sua esposa

poderá receber suas amigas confortavelmente, enquanto você reúne os amigos num churrasco sem atrapalhar a conversa delas e muito me-nos sujar o tapete da sala.” Assim, ele estará, mais uma vez, reafi rmando tópicos de in-teresse do cliente que já foram mencionados anteriormente. Este cuidado reforça a credi-bilidade. Poderá, também, re-petir argumentos já apresen-tados com palavras: imagine, conforme lhe antecipei, veja,

sinta, descubra, novo, melhor, possuir entre outras.

Persuadir é o processo de infl uenciar o modo de pensar (atitudes) o comportamento (ações). Para persuadir, o cor-retor de imóveis precisa causar uma boa primeira impressão, desenvolver uma atitude posi-tiva (autoconfi ança - entusias-mo), compreender inteiramente as necessidades e os objetivos do cliente, escutar e promover um diálogo bilateral. Pense nis-so! O seu futuro agradece.

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5MANAUS, DOMINGO, 19 DE JULHO DE 2015

Paulo Ricardo Sachs

atuante no mercado nacional de móveis e

alta decoração

Como foi sua decisão de dar um tempo na sua car-reira na iniciativa privada e se engajar na administra-ção pública, na Prefeitura de Manaus?

Manaus é uma cidade que me acolheu de forma generosa em 1988, quando recém-formado, vim para cá iniciar a minha carreira. O espaço profi ssional que essa cidade me propor-cionou, fez com que eu me sentisse devedor em dar uma contribuição; o melhor espaço para isso era o engajamento em missões públicas. Então veio o convite do prefeito Artur Neto, em novembro de 2012, para as-sumir a presidência do Instituto de Planejamento Urbano, que se encaixou de forma coerente com meu espírito de entender que o arquiteto e urbanista tem missões a cumprir na área pú-blica, como o ordenamento urbano, o desenvolvimento de potencialidades, sua vocação de cidade fl orestal, industrial, en-gajada em fl uxos internacionais de economia, cultura e arte.

Quais seriam então as principais missões à frente do Instituto de Planejamento Urbano?

Mapeamos as defi ciências de Manaus e chegamos de ime-diato nas questões dos espa-ços públicos, de oferta de lazer gratuito, mobilidade urbana e transporte, centro histórico, que se encontrava ocupado de forma descontrolada e irregular, por cerca de 2 mil vendedores ambulantes; que faziam com que não se enxergasse futuro alvissareiro nesta região.

Diante desse cenário, o que o IMPLURB propôs como enfrentamento dessas ques-tões tão desafi adoras?

O Implurb sozinho não tem a missão nem a capacidade de enfrentamento dessas ques-tões. Todas elas são multidis-ciplinares, envolvendo esforço, integração de ações de plane-jamento, além de investimentos de grande porte como é o caso do transporte, da mobilidade e do centro histórico. Ao Implurb cabe o papel de funcionar como central de inteligência urbanís-tica, visando articular as ações de diversas secretarias, e ao mesmo tempo propor projetos e

planos que possam agregar estas grandes questões.

Em relação ao Cen-tro histórico mencio-nado como um dos grandes desafi os da cidade, o que é que foi e o que está sendo proposto?

Primeiramente enfren-tar o ordenamento e a desocupação das calçadas. Para isso montamos um grupo de trabalho, com outras seis secretarias. Estabelecemos um plano de ação para deso-cupação ordeira, democrática, dialogada e defi nitiva, dos am-bulantes das calçadas. A idéia foi construir galerias populares, centros de comércios em que os vendedores se instalassem de forma defi nitiva, oferecendo um futuro como microempreen-dedores. Isso envolveu a forma-lização deles, treinamento para visão empresarial, e esforços de investimento do Município para a construção dessas galerias, que resultou na defi nição de três destinos para esses micro-empreendedores: a Galeria do Espírito Santo, Galeria dos Re-médios que terá uma segunda etapa com saída para a rua dos Barés, e o Shopping do T4, maior infraestrutura e fi ca na Zona Leste. Em paralelo, retomamos o engajamento da Prefeitura de Manaus no Programa PAC Cidades Históricas, em parceria com o Governo Federal, o Iphan e o Ministério da Cultura (MinC). Nesse programa incluímos um pleito para 10 projetos, entre eles três de recuperação de edifícios , e todos os outros de recuperação de espaços, praças e logradouros públicos , que é uma de nossas prioridades: a requalifi cação das áreas públi-cas do Centro histórico.

Quais seriam os mais im-portantes projetos do PAC Cidades Históricas?

Mais importantes são aqueles que criam área contínua recupe-rada entre o conjunto arquitetô-nico do Paço Municipal e Praça Dom Pedro ao conjunto arquite-tônico do Mercado Adolpho Lis-boa. A intenção é que tenhamos um espaço público com caracte-rísticas históricas recuperadas, pavimentação das calçadas, paralelepípedos, o reapareci-

O Implurb sozi-nho não tem a missão nem a capacidade de enfrentamento dessas questões. Todas elas são multidisciplinares, envolvendo esfor-ço, integração de ações de plane-jamento, além de investimentos de grande porte.

[email protected]

FOTOS: ROBERTO MOITA/ ARQUIVO PESSOAL

Em foco: o arquiteto e urbanista Roberto Moita no Implurb

Matriz: Decada de 30

Toda essa relação antropológica e cultural é que serve de fundo e deverá nos mover na direção da criação do que será uma arquitetura contemporânea, urbana, amazônica, ao mesmo tempo planetária, porque o mundo do século 21 nos colocou numa rede única e de conexões globais, de múltiplas possibilidades de trocas culturais.

mento dos trilhos d o bonde, recuperação das praças contíguas a esse espaço, espe-cialmente a Praça da Matriz, Praça Tenreiro Aranha e Praça Adalberto Valle. Isso propor-cionará um ambiente histórico contínuo, onde prédios públicos e particulares estarão recupera-dos, com as características do espaço urbano histórico.

E essas obras todas, qual o estágio em que elas se encontram e quando podere-mos sentir essas mudanças no Centro histórico?

Essas obras estão em fase de licitação ou homologação. Neste verão começam as obras na Eduardo Ribeiro, na Matriz e nas praças Adalberto Valle e Tenreiro Aranha. Obras que vão começar a mostrar a transfor-mação pela qual passa o Centro histórico e o seu soerguimento como área de berço da cidade, com a nossa história escrita em pedra, cal, tijolo e verde, porque o centro é; desde quando nasceu a região mais arborizada de Manaus, o que nos emociona em particular. Sabemos que a nossa geração tem uma dívida com a história dessa cidade. E o prefeito Artur Neto, de forma muito lúcida, sempre nos chama à refl exão de que se não fosse enfrentada a questão do centro e sua recuperação, de nada adiantaria fazer outros esforços na cidade como um todo.

Em contraste ao seu job no IMPLURB, você é um arqui-teto com uma série de proje-tos realizados, inclusive com repercussão internacional, pergunto: quais são suas referências, o que anima o teu trabalho de arquiteto e

urbanista que você hoje desenvolve na Prefeitura?

A minha formação é baseada no estudo e na compreensão histórica do desenvolvimento da Arquitetura Brasileira, en-tendida como a arte e a téc-nica de projetar e construir o habitat de nosso país. O Brasil tem uma origem muito forte na arquitetura portuguesa e colonial, com lições de simpli-cidade, coerência, racionalida-de, entre os séculos 16 e 19. Depois tem um grande lega-do da modernidade, do século 20, particularmente a partir da sua implementação nos anos 1930 e 1940. Existe toda uma produção lastreada nos grandes mestres Oscar Nie-meyer, Lúcio Costa, Vilanova Artigas, Lina Bo Bardi, irmãos Roberto, Rino Levy, Aff onso Eduardo Reidy etc. e outros de uma geração intermedi-ária, como Paulo Mendes da Rocha, Severiano Mário Porto, João Filgueiras Lima etc, que são as grandes referências de quem reconhece essa produ-ção modernista. O que impor-ta como desenho dos lugares, sejam públicos ou privados é o olhar atento sobre essa re-alidade, sobre seus lastros de cultura, de artel de história, de ocupação, de território, de enfrentamento, de vivência e convivência com a natureza ora hostil, da fl oresta tropical, ao mesmo tempo acolhedora, essa mesma fl oresta. É a com-preensão do clima e das suas relações. É a compreensão da alma desse povo amazonense, manauara, amazônico e brasi-leiro, que é um povo da infor-malidade, que tem uma grande alegria de viver, e que apesar de todas as difi culdades tem um otimismo permanente, que nos espelhamos.

Matriz em outro ângulo: Decada de 30

Proposta Matriz: urbanismo, preservação da história e paisagismo

Visão noturna do projeto: integração e história preservada

Eduardo Ribeiro na década de 30: bondes, história a ser preservada

Eduardo Ribeiro: outra tomada de ângulo

Proposta Eduardo Ribeiro: linhas limpas e contemporâneasNa proposta da E.Ribeiro: arborização preservadaProposta para Matriz: história e urbanismo

Roberto Moita um arquiteto referên-cia: junto a arte que coleciona

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Organize a bagunçaNa correria da vida moderna, cada dia mais as pessoas que buscam profi ssional que dê soluções funcionais para arrumar suas vidas, seja no lar ou na rotina como profi ssional. Confi ra dicas para deixar seu home offi ce impecável!

Para muitas pessoas, dar um fi m a bagun-ça e organizar a sua própria vida parecem

tarefas quase que impossí-veis. A correria do dia a dia, as pressões do trabalho, as preocupações com a família... Há milhares de motivos para adiar a arrumação da casa! E é aí que entra a fi gura de um profi ssional que vem trazendo alívio para quem corre contra o tempo: o personal orga-nizer. Com suas técnicas de otimização de espaços, essas pessoas são uma verdadei-ra mão na roda para quem quer soluções práticas para a organização da casa.

Em grande parte, as pes-soas que buscam este tipo de profi ssional estão à pro-cura de soluções funcionais para arrumar sua vida, seja em casa ou profi ssional. “Os clientes são empresários, profi ssionais liberais, donas-de-casa, homens e mulheres que valorizam o bem-estar pessoal e o lar, a carreira e a praticidade no dia-a-dia”, explica a personal organizer Lizyane Lima.

Atuando na área desde 2005, a profi ssional sabe bem como é praticamente se per-der no meio do caos de uma

casa, ainda mais com duas crianças. No entanto, com pa-ciência e praticidade, a tarefa de tentar orientar as pessoas de modo a fazer com que elas consigam organizar as suas próprias vidas é gratifi cante.

“A organização é essencial nos dias de hoje. Diferente da arrumação, a organização é baseada em técnicas que auxiliam na otimização do es-paço, no conforto, praticidade, produtividade e qualidade de

vida”, afi rma.De acordo com Lizy, o pro-

fi ssional que se dedica a orga-nizar a vida alheia é treinado ajudar ou assessorar pessoas na organização doméstica, pessoal e profi ssional. Ele está habilitado a organizar toda a casa e adequar tudo aos gostos e ao estilo de vida de seus clientes.

Necessidade básicaAlém das técnicas, um perso-

nal organizer pode apresentar, também, produtos organiza-dores, soluções para cada am-biente da casa e escritório, que são defi nidos de acordo com o perfi l de cada um. “Hoje, no mercado, há diversos produtos disponíveis para organizar a sua casa, sua vida pessoal e profi ssional”, afi rma Lizyane.

Conforme sua experiência, Lizy diz que a perda de tempo é uma das maiores consequ-ências de uma vida desorga-nizada. “Tem gente que vive perdendo as chaves dentro da própria casa, o que causa atraso, mau humor. Há quem perca documentos, causando o atraso no pagamento de contas. A desorganização de qualquer tipo rouba um bem precioso do ser humano, que é o tempo”, observa.

Quem opta por trabalhar em casa, diz Lizy, pode seguir alguns passos a fi m de não per-der o foco e conseguir manter o home offi ce organizado. “A vida pessoal precisa se adap-tar às atividades profi ssionais, e isso nem sempre é fácil. A família e a maior difi culdade para quem trabalha em casa. Sem falar que com toda a tensão do lar/trabalho pode causar problemas de saúde e de relacionamento”, garante.

PRATICIDADEO trabalho do perso-nal organizer consiste em encontrar soluções de armazenamento de objetos utilizando téc-nicas, lógica e produtos organizadores de forma que facilite a visualiza-ção de cada um deles.

STENIO URBANO

Seu home offi ce pode fi car embaixo de uma escada, no quarto ou na garagem, mas é importante que você delimi-te o espaço. Este é o seu local de trabalho e deve parecer como tal. Limpe, organize e mantenha seu escritório em ordem. Organize todos os elementos antes de co-meçar a rotina de trabalho

para evitar distrações.

AvisoCrie um cartaz com essa

palavra e cole no computa-dor ou na porta do cômodo que usa como escritório. É uma forma de avisar ao resto da família que está trabalhando quando estiver nesse espaço.

Organize a semanaÀs segundas, tente fazer

uma lista de tarefas que precisa realizar na semana. Reserve um tempo e um dia específi cos para cumpri-las. Dessa forma, você consegui-rá entregar suas tarefas nos prazos estabelecidos, ou cal-cular se precisará de horas extras para fazê-las.

Não se perca em meio ao caos!

Lizyane Lima explica a diferença entre arrumar um ambiente organizá-lo de forma prática

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EXPEDIENTEEDIÇÃO Mellanie HasimotoGuto Oliveira

REPORTAGEMFred SantanaStenio Urbano

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira

TRATAMENTO DE FOTOSKlinger Santiago

Um dilema: ainda vale a pena ter piscina em casa?Mercado de piscinas ainda está em alta em Manaus, mas é importante procurar a orientação de um profi ssional

O verão amazônico não perdoa com suas temperaturas que chegam pró-

ximas aos 40ºC. Por conta disso, nada melhor do que se refrescar em uma piscina, certo? E, apesar da crise que assola o país, e mesmo com os diversos balneários espa-lhados pelo estado, a conve-niência de ter uma piscina em casa ainda atrai muita gente. Por conta disso, o mercado de vendas e construção de piscinas continua aquecido, com o aumento nas vendas que superam as expectativas dos empresários da área.

De acordo com Sadi Ade-lar, proprietário da franquia iGui Amazônia, o aumento nas vendas nesse período de ca-lor intenso supera os 24%. “É nessa época que oferecemos promoções e créditos especiais para a compra de piscinas. Há a possibilidade de parcelar em até 24 vezes, com valores di-ferenciados”, afi rma.

Adelar diz, ainda, que a maio-ria das pessoas que busca a aquisição de piscinas nesse período, investe em um local para lazer, como sítios e bal-neários. “Existe uma demanda pontual para cada residên-cia na cidade. Porém, com as facilidades de pagamento e acesso cada vez mais práti-

co, o consumidor também se vê motivado a colocar uma piscina em seu sítio. Desta forma, o local de lazer fi ca igualmente valorizado, como a residência, tornando-o um investimento”, completa.

Por conta disso, o empre-sário afi rma que ainda vale a pena ter uma piscina em casa, caso seja o desejo do clien-te. “É válido investir em uma piscina, porque vivemos em um mundo cheio de compro-

missos, desafi ador. Qualidade de vida e convívio familiar são bons motivos para fazer esse investimento”, pontua Sadi Adelar, informando, ain-da, que sua gama de cliente vai desde pais buscando diversão para crianças, passando por atletas, idosos, e até mesmo piscinas especiais para casas e apartamentos de alto luxo.

DecisãoDecidido se vale ou não

uma piscina em casa, é a vez de escolher os materiais. O mercado apresenta diversos modelos e tamanhos, e cada projeto pode ser adequado ao bolso e ao gosto do cliente. De acordo com o arquite-to e urbanista Jean Faria, o material em que a piscina será construída depende de alguns fatores importantes, como espaço, durabilidade, gastos, entre outros.

“Hoje qualquer pessoa pode ter uma piscina em casa, mas o que se deve entender é como cuidar do espaço, seguindo a orientação de um profi ssional qualifi cado, para fazer a construção e ma-nutenção correta dos reservató-rios”, afi rma o profi ssional.

Faria ressalta, ainda, que a escolha do terreno infl uencia – e muito! – na hora de pensar em investir em uma piscina. “O tipo de terreno infl uencia. Terrenos difíceis requerem piscinas de materiais como concreto armado, por conta do suporte que a estrutura rígi-da oferece e, mesmo quando esvaziada, não sofrerá defor-mações. Dessa forma, esse tipo é indicado para terrenos arenosos, como praias, alaga-diços, ou em lajes”, explica.

A piscina de alvenaria, acres-centa o arquiteto, precisa de

um terreno mais estável, pois se esvaziada pode não suportar o peso e rachar. Por isso, nada de colocá-la em terrenos alagados ou próximos a lençol freático.

As de vinil seguem o mesmo parâmetro que as de alvenaria na questão da contenção da terra. “As de fi bra também precisam de um solo estável, mas antes da sua instalação o terreno pode receber uma ca-mada de cimento ou concreto para nivelação e estabilidade da terra, antes da colocação da areia e no fi nal da própria piscina”, observa.

CuidadosTirando a piscina de fi bra

e a de vinil, que já possuem um produto impermeabilizan-te na sua estrutura, todos os outros tipos de piscinas devem ser impermeabiliza-dos. Esse processo é muito importante, pois garante a durabilidade do material e evita o aparecimento de fi s-suras no revestimento, fun-gos, desgaste pela umidade e envelhecimento do concreto.

“A impermeabilização é fei-ta antes do acabamento fi nal com a colocação do azulejo, das pastilhas, da manta de PVC entre outros. Mas nada impede que, na reforma, o ma-terial seja impermeabilizado”, conclui Jean Faria.

CASO A CASOAntes de desenvolver um projeto, o ideal é analisar o perfi l da família ou das pessoas que vão utilizá-la, bem como para que fi nalida-de, por isso é sempre bom consultar um pro-fi ssional capacitado.

Piscinas de concretoApesar da durabilidade,

atualmente não é mais tão procurada. Os cuidados vão desde a higiene até o uso de materiais que podem pro-piciar o acúmulo de sujeira, fungos e bactérias e que difi cultam a limpeza.

Piscinas de fi brasMais populares, têm sido

buscadas pela facilidade na manutenção. Cuidados na manutenção são simples

por se tratar de superfície lisa, e são fáceis de limpar, além de não propiciarem tanto acúmulo de sujeira, fungos ou bactérias.

Piscinas de vinilPodem ser feita em qual-

quer tamanho e formato e também para qualquer finalidade (residencial ou comercial), basta verifi-car qual o tipo de vinil mais adequado para cada piscina.

A escolha da piscina ideal

Qualidade do material da piscina é um dos fatores decisivos

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8 MANAUS, DOMINGO, 19 DE JULHO DE 2015

A análise é feita a partir do banco de dados da plataforma Imovelweb, que recebe mais de 5 milhões de visitas mensalmente em seu site

Imóveis à venda lideram a busca dos brasileiros na internet

Um levantamento rea-lizado no mês de ju-nho pelo Imovelweb, um dos principais

portais do mercado imobili-ário do País, aponta que os brasileiros têm buscado mais por imóveis à venda do que para locação, com 56% versus 44%, considerando a média nacional. Atualmente, o portal oferece mais de 1 milhão de ofertas de imóveis no Brasil.

A liderança na busca por imóveis à venda, quando se faz um recorte por região, fi ca com o sul e o norte, repre-sentando 64% das pesqui-sas. O sudeste e o nordeste vêm em seguida, com 54%. Por último, está o centro-oeste com 52%.

Em relação ao tipo de imóvel para compra, os brasileiros buscam mais por apartamen-tos (61%) do que por casas (27%). Terrenos, prédios co-merciais e outros tipos de empreendimentos somam os 12% restantes. Quando o assunto é locação, os apar-tamentos correspondem a 54% das buscas, enquanto as unidades comerciais somam 32%. A busca por ‘casas’ re-presenta 14% das pesquisas em nível nacional.

Injeção de R$ 5 bi em crédito imobiliário

A decisão do conse-lho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de ampliar de R$ 800 mi-lhões para R$ 5 bilhões os recursos destinados ao fi nanciamento habi-tacional dentro do pro-grama pró-cotista, com redução do teto do valor do imóvel fi nanciado de R$ 750 mil para R$ 400 mil, foi bem recebida pe-las entidades que repre-sentam construtoras e empresas do setor imo-biliário porque atenua a escassez de recursos para fi nanciamentos.

A linha de crédito pró-cotista é voltada a tra-balhadores que tenham conta no FGTS há, no mínimo, três anos e ofe-rece condições facilita-das: não prevê limite de renda e juros de 7,66% a 8,5% ao ano, mais Taxa Referencial (TR). Apesar das facilidades, essa linha representava muito pouco no total do crédito imobiliário. No ano passado, os fi nan-ciamentos imobiliários com recursos da pou-pança somaram quase R$ 113 bilhões e os da linha pró-cotista, R$ 800 milhões.

FGTS

Quando o assunto é locação, os apartamentos correspondem a 54% das buscas, de acordo com portal especializado no ramo

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