imóveis & decor - 16 de agosto de 2015

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MANAUS, DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 2015 (92) 3090-1017 Arquitetura cede lugar à arte na Galerie L’Amazonie Com conceito inspirado em galerias de todo o mundo, projeto da arquiteta Anete Perrone coloca obras em evidência A ssinado pela arquite- ta e urbanista Anete Perrone, o projeto da Galerie L’Amazonie traz um conceito inspirado nas grandes galerias de arte espa- lhadas pelo Brasil e também pelo mundo. Prestes a inau- gurar no bairro do Vieiralves, a L’Amazonie será um espaço destinado a arte contemporâ- nea, onde serão expostas e poderão ser adquiridas obras de artistas de todo o mundo e principalmente de grandes artistas locais. O projeto da L’Amazonie busca inspiração nas cores e formas da natureza. Ane- te pensou em um espaço no qual a arte fosse valoriza- da sem a interferência de qualquer outro elemento que não fosse a própria obra. O espaço busca uma elegância simples, que serve de fundo para as obras de arte expos- tas, de modo que a arquite- tura e a arte encontrem uma sinergia harmônica. Tanto o térreo quanto o me- zanino são marcados pela cor branca nas paredes e no teto, de modo que a arquitetura não se sobreponha à arte, mas que também não passe despercebida. O piso de tecno- cimento cinza já traz um viés rústico ao projeto, remetendo ao aspecto mais bruto que a arte pode assumir em suas diversas facetas. O projeto de iluminação cuidadoso entra como um coringa, pois enquanto a ar- quitetura cede espaço para a arte, é a iluminação bem planejada e generosa que fará com que as obras de fato se destaquem no espaço. “É comum o condão do arqui- teto de projetar espaços para pessoas, mas no desenho des- sa galeria, o espaço é dedicado à arte e a emoção nela contida, que cativa e inspira”. Anete Perrone é mestra em inserir os ícones da cultura amazônica em seus projetos. Sua ousadia em misturar o elemento regional ao con- temporâneo, ao clássico, e ao rústico, já lhe rendeu prêmios de melhor projeto em várias edições do “Casa Cor Amazonas”. Ela destaca que a Galerie L’Amazonie vem para somar e agregar valores aos diver- sos profissionais de qualidade, tanto aos que vão expor seus trabalhos quanto aos que vão adquirir. Perrone disse ainda que arte tornou-se essencial na vida as pessoas. “Alguns que projetos arqui- tetônicos buscam obras de artistas plásticos para compor o trabalho e a L’Amazonie veio para somar com os projetos dos arquitetos da cidade. Essa é uma oportunidade de en- grandecer o projeto de cada um. Acredito que será um es- paço bem badalado por conta dessa carência”, ressaltou. A profissional Anete Perrone é arquiteta e urbanista formada pelo Centro Universitário Lute- rano de Manaus (CEULM- ULBRA), e é atuante em Ma- naus há mais de dez anos. O trabalho de Anete é marcado pela ousadia, bom gosto e atemporalidade, sempre buscando a sustentabilida- de na escolha de materiais e tecnologias construtivas. Na Casa Cor 2011, ganhou o prêmio Casa Inteligente pelo espaço “Office do Dr. Hollywood”, que homenageou o famoso dr. Rey; e o prê- mio máximo Melhor Espaço da Casa Cor, pelo “Office da Primeira Dama Nejmi Aziz”. Também recebeu três prêmios na Casa Cor Amazonas 2012, pelos ambientes “Cozinha de Sabores Amazônicos – Alex Atala”, e o “Bistrô Zefinha – Empório dos Reis”. Foi dupla- mente premiada no concurso SCA Grafismi em 2012, em parceria com o artista plás- tico Zeca Nazaré, que levou texturas de temas amazônicos para todo o Brasil. Atualmente Anete Perrone é a arquiteta que faz parte do comitê olímpico da cidade de Ma- naus paras os Jogos Olím- picos Rio 2016. Anete diz que aliou elementos da arquitetura de forma que eles não se sobreponham à arte A ousadia em misturar o ele- mento regional ao contempo- râneo já lhe rendeu prêmios FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Imóveis & Decor - 16 de agosto de 2015

MANAUS, DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 2015 (92) 3090-1017

Arquitetura cede lugar àarte na Galerie L’AmazonieCom conceito inspirado em galerias de todo o mundo, projeto da arquiteta Anete Perrone coloca obras em evidência

Assinado pela arquite-ta e urbanista Anete Perrone, o projeto da Galerie L’Amazonie

traz um conceito inspirado nas grandes galerias de arte espa-lhadas pelo Brasil e também pelo mundo. Prestes a inau-gurar no bairro do Vieiralves, a L’Amazonie será um espaço destinado a arte contemporâ-nea, onde serão expostas e poderão ser adquiridas obras de artistas de todo o mundo e principalmente de grandes artistas locais.

O projeto da L’Amazonie busca inspiração nas cores e formas da natureza. Ane-te pensou em um espaço no qual a arte fosse valoriza-da sem a interferência de qualquer outro elemento que não fosse a própria obra. O espaço busca uma elegância simples, que serve de fundo para as obras de arte expos-tas, de modo que a arquite-tura e a arte encontrem uma sinergia harmônica.

Tanto o térreo quanto o me-zanino são marcados pela cor branca nas paredes e no teto, de modo que a arquitetura não se sobreponha à arte, mas que também não passe despercebida. O piso de tecno-cimento cinza já traz um viés rústico ao projeto, remetendo ao aspecto mais bruto que a arte pode assumir em suas diversas facetas.

O projeto de iluminação cuidadoso entra como um coringa, pois enquanto a ar-quitetura cede espaço para a arte, é a iluminação bem planejada e generosa que fará

com que as obras de fato se destaquem no espaço.

“É comum o condão do arqui-teto de projetar espaços para pessoas, mas no desenho des-sa galeria, o espaço é dedicado à arte e a emoção nela contida, que cativa e inspira”.

Anete Perrone é mestra em inserir os ícones da cultura amazônica em seus projetos. Sua ousadia em misturar o elemento regional ao con-temporâneo, ao clássico, e ao rústico, já lhe rendeu prêmios de melhor projeto em várias edições do “Casa Cor Amazonas”.

Ela destaca que a Galerie L’Amazonie vem para somar e agregar valores aos diver-sos profi ssionais de qualidade, tanto aos que vão expor seus trabalhos quanto aos que vão adquirir. Perrone disse ainda que arte tornou-se essencial na vida as pessoas.

“Alguns que projetos arqui-tetônicos buscam obras de artistas plásticos para compor o trabalho e a L’Amazonie veio para somar com os projetos dos arquitetos da cidade. Essa é uma oportunidade de en-grandecer o projeto de cada um. Acredito que será um es-paço bem badalado por conta dessa carência”, ressaltou.

A profi ssional Anete Perrone é arquiteta

e urbanista formada pelo Centro Universitário Lute-rano de Manaus (CEULM-ULBRA), e é atuante em Ma-naus há mais de dez anos. O trabalho de Anete é marcado pela ousadia, bom gosto e

atemporalidade, sempre buscando a sustentabilida-de na escolha de materiais e tecnologias construtivas.

Na Casa Cor 2011, ganhou o prêmio Casa Inteligente pelo espaço “Offi ce do Dr. Hollywood”, que homenageou o famoso dr. Rey; e o prê-mio máximo Melhor Espaço da Casa Cor, pelo “Offi ce da Primeira Dama Nejmi Aziz”. Também recebeu três prêmios na Casa Cor Amazonas 2012, pelos ambientes “Cozinha de Sabores Amazônicos – Alex Atala”, e o “Bistrô Zefi nha – Empório dos Reis”. Foi dupla-mente premiada no concurso SCA Grafi smi em 2012, em parceria com o artista plás-tico Zeca Nazaré, que levou texturas de temas amazônicos para todo o Brasil.

Atualmente Anete Perrone é a arquiteta que faz parte do comitê olímpico da cidade de Ma-naus paras os Jogos Olím-picos Rio 2016.

para todo o Brasil. Atualmente Anete Perrone é

a arquiteta que faz parte do comitê olímpico da cidade de Ma-naus paras os Jogos Olím-picos Rio

Anete diz que aliou elementos da arquitetura de forma que eles não se sobreponham à arte

A ousadia em misturar o ele-mento regional

ao contempo-râneo já lhe

rendeu prêmios

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2 MANAUS, DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 2015MANAUS, DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 2015

Nada melhor que um Peça é fundamental tanto para um bom banho como para a economia de água, além de oferecer benefícios para a saúde

bom chuveiroPara muitos, ele é apenas

um item de casa. Não importa se é redondo, quadrado, elétrico ou

comum. Porém, com a intensa busca pelo equilíbrio estético, os chuveiros passaram a ter uma grande importância na composição dos banheiros. Na hora de comprar, vale a pena verifi car se o produto realmente é o ideal para o seu objetivo. Isso pode garantir um banho agradável e prazeroso.

No mercado, existe uma vasta variedade de marcas. A gerente, Nazaré Amoedo, da loja Concil, localizada na ave-nida Constantino Nery, explica que muitos clientes já chegam no local sabendo qual marca e modelo querem comprar. Eles fazem uma pesquisa previa an-

tes para conhecer o produto.“Mas os que não sabem qual

querem, os profi ssionais direcio-nam. Existem vários modelos, cada um com uma função dife-rente. O importante do chuveiro é combinar com o local que será instalado. Temos que lembrar do registro também. Tudo tem que se harmonizar depois de instalado”, afi rmou Nazaré.

UpgradeBuscando agradar todos os

consumidores, os fabricantes começaram a modernizar os chuveiros. Atualmente, os clien-tes mais exigentes encontram no mercado itens que, além de regular pressão e temperatu-ra, também trazem como op-ção tratamentos terapêuticos como a cromoterapia.

Os chuveiros cromoterápi-cos podendo ser instalados di-

retamente no teto ou da forma mais convencional. As cores que são emitidas podem tra-tar o estresse, cansaço, dores musculares, eliminar impure-zas do sangue, fortifi car o cor-po, proporcionar mais alegria e vitalidade, propiciar calma, tranquilidade, bem estar, entre outros valiosos benefícios.

Com novas tecnologias, os modelos de chuveiros evolui-rão. Para Nazaré, nada é mais importante que um banho re-laxante após um dia cansativo. “Hoje em dia, o chuveiro tem o diferencial de conseguir pro-porcionar o banho perfeito para cada pessoa. Com os modelos mais atuais, o usuário pode ajustar o padrão do jato d’agua, a força e a direção. No fi nal, o importante é relaxar depois de um dia cansado e estressante de trabalho”, concluiu. Os modelos mais modernos disponíveis no mercado proporcionam momentos de relaxamento

Você já imaginou como as pessoas tomavam ba-nho antes da criação do chuveiro? Esse, hoje simples objeto, ferramenta básica de higiene pessoal, foi uma grande revolução na idade média, quando todos toma-vam banhos com pouquís-sima frequência e de uma forma muito mais complexa, em imersão. A limitação de ter que se pagar por isso e as crenças de que a ação era prejudicial à saúde, faziam com que o banho aconte-cesse apenas de duas a três vezes ao ano.

Hoje com as inovações tecnológicas e o design aplicado a esses metais

sanitários as prioridades se tornaram outras. Marcas especializadas concentram seus esforços para apre-sentar produtos que aten-dem o consumidor de for-ma completa, garantindo o tão necessário conforto na hora do banho, unido à eco-nomia de água, um assun-to que está em evidência nos últimos anos.

A higiene pessoal, como é conhecida hoje, só se es-tabeleceu a partir do século 19. Desde então o desen-volvimento de produtos necessários para a ação, deslanchou. Assim como houve a evolução na forma de tomar banho, os próprios

banheiros começaram a ser entendidos de uma forma diferente. Quando a higiene pessoal passou a ser um dos momentos de prazer e relaxamento das pessoas, após longas horas de traba-lho ou como uma forma de revitalização para dar início ao dia, começaram a surgir espaços mais convidativos; muitos banheiros deixaram de ser apenas espaços de rápida passagem, para se tornar salas de banho, con-fortáveis e aconchegantes. Com isso, os metais sa-nitários ganharam novas formas e uma função adi-cional: compor a decoração dos espaços.

A revolução da higiene pessoal

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Ajuste, direção e padrão da água são algumas das funções disponíveis nos chuveiros

THIAGO FERNANDO

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3MANAUS, DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 2015

O principal fundamento do processo eleitoral é a liberda-de democrática, que apenas se verifi ca com a legitimidade das eleições, a livre expressão do sufrágio e a contenção do abuso de poder. Este tema, que possui matriz constitucional, é tratado no artigo 14, parágrafo 9º da Carta Magna, o qual aduz que é tarefa de todos assegurar a normalidade e a legitimidade das eleições contra a infl uência do poder econômico ou abuso do poder político.

Foram protocolizadas no Conselho Regional dos Corre-tores de Imóveis AM/RR, duas chapas para concorrer ao pleito para eleição de conselheiros do CRECI, a chapa 1 teve sua ins-crição deferida pela comissão eleitoral e a chapa 2 teve sua inscrição indeferida, motivo: um dos seus membros desistiu de participar do pleito a uma hora do prazo fi nal para inscrição das chapas, conforme ata de analise de documento, exposto na sede do Creci e publicado no site http://www.cofeci.gov.br/eleicoes2015.

Todos os que se sentem ofen-didos têm o direito de procurar a justiça. É um princípio cons-titucional que garante que, no Estado Democrático de Direito, somente o juiz natural do fato poderá dizer se um cidadão tem ou não um determinado direito. Foi isso que a chapa 2 fez. Entrou com uma ação na Justiça Federal solicitando o

Carlos Cé[email protected]

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

Todos os que se sen-tem ofen-didos têm o direito de procurar a Justiça. É um princípio constitu-cional que garante que somente o juiz natu-ral do fato poderá dizer se um ci-dadão tem ou não um determinado direito”

Eleição do Creci AM/RR é suspensa

devido registro. É por isso que a Constituição da República ga-rante em seu art.5º, XXXV, que: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. Nem poderia ser de outra forma, pois no Estado Democrático de Direito só se sabe se o requerente tem ou não um direito por meio do devido processo legal, com contraditório, ampla defesa e duplo grau de jurisdição.

De acordo com o despa-cho do processo 0010547-

15.2015.4.01.3200 da 1ª Vara Federal, o Juiz Federal Ricardo A. de Sales, determinou a ime-diata SUSPENSÃO do processo eleitoral para o Conselho Regio-nal dos Corretores de Imóveis AM/RR, cujo sufrágio estava agendado para o dia 2 de se-tembro de 2015.

“A justiça que tarda, falha. E falha exatamente porque tarda.” Esse é o ditado que a categoria dos Corretores tem a esperança que não acon-teça. Quer-se a justiça do

hoje. Logo, a presteza da res-posta jurisdicional pleiteada contém-se próprio conceito do direito – garantia que a jurisdição representa.

Embora instruído pelo princípio da informalidade, o processo eleitoral bebe nas fontes do Processo Civil e, em se tratando de crime eleito-ral, do Processo Penal — pelo que se exige a presença do devido processo legal.

Platão sabiamente pregava que “a penalização por não par-

ticipares na política, é acabares por ser governado pelos teus inferiores”. O processo eleito-ral garante à população que ela seja governada não pelos seus superiores, tampouco por seus inferiores, mas por seus iguais. Ele assegura ao povo o poder de escolher seus re-presentantes, de reeleger os competentes e de negar uma segunda chance àqueles que, de alguma forma, não supriram suas expectativas. Pense nisso! O seu futuro agradece.

DIVULGAÇÃO

Imóveis rurais aderem ao CAR

CADASTRO

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, 59% dos imóveis rurais brasileiros já estão inseridos no Cadastro Ambiental Rural (CAR). São mais de 360 mil imóveis cadastrados, área que cor-responde a 237 milhões de hectares ou oito vezes o tamanho da Alemanha.

A maioria dos imóveis registrados está no Norte do país, já tendo inscrito 77,6% de sua área estimada como passível de cadastro

de 94,9 milhões de hectares, com um total de 241,2 mil imóveis com CAR. Pará e Mato Grosso lideram a lista onde há maior adesão ao cadastro, com mais de 94 milhões de hectares.

Antes da criação do Sistema de Cadastramento Ambiental Rural (Sicar), esses estados já possuíam boa parte de suas áreas cadastradas. O Sul do Brasil é a região com o menor número de cadastros. Apenas 22% das propriedades aderi-

ram ao sistema.O CAR é um registro ele-

trônico de informações am-bientais obrigatório a todos os imóveis rurais do Brasil. Os proprietários rurais têm até 5 de maio do ano que vem para aderir ao Cadastro Ambiental Rural.

O Código Florestal prevê que, após 2017, quem esti-ver fora do cadastro fi cará impedido de fazer emprés-timos bancários para cus-tear atividades rurais.

Proprietários rurais têm até 5 de maio do ano que vem para aderir ao Cadastro Rural

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4 5MANAUS, DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 2015

Casa própria: pague 30% do valor até receber as chavesCorretor dá dicas para quem vai fi nanciar a compra de um apartamento em construção

A compra de um imóvel é repleta de expectativas e planos futuros. No entanto, além de olhar se o produto

atende o desejado no médio/longo prazo, o comprador precisa estar preparado para o fi nanciamento – tanto para consegui-lo quan-to para pagá-lo. Em 2014, os fi nanciamentos imobiliários com recursos da poupança viabilizaram a compra e construção de 538,3 mil unidades, um crescimento de apenas 1,6% na comparação com 2013. E, embora tenha aumentado o percentual fi nanciado dos imó-veis – de 64,9% para 65,4% de 2013 para 2014, na maioria dos bancos, o limite máximo permitido para fi nanciamento é de até 80% do valor – mas há um movimento no sentido de reduzir este percentual para a faixa dos 60%.

Por isso, segundo o corretor e diretor técnico do Grupo Bam-buí (construtora, incorporadora e imobiliária paulista), Humberto Furlanetto, hoje os bancos estão mais criteriosos e mais restriti-vos em relação aos financiamen-tos. “Se o cliente consegue quitar de 35% a 40% do valor do imóvel até as chaves, ele provavelmente conseguirá financiar o restante sem problemas. Sem contar, que isso também é uma garantia que ele terá condições de pagar as parcelas do financiamento – mes-mo em eventuais momentos de dificuldades”, afirma.

construção

A compra de um imóvel é repleta de expectativas e planos futuros. No entanto, além de olhar se o produto

atende o desejado no médio/longo prazo, o comprador precisa estar preparado para o fi nanciamento – tanto para consegui-lo quan-to para pagá-lo. Em 2014, os fi nanciamentos imobiliários com recursos da poupança viabilizaram a compra e construção de 538,3 mil unidades, um crescimento de apenas 1,6% na comparação com 2013. E, embora tenha aumentado o percentual fi nanciado dos imó-veis – de 64,9% para 65,4% de 2013 para 2014, na maioria dos bancos, o limite máximo permitido para fi nanciamento é de até 80% do valor – mas há um movimento no sentido de reduzir este percentual para a faixa dos 60%.

Por isso, segundo o corretor e diretor técnico do Grupo Bam-buí (construtora, incorporadora e imobiliária paulista), Humberto Furlanetto, hoje os bancos estão mais criteriosos e mais restriti-vos em relação aos financiamen-tos. “Se o cliente consegue quitar de 35% a 40% do valor do imóvel até as chaves, ele provavelmente conseguirá financiar o restante sem problemas. Sem contar, que isso também é uma garantia que ele terá condições de pagar as parcelas do financiamento – mes-mo em eventuais momentos de dificuldades”, afirma.

Por que uma obra com agente fi nanciador (banco) é uma se-gurança para o cliente?

Porque a liberação do recurso fi ca condicionada ao volume de vendas (número de unidades vendidas) que a construtora vai reportando ao banco e a evolução física da obra. Ou seja, uma obra fi nanciada é garantia de fl uxo de caixa para a construção do empreendimento. Suponhamos que uma obra custe R$ 100 milhões e o agente fi nan-ciador vai repassar este dinheiro em 10 meses para a construtora. Por segurança, o banco irá passar 80% do valor mensalmente e dos outros 20% é feita uma poupança com dinheiro das vendas daquele empreendimento.

O que é o desligamento da obra pelo banco?

É quando o cliente para de pagar as parcelas do seu imóvel para a construtora e começa a pagar diretamente para o banco. Neste momento, ele assume uma parte da dívida original da construto-ra junto ao agente fi nanciador,

ou seja, ocorre a contratação do fi nanciamento. O cliente assina um compromisso com o banco se comprometendo a dar o imó-vel em garantia pelo valor que o banco vai passar para a cons-trutora. Isso normalmente ocorre quando o empreendimento chega a 80% do cronograma, ou seja, a estrutura já está fi nalizada e está na fase fi nal de acabamento. Por exemplo: o cliente tem um saldo devedor de R$ 200mil para quitar o imóvel com a construtora, ao conseguir o fi nanciamento ele irá alienar o apartamento a favor do banco e, daí em diante, pagará as prestações mensais em longo prazo para o banco.

Mas vale a pena mesmo a taxa sendo um pouco maior?

Pode parecer um pouco estra-nho em um primeiro momento, já que o cliente sai de um INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) junto a construtora para assumir uma taxa um pouco mais alta. Em contra partida, ele também não sofre com possíveis oscilações,

além de passar a ter um segu-ro de negociação. Outro ponto importante é que o processo de fi nanciamento não é uma coisa tão rápida de ser feita.

Quando o imóvel é entregue, caso o cliente ainda não tenha conseguido o fi nanciamento, ele passa a pagar IGMP+1. Ou seja, só ‘+1’ dá 12,5% ao ano porque é acumulativo. Como a taxa do banco é em torno de 10%, talvez seja mais interessante para o cliente conseguir o fi nanciamen-to mais cedo, assumindo durante uns 6 meses uma taxa um pouco mais elevada, e ter a certeza que vai fugir de uma período de 3 a 4 meses de uma taxa bem maior junto a construtora.

Faço com o agente fi nancia-dor da obra ou tento com outros bancos o fi nanciamento?

O importante é olhar sempre as taxas dos bancos – Custo Efetivo Total (CET) e não olhar apenas taxa de juros nominal. Apesar da taxa ser praticamente uma commodity hoje, vale a pena negociar, já que

para o banco é um investimento em um cliente potencial também para outros serviços.

Como garantir que vou con-seguir o fi nanciamento?

O banco vai avaliar o seu fl uxo de entradas e saídas, o quanto entra efetivamente e o quanto o cliente gasta. O primeiro passo é fazer um planejamento fi nanceiro. Reduzir as despesas, caracterizar bem as entradas para mostrar que há renda. E não adianta ter uma grande entrada isolada, o banco vai avaliar a constância das entradas. Sugerimos aos nossos clientes que façam uma simulação sobre o saldo devedor para ter ideia se o fi nancia-mento será aprovado ou não, e até quantos por cento. Hoje é possível fazer isso online no site de muitos bancos ou mesmo pedir para o gerente do seu banco, mesmo ele não sendo o fi nanciador da obra, para que faça esta avaliação. Com isso, é possível já ter uma ideia de quanto poderá ser fi nanciado e o valor das parcelas iniciais.

Mas quanto tempo dura a aprovação do fi nanciamento?

A aprovação do crédito tem va-lidade de aproximadamente 120 dias. Por isso, é importante refazer a simulação a cada 6 meses ou, pelo menos, 1 vez por ano para ver como está a aprovação. Quando estiver mais próximo do desligamento, re-fazer para saber de quanto será a

taxa, tendo uma perspectiva mais real dos valores.

Quais os documentos a cons-trutora precisa fornecer para o cliente dar entrada no pedido de fi nanciamento?

Depois de feita a avaliação do comprador, a construtora precisa fornecer algumas documentações do imóvel, como: Certidão de In-teiro Teor da Matrícula e Certidão Negativa de Ônus, Contrato So-cial, Certidão Conjunta emitida pela SRF/PGFN, CRF – Certidão de regu-laridade do recolhimento do FGTS em nome da empresa, Certidão Ne-gativa dos Distribuidores Forenses referente a “Ações Cíveis”, Certidão Negativa da Justiça Federal, Certi-dão simplifi cada da Junta Comer-cial, Certidão Negativa de Impostos e Taxas Municipais, Imposto sobre a Propriedade Territorial e Urbana, e Declaração de Não-Existência de Débitos Condominiais.

O cliente corre algum risco se não conseguir pagar pelo menos 30% do imóvel até a época do fi nanciamento?

Hoje muitas construtoras pedem pelo menos 30% do valor total do imóvel até as chaves. Se o cliente não paga isso, a chance dele conse-guir este fi nanciamento é reduzida. Se ele pagou apenas 20% do imóvel até as chaves, terá que fi nanciar 80% – e pode ser que não consi-ga o valor total. E se conseguir o fi nanciamento total, terá parcelas muito altas pela frente, ou seja, uma parcela muito maior do que ele pagava para construtora mês a mês. O gap entre a parcela mensal e a prestação mensal do fi nancia-mento não deve ser tão grande para o comprador – ele precisa se programar para não tomar um susto quando for fi nanciar, evi-tando assim um distrato (quando há a devolução do imóvel para a construtora) ou mesmo outros problemas.

Vale apena antecipar o fi nan-ciamento?

Dívida boa é dívida paga. Não se iluda com aplicações fi nanceiras. Se você tem compromisso com a aquisição do imóvel, negocie com a construtora e antecipe e o máximo possível, para mini-mizar o máximo possível o valor das prestações junto ao banco. Justifi ca tanta espera para com-pra de um imóvel? Somente as despesas de educação dos fi lhos deve preceder a aquisição de um “endereço defi nitivo”. Ao adquirir um imóvel você alia investimento (poupança) com conforto de des-frutar desse investimento.

FRED SANTANA

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Casa própria: pague 30% do valor até receber as chavesCorretor dá dicas para quem vai fi nanciar a compra de um apartamento em construção

A compra de um imóvel é repleta de expectativas e planos futuros. No entanto, além de olhar se o produto

atende o desejado no médio/longo prazo, o comprador precisa estar preparado para o fi nanciamento – tanto para consegui-lo quan-to para pagá-lo. Em 2014, os fi nanciamentos imobiliários com recursos da poupança viabilizaram a compra e construção de 538,3 mil unidades, um crescimento de apenas 1,6% na comparação com 2013. E, embora tenha aumentado o percentual fi nanciado dos imó-veis – de 64,9% para 65,4% de 2013 para 2014, na maioria dos bancos, o limite máximo permitido para fi nanciamento é de até 80% do valor – mas há um movimento no sentido de reduzir este percentual para a faixa dos 60%.

Por isso, segundo o corretor e diretor técnico do Grupo Bam-buí (construtora, incorporadora e imobiliária paulista), Humberto Furlanetto, hoje os bancos estão mais criteriosos e mais restriti-vos em relação aos financiamen-tos. “Se o cliente consegue quitar de 35% a 40% do valor do imóvel até as chaves, ele provavelmente conseguirá financiar o restante sem problemas. Sem contar, que isso também é uma garantia que ele terá condições de pagar as parcelas do financiamento – mes-mo em eventuais momentos de dificuldades”, afirma.

construção

A compra de um imóvel é repleta de expectativas e planos futuros. No entanto, além de olhar se o produto

atende o desejado no médio/longo prazo, o comprador precisa estar preparado para o fi nanciamento – tanto para consegui-lo quan-to para pagá-lo. Em 2014, os fi nanciamentos imobiliários com recursos da poupança viabilizaram a compra e construção de 538,3 mil unidades, um crescimento de apenas 1,6% na comparação com 2013. E, embora tenha aumentado o percentual fi nanciado dos imó-veis – de 64,9% para 65,4% de 2013 para 2014, na maioria dos bancos, o limite máximo permitido para fi nanciamento é de até 80% do valor – mas há um movimento no sentido de reduzir este percentual para a faixa dos 60%.

Por isso, segundo o corretor e diretor técnico do Grupo Bam-buí (construtora, incorporadora e imobiliária paulista), Humberto Furlanetto, hoje os bancos estão mais criteriosos e mais restriti-vos em relação aos financiamen-tos. “Se o cliente consegue quitar de 35% a 40% do valor do imóvel até as chaves, ele provavelmente conseguirá financiar o restante sem problemas. Sem contar, que isso também é uma garantia que ele terá condições de pagar as parcelas do financiamento – mes-mo em eventuais momentos de dificuldades”, afirma.

Por que uma obra com agente fi nanciador (banco) é uma se-gurança para o cliente?

Porque a liberação do recurso fi ca condicionada ao volume de vendas (número de unidades vendidas) que a construtora vai reportando ao banco e a evolução física da obra. Ou seja, uma obra fi nanciada é garantia de fl uxo de caixa para a construção do empreendimento. Suponhamos que uma obra custe R$ 100 milhões e o agente fi nan-ciador vai repassar este dinheiro em 10 meses para a construtora. Por segurança, o banco irá passar 80% do valor mensalmente e dos outros 20% é feita uma poupança com dinheiro das vendas daquele empreendimento.

O que é o desligamento da obra pelo banco?

É quando o cliente para de pagar as parcelas do seu imóvel para a construtora e começa a pagar diretamente para o banco. Neste momento, ele assume uma parte da dívida original da construto-ra junto ao agente fi nanciador,

ou seja, ocorre a contratação do fi nanciamento. O cliente assina um compromisso com o banco se comprometendo a dar o imó-vel em garantia pelo valor que o banco vai passar para a cons-trutora. Isso normalmente ocorre quando o empreendimento chega a 80% do cronograma, ou seja, a estrutura já está fi nalizada e está na fase fi nal de acabamento. Por exemplo: o cliente tem um saldo devedor de R$ 200mil para quitar o imóvel com a construtora, ao conseguir o fi nanciamento ele irá alienar o apartamento a favor do banco e, daí em diante, pagará as prestações mensais em longo prazo para o banco.

Mas vale a pena mesmo a taxa sendo um pouco maior?

Pode parecer um pouco estra-nho em um primeiro momento, já que o cliente sai de um INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) junto a construtora para assumir uma taxa um pouco mais alta. Em contra partida, ele também não sofre com possíveis oscilações,

além de passar a ter um segu-ro de negociação. Outro ponto importante é que o processo de fi nanciamento não é uma coisa tão rápida de ser feita.

Quando o imóvel é entregue, caso o cliente ainda não tenha conseguido o fi nanciamento, ele passa a pagar IGMP+1. Ou seja, só ‘+1’ dá 12,5% ao ano porque é acumulativo. Como a taxa do banco é em torno de 10%, talvez seja mais interessante para o cliente conseguir o fi nanciamen-to mais cedo, assumindo durante uns 6 meses uma taxa um pouco mais elevada, e ter a certeza que vai fugir de uma período de 3 a 4 meses de uma taxa bem maior junto a construtora.

Faço com o agente fi nancia-dor da obra ou tento com outros bancos o fi nanciamento?

O importante é olhar sempre as taxas dos bancos – Custo Efetivo Total (CET) e não olhar apenas taxa de juros nominal. Apesar da taxa ser praticamente uma commodity hoje, vale a pena negociar, já que

para o banco é um investimento em um cliente potencial também para outros serviços.

Como garantir que vou con-seguir o fi nanciamento?

O banco vai avaliar o seu fl uxo de entradas e saídas, o quanto entra efetivamente e o quanto o cliente gasta. O primeiro passo é fazer um planejamento fi nanceiro. Reduzir as despesas, caracterizar bem as entradas para mostrar que há renda. E não adianta ter uma grande entrada isolada, o banco vai avaliar a constância das entradas. Sugerimos aos nossos clientes que façam uma simulação sobre o saldo devedor para ter ideia se o fi nancia-mento será aprovado ou não, e até quantos por cento. Hoje é possível fazer isso online no site de muitos bancos ou mesmo pedir para o gerente do seu banco, mesmo ele não sendo o fi nanciador da obra, para que faça esta avaliação. Com isso, é possível já ter uma ideia de quanto poderá ser fi nanciado e o valor das parcelas iniciais.

Mas quanto tempo dura a aprovação do fi nanciamento?

A aprovação do crédito tem va-lidade de aproximadamente 120 dias. Por isso, é importante refazer a simulação a cada 6 meses ou, pelo menos, 1 vez por ano para ver como está a aprovação. Quando estiver mais próximo do desligamento, re-fazer para saber de quanto será a

taxa, tendo uma perspectiva mais real dos valores.

Quais os documentos a cons-trutora precisa fornecer para o cliente dar entrada no pedido de fi nanciamento?

Depois de feita a avaliação do comprador, a construtora precisa fornecer algumas documentações do imóvel, como: Certidão de In-teiro Teor da Matrícula e Certidão Negativa de Ônus, Contrato So-cial, Certidão Conjunta emitida pela SRF/PGFN, CRF – Certidão de regu-laridade do recolhimento do FGTS em nome da empresa, Certidão Ne-gativa dos Distribuidores Forenses referente a “Ações Cíveis”, Certidão Negativa da Justiça Federal, Certi-dão simplifi cada da Junta Comer-cial, Certidão Negativa de Impostos e Taxas Municipais, Imposto sobre a Propriedade Territorial e Urbana, e Declaração de Não-Existência de Débitos Condominiais.

O cliente corre algum risco se não conseguir pagar pelo menos 30% do imóvel até a época do fi nanciamento?

Hoje muitas construtoras pedem pelo menos 30% do valor total do imóvel até as chaves. Se o cliente não paga isso, a chance dele conse-guir este fi nanciamento é reduzida. Se ele pagou apenas 20% do imóvel até as chaves, terá que fi nanciar 80% – e pode ser que não consi-ga o valor total. E se conseguir o fi nanciamento total, terá parcelas muito altas pela frente, ou seja, uma parcela muito maior do que ele pagava para construtora mês a mês. O gap entre a parcela mensal e a prestação mensal do fi nancia-mento não deve ser tão grande para o comprador – ele precisa se programar para não tomar um susto quando for fi nanciar, evi-tando assim um distrato (quando há a devolução do imóvel para a construtora) ou mesmo outros problemas.

Vale apena antecipar o fi nan-ciamento?

Dívida boa é dívida paga. Não se iluda com aplicações fi nanceiras. Se você tem compromisso com a aquisição do imóvel, negocie com a construtora e antecipe e o máximo possível, para mini-mizar o máximo possível o valor das prestações junto ao banco. Justifi ca tanta espera para com-pra de um imóvel? Somente as despesas de educação dos fi lhos deve preceder a aquisição de um “endereço defi nitivo”. Ao adquirir um imóvel você alia investimento (poupança) com conforto de des-frutar desse investimento.

FRED SANTANA

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Paulo Ricardo Sachs atuante no mercado

nacional de móveis e alta decoração

Desde 1985 a empresa se alia a arquitetos, designers e artis-tas para criação de móveis que traduzam o seu talento e arte-sania Saccaro, transformando-as em sinônimos de mobiliário funcio-nal e singular”

[email protected]

FOTOS: SACCARO E PAULO RICARDO SACHS

SACCARO EM MANAUS:

Com mais de seis déca-das de história, trinta anos de design autoral, produzindo móveis de

alto padrão com uma qualidade ímpar tornam a Saccaro uma empresa única e sofi sticada. Com extensa gama de mo-biliário e objetos, assinados com muita brasilidade e ex-clusividade, suas coleções são elaboradas por designers reno-mados e pelo Studio Saccaro, transformando-se desta forma uma referência de mobiliário no cenário do design nacional.

A Saccaro nasceu em 1946, na bela Caxias do Sul, serra gaúcha, produzindo cestos e empalhando garrafões de vinho, uma tradição italiana. Com passar do tempo a em-presa diversifi cou investindo no setor moveleiro. Atualmen-te a Saccaro possui 43 lojas no Brasil e 23 no exterior, como: México, Miami, Angola, Argen-tina, Chile, Emirados Árabes, entre outras.

Como consequência deste tra-balho, a Saccaro criou o conceito

Design Habitat, que tem a missão de traduzir os desejos, sentimentos, emoções que nem con-seguimos expressar, revelando desta forma o conceito de cada cria-ção, compondo então a fi losofi a de oferecer um habitat do design.

Um dos destaques da linha habitat é a mesa Serra Pelada que foi apresentada em grande estilo no Salão do Móvel em Milão. A mesa-escultura Serra Pelada é considerada um dos lançamentos mais importan-tes da Saccaro em 2015, ano em que a marca celebra seus 30 anos de design autoral. A peça é assinada pelo designer Roque Frizzo, parceiro há 15 anos da empresa; retrata o habitat do garimpo que fez parte da recente história no Brasil dos anos 80. Os pés de metal e o tampo de vidro, com suas linhas retas e suaves, con-trastam com a base, inspirada na sinuosidade das icônicas galerias de escavação, resul-

tando em uma peça de decoração, arte e história em

que reluz o design habitat. Outro destaque é a cole-

ção assinada pelas designers Ana Revello Vasquez e Renato Sollio. Todo píer é o ponto de chegada e partida, um lugar para ancorar, desfrutar, relaxar e sonhar. Com esta inspiração, a coleção Píer 14 é despojada e versátil, ideal para um habitat de bem estar. Composta por sofás, poltrona, chaise, módulo de canto, puff e mesas laterais e de centro, é uma coleção que permite inúmeras confi gura-ções, através das peças modu-lares. Destaque para o encosto e os tampos que, com suas tábuas de madeira, remete aos Píers. Suas linhas ortogonais e o trançado em fi bra sintética complementam o design com

c o n -fo r tá -veis al-mofadas de silhueta desa-linhada.

“O design autoral é um dos pontos altos da Saccaro, que in-veste em suas próprias criações e concepções, incentivando o design próprio, além da grande preocupação com a qualidade e acabamento junto aos seus clientes”, ressalta João Saccaro, que convidou esta coluna para conhecer a fábrica. A franquia exclusiva Saccaro abre as suas portas dia 19 de agosto, em regime sost open na Rua For-taleza 544, fone 36320068, no Adrianópolis. Manaus agrade-ce! Acesse www.saccaro.com.br e conheça toda linha.

QUALIDADE, CONCEITO E ALTO PADRÃO

DesignA premiada mesa Serra Pelada: de-sign habitat

João Saccaro: Foco no design, qualida-

de e inovação

Detalhes sofá Lolita: design

Sofá e Chaise Tez com o premiado banco Birilo: aconchego

Coleção Pier : Sofi sticação e diversidade para área externa

Cores e fi bras: múltiplas composições

Cipó Amazônico: Matéria prima que vem da nossa terra

Coleção Legno: linhas limpas para área externa

Aparador Diamante e puff Max: estilo

Espriguiçadeira Leg-no: versatilidade nos

acabamentos para área externa

Detalhes da sala de jan-tar: acabamento e foco

na qualidade

Poltrona Cobogo: elegância e fi no aca-

bamento

Sala de jantar: ele-gância e minimalis-

mo presentes

Detalhe da inspira-ção: garimpo anos

80, brasilidade

Fibra sintética: fabricação própria

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7MANAUS, DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 2015

EXPEDIENTEEDIÇÃO Mellanie HasimotoGuto Oliveira

REPORTAGEMFred SantanaThiag Fernando

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira

TRATAMENTO DE FOTOSKlinger Santiago

Cinco passos para iluminar quarto

INFANTILDicas para não errar no projeto de iluminação do quarto das crianças

Iluminar corretamente o quarto das crianças é muito importan-te, já que elas devem se sentir confortáveis, principalmente na

hora de dormir. É necessário criar um ambiente agradável e adaptar a iluminação em função de cada espaço do quarto: área para brincar, espaço para estudar, cama, entre outros.

Outro ponto que deve ser levado em consideração é a harmonia entre a ilu-minação e a decoração do dormitório, aproveitando ao máximo a luz natural. Para não errar na hora de iluminar, a Lustres Yamamura traz uma lista com cinco dicas importantes para não errar no projeto de iluminação do quarto infantil.

1Aproveite ao máximo a luz na-tural do cômodo para que as

crianças não tenham que forçar a vista durante o dia. Assim, as corti-nas devem ser leves e translúcidas suavizando o sol direto.

2Quanto à luz artificial, combine uma luz geral para o quarto

todo com focos em determinadas áreas, como o lugar para brincar ou o escritório.

3Uma lâmpada de teto pode ser uma boa ideia para a ilumina-

ção geral. Além disso, existem vários modelos infantis que as crianças vão adorar: em forma de bichinhos, de carro, de estrela... O mais importante é que a lâmpada esteja a certa altura ou diretamente no teto para que as crianças não a alcancem.

4Os focos de luzes pontuais podem ser lâmpadas de mesa, mas deve-

mos ter cuidado sempre com o que colocamos ao alcance dos pequenos para evitar acidentes (lâmpadas de vidro podem acabar no chão). Por exemplo, podemos colocar uma lu-minária no criado-mudo ou por se acordam no meio da noite, mas sem-pre a certa altura para que não haja nenhum problema.

5Devemos prestar muita atenção às medidas de segurança no quar-

to infantil. Tomadas podem signifi car um grande risco se as crianças coloca-rem os dedos ou algum objeto pontudo dentro delas. Logo, devemos colocar protetores de segurança.

A harmonia do quarto deve ser levada em consideração, por isso é importante estudar os pontos de iluminação

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