imóveis & decor - 14 de fevereiro de 2016

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3090-1017 1 MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016 FLUTUANTE Ibiza River Club inaugura na praia Dourada Página 3 ALEXANDRE VIEIRA Valorização do ambiente PAISAGISMO Q uem pensa que o pai- sagismo está apenas ligado ao desenho de praças e jardins, está enganado. Paisagistas e jardi- neiros, inclusive afirmam que, para um determinado projeto arquitetônico ser considerado finalizado é preciso que se tenha um trabalho de paisa- gismo. Segundo eles, valoriza e dá vida ao ambiente, seja in- ternamente ou externamente. De acordo com a paisagista Cláudia Evangelista, projetis- ta da Flora Portal Garden – lo- calizada na avenida Professor Nilton Lins, bairro Parque das Laranjeiras, Zona Centro Sul -, a arte de criar e realizar a manutenção de plantas tem como objetivo embelezar e valorizar determinados locais, sejam públicos ou privados. “O paisagismo serve para que o ambiente seja mais valorizado entre os demais. Sempre digo que um ambiente sem plantas é um ambiente sem vida. Além do mais, um ambiente com plantas, ameniza o calor da nossa região”, explicou. Cláudia trabalha no ramo há mais de 8 anos e, ainda segundo a profissional, as espécies de- vem ser bem observadas para o clima de cada região. Como no Amazonas o clima é considera- do quente e úmido, as espécies de plantas mais indicadas para projetos são rosa-do-deserto, cheflera, palmeira-ráfia, buxus, pata de elefante, moreia, bro- mélias, entre outras. Dicas Conforme explicou o jardi- neiro Elder Miranda, a melhor forma para realizar um proje- to de paisagismo é contratan- do um profissional experiente no assunto. Ele revelou algu- mas dicas de como plantar, regar e podar determinadas espécies de plantas. De acordo com Miranda, devem ser observados os se- guintes pontos: “a rega, que deve ser feita ao menos três vezes por semana, sempre nas primeiras horas do dia, quan- do o sol ainda está ameno; a poda, para que a planta possa sempre nascer revigorada e a adubação, que pode ser realizada a cada mês, tanto com adubos orgânicos, como esterco de gado, galinha, ou resto de cascas de frutas (exceto cítricas) ou por meio de adubos químicos, como o NPK, sendo que este deve ser melhor avaliado, para que o excesso não prejudique a saúde e o desenvolvimento das plantas”. Sol e sombra também fazem parte da rotina de crescimento das plantas. “Cada tipo de planta necessita de um deter- minado tipo de cuidado. Sol, água e adubo em excesso são prejudiciais. Cada clima tam- bém merece um determinado tipo de plantas. Por exemplo, para nossa região, a espécie de grama esmeralda é a mais recomendada”, disse. Para pequenas floreiras, onde podem ser plantadas mini exórias, lantanas, vincas ou roseiras, o jardineiro infor- mou que um solo bem drenado, com boa quantidade de adubo orgânico é o essencial para a vida longa das plantas. Projetos Para que o projeto seja feito de maneira adequada, é necessário que o proprietário realize manutenções diárias para que a presença de bi- chos e ervas daninhas não surjam com o tempo. Cláudia Evangelista lembra que itens como pedras e vasinhos de- vem estar em plena harmonia para que o ambiente não fique desorganizado. Sobre valores, a profissional explica que os preços de um projeto variam de acordo com o tamanho do espaço e as es- pécies utilizadas. Um projeto externo, de um espaço medin- do 5×5 metros, custa em torno de R$ 3 mil e as manutenções realizadas, podem varias de R$ 100 a R$ 300. “Sempre que vejo algo es- tranho entre as flores eu retiro logo. Eu também tenho um amigo jardineiro que visita minha casa mensalmente e sempre traz alguns objetos para retirar plantinhas que nascem indesejadamente. Ele ainda aduba e poda as plantas para que elas estejam sempre viçosas e floridas na minha varanda”, revelou a professora Andréa Bandeira. A administradora Luciana Maciel, 33, contratou o serviço de paisagismo para a entra- da de seu sítio localizado na rodovia AM-010. “Eu comprei um sítio, mas ele ainda estava muito sem vida. Tinha a casa, um lago e muitas árvores, então resolvi chamar um profissional. Ele cobrou R$ 5 mil e me entregou um outro espaço, até caminho para os carros ele projetou. Agora, a entrada do sítio é bem mais charmosa, com flores e palmeiras”, disse. História O paisagismo foi iniciado na Grécia e Roma, a partir do tratamento de seus famosos jardins. Durante a Idade Mé- dia, o interesse pelo espaço exterior diminuiu, porém, com o Renascimento, foi revivido com esplendidos resultados na Itália e deu origem às vilas ornamentadas, jardins, e grandes praças exteriores. LUIS HENRIQUE OLIVEIRA Profissionais falam sobre os cuidados especiais e as espécies mais indicadas para embelezar o seu jardim ARTE Apesar de ser consi- derado uma arte, o bom desempenho e resultado satisfatório depende de manuten- ções diárias e men- sais e profissionais capacitados para isso. Em Manaus, algumas casas especializa- das em paisagismo possuem pacotes e profissionais prepa- rados para desempe- nhar as tarefas com alta qualidade e custo em conta Cláudia Evangelista ressalta que o paisagismo valoriza o ambiente FOTOS: MÁRCIO MELO

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Imóveis & Decor - 14 de fevereiro de 2016

3090-1017

1

MANAUS, DOMINGO, 14 DE FEVEREIRO DE 2016

FLUTUANTE

Ibiza River Club inaugura na praia Dourada

Página 3

ALEXANDRE VIEIRA

Valorização do ambiente

PAISAGISMO

Quem pensa que o pai-sagismo está apenas ligado ao desenho de praças e jardins, está

enganado. Paisagistas e jardi-neiros, inclusive afi rmam que, para um determinado projeto arquitetônico ser considerado fi nalizado é preciso que se tenha um trabalho de paisa-gismo. Segundo eles, valoriza e dá vida ao ambiente, seja in-ternamente ou externamente.

De acordo com a paisagista Cláudia Evangelista, projetis-ta da Flora Portal Garden – lo-calizada na avenida Professor Nilton Lins, bairro Parque das Laranjeiras, Zona Centro Sul -, a arte de criar e realizar a manutenção de plantas tem como objetivo embelezar e valorizar determinados locais, sejam públicos ou privados. “O paisagismo serve para que o ambiente seja mais valorizado entre os demais. Sempre digo que um ambiente sem plantas é um ambiente sem vida. Além do mais, um ambiente com plantas, ameniza o calor da nossa região”, explicou.

Cláudia trabalha no ramo há mais de 8 anos e, ainda segundo a profi ssional, as espécies de-vem ser bem observadas para o clima de cada região. Como no Amazonas o clima é considera-do quente e úmido, as espécies de plantas mais indicadas para projetos são rosa-do-deserto, chefl era, palmeira-ráfi a, buxus, pata de elefante, moreia, bro-mélias, entre outras.

DicasConforme explicou o jardi-

neiro Elder Miranda, a melhor forma para realizar um proje-to de paisagismo é contratan-do um profi ssional experiente no assunto. Ele revelou algu-mas dicas de como plantar, regar e podar determinadas espécies de plantas.

De acordo com Miranda, devem ser observados os se-guintes pontos: “a rega, que deve ser feita ao menos três

vezes por semana, sempre nas primeiras horas do dia, quan-do o sol ainda está ameno; a poda, para que a planta possa sempre nascer revigorada e a adubação, que pode ser realizada a cada mês, tanto com adubos orgânicos, como esterco de gado, galinha, ou resto de cascas de frutas (exceto cítricas) ou por meio

de adubos químicos, como o NPK, sendo que este deve ser melhor avaliado, para que o excesso não prejudique a saúde e o desenvolvimento das plantas”.

Sol e sombra também fazem parte da rotina de crescimento das plantas. “Cada tipo de planta necessita de um deter-minado tipo de cuidado. Sol, água e adubo em excesso são prejudiciais. Cada clima tam-bém merece um determinado tipo de plantas. Por exemplo, para nossa região, a espécie de grama esmeralda é a mais recomendada”, disse.

Para pequenas fl oreiras, onde podem ser plantadas mini exórias, lantanas, vincas ou roseiras, o jardineiro infor-mou que um solo bem drenado, com boa quantidade de adubo orgânico é o essencial para a vida longa das plantas.

ProjetosPara que o projeto seja

feito de maneira adequada, é necessário que o proprietário realize manutenções diárias para que a presença de bi-chos e ervas daninhas não surjam com o tempo. Cláudia Evangelista lembra que itens como pedras e vasinhos de-vem estar em plena harmonia para que o ambiente não fi que desorganizado.

Sobre valores, a profi ssional explica que os preços de um projeto variam de acordo com o tamanho do espaço e as es-pécies utilizadas. Um projeto externo, de um espaço medin-

do 5×5 metros, custa em torno de R$ 3 mil e as manutenções realizadas, podem varias de R$ 100 a R$ 300.

“Sempre que vejo algo es-tranho entre as fl ores eu retiro logo. Eu também tenho um amigo jardineiro que visita minha casa mensalmente e sempre traz alguns objetos para retirar plantinhas que nascem indesejadamente. Ele ainda aduba e poda as plantas para que elas estejam sempre viçosas e fl oridas na minha varanda”, revelou a professora Andréa Bandeira.

A administradora Luciana Maciel, 33, contratou o serviço de paisagismo para a entra-da de seu sítio localizado na rodovia AM-010.

“Eu comprei um sítio, mas ele ainda estava muito sem vida. Tinha a casa, um lago e muitas árvores, então resolvi chamar um profi ssional. Ele cobrou R$ 5 mil e me entregou um outro espaço, até caminho para os carros ele projetou. Agora, a entrada do sítio é bem mais charmosa, com fl ores e palmeiras”, disse.

HistóriaO paisagismo foi iniciado

na Grécia e Roma, a partir do tratamento de seus famosos jardins. Durante a Idade Mé-dia, o interesse pelo espaço exterior diminuiu, porém, com o Renascimento, foi revivido com esplendidos resultados na Itália e deu origem às vilas ornamentadas, jardins, e grandes praças exteriores.

LUIS HENRIQUE OLIVEIRA

Profi ssionais falam sobre os cuidados especiais e as espécies mais indicadas para embelezar o seu jardim

ARTEApesar de ser consi-derado uma arte, o bom desempenho e resultado satisfatório depende de manuten-ções diárias e men-sais e profi ssionais capacitados para isso. Em Manaus, algumas casas especializa-das em paisagismo possuem pacotes e profi ssionais prepa-rados para desempe-nhar as tarefas com alta qualidade e custo em conta

Cláudia Evangelista ressalta que o paisagismo valoriza o ambiente

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EXPEDIENTEEDIÇÃO Mellanie [email protected]

REPORTAGEMLuis Henrique Oliveira

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

Congresso reunirá 1.500 arquitetos em ManausARQAmazônia servirá de preparatório para o 27º Congresso Mundial da União Internacional dos Arquitetos, em 2020, no RJ

O II Congresso Inter-nacional de Arquite-tura e Sustentabili-dade na Amazônia (II

ARQAmazônia) será realizado em Manaus, no Centro de Convenções do Amazonas (CCA) Vasco Vasques, de 14 a 16 de setembro deste ano. Com o tema “Cidade e natu-reza, ambiente de todos”, o evento visa a propor modelos urbanos e arquitetônicos sus-tentáveis de apelo ecológico na Amazônia Continental a partir de propostas teóricas e experiências de projeto. O II ARQAmazônia servirá de preparatório para o 27º Congresso Mundial da União Internacional dos Arquitetos (UIA), que acontecerá pela pri-meira vez no Brasil em 2020, na cidade do Rio de Janeiro.

Promovido pela Federação Pan-Americana de Associa-ções de Arquitetos (FPAA),

com organização do IAB-AM, o II ARQAmazônia reunirá cer-ca de 1.500 congressistas. As palestras, as mesas-re-dondas e os debates serão norteados por quatro eixos te-máticos: cidade e produção do espaço na Amazônia; projeto de arquitetura e urbanismo para a Amazônia; gestão e planejamento urbano territo-rial; e tecnologias sustentá-veis para a Amazônia. Fazem parte da programação tam-bém a Mostra de Arquitetura Amazônia e a exposição fo-tográfi ca de Severiano Porto.

Para o presidente do IAB-AM e conselheiro do CAU/BR, Claudemir José Andrade, o II ARQAmazônia vai ajudar na promoção e socialização de pesquisas e experiências entre os profi ssionais da ma-crorregião Amazônia Conti-nental.

“O congresso será impor-

tante para reforçar a prática da arquitetura e urbanismo para os novos desafi os da sustentabilidade. Esperamos poder contribuir para o desen-volvimento e implantação de soluções arquitetônicas bio-climáticas, assim como seus critérios de sustentabilidade e responsabilidade ambien-tal”, afi rmou.

A primeira edição do AR-QAmazônia foi realizada na cidade de Iquitos, no Peru, em 2013. A partir de então, o evento passou a fazer parte do calendário de eventos da FPAA. Simultaneamente ao II ARQAmazônia, são previstos três eventos: a reunião de diretoria da FPAA, a Reunião do Conselho Superior do IAB (COSU) e a reunião da Co-missão de Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CED-CAU/BR).

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AÇÃO

O tema deste ano será “Cidade e natureza, ambiente de todos”, com direito a debates e mesas-redondas

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Ibiza Club inaugura na praia DouradaCom temática inspirada na ilha espanhola de Ibiza, o fl utuante reúne natureza, estilo e serviços diferenciados para o público

O fl utuante Maloca Amazônia apresen-ta o novo espaço destinado para

eventos a partir de hoje. A inauguração do Ibiza River Club acontece a partir das 11h com duas bandas e dois DJ embalando a trilha sonora com música sertaneja ao vivo e o melhor da música eletrô-nica aos intervalos.

Com capacidade para aten-der 1000 pessoas, o Ibiza River Club é um fl utuante distribuído em 1000 metros quadrados e dividido em três módulos. O espaço foi todo planejado para garantir maior conforto e se-gurança aos frequentadores.

Além de atender aos pa-drões e normas de segurança, a casa oferece um ambiente completamente temático, co-lorido, arejado, aliado a beleza natural dos arredores, com es-tacionamento próprio e uma equipe de profi ssionais treina-dos para atender ao público.

EstruturaO clube oferece três tipos

de espaço. O salão composto por 600 lugares sentados, dez camarotes que comportam 12 pessoas cada, sendo oito cama-rotes para o público, um para a imprensa, e um para convidados. Existe, ainda, a área destinada a relaxamento com espreguiça-deiras, banheiros masculino e feminino, chuveiro e uma pas-sarela para acesso a água.

Os camarotes possuem op-ções de churrasqueira e fre-ezer de bebidas privativo, no qual é disponibilizados opções de combo de bebidas, iscas e canapés de acordo com a preferência do cliente - tudo para propiciar a melhor expe-riência da casa.

Um dos grandes diferen-cias do Ibiza River Club, é o serviço de gastronomia do já conhecido Maloca Amazônia anexo ao local, que oferece a culinária regional com varia-

dos tipos de peixes e preparos. No quesito bebidas, o clube oferece uma vasta cartela de nacionais e importadas, e ainda os drinks especiais.

O Ibiza River Club dispõe de uma grande estrutura de luz, som, palco com painéis de led, e camarim para receber todas as sextas, sábados e domingos atrações de diferentes estilos musicais, atendendo um públi-co diversifi cado.

Espaço multiDe acordo com o sócio

administrador, Jorge Miguel Pinheiro, o Ibiza River Club é um espaço temático e multie-vento, onde todos os gêneros e ritmos terão vez, tendo a

natureza do local como inspi-ração para os frequentadores.

“Estamos inaugurando o clube com padrão de qualidade, ofere-cendo boa gastronomia, música diversa, serviços diferenciados e preços convidativos. Quem aprecia natureza vai adorar esta novidade”, completa.

Às segundas-feiras, o Ibiza River Club faz uma pausa nas atividades para manutenção. Durante a semana o funciona-mento é de terça à quinta de 11h às 18h, às sextas, sábados e domingos de 11h às 20h.

Aos domingos e feriados o Café Regional do Maloca Ama-zônia é servido de 06h às 11h.

NOVIDADE

Ibiza River Club é um novo conceito de clube de rio em Manaus, que pretende agregar sofi sticação, requinte, natureza e gente bonita, tudo isso aliado à temática da ilha espanhola de Ibiza, emoldurada pela paisagem amazônica do Rio Negro

Estrutura e serviços de qualidade são algumas das atrações da casa, que inaugura ofi cialmente na manhã deste domingo, na praia Dourada

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SERVIÇO

ONDE: Estrada da Praia Dourada, 1551 - Tarumã, Manaus - AMHORA: 11h às 20hVendas: Bilheteria no localINGRESSO INDIVIDUAL: R$ 30 Master: R$ 70 (acesso ao mobiliário)VIP: R$ 150 (acesso ao mobiliário + 1 combo de bebidas, com cerveja, água e refrigerante)PREMIUM: R$ 200 (aces-so ao mobiliário + 1 combo de bebidas, com cerveja, água e refrigerante + coquetel)Serviço de buff et regional Classifi cação: 18 anosMAIS INFORMAÇÕES: (92) 99510.2066Facebook e Instagram: IBI-ZA River Club / @fl utuan-teibizariverclub

IBIZA RIVER CLUB + FLUTUANTE MALO�CA AMAZÔNIA

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A encantadora e eloquente arquiteta Ingrid Ferreira

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional e internacional de mobiliário e alta deco-

ração

Arquitetando

Ingrid Ferreira é doce, en-tusiasmada, tem um poder grande de entendimento com seus clientes. Além de bela ex-pressividade, possui a capaci-dade de viajar inside com seus clientes integrandos-se a cada projeto. Totalmente demais!

[email protected]

@pricardosachs

arquitetandomanaus

www.arquitetandomanaus.com.br

O concreto na decoração: neutro, mas sofi sticadoAtemporal por ser neutro, o material pode deixar o ambiente mais sofi sticado quando combinado a outros elementos

A partir da combinação de água, areia e cimento surgiu um dos materiais mais versáteis no que tange a cons-trução e a decoração, o concreto.

Presente tanto na estrutura quanto em detalhes sutis, é um elemento de fácil combi-nação com vidro, madeira, tijolo, cores entre outros, conferindo ar jovem e despojado.

O arquiteto Pedro Bazani é um dos adeptos ao uso do concreto na decoração. “O uso do concreto dá liberdade para criações ousadas e atemporais. Você pode brincar e fazer apenas um teto, um chão, uma bancada ou uma parede com o material. Como se trata de um elemento neutro, podemos combinar com cores que vão das mais suaves – como as cores para 2016 -, até as mais vibrantes”, comenta Bazani. Se faltam ideias para dar um up naquele ambiente meio tristonho, inspire-se e ouse com as sugestões que o arquiteto deu a seguir.

O lavabo com pia esculpida em Silestone pode receber nas paredes papel de parede e no piso porcelanato Eliane, que faz alusão à cor do concreto. O espaço ganha diversão com o rolinho de papel colorido.

O concreto e a cor cinza presentes no living integrado ganharam muito mais vida com os pontos de cor: escada amarela e quadro. Os ambientes se falam em perfeita harmonia, estabelecendo uma atmosfera urbana e moderna.

O casamento da madeira dos armários com o piso do porcelanato Eliane e o aço escovado garantem um contraste em perfei-to equilíbrio, especialmente com a banqueta vermelha em polipropileno com brilho.

O concreto pode assumir várias versões. No espaço gourmet foi aplicado em sua forma mais rústica.

Nos dormitórios, para manter a atmosfera de leveza e tranquilidade, a cor do concreto pode ser aplicada na roupa de cama e em alguns elementos de decoração, como esse cesto em formato de elefante.

No quarto do casal a mistura entre o branco e o cinza em peças pontuais do ambiente reforçam a elegância e o aconchego.

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AÇÃ

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A arquiteta e urbanista Ingrid Ferreira é forma-da pela ULBRA e pós-graduada em Master

Arquitetura entre outros cursos ligados a área. Com atuação no mercado da construção ci-vil há 12 anos, sendo 8 anos como arquiteta. Antes de atuar na arquitetura trabalhava na área da administração fi nan-ceira bem como em gestão e implantação de projetos corporativos, o que contribuiu bastante para sua atuação em consultorias voltadas para ar-quitetura em geral. Ingrid de-fi ne a arquitetura como uma profi ssão fundamental para melhoria da qualidade de vida do ser humano que busca do przer e da felicidade. Sem uto-pias. Comenta que Manaus em termos de projetuais, mesmo apesar de um grande salto na construção civil, a cidade ainda está em processo de matu-ração; o mercado tornou-se muito mais abrangente para os profi ssionais da arquitetu-ra, muito embora falte ainda uma percepção adequada do que os profi ssionais da área que possam potencialmente oferecer e realizar enquanto como verdadeiros arquitetos. Tem como referência acadêmi-ca Ludwig Mies Van der Rohe, Frank Loyde White, Zaha Hadid e Oscar Niemayer. Ama criar e modifi car; identifi ca-se com a possibilidade de mudança e transformação e o que a arquitetura permite. Tem uma identidade enorme por interio-res, mas por outro lado foca em projetar edifi cações e refor-mas, sejam elas residenciais ou comerciais. Tudo é uma ligação quase que imprescin-dível, pensar no externo sem o interno e vice versa é como trabalhar de forma incompleta, costura; pensar e projetar o todo faz toda diferença.” Quan-do questionada sobre pesquisa de tendências confi rma que a feira de Milão é uma excelente referência e a Designweek que acontece em Nova York; Ingrid defi ne como fonte de pesqui-sa e atualização! Ainda sobre tendências Ingrid Ferreira fala de cor: a queridinha da vez é o Rosé Quartz que vai além da arquitetura de interiores e se estende no mundo da moda, in-cluindo acessórios e produtos de beleza. O “Fundesign” está cada vez mais ganhando adep-tos já que trata-se de um estilo jovem e despojado, com cores vibrantes chegando como uma forte tendência. Lado a lado temos o estilo “Low Poly” que nada mais é do que o uni-verso dos famosos “teoremas e formas geométricas” muito

conhecido no mundo das artes gráfi cas; principalmente nos personagens de games ele-trônicos. A forma de projetar ambientes também sofre uma grande infl uência, que cada vez mais implora por de es-paços amplos, vem ganhando mercado e saindo da idéia de residências mais tradicionais no quesito setorização, partin-do então para a o máximo da integração.Colocação ímpar e fundamentada de Ingrid. Os mobiliários mais atemporais são sempre a melhor pedida para valorizar o ambiente, es-tará sempre “in” em qualquer época. Um projeto com har-monia para arquiteta é aliar a proporção, ordem e técnica, sem perder a leveza e o senso estético. Quando questionada sobre a sua fonte de inspiração, Ingrid comenta que seus clien-tes, sua equipe e a interação com os colegas profi ssionais da área são fundamentais. A troca de experiências deve ser sempre aliada com estudos, pesquisas, viagens e principal-mente dedicação”. #top. Sobre cores que são seu hit, comen-ta que quando projeta, tudo é possível, então defi nir uma cor como um hit de trabalho seria desperdiçar criativida-de. Trabalhar com uma base é sempre importante, então os neutros, principalmente os atuais pantones, são sempre uma excelente pedida; e à par-tir deles você pode empregar com mais propriedade em seu projeto, estilos diversos atra-vés de elementos como cor, textura, objetos etc. Quando pergunto sobre o bom gosto In-grid dispara: Vai muito além de arquitetura! É usar seu desejo sem perder o bom senso. Indo mais afundo questiono sobre o universo da profi ssão: arquite-tos, decoradores e designers de interiores: Apesar de muitos

ainda confundirem, são profi s-sões distintas, porém comple-mentares em muitas situações neste universo, do aquecer, do bem estar. Creio que o mercado cada vez mais requer profi ssio-nais capacitados assim como, requer clientes mais bem infor-mados; quanto à atribuição e o que cada profi ssional está apto e realmente pode executar. O profi ssional de arquitetura por formação é mais completo, pois abrange mais, podendo atuar em todas as áreas, já os designers de interiores e decoradores possuem funções mais específi cas, que não dei-xam de ser importantes, porém não podem atuar da mesma forma que um arquiteto e ur-banista. Temos profi ssionais excelentes em todas as áreas correlatas. Cada vez mais vejo novos talentos destacando-se, seja como arquiteto, design ou decorador. A equação que sempre funciona é profi ssional transparente + bom projeto = cliente feliz. Uma griff e? A que torna meu projeto sofi sticado! Luxo? Ser educado, sempre. Uma obra? Teatro Amazonas. Um mobiliário? Tenho uma forte relação com a poltro-na Charles Eames. Um país? Apesar do cenário político e econômico, Brasil. Ingrid por Ingrid? Creio que atitudes sem-pre nos defi nem. Certamente isto me defi ne!

Sala íntima: corporativo ou residencial, atemporal

Sala íntima: corporativo ou residencial, atemporalA arquiteta e urbanista In-grid Ferreira

Jantar por Ingrid: Luxo e harmonia presentes

Projeto arquitetônico de uma residencia unifamiliar: equlíbrio

Escritório temático: aptidões e variáveis de Ingrid

Feminina, mulher: o escritório de uma executiva Ingrid sempre a frente: SPA Casa Cor AM, anos luz!

Lavabo: minimalismo a toda prova; show!

Sala de es-tar: sem pa-lavras para

descrever!

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A encantadora e eloquente arquiteta Ingrid Ferreira

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional e internacional de mobiliário e alta deco-

ração

Arquitetando

Ingrid Ferreira é doce, en-tusiasmada, tem um poder grande de entendimento com seus clientes. Além de bela ex-pressividade, possui a capaci-dade de viajar inside com seus clientes integrandos-se a cada projeto. Totalmente demais!

[email protected]

@pricardosachs

arquitetandomanaus

www.arquitetandomanaus.com.br

O concreto na decoração: neutro, mas sofi sticadoAtemporal por ser neutro, o material pode deixar o ambiente mais sofi sticado quando combinado a outros elementos

A partir da combinação de água, areia e cimento surgiu um dos materiais mais versáteis no que tange a cons-trução e a decoração, o concreto.

Presente tanto na estrutura quanto em detalhes sutis, é um elemento de fácil combi-nação com vidro, madeira, tijolo, cores entre outros, conferindo ar jovem e despojado.

O arquiteto Pedro Bazani é um dos adeptos ao uso do concreto na decoração. “O uso do concreto dá liberdade para criações ousadas e atemporais. Você pode brincar e fazer apenas um teto, um chão, uma bancada ou uma parede com o material. Como se trata de um elemento neutro, podemos combinar com cores que vão das mais suaves – como as cores para 2016 -, até as mais vibrantes”, comenta Bazani. Se faltam ideias para dar um up naquele ambiente meio tristonho, inspire-se e ouse com as sugestões que o arquiteto deu a seguir.

O lavabo com pia esculpida em Silestone pode receber nas paredes papel de parede e no piso porcelanato Eliane, que faz alusão à cor do concreto. O espaço ganha diversão com o rolinho de papel colorido.

O concreto e a cor cinza presentes no living integrado ganharam muito mais vida com os pontos de cor: escada amarela e quadro. Os ambientes se falam em perfeita harmonia, estabelecendo uma atmosfera urbana e moderna.

O casamento da madeira dos armários com o piso do porcelanato Eliane e o aço escovado garantem um contraste em perfei-to equilíbrio, especialmente com a banqueta vermelha em polipropileno com brilho.

O concreto pode assumir várias versões. No espaço gourmet foi aplicado em sua forma mais rústica.

Nos dormitórios, para manter a atmosfera de leveza e tranquilidade, a cor do concreto pode ser aplicada na roupa de cama e em alguns elementos de decoração, como esse cesto em formato de elefante.

No quarto do casal a mistura entre o branco e o cinza em peças pontuais do ambiente reforçam a elegância e o aconchego.

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AÇÃO

A arquiteta e urbanista Ingrid Ferreira é forma-da pela ULBRA e pós-graduada em Master

Arquitetura entre outros cursos ligados a área. Com atuação no mercado da construção ci-vil há 12 anos, sendo 8 anos como arquiteta. Antes de atuar na arquitetura trabalhava na área da administração fi nan-ceira bem como em gestão e implantação de projetos corporativos, o que contribuiu bastante para sua atuação em consultorias voltadas para ar-quitetura em geral. Ingrid de-fi ne a arquitetura como uma profi ssão fundamental para melhoria da qualidade de vida do ser humano que busca do przer e da felicidade. Sem uto-pias. Comenta que Manaus em termos de projetuais, mesmo apesar de um grande salto na construção civil, a cidade ainda está em processo de matu-ração; o mercado tornou-se muito mais abrangente para os profi ssionais da arquitetu-ra, muito embora falte ainda uma percepção adequada do que os profi ssionais da área que possam potencialmente oferecer e realizar enquanto como verdadeiros arquitetos. Tem como referência acadêmi-ca Ludwig Mies Van der Rohe, Frank Loyde White, Zaha Hadid e Oscar Niemayer. Ama criar e modifi car; identifi ca-se com a possibilidade de mudança e transformação e o que a arquitetura permite. Tem uma identidade enorme por interio-res, mas por outro lado foca em projetar edifi cações e refor-mas, sejam elas residenciais ou comerciais. Tudo é uma ligação quase que imprescin-dível, pensar no externo sem o interno e vice versa é como trabalhar de forma incompleta, costura; pensar e projetar o todo faz toda diferença.” Quan-do questionada sobre pesquisa de tendências confi rma que a feira de Milão é uma excelente referência e a Designweek que acontece em Nova York; Ingrid defi ne como fonte de pesqui-sa e atualização! Ainda sobre tendências Ingrid Ferreira fala de cor: a queridinha da vez é o Rosé Quartz que vai além da arquitetura de interiores e se estende no mundo da moda, in-cluindo acessórios e produtos de beleza. O “Fundesign” está cada vez mais ganhando adep-tos já que trata-se de um estilo jovem e despojado, com cores vibrantes chegando como uma forte tendência. Lado a lado temos o estilo “Low Poly” que nada mais é do que o uni-verso dos famosos “teoremas e formas geométricas” muito

conhecido no mundo das artes gráfi cas; principalmente nos personagens de games ele-trônicos. A forma de projetar ambientes também sofre uma grande infl uência, que cada vez mais implora por de es-paços amplos, vem ganhando mercado e saindo da idéia de residências mais tradicionais no quesito setorização, partin-do então para a o máximo da integração.Colocação ímpar e fundamentada de Ingrid. Os mobiliários mais atemporais são sempre a melhor pedida para valorizar o ambiente, es-tará sempre “in” em qualquer época. Um projeto com har-monia para arquiteta é aliar a proporção, ordem e técnica, sem perder a leveza e o senso estético. Quando questionada sobre a sua fonte de inspiração, Ingrid comenta que seus clien-tes, sua equipe e a interação com os colegas profi ssionais da área são fundamentais. A troca de experiências deve ser sempre aliada com estudos, pesquisas, viagens e principal-mente dedicação”. #top. Sobre cores que são seu hit, comen-ta que quando projeta, tudo é possível, então defi nir uma cor como um hit de trabalho seria desperdiçar criativida-de. Trabalhar com uma base é sempre importante, então os neutros, principalmente os atuais pantones, são sempre uma excelente pedida; e à par-tir deles você pode empregar com mais propriedade em seu projeto, estilos diversos atra-vés de elementos como cor, textura, objetos etc. Quando pergunto sobre o bom gosto In-grid dispara: Vai muito além de arquitetura! É usar seu desejo sem perder o bom senso. Indo mais afundo questiono sobre o universo da profi ssão: arquite-tos, decoradores e designers de interiores: Apesar de muitos

ainda confundirem, são profi s-sões distintas, porém comple-mentares em muitas situações neste universo, do aquecer, do bem estar. Creio que o mercado cada vez mais requer profi ssio-nais capacitados assim como, requer clientes mais bem infor-mados; quanto à atribuição e o que cada profi ssional está apto e realmente pode executar. O profi ssional de arquitetura por formação é mais completo, pois abrange mais, podendo atuar em todas as áreas, já os designers de interiores e decoradores possuem funções mais específi cas, que não dei-xam de ser importantes, porém não podem atuar da mesma forma que um arquiteto e ur-banista. Temos profi ssionais excelentes em todas as áreas correlatas. Cada vez mais vejo novos talentos destacando-se, seja como arquiteto, design ou decorador. A equação que sempre funciona é profi ssional transparente + bom projeto = cliente feliz. Uma griff e? A que torna meu projeto sofi sticado! Luxo? Ser educado, sempre. Uma obra? Teatro Amazonas. Um mobiliário? Tenho uma forte relação com a poltro-na Charles Eames. Um país? Apesar do cenário político e econômico, Brasil. Ingrid por Ingrid? Creio que atitudes sem-pre nos defi nem. Certamente isto me defi ne!

Sala íntima: corporativo ou residencial, atemporal

Sala íntima: corporativo ou residencial, atemporalA arquiteta e urbanista In-grid Ferreira

Jantar por Ingrid: Luxo e harmonia presentes

Projeto arquitetônico de uma residencia unifamiliar: equlíbrio

Escritório temático: aptidões e variáveis de Ingrid

Feminina, mulher: o escritório de uma executiva Ingrid sempre a frente: SPA Casa Cor AM, anos luz!

Lavabo: minimalismo a toda prova; show!

Sala de es-tar: sem pa-lavras para

descrever!

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Condomínios precisam de uma boa administraçãoPara especialista, medidas são necessárias para o bom convívio, qualidade e segurança do conjunto habitacional

O número de pessoas e famílias que pro-curam por condomí-nios por questões de

segurança vem aumentando gradativamente mês após mês. Por isso, não é à toa que os condomínios clube co-meçaram a ser a grande prefe-rência do público para morar. Oferecem serviços dos mais variados tipos, como piscinas, área gourmet, quadras, par-ques, decks, academia, salão de jogos, praças, área infantil, spa e até mesmo um espaço reservado para massagens, manicure, cabeleireiro, esta-belecimentos comerciais, en-tre muitos outros. Além de tudo, pela quantidade de mo-radores, a taxa condominial é baixa. Bem mais baixa do que prédios que não possuem a mesma infraestrutura.

De acordo com o especia-lista em condomínios da GS Terceirização, Amilton Sarai-va, nos tempos atuais, as pes-soas priorizam a segurança oferecida pelos condomínios residenciais, tanto de casas como de prédios, bem como a comodidade.

“A ideia é funcionar como um clube, para que o condô-

mino não precise sequer sair de casa para fazer compras. Por outro lado, tudo isso exige uma boa administração, pois se mal controlada, pode gerar inúmeras dores de cabeça. É uma praticidade que necessita de serviços terceirizados com qualidade, evitando, principal-mente, a alta rotatividade de funcionários”, explica.

VantagensPara Saraiva, mesmo os con-

domínios pequenos têm pro-curado estas empresas para escaparem dos problemas vi-vidos com funcionários. Isso porque todos oferecem prati-camente as mesmas carências de serviços e lazer, e precisam mantê-los com excelência tanto na limpeza como na seguran-ça. “Os condomínios clube são grandes e precisam ter uma funcionalidade e organização perfeitas, como de uma peque-na cidade ou de uma empresa. Em um condomínio grande, com muitas demandas, não dá para esperar que um morador cuide de tudo. Ninguém tem tempo para fazer esse trabalho hoje em dia”, ressalta.

Em outras palavras, o lado operacional é facilitado para

o síndico. Em alguns condomí-nios, a ocupação destes fun-cionários chega a ser de 99% para prestar atendimento aos moradores, bem como realizar serviços de limpeza geral. In-clusive, é possível encontrar até professores de educação física para dar apoio à aca-demia do prédio.

“Para começar, é necessá-rio antes de qualquer coisa, pesquisar e fazer uma boa análise sobre a empresa que irá prestar os serviços ter-ceirizados e o que ela faz. O segundo passo é o alerta que se deve ter aos cuidados para garantir a segurança e a tranquilidade dentro e fora do edifício. É preciso uma boa comunicação e uma análise do perfi l do condomínio, e combinar a melhor forma de realizá-los sem dor de cabeça para ambos os lados.

Por conta disso, Amilton Saraiva diz, ainda, que ado-tando as medidas corretas, a comodidade que um condomí-nio clube pode proporcionar estará garantida e todos po-derão desfrutar do lazer e da segurança sem preocupações com fatores burocráticos e administrativos. A segurança dos moradores depende de uma boa comunicação entre todos os funcionários do condomínio

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Demanda continua a subirainda com preços em quedaPara os especialistas da RealtON, o consumidor está demorando mais para decidir, mas segue investindo em imóveis

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Para Rogério Santos, di-retor do primeiro outlet de imóveis novos do país, quem está aguar-

dando os preços caírem ainda mais pode ser surpreendido com a falta de boas opões: “não há como dizer que chegamos ao preço mínimo dos imóveis, mas estamos num patamar que pode ser inigualável no mercado imobiliário”. Da mes-ma forma, engana-se quem está esperando uma queda ainda maior nos aluguéis: “a ausência de lançamentos pode fazer uma pressão maior so-bre os preços uma vez que a demanda vai crescendo de acordo com o crescimento demográfi co”, explica Bruno Brunard, diretor comercial da RealtON. Os dois concordam que a decisão de compra está demorando mais a acontecer, mas o consumidor continua investindo em imóveis.

Segundo Santos, mesmo em momentos de instabili-dade política e econômica, a melhor opção de proteção de patrimônio é em ativos duráveis, como os imóveis. Segundo ele, existem muitas pessoas que estão observando o bom momento para com-pra e não estão deixando de

avaliar as opções de adquirir novas unidades, seguindo a máxima de comprar na baixa para ganhar na alta: “essa é uma das boas razões para quem quer achar boas opor-tunidades no mercado”, en-fatiza Rogério, “até quando, ninguém sabe”. Para ele, “até 2017, veremos um equilíbrio entre oferta e demanda e os lançamentos estarão de volta, ou seja, teremos preços mais altos e quem investiu vai começar a ganhar”. Santos lembra que, aos poucos, os lançamentos estão sendo re-tomados: “empresas sólidas e com gestões equilibradas, mesmo nesse momento de crise, estão cumprindo prazos e entregando produtos com alta qualidade”, enfatiza. Ou seja, o problema de atrasos na entrega desapareceu com a nova realidade.

Brunard enfatiza que a de-manda segue: “sempre haverá pessoas comprando, porque o número de casamentos, como o de divórcios, cresce, e as ne-cessidades do consumidor não mudam, todo mundo quer casa própria”. A conclusão leva em conta os resultados de 2015, um ano considerado ruim para o mercado e no qual a empresa

mante-ve-se estável: “o mer-cado imobiliário sofreu, assim como outras indústrias, uma forte queda e a tendência é de equilíbrio”, lembra Rogério Santos, que preconiza uma retomada de mercado, a partir do segundo semestre. “Existe expetativa de uma leve recu-peração no fi nal deste ano e as incorporadoras precisam reavivar seus negócios com base na nova realidade”.

H á 3 anos, a RealtON abriu caminho para um mercado promissor: uma das consequências da dimi-nuição dos lançamentos é o aumento do estoque, exper-tise da empresa. “Os imóveis de estoque têm valor, em mé-dia, 30% inferior e ainda en-

t r a m em promo-

ções isoladas que melhoram ainda mais os

preços, gerando oportunida-des de compra, especialmente para quem tem dinheiro na mão”, explica Bruno. Em 2015,

a RealtON iniciou uma nova operação em Miami e ampliou as vendas no interior, aumen-tando o leque de produtos em cidades satélite do estado de São Paulo, bem como nas principais cidades da região metropolitana.

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Vistoria contra Aedes em20,7 milhões de imóveisAté agora, Piauí tem o maior índice de visitas, com 74,6%, seguido da Paraíba (71,7%) e Minas Gerais (67,6%)

Mais de 30% dos imóveis brasi-leiros já foram visitados pelos agentes de saúde e militares das Forças Armadas para o

combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Ao todo, 20,7 milhões dos 67 milhões de imóveis estimados receberam equipes para identifi cação de focos e orientação aos moradores sobre medidas de pre-venção ao vetor, conforme balanço da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) de Enfrentamento à Microcefalia.

Para reforçar a importância de eliminar os focos do vetor, o Ministério da Saúde recomenda aos viajantes e também aqueles que vão fi car em casa durante o feriado que façam uma vistoria para não deixar recipientes que possam acumular água parada e servir como criadouro do mosquito.

O número divulgado no último dia 5 é quase o dobro do divulgado no levanta-mento da última semana, quando foram vistoriados 10,9 milhões de domicílios. O total de imóveis a serem inspecionados foi ampliado para tornar ainda maior a cobertura de combate aos focos do mosquito, passando da meta inicial de 49 milhões de domicílios para os 67 milhões de edifi cações. Essa diferença inclui visitas a prédios públicos, comer-ciais e industriais.

“O crescimento contínuo do número de imóveis vistoriados é resultado direto do comprometimento das equipes de com-bate ao Aedes, na identifi cação de focos e conscientização da população para as medidas de prevenção. Nesta ação, Esta-dos e municípios têm papel fundamental, especialmente agora, com uma meta

maior de visitas a imóveis. Todos esses esforços estão sendo comprovados pelos registros das salas estaduais enviados à Sala Nacional, que sistematiza e controla a mobilização para eliminação do vetor”, argumenta o coordenador da Sala, do Ministério da Saúde, Marcus Quito.

Em númerosAo todo, 3.984 municípios, dos 5.570

defi nidos para serem vistoriados pelas equipes de combate, computaram as ações até 4 de fevereiro. Esse número é 25% superior ao verifi cado na semana anterior (3.183 cidades). Todos os esta-dos e o Distrito Federal já registram as visitas realizadas no Sistema Informati-zado de Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR).

Atualmente, o Piauí é o Estado com maior percentual de imóveis vistoriados, com 74,6%, seguido da Paraíba (71,7%) e Minas Gerais (67,6%). Em números abso-lutos, Minas Gerais é a unidade federativa que mais realizou visitas, somando 4,8 milhões. São Paulo totalizou 3,8 milhões, e o Rio de Janeiro, 2,5 milhões.

InfestaçãoDurante as visitas, foram identifi cados

772,9 mil imóveis com focos do mosqui-to, o que representa 3,89% do total de visitados. A meta é reduzir esse índice de infestação para menos de 1% de imóveis com foco. A Sala Nacional contabilizou a recusa de acesso a 69.214 imóveis, além de 4,7 milhões de domicílios fechados.

Vale lembrar que, desde o dia 1º de fevereiro, o Governo Federal autoriza a entrada forçada de agentes públicos de

combate ao Aedes em imóveis públicos ou particulares que estejam abandonados, ou em locais com potencial existência de focos, no caso de ausência de pessoa que possa permitir o acesso ao local. Para fi car comprovada a ausência de quem autorize a vistoria, é necessário que o agente realize duas notifi cações prévias, em dias e horários alternados e marcados, em um intervalo de dez dias.

A melhor forma de combater o Aedes aegypti é não deixar o mosquito nascer. Por isso, o governo federal convocou um esforço nacional para que todas as casas do país sejam visitadas para eliminação dos criadouros. As visitas domiciliares são essenciais para o combate ao vetor. No contato constante com a população, os agentes de saúde desenvolvem ações com os moradores, relativas aos cuida-dos permanentes para evitar depósitos de água nas residências.

Desde dezembro, mais de 300 mil agentes de combate às endemias, agentes comunitários de saúde e mi-litares reforçam o combate ao Aedes aegypti nas residências. Além disso, no dia 13 essa mobilização foi reforçada por 220 mil militares das forças arma-das. No dia 15, ainda, 50 mil militares acompanharão as ações de eliminação dos focos do mosquito.

Sala de situaçãoO Governo Federal instalou a Sala

Nacional de Coordenação e Controle do Aedes aegypti e para o Enfrenta-mento à Microcefalia para gerenciar e monitorar a intensifi cação das ações de mobilização e combate ao mosqui-

to. A sala faz parte do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, em resposta à declaração Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.

A estratégia do governo federal é intensifi car a mobilização nos diversos setores da sociedade. Coordenada pelo Ministério da Saúde, a Sala Nacional é composta pelos ministérios da Inte-gração, da Defesa, do Desenvolvimento Social, da Educação e da Secretaria de Governo da Presidência da República, além de outros órgãos convidados. Todos os estados e o Distrito Federal insta-laram suas salas de situação e estão desenvolvendo ações de mobilização e combate ao mosquito.

MicrocefaliaAté o dia 30 de janeiro, o Ministério

e os Estados investigam 3.670 casos suspeitos de microcefalia em todo o país, 76,7% dos casos notifi cados. Ao todo, 404 casos já tiveram confi rmação de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central, sendo que 17 com relação ao vírus Zika. Outros 709 casos notifi cados já foram descartados.

No total, foram registrados 4.783 casos suspeitos de microcefalia rela-cionada com algum agente infeccioso causador de malformação congênita. Estão entre os agentes infecciosos cau-sadores da malformação: sífi lis, toxo-plasmose, outros agentes infecciosos, rubéola, citomegalovírus, herpes viral e vírus zika. Os casos suspeitos da doen-ça em recém-nascidos são computados desde o início das investigações (em 22 de outubro de 2015).

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