imóveis & decor - 20 de setembro de 2015

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3090-1017 1 MANAUS, DOMINGO, 20 DE SETEMBRO DE 2015 POLÊMICO O kitsch é divertido e marcante Página 6 DIVULGAÇÃO A hora para negociar é agora! Como era de se esperar, o ritmo de alta dos preços nos imóveis vem desacelerando em todo o país. Portanto, quem quer comprar um imóvel pode aproveitar a oportunidade para pechinchar. Mas, negociar pode ficar complicado. Sabendo disso, o responsável comercial pela Novacasa Imóveis, Leonardo Alexandre, dá dicas de como obter os melhores descontos. FOTOS: DIVULGAÇÃO POR MELLANIE HASIMOTO A negociação é, re- almente, a palavra de ordem no merca- do imobiliário atu- al. As vendedoras estão abertas para esse tipo de venda, ou as dificuldades do mercado fazem com que elas continuem ‘rígidas’ na hora de vender? Leonardo Alexandre: Hoje, a maioria das construtoras e in- corporadoras da cidade estão mais flexíveis na hora de nego- ciar. Essa flexibilidade envolve não só desconto, mas também facilidade no pagamento. O objetivo sempre será facilitar a aquisição por parte do com- prador. No entanto, cada em- presa conhece a sua margem de negociação, cabe ao cliente procurar o melhor negócio. Até onde vai a margem de desconto hoje, para que o corretor não fique no preju- ízo? A margem de desconto cresceu para facilitar as negociações? L.A.: Considerando todas as campanhas vigentes na cida- de, temos de descontos de até 27% em diferentes tipos de imóveis e localizações. As construtoras estão trabalhan- do com margens de descontos maiores com o intuito de atrair os compradores. Essas mar- gens são definidas em cam- panhas promocionais. O consórcio é uma boa alternativa para quem quer investir em um imóvel? L.A.: O consórcio geralmente é uma alternativa para quem pretende investir ao longo prazo e com taxas baixas, o que se torna um atrativo. A principal desvantagem é que o valor da carta de consórcio não atualiza, não acompanhando as valoriza- ções dos imóveis. Pagar à vista é a melhor saída? Por quê? L.A.: Com a alta dos juros dos bancos, o endurecimento nas análises para liberação no crédito e os descontos atrati- vos, comprar à vista tornou- se uma excelente opção no mercado atual. Há outras “manobras” que você indica para os clientes economizarem ainda mais? L.A.: Procurar um corretor que transmita confiança e segurança na negociação e conhecer a empresa da qual está adquirindo o imóvel. Es- sas atitudes evitarão que o “barato saia caro”. Quais linhas de crédito você indica para investir em um imóvel? L.A.: O comprador pode sem- pre começar pelo banco com o qual já possui relação, pois, provavelmente, seu gerente poderá lhe conceder tarifas melhores que as do mercado. Outra opção é através do ban- co com a qual a vendedora pos- sui convênio, esses também terá condições diferenciadas. Quais as consequências das mudanças na política de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal? L.A.: As mudanças na política de crédito da CEF afetaram, principalmente, imóveis usados. Nesses, a cota de liberação de financiamento caiu para 50% sobre o valor de avaliação do bem. Podemos conside- rar também o ligeiro aumento nas ta- xas e análises mais rigoro- sas, que difi- cultaram o acesso ao crédito. Leonardo Alexan- dre diz que pagar à vista é a melhor opção atual- mente

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Imóveis & Decor - 20 de setembro de 2015

3090-1017

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MANAUS, DOMINGO, 20 DE SETEMBRO DE 2015

POLÊMICO

O kitsch é divertido e marcante

Página 6

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ULG

AÇÃO

A hora para negociar é

agora!

Como era de se esperar, o ritmo de alta dos preços nos imóveis vem desacelerando em todo o país. Portanto, quem quer comprar um imóvel pode aproveitar a oportunidade para pechinchar. Mas, negociar pode fi car complicado. Sabendo disso, o responsável comercial pela Novacasa Imóveis, Leonardo Alexandre, dá dicas de como obter os melhores descontos.

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POR MELLANIE HASIMOTO

agora!

A negociação é, re-almente, a palavra de ordem no merca-do imobiliário atu-

al. As vendedoras estão abertas para esse tipo de venda, ou as difi culdades do mercado fazem com que elas continuem ‘rígidas’ na hora de vender?

Leonardo Alexandre: Hoje, a maioria das construtoras e in-corporadoras da cidade estão mais fl exíveis na hora de nego-ciar. Essa fl exibilidade envolve não só desconto, mas também facilidade no pagamento. O objetivo sempre será facilitar a aquisição por parte do com-prador. No entanto, cada em-presa conhece a sua margem de negociação, cabe ao cliente procurar o melhor negócio.

Até onde vai a margem de desconto hoje, para que o corretor não fi que no preju-ízo? A margem de desconto cresceu para facilitar as negociações?

L.A.: Considerando todas as campanhas vigentes na cida-de, temos de descontos de até 27% em diferentes tipos de imóveis e localizações. As construtoras estão trabalhan-do com margens de descontos maiores com o intuito de atrair os compradores. Essas mar-gens são defi nidas em cam-panhas promocionais.

O consórcio é uma boa

alternativa para quem quer investir em um imóvel?

L.A.: O consórcio geralmente é uma alternativa para quem pretende investir ao longo prazo e com taxas baixas, o que se torna um atrativo. A principal desvantagem é que o valor da carta de consórcio não atualiza, não acompanhando as valoriza-ções dos imóveis.

Pagar à vista é a melhor saída? Por quê?

L.A.: Com a alta dos juros dos bancos, o endurecimento nas análises para liberação no crédito e os descontos atrati-vos, comprar à vista tornou-se uma excelente opção no mercado atual.

Há outras “manobras” que você indica para os clientes economizarem ainda mais?

L.A.: Procurar um corretor que transmita confi ança e segurança na negociação e conhecer a empresa da qual está adquirindo o imóvel. Es-sas atitudes evitarão que o “barato saia caro”.

Quais linhas de crédito você indica para investir em um imóvel?

L.A.: O comprador pode sem-pre começar pelo banco com o qual já possui relação, pois, provavelmente, seu gerente poderá lhe conceder tarifas melhores que as do mercado. Outra opção é através do ban-co com a qual a vendedora pos-sui convênio, esses também

terá condições diferenciadas.

Quais as consequências das mudanças na política de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal?

L.A.: As mudanças na política de crédito da CEF afetaram, principalmente, imóveis usados. Nesses, a cota de liberação de fi nanciamento caiu para 50% sobre o valor de avaliação do bem. Podemos conside-rar também o ligeiro aumento nas ta-xas e análises mais rigoro-sas, que difi -cultaram o acesso ao crédito.

Leonardo Alexan-

dre diz que pagar à vista

é a melhor opção atual-

mente

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O simples ato de trocar lâmpadas é um dos principais motivos que levam as pessoas a tomar choques

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AÇÃO

Com dicas simples, evite tomar choques elétricos e sofrer acidentes mais graves por conta de uma tarefa corriqueira

Como trocar lâmpadas sem correr nenhum risco de acidentes em casa

Quantos choques você já tomou na vida? É difícil en-contrar alguém

que nunca tenha passado por essa situação. Pratica-mente tudo o que usamos precisa de energia elétrica para funcionar, por isso os acidentes com a eletricidade são comuns. Ela é um inimigo íntimo que habita a casa de todos, e por fazer parte do dia-a-dia merece atenção.

De acordo com uma pes-quisa realizada em 2006 pela Abracopel (Associação Bra-sileira de Conscientização para os Perigos da Eletrici-dade), de 250 participantes, 86% afi rmaram já ter levado choque. As principais causas dos choques são: eletrodo-mésticos (23%), chuveiro elé-trico (22%) e a troca de lâm-padas e tomadas (20%).

Agora aquela lâmpada queimou e precisa ser tro-cada! Para ajudar milhares de pessoas que não fazem ideia de como fazer isso Paulo Tadeu, analista de produtos da Lustres Yama-mura, dá seis dicas para fazer a troca de lâmpadas sem nenhum perigo.

1Faça a troca durante o dia, com a luz do sol.

2Vá até o quadro de luz e desligue o disjuntor prin-

cipal – todos ou somente aquele que controla a eletri-cidade no ambiente onde se encontra a lâmpada queima-da (uma maneira de compro-var isso é deixar alguma lâm-pada acesa naquele cômodo que deverá estar apagado quando você voltar da caixa dos disjuntores).

3Use um pano para prote-ger as mãos. Se a lâmpa-

da ainda estiver quente es-pere esfriar completamente. Cubra a lâmpada com o pano, segure no bocal e comece a desenroscar, suavemente. Retire a lâmpada e a coloque em um lugar seguro (não se esqueça de fazer o descarte correto do produto).

4Pegue uma lâmpada nova e a rosqueie no bocal

suavemente (se necessário sempre segurando o bocal com uma mão e rosqueando a lâmpada com a outra). Ajuste com delicadeza.

5Vá até o quadro de luz e religue os disjuntores.

6 Acione o interruptor e a luz vai acender nova-

mente.

acidentes mais graves por conta de uma tarefa corriqueira

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Dicas infalíveis para vencer como corretor imobiliário Guilherme Machado, um dos maiores nomes do mercado, dá dicas para os profi ssionais aumentarem seus resultados

te comum. “Um corretor que trabalha com lançamento, se não tiver foco e nem priorida-de, pode facilmente aceitar o convite de outro colega para conhecer um imóvel pronto que não tenha nada a ver com o objetivo dele”.

Não ter medo da criseGuilherme Machado, que en-

sina o corretor a ser “quebra regras”, explica que nenhuma crise fi nanceira deve abalar o processo de vendas. “A crise é um trampolim que irá nos

impulsionar para oportu-nidades e conquistas

jamais percebi-das e vividas até

então”, ensi-na. Segun-

do ele,

é importante utilizar momentos difíceis para descobrir novas formas de atuar, transforman-do o mercado caótico em mercado inovador. “Nestes momentos o profi ssional é obriga-do a pensar em al-ternativas e soluções que possam não apenas tirá-lo do sufoco, como também reerguê-lo e for-talecê-lo”. O especialista resume que para inovar é necessário sair do piloto automático, contestando verdades a fi m de aprimorar o trabalho. “Eu criei um e-book que ensina o corretor a utilizar o Periscope como ferramenta de trabalho, mas ainda existem outras formas de usar as redes sociais para vender”, esclarece.

Se os tempos parecem difíceis aos corretores imobiliários, que sem-pre sofrem com uma

economia repleta de obstácu-los e complexidades, é preciso mudar o comportamento, ins-pirar-se nos grandes e seguir adiante com dedicação e foco. É isso que ensina Guilherme Machado, empresário e pales-trante do ramo imobiliário que tem mais de 18 anos de ex-periência na área. Guilherme que atuou como profi ssional do segmento durante 15 anos e percorre o Brasil com mais de 20 palestras mensais com temas como Técnicas Avança-das em Vendas, motivação e os novos rumos da carreira en-sina sete segredos infalíveis para que os corretores consi-gam aumentar as vendas.

Não confundir amizade com profi ssionalismo

“A prática nos mostra que num primeiro momento o cliente não quer comprar exatamente com um amigo, mas com um profi ssional apto a dar uma so-lução assertiva para a demanda imobiliária que ele apresenta”, ensina o empresário, que des-taca a importância de escu-tar ativamente o cliente, para identifi car quais são as reais necessidades dele. “Quando o corretor consegue se mostrar um profi ssional comprometido, por meio de atitudes e não apenas com palavras, o cliente passa a confi ar nele e tende a fi car mais à vontade, menos ar-mado na negociação”. Portanto, é importante que o corretor não tenha uma relação muito íntima com o cliente. “Quando não é bem gerenciada, o cliente passa a postergar a sua decisão de compra, tendo a amizade entre ambos como desculpa”.

Manter as responsabili-dades bem defi nidas

Um imóvel limpo e bem cui-dado é muito mais fácil de ser vendido. Mas de quem é a responsabilidade desta ma-nutenção: da imobiliária ou do cliente vendedor? Guilherme Machado explica que não há uma regra, mas isso deve ser devidamente defi nido. “O com-binado não sai caro. É impor-tante mostrar os benefícios que o proprietário do imóvel terá com este cuidado”. Quan-do as regras não são rígidas, o segredo é estabelecer a res-ponsabilidade com clareza.

Ter um propósitoSer corretor imobiliário pode

ser cansativo e estressan-te, mas é importante manter sempre o entusiasmo para conquistar o cliente. Para que isso continue mesmo diante de difi culdades, o especialista des-taca a importância de manter um propósito de vida. “Isso vai muito além do desejo de ganhar dinheiro, pois quem credita sua felicidade apenas ao dinhei-ro corre um sério risco de se frustrar”, destaca. Segundo o empresário, o propósito de vida faz com que o profi ssional se sinta motivado, independente do cenário no qual trabalha.

Não criar expectativasSe um imóvel tem restrições

de horário para visita, ou se há qualquer outro impedimento para desenvolver o trabalho, é importante que o corretor explique e seja honesto com o cliente. “Se há uma restrição, seja ela de qualquer natureza, ela precisa ser alinhada com o cliente desde o início do relacio-namento”, destaca Guilherme, que valoriza a verdade sempre. “Não omita informação e não

crie expectativas que não po-dem ser atendidas”, ensina.

Atender públicos diferen-tes de formas diferentes

Outro fator importante é compreender quem é o público dos imóveis que são vendidos, e quais as preferências e o perfi l do cliente. O profi ssional reforça que tanto a comuni-cação verbal quanto a não verbal são importantes. “As pessoas, inconscien-temen-te, ten-dem a se re lac ionar melhor com quem se parece com elas”, destaca. É por isso que o vendedor pre-cisa compreender seu cliente da melhor forma possível.

Ter prioridadesUm dos principais ensi-

namentos de Guilherme Machado é sobre o foco do trabalho. Muitos correto-res acabam diversifi cando tanto as atividades que não mantêm objetivos cla-ros, e acabam perdendo tem-po. “A melhor forma de defi nir o foco é tendo um planejamento que permita ao corretor saber exatamente aonde ele quer chegar”, explana, que destaca a importância de defi nir o que é mais importante, e sugere que o corretor faça uma lista de prioridades para realizar em cada dia. “Este é um tipo de comportamento que dá ao profi ssional mais tranquilida-de e consciência para recusar os convites que os afastam daquilo que não é prioritá-rio”, continua o palestrante, que dá um exemplo bastan-

Na hora de quebrar as regras, Guilherme reitera que apenas uma regra se mantém: a da ética, pois

o corretor jamais pode colocar em xeque a sua

credibilidade

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MANAUS, DOMINGO, 20 DE SETEMBRO DE 20154

CAMPANHA

A PDG promove, até o dia 30 de setembro, a campanha Setembro à Vista, que ofere-ce descontos na compra de imóveis na planta ou prontos para morar localizados em 115 empreendimentos.

Os empreendimentos estão espalhados por cidades como São Paulo (SP), Santo André (SP), Santos (SP), Taboão da Serra (SP), Americana (SP), Campinas (SP), Atibaia (SP), Jundiaí (SP), Piracicaba (SP), Ribeirão Preto (SP), São José dos Campos (SP), Sorocaba (SP), Salvador (BA), Manaus (AM), Belém (PA), Petrolina (PE), Curitiba (PR), Niterói (RJ) e Rio de Janeiro (RJ).

Entre as ofertas da cam-panha da PDG, estão imóveis residenciais com um a qua-

tro quartos, que medem de 37 metros quadrados a 308 metros quadrados. O evento também inclui salas comer-ciais com 19 metros quadra-dos a 293 metros quadrados, além de lotes que medem de 200 metros quadrados a 360 metros quadrados.

Em Manaus, o Residencial Unique Morada do Sol tem opções de três ou quatro dormitórios, entre 171 e 202 m², em duas torres com lo-calização privilegiada, saída para várias áreas de Manaus e pronto para morar. O preço, fi nanciado, é a partir de R$ 1.247.565, mas à vista, sai por R$ 1.114.491. Entre os atrativos está o sistema de fachada ventilada, quadra de tênis ofi cial, três vagas na

garagem, área de recreação, piscina e playground.

Outra opção da campanha é o Coral Gables Morada do Sol, com três dormitórios, em apartamentos entre 117 e 134 m², em duas torres que incluem car wash, garage band, que sai de R$ 710.872 se for fi nanciado, para R$ 635.046 à vista. Há, ainda, o Paradise Residencial Ri-ver, cujas quatro torres estão localizadas no bairro Dom Pedro, com preço fi nanciado a partir de R$ 351.337, e à vista a partir de R$ 313.861. O View, na Ponta Negra, sai de a partir de R$ 246.812, se fi nanciado, para R$ 224.662 à vista. Mais informa-ções pelo site da empresa (www.pdg.com.br).

Construtora oferece descontos

O Residencial Unique, na Morada do Sol, tem desconto de mais de R$ 130 mil em pagamento à vista

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Brasileiros partem para compra de segundo imóvel nos

Até agora, são mais de 30% que partiram para as compras, revela pesquisa da Associação de Corretores

EUAOs brasileiros estão entre os

três maiores compradores estrangeiros de imóveis nos Estados Unidos, segundo a

Associação Nacional de Corretores (NAR). Em busca de segurança, me-lhor qualidade de vida e investimento seguro, investidores de vários níveis econômicos decidiram aplicar parte de suas economias no país com a moeda mais forte do mundo. No co-meço muitos procuravam apenas uma casa para passar férias com a família. Porém, viram o investimento dobrar de valor em menos de 3 anos. “Acabou virando um negócio da China”, brinca Fernando Bergallo, gerente de câmbio

simplifi cado da TOV Corretora.

Sem criseEntre os anos de 2012 e 2013 a ins-

tituição intermediou a remessa para a compra de 530 imóveis. Porém o dado mais surpreendente aconteceu entre os anos de 2014 até primeiro semestre de 2015. Cerca de 30% dos que haviam adquirido em anos anteriores, ou seja, 159 investidores compraram uma se-gunda casa ou apartamento. “Foi um comportamento de mercado que não esperávamos. A princípio não teria sen-tido comprar mais uma unidade. Mas os brasileiros fi cam encantados com a qualidade de vida do país”, ressalta.

O gerente de câmbio simplifi cado, que já coordenou o envio de remes-sas de mais de 1200 imóveis, explica que existem diversos motivos para este comportamento. “Muitos viram que foi um ótimo investimento, com rentabilidade entre 100% e 150% e enxergam uma nova compra como se saísse de graça. Outros estão se mudando com a família inteira para o país. Entre os que usam para veraneio, muitos compraram outra casa para seus fi lhos virem com as famílias. Pode ter crise para o brasileiro que investe no Brasil, mas não tem para o brasileiro que investe nos Estados Unidos”, fi naliza.

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Glamour na decoração: um estilo sempre necessário

Quadros e um sofá confortável: indispensável

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional de móveis e

alta decora-ção

[email protected]

Arquitetando

Glamour é tudo aquilo que gera magnetismo, encanta, seduz. É uma beleza sofi s-ticada, elegante. É luxo”

FOTO

S: A

CERV

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AULO

RIC

ARD

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S

Detalhes e glamour em projetos são importantes; alguns podem passar bati-

dos, outros são marcantes e atemporais. O importante é ter estilo, conciliado ao luxo e bom gosto. Quadros, obras bem alinhadas e objetos nun-ca podem faltar. Luminárias livros, espelhos, objetos, são itens que são geralmente o objeto de desejo. Objetos como os famosos ovos Faber-gé, dão um detalhe de luxo absoluto. Sofás podemos ir da Decameron Design no Bra-sil ou simplesmente optar por uma design internacional , como um Versace. Ou então dar um toque no seu living com a premiada luminária Cloud Lamp de Richard Clark-son, que o nome homônimo da luminária já traduz tudo. Ou então um jardim suspenso em meio a uma cozinha gourmet, simplesmente um luxo. Mas ainda pensando no estilo de

vida um SPA , dentro ou fora da residencia. Em Manaus, temos os melhores na Riolax. Mas que tal uma sofi sticada iluminação com os famososo cristais Swarovski, em São Paulo já encontramos, dentro de um conceito minimalista e de puro design. Indo mais adiante adentro do conceito de morar e estar, surgem os elementos principais: esto-fados e poltronas. Destaque para a poltrona luxuosa da Amazônia inspirado em um trono: história. Neste quesito o design brasileiro continua dando show, mostrando-se presente a cada feira fei-ra internacional como é o caso da Saccarro que nos representou no último salão internacional de Milão, em um estande com uma linha de produtos de tirar o fôlego. Hoje a coluna pinçou algumas peças importantes e deixou espaço para as imagens falarem por si só. Luxo e Glamour, nunca faz mal. É um

supéfl uo necessário.

Jardim suspenso com cozinha Gourmet: Dinamismo

Poltrona me too da Magis: luxo e glamous só de olhar

Swarosvski: presente agora em luminárias

Trono: poltrona com leitura contemporânea da Amazônia Sofá Design Italiano: Varaschin

Sofá Capellini: design Italiano, glamour inaternacional

Poltrona Pa-gônia: Habitat

da Saccaro

Caveiras: em tapetes e

em paredes, indicação de tradição de

luxo

Spas da Riolax: luxo e prazer dentro e fora de casa

Cloud Lamp de Richard Clarkson: must

Um Faber-gé: sinô-nimo de atemporal

Design interna-

cional: Sérgio Rodri-gues,

poltrona mole!

Parachilna: Design de

Stephen Burke:

irreverente e singular

então um jardim suspenso em meio a uma cozinha gourmet, simplesmente um luxo. Mas ainda pensando no estilo de

Hoje a coluna pinçou algumas peças importantes e deixou espaço para as imagens falarem por si só. Luxo e Glamour, nunca faz mal. É um falarem por si só. Luxo e Glamour, nunca faz mal. É um falarem por si só. Luxo e

supéfl uo necessário.

Jardim suspenso com cozinha Gourmet: Dinamismo

Poltrona Pa-gônia: Habitat

da Saccaro

Caveiras: em tapetes e

em paredes, indicação de tradição de

luxo

Spas da Riolax: luxo e prazer dentro e fora de casa

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O estilo é o oposto do clássico, trazendo ainda mais personalidade ao ambiente. Mas é preciso medir a dose

O kitsch é cult bem variados, vão desde plásti-

cos a peles sintéticas, passando pelo papel, vidro e cristal.

Odiado por muitos, o estilo é admirado por quem busca uma ambientação personaliza-da e alternativa, com a “cara do dono”. O estilo, porém, requer cuidados por quem pretende aproveitá-lo. Afi nal, a linha que distingue o “cool” e o descola-do do que é cafona e brega é delicado. Segundo a decoradora Camilla Diniz, a decoração kits-ch tem bastante personalidade e não agrada a todos os públicos, mas de fato é um estilo diverti-do e marcante que tem muitos adeptos. Apesar de singular, ele é bem eclético quando conside-ramos o ambiente em que vai ser inserido. O kitsch pode começar desde as paredes, utilizando co-res fortes na pintura, até mesmo cores diferentes ou papéis de parede com estampa divertida, passando pelos móveis, geral-mente com características de outras décadas, porém com roupagens novas,

até chegar aos objetos de deco-ração, cortinas e luminárias.

“Tudo com muita cor e mo-tivos inusitados, como por exemplo, estampas de frutas e folhagens na sala de estar. Para os que admiram o estilo, mas tem medo de errar ou de fi car over, o kitsch também pode ser inserido em peque-nas doses em ambientes mais neutros através, quadros no estilo pop art, almofadas es-tampadas, sem esquecer que tudo deve ter um toque de cor, que é a característica mais marcante”, ressalta.

De modo geral, o kitsch agra-da quem curte a miscelânea de informações e gosta de cole-cionar objetos. Na decoração, o kitsch pode ser aproveitado pelos ‘garimpeiros’ de objetos carregados de histórias e lem-branças, afi rma Camilla. Ela conta que, sempre que possível, introduz algum elemento kitsch em seus projetos para adicionar

um toque retrô e dotar de ‘alma’ os espaços.

POR LINDIVAN VILAÇA

personalidade ao ambiente. Mas é preciso medir a dose delicado. Segundo a decoradora Camilla Diniz, a decoração kits-ch tem bastante personalidade e não agrada a todos os públicos, mas de fato é um estilo diverti-do e marcante que tem muitos adeptos. Apesar de singular, ele é bem eclético quando conside-ramos o ambiente em que vai ser inserido. O kitsch pode começar desde as paredes, utilizando co-res fortes na pintura, até mesmo cores diferentes ou papéis de parede com estampa divertida, passando pelos móveis, geral-mente com características de outras décadas, porém com roupagens novas,

estilo pop art, almofadas es-tampadas, sem esquecer que tudo deve ter um toque de cor, que é a característica mais marcante”, ressalta.

De modo geral, o kitsch agra-da quem curte a miscelânea de informações e gosta de cole-cionar objetos. Na decoração, o kitsch pode ser aproveitado pelos ‘garimpeiros’ de objetos carregados de histórias e lem-branças, afi rma Camilla. Ela conta que, sempre que possível, introduz algum elemento kitsch em seus projetos para adicionar

um toque retrô e dotar de ‘alma’ os espaços.

POR LINDIVAN VILAÇA

A princípio é criar um visu-al inusitado e harmonio-so a partir de elemen-tos que aparentemente

não combinam entre si. Quando empregado com sabedoria, re-mete à atitude, à vanguarda e à nostalgia. O kitsch é um estilo de

decoração que está mais pre-sente no dia a dia do que as pes-

s o a s

imaginam, mas que nem sem-pre é reconhecido pelo nome. Muito questionado na arqui-tetura e decoração, o kitsch nasceu a partir do fenômeno conhecido como sociedade de massa, na qual a produção ar-tística e cultural era destinada a abranger uma parte maior da população. O kitsch é chique, cult e polêmico, é o contrário do clássico. Trata-se do resgate de peças muito utilizadas, como o pinguim de geladeira ou réplica de quadros famosos. Porém, nem sempre o kitsch é uma cópia “estranchada” ou sem ori-ginalidade de algo que já existe. Kitsch deriva de um termo ale-mão, que signifi ca reutilização de objetos, referindo-se a uma estética voltada para o lúdico.

No Brasil é muito confundido com brega ou cafona, porém o kitsch baseia-se no exagero de objetos, nos contrastes e na “desaquação”.

As cores predominantes neste tipo de decoração são lilás, vio-leta, vermelho e rosa. Pode ser melodramático, exagerado, ber-rante e brega, ou sentimental e folclórico. Decoração com essa estética costuma ser alegre e original, misturando texturas e cores, compondo com objetos exóticos. Os elementos mais comuns são: papel de parede com motivos geométricos, teci-dos aveludados ou lustrosos, almofadas coloridas e objetos em forma de animais e frutas. Já os materiais são

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Além da liberdade para ousar, outra característica marcante do kitsch é a uti-lização de peças baratas, produzidas com materiais menos nobres (plástico, por exemplo), móveis de segun-da mão, além de muitas cópias e reproduções.

Pinguins de geladeira (colocados não necessaria-mente sobre tais eletrodo-mésticos), anões de jardim, fl ores artifi ciais e suvenires de viagens são ícones do estilo. Da mesma forma são os vasos e jarros em forma-to de frutas, esculturas de animais, anjos e santos e os brinquedos velhos.

Como comporAs peças são adqui-

ridas em feiras de ant igu idades ,

m e r c a d o s de pulgas e brechós. T a m b é m podem ser h e r d a d o s de família

ou trazidos de viagens.“O kitsch, quando bem do-

sado, torna-se ‘cult’ e des-colado. A dica é não exage-rar (muito) e misturar tudo com bom senso”, ensina a profi ssional. Uma regra que costuma funcionar é manter pisos e paredes em tons neutros e deixar que o es-tilo sobressaia em objetos decorativos e móveis de me-nores dimensões, como apa-radores e mesinhas laterais cheias de “rococós”, ou seja, pelo excesso (e o abuso) de elementos decorativos.

DiversãoOs elementos do kitsch

ao mesmo tempo em que confl itam na decoração, também criam um clima divertido e de descontração . “Podemos citar os pinguins de geladeira, jarras em for-matos de frutas, cofrinho. Atualmente encontrados em lojas de decoração em várias versões. Porém, existem produtos que até bem pouco tempo não eram

apreciados e atualmente são praticamente objetos de galerias de arte, como telefones antigos, objetos de porcelanas extravagan-tes, abajures e geladeiras antigas“, diz Camilla.

Muitas vezes, objetos e móveis que temos em casa fi cam esquecidos em algum canto. Eles podem não ter uma forma ou cor, mas com uma releitura, como uma pintura colorida, o concei-to muda. Para utilizar os móveis com cores vibrantes sem deixar o ambiente car-regado, Camilla aconselha não colorir a casa toda. “Pro-cure deixar sempre alguns tons neutros para mesclar o ambiente e não carregá-lo”, diz a decoradora.

No geral, o kitsch não é um estilo caro. Os itens, tanto de decorações como móveis, podem ser garimpados de brechós e feiras de antigui-dades e repaginados com tinta, spray e tecidos. Quan-

to mais original e único, melhor.

Sem descartar a cafonice

Muito colorido, o kitsch pode ser usado para compor um ambiente, mas sempre prestando atenção para não exagerar

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dades e repaginados com tinta, spray e tecidos. Quan-

to mais original e único, melhor.

Além da liberdade para ousar, outra característica marcante do kitsch é a uti-lização de peças baratas, produzidas com materiais menos nobres (plástico, por exemplo), móveis de segun-da mão, além de muitas cópias e reproduções.

Pinguins de geladeira (colocados não necessaria-mente sobre tais eletrodo-mésticos), anões de jardim, fl ores artifi ciais e suvenires de viagens são ícones do estilo. Da mesma forma são os vasos e jarros em forma-to de frutas, esculturas de animais, anjos e santos e os brinquedos velhos.

Como comporAs peças são adqui-

ridas em feiras de ant igu idades ,

m e r c a d o s de pulgas e brechós. T a m b é m podem ser h e r d a d o s de família

ou trazidos de viagens.“O kitsch, quando bem do-

sado, torna-se ‘cult’ e des-colado. A dica é não exage-rar (muito) e misturar tudo com bom senso”, ensina a profi ssional. Uma regra que costuma funcionar é manter pisos e paredes em tons neutros e deixar que o es-tilo sobressaia em objetos decorativos e móveis de me-nores dimensões, como apa-radores e mesinhas laterais cheias de “rococós”, ou seja, pelo excesso (e o abuso) de elementos decorativos.

DiversãoOs elementos do kitsch

ao mesmo tempo em que confl itam na decoração, também criam um clima divertido e de descontração . “Podemos citar os pinguins de geladeira, jarras em for-matos de frutas, cofrinho. Atualmente encontrados em lojas de decoração

apreciados e atualmente são praticamente objetos de galerias de arte, como telefones antigos, objetos de porcelanas extravagan-tes, abajures e geladeiras antigas“, diz Camilla.

Muitas vezes, objetos e móveis que temos em casa fi cam esquecidos em algum canto. Eles podem não ter uma forma ou cor, mas com uma releitura, como uma pintura colorida, o concei-to muda. Para utilizar os móveis com cores vibrantes sem deixar o ambiente car-regado, Camilla aconselha não colorir a casa toda. “Pro-cure deixar sempre alguns tons neutros para mesclar o ambiente e não carregá-lo”, diz a decoradora.

No geral, o kitsch não é um estilo caro. Os itens, tanto de decorações como móveis, podem ser garimpados de brechós e feiras de antigui-dades e repaginados com

Sem descartar a cafonice

podem ser h e r d a d o s de família

em lojas de decoração em várias versões. Porém, existem produtos que até bem pouco tempo não eram

dades e repaginados com tinta, spray e tecidos. Quan-

to mais original e único, melhor.

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