imóveis & decor - 27 de setembro de 2015

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3090-1017 1 MANAUS, DOMINGO, 27 DE SETEMBRO DE 2015 MANUTENÇÃO Mantenha o imóvel em bom estado Página 3 DIVULGAÇÃO FOTOS: DIVULGAÇÃO POR FRED SANTANA Fique atento a todos os gastos que envolvem a compra de um imóvel antes de assinar o contrato e fechar o negócio Antes de fechar a compra crédito imobiliário Busque infor- mações antes de assinar o contrato e evite dor de cabeça P lanejar evita que a com- pra da casa própria vire um problema de difícil solução, e é preciso bus- car informações sobre todas as despesas envolvidas na aqui- sição. Aí entram até mesmo gastos com a mudança para o imóvel, reformas e impostos. Especialista da Associação Bra- sileira dos Mutuários da Habi- tação (ABMH) aponta os princi- pais cuidados a serem tomados a fim de se precaver acerca de surpresas desagradáveis nesse importante momento da vida. Segundo o diretor executivo do escritório de representação da ABMH em Rondônia, José Carlos Lino Costa, a primeira preocupação de quem vai fi- nanciar a compra de um imóvel é o valor da prestação. “A dúvida é tão comum, que a Caixa Econômica Federal – principal operadora do Sistema Financeiro da Habitação no país – disponibiliza em seu site um simulador para que o candi- dato possa ter uma ideia de quanto vai pagar pela parcela do financiamento imobiliário, levando em conta o prazo do financiamento, o montante fi- nanciado, o valor do imóvel, sua renda e idade”, aponta. A primeira impressão é a de que ter acesso ao financiamento imobiliário e realizar o sonho da casa própria é relativamente simples. No entanto, obter o crédito é apenas uma das etapas e custos relativos à compra da casa própria, como alerta Costa. “O simulador da Caixa e os milhares de corretores de imóveis espalhados pelo Brasil são grandes defensores desta tese. Realmente, tomar um fi- nanciamento imobiliário não é um desafio inalcançável – pelo contrário, o crédito habitacional é acessível a grande parte da população. Desde que o interes- sado possa comprovar renda mensal e tenha o valor mínimo da entrada, é possível financiar um imóvel em praticamente qualquer cidade brasileira.” Planejamento No entanto, além do valor a ser pago de entrada, o futuro mutuário deve ter em mente que terá vários outros gastos com a compra. Em primeiro lugar, se o imóvel a ser adquirido está na planta, ou em constru- ção, é preciso ficar atento ao reajuste do saldo a ser pago no momento da entrega das chaves, o chamado saldo a financiar ou parcela das chaves. “Esse reajuste, em geral, é fei- to com base no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) e varia mensalmente. Dessa forma, se o imóvel for entre- gue dois anos após a compra, o saldo a financiar (ou parcela das chaves) será reajustado pelo INCC acumulado nesse período, desde a assinatura do contrato com a incorporador/ construtora, até a assinatura do contrato de financiamen- to imobiliário (com o banco)”, completa o diretor da ABMH. O comprador também é responsável pelo pagamento do Imposto sobre a Transmis- são de Bens Imóveis (ITBI), despesas com a aprovação e elaboração do contrato de fi- nanciamento imobiliário, cer- tidões negativas e registro do contrato no cartório de registro de imóveis, como acrescen- ta Delfino. “O que totaliza um va- lor que corres- ponde de 4 a 5% do preço do imóvel. Esses são os custos com a par- t e bu- rocrá- tica”, expli- ca. Mas não é só! Fora a entra- da, o rea- juste do INCC (para imóveis em construção) e a parte da documentação, o candidato à casa própria terá gastos com mudança, móveis, iluminação, reforma ou acabamento do imóvel, dependendo do caso. “Além disso, débitos com IPTU, con- domínio, consumo de água, gás e energia elétrica acompanham o imóvel após a venda. Então, é importante ter certe- za de que a unidade não possui débi- tos”, finaliza José Carlos Costa. Imóveis prontos - Faça uma vistoria minu- ciosa no imóvel e nas áreas comuns do condomínio, se possível, acompanhado de um profissional habilitado, averiguando o estado de conservação, a metra- gem, e o material de acabamento utilizados. - Exija que conste no con- trato todos os bens móveis que fazem parte da compra e venda, tais como, armários embutidos, iluminação etc. - Solicite certidões negati- vas de débitos de IPTU, con- domínio, consumo de energia elétrica, água e gás. Imóveis em construção - Peça uma cópia do registro da incorporação imobiliária e da convenção condominial. - Solicite uma cópia do memorial descritivo da obra, com o detalhamento do ma- terial de acabamento que será utilizado. - Guarde todo o mate- rial publicitário, con- tratos e demais documentos re- lacionados ao empreendi- mento. Erros comuns cometidos por quem toma

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Imóveis & Decor - 27 de setembro de 2015

3090-1017

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MANAUS, DOMINGO, 27 DE SETEMBRO DE 2015 3090-1017MANAUS, DOMINGO, 27 DE SETEMBRO DE 2015

MANUTENÇÃO

Mantenha o imóvel em bom estado

Página 3

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ULG

AÇÃO

FOTO

S: D

IVU

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ÃO

POR FRED SANTANA

Fique atento a todos os gastos que envolvem a compra de um imóvel antes de assinar o contrato e fechar o negócio

Antes de fechar a compra

crédito imobiliário

Busque infor-mações antes

de assinar o contrato e evite

dor de cabeça

Planejar evita que a com-pra da casa própria vire um problema de difícil solução, e é preciso bus-

car informações sobre todas as despesas envolvidas na aqui-sição. Aí entram até mesmo gastos com a mudança para o imóvel, reformas e impostos. Especialista da Associação Bra-sileira dos Mutuários da Habi-tação (ABMH) aponta os princi-pais cuidados a serem tomados a fi m de se precaver acerca de surpresas desagradáveis nesse importante momento da vida.

Segundo o diretor executivo do escritório de representação da ABMH em Rondônia, José Carlos Lino Costa, a primeira preocupação de quem vai fi -nanciar a compra de um imóvel é o valor da prestação.

“A dúvida é tão comum, que a Caixa Econômica Federal – principal operadora do Sistema Financeiro da Habitação no país – disponibiliza em seu site um simulador para que o candi-dato possa ter uma ideia de quanto vai pagar pela parcela do fi nanciamento imobiliário, levando em conta o prazo do fi nanciamento, o montante fi -nanciado, o valor do imóvel, sua renda e idade”, aponta.

A primeira impressão é a de que ter acesso ao fi nanciamento imobiliário e realizar o sonho da casa própria é relativamente simples. No entanto, obter o crédito é apenas uma das etapas e custos relativos à compra da casa própria, como alerta Costa.

“O simulador da Caixa e os milhares de corretores de imóveis espalhados pelo Brasil são grandes defensores desta tese. Realmente, tomar um fi -nanciamento imobiliário não é um desafi o inalcançável – pelo contrário, o crédito habitacional é acessível a grande parte da população. Desde que o interes-sado possa comprovar renda mensal e tenha o valor mínimo da entrada, é possível fi nanciar um imóvel em praticamente qualquer cidade brasileira.”

PlanejamentoNo entanto, além do valor a

ser pago de entrada, o futuro mutuário deve ter em mente que terá vários outros gastos com a compra. Em primeiro lugar, se o imóvel a ser adquirido está na planta, ou em constru-ção, é preciso fi car atento ao reajuste do saldo a ser pago no momento da entrega das chaves, o chamado saldo a fi nanciar ou parcela das chaves.

“Esse reajuste, em geral, é fei-to com base no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) e varia mensalmente. Dessa forma, se o imóvel for entre-gue dois anos após a compra, o saldo a fi nanciar (ou parcela das chaves) será reajustado pelo INCC acumulado nesse período, desde a assinatura do contrato com a incorporador/construtora, até a assinatura do contrato de fi nanciamen-to imobiliário (com o banco)”, completa o diretor da ABMH.

O comprador também é responsável pelo pagamento do Imposto sobre a Transmis-são de Bens Imóveis (ITBI), despesas com a aprovação e elaboração do contrato de fi -nanciamento imobiliário, cer-tidões negativas e registro do contrato no cartório de registro de imóveis, como acrescen-ta Delfi no. “O que totaliza um va-lor que corres-ponde de 4 a 5% do preço do imóvel. E s s e s são os custos com a par-t e bu-rocrá-tica”, expli-ca.

Mas não é só! Fora a entra-da, o r e a -j u s t e do INCC

(para imóveis em construção) e a parte da documentação, o candidato à casa própria terá gastos com mudança, móveis, iluminação, reforma ou acabamento do imóvel, dependendo do caso. “Além disso, débitos com IPTU, con-domínio, consumo de água, gás e energia elétrica acompanham o imóvel após a venda. Então, é importante ter certe-za de que a unidade não possui débi-tos”, fi naliza José Carlos Costa.

Fique atento a todos os gastos que envolvem a compra de um imóvel antes de assinar o contrato e fechar o negócio

Antes de fechar a compra

Busque infor-mações antes

de assinar o contrato e evite

dor de cabeça

No entanto, além do valor a ser pago de entrada, o futuro mutuário deve ter em mente que terá vários outros gastos com a compra. Em primeiro lugar, se o imóvel a ser adquirido está na planta, ou em constru-ção, é preciso fi car atento ao reajuste do saldo a ser pago no momento da entrega das chaves, o chamado saldo a fi nanciar ou parcela das chaves.

“Esse reajuste, em geral, é fei-to com base no Índice Nacional

“Esse reajuste, em geral, é fei-to com base no Índice Nacional

“Esse reajuste, em geral, é fei-

de Custo da Construção (INCC) e varia mensalmente. Dessa forma, se o imóvel for entre-gue dois anos após a compra, o saldo a fi nanciar (ou parcela das chaves) será reajustado pelo INCC acumulado nesse período, desde a assinatura do contrato com a incorporador/construtora, até a assinatura do contrato de fi nanciamen-to imobiliário (com o banco)”, completa o diretor da ABMH.

O comprador também é responsável pelo pagamento do Imposto sobre a Transmis-são de Bens Imóveis (ITBI), despesas com a aprovação e elaboração do contrato de fi -nanciamento imobiliário, cer-tidões negativas e registro do contrato no cartório de registro de imóveis, como acrescen-ta Delfi no. “O que totaliza um va-lor que corres-ponde de 4 a 5% do preço do imóvel. E s s e s são os custos com a par-

bu-rocrá-tica”, expli-ca.

Mas não é só! Fora a entra-da, o r e a -j u s t e do INCC

(para imóveis em construção) e a parte da documentação, o candidato à casa própria terá gastos com mudança, móveis, iluminação, reforma ou acabamento do imóvel, dependendo do caso. “Além disso, débitos com IPTU, con-domínio, consumo de água, gás e energia elétrica acompanham o imóvel após a venda. Então, é importante ter certe-za de que a unidade não possui débi-tos”, fi naliza José Carlos Costa.

Imóveis prontos- Faça uma vistoria minu-

ciosa no imóvel e nas áreas comuns do condomínio, se

possível, acompanhado de um profi ssional habilitado,

averiguando o estado de conservação, a metra-

gem, e o material de acabamento

utilizados.

- Exija que conste no con-trato todos os bens móveis que fazem parte da compra e venda, tais como, armários embutidos, iluminação etc.

- Solicite certidões negati-vas de débitos de IPTU, con-domínio, consumo de energia elétrica, água e gás.

Imóveis em construção- Peça uma cópia do registro

da incorporação imobiliária e da convenção condominial.

- Solicite uma cópia do memorial descritivo da obra, com o detalhamento do ma-

terial de acabamento que será utilizado.

- Guarde todo o mate-rial publicitário, con-

tratos e demais documentos re-

lacionados ao empreendi-

mento.

Erros comuns cometidos por quem toma

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MANAUS, DOMINGO, 27 DE SETEMBRO DE 20152

Consórcio de imóveis aquecido

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Caixa eleva juros do fi nanciamento imobiliário A taxa efetiva total cobrada de não clientes da Caixa para compra de imóveis pelo SFH passa para 9,90% ao ano

A Caixa Econômica Federal vai promo-ver nova rodada de aumento das taxas

de juros no financiamento imobiliário com recursos da caderneta de poupança, informou o banco estatal essa semana, ressaltando que os juros para o pro-grama Minha Casa Minha Vida serão mantidos.

A partir de 1º de outubro, a taxa efetiva total cobrada de não clientes da Caixa para compra de imóveis pelo Sis-tema Financeiro Habitacio-nal (SFH) passa de 9,45% para 9,90%.

Para correntis-tas da Caixa e servido-res públi-cos, as novas ta-xas sobem de uma faixa de 8,80% a 9,30% para 9,30% a 9,80% ao ano. O SFH engloba imó-veis avaliados na faixa que vai até R$ 650 mil a R$ 750 mil, dependendo

da cidade.Já para o Sistema Finan-

ceiro Imobiliário (SFI), em que os imóveis têm valo-res acima desta faixa, a taxa balcão sobe de 11% para 11,50%, também em 1º de outubro, para imóveis residenciais. Nos casos de correntistas e servidores, as faixas passarão de 10,20% a 10,70% para 10,50% a 11,20% anuais.

No caso de imóveis co-merciais enquadrados no SFI, o aumento será maior, com a taxa balcão su-bindo de 12% para 14% ao ano.

Mais cedo neste ano, o banco federal havia elevado duas vezes o preço cobrado dos empréstimos pelo SFH, além de reduzir, de 90% para 80%, a cota máxima de financiamento do imóvel no Sistema de Amortização Constante (SAC) e 50% pela

tabela Price.Já em agos-

to, o acesso de detentores de financiamen-

to na Caixa com re-c u r s o s da pou-

pança foi negado para novo finan-c i a m e n t o dessa linha.

De janeiro a julho deste ano, foram vendidas 135,9 mil novas cotas do consórcio de imóveis, o que signifi ca avanço de 50,3% sobre os negócios nessa modalidade em igual período do ano passado. Incluindo todos os bens vendidos por meio de consórcios, a procura au-mentou 5,4%.

Além do aquecimento de consórcios na área de imó-veis, houve alta de 17% nas adesões referentes a veícu-los leves (automóveis, cami-nhonetes e utilitários) com um total de 551,5 mil cotas comercializadas. Já no seg-mento de veículos pesados (caminhões, ônibus, tratores, implementos agrícolas e ro-doviários), as vendas subiram 11% com a entrada de 25,5 mil novos participantes.

Os dados são da Asso-ciação Brasileira de Admi-nistradoras de Consórcios (Abac). Segundo a entida-de, em todo o sistema de consórcios, as adesões nos sete primeiros meses do ano somaram 1,36 milhão con-

sorciados, elevando o total de participantes, em julho, para 7,15 milhões, número 4,4% superior ao mesmo mês em 2014. Foram registradas 830,4 mil cotas contempla-das, correspondente a alta de 7,5%. Houve um volume de crédito comercializado de R$ 23,8 bilhões, 12,3% acima do mesmo período do ano passado.

O avanço observado no setor, em meio à crise eco-nômica do país, decorre do planejamento que passou a ser adotado pelo con-sumidor. Segundo o presi-dente da Abac, Paulo Ro-berto Rossi, o consumidor passou a planejar o acesso a bens, deixando de lado as compras por impulso.

“Mesmo em meio a um momento econômico difícil, o consumidor tem redobrado sua atenção nos comprome-timentos fi nanceiros de mé-dio e longo prazos: muitos optaram por autofi nancia-mento, custos mais baixos e planejamento fi nanceiro”, disse Paulo Rossi.

Paulo Rossi, da Abac, diz que consumidor está mais atento

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A importância de manter seu imóvel em bom estadoQuais os principais cuidados a serem tomados e que documentos são necessários antes colocar o imóvel para aluguel

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O Habite-se Simplifi cadoEm Manaus, foi aprova-

da durante o processo de revisão do Plano Diretor Urbano e Ambiental de Manaus o chamado “Ha-bite-se Simplificado”. A proposta consta no artigo 35 da Lei Complemen-tar 002, de 16 de janei-ro de 2014 e até hoje não foi regulamentada. Os ajustes necessários à efetivação da medida já foram definidos pelo cor-

po técnico do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb) em consonância com o Conselho Regional de Engenharia do Amazo-nas (Crea/AM).

Com a regula-mentação, as constru-

ções residenciais uni-familiares e comerciais tipo 1 consolidadas, an-teriores a novembro de 2012, com documento de propriedade regula-rizado, apresentação de projeto de arquitetura simplificado (planta bai-xa, cortes, fachadas, co-bertura e implantação) e com laudo técnico de responsabilidade técni-

ca por profissional ha-bilitado assegurando as condições de segurança, solidez, higiene e habita-bilidade do imóvel, rece-berão o habite-se total, em processo simplificado e agilizado não superior a 90 dias.

Custo-benefícioNa prática, a nova emen-

da não só traz benefício quanto ao tempo para se tirar o documento, mas também em relação ao custo-benefício. Atual-mente, para se tirar o Ha-bite-se, o tempo varia de seis a oito meses. Porque é necessário um projeto arquitetônico completo do imóvel, um projeto de es-gotamento sanitário, um termo de responsabilida-de, e tudo isso gera um custo oneroso. Com a lei do ‘Habite-se Simplifi cado’ será apenas necessário o documento da proprieda-de, um projeto de arqui-tetura ou de engenharia simplifi cado, a planta do terreno ou imóvel e um lau-do de engenharia, o que não torna o documento inferior, apenas mais simples.

Verifi que as con-dições físicas e de do-

cumentos do imóvel

POR FRED SANTANA

bite-se Simplificado”. A proposta consta no artigo 35 da Lei Complemen-tar 002, de 16 de janei-ro de 2014 e até hoje não foi regulamentada. Os ajustes necessários à efetivação da medida já foram definidos pelo cor-

po técnico do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb) em consonância com o Conselho Regional de Engenharia do Amazo-nas (Crea/AM).

Com a regula-mentação, as constru-

ções residenciais uni-familiares e comerciais tipo 1 consolidadas, an-teriores a novembro de 2012, com documento de propriedade regula-rizado, apresentação de projeto de arquitetura simplificado (planta bai-xa, cortes, fachadas, co-bertura e implantação) e com laudo técnico de responsabilidade técni-

berão o habite-se total, em processo simplificado e agilizado não superior a 90 dias.

Custo-benefícioNa prática, a nova emen-

da não só traz benefício quanto ao tempo para se tirar o documento, mas também em relação ao custo-benefício. Atual-mente, para se tirar o Ha-bite-se, o tempo varia de seis a oito meses. Porque é necessário um projeto arquitetônico completo do imóvel, um projeto de es-gotamento sanitário, um termo de responsabilida-de, e tudo isso gera um custo oneroso. Com a lei do ‘Habite-se Simplifi cado’ será apenas necessário o documento da proprieda-de, um projeto de arqui-tetura ou de engenharia simplifi cado, a planta do terreno ou imóvel e um lau-do de engenharia, o que não torna o documento inferior, apenas mais simples.

Imóveis são vistos como investimentos seguros por especialistas em mercado imobiliário. Mas para que

eles possam ser utilizados para venda ou locação, é fundamental mantê-lo em boas condições. “Primeiro é preciso verifi car se quem está alugando é realmente o proprietário, e pra isso é sempre bom pedir a certidão narrativa e ou outro documen-to tipo escritura, contrato de compra e venda com fi r-ma reconhecida”, aconselha Márcia Cohen, corretora e membro do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Amazonas (Sindimoveis).

Vale lembrar que se o imó-vel for em um condomínio é preciso pedir a Certidão Negativa de Débitos (CND) da taxa condominial e tam-bém a CND do IPTU, água e luz. Assim é possível garantir que não existem débitos em atraso. Esses mesmos cuida-dos também servem para os imóveis comerciais.

Após esses primeiros pro-cedimentos e formalizado um contrato de locação é feita a vistoria do imóvel e emitido um laudo com a descrição de cada ambiente juntamente com um laudo fotográfi co, esse documento é assinados por todos e cada

um fi ca com uma cópia ane-xa ao contrato e tudo com reconhecimento em cartório.

É muito importante que no ato da entrega ou até mesmo antes o imóvel esteja em boas condições assim será mais fácil alugar e também para garantir que o mesmo seja entregue nas mesmas condições. Além disso ajuda a justifi car o valor que está sendo pedido.

“Um imóvel que não apre-senta essa condição acaba por sair do valor e também fi ca mais difícil locar. Ninguém gosta de entrar num lugar sujo e/ou com algum problema”, explica a corretora.

Condições básicasAs condições básicas para

as locações são as mesmas para os imóveis residenciais e comerciais. No entanto, o contrato de locação de um imóvel para fi ns comerciais tem

peculiaridades que o diferen-cia do contrato de locação de imóvel residencial.

“Um cuidado essencial que o locador precisa ter no mo-mento de investir em um imóvel locado é fechar um acordo verbal o contrato de locação no registro do imóvel, contrato esse que precisa estar resguardado por uma cláusula de vigência” acon-selha Márcia..

Uma das precauções é certifi car a regularidade do imóvel junto à Prefeitura, cer-tifi cando-se que o mesmo possui o chamado “Habite-se”. O Habite-se é um docu-mento imprescindível e é ele que atesta que o imóvel foi construído seguindo-se as exigências

da legislação local estabele-cidas pelo órgão municipal.

Somente com a existên-cia do “Habite-se” é que o locatário poderá obter o alvará que possibilitará ao mesmo realizar obras ou pôr em funcionamento do estabelecimento comercial.

A locação comercial é regu-lamentada pela Lei do Inquili-nato, Lei nº 8245/91, podendo ser optado entre as partes a celebração de contrato por prazo determinado ou inde-terminado, assim como nas locações residenciais.

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Essa é a hora ideal para arrumar o guarda-roupa e se preparar para uma das temporadas mais quentes do ano

Botando ordem na casa! Manaus não tem as

estações bem de-finidas, mas isso não significa que

não é possível seguir o os rituais de arrumação que o resto do país faz quan-do a temporada muda. A primavera deu seus ares esta semana, e é comum, em outras regiões do Brasil e do mundo, fazer a “limpeza da primavera”, que é quando as pessoas organizam os seus armá-rios, guardam as peças de frio e voltam a usar roupas mais frescas.

No entanto, as dicas da personal organizer Juliana Faria servem para qualquer estação e, claro, também para quem vive em uma re-gião quente como a nossa e cujas temperaturas só ten-dem a aumentar. “O começo de uma nova estação é a melhor época para organi-zar os armários, pois po-demos analisar tudo o que não foi usado durante os meses passados, no caso o inverno, e pensar no que podemos descartar. Fazen-do essa seleção, abriremos espaço para as peças de verão, evitando o acúmu-lo de roupas que não se-

rão utilizadas na tempora-da”, explica a profissional da YRU Organizer.

Juliana diz que quem tem peças mais pesadas, como as usadas no frio, devem ser lavadas após o uso. “Guardar peças usadas pode ocasionar bolor, mau cheiro e acentuar manchas que ficarão difíceis de serem eliminadas. Depois de limpas e secas, guarde-as em sacos de embalagem a

vácuo ou sacos plásticos com desumidificadores, sempre bem vedados com fita crepe”, ensina a personal organizer, acrescentando, ainda, que adotar este processo fará com que as peças estejam limpas para o próximo uso, sem a necessidade de lavá-las novamente.

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DESCARTE

Evite acumular obje-tos que não utiliza há tempos. Separe o que for de valor senti-mental ou que queira manter, e descarte o que não usa mais. Dessa forma, haverá espaço para que os objetos ‘respirem’

Outra dica de Juliana é se-parar tudo o que serve e o que não serve. “Se caso hou-ver peças que queira guardar mesmo que não caibam em você, tire-as do armário e guarde-as em sacos/malas, assim quando elas voltarem a servir, coloque-as de volta sem a necessidade de lavar. As demais, descarte”, aponta.

Aliás, observe as roupas e se pergunte “qual foi a última vez que usei?”. Se faz mais de um ano, descarte-a. Para quem tem um apego senti-mental, a solução é separar as roupas que não são usa-das, mas que te trazem lem-branças, em uma pequena mala/saco. “Mas selecione apenas aquilo que realmente tenha um grande signifi cado. Deixe no armário somente aquilo que você realmente usa. Não se apegue na pos-sibilidade de precisar da peça numa ocasião futura”.

Além de descartar o que não precisa mais, é impor-tante deixar espaço para as roupas respirarem, e guardar

tudo sempre no mesmo local aquilo que foi usado, a fi m de encontrar as peças mais facilmente. “E compre so-mente aquilo que você real-mente precisa e faça sempre a substituição. Por exemplo: comprou um tênis descarte o antigo”, recomenda Juliana.

Na hora de organizarPara facilitar a organiza-

ção dos objetos, Juliana Fa-rias indica pendurar em cabi-des tudo aquilo que é muito volumoso ou que amassa com facilidade: vestidos, camisas, calças de tecido, casacos. E atente-se ao que não pode ser pendurado: pe-ças de lã, linha, tricot e ma-lhas muito pesadas. “Guarde em gavetas tudo aquilo que amassa menos: roupa íntima, meias, roupas de ginástica, pijamas, camisetas. O ideal é abolir as pilhas nas gavetas, pois dessa maneira não con-seguimos enxergar as peças que estão embaixo e com isto formamos a bagunça na hora de procurar o item

desejado. Portanto, guarde as peças em escadinha ou rolinhos”, diz.

Ao organizar os calçados, separe os sapatos por cate-goria: chinelos, sandálias de festa, tênis, rasteirinha, e por ordem do que é mais usado. Já as bijuterias por categorias e em um organizador de forma que cada peça tenha um local para morar, a fi m de não enrolarem umas nas outras.

“Os produtos organizado-res nos ajudam a manter as categorias criadas, como por exemplo: caixas, cestos, porta-joias, suportes, pra-teleiras, separadores, etc. Quanto menor a peça, maior a certeza de que precisare-mos de algo para guardá-la, pois precisam morar em um espaço confi nado para que não se percam entre as de-mais”, explica Juliana. Além disso, existem armários que possuem dimensões que não favorecem a organização e os produtos organizadores podem ajudar a minimizar esses problemas.

Só mantenha o que precisa

Organize seu armário por tema ou cores e facilite o encontro de objetos quando estiver com pressa

Separar objetos com caixas identifi -cadas é uma solução

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MANAUS, DOMINGO, 27 DE SETEMBRO DE 20155

Darcleine Manarte e Patrícia Soares: OC Pereira.

Detalhe do balcão: equilíbrio

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional de móveis e

alta decora-ção

[email protected]

Arquitetando

Para projetos, obras e restauros contrate sempre um profi ssional habilitado. Exi-ja um registro RRT(registro de res-ponsabilidade técnica).OC Pereira.

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Darcleine Manarte, arquiteta, atuando a 11 anos no mercado, convive desde crian-

ça com o tema pois seu pai era construtor naval. Patrícia Soares também é arquiteta com especialização em De-sign de Interiores. Ambas fo-ram responsáveis pelo proje-to de interiores da OC Pereira, grande empresa manauara no segmento de distribuição de produtos nutricionais e hospitalares. As duas arqui-tetas possuem pensamentos sinérgicos sobre a arquitetu-ra e seus desdobramentos. Pensam que contratar um arquiteto é o melhor investi-mento, para planejar e levar em conta a necessidade do cliente, além de ser um pro-fi ssional legalizado. Quando sondadas sobre o mercado e seus diferentes nichos, Darcleine é mais incisiva na separação e trabalhos das classes. Arquitetos tem uma formação de 5 anos, Designer de Interiores habilidade em atuar em projetos internos. Decoradores fazem escolhas de acessórios, móveis e cores sem alterar a obra. Patrícia é uma profi ssional bastante observadora e determina-da. Ela comenta que para o bom desenvolvimento de um grande projeto como da OC Pereira, foi fundamental a aceitação e liberdade dada pelos clientes Orledilson e Mariana Colácio, para utilizar materiais nobres e com alta

tecnologia contribuindo para uma ambientação funcional e cosmopolita. Foi utilizado o Corian, que agora é proces-sado em Manaus pela S.C.A, que possui propriedades de moldagem e proteção anti bacteriana. O Slimstone tra-duz leveza e resistência, o Grafi smi tecnologia exclusi-va também da S.C.A permite gravação em laser de dese-nhos e texturas diretamente em peças do mobiliario. Dar-cleine comenta que os clien-tes apoiaram integralmente as escolhas dos parceiros. Quanto as suas referências as duas arquitetas possuem lastros que diferem, Patri-cia busca suas inspirações em Oscar Niemeyer e Zaha Hadid, enquanto Darcleine busca o convívio diário com parceiros, clientes , pesquisas e viagens a grandes centros urbanos. Falando em projetos ícones internacionais Dar-cleine menciona o Rockefel-ler Center de Nova York, que mesmo sendo antigo (1930) continua sendo uma grande referência nos dias de hoje. Já Patrícia menciona o Sidney Opera House , o Terminal TWA e o Emirate Towers em Dubai. Em Manaus Darcleine men-ciona como ícônico a UFAM, um projeto de Severiano Ma-rio Porto, e comenta que al-gumas obras deste arquiteto devem ser restauradas. #fi -caadica. Patrícia considera o Teatro Amazonas como ícone de Manaus.

Corredores: aquecidos com quadros e plantas

Auditório: linhas limpas

Detalhes do escritório: Grafi smi nas portas da S.C.A.

Lounge de espera: cores neutras

Ambiente luminoso: bom gosto

Recanto dos aparadoresSala de espera: equilíbrio nos materiais propostos

RRT(registro de res-ponsabilidade técnica).

A Arquiteta Dar-cleine Manarte

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Design protagonizado pela sustentabilidade

Empresa utiliza 90% dos componentes que entram na composição dos seus produtos de fabricantes nacionais

FLORES

Primavera em todos os cantosCom a chegada da prima-

vera a vontade de estar com o jardim fl orido e os vasos alegres dentro de casa au-menta. Mas não limite-se a trazer uma das mais lindas es-tações apenas nas fl ores. Use todas as cores da temporada em objetos de décor como almofadas, tapetes, espelhos entre outros. Abra as portas e

deixe-se iluminar diariamen-te. A arquiteta e paisagista Lucia Manzano tem ótimas ideias para te inspirar.

Jardins suspensos ainda são uma ótima saída para quem tem pouco espaço ou até mesmo para quem quer levar essa ideia para o interior da casa. “Na área externa, use painéis ou vasinhos de fi bra

de coco que tem baixo custo e facilitam o crescimento e o enraizamento das plantas. Outras vantagens são a dura-bilidade e a permeabilidade, além de ser um excelente fun-gicida e mantém as plantas saudáveis”, explica a profi s-sional. E que tal um jardim de plantas preservadas em uma das paredes do living ou da

sala de jantar? As cores selecionadas para

a primavera 2015 foram ins-piradas nos elementos da na-tureza. Com ares de moder-nidade, as nuances vão das mais frias e suaves aos tons quentes e sutis, seguindo um estilo minimalista. “Aposte no tangerina, marsala, cinza cla-ro, verdes e azuis claros”, in-

dica Lucia.A l m o -

fadas são uma ótima a l t e r n a t i v a para alegrar o ambiente, sem gastar muito. Se o ambiente for bem espaçoso, aposte em tapetes supercoloridos.

A Futon Company - pio-neira no segmento e referência nacional no mercado brasileiro de

sofás e futons contemporâne-os - também está engajada na produção de peças susten-táveis e recicladas. A marca tem consciência da importân-cia da preservação do meio ambiente, e por isso, realiza processos que respeitam a natureza. Uma das formas de reduzir a emissão de carbono e ter produtos cem por cento

“made in Brazil”, é usar 90% dos componentes que entram na composição dos seus produtos, de

fabricantes de todo o País.Tecidos como a ecolona

e o biotêxtil são produzidos a partir de fi bras recicladas e sem tingimento: 70% da com-posição do tecido é de algodão reciclado – oriundo da indústria têxtil - e 30% de garrafa pet. Após passarem pela triagem são tritu- rados e enviados

para nova coloração do fi o.

O algodão usado no recheio de futons, zabutons, zafus e de algumas poltronas e pufes são 100% produzidos em fi -bra natural e reciclada. Além disso, a procedência do algo-dão é certifi cada. As mantas de algodão são processadas a partir dos resíduosque as indústrias farmacêuticas ou têxteis descartam por serem fi bras mais curtas. A Futon Company recupera e recicla o que seria descartado para produzir mantas. O desperdí-cio é zero, já que as sobras de algodão são guardadas e utilizadas na fabricação de novas mantas.

As esteiras de junco que revestem os tatames, assim como a palha de arroz do miolo das peças é 100% sustentável e reciclável. Depois da colheita do arroz, os juncos são reser-vados os maiores são separa-dos e vão direto para o tear. Já os menoressão guardados para compor o enchimento do tatame.

A madeira de eucalipto maciço, também tem proce-dência 100% sustentável e certifi cada. A madeira é ex-

traída de fl orestas renová-veis a partir de eucaliptos

plantados no Brasil. A cada árvore utiliza-

da na produção de mobiliários, outra é plantada.

O algodão usado nos recheios dos produtos são 100% produzidos com fi bras naturais

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Para fazer uma cozinha com ilha bonita e funcionalElegantes, as cozinhas com ilha são ideais para quem adora cozinhar e, ao mesmo tempo, estar próximo dos queridos

Neste tipo de cozinha, à exemplo de uma ilha, o móvel fi ca isolado dos demais, geral-

mente no meio do ambiente. Além disso, a largura da co-zinha permite a livre circu-lação em todos os lados da bancada central. O ProCom-pra, plataforma de cotação e intermediação de móveis planejados, levantou algu-mas dicas para esse tipo de cozinha. Confi ra:

1. FuncionalidadeÉ possível agregar várias

funções que auxiliem na pre-paração dos alimentos. A ar-quiteta Adriana Ferreira, da Santa Irreverência Arquitetu-ra e Construção, explica que as ilhas podem ser utilizadas como bancada de refeição, para cooktop, pia, apoio de utensílios de cozinha ou um misto destes usos. Para com-plementar o espaço, você pode incluir armários e até uma mesa para refeições.

2. ReformaNa hora de fazer sua cozinha

com ilha, além de um bom profi ssional para executar o projeto, talvez uma reforma seja necessária. De acordo com Adriana, as tubulações elétrica, hidráulica e de gás, por exemplo, devem passar pelo piso, embutidas ou não em alvenaria.

3. DimensõesSegundo Lana Rocha, do

escritório Lana Rocha Interio-res, é necessário ter espaço sufi ciente de circulação entre a ilha e as bancadas fi xadas às paredes. Para a designer de interiores, a distância ideal é de um metro entre a ilha e o restante dos móveis ao redor. Quanto aos móveis, é preciso observar se há dis-tância sufi ciente para abrir e fechar portas e pegar objetos com facilidade.

“Devemos respeitar a dis-tância mínima de 1 m entre as bancadas e não ultrapas-sar a distância de 1,50 m, pois, nesse caso, a distân-cia fi ca muito longa entre a cuba e o cooktop, por exem-plo, deixando o trabalho do-méstico mais cansativo”, orienta a profi ssional.

A bancada da cozinha se-gue uma altura padrão, de 90 cm. Já a largura e pro-fundidade, variam de acor-do com as possibilidades e funções da cozinha em questão, explica Lana.

4. EletrodomésticosJá quanto ao local de

cada um dos eletrodomésti-cos, Lana afi rma que a me-lhor disposição para eles é sempre triangular, confor-me exemplo abaixo, o que garante mais praticidade e agilidade na cozinha.

É recomendado também se-parar o cooktop e/ou fogão da geladeira através da pia ou bancada seca, permitin-do uma área de apoio para ambos. “Sempre coloque o equipamento que gera calor distante daquele que refri-gera, pois isso gera econo-mia de energia também”, garante Adriana.

5. RevestimentoO mercado brasileiro possui

uma grande variedade de ma-teriais de revestimento para a bancada da ilha. É recomen-dável que se utilize materiais mais resistentes e de fácil manutenção. Profi ssionais recomendam o uso do grani-to, mármore, aço inox e pe-dras sintéticas como “Corian” e o “Selestone”.

6. CoifaUma das marcas registra-

das dos projeto de cozinhas em ilha é o uso da coifa acima do fogão ou cooktop. Mas, de acordo com a arquiteta Adria-na Ferreira, ela não é um item obrigatório. “O uso da coifa depende do tipo de alimento que se prepara na casa, da ventilação natural da cozinha ou ainda se ela é aberta para a sala”, explica.

Entretanto, se você não abre mão do equipamento, saiba que, além de maior potência de sucção quando comparadas aos depuradores, por exemplo, as coifas são ótimas para eliminar cheiros e evitar que a gordura se espelhe pela cozinha, visto que levam os odores para o ambiente exter-no através de um duto, indica a designer Lana Rocha.

Para uma ilha funcional é preciso observar alguns itens como as di-

mensões do ambiente

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