imóveis & decor - 7 de junho de 2015

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MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015 (92) 3090-1017 Pets da ‘discórdia’ Você sabe o que pode e o que não pode quando o assunto são animais de estimação? Advogado especialista esclarece para você dúvidas frequentes dos donos dos animais e de que forma cada um pode evitar maiores problemas para o dono R eclamações de vizinhos quanto ao seu animal de estimação são um tipo conflito bastante corriqueiro em apartamentos e condomínios. De um lado, os criadores, alegando o direito in- dividual de ter animais em suas residências. De outro, síndicos e demais moradores, defendendo o mesmo princípio para não se- rem incomodados com o barulho e a sujeira dos “pets”. A falta de uma legislação específica sobre o assunto atrapalha ainda mais a situação. Afinal, o que pode e o que não pode quando o assunto é bichos de estimação? O advogado Daphnis Citti de Lauro, especialista em direito imobiliário, com ênfase em condomínios e locações, dá al- gumas sugestões importantes. “As pessoas devem transportá- los pelos elevadores de serviço, usar guias e coleiras e não deixar que sujem as áreas comuns. De- vem também manter os locais limpos, para evitar cheiro ruim no apartamento e no próprio condomínio”. Os cães, segundo o jurista, são os grandes pivôs de polêmicas. “Gatos e em geral os pássaros não fazem barulho nem criam problemas”, explica. O advogado instrui dar prefe- rência a animais criar animais que sejam silenciosos. “No caso específico de cães, há raças bem tranquilas, como os labradores. Outro conselho é que cães não gostam de ficar sozinhos. São muito dependentes dos seus donos. Assim, quem não fica muito tempo no apartamento e não tem quem fique, não deve ter animais”. E não adianta ignorar o pro- blema. “Há pessoas que deixam os animais sozinhos o dia inteiro e até mesmo o final de sema- na inteiro, fazendo com que os cães fiquem latindo e alguns até uivando. Isso incomoda demais os vizinhos e também causa sofrimento aos animais. Lembro que tratar mal animais é crime ambiental”, alerta. Não existe nenhuma lei que impeça ou proíba ter animais em apartamentos ou condomí- nios. Assim, o que conta nessas questões é o bom senso. “Algu- mas convenções condominiais proíbem, mas a jurisprudência é no sentido de que, ainda as- sim, é possível ter animais nos apartamentos, desde que em pequeno número, de acordo com o bom senso. Por outro lado, a restrição a cães de tamanho médio é bobagem, pois há cães pequenos que fazem muito mais barulho que os grandes. O que deve ser proibido é a criação de cães de raças consideradas perigosas” , ensina. Obrigações Caso você receba reclama- ções de vizinhos por conta de animais, o primeiro passo é verificar se são procedentes e cuidar para não incomodar o próximo. Embora falte uma legislação própria para o tema, o Código Civil pode oferecer algum respaldo. “O artigo 1.336 do Código Civil, inciso IV, do capítulo “Do Condomínio Edi- lício”, diz que “são deveres do condômino: dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação e não as utilizar de maneira prejudicial ao sos- sego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes”, indica Lauro. Segundo o advogado Daphnis Citti, ao transportar o pet, o mesmo deve estar usando coleira e evitar sujar áreas comuns FOTOS: REPRODUÇÃO

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Imóveis & decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Imóveis & decor - 7 de junho de 2015

MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015 (92) 3090-1017

Pets da ‘discórdia’Você sabe o que pode e o que não pode quando o assunto são animais de estimação? Advogado especialista esclarece para você dúvidas frequentes dos donos dos animais e de que forma cada um pode evitar maiores problemas para o dono

Reclamações de vizinhos quanto ao seu animal de estimação são um tipo confl ito bastante

corriqueiro em apartamentos e condomínios. De um lado, os criadores, alegando o direito in-dividual de ter animais em suas residências. De outro, síndicos e demais moradores, defendendo o mesmo princípio para não se-rem incomodados com o barulho e a sujeira dos “pets”. A falta de uma legislação específi ca sobre o assunto atrapalha ainda mais a situação. Afi nal, o que pode e o que não pode quando o assunto é bichos de estimação?

O advogado Daphnis Citti de Lauro, especialista em direito imobiliário, com ênfase em condomínios e locações, dá al-gumas sugestões importantes. “As pessoas devem transportá-los pelos elevadores de serviço, usar guias e coleiras e não deixar que sujem as áreas comuns. De-vem também manter os locais limpos, para evitar cheiro ruim no apartamento e no próprio condomínio”. Os cães, segundo o jurista, são os grandes pivôs de polêmicas. “Gatos e em geral os pássaros não fazem barulho nem criam problemas”, explica.

O advogado instrui dar prefe-rência a animais criar animais que sejam silenciosos. “No caso específi co de cães, há raças bem tranquilas, como os labradores. Outro conselho é que cães não gostam de fi car sozinhos. São muito dependentes dos seus donos. Assim, quem não fi ca muito tempo no apartamento e não tem quem fi que, não deve ter animais”.

E não adianta ignorar o pro-blema. “Há pessoas que deixam

os animais sozinhos o dia inteiro e até mesmo o fi nal de sema-na inteiro, fazendo com que os cães fi quem latindo e alguns até uivando. Isso incomoda demais os vizinhos e também causa sofrimento aos animais. Lembro que tratar mal animais é crime ambiental”, alerta.

Não existe nenhuma lei que impeça ou proíba ter animais em apartamentos ou condomí-nios. Assim, o que conta nessas questões é o bom senso. “Algu-mas convenções condominiais proíbem, mas a jurisprudência é no sentido de que, ainda as-sim, é possível ter animais nos apartamentos, desde que em pequeno número, de acordo com o bom senso. Por outro lado, a restrição a cães de tamanho médio é bobagem, pois há cães pequenos que fazem muito mais barulho que os grandes. O que deve ser proibido é a criação de cães de raças consideradas perigosas” , ensina.

ObrigaçõesCaso você receba reclama-

ções de vizinhos por conta de animais, o primeiro passo é verifi car se são procedentes e cuidar para não incomodar o próximo. Embora falte uma legislação própria para o tema, o Código Civil pode oferecer algum respaldo. “O artigo 1.336 do Código Civil, inciso IV, do capítulo “Do Condomínio Edi-lício”, diz que “são deveres do condômino: dar às suas partes a mesma destinação que tem a edifi cação e não as utilizar de maneira prejudicial ao sos-sego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes”, indica Lauro. Segundo o advogado Daphnis Citti, ao transportar o pet, o mesmo deve estar usando coleira e evitar sujar áreas comuns

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2 MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

EXPEDIENTEEDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriFred Santana

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

O Soberane tem chamado a atenção do público amazonense pelo estilo

‘Mixed-use’ tem alta procura

Os manauaras já apro-varam o conceito de empreendimento que virou tendência

nos principais centros urba-nos de todo o mundo, como Londres, Tóquio e Nova York: o mixed-use ou uso misto, que reúne tudo em um só lugar.

E a prova disso é o índi-ce positivo de vendas de empreendimentos com esse conceito. O Soberane, da SKN Incorporadora, é um bom exemplo disso, com o seu sucesso de vendas desde o lançamento, há dois anos. Localizado na área residen-cial-comercial mais valoriza-da de Manaus, o bairro Adria-nópolis, o empreendimento reúne apartamentos, salas para escritórios e mall numa só área, sem comprometer a privacidade de cada um.

O conceito de mixed-use tem obtido sucesso por aten-der bem a realidade das gran-des cidades, onde os des-locamentos estão cada vez mais complicados e a vida, portanto, pede praticidade e agilidade. “Viver, trabalhar e consumir. Tudo no mesmo espaço. Com segurança, sem perda de tempo ou estresse no trânsito”, essa a proposta do Soberane, explica o dire-tor-executivo da SKN Incor-poradora, Eduardo Han.

Em Manaus, pesquisa re-

alizada pela SKN Incorpora-dora permite traçar um perfi l de compradores do produto mixed-use. Cerca de 37,7% daqueles que adquirem uni-dades nos condomínios mistos são investidores, enquanto os outros 60,3%, a maioria,são futuros usuários.

Com um índice de valoriza-ção de cerca de 15% sobre seu valor real desde o lançamen-to, no fi nal de 2013, a junção

de diferentes produtos imobi-liários integrados ao empre-endimento, como negócios, serviços, varejo, moradia e lazer, tem o objetivo de fazer com que o empreendimento se torne polo de transforma-ção de toda a região. A aposta é vender mais que um local para viver ou trabalhar, é ofe-recer conforto e mais tempo para que optar por esse tipo de estilo de vida.

ESTILOO conceito de mixed-use tem obtido sucesso por atender bem a realidade das grandes cidades, onde os des-locamentos estão cada vez mais complicados e a vida, portanto, pede praticidade

DIVULGAÇ

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3MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

É possível, sim, evitar a proliferação do mosquito da dengue mantendo a beleza e conforto da sua piscina e dos seus jardins

Combatendo a dengue com estilo

A proliferação da dengue representa um grave pro-blema de saúde pública no Brasil. O Ministério da

Saúde informou que foram regis-trados até o dia 7 de março deste ano cerca de 224,1 mil casos de dengue em todo o país. O número representa um aumento de 162% quando comparado ao mesmo período do ano passado.

No total, 1.844 municípios brasileiros participaram do le-vantamento, entre janeiro e fe-vereiro deste ano, um aumento de 26,38% em relação aos par-ticipantes de 2014. No ano pas-sado, 1.459 municípios fi zeram a pesquisa no mesmo. O Amazonas registrou, em janeiro de 2015, 348 casos de dengue. De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM).

Como não há vacina contra a do-ença, a melhor forma de proteção é evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes

aegypti, que utiliza água parada para isso. Para quem tem piscina ou jardins em casa, é importante fi car atento a essas recomendações.

“O mais indicado é evitar a água parada em jardins. O que pode ser feito tomando cuidados simples como optar por plantas que não precisem de muita água, utilizar areia onde houver água parada (geralmente utilizam-se recipientes que são colocados embaixo dos vasos para receber a água reincidente da rega). Nas piscinas deve-se sempre lavar as bordas, ralos e fazer a sucção e drenagem uma vez por semana, a manutenção do PH da água é importante para que não haja a proliferação do mosquito da den-gue”, explica o arquiteto Jonas Lira, da Lira Arquitetos.

Há uma série de recursos que a arquitetura pode oferecer para manter jardins e piscinas este-ticamente atraentes e livres de contaminação. “Temos algumas

opções de materiais disponíveis no mercado, como os pavimen-tos permeáveis, que são uma ótima opção para evitar água parada. Enquanto outros tipos de pavimentação podem formar “poças” se não forem bem exe-cutados, os pavimentos per-meáveis recebem a água e a fi ltram para o solo”, diz

Eles geralmente são ins-talados sobre o cascalho e a areia para promover a drenagem, a superfície do pavimento permanece re-lativamente seca, sem água parada. “Também reduz a ero-são e é um forte aliado na prevenção de inundações, dois grandes problemas na nossa re-gião. Esse tipo de material pode ser instalado em jardins, calça-das, pátios, estacionamentos, ciclovias e até mesmo ruas. Existem diversos tipos e mo-delos disponíveis no mercado”, afi rma o arquiteto.

ÁguaO mais importante é sempre

evitar acúmulo de água parada. Para isso, é importante usar a criatividade. “Ter sempre casca-tas para ajudar na circulação da água em piscinas e jardins, trabalhar o máximo com Jardim seco e plantas rasteiras, remover folhas, galhos e tudo que possa impedir a passagem da água nas calhas, e proteger os ralos de áreas externas da casa com telas milimétricas. São cuidados que devem ser colocados em prática por todos nós”, diz Lira.

Se você não tem como dis-por do serviço de um arquiteto, saiba que há formas simples de combater a proliferação do mosquito. “Temos várias ações que podemos colocar em prática no nosso dia a dia, como não regar todos os dias o jardim, usar 3 vezes na semana cloro na piscina, não deixar acumular poças d’água na área externa da casa. Remoção de resíduos, lixo, sujeira, folhas e controlando o PH da piscina”, aconselha Lira.

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4 MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015 5MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Com as adversidades do mundo corporativo, onde a concorrência cada vez cresce mais. O operador do mercado imobiliário precisa está constantemente em busca de se apri-morar e o conhecimento é fundamen-tal para o sucesso. Em virtude disso, recentemente, estava pesquisando na internet sobre o relacionamento no processo da venda e fi quei sabendo de um webnário com um renomado profi ssional de recursos humano que eu admiro. Prontamente eu fi z mi-nha inscrição e me programei para assistir ao vivo. Para os que não sabem, webnário é abreviação de “web based seminar” ou seminário por meio da internet. Conteúdo dis-ponibilizado na web em forma de vídeo, normalmente utilizado para seminários, conferências, palestras, vídeo-aula e debates, que podem ser gravados ou ao vivo.

A palestra estava muito bem pro-duzida, dinâmica e com dicas muito interessante. Me chamou a atenção o link que o palestrante fez entre “relacionamento x confi ança”. Ele fez uma abordagem que quase sempre

passa-se desapercebido e que os corretores de imóveis devem atentar quando estão prospectando. É muito comum o corretor cometer um grave equivoco nessa etapa, pois na ânsia de alcançar a velocidade da confi an-ça, avança e não consegue ter êxito na obtenção de um futuro cliente.

O veículo mais pratico e barato para prospecção hoje, é a internet. Por ela navegamos pelas redes so-ciais e o contato com um prospect é instantâneo, sem necessidade de agendamento de visita ou algo pa-recido. Você sabia que conquistar um novo cliente custa quase cinco vezes mais do que manter um cliente antigo? Isto pode ajudá-lo a entender a importância de manter uma boa relação com os clientes e fazer com que eles se tornem assíduos e façam propaganda boca-a-boca a favor de você. Essa é a melhor maneira de conseguir novas vendas.

Parte do relacionamento em ven-das envolve um contato regular com o cliente. Se você esquece de um cliente que confi ou na sua integri-dade como pessoa e como corretor,

ele pode acabar procurando seu con-corrente, que provavelmente está ligando regularmente fazendo pós venda. Então, antes de fazer qual-quer oferta, procure inicialmente for-necer alguma informação relevante ao cliente e informe sempre os seus canais de comunicação.

Pessoas odeiam vendedores, mas adoram comprar. No relacionamento em vendas, pressionar não causa boa impressão, principalmente porque é difícil construir uma relação amigável quando o cliente se sente pressiona-do. Isso é o que a grande maioria dos corretores estão fazendo. Ofertam antes de se criar um relacionamento mínimo. Não seja um “vendedor” seja a “solução” das necessidades deles.

Então, a lição é: primeiro crie um relacionamento, perceba suas neces-sidades e somente depois ofereça soluções. Esse é o caminho certo para fazer clientes e construir um bom relacionamento e mantenha sempre contato e esteja sempre disponível para os seus clientes ou você certa-mente será substituído. Pense nisso! O seu futuro agradece.

Paulo Ricardo Sachs

atuante no mercado nacional de móveis e

alta decoração

ARQUITETANDO [email protected]

Quarto infanto-juvenil: elementos para um bom projeto

ARQUIVO PAULO RICARDO SACHS

O uso de móveis plane-jados torna-se um item qua-se indispen-sável para a elaboação de um bom pro-jeto infanto-juvenil”

REPR

OD

UÇÃ

O

Carlos Célio

Relacionamento x oferta

Em vendas, pressionar não causa boa impres-são pela difi culdade de relaçãoa amigável com o clien-te”

[email protected]

CMN estimula crédito imobiliário e ruralO Conselho Monetário Nacional

(CMN) remanejou o compulsório – parcela de recursos que os bancos são obrigados a manter no Banco Central (BC) – para estimular o crédito imobiliário e rural. As mudanças não aumentarão o volume de crédito dis-ponível na economia, mas permitirão a injeção de R$ 25 bilhões nos dois tipos de linha de crédito.

Em relação aos depósitos de pou-pança imobiliária e rural, a alíquota da

parcela relativa à exigibilidade adicional (parcela dos compulsórios cujos depó-sitos são remunerados) caiu de 10% para 5,5%. Em relação à poupança imobiliária, a alíquota passou de 20% para 24,5%, mas os bancos poderão deduzir até 18% do encaixe (recolhi-mento ao BC) com novas operações de fi nanciamento habitacional. A mudança ampliará em R$ 22,5 bilhões o capital disponível para o crédito imobiliário.

A alíquota do encaixe dos depósitos

de poupança rural subiu de 13% para 15,5%. No entanto, por causa da queda da exigibilidade adicional de 10% para 5,5%, a medida permitirá a aplicação de até R$ 2,5 bilhões no crédito rural.

Para compensar os estímulos ao cré-dito rural e imobiliário, o CMN aumen-tou, de 20% para 25%, a parcela dos depósitos a prazo que os bancos são obrigados a deixar no Banco Central. Es-ses recursos voltarão a ser remunerados pela taxa Selic. Os bancos continuarão

a poder deduzir 60% desse compul-sório com fi nanciamentos a veículos e ao capital de giro das empresas. A mudança, segundo o BC, fornecerá os R$ 25 bilhões que serão remanejados para o crédito imobiliário e rural.

Desde o início do ano, o sistema fi nan-ceiro enfrenta a escassez de recursos para o crédito imobiliário e rural por causa da retirada líquida de R$ 29,1 bilhões da caderneta de poupança nos quatro primeiros meses do ano.

elaboação de um bom pro-jeto infanto-juvenil”

Carlos Cé[email protected]

NACIONAL

Carlos Célio é corretor de imóveis e perito avaliador

Um projeto infanto-juvenil requer cuidados específi cos. Pais mais cuidadosos ten-dem realizar um investimen-to maior no mobiliário e na decoração em geral. Móveis projetados são a solução para otimizar espaços per-mitindo maiores cuidados com a segurança do am-biente projetado, como por exemplo evitar cantos retos ou pontas nos acabamen-tos, que tendem a causar ferimentos graves em caso de possíveis acidentes do-mésticos. Evitar vidros na composição também é um item importante.

O que não pode faltar, por via de regra em quartos in-

fantis, são elementos como diversão, cores, baús, gavetas com travas específi cas, altu-ras projetadas de prateleiras, piso amadeirado ou vinílico antiderrapante, espaço para os games, puff s ou futons mo-dernos, coloridos e descola-dos para receber os amigos.

Fios elétricos aparentes sempre são um problema perante tantas tecnologias e aparelhos, detalhes impor-tantes a serem mencionados no briefi ng com o profi ssional, afi nal segurança é o item número um. Um bom beliche pode ser uma solução bacana no caso de quartos comparti-lhados, quando projetado por mentes inovadoras pode tor-

nar-se o charme do espaço.O designer de interiores

Marcelo Rosenbaum, nacio-nalmente reconhecido, apli-cou em um recente projeto uma ideia muito inovadora para quartos de uso comum entre meninos e meninas: recortar papéis de parede ou papel contact, colando nas paredes figuras como cogumelos, coelhinhos, ca-chorros, bonecas barbies, super-heróis para criar um ambiente unissex na deco-ração e no aconchego. Pro-jetar para kids requer uma atenção maiorno quesitose-gurança com soluções inova-doras de materiais e apro-veitamento de espaços.

O cuidado com a segurança: vidro da janela encoberto

Céu estrelado: fi bra ótica para dar efeito

Baú para organizar: cor e cantos arre-

dondados

Trava de segurança para armários e gavetas

Papel de parede vinílico: um aliado em quarto infantil

Piso vinílico antiderra-pante: da Fademac

Móveis com cantos ar-

redondados: segurança

Puff s e projeto:

harmonia infantil

O uso de móveis plane-jados torna-se um item qua-se indispen-sável para a elaboação de elaboação de um bom pro-jeto infanto-juvenil”

Móveis com cantos ar-

redondados: segurança

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Com as adversidades do mundo corporativo, onde a concorrência cada vez cresce mais. O operador do mercado imobiliário precisa está constantemente em busca de se apri-morar e o conhecimento é fundamen-tal para o sucesso. Em virtude disso, recentemente, estava pesquisando na internet sobre o relacionamento no processo da venda e fi quei sabendo de um webnário com um renomado profi ssional de recursos humano que eu admiro. Prontamente eu fi z mi-nha inscrição e me programei para assistir ao vivo. Para os que não sabem, webnário é abreviação de “web based seminar” ou seminário por meio da internet. Conteúdo dis-ponibilizado na web em forma de vídeo, normalmente utilizado para seminários, conferências, palestras, vídeo-aula e debates, que podem ser gravados ou ao vivo.

A palestra estava muito bem pro-duzida, dinâmica e com dicas muito interessante. Me chamou a atenção o link que o palestrante fez entre “relacionamento x confi ança”. Ele fez uma abordagem que quase sempre

passa-se desapercebido e que os corretores de imóveis devem atentar quando estão prospectando. É muito comum o corretor cometer um grave equivoco nessa etapa, pois na ânsia de alcançar a velocidade da confi an-ça, avança e não consegue ter êxito na obtenção de um futuro cliente.

O veículo mais pratico e barato para prospecção hoje, é a internet. Por ela navegamos pelas redes so-ciais e o contato com um prospect é instantâneo, sem necessidade de agendamento de visita ou algo pa-recido. Você sabia que conquistar um novo cliente custa quase cinco vezes mais do que manter um cliente antigo? Isto pode ajudá-lo a entender a importância de manter uma boa relação com os clientes e fazer com que eles se tornem assíduos e façam propaganda boca-a-boca a favor de você. Essa é a melhor maneira de conseguir novas vendas.

Parte do relacionamento em ven-das envolve um contato regular com o cliente. Se você esquece de um cliente que confi ou na sua integri-dade como pessoa e como corretor,

ele pode acabar procurando seu con-corrente, que provavelmente está ligando regularmente fazendo pós venda. Então, antes de fazer qual-quer oferta, procure inicialmente for-necer alguma informação relevante ao cliente e informe sempre os seus canais de comunicação.

Pessoas odeiam vendedores, mas adoram comprar. No relacionamento em vendas, pressionar não causa boa impressão, principalmente porque é difícil construir uma relação amigável quando o cliente se sente pressiona-do. Isso é o que a grande maioria dos corretores estão fazendo. Ofertam antes de se criar um relacionamento mínimo. Não seja um “vendedor” seja a “solução” das necessidades deles.

Então, a lição é: primeiro crie um relacionamento, perceba suas neces-sidades e somente depois ofereça soluções. Esse é o caminho certo para fazer clientes e construir um bom relacionamento e mantenha sempre contato e esteja sempre disponível para os seus clientes ou você certa-mente será substituído. Pense nisso! O seu futuro agradece.

Paulo Ricardo Sachs

atuante no mercado nacional de móveis e

alta decoração

ARQUITETANDO [email protected]

Quarto infanto-juvenil: elementos para um bom projeto

ARQUIVO PAULO RICARDO SACHS

O uso de móveis plane-jados torna-se um item qua-se indispen-sável para a elaboação de um bom pro-jeto infanto-juvenil”

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UÇÃ

O

Carlos Célio

Relacionamento x oferta

Em vendas, pressionar não causa boa impres-são pela difi culdade de relaçãoa amigável com o clien-te”

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CMN estimula crédito imobiliário e ruralO Conselho Monetário Nacional

(CMN) remanejou o compulsório – parcela de recursos que os bancos são obrigados a manter no Banco Central (BC) – para estimular o crédito imobiliário e rural. As mudanças não aumentarão o volume de crédito dis-ponível na economia, mas permitirão a injeção de R$ 25 bilhões nos dois tipos de linha de crédito.

Em relação aos depósitos de pou-pança imobiliária e rural, a alíquota da

parcela relativa à exigibilidade adicional (parcela dos compulsórios cujos depó-sitos são remunerados) caiu de 10% para 5,5%. Em relação à poupança imobiliária, a alíquota passou de 20% para 24,5%, mas os bancos poderão deduzir até 18% do encaixe (recolhi-mento ao BC) com novas operações de fi nanciamento habitacional. A mudança ampliará em R$ 22,5 bilhões o capital disponível para o crédito imobiliário.

A alíquota do encaixe dos depósitos

de poupança rural subiu de 13% para 15,5%. No entanto, por causa da queda da exigibilidade adicional de 10% para 5,5%, a medida permitirá a aplicação de até R$ 2,5 bilhões no crédito rural.

Para compensar os estímulos ao cré-dito rural e imobiliário, o CMN aumen-tou, de 20% para 25%, a parcela dos depósitos a prazo que os bancos são obrigados a deixar no Banco Central. Es-ses recursos voltarão a ser remunerados pela taxa Selic. Os bancos continuarão

a poder deduzir 60% desse compul-sório com fi nanciamentos a veículos e ao capital de giro das empresas. A mudança, segundo o BC, fornecerá os R$ 25 bilhões que serão remanejados para o crédito imobiliário e rural.

Desde o início do ano, o sistema fi nan-ceiro enfrenta a escassez de recursos para o crédito imobiliário e rural por causa da retirada líquida de R$ 29,1 bilhões da caderneta de poupança nos quatro primeiros meses do ano.

elaboação de um bom pro-jeto infanto-juvenil”

Carlos Cé[email protected]

NACIONAL

Carlos Célio é corretor de imóveis e perito avaliador

Um projeto infanto-juvenil requer cuidados específi cos. Pais mais cuidadosos ten-dem realizar um investimen-to maior no mobiliário e na decoração em geral. Móveis projetados são a solução para otimizar espaços per-mitindo maiores cuidados com a segurança do am-biente projetado, como por exemplo evitar cantos retos ou pontas nos acabamen-tos, que tendem a causar ferimentos graves em caso de possíveis acidentes do-mésticos. Evitar vidros na composição também é um item importante.

O que não pode faltar, por via de regra em quartos in-

fantis, são elementos como diversão, cores, baús, gavetas com travas específi cas, altu-ras projetadas de prateleiras, piso amadeirado ou vinílico antiderrapante, espaço para os games, puff s ou futons mo-dernos, coloridos e descola-dos para receber os amigos.

Fios elétricos aparentes sempre são um problema perante tantas tecnologias e aparelhos, detalhes impor-tantes a serem mencionados no briefi ng com o profi ssional, afi nal segurança é o item número um. Um bom beliche pode ser uma solução bacana no caso de quartos comparti-lhados, quando projetado por mentes inovadoras pode tor-

nar-se o charme do espaço.O designer de interiores

Marcelo Rosenbaum, nacio-nalmente reconhecido, apli-cou em um recente projeto uma ideia muito inovadora para quartos de uso comum entre meninos e meninas: recortar papéis de parede ou papel contact, colando nas paredes figuras como cogumelos, coelhinhos, ca-chorros, bonecas barbies, super-heróis para criar um ambiente unissex na deco-ração e no aconchego. Pro-jetar para kids requer uma atenção maiorno quesitose-gurança com soluções inova-doras de materiais e apro-veitamento de espaços.

O cuidado com a segurança: vidro da janela encoberto

Céu estrelado: fi bra ótica para dar efeito

Baú para organizar: cor e cantos arre-

dondados

Trava de segurança para armários e gavetas

Papel de parede vinílico: um aliado em quarto infantil

Piso vinílico antiderra-pante: da Fademac

Móveis com cantos ar-

redondados: segurança

Puff s e projeto:

harmonia infantil

O uso de móveis plane-jados torna-se um item qua-se indispen-sável para a elaboação de elaboação de um bom pro-jeto infanto-juvenil”

Móveis com cantos ar-

redondados: segurança

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6 MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Aperto pode aumentar interesse por créditoEm janeiro, a Caixa Econômica elevou os juros para financiar imóveis com recursos da poupança e em abril houve novo reajuste

O aperto do crédito nos bancos públicos estimulará, em um primeiro momento,

o interesse pelo crédito habi-tacional dos bancos privados, na opinião de especialistas que analisam a situação no setor. O primeiro semestre ainda nem terminou e 2015 já tem várias más notícias para os interessa-dos em comprar casa fi nanciada pelos dois principais estabele-cimentos ofi ciais. Em janeiro, a Caixa Econômica Federal elevou os juros para fi nanciar imóveis com recursos da poupança. Três meses depois, em abril, informou novo reajuste dessas taxas. Ainda em abril, anunciou redução do percentual máximo de fi nanciamento de imóveis usados, de 80% ou 70% para 50% ou 40% do valor de avalia-ção. No início de maio, foi a vez de o Banco do Brasil informar elevação dos juros.

Apesar de, mesmo após os re-ajustes, as instituições privadas terem taxas de juros maiores que as da Caixa e do Banco do Brasil, elas podem facilitar as condições, dependendo do

relacionamento com o cliente. “Os bancos privados ainda não mexeram [nas taxas do crédito habitacional]. Isso abre espaço para as pessoas procurarem. As taxas são maiores, mas quem é correntista pode obter uma condição melhor”, avalia o eco-nomista Gilberto Braga, profes-sor de fi nanças da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Ibmec, no Rio de Janeiro.

FinanciamentoOutro fator é que tanto os

bancos privados quanto o Ban-co do Brasil, por enquanto, continuam fi nanciando 80% do valor de imóveis novos ou usa-dos. “É difícil imaginar alguém juntar 50% ou 60% do valor de um imóvel. É muito puxado”, co-menta Braga.“Principalmente essa condição de 50% (de entrada) para usados é muito difícil de ser atendida pelo consumidor”, corrobora Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor exe-cutivo de Estudos e Pesqui-sas Econômicas da Associa-ção Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

Pelas novas regras, os financiamentos via Caixa dentro do Sistema Financeiro Habitacional (SFH) – que financia uni-dades até R$ 750 mil no Distrito Federal, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Mi-nas Gerais e até R$ 650 mil no resto do país – passam a ser de até 50% do valor para imóveis usados, e não mais 80%. No Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) que financia imóveis com preços acima desses valores, o percentual máximo de emprésti-mo caiu de 70% para 40%. Já as taxas de juros, passaram a variar de 9% para 9,45% para o SFH após os ajustes. Para o SFI, de 10,5% a 11% ao ano.

Mudanças no valor do fi nanciamento

Os bancos privados e o do Brasil continuam fi nanciando 80% de imóveis novos e usadosRE

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7MANAUS, DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2015

Os dados são da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), e foram divulgados pelo Secovi-SP

Lançamentos caem 50,4%

O primeiro trimestre de 2015 viu uma redução de 50,4% frente ao mesmo período de

2014 no número de unidades residenciais lançadas no muni-cípio de São Paulo. Foram 2.191 no total. Quando considerado apenas o mês de março, foram lançadas 773 unidades residen-ciais no município, uma redução de 11,4% em relação a fevereiro e de 72,3% comparado com março de 2014.

Os dados são da Empresa Brasileira de Estudos de Pa-trimônio (Embraesp), e foram divulgados pelo Sindicato do Setor Imobiliário Paulista (Se-covi-SP). Segundo a entida-de, altas sucessivas na taxa de juros - atualmente em 13,25%-, difi culdades para obter fi nanciamento e más notícias sobre a economia têm pressionado o mercado.

Também as vendas tiveram queda, de 27,1% no trimestre, representando 2.736 unida-des residenciais. Quando se considera apenas o mês de março, as vendas foram 73,1% maiores do que em fevereiro, com 1.267 unida-des. O valor total das vendas foi de R$ 672,8 milhões, com um preço médio de R$ 531 mil por unidade vendida.

Os resultados melhores se explicam em parte pelo fato de que março tem mais dias úteis do que o mês que o antecede, aponta o Secovi-SP. Na compa-ração entre março de 2015 e de 2014, no entanto, houve queda de 27,4% nas vendas.

Nas cidades da Região Me-tropolitana de São Paulo, ex-ceto o município de São Paulo,

foram lançadas 1.696 unida-des em março, uma queda de 431,7% em relação a fevereiro deste ano. Quando compara-do com março de 2014, no entanto, o número representa um aumento de 25,4%. As ven-das tiveram alta de 193,8% em relação a fevereiro. No total, foram comercializadas 1.428 unidades em março.

Por Folhapress

JUROSOs dados são da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio e foram divulgados pelo Sindicato do Setor Imobiliário Paulista, que atribui a queda à sucessiva alta nas taxas de juros

Comparado a março de 2014, no entanto, o número representa aumento de 25,4%, segundo o Sindicato do Setor Imobiliário

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Venda de material estávelA Anamaco apresentou dados que comprovam que as vendas permanecem estáveis nos últimos cinco meses

As vendas de materiais de construção no va-rejo fi caram estáveis nos primeiros cinco

meses do ano, na compara-ção com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).

No mês de maio, houve que-da de 2% referente ao mês de abril e de 7% sobre maio de 2014. A retração ocorreu em três regiões: Nordeste (-3%),

Sul (-5%) e Sudeste (-3%). Norte e Centro-Oeste regis-traram crescimento de 11% e 4% respectivamente.

Entre as categorias pesqui-sadas, cimento apresentou alta de 4% no mês e metais sa-nitários mantiveram o mesmo patamar de abril. As demais tiveram ligeira queda no pe-ríodo: revestimentos e tintas (-3%), fechaduras e ferragens e telhas de fi brocimento (-2%) e louças sanitárias (-1%).

No campo das expectativas, cerca de 45% dos entrevista-dos acreditam que poderão recuperar parte das vendas já no mês de junho. Outros 40% esperam que, em junho, as vendas se mantenham no mesmo patamar de maio.

Entre os estabelecimentos pesquisados, as grandes lojas e os home centers apresen-taram resultado positivo no mês de maio, com aumento de vendas de 5% com relação a abril. As lojas médias tiveram

queda de 5% e as pequenas fi caram estáveis.

Com os resultados dos pri-meiros cinco meses do ano, a Anamaco reviu a expectati-va de crescimento em 2015, de 6% para 3% sobre o ano passado. Em 2014, o setor bateu recorde de faturamento histórico, com um montante de R$ 60 bilhões.

Por Agência Brasil

No mês de maio, houve queda de 2% referente a

abril e de 7% so-bre maio de 2014

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