imóveis & decor - 23 de agosto de 2015

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MANAUS, DOMINGO, 23 DE AGOSTO DE 2015 (92) 3090-1017 U m dos itens mais importantes de um imóvel é a fiação elétrica. Não apenas pelo conforto que os eletrodo- mésticos proporcionam, mas também pela quantidade de riscos que são minimizados através desse sistema. O planejamento elétrico define como funcionará toda a fiação elétrica e futuras instalações na residência. Com a realização do projeto, acidentes e problemas com instalações futuras são evi- tados. Problemas que só são observados após a compra e a instalação dos moradores na residência acabam, por exem- plo, no momento da instalação de um sistema de alarme ou de um ar-condicionado, os moradores que adquiriram o imóvel sem se atentar ao projeto elétrico. Ou seja, ao invés de se pre- ocupar apenas com a manu- tenção do imóvel, os proprie- tários podem ter que “mexer” na estrutura da casa, o que, convenhamos, é uma dor de cabeça que pode ser evitada. Seja para a reforma, cons- trução ou compra de um imó- vel, o ideal é exigir sempre o projeto elétrico para garantir a sua segurança e de sua famí- lia. Além claro, evitar proble- mas futuros com a estrutura da sua residência. Profissional Dada as aplicações de um sistema elétrico, é funda- mental recorrer a um profis- sional especializado na hora de construir essa etapa da residência. “Uma instalação elétrica que não atende as especificações de projeto, poderá causar sérios danos materiais e humanos, como choque elétrico causados pela tensão de passo, de toque, descargas atmosféricas, bem como incêndios causados por curto-circuitos na fiação elé- trica. Na fase de projeto, são dimensionados os dispositi- vos de proteção necessários a cada tipo de instalação, visando minimizar os danos na ocorrência de algum sinistro elétrico”, alerta o engenheiro elétrico Raimundo Jardel. “Algumas pessoas acham que esse assunto não é sério e qualquer um pode resolver. Não é assim. Muita gente acaba se machucando ou até morrendo em decorrência do manuseio incorreto desse sis- tema. É preciso mudar essa mentalidade”, explica. Nas instalações elétricas de modo em geral, esta- mos frequentemente preo- cupados em garantir a se- gurança na utilização dos nossos equipamentos. Componentes de circuitos como relés, fusíveis ou disjun- tores exercem a função de proteger tanto o patrimônio que seria o ambiente no qual estaremos fazendo uso da energia recebida pelo sistema de fornecimento da concessio- nária, bem como de pessoas e animais, evitando que possam sofrer os efeitos nocivos de um choque elétrico e também os condutores (fios e cabos) que deformam em caso de curto- circuito, provocando incêndio de graves proporções. Todo profissional responsá- vel pela montagem de qualquer instalação deve saber que exis- te um sistema eficaz e auxiliar na proteção contra corrente de fuga ou sobretensão, o qual se chama aterramento. O que é aterramento? Definimos aterramento como um sistema utilizado para evitar desequilíbrios na tensão elétrica de uma instalação qualquer, elimi- nar fugas de energia desba- lanceadas as fases na rede externa (fornecimento) e prevenir contra choque elé- trico através do contato hu- mano com a carcaça (parte metálica) de equipamentos com falha no isolamento. O condutor de proteção é iden- tificado pelas cores verde e amarela ou simplesmen- te verde, segundo padrão especificado na NBR 5410 (norma técnica da ABNT). Atualmente as tomadas de força, que são aquelas nas quais podemos plugar nos- sos eletrodomésticos, pos- suem uma terceira entrada que corresponde ao condutor de proteção cujo potencial é zero absoluto (0 Volts). É importante não confundir o terra (PE) com o neutro (N), sendo dois conceitos essencialmente distintos. Terra – Uma espécie de condutor baseado em haste metálica pelo qual não cir- cula corrente em condições normais de funcionamento da instalação. Neutro – Fornecido pela concessionária junto com o condutor fase serve como retorno para a corrente que percorre a instalação, aonde nem sempre o potencial verifi- cado equivale à zero (a menos que ocorra equilíbrio entre as fases da rede elétrica). Fiação elétrica: fique ligado nessas dicas A importância da fiação elétrica não fica apenas no conforto ou na quantidade de riscos que são minimizados através dele. Engenheiro eletricista dá dicas importantes FRED SANTANA DIVULGAÇÃO

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Imóveis & Decor - 23 de agosto de 2015

MANAUS, DOMINGO, 23 DE AGOSTO DE 2015 (92) 3090-1017

Um dos itens mais importantes de um imóvel é a fi ação elétrica. Não apenas

pelo conforto que os eletrodo-mésticos proporcionam, mas também pela quantidade de riscos que são minimizados através desse sistema. O planejamento elétrico defi ne como funcionará toda a fi ação elétrica e futuras instalações na residência.

Com a realização do projeto, acidentes e problemas com instalações futuras são evi-tados. Problemas que só são observados após a compra e a instalação dos moradores na residência acabam, por exem-plo, no momento da instalação de um sistema de alarme ou de um ar-condicionado, os moradores que adquiriram

o imóvel sem se atentar ao projeto elétrico.

Ou seja, ao invés de se pre-ocupar apenas com a manu-tenção do imóvel, os proprie-tários podem ter que “mexer” na estrutura da casa, o que, convenhamos, é uma dor de cabeça que pode ser evitada.

Seja para a reforma, cons-trução ou compra de um imó-vel, o ideal é exigir sempre o projeto elétrico para garantir a sua segurança e de sua famí-lia. Além claro, evitar proble-mas futuros com a estrutura da sua residência.

Profi ssionalDada as aplicações de um

sistema elétrico, é funda-mental recorrer a um profi s-sional especializado na hora de construir essa etapa da residência. “Uma instalação elétrica que não atende as

especifi cações de projeto, poderá causar sérios danos materiais e humanos, como choque elétrico causados pela tensão de passo, de toque, descargas atmosféricas, bem como incêndios causados por curto-circuitos na fi ação elé-trica. Na fase de projeto, são dimensionados os dispositi-vos de proteção necessários a cada tipo de instalação, visando minimizar os danos na ocorrência de algum sinistro elétrico”, alerta o engenheiro elétrico Raimundo Jardel.

“Algumas pessoas acham que esse assunto não é sério e qualquer um pode resolver. Não é assim. Muita gente acaba se machucando ou até morrendo em decorrência do manuseio incorreto desse sis-tema. É preciso mudar essa mentalidade”, explica.

Nas instalações elétricas

de modo em geral, esta-mos frequentemente preo-cupados em garantir a se-gurança na utilização dos nossos equipamentos.

Componentes de circuitos como relés, fusíveis ou disjun-tores exercem a função de proteger tanto o patrimônio que seria o ambiente no qual estaremos fazendo uso da energia recebida pelo sistema de fornecimento da concessio-nária, bem como de pessoas e animais, evitando que possam sofrer os efeitos nocivos de um choque elétrico e também os condutores (fi os e cabos) que deformam em caso de curto-circuito, provocando incêndio de graves proporções.

Todo profi ssional responsá-vel pela montagem de qualquer instalação deve saber que exis-te um sistema efi caz e auxiliar na proteção contra corrente de

fuga ou sobretensão, o qual se chama aterramento.

O que é aterramento?Definimos aterramento

como um sistema utilizado para evitar desequilíbrios na tensão elétrica de uma instalação qualquer, elimi-nar fugas de energia desba-lanceadas as fases na rede externa (fornecimento) e prevenir contra choque elé-trico através do contato hu-mano com a carcaça (parte metálica) de equipamentos com falha no isolamento. O condutor de proteção é iden-tificado pelas cores verde e amarela ou simplesmen-te verde, segundo padrão especificado na NBR 5410 (norma técnica da ABNT).

Atualmente as tomadas de força, que são aquelas nas quais podemos plugar nos-

sos eletrodomésticos, pos-suem uma terceira entrada que corresponde ao condutor de proteção cujo potencial é zero absoluto (0 Volts). É importante não confundir o terra (PE) com o neutro (N), sendo dois conceitos essencialmente distintos.

Terra – Uma espécie de condutor baseado em haste metálica pelo qual não cir-cula corrente em condições normais de funcionamento da instalação.

Neutro – Fornecido pela concessionária junto com o condutor fase serve como retorno para a corrente que percorre a instalação, aonde nem sempre o potencial verifi -cado equivale à zero (a menos que ocorra equilíbrio entre as fases da rede elétrica).

Fiação elétrica:

fi que ligado nessas dicas

A importância da fi ação elétrica não fi ca apenas no conforto ou na quantidade de riscos que são minimizados através dele. Engenheiro eletricista dá dicas importantes

FRED SANTANA

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2 MANAUS, DOMINGO, 23 DE AGOSTO DE 2015

Negócio bom para

Preços em baixa atraem estrangeiros para compra de imóveis de alto luxo no Brasil, com menos 30% do valor

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AÇÃO

O ambiente de al-tas taxas de juros, vendas em queda e uma oferta elevada

de empreendimentos imobili-ários no Brasil colocou empre-sas do setor em difi culdades e a venda de ativos tem se tornado uma estratégia de alívio fi nanceiro aproveitada por investidores internacio-nais, disseram especialistas consultados pela Reuters.

No setor de escritórios, um prédio de alto padrão em São Paulo que custava US$ 12 mil o metro quadrado 18 meses atrás hoje vale 30% menos, disse o diretor da área de transações da consultoria imo-biliária JLL, Roberto Patiño.

“A perspectiva de curto prazo ainda é incerta, mas o investidor estrangeiro en-tende que, do ponto de vista fundamental, (o preço dos imóveis no Brasil) está muito barato”, disse o executivo.

A perspectiva de ganhos neste cenário – com os preços em baixa e o dólar em alta – e a atuação no Brasil de impor-tantes grupos globais do setor, como Blackstone, GazitGlobe e Brookfi eld, infl uenciam a en-trada de novos estrangeiros, acrescentou o diretor da JLL.

“Existem vários projetos de escritórios que estão entrando em operação nos próximos 18 meses. Para quem está capi-talizado e quer olhar projetos, este é um excelente momen-to para comprar (ativos) em desenvolvimento ou prontos”, afi rmou Patiño.

Os executivos do setor ouvi-dos pela Reuters acreditam que os preços dos imóveis como um todo podem cair mais nos pró-ximos 6 a 12 meses, em meio às incertezas sobre os rumos da economia brasileira.

Diante desta perspectiva, a Exxpon Desenvolvimento Imo-

biliário, consultoria de investi-mentos no setor, está realizan-do negociações para a compra de novos ativos no Brasil para investidores estrangeiros nos próximos meses.

Investimentos A consultoria, que já realizou

operações de cerca de R$ 120 milhões nos últimos 12 meses em setores como residencial e pontos de varejo de rua, tem como sócio-investidor o bilionário norte-americano Neil Bluhm.

“Temos um fl uxo de negó-cios bastante alto. A gente continua em negociação com outros (participantes do mer-cado)”, disse o co-fundador da

Exxpon, Evaldo Lima. A lista de ativos que a Exxpon negocia inclui galpões, terrenos e lajes corporativas.

“Temos três operações (de compra de ativos) que a gente vem negociando e, se concreti-zadas, somadas passam mais de R$ 1 bilhão”, acrescentou, dizendo que estes acordos seriam realizados com outros três fundos.

Com a economia derra-pando, estes investidores bus-cam ativos de alta qualidade para driblar a vacância, caso

da gestora de recursos DXA Investiments. Esta gestora está analisando e negociando compra de ativos para family offi ces estrangeiros, visando prédios corporativos e galpões logísticos, com uma primeira rodada de aquisições avaliada em US$ 100 milhões.

A ideia é comprar ativos entre 30 e 50 milhões de reais no Rio de Janeiro e São Paulo que já estejam locados. “Não quero correr o risco de vacância porque o mercado está muito difí-cil”, disse o sócio da DXA, Flávio Ramos, que espera fechar os negócios em até 90 dias.

Eles também pretendem se aproveitar do fato de que loca-tários estão buscando aluguéis mais baratos ou melhores oportunidades de negociação para migrarem para escritó-rios de mais alta qualidade.

Do lado dos brasileiros, também há grupos interes-sados, caso da gestora de private equity Hemisfério Sul Investimentos (HSI). “Estamos estudando bastante as oportu-nidades de compra, mas sem pressa. A ideia é ir às compras no ano que vem, quando a situação da economia pode estar mais defi nida”, disse o sócio fundador da HSI, Máximo Pinheiro Lima.

Além das áreas residencial e galpões, a HSI também preten-de consolidar sua participação na área de shopping centers. “(A ideia) é comprar pelo menos uma meia dúzia (de ativos) nos próximos dois anos”, disse o presidente. Lima afi rmou ainda que a empresa está com posi-ção de caixa “bastante grande, “na casa do bilhão”.

No ano passado, a HSI comprou o Fashion Mall, no Rio de Janeiro, da BR Malls, por R$ 175 milhões.

O investidor estran-geiro entende que, do ponto de vista

fundamental, (o pre-ço dos imóveis no Brasil) está muito

barato

Roberto Patiño,diretor da Imobiliária JLL

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3MANAUS, DOMINGO, 23 DE AGOSTO DE 2015

Para uma boa noite de sonoGrandes fabricantes investem em inovações como a memory foam e tecidos que não absorvem calor, além de matérias- primas renováveis de alta qualidade e substâncias naturais para contribuir com a preservação do meio ambiente

Quando deitamos para descansar após um dia cansativo, todo o que queremos é uma

cama confortável para ajudar numa boa noite de sono. Porém, para que isso seja possível, é necessário escolher o colchão certo. No mercado, encontra-mos inúmeros modelos e tipos.A inovação do mercado são os colchões feitos com a es-puma memory foam, também conhecida como visoelástica ou a famosa espuma dos astronautas. Tudo porque o material foi desenvolvido para gerar um conforto extra para os viajantes. Trazendo essa tecnologia para o mercado, al-gumas marcas como Ortobom e Probel investiram na nova espuma e fi zeram lançamen-tos de produtos neste ano.

Para a gerente da loja Pro-bel, Liliane Caria, o sucesso da nova tecnologia é fruto da in-cansável procura dos clientes pelo maior conforto possível na hora de descansar.

“Esse material passou a ser bastante procurado justamente por ser a famosa espuma dos astronautas. Na hora de descan-sar, os clientes buscam sempre o maior conforto para conseguir recuperar as energias para o dia seguinte. É uma novidade muito grande. Você se sente mais ‘abraçado’ pelo colchão. Deu tão certo que já começaram a produzir travesseiros deste material”, disse Liliane.

Apesar de ser a mais nova febre, a especialista explicou que os colchões mais procu-rados ainda são os de molas ensacadas, até por serem indi-cados para pessoas que estão acima do peso ideal ou têm problemas na coluna.

“As movidas aparecem a todo momento, mas os mais procu-rados ainda são os colchões de molas. Geralmente, as pessoas já procuram as lojas sabendo o que querem. A moda são as molas ensacadas. Então, já

vêm buscando esse conforto. Fora isso, é o mais indicado para quem tem problemas de colunas. Os próprios ortope-distas indicam colchões deste material”, ressaltou Caria.

Como muitas famílias estão optando por trocas as casas pelos apartamentos, as em-presas trouxeram como novi-dade para o mercado as camas baús. Elas ocupam o mesmo espaço que uma tradicional cama de casal, porém, acabam dando mais uma opção para armazenar objetos.

“Ao mesmo tempo que a pessoa adquire uma cama, ela leva pode guardar outros materiais no mesmo espaço. Assim, o cliente otimiza o es-paço que tem à disposição”, explicou a gerente.

Tecidos de bambusOs grandes fabricantes estão

investindo em matérias-primas renováveis e substâncias na-turais para contribuir com a preservação do meio ambiente. Pensando nisto, estão sendo utilizados tecidos de fi bras na-turais e biodegradáveis para revestir os colchões.

A principal é a fi bra de bambu. Segundo a Liliane Caria, o ma-terial consegue ser dois graus mais frios que a temperatura ambiente. “Eles não absorvem o calor do corpo e, por isso, conseguem ser mais frios que a temperatura ambiente. Por Manaus fi car em uma região muito quente, os clientes aca-bam procurando esses produ-tos para ajudar a aliviar o calor na hora de dormir”, fi nalizou.

NASAA memory foam é um tecido à base de poliuretano desen-volvido pela Nasa em 1966 para aperfeiçoar a segurança e o con-forto dos assentos das espaçonaves

THIAGO FERNANDO

Conforto é a palavra-chave para quem uma boa noite de sono Travesseiro da Nasa continua fazendo sucesso entre clientes

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4 MANAUS, DOMINGO, 23 DE AGOSTO DE 2015

Muitas pessoas quando ini-ciam sua carreira profi ssional, encontram o “amor de sua vida” ou simplesmente querem a in-dependência, decidem sair da casa dos pais e aí partem para uma jornada independente. Nesta jornada se deparam com uma questão: morar de aluguel ou fi nanciar um imóvel?

Provavelmente para a maio-ria das pessoas morar de aluguel é jogar dinheiro fora, afi nal, é aquele dinheiro que não volta mais. Mas, vamos parar para pensar e ver se é realmente isto. Vamos olhar as vantagens e desvantagens, tanto fi nancei-ras quanto não fi nanceiras.

O sonho da casa própria é quase unanimidade entre os brasileiros. Mas, diferentemen-te do que diz o senso comum, viver de aluguel pode ser alter-nativa melhor do que entrar em um longo fi nanciamento, sobre-tudo para as classes média e alta. Fatores como a alta taxa de juros dos fi nanciamentos imobiliários, o risco da desva-lorização do imóvel e o prazo muito longo para a quitação do empréstimo são as princi-pais justifi cativas para viver de aluguel enquanto se poupa dinheiro. “Nem sempre é bom trocar a relação que você tem com um locador por uma com uma instituição fi nanceira.”

Comprar ou Alugar? Nós sa-bemos que nem tudo em nossa vida deve ser decidido ape-nas pelo lado fi nanceiro, pois

Carlos Cé[email protected]

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

Alugar ou comprar imóvel à vista? Este é o caso mais sim-ples e tam-bém mais difícil de ocorrer, pois infelizmen-te poucas pessoas poupam dinheiro para poder comprar um imóvel à vista”

Compro ou alugo?

existem grandes sonhos que queremos alcançar ou mesmo fatores pessoais que não podem ser calculados. Assim sendo, se você tem aquele “sonho da casa própria”, de poder ter um lar para chamar de seu, reformar como quiser ou qualquer que seja sua motivação, talvez este texto não vá mudar sua decisão. Ainda assim, vai mostrar quão falsos são alguns mitos que existem sobre a compra da casa própria, como por exemplo, “o imóvel é fi nanciado, mas é meu”.

Sinto muito dizer isso, mas o imóvel não é seu. É do banco. Você é apenas um inquilino do banco durante os próximos 30 anos.

Alugar ou comprar imóvel à vista? Este é o caso mais simples de responder do ponto de vista fi nanceiro. É também o caso mais difícil de ocorrer, pois infelizmente poucas pesso-as poupam dinheiro para poder comprar um imóvel à vista.

Alugar ou comprar imóvel fi nanciado? Esta talvez seja

realmente a maior dúvida da maioria das pessoas, pois como eu disse anteriormente, poucos podem comprar um imóvel à vista. A principal premissa que muitos partem é que o valor pago no aluguel é dinheiro jo-gado fora. Em parte, isso é ver-dade. Trata-se de um valor que você disponibiliza mensalmente e que não volta para você. Por essa razão, as pessoas pensam que, ao comprar um imóvel fi -nanciado, mesmo pagando ju-ros, ao menos estão investindo

em algo próprio.Olhando exclusivamente pelo

ponto de vista fi nanceiro, hoje, muito provavelmente valerá mais a pena alugar um imó-vel a comprá-lo, seja à vista ou a prazo. Não posso afi rmar isso com 100% de certeza pois existem fatores que não estão sob meu controle, como a valo-rização do imóvel, sua disciplina para investir mensalmente ou as aplicações que você escolheria para investir seu dinheiro. Pense nisso! O seu futuro agradece.

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5MANAUS, DOMINGO, 23 DE AGOSTO DE 2015

Paulo Ricardo Sachs atuante no mercado

nacional de móveis e alta decoração

A arte necessita de pontes para atravessar a cultura de nos-sos artistas, para outras cidades e países”

[email protected]

FOTOS: SACCARO E PAULO RICARDO SACHS

Nossa coluna hoje foca a impor-tância da arte na região amazônica. Percebe-se que não existe fomen-tação da cultura de artes visuais no norte do Amazonas, como por exemplo incentivo a a necessidade de ter galerias, seminários espe-cífi cos, maior número de feiras de artes, residencias artísiticas e o mais importante: o intercambio com os munícipios, com outras cidades e o exterior e verbas para circulação da arte Amazônica no mundo, já que marca nós temos: a Amazônia. A arte necessita de pontes para atravessar a cultura de nossos artistas, para outras cidades e países. A artista plástica eclética e de obras naturalistas Rosa dos Anjos nasceu em Icoaraci, em 1971 é auto-didata, estuda arquitetura e iniciou sua carreira como artista com a inspiração em seu avô, um renomado ceramista de Icoaraci no Pará. Ainda cedo teve contato com o barro que a fascinou e a permitiu trabalhar com as mais diversas formas e volumes. Como não dispunha de muitos brinquedos em sua infancia, ela própria teve que confecciona-los com barro, fl ores-cendo desta forma a reconhecida escultora e pintora Rosa dos An-jos. Sua primeira oportunidade foi uma exposição no Abrigo Moacyr Alves. O público reagiu positiva-mente então Rosa não parou mais. Rosa ainda possui outros atributos como o design de jóias e a arte de decorar ambientes. Multifacetada, trabalha com diversos materiais. Rosa desenvolve o dom do empre-endedorismo para ajudar em seu crescimento profi ssional e pessoal, que julga de extrema importância: saber negociar, aumentar o ne-twork, explorando todas as possi-bilidades. Afi rma que é impossível um artista plástico viver de sua arte sem as conexões corretas. O artesanato da região amazônica é de suma importância para o de-senvolvimento de um conceito que desencadeia um novo olhar dos con-sumidores sobre a arte. Em seu cur-riculo constam diversas exposições individuais e coletivas, incluindo no exterior. Em um fi nal da manhã de agosto, na casa projetada por Se-veriano Mario Porto, Clio Baraúna de Carvalho, recebe este colunista para um almoço cheio de arte e bem receber, com uma sagacida-de impressionante. Comenta sobre Debret e sua importancia como academiscista e infl uência em seu trabalho. Considera um marco na arte brasileira a semana da arte em São Paulo em 1922. Sua arte é intuitiva, formada em serviço social, fez curso na Escola de Arte Militar no Rio de Janeiro. Retomou a pintura com a abertura do Liceu de Artes Ester Mello. As fl ores acompanham esta artista até hoje sempre com individualidade. Todo artista nasce

NECESSIDADES E INCENTIVOS AOS ARTISTAS

Arte Amazônica na decoração: com o dom da arte. Um artista é aquele que retrata a história da sua terra, afi rma. Clio concorda que seminarios e intercâmbios se fazem necessaries para a evolução da arte Amazônica. Por sua vez o fantástico e atemporal Jandr Reis, mostra em seu último trabalho uma intimidade e uma intersecsão entre ele e um grupo de pessoas em Manaus que o aprecia, o coleciona e tem sua atenção voltada para sua produção. A exposição Maurb-caos é a confi ssão que ele faz das difi culdades pelas quais um artista passa ao abandonar sua zona de conforto . Este ato de abandonar

um trabalho bem sucedido é, sem dúvida nenhuma, um ato de cora-gem e envolve a ética do artista que reconhece que, do mencionado programa nada mais pode extrair sem cair no risco de se tornar o repetidor de uma fórmula que deu certo. Jandr Reis é uma execão as regras, `a todas que normalmente circundam um artista. Suas obras são um sucesso de venda, possui uma quantidade grande de admi-radores verdadeiros. Que venham muitas galerias, intercambios, no-vos projetos, muitos artistas e muita arte, para então o mundo valorizar ainda mais nossa arte Amazônica.

Clio Baraúna de Carvalho: Flores de Clio

Cor e vivacidade: Clio Baraúna de Carvalho

Tulipas de Clio Baraúna de Carvalho.

A cor e a saga-cidade de Clio na tela: im-pressionismo.

Obra Vumbora Já Na Manaus Mo-derna : Jandr Reis.

O Artista Jandr Reis e sua obra.

Grafi te Amazônico: Jandr Reis

Bijóias por Rosa dos Anjos: cascos de tartarugas e prata.

Heliconias nos quartos do Hotel Tropical Manaus:

decoração.

Troféu onça pintada de Jor-nalismo: reali-zado com latas de alumínio.

Garças em con-creto armado em São José dos Pinhais:

educação am-biental.

Vaso no Parque em José dos Pinhais:fl ores. AR

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A artista em seu atelier:

Rosa dos Anjos.

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6 MANAUS, DOMINGO, 23 DE AGOSTO DE 2015

Condomínios reavaliam os métodos de trabalho para tentar reduzir ou não acrescer ainda mais as tarifas

Infl ação leva condomínios a reduzirem custos

Com a alta da infl ação e os aumen-tos nas tarifas de luz e água, entre outros gastos, muitos condomí-nios residenciais e comerciais

estão reavaliando os métodos de traba-lho para redução de custos e tentando reduzir ou não acrescer ainda mais as tarifas condominiais. Uma das alternati-vas encontradas tem sido a terceirização, que apresenta vantagens administrativas mais econômicas e profi ssionais. Tercei-rizar signifi ca transferir o gerenciamento da mão de obra local para uma empresa especializada na gestão de serviços, mo-dernizando assim sua estrutura, além de ganhar agilidade, segurança, profi ssiona-lismo e geração de soluções.

“A utilização deste tipo de serviço está aliada também à produtividade. Assim, o síndico pode focar no gerenciamento e administração do condomínio ao procurar por melhorias aos moradores ou funcio-nários, no caso de prédios comerciais e usuários, os quais poderão confi ar no trabalho realizado por pessoas treinadas e especializadas”, afi rma o especialista em condomínios, Amilton Saraiva.

Optar por terceirização é uma maneira efi ciente para reduzir custos e a burocra-cia de contratar diretamente colaborado-res pelo próprio condomínio, já que essa parte fi ca a cargo da empresa contratada, que realiza toda a parte de recrutamento, seleção e treinamento de pessoal, capa-citando-os para o trabalho.

“Outra redução de custo é referente à eliminação da folha de pagamento e de seus encargos, o passivo trabalhista e a multa de 50% sobre saldos de FGTS, o que acaba por reduzir substancialmente a taxa da administradora pelo fato de não mais precisar elaborar a folha de pagamento, nem de ter que recolher os encargos e

impostos decorrentes”, completa.Ao contratar uma empresa, não há

com o que se preocupar com as faltas de funcionários, já que em caso de ausência de alguém outro profissional é enviado no lugar para realizar o plan-tão, não deixando o posto defasado. O especialista diz, ainda, que existem condomínios que se beneficiam de ou-tras vantagens de um serviço terceiri-zado, como possuir liberdade de subs-tituir um empregado a qualquer hora por causa de falta de compromisso ou profissionalismo, por exemplo.

“Ao terceirizar serviços não é preciso pagar custos extras de indenização, além de acabar com o tabu de funcionários an-tigos, que poderão fi car tranquilos quanto à sua prestação de serviços, pois nunca serão substituídos por causa do custo de sua rescisão, o que permite montar assim uma equipe de profi ssionais dedicados e de sua confi ança”, destaca.

Além disso, diz Amilton Saraiva, os condomínios que terceirizam também não precisam investir em equipamen-tos, acessórios, ferramentas e produtos de limpeza, liberando assim seu fl uxo de caixa. É um investimento que compensa fi nanceiramente e traz retorno positivo em forma de um serviço bem executado, além de garantir segurança e tranquili-dade aos administradores, moradores e usuários de condomínios.

“Mas, além de terceirizar, os condomí-nios também estão orientando os presta-dores de serviços, moradores ou usuários quanto aos cuidados com a manutenção e a economia de água e energia. Uma boa gestão e o apoio cooperativo de todos contribuem para diminuir bastante os valores das despesas ordinárias de condomínio”, fi naliza.

Para especialistas, a terceirização apresenta vantagens administrativas mais econômicas

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7MANAUS, DOMINGO, 23 DE AGOSTO DE 2015

EXPEDIENTEEDIÇÃO Mellanie HasimotoGuto Oliveira

REPORTAGEMFred SantanaThiag Fernando

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira

TRATAMENTO DE FOTOSKlinger Santiago

Dicas para projetar suacozinha americana idealArquitetos ensinam como deixar um dos ambientes mais utilizados de uma casa ainda mais integrado e interativo

Mais do que um es-paço para quem gosta de cozinhar, as cozinhas ame-

ricanas são muito indicadas para quem recebe convida-dos em casa. Perfeitas para ambientes pequenos, já que permitem uma comunicação entre ambientes, as cozinhas americanas - também conheci-das como cozinhas integradas - dão um toque charmoso e mo-derno para o seu lar. Confi ra as dicas do ProCompra, platafor-ma de cotação e intermedia-ção de móveis planejados, que conversou com profi ssionais que dão dicas para projetar cozinha americana.

1Integração & interação

Para o arquiteto Edu-ardo Bessa, da Cactus Arqui-tetura e Urbanismo, a grande vantagem da cozinha ame-ricana é “ampliar e integrar os espaços, fazendo com que a sala e a cozinha virem um ambiente único. Além disso, quem cozinha pode interagir com os convidados na sala”, explica.

A arquiteta Marina Priolli, do PriolliGaluppo Arquitetura e Design, explica que a cozinha americana pode ser totalmen-

te aberta, ou seja, sem parede alguma, ou então com uma mureta de aproximadamente 90 cm de altura e um balcão na parte de cima. “Essa opção de balcão pode ser interessan-te para se ter uma área de sentar na cozinha e outra na sala”, indica.

Caso a planta do local não permita ou o proprietário não queira quebrar todas as pare-des, Marina recomenda que se abra apenas um vão na parede, a exemplo de uma janela, que também permite a integração de ambientes.

2Área de circulaçãoAo planejar uma cozi-

nha americana é preciso pensar na área de circulação, além do espaço para aber-tura de armários e eletrodo-mésticos da cozinha. Segundo Marina, cerca de 1,50m é o espaço sufi ciente para tal. Ela aconselha ainda que, caso o local seja menor, se utilize mo-biliário com portas de correr, que otimizam ainda mais o espaço.

Se você tem uma cozinha pequena, opte por cores mais claras em móveis e eletrodo-mésticos, que garantem uma sensação de amplitude. “Pen-se também em uma cozinha

inteligente, no qual o acesso e manuseio de produtos sejam fáceis”, recomenda Bessa.

3PisoComo a cozinha ame-

ricana é integrada com a sala, há possibilidade de se utilizar o mesmo piso nos dois ambientes. “Pode ser instala-do o mesmo porcelanato na sala e na cozinha. Além disso, temos a opção do piso vinílico, que tem padrões de madeira e lisos em que se pode molhar”, explica Marina. Porém, caso a sala já tenha uma madei-ra ou similares, como piso vinílico amadeirado ou piso laminado, “o melhor é usar um porcelanato mais homo-gêneo na cozinha” completa a arquiteta.

4IluminaçãoPara a arquiteta, para

o dia a dia, a iluminação fria é ideal em cozinhas ameri-canas, visto que iluminam me-lhor e deixam o ambiente mais claro. Entretanto, lâmpadas halógenas podem ser utiliza-das para ocasiões especiais, pois transmitem aconchego.

5.Sem gordura e cheiros

Um bom projeto de

cozinha americana precisa in-cluir um sistema de exaustão para evitar que gordura e chei-ro do preparo de alimentos vá para a sala. Além de janelas para renovar o ar, um sistema de exaustão pode ajudar. O ar-quiteto Eduardo Bessa alerta, no entanto, para que se tenha cuidado no momento de esco-lher a coifa ou exaustor para que se adequem às dimensões do fogão ou cooktop.

6Cores dos móveis e combinações

A arquiteta Marina Priolli acredita que é inte-ressante que os mobiliários da sala e cozinha tenham a mesma linguagem, pois a cozinha vai passar a fazer parte da sala. As dicas da profissional são: vidros bran-cos nos armários superiores da cozinha ficam sofistica-dos; se usar azulejo colorido na parede da cozinha, opte por usar o restante mais sóbrio, como bancada e piso brancos, e na sala, trabalhe com móveis mais cinzas e madeira; se a cozinha for toda branca, opte por colocar uma cor na sala. No entanto, jamais utilize cores nos dois ambientes. As cozinhas americanas são ideais para ambientes pequenos

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8 MANAUS, DOMINGO, 23 DE AGOSTO DE 2015

Reajuste no FGTS causa impacto no fi nanciamentoMinistérios e parlamentares fazem estudos para criar proposta que não abale os recursos do fi nanciamento imobiliário

BRASÍLIA, DF - O Palácio do Planalto tenta costurar com o Congresso um tex-

to fi nal sobre a mudança do cálculo de correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tem-po de Serviço) que preserve o Minha Casa, Minha Vida, principal bandeira da gestão Dilma Rousseff que conta com recursos do fundo.

Para isso, os ministérios da Fazenda e do Planejamento intensifi caram na última ter-ça-feira (18) uma série de estudos e conversas com par-lamentares para criar uma proposta que não abale os recursos do fi nanciamento imobiliário caso a correção do FGTS seja maior.

Segundo o vice-presidente Michel Temer, “a questão do FGTS está sendo negociada”. “Acho que as coisas vão ca-minhando bem”, afi rmou ao deixar reunião com os líderes da base aliada na Câmara.

O cenário ideal para o go-verno era diluir a correção do fundo até 2023, minimizando, assim, o impacto nas contas públicas. Entretanto a Câmara pede um tempo menor.

O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), afi r-mou que está sendo discutido

“um acordo que dê ganhos aos trabalhadores e tire dú-vidas sobre o fi nanciamento da habitação”. Segundo ele, é preciso escalonar os ren-dimentos a partir de 2016, para dar um prazo para novas fontes de fi nanciamento para a habitação social.

Já o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse que o acordo entre Executivo e Legislativo para a votação do projeto que muda o cálculo do FGTS para a in-fl ação vai sair até quarta-feira (18), mas pode ser votado ainda nesta terça.

“Fizemos uma reunião com ministros e o relator do projeto [Rodrigo Maia (DEM-RJ)] e ele saiu para uma conversa com o presidente da Casa [depu-tado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)]. Pode ser hoje ou amanhã [a votação]. A construção de propostas está tramitando”, declarou Guimarães ao sair da reunião com Temer.

Guimarães afi rmou ainda que os termos do texto “não estão fechados” e que devem ser defi nidos entre o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e o relator do projeto, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). O cenário ideal para o governo era diluir a correção do fundo até 2023, minimizando, assim, o impacto nas contas públicas

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