imóveis & decor - 24 de abril de 2016

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3090-1017 1 MANAUS, DOMINGO, 24 DE ABRIL DE 2016 FUNCIONAL ‘Casa da Vila Matilde’ é premiada Página 3 Cohousing: uma opção de moradia sustentável Os habitantes da comunidade devem dividir as tarefas de manutenção e as pendências administrativas do lugar C ompartilhar itens, espaços e serviços é sempre mais eco- nômico e sustentá- vel, além de fortalecer a convivência social. Essa é a ideia por trás do cohousing, sistema de moradia criado na Dinamarca na década de 70 e que hoje é praticado pela Europa, Estados Unidos e começa a surgir no Brasil. O cohousing consiste num grupo de casas individuais cuja disposição aumenta a proximidade entre os mo- radores, com áreas comuns bastante privilegiadas. Assim as famílias mantem suas pri- vacidades mas convivem com as demais quando da necessi- dade do uso das áreas comuns, que podem ser a cozinha, a lavanderia ou uma biblioteca. O conjunto de áreas comuns formam a common house, ou casa comum. Cada condomí- nio de cohousing possui entre 20 e 40 casas – em geral uma de frente para a outra e com áreas de lazer e jardins inter- ligando-as. Outros elementos, como carros (praticando ca- rona solidária) ou bicicletas, podem ser usados por todos. Aqui, vale lembrar que as ruas privilegiam os pedestres e as bicicletas; estacionamentos ficam em espaços periféricos. Os habitantes da comunida- de de cohousing devem dividir as tarefas de manutenção do lugar, como varrer as calça- das, realizar consertos mais simples ou cuidar de jardins e hortas. Também é comum que os pais criem escalas para levar e buscar as crianças da escola. Todas as decisões que devem ser tomadas no tocante à comunidade são coletivas, sem hierarquias. Em grande parte dos cohousings são realizados em média dois encontros por semana para discutir pendências administrativas e resolver questões e con- flitos pessoais que, com a intensificação do convívio social, acabam acontecendo. Cohousing no Brasil O primeiro projeto de cohou- sing do Brasil está tomando forma na cidade de Piracicaba, interior do estado de São Paulo. “Assim como manda a tra- dição, as famílias envolvidas em sua construção vão parti- cipar ativamente do processo de construção das casas. São sete famílias ao todo”, explica o arquiteto responsável, Ro- drigo Munhoz, que projetou apartamentos de 50 metros quadrados, com cozinha, bici- cletários, piscina, e estaciona- mento comunitários. Enquanto isso os grupos de pessoas interessadas em ingressar no estilo de vida comunitário do cohousing cresce. Mensalmente a ar- quiteta Lilian Lubochinski promove encontros para falar sobre o assunto. “O possível segundo cohousing brasileiro poderá acontecer na Granja Viana, a 25 km da capital paulista”, revela. A propósito: em portu- guês começa a surgir o termo “cohabitação” para “cohousing”. Cohousing ou ecovila? Embora o conceito de cohousing e ecovila sejam semelhantes, existem dife- renças marcantes entre am- bos. Um espaço organizado para o cohousing promove o fortalecimento das relações comunitárias, exercendo a sustentabilidade social, fi- nanceira e ambiental. Já as ecovilas são comu- nidades praticamente au- tônomas que suprem, com mais amplitude, o consumo das famílias que ali vivem, movimentando também as esferas econômicas e educa- cionais dos habitantes. Por definição, ecovilas são construídas a partir de materiais de baixo impacto ambiental, fontes de ener- gia renováveis e se valem de sistemas alternativos como cooperativismo, redes de tro- ca e economia solidária. Em outras palavras, ecovilas pro- põem uma forma ainda mais engajada de morar e viver. • A valorização de relações comunitárias mais estreitas e o compartilhamento de es- paços, serviços e objetos se traduz em sustentabilidade, o que acaba influenciando na própria arquitetura dos vilarejos: muitos possuem telhados verdes e sistemas para uso da água da chuva e painéis solares; • Custos de manutenção dos espaços comuns e das próprias casas são menores: as contas de moradores de cohousing chegam a cair pela metade em compara- ção às de uma casa em espaço urbano normal; • Os habitantes sempre podem contar uns com os outros para ajudar a cuidar dos filhos e dos idosos; • É possível contribuir para a comunidade fazendo o que cada um mais aprecia ou apresenta talentos. Da jar- dinagem ao cuidado com a contabilidade, todas as atividades são voluntárias. As vantagens da coabitação No cohousing, as atividades e manutenção são compartilhadas entre os membros da comunidade FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Imóveis & Decor - 24 de abril de 2016

3090-1017

1

MANAUS, DOMINGO, 24 DE ABRIL DE 2016

FUNCIONAL

‘Casa da Vila Matilde’ é premiada

Página 3

Cohousing: uma opção de moradia sustentávelOs habitantes da comunidade devem dividir as tarefas de manutenção e as pendências administrativas do lugar

Compartilhar itens, espaços e serviços é sempre mais eco-nômico e sustentá-

vel, além de fortalecer a convivência social. Essa é a ideia por trás do cohousing, sistema de moradia criado na Dinamarca na década de 70 e que hoje é praticado pela Europa, Estados Unidos e começa a surgir no Brasil.

O cohousing consiste num grupo de casas individuais cuja disposição aumenta a proximidade entre os mo-radores, com áreas comuns bastante privilegiadas. Assim as famílias mantem suas pri-vacidades mas convivem com as demais quando da necessi-dade do uso das áreas comuns, que podem ser a cozinha, a lavanderia ou uma biblioteca.

O conjunto de áreas comuns formam a common house, ou casa comum. Cada condomí-nio de cohousing possui entre 20 e 40 casas – em geral uma de frente para a outra e com áreas de lazer e jardins inter-ligando-as. Outros elementos, como carros (praticando ca-rona solidária) ou bicicletas, podem ser usados por todos. Aqui, vale lembrar que as ruas privilegiam os pedestres e as bicicletas; estacionamentos fi cam em espaços periféricos.

Os habitantes da comunida-de de cohousing devem dividir as tarefas de manutenção do

lugar, como varrer as calça-das, realizar consertos mais simples ou cuidar de jardins e hortas. Também é comum que os pais criem escalas para levar e buscar as crianças da escola. Todas as decisões que devem ser tomadas no tocante à comunidade são coletivas, sem hierarquias.

Em grande parte dos cohousings são realizados em média dois encontros por semana para discutir pendências administrativas e resolver questões e con-fl itos pessoais que, com a intensifi cação do convívio social, acabam acontecendo.

Cohousing no BrasilO primeiro projeto de cohou-

sing do Brasil está tomando forma na cidade de Piracicaba, interior do estado de São Paulo. “Assim como manda a tra-dição, as famílias envolvidas em sua construção vão parti-cipar ativamente do processo de construção das casas. São sete famílias ao todo”, explica o arquiteto responsável, Ro-drigo Munhoz, que projetou apartamentos de 50 metros quadrados, com cozinha, bici-cletários, piscina, e estaciona-mento comunitários.

Enquanto isso os grupos de pessoas interessadas em ingressar no estilo de vida comunitário do cohousing cresce. Mensalmente a ar-

quiteta Lilian Lubochinski promove encontros para falar sobre o assunto. “O possível segundo cohousing brasileiro poderá acontecer na Granja Viana, a 25 km da capital paulista”, revela.

A propósito: em portu-guês começa a surgir o termo “cohabitação” para “cohousing”.

Cohousing ou ecovila?Embora o conceito de

cohousing e ecovila sejam semelhantes, existem dife-renças marcantes entre am-bos. Um espaço organizado para o cohousing promove o fortalecimento das relações comunitárias, exercendo a sustentabilidade social, fi -nanceira e ambiental.

Já as ecovilas são comu-nidades praticamente au-tônomas que suprem, com mais amplitude, o consumo das famílias que ali vivem, movimentando também as esferas econômicas e educa-cionais dos habitantes.

Por defi nição, ecovilas são construídas a partir de materiais de baixo impacto ambiental, fontes de ener-gia renováveis e se valem de sistemas alternativos como cooperativismo, redes de tro-ca e economia solidária. Em outras palavras, ecovilas pro-põem uma forma ainda mais engajada de morar e viver.

• A valorização de relações comunitárias mais estreitas e o compartilhamento de es-paços, serviços e objetos se traduz em sustentabilidade, o que acaba infl uenciando na própria arquitetura dos vilarejos: muitos possuem telhados verdes e sistemas para uso da água da chuva

e painéis solares;• Custos de manutenção

dos espaços comuns e das próprias casas são menores: as contas de moradores de cohousing chegam a cair pela metade em compara-ção às de uma casa em espaço urbano normal;

• Os habitantes sempre

podem contar uns com os outros para ajudar a cuidar dos fi lhos e dos idosos;

• É possível contribuir para a comunidade fazendo o que cada um mais aprecia ou apresenta talentos. Da jar-dinagem ao cuidado com a contabilidade, todas as atividades são voluntárias.

As vantagens da coabitação

No cohousing, as atividades e manutenção são compartilhadas entre os membros da comunidade

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Débitos de IPTU podem resultar em leilão de imóvelEm caso de não pagamento, o imóvel pode ser levado a leilão, mesmo que seja utilizado para moradia, diz especialista

A Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) sempre defendeu que o candidato à casa

própria deve ter atenção a todos os detalhes que envolvem a compra de um imóvel para que o sonho da casa própria não se torne um pesado. Verifi car atentamente a documen-tação dos vendedores e da própria unidade é o primeiro passo para que o interessado não tenha prejuízos e consiga efetivar o negócio.

De acordo com o vice-presi-dente da ABMH, Wilson Rascovit, embora a consulta a um especia-lista seja imprescindível, alguns documentos podem ser solicita-dos ao próprio vendedor ou ao corretor imóveis (autônomo ou imobiliária) que eventualmente intermediar a negociação. “Ele, inclusive responde civilmente por

ações ou omissões que compro-metam a segurança jurídica da negociação”, informa.

Muitas vezes, na ânsia de rea-lizar o sonho da moradia própria, o comprador se esquece de veri-ficar detalhes básicos, dentre os quais, Rascovit destaca dívidas inerentes à própria unidade, em especial débitos de taxas de con-domínio e IPTU. “Tais dispêndios têm natureza propter rem, ou seja, acompanham o bem. Trata-se de dívida do imóvel e não o pro-prietário, logo, se eventualmente não forem pagos pelo vendedor, serão de responsabilidade do novo proprietário (adquirente), ainda que anteriores à compra e venda”, esclarece.

O vice-presidente da ABMH lem-bra que, em caso de não paga-mento, o imóvel pode ser levado

a leilão, mesmo que seja utilizado para moradia, esteja fi nanciado, o proprietário seja idoso, e/ou o imó-vel seja o único que possui. “Nessa situação, não se aplica a regra da Lei 8.009/90, que trata da impe-nhorabilidade do bem de família, por força da exceção prevista no art. 3º, inciso IV, da mesma lei.”

Além disso, com a entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil, no mês de março deste ano, o débito condominial adquiriu força de título executivo. Assim, além da possibilidade de o devedor ser inscrito em cadastros de restrição ao crédito, o condomínio tem a possibilidade de cobrar o débito através de execução direta, sem a necessidade de cobrança prévia, ou ação de conhecimento. “Uma vez ajuizada a execução, o deve-dor tem o prazo de três dias para

efetuar o pagamento, sob pena de ser penhorado os valores que even-tualmente tiver em conta, veículos de sua propriedade, ou o próprio imóvel. Da mesma forma que as taxas condominiais, o débito de IPTU pode ser protestado, e sua cobrança feita por execução fi s-cal”, acrescenta Wilson Rascovit.

O vice-presidente da ABMH infor-ma ainda que, logicamente, quem comprou um imóvel com dívidas tem o direito de reaver o que des-pendeu ao fi sco municipal e/ou ao condomínio do antigo proprietário, sendo que a responsabilidade do vendedor vai até a data da entrega das chaves. “Todavia, para não fi car no prejuízo, o comprador terá que propor ação de regresso contra o vendedor. Logo, na hora de adquirir um imóvel, vale o ditado: ‘melhor prevenir que remediar’”.

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EXPEDIENTEEDIÇÃO e REPORTAGEMMellanie [email protected]

FOTOSArquivo EM TEMPO

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

Econômica e funcionalCasa de diarista na Zona Leste de SP vence prêmio em Bienal de Arquitetura. O imóvel está implantado em um lote com 4,8m de largura por 25 m de profundidade e dispõe de sala, lavabo, cozinha, área de serviço, suíte e muito mais

SÃO PAULO, SP (FO-LHAPRESS) - Esca-lada para o pavilhão brasileiro da próxima

Bienal de Arquitetura de Ve-neza, a Casa na Vila Matilde, projeto da fi rma paulistana Terra e Tuma, acaba de ser premiada pela Bienal Ibero-americana de Arquitetura e Urbanismo, mostra itinerante que este ano ocorre em julho na capital paulista.

Famosa por sua funcionalida-de, pelo uso de técnicas simples de construção e um visual de forte impacto, a casa da diarista Dalva Borges na zona leste de São Paulo se tornou um exemplo de excelência na construção de moradias de baixo custo em terrenos complicados.

Com um orçamento de R$ 100 mil, a equipe do Terra

e Tuma demoliu uma antiga casa que já ocupava o lote, aplainou o terreno e ergueu em poucos meses a nova cons-trução. Toda a circulação da casa se estrutura em torno de um pátio central, que leva luz natural à parte de trás da casa.

Vertical Itaim, um prédio de apartamentos desenhado pelos arquitetos Marcio Kogan e Carolina Castroviejo no bair-ro da zona oeste paulistana, também foi premiado pela Bienal Iberoamericana de Ar-quitetura e Urbanismo.

Na mostra italiana, a Casa na Vila Matilde ocupa o pavi-lhão brasileiro, este ano or-ganizado pelo arquiteto Wa-shington Fajardo, ao lado de outros 14 projetos, em grande parte obras de habitação so-cial, como o Jardim Edite, das fi rmas MMBB e H+F Arquite-tos, na zona sul de São Paulo.

SILAS MARTÍ

No pavimento superior, uma suíte foi projetada para receber visitas, totalizando 95m²

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Mobiliário projetado: dicas valiosas para uma escolha correta

Paulo Ricardo Sachs Atuante no mercado nacional e internacional de mobiliário e alta decoração

Arquitetando

Quando alguma loja oferecer um brinde, uma geladeira, cooktop, ou whatever, fi que atento: tudo isto já está embutido no preço”

[email protected]

@pricardosachs

arquitetandomanaus

www.arquitetandomanaus.com.br

FOTOS: PAULO RICARDO SACHS

Charme no décor: quadrosapoiados são tendência Compor ambientes com fotografi as, pinturas e gravuras para deixar os espaços com muito mais personalidade

Para quebrar a monoto-nia na decoração, nada melhor que investir em quadros, fotografi as e

gravuras. Fazer uma composi-ção com esses objetos é uma forma de deixar o ambiente com mais vida e personali-dade, sejam salas, cozinhas, livings, quartos, escritórios e até mesmo banheiros.

Porém, pendurar vários quadros na parede não é uma tarefa das mais simples, por isso, uma opção muito legal é usá-los apoiados em bancadas ou até mesmo no chão. Esse recurso deixa a decoração mais descolada e moderna.

Nela, existe a possibilida-de de não furar a parede, o que a torna muito interes-sante. Os quadros podem ser simplesmente encostados na parede, apoiados no chão ou em algum móvel (aparador, cômoda, sofá, cabeceira de cama, entre outros).

Confira algumas dicas de Priscilla Costa,gerente de relacionamento da rede es-pecializada em decoração

de paredes Moldura Minuto sobre o assunto:

• Em casa com crianças ou animais domésticos é impor-tante, para que não corra o risco dos quadros escorre-garem, fixá-los na parede de forma discreta que não pareçam estar presos (nes-se caso, melhor substituir o vidro por acrílico);

• Outra ideia é usar ade-sivos de silicone para fazer um apoio para os quadros não escorregarem;

• A composição pode ser montada, usando quadros de diversos tamanhos e cores, o que precisa ser observado é a combinação das peças;

• Fazer sobreposição de qua-dros pode trazer um efeito muito bacana, apenas observe que os quadros maiores fi cam atrás e os menores na frente;

• Quadros grandes podem ser apoiados no chão e ga-nham “status” de mobiliário. Com essa função, ele chama-mais a atenção que fora da parede, por isso precisa ter muito cuidado para que ele converse com a decoração;

Atrás do sofá: sobreposição com quadros de diversos tamanhos

Combine cores e molduras diferentes para dar mais vida ao espaço Uma dica de especialista é usar adesivos de silicone para fazer um apoio para os quadros não escorregarem das paredes

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AÇÃ

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Com uma bagagem em duas fábricas e 20 anos trabalhando no mercado de mobiliário projetado e alta decoração, sinto-me impelido a esclarecer de forma consistente ao consumidor, como fazer sua

escolha certa de móveis projetados. Trabalhei diretamente em duas grandes fábricas de projetados, diretamente ligado a unidade fabril, sem falar na Artefacto. Primeiro este mito sobre MDF X MDP é papo para boi dormir, cada um tem um objetivo a ser cumprido. O que vai defi nir a qualidade realmente é a fábrica e seu posicionamento mercadológico, a entrega, a montagem e o valor agregado conferido ao produto durante a escolha dos materiais. O histórico desta fábrica conta e muito, afi nal o Reclame Aqui é a principal fonte de pesquisa atual ao decidir-se por tal marca. Um projetado comercializado em uma loja de mercado A, ob-viamente não será o mesmo de uma loja B, e tão pouco de uma de linha popular. Este é o grande diferencial. No mercado médio há uma briga de commodities, ou seja tudo muito igual, incluindo preço. Os primeiros itens à serem observados é a caixaria, que é composta pelo BP, baixa pressão, que é uma chapa geralmente de MDP, MDF ou aglomerado, impregnada com resina melamínica que no processo, torna a resina e a chapa um corpo só e inseparável. Observe no showroom se ela não arranha com facilidade. As ferragens em especial, como as dobradiças das portas, fazem toda diferença, afi nal os italianos são mestres nesta tecnologia, portanto as melhores. Preste atenção também nos detalhes como amortecedores de gaveta, no fecha-mento de portas em showroom. Espessuras das caixarias prefi ra as de 18mm ou 25mm, incluindo as prateleiras internas que darão maior sustentação ao móvel. Sistemas de montagens com minifi x embutido proporcionam maior solidez aos armários, diferente de buchas e colas, bastante empregados em marcenarias e algumas fábricas. Prefi ra as que possuem borda de fundo de prateleiras com vedação protegendo seu móvel contra o calor e umidade. Um item que defi ne mesmo é a tradição no mercado e o design. Vejo a grande diferença entre a indústria e a marcenaria. A Indústria possui tecnologia, garantia, e boa assistência técnica, além de investir sempre em busca de soluções inovadoras. Lojas de fábrica não mudam em nada, porque não existem. Muitas vezes precisam retomar franquias do representantes locais porque apresentaram problemas de má gestão. As fábricas querem ter foco, produzir os mó-veis, e que seus revendedores, ou franqueados façam a venda da melhor forma. Hoje buscamos a sustentabilidade. Procure saber sobre as certifi cações, a ISO 9001 certifi ca que o parque industrial está dentro dos mais modernos padrões mundiais, as normas ISO 14001 e OHSAS 18001 conferem os atributos qualidade e design com respeito ao meio ambiente e à qualidade de vida das pessoas. Aprecio a marca S.C.A Mobiliário Contemporâneo por possuir todos atributos positivos descritos e ser reconhecida pela tendên-cia visionária, fi losofi a contemporânea e pelo compromisso fi rmado com uma rede de 70 pontos de venda exclusivos e clientes espalhados por mais de 30 países. Inédita técnica de gravação a laser ou impressão no vidro que permite aplicar estampas diretamente no móvel, dando charme, personalização e exclusividade aos ambientes. Possui ainda dentro do Exclusive Pack, itens como o Slimstone, acaba-mento com lâminas de mármore ou granito de apenas 5mm que pode ser combinado com retroiluminação, tornando o ambiente sofi sticado e elegante. Puxadores exclusivos em cristais, couro, chifre e coco; coleção de acessórios em couro, alumínio e metacrilato, sistemas elétricos de movimento bem como sensores elétricos que, promovem a abertura de portas e gavetas, sem qualquer esforço por parte do usuário. Coleção de acessórios e organizadores gourmet, padrões de cores e madeirados exclusivos, processamento do Dupont-Corian®, eletros embutidos e iluminação por leds, são alguns itens que apresentam os diferenciais exclusivos. Em Manaus confi ra na rua Fortaleza 544 fone 32330776. Acesse www.sca.com.br

Exclusividade: S.C.A e a fabrica-ção de portas e ambientes corpo-rativos

Dormitório: contemporâneo

Cores e padronagens S.C.A: exclusividade

Detalhe do Slimstone: retroiluminado Cozinha clássica

A leveza de um dormitório projetado da S.C.A.

A singularidade do contemporâneo

Amplitude e linhas retas, modernas

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Mobiliário projetado: dicas valiosas para uma escolha correta

Paulo Ricardo Sachs Atuante no mercado nacional e internacional de mobiliário e alta decoração

Arquitetando

Quando alguma loja oferecer um brinde, uma geladeira, cooktop, ou whatever, fi que atento: tudo isto já está embutido no preço”

[email protected]

@pricardosachs

arquitetandomanaus

www.arquitetandomanaus.com.br

FOTOS: PAULO RICARDO SACHS

Charme no décor: quadrosapoiados são tendência Compor ambientes com fotografi as, pinturas e gravuras para deixar os espaços com muito mais personalidade

Para quebrar a monoto-nia na decoração, nada melhor que investir em quadros, fotografi as e

gravuras. Fazer uma composi-ção com esses objetos é uma forma de deixar o ambiente com mais vida e personali-dade, sejam salas, cozinhas, livings, quartos, escritórios e até mesmo banheiros.

Porém, pendurar vários quadros na parede não é uma tarefa das mais simples, por isso, uma opção muito legal é usá-los apoiados em bancadas ou até mesmo no chão. Esse recurso deixa a decoração mais descolada e moderna.

Nela, existe a possibilida-de de não furar a parede, o que a torna muito interes-sante. Os quadros podem ser simplesmente encostados na parede, apoiados no chão ou em algum móvel (aparador, cômoda, sofá, cabeceira de cama, entre outros).

Confira algumas dicas de Priscilla Costa,gerente de relacionamento da rede es-pecializada em decoração

de paredes Moldura Minuto sobre o assunto:

• Em casa com crianças ou animais domésticos é impor-tante, para que não corra o risco dos quadros escorre-garem, fixá-los na parede de forma discreta que não pareçam estar presos (nes-se caso, melhor substituir o vidro por acrílico);

• Outra ideia é usar ade-sivos de silicone para fazer um apoio para os quadros não escorregarem;

• A composição pode ser montada, usando quadros de diversos tamanhos e cores, o que precisa ser observado é a combinação das peças;

• Fazer sobreposição de qua-dros pode trazer um efeito muito bacana, apenas observe que os quadros maiores fi cam atrás e os menores na frente;

• Quadros grandes podem ser apoiados no chão e ga-nham “status” de mobiliário. Com essa função, ele chama-mais a atenção que fora da parede, por isso precisa ter muito cuidado para que ele converse com a decoração;

Atrás do sofá: sobreposição com quadros de diversos tamanhos

Combine cores e molduras diferentes para dar mais vida ao espaço Uma dica de especialista é usar adesivos de silicone para fazer um apoio para os quadros não escorregarem das paredes

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AÇÃO

Com uma bagagem em duas fábricas e 20 anos trabalhando no mercado de mobiliário projetado e alta decoração, sinto-me impelido a esclarecer de forma consistente ao consumidor, como fazer sua

escolha certa de móveis projetados. Trabalhei diretamente em duas grandes fábricas de projetados, diretamente ligado a unidade fabril, sem falar na Artefacto. Primeiro este mito sobre MDF X MDP é papo para boi dormir, cada um tem um objetivo a ser cumprido. O que vai defi nir a qualidade realmente é a fábrica e seu posicionamento mercadológico, a entrega, a montagem e o valor agregado conferido ao produto durante a escolha dos materiais. O histórico desta fábrica conta e muito, afi nal o Reclame Aqui é a principal fonte de pesquisa atual ao decidir-se por tal marca. Um projetado comercializado em uma loja de mercado A, ob-viamente não será o mesmo de uma loja B, e tão pouco de uma de linha popular. Este é o grande diferencial. No mercado médio há uma briga de commodities, ou seja tudo muito igual, incluindo preço. Os primeiros itens à serem observados é a caixaria, que é composta pelo BP, baixa pressão, que é uma chapa geralmente de MDP, MDF ou aglomerado, impregnada com resina melamínica que no processo, torna a resina e a chapa um corpo só e inseparável. Observe no showroom se ela não arranha com facilidade. As ferragens em especial, como as dobradiças das portas, fazem toda diferença, afi nal os italianos são mestres nesta tecnologia, portanto as melhores. Preste atenção também nos detalhes como amortecedores de gaveta, no fecha-mento de portas em showroom. Espessuras das caixarias prefi ra as de 18mm ou 25mm, incluindo as prateleiras internas que darão maior sustentação ao móvel. Sistemas de montagens com minifi x embutido proporcionam maior solidez aos armários, diferente de buchas e colas, bastante empregados em marcenarias e algumas fábricas. Prefi ra as que possuem borda de fundo de prateleiras com vedação protegendo seu móvel contra o calor e umidade. Um item que defi ne mesmo é a tradição no mercado e o design. Vejo a grande diferença entre a indústria e a marcenaria. A Indústria possui tecnologia, garantia, e boa assistência técnica, além de investir sempre em busca de soluções inovadoras. Lojas de fábrica não mudam em nada, porque não existem. Muitas vezes precisam retomar franquias do representantes locais porque apresentaram problemas de má gestão. As fábricas querem ter foco, produzir os mó-veis, e que seus revendedores, ou franqueados façam a venda da melhor forma. Hoje buscamos a sustentabilidade. Procure saber sobre as certifi cações, a ISO 9001 certifi ca que o parque industrial está dentro dos mais modernos padrões mundiais, as normas ISO 14001 e OHSAS 18001 conferem os atributos qualidade e design com respeito ao meio ambiente e à qualidade de vida das pessoas. Aprecio a marca S.C.A Mobiliário Contemporâneo por possuir todos atributos positivos descritos e ser reconhecida pela tendên-cia visionária, fi losofi a contemporânea e pelo compromisso fi rmado com uma rede de 70 pontos de venda exclusivos e clientes espalhados por mais de 30 países. Inédita técnica de gravação a laser ou impressão no vidro que permite aplicar estampas diretamente no móvel, dando charme, personalização e exclusividade aos ambientes. Possui ainda dentro do Exclusive Pack, itens como o Slimstone, acaba-mento com lâminas de mármore ou granito de apenas 5mm que pode ser combinado com retroiluminação, tornando o ambiente sofi sticado e elegante. Puxadores exclusivos em cristais, couro, chifre e coco; coleção de acessórios em couro, alumínio e metacrilato, sistemas elétricos de movimento bem como sensores elétricos que, promovem a abertura de portas e gavetas, sem qualquer esforço por parte do usuário. Coleção de acessórios e organizadores gourmet, padrões de cores e madeirados exclusivos, processamento do Dupont-Corian®, eletros embutidos e iluminação por leds, são alguns itens que apresentam os diferenciais exclusivos. Em Manaus confi ra na rua Fortaleza 544 fone 32330776. Acesse www.sca.com.br

Exclusividade: S.C.A e a fabrica-ção de portas e ambientes corpo-rativos

Dormitório: contemporâneo

Cores e padronagens S.C.A: exclusividade

Detalhe do Slimstone: retroiluminado Cozinha clássica

A leveza de um dormitório projetado da S.C.A.

A singularidade do contemporâneo

Amplitude e linhas retas, modernas

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Otimize espaços pequenoscom objetos de decoraçãoArquiteta dá dicas de como utilizar o espaço e decorar com objetos para valorizar o visual do cômodo reduzido

Com apartamentos cada vez menores, um dos cômodos que mais sofre com a falta de

espaço é a cozinha. Por isso, em parceria com as arquite-tas Cristiane Benite e Claudia Novoa, a Etna apresenta um guia com diversas dicas que ajudarão a deixar o cômodo mais amplo e com uma deco-ração digna de novela.

Para quem possui uma cozinha com pouco espaço, apostar em alguns truques na hora de decorá-la pode ser o ideal para que o cômo-do ganhe uma sensação de amplitude. De acordo com ar-quiteta Cristiane Benite, o uso de móveis planejados, cores em tons neutros, acabamen-tos com poucos detalhes e superfícies mais lisas podem transformar o ambiente e tor-ná-lo, aparentemente maior.

“Quando se tem pouco es-paço, é necessário ter um cuidado redobrado com as informações que cada item do ambiente terá. Para não errar na hora de escolher os itens de decoração, é preciso sempre ter em mente que tudo o que refl ete a iluminação do local, dá uma sensação de maior amplitude”, afi rma.

Cristiane conta que para quem não abre mão de uti-lizar cores com tonalidade forte como o cinza escuro, azul índigo, verde militar e o vinho, utilizá-los nos uten-sílios, móveis e acessórios de decoração é a melhor opção.

Diferente do que muita gen-te pensa, utilizar armários sem portas pode não ser uma boa ideia quando se tem pouco espaço na cozinha. Segundo a arquiteta Claudia Novoa, esse tipo de artifi cio é muito usado em cômodos amplos, mas quando o ambiente é pequeno, aumenta o número de informações no local, o que pode gerar a sensação de desconforto e de um espaço ainda menor.

Para os objetos que não

cabem dentro do armário, Claudia conta que o ideal é investir em peças com designs diferenciados e bem colori-dos. “Os itens que vão fi car expostos são os que merecem maior atenção, já que vão ser o cartão de vistas do local. Então vale usar e abusar das cores criando um ambiente descontraído, sem deixar a sofi sticação de lado”, conta.

SeparandoQuando o assunto é a área de

refeição, as arquitetas contam que o melhor é ter um ambiente separado da cozinha, como a sala de jantar. Porém, como nem sempre isso é possível, Cristiane conta que o ideal é usar mesas que podem ser guardadas após o uso e ca-deiras pequenas e sem muito detalhe. “Vale usar banquetas também, porém, invista nas cadeiras para as refeições lon-gas”, afi rma a arquiteta.

Outro ponto importante é a iluminação do cômodo. “Uma cozinha escura dá a sensação de um ambiente menor do que ele realmente é”, explica Claudia. O pendente é a peça chave na decoração da cozi-nha e deve ser instalado em

um lugar estratégico para não atrapalhar a circulação.

Para fi nalizar, as profi ssio-nais contam que o uso da cozinha americana pode ser uma boa opção para aumentar a sensação de amplitude do local. Porém elas fazem um alerta, essa escolha depende muito do ambiente e dos mo-radores. “Se a pessoa cozinha apenas aos fi nais de semana e tem poucos itens para serem armazenados, a cozinha ame-ricana é uma ótima pedida. Por outro lado, quem cozinha todos os dias, acaba precisan-do de uma despensa maior, e uma cozinha americana pode diminuir o espaço que pode-ria ser usado para armários”, afi rma Claudia.

Para quem optar pelo modelo americano, Claudia dá algumas dicas de como trazer harmonia ao local. Uma das formas é usar acabamentos iguais ao da sala, assim como as cores e texturas. Outro truque para alinhar a decoração de ambos os cômodos, é utilizar potes e latas na decoração do balcão que divide os ambientes.

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Dia do Livro: um mix deconforto e literatura

A Booking.com escolheu comemorar o Dia Mundial do Livro, que é celebrado no dia 23 de abril, compartilhando dicas de hospedagens literárias. Essa lista especial é formada por cantinhos perfeitos e pouco conhecidos ao redor mundo, onde os amantes da literatura podem encontrar novas inspirações literárias e se perder dentro dos seus romances favoritos. Envolva-se nas clássicas palavras de Dom Quixote e Robinson Crusoé por alguns dias ou descubra novas obras nessas acomodações modernas e únicas

Com mais de 1.700 materiais para leitura em inglês e japonês, essa acomodação com a temática de livraria é uma grande fuga da rotina na agitada cidade de Tóquio. Escolha entre uma grande coleção de livros no lobby, acenda a sua luz pessoal de leitura e se deixe levar instantaneamente para lugares mágicos.

No coração do extremo oeste de Londres, esse hotel boutique foi construído em 1718 e faz ser impossível resistir à vontade de relaxar com um livro ao lado da lareira. Antiguidades de valor inestimável e aspectos históricos ajudam o hóspede a escapar rapidamente para os fascinantes mundos de Dickens e Austen.

Com mais de 6 mil livros de dez categorias diferentes, o Library Hotel em Nova York é inspirado pela Classifica-ção Decimal de Dewey. Seja o seu interesse em filosofia, tecnologia ou artes, esse hotel boutique em Midtown pode satisfazer até o leitor mais exigente.

Para o viajante que ama ser mimado e que quer enriquecer seu conhecimento durante as férias, se hospedar nesse hotel boutique perto do centro de Zurique é uma ótima opção. Contendo uma área de bem estar, uma piscina na cobertura com uma vista esplendida da cidade e uma biblioteca privada com 33 mil livros, tudo que você precisa fazer é se acomodar.

Situado nas Colinas Toscanas, essa vila renascentista do século 15 irá te levar para as páginas do romance best-seller “Um Vinhedo na Toscana”, de Ferenc Máté. Refeições de dar água na boca, vinhos excelentes e vistas panorâmicas do centro histórico de Florença irão completar essa jornada dos sonhos.

Você já entrou em um palácio por uma carruagem? Há ru-mores que o Taj Falaknuma Palace costumava ser a residência de uma dos homens mais ricos da Índia. A livraria de painéis de carvalho do palácio, que apresenta mais de 6 mil livros em armários com porta de vidro, é um ponto idílico (poético) para passar o tempo lendo sobre esse país fascinante.

Para aqueles que sonham em simplesmente relaxar com um livro na praia ao som de ondas gentilmente quebran-do no fundo, há poucos lugares mais perfeitos do que o Carlisle Bay. A sua livraria conta com centenas de livros enquanto as suas luzes alternadas criam um ambiente aconchegante para se acomodar dentro do quarto.

Bastante reconhecida por sua história e cultura, Cusco é o grande ponto de saída para explorar a magnífica Machu Picchu. Construído sobre ruínas Incas ancestrais, os tetos arqueados e os artefatos peruanos do JW Marriot El Convento Cusco irão lhe inspirar a ler um dos romances de Mario Vargs Llosa, caso você ainda não tenha lido.

Abrace o seu geek interior e se hospede nessa elegante propriedade no campus da Universidade de Minneapolis. A livraria do hotel é um ótimo ponto para relaxar e se esconder da correria diária da cidade.

Book And Bed Tokyo, Japão

Hazlitt’s, Reino Unido

Library Hotel, Estados Unidos

B2 Boutique Hotel + Spa, Suíça

Il Salviatino, Itália

Taj Falaknuma Palace, Índia

Carlisle Bay, Pequenas Antilhas

Marriott El Convento Cusco, Peru

The Commons Hotel, Noble House Hotel, Estados Unidos

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Novas regras do uso de FGTS facilitam compra

DIVULGAÇÃO

A Caixa facilitou ainda mais a compra da casa própria com a sim-plifi cação do uso do

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Uma das novidades é a dispensa de nova avaliação para imóveis popu-lares (até R$ 225 mil) além da realizada na análise técnica. A mudança faz parte de um conjunto de medidas adotadas para reaquecer o fi nanciamen-to imobiliário, como a elevação da fatia fi nanciável a até 80% do valor do imóvel,

A versão atualizada do Manu-al do FGTS para uso na moradia própria também permitiu utili-zar a Convenção do Condomínio para a caracterização do imóvel residencial e o uso do Fundo de Garantia para regularização fundiária na compra do imóvel ao titular da conta. Também fa-cilitou a portabilidade de crédito imobiliário ao dispensar a ne-cessidade de novas avaliações pelo banco que adquirir a ope-ração, mantendo os números do início do contrato.

A vice-presidenta interina de Fundo de Governo e Loteria da CAIXA, Deusdina dos Reis

Pereira, avalia que as medi-das irão acelerar a concessão de crédito imobiliário em um momento que a banco está com mais de R$ 7 bilhões para investimento somente na linha Pró-Cotista do FGTS e estima crescer 13% em fi nanciamento imobiliário em 2016.

“Todos serão benefi ciados com essas novas medidas, que, certamente, resultarão em um atendimento ainda mais ágil e qualifi cado ao trabalhador no momento da realização do so-nho da casa própria”, afi rmou ela.

O superintendente nacional em exercício do FGTS, Hen-rique José Santana, ressalta que a nova edição do Manual do FGTS foi amplamente dis-cutida com representantes dos trabalhadores e dos agentes fi nanceiros, como a Associa-ção Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip) e da Associação Brasileira de Coohabs e Agentes Públicos da Habitação (ABC). As mudanças, segundo Santana, simplifi cam procedimentos e minimizam dúvidas recorrentes dos traba-lhadores e agentes fi nanceiros nas operações com o FGTS.

A mudança faz parte de um conjunto de medidas adotadas pela Caixa para reaquecer o fi nanciamento imobiliário

A nova edição do Manual do FGTS para uso na moradia foi amplamente discutida com representantes dos trabalhadores e dos agentes fi nanceiros

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