imóveis & decor - 11 de outubro de 2015

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3090-1017 1 MANAUS, DOMINGO, 11 DE OUTUBRO DE 2015 TECNOLOGIA Redes sociais e apps facilitam vendas e suporte Página 3 DIVULGAÇÃO FOTOS: DIVULGAÇÃO ‘Geração condomínio’ Por conta da estrutura e segurança para as crianças, muitas famílias optam por morar em condomínios. Mas, ainda assim, é preciso tomar alguns cuidados E m grandes centros, muitas famílias com crianças e adolescen- tes estão mais cuida- dosas na hora de escolher a moradia. Além de buscar boas ofertas e locais apropriados, eles estão mais exigentes quanto a estrutura e servi- ços oferecidos. Isto é um dos motivos de o brasileiro estar priorizando cada vez mais a se- gurança, tranquilidade, liber- dade e lazer quando o assunto é escolher a localidade da nova residência. A preocupação vai além do morar bem: a ideia é ter uma casa que seja um porto seguro livre de violência, acidentes e acontecimentos desagradáveis do dia a dia. Por isso, nos últimos anos no Brasil, foi observado um crescimento exponencial do número de condomínios ver- ticais e horizontais que visam proporcionar conforto, beleza e qualidade de vida. “Estes residenciais também evoluíram quanto à estrutura, e ainda contam com um amplo espaço para áreas de lazer, e também bosque, facilidades de locomoção interna, além de um grande aparato de segurança e controle de acesso restrito por meio de portarias profissionali- zadas”, destaca o especialista em condomínios da GS Tercei- rização, Amilton Saraiva. Para ele, um dos motivos dos pais se sentirem mais seguros em relação a seus filhos mo- rarem em condomínio é o fato de usufruírem de uma portaria que controla a entrada e saída de pessoas e carros, circuitos de câmeras e, em alguns casos, profissionais que trabalham como segurança, representan- do maior garantia e menos riscos aos pequenos. “Por esse motivo, muitos migram de casas em ruas de grandes bairros e centros das cidades por já terem convivido ou vivenciado alguma situ- ação desagradável”, aponta. Brincadeira de criança Outra razão que leva os pais a optar por locais assim é porque pensam no bem-estar das crian- ças, que precisam de um bom espaço para brincar. De fato, em qualquer lugar, a garotada precisa de cuidado especial para evitar imprevistos indesejáveis como acidentes, doenças, entre outras coisas. Por isso, mesmo em condomínios, alguns cuida- dos e regras são necessários para que os pequenos estejam sempre seguros. “A área de lazer é um dos locais preferidos das crianças, pois são nos playgrounds onde passam horas brincando nas caixas de areia e nos brin- quedos, os quais precisam ser constantemente cuidados e higienizados para não serem um agente contaminador de doenças, vírus e bactérias, ou se tornarem locais para se ma- chucar. Por isso é necessário prezar também pela limpeza e manutenção”, aponta Saraiva. Logo, todas as áreas do condomínio, incluindo as áreas de lazer, merecem mui- ta atenção quanto à limpeza, pois é fundamental para a saúde tanto das crianças quanto dos adultos. “Os moradores, administra- dores e síndicos dos condo- mínios devem, portanto, valo- rizar a limpeza e manutenção profissional e ao terceirizar estes serviços reconhecem a importância da especialização, pois sabem sobre a extrema importância de preservar a saúde da família como um todo e também do patrimônio dos condôminos”, destaca. Ou seja, mesmo morando em condomínios, é necessária a atenção com a garotada e os pais devem se lembrar que crianças de até 10 anos não devem ficar muito tempo distantes ou andar sozinhas, pois podem sofrer acidentes em qualquer lugar como na escada, no elevador, na parte elétrica, entre outros locais. “É fundamental também que crianças de até 5 anos estejam constantemente acompanhadas de um adul- to nas brincadeiras do play- ground e, na área da piscina, independentemente da ida- de, todas as crianças não devem estar desacompanha- das em nenhum momento”, finaliza o especialista. Segurança para as crianças é um dos principais motivos que levam famílias a investirem em um condomínio

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 11 DE OUTUBRO DE 2015

TECNOLOGIA

Redes sociais e apps facilitam vendas e suporte

Página 3

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AÇÃO

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‘Geração condomínio’Por conta da estrutura e segurança para as crianças, muitas famílias optam por morar em condomínios. Mas, ainda assim, é preciso tomar alguns cuidados

Em grandes centros, muitas famílias com crianças e adolescen-tes estão mais cuida-

dosas na hora de escolher a moradia. Além de buscar boas ofertas e locais apropriados, eles estão mais exigentes quanto a estrutura e servi-ços oferecidos. Isto é um dos motivos de o brasileiro estar priorizando cada vez mais a se-gurança, tranquilidade, liber-dade e lazer quando o assunto é escolher a localidade da nova residência. A preocupação vai além do morar bem: a ideia é ter uma casa que seja um porto seguro livre de violência, acidentes e acontecimentos desagradáveis do dia a dia.

Por isso, nos últimos anos no Brasil, foi observado um crescimento exponencial do número de condomínios ver-ticais e horizontais que visam proporcionar conforto, beleza e qualidade de vida.

“Estes residenciais também evoluíram quanto à estrutura, e ainda contam com um amplo espaço para áreas de lazer, e também bosque, facilidades de locomoção interna, além de um grande aparato de segurança e controle de acesso restrito por meio de portarias profi ssionali-zadas”, destaca o especialista em condomínios da GS Tercei-rização, Amilton Saraiva.

Para ele, um dos motivos dos pais se sentirem mais seguros em relação a seus fi lhos mo-

rarem em condomínio é o fato de usufruírem de uma portaria que controla a entrada e saída de pessoas e carros, circuitos de câmeras e, em alguns casos, profi ssionais que trabalham como segurança, representan-do maior garantia e menos riscos aos pequenos.

“Por esse motivo, muitos migram de casas em ruas de grandes bairros e centros das cidades por já terem convivido ou vivenciado alguma situ-ação desagradável”, aponta.

Brincadeira de criançaOutra razão que leva os pais a

optar por locais assim é porque pensam no bem-estar das crian-ças, que precisam de um bom espaço para brincar. De fato, em qualquer lugar, a garotada precisa de cuidado especial para evitar imprevistos indesejáveis como acidentes, doenças, entre outras coisas. Por isso, mesmo em condomínios, alguns cuida-dos e regras são necessários para que os pequenos estejam sempre seguros.

“A área de lazer é um dos locais preferidos das crianças, pois são nos playgrounds onde passam horas brincando nas caixas de areia e nos brin-quedos, os quais precisam ser constantemente cuidados e higienizados para não serem um agente contaminador de doenças, vírus e bactérias, ou se tornarem locais para se ma-chucar. Por isso é necessário

prezar também pela limpeza e manutenção”, aponta Saraiva.

Logo, todas as áreas do condomínio, incluindo as áreas de lazer, merecem mui-ta atenção quanto à limpeza, pois é fundamental para a saúde tanto das crianças quanto dos adultos.

“Os moradores, administra-dores e síndicos dos condo-mínios devem, portanto, valo-rizar a limpeza e manutenção profi ssional e ao terceirizar estes serviços reconhecem a importância da especialização, pois sabem sobre a extrema importância de preservar a saúde da família como um todo e também do patrimônio dos condôminos”, destaca.

Ou seja, mesmo morando em condomínios, é necessária a atenção com a garotada e os pais devem se lembrar que crianças de até 10 anos não devem fi car muito tempo distantes ou andar sozinhas, pois podem sofrer acidentes em qualquer lugar como na escada, no elevador, na parte elétrica, entre outros locais.

“É fundamental também que crianças de até 5 anos estejam constantemente acompanhadas de um adul-to nas brincadeiras do play-ground e, na área da piscina, independentemente da ida-de, todas as crianças não devem estar desacompanha-das em nenhum momento”, fi naliza o especialista. Segurança para as crianças é um dos principais motivos que levam famílias a investirem em um condomínio

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Escritórios compartilhados: tendência que traz economiaCriadores de plataforma de buscas de salas de escritório listam três vantagens de trabalhar em espaços compartilhados

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AÇÃO

Tendência no mundo, espaços compartilhados entre empresas trazem vantagens como o networking, economia e benefícios para a saúde

Em tempos de crise econômica a ordem é economizar, analisar e controlar gastos sem ex-

ceção, isto vale para empresas de pequeno, médio e grande porte. Porém enxugar custos no trabalho não é tarefa fácil, mesmo sendo medida indispen-sável para uma empresa fechar o mês com saldo positivo.

No Brasil a plataforma Bus-cSala – criada pelos amigos e sócios Gustavo Miranda e José Guilherme – é a pionei-ra em buscas de escritórios compartilhados e coworking. O novo conceito visa benefi ciar o empreendedor com menos custos, burocracias, principal-mente qualidade de vida para seus adeptos, já que também é possível utilizar as estações de trabalho de acordo com suas necessidades e atrelar aos compromissos da vida pessoal.

Por conta disso, saiba quais são as três vantagens que provam que trabalhar em um espaço compartilhado é mais barato para sua empresa:

1Custo-benefício“Um escritório, bem locali-

zado, custaria aproximadamen-te R$ 5 mil, daí vamos incluir o salário de uma secretária, mais custos como água, luz, telefo-

ne e internet e impostos, isso tudo aumenta os custos e tor-na mais caro administrar uma empresa”, explica Miranda. Em espaços coworkings e/ou escri-tórios compartilhados chegam a economizar 70% dos gastos mensais, segundo informações do Sebrae, e o empreendedor pagará apenas o aluguel que, em média, custa R$ 800, já com serviços de correio, limpeza, te-lefone secretária eletrônica e salas de reuniões.

2Networking“Geralmente em escritórios

compartilhados várias empresas dividem o mesmo espaço, pos-sibilitando interação com outras empresas entre elas e quem sabe, futuras parcerias profi ssionais”, acrescenta José Guilherme.

3MobilidadeOs escritórios compartilha-

dos estão contribuindo indireta-mente e diretamente para as questões de trânsito na cidade, devido a crescente procura pelo serviço não é muito difícil encon-trar um escritório compartilhado próximo de casa – isto facilitaria a mobilidade, melhoraria o trânsito em grandes cidades e possibi-litaria o empreendedor ir a pé ou de bicicleta para o trabalho, contribuindo com a saúde.

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Tecnologiaa serviço de um bom negócio

O mercado imobiliário, como todos os setores da economia, incorpora diversos elementos tecnológicos ao seu cotidiano. Confi ra, a seguir, algumas dicas de como aproveitar as novidades

A internet se integra cada vez mais ao cotidiano dos profi ssionais pelas comodidades que ofe-

rece. O surgimento das redes sociais e a difusão dos chama-dos “gadgets” fez diminuir ainda mais as distâncias entre as pessoas e deu nova perspectiva a diversas profi ssões.

O mercado imobiliário não foge a essa regra. “O Brasil apresentou nos últimos tempos o 2º maior crescimento em ter-mos de usuários de internet no mundo. Hoje, 85% das pessoas buscam vídeos antes de com-prar, seja no YouTube, no site da empresa ou em portais es-pecializados, ou mesmo dentro das redes sociais e em mensa-gens instantâneas. O corretor de imóveis também já se deu conta disso e passou a tra-balhar com Facebook, Twitter, Instagram e Whatsapp”, explica Joaquim Ribeiro, presidente da Federação Nacional dos Corre-tores de Imóveis (Fenaci).

“O corretor de imóveis mais do que nunca precisa estar atento a tudo o que o rodeia. E a era digital é uma realidade à qual não se pode fugir. Só para citar um exemplo, uma pesqui-sa realizada por um portal de anúncios imobiliários revelou que a chamada geração Y, pessoas entre 18 e 35 anos, é a que mais busca imóveis na internet, num percentual de 55%. O corretor de imóveis que não quer fi car para trás tem de aprender a trabalhar com a internet e as redes sociais”, pondera Ribeiro.

Muita demandaNesse mercado, oferta não

falta. E é justamente o excesso que pode atrapalhar um negócio. “Vender ou alugar imóveis pela internet não é uma tarefa fácil como a maioria pensa. É simples, mas não é fácil. No mercado imobiliário, a internet já possui impacto signifi cativo no proces-so de busca de informações do imóvel sonhado pelo seu futuro cliente”, alerta Márcia Cohen, corretora e membro do Sindica-to dos Corretores de Imóveis do Amazonas (Sindimoveis).

A corretora afi rma que mui-tos usuários desistem de fazer compras pela internet quando se deparam com informações escassas. “Para que seu imóvel não seja mais um dos produtos ignorados pelos compradores, forneça todo tipo de informação que pode ser relevante para a compra, como a metragem do imóvel, o valor do condomínio e as amenidades que ele oferece, o valor do IPTU, o número de dormitórios e cômodos, etc.”, diz.

Depois de se inteirar das pe-culiaridades de cada rede, é fundamental oferecer conteúdo relevante, levando-se em conta o público que se quer atingir. “É importante que a empresa imo-biliária ou o profi ssional marque

presença nas redes sociais de forma relevante, aumentando sua visibilidade, mas sempre procurando passar credibilida-de. É um trabalho de longo pra-zo, que envolve ações básicas, como respostas cordiais, evitar o envolvimento em polêmicas, bem como a veiculação de tex-tos e imagens que possam ter dúbia interpretação”, sugere o presidente da Fenaci.

GolpesFazer negó-

cios pela internet gera desconfor-to em algumas pessoas pelo fato de não existir nego-ciação presencial. E no caso de imóveis, não tem jeito: é preciso ir ao local. “No caso de um imóvel, é óbvio que a pessoa tem de ir ao local, checar as informações rece-bidas e procurar saber tudo sobre o que pretende adqui-rir, não apenas fi sicamente, mas também em termos de documentação. Não se pode ser apressado justamente com o investimento para o qual muitas vezes são utilizadas as economias de uma vida inteira” ensina Joaquim Ribeiro.

E ao efetuar a visita, alguns cuidados são necessários. “An-tes de marcar a visita, converse com o cliente por telefone e pergunte por que ele quer comprar o imóvel, qual seria o tipo de pagamento, onde ele está morando atualmente e qual é a urgência em fi nalizar a negociação. E na hora de re-cebê-lo, esteja acompanhado”, afi rma Márcia Cohen.

CONECTADOS

Mais do que uma novidade, a utilização dessas ferramentas passa a ser uma tendência cada vez maior

Recursos como o What-sApp são interessantes por permitirem o envio instan-tâneo de fotos, vídeos e in-formações sobre produtos para os clientes. Mas mes-mo o uso desses aplicativos requer um certo cuidado, de acordo com o presidente da Fenaci.

“É bom para eles, que fi cam sempre informados

sobre as novidades, e bom para o corretor de imóveis que pode aumentar suas chances de realizar um bom negócio. Porém, como tudo o que fazemos em nossas vidas, o WhatsApp deve ser utilizado com a devida parcimônia. Se for enviada uma quantidade enorme de mensagens, as pessoas de-letam sem ler ou podem blo-

quear quem as envia. Para evitar ‘queimar o mailing’, é bom pedir autorização ao potencial cliente para enviar mensagens e esta-belecer uma periodicidade. Quanto ao conteúdo das mensagens, a criatividade deve ser posta em prática. Um vídeo curto, bem feito e instigante, pode ser um ótimo chamariz”, fi naliza.

Utilize os aplicativos com cautela

POR FRED SANTANA

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Avaliação da agência de classifi cação de riscos Fitch aponta restrições de crédito como fatores negativos para o setor

Mercado imobiliário vive uma ‘tempestade perfeita’

As incorporadoras bra-sileiras enfrentam um cenário de “tempesta-de perfeita”, diante da

deterioração de indicadores macroeconômicos e de cré-dito, afi rmou a agência de classifi cação de riscos Fitch.

Entre os fatores negativos, a entidade citou aumento nas taxas de desemprego e de juros, enfraquecimento do índice de confi ança do con-sumidor, restrições das linhas de fi nanciamento para com-pradores de imóveis e maiores retiradas dos depósitos de poupança.

“Diante deste cenário, uma robusta liquidez é importante para contrabalancear a vo-latilidade do fl uxo de caixa operacional”, disse a agência, em relatório sobre o setor no primeiro semestre. A liqui-dez varia bastante no setor, de acordo com a Fitch, e as companhias com fortes reser-vas de caixa estão mais bem posicionadas para enfrentar restrições de crédito e queda de vendas.

No total das 11 companhias acompanhadas pela entidade, a dívida líquida se reduziu para R$ 13,9 bilhões ao fi nal de ju-nho de 2015, de R$ 15 bilhões em dezembro de 2014. Em 30 de junho de 2015, o caixa e as aplicações fi nanceiras cobriam em 1,1 vez os R$ 5,7 bilhões de dívida corporativa a vencer até o fi nal de 2016.

DistratosDas 11 companhias com

rating público da Fitch, quatro reportaram fl uxo de caixa das operações positivo no primei-ro semestre de 2015: Cyrela, MRV, Rodobens Negócios Imo-biliários e Rossi. A agência de classifi cação de risco também prevê que os distratos de imó-veis permaneçam elevados no segundo semestre de 2015, pressionados pelo grande vo-lume de entregas de projetos, em meio a condições macroe-conômicas mais desafi adoras.

Ao todo, os cancelamentos de vendas nas 11 companhias acompanhadas pela entidade somaram R$ 3,6 bilhões ou 40,5% das unidades vendidas no primeiro semestre do ano. A relação entre distratos e vendas brutas é pior que os resultados registrados em igual período do ano passado, quando o indica-dor estava em 29,3%.

A agência ressaltou, em re-latório publicado sobre o setor, que o estoque de unidades concluídas continua crescen-do, enquanto a capacidade das companhias para reven-der as unidades distratadas reduz, postergando a geração de caixa.

Em média, 18% do Valor Geral de Vendas (VGV) das unidades em estoque ao fi nal de junho de 2015 consistiam de unidades concluídas e o estoque total representava cerca de 23 meses de ven-

das. A média da velocidade de vendas caiu para 9% por trimestre no primeiro semes-tre de 2015, frente a 11% por trimestre em 2014, informou a Fitch.

Ajustes nas ofertasDiante das difi culdades na

demanda, as companhias também buscaram ajustar a oferta e continuaram a reduzir o VGV de lançamentos, que foi de R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre de 2015, frente a R$ 15 bilhões no ano cheio de 2014.

O volume de entregas tam-bém é um fator que apoia o nível de distratos. De acordo com a Fitch, cerca de R$ 11,3 bilhões em VGV foram entre-gues nos primeiros seis meses de 2015, enquanto R$ 13,6 bilhões estão programados para o segundo semestre do ano. Para 2016, a projeção é de R$ 24,4 bilhões.

A Fitch acompanha 11 em-presas do setor de incorpora-ção imobiliária. Dentre aque-las com perspectiva estável em seus ratings estão Tenda, Cyrela, Gafi sa, Moura Dubeux, MRV e Rodobens Negócios Imobiliários. Já Brookfi eld Incorporações, João Fortes, Queiroz Galvão Desenvolvi-mento Imobiliário e Rossi Re-sidencial têm avaliações com perspectiva negativa. A Viver, com rating CC(bra), aparece sem perspectiva.

De acordo com a Fitch, setor imobiliário está em alerta, mas as companhias buscam ajustar ofertas

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Avaliação da agência de classifi cação de riscos Fitch aponta restrições de crédito como fatores negativos para o setor

Mercado imobiliário vive uma ‘tempestade perfeita’

das. A média da velocidade de vendas caiu para 9% por trimestre no primeiro semes-tre de 2015, frente a 11% por trimestre em 2014, informou a Fitch.

Ajustes nas ofertasDiante das difi culdades na

demanda, as companhias também buscaram ajustar a oferta e continuaram a reduzir o VGV de lançamentos, que foi de R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre de 2015, frente a R$ 15 bilhões no ano cheio de 2014.

O volume de entregas tam-bém é um fator que apoia o nível de distratos. De acordo com a Fitch, cerca de R$ 11,3 bilhões em VGV foram entre-gues nos primeiros seis meses de 2015, enquanto R$ 13,6 bilhões estão programados para o segundo semestre do ano. Para 2016, a projeção é de R$ 24,4 bilhões.

A Fitch acompanha 11 em-presas do setor de incorpora-ção imobiliária. Dentre aque-las com perspectiva estável em seus ratings estão Tenda, Cyrela, Gafi sa, Moura Dubeux, MRV e Rodobens Negócios Imobiliários. Já Brookfi eld Incorporações, João Fortes, Queiroz Galvão Desenvolvi-mento Imobiliário e Rossi Re-sidencial têm avaliações com perspectiva negativa. A Viver, com rating CC(bra), aparece sem perspectiva.

De acordo com a Fitch, setor imobiliário está em alerta, mas as companhias buscam ajustar ofertas

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Arquitetura e Urbanismo: Em foco Achilles Fernandes

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional de móveis e

alta decora-ção

pauloricardo@pauloricardosachs.

Arquitetando

Sou um arquiteto que ama a vida, tudo o que realiza, que sabe como ninguém aproveitá-la, da melhor maneira possível, compartilhando o amor entre meus amigos, clien-tes e parceiros.

Achilles FernandesArquiteto e urabanista

Espontâneo, alegre, ex-pasivo, ousado, criati-vo, adverso, são alguns dos muitos adjetivos do

arquiteto e urbanista Achilles Fernandes. Achilles como você defi niria a arquitetura e urbanis-mo como profi ssão? Elas andam juntas? Sim, mesmo que se pro-jete apenas uma residência é importante que o gabarito, os recuos, a permeabilidade, o uso sejam respeitados e isso inclui todo o entorno do projeto. Qual sua visão sobre o Manaus em termos de projetos? Melhora-mos muito, há 15 anos atrás, quando me formei quase não se falava em contratar um arquite-to; os conselhos de engenharia e arquitetura eram juntos e sem-pre presididos por engenheiros. Não havia realmente defi nições de cada profi ssão, hoje está bem defi nido, a de arquiteto e do engenheiro. Qual a tua referência na arquitetura, quem você considera o the best? Ruy Otake. Também foi padrinho da nossa turma de formandos, o que muito nos honrou e Arthur Bernardes pela sua arquitetura limpa, com o uso da madeira de forma bem contemporãnea. Sobre sua carreira, qual tipo de projeto você mais se identifi ca, interiores ou exteriores, entendo que interiores seja teu forte, conte para nós: Amo interiores

e projetos de resi-dências onde além do exterior eu faça inte-riores, pois considero que assim, consigo valorizar a arquite-tura. O que você diz sobre as tendências atuais de arquitetura de interiores, o que é in agora? As varan-das gourmet climati-zadas, principalmen-te em Manaus. Sem serem climatizadas, fi ca difícil usa-las. Quem são as tuas referências e inspi-rações? Viagens prin-cipalmente a feira de design em Milão na Itália. O que seria projeto harmônico para você? Onde os ambientes conver-sem entre si, tenham unidade visual, com exceção dos quartos

de crianças e adolescentes que tem necessitam ter a persona-lidade própria. Qual tua ligação com azul, e porque ele é um hit em seus trabalhos? Engraçado; recentemente uma cliente falou para suas amigas que queria me contratar e elas disseram, tua casa vai ser toda preto e branco? Casualmente estava no ar um programa onde usei o preto e branco, a cliente falou não, o Achilles projeta de acordo com o cliente, a cor que ele escolhe. O que acontece é que no meu programa de TV eu mostro meu trabalho, os clientes assistem e quando me chamam dizem, meu estilo é aquele que eu vi com azul, eu gostaria daquelas cores, quando um cliente pede o uso de uma cor diferente do azul começam a pedir a cor que viram, quem escolhe a cor, não sou eu, é o cliente, eu apenas sou o maestro dessa orquestra, nun-ca um arquiteto deve impor uma cor a ser usada em um projeto. O que é bom gosto para você? É transformar o sonho de um cliente em realidade, tendo cui-dado para que não exagere por exemplo nas cores que ele goste, cores fortes devem ser usadas em decoração, “nunca” em mo-biliário e paredes. Ball hits: Uma griff e? Gucci. Um relógio? Não uso. Um colega? Meu amigo e sócio André Sá, um gênio da ar-quitetura. Um animal? Cachorro, sua lealdade. Perfume? Angel de Thierry Mugler. Um mobiliário? Minha poltrona por mim cus-tomizada, com tecido Channel. Um país? Qualquer um que respeite os impostos, transforman-so-os em bons serviços para a poulação.

Lavabo: minimalismo no luxo da cor terra

Pé direito alto: aproveitamento linear e estilo,um luxo

Estar em jantar: integração

Jantar: um toque clássico ao lado de materiais contemporâneos

Azul, branco e preto: conjunção harmoniosa

Detalhe da sanca: iluminação austera e profundidade ao ambiente

Elementos amarelos: must na tendência

O arquiteto e urabanista Achil-les Fernandes

Aparador: deta-lhe nos quadros e simetria

Preto e branco: con-teporâneo nas cores

e materiais

Riviera da Ponta Negra: belíssimo

lounge

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A escolha perfeitaSaber qual modelo de sofá é ideal para a sala evita dor de cabeça na hora de compor o ambiente. Ter espaço para circulação é um dos pontos-chave na hora de escolher, pois as dimensões da sala ditam o tamanho do móvel

Peça chave em qualquer decoração, o sofá é o grande anfi trião da casa. E errar na hora de

escolhê-lo é comum! Porém, a seleção incorreta da peça pode trazer uma série de pro-blemas como ambiente can-sativo, com aspecto menor e difi culdades de manutenção e circulação. Para compor um espaço aconchegante e evitar arrependimentos, con-fi ra 11 dicas do empresário e designer da Decameron, Marcus Ferreira.

1 Analise a origem do produto, ou seja, quem é o designer

responsável pelo projeto do móvel? Um produto assinado tem por trás a responsabilida-de de quem o projetou. O desig-ner, por sua vez, garantirá que toda a lista de matérias-primas escolhidas siga os padrões de qualidade, que refl etirão na du-rabilidade e conforto do sofá.

2Sofá para sala de TV ou de home theater deve

ter espuma mole devido ao conforto que proporciona a quem vai passar períodos longos assistindo a fi lmes e programas.

3A dica para casas com crianças e animais de es-

timação é sofá escuro, que disfarça melhor possíveis sujeiras.

4 Os tons de bege estão sempre em evidência.

As tendências atuais são tonalidades de cinza e de azul.

5 Normalmente, as salas contam com espaço para

dois sofás de tamanhos di-ferentes. Quem quiser pode combinar tonalidades de uma mesma cor (por exem-plo, azul-escuro em uma peça e azul-claro em outra).

6 O tamanho da sala dita o do sofá. É importante

que haja, no mínimo, 70 cm de espaço para circulação em volta do móvel. Caso o am-biente seja pequeno e possa receber apenas uma peça de dois lugares, a sugestão é apostar em pufes como mesa de centro, por exemplo.

7 Sofás podem ser utiliza-dos para dividir o am-

biente.

8 Sofá em “L” cai bem em espaços grandes, onde

não atrapalha a circulação.

9Independente do modelo e estilo, a peça precisa

ser aconchegante, prática e elegante.

10O sofá deve seguir a personalidade do

dono: moderno, clássico, etc., e ser adequado para a função fi nal, que é a de receber, ou assistir televisão.

11 Antes de comprar um sofá é essencial consi-

derar o clima da sua região. Para que o sofá seja confor-tável e ofereça uma deliciosa sensação ao tato é essencial averiguar o material que re-veste o móvel.O sofá, como o resto do ambiente, deve seguir a personalidade do dono Cores escuras disfarçam melhor possívels sujeiras feitas por animais

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EXPEDIENTEEDIÇÃO Mellanie [email protected]

REPORTAGEMFred Santana

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

Cuidados básicos com a higienização de tapetes De lã, seda ou sintético, saiba porque essas peças merecem limpeza especializada para mantê-los bonitos por mais tempo

Dos fi os de seda ao sintético, dos modelos orientais aos mais modernos. Os tape-tes proporcionam beleza

e aconchego aos ambientes, além de serem poderosos isolantes tér-micos. A diversidade de cores e formas das peças que vestem o piso também as torna grandes aliadas na decoração.

Os tapetes mais comuns são fabricados de material sintético, como nylon, acrílico e prolipropi-leno. Os modelos especiais são feitos de fi bras, como lã, seda, algodão ou sisal. Já as peças orientais e de pele, verdadeiras obras de arte, são mais sofi sti-cadas, pois são produzidas com fi os de algodão, lã ou seda de forma artesanal.

Independente do material do tapete, todos necessitam de cui-dados especializados na hora da lavagem e principalmente no pro-cesso de secagem, pois defi ne o resultado fi nal. Os tapetes devem ser higienizados com o que há de melhor em tecnologia, garantindo limpeza efi caz e de qualidade. O processo de secagem da peça deve ser feito em estufa exclusiva, com temperatura controlada para cada tipo de fi bra e tamanho, assim, evita riscos de ressecamento ou alteração de cor.

E para iniciar os cuidados com a casa para o fi nal do ano, a rede de lavanderias premium Lavasec-co oferece produtos e tratamen-tos específi cos para cada tipo de

material, para garantir a perfeita higienização dos tapetes a fi m de conservar a beleza desses itens de decoração.

CuidadosConfi ra os dez principais riscos

listados pela proprietária da rede, Maria Alzira Linares, que podem danifi car os tapetes durante uma higienização caseira ou realiza-da de forma incorreta. Por isso, sempre é indicado procurar um especialista para manter a peça em boas condições.

1Migração de cor: Devido à variedade de cores e baixa

resistência de corante, os tapetes podem apresentar migração da tinta antes ou durante a lavagem. Os persas correm maior risco de-vido seu processo de tingimento.

2Marca de móveis: Pé de me-sas, cadeiras ou outro móvel

sobre o tapete, deixam marcas.

3Desbotado: Aspecto do teci-do envelhecido, perda da cor

de forma generalizada, mancha esbranquiçada, provenientes de baixa fi xação de cor, idade do tapete ou até mesmo de lavagens incorretas.

4Descolorido: A diferença de cor no tapete pode ser pro-

veniente de produtos usados na limpeza caseira ou pela exposi-ção da luz solar.

5Vômito e urina: Quem possui animais de estimação precisa

ter muita atenção, pois a urina é ácida podendo amarelar e enfra-quecer a fi bra do tecido. Sem falar do cheiro forte, que pode piorar com a tentativa de limpeza caseira.

6Franja amarelada ou man-chada: As franjas dos tapetes

geralmente são de cor creme ou cru, pois saem da trama do tapete. Caso esteja com a cor alterada, provavelmente é decorrente da migração do tapete e o risco de aumentar este processo na lava-gem é grande.

7Fungos: A presença desses mi-cro-organismos altera a cor do

tapete e enfraquece a fi bra, au-mentando o risco de rasgar a peça.

8Rasgos: Podem aumentar du-rante o processo de lavagem

realizado de forma incorreta.

9Queimado: Luz, sol, cigarro e vô-mito podem queimar e descolorir

o tapete após a lavagem incorreta.

10 Irregularidade: Alteração nas pontas ou base antider-

rapante solta, danifi cam a estru-tura do tapete, com isso, a peça não fi ca simétrica e fi rme ao piso. Outro problema é o esfarelamento da base, ocasionado pela limpeza de forma caseira, já que o látex ou cola são extremamente sensíveis à água e umidade. Tapetes precisam de cuidados especiais durante sua limpeza para que haja durabilidade

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