imóveis & decor - 18 de outubro de 2015

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3090-1017 1 MANAUS, DOMINGO, 18 DE OUTUBRO DE 2015 No que pensar antes de decidir TERAPIA Ter um jardim em casa pode aliviar o estresse Página 6 DIVULGAÇÃO Comprar ou alugar? Veja como fazer essa escolha O lugar onde se vai morar é algo por muito tempo sonhado. Mas antes de optar, saiba como ponderar prós e contras H á até pouco tempo, a resposta a esta per- gunta seria tão pre- visível que poderia gerar discussões acerca da importância de se investir em um imóvel como garantia de uma vida tranquila. Mas hoje, com as altas prestações dos financiamentos, é preciso pen- sar bem antes de se decidir, como orienta a Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH). Para quem está pensan- do em alugar, o diretor do escritório de representação da ABMH em Rondônia, José Carlos Lino Costa, diz que existem algumas vantagens. “Os gastos com fundo reserva e taxas extras/extraordinárias devidas ao condomínio são de responsabilidade do pro- prietário, o valor do aluguel é menor que da prestação mensal de um financiamento e em caso de venda do imó- vel locado, o locatário tem preferência na compra, e não responde por dívidas ante- riores à locação, referentes a IPTU ou taxas ordinárias de condomínio. Além disso, para formalizar o negócio, não há despesas cartorárias nem pagamento de ITBI, basta um contrato particular, que pode ser até verbal”, enumera. No entanto, quem optar por esta alternativa, deve estar ciente de que não terá qual- quer benefício decorrente da valorização do imóvel e que o valor do aluguel aumentará anualmente, geralmente pela variação do IPG-M. Também não pode fazer alterações ou melhorias nele, sem a prévia autorização do proprietário. “Fora isso, é preciso lembrar que o valor do aluguel nunca volta para o locatário, e que o proprietário pode solicitar a desocupação do imóvel ao final do prazo contratual ou nas hipóteses previstas na lei do inquilinato. Ademais, para fechar o negócio, é necessário que interessado apresente al- guma garantia ao proprietário (fiador, seguro fiança, caução etc)”, conta José Costa. Quem compra, além de ga- nhar com a possível valoriza- ção da unidade, tem a liber- dade de fazer as alterações, melhorias e reformas que qui- ser, deixando o imóvel com as características que mais lhe interessam e mais lhe trazem comodidade, como destaca o diretor da ABMH. “Na aqui- sição da casa própria, não é necessário apresentar fiador ou outra forma de garantia de pagamento das prestações, no caso de financiamento, já que o próprio imóvel serve como garantia.” Além disso, nos financia- mentos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), as pres- tações diminuem ao longo dos anos e, no caso de morte ou invalidez permanente do mu- tuário, o financiamento é qui- tado pelo seguro habitacional. “Há, ainda, a possibilidade de utilização, pelo comprador, do FGTS para quitação total ou parcial do preço da compra e venda, amortização total ou parcial do saldo devedor e/ou pagamento de até 80% do va- lor das prestações mensais”, completa o diretor da ABMH. Mas, ao fazer este plane- jamento, o interessado em adquirir um imóvel deve saber que terá de arcar com o fundo reserva e demais despesas condominiais e tributárias, in- clusive aquelas eventualmen- te não pagas pelo vendedor. Ao efetuar a compra, também é necessário o recolhimento do ITBI, pagamento dos cus- tos com a escritura pública ou contrato de financiamento imobiliário (que tem força de escritura) e registro da escri- tura ou contrato no cartório de imóveis. “O comprador tam- bém pode ter perdas com a eventual desvalorização do imóvel”, diz José Costa. PARADIGMA Vender ou alugar um imóvel? Antes, esta pergunta teria uma resposta bastante previsível. Mas com as altas prestações dos financiamentos, o quadro mudou e é preciso pensar bem antes de se decidir Para saber se compensa optar por um financiamen- to ou locação, o interes- sado deve ter em mente o seguinte se tem disciplina financeira para fazer uma poupança com a quantia correspondente à diferença entre o valor da presta- ção e o valor do aluguel. Por exemplo: a prestação mensal fica em R$ 3.000, já o aluguel em R$ 1.600, neste caso, o interessado tem a disciplina de fazer uma poupança mensal com os R$ 1.400 que “sobram”? Se tiver disciplina finan- ceira, a conta é simples: se o valor dos juros que são embutidos na prestação + fundo reserva (se houver) são maiores que o valor do aluguel, o melhor é alugar e poupar a diferença; por ou- tro lado, se os juros mensais + fundo reserva (se houver) são menores que o valor do aluguel mensal, compensa fazer a compra. Outro detalhe a ser levado em consideração é que, além do valor entrada, o comprador precisa ter o dinheiro para quitar as despesas com ITBI, escri- tura (ou contra- to de compra e venda com finan- ciamento) e re- gistro. Tudo isso deve ser colocado na ponta do lápis, antes de fechar o negócio. - No mais, se optar pela compra, o inte- ressado deve ter os cuidados que o negócio exige.

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Imóveis & Decor - 18 de outubro de 2015

3090-1017

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MANAUS, DOMINGO, 18 DE OUTUBRO DE 2015

No que pensar antes de decidir

TERAPIA

Ter um jardim em casa pode aliviar o estresse

Página 6

DIV

ULG

AÇÃO

Comprar ou alugar? Veja como fazer essa escolhaO lugar onde se vai morar é algo por muito tempo sonhado. Mas antes de optar, saiba como ponderar prós e contras

Há até pouco tempo, a resposta a esta per-gunta seria tão pre-visível que poderia

gerar discussões acerca da importância de se investir em um imóvel como garantia de uma vida tranquila. Mas hoje, com as altas prestações dos fi nanciamentos, é preciso pen-sar bem antes de se decidir, como orienta a Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH).

Para quem está pensan-do em alugar, o diretor do escritório de representação da ABMH em Rondônia, José Carlos Lino Costa, diz que existem algumas vantagens. “Os gastos com fundo reserva e taxas extras/extraordinárias devidas ao condomínio são de responsabilidade do pro-prietário, o valor do aluguel é menor que da prestação mensal de um fi nanciamento e em caso de venda do imó-vel locado, o locatário tem preferência na compra, e não responde por dívidas ante-riores à locação, referentes a IPTU ou taxas ordinárias de condomínio. Além disso, para formalizar o negócio, não há despesas cartorárias nem pagamento de ITBI, basta um contrato particular, que pode ser até verbal”, enumera.

No entanto, quem optar por esta alternativa, deve estar ciente de que não terá qual-quer benefício decorrente da valorização do imóvel e que

o valor do aluguel aumentará anualmente, geralmente pela variação do IPG-M. Também não pode fazer alterações ou melhorias nele, sem a prévia autorização do proprietário. “Fora isso, é preciso lembrar que o valor do aluguel nunca volta para o locatário, e que o proprietário pode solicitar a desocupação do imóvel ao fi nal do prazo contratual ou nas hipóteses previstas na lei do inquilinato. Ademais, para

fechar o negócio, é necessário que interessado apresente al-guma garantia ao proprietário (fi ador, seguro fi ança, caução etc)”, conta José Costa.

Quem compra, além de ga-nhar com a possível valoriza-ção da unidade, tem a liber-dade de fazer as alterações, melhorias e reformas que qui-ser, deixando o imóvel com as características que mais lhe interessam e mais lhe trazem comodidade, como destaca o diretor da ABMH. “Na aqui-

sição da casa própria, não é necessário apresentar fi ador ou outra forma de garantia de pagamento das prestações, no caso de fi nanciamento, já que o próprio imóvel serve como garantia.”

Além disso, nos fi nancia-mentos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), as pres-tações diminuem ao longo dos anos e, no caso de morte ou invalidez permanente do mu-tuário, o fi nanciamento é qui-tado pelo seguro habitacional. “Há, ainda, a possibilidade de utilização, pelo comprador, do FGTS para quitação total ou parcial do preço da compra e venda, amortização total ou parcial do saldo devedor e/ou pagamento de até 80% do va-lor das prestações mensais”, completa o diretor da ABMH.

Mas, ao fazer este plane-jamento, o interessado em adquirir um imóvel deve saber que terá de arcar com o fundo reserva e demais despesas condominiais e tributárias, in-clusive aquelas eventualmen-te não pagas pelo vendedor. Ao efetuar a compra, também é necessário o recolhimento do ITBI, pagamento dos cus-tos com a escritura pública ou contrato de fi nanciamento imobiliário (que tem força de escritura) e registro da escri-tura ou contrato no cartório de imóveis. “O comprador tam-bém pode ter perdas com a eventual desvalorização do imóvel”, diz José Costa.

PARADIGMA

Vender ou alugar um imóvel? Antes, esta pergunta teria uma resposta bastante previsível. Mas com as altas prestações dos fi nanciamentos, o quadro mudou e é preciso pensar bem antes de se decidir

Para saber se compensa optar por um fi nanciamen-to ou locação, o interes-sado deve ter em mente o seguinte se tem disciplina fi nanceira para fazer uma poupança com a quantia correspondente à diferença entre o valor da presta-ção e o valor do aluguel. Por exemplo: a prestação mensal fi ca em R$ 3.000, já o aluguel em R$ 1.600, neste caso, o interessado tem a disciplina de fazer uma poupança mensal com os R$ 1.400 que “sobram”?

Se tiver disciplina fi nan-ceira, a conta é simples: se o valor dos juros que são embutidos na prestação + fundo reserva (se houver) são maiores que o valor do aluguel, o melhor é alugar e poupar a diferença; por ou-

tro lado, se os juros mensais + fundo reserva (se houver) são menores que o valor do aluguel mensal, compensa fazer a compra.

Outro detalhe a ser levado em consideração é que, além do valor entrada, o comprador precisa ter o dinheiro para quitar as despesas com ITBI, escri-tura (ou contra-to de compra e venda com fi nan-ciamento) e re-gistro. Tudo isso deve ser colocado na ponta do lápis, antes de fechar o negócio.

- No mais, s e

optar pela compra, o inte-ressado deve ter os cuidados que o negócio exige.

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Preço (mais) do que justoNova campanha lançada pela Patrimônio Manaú terá, no total, 233 imóveis com condições especiais ofertadas até dezembro de 2015. Outro diferencial é a possibilidade de fi nanciamento dos empreendimentos por todos os bancos

Buscando atender as necessidades de cada cliente, a Patrimônio Manaú, incorporado-

ra com mais de 20 anos no mercado imobiliário nacio-nal, inova com sua campanha “Preço Justo Sempre”.

Acreditamos que com o mercado imobiliário está cada vez mais competitivo e exigente. Os clientes hoje desejam morar em empreen-dimentos de qualidade, em uma boa localização e com itens de lazer para o dia a

dia da sua família, farão a avaliação de preço x produto.

Preço justo sempre é a conciliação de todas estas necessidades acima, que são itens padrão em cada um de nossos produtos, em conjunto com preços e con-dições de compra adaptados ao cenário atual do mercado.

A Patrimônio Manaú ofe-rece a possibilidade de fi-nanciamento com todos os bancos. No total de 233 imó-veis com condições especiais e Preço Justo Sempre, que

serão ofertadas até dezem-bro de 2015.

A Patrimônio Manaú possui 6 empreendimentos prontos em Manaus, sendo eles: Con-cept, Mundi Residencial Re-sort, Smile Village Passeio do Mindú, Smile Parque das Flores, Smile Village Cidade Nova e The Place, respecti-vamente nos bairros: Adria-nópolis, Aleixo, P.10, Flores, Cidade Nova e Adrianópolis.

Para mais informações basta visitar o site: www.precojustosempre.com.br

Incorporadora está há mais de 20 anos no mercado imobiliário nacional e possui 6 empreendimentos em Manaus

Empreendimentos de qualidade, em uma boa localização e com itens de lazer para o dia a dia da sua família

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O aluguel de imóveis mobiliados pode custar um pouco mais, mas compensa pela comodidade e praticidade

Mobiliados: solução para quem não fi ca muito tempo no mesmo local

Se mudar apenas com as malas para uma nova casa não tem preço. Ou tem: em geral, os

imóveis mobiliados podem custar até 20% a mais em relação aos vazios. Dá certo trabalho achar uma opção em condições e em sintonia com o estilo desejado, mas quando o indivíduo o encontra, difi cil-mente o troca por outra opção.

A mobilidade é um fator que faz com que esse tipo de locação tenha muito suces-so entre estudantes, recém-casados, profi ssionais ainda não estabilizados, executivos e estrangeiros – já que, nor-malmente nessas condições, o inquilino não tem condições de mobiliar a casa de uma única vez ou está apenas de passagem pela região.

Carlos Samuel de Oliveira Freitas, advogado e diretor de condomínios e jurídico da Imobiliária Primar Adminis-tradora de Bens, do Rio de Janeiro, comenta que alugar imóvel mobiliado é prática muito comum no exterior. “Em alguns países, como na Espa-nha, quando a família se muda, leva com ela somente os bens

pessoais, a mobília fi ca para servir ao uso dos próximos moradores. Aqui no Brasil, en-contrar imóveis já mobiliados não é tão comum, mas a procura está aumentando – e a difi culdade de encontrar e o conforto que esse tipo de imóvel proporciona têm o seu preço” explica o especialista.

Freitas lembra que hoje em dia as pessoas se mudam com mais facilidade e frequência por causa da profi ssão, estu-dos ou outros motivos pesso-ais, como a busca por trata-mento de saúde nas capitais, esclarece. “Por isso, muitas vezes a procura por um imóvel já mobiliado facilita muito a situação do indivíduo”, diz.

AtençãoAntes de fechar o negócio,

é preciso muito cuidado para evitar transtornos, tanto no caso do aluguel quanto no da compra. Quando o proprietá-rio do imóvel pretende locá-lo com os móveis embutidos, ele deve disponibilizar uma lista de todos os objetos presentes no local, para que os interes-sados saibam tudo o que está incluso no negócio.

“Depois, com a lista de todos os móveis em mãos, é hora de verifi car o esta-do de conservação de cada peça para avaliar se o preço condiz com a realidade – e, se possível, até tirar fotos dos itens, para evidenciar o estado de conservação”, explica Freitas, que ainda recomenda que, no momento da vistoria, os móveis e equi-pamentos sejam testados.

Para quem já tem seus pró-prios pertences, os imóveis mobiliados podem trazer pre-juízo, já que a pessoa terá que se desfazer de seus móveis – e quando decidir se mudar nova-mente, no caso do aluguel, terá que adquirir tudo novamente.

Freitas comenta que, aque-les que pretende investir no segmento, devem manter o imóvel sempre em ordem e se caprichar na decoração. “Vale lembrar que, além dos cuidados específi cos que en-volvem esses imóveis, alugar um imóvel mobiliado requer as mesmas considerações de qualquer outra locação: locali-zação, infra-estrutura do bair-ro, necessidades da família etc”, ressalta o especialista.

EM JANEIRO

Quem está prestes a rea-lizar a negociação de imó-veis precisa se apressar. Isso porque, a partir do dia 1º de janeiro de 2016, passará a valer a Medida Provisória (MP 692/15), que altera o texto da Lei 8.981/95, esta-belecendo novas regras apli-cáveis à tributação do ganho de capital na alienação de bens – ou seja, a diferença entre os rendimentos rece-bidos com a venda de um ativo (como ações e imóveis) e o custo de aquisição dele.

A alíquota atual de 15% do Imposto de Renda será subs-tituída por quatro alíquotas (15%, 20%, 25% e 30%), que vão incidir conforme o valor do ganho. Por exemplo (vide tabela ao lado), quem obteve lucro de 1 milhão de reais continuaria pagando 150 mil reais de imposto. Já quem lucrou 1,5 milhão, pagaria hoje 225 mil reais, mas com a nova faixa pagará 300 mil, um acréscimo de 75 mil.

Portanto quem deixar para realizar suas operações imo-biliárias daqui a três meses pode se ver obrigado até mesmo a pagar o dobro de

imposto. Além disso, para não perder o prazo, é importante fi car atento aos trâmites de-correntes da escritura pública de compra e venda do imóvel, documento lavrado nos car-tórios de notas, que garante segurança jurídica às partes envolvidas no negócio.

O Colégio Notarial do Bra-

sil – Seção São Paulo (CNB/SP), entidade que congrega os cartórios de notas paulistas, recomenda que as pessoas planejem seus contratos por escritura pública com até uma semana de antecedência. “Uma vez que os documen-tos estejam todos corretos, o trâmite é muito rápido. É

preciso alertar também a so-ciedade que o instrumento público proporciona mais se-gurança e, consequentemen-te, mais tranquilidade, tanto para o comprador quanto para o vendedor do imóvel”, afi rma Carlos Fernando Brasil Cha-ves, presidente da associação.

Vale lembrar que é o próprio tabelião quem providencia o encaminhamento da escritu-ra a registro, pois esse ato é que vai garantir a efetiva transferência do imóvel para o nome do comprador.

A MP é uma das iniciativas tributárias do pacote anuncia-do pelo governo no dia 14 de setembro, que prevê corte de R$ 26 bilhões na programação de despesas do próximo ano e aumento de arrecadação, via elevação da carga tributária, de R$ 40,2 bilhões.

O objetivo da MP é gerar receita para 2016, quando as novas alíquotas entram em vigor. Também fazem parte do pacote as propos-tas de emenda à Consti-tuição (PECs) 139/15, que extingue o abono de perma-nência no serviço público, e a 140/15, que recria a CPMF.

Mudanças no lucro imobiliário

A alíquota atual de 15% do Imposto de Renda será substituída por quatro alíquotas (15%, 20%, 25% e 30%)

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AÇÃO

FIQUE ATENTO

Quem deixar para re-alizar suas operações imobiliárias daqui a três meses pode se ver obrigado até mes-mo a pagar o dobro de imposto. Para não perder o prazo, é im-portante fi car atento aos trâmites

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Mobilidade é um fator que faz com que esse tipo de locação tenha muito sucesso entre quem está de passagem

Em alguns países, como a Espanha, quando a família se muda, leva com ela somente os bens pessoais

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Estofados: como escolher o modelo correto

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional de móveis e alta

decoração

pauloricardo@pauloricardosachs.

Arquitetando

Adoro sofás mais baixi-nhos e com pé escondi-do. Deixam a sala mais leve e são muito mais elegantes. Não esque-cendo que chaises ou poltronas deverão fazer parte deste alinhamento”

Marcas de estofados existem aos montes. A escolha errada de um sofá pode trazer

uma série de contratempos, desde a questão da circulação até mesmo a durabilidade. Um dos itens que deve se questionar ao adquirir o produto é saber da garantia. Existem fábricas que possuem garantia de 5 anos, para a estrutura e 6 meses para o tecido, outras aumentam a ca-pacidade do tecido. A primeira questão para escolha do esto-fado perfeito é estrutura, hoje a maioria é feita com madeira de refl orestamento totalmen-te sustentável. Percintas, molas interligadas, molas ensacadas defi nem o molejo e o conforto da peça. Vejam que o mais utilizado são as percintas elásticas que oferecem a máxima sustenta-ção e conforto. Outro item a ser reparado ao comprar um estofado de qualidade são as juntas internas, nada de pregos, grampos ou colas. Peça para levantar o sofá, desta forma vc já terá um raio x do produto. No caso de estofado possuir molas junto com as espumas as mesmas devem estar juntas e e bem apertadas, além de ensacadas. Um teste infalível: aperte os braços e as costas do sofá. Quanto menos sentir a estrutura melhor. Tenha o cuida-do para observar o encaixe das almofadas, deve ser perfeito sem sobras nem para um lado nem para o outro. As costuras de-vem estar etremamente bem alinhadas. A parte mais difícil e também a melhor parte, é a escolha da textura, da cor e forma. São ínumeras, opções algumas sugestões podem ser seguidas: Courino sintético: para quem tem crianças, possui preço menor, e tem o fator desa-gradável de ser extremamente quente. Jeans: é um dos mais resistentes e permite o tran-sito de animais de estimação.

Chenille: um dos mais ven-didos e mais procurados, trazem muita elegância ao ambiente, mas não é indicado para quem tem crianças em casa, difi cil re-

mover a sujeira sem manchar. Sarja peletizada: fácil de limpar, bom toque e boa durabilidade. Couro natural: toque agradável,

possui grande durabilidade, é elegante, aguenta o tranco de pets e crianças, apenas requer produtos especiais para lim-peza. Tecidos nobres: jaquard, seda, ultrasuedes que possuem um toque que imitam um pele animal, xantung de seda, são revestimentos posuem um valor elevado mas deixam o visual im-pecável. Espumas faça o teste: se for boa, ao sentar, devem retornar imeditamente a for-ma original. Muitas indústrias usam a fi bra de silicone, isto é o normal. Mas para agregar valor e conforto, molas ou plu-mas de ganso conferem maior conforto a peça. Mas mesmo com plumas devem ter uma camada de espuma para não perder a forma. Conjunto de 2 e 3 lugares é cafona, coisa do passado. Escolha um bom sofá e poltronas ou uma chai-se para acompanhar, aí sim , tudo fi ca um luxo. Cinzas e beges sempre, vermelho para um casal em seu ninho recém formado de amor. Estampas, evite. Vejam na foto que possui as cores marsala, a importância do estofado ser sempre neutro, porque geralmente é a maior peça, então estampas podem comprometer o resultado. Boa escolha, dúvidas envie um e mail

para a coluna!

Estrutura de um estofado: madeira sustentável

Sofá cama: linhas modernas e limpas

Sofá Capitonê design italiano: objeto de desejo

Decoração na cor do ano, marsala: estofados neutros para compor

Sofá com chaise, elegante mas tem que ter uso preciso

Lounge e revestimento luxo: tecido Missioni

Sofá e puff em couro: durabilidade

Retrátil e reclinável: conforto e bem-estar para homes

Sofá com forma e acabamento perfeito: Saccaro

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Adeus ao certinho: sofá da carbono, sempre um must

Chersterfi eld; o eterno clássico, em couro é tudo

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Estofados: como escolher o modelo correto

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional de móveis e alta

decoração

pauloricardo@pauloricardosachs.

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Adoro sofás mais baixi-nhos e com pé escondi-do. Deixam a sala mais leve e são muito mais elegantes. Não esque-cendo que chaises ou poltronas deverão fazer parte deste alinhamento”

Marcas de estofados existem aos montes. A escolha errada de um sofá pode trazer

uma série de contratempos, desde a questão da circulação até mesmo a durabilidade. Um dos itens que deve se questionar ao adquirir o produto é saber da garantia. Existem fábricas que possuem garantia de 5 anos, para a estrutura e 6 meses para o tecido, outras aumentam a ca-pacidade do tecido. A primeira questão para escolha do esto-fado perfeito é estrutura, hoje a maioria é feita com madeira de refl orestamento totalmen-te sustentável. Percintas, molas interligadas, molas ensacadas defi nem o molejo e o conforto da peça. Vejam que o mais utilizado são as percintas elásticas que oferecem a máxima sustenta-ção e conforto. Outro item a ser reparado ao comprar um estofado de qualidade são as juntas internas, nada de pregos, grampos ou colas. Peça para levantar o sofá, desta forma vc já terá um raio x do produto. No caso de estofado possuir molas junto com as espumas as mesmas devem estar juntas e e bem apertadas, além de ensacadas. Um teste infalível: aperte os braços e as costas do sofá. Quanto menos sentir a estrutura melhor. Tenha o cuida-do para observar o encaixe das almofadas, deve ser perfeito sem sobras nem para um lado nem para o outro. As costuras de-vem estar etremamente bem alinhadas. A parte mais difícil e também a melhor parte, é a escolha da textura, da cor e forma. São ínumeras, opções algumas sugestões podem ser seguidas: Courino sintético: para quem tem crianças, possui preço menor, e tem o fator desa-gradável de ser extremamente quente. Jeans: é um dos mais resistentes e permite o tran-sito de animais de estimação.

Chenille: um dos mais ven-didos e mais procurados, trazem muita elegância ao ambiente, mas não é indicado para quem tem crianças em casa, difi cil re-

mover a sujeira sem manchar. Sarja peletizada: fácil de limpar, bom toque e boa durabilidade. Couro natural: toque agradável,

possui grande durabilidade, é elegante, aguenta o tranco de pets e crianças, apenas requer produtos especiais para lim-peza. Tecidos nobres: jaquard, seda, ultrasuedes que possuem um toque que imitam um pele animal, xantung de seda, são revestimentos posuem um valor elevado mas deixam o visual im-pecável. Espumas faça o teste: se for boa, ao sentar, devem retornar imeditamente a for-ma original. Muitas indústrias usam a fi bra de silicone, isto é o normal. Mas para agregar valor e conforto, molas ou plu-mas de ganso conferem maior conforto a peça. Mas mesmo com plumas devem ter uma camada de espuma para não perder a forma. Conjunto de 2 e 3 lugares é cafona, coisa do passado. Escolha um bom sofá e poltronas ou uma chai-se para acompanhar, aí sim , tudo fi ca um luxo. Cinzas e beges sempre, vermelho para um casal em seu ninho recém formado de amor. Estampas, evite. Vejam na foto que possui as cores marsala, a importância do estofado ser sempre neutro, porque geralmente é a maior peça, então estampas podem comprometer o resultado. Boa escolha, dúvidas envie um e mail

para a coluna!

Estrutura de um estofado: madeira sustentável

Sofá cama: linhas modernas e limpas

Sofá Capitonê design italiano: objeto de desejo

Decoração na cor do ano, marsala: estofados neutros para compor

Sofá com chaise, elegante mas tem que ter uso preciso

Lounge e revestimento luxo: tecido Missioni

Sofá e puff em couro: durabilidade

Retrátil e reclinável: conforto e bem-estar para homes

Sofá com forma e acabamento perfeito: Saccaro

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Adeus ao certinho: sofá da carbono, sempre um must

Chersterfi eld; o eterno clássico, em couro é tudo

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MANAUS, DOMINGO, 18 DE OUTUBRO DE 20156

Um exercício físico e mental A irritação com tudo e a cabeça cheia e saturada de problemas fazem com que a qualidade de vida caia. Porém, uma das maneiras de se tratar disso que estão sendo utilizadas é a terapia de jardim, também conhecida como hortoterapia

O estresse e a ansieda-de são os problemas que mais afetam as pessoas neste sé-

culo. A irritação com tudo, a cabeça cheia e saturada de problemas faz com que a qualidade de vida caia. Po-rém, uma das maneiras de se tratar disso que estão sendo utilizadas é a terapia de jardim, também conhecida como hortoterapia.

Para muitos profi ssionais da saúde, possuir e tomar conta de um jardim pode fazer muito bem para saú-de. O exercício de cuidar de plantas, regando-as e ade-quando a terra para suas necessidades pode ajudar na diminuição do estresse, além de prevenir depressão.

Cuidar de plantas é uma grande solução médica para quem sofre, por exemplo, com a falta de sono ou transtornos. “Estudos feitos compararam a diferença na melhora no humor ao fi car lendo um livro por 30 minutos ou cuidar de um jardim. O resultado foi que as pessoas que mexem com terra fi cam mais felizes e calmas”, re-vela a bióloga, especialista em paisagismo e educação ambiental Lilian Ribeiro.

Para ela, entretanto, a te-rapia de jardim deve ser feita com seriedade e com alguns cuidados, pois só assim terá resultado. “O contato da mão com a terra é um ponto muito interessante. O ideal é você não usar luvas porque existe, no solo, uma bactéria que produz a serotonina, o hormônio do humor. Então o contato ativa essas bac-térias no nosso organismo, que nos deixa mais bem-humorados”, afi rma.

Sem espaçoPara quem não

tem muito espaço em casa, os mi-nijardins e terrá-

rios se tornaram aliados para aproveitar as vantagens que os vegetais podem proporcio-nar. A diferença do minijardim para o terrário é que o ter-rário é um bioma construído em um vidro transparente, que ao receber a luz solar, indispensável para o processo de fotossíntese, faz dele um ecossistema autossufi ciente em ar, água e nutrientes. Os minijardins são construídos geralmente em material opa-co, como por exemplo uma bacia de cerâmica, uma xí-cara de porcelana, um mini regador, etc. O inglês, David Latimer, por exemplo, cons-truiu seu próprio bioma em 1960, fi cou doze anos sem precisar abrir para regar as plantas. E esse terrário dura até hoje”, revela Lilian.

A fundadora do Lili Terrários e Minijardins, em Curitiba-PR conta que é uma maneira de trazer a natureza para dentro de casa, que não exige tanto trabalho, mas que continua sendo uma ‘atividade física e intelectual’. “Cuidar de plan-tas também é um exercício físico, muito mais leve do que outras opções que você tem hoje e você também exercita a mente porque vai criando ideias. Você pode montar seu próprio ecossistema em casa e usá-lo como objeto de deco-ração, dando uma sensação de paz e tranquilidade ao ambiente”, conclui.

Você pode montar seu próprio ecossistema e usá-lo como decoração

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MANAUS, DOMINGO, 18 DE OUTUBRO DE 20157

EXPEDIENTEEDIÇÃO Mellanie [email protected]

REPORTAGEMFred Santana

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

Dicas de como remodelar sua casa gastando pouco Design de interiores renova a aparência de qualquer cômodo da casa e deixa o seu gosto cabendo no seu bolso

Você já pensou em re-modelar o visual da sua casa? Seja uma sala, um quarto, um

escritório, a cozinha, um ba-nheiro, enfi m, qualquer cô-modo. Muitas pessoas ao pensar nisso já desistem, pelo preço, pelo desgaste ou pelo incômodo de fazer uma reforma por meses. Mas existem outras possibilidades que cabem no seu bolso e se adéquam à sua necessidade.

O design de interiores per-meia a decoração e o plane-jamento dos espaços da casa, conciliando conforto, pratici-dade e beleza. Desde as cores das paredes até os mínimos detalhes, como objetos mul-tifuncionais para embelezar e ajudar a organizar, os ma-teriais que devem ser usados e a iluminação. Os projetos são feitos de acordo com a necessidade do cliente, assim como sua disponibilidade mo-netária e gosto pessoal.

Para a designer de interiores Adriana Lyra e sua sócia Thais Merçon, atuantes na cidade do Rio de Janeiro, o importante é combinar o que a pessoa já tem com peças ou soluções que vão dar um toque inovador ao espaço, sempre respeitan-

do a viabilidade econômica. Com a situação econômica do país a preocupação com dinheiro se tornou recorrente, porém as duas designers dão opções de lojas e fornecedores adequados ao cliente.

As designers tentam con-ciliar as tendências de deco-ração com a funcionalidade dentro de casa. O interes-

sado pode agendar uma primeira reunião sem cus-to, além de, posteriormente poder ajustar a proposta do projeto até estar conforme suas possibilidades.

Os interessados podem entrar em contato através dos telefones (21) 99472-6858/99577-9331 ou pelo site adesigndeinteriores.com.br.

PRATICIDADE

Design de interiores concilia conforto, pra-ticidade e beleza. Os projetos são feitos de acordo com a necessi-dade do cliente, assim como sua disponibi-lidade monetária e gosto pessoal

Os projetos são feitos de acordo com a necessidade do cliente, assim como sua disponibilidade monetária e gosto pessoal, até os mínimos detalhes

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