imóveis & decor - 3 de maio de 2015

8
MANAUS, DOMINGO, 3 DE MAIO DE 2015 (92) 3090-1017 Cuidados antecipados podem evitar problemas, como a quebra de objetos, por exemplo, durante todo o transporte de mobília para a casa nova Hora da mudança U ma mudança representa a realização de um sonho para centenas de pes- soas, um momento que gera a ansiedade da “casa nova”, mas também pode representar muita dor de cabeça, caso algu- mas medidas não sejam tomadas. Saber escolher a empresa contra- tada e manter uma organização antecipada pode garantir uma mudança mais tranquila. Na internet há vários sites espe- cializados onde é possível, inclusi- ve, marcar online uma mudança. A publicitária Raysa Nunes, 23, morava em São Paulo e voltou para Manaus na semana passada. A principal providência, segundo ela, é buscar referências da empresa transportadora. “Eu tenho muita coisa frágil, então a preocupação era maior. A primeira coisa que eu fiz foi buscar o CNPJ da empresa e ver referências. Tudo demorou 15 dias para chegar, mas estava dentro do prazo e deu certo”, diz. Além de ver a procedência, como fez Raysa, é preciso também ve- rificar se empresa já fez serviços especializados, como mudança de apartamentos. De acordo com o decorador e arquiteto Edgard No- ronha, o tamanho do novo imóvel deve ser observado. “Em alguns casos, o que se observa é que os apartamentos ficaram menores, os vãos de passagem e circulação tam- bém, impedindo assim a entrada de determinados utensílios ou móveis que precisam ser içados por meio de serviços especiais. É necessário que se faça um orçamento prévio com pelo menos três empresas e que se tenha informações importantes para que estas empresas possam passar seus orçamentos mediante solicitação e obstáculos que terão pela frente”, afirma. Ainda é necessário planejamento e organização na hora de separar os itens de cada cômodo, encai- xotá-los e etiquetá-los para que tudo não se transforme em uma grande bagunça. “O planejamento e a organização são fundamentais para poder reduzir o caos antes, du- rante e depois do dia da mudança. O ideal é começar a embalar os objetos de um cômodo por vez, pelo menos uma semana antes da data prevista para o transporte dessa mudança. Se deixar para embalar tudo na véspera pode comprometer a organização”, explica. “Louças, cristais e demais uten- sílios e itens de pouco uso no dia a dia, podem ser embalados com certa antecedência. Quanto mais prepara- do emocionalmente e fisicamente estiver, menos desgaste sentirá e mais cedo poderá instalar-se e apro- veitar a nova casa e, muitas vezes, a nova comunidade”, relata. Fragilidade Papelão, plásticos resistentes e engradados de madeiras são as embalagens mais adequadas para proteger móveis e os eletrodomés- ticos como microondas e máquinas de lavar. É preciso atenção aos ma- teriais mais frágeis. “Por menor que seja o volume na mudança, sempre é bom ter materiais de apoio para embalar os objetos como caixas de papelão para acomodar livros, CDs e DVDs, utensílios de cozinha e louças. Plástico bolha deve ser usado para envolver itens como geladeira, fogão, microondas e a TV, que podem sofrer danos com o transporte”, antecipa. Para ele, a organização das rou- pas deve ser feita conforme o uso. “Em ambientes como o dormitório, é necessário que se separe roupas, sapatos, bolsas, enxoval e outros, sempre dando prioridade para as peças de menos uso, deixando por último o que não consegue ficar sem até o dia da mudança. Na cozinha, a geladeira é a última a sair e a primeira a entrar na nova residência, visto que precisamos dela para gêneros de primeiro consumo’’. Perfil As mudanças em Manaus ocor- rem principalmente no período de férias escolares no mês de julho e entre os meses dezembro até início de fevereiro. É o que a afirma a vice-presidente do Sin- dicarto dos Corretores de Imóveis do Amazonas (Sindimóveis – AM), Jane Jane Picanço. Logística e redução do custo com transporte são apontados por ela como fatores determinantes. “As mudanças sempre ocorrem com mais frequência nesse período de férias escolares e, geralmente, são pessoas que moram alugado. Os pais levam em consideração a logística e procuram imóveis perto das escolas dos filhos ou perto do trabalho. Isso também ocorre com militares que são transferidos e chegam em outubro, para procurar imóveis, e as famílias entre dezembro e fevereiro, antes do início das aulas”, finaliza. REPRODUÇÃO

Upload: amazonas-em-tempo

Post on 21-Jul-2016

215 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

TRANSCRIPT

Page 1: Imóveis & Decor - 3 de maio de 2015

MANAUS, DOMINGO, 3 DE MAIO DE 2015 (92) 3090-1017

Cuidados antecipados podem evitar problemas, como a quebra de objetos, por exemplo, durante todo o transporte de mobília para a casa nova

Hora da mudançaUma mudança representa

a realização de um sonho para centenas de pes-soas, um momento que

gera a ansiedade da “casa nova”, mas também pode representar muita dor de cabeça, caso algu-mas medidas não sejam tomadas. Saber escolher a empresa contra-tada e manter uma organização antecipada pode garantir uma mudança mais tranquila.

Na internet há vários sites espe-cializados onde é possível, inclusi-ve, marcar online uma mudança. A publicitária Raysa Nunes, 23, morava em São Paulo e voltou para Manaus na semana passada. A principal providência, segundo ela, é buscar referências da empresa transportadora. “Eu tenho muita coisa frágil, então a preocupação era maior. A primeira coisa que eu fi z foi buscar o CNPJ da empresa e ver referências. Tudo demorou 15 dias para chegar, mas estava

dentro do prazo e deu certo”, diz.Além de ver a procedência, como

fez Raysa, é preciso também ve-rifi car se empresa já fez serviços especializados, como mudança de apartamentos. De acordo com o decorador e arquiteto Edgard No-ronha, o tamanho do novo imóvel deve ser observado. “Em alguns casos, o que se observa é que os apartamentos fi caram menores, os vãos de passagem e circulação tam-bém, impedindo assim a entrada de determinados utensílios ou móveis que precisam ser içados por meio de serviços especiais. É necessário que se faça um orçamento prévio com pelo menos três empresas e que se tenha informações importantes para que estas empresas possam passar seus orçamentos mediante solicitação e obstáculos que terão pela frente”, afi rma.

Ainda é necessário planejamento e organização na hora de separar os itens de cada cômodo, encai-

xotá-los e etiquetá-los para que tudo não se transforme em uma grande bagunça. “O planejamento e a organização são fundamentais para poder reduzir o caos antes, du-rante e depois do dia da mudança. O ideal é começar a embalar os objetos de um cômodo por vez, pelo menos uma semana antes da data prevista para o transporte dessa mudança. Se deixar para embalar tudo na véspera pode comprometer a organização”, explica.

“Louças, cristais e demais uten-sílios e itens de pouco uso no dia a dia, podem ser embalados com certa antecedência. Quanto mais prepara-do emocionalmente e fi sicamente estiver, menos desgaste sentirá e mais cedo poderá instalar-se e apro-veitar a nova casa e, muitas vezes, a nova comunidade”, relata.

FragilidadePapelão, plásticos resistentes e

engradados de madeiras são as embalagens mais adequadas para proteger móveis e os eletrodomés-ticos como microondas e máquinas de lavar. É preciso atenção aos ma-teriais mais frágeis. “Por menor que seja o volume na mudança, sempre é bom ter materiais de apoio para embalar os objetos como caixas de papelão para acomodar livros, CDs e DVDs, utensílios de cozinha e louças. Plástico bolha deve ser usado para envolver itens como geladeira, fogão, microondas e a TV, que podem sofrer danos com

o transporte”, antecipa. Para ele, a organização das rou-

pas deve ser feita conforme o uso. “Em ambientes como o dormitório, é necessário que se separe roupas, sapatos, bolsas, enxoval e outros, sempre dando prioridade para as peças de menos uso, deixando por último o que não consegue fi car sem até o dia da mudança. Na cozinha, a geladeira é a última a sair e a primeira a entrar na nova residência, visto que precisamos dela para gêneros de primeiro consumo’’.

Perfi lAs mudanças em Manaus ocor-

rem principalmente no período de férias escolares no mês de julho e entre os meses dezembro até início de fevereiro. É o que a afi rma a vice-presidente do Sin-dicarto dos Corretores de Imóveis do Amazonas (Sindimóveis – AM), Jane Jane Picanço.

Logística e redução do custo com transporte são apontados por ela como fatores determinantes. “As mudanças sempre ocorrem com mais frequência nesse período de férias escolares e, geralmente, são pessoas que moram alugado. Os pais levam em consideração a logística e procuram imóveis perto das escolas dos fi lhos ou perto do trabalho. Isso também ocorre com militares que são transferidos e chegam em outubro, para procurar imóveis, e as famílias entre dezembro e fevereiro, antes do início das aulas”, fi naliza.

REPR

OD

UÇÃ

O

01 - IMÓVEIS&DECOR.indd 8 1/5/2015 22:01:04

Page 2: Imóveis & Decor - 3 de maio de 2015

2 MANAUS, DOMINGO, 3 DE MAIO DE 2015

EXPEDIENTEEDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriDaniel Jordano

FOTOSArquivo EM TEMPOAlberto César Araújo

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

Planejamento pode evitar problemasLOCAL

Na cidade de Manaus, não são raros os casos de ruas alagadas por causa desse período chuvoso. Além dos prejuízos nas residências e comércios, as enxurradas também acabam danifi can-do o asfalto, resultando em vias esburacadas. Por isso a necessidade de planejar empreendimentos imobili-ários preparados para es-sas situações.

O projeto dos residenciais Alphaville leva todas essas necessidades locais em consideração, pensando no bem-estar dos moradores e no meio ambiente, com uma estrutura de drenagem que

funciona em harmonia com os recursos hídricos.

Ao visitar um residencial da marca, as pessoas podem verifi car que não há água em-possada nas ruas, muito me-nos buracos abertos por conta de enxurrada. Isso ocorre pela qualidade da capa asfáltica e dos materiais usados na construção e pelo minucioso planejamento de desníveis no solo, que escoam a água para a tubulação que lhe dará um destino apropriado. Tudo se-guindo as normas técnicas e diretrizes municipais.

Empreendimento Com mais de 40 anos de

atuação, a Alphaville leva a todo o Brasil uma proposta exclusiva de planejamento urbano, por meio do de-senvolvimento de empre-endimentos horizontais que conciliam preservação ambiental, infraestrutura altamente qualificada e o comprometimento com a sociedade.

A marca Alphaville pos-sui 110 empreendimentos já lançados em 22 estados do Brasil e Distrito Fede-ral, que representam mais de 76 milhões de metros quadrados urbanizados. Em Manaus, está presente há 10 anos.

A capa asfáltica utilizada no condomínio é de alta qualidade, impedindo erosões no local

REPR

OD

UÇÃ

O

Caixa muda fi nanciamento para residências usadasSegundo a instituição, este ano o objetivo são os fi nanciamentos de imóveis novos, com destaque para a habitação popular

A partir desta segunda-feira, dia 4, a Caixa Econômica Federal, responsável por cerca

de 70% do crédito imobiliário do país, vai reduzir o limite para o fi nanciamento de imóveis usa-dos com recursos da poupança. A cota de fi nanciamento de imóveis usados, apenas para operações com recursos da pou-pança, vai passar de 80% para 50% nas operações do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 70% para 40% para imóveis no Sistema Financeiro Imobiliá-rio (SFI), pelo Sistema de Amor-tização Constante (SAC).

O banco admite que sua prioridade neste ano será o fi -nanciamento de imóveis novos, que serão poupados das novas regras, o que benefi cia o setor de construção. A mudança, que mitiga o problema da redução de depósitos na poupança, tam-bém não vale para as operações de habitação popular, de acordo com o banco.

“A Caixa Econômica Federal informa que o foco do banco este ano será o fi nanciamento de imóveis novos, com destaque para a habitação popular - ope-rações do “Minha Casa, Minha Vida” e recursos do FGTS”.

Na opinião da advogada Da-niele Akamine, sócia da Akami-

nes Negócios Imobiliários, por ora, não deve afetar os demais bancos, que poderão ser uma opção para os compradores. Com a nova alteração, segundo ela, eles estarão em um pata-mar de igualdade competitiva com a Caixa.

MudançaO Sistema Financeiro de Ha-

bitação regula a maioria dos fi nanciamentos imobiliários no Brasil e usa recursos do FGTS ou da poupança. A mudança da Caixa vale apenas para fi -nanciamentos com recursos da poupança. O limite que o consu-midor pode parcelar vai cair dos atuais 80% para 50% do.

O restante do valor deverá ser pago como entrada. Para fi nan-ciamentos usando recursos do FGTS, as regras não mudam. O SFH envolve operações com imóveis de até R$ 750 mil em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal; nos demais Estados, o valor é de até R$ 650 mil.

O Sistema Financeiro Imo-biliário rege as operações que não se enquadram no Sistema Financeiro de Habitação. Para essas operações, a Caixa irá reduzir o limite de parcelamento de 70% para 40% do valor”.

Por Folhapress As mudanças da Caixa Econômica Federal não se aplicam ao programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida

REPR

OD

UÇÃ

O

02 - IMÓVEIS&DECOR.indd 2 1/5/2015 22:02:56

Page 3: Imóveis & Decor - 3 de maio de 2015

3MANAUS, DOMINGO, 3 DE MAIO DE 2015

Estilo deve combinar com saúde e bem-estar Cabeceira e lençóis devem interagir com a decoração do quarto, mas cuidados devem ser levados em consideração

Ao todo são 48 horas por semana ou um terço da vida sobre ele. Além de ser mais um item na de-

coração de um quarto, o colchão pode ser sinônimo de uma vida saudável e mais confortável. No quesito decoração do quarto a ca-beceira da cama é o elemento que mais interage com a decoração do quarto, como cortinas ou papel de parede. Segundo o arquiteto André Sá, o colchão em si é uma escolha pessoal, mas itens como o jogo de cama também podem colaborar com a decoração.

“A escolha depende do orça-mento do cliente ou de outros fatores como a necessidade de um colchão ortopédico, por exemplo, que passa por uma questão de saúde. Mas o que indicamos é a cabeceira, uma vez que ela pode interagir com a roupa de cama, com a cor da parede ou com cor-tina”, explica.

Mas fatores como o tamanho também deve ser levados em consideração de acordo com o arquiteto. “No caso de aparta-mento, fatores como o tamanho do quarto deve ser observado. Ele não pode colocar um colchão grande que ocupe quase todo o espaço”, enfatiza.

MercadoO mercado dos colchões possui

atrativos para todos os públicos. Do mais básico, feito de espuma (R$ 300) até os mais sofi sti-cados (R$ 26 mil). Para quem procura produtos diferenciados, é possível comprar produtos que, inclusive, fazem massagem e até mesmo terapia.

É o que afi rma o representan-te da empresa Nipponfl ex no

Amazonas, Matheus Arruda. De acordo com ele, o colchão deve ser encarado como investimento. “No colchão você dorme, tem sonhos, recarrega as energias para o dia seguinte. Itens como TV, rádio e eletrodomésticos evo-luíram e com o colchão não é diferente. Hoje temos produtos inteligentes, que fazem massa-gem e desligam sozinho. Assim como as pessoas dão valor a um carro ou a uma viagem, também precisam encarar o colchão como

um investimento”, ressalta.Os valores destes tipos de col-

chões variam de R$ 1,5 mil a R$ 26 mil. Ainda de acordo com Arruda, existem colchões que fazem uma terapia no corpo inteiro. “Pastilhas em baixo do tecido agem no corpo fazendo uma espécie de desinto-xicação. Há algumas substâncias que o corpo não consegue eliminar por completo, como o sal e esse tipo de colchão ajuda nesse senti-do. O nosso produto tem 15 anos de garantia, possui 11 camadas

que se adaptam a qualquer peso fazendo o que chamamos de den-sidade inteligente”.

SaúdeAlém do estilo e dos vários tipos

e preços dos colchões, a atenção deve ser redobrada em relação ao modo de dormir e os cuidados com o seu colchão. Especialis-tas afi rmam que uma noite mal dormida pode ser um alerta para verifi car se o colchão é ou não adequado ao corpo. De acordo

com ortopedista Diego Cabrejos, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, a forma como você dorme pode causar problemas na coluna.

Ele aponta a melhor maneira para dormir. “A saúde da nossa coluna engloba vários cuidados. A posição mais adequada é de lado, por que conseguimos manter a coluna alinhada e sem sobrecarga. Deitar de barriga para baixo é cer-tamente a pior posição, pois causa uma sobrecarga em toda a coluna e deve ser evitada. Se a preferência for dormir com a barriga para cima, a coluna pode ser alinhada com um pequeno travesseiro embaixo dos joelhos”.

O ortopedista afi rma, ainda, que não existe um colchão ideal, mas há um tempo médio de vida útil que deve ser observado. “Não pode ser muito macio e nem muito rígido. O produto apropriado deve levar em consideração o peso do usuário, de acordo com uma tabela que deve existir na loja que vende o colchão. Geralmente, ele tem validade de 5 anos, em média, dependo do seu uso e seu material de fabricação. Um colchão desnivelado pode sobrecar-regar a coluna, levando a problemas a curto prazo como a lombalgia e a desgaste no longo prazo”.

Cabrejos destaca que é preciso é virar o colchão uma vez por mês para distribuir a carga, além de expor ao sol uma vez por semana para evitar a proliferação de áca-ros. É preciso fi car atento ainda ao travesseiro. “’O travesseiro deve ter uma altura que permita o pescoço (coluna cervical) se alinhar com o resto do corpo, seguindo o mesmo critério do colchão, nem muito rígido nem muito macio”, alerta.

O conforto é essencial para uma boa noite

de sono

REPRODUÇÃ

O

03 - IMÓVEIS&DECOR.indd 3 1/5/2015 22:04:41

Page 4: Imóveis & Decor - 3 de maio de 2015

4 MANAUS, DOMINGO, 3 DE MAIO DE 2015

No último artigo, havia in-formado que o fi nanciamento imobiliário da Caixa havia fi cado mais caro. Para a minha surpre-sa, na última terça-feira, dia 28, a empresa soltou uma nota informando que o foco do banco, este ano, seria o fi nanciamento de imóveis novos, com destaque para a habitação popular - ope-rações do “Minha Casa, Minha Vida” e recursos do FGTS.

A Caixa reforçou que estas operações de habitação popular não tiveram nenhuma alteração. Esclareceu ainda que a cota de fi nanciamento de imóveis usa-dos, apenas para operações com recursos da poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Em-préstimo), vai passar de 80% para 50% nas operações do Sis-tema Financeiro de Habitação (SFH) e de 70% para 40% para imóveis no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). A alteração só entrará em vigor no próximo dia 04 de maio.

Isso causou um grande debate entre os operadores do mercado imobiliário. Se as negociações imobiliárias já estavam fracas, a projeção para o futuro fi cou nublada. Nada que não havíamos informados em nossas humildes analises anteriores. A discussão sobre o tema foi tão acalorada, que colegas corretores se de-sentenderam, uns reclamavam, outros protestavam contra o governo e havia opiniões que a classe deveria fazer um grande protesto e exigir os percentuais anteriores. Como diz uma colega, aí eu te pergunto: quantas vezes os grandes empresários desse país pediram para diminuir a taxa Selic? Você já soube de algum

banco que diminuiu suas taxas em virtudes de protestos de clientes? Quanta ingenuidade, para não dizer outra palavra.

Há três pontos que precisam ser observados para entender essa ação do governo. Primeiro, o monstro da infl ação voltou, e ele precisa ser controlado a qualquer custo. O remédio é o de sempre, restringir o crédito na praça. Sem crédito para comprar, diminuem as vendas, aumentando os esto-ques das incorporadoras e em-patam o lançamento de novos empreendimentos.

Segundo, com a crise econô-mica, as pessoas estão sacando o dinheiro da poupança para pagar dividas. A caderneta de poupança registrou uma saída líquida recorde (retiradas menos depósitos) de R$ 11,43 bilhões em março, a maior fuga de re-cursos da aplicação para todos os meses. Ou seja, entrando pouco dinheiro na poupança, os recursos para empréstimos fi -cam mais escassos. E por fi m, o terceiro ponto é que alguns poupadores descobriram que in-vestir no Tesouro é seguro e em média três pontos percentuais a mais que a poupança.

Mais nem tudo está perdido. Esse é o melhor momento para se comprar a vista, há investidores realizando grandes negócios. O mercado irá expelir naturalmente os corretores despreparados, que só reclamam e transferem para outros o seu insucesso. Esses cor-retores aventureiros terão que se transformar ou serão engolidos pelos verdadeiros profi ssionais que enxergam na crise uma ex-celente oportunidade para criar novos métodos, e explorar novos nichos de mercados.

Carlos Cé[email protected]

Financiamento caro e para poucos

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

O remé-dio é o de sempre, restringir o crédito na praça. Sem crédito para comprar, di-minuem as vendas, au-mentando os estoques das incor-poradoras e empatam o lançamento de novos empreendi-mentos”

Índice de reajuste chega a 1,17%O Índice Geral de Preços

do Mercado (IGP-M) encerrou abril com alta acumulada em 12 meses de 3,55%. Essa va-riação é a que serve de base de cálculo em contratos de aluguel. Na virada de março para abril, o índice subiu de 0,98% para 1,17%. Também houve elevação com maior intensidade sobre o mesmo mês do ano passado quando, a taxa oscilou 0,78%.

A pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) mostra as varia-ções de preços verifi cadas entre entre 21 de março e 20 de abril. Dois dos três compo-nentes do IGP-M avançaram em abril: o Índice de Pre-ços ao Produtor Amplo (IPA) que passou de 0,92% para

1,41% e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) com alta equivalente a qua-se o dobro do constatado em março (de 0,36% para 0,65%). O impacto do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi menor do que no mês anterior, com aumento de 0,75%. Em março o IPC teve um aumento de 1,42%.

No que se refere ao IPA, foram feitas correções em relação a março no segmen-to de bens fi nais puxados, principalmente, pelo subgru-po alimentos processados que na apuração passada permaneceu estável. Em abril, o subgrupo teve alta de 2,03%. Também pesou o aumento de preços no grupo dos bens intermediários com maior infl uência do reajuste

médio de materiais e com-ponentes para a manufatura (de 0,40% para 1,82%).

Em compensação, perde-ram força alguns preços das commodities – produtos primários com cotação no mercado internacional. No caso da soja, por exemplo, os preços subiram com me-nos intensidade do que em março passando de 8,30% para 2,43%. A cotação do milho em grão caiu 0,10% após ter subido 3,75% e a das aves passou de 3,11% para -0,36%. No mesmo pe-ríodo, houve elevação do café em grão (de -3,23% para 3,59%); dos bovinos (de 0,15% para 2,10%) e do minério de ferro (de 1,19% para 2,05%).

Por Agência Brasil

ALUGUEL

A pesquisa do Ibre mostra as variações de preços verifi cadas entre 21 de março e 20 de abril

REPR

OD

UÇÃ

O

Crise não afeta mercado de alto padrão manauenseNa capital do Amazonas, a SKN Incorporadora afi rma estar confi ante e segue investindo em empreendimentos ditos classe A

O mercado imobiliário de alto padrão repre-senta uma exceção à regra neste momento

em que o país começa a sentir os efeitos da crise econômica. De acordo com o último índice FipeZap de Preços de Imóveis Anunciados, imóveis focados no público com maior poder aquisi-tivo continuarão com a procura alta em 2015. Confi ante neste cenário, a SKN Incorporadora investe em empreendimentos classe A em Manaus como os residenciais Soberane e Ilha Bella Condominium Club.

De acordo com o diretor exe-cutivo da SKN, Eduardo Han, o foco no público de alto padrão se dá devido ao aumento do poder aquisitivo da população de Manaus nos últimos anos. “Apesar de vivermos um mo-mento de economia retraída, os manauenses hoje têm um poder de compra maior e pre-zam muito pela qualidade nos empreendimentos”, explicou.

Outro ponto citado pelo di-retor executivo, foi a valori-zação dos empreendimentos na capital. “Imóveis continu-am sendo uma ótima opção para investir em Manaus. O Soberane, por exemplo, já va-lorizou cerca de 15% sobre seu valor real desde seu lan-

çamento, no fi nal de 2013”, completou Eduardo Han.

Atualmente, o residencial de luxo, que em um único com-plexo une residencial, offi ce e mall, conta com um índice de comercialização de 55%. “Com as obras avançadas, a qualidade no acabamento e o conforto oferecido é o grande diferencial do Soberane. Isso

cria uma grande aceitação do público”, explica.

O empreendimento situado na rua Salvador, no bairro Adria-nópolis, uma das regiões mais valorizadas de Manaus, está em fase de obras, com mais de 50% da sua fundação concluí-da. Também de alto padrão, o Ilha Bella Condominium Club é localizado na área mais alta da Ponta Negra.

LUXODe acordo com Edu-ardo Han, diretor-executivo da SKN, o foco no público de alto padrão é devido ao aumento do poder aquisitivo da popu-lação de Manaus nos últimos anos

O Soberane, empreendimento da SKN, é um dos projetos que não têm sofrido com a crise que vem se alastrando pelo país

DIV

ULG

AÇÃO

04 - IMÓVEIS&DECOR.indd 4 1/5/2015 22:06:45

Page 5: Imóveis & Decor - 3 de maio de 2015

5MANAUS, DOMINGO, 3 DE MAIO DE 2015

Paulo Ricardo Sachs

atuante no mercado nacional de móveis e

alta decoração

Abril de 2015, Salone Interna-zionale del Mobile. A coluna foi a Milão trazer informações para nossos leitores do que é tendên-cia no mobiliário e no design. O azul jeans, marinho e petróleo são destaque como cor, assim como os vermelhos e os amarelos que con-tinuam intensos. Os acabamentos: todos em madeira natural e lacas. As formas revisitam o passado, fazem releituras com composições em formas que variam entre a inovação e a tradição.

Selecionamos também alguns re-gistros de profi ssionais como Theka

Mendes, Leila Barakat e Mylena Bonfi m presentes na feira para ilustrar a coluna. O evento revisita ao passado coletando o melhor de cada época. O aconchego está presente por meio das formas mais arredondadas. O “rece-ber bem” está exposto de forma objetiva e remetendo a sonhar com o conforto. Uma árdua tarefa dos profi ssionais de mobiliário e design na-cional, profi ssionais da área em transformar toda esta informação em possibilidades usáveis no cotidiano.

O charme dos anos 1970 emprestou sua essência para criações que de antigas não têm nada”

[email protected]

Feira de Milão revisita o passado e o aconchego

Diesel: Coleção Living Home, uma grande marca

Mendes, Leila Barakat e Mylena Bonfi m presentes na feira para ilustrar a coluna. O evento revisita ao passado coletando o melhor de cada época. O aconchego está presente por meio das formas

a sonhar com o conforto. Uma árdua tarefa dos profi ssionais de mobiliário e design na-cional, profi ssionais da área em transformar toda esta informação em possibilidades

Kartell: Releitura da poltrona mademoiselle em cores e texturas descoladas

Missoni Home: de malhas para vestir a revesti-mentos e mobiliário exclusivo

Theka Mendes: o azul, presente de forma lúdica neste closet

Natuzzi: os esto-fados em couro se fi zeram presentes

Versace: o luxo presente em marca de tradição

Barcelona Design: presente com peças diferenciadas

La Cividina: nova forma no estofado, azul presente

Leila Barakat e

MoodiTape-tes:Vermelho

presente com apre-sentação

surreal

Mylena Bonfi m: descontraída peça da designer Ros-sanaOrlandi

FOTOS: PAULO RICARDO SACHS/ THEKA MENDES/LEILA BARAKAT/MYLENA BONFIM

05 - IMÓVEIS&DECOR.indd 5 1/5/2015 22:12:43

Page 6: Imóveis & Decor - 3 de maio de 2015

6 MANAUS, DOMINGO, 3 DE MAIO DE 2015

Empresa oferece ‘ajuda’ na hora de comprar imóvelA Manaós Imóveis indica a melhor aquisição, levando em consideração a distância da escola e do local de trabalho

Um trabalho pautado na realização de um desejo de muitos bra-sileiros: a compra da

casa própria. Atuando há 3 anos no mercado, a empresa Manaós Imóveis presta assessoria para quem quer comprar ou locar um imóvel em Manaus.

De acordo com a adminis-tradora da empresa, Madalena Przybysz, uma consulta é feita para saber a melhor locali-zação do imóvel, levando-se em consideração as necessi-dades de cada cliente. Além da Caixa Econômica, a empresa viabiliza o fi nanciamento por outros bancos. “A consultoria imobiliária é feita por meio do atendimento ao cliente, na sede da empresa, nos estandes de vendas, nas empresas ou na sua residência”, explica.

De acordo com a necessida-de do comprador, a empresa analisa seu perfi l, onde quer morar, o desejo da quantidade de dormitórios, escola em que os fi lhos estudam, onde é o tra-balho, forma de fi nanciamento e, desta forma, apresentam a melhor opção em apartamento, casa ou terreno. “Caso opte por fi nanciamento bancário, viabili-zamos como correspondente o trâmite no banco”, afi rma.

A empresa atua na venda, lo-cação e administração de imó-veis de terceiros, além de ter terrenos, áreas para incorpora-ção, fazenda, sítios, chácaras, apartamentos, casas, sobrados, prédios e galpões para indústrias e salas comerciais. Ao todo são mais de 3.200 imobiliárias, 20 mil corretores em todo Brasil com divulgação e abrangência em mais de 50 portais. “A Manáos foi criada para atender a grande demanda do mercado imobiliário no Amazonas, juntamente com as melhores construtoras e in-corporadoras”.

Ainda de acordo com Madale-na, a empresa também presta as-sessoria para quem quer investir

no setor imobiliário. “Os nossos gerentes e corretores de imóveis prestam um serviço de consul-toria, apresentando ao cliente a melhor opção do mercado em imóveis. Dessa forma, a parceria com as maiores incorporadoras e construtoras do Amazonas, au-xilia clientes na concretização de suas ideias, ajudando na concep-ção e viabilização de novos con-ceitos imobiliários, assessorando em excelentes oportunidades de negócios, tornando-se a melhor referência no mercado em imó-veis para comprar, alugar ou investir”, ressalta.

LançamentosA Manaós possui, segundo a

administradora, parcerias com todas as incorporadoras locais e nacionais, ampliando as opções para quem pretende sair do alu-guel ou comprar o imóvel próprio ainda neste ano. “Teremos vários lançamentos no ano de 2015. Os imóveis que entram no progra-ma “Minha Casa, Minha Vida”, fi nanciado pelo governo federal, estão previstos para o Feirão da Caixa. O lançamento é da RD Engenharia, um residencial em condomínio fechado”, enfatiza.

A assessoria mantém parceria também com a Platinum Cons-truções, que lançou o empreen-dimento Jardim de Torres. No segmento alto padrão, possui parceria com a Colméia Cons-trutora, que traz para Manaus o Aqua Ville Tarumã.

Para Madalena, o mercado imobiliário de Manaus deverá manter o crescimento, mesmo com as oscilações da econo-mia. “Há uma demanda em todos os segmentos. O grande défi cit habitacional, o Distrito Industrial, a beleza e o encanto da nossa Amazônia fazem com que os negócios continuem em expansão. Os negócios não pararam. Seja quem está no aluguel ou quem pretende sair da casa dos pais, todos querem o seu imóvel”, disse.

Quem for até o escritório da Manaós poderá conferir detalhes sobre o Vitta Club Condomínio, localizado na Ponta Negra

A empresa busca atender seus clientes da melhor maneira possível, auxiliando na hora da compra O Ilha Bella também é parceiro

FOTO

S: A

LBER

TO C

ÉSAR

ARA

ÚJO

/DIV

ULG

AÇÃO

Madalena Pr-zybysz afi rma que consulta é essencial na hora da com-pra do imóvel

06 - IMÓVEIS&DECOR.indd 6 1/5/2015 22:15:04

Page 7: Imóveis & Decor - 3 de maio de 2015

7MANAUS, DOMINGO, 3 DE MAIO DE 2015

Cresce número de placas de ‘aluga-se’ em São PauloRuas badaladas estão com pontos comerciais para alugar, dentre elas a Oscar Freire, point de quem gosta de fazer compras

Quem passa pela Melo Alves, rua que tangen-cia o “burburinho das compras” no bairro

paulistano dos Jardins, encon-tra dez imóveis comerciais com placas de aluguel em um único quarteirão. A Oscar Freire, via que ancora o consumismo da região, tem mais uma dezena de vitrines cobertas. Na paralela Lorena, encontram-se avisos de “alugo” em imóveis vizinhos. Al-gumas ainda conservam anún-cios de “50% de desconto”, da queima de estoque que costuma anteceder o fechamento.

Meia dúzia de portas fecha-das pode ser vista na praça Vilaboim, outro endereço ba-dalado por bares no bairro de Higienópolis. As placas de “aluga-se” e “passo o ponto” proliferam em áreas tradicio-nais do varejo na capital, cená-rio que especialistas no setor já interpretam como resultado do esfriamento econômico.

É também o caso da Rebou-ças. Embora não exiba todas as placas, a avenida tem hoje 22 imóveis disponíveis para locação num trecho de menos de quatro quilômetros, segun-do levantamento da Amaral d’Avila, empresa especializada em estudos de investimentos e avaliações imobiliárias.

“Os aluguéis comerciais em São Paulo subiram a um pa-tamar alto na última década. Recentemente, as empresas locadoras vinham operando no limite do viável. Quando o faturamento baixou um pou-co, não deu mais para pagar os custos”, diz Celso Amaral,

diretor da Amaral d’Avila.

ConcessionáriasO varejo de automóveis co-

meçou antes, segundo Marcos Hirai, sócio-diretor da BG&H Real Estate, especializado em expansões de redes de varejo. Desde o ano passado, o fecha-mento de concessionárias na avenida Sumaré já prenunciava uma tempestade que viria a alcançar outros segmentos do varejo. O aperto no crédito e a redução nas vendas já haviam começado a atingir as pequenas

revendas há três anos.Para Hirai, a correlação to-

tal entre queda no consumo e fechamento de lojas ainda não aconteceu. “No segundo semestre, vamos perceber um pouco melhor. Acredito que, por enquanto, seja pelo fato de que, neste momento de crise, os lojistas prefi ram não renovar os contratos. Não é tanto porque as vendas estavam ruins que fechou”, diz Hirai, ao estimar uma tendência de baixa nos preços de aluguéis.

“Não signifi ca que esses lo-

cais não sejam bons. É que o próprio sucesso dos últimos anos elevou os aluguéis. Agora, sufoca o varejista. Depois, os lojistas retornam porque muitos proprietários são famílias que usam o aluguel como fonte de renda e vão preferir baixar”, afi rma Hirai. Ele estima que tal reacomodação de preços virá em cerca de 2 anos.

Fundo do poço“O fundo do poço vai chegar

em julho. Tudo tem uma inér-cia, e os efeitos vêm a médio prazo. Alta de juros, aliada a aumento da infl ação, com perda de renda, tudo isso ocasiona alterações fortes no mercado”, afi rma Amaral.

Para ele, a pressão nos preços de locação já causou achata-mento de 10%, em média, em relação aos valores praticados há um ano. “Em locais onde o fl uxo e o comércio são muito in-tensos, como uma 25 de Março, esse impacto é muito menor. Mas o efeito da vacância é um refl exo geral”, diz Amaral.

Simone Santos, diretora da Herzog, empresa do setor imo-biliário, diz que já há exemplos de locadores oferecendo des-contos de até 20% na assinatura dos contratos. “No impulso de diversifi car investimentos, nos últimos cinco anos, houve mui-to projeto mal planejado, lojas de vinho sem estacionamento, sorveterias em locais sem apelo com a atividade. Ao mesmo tempo, os proprietários pres-sionaram para subir os preços. Agora isso vai se ajustar”, diz.

Por Folhapress

DETALHESA rua Oscar Frei-re, via que ancora o consumismo da re-gião, tem uma dezena de vitrines cobertas. Na paralela Lorena, encontra-se avisos de “alugo” em imóveis vizinhos

Ao contrário da maioria, a rua 25 de Março não parece ter sofrido com a crise nacional

FOTO

S: R

EPRO

DU

ÇÃO

07 - IMÓVEIS&DECOR.indd 7 1/5/2015 22:16:05

Page 8: Imóveis & Decor - 3 de maio de 2015

8 MANAUS, DOMINGO, 3 DE MAIO DE 2015

08 - PUBLICIDADE.indd 8 1/5/2015 22:17:21