imóveis & decor - 1º de novembro de 2015

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3090-1017 1 MANAUS, DOMINGO, 1º DE NOVEMBRO DE 2015 DECORAÇÃO Deixe a casa segura para a terceira idade Página 7 DIVULGAÇÃO Porque há poucas casas de madeira no Amazonas Em uma região quente como a Amazônica, seria mais lógico a existência de maior quantidade de imóveis de madeira É uma cena bem comum em seriados ou filmes. Em geral, ambientes requintados no subúr- bio ou na periferia dos EUA ou Europa, pessoas morando em casas de madeira de alto padrão. Acredito que você também tenha: por que isso não acontece aqui? Com tanta madeira e tanto calor, pare- ce a solução mais óbvia. No entanto, só o que vemos são as precárias palafitas. A arquiteta Gabriela Guer- reiro, sócia proprietária da Guerreiro/Lisboa – Arquitetos e Interiores, concorda com essa impressão: “Este tipo de construção não é muito comum no Amazonas, con- trastando com a vasta diver- sidade de matéria-prima que o mesmo possui, fica claro que não se trata de um produto valorizado na região quando observamos o seu uso princi- palmente em palafitas e barra- cos em comunidades de poder aquisitivo limitado”, opina. De acordo com Guerreiro, muitos lugares utilizam a ma- deira como elemento primor- dial na construção de casas e outras edificações de alto padrão que provam a qualida- de e resistência da madeira. Normalmente os defeitos que costumam aparecer em cons- truções com este material se dão por deficiências de proje- to, da execução da construção ou da manutenção. A arquiteta acredita que isso acontece por dois fatores: “O primeiro seria devido ao clima na região com longos períodos de chuva, e calor, exigin- do maiores cuidados e manutenção do material para que este- ja sempre em bom estado e aparência, acarretando custos mais elevados para o proprietário do prédio. O outro seria a cultura local de exportar e va- lorizar conceitos de cidades e estados com condições climá- ticas e culturais diferentes das nossas. Isso fica claro quando nos deparamos com prédios históricos no centro da cida- de, construídos por imigrantes europeus que buscaram retra- tar todo o estilo arquitetônico de seus países de origem na região. O arquiteto Severiano Mário Porto, é um dos poucos que obteve êxito na regionalização da arquitetura no Amazonas, com prédios que visavam soluções de conforto ambiental (como aproveita- mento de luz e ventilação natural) e uso de estruturas mistas a fim de obter maior custo-benefício das edifi- cações”, explica. Em todo caso, fica a suges- tão. Guerreiro afirma que exis- tem no mercado diversos tipos e preços de madeiras, que podem ser usadas em estru- turas como paredes e te- lhado; e em acabamentos como forro, piso, portas e janelas. É possí- vel fazer uma casa inteira de madeira, sendo contraindica- do seu uso apenas nas áreas molhadas, onde haveria total absorção de água ocasio- nando constantes dilatações levando-a ao apodrecimento, e consequentemente à substi- tuição deste material. DIVULGAÇÃO Imóveis de madeira no Amazonas geral- mente são apenas apenas em forma de palafitas e barracos

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 1º DE NOVEMBRO DE 2015

DECORAÇÃO

Deixe a casa segura para a terceira idade

Página 7

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AÇÃO

Porque há poucas casas de madeira no AmazonasEm uma região quente como a Amazônica, seria mais lógico a existência de maior quantidade de imóveis de madeira

É uma cena bem comum em seriados ou fi lmes. Em geral, ambientes requintados no subúr-

bio ou na periferia dos EUA ou Europa, pessoas morando em casas de madeira de alto padrão. Acredito que você também tenha: por que isso não acontece aqui? Com tanta madeira e tanto calor, pare-ce a solução mais óbvia. No entanto, só o que vemos são as precárias palafi tas.

A arquiteta Gabriela Guer-reiro, sócia proprietária da Guerreiro/Lisboa – Arquitetos e Interiores, concorda com essa impressão: “Este tipo de construção não é muito comum no Amazonas, con-trastando com a vasta diver-sidade de matéria-prima que o mesmo possui, fi ca claro que não se trata de um produto valorizado na região quando observamos o seu uso princi-palmente em palafi tas e barra-cos em comunidades de poder aquisitivo limitado”, opina.

De acordo com Guerreiro, muitos lugares utilizam a ma-

deira como elemento primor-dial na construção de casas e outras edifi cações de alto padrão que provam a qualida-de e resistência da madeira. Normalmente os defeitos que costumam aparecer em cons-truções com este material se dão por defi ciências de proje-to, da execução da construção ou da manutenção.

A arquiteta acredita que isso acontece por dois fatores: “O primeiro seria devido ao clima na região com longos períodos de chuva, e calor, exigin-do maiores cuidados e manutenção do material para que este-ja sempre em bom estado e aparência, acarretando custos mais elevados para o proprietário do prédio. O outro seria a

cultura local de exportar e va-lorizar conceitos de cidades e estados com condições climá-ticas e culturais diferentes das nossas. Isso fi ca claro quando nos deparamos com prédios históricos no centro da cida-de, construídos por imigrantes europeus que buscaram retra-tar todo o estilo arquitetônico de seus países de origem na região. O arquiteto

Severiano Mário Porto, é um dos poucos que obteve êxito na regionalização da arquitetura no Amazonas, com prédios que visavam soluções de conforto ambiental (como aproveita-mento de luz e ventilação natural) e uso de estruturas mistas a fi m de obter maior custo-benefício das edifi -

cações”, explica.Em todo caso, fi ca a suges-

tão. Guerreiro afi rma que exis-tem no mercado diversos tipos e preços de madeiras, que podem ser usadas em estru-turas como paredes e te-

lhado; e

em acabamentos como forro, piso, portas e janelas. É possí-vel fazer uma casa inteira de madeira, sendo contraindica-do seu uso apenas nas áreas molhadas, onde haveria total absorção de água ocasio-nando constantes dilatações levando-a ao apodrecimento, e consequentemente à substi-

tuição deste material.

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AÇÃO

Imóveis de madeira no Amazonas geral-

mente são apenas apenas em forma de palafi tas e barracos

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AÇÃO

Consórcio segue sendo a melhor opção de compraCom aumento nos juros para fi nanciamento imobiliário, consórcio se torna cada vez mais opção para os brasileiros

Vendas de novas cotas de consórcios neste segmento somam mais de 50% em relação ao mesmo período de 2014

Comprar um imóvel por meio de finan-ciamento imobiliário está cada vez mais

difícil, e para piorar, a Caixa Econômica Federal, princi-pal instituição financeira do segmento, divulgou nesta semana que vai aumentar os juros para financiar a casa própria. Em 2015 esta é a terceira vez que o banco ele-va as taxas. O anúncio prova com ainda mais veemência que o a opção de adquirir imóveis por meio de carta de crédito, ou seja, consórcio, é a mais vantajosa para quem sonha em ter um lar para chamar de seu.

Prova disso é que a mo-dalidade, na qual o cliente adquire uma carta de cré-dito que pode ser utilizada para compra da casa, apar-tamento, e terreno, além de reforma ou construção, vem, desde o início de 2015 re-gistrando aumento.

Segundo dados da Abac (Associação Brasileira de Administradores de Consór-cio), as cotas para compra de imóveis registraram um aumento de 40% nas ven-das e 42,6% em créditos comercializados nos seis pri-meiros meses do ano, com mais de um mi-lhão de novas adesões em

todo o país. Se levarmos em conta apenas o mês de julho, as vendas de novas cotas de consórcios neste segmento somam mais de 50% em relação ao mesmo período de 2014.

No Consórcio Luiza, que pertence ao grupo Magazine Luiza, esse número foi ainda maior. A empresa registrou um aumento de 55,2% em no-vas cotas e 90,9% em crédi-tos entre janeiro e junho. Em julho, o crescimento também foi expressivo, com 52,6% em novas cotas e 85,2% em créditos vendidos. No último mês, agosto, comparado ao mesmo período do ano an-terior, a quantidade de cotas aumentou 35% e o volume de créditos em 50,4%.

Segundo Edna Maria Ho-norato, diretora do Consór-cio Luiza, esse resultado de-ve-se à mudança no padrão de escolha do consumidor, que está mais consciente e quer fazer compras mais planejadas neste momento de recessão econômica. “O consórcio não é atingido pela elevação dos juros, e em época em que uma das principais instituições finan-ceiras do país no segmento de financiamento de imóveis anuncia, pela terceira vez em menos de um ano, aumento nas taxas, as pessoas pas-

sam a buscar alternativas mais acessíveis”, afirma.

Mercado de LuxoO mercado de luxo no

Brasil continua firme e caminha na contramão da crise. Seguindo a mesma tendência, os imóveis de alto padrão continuam procura-dos pelos consumidores. O VivaReal, portal de imó-veis líder no Brasil, realizou um estudo para analisar a busca pelos imóveis acima de R$ 1 milhão.

No 3º trimestre de 2015, a demanda por imóveis de R$ 1 milhão ou mais cresceu 32%, quando comparado com o mesmo período de 2014. “Historicamente transações de imóveis de alto padrão dependem menos de finan-ciamento imobiliário. Os compradores fazem uso de recursos próprios para pagar grande parte do valor nego-ciado. Vale pontuar que em algumas capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, não é possível comprar imóveis de luxo com um R$ 1 milhão”, comenta Lucas Vargas, Vi-ce-Presidente Executivo do VivaReal.

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Proteja-se de cláusulas abusivas em contratosVeja como negociar cláusulas inadequadas. E ainda: síndicos podem responder por perdão de dívidas de condomínio

Há cláusulas abusivas que ainda hoje são fre-quentemente encon-tradas nos contratos

imobiliários. Diferentemente da maioria dos contratos de consumo (seguros, contratos bancários etc.), muitas vezes é possível negociar a alteração de algumas cláusulas antes da assinatura de um contrato de compra e venda de imóvel.

Há cláusulas abusivas que ainda hoje são frequentemen-te encontradas nos contratos imobiliários. Diferentemente da maioria dos contratos de consumo (seguros, contratos bancários etc.), muitas vezes é possível negociar a alteração de algumas cláusulas antes da assinatura de um contrato de compra e venda de imóvel.

Por isso recomendamos ao consumidor que constatar a existência de uma das cláu-sulas abusivas listadas abai-xo, que exija sua alteração antes de fechar o negócio. Entretanto, se isso não for possível, o consumidor po-derá recorrer futuramente à Justiça, visando a declaração de nulidade dessas disposi-ções. Vejamos a seguir algu-mas dessas cláusulas:

1) Cláusula que prevê a perda total das prestações pagas ou imponha multa contratual superior a 20% na hipótese de desistência ou inadimplência do consumidor;

2) Cláusula que permite ao vendedor alterar unilateral-mente o valor do imóvel ou das prestações. É o caso, por exemplo, da cláusula que esta-belece que o índice a ser utili-zado na correção das parcelas será aquele que registrar a maior variação mensal, dentre diversos índices citados;

3) Cláusula que impeça a liquidação antecipada do dé-bito, total ou parcial, mediante o desconto proporcional dos

juros e demais encargos;4) Cláusula que, na hipóte-

se de atraso no pagamento da prestação, impõe multa de mora superior a 2% do valor da parcela.

ResponsabilidadeUm dos assuntos mais po-

lêmicos nos condomínios é a inadimplência. Moradores se irritam com vizinhos que não pagam o aluguel e continuam usando áreas de lazer, como piscina e quadras de esportes, além de a falta de pagamento prejudicar a manutenção e as benfeitorias no prédio.

A questão se agrava ainda mais quando o corpo diretivo “perdoa” o atraso, livrando os condôminos em atraso de multas e juros cabíveis.

A atitude, entretan-to, não é aconselhável e os administradores podem ser responsabilizados.

O fato é que esses síndicos podem ser responsabilizados por “perdão” a condôminos inadimplentes. “Esse perdão só pode ocorrer salvo casos especialíssimos e mediante aprovação em assembleia geral. Caso contrário, o ato, além de descumprir a conven-ção condominial, implicará em tratamento desigual em relação aos condôminos que pagam em dia suas taxas”, afi rma o advogado Daphnis Citti de Lauro, especialista em Direito Imobiliário.

Sugestão de leituraO tema é abordado no re-

cém-lançado “Problemas em Condomínios”, de autoria de Daphnis de Lauro e publicado pela editora Mundo Jurídico. “No caso de inadimplência, o acordo que pode ser feito é o parcelamento do débi-to integral, com multa, ju-ros, correção monetária e outros encargos”.

É recomendável ao consumidor constatar a existência de cláusulas abusivas nos contratos. O ideal é exigir sua alteração antes de fechar o negócio

A atitude de alguns síndicos, de perdoar dívidas de condomínio, não é aconselhável. Administradores podem ser responsabilizados pelo perdão

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EXPEDIENTEEDIÇÃO Mellanie [email protected]

REPORTAGEMFred Santana

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

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O cosmopolita Shopping Ponta Negra

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional e internacional de mobiliário e alta deco-

ração

Arquitetando

Caminhando pelo sho-pping, este passa uma imagem clean, lojas sofi sticadas, e a gran-de preocupação com o Natal, que já está em andamento a decoração.

FOTO

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[email protected]

Cosmopolita e concebi-do arquitetonicamente, pelo escritório André Sá & Francisco Mota Arqui-

tetos, o shopping Ponta Negra foi inaugurado em Agosto de 2013. É admnistrado pela JHSF que opera outros importantes empreendimentos no país como o Shopping Cidade Jardim e recentemente inaugurado Ca-tarina Fashion Outleet em SP. O Ponta Negra está localizado no bairro Ponta Negra, local de forte apelo turistico e com grande crescimento do seg-mento imobiliário. Com arquite-tura limpa, clean e descolada o Shopping tem mostrado sinais de crescimento e reformulação no mix para melhor. Atualmente seu diferencial está em possuir marcas exclusivas nacionais e internacionais . Sào exclusi-vas lojas como Richards, Zara, New Balance, Água de Coco, Osklen, Swavarovski, John John, Jorge Bischoff Diesel; a recém encantadora inagurada Rosa Chá e a Pet&Repet; diga-se de

passagem loja com arquitetura contemporânea, bastante dife-renciada. Para quem curte pets, o Ponta negra permite a circu-lação de pets no shopping com exceção da praça de alimen-tação. Diga-se de passagem é uma das melhores praças de alimentação da cidade falando em shopping e em termos de arquitetura e conforto visual. Retilínea, sem curvas, pé direito alto e iluminação aconchegante tornam a praça de alimenta-ção um espaço singular, além de contar com restaurantes diferenciados. Ainda possui restaurantes e bar como a Tratoria Porto Fino e a Cacha-ria do Dedé no pavimento de entrada. Os mimos não parão por ai o serviço de concier-ge, oferece carrinhos infantis, cadeira de rodas para quem possui difi culdade em locoma-ção entre outros serviços. Um dos pontos fortes do PN é ca-pacidade do estacionamento, tanto coberto como o externo. Ainda este ano desembarcam

Um grande trunfo: A Zara

O gerente comercial e marketing do PN: Rafael Fiedler

Ainda a praça de alimentação: amplitude

Água de Coco: exclusividade

A recém e chic inaugurada Leu Creuset: luxo e bom gosto, inovação

A diferenciada e bacana Richards

Sala VIP do Cinépolis: luxoA marcante e luxuosa marca Swarovski

Heroes Play: lugar para diversão kids e adolescentes

Lugar para Pets, a Pet&Rpet: conveniência

Praça de alimentação: unidade

A recente e charmosa Rosá Chá

Taxa de corretagem pode ser reembolsadaSaiba como reaver o pagamento, que corresponde de 5% a 6% do valor do imóvel e é de obrigação da construtora

Muitos consumi-dores vêm com-prando seu imóvel, mas, no momento

em que estão para assinar ou após firmar o contrato de compra e venda, verificam que existem valores pagos que não estão incluídos nele. Nesta hora, descobre que pa-gou corretagem sem saber.

A Associação Brasileira dos Mutuários da Habita-ção (ABMH) vem receben-do, constantemente, re-clamações de pessoas que se sentem lesadas pelas construtoras. Presidente da instituição, Lúcio Delfino afirma que este ônus é da construtora e não do mutu-ário. “Todo consumidor que adquiriu imóvel na planta e pagou a corretagem, sem o seu conhecimento, causando depreciação do preço final do bem, tem direito à devolução em dobro do valor pago”, garante o especialista.

Delfino explica que as construtoras, quando fazem o lançamento de um novo empreendimento, geralmen-te contratam corretoras com a finalidade de acelerar as vendas dos imóveis. “Se o valor da corretagem for co-locado de forma clara para o comprador e ele aceitar o

ônus, não há problema legal. Caso contrário, a prática não lesa somente o consumidor, mas também o Fisco”, ad-verte o presidente da ABMH.

Convocação para ações coletivas – O comprador de imóvel na planta que pagou a taxa de corretagem sem o seu consentimento, deve recorrer ao Poder Judiciário para ter a quantia devolvi-

da. Para tanto, Delfino orienta que os mutuá-rios/consumidores lesados optem por uma ação coletiva, de forma a agi-lizar o proces-so na Justiça. E a ABMH pode intermediar este pro-cesso, apesar de a ação

individual também resolver a situação.

Como questionarO presidente da ABMH

explica, ainda, que a ação coletiva é um tipo de pro-cesso pelo qual o grupo de consumidores lesados por uma empresa entra com uma única ação – no caso, por meio da Associação -, para questionar as cláusulas contratuais abusivas ou para cobrar as indenizações cabí-veis. “Basta que os consumi-dores reúnam documentos e provas dos fatos e se associem à ABMH”, informa. Ele diz, ainda, que a ação coletiva é livre de custas e

DELFINO

“Todo consumidor que adquiriu imóvel na planta e pagou a corretagem, sem o seu conhecimento, causando depreciação do preço fi nal do bem, tem direito à devo-lução em dobro do valor pago”

ainda colabora com a celeri-dade do Judiciário, pois uma única ação pode representar 200, 300 proprietários de imóveis no mesmo prédio.

Antes de comprar um imó-vel, o ideal é se informar, como orienta Lúcio Delfino. Para ajudar o futuro mu-tuário da habitação, o Instituto disponibi-liza orientações gratuitas pelo site www.abmh.com.br e pelo e-mail [email protected].

Sobre a ABMH – Idealizada 1999 e mantida por mu-tuários, a Asso-

ciação Brasileira dos Mutu-ários da Habitação (ABMH) é uma entidade civil sem fins lucrativos que tem como objetivo difundir as formas de defesa de quem compra

imóveis, em ju-ízo ou

fora dele, com o efetivo cumprimento dos disposi-tivos legais. Atualmente, a Associação possui represen-tações em 13 estados, além do Distrito Federal e presta consultoria jurídica gratuita.

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AÇÃ

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grandes marcas que chegam para trazer o diferente para nossa Manaus, entre elas es-tão a Nike Factory Store, a chic Lança Perfume grife de roupas femininas, internacional. E as novidades não param por aí: Até o fi nal do ano consolida-se a abertura da academia Fór-mula, e a grande novidade será uma loja Americanas como

uma das âncoras do shopping. O shopping ainda conta com uma intensa agenda de even-tos e um grande diferencial que é a sala VIP do cinema Cinepolis, um verdadeiro luxo e bem estar para os clientes mais exigentes. Entre novida-des chegando: Pissani Massas Gourmet, já em obras, Adidas, que também está em obras.

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O cosmopolita Shopping Ponta Negra

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional e internacional de mobiliário e alta deco-

ração

Arquitetando

Caminhando pelo sho-pping, este passa uma imagem clean, lojas sofi sticadas, e a gran-de preocupação com o Natal, que já está em andamento a decoração.

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Cosmopolita e concebi-do arquitetonicamente, pelo escritório André Sá & Francisco Mota Arqui-

tetos, o shopping Ponta Negra foi inaugurado em Agosto de 2013. É admnistrado pela JHSF que opera outros importantes empreendimentos no país como o Shopping Cidade Jardim e recentemente inaugurado Ca-tarina Fashion Outleet em SP. O Ponta Negra está localizado no bairro Ponta Negra, local de forte apelo turistico e com grande crescimento do seg-mento imobiliário. Com arquite-tura limpa, clean e descolada o Shopping tem mostrado sinais de crescimento e reformulação no mix para melhor. Atualmente seu diferencial está em possuir marcas exclusivas nacionais e internacionais . Sào exclusi-vas lojas como Richards, Zara, New Balance, Água de Coco, Osklen, Swavarovski, John John, Jorge Bischoff Diesel; a recém encantadora inagurada Rosa Chá e a Pet&Repet; diga-se de

passagem loja com arquitetura contemporânea, bastante dife-renciada. Para quem curte pets, o Ponta negra permite a circu-lação de pets no shopping com exceção da praça de alimen-tação. Diga-se de passagem é uma das melhores praças de alimentação da cidade falando em shopping e em termos de arquitetura e conforto visual. Retilínea, sem curvas, pé direito alto e iluminação aconchegante tornam a praça de alimenta-ção um espaço singular, além de contar com restaurantes diferenciados. Ainda possui restaurantes e bar como a Tratoria Porto Fino e a Cacha-ria do Dedé no pavimento de entrada. Os mimos não parão por ai o serviço de concier-ge, oferece carrinhos infantis, cadeira de rodas para quem possui difi culdade em locoma-ção entre outros serviços. Um dos pontos fortes do PN é ca-pacidade do estacionamento, tanto coberto como o externo. Ainda este ano desembarcam

Um grande trunfo: A Zara

O gerente comercial e marketing do PN: Rafael Fiedler

Ainda a praça de alimentação: amplitude

Água de Coco: exclusividade

A recém e chic inaugurada Leu Creuset: luxo e bom gosto, inovação

A diferenciada e bacana Richards

Sala VIP do Cinépolis: luxoA marcante e luxuosa marca Swarovski

Heroes Play: lugar para diversão kids e adolescentes

Lugar para Pets, a Pet&Rpet: conveniência

Praça de alimentação: unidade

A recente e charmosa Rosá Chá

Taxa de corretagem pode ser reembolsadaSaiba como reaver o pagamento, que corresponde de 5% a 6% do valor do imóvel e é de obrigação da construtora

Muitos consumi-dores vêm com-prando seu imóvel, mas, no momento

em que estão para assinar ou após firmar o contrato de compra e venda, verificam que existem valores pagos que não estão incluídos nele. Nesta hora, descobre que pa-gou corretagem sem saber.

A Associação Brasileira dos Mutuários da Habita-ção (ABMH) vem receben-do, constantemente, re-clamações de pessoas que se sentem lesadas pelas construtoras. Presidente da instituição, Lúcio Delfino afirma que este ônus é da construtora e não do mutu-ário. “Todo consumidor que adquiriu imóvel na planta e pagou a corretagem, sem o seu conhecimento, causando depreciação do preço final do bem, tem direito à devolução em dobro do valor pago”, garante o especialista.

Delfino explica que as construtoras, quando fazem o lançamento de um novo empreendimento, geralmen-te contratam corretoras com a finalidade de acelerar as vendas dos imóveis. “Se o valor da corretagem for co-locado de forma clara para o comprador e ele aceitar o

ônus, não há problema legal. Caso contrário, a prática não lesa somente o consumidor, mas também o Fisco”, ad-verte o presidente da ABMH.

Convocação para ações coletivas – O comprador de imóvel na planta que pagou a taxa de corretagem sem o seu consentimento, deve recorrer ao Poder Judiciário para ter a quantia devolvi-

da. Para tanto, Delfino orienta que os mutuá-rios/consumidores lesados optem por uma ação coletiva, de forma a agi-lizar o proces-so na Justiça. E a ABMH pode intermediar este pro-cesso, apesar de a ação

individual também resolver a situação.

Como questionarO presidente da ABMH

explica, ainda, que a ação coletiva é um tipo de pro-cesso pelo qual o grupo de consumidores lesados por uma empresa entra com uma única ação – no caso, por meio da Associação -, para questionar as cláusulas contratuais abusivas ou para cobrar as indenizações cabí-veis. “Basta que os consumi-dores reúnam documentos e provas dos fatos e se associem à ABMH”, informa. Ele diz, ainda, que a ação coletiva é livre de custas e

DELFINO

“Todo consumidor que adquiriu imóvel na planta e pagou a corretagem, sem o seu conhecimento, causando depreciação do preço fi nal do bem, tem direito à devo-lução em dobro do valor pago”

ainda colabora com a celeri-dade do Judiciário, pois uma única ação pode representar 200, 300 proprietários de imóveis no mesmo prédio.

Antes de comprar um imó-vel, o ideal é se informar, como orienta Lúcio Delfino. Para ajudar o futuro mu-tuário da habitação, o Instituto disponibi-liza orientações gratuitas pelo site www.abmh.com.br e pelo e-mail [email protected].

Sobre a ABMH – Idealizada 1999 e mantida por mu-tuários, a Asso-

ciação Brasileira dos Mutu-ários da Habitação (ABMH) é uma entidade civil sem fins lucrativos que tem como objetivo difundir as formas de defesa de quem compra

imóveis, em ju-ízo ou

fora dele, com o efetivo cumprimento dos disposi-tivos legais. Atualmente, a Associação possui represen-tações em 13 estados, além do Distrito Federal e presta consultoria jurídica gratuita.

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AÇÃO

grandes marcas que chegam para trazer o diferente para nossa Manaus, entre elas es-tão a Nike Factory Store, a chic Lança Perfume grife de roupas femininas, internacional. E as novidades não param por aí: Até o fi nal do ano consolida-se a abertura da academia Fór-mula, e a grande novidade será uma loja Americanas como

uma das âncoras do shopping. O shopping ainda conta com uma intensa agenda de even-tos e um grande diferencial que é a sala VIP do cinema Cinepolis, um verdadeiro luxo e bem estar para os clientes mais exigentes. Entre novida-des chegando: Pissani Massas Gourmet, já em obras, Adidas, que também está em obras.

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AÇÃO

Saiba como cuidar bem do seu terrário em casaBióloga e especialista em educação ambiental e paisagismo revela alguns cuidados que você deve ter com as plantas

Cuidar bem das plantas ajuda na luta contra o estresse, depressão e também de doenças mentais, diz bióloga

Já é comprovado que ter um jardim faz bem para saúde. Cuidar bem das plantas pode ajudar na

luta contra o estresse, de-pressão e também de do-enças mentais. No entanto, para quem sofre com a falta de espaço ou até mesmo com o clima da cidade onde vive, o terrário se tornou a solução ideal para o ambiente da casa fi car mais decorado e leve.

Mas como cuidar das plan-tas? Será que dá muito traba-lho ter seu próprio mini-jar-dim? Lilian Ribeiro, bióloga, especialista em educação ambiental e paisagismo, dá algumas dicas importantes para você cuidar do seu pró-prio terrário.

SolCaso seu mini-jardim for de

plantas suculentas e estive-rem pouco brilhantes ou se as folhas estiverem crescendo tortas ou com um grande espaço entre uma e outra, signifi ca que está faltando sol. A luz solar é importante para nós e também para as plantas. Para seu terrário fi -car saudável, coloque-o pelo menos 4 horas do dia se bronzeando com a luz do sol.

ÁguaAssim como o sol, a água

é essencial para a vida das

plantas. Se o terrário for de suculentas ou cactos, regue somente quando o solo esti-ver completamente seco ao toque ou com pouquíssima água. Não se preocupe que, por serem plantas do deser-to, essas plantas gostam da terra seca. Nesse caso, a dica principal é borrifar no inte-rior do terrário (na parede de vidro ou nos pedriscos), evitando molhar as folhas. Se as suculentas estiverem murchas é sinal de que estão desidratadas, então as hidra-te um pouco por muitos dias.

Já se o terrário for daqueles fechados com plantas tropi-cais, é mais fácil observar pela umidade na parede do vidro. Caso ele esteja com algumas gotículas, o mini-jardim está saudável. Mas se estiver escorrendo água, abra a tampa e faça com que o excesso evapore. E se estiver seco demais, borrife água. Quando o terrário es-tiver em perfeito equilíbrio, o ciclo da água será natural e ele poderá fi car meses sem ser necessário regar.

O mais importante é saber que não se deve regar até en-charcar toda a terra. Por ser um terrário, o seu ambiente vai preservar a umidade por vários dias. Caso você more em uma região que faça entre 15 e 25 graus, regue seu mini-

jardim a cada 15 dias. Mas se você mora em uma região mais quente, entre 25 e 35, uma vez por semana está de bom tamanho. E lembre-se: regue pouco.

Para controlar melhor, você pode utilizar uma seringa, um conta-gotas ou até mesmo usar um recipiente com o bico dosador (como aqueles de bisnagas catchup).

LimpezaUm terrário pode durar me-

ses ou até anos, caso seja bem cuidado. Para isso, lim-par é fundamental. Cortar as porções que estão murchas e ressecadas e tirar as folhas secas e mortas são modos de fazer isso. Entretanto, é preciso tomar cuidado com quais instrumentos você vai realizar a limpeza. A suges-tão é esterilizar tesouras e facas com álcool já que, se estiverem sujas, você pode contaminar as plantas.

AtençãoÉ preciso prestar atenção

nelas. Observar regularmen-te como as plantas estão é de extrema importância. Al-gumas plantas podem estar morrendo e atrair infecções de mofo e bolor. Caso acon-teça isso, remova a planta o mais rápido possível para que o ambiente permaneça sadio.

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AÇÃO

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MANAUS, DOMINGO, 1º DE NOVEMBRO DE 20157

Como deixar a sua casa segura para os idosos Designers de interiores revelam cuidados que devem ser tomados para adaptar ambientes para a terceira idade

É claro que a terceira ida-de precisa de atenções especiais. A longevida-de da vida das pessoas

está muito atrelada a cuidar de si mesmo – e viver em um ambiente agradável faz toda a diferença na qualidade de vida. O lar dos idosos preci-sam de adaptações, ao mesmo tempo em que não se deve deixar de lado a beleza e o estilo dos ambientes.

Para a Designer de interiores Adriana Lyra, do escritório A Design de Interiores (adesig-ndeinteriores.com.br), um lar confortável que refl ita o estilo de vida dos moradores faz toda a diferença, e um pro-fi ssional torna tudo isso mais fácil e efi caz. “Contratar um especialista pode ajudar em muitas tarefas que talvez pas-se despercebida pelo cliente, como fazer um cronograma de

projeto, a escolha de um piso anti-derrapante no box e mu-dar a posição da entrada dele, tornando-o mais confortável e diminuindo os riscos de um acidente”, afi rma.

Dessa maneira, sua sócia, Thais Merçon também revela algumas dicas para deixar a casa mais segura para a ter-ceira idade. “É preciso prestar atenção nos espaços onde as pessoas circulam dentro da casa. Eles não devem ter nada que difi culte ou cause algum dano durante a pas-sagem pela área. Um tapete num lugar errado pode levar a tropeçar”, conta.

Mas não se deve pensar somente no piso. “Os móveis geralmente são problemas na vida das pessoas idosas, pois qualquer esbarrão ou passo em falso, podem se machucar e gerar algum tipo de hema-

tomas. Para evitar esse tipo de acidente o ideal é que os móveis tenham cantos arre-dondados e quando possível estofados”, diz Adriana.

Thais também afi rma que sofás, poltronas e cadeiras não devem ter o assento mui-to baixo nem espumas muito macias para não forçar a co-luna na hora de levantar. “É claro também que tudo isso não deve ser planejado sem pensar na escolha das cores e da iluminação, para que o ambiente fi que mais leve mais alegre e claro”.

Além disso, alguns aces-sórios podem ser utilizados para que os idosos se sintam melhor. “A composição de teci-dos e estampas, quadros bem emoldurados e até mesmo símbolos que remetam boas lembranças podem melhorar o dia de alguém”, conclui,

Lar dos idosos precisa de adaptações ao mesmo tempo em que não se deve deixar de lado a beleza e o estilo

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